Sei sulla pagina 1di 38

Tubulações Industriais

AULA 11-12 – CÁLCULO DE ESPESSURA E VÃO.

PROF.: KAIO DUTRA


Calculo da Espessura da Parede
oConsiderando um cilindro sujeito a uma pressão
interna, deduzem-se teoricamente as seguintes
expressões para as tensões desenvolvidas na parede:

oEstas formas foram deduzidas de forma que a


espessura da parede seja desprezível em relação ao
diâmetro. Pode-se considerar resultados satisfatórios
quando o diâmetro externo for 6 vezes maior que a
espessura:
o𝑑𝑚 > 6𝑡

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede
oÉ possível notar pelas formulas:
o𝑆𝑐𝑡 = 2𝑆𝑙
oDesta forma, para o cálculo da espessura poderá ser
adotado a seguinte expressão:

o Onde Sh representa a tensão admissível da tubulação.

oQuando a relação d/t estiver entre 4 e 6, recomenda-


se o emprego da formula de Lamé:

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede
oAs espessuras de tubulações operando em condições já
conhecidas estão especificadas de forma sugestiva em normas e
documentos técnicos, dispensando a necessidade de calcula-las
novamente.
oO cálculo direto de espessura para uma determinada tubulação
pode entretanto ser necessário pelo menos nos seguintes casos:
oCondições não cotidianas de operação;
oTubulações de material muito caro, onde haja interesse em economia de peso;
oDiâmetros elevados para garantir a segurança.

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede
oPara pressões e temperaturas baixas a espessura calculada resulta
em valores muito baixos, pois nas formulas acima não estão levando
em consideração o próprio peso da tubulação e do fluido contido,
para vencer, como viga, o vão normal entre suportes.
oPor estes motivos é prática geral adotar espessuras mínimas,
sempre que a espessura calculada para a pressão resultar inferior a
esse mínimo:

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede de Acordo
Com a Norma ASME B31
oA Norma ASME B31 estabelece, para o cálculo da espessura
mínima de tubos sujeitos à pressão interna a seguinte formula:
• Onde:
• t = espessura mínima do tubo;
• D = Diâmetro externo do tubo;
• Sh = Tensão admissível do material na
temperatura do trabalho;
• P = Pressão interna de projeto;
• E = Coeficiente de eficácia da solda;
• Y = Coeficiente de redução de acordo com o
material;
• C = Soma da sobreespessura (corrosão, erosão,
abertura de rosca e chanfros;

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede de Acordo
Com a Norma ASME B31
oSh = tensão admissível do material na temperatura de trabalho.

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede de Acordo
Com a Norma ASME B31
oE = Coeficiente de eficácia da solda:
oPara tubos sem costura: E=1;
oPara tubos com costura:
oSolda por resistência: E=0,85;
oSolda elétrica (TIG ou MIG/MAG) único cordão externo,
sem adição de material: E=0,85;
oSolda elétrica (TIG ou MIG/MAG) único cordão externo,
com adição de material: E=0,80;
oSolda elétrica (TIG ou MIG/MAG) cordão interno e externo,
com ou sem adição de material: E=0,9;
Prof.: Kaio Dutra
Calculo da Espessura da Parede de Acordo
Com a Norma ASME B31
oY = Coeficiente de redução de acordo com o material:
oPara materiais não ferrosos e ferros fundidos: Y=0;
oPara aços:

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede de Acordo
Com a Norma ASME B31
oEmbora a formula seja deduzida para tubos retos, as
normal permitem a sua aplicação para tubos curvos,
desde que a ovalização ou adelgaçamento de paredes
resultantes do processo de encurvamento não sejam
superiores a 8% do diâmetro e da espessura da parede.

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede de Acordo
Com a Norma ASME B31
oA margem para corrosão e erosão depende do material do
tubo, da natureza do serviço e da vida esperada que deva
ter a tubulação.
oEssa margem será teoricamente o produto da taxa anual
de corrosão pelo número de anos de vida útil considerada
(normal de 10 a 15 anos). Na falta de dados, é usual adotar-
se para tubulações de aço-carbono e aços de baixa liga os
valores:
o1,2mm condições normais de corrosão;
o2,0mm condições agressivas de corrosão;
o4,0mm condições de elevadíssima corrosão.

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede de Acordo
Com a Norma ASME B31
oA margem para abertura de rosca, ou para
superfícies usinadas (quando for o caso)
costuma ser tomada como sendo a maior
profundidade da rosca mais 0,4mm.
oDeve-se considerar ainda a tolerência da
variação de espessura da parede devido à
fabricação dos tubos. Essa tolerância varia com
o material, o processo de fabricação; para
tubos de aço sem costura esse valor é: 12,5%
para mais ou menos de espessura nominal. Por
essa razão, a fórmula final para espessura
mínima fica:
Prof.: Kaio Dutra
Calculo da Espessura da Parede de Acordo
Com a Norma ASME B31
oA Norma ASME B31 estabelece, para o cálculo da espessura
mínima de tubos sujeitos à pressão interna a seguinte formula:
• Onde:
• t = espessura mínima do tubo;
• D = Diâmetro externo do tubo;
• Sh = Tensão admissível do material na
temperatura do trabalho;
• P = Pressão interna de projeto;
• E = Coeficiente de eficácia da solda;
• Y = Coeficiente de redução de acordo com o
material;
• C = Soma da sobreespessura (corrosão, erosão,
abertura de rosca e chanfros;

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede
Ex. 4.3
oVamos dimensionar a espessura mínima necessária de
parede de uma tubulação, para resistir à pressão interna.
Os dados são os seguintes:
oDiâmetro nominal: 8” (Diâmetro externo: D=8,625”);
oPressão de Projeto: P=800psig; Temperatura de projeto:
T=600°F;
oMargem para corrosão: C=0,05”; Material: Aço carbono.
oTubulação regida pela Normal ASME B 31.3;
oTubulação sem costura.
Prof.: Kaio Dutra
Calculo da Espessura da Parede
Ex. 4.3
oVamos dimensionar a espessura
mínima necessária de parede de uma
tubulação, para resistir à pressão
interna. Os dados são os seguintes:
oDiâmetro nominal: 8” (Diâmetro
externo: D=8,625”);
oPressão de Projeto: P=800psig;
Temperatura de projeto: T=600°F;
oMargem para corrosão: C=0,05”;
Material: Aço carbono.
oTubulação regida pela Normal ASME
B 31.3;
oTubulação sem costura.

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede
Ex. 4.3
oReveja o exemplo anterior modificando para aço ASTM A53 Gr B
(Tensão de 15500psi).

Prof.: Kaio Dutra


Calculo da Espessura da Parede
Ex. 4.3
oReveja o exemplo anterior modificando para aço ASTM A53 Gr B
(Tensão de 15500psi).

Prof.: Kaio Dutra


Calculo de Vão Entre Suportes
oA tensão máxima de flexão atuante em um vão entre
suportes pode ser calculado pela seguinte formula:
• Onde:
• Sv = Tensão máxima (MPa);
• L = Vão entre suportes (m);
• q = cargas distribuídas (N/m);
• Q = Cargas concentradas (N);
• W = sobrecarga aplicada no meio do vão,
2000N para tubulações 3” ou maiores e 1000N
para menores;
• Z = Momento resistente
𝜋
𝑍 = 1,27𝑊 = 1,27 ∙ 𝐷3 − 𝑑3
32
Prof.: Kaio Dutra
Calculo de Vão Entre Suportes
oSe existir apenas cargas distribuídas, que é o caso mais
frequente, a formula simplifica-se para:
• Onde:
• Sv = Tensão máxima (MPa);
• L = Vão entre suportes (m);
• q = cargas distribuídas (N/m);
• Q = Cargas concentradas (N);
• W = sobrecarga aplicada no meio do vão,
2000N para tubulações 3” ou maiores e 1000N
para menores;
• Z = Momento resistente
𝜋
𝑍 = 1,27𝑊 = 1,27 ∙ 𝐷3 − 𝑑3
32
Prof.: Kaio Dutra
Calculo de Vão Entre Suportes
Exemplo
oCalcule a distância entre suportes de uma tubulação de 4” sch
40 (De=114,3mm, Di=102,26mm) operando com água à
temperatura ambiente (peso total:22Kg/m), utilize uma
sobrecarga de 300N/m. O tubo é fabricado em aço-carbono A53
Grb (Sh=88,2MPa) com costura por resistência. Utilize um fator
de segurança de 1,5.

Prof.: Kaio Dutra


Calculo de Vão Entre Suportes
oO valor da flecha, no meio do vão, pode ser calculado
por:
• Onde:
• δ = Flecha máxima (mm);
• E = módulo de elasticidade (MPa);
• q = cargas distribuídas (N/m);
• Q = Cargas concentradas (N);
• W = sobrecarga aplicada no meio do vão,
2000N para tubulações 3” ou maiores e 1000N
para menores;
• I = Momento de inércia (cm4)
𝜋
𝐼= 𝐷4 − 𝑑4
64
Prof.: Kaio Dutra
Calculo de Vão Entre Suportes
oSe existir apenas cargas distribuídas:
• Onde:
• δ = Flecha máxima (mm);
• E = módulo de elasticidade (MPa);
• q = cargas distribuídas (N/m);
• Q = Cargas concentradas (N);
• W = sobrecarga aplicada no meio do vão,
2000N para tubulações 3” ou maiores e 1000N
para menores;
• I = Momento de inércia (cm4)
𝜋
𝐼= 𝐷4 − 𝑑4
64
Prof.: Kaio Dutra
Calculo de Vão Entre
Suportes
oO gráfico mostra valores de
Módulo de Elasticidades para
materiais típicos de tubulações
industriais.

Prof.: Kaio Dutra


Calculo de Vão Entre Suportes
oSão os seguintes os valores máximos geralmente
admitidos para as flechas:

Prof.: Kaio Dutra


Calculo de Vão Entre Suportes
Exemplo 4.7
oConsiderando o sistema mostrado na figura,
em que temos um tubo de 10” apoiado em
suportes com um vão de 10,5m, e um tubo
de 2” (com uma derivação) apoiado em
suportes intermediários presos ao tubo de
10”. Vamos calcular a tensão causada pelos
pesos do tubo de 10”, e a tensão combinada
longitudinal, de acordo com o critério da
norma ASME B 31. Os dados numéricos são:

Prof.: Kaio Dutra


Calculo de Vão Entre Suportes
Exemplo 4.7

Prof.: Kaio Dutra


Tabelas de Vão Entre Suportes

Prof.: Kaio Dutra


Tabelas de Vão Entre Suportes

Prof.: Kaio Dutra


Tabelas de Vão Entre
Suportes

Prof.: Kaio Dutra


Tabelas de Vão Entre
Suportes

Prof.: Kaio Dutra


Movimento Vertical Limite
oConsideremos, por exemplo, a
tubulação mostrada na figura.
Essa tubulação tem um
movimento vertical, para cima, no
ponto A, devido à dilatação
própria do vaso ao qual está
ligada.

Prof.: Kaio Dutra


Movimento Vertical Limite
oSendo Lo vão admissível entre
suportes e sendo Bum suporte fixo,
o maior movimento vertical possível
no ponto A será aquele em que a
linha elástica da tubulação
deformada por uma força vertical de
baixo para cima no ponto A
tangenciar o ponto B.

Prof.: Kaio Dutra


Movimento Vertical Limite

oSe o movimento vertical for


superior a δmax será necessário o
emprego de um suporte móvel no
ponto B, em lugar de suporte fixo.

Prof.: Kaio Dutra


Movimento Vertical Limite
oSe o movimento vertical for
superior a δmax será necessário o
emprego de um suporte móvel no
ponto B, em lugar de suporte fixo.

Prof.: Kaio Dutra


Exemplo 4.10
oVoltando à figura, suponhamos que
a tubulação nela representada tenha
as seguintes condições:

Prof.: Kaio Dutra


Exemplo 4.10

Prof.: Kaio Dutra


Exemplo 4.10

Prof.: Kaio Dutra


Exercícios:
1. Calcule a espessura mínima de uma tubulação com diâmetro externo de 1,315” (NPS 1”) para operação em uma linha de
pressão de 300psig e temperatura ambiente. Considere que a tubulação é fabricada em aço com costura por solda de
resistência A53 Gr.A (Tensão adm. 82,7Mpa (12000psi)). (0,02184”).
2. Calcule a espessura mínima de uma tubulação com diâmetro externo de 2,375” (NPS 2”) para operação em uma linha de
pressão de 400psig. Considere que a tubulação é fabricada em aço com costura por solda de resistência A53 Gr.A (Tensão
adm. 82,7Mpa (12000psi)). (0,0524”).
3. Calcule a distância entre suportes de uma tubulação de 4” sch 40 (De=114,3mm, Di=102,26mm) operando com água à
temperatura ambiente (peso total:22Kg/m), utilize uma sobrecarga de 300N/m. O tubo é fabricado em aço-carbono A53
GrA (Sh=70,3MPa) com costura por resistência. Utilize um fator de segurança de 2. (5,9 m).
4. Calcule a distância entre suportes de uma tubulação de 3” Sch 80 (De=88,90mm, parede = 7,62mm, peso do tubo =
15,27Kg/m) operando com óleo (densidade = 0,88Kg/L), utilize uma sobrecarga de 300N/m. O tubo é fabricado em aço-
carbono A 106 GrB (Sh=103,4 MPa) sem costura. Utilize um fator de segurança de 2.
5. Calcule a fecha máxima de uma tubulação de 4” sch40 (De=114,3mm, Di=102,26mm) operando com água à temperatura
ambiente (peso total:22Kg/m), utilize uma sobrecarga de 300N/m. O tubo é fabricado em aço-carbono A53 GrA
(E=205,0GPa) com costura por resistência. A distância entre suportes é de 5 metros.
6. Calcule o vão entre suportes para uma flecha máxima de 5mm em uma tubulação de 3” Sch 80 (De=88,90mm,
Di=73,66mm) com uma carga total de 300N/m, o tubo é fabricado em aço-carbono A53 GrA (E=205,0GPa). (5,5m)

Prof.: Kaio Dutra

Potrebbero piacerti anche