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Data: 22.05.2020
DEUS
ONIPOTENTE
DEUS EXISTÊNCIA
AMOROSO DO MAL
2. As teodiceias
2.1 Teodiceia do livre Arbítrio: O mal é resultado do uso incorreto da liberdade humana;
2.2 Teodicéia pedagógica: O mal resulta em algo positivo – o amadurecimento;
2.3 Teodicéia escatológica: O mal receberá sua devida recompensa em um juízo
escatológico;
2.4 Teodicéia protelada: O mal somente será compreendido em um ponto mais a frente
da história;
2.5 Teodicéia da comunhão: O mal gera a principal oportunidade para perceber e
conhecer Deus – o sofrimento.
6.1 Irineu:
Compreendia que o homem criado era imaturo e precisava do sofrimento
para amadurecer.
6.2 Agostinho:
O mal é a corrupção do bem; não tem existência autônoma;
Teodiceia do livre arbítrio
Concepção privativa: O mal moral começou na queda e os males naturais
decorrem da queda;
Concepção estética: O mal somente é visto como mal devido o ponto de vista
do observador.
Deus criou os anjos e seres humanos com verdadeira liberdade e isso implicou na
autolimitação de sua onipotência (aqui dialogo aqui com Barth, Lewis e a teologia do
esvaziamento);
Quanto a origem do mal: O mal moral é resultado do pecado humano e o mal
natural é consequência da queda humana (nesse ponto tenho uma visão
agostiniana). Todavia permanece o mistério de como surgiu o mal em Lúcifer – o
primeiro ser criado bom que se corrompeu;
A partir de Jesus vemos um Deus bom (Lucas 11:13; Mateus 5:48) que enviou um
Messias que trouxe consigo libertação para os oprimidos (cf. Lucas 4:18-19);
Deus se coloca ao lado dos que sofrem (Salmo 68:5);
No presente momento o mal existe com a permissão divina (já que Deus cedeu
espaço na existência para seres verdadeiramente livres) mas não com a aprovação
divina;
Deus julgou o mal na cruz quando o Cristo absorveu a justa punição pelos pecados
da humanidade (cf. Romanos 8:3). O mal ainda será julgado de maneira definitiva na
segunda vinda de Cristo (Apocalipse 21:4);
A fé cristã não exalta o sofrimento, mas o enfrenta com esperança pois olha para o
triunfo final (escatológico) da graça de Deus sobre o mal, o pecado e o sofrimento.
Esse triunfo já pode ser experimentado agora na forma de fortalecimento concedido
pelo Espírito Santo (Efésios 3:16);
A igreja é a grande resposta divina contra o mal até a redenção final. A igreja jamais
deve se eximir da responsabilidade de servir e curar o mundo usando um discurso
determinista – “essa catástrofe era da vontade de Deus”. Somos o CORPO DE
CRISTO. Analogia: Deus é a mão somos a LUVA;
A FÉ não propõe um caminho de escape do sofrimento e sim um caminho de
enfretamento do sofrimento. Como pastores e pregadores cabe a nós conduzirmos a
igreja nesse caminho de enfrentamento – ensinando, suportando e intercedendo.