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CONCEITOS

BÁSICOS
GESTALT TERAPIA
CONCEITOS BÁSICOS
AUTO REGULAÇÃO ORGANÍSMICA
 A Lei de interdependência das coisas é a máxima
lei da auto-equilibração do universo.
 É o processo pelo qual o organismo interage com
seu meio; pelo qual o organismo satisfaz suas
necessidades na busca de um equilíbrio que pe
sempre dinâmico ( Homeostase)
 Nenhum ser se auto-regula sozinho ou a partir dele.
Os seres se auto-regulam no mundo e por meio
dele.
CONCEITOS BÁSICOS

AUTO REGULAÇÃO ORGANÍSMICA

 O corpo possui uma sabedoria que a mente não


tem. Faz de suas necessidades, a cada instante, a
realização de sua auto-regulação.
 O corpo não pactua com a mentira organísmica e
vai respondendo em forma de sintoma ou saúde às
manifestações que a mente lhe impõe.
CONCEITOS BÁSICOS
AUTO REGULAÇÃO ORGANÍSMICA

 Somos seres biopsicossocioespirituais ( sistema


regulador) e auto-regular-se é não perder a
perspectiva dessa quádrula dimensão humana.

 Função holística dos sistemas: quando


organicamente inteligente, num comportamento
vicário, o sistema mais saudável tenta satisfazer um
menos saudável, para que o organismo consiga
funcionar a contento.
CONCEITOS BÁSICOS
AUTO REGULAÇÃO ORGANÍSMICA

Tensão

Desequilíbrio
Motivação
para nova
VIDA satisfação

Satisfação da
Estabilidade
necessidade
CONCEITOS BÁSICOS
AUTO REGULAÇÃO ORGANÍSMICA
 Quando surgem diversas necessidades ao mesmo
tempo, o individuo precisa ser capaz de hierarquiza-las
de modo que satisfaça a necessidade dominante (
figura), visto que apenas uma necessidade por ser
satisfeita de cada vez. As demais necessidades passam
para um segundo plano ( fundo), até que possam ser
atendidas.
 Algumas necessidades provocam fuga ou
afastamento: objetos ou pessoas tóxicas.
CONCEITOS BÁSICOS
AUTO REGULAÇÃO ORGANÍSMICA
 O organismo se desregula quando dele se exige forças
e habilidades para os quais não está preparado.
Violenta-se os limites. Às vezes, a relação mente-corpo
não percebe isto.
 Problemas mentais sinalizam para necessidades não
atendidas, retratam uma violência silenciosa dentro do
espaço vital e, sobretudo, a não percepção de que o
organismo não pode ultrapassar a sim mesmo.
CONCEITOS BÁSICOS
AJUSTAMENTO CRIATIVO
 É o processo pelo qual o corpo-pessoa, usando sua
espontaneidade instintiva, encontra em si, no meio
ambiente ou em ambos soluções disponíveis, às vezes
aparentemente não claras, de se auto-regular.
 Pode tratar-se de um processo natural – instintivo à
sabedoria do organismo, ou dá-se a necessidade do
organismo se instrumentalizar para que o ajustamento
se faça.
CONCEITOS BÁSICOS

AJUSTAMENTO CRIATIVO
 Ajustar-se significa usar soluções antigas, presentes e disponíveis
no organismo, buscar novas ou permitir ao organismo encontra-
las no contato corpo-meio ambiente, para que o viver seja
funcional e viável.
 Yontef ( 1987), define o ajustamento criativo, como característica
da maturidade. Para ele, aquele diz respeito a um
relacionamento entre o individuo e seu meio no qual há
responsabilidade da pessoa em reconhecer e conduzir de modo
bem sucedido sua própria vida. Sendo capaz de criar condições
vantajosas para o seu bem-estar.
CONCEITOS BÁSICOS
AJUSTAMENTO CRIATIVO
 No processo de auto-regulação organísmica o novo não pode
ser aceito passivamente, pois deve ser assimilado. Assim é
necessário haver ajustamento e criatividade, para que haja
assimilação do nutritivo de modo que gere crescimento.
 Ajustar-se sem criatividade levaria a simples acomodação aos
padrões e às exigências do meio.
 A criatividade sem ajustamento poderia levar o individuo a um
anarquismo desprovido de funcionalidade.
CONCEITOS BÁSICOS
AJUSTAMENTO CRIATIVO

 Loffredo (1994): ‘ a ideia de ajustamento criativo se refere à


formação de novas configurações pessoais, com a entrada de
novos elementos a partir da experiência do contato.(...) Trata
da reestruturação inevitável que a entrada de qualquer
elemento novo provoca na antiga estrutura. É o processo no
qual se parte de estruturas relacionais, que já não são
funcionais, no sentido de superá-las.’
CONCEITOS BÁSICOS
AQUI - AGORA, AQUI e AGORA
 O hábito do dualismo nos distancia da totalidade. Porém é
possível falar de dualidade, na medida que esta não rompe
a relação intrínseca que certos elemento ou coisas mantem
entre si, mas destaca a relação que constitui a realidade
polimorfa de dois seres numa única unidade de sentido.
 Aqui – agora, refere-se a um processo que coloca espaço e
tempo em uma relação espaço-tempo, de tal modo que
um se torna função do outro, um não pode ser pensado
sem o outro, um não destrói o outro... Um constitui o outro,
de certa forma.
CONCEITOS BÁSICOS
AQUI - AGORA, AQUI e AGORA

Espaço Tempo
PRESENÇA
Aqui Agora

 Consideradas em separado, espaço e tempo são meras abstrações.


CONCEITOS BÁSICOS
AQUI-AGORA AQUI E AGORA
De dentro para dentro De fora para fora
‘Aqui-agora, o que você quer?’ = ‘Aqui e agora o que você quer? =
‘aqui-agora, quem é você, como o referência a um mundo que começa
mundo e você se relacionam, como com a pessoa, mas termina fora dela.
você se sente inteiro?’ Pergunto como usa seu espaço, como
este seu corpo-pessoa se enquadra em
seu tempo
Relação com o tempo vivido, Relaciona-se à duração, com coisas
experimentado. que podem ou não ser desejadas ou
até executadas.
A pessoa, percebendo-se em sua A pessoa se vê e se reconhece do
identidade, cria condições de mundo, mas do que no mundo e vê o
qualidade para seu exercício da mundo e ela própria como fatores de
liberdade de escolha possibilidades e de escolha.
CONCEITOS BÁSICOS

AQUI E AGORA

 Para Perls, não há outra realidade há não ser o


presente. O que não significa que desprezasse a
importância do passado e do futuro na experiência
clínica...
 ... O passado só existe enquanto puder se fazer
sentir no presente, da mesma forma como o futuro
não é mais que uma possibilidade que se abre na
atualidade.
CONCEITOS BÁSICOS
Aqui – agora, aqui e agora

 “ A terapia gestáltica é, então, uma terapia ‘aqui e agora’,


em que pedimos ao paciente durante a sessão para voltar
toda sua atenção ao que está fazendo no momento, no
decorrer da sessão. Pedimos ao paciente para não falar
sobre seus traumas e problemas da área remota do
passado e da memória, mas para reexperenciar seus
problemas e traumas – que são situações inacabadas no
presente – no aqui e agora.” ( Perls, 1973, p. 75-6)
CONCEITOS BÁSICOS
AWARENESS

 Difícil tradução
 Consciência da própria consciência: processo pelo qual me
torno consciente de minha própria consciência, aqui e
agora, no mundo.
 Essa consciência ocorre quando todo meu ser, ou seja,
minhas percepções, emoções, sentimentos, pensamentos
trabalham, conjuntamente, para que eu possa ressignificar
o dado, apenas captado por minha consciência, e pelo
qual todo o meu ser se prepara para intervir ou não no
mundo à minha frente.
CONCEITOS BÁSICOS
AWARENESS

 É um momento de iluminação, de uma conversão, em que


a pessoa se percebe como uma totalidade, por meio da
qual nos sentimos acompanhados e mais fortalecidos para
mudar. O momento da awareness é um acontecimento,
não pode ser encomendado; todavia, sem procurá-lo,
dificilmente o atingiremos – ainda que, quando ele
acontecer, terá sido sempre por acaso.
CONCEITOS BÁSICOS
AWARENESS

 No processo terapêutico por meio da awareness, o cliente


pode perceber como impede, dificulta ou bloqueia sua
comunicação e expressão; pode dar-se conta de relações
e significações até então desconhecidas. A awareness
possibilita a plenitude da experiência presente, tornando
possível a revelação de situações incabadas do passado,
que podem se tornar recordação e assim, deixar de intervir
na vivência presente.
CONCEITOS BÁSICOS
AWARENESS

 O que está fazendo?


 Porque está fazendo?
 Como está fazendo?

 ...Deixando de lado mecanismos que tentam convencê-lo


de quem não é...
 ...Indo em direção à mudança!
CONCEITOS BÁSICOS
CONTATO
 Fazer contato é estar presente a si mesmo, é olhar para dentro
e se reconhecer como sendo si mesmo.
 Estar em contato consigo ou com o outro ocorre das ‘funções
de contato’: do sentir, do pensar, do fazer, do falar, do ver, do
toque, da gustação, do movimento.
 A intensidade e a duração do contato estão ligadas ao sentido
que o sujeito dá à realidade fora dele.
 Para que um contato se torne pleno, precisamos introduzir
inteligibilidade, na situação por intermédio de um porquê ou
de um pra quê, a fim de que sentido e intelecto se acoplem e
o contato se torne pleno.
CONCEITOS BÁSICOS
CONTATO
 ‘Contato é o reconhecimento do outro, o lidar com o outro, o
que é não-eu, o diferente, o novo e o estranho. Numa situação
de contato, estamos inevitavelmente assujeitados à
possibilidade da novidade e do imprevisto. O organismo
subsiste em relação com o meio, mantendo sua diferença, sua
alteridade e, principalmente, assimilando o meio a seu ser
diferente (...). Todo contato é, então, um processo dinâmico e
criativo (...) deve ser entendido não como um estado, mas
como uma ação: o contato é feito na fronteira eu-outro’ (
Loffredo, 1994, p.83)
CONCEITOS BÁSICOS
CONTATO
 As disfunções de contato, estão relacionadas com a questão
de contatos plenos e/ou intensos e não saudáveis – esfera da
não-consciência; vivenciados por pessoas quando não
conseguem satisfazer suas necessidades, e na medida em que
sua relação com o mundo exige delas respostas mais
adequadas.
 O contato inclui a experiência do aqui-agora, envolve uma
sensação clara de estar em, de estar com, de estar para e cria
algo diferente do sujeito e do objeto, com o qual se está em
relação.
CONCEITOS BÁSICOS
CONTATO
 Quando bloqueamos o contato em nós mesmos, perdemos a
dimensão do outro, que é quem primeiro nos revela nossos
lados ocultos.
 É de natureza da psicoterapia promover o contato, de tal
modo que o cliente possa, cada vez mais, voltar-se para dentro
de si mesmo e se ver no mundo como um ser de possibilidades.
CONCEITOS BÁSICOS
BLOQUEIO DE CONTATO
 A palavra ‘bloqueio’ traz consigo uma certa intencionalidade,
como uma vontade de impedir que algo aconteça, mas que,
na verdade, não acontece assim, pois estamos sempre numa
dupla dimensão de contato, externo e interno.
 É preciso ter cuidado com a expressão ‘bloqueios de contato’,
pois sendo a necessidade que determina a qualidade do
contato, o sujeito está, muitas vezes, apenas se auto-
regulando, se auto-ajustando ( ainda que precariamente) e
não bloqueando uma necessidade emergente.
CONCEITOS BÁSICOS
BLOQUEIO DE CONTATO
 Consciente ou inconscientemente, o organismo tem seu melhor
desempenho, ao ‘bloquear’. Daí o cuidado que se deve ter
para não quebrar, retirar esses bloqueios, como se fossem algo
indispensável na organização que o organismo, como um
todo, faz de suas próprias defesas e reservas.
 O psicoterapeuta, no seu cuidar, precisa ter perícia ao entrar
na ‘casa protegida’ do cliente. Se se abre portas e janelas,
porque achamos que assim deve ser, pode-se dar entrada a
tufões e ventos que o cliente não tem nenhuma condição de
enfrentar.
CONCEITOS BÁSICOS

BLOQUEIO DE CONTATO
 Bloqueios e resistências são forças de pessoas que,
momentaneamente, perderam a confiança em seu poder
pessoal e só com muito cuidado, isto é, ao se sentirem
cuidadas e aceitas pelo que são e como estão, poderão
recuperar seu poder pessoal de estar na vida de maneira
saudável e sem medo.
CONCEITOS BÁSICOS
CAMPO
 Segundo Lewin: denominamos campo a uma totalidade de
fatos existentes que são concebidos como mutuamente
interdependentes (...). O conceito de campo psicológico
como uma determinante do comportamento supõe que
tudo o que afeta o comportamento num determinado
tempo deveria ser representado no campo existente
naquele momento, e são partes de um campo presente só
aqueles fatos que podem influir no comportamento.
 O campo é constituído de fatos interdependentes que
estão acontecendo aqui-agora.
CONCEITOS BÁSICOS
CAMPO
 Passado e futuro estão excluídos do campo, e essa é a
ligação com a fenomenologia: o resgate da experiência
imediata.
 As lembranças de ontem e as preocupações do amanhã só
podem ser consideradas campo quando a pessoa as vive,
aqui-agora e, por intermédio delas, influencia e modifica o
seu comportamento.
 Alterando-se qualquer das variáveis do campo, ele todo se
reconfigura à procura de uma nova unidade de sentido,
para que a pessoa possa ter acesso às variáveis que
interferem em seu sintoma de auto-equilibração.
CONCEITOS BÁSICOS
CAMPO
 O terapeuta precisa estar atento a todas as variáveis
psicológicas e não psicológicas que afetam o campo
existencial de seu cliente.
CONCEITOS BÁSICOS
SELF E SUAS FUNÇÕES: EGO, ID E PERSONALIDADE
Self
 Língua inglesa: ‘personalidade de alguém, natureza-base de
alguém’ ( Oxford, 1978).
 Um órgão da mente.
 O ‘si mesmo’.
 É uma estrutura cujo processo pretende revelar o intimo
funcionamento da personalidade ou da pessoa. É também um
processo na e da pessoa, que indica um jeito peculiar e restrito
de funcionar da personalidade.
 Trata-se de uma função de contatar da personalidade, por
meio da qual a pessoa pode ser reconhecida.
CONCEITOS BÁSICOS
SELF E SUAS FUNÇÕES: EGO, ID E PERSONALIDADE
 O ‘contato’ produz o ‘si mesmo’, e não o contrário. O eu é
o processo integrador no e de todo campo do viver.
 Self como fenômeno de campo: ‘ é no vínculo com uma
situação, qualquer que seja ela, que o self será levado a se
desenvolver – ou não’ ( Robine, 2003, p.32)
CAMPO

SELF
CONCEITOS BÁSICOS
SELF E SUAS FUNÇÕES: EGO, ID E PERSONALIDADE

ID EGO PERSONALIDADE

• Pulsões internas: • Função ativa, de • Representação que o


emoção, sentimento, escolha ou rejeição sujeito faz de si mesmo.
permissão... • Ação, mobilização, • O cognitivo, o adulto, o
• O primitivo, o instintivo organização, previsto, o que
• Necessidade vitais interação... controla, o que
• ‘Fundo’ e suas • Explicita o Id castiga, satisfaz e
possibilidades. • O id sente o Eu faz pune.
• Dispara o eu para a (fundo-figura do • Valor, linguagem,
realidade contato e vice-versa) identidade, auto
reconhecimento.
• Auto imagem
• Permite se reconhecer
como responsável pelo
que sente e faz.
CONCEITOS BÁSICOS
SELF E SUAS FUNÇÕES: EGO, ID E PERSONALIDADE

 Psicose: sobretudo uma perturbação do Id – sensibilidade e


disponibilidade do sujeito às excitações externas ou internas
são perturbadas.
 Neurose: ‘perda da função ego’ ou da função
‘personalidade’ – a escolha da atitude adequada é difícil ou
desadaptada’.
CONCEITOS BÁSICOS

IPSEIDADE
 Palavra latina, originária do pronome Ipse =
‘singularidade da coisa individual”.
 Tradição filosófica
 “Enquanto self é um ‘si-mesmo’ mais geograficamente
relacional, fundamentado no aqui e agora, ipseidade é
um ‘si-mesmo’ mais pleno, cosmicamente relacional e
baseado no lá, no aqui, apontando teleologicamente
para o futuro.” ( Ribeiro, 2005, p.28)
CONCEITOS BÁSICOS

IPSEIDADE

SELF
Self
Estrutura
(essência) SELF
Cosmos
Id Ego personalidade
Processo
(Isso) (Eu) (supereu)
(existência)

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