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2Timóteo 3.16
Em sua Epístola aos Filipenses, o apóstolo Paulo f ala sobre alegria e
sobre o dever cristão de alegrar-se constantemente. Por exemplo, ele
escreve: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4:4a). Este é um dos
imperativos bíblicos sobre a alegria e não deixa lugar para o não alegrar-
se, porque Paulo diz que os cristãos devem se alegrar sempre – não às
vezes, não periodicamente, não ocasionalmente. Ele acrescenta: “Outra
vez digo: alegrai-vos” (v.4b). Paulo escreveu esta epístola quando estava
na prisão e nela tratou de vários assuntos solenes, como a possibilidade
de que f osse martirizado, of erecido como um sacrif ício (2.17). Contudo,
ele disse aos crentes de Filipos que eles deveriam se alegrar, apesar das
circunstâncias.
Isso nos traz de volta ao assunto de como podemos ser alegres, como uma questão de disciplina ou de
vontade. Como é possível permanecermos alegres em todo o tempo? Paulo nos conta o segredo: “Alegrai-
vos sempre no Senhor” (ênf ase acrescentada). O segredo para a alegria do cristão é a sua f onte, que é o
Senhor. Se Cristo está em mim, e eu estou nele, esse relacionamento não é uma experiência ocasional. O
cristão está sempre no Senhor, e o Senhor está sempre no cristão. E isso é sempre a razão para alegria.
Ainda que o crente não se alegre em suas circunstâncias, quando está passando por af lição, tristeza ou
dor, ele pode se alegrar no Senhor. Nós nos alegramos no Senhor; e, como Ele nunca nos deixa nem nos
abandona, podemos nos alegrar sempre.
Visto que a alegria é um f ruto do Espírito, nossa santif icação é mostrada não somente por meio de nosso
amor, paz, paciência, bondade e virtudes semelhantes, mas também por meio da nossa alegria (ver Gl 5:22-
23). Não devemos esquecer que o f ruto do Espírito Santo não é o mesmo que os dons do Espírito Santo.
O Novo Testamento nos revela que o espírito Santo distribui dons variados aos crentes por razões
diversas. Nem todos possuem o dom de ensino. Nem todos possuem o dom de contribuir. Nem todos
possuem o dom de administrar. Mas, quando consideramos o f ruto do Espírito, não podemos dizer que
alguns crentes têm o f ruto de f idelidade, enquanto outros têm amor, ou que alguns cristãos têm paz e
domínio próprio. Todo cristão tem de manif estar o f ruto do Espírito. E, quanto mais crescemos na graça,
quanto mais progredimos em nossa santif icação, tanto mais benignos devemos ser, tanto mais pacientes
devemos ser, tanto mais f iéis devemos ser e, obviamente, tanto mais alegres devemos ser.
Em termos simples, isto signif ica que a vida cristã não deve ser caracterizada por melancolia ou uma
atitude de inf elicidade. Todos experimentamos dias maus, mas a característica básica de uma pessoa cristã
é a alegria. Os cristãos devem ser as pessoas mais alegres do mundo, porque temos muitos motivos para
sermos alegres. Essa é a razão por que Paulo não hesita em ordenar que seus leitores se alegrem.
- por R. C. Sproul
Fonte: Posso ter alegria em minha vida?
Tal momento nunca é casual ou f ácil. Requer muita coragem e ajuda do Espírito Santo. Enquanto pedimos
ajuda a Deus em oração, não devemos ser descuidados com nenhuma de nossas palavras. O que dizemos
é poderoso em tal situação vulnerável, e devemos pisar com cuidado. Então aqui estão cinco coisas que
devemos evitar quando pregamos em um f uneral.
Parte do trabalho do pregador é honrar ao Senhor f alando sobre como tal f ilho de Deus amou a Jesus e
deu sua vida para a glória dele. Contudo, muitas vezes podemos f alar descuidadamente da pessoa no
tempo passado. Se cremos que o morto está vivo em Cristo e em sua presença, devemos nos ref erir a ele
também nos tempos presente e f uturo. Dessa maneira lembramos a f amília e outros ouvintes da
esperança do evangelho.
Somos ensinados no Salmo 116.15: “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos”. Deus é
glorif icado quando seus f ilhos vão para casa. Estar na presença desvelada de Deus é a maior alegria que
um crente pode receber. É o f im da longa luta da santif icação e o belo início da glorif icação.
Os perdidos estão sempre à nossa volta. Eles podem não estar deitados no caixão, mas estão mortos em
seus pecados. Os perdidos precisam ser lembrados que a morte é uma realidade da vida, uma transição
que todos nós f aremos um dia. Se há qualquer local para pregar a seriedade do pecado e a graça de
Cristo, esse local é sobre o corpo de um santo que está perdido aos olhos deles. Peça que se arrependam
e desf rutem de vida eterna com o Salvador. O santo honrado está mais vivo do que qualquer um possa
imaginar.
4. Não diga ou insinue que o morto era perfeito.
Pessoas reais são encorajadas ao ouvir sobre a vida real. E a vida real é cheia tanto de alegrias quanto de
tristezas. O santo honrado completou a carreira e combateu o bom combate. Nós podemos aprender a
partir da vida de qualquer um que f oi unido com Cristo.
A igreja precisa continuar ouvindo e estudando a palavra de Deus sobre nosso f uturo lar. A f alta de f alar a
respeito do céu revela nossa f alta de f é, esperança e alegria nisso. Aquele querido f ilho de Deus que partiu
agora desf ruta de Deus e das riquezas de seu reino. Por pelo menos alguns poucos momentos podemos
tirar as pessoas de sua perspectiva de “aqui e agora” que diminui a alegria proposta a elas em Cristo.
Lembre-as que os cristãos estão sempre cercados pela graça e não têm nada senão o céu à sua f rente.
Essas duas experiências me f izeram f azer a seguinte pergunta: porque cristãos evangélicos são atraídos
ao evangelho da prosperidade? E por que, em geral, tantas pessoas se identif icam com ele? Após alguma
ref lexão e investigação, a resposta à qual cheguei f oi surpreendente: o evangelho da prosperidade reside
no coração de todos os homens; o evangelho da prosperidade está até mesmo no meu próprio coração.
Imagine que você está dirigindo para a igreja em uma manhã f ria e chuvosa, e para a sua consternação, o
seu pneu f ura. Qual é o seu pensamento imediato? “Sério, Deus? Estou indo para a igreja. Não há algum
traf icante de drogas ou um marido abusivo que tu poderias ter af ligido com um pneu f urado?” Isso é
evangelho da prosperidade.
Ou talvez você não receba aquela promoção no trabalho, seu f ilho f ica doente, ou você é injustamente
criticado na igreja. Resultado? Você f ica irritado com Deus porque você f oi negligenciado, af ligido ou
menosprezado. Isso é evangelho da prosperidade.
O próprio pensamento de que Deus nos deve uma vida relativamente livre de problemas, e a raiva que
sentimos quando Deus não age da maneira que cremos que ele deveria agir, mostram um coração que
espera que Deus nos f aça prosperar por causa de nossas boas obras. Isso é evangelho da prosperidade.
Pode ser f ácil para você apontar os charlatães espirituais na televisão, vendendo suas indulgências
modernas, distorcendo passagens bíblicas e nos prometendo o melhor desta terra se simplesmente
tivermos f é o suf iciente na f é. Mas não se esqueça que o que torna o evangelho da prosperidade tão
atrativo é que ele f ornece atende aos desejos do coração humano decaído. Ele promete muito, pedindo
pouco. Ele cede à carne.
Embora você possa ser maduro o suf iciente para resistir ao evangelho da prosperidade sistematizado dos
autodeclarados provedores do movimento, não ignore o evangelho da prosperidade latente que habita
dentro de seu próprio coração. O verdadeiro evangelho diz que o que quer que surja no caminho, Jesus é
suf iciente.
Comentário:
Sim. A posse da propriedade privada, no estado pecaminoso em que a humanidade existe desde a queda, é
necessária para que uma vida possa glorif icar e gozar a Deus. A propriedade privada f undamenta-se não
na mera invenção ou costume humanos, mas na lei moral de Deus. Está def initivamente autorizada pelo
oitavo mandamento – “Não f urtarás” – o qual só f ará sentido se houver por trás dele uma ordenação
divina para a propriedade privada. Mesmo f ora da Bíblia, a revelação natural ensina a todos os homens que
roubar é errado. Está prof undamente equivocado quem hoje pensar que a propriedade privada é maligna.
Os males que ele tem em mente procedem não da propriedade privada em si mesma, mas dos abusos da
propriedade privada.
Segundo o que a Bíblia ensina, o comunismo é errado a princípio. Não é errado meramente em alguns de
seus aspectos ou práticas, ou por causa dos abusos a ele associados, mas é errado e maligno na sua
ideia f undamental. Se pudéssemos imaginar um “perf eito” estado de comunismo, em que não houvesse
tirania, campos de concentração, policia secreta, propaganda politica, nem censura de inf ormações, ele
ainda seria inerentemente pecaminoso e maligno. O capitalismo viola a lei moral de Deus pelos males e
abusos a ele vinculados; o comunismo viola a lei moral de Deus por sua própria natureza e ideia
f undamental. O principio do comunismo é a posse coletiva da propriedade imposta pelo Estado. Isso
pressupõe que a posse particular do indivíduo é um mal que só pode ser tolerado em pequena escala,
como uma concessão à natureza humana. Isso é contrário à Bíblia, que ensina que a propriedade privada é
um direito dado por Deus. O ser humano individual, como portador da imagem de Deus, deve ter o direito à
propriedade conf orme o propósito de Deus e para O glorif icar plenamente na sua relação com o seu
ambiente. A imagem de Deus no homem abrange a implicação de que o homem deve ter o domínio sobre a
Terra (Gn 1.27-28); mas o homem é essencialmente um indivíduo, com alma e consciência individuais, com
competência e habilidades individuais, com esperança e desejos individuais. O comunismo procura f undir o
indivíduo à massa da humanidade e isso envolve o sacrif ício do elemento essencial da personalidade do
homem, como portador individual da imagem divina e mordomo de Deus com domínio sobre uma parcela da
criação de Deus. O comunismo assume que o indivíduo existe por causa da massa, da sociedade, mas isso
é contrário a Palavra de Deus, a qual nos ensina que a sociedade e todas as instituições sociais existem
por causa do indivíduo, para que ele possa alcançar o propósito divino da sua vida e assim glorif icar a
Deus. É o indivíduo quem possui uma alma mortal, uma consciência e a capacidade para a comunhão com
Deus. Essas coisas sobreviverão a esse mundo e existem para sempre. Elas é que dão dignidade e valor
reais à vida humana. Qualquer sistema que considere o ser humano individual como sem importância e
busca amalgamá-lo á massa supostamente pelo bem-estar da “sociedade” é f undamentalmente errado e
anticristão. Isso se aplica tanto à propriedade coletiva compulsória quanto às outras subversões da
individualidade da personalidade humana.
4. Segundo registra Atos (2.44; 4.32-27), a igreja primitiva não praticava o comunismo?
É verdade que existia um tipo de “comunismo” na igreja de Jerusalém, mas era totalmente dif erente do
comunismo que existe hoje. Deve-se observar que (a) era voluntária e não compulsória, como mostram as
palavras de Palavras de Pedro a Ananias em Atos 5.4; 9 (b) era parcial e não total, como demonstra o f ato
de que a casa de Maria, mãe de João Marcos, não f ora vendida; (c) logo surgiu uma murmuração
acusatória de que as rações de comida não estavam sendo distribuídas de modo justo (At 6.1); (d) isso f oi
apenas temporário, sendo descontinuado mais tarde, provavelmente no tempo de grande perseguição que
se seguiu ao martírio de Estevão, quando os crentes se espalharam a partir de Jerusalém (At 8.1-4); (e)
não há menor indicação de que tenha sido implantado algum “comunismo” assim em nenhuma das Igrejas
estabelecidas pelos apóstolos, além da igreja em Jerusalém. É claro, portanto, que o “comunismo”
temporário da Igreja de Jerusalém não era uma questão de princípios, mas de contingência em f ace das
condições peculiares àquele tempo e lugar. É extremamente insensato, antibíblico e anti-histórico
apresentar o estado temporário das ocorrências na Igreja de Jerusalém como análogo ao comunismo
moderno, ou como um padrão a ser imitado pelos crentes em Cristo de todos os lugares.
[1] Nota do autor do blog: O que o autor do texto quis dizer é que certos serviços, por serem de grande
abrangência, podem ser geridos pelo Estado e que sobre isso não é possível dizer se é bíblico ou não,
embora economicamente se possa valorar.
***
Extraído de: Johannes G. Vos, Catecismo Maior de Westminster Comentado (São Paulo, Editora Os
Puritanos, 2007), pp. 433-437.
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Fonte: Bereianos
"Portanto, quer comais quer bebais, ou f açais outra qualquer coisa, f azei
tudo para glória de Deus" (1Co 10.31).
A f alta de visão clara das autoridades, na área de segurança, dá clara evidência de que a estrutura
remanescente de lei e ordem é extremamente f rágil, em nossa sociedade. Ela é f acilmente rompida com um
mínimo de articulação e esf orço por parte dos que já se posicionaram contra a justiça e o direito. Vivemos
uma verdadeira batalha campal, com mais vitimas do que muitos locais de guerra declarada.
A essas alturas, não basta simplesmente expressar indignação e solidariedade para com as f amílias das
vitimas inocentes nas mãos dos assassinos, que não têm o temor de Deus nem respeito às suas
determinações para a humanidade. É hora de repetirmos alguns questionamentos importantes. O que é
possível f azer nessa situação? Certamente devemos apoiar as autoridades e repelir a violência de todas
as maneiras. No entanto, o retorno à estabilidade social não é obtido pela simples colocação nas ruas de
um f ormidável contingente de policiais ou até de batalhões de soldados. Isso pode até dar a ilusão de
segurança, mas não creio que uma mera demonstração de f orça nas ruas traga a solução real.
Além de f icarmos temerosos para com a vida do nosso povo, e dos que amamos, devemos ref letir sobre
rumos que f oram perdidos ao longo dos anos, pelo estado – pelos governantes. Estamos cansados da
mesma resposta de algibeira, de que essa f ragilidade é f ruto da desigualdade social – uma solução que
insulta os milhões de trabalhadores e f amílias honestas, que lutam contra a adversidade econômica, mas
preservam a dignidade de comportamento e o respeito pela vida e pelo bem alheio. É claro que, como
sociedade, devemos nos empenhar para uma equalização das oportunidades de progresso a todos. Mas
isso é bem dif erente de uma equalização de bens e recursos que ignora a necessidade de trabalhar a
equanimidade das oportunidades. Ou seja, a missão do governo não é igualar a todos, mas igualar as
oportunidades para todos.
O problema que atravessamos, portanto, é mais grave, mais prof undo, e diz respeito a um desvio do
propósito real e primordial do governo e da missão maior dos governantes. Durante décadas a ideia do
governo amplo e abrangente, que se intromete em todos os aspectos da sociedade, tem sido def endida e
apresentada como a solução de todos os males. Os governantes adoram essa diversif icação, pois lhes
conf ere mais poder; o povo, enganado, considera os governos e os governantes “bons” quanto maiores
sejam as promessas de intervenção em todas as áreas de nossa vida. As promessas nunca são
cumpridas, a esperança é estrangulada, mas a memória curta dos eleitores, e a avidez por soluções
milagrosas, vão perpetuando e agravando um governo cada vez maior, mais inchado e mais opressor.
Chegamos à seguinte situação:
1. O princípio de um governo limitado, mínimo, é rechaçado, e quanto mais caos e convulsão social ou
econômica atravessamos, mais prontos estamos para conceder mais poder aos governantes – depois nos
espantamos porque a segurança da sociedade é “apenas” uma das f unções do governo (e nunca a
prioritária).
2. A idéia de respeito às autoridades vem sendo repetidamente minada na sociedade, a começar pela
destruição da f amília, pela ridicularização dos mais velhos; pelo enaltecimento indevido de uma cultura
jovem e permissiva que pode prosseguir sem direcionamento ou disciplina; pelo abrigo de “movimento dos
sem isso ou aquilo” que podem desrespeitar as leis ao bel prazer, desde que tenham a mais tênue e
remota justif icativa social – depois nos espantamos porque não existe mais respeito pela polícia, nem pelo
bem individual, nem pelos recursos da coletividade.
Como cristãos, deveríamos estar intensamente interessado em todas essas questões que transcendem o
próprio instinto de conservação de nossas pessoas e nossas f amílias, mas tocam no legado social que
pretendemos deixar para os nossos netos e nos conceitos que Deus nos apresenta em sua Palavra –
como missão nossa, como cidadãos; e como estrutura para a regência da sociedade.
O governo, ou o estado – no seu sentido mais amplo – deveria f azer pouco, mas f azê-lo bem e com
competência. O livro que Deus escreveu para o homem – A Bíblia – ensina a origem da autoridade, e
constatamos que ela procede de Deus (João 19.10-11). Ela também nos f az entender a origem do estado,
e constatamos que ele se tornou necessário após a queda do homem em pecado, sendo f ormalmente
instituído após o dilúvio (Gênesis 9); igualmente ela explicita o propósito principal do governo – a
segurança dos seus governados (Romanos 13).
Outras perguntas importantes também não são deixadas sem respostas pela Bíblia: ela nos apresenta a
necessidade de um governo ilimitado, ou apresenta limites a um governo controlado por propósitos
f undamentais? Queremos (se desejamos ref letir o conceito bíblico) mais governo, ou menos governo (por
“menos governo”, não nos ref erimos a um governo inoperante, def iciente, inef icaz, que não cumpra suas
responsabilidades básicas), ou seja: estamos esperando, do estado, ações que pertencem a nós, como
indivíduos; ou nas quais até a própria igreja deveria estar envolvida? Estamos projetando um caráter
messiânico, e não protetor, ao estado? Em todas essas questões, vamos encontrar a Bíblia dando
diretrizes que f ocalizam a taref a principal do governo – a repressão aos malf eitores e o reconhecimento
dos que praticam o bem (1 Pedro 2.13-14).
É verdade que a Bíblia especif ica, em paralelo, várias obrigações para os governados, mas a grande
realidade vivida é que nessa perda de f oco da responsabilidade primordial do estado – garantir a
segurança, a sociedade está sendo moída pela violência. Os governantes f oram estabelecidos com o
propósito de reprimir os que f azem o mal. Deus utiliza governos, governantes e estados imperf eitos para
restringir o mal. Deus os usa para impedir o caos generalizado, as execuções, os assassinatos em massa,
os “arrastões”, os Black Blocs insanos.
Sabemos que muitos governos instituídos abusam a autoridade em muitas situações – em vários lugares
do mundo, testemunhamos ataques e opressões pontuais da parte de governantes e isso só revela que a
natureza humana, também desses líderes, está caída em pecado. Ainda assim, de uma f orma generalizada,
Deus ainda restringe a escalada da brutalidade contra a igreja e contra as pessoas. Mesmo a justiça
imperf eita e tribunais imperf eitos servem como limites ao f luxo de opressão desenf reada, mesmo que
f uncionem alimentados pela sede do poder pessoal e por ganância pessoal.
Os governos, portanto, recebem de Deus o poder de utilizar “a espada”, ou seja, de utilizar a f orça f ísica
contra criminosos. Deus é pela dignidade da vida humana e, por isso, delega ao estado a preservação das
vidas dos cidadãos, dando a ele poder sobre a dos criminosos. Cabe aos governos, através de suas
cortes, se constituírem nos vingadores legais da sociedade contra o crime. Ninguém tem a aprovação, pela
Palavra, em nossa sociedade, de f azer justiça pelas próprias mãos. Na sociedade, a autoridade recebida
de Deus é exercida pelo governo civil. Sem dúvida, de acordo com o texto magno de Romanos 13.1-7, os
governantes têm a obrigação primordial de zelar pela ordem civil. É simples assim! Todas as demais
questões nas quais se envolvem, são supérf luas. Todas elas tiram o f oco e a concentração do principal –
essa é a grande razão de estarmos envolvidos neste caos – porque durante anos, o governo tem sido
voraz e temos alimentado a sua insaciabilidade. Também porque a grande maioria dos supostos
“representantes do povo”, não tendo visão de estadistas, terminam representando-se a si mesmos e
seguindo seus próprios caminhos – isso quando não promovem desvios de recursos.
Intercedamos pelas autoridades, como nos manda 1 Timóteo 2.1-3; mas, colocando a responsabilidade
nos criminosos – que subtraem a nossa segurança, ref litamos na gigantesca máquina burocrática e
trituradora que nós construímos. Ela perdeu seu f oco ao longo do tempo e seus tentáculos atingem a
todas as esf eras, mas age pif iamente naquela área que seria a sua f inalidade principal: garantir a
segurança dos cidadãos.