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Isidoro Valia
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Introdução
O conhecimento que se pretende brindar neste trabalho tem como tema Codificação de áudio,
imagem e vídeo. Portanto no desenvolvimento deste trabalho abordarei codificadores de áudio,
imagem e vídeo, conceitos básicos, suas funções e principais componentes de cada codificador já
representado.
Para que fosse possível a realização do presente trabalho, teve como metodologia de trabalho a
consulta bibliográfica.
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Sociologia
A Sociologia é a ciência que estuda a sociedade e os fenómenos que nela ocorrem sejam eles
culturais, económicos, religiosos. A sociologia se ocupa basicamente de cinco elementos: a
estrutura social, os grupos sociais, a família, as classes sociais e os papéis que o indivíduo ocupa
em sociedade.
A sociologia busca explicar os vários factores que diferenciam o comportamento humano ou,
pelo contrário, porque grupos sociais diversos tendem a comportar-se de maneira semelhante.
Para o estudo sociológico se considera o grupo social, as interacções entre os indivíduos e os
meios usados para a comunicação deste indivíduo no grupo.
Assim, o objecto de estudo do sociólogo pode ser as diferentes organizações humanas como
igrejas, empresas, escolas, hospitais, times esportivos, etc. ou seja, todas as instituições sociais.
Igualmente analisa grupos culturais, a forma e o impacto da gestão governamental dentro de um
determinado grupo.
A imaginação sociológica, acima de tudo, exige de nós que pensemos fora das rotinas familiares
de nossas vidas quotidianas a fim de que as observemos de modo renovado, livre dos juízos de
valor e da influência do senso comum. Gidden. Em seu livro Sociologia usa o exemplo do café,
mas podemos aqui usar uma série de outros exemplos para demonstrar como “funciona” a
imaginação sociológica. Ao usar o café como exemplo, Giddens ressalta que o café possui valor
simbólico como parte de nossas actividades sociais diárias; podemos então usar a cerveja como
exemplo, embora não muito feliz, geralmente ao fim do expediente de trabalho ou aos finais de
semana, homens e mulheres se reúnem para “tomar uma cerveja para relaxar” usando a bebida
como subterfúgio, mas neste ato aparentemente simples, inofensivo, corriqueiro, existe uma série
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de questões, como por exemplo o alcoolismo, a lei seca, o “não saber parar”, a produção desta
bebida, o consumo por menores de idade, iniciado geralmente em casa, sua história, a
publicidade etc.
Um outro exemplo é o chá, o que poderíamos dizer, a partir de uma perspectiva sociológica
acerca do consumo desta bebida, deste ritual associado geralmente a britânicos, a pontualidade e
a reuniões de mulheres (chá de bebé, chá de panela)?
Para começar, muito embora este “ritual”, esta tradição do consumo de chá esteja associada aos
britânicos, na verdade a historiado chá remonta à antiguidade no território chinês. Entre muitas
lendas que narram o “surgimento” desta bebida, a mais famosa relata que suas raízes provêm de
5000 anos atrás, ao governo do Imperador Sheng Nong (Ou Nung, dependendo da fonte),
popularmente conhecido como o Curandeiro Divino. Tentando solucionar a constante incidência
de surtos epidémicos em seus domínios, ele criou uma lei que obrigava o povo a ferver a água
antes de ingeri-la. Diz a lenda que repousando sob uma árvore, o soberano deixou sua xícara de
água esfriando, e logo percebeu que algumas folhas haviam caído sobre o líquido, conferindo-lhe
um tom castanho. Ao experimentar a bebida, descobriu que ela possuía um sabor agradável,
disseminando o consumo desta bebida entre os seus súbditos; a China desempenha um papel
crucial na disseminação do consumo do chá pelo mundo.
Estudar Sociologia
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A sociologia tenta entender a sociedade como um todo, mas busca elementos nas
suas áreas afins, como a economia (que estuda os aspectos económicos gerais de uma sociedade,
como produção e relação financeira), a antropologia (que estuda o ser humano por meio sua
cultura e de suas origens) e a ciência política (que se dedica a entender as organizações políticas
e os modos de organização do ser humano em sociedade, envolvendo noções como governo,
Estado etc.).
Os resultados científicos obtidos pela sociologia servirão de base para a intervenção social de
outros profissionais de outras áreas do conhecimento. Um jurista ou um advogado, por exemplo,
precisam conhecer bem essa área para que tenham uma visão maior e mais ampla dos crimes e
das leis, entendendo esses elementos como peças de uma complexa sociedade. Um arquitecto
urbanista precisa compreender a sociedade e suas organizações para estabelecer os melhores
meios de projectar casas e cidades que melhor satisfaçam as necessidades sociais.
Quando um médico depara-se com uma possível epidemia ou com a simples repetição de
doenças e sintomas, ele pode aliar os estudos de diagnóstico clínico individual nos pacientes aos
conhecimentos sociológicos, para tentar compreender uma possível origem social dos problemas
de saúde.
Ao contrário do que muita gente pensa, a Sociologia tem implicações práticas as quais podem ser
instrumentalizadas pelas experiências individuais e sociais de modo tal que sua compreensão
pode ajudar a desenvolver algumas habilidades. O sociólogo Antony Giddens nos ajuda a pensar
em alguns pontos em que a Sociologia, aliada à imaginação sociológica, pode nos aprimorar
como sujeitos.
É fato que pensamos a partir da nossa visão de mundo. Portanto, nosso ponto de vista algumas
vezes é passível que equívocos o quais naturalizam certas diferenças sociais e amplia o
preconceito e a intolerância.
A Sociologia pode nos proporcionar uma visão de mundo ampla e ajuda a entender que nosso
“mundo social” não é único. O que existe, na verdade, é um universo social que é construído
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socialmente e por meio da Sociologia, temos a possibilidade de conhecer, compreender e
aprender a respeitar as diferenças.
Um olhar sociológico deve estar atento ao fato de que, naturalmente, tendemos a julgar a cultura
do outro a partir da nossa própria cultura, dos nossos próprios valores, é o que chamamos de
etnocentrismo.
O maior problema do etnocentrismo, é que ele acaba por distorcer a realidade, estimulando o
preconceito e a discriminação de indivíduos e grupos sociais inteiros. Pior ainda, é que quando
negamos a humanidade que existe em nossos semelhantes, nos achamos no direito de fazermos
deles o que quisermos, justificamos e banalizamos a violência.
O século XVIII pode ser considerado um período de grande importância para a história do
pensamento ocidental e para o início da Sociologia. A sociedade vivia uma era de mudanças de
impacto em sua conjuntura política, económica e cultural, que trazia novas situações e também
novos problemas. Consequentemente, esse contexto dinâmico e confuso contribui para eclodirem
duas grandes revoluções – a Revolução Industrial, na Inglaterra e a Revolução Francesa.
A Revolução Industrial é muitas vezes analisada de forma superficial como a simples introdução
da máquina a vapor nas fábricas e manufacturas e o aperfeiçoamento das técnicas produtivas.
Existe, porém, outra faceta da realidade – a Revolução Industrial significou o triunfo da indústria
capitalista e da classe minoritária detentora dos meios de produção e do capital. Grandes massas
de trabalhadores foram submetidas ao que impunha o sistema – novas formas de relação de
trabalho, longas e penosas jornadas nas fábricas, salários de subsistência – a fim de satisfazer os
interesses económicos dos empresários.
A Sociologia se formou a partir de um contexto histórico-social complexo e bipolarizado.
Primeiramente, ela assumiu o papel intelectual de repensar o problema da ordem social,
enfatizando a necessidade da existência de instituição como a autoridade, a família, a hierarquia
a destacando a importância teórica delas para o estudo da sociedade.
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Auguste Comte
Positivismo
Comte via o surgimento desses novos problemas e fenómenos como sintomas de uma doença a
ser curada. Ele acreditava que os problemas sociais e as sociedades, em geral, deveriam ser
estudados com o mesmo rigor científico que as demais ciências naturais tratavam seus
respectivos objectos de estudo. Os fenómenos sociais deveriam ser observados da mesma forma
que um biólogo observa os espécimes de seus estudos. Comte propunha uma ciência da
sociedade, capaz de explicar e compreender todos esses fenómenos da mesma forma que as
ciências naturais buscavam interpelar seus objectos de estudo.
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Lei dos três estados
Comte entendia que a história do pensamento humano caminhava em estágios. Em sua filosofia
da história, ele elaborou a lei dos três estados, na qual afirmava que o pensamento e o espírito
humano desenvolviam-se por meio de três fases distintas: a teológica, a metafísica e a positiva.
Na fase metafísica, que tem como exemplo o período histórico do Renascimento, o pensamento
humano passou a enxergar o mundo a partir de termos naturais. Ainda que se tratasse de
problemas abstractos, a metafísica substituiu a imaginação pela argumentação, isto é, o
pensamento humano empenhou-se em entender pelo questionamento, e não mais pela aceitação
de explicações baseadas em noções sobrenaturais.
O estado positivo, por sua vez, segundo Comte, caracteriza-se pela subordinação da imaginação
e da argumentação à observação. Assim sendo, o processo de construção do conhecimento
humano deve ocorrer a partir da experimentação própria do método científico. Isso, no entanto,
não quer dizer que Comte posicione-se a favor de um reducionismo empírico, isto é, reduzir todo
conhecimento à apreensão de fatos isolados observáveis. Comte compreendia que, por mais que
fosse possível apreender leis de regras gerais de um fenómeno, as relações constantes entre
fenómenos são diversas. Portanto, ainda que se estabeleçam leis imutáveis nas relações de
fenómenos diferentes, fixá-los a partir da pretensão de que todos se comportam de uma mesma
maneira é um engano.
É no estado positivo que Comte designa à Sociologia o papel de condução do mundo social. Para
ele, a sociologia seria responsável por interpelar os problemas sociais de nosso mundo, entender
as leis que regeriam seu funcionamento e produzir soluções para esses problemas.
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Émile Durkheim
Comte deu o primeiro passo para a criação da Sociologia. Porém, Émile Durkheim formulou
uma crítica ao pensamento comtiano que, na visão de Durkheim, era demasiado metafísico e não
atingia, de fato, o estágio positivo capaz de criar uma ciência rigorosa para a sociedade, pois era
baseado em abstracções.
Durkheim formulou o método comparativo de análise social baseado no que ele chamou
de fatos sociais. Segundo o sociólogo francês, existem traços comuns que se repetem em todas as
sociedades, os fatos sociais, e o papel do sociólogo seria identificar esses fatos e comparar os
dados obtidos das diferentes sociedades.
Um bom exemplo de fato social analisado por Durkheim foi o suicídio. Segundo as análises do
sociólogo, publicadas no livro O Suicídio, há uma ocorrência comum desse fenómeno em todas
as sociedades, sendo motivado sempre pelos mesmos factores:
2. Tirar a própria vida por uma causa maior, o que Durkheim chamou de suicídio altruísta,
que é enxergar em algo uma maior importância que a própria existência, fazendo com
que o sujeito se mate em nome daquilo que está em questão.
3. Tirar a própria vida por conta de uma instabilidade caótica no âmbito social ou
económico, o que leva as pessoas a tomarem medidas drásticas. Durkheim chamou essa
forma de suicídio anímico.
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Durkheim constatou que o suicídio é um fato social por ocorrer em todos os lugares, mas que os
números de casos de suicídio variam. Isso se deve a factores externos expressos por outros fatos
sociais que fazem com que as pessoas cometam mais ou menos suicídios.
Karl Marx
Na juventude de Marx, a Sociologia ainda não tinha surgido como uma ciência metódica e
académica, pois o responsável pela formulação do método sociológico foi o francês Émile
Durkheim. Porém, os conceitos presentes na obra de Marx, não somente os que dizem respeito à
teoria marxista ou ao socialismo, deixaram para os sociólogos posteriores respostas sobre
uma lógica capitalista de um sistema de privilégios, em que uma classe sobrepõe-se à outra e
sobre o funcionamento interno do mercado e da produção.
A Ideologia Alemã: um dos mais importantes trabalhos de Marx. Esse livro, escrito e
publicado entre 1845 e 1846, traz à tona uma primeira formulação precisa do conceito de
materialismo histórico dialéctico, demonstrando que a tese dialéctica de Marx tomou um
rumo totalmente diferente da dialéctica de seu professor, Hegel. Aliás, o livro de Marx é
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escrito quase que todo para criticar Hegel e os idealistas alemães, que se distanciavam da
prática e da vida material, que é a única possibilidade concreta de uma revolução.
Contribuição para uma Crítica da Economia Política: nesse escrito, Marx faz uma
espécie de "preparação do terreno" para a obra magna que viria alguns anos depois. Nessa
obra, Marx fala de algumas noções relacionadas ao valor, à moeda e à mercadoria.
O Capital
Tida como a mais densa e completa produção marxista, O Capital é o ápice da produção do
filósofo e consagrou de vez a sua teoria social sobre a divisão de classes sociais, a burguesia e a
exploração do trabalho. Nessa obra, Marx faz uma espécie de genealogia do capitalismo e estuda
as contradições geradas por esse sistema. Segundo o filósofo, o capitalismo seria derrubado por
suas contradições, tomado pela classe operária e substituído pelo comunismo.
Max Weber
Em uma introdução à teoria de Max Weber, precisamos entender alguns conceitos-chave de suas
obras, como “acção social”, “racionalização” e “tipos ideias”.
Tendo sido precedido por outros dois grandes pensadores da área da Sociologia, Karl Marx e
Émile Durkheim, Weber também tentou compreender as mudanças sociais que se desenvolviam
no cerne das grandes cidades que viviam a Revolução Industrial. Por meio de estudos com base
em observações empíricas, Weber identificou pontos centrais sobre os quais construiu conceitos-
chave que serviram como base do restante de suas teorias.
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Acção Social para Max Weber
Talvez o conceito mais importante da teoria weberiana seja o de “acção social”, que, segundo o
autor, deveria ser o principal objecto de estudo da Sociologia. Weber estava mais preocupado
com aspectos mais próximos ao indivíduo justamente por acreditar que não era apenas a estrutura
das instituições ou a situação económica do sujeito que motivaria suas acções. Para Weber, as
ideias, as crenças e os valores eram os principais catalisadores das mudanças sociais. Ele
acreditava que os indivíduos dispunham de liberdade para agir e modificar a sua realidade. A
acção social seria, portanto, qualquer acção que possuísse um sentido e uma finalidade
determinados por seu autor. Em outras palavras, uma acção social constitui-se como acção a
partir da intenção de seu autor em relação à resposta que deseja de seu interlocutor.
As relações humanas e, por sua vez, as acções que estão inseridas no contexto dessas relações
possuem sentido graças aos seus atores. Para que se compreenda o processo de comunicação e de
interacção social, é necessário que se compreenda o sentido das acções que ali existem e, ainda
mais importante, o objectivo do autor da acção em seu esforço comunicativo. Para melhor
clarificar a explicação, podemos exemplificar com a acção de um aperto de mãos, que,
genericamente, pode conter uma infinidade de significados. No entanto, o autor da acção, ao
realizá-la, pretende que seu interlocutor apreenda o sentido que desejou incutir em seu ato, e não
apenas que ele entenda o sentido genérico do ato de apertar as mãos.
Weber ainda salientou quatro tipos de acções sociais: a acção racional com relação a fins, a
acção racional com relação a valores, a acção afectiva e a acção tradicional. A acção racional
com relação a fins refere-se às acções tomadas com um fim específico em mente, isto é, o autor
busca atingir um objectivo e age racionalmente para atingi-lo. Já a acção racional com relação a
valores refere-se a acções que são tomadas segundo os valores morais do sujeito que a pratica. A
acção afectiva configura-se quando um sujeito age com base em seus sentimentos sem levar em
consideração o fim que deseja atingir. A acção tradicional está relacionada com o agir baseado
no costume e no hábito, isto é, o sujeito age pelo pressuposto da tradição sem o apoio da razão.
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Conclusão
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Bibliografia
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