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14/10/2016

TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

(Introdução às Operações de Transferência de Massa)

ENG 524
Discente: Murilo Fontes C. Santos
Docente: Édler Lins de Albuquerque

ENG. QUÍMICA
1

TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Exemplo: Preparo de café

Fonte: http://www.meridiano.com.br/blog/tag/onde-guardar-o-cafe/

O fenômeno da ida do soluto de uma fase a outra


caracteriza a transferência de massa entre fases.

1
14/10/2016

TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

O que foi estudado até o momento?

Transporte do soluto ocorrendo em apenas uma fase.

Do seio dessa fase até uma dada fronteira com outra


fase, ou no sentido inverso.

A relação entre as duas fases limitava-se a uma relação


de equilíbrio na interface.

TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Objetivo do capítulo

Avaliar de maneira simplificada como ocorre e como


pode ser feito o transporte do soluto de uma fase para
outra.

 Cada fase apresenta uma resistência associada ao


movimento do soluto, que numericamente relaciona-se
com o inverso do coeficiente de transferência de
massa.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Equilíbrio Termodinâmico

 Governa a interface entre duas fases;


 Delimita as regiões de transporte.

Ex.: Lei de Henry – Válida para sistemas diluídos e


consequentemente isotérmicos.

PAS  x AS H

UMA REVISÃO SOBRE km E AS SUAS FORMAS


Coeficientes de Transferência de Massa


nA  km Ap  A  


NA  km C Ap  C A  
Para misturas gasosas, admitindo o meio como um gás ideal:

  
 p 
 k 

NA , y  k m C A p  C A   k m   y A p  y A    m  p A p  p A 
 RT   RT 

Para soluções líquidas:

     

NA ,y  km C Ap  C A   kmC x Ap  x A   km  L  x Ap  x A  
 ML 
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Coeficientes de Transferência de Massa em meios


estagnados

Para misturas gasosas binárias e meio como um gás ideal:

   p 
 k 

NA , y  k m C A p  C A   k m   y A p  y A    m  p A p  p A 
 RT   RT 
 
 dy  2
 CD   y A - y A    DAB   p   y Ap - y A  
NA ,y  -D ABC A   y A Ni   AB    p   
  y    RT    y


 dy  i1  y1   yB ,médio   1   B ,médio 

Quando a Força Motriz for a Diferença de fração molar:


NA ,y  k y  y Ap - y A  
 p   D   p   1 
sendo : k y  km      AB      
 RT   y1   RT   yB ,médio 

ky – Coeficiente de transferência de massa da fase gasosa,


qdo. a força motriz é a diferença de fração molar. 7

Coeficientes de Transferência de Massa em meios


estagnados

Para misturas gasosas binárias e meio como um gás ideal:


   p 
 k 

NA , y  k m C A p  C A   k m   y A p  y A    m  p A p  p A 
 RT   RT 
 
 dy  2
 CD AB   y A p - y A    DAB   1   p A p - p A  
NA,y  -DABC A   y A  Ni     

  
  y    RT    y


 dy  i1  y1   yB,médio   1   B,médio 

Quando a Força Motriz for a Diferença de pressão parcial


do soluto:
NA ,y  k G  p Ap - p A  
 1   D   1   1 
sendo : k G  km      AB      
 RT   y1   RT   yB ,médio 
kG – Coeficiente de transferência de massa da fase gasosa,
qdo. a força motriz é a diferença de pressão parcial do
soluto. 8

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Coeficientes de Transferência de Massa em meios


estagnados
Para misturas líquidas binárias :

    

NA ,y  km C Ap  C A   kmC x Ap  x A   km  L  x Ap  x A   
 ML 
 dx  2
 D     x A - x A  
NA ,y  -D ABC A   x A Ni   AB    L  p 

 dy  i1  y1   ML  xB ,médio 
Quando a Força Motriz for a Diferença de fração molar:


NA ,y  k x  x Ap - x A  
   D      1 
sendo : k x  km   L    AB    L    

M y M
 L   1   L   B ,médio  x
kx – Coeficiente de transferência de massa da fase líquida,
qdo. a força motriz é a diferença de fração molar do soluto.
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Coeficientes de Transferência de Massa em meios


estagnados

Para misturas líquidas binárias :

  
NA,y  k m CAp  CA   k mC x Ap  x A   k m CAp  CA    
 dx  2
 D   CA - CA  
NA,y  -DABC A   x A  Ni   AB    p 

 dy  i1  y1   xB,médio 
Quando a Força Motriz for a Diferença de concentração molar:

NA ,y  kL  C Ap - C A  
D   1 
sendo : kL  km   AB    

 y 1   x B ,médio 
kL – Coeficiente de transferência de massa da fase líquida,
qdo. a força motriz é a diferença de concentração molar do
soluto. 10

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Coeficientes de Transferência de Massa em meios


com contradifusão equimolar

Para misturas gasosas binárias e meio como um gás ideal:

 
 p  k 

NA , y  k m C A p  C A   k m   y A p  y A    m  p A p  p A 
 RT   RT 
  
 dy   D 
 
D   p 
 
D   1 

NA ,y  -D ABC A    AB   C Ap - C A    AB      y Ap - y A    AB      p Ap - p A 
 

 dy   1 y y
 1  RT  y1   RT 

Quando a Força Motriz for a Diferença de fração molar:



NA ,y  k'y  y Ap - y A  
 p  D   p 
sendo : k'y  km      AB    
 RT   y 1   RT 

k’y – Coeficiente de transferência de massa da fase gasosa,


qdo. a força motriz é a diferença de fração molar.
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Coeficientes de Transferência de Massa em meios


com contradifusão equimolar

Para misturas gasosas binárias e meio como um gás ideal:

 
 p  k 

NA , y  k m C A p  C A   k m   y A p  y A    m  p A p  p A 
 RT   RT 
  
 dy   CD 
 
D   p 
 
D   1 

NA ,y  -D ABC A    AB   y Ap - y A    AB      y Ap - y A    AB      p Ap - p A  
 dy   1 y  1   
y RT  y1   RT 

Quando a Força Motriz for a Diferença de pressão parcial


do soluto: N  k'  p - p A ,y G  Ap A 
 1  D   1 
sendo : k'G  km      AB    
 RT   y1   RT 
k'G – Coeficiente de transferência de massa da fase gasosa,
qdo. a força motriz é a diferença de pressão parcial do
soluto. 12

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Coeficientes de Transferência de Massa em meios


com contradifusão equimolar

Para misturas líquidas binárias :

    

NA ,y  km C Ap  C A   kmC x Ap  x A   km  L  x Ap  x A   
 ML 
 dx   D    
  D 

NA ,y  -D ABC A    AB    L  x Ap - x A    AB   C Ap - C A  
 dy   y1   ML   y1 

Quando a Força Motriz for a Diferença de fração molar:



NA ,y  k'x  x Ap - x A  
   D    
sendo : k'x  km   L    AB    L 
 ML   y1   ML 
k'x – Coeficiente de transferência de massa da fase gasosa,
qdo. a força motriz é a diferença de fração molar. 13

Coeficientes de Transferência de Massa em meios


com contradifusão equimolar

Para misturas líquidas binárias :

    

NA ,y  km C Ap  C A   kmC x Ap  x A   km  L  x Ap  x A   
 ML 
 dx   D    
  D 

NA ,y  -D ABC A    AB    L  x Ap - x A    AB   C Ap - C A  
 dy   y1   ML   y1 
Quando a Força Motriz for a Diferença de concentração molar:

NA ,y  k'L  C Ap - C A  
D 
sendo : k'L  km   AB 
 y1 
k'L – Coeficiente de transferência de massa da fase gasosa,
qdo. a força motriz é a diferença de concentração molar.14

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Coeficientes de Transferência de Massa

Ao comparar as abordagens meio estagnado e contradifusão


equimolar, tem-se:

k'y k'G k'x k'L


ky  ; kG  ; kx  ; kL 
y B ,médio y B ,médio x B ,médio x B ,médio
Quando os meios podem ser considerados diluídos:
yB, médio  1 e xB, médio  1. Nesta condição:

k y  k'y ; k G  k'G ; k x  k'x ; kL  k'L

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Operações de transferência de massa

Conjunto de técnicas e de equipamentos destinados à


separação de um ou mais componentes de uma mistura ou
solução.

Foco do capítulo

Técnicas de separação baseadas na solubilização de um


soluto por um agente extrator.

 Fenomenologia básica
 Balanços macroscópicos (altura efetiva da coluna e nº de estágios
ideais para sistemas diluídos e isotérmicos).

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Técnicas de separação por solubilização


Ex.: Corrente de ar contaminada com amônia – Separar
a amônia por absorção, através de contato com uma
corrente de água isenta de amônia.

 Gradiente de concentração;
 Alta solubilidade da amônia em água.

Fenomenologia básica da absorção


Informação de como ocorre o transporte do soluto do
seio da fase gasosa até a interface, e desta até o seio
da fase líquida.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Técnicas de separação por solubilização

Fase G / fase leve: menor densidade.


Fase L / fase pesada: maior densidade.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Outras técnicas de separação

Mais utilizada no século XX: Destilação.

 Princípio de separação baseia-se na vaporização a


partir de uma mistura de líquidos.

 Agente separador: calor.

 Umidificação, desumidificação e secagem.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Considerações preliminares

G→L

1. Supõe-se que as fases estão situadas em filmes estagnados de


espessuras indicadas.
2. Existem misturas binárias (soluto/inerte), em que o soluto é o
mesmo em ambas as fases, enquanto os inertes são distintos
entre si.
 Absorção da amônia presente em corrente de ar por água.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Considerações preliminares

Fluxo global do soluto na fase leve (gás estagnado)



N A, z  k y y AG  y Ai   km
  
PA  PAi  k G PAG  PAi
RT G

Na fase pesada (líquido estagnado)
L
 
N A, z  k x x Ai  x AL  k m
ML
x Ai    
 x AL  k m C Ai  C AL  k L C Ai  C AL 
Resistência específica de uma fase ao transporte do soluto
1 e 1  Fase G
ky kG

1 e 1  Fase L
kx kL

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Como fica a interface?


Equilíbrio termodinâmico das fases


N A, z  k y y AG  y Ai  
N A, z  k x x Ai  x AL 
Curva de equilíbrio ou solubilidade

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Como fica a interface?


Considerando soluções diluídas e operação isotérmica

y Ai  mx Ai
mH
P

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Teoria das duas resistências

Proposta por Witman em 1923, que se baseou na absorção,


sendo esta governada somente pela difusão do soluto nas
duas fases, as quais foram supostas como filmes
estagnados.

O soluto deve vencer a


resistência ao seu
movimento em ambas as
fases para que ocorra a
separação.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Teoria das duas resistências


 Considera que a interface não oferece resistência ao
transporte do soluto.

 Continuidade do fluxo de A na fronteira entre as fases:

  
N A, z  k y y AG  y Ai  k x x Ai  x AL 
k x y AG  y Ai
  Relação entre as resistências
ky x AL  x Ai individuais da fase gasosa e
líquida em função das forças
motrizes em cada fase.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Teoria das duas resistências É constante para qualquer ponto


Representação da relação entre asaoresistências
longo da altura junto
individuais do à
reta de equilíbrio equipamento, para soluções
diluídas (op. isotérmica).

Útil para determinação dos coeficientes individuais envolvidos na


operação de separação em um determinado ponto do equipamento
de separação.
 Precisa conhecer as composições do soluto na interface.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes globais de transferência de massa

Como estimar os coeficientes de transferência de massa?

 Realizar experimentos nos quais é estabelecido


operacionalmente que a resistência oferecida ao transporte
do soluto de uma das fases venha a ser desprezível em face
da outra.

Quando isto não é feito: o coeficiente obtido engloba as


resistências das fases envolvidas no processo de separação.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Teoria das duas resistências

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes globais de transferência de massa


São definidos para as fases G e L:

N A, z  K y y AG  y A 
N A, z  K x x 
A  x AL 
Fração molar de A na fase gasosa em equilíbrio com a fração
molar de A no seio da fase líquida.
y A  mx AL

Fração molar de A na fase líquida em equilíbrio com a fração


molar de A no seio da fase gasosa.
y AG  mx A

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Coeficientes globais de transferência de massa

Relação entre os coeficientes individuais e globais de transferência


de massa, referenciadas às fases correspondentes.

Fase G:

N A, z  K y y AG  y A  ky

1
Ky y A  y A y Aglobal
 G 
N A, z  k y y AG  y Ai  Ky 1
ky
y AG  y Ai y AG

Fase L:

N A, z  k x x Ai  x AL  kx
1
Kx x A  x AL x Aglobal
  
N A, z  K xx

A  x AL  Kx 1
kx
x Ai  x AL x AL

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Coeficientes globais de transferência de massa
1 1
ky Ky y A  y A y Aglobal kx Kx x A  x AL x Aglobal
  G    
Ky 1 y AG  y Ai y AG Kx 1 x Ai  x AL x AL
ky kx
Fase G Fase L

Representação da relação entre


as resistências globais junto à
reta de equilíbrio.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Coeficientes globais de transferência de massa
Expressão do coeficiente global em função dos individuais.
y A  y A

N A, z  K y y AG  y A   1
Ky
 G
N A, z

Somando e diminuindo yAi no numerador e denominador:

1 y A  y Ai y Ai  y A
 G  y Ai  mx Ai y A  mx AL
Ky N A, z N A, z
1 
y A  y Ai m x Ai  x AL     
 G  N A, z  k y y AG  y Ai N A, z  k x x Ai  x AL
Ky N A, z N A, z
1 1 m
 
K y ky kx

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Coeficientes globais de transferência de massa
Expressão do coeficiente global em função dos individuais.
x A  x AL
 
N A, z  K x x A  x AL 
1
Kx

N A, z

Somando e diminuindo xAi no numerador e denominador:

1 x A  x AL x A  x Ai
 i  y Ai  mx Ai y A G  mx A
Kx N A, z N A, z
x A  x AL y A G  y A i
1
Ky
 i
N A, z

mN A, z

N A, z  k y y AG  y Ai  
N A, z  k x x Ai  x AL 
1 1 1
 
K x k x mk y

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes globais de transferência de massa


CASO 1: Sistema envolvendo um gás altamente solúvel na
fase líquida (absorção do NH3 por água).

1 1 m
  m0
K y ky kx
1 1

Ky ky Resistência da fase
gasosa controla o
processo de transferência
de massa.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Coeficientes globais de transferência de massa
CASO 1: Sistema envolvendo um gás altamente solúvel na fase
líquida. (Resistência da fase gasosa controla o processo de
transferência de massa).

 Utiliza-se torre de spray


• Fase gasosa: fase contínua
• Fase líquida: fase dispersa

 Pequenas gotas proporcionam maior área interfacial de contato.


 Cuidado: As gotas não devem ser demasiadamente pequenas, pois
correm risco de serem arrastadas pela corrente gasosa.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Coeficientes globais de transferência de massa
CASO 2: Sistema envolvendo um gás pouco solúvel na fase
líquida (ex.: absorção de CO2 por água).

1 1 1
  1 0
K x k x mk y m
1 1
 Resistência da fase
K x kx líquida controla o
processo de transferência
de massa.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes globais de transferência de massa


CASO 2: Sistema envolvendo um gás pouco solúvel na fase
líquida. (Resistência da fase líquida controla o processo
de transferência de massa).
Nesta situação, utiliza-se torre de borbulhamento.

O fenômeno de transporte
de massa se dá na formação
e movimento das bolhas.

37

TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes globais de transferência de massa


CASO 3: Quando as duas fases controlam o processo de
transferência de massa ou quando se opera com elevadas taxas de
vapor em relação às de líquido, bem como o inverso.

Nestas situações utilizam-se as torres de recheio.

Configuração da coluna: Leito fixo


recheado com particulados de
formas peculiares.

Aplicações: Absorção e dessorção,


podendo ser aplicadas na
destilação extrativa bem como no
caso da extração líquido-líquido.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Alguns tipos de recheios randômicos

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Recheios estruturados

Busca de maior eficiência de separação e menor perda de


carga.

Desenvolvimento de novas configurações de recheios, cujas


formas vão de placas perfuradas (recheio Mellapak) às telas
metálicas (recheio de Sulzer – BX).

Recheios estruturados de alta eficiência.

40

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Recheios estruturados de alta eficiência

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Recheios estruturados de alta eficiência

Sulzer – BX Mallapak 250Y

http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-
07642006000400014&lng=en&nrm=iso&ignore=.html

http://www.rubbersealing.com/TCI/goods-
933-TCI+Structured+packing+250Y.html

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Modos de disposição dos recheios no interior da coluna


Visa aumentar a superfície de contato entre as fases que escoam
na coluna, elevando, com isso, as taxas de transferência de massa.

 Aleatoriamente: Recheios randômicos (anel ou sela).

 Ordenada: Recheios montados de forma a criar canais


preferenciais para o escoamento das fases (estruturados).

 Recheios randômicos, cuja ordenação é estruturada (Ex.: Anéis


de Rasching com ds>75mm, os quais são empilhados sempre na
vertical, possibilitando maior eficiência de separação e menor perda
de carga).

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Coeficientes volumétricos de transferência de massa
para torre de recheios

Ao atuar sobre o valor da área de contato, a resistência que


as fases oferecem ao transporte do soluto também é
alterada, originando os coeficientes volumétricos ou de
capacidade de transferência de massa.

Para as equações mostradas até o momento, os fluxos são


obtidos pressupondo que se conhece a área onde está
havendo o transporte do soluto.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes volumétricos de transferência de massa


para torre de recheios

No caso das torres de spray e borbulhamento: as áreas


de transporte estão relacionadas às das gotas e das bolhas,
respectivamente.

Para colunas de recheio: Dificuldade para fixar, sem


conhecimento empírico, a área interfacial de contato entre as
fases, principalmente por haver inúmeros tipos de recheios.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes volumétricos de transferência de massa


para torre de recheios

Para considerar o efeito da presença de tais áreas na taxa ou


no fluxo de transferência de massa, introduz-se um fator
empírico a nas equações de fluxo de matéria.

Área interfacial específicapara transferência de massa


a
Unidade de volume da torre

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes volumétricos de transferência de massa


para torre de recheios

Para recheios randômicos: a área interfacial para


transferência de massa é diferente da área superficial do
recheio (a≠as).

Para recheios estruturados de alta eficiência: essas áreas


são praticamente equivalentes.

47

TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes volumétricos de transferência de


massa para torre de recheios

Processos de absorção física


A área interfacial efetiva para transferência de massa em
recheio randômico é menor que a área molhada do recheio
(aw).
 Nem toda área molhada é efetiva para transferência de
massa.

Processos de absorção com reação química: estas áreas são


aproximadamente iguais.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Área molhada do recheio randômico

Divide-se em duas regiões (a grosso modo):


 Formada pelo filme líquido em movimento que recobre a
superfície do recheio.
 Relacionadas às zonas estagnadas.

Essas regiões tornam-se rapidamente saturadas de soluto,


sendo renovadas lentamente pelo líquido absorvedor,
fazendo com que a contribuição dessas regiões estagnadas
ao transporte do soluto para a fase líquida seja insignificante.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Área interfacial efetiva

 Advém do movimento rápido do solvente.


 Geralmente depende da molhabilidade da superfície do
recheio.

 Ex.:Leito fixo de anéis de Rasching de naftaleno.

Inicialmente a área interfacial efetiva para a transferência de


massa é coincidente com a área superficial do recheio.

Borrifa-se água no leito: Haverá sublimação do naftaleno


somente a partir das regiões secas dos anéis (redução da
molhabilidade → redução da área interfacial efetiva).

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Correlações para estimativa da área interfacial
específica para transferência de massa (m2/m3).

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Correlações para
estimativa dos
coeficientes
individuais de
transferência de
massa
(kgmol/(m2s)).

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES 2


k y  D AB3G

1
k x  D AB2L
Correlações para
estimativa dos 2
coeficientes k y  D AB3G
individuais de
transferência de
massa 1
(kgmol/(m2s)). k x  D AB2L

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Correlações para estimativa dos coeficientes
individuais de transferência de massa.
2 1
k y  D AB3G k x  D AB2L

Melhor modelo para o escoamento em fase


gasosa é o da camada limite, já a teoria da
penetração (ou da renovação de superfícies)
é o que melhor descreve o coeficiente
individual da fase líquida.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes volumétricos de transferência de massa


para torre de recheios

Coeficientes volumétricos (individual ou global) de transferência de


massa = coeficiente (individual ou global) de transferência de
massa x área interfacial específica de transferência de massa

Para o problema G→L inicial:


N A, z a  k y a y AG  y Ai 
k y a 
mol
Volume. tempo

N A, z a  K y a y AG  y A  k a  K a
y y

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Coeficientes volumétricos de transferência de
massa para torre de recheios

As relações entre as resistências individuais e globais são


reescritas como:

Referenciado à fase G:
1 1 m
 
K ya k ya kxa

Referenciado à fase L:
1 1 1
 
K x a k x a mk y a

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES

Coeficientes volumétricos de transferência de


massa para torre de recheios

Combinando as estimativas de a e kx ou ky para os mesmos


autores, obtém-se as estimativas dos coeficientes volumétricos
individuais.

Na impossibilidade prática de determinar os coeficientes individuais


e a área interfacial específica para transferência de massa ou na
hipótese de não se dispor de informações, para uma situações
particular sobre esses parâmetro.

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TRANSFERÊNCIA DE MASSA ENTRE FASES


Correlações para a estimativa de coeficientes
volumétricos individuais de transferência de massa
(kgmol/(m3s))

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