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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I. P.

DELEGAÇÃO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO


CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE LISBOA

UFCD 8909

Aida Carolo 1
Sistema Esquelético
Constituído por:
• Ossos
• Cartilagens associadas
• Ligamentos
• Articulações

Protege e suporta, permite os


movimentos do corpo, produz células
sanguíneas e armazena minerais e
gordura.

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Sistema Muscular
Constituído por:
• Músculos
• Tendões

Permite e promove os movimentos


corporais; mantém a postura e gera
calor através das contrações
musculares.

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Tecido Ósseo
O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico.

É uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a


maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo.

O tecido ósseo está em constante renovação, destruindo o tecido antigo e


criando novo tecido.

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Funções do Sistema
Esquelético

Produção de
Função de
Células Inserção dos Movimento e
Suporte e
sanguíneas e Músculos Locomoção
Proteção
Armazenamento

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Esqueleto
No adulto admite-se que o esqueleto é constituído por 206
ossos.

O número de ossos varia de pessoa


para pessoa e diminui com a idade,
pelo facto de alguns ossos se
fundirem.

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Articulações

São as uniões funcionais entre os diferentes ossos do esqueleto


e recebem habitualmente o nome dos ossos que nela se
relacionam.

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Músculos
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela
sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento.

São capazes de transformar energia química em energia mecânica.

Representam 40-50% do peso corporal total

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Tipos de Músculo
Músculos Estriados Esqueléticos:
◦ São de controlo voluntário. Estriado por ser composto por fibras estriadas
paralelas.

Músculos Lisos:
◦ Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade
abdómino-pélvica.
◦ Acção involuntária controlada pelo sistema nervoso autónomo.

Músculo Estriado Cardíaco:


◦ É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE.

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Perturbações do Sistema
musculoesquelético
Perturbações do Sistema
Musculosquelético
Principal causa das dores crónicas e da
incapacidade física.

Incluímos distensões, entorses, fraturas…

A maioria destas lesões cura-se por completo, embora sejam geralmente


dolorosas e possam dar origem a complicações a longo prazo.
Alterações Fisiológicas a Nível
Muscular
Com o aumento da idade, a estrutura e a função dos músculos
esqueléticos alteram-se.

Estruturalmente há perda de massa muscular (sarcopenia) por redução


do número e tamanho das fibras musculares durante a idade adulta e
anos seguintes.

Muitas células musculares atrofiam e morrem e outras são substituídas


por tecido adiposo e conjuntivo.
Alterações Fisiológicas a Nível
Muscular
O músculo pode apresentar dois tipos de fibras musculares:
Fibras Tipo I: Contração lenta;
Fibras Tipo II: Contração rápida, contribuindo para o tempo de reação e
de resposta.

Com o aumento da idade, o tamanho da fibra tipo II é reduzida, o que


altera a resposta corporal apropriada às situações de emergência, como
a perda súbita do equilíbrio.
Alterações Fisiológicas a Nível
Muscular
As alterações estruturais levam a uma redução da força muscular e da
velocidade de contração, podendo estas também estar relacionadas
com a diminuição do processamento de informações e da ativação
muscular.

Também se verifica uma diminuição da flexibilidade com perda de


amplitude dos movimentos.

É importante destacar que o declínio muscular é maior nos membros


inferiores, o que compromete o equilíbrio, a marcha e o ortostatismo
(posição de pé).
Alterações Fisiológicas a Nível
Ósseo

O osso é um tecido dinâmico, que está em constante remodelação, não


uniforme, por toda vida.

O processo de remodelação é realizado por dois tipos especiais de


células:
• Osteoblastos, células formadoras de osso
• Osteoclastos, células responsáveis pela reabsorção óssea.
Alterações Fisiológicas a Nível
Ósseo
Nas duas primeiras décadas de vida, predomina a formação, pois há um
incremento progressivo de massa óssea.
Nas duas décadas seguintes regista-se o pico de massa óssea, sendo
maior nos homens do que nas mulheres.
A partir da quarta década a atividade dos osteoblastos diminui, ao
passo que a atividade dos osteoclastos aumenta. Passa a ocorrer uma
perda progressiva, absoluta, da massa óssea até então presente
(osteopenia fisiológica).

No entanto, no sexo feminino, após a menopausa, essa perda aumenta


em dez vezes mais, sendo um fator de risco para a ocorrência de
osteoporose.
Alterações Fisiológicas a Nível
Articular
Com o envelhecimento, nas articulações ocorre diminuição do líquido
sinovial e da espessura da cartilagem, os ligamentos podem ficar mais
curtos e menos flexíveis.

Surgem artroses e diminuição da amplitude de movimento das


articulações afetadas.

A partir dos 40 anos, verifica-se uma diminuição dos arcos plantares,


alterações das curvaturas da coluna (principalmente aumento da cifose
dorsal) e/ou deterioração das articulações intervertebrais, causando
uma diminuição da altura total da pessoa.
Factores de Risco
• Aumento da idade; • Patologia do pé;
• Fatores internos, cognitivos, de • Antecedentes clínicos;
coordenação;
• Capacidade física;
• Fraqueza muscular global;
• Obesidade;
• Diminuição da força de preensão;
• Tabagismo;
• Osteoporose;
• Toma de medicamentos
• Doenças reumatológicas
• Osteoartropatias;
Sinais e Sintomas Mais
Comuns
• Instabilidade postural;
• Tremores;
• Ocorrência de quedas;
• Dores nos ossos e músculos;
• Distúrbios do equilíbrio e da marcha;
• Polimedicação;
• Distúrbios do sistema sensorial e propriocetivo.
Principais
Patologias
Osteoporose
A Osteoporose representa uma diminuição progressiva da massa
óssea, que faz com que os ossos se tornem mais frágeis e propensos
às fraturas.

A Osteoporose Senil é o resultado de uma deficiência de cálcio


relacionada com a idade e de um desequilíbrio entre a velocidade de
degradação e de regeneração óssea.

Afeta, em geral, pessoas com mais de 70 anos e é duas vezes mais


frequente nas mulheres que nos homens.
Osteoporose
Factores de Risco
• Membros da família com osteoporose;
• Défice de cálcio na dieta;
• Estilo de vida sedentário;
• Etnia branca ou oriental;
• Constituição magra;
• Não ter estado grávida;
• Uso de certos medicamentos, como corticosteroides e quantidade
excessiva de hormona tiroideia;
• Menopausa prematura;
• Tabagismo;
• Consumo excessivo de álcool.
Sintomas
Não produz sintomas num primeiro momento devido à
lenta diminuição da densidade óssea.

Aparecem dores e deformações quando a redução da densidade óssea


é tão importante que os ossos se esmagam ou fraturam.

Podem-se fraturar ossos, com frequência por causa de uma sobrecarga


leve ou de uma queda, sendo a fratura da anca uma das mais graves e
uma das principais causas de invalidez e perda de autonomia em
pessoas de idade avançada.
Prevenção e Tratamento
A prevenção da osteoporose é mais eficaz que o seu tratamento

Manter ou aumentar a densidade óssea

Consumo de uma quantidade adequada de cálcio, da prática de


exercícios nos quais se deve suportar o peso corporal e, em alguns
casos, da administração de medicamentos.
Artrite Reumatóide

Doença autoimune em que se inflamam


simetricamente as articulações, incluindo
habitualmente as das mãos e pés, originando
inchaço, dor e muitas vezes levando à destruição
definitiva do interior da articulação.
Artrite Reumatóide
Sintomas
A artrite reumatoide pode iniciar-se de forma súbita com a inflamação
de muitas articulações ao mesmo tempo, mas, com maior frequência,
começa de forma subtil, afetando diversas articulações gradualmente.

A inflamação é em geral simétrica.

As pequenas articulações dos dedos das mãos, dos pés, dos pulsos, dos
cotovelos e dos tornozelos costumam inflamar-se em primeiro lugar.
Sintomas
As articulações inflamadas são em geral dolorosas e ficam com
frequência rígidas, sobretudo logo depois de se levantar ou depois de
um período de inatividade prolongado.

As articulações afetadas aumentam e podem deformar-se


rapidamente.
Também podem ficar rígidas numa posição (contracturas), o que
impede que se estendam ou abram por completo.
Tratamento
Um princípio básico do tratamento é o repouso da articulação afetada,
dado que usá-la piora a inflamação.

Os períodos regulares de repouso servem para aliviar a dor. Por vezes,


um breve repouso absoluto na cama ajuda a aliviar um surto grave na
sua etapa mais ativa e dolorosa.

É aconselhável seguir uma dieta regular e saudável. O aumento dos


sintomas aparece em alguns casos depois do consumo de certos
alimentos. Uma dieta rica em peixe e óleos vegetais, mas pobre em
carne vermelha, pode ter leves efeitos benéficos sobre a inflamação.

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