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TÔNUS

POSIÇÃO: SENTADO
2.1.1.5. Brincamos de encolher e esticar as pernas: as duas, alternadamente
uma e depois a outra.

2.1.1.6. Brincamos de soprar ou bater com a cabeça numa bexiga que está na
nossa frente, sem utilizar em nenhum momento as mãos.

2.1.1.7. Brincamos de balançar o corpo, com as mãos nos joelhos, como se fosse
uma cadeira de balanço.

POSIÇÃO: DE JOELHOS
2.1.1.8. Pegamos um objeto e o transportamos de um lugar a outro sem perdelo de vista, para
frente e para trás.

2.1.1.9. O mesmo jogo, porém, agora transportamos o objeto de um lado e para


o outro.

POSIÇÃO: DEITADO
2.1.1.10. Na posição supina (deitado com a face volta para cima), brincamos de
olhar a ponta dos pés.

2.1.1.11. Brincamos de ser muito grande e muito pequeno.

2.1.1.12. Brincamos de mexer as pernas como se estivéssemos nadando, na


posição prona (deitado com a face voltada para baixo) e na posição supina
(deitado com a face voltada para cima).

2.1.1.13. O mesmo jogo só que agora movimentamos apenas os braços, na


posição supina (deitado com a face voltada para cima).

2.1.1.14. O mesmo jogo utilizando braço e pernas na posição prona (deitado com
a face voltada para baixo).

2.1.1.15. Brincamos de ser grande e pequeno, bem devagar.

2.1.1.16. Brincamos de dar voltas no chão como se fossemos um disco.

2.1.1.17. Fingimos que somos uma bola e depois voltamos à posição inicial.

2.1.1.18. Brincamos de movimentar as pernas como se estivéssemos pedalando


um triciclo.

2.1.1.19. Brincamos de levar as pernas o mais perto possível da cabeça e do


bumbum.
2.1.1.20. Brincamos de entrar em um bambolê e nos encolhermos dentro dele.

2.1.1.21. Brincamos de pegar um pé e tentar vê-lo. Depois o outro pé e depois


os dois ao mesmo tempo.

2.1.1.22. Brincamos de fazer uma ponte com o corpo.

2.1.1.23. Brincamos de fazer uma ponte com o corpo para que uma bola de tênis
possa passar por baixo.

2.1.1.24. Brincamos de levantar as pernas sem dobrar os joelhos: uma de cada


vez, alternadas e depois juntas.

DESLOCAMENTO
2.1.1.25. Seguindo a indicação do educador que toca sons fortes fracos em um
pandeiro, as crianças devem andar pelo espaço “pisando forte ou fraco” (de
acordo com o som escutado).

2.1.1.26. Brincamos de andar como se fossemos um cachorro ou um gato bem


grande. O educador indica a direção da marcha: para frente, para trás, para um
lado, para o outro, etc.

2.1.1.27. Brincamos de andar como se fossemos um leão que lança suas garras
para frente.

2.1.1.28. Brincamos de rastejar para frente e para trás como se fossemos uma
lagarta, ou ficamos em posição supina (deitados com a face voltada para cima)
e tentamos ir a outro lugar.

2.1.1.29. Brincamos de rastejar passando por baixo de uma fila de cadeiras.

RELAXAÇÃO
2.1.1.30. Na posição supina (deitado com a face voltada para cima), com os
olhos fechados, brincamos de identificar os sons de instrumentos ou outros
conhecidos.

2.1.1.31. Na posição supina (deitado com a face voltada para cima), com os
olhos fechados, brincamos de não mexer nenhuma parte do corpo, como se
estivéssemos dormindo.

CONHECIMENTO CORPORAL
2.1.1.32. Mostrar e nomear diferentes partes do corpo, com a seguinte
progressão de dificuldade:

- O educador mostra e nomeia ao mesmo tempo diversas partes do corpo. As


crianças imitam os gestos e repetem o nome correspondente.
- O educador mostra uma parte do corpo e as crianças a nomeiam.
- O educador nomeiam uma parte do corpo e as crianças a mostram em seus
corpos.
- Uma criança mostra uma parte do corpo do amigo e este nomeia.
- O educador diz uma parte do corpo e a criança mostra no corpo do amigo a
parte correspondente.
- Com bonecos ou desenhos, mostrar e nomear diferentes partes do corpo.
2.1.1.33. Deitado sobre um banco, tentamos levantar as pernas como se
estivéssemos nadando. Realizamos o mesmo jogo com as mãos.

EQUILIBRIO
2.1.1.1. Prática psicomotora de tonicidade e equilibração

DE 1 A 2 ANOS

SESSÃO 01

Material: colchão gordo e colchonetes

a) Dispor os colchões pelo espaço da quadra (sala); as crianças deverão


explorar o material e, sobre eles:
andar; correr; pular, arrastar-se.

b) Andar sobre o colchão gordo, cantando ou ouvindo uma canção e quando,


esta acabar, deixar-se cair, sentado ou deitado;

c) Andar pelo espaço disponível ao redor dos colchões. Ao sinal sonoro do


professor, jogar-se sobre eles;

d) Mesmo processo do exercício anterior, subindo e descendo dos colchões.


Executar o exercício ora no colchão mais alto, ora no mais baixo;

e) Cantar canções com movimentos de salto e galope sobre os colchões,


variando (uma vez no mais alto e outra no mais baixo);

f) Todos deitados no colchão gordo. Brincar de dormir e acordar de repente.

SESSÃO 02
Material: escadas, pneus e bancos

a) Escadas apoiadas no solo; deixar a criança as explorar livremente;

b) Andar colocando os pés no espaço entre os degraus; usar o comprimento


e a largura da escada;

c) Colocar a escada apoiada no solo, com somente um dos lados apoiados


no chão para:
-Passar engatinhando nos espaços entre os degraus (ida e volta);
-Passar por cima da escada, indo de um lado a outro;
-Montar sobre a escada, na posição de “cavalinho”; fazer sons de cavalo para
a criança se movimentar no lugar;
-Fazer o “cavalinho” com deslocamento, indo de um lado a outro da escada;
d) Apoiar a escada deitada em dois pneus e andar colocando os pés no
espaço entre os degraus;

e) Repetir o exercício anterior, apoiando a escada entre os bancos, deixando


mais alto e aumentando a dificuldade na passagem dos pés de um espaço
a outro;

f) Apoiar a escada na parede e ajudar a criança a subir e descer o primeiro


degrau. Quando ela estiver mais segura, estimulá-la a subir mais alguns,
colocando objetos nos degraus mais altos, que motivem a busca.

SESSÃO 03
Material: bancos de alturas diferentes (0,20m e 0,30m)
a) Dispor os bancos pelo espaço. Deixar que as crianças os explorem
livremente;

b) Estimulá-las a:
-subir nos bancos e descer deles;
-engatinhar sobre eles;
-sentar-se e locomover-se escorregando os glúteos sobre o banco;
-arrastar-se em decúbito ventral, apoiando as mãos na lateral dos bancos;
-andar ereto, inicialmente com o auxílio da mão do professor, quando se
sentirem mais seguros, diminuir o apoio;
-passar debaixo do banco;
-rolar debaixo do banco.

c) Colocar um dos lados do banco apoiando em dois pneus, formando um


plano inclinado. Estimular as crianças a:
-subir engatinhando por um lado e descer escorregando pelo outro, sentado;
-subir engatinhando por um lado e descer escorregando pelo outro, deitado;
-subir arrastando-se em decúbito ventral, virar-se e descer da mesma maneira;
-subir arrastando-se em decúbito ventral, virar-se e descer da mesma maneira,
porém, com os pés projetados para baixo;
-subir andando e descer da mesma maneira (com o auxílio do professor).
SESSÃO 04
Material: pedaços grandes de tecidos (como lençol) ou tapete.
a) Deixar as crianças explorarem o material livremente;

b) Colocar as crianças deitadas em decúbito ventral sobre o tecido e arrastálas pelo espaço;

c) Repetir a atividade descrita acima, estimulando-as a brincar;


-deitadas em decúbito dorsal;
-sentadas com as pernas cruzadas e estendidas;

d) Estimulá-las a ajudar o professor a puxar os amigos;

e) Colocar objetos leves sobre o tecido e deixa-las puxar o mesmo sozinhas;

Observações sobre essa idade (1 a 2 anos):


1) As crianças de 1 ano costumam observar o adulto na brincadeira, antes
de disporem a brincar também. Muitas vezes, tentarão realizar a
brincadeira em alguma outra circunstância ou lugar; Piaget (apud Flavell,
Miller & Miller, 1999, p.50) chamou esse mecanismo de imitação diferida,
isto é, a reprodução de um estimulo em um momento diferente ao
acontecido;

2) Toda vez que se colocar um objeto diferente para uma nova brincadeira,
deve-se deixar que a criança o manipule antes de o professor criar uma
forma determinada para explorá-lo. Ela deve ter a oportunidade de sentir
o objeto, prova-lo, para depois poder experimentar novas formas de
utilização.

3) O professor deve estar atento às crianças que apresentam certa


insegurança ao se lançar às brincadeiras e fazê-las provar essa
experiência pouco a pouco, até que se sintam à vontade para vivenciar
corporalmente os desafios;

4) Atividades em planos mais altos podem causar receio em algumas


crianças; por isso, é de grande importância que o professor dê o apoio
necessário a elas e, aos poucos, ajude-as a perceberem seu potencial
autônomo;

5) A figura do adulto (professor ou pais) é a fonte de segurança da criança.


Porém, ela deve ser estimulada a conhecer seus próprios limites, para
criar uma boa imagem de seu corpo e, assim, utilizá-lo como ferramenta
de aprendizagem;

6) A criança, quando colocada em contado com algum objeto que já


experimentou em outra ocasião, tende a reproduzir as formas de
exploração já vivenciadas. Com a mediação do professor, ela deve ser
estimulada a construir novas formas de exploração, apoiadas nas
aprendizagens já adquiridas, reelaborando sua ação. Piaget (1976)
chamou essa dinâmica de esquemas de ação, genuínos precursores da
inteligência.

7) As crianças, quando estão em atividade, costumam repetir várias vezes


um gesto ou movimento aprendido. Isto se dá pela necessidade que elas
têm de comprovar que, ao agir de uma mesma maneira sobre um objeto
ou situação, a resposta é sempre a mesma. Essa ação é chamada de
reações circulares e é a maneira pela qual elas integralizam a experiência.

4.2.2. O Corpo em Movimento


- deitar-se de lado, com as pernas fletidas, passando para supino, vira-se para o
outro lado, voltando para supino.

- deitar-se de lado, com as pernas fletidas, passando para prono; virar-se para o
outro lado, voltando para prono.

- deitar-se de lado, passando para supino, logo a seguir para prono, voltando à
posição inicial.
- deitado, flexionar as pernas, virando-se para um lado e para o outro.

- deitado, passar par prono, voltando à posição inicial.

- sentar-se, deitar-se em seguida, virando para um lado e para o outro.


- deitado, virar-se de lado, com um braço sob a cabeça, apoiando a outra mão
no chão. Voltar à posição inicial e executar o mesmo exercício, virando-se para
o outro lado.

- sentado, pernas flexionadas, deitar-se, permanecendo com a flexão dos


membros inferiores.

- sentado, com as pernas estendidas, deitar-se, voltando à posição inicial.

- de joelhos, fletir o tronco para a frente, apoiando as mãos e a cabeça no chão.


Ir estendendo os braços para a frente e as pernas para trás, ficando na posição
de prono; retornar à posição inicial.

- em prono, mãos ao lado da cabeça, elevar o tronco, apoiando as mãos no chão.

- de joelhos, fletir o tronco para a frente, apoiando as mãos e a cabeça retos,


braços ao longo do corpo.

- sentado, fletir as pernas, segurando-as com as mãos. Deitar-se, sem soltar as


pernas, retornando à posição inicial.

- deitado, em supino, virar-se para um lado e para o outro várias vezes.

- sentar, flexionar as pernas, mãos no chão, impulsionando o corpo para a frente,


com os pés (arrastar).

- em prono, arrastar-se no chão, impulsionando o corpo com o braço e perna do


mesmo lado do corpo.

- sentado, pernas estendidas, arrastar-se com o apoio das mãos.

- deitar, apoiar os pés na parede e ir deslizando sobre as costas.

- rolar, livremente, no chão.

- deitar, flexionar as pernas e arrastar-se no chão, impulsionando com as pernas


quando for deslocar o corpo.

- andar de joelhos, mantendo o tronco e a cabeça retos.

- andar de joelhos para a frente e para trás.

- engatinhar livremente.

- engatinhar lenta e aceleradamente.


- mão esquerda fechada e mão direita aberta e flexionada. Depois inverter os
esquemas.

- mão esquerda aberta e flexionada e direita aberta na vertical.

- mão esquerda aberta em supinação e a direita aberta, em pronação.

4.3. Educação do equilíbrio na vertical


- com pés descalços, bater no chão com um pé, depois com o outro e, finalmente,
com os dois juntos. Realizar esta atividade em todas as posições: deitado,
sentado, em pé e andando.

- executar o exercício acima com ritmo, alternando / os pés: direito, esquerdo.

- segurar uma varinha com os pés. Realizar este exercício: sentado e em pé.

- rolar uma pequena bola de borracha com os pés.

- subir sobre um saco de areia, descer e tornar a subir, procurando manter uma
boa postura.

- andar sobre folhas de papel dispostas no chão.

- subir sobre um saco de areia, dar meia volta para um lado, retornar à posição
inicial e dar meia volta para o outro.

- andar sobre sacos de areia dispostos no chão.

- andar na ponta dos pés.

- andar nos calcanhares.

- andar com os dedos em garra.

- andar na borda dos pés.

- andar, mantendo o estiramento máximo do corpo na vertical.

- andar com um objeto na cabeça.

- de pé, colocar um saco de areia na cabeça e eleva-lo o mais alto possível,


voltando à posição inicial.

- marchar ao som de uma música; parar num pé só quando a música parar.

- andar ao lado de vários bancos dispostos em fileira.

- andar sobre uma prancha de equilíbrio.

- pular de um banco.
- andar numa prancha ligeiramente inclinada.

- saltar obstáculos.

- caminhar com um saco de areia na cabeça, com a ajuda das mãos, depois sem
ajuda.

- pegar, segurar e transportar tacos de madeira, sacos de areia e outros objetos.

- colocar blocos de madeira ou sacos de areia com pequeno espaçamento entre


eles, saltar sobre os mesmos, colocando os pés somente no espaço livre.

- subir de costas no taco de madeira ou saco de areia e descer.

- colocar os tacos de madeira em fila. Subir num deles e ir passando de um para


o outro, sem colocar os pés no chão, colocando os pés sobre cada taco.

- colocar os tacos de madeira em fila com um determinado espaçamento. Andar


sobre eles, colocando / um pé em cada taco.

- pular de determinada altura com os dois pés juntos: para a frente. Voltar à
posição inicial e pular de costas.

- colocar os tacos juntos, em linha reta, e andar sobre eles, equilibrando-se.

- andar, orientando-se numa linha, sem contudo, segui-la.

- andar sobre uma linha.

- andar de lado, seguindo uma linha.

- andar de lado, cruzando os pés.

- andar em linha reta em direção a um determinado ponto.

- andar sobre uma linha, de olhos fechados; de vez em quando abri-los a fim de


verificar se está indo certo.

- pular com as pernas afastadas.

- pular com as pernas juntas.

- pular de um degrau (de dois, de três, etc.), de frente, de lado, de costas.

- arrumar os tacos ligeiramente afastados e fazer um deslocamento lateral,


colocando os dois pés sobre cada taco.

- subir e descer escadas, com apoio.

- subir e descer escadas, sem apoio.


- subir num saco de areia e saltar para frente, para trás, para um lado e para o
outro.

- andar sobre tacos ou sacos de areia, dispostos em fila. Saltar para o lado
direito, voltar, depois para o lado esquerdo, voltar e continuar a andar.

- andar sobre tacos ou sacos de areia, dispostos em fila; ao ouvir um sinal, dar
um salto, colocando uma perna de cada lado, depois retornar à posição inicial e
continuar andando.

- andar entre duas cordas colocadas a determinada distância; à medida que a


criança for vencendo as dificuldades ir diminuindo o espaçamento entre elas.

- caminhar, descalço, sobre a corda disposta em linha sinuosa.

- colocar duas colunas paralelas de tacos ou sacos de areia e, duas crianças


deverão caminhar, sobre eles, dando as mãos.

- marcar passos sobre um saco de areia, sem colocar os pés no chão, mantendo
um boa postura.

- marchar, sobre sacos de areia, colocados ligeiramente afastados, mais tarde


seguindo o ritmo do tambor.

- saltar sobre tacos de madeira ou sacos de areia, colocados a diferentes


distâncias, na sala, sem colocar os pés no chão.

- de pé, sobre um saco de areia, saltar, sem ruído, para a frente, para trás, para
um lado, para o outro, na ponta dos pés flexionando as pernas.

- sobre um saco de areia, abaixar-se, apanhar um objeto no chão e retornar à


posição inicial.

- em cima de um saco de areia ou taco de madeira, abaixar-se, sem colocar a


mão no chão e retornar à posição inicial.

- com os olhos fechados, sobre um bloco de madeira, deslocar os pés para a


frente, subir outra vez e, depois, deslocar os pés para trás.

- de pé sobre um saco de areia, inclinar o corpo para a frente, para trás, para um
lado e para o outro.

4.4.4. Educação na posição sentada


- sentada no chão, inclinar-se para frente, para trás, para a direita e para a
esquerda.

- sentar-se no chão, colocar um peso sobre a cabeça e executar movimentos


variados com os braços em frente ao espelho.

- sentar-se no chão, colocar um saco de areia sobre a cabeça e executar


movimentos variados com as pernas, em frente ao espelho.
- sentar-se num banco e inclinar o corpo para frente, para trás, para um lado e
para o outro.

- sentar-se no chão e levantar-se com ajuda das mãos.

-sentar-se no chão e levantar-se sem ajuda das mãos.

- sentada, deitar-se no chão e levantar-se com ajuda das mãos.

- sentada, deitar-se e levantar-se sem a ajuda das mãos.

- sentada, no chão, deitar-se, rolar para um lado, depois para o outro e sentarse novamente.

- sentada, tentar segurar os pés com as mãos.

LATERALIZAÇÃO
2.1.2.1. Prática psicomotora de noção de corpo, lateralização e estruturação
espaço-temporal

DE 1 A 2 ANOS

SESSÃO 1A :
Material: colchão gordo, cones pequenos e bolas de borracha.

Colocar o colchão no meio do espaço disponível. As crianças devem ser


estimuladas a:

a) Correr pelo espaço, subindo e descendo do colchão;

b) Ficar sobre o colchão e:


- andar e parar, como estátuas;
- pular e cair sentadas;
- correr e deitar;
- rolar de um lado para o outro;
- arrastar-se;

OBS: Sugere-se, nesses exercícios, utilizar a música como instrumento de


motivação para a atividade motora; além de promover a estimulação, a música
marcar o ritmo e determina quando a atividade inicia e termina, estabelecendo
uma noção temporal importante:

c) Correr ao redor do colchão, ouvindo uma canção ou fazendo algum som;


no final da canção, jogar-se no colchão, deitando-se sobre ele. Repetir o
exercício várias vezes, mudando o lado da corrida e deitando-se, ora em
decúbito dorsal, ora em decúbito ventral;

OBS: O professor, quando trabalha com essa idade, deve sempre colocar seu
próprio corpo em evidência na execução da atividade, exagerando nos
movimentos e fazendo sons divertidos. Esse procedimento costuma motivar os
pequenos, que imitarão cada ação do professor. Não se esqueçam: todos estão
brincando.

d) Todos devem ficar em pé, em uma das laterais do colchão; colocar a mão
sobre este e começar a empurrá-lo. Ao chegar em um determinado ponto,
do outro lado da sala ou quadra, todos se jogam no colchão. Repetir,
direcionando o colchão para o outro lado;

e) Na posição anterior, todos apoiam as mãos debaixo do colchão. Ao sinal,


fazem força para levantá-lo (o professor é quem faz a força, porém, é
importante deixar alguma resistência para que as crianças sintam seu
tônus sendo trabalhado). Quando o colchão estiver em pé. Apoiado
somente por uma das laterais, as crianças devem fazer força para
derrubá-lo, caindo em cima dele, de volta ao chão. Repetir o exercício até
chegar ao final do lugar em que a atividade está sendo realizada;

OBS: Essas atividades só são possíveis com a utilização de um colchão


apropriado, isto é, de grande comprimento, espessura e altura, iguais aos usados
em circo ou ginástica artística (colchão gordo).

SESSÃO 1B :
Apoiar o colchão gordo sobre 8 cones pequenos (0,6m de altura). As crianças
devem ser estimuladas a:

a) Passar sob ele:


- arrastando-se de frente (como um jacaré) e de costas;
- rolando 9como um tronco de árvore);
- engatinhando (em 6 apoios).

b) Deita-se sob o colchão, tocando os pés nele (“caverna”);

c) Colocar as bolas de borracha sob o colchão e estimulá-las a “entrar” para


jogá-las para a fora do colchão (limpando a caverna”);

d) Pegar as bolas e rolá-las pelo espaço, de maneira que passem sob o


colchão, indo busca-las de outro lado;

e) Jogar a bola para cima do colchão a alcança-las sobre este; lançar a bola
de volta para fora do colchão e descer deste, indo busca-la para repetir a
brincadeira;

OBS: Para que as crianças subam no colchão, devem ser colocados alguns
cones no centro do colchão, por debaixo deste, para melhorar sua sustentação.

f) Colocar uma fileira de cones e apoiar o colchão pelo meio, no sentido da


largura, afim de que as laterais (no comprimento) fiquem apoiadas no solo
criando um “escorregador” para os dois lados; As crianças devem brincar
livremente, sendo estimuladas a subirem por um lado e descerem pelo
outro, variando as posições: sentado, em pé, em 4 apoios, rolando,
arrastando-se, etc.
SESSÃO 2 A :
Material: elástico (10 m) e bolas de tênis.

Amarrar as pontas do elástico e coloca-lo ao redor dos pés de dois bancos, a


uma distância de 5m um do outro. A altura que o elástico fica em relação ao chão
pode ser alterada, porém, deve-se iniciar com 0,3m a partir do chão. As crianças
devem ser estimuladas a:

a) Explorar o material livremente;

b) Passar por debaixo do elástico e ir para dentro do espaço formado por


eles; voltar para fora;

c) Passar por cima dos elástico e ir para dentro; voltar para fora;

d) Passar de um lado a outro, cruzando de várias maneiras o espaço


formado pelos elásticos;

e) Rolar por debaixo do elástico para dentro do espaço e sair do outro lado;

f) Andar sobre o elástico, colocando uma perna de cada lado deste,


mantendo-o entre as pernas. Andar por todo o comprimento do elástico e,
quando chegar perto do banco, passar por ele em 6 apoios
(“cachorrinho”), ou arrastando-se (“jacaré”), indo para o outro lado.
Repetir o exercício do lado contrário;

g) Na mesma posição do exercício anterior, fica no lugar, segurando o


elástico com as duas mãos; fazer movimentos de “galope do cavalinho”
sem sair do lugar;

h) Abaixar o elástico, deixando-o a uma altura de 0,1m do solo. Andar sobre


ele, pé ante pé;

OBS: As crianças até dois anos costumam colocar somente um dos pés sobre o
elástico, pois seu passo ainda é lateralizado, o que aumenta sua área de
equilíbrio. Mais tarde, quando sua marcha se torna mais segura, passa a ter
passos alternados, cruzando os pés um na frente do outro.

i) Saltar sobre o elástico;

OBS: Elas tendem a galopar nessa idade, porém, devem ser estimuladas a
sentirem o impulso com os dois pés;

j) Colocar várias bolinhas dentro do espaço dos elásticos. Lançar as


bolinhas para fora e busca-las. Repetir, rolando-as por debaixo dos
elásticos e voltar, trazendo-as de volta para o centro.

SESSÃO 2 B:
Trançar os elásticos entre dois bancos, formando um ziguezague (“cama de
gatos”). As crianças devem ser estimuladas a:
a) Passar sob os elásticos:
- arrastando-se, de frente e costas;
- rolando;
- em seis apoios (‘cachorrinho”);

b) Passar por cima dos elásticos:


- andando, passando os pés sobre eles
- andando, pisando nos elásticos;

c) Andar e, com a ajuda das mãos, passar o elástico por cima da cabeça;

d) Em pé, colocar uma perna em cada lado do elástico, mantendo-o entre as


pernas. Andar no comprimento do elástico, acompanhando seu traçado
em ziguezague;

e) Com bolas de borracha, lança-las por cima dos elásticos e busca-las


passando por debaixo ou por cima destes;

f) Rolar as bolas por debaixo do elástico até chegar ao professor, que


deverá devolvê-las da mesma forma;

SESSÃO 2 C:
Amarrar os elásticos em dois postes, fazendo um ziguezague (“cama de gato”),
na posição vertical em relação às crianças. Elas devem ser estimuladas a:

a) Explorar livremente o material;

b) Passar de um lado a outro da quadra, abrindo espaço entre os elásticos;

c) Deslocar-se para trás, puxando os elásticos e os soltando em seguida;

d) Sentar próximo ao elástico e segurá-lo com as duas mãos; deitar e


levantar, sem soltar as mãos;

e) Levantar os elásticos com as mãos e passar por debaixo deles; abaixálos e passar por
cima;

f) Com bolinhas de borracha pequenas, lança-las por cima dos elásticos e


busca-las, passando entre os espaços abertos;

g) O professor fica de um lado dos elásticos e as crianças do outro. Ele lança


as bolinhas por cima dos elásticos e elas devolvem da mesma forma, sem
trocar de lado com o professor. Inverter a posição dos participantes.

SESSÃO 3 A:
Material: cordinha pequena
Uma cordinha para cada criança. As crianças devem ser estimuladas a:

a) Explorar livremente o material apresentado;

b) Puxar a cordinha pelo espaço, segurando-a com uma mão por uma das
extremidades. Repetir fazendo movimentos de “cobrinha”;
OBS: Utilizar uma mão de cada vez, estimulando a criança a usar os dois lados
do corpo durante a atividade.

c) Em pé, parada no lugar, fazer a “cobrinha” com a cordinha, debaixo para


cima, isto é, abaixar a corda e levantá-la mantendo o movimento das
mãos;

d) Pegar a cordinha com ambas as mãos e lança-la para o alto.

OBS: Utilize sons em alto volume e movimentos exagerados para chamar a


tenção das crianças, tornando a atividade mais divertida.

e) Professor e criança seguram a corda, cada um em uma das extremidades.


O professor começa a andar e puxar a criança (ziguezague, círculos, linha
reta, etc.), utilizando-se de todo o espaço da sala. Acelerar
gradativamente, de maneira que a criança não solte a corda. Repetir o
movimento, estimulando-a a puxar o professor;

SESSÃO 3 B:
Passar uma das extremidades da corda ao redor de uma tela, grade ou poste,
fazendo com que ela fique presa. A criança segura cada uma das extremidades
da corda com uma mão. Ela deve ser estimulada a:

a) Ficar em pé, segurando a cordinha, e:


- chacoalhá-la;
- fazer movimentos alternados de braços, imitando o movimento de um trem;
- puxá-la, deslocando-se para trás;
- enrolar e se desenrolar na corda;
- agachar e se levantar sem soltar a corda.

b) Ficar sentada, segurando a corda pelas extremidades:


- imitar um trem (para este exercício, utilizar cantigas correspondentes, para
motivar as crianças);
- movimentar os braços, simultaneamente, para cima e para baixo, imitando o
galope de um cavalo;
- com as pernas unidas e estendidas, movimentar o tronco para frente e para
trás, reproduzindo o movimento de uma remada (como em um banco).
- deitar e se levantar, sem soltar as cordas.

SESSÃO 4 A:
Material: pequenos bastões de madeira.

a) O professor, com dois bastões pequenos, bate um no outro, fazendo uma


marcação rítmica com eles com eles. As crianças deverão correr
livremente pela sala ao som dos bastões; quando parar o som, as crianças
também deverão parar. Repetir o exercício várias vezes, variando a
intensidade (alta ou baixa) e a frequência (rápida ou lenta).

OBS: O professor deve, ao mesmo tempo, tocar os bastões e correr com as


criança, pois, inicialmente, elas vão perceber o movimento dele ao parar, para
mais tarde, atentar para o som.
SESSÃO 4 B:
Com bastões espalhados pelo chão da sala:

a) Deixar as explorarem o material livremente;

OBS: O professor deve ficar atento quando utilizar esse material, pois as
crianças ainda não têm alguns freios tônicos, podendo machucar a si e também
aos outros.

b) Cada crianças deve pegar um bastão e deve ser estimulada a batê-lo em


todos os lugares possíveis da quadra ou da sala. O professor deve
chamar a atenção para os diferentes sons que os bastões fazem ao tocar
coisas diferentes;

c) Sentados em roda, cantar músicas, acompanhadas com as batidas dos


bastões. Ao final de cada uma delas devem cessar também as batidas;

d) Bater os bastões fortemente no chão e, depois, de forma mais fraca.


Repetir várias vezes as batidas, para que as crianças percebam as
diferenças de intensidade;

e) Elevar o bastão (o mais alto que puder) e deixa-lo cair, fazendo barulho.
Variar as alturas e os sons;

f) Repetir a sequência dos exercícios anteriores, utilizando dois bastões, um


em cada mão.

SESSÃO 5:
Material: bola grande (usada para a prática de Pilates).

As crianças deverão correr pelo espaço da quadra ou sala. O professor segura


a bola de Pilates e a rola aleatoriamente pela sala em direção às crianças.
Quando a criança é tocada pela bola, ela deve se deitar no chão, de frente ou de
costas e com os olhos fechados. O professor continua a rolar a bola e na sua
trajetória (sempre com o controle do professor) em busca das crianças que não
foram pegas, ela deve passar por cima das crianças que já estão deitadas. Após
todas estarem deitadas, continuar a passar a bola por seus corpos, a fim de
relaxá-las.

OBS: Esta atividade pode ser trabalhada com todas as idades, pois favorece
sensações no corpo todo da criança, auxiliando, assim, a percepção de corpo
integrado.

2.1.2.2. Prática psicomotora de noção de corpo, lateralização e estruturação


espaço-temporal

DE 3 A 5 ANOS

SESSÃO 1 A:
Material: cones
Colocar cones enfileirados, a uma distância de 8m à frente das crianças; elas
deverão ser estimuladas a:

a) Arrasta-se como jacaré (deitadas em decúbito ventral, movimentando


braços e pernas alternadamente, tendo o solo com apoio) até o cone e
voltar correndo até o ponto inicial;

b) Repetir o exercício anterior, arrastando-se, mas sem movimentar as


pernas, que deverão ficar unidas e estendidas; puxar o corpo somente
com as mãos, apoiando-as, espalmadas, no solo, pressionando-o e
projetando, assim, o copo para frente. Voltar correndo ao ponto inicial;

c) Repetir o exercício, arrastando-se para trás ao fazer o movimento


contrário de braços e mãos. Voltar correndo ao ponto inicial;

d) Deitar em decúbito dorsal, com as mãos apoiadas no abdome; o aluno de


verá arrastar-se no chão de costas, utilizando somente as pernas e os
pés, que empurrarão o solo alternadamente. Voltar correndo ao ponto
inicial;

e) Repetir o exercício, com as pernas empurrando o solo simultaneamente.


Voltar correndo ao ponto inicial;

f) Deitado em decúbito ventral no chão, paralelamente ao cone, com os


braços estendidos acima da cabeça e as pernas unidas e estendidas, o
aluno deverá rolar até o cone e voltar da mesma forma, sem mudar de
posição;

g) Engatinhar em 6 apoios (como um cachorrinho) até o cone e voltar.


Repetir o movimento sustentando-se em 4 apoios (como um elefante);

SESSÃO 1 B:
Colocar os cones alinhados, mantendo uma distância de 1 metro entre deles.
Estimular as crianças a:

a) Repetir o arrastamento de frente e de costas, e a sustentação em 4 e 6


apoios, executando-os com movimentos de ziguezague entre os cones.
Voltar correndo, passando por fora dos cones;

b) Correr em ziguezague entre os cones e voltar da mesma forma, fazendo


um movimento contínuo, até o professor interromper;

c) Na mesma posição, alternar o movimento a cada dois cones, executando-o de frente


e de costas, até o final. Voltar da mesma forma;

d) Idem ao exercício anterior, movimentando-se lateralmente entre os cones;

e) Saltar os cones, com as pernas abertas e afastadas. Pode-se,


inicialmente, pedir que elas passem uma perna por vez sobre os cones,
para posteriormente passem as duas;
SESSÃO 2:
Material: corda grande (4 metros).

Fixar a corda pelas extremidades em cones ou pilares, mantendo-a estendida, a


0,4m acima do solo; as crianças deverão ser estimuladas a:

a) Andar em 4 apoios sob a corda (pés e mãos no solo), tocando as costas


na corda;

b) Idem ao exercício anterior, só que desta vez de costas, tocando a barriga


na corda;

c) Andar em 4 apoios sobre a corda, mantendo-a entre as pernas e os


braços, sem tocá-la;

d) Idem ao exercício anterior, em 4 apoios, mas desta vez as mãos ficarão


de um lado da corda e os pés do outro, deslocando-se lateralmente;

e) Posicionar-se sobre a corda, colocando uma mão de cada lado desta,


porém, mantendo os dois pés unidos em um mesmo lado; o aluno deverá
saltar, passando os pés de um lado para o outro, sem tirar as mãos do
chão (coice);

f) Idem ao exercício anterior, porém, apoiando no chão, ao cair do salto,


somente um dos pés. Cuidar para que a criança apoie o pé direito do lado
direito da corda e, o pé esquerdo do lado esquerdo da mesma;

g) Em pé, saltar com as pernas unidas para frente, e voltar saltando de


costas;

h) Em pé, saltar em ziguezague sobre a corda, com os pés unidos (se for
necessário, diminuir a altura da corda);

i) Ainda em pé, com a corda entre as pernas, saltar para o alto, executando
um meio-giro no ar, e cair no solo de costas, invertendo a posição inicial.
Continuar assim, sucessivamente, por toda a extensão da corda, fazendo
com que o aluno gire ora para a direita, ora para a esquerda;

j) Saltar sobre a corda somente com um pé; executar o movimento com o


pé direito do lado direito da corda e, depois, repetir com o esquerdo;

k) Em pé, com as pernas afastadas, mantendo um pé de cada lado da corda,


sustentar o corpo em equilíbrio em um só pé por alguns segundos e, em
seguida, saltar para o outro lado da corda, aterrissando com o outro pé e
transferindo o peso do corpo para ele. Repetir, sucessivamente, trocando
os pés e os lados a cada salto;

l) Idem à posição anterior, saltando e cruzando os pés sobre a corda,


fazendo com que o pé esquerdo caia do lado direito da corda, e viceversa, sempre apoian
do so mente um dos pés (esse exercício deve ser aplicado em crianças a partir dos 5 anos);
m) Ainda em pé, com a corda entre as pernas, saltar para o alto, executando
um meio-giro no ar, e cair no solo de costas, invertendo a posição inicial.
Continuar assim, sucessivamente, por toda a extensão da corda, fazendo
com que o aluno gire ora para a direita, ora para a esquerda;

n) Em pé, de um lado da corda, manter-se lateralmente a esta. Com um leve


flexão de tronco, saltar elevando as pernas estendidas ao encontro do
peito, projetando-as para frente e para cima (como uma tesoura). Quando
o movimento parte da direita, a perna que inicia o movimento é a
esquerda, pois esta está mais próxima da corda. Repetir com a outra
perna. (exercício apropriado para as crianças a partir de 5 anos).

o) Em pé, saltar por cima da corda e passar por debaixo dela, arrastandose;

p) Idem ao exercício anterior, rolando por debaixo da corda e saltando por


cima dela;

SESSÃO 3:
Material: cordas pequenas.

Uma corda para cada criança. Elas devem ser estimuladas a:

a) Segurá-la por uma das extremidades e movimentá-la, fazendo


movimentos antero-posteriores no chão, no sentido vertical e horizontal,
caracterizando uma cobra. Repetir o movimento com a outra mão;

b) Unir as duas extremidades da corda; girá-la ao redor da cintura com uma


das mãos, deixando-a enrolar-se ao corpo. Repetir o movimento com a
outra mão;

c) Idem à posição anterior: girar a corda lateralmente ao corpo, acima da


cabeça, batendo no chão. Repetir o movimento com a outra mão;

d) Manter as extremidades da corda unidas e presas com uma das mãos;


pegar a ponta restante com a outra mão, posicionando-a à frente do
corpo. Elevar uma das pernas, passando-a por cima da corda e entre as
mãos, até tocar o solo do outro lado; fazer o mesmo exercício com a outra
perna, a fim de que a corda fique atrás do corpo. Repetir o movimento
fazendo o caminho inverso;

e) Segurar uma extremidade da corda em cada mão, deixando a corda à


frente do corpo. Passar os dois pés por cima da corda, fazendo com que
esta fique atrás do corpo. Executar um movimento simultâneo de
elevação dos dois braços, para que a corda passe por cima da cabeça e
toque o solo à frente novamente. Repetir o movimento e ir acelerando a
sequência, até conseguir saltar a corda sem interromper o movimento;

f) Idem ao exercício anterior, com a corda partindo da frente do corpo, com


um movimento simultâneo de elevação dos braços, passando por cima da
cabeça até atingir o solo atrás dos pés; salta-se com os pés unidos para
trás, sobre a corda. Acelerar gradativamente.
SESSÃO 4:
Material: bastão grande (1 metro).
Um bastão para cada criança; elas devem ser estimuladas a:

a) Segurar o bastão por uma das extremidades, apoiando a outra no chão.


Andar pelo espaço a bater o bastão no chão, fazendo barulho
aleatoriamente;

b) Repetir o movimente, batendo o bastão no chão sempre que um dos pés


tocar o mesmo. Fazer novamente, agora com o outro pé;

c) Bater o bastão no solo em todas as passadas, isto é, simultaneamente


com o pé direito e esquerdo;

d) Fazer variações ao andar e correr, sempre fazendo a marcação com as


batidas do bastão no solo. Variar entre movimentos mais rápidos e mais
lentos;

e) Fazer contagem oralmente até um determinado numeral conhecido pelas


crianças, e somente bater o bastão no chão quando este número
determinado for enunciado na contagem. Variar entre números pares e
ímpares;

OBS: Sempre observar o conhecimento real que a criança já adquiriu


cognitivamente, para que ela consiga assimilar a atividade com propriedade.

f) Paradas no lugar, bater o bastão no chão com batidas bem fortes e bem
fracas, alternando as intensidades. Complementar o exercício com
contagem numérica oral, buscando associar o ritmo das batidas no solo
com a contagem;

g) Dividir as crianças em dois grupos. Cada grupo será responsável por um


tipo de batida, isto é, ora um bate forte e o outro fraco, ora todos iguais;
variam a intensidade e a cadência, de acordo com a solicitação do
professor;

h) Cada criança cria um som próprio com os bastões e ensina aos outros.
Todos repetem os sons aprendidos e formam uma sequência sonora;

OBS: Os exercícios citados acima seguem uma sequência crescente,


considerando a dificuldade e o nível de desenvolvimento práxico. Assim sendo,
deve-se respeitar o ritmo e o estágio de maturação em que a criança se encontra,
para não comprometer sua aprendizagem e autoestima.

SESSÃO 5:
Material: nenhum.

a) “Pega-pega elefante”: todos devem se deslocar somente em 4 apoio,


como um elefante. Escolhe-se um pegador e este deverá tocar as outras
crianças com as “patas”, ao serem tocadas, deverão se deitar com as
costas no chão, mantendo as “patas” para cima. Trocar de pegador
quando todos forem pegos;

b) Forma duplas. As crianças devem se deslocar, de um lado a outro do


espaço.
- em roda, girando para os dois lados;
- em forma de trem;
- segurando somente uma das mãos, formando um cata-vento; rodar para um
lado e, ao sinal do professor, rodar para o outro;
- cruzar os braços, dando as mãos para o parceiro (direita com direita e esquerda
com esquerda), girar para um lado e, ao sinal do professor, girar para o outro.

c) Em trios, repetir a sequência acima, acrescentando:


- tromba de elefante: formar uma coluna, em que cada elemento deve colocar
uma das mãos entre as pernas e, com a outra, segurar a mão do amigo à frente,
formando uma “fila de elefantes”. Elas devem se deslocar de um lado a outro da
sala.

d) Repetir a sequência anterior em quartetos, todos juntos;

e) Sentar, formando um círculo no chão; cada criança deve manter uma


distância razoável das outras ao seu lado. Ficam em pé as duas crianças
que serão o “pegador” e o “fugitivo”. O pegador corre atrás do fugitivo, que
deverá se deslocar somente ao redor do círculo. Para não ser pego, o
fugitivo, que deverá se deslocar somente ao redor do círculo. Para não
ser pego, o fugitivo deve se sentar à frente de uma das crianças do círculo.
Esta deverá se levantar, tornando-se, então, o pegador, e o pegador
anterior se tornará o fugitivo. Se acaso o fugitivo for pego antes de se
sentar, ele troca de posição com o pegador.

OBS: Conforme as crianças forem assimilando o jogo, pode-se variá-lo,


colocando em cada lugar do círculo duas crianças sentadas, uma à frente da
outra. O fugitivo deve sentar-se à frente da dupla, e quem deve se levantar é
aquele que ficou por último nesta coluna formada por três, restando sempre dois
participantes sentados.

ESQUEMA CORPORAL
CONHECIMENTO DAS PARTES DO CORPO
OBJETIVO
A criança conhecerá as diferentes partes de seu corpo pela percepção vivida e
também pelas vias que a conduzem à reflexão, à abstração. Será levada a pontar
determinado membro, a dizer o nome, a localizar oralmente uma percepção.

PONTO DE VISTA MOTOR E SENSORIOMOTOR


A partir de 2 anos e meio

I. PERCEBER AS PARTES DO CORPO


- O educador faz com que as crianças toquem as diversas partes do corpo e
simultaneamente vai dizendo o nome dessas partes.
- Brigas de galo (com os braços).
- Carrinho (mãos, braços).
- Pedalar (pernas).
- Andar com uma bola entre as pernas.
- Aplaudir (mãos).
- Andar descalça na areia, em chão liso, no tapete.
- Colocar-se sobre uma bola grande: rolar nas costas e no ventre.
- Fazer um buraco na areia com o dedo.
- Brincar na água: fazê-la espirrar com os dedos.
- Formar um número de telefone (dedos).
- Bater cotovelos na mesa.
- Amuar-se: colocar os cotovelos nos joelhos.
- Andar de joelhos.
- Ficar de olhos vendados.
- Imitar os olhos do chinês.
- Apanhar com a boca uma bala dependurada.
- Passar uma caixa de fósforo frente a frente.
- Tapar os ouvidos.
- Estalar a língua.
- Morder uma maçã e observar a marca dos dentes.

II. CONHECER O NOME DAS PARTES DO CORPO


Em uma primeira etapa a criança apontará as diversas partes do corpo
designadas pelo educador; em seguida deverá dizer os nomes.

apontar dizer o nome


IDADE PARTES DO EM SI NO EM SI NO
EDUCADOR
EDUCADOR
CORPO
DE 0 A 4 Cabelos
ANOS Mãos
Pés
Boca
Orelhas
Olhos
Nariz
Costas
Ventre
Joelhos
Dentes
IDADE PARTES DO EM SI NO EM SI NO
EDUCADOR
EDUCADOR
CORPO
DE 4 A 5 Calcanhares
ANOS Bochechas
Testa
Queixo
Pescoço
Polegares
Unhas
Lábios
Ombros
DE 5 A 7 Cotovelos
ANOS Cílios
Punhos
Sobrancelhas
Narinas
Barrigas da
perna
Pálpebras
Tornozelos
Quadril

III. OUTROS EXERCICIOS


Canção: “Esquema Corporal” (ver anexo no fim do livro).
- Brincar com boneca: lavar as diversas partes do corpo.

- Colocar um lenço de seda ou um saquinho de areia na cabeça, em um braço,


nos joelhos...

- Brincar com uma bola de borracha, recebe-la na mão, no pé, na cabeça.

- As crianças fecham os olhos. O educador toca uma criança, com uma varinha,
no pescoço... nas costas... no calcanhar... A criança diz onde foi tocada.

- Uma canção: uma criança pede às outras que mostrem os olhos, os cabelos, o
punho, etc.

- As crianças circulam pela sala e cada uma segura um saquinho contendo


grãos; deve-se andar sem parar, mas, dado o toque do tambor, é preciso colocar
o saquinho em diferentes partes do corpo: no ventre, em seguida nas costas,
andando de quatro, depois entre as pernas, na cabeça, etc.

- Jogo: vestir-se ou despir-se dizendo o nome das vestimentas e da parte do


corpo por elas coberta.

Exemplo: chapéu...cabeça
luva...mão
meias...pés, pernas.
PONTO DE VISTA PERCEPTOMOTOR
A PARTIR DE 4 ANOS
I. DISCRIMIÇÃO VISUAL
- A criança escolhe figuras em um conjunto: agrupar as que têm os mesmos
cabelos, a mesma boca, etc.

- Encontrar as figuras idênticas (executando-se um detalhe).

II. DESENVOLVER DIVERSAS NOÇÕES CORPORAIS


A PARTIR DE 4 ANOS
- O educador fornece às crianças figuras e lhes solicita que apontem os lábios,
as orelhas, o pescoço, etc.

- Solicita-se à crianças que diga o nome da parte do corpo apontada pelo


educador em um desenho, uma foto, etc.

- Cada criança tem diante de si um desenho preto e branco: o educador pede


que cada uma pinte determinada parte com determinada cor.

- Jogo de encaixe:

_ou compreendendo a cabeça, as pernas o braço e o corpo;

_ou compreendendo as partes do rosto.

- Modelar em plasticina em boneco simplificado ou um rosto em relevo: olhos


fundos, nariz saliente, etc.

- O educador conta uma história; cada vez que cita uma parte do corpo as
crianças a apontam em si mesmas.

- A criança desenha, sem modelo, um boneco... um rosto.

- Quebra-cabeça simples (6 peças) que possibilite a reconstituição de uma figura


humana.

- Em um rosto, a criança colocará corretamente o nariz, as orelhas, etc.


- Descobrir o que está faltando no desenho.

III. REPRODUZIR UMA FIGURA HUMANA


A PARTIR DE 4 ANOS
- Reproduzir uma figura humana, utilizando formas geométricas.

- Reproduzir um corpo harmônico: colocar sobre um tronco a cabeça certa,


acrescentar as pernas e os braços que completam necessariamente.

- Construir um palhaço (boneco articulado).

- Reconstruir figuras humanas reunindo três partes recortadas; assim a criança


aprenderá a perceber larguras, alturas, vestimentas das figuras humanas.
2. JOGOS E ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DA IMAGEM CORPORAL
2.1. A ROUPINHA
OBJETIVOS:
- Desenvolver a consciência do corpo (toma decisões corretas e rápidas
relativamente à parte do corpo a que corresponde a peça de roupa)

- Desenvolver o domínio do corpo

- Desenvolver a capacidade cooperativa

RECURSOS MATERIAS:
- Duas caixas grandes com um conjunto semelhante de peças de roupa

- Apito para dar sinal de partida

- Giz para marcar linha de partida

COMO JOGAR:
O adulto divide a totalidade das crianças em duas equipes, colocando-as em
duas filas de um dos lados da sala. O jogo é uma estafeta. Ao sinal de partida, a
primeira criança de cada fila corre em direção à respectiva caixa de roupa e veste
uma peça no menor tempo possível e, corre de novo em direção à sua equipe.
Bate na mão do jogador seguinte e segue para o final da fila. O jogador seguinte
repete o procedimento e, assim sucessivamente até que o último jogador vista a
última peça. Ganha a equipe que tiver vestido as peças de roupa de forma mais
correta no menor espaço de tempo.

IDADE: a partir dos 5 anos

ESTE JOGO TAMBÉM PODE SER JOGADO UTILIZANDO:


Para crianças mais novas, as peças podem ser mais simples e, para crianças
mais velhas, pode-se ir aumentando o grau de dificuldade de cada peça.
GRELHA DE AVALIAÇÃO
A ROUPINHA
N° NOME DA REVELA DOMINA O SEU REVELA CAPACIDA-
CORPO DE DE COOPERAÇÃO
CRIANÇA CONSCIÊN- COM OS PARES
CIA DO SEU
CORPO
2.2. GEOMETRIA DO CORPO
OBJETIVOS:
- Desenvolver a consciência do corpo
- Desenvolver o domínio do corpo
- Desenvolver a capacidade cooperativa

RECURSOS MATERIAIS:
- Círculo, semirreta e semicírculo
Ou
- Placas com os seus desenhos

COMO JOGAR:
O adulto divide a totalidade do grupo em equipes de duas crianças cada. Em
cada equipe há uma criança que irá reproduzir, com o seu corpo, sozinha, a
semirreta e o semicírculo, mas quando a ordem se referir ao círculo, a outra
criança tem de participar: cada criança formará uma parte do círculo (um
semicírculo). O adulto mostra a figura ou a placa correspondente. A criança
responsável reproduz as figuras, semirreta ou semicírculo, enquanto a outra
verifica a correção da posição e, caso considere, dá indicações ao colega para
que corrija. Quando o adulto dá a ordem de formação do círculo, a segunda
criança participa como indicado e será o adulto a verificar. Depois de algum
tempo com esta divisão de tarefas, as responsabilidades das crianças trocam.

IDADE: a partir dos 6 anos

ESTE JOGO TAMBÉM PODE SER JOGADO UTILIZANDO:


Combinação de figuras, deixando que a segunda criança decida se a sua
intervenção é necessária ou não. Por exemplo, o adulto pode dizer “duas
semirretas” e, a segunda criança deverá participar.
Pode ainda ser aumentado o grau de dificuldade acrescentando a posição de
cada figura. Por exemplo, o adulto pode dizer “duas retas paralelas”.
GRELHA DE AVALIAÇÃO
GEOMETRIA DO CORPO
N° NOME DA REVELA DOMINA O SEU REVELA CAPACIDA-
CORPO DE DE COOPERAÇÃO
CRIANÇA CONSCIÊN- COM OS PARES
CIA DO SEU
CORPO
2.3. O PODER DO NOSSO CORPO
OBJETIVOS:
- Desenvolver a consciência do corpo
- Desenvolver a capacidade de representar com mímica
- Desenvolver a capacidade criativa

RECURSOS MATERIAIS:
- Cronometro
- Quadro para escrever as palavras correspondentes às ações que as crianças
conseguem verbalizar.

COMO JOGAR:
O adulto conversa com as crianças sobre todas as ações que o corpo pode
realizar (comer, falar, saltar,...) e vai anotando as palavras no quadro. Após esta
conversa, o adulto divide o grupo total em dois: à vez, cada um dos grupos vai
selecionar uma palavra da lista sem o conhecimento do outro grupo e vai mimar
essa ação, durante o tempo que o adulto considere suficiente, marcando-o no
cronometro, para que o outro grupo adivinhe. Se o grupo consegue adivinhar
dentro do tempo previsto, escolhe uma palavra para mimar. Caso não adivinhe,
o primeiro grupo escolhe outra palavra. Ganha o grupo que conseguir adivinhar
mais palavras.

IDADE: a partir dos 6 anos


ESTE JOGO TAMBÉM PODE SER JOGADO UTILIZANDO:
Desenho em lugar da mímica, para representação das palavras.

A C
B
D
GRELHA DE AVALIAÇÃO
O PODER DO NOSSO CORPO
N° NOME DA REVELA MIMA AÇÕES REVELA CAPACIDADE
CORPORAIS CRIATIVA
CRIANÇA CONSCIÊN-
CIA DO SEU
CORPO
2.4. CABEÇA DE DRAGÃO
OBJETIVOS:
- Desenvolver a consciência do corpo
- Desenvolver a capacidade de representação de movimentos corporais
- Desenvolver a capacidade criativa

RECURSOS MATERIAIS:
Pandeireta

COMO JOGAR:
As crianças colocam-se em fila com a mão direita sobre o ombro do colega da
frente. O adulto controla os batimentos da pandeireta e o ritmo dos movimentos.
O primeiro jogador representa a cabeça do dragão e é ele quem comanda os
movimentos. É ele que inventa o movimento corporal que todos os outros
jogadores repetem, seguindo os batimentos da pandeireta, até que ela pare.
Quando isso acontece, o primeiro jogador da fila passa o final e é o segundo
jogador que toma o seu lugar.

IDADE: a partir dos 5 anos

ESTE JOGO TAMBÉM PODE SER JOGADO UTILIZANDO:


Música em substituição da pandeireta.
GRELHA DE AVALIAÇÃO
CABEÇA DE DRAGÃO
N° NOME DA REVELA REVELA REVELA CAPACIDADE
CAPACIDADE DE CRIATIVA
CRIANÇA CONSCIÊN- REPRESENTAR
CIA DO SEU MOVIMENTOS

CORPO
2.5. COM OS JOELHOS PRESOS
OBJETIVOS:
- Desenvolver a consciência do corpo
- Desenvolver o domínio corporal
- Desenvolver a capacidade de cooperação

RECURSOS MATERIAIS: fitas largas de tecido para amarrar os joelhos


COMO JOGAR:
O adulto dá uma fita a cada par de crianças para amarrarem dois joelhos
(esquerdo de uma com direito de outra), dando a possibilidade de treinar antes
do jogo. Depois divide o grupo em dois e estabelece, com as crianças, um
percurso. Os pares de crianças colocam-se em duas filas na meta. Aqui só o
primeiro par de crianças de cada fila tem fita. Os dois primeiros pares de crianças
iniciam o percurso com os joelhos presos. No fim do percurso cada par entrega
a fita ao par seguinte e vai para o final da fila. Ganha o jogo a equipe que efetuar
o percurso mais rapidamente e sem cair.

IDADE: a partir dos 6 anos

ESTE JOGO TAMBÉM PODE SER JOGADO UTILIZANDO:


Bolas que os jogadores devem segurar com os joelhos
GRELHA DE AVALIAÇÃO
COM OS JOELHOS PRESOS
N° NOME DA REVELA DOMINA O REVELA CAPACIDA-
DE DE COOPERAÇÃO
CRIANÇA CONSCIÊN- CORPO
COM OS PARES
CIA DO SEU
CORPO
2.6. BONECO COM AROS E BASTÕES
OBJETIVOS:
- Desenvolver a consciência do corpo
- Desenvolver a capacidade de cooperação
- Desenvolver a capacidade de atenção
Recursos materiais:
- Bastões
8 pequenos
2 grandes
16 médios
- Aros: 2 médios
COMO JOGAR:
O adulto sugere às crianças a construção de um boneco com os materiais
referidos acima, para o que divide as crianças em grupos de treze. Cada criança
fica com uma peça. O adulto sugere começar pela cabeça (o aro) ou pelo tronco
(o bastão grande). Cada grupo constrói o seu boneco. Quem terminar primeiro
ganha.
IDADE: a partir dos 4 anos
ESTE JOGO TAMBÉM PODE SER JOGADO UTILIZANDO:
No final do jogo, as crianças podem fazer o registro do jogo numa folha de papel
A4.
GRELHA DE AVALIAÇÃO
O BONECO COM AROS E BASTÕES
N° NOME DA REVELA MANTÉM- REVELA CAPACIDADE
DE COOPERAÇÃO
CRIANÇA CONSCIÊN- SE ATENTO
CIA DO SEU
CORPO
2.7. DANÇA DE BONECOS
OBJETIVOS:
- Desenvolver a consciência do corpo
- Desenvolver a capacidade de manipulação
- Desenvolver a capacidade de atenção
RECURSOS MATERIAIS:
- Modelo em anexo 2 (boneco e peças avulso)
- Tesoura
- Cola
- Folha de papel A4
COMO JOGAR:
O adulto sugere às crianças a observação do boneco representado na folha
impressa e a sequência da construção do mesmo partes do corpo
representadas, número de peças, sua cor, posição relativa e posição na folha de
papel. Depois distribui as tesouras e sugere que cada criança recorte as peças
necessárias para a construção do boneco. Depois de recortadas, cada criança
deve coloca-las na folha de papel A4 em branco, de modo a formar um boneco
igual ao observado. Se tudo estiver no seu lugar, a criança deverá colar cada
peça. As crianças podem seguir o modelo ou prescindir do mesmo, caso
consigam obedecer à sua construção sem essa ajuda.
IDADE: a partir dos 6 anos
ESTE JOGO TAMBÉM PODE SER JOGADO UTILIZANDO:
No final do jogo, as crianças podem fazer a dança dos bonecos seguindo uma
música gravada ou um ritmo tocado pelo adulto.
GRELHA DE AVALIAÇÃO
DANÇA DOS BONECOS
N° NOME DA REVELA REVELA REVELA CAPACIDADE
CAPACIDADE DE COOPERAÇÃO
CRIANÇA CONSCIÊN- DE
CIA DO SEU MANIPULAÇÃO
CORPO
ESTRURA EQUILIBRIO TEMPORAL
- jogar a bola na parede e recebe-la de volta, com as duas mãos. (no início a
criança deve colocar-se bem próxima à parede e depois ir afastando).

- crianças aos pares, arremessar e receber a bola. No início mais próximas,


depois mais afastadas.

- espalhar cubos coloridos pela sala. Mandar a criança, batendo a bola, sem
parar, levantar os cubos e coloca-los em cima de uma mesa.

4.4.6. Coordenação motora com ritmo


- marchar livremente ao som de músicas com ritmos diferentes.
- bater palmas livremente sem música
- bater palmas livremente ao som de uma música
- fazer movimentos corporais ao som de músicas com ritmos diferentes
- marchar ao som de música, ora mais lenta, ora mais aceleradamente.
- bater palmas nas costas, acompanhando a música
- bater com as mãos, uma de cada vez, sentados no chão, sobre as pernas,
contando 1-2
- marchar na ponta dos pés, esticando bem o corpo, ao som de uma música.
- bater palmas alternadas, na frente e atrás do corpo, conservando-se no mesmo
lugar (em pé), depois sentado.
- bater palmas, acentuando o primeiro tempo, contando 1-2, depois substituir por
palavras: forte, fraco, forte, fraco.
- bater palmas em quatro tempos iguais, depois acentuar o primeiro tempo
- marchar, batendo palmas ao som de um tambor; ao ouvir o chocalho, apressar.
- bater 3 palmas lentamente e 2 palmas aceleradas (variar os exercícios)
- imitar, com palmas, as batidas variadas em instrumentos musicais diversos.
- marchar de acordo com o cartão apresentado:
- ao som de uma música, fazer movimentos livres com arcos ou halteres de
madeira
- correr, ao som de música, por toda a sala, com um bastão na mão. Ao parar a
música o aluno deverá bater o bastão no chão. Variar o exercício
- marchar, ora para frente ora para trás, levantado e abaixando os braços ao som
de músicas, em ritmos diferentes.
- bater a bola no chão, ao som de músicas com ritmos diferentes
- o reeducador faz uma pergunta ao aluno, através de palmas; a criança
responde à sua maneira, também através de palmas

4.4.7. O espaço e o tempo vividos pela criança


- caminhando, receber uma bola vinda de frente
- caminhando, receber uma bola vinda da esquerda ou da direita
- executar o mesmo exercício, correndo
- percorrer um determinado espaço ao som de cinco batidas de um tambor
- percorrer a mesma distância ao som de dez batidas
- carregando um bloco nas mãos, marchar em todas as direções; a um sinal,
parar, colocar o bloco no chão, sentando-se sobre ele
- marchar em várias direções, ao som de música; ao parar a música, parar de
marchar, sentando-se no chão
- andar de joelhos entre duas cordas; ao ouvir palmas, parar e levantar.
Continuar andando de pé, até ouvir novas palmas, parando definitivamente
- apostar corridas em grupos pequenos, de pé e de joelhos
- pular cordas em velocidades diferentes
- sentar-se no chão, saltando com ajuda das mãos, numa determinada distância,
dentro de determinado tempo.
- rolar bolas no chão: o reeducador e a criança ao mesmo tempo
- arremessar a bola dentro de um arco colocado no chão ou seguro por outra
criança, em distâncias diferentes
- rolar duas bolas do mesmo tamanho, usando as duas mãos, lançando-as ao
mesmo tempo. Pedir que a criança observe qual delas chegará primeiro
- o reeducador rola uma bola no chão e pede à criança que corra mais depressa
que a bola. Depois as crianças executam o mesmo exercício sozinhas.
- lançar uma bolsa e, em seguida, lançar outra, de maneira que a segunda
chegue antes da primeira.

4.3.5. Sentido de duração


- emitir sons, de durações diferentes, enquanto o reeducador desenha uma linha
no quadro de giz
- emitir sons: i, a, o, u, etc com durações variáveis
- percorrer uma determinada distância, primeiro andando, depois correndo
- o reeducador emite 2 ou 3 sons e a criança faz traçados com o dedo molhado
na água, no quadro de giz
- percorrer distâncias diferentes, correndo (a mesma criança)
- percorrer uma distância dentro de determinado tempo: por uma criança
correndo e a outra andando devagar. Depois trocar
- rolar no chão, dentro de determinado tempo: uma criança devagar e a outra
rapidamente. Depois trocar
- engatinhar lentamente, primeiro, e rapidamente depois, dentro de determinado
tempo
- andar de joelhos, duas crianças de cada vez; verificar qual a que anda mais
depressa, dentro de determinado tempo.
- o reeducador dá um assovio curto e outro longo. A criança inicialmente ouve;
depois, caminha, de acordo com a duração de cada um deles.

4.3.6. Sentido de intervalo


- deitada, inspirar, pausa. Expirar
- de pé, inspirar. Pausa. Expirar
- andar, parando ao ultrapassar os obstáculos
- distribuir vários arcos pela sala. Cada vez que se aproximar do arco, dar uma
volta em torno dele e continuar andando
- andar, quicando a bola; quando o reeducador bater uma palma, parar e segurar
a bola com as duas mãos, quando o reeducador bater outra palma, continuar
andando, quicando a bola no chão
- colocar blocos de madeira enfileirados com pequenos intervalos e, a seguir,
com intervalos maiores. Bater com um bastão de madeira em cada um deles
- pular num pé só; ao ouvir o tambor, parar nos dois pés. Em seguida, recomeçar
a pular
- bater com um bastão em todas as chapinhas verdes; parar, ao encontrar
chapinhas vermelhas
- andar sobre tacos de madeira; descer, sempre que encontrar tacos azuis
- usando um código, escrito numa tira da cartolina, dar um passo à frente sempre
que encontrar um quadro e parar, sempre que encontrar um triângulo
4.3.7. Sentido de distância
-pular de diferentes alturas: para frente, para trás, para um lado e para o outro
- andar; quando o reeducador apitar, dar dois saltos, depois continuar andando
- andar sobre linhas de tamanhos diferentes; ao passar pelo reeducador bater
palmas
- rolar a bola dentro de um alvo, colocando-se em distâncias diferentes
- atirar a bola dentro de um alvo, colocando-se em distâncias diferentes
- rolar uma bola sobre uma linha; quando a bola passar por um determinado
ponto marcado pelo reeducador, bater palmas. Variar a posição do ponto
- formar duas fileira paralelas, uma de frente para a outra. Cada criança com uma
bola. A um determinado sinal começar a trocar a bola como parceiro que está à
frente, variando as distâncias entre eles
- atirar uma bola para cima: bater palmas quando a mesma estiver no ponto e
finalmente quando cair no chão
- distribuir as crianças à vontade pela sala; a um sinal, caminhar; a outro sinal
parar, um de frente para o outro, passando a bola para o colega. Continuar
andando e repetir o mesmo exercício
- andar sobre uma linha, parar e bater palmas antes ou depois de um
determinado ponto marcado sobre a linha

4.3.8. A criança em relação ao que a cerca


- correr pela sala toda
- orientação da criança em relação à mesa.
Ex: subir em cima da mesa
Ficar embaixo da mesa
Colocar-se à direita ou à esquerda da mesa
- colocar arcos no chão. A criança deve se deslocar, seguindo a ordem dada pelo
reeducador
Ex: à frente do círculo; dentro do círculo à direita do círculo, etc...
- o mesmo exercício acima, porém mudando a posição da criança, para que ela
sinta a constância dessas direções
- desenhar linhas no chão a fim de que a criança faça movimentos de acordo
com as ordens do reeducador: para frente, à direita, para frente; à esquerda,
para frente, à direita, para frente, à esquerda, para trás
- colocar-se à direita do reeducador, na frente, a trás e à esquerda do mesmo
- saltar de acordo com a ordem dada pelo reeducador:
À frente e à direita
Para trás e à esquerda
- em pé, quicar a bola: à direita, à frente, à esquerda, depois andar executando
esses movimentos
- formar uma fileira, o primeiro da fila ficará com uma bola. A um dado sinal ir
passando a bola para trás, passando por cima da cabeça
- executar o mesmo exercício acima, porém passando a bola por entre as pernas
- desenhar no quadro uma cruz e a uma ordem dada pelo reeducador a criança
deverá jogar a bola
Em cima
Embaixo
À direita
À esquerda
Em cima à direita
Embaixo à esquerda
Embaixo à direita
Em cima à esquerda

4.3.9. Consciência da terceira dimensão


- usar todos os exercícios de trepar e de pular (na cadeira, no banco, no degrau,
etc.)
- jogar a bola no chão, sempre no mesmo local, marcando um ponto no chão
- marcar um ponto na parede, atirar a bola e recebe-la de volta
- jogar a bola em várias direções: para cima, para baixo, para direita, para
esquerda e para trás
- quicar a bola andando para frente; a um dado sinal quicar a bola andando para
trás; a outro sinal quicar a bola andando para um lado e depois para o outro
- arremessar a bola na parede, utilizando as pontas dos dedos e recebe-la com
as duas mãos
- jogar a bola para cima com as duas mãos, quando ela passar em frente aos
olhos, bater-lhe com a palma da mão aberta
- distribuir vários objetos pela sala. A criança deverá ir andando e batendo na
bola. Ao chegar próximo ao objeto, curvar-se ou ajoelhar-se derrubando o
mesmo. Levantar e continuar andando, fazendo a mesma coisa com todos os
objetos até derrubar o último
- fazer construções com blocos de madeira de várias formas, tamanhos e cores
- colocar dois tacos de madeira no chão. Marcar com um brinquedo, o ponto de
chegada. Pedir à criança que ande somente sobre tacos, até chegar ao ponto
final. A criança deve descobrir como fazer

4.3.10. Estruturação e integração das relações espaços temporais


- usar uma casa de madeira e, com uma bonequinha, ordenar: “coloque a boneca
dentro da casa: agora, coloque-a na frente da casa, etc”
- traçar linhas no chão. A criança deverá permanecer no centro. O reeducador
dirá:
Para frente
Para trás
Para a direita
Para a esquerda
Observação: Poder-se-á, mais tarde, substituir pelos pontos cardeais e
colaterais
- usar um código para ordenar à criança a executar as posições:.

Para frente

Para trás

À direita
À esquerda

- colocar numa tira de cartolina obedecendo às ordens:


a)

b)

c)

d)

- dispor as peças de um boliche na sala. Pedir que a criança ande um número


determinado de passos, em determinada direção. Ao alcançar a peça do boliche
ela deverá derrubá-la com os pés. Continuar seguindo as ordens do reeducador
até derrubar todas as peças

Ex: 3 passos à frente


Depois pedir que uma criança dê as ordens

- desenho Surpresa: o reeducador terá vários cartões com desenhos simples.


Ditará para a criança que irá seguindo as ordens, compondo a figura no quadro
de giz. No final deixa-la conferir com o cartão

- fazer um no centro do quadro

- traçar um pequeno círculo à direita do embaixo, ligeiramente afastado do


mesmo
- traçar uma pequena cru no vértice de cima do

Observação: Pedir, depois, que a criança dite as figuras, chegando, mais tarde,
a compor as figuras para ditá-las
- distribuir 3 ou mais objetos no chão. Colocar uma corda formando um trajeto
entre eles. Pedir à criança que caminhe sobre a corda
- executar o mesmo exercício, retirando a corda, desenhando, apenas uma
linha no chão
- realizar o mesmo exercício usando, apenas, a memória cinestésica
- o reeducador desenha no quadro de giz e a criança deverá transpor para o
chão, utilizando objetos e fazendo o trajeto sem nenhum apoio
- distribuir de 3 a 5 objetos pela sala, atribuindo a cada um deles um número.
Mostrar num cartão ou ditar, o número que represente a ordem em que a
criança deverá tocar com um bastão nos objetos. Assim, 3241
- sentar numa cadeira, com as costas retas, fechar os olhos e ouvir o tocar de
um tambor, usando vários ritmos. Reproduzir os ritmos, posteriormente, de
olhos abertos.
- sentar numa cadeira, com as costas retas, fechar os olhos e ouvir o tocar de
um tambor, usando vários ritmos. Reproduzir os ritmos, posteriormente, de
olhos abertos
- o reeducador desenha no quadro de giz dois trajetos de cores diferentes.
Duas crianças deverão segui-los ao mesmo tempo, sem se encontrarem
- ficar sobre o banco sueco. Andar para frente, para trás, depois de lado, quicar
a bola
- pular amarelinha e caracol
- movimentar os braços, batendo palmas, em várias posições: sentada,
abaixada e de pé
- bater em cubos, com um bastão, dispostos em agrupamentos (de 2 em 2, de
3 em 3)
- jogar a bola na parede, bater com os pés e segurar a bola na voltar
- jogar a bola para o reeducador e recebe-la, de dentro de um círculo
- interpretar estruturas simples, batendo palmas; o professor poderá desenhar
no quadro de giz o modelo

PRAXIA GLOBAL
DISTENÇÃO
2.2.1.34. Na posição supina (deitado com a face voltada para cima), brincamos
de identificar os sons ao redor.

2.2.1.35. Na posição supina, brincamos de não mexer nenhuma parte do corpo.

2.2.1.36. Na posição supina, brincamos de não produzir nenhum som.

2.2.2. CONTROLE POSTURAL

OBJETIVO: com a marcha dominada no nível anterior, a criança neste nível já


está em condições de aperfeiçoar sua coordenação global em situações de
dificuldade crescente. O objetivo será conseguir o aperfeiçoamento do
equilíbrio e do controle postural em situações de movimento corporal mais
amplo e mais rápido, com obstáculos e dificuldades (planos de altura, liberar-se
de objetos, etc) que obrigam a buscar e adotar um novo equilíbrio corporal,
cujos pontos de apoio variarão continuamente de localização no decorrer do
movimento. Tudo isso exigirá da criança um controle mais especificado de seu
corpo, de forma que seja capaz de desenvolver, em cada uma das inúmeras
posturas, uma infinidade de soluções para o problema que enfrenta: manter
seu corpo equilibrado. O benefício será o aperfeiçoamento do sistema postural,
que inicia seu caminho ascendente em direção à eficácia para soluções
práxicas mais complexas.

ATIVIDADES:
a) POSIÇÃO: NO CHÃO

2.2.2.1. Brincamos de caminhar de cócoras

2.2.2.2. Brincamos de passear na ponta dos pés.

2.2.2.3. Brincamos de pegar um pé por trás.

2.2.2.4. Brincamos de dar voltas em cima de um bloco de madeira, primeiro


andando e depois saltando.

2.2.2.5. Brincamos de cair de distintas maneiras.

2.2.2.6. Com um amigo, brincamos de dar voltas por cima e ao redor de um


bambolê.

2.2.2.7. Brincamos de saltar com um pé só. Trocamos de pé.

2.2.2.8. Brincamos de andar em cima dos degraus de uma escada desenhada


no chão.

2.2.2.9. Brincamos andar sobre a escada anterior, colocando um pé em cada


lateral.

2.2.2.10. Brincamos de saltar entre os degraus da escada anterior com um pé


só.

2.2.2.11. Brincamos de saltar bambolês com pé só.

2.2.2.12. Brincamos de boliche com um pé só.

2.2.2.13. Brincamos de transpor objetos de baixa altura, situados


irregularmente no chão, dando saltos entre eles.

2.2.2.14. Brincamos de andar em cima de cordas distribuídas no chão com


diferentes desenhos.

2.2.2.15. Brincamos de saltar uma corda que o educador move suavemente.

b) POSIÇÃO: ALTURAS DIFERENTES

2.2.2.16. Brincamos de andar sobre os blocos de madeira com diferentes


posturas sem descer deles.

2.2.2.17. Brincamos de saltar sobre um bloco de madeira com os dois pés


juntos e depois descemos de costas.
2.2.2.18. Brincamos de saltar de diferentes maneiras sobre blocos de madeira.

2.2.2.19. Brincamos de saltar sobre uma fila de blocos colocados com


distâncias regulares.

2.2.2.20. Brincamos de andar sobre uma fila de blocos de madeira, de mãos


dadas com um amigo.

2.2.2.21. Brincamos de andar de costas sobre uma fila de blocos de madeira,


separados com distâncias regulares.

2.2.2.22. Brincamos de saltar sobre vários blocos de madeira situados


aleatoriamente no chão.

2.2.2.23. Brincamos de saltar uma corda ligeiramente elevada do chão.

2.2.2.24. Brincamos de andar sobre um banco com os olhos fechados.

2.2.2.25. Brincamos de andar sobre um banco com um objeto que nos dá o


educador, sem perde-lo de vista.

2.2.2.26. Brincamos de jogar uma bola pequena no meio de um bambolê


segurado por um amigo.

2.2.2.27. Brincamos de andar com um saquinho de areia na cabeça sem que o


mesmo caia.

2.2.2.28. Brincamos de andar sobre um banco com um objeto na mão, porém,


olhando para cima.

2.2.2.29. Brincamos de andar para cima e para baixo sobre um banco


inclinado.
OBRIGADO!
EQUIPE NEUROSABER.

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