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As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e transformação
da matéria sólida contida no esgoto. Existem vários tipos de de fossas, alguns já patenteados. Fisicamente consistem
basicamente em uma caixa impermeável onde os esgotos domésticos se depositam. Pois, em grandes obras devemos ter
sempre um controle 100% rigoroso, desta forma se sabemos da procedência e o controle de como a fossa tá sendo feita,
então podemos adotar as mesma, caso contrário devemos sempre dimensionar e executar (construir) as mesmas na obra.
Nele, microrganismos existentes naturalmente nos esgotos, mineralizam parte da matéria orgânica,
gerando lodo (que deve ser retir
ado, pelo menos, uma vez ao ano), gases, escuma e efluente.
Crédito da imagem:http://www.ufrrj.br
A fossa séptica de concreto é indicada para locais onde não há um saneamento básico com os mínimos padrões
de qualidade, já que são unidades primárias de tratamento que garantem um ambiente mais saudável.
Crédito da imagem:http://www.arccol.com.br/fossa-septica-de-concreto.html
Observações Importantes
As fossas sépticas não devem ficar muito perto das moradias (para evitar mau cheiro) nem muito longe (para evitar
Elas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar curvas nas canalizações. Também devem ficar num nível mais
baixo do terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de captação de água (no mínimo 30 metros de distância),
para evitar contaminações, no caso de um eventual vazamento. O tamanho da fossa séptica depende do número de pessoas
da moradia. Ela a dimensionada em função de um consumo media de 200 litros de água por pessoa, por dia. Porem a
capacidade nunca deve ser inferior a 1000 litros. As fossas sépticas podem ser de dois tipos:
-Pré-moldadas
Execução
A execução fossa séptica feita na obra começa pela escavação do buraco onde a fossa vai ficar enterrada no terreno.
O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de 5 cm deconcreto magro, (1 saco de
cimento, 8 latas de areia, 11 latas de brita e 2 latas de água, a lata de medida a de 18 litros) sobre o concreto magro é feito
uma laje de concreto armado de 6 cm de espessura (1 saco de cimento, 4 latas de areia, 6 latas de brita e 1,5 lata de água),
As paredes são feitas com tijolo maciço, ou cerâmico, ou com bloco e concreto. Durante a execução da alvenaria, já devem
ser colocados os tubos de entrada e saída da fossa (tubos de 100 mm) e deixa ranhuras para encaixe das placas de separação
As paredes internas da fossa devem ser revestidas com argamassa a base de cimento (1 saco de cimento, 5 latas de areia e
2 latas de cal).
A fossa séptica circular, na qual apresenta maior estabilidade, utiliza-se para retentores de escuma na entrada e na saída, Tês
Na fossa séptica retangular a separação das câmaras (chicanas) e a tampa da fossa são feitas com placas pré-moldados de
concreto.
Para a separação das câmaras são necessárias cinco placas: duas de entrada e três de saída. Essas placas têm quatro
São estações de tratamento primário de esgotos sanitários, geralmente com forma prismática, seção quadrada ou retangular,
com fundo falso em concreto armado, cheios de pedra britada graduada, nos quais os efluentes procedentes das fossas
sépticas são distribuídos de maneira a sofrerem maior oxidação e, conseqüentemente, maior ação bacteriana. Os efluentes
dos filtros são, geralmente, conduzidos a um curso d’água. Isto torna obrigatória a inspeção periódica da qualidade desses
efluentes e a manutenção dos filtros, através da troca do material filtrante (brita graduada).
As principais limitações dos filtros anaeróbios decorrem do risco de obstrução do leito (entupimento ou colmatação dos
interstícios) e do volume relativamente grande devido ao espaço ocupado pelo material inerte de enchimento.
As finalidades do material de enchimento são: permitir o acúmulo de grande quantidade de biomassa, com o
conseqüente aumento do tempo de retenção celular; melhorar o contato entre os constituintes do despejo afluente e os
sólidos biológicos contidos no reator; atuar como uma barreira física, evitando que os sólidos sejam carreados para fora do
sistema de tratamento; e ajudar a promover a uniformização do escoamento no reator. (ANDRADE NETO et all ,
1999b).
O material mais utilizado para enchimento de filtros anaeróbios no Brasil é a pedra britada Nº 4, que é um material muito
Outros materiais já foram estudados e experimentados no enchimento de filtros anaeróbios no Brasil: gomos de bambu
(COUTO e FIGUEIREDO, 1993; NOUR et all, 2000); escória de alto forno de siderúrgicas (CHERNICHARO, 1997);
vários tipos e granulometria de pedras (ANDRADE NETO et all, 1999c); tijolos cerâmicos vazados comuns e anéis de
Eletroduto corrugado de plástico (ANDRADE NETO et all, 2000). Estes estudos têm demonstrado que anéis de Eletroduto
(conduíte cortado) é um bom material para enchimento de filtros anaeróbios. Os filtros anaeróbios mais usuais têm fluxo
ascendente ou descendente. Nos filtros de fluxo ascendente o leito é necessariamente submerso (afogado). Os de fluxo
descendente podem trabalhar afogados ou não. Aparentemente, os filtros com fluxo descendente afogado assemelham-se
Atualmente há entendimento entre vários autores de que, em filtros anaeróbios com leito submerso (afogado),
independentemente do sentido do fluxo, a estabilização da matéria orgânica deve-se principalmente aos sólidos acumulados
Filtros anaeróbios constituem uma tecnologia ainda em franco desenvolvimento. A busca de alternativas para o material de
enchimento, que é responsável pela maior parcela dos custos e pelo volume, e o aperfeiçoamento de detalhes construtivos,
incluindo o sentido do fluxo e a facilidade de remoção do lodo em excesso, são os aspectos que merecem maior atenção.
Apenas os filtros com fluxo ascendente têm sido significativamente aplicados ao tratamento de esgotos e pesquisados. Pouco
se conhece sobre os filtros anaeróbios de fluxo descendente com leito afogado (submersos).
É um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa séptica no solo. O diâmetro e a profundidade dos
sumidouros dependem da quantidade de efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter manos de 1m de diâmetro e mais de
3m de profundidade, para simplificar a construção. Os sumidouros podem ser feitos com tijolo maciço ou blocos de concreto
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco, a cerca de 3m da fossa séptica e num nível um pouco
mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por gravidade. A profundidade do buraco deve ser 70 cm maior que a
altura finas do sumidouro. Isso permite a colocação de uma camada de pedra, no fundo do sumidouro, para infiltração mais
Os tijolos ou blocos só devem ser assentados dom argamassa de cimento e areia nas juntas horizontais. As juntas verticais
devem ter espaçamentos(no caso de tijolo maciço de um tijolo), e não devem receber pré-moldados, eles devem ser apenas
colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes.
A laje ou tampa do sumidouro pode ser feita com uma ou mais placas pré-moldadas de concreto, ou executada no próprio
Exemplo Prático
- Projetar o TQ, FA e Sumidouro para um edifício com 8 pavimentos tipo, térreo pilotis, com 4 apartamentos por
Fresco (Lf)
os seguintes valores:
Lf = 1 litros/dia x pessoa
pessoas.
T = 0,50 dias
2 ≤ L/B ≤ 4(NBR7229)
L = 2B L = 4B
L 5,70m L 8,04m
B 2,85m B 2,01m
h = 2,55m
π.D2 .h
= 41,414
4
π.D2 .2,55
= 41,414
4
D = 4,55m
(Links Atualizados em 13/06/2012)
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Páginas:41
Referências Bibliográficas
6ª Edição.Rio de Janeiro.2006.
1995.
Tanques sépticos