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Práticas Integrativas e Complementares (PICS): quais

são e para que servem?

Introdução:
A OMS utiliza o termo Medicina Tradicional para se referir às práticas
médicas originárias da cultura de cada país, como por exemplo, a medicina
tradicional chinesa, a ayurveda hindu, a medicina unani árabe e a medicina
indígena. Para a OMS, nos países onde o sistema de saúde realiza ações
com base na biomedicina, a Medicina Tradicional é classificada como
Medicinas Tradicionais/Complementares e Alternativas1. Esse termo
significa um conjunto diversificado de ações terapêuticas que difere da
biomedicina ociden-tal1,3 que incluem práticas manuais e espirituais, com
ervas, partes animais e minerais, sem uso de medicamentos quimicamente
purificados (acupuntura, reiki, florais, quiropraxia), atividades corporais
(tai chi chuan, yoga, lian gong)1. Entretanto, não há consenso a respeito
dessa nomenclatura, haja vista diferentes realidades e práticas no
mundo3,4,5,6,7,8. No México, usa-se o termo Medicina Complementar e
Integrativa, em Cuba Medicina Natural e Tradicional, nos Estados Unidos e
Canadá Medicina Complementar e Alternativa1,9. No Brasil, utiliza-se
práticas integrativas e complementares.
As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que
utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais,
voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão.
Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos
em algumas doenças crônicas.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e


gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares
(PICS) à população. Os atendimentos começam na Atenção Básica,
principal porta de entrada para o SUS.

Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado


entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares.
Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e
habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se
originam grande parte dessas práticas

O uso dessas “práticas integrativas e complementares” no Sistema Único


de Saúde merece reflexão, especialmente quando se investiga o sentido de
sua adoção na política nacional de um país como o Brasil, uma sociedade
complexa que tem incorporado recursos tecnológicos cada vez mais
sofisticados e dispendiosos. Nesse contexto, o que justifica a luta pela
implementação e expansão das práticas integrativas? Talvez a melhor
resposta venha dos trabalhadores de saúde engajados na prática das PICS.
Tentar perceber o sentido dessas práticas no dia a dia de trabalho, vivendo-
as e utilizando-as, sem dúvida é a melhor forma de avaliar sua importância
para a saúde coletiva. Pois aqueles que as praticam o fazem não
simplesmente porque aprenderam outra técnica de saúde e desejam aplicá-
la, mas movidos pela vontade de afirmar uma identidade de cuidado oposta
ao modelo dominante. Trata-se de mostrar que existem práticas alternativas
capazes de fazer a diferença e se tornar parte de um processo renovado de
implementação de modos alternativos de promover saúde, não lucrativos,
menos onerosos e mais aptos a cuidar do ser humano em sua totalidade.

Objetivo: O objetivo desse trabalho é abordar as Práticas Integrativas e


Complementares (PICS) e aprofundar o conhecimento sobre algumas
delas, como homeopatia, fitoterapia, auriculoterapia,
acupuntura........................

Homeopatia:
Método terapêutico que consiste em prescrever a um doente, sob uma
forma diluída e em pequeníssimas doses, uma substância que, em doses
elevadas, é capaz de produzir num indivíduo sadio sinais e sintomas
semelhantes aos da doença que se pretende combater

A terapêutica homeopática se diferencia de outros sistemas terapêuticos


(alopático e do enantiopático) no raciocínio clínico, no tipo e na preparação
do medicamento utilizado. O princípio da similitude expresso no aforismo
"similia similibus curantur" (o semelhante cura o semelhante) é a
sustentação filosófica da homeopatia, inspirada nos ensinamentos da
medicina hipocrática 18. O sistema médico homeopático se baseia nos
mesmos conhecimentos anatômicos, fisiológicos e propedêuticos que são
utilizados pela biomedicina, diferindo desta na abordagem semiológica e
no ato de prescrição, como se constata na anamnese para tratamento
homeopático 19. No entanto, é na concepção de organismo, saúde, doença e
terapêutica que o compreender diferente é mais intenso e marcante, uma
vez que o sistema terapêutico homeopático preconiza a busca
integralizadora e holística do paciente e de sua realidade, no que diz
respeito a sua dinâmica biopsíquica-relacional, tanto no adoecer, quanto no
tratamento 20. Assim dito, a doença não é a lesão; é, porém, um
desequilíbrio no todo que se manifesta de múltiplas formas, que pode,
inclusive, traduzir-se em lesão.
Fitoterapia
O termo fitoterapia é relativo a utilização de plantas para o tratamento de
doenças. Todo produto farmacêutico, seja extrato, tintura, pomada, ou
cápsula, que utiliza como matéria-prima qualquer parte de uma planta com
conhecido efeito farmacológico, pode ser considerado um medicamento
fitoterápico.
É uma alternativa barata e de fácil obtenção, porque as plantas podem ser
encontradas até mesmo nas vizinhanças de casas. Além disso, muitas
plantas já tiveram sua eficácia comprovada cientificamente.
Se é natural, não faz mal? O consumo de medicamentos fitoterápicos, bem
como de plantas medicinais in natura, tem sido estimulado com base no
mito “se é natural não faz mal”. Porém, ao contrário da crença popular, eles
podem causar diversas reações como intoxicações, enjôos, irritações,
edemas (inchaços) e até a morte, como qualquer outro medicamento.
Auriculoterapia
A auriculoterapia constitui uma parte importante da Medicina Tradicional
Chinesa, sendo atualmente um ramo na especialidade da Acupuntura, e foi
oficializada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma terapia
de microssistema. É um método que conseguiu impor-se pelos resultados
obtidos e por ser pouco invasivo, o que faz com que seja bem aceito pelos
pacientes.
Como funciona a auriculoterapia?
Consiste na estimulação mecânica de pontos específicos do pavilhão
auricular para aliviar dores e/ou tratar problemas físicos e psíquicos. Além
disso, pode ajudar a diagnosticar doenças através da observação de
alterações nestes pontos.

O pavilhão auricular é considerado uma parte muito importante do corpo


humano por constituir um microssistema, podendo refletir todas as
mudanças fisiopatológicas dos órgãos e vísceras, dos membros, tronco, dos
tecidos e dos órgãos dos sentidos. Quando se produz um estado patológico
em qualquer parte do corpo humano isto é refletido na orelha com reações
positivas de caráter e localidades diferentes, específicos a cada
enfermidade.

Acupuntura
A acupuntura é uma terapia milenar de origem chinesa, que consiste na
aplicação de agulhas bem finas, em pontos específicos do corpo, para
melhorar a imunidade e tratar problemas emocionais e doenças físicas
como sinusite, asma, enxaqueca e artrite.
As técnicas de acupuntura baseiam-se na ideia de que o corpo é composto
de energia, acumulada em várias regiões, que são chamados de meridianos.
Se o fluxo de energia nestes meridianos estiver desequilibrado
provoca inflamação no corpo, causando sintomas como dor, cansaço e
fraqueza.
Por isso, o objetivo do tratamento com acupuntura é restabelecer o
equilíbrio do corpo, facilitando a circulação de energia, desencadeando
efeitos analgésicos e anti-inflamatórios. No entanto, este tipo de tratamento
deve ser realizado por profissionais capacitados e sob orientação de um
médico.

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