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Experimento 1 - Roteiro
Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)
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Introdução e Objetivos
Na disciplina de Fenômenos Mecânicos, frequentemente estamos interessados em estudar o movimento de
corpos materiais numa situação idealizada, livre de forças de atrito. Para se aproximar dessa situação idealizada,
utilizamos um equipamento denominado colchão (ou trilho) de ar. Esse equipamento é projetado para minimizar as
forças de atrito. O corpo que flutua sobre o colchão de ar é denominado carrinho.
Nesse experimento introdutório, o objetivo é estudar o movimento livre do carrinho após este receber uma
determinada quantidade de movimento. Iremos medir diretamente intervalos de espaço, L, e tempo, T,
determinando as respectivas incertezas envolvidas nessas medidas diretas, σL e σT. Para a construção do tradicional
gráfico de posição x em função do tempo t, será necessário utilizarmos propagação de erros para o cálculo das
incertezas σx e σt. Através do coeficiente angular desse gráfico, seremos capazes de obter a taxa de variação da
posição com o tempo (a velocidade) no percurso total e comparar esse dado experimental com as velocidades
médias nos intervalos.
Materiais
1
Trilho de ar Ar Linear Cidepe; Gerador de fluxo de ar Cidepe EQ021A; Carrinho deslizante; Régua; Chave
inversora normalmente aberta Cidepe CL034; Cronômetro Digital Cidepe EQ228E; Sensores fotoelétricos Cidepe
CL010. 1.
Advertências
- Para não produzir arranhões no equipamento, nunca movimente os carrinhos sobre o trilho sem que o ar
comprimido esteja funcionando.
- Verifique se a pista e a parte inferior do carrinho se encontram bem limpas; caso contrário, limpe-as com um pano
úmido.
- Evite choques mecânicos fortes entre o carrinho e o trilho.
- Tenha cuidado com o equipamento. Uma queda de alguns centímetros pode inutilizar o carrinho por completo.
0 1 2 3 4
Fig. 1 Diagrama esquemático do trilho de ar, do carrinho e dos suportes dos detectores de passagem.
Como possuímos 5 conjuntos detectores, temos quatro intervalos espaciais bem definidos, L1, L2, L3 e L4. Com
o auxílio de uma régua, determine esses intervalos medindo a distância entre os fotodetectores. Estes últimos têm
uma dimensão finita e devemos levar em conta esse fato ao medir a distância entre eles. Assim, efetue três medidas:
considerando a distância centro a centro; a distância entre os extremos mais distantes e, por fim, a distância entre
1
Trilho de ar antigo é da empresa Ar Linear Hentschel 8203/MMECL; Gerador de fluxo de ar Delapieve 8203-B/MMECL; Carrinho
deslizante; Régua; Chave inversora normalmente aberta 8203-66/MMECL; Cronômetro Digital Muccillo 8203-63/MMECL; Sensores fotoelétricos;
Fonte 6/12 Volts CC - 7839/MMECL.
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os extremos mais próximos. Anote os dados na Tabela 1 e faça o tratamento estatístico determinando os valores
L1
L2
L3
L4
Tabela 1. Medidas diretas de intervalos espaciais (distâncias entre sensores)
Posicione o carrinho no centro do trilho e ligue o gerador de fluxo de ar. Ajuste o fluxo para que o carrinho
deslize no trilho livremente. Não é necessário utilizar a potência máxima do gerador – é até desaconselhável, pois a
potência máxima pode provocar trepidações. Posicione o carrinho na extremidade inicial do trilho. Este ficará
travado magneticamente nessa posição. Familiarize-se com os controles do cronômetro digital. Verifique se a fonte
do eletroimã está ajustado e funciona corretamente. Verifique o funcionamento do cronômetro obstruindo os
detectores com a mão, um a um.
Acionando a chave do disparador você irá liberar o carrinho e, ao mesmo tempo, transferir para ele uma
determinada quantidade de movimento. Sempre que acionar a chave, mantenha-a pressionada por alguns
segundos. Anote na Tabela 2 os quatro intervalos de tempo T1, T2, T3 e T4 obtidos no cronômetro – essa é a Medida
1. Reposicione o carrinho na sua posição inicial, zere o cronômetro e libere-o novamente, pressionando a chave
inversora para obter os dados da Medida 2. Repita esse procedimento para obter dados da Medida 3. Faça o
tratamento estatístico desses dados de forma semelhante ao que foi feito com as medidas de distância da Tabela 1.
T1
T2
T3
T4
Tabela 2. Medidas diretas de intervalos temporais (tempo entre acionamento dos sensores)
∑ (Medida j-L ) i
2
da média é σL = j =1 .
3× 2
i
3
Tratamento e Análise dos Dados Experimentais
Conhecendo-se o intervalo de tempo Ti e o intervalo espacial entre o respectivo par de sensores, ou seja, a
distância entre dois sensores Li, podemos determinar a velocidade média em cada trecho i do percurso
Li
vi =
Ti . (1)
Como a velocidade média é uma grandeza determinada de forma indireta, para determinarmos sua incerteza
experimental σ vi é necessário fazermos a propagação de erro, considerando as incertezas na determinação direta
de L e T.
QUESTÃO 1
Mostre a fórmula prática que será utilizada no cálculo da incerteza
σ vi = (2)
De posse da Eq.(1) e da Eq.(2), podemos estimar a velocidade média e sua incerteza nos quatro intervalos. Utilizando
os dados das Tabelas 1 e 2, preencha a Tabela 3.
Intervalo Li (cm) σLi (cm) Ti (s) σTi (s) vi (cm/s) σvi (cm/s)
1
2
3
4
Tabela 3. Estimativa da velocidade média em cada um dos quatro intervalos.
QUESTÃO 2
Comparando os valores da velocidade média em cada trecho, levando em consideração as incertezas, o que você
conclui?
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Quando um objeto efetua um Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), podemos descrever a evolução temporal de
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sua posição pela seguinte equação:
x(t ) = x 0 + v t . (3)
Para determinar se nosso carrinho flutuando no trilho de ar efetua um MRU devemos verificar se nossos
dados experimentais satisfazem a relação linear expressa pela Eq.(3). O que, de fato, medimos são intervalos
espaciais L e temporais T e não a posição x e o tempo t que aparecem nessa equação. O próximo passo é conectar
esses intervalos com x e t. Vamos considerar como a origem do eixo x a posição do detector 1 e a origem do tempo
como o instante em que o carrinho passa por esse detector. Assim,
x1 = L1 , x2 = L1 + L2 , x3 = L1 + L2 + L3 , x4 = L1 + L2 + L3 + L4 e (4)
t1 = T1 , t 2 = T1 + T2 , t 3 = T1 + T2 + T3 , t 4 = T1 + T2 + T3 + T4 (5)
0 0 0 0 0
1
2
3
4
Tabela 4. Posição do carrinho em função do tempo
Temos agora todos os dados necessários para esboçar um gráfico da posição x em função do tempo t. No
papel milimetrado abaixo, trace um gráfico de x (no eixo vertical) versus t (no eixo horizontal), utilizando todos os
dados disponíveis na Tabela 4. Utilize escalas adequadas em ambos os eixos, não esquecendo o rótulo/nome de cada
eixo e a respectiva unidade de medida.
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Após esboçar os pontos experimentais com as barras de erro correspondentes, trace a reta que melhor se
ajusta visualmente a esses pontos (pode utilizar um papel milimetrado anexo). Obtenha, então, o coeficiente angular
(e erro associando) dessa reta a partir do método da reta mínima e máxima. Em uma folha anexa, mostre
explicitamente as contas.
Coeficiente angular = ±
QUESTÃO 3
Considerando a Eq.(3), qual a interpretação desse coeficiente angular?
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_______________________________________________________________________________________________
v= ±
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QUESTÃO 4
Como você compara esse resultado com os dados de velocidade média da Tabela 3?
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Apêndice
Porquanto no conjunto de trilhos antigos, o cronômetro digital associado aos sensores (que possui 3 botões de
comando: “Disparar”, “Parar”, “Zerar”) que tem que zerado após cada medição, ele entrega apenas valores de
tempo entre os intervalos de pares de sensores. Agora nos trilhos novos, o cronômetro digital associado aos
sensores é um circuito integrado o qual possui muitas outras funções mais (entre elas, p.ex., medida direta de
choques elásticos e inelásticos). Neste primeiro experimento utilizaremos a função F1 que entrega, para a opção de
5 sensores, 7 medidas de tempo. Primeiro entrega os tempos referidos às distâncias entre os cada um dos 4 últimos
sensores relativa ao primeiro, 0→1, 0→2, 0→3, e de 0→4 (ao passar o carrinho por todos os sensores), e as outras 3
medidas de tempo referidas entre as distâncias relativas entre sensores 1→2, 2→3, e de 3→4. Por exemplo, na figura
a continuação mostra-se o valor de tempo de 0,26375 s para o par de sensores 1→2. Veja que a sensibilidade do
No cronômetro digital dos equipamentos novos, a seqüência de passos para iniciar as medidas é:
8
4. Não inserir valor para as distâncias relativas entre sensores, pois serão medidas e colocadas no relatório.
V3 - 2013.3