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BC-0208 Fenômenos Mecânicos

Experimento 1 - Roteiro
Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)

Professor:_____________________________________ Turma: ___________ Data:____/____/2013

Nome:____________________________________________________________ RA:__________

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Introdução e Objetivos
Na disciplina de Fenômenos Mecânicos, frequentemente estamos interessados em estudar o movimento de
corpos materiais numa situação idealizada, livre de forças de atrito. Para se aproximar dessa situação idealizada,
utilizamos um equipamento denominado colchão (ou trilho) de ar. Esse equipamento é projetado para minimizar as
forças de atrito. O corpo que flutua sobre o colchão de ar é denominado carrinho.
Nesse experimento introdutório, o objetivo é estudar o movimento livre do carrinho após este receber uma
determinada quantidade de movimento. Iremos medir diretamente intervalos de espaço, L, e tempo, T,
determinando as respectivas incertezas envolvidas nessas medidas diretas, σL e σT. Para a construção do tradicional
gráfico de posição x em função do tempo t, será necessário utilizarmos propagação de erros para o cálculo das
incertezas σx e σt. Através do coeficiente angular desse gráfico, seremos capazes de obter a taxa de variação da
posição com o tempo (a velocidade) no percurso total e comparar esse dado experimental com as velocidades
médias nos intervalos.

Materiais

1
Trilho de ar Ar Linear Cidepe; Gerador de fluxo de ar Cidepe EQ021A; Carrinho deslizante; Régua; Chave
inversora normalmente aberta Cidepe CL034; Cronômetro Digital Cidepe EQ228E; Sensores fotoelétricos Cidepe
CL010. 1.

Advertências
- Para não produzir arranhões no equipamento, nunca movimente os carrinhos sobre o trilho sem que o ar
comprimido esteja funcionando.
- Verifique se a pista e a parte inferior do carrinho se encontram bem limpas; caso contrário, limpe-as com um pano
úmido.
- Evite choques mecânicos fortes entre o carrinho e o trilho.
- Tenha cuidado com o equipamento. Uma queda de alguns centímetros pode inutilizar o carrinho por completo.

Procedimento Experimental e Coleta de Dados

Identifique todos os componentes do conjunto experimental. Em seguida, verifique o nivelamento do trilho


de ar. Se necessário, ajuste os pés do trilho. O sistema de detecção é composto de 5 conjuntos de foto-emissores e
fotodetectores, distribuídos ao longo do trilho, conforme Fig.1. Quando a haste do carrinho passa pela frente de um
desses conjuntos, esta obstrui a luz que incide no detector e, ao desobstruir a luz no fotodetector, um sinal elétrico é
enviado ao cronômetro.

0 1 2 3 4

Fig. 1 Diagrama esquemático do trilho de ar, do carrinho e dos suportes dos detectores de passagem.

Como possuímos 5 conjuntos detectores, temos quatro intervalos espaciais bem definidos, L1, L2, L3 e L4. Com
o auxílio de uma régua, determine esses intervalos medindo a distância entre os fotodetectores. Estes últimos têm
uma dimensão finita e devemos levar em conta esse fato ao medir a distância entre eles. Assim, efetue três medidas:
considerando a distância centro a centro; a distância entre os extremos mais distantes e, por fim, a distância entre

1
Trilho de ar antigo é da empresa Ar Linear Hentschel 8203/MMECL; Gerador de fluxo de ar Delapieve 8203-B/MMECL; Carrinho
deslizante; Régua; Chave inversora normalmente aberta 8203-66/MMECL; Cronômetro Digital Muccillo 8203-63/MMECL; Sensores fotoelétricos;
Fonte 6/12 Volts CC - 7839/MMECL.

2
os extremos mais próximos. Anote os dados na Tabela 1 e faça o tratamento estatístico determinando os valores

médios Li e as incertezas σ Li , através do desvio padrão da média 2.

Intervalo Medida 1 (cm) Medida 2 (cm) Medida 3 (cm) Li (cm) σ L (cm)


i

L1
L2
L3
L4
Tabela 1. Medidas diretas de intervalos espaciais (distâncias entre sensores)

Posicione o carrinho no centro do trilho e ligue o gerador de fluxo de ar. Ajuste o fluxo para que o carrinho
deslize no trilho livremente. Não é necessário utilizar a potência máxima do gerador – é até desaconselhável, pois a
potência máxima pode provocar trepidações. Posicione o carrinho na extremidade inicial do trilho. Este ficará
travado magneticamente nessa posição. Familiarize-se com os controles do cronômetro digital. Verifique se a fonte
do eletroimã está ajustado e funciona corretamente. Verifique o funcionamento do cronômetro obstruindo os
detectores com a mão, um a um.
Acionando a chave do disparador você irá liberar o carrinho e, ao mesmo tempo, transferir para ele uma
determinada quantidade de movimento. Sempre que acionar a chave, mantenha-a pressionada por alguns
segundos. Anote na Tabela 2 os quatro intervalos de tempo T1, T2, T3 e T4 obtidos no cronômetro – essa é a Medida
1. Reposicione o carrinho na sua posição inicial, zere o cronômetro e libere-o novamente, pressionando a chave
inversora para obter os dados da Medida 2. Repita esse procedimento para obter dados da Medida 3. Faça o
tratamento estatístico desses dados de forma semelhante ao que foi feito com as medidas de distância da Tabela 1.

Intervalo Medida 1 (s) Medida 2 (s) Medida 3 (s) Ti (s) σ T (s)


i

T1
T2
T3
T4
Tabela 2. Medidas diretas de intervalos temporais (tempo entre acionamento dos sensores)

Considerando o conjunto de 3 medidas para cada Li, L = Medida 1 + Medida 2 + Medida 3 ,


2
e o desvio padrão
i
3
3

∑ (Medida j-L ) i
2

da média é σL = j =1 .
3× 2
i

3
Tratamento e Análise dos Dados Experimentais

Conhecendo-se o intervalo de tempo Ti e o intervalo espacial entre o respectivo par de sensores, ou seja, a
distância entre dois sensores Li, podemos determinar a velocidade média em cada trecho i do percurso
Li
vi =
Ti . (1)

Como a velocidade média é uma grandeza determinada de forma indireta, para determinarmos sua incerteza
experimental σ vi é necessário fazermos a propagação de erro, considerando as incertezas na determinação direta

de L e T.

QUESTÃO 1
Mostre a fórmula prática que será utilizada no cálculo da incerteza

σ vi = (2)

De posse da Eq.(1) e da Eq.(2), podemos estimar a velocidade média e sua incerteza nos quatro intervalos. Utilizando
os dados das Tabelas 1 e 2, preencha a Tabela 3.

Intervalo Li (cm) σLi (cm) Ti (s) σTi (s) vi (cm/s) σvi (cm/s)

1
2
3
4
Tabela 3. Estimativa da velocidade média em cada um dos quatro intervalos.

QUESTÃO 2

Comparando os valores da velocidade média em cada trecho, levando em consideração as incertezas, o que você

conclui?

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________

Quando um objeto efetua um Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), podemos descrever a evolução temporal de

4
sua posição pela seguinte equação:
x(t ) = x 0 + v t . (3)

Para determinar se nosso carrinho flutuando no trilho de ar efetua um MRU devemos verificar se nossos
dados experimentais satisfazem a relação linear expressa pela Eq.(3). O que, de fato, medimos são intervalos
espaciais L e temporais T e não a posição x e o tempo t que aparecem nessa equação. O próximo passo é conectar
esses intervalos com x e t. Vamos considerar como a origem do eixo x a posição do detector 1 e a origem do tempo
como o instante em que o carrinho passa por esse detector. Assim,
x1 = L1 , x2 = L1 + L2 , x3 = L1 + L2 + L3 , x4 = L1 + L2 + L3 + L4 e (4)

t1 = T1 , t 2 = T1 + T2 , t 3 = T1 + T2 + T3 , t 4 = T1 + T2 + T3 + T4 (5)

Considerando essas relações e as propagações de erro apropriadas, preencha os dados da Tabela 4.

Posição xi (cm) σxi (cm) t i (s) σt i (s)

0 0 0 0 0
1
2
3
4
Tabela 4. Posição do carrinho em função do tempo

Temos agora todos os dados necessários para esboçar um gráfico da posição x em função do tempo t. No
papel milimetrado abaixo, trace um gráfico de x (no eixo vertical) versus t (no eixo horizontal), utilizando todos os
dados disponíveis na Tabela 4. Utilize escalas adequadas em ambos os eixos, não esquecendo o rótulo/nome de cada
eixo e a respectiva unidade de medida.

5
Após esboçar os pontos experimentais com as barras de erro correspondentes, trace a reta que melhor se
ajusta visualmente a esses pontos (pode utilizar um papel milimetrado anexo). Obtenha, então, o coeficiente angular
(e erro associando) dessa reta a partir do método da reta mínima e máxima. Em uma folha anexa, mostre
explicitamente as contas.

Coeficiente angular = ±

QUESTÃO 3
Considerando a Eq.(3), qual a interpretação desse coeficiente angular?
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________

Apresente o resultado da velocidade com sua incerteza e unidade.

v= ±

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QUESTÃO 4
Como você compara esse resultado com os dados de velocidade média da Tabela 3?
_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

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Apêndice

Comentários sobre os novos equipamentos

Porquanto no conjunto de trilhos antigos, o cronômetro digital associado aos sensores (que possui 3 botões de

comando: “Disparar”, “Parar”, “Zerar”) que tem que zerado após cada medição, ele entrega apenas valores de

tempo entre os intervalos de pares de sensores. Agora nos trilhos novos, o cronômetro digital associado aos

sensores é um circuito integrado o qual possui muitas outras funções mais (entre elas, p.ex., medida direta de

choques elásticos e inelásticos). Neste primeiro experimento utilizaremos a função F1 que entrega, para a opção de

5 sensores, 7 medidas de tempo. Primeiro entrega os tempos referidos às distâncias entre os cada um dos 4 últimos

sensores relativa ao primeiro, 0→1, 0→2, 0→3, e de 0→4 (ao passar o carrinho por todos os sensores), e as outras 3

medidas de tempo referidas entre as distâncias relativas entre sensores 1→2, 2→3, e de 3→4. Por exemplo, na figura

a continuação mostra-se o valor de tempo de 0,26375 s para o par de sensores 1→2. Veja que a sensibilidade do

instrumento de 0,00001 s (ou 10 µs).

No cronômetro digital dos equipamentos novos, a seqüência de passos para iniciar as medidas é:

1. Escolher idioma (Port).

2. Escolher a primeira função, F1, apertando ok.

3. Escolher 5 como número de sensores.

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4. Não inserir valor para as distâncias relativas entre sensores, pois serão medidas e colocadas no relatório.

Já o equipamento está pronto para iniciar a experiência.

V3 - 2013.3

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