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FACULDADE BATISTA DO CARIRI

Professor: Mark F. Willson

Aluno: João da Silva Pereira Filho

Matéria: Pentateuco
Evolução
A verdade Absoluta?

Como Tudo Começou?

O homem sempre foi um ser curioso e, desde os primórdios, sua curiosidade


sobre a existência é quase infindável. O debate sobre a existência ter surgido por meio
de processos naturais ou ser fruto de uma mente inteligente é mais antigo do que o Novo
Testamento. Cerca de 2.500 anos atrás os filósofos gregos já debatiam sobre esse tema.

Este assunto é muito relevante para nós hoje pois, saber sobre nossas origens,
ajudará na descoberta de quem nós somos.Devemos nos perguntar então: as
características que a natureza tem, (sua complexidade, variedade, grandeza, fragilidade,
etc) evidenciam que processos naturais não guiados trouxeram tudo isso a existência,
ou, que uma mente inteligente orquestrou tudo?

O presente trabalho pretende mostrar, de forma resumida, o que os cientistas


adeptos da evolução dizem a respeito da realidade e, quais problemas existem com o
tipo de interpretação abordada pelos mesmos a respeito da natureza.

A Seleção da Seleção Natural

Alfred Russel Wallace e Charles Darwin criaram uma teoria chamada “evolução
das espécies” em meados do século XIX. A teoria foi publicada em 1859, desde então,
todo aquele que se propõe a ser um cientista, ou falar “cientificamente”, precisa ser
adepto da teoria de evolução das espécies, do contrário, ele não estará sendo condizente
com a “realidade”.

O cerne da teoria diz que “todas as variedades de formas de vida provêm de uma
simples célula ou ancestral comum”, e que, “o processo pelo qual plantas e animais se
adaptam a um ambiente em transformação durante um longo período de tempo” é a
seleção natural. Anomalias no código genético (mutações) permitem ao ser vivo
adequar-se as condições do ambiente, fazendo com que sua espécie se adapte e
sobreviva.

Essa adaptação passa a fazer parte do código genético da espécie, e isso faz com
que a próxima geração traga as características adquiridas pelo ancestral, ou seja,
sobrevivem somente os mais adaptados as condições do ambiente, e assim, esse
organismo passa a ter uma nova característica genética.

A teoria da evolução das espécies ou, como é popularmente conhecida, do


evolucionismo é cheia de furos. O próprio Charles Darwin previu um desses furos. A
teoria diz que a variedade de espécies (especiação) como a temos hoje, ocorreu de
forma lenta e gradual durante cerca de 3,8 bilhões de anos, e esse modelo pressupõe
uma quantidade absurda de fósseis em formas transitórias.

Essas formas transitórias não são encontradas até hoje! Sendo o gradualismo um
ponto chave para que a especiação acontecesse até termos a variedade biológica atual,
muitas formas transicionais, em cada espécie, deveriam ser evidentes até hoje. Este é
apenas um dos problemas que a evolução biológica enfrenta.

Podemos listar ainda o efeito criativo que a seleção natural “tem” quando
mencionada. A seleção natural seleciona a “prole mais forte” e deixa a mais fraca
morrer, o problema é que ela faz exatamente isso, seleciona a prole mais forte, ou seja,
essa prole já existe.

Além disso, quando olhamos para as células de cada ser vivo e as comparamos,
vemos que todas tem praticamente os mesmos mecanismos de funcionamento. Os
papéis do DNA, do RNAm e da proteína são idênticos, de tal forma que é impossível
dizer qual seria o modelo primitivo de uma célula.

Para que tal “evolução” acontecesse, era necessário que o ambiente onde a vida
habitava, tivesse ao menos um pouco mais de tempo que a própria vida. Pensando nisso,
era necessário datar a idade geológica de acordo com a teoria da evolução, para assim,
tudo se encaixar logicamente.

Chumbo ou Hélio?
No ano de 1947, um homem chamado Clair Peterson foi convocado para utilizar
um espectrômetro de massa em cristais de Zircônio (ZnSiO 4) para calcular a quantidade
de chumbo que escapava dos cristais, chegando assim a idade definitiva da Terra.

A ideia é que, em sua forma inicial, o átomo de Urânio (U) que está dentro do
Zircônio se torna Tório (Th), o Tório se torna Protactínio (Pa), até que finalmente decai
para sua ultima camada e se torna Chumbo (Pb), o elemento mais estável deles. Se você
souber qual a fração em que o urânio está se tornando chumbo, então saberia a quanto
tempo isso estaria acontecendo.

Peterson começou o seu trabalho percebendo logo a primeira dificuldade, o


chumbo estava presente em tudo, incluindo os aparelhos utilizados para a medição da
quantidade de chumbo na rocha. Ele precisaria trabalhar com instrumentos esterilizados
e em um ambiente completamente limpo, pois havia chumbo em todo o lugar.

Após seis anos de pesquisa, Clair Peterson chegou a conclusão de que a idade
“real” da Terra era de aproximadamente 4,6 bilhões de anos. O que bate com a
descrição de 3,8 bilhões de anos de evolução biológica, propiciando a adaptação da vida
num ambiente totalmente inóspito como a Terra.

Este método é o mais antigo e refinado que existe. Acredita-se que a sua
porcentagem de precisão gira em torno de 0,1% ( 1 milhão de anos ) e 1% (4,5 bilhões
de anos). Os problemas com a idade da terra já começam com a datação. Este método é
muito impreciso, além de não trazer uma real leitura do que está acontecendo dentro da
rocha.

Acredita-se que 90% do calor produzido no núcleo da Terra é resultado da


desintegração do Urânio e do Tório. Toda essa atividade radioativa deveria produzir
uma grande quantidade de Hélio (He), e, sendo um elemento muito leve e rápido, o
Hélio não fica muito tempo preso nas rochas.

Se essa forma de datação traduzisse de fato aquilo que ocorre na natureza, a


nossa atmosfera teria bem mais Hélio do que tem hoje, pois toda essa atividade intensa
de elementos radioativos produz Hélio e, levando em consideração o tempo que está
acontecendo, nossa atmosfera deveria está transbordando de Hélio.
Isso tudo não responde quantos anos o universo tem. Seria estranho que a Terra
e a vida fossem mais antigas do que o espaço que às abriga. Então, qual é a idade
verdadeira do universo?

As Aparências Enganam: Um Universo não tão Velho

Um pouco antes de Clair Peterson e bem depois de Wallace e Darwin, um físico


se destacou por conciliar a teoria dos campos gravitacionais de Newton e a teoria dos
campos magnéticos (linhas invisíveis) de Faraday. A teoria postula que “as leis da
ciência deveriam parecer as mesmas a todos os observadores que se movessem
livremente”

Isso significa dizer que a ideia de um universo estático, ou de que existe uma
força reguladora mantendo a ordem do universo, não condiz com a realidade. Era
impensável, até então, a ideia de um universo que não fosse eterno, estático, mas com a
teoria da relatividade geral de Einstein, temos agora um universo em movimento, e
melhor, que teve um início.

Esse postulado não foi bem aceito pela comunidade científica pois, derrubou
séculos de pensamento científico construído sobre um Éter. Até então, somente a Bíblia
dizia que o universo tivera um início, mas agora alguém estava propondo
cientificamente que o universo tivera um início e que isso poderia ser testado para ser
comprovado.

Essa ideia de um universo que teve inicio é mais antiga que a teoria da evolução.
Em 1848 Edgar Allan Poe publicou um livro chamado Eurekaonde sugere que o
universo foi criado por Deus, do nada, através de uma enorme explosão de uma
partícula primordial.

Quando Einstein propõe que o universo não é estático, abre-se um questionário


para um universo que teve um início. Uma dessas perguntas era se o universo teve um
ponto de início então estaria se expandindo? e, em 1929, Edwin Hubble descobriu que o
universo está se expandindo.

Hubble observou que as galáxias estavam se afastando umas das outras, e que
cada um se movia em grupos. Isso só foi perceptível com a utilização de um método
chamado “desvio espectrográfico da luz das galáxias para o vermelho” (redshift). Isso
significa que quanto mais uma galáxia se distancia, mais a cor dela se torna
avermelhada.

O contrário também ocorre. Quando uma galáxia está se aproximando, ela


parece um pouco mais azulada, e a isso chamamos de “efeito Doppler”. Com base nisso,
quando observamos as galáxias, sabemos que elas estão se afastando e a medida que
esse afastamento ocorre, mais avermelhada fica.

Calcula-se a distância dessas galáxias medindo a velocidade da luz emitida pela


galáxia e assim, uma idade estimada do universo é proposta, cerca de 13,8 bilhões de
anos. Basicamente, quando olhamos para o espaço, estamos olhando numa janela para o
passado, mas também existem vários problemas com esse modo de pensar.

Um desses problemas é a formação das galáxias. Se a luz é absoluta em todo o


universo e o modelo de afastamento funciona para todas as galáxias, por que então não
vemos a formação da galáxias? Esse modelo deveria pressupor que a luz de galáxias
jovens ou em formação, deveria estar chegando agora a nossa terra.

Logo, seria fácil encontrar galáxias que estivessem se formando, mas não é isso
que vemos quando olhamos para o universo. Vemos galáxias com aparência de adultas,
completamente formadas, e se o universo não é eterno, então porque todas as galáxias
parecem ser adultas?

Outro problema é com a própria velocidade da luz. V. S. Troitskii desenvolveu


um modelo cosmológico onde ele interpreta o redshift como consequência da
diminuição da velocidade da luz. Sobre isso Adauto Lourenço diz:

Durante o período chamado inflacionário, o universo teria se expandido a partir


do tamanho de uma ervilha (aproximadamente 5mm) até o tamanho da nossa
galáxia (100.000 anos luz) num tempo de 10 -43 segundo. Isto significa que a
radiação eletromagnética (por exemplo, luz) teria de “viajar” a uma velocidade
de aproximadamente 5 x 1060 km/s. Para todos os efeitos, isto significa que a luz
chegaria a todos os lugares instantaneamente!
Isso evidencia que o universo não tem toda essa idade, mas que ela
simplesmente aparenta ter uma idade tão alta. Esses são apenas alguns dos problemas
que o modelo cosmológico do Big Bang evolucionista enfrenta.

Mas se vemos evidências na natureza de que o evolucionismo não acontece, e


que podemos ver evidências de um designer inteligente na realidade, então por qual
motivo existem tantas pessoas que defendem a posição de um universo surgido
espontaneamente?

Religiosidade Quase Científica

O evolucionismo é baseado essencialmente no naturalismo. “O naturalismo é a


visão de que cada lei e força operante no universo é natural, e não moral, nem espiritual,
nem sobrenatural.” Isso implica dizer que tudo que veio a existência só o pode vir por
processos naturais não guiados, sem propósito ou causa primária.

O objetivo principal da ciência é tentar descrever a realidade para dar uma


resposta sobre tudo. O problema é que existem coisas que não se podem descobrir ou
descrever através de um método científico. O cientista está limitado a estudar “o modo
como funciona o mundo físico e seu mecanismo” Ele não consegue dar uma resposta da
causa do universo ser trazido a existência.

O evolucionismo tira a responsabilidade do homem. Com o surgimento da


evolução o homem não precisa dormir com a consciência pesada por trair a esposa,
sonegar impostos, tratar mal seu filhos, e uma gama de outras ações que definiam um
homem como virtuoso ou moralmente correto.

O próprio Thomas Huxley escreveu que uma vida cheia de moralidade, uma vida
eticamente correta, é incompatível com o “sucesso na luta cósmica pela existência”. Em
outras palavras, para ser coerente com o evolucionismo, o homem deve abandonar a
perspectiva que tem daquilo que é certo ou errado pois, nada mais é do que um
organismo como trilhões de átomos que vieram a existência sem propósito algum.

Isso abre portas para homens como Friedrich Nietzsche, Karl Marx, Ernst
Haeckel criarem filosofias que diminuem o ser humano (comunismo, racismo, nazismo)
e, assim, propagar um modo de vida sem sentido ou propósito, no qual só resta a falta
de esperança de que “virá a ajuda de algum lugar para nos salvar de nós próprios”

O homem é mais do que uma mera máquina, mais do que uma bola de átomos
ambulante. De onde vem o desejo de se ter um sentido para a vida? De onde vem a
noção de certo e errado? De onde vem o ciúme, o amor, a alegria, a tristeza, são meros
elementos químicos agindo em nosso cérebro sob determinadas condições sanguíneas e
neurológicas?

Não existe um método científico pelo qual se entenda a causa desse “desejo pela
eternidade implantado no coração do homem”. Deus assim o fez para que esse pudesse
reconhecer quem fez todas as coisas e pudesse dar glória ao Criador por tudo quanto
fez.

Conclusão

As evidências nos levam para uma mente inteligente que projetou todo o
universo. A interpretação delas muda de acordo com a perspectiva do observador. A
sinceridade do cientista em buscar de fato compreender aquilo que vê deve ser mais
forte do que suas convicções pois, as evidências nem sempre nos levarão aonde
queremos.

Gênesis nos ensina que Deus criou o mundo em 6 dias, pela sua palavra, e viu
que tudo era bom (Gên 1:31), logo, a humanidade é mais do que um simples conjunto
de átomos. O homem é feito a imagem e semelhança de Deus e nada do que ele diga
poderá negar isso.

É importante saber de aonde viemos pois isso nos ajudará a entender quem
somos, mas a palavra de Deus já o faz perfeitamente, e a evidência científica aponta
para isso. O evolucionismo não consegue responder a questões como o porque sabemos
que é errado matar, nem o porque de uma mãe sentir-se tão feliz ao ter o filho nos
braços.

Deus é o criador de todas as coisas, e a Ele deve ser dada toda honra e toda
glória por tudo que fez. A natureza "evidencia a obra de suas mãos" e " um dia discursa
a outro dia" (Sl 19: 1, 2) que tudo isso foi criado por Ele. A Deus seja toda honra e toda
glória para todo sempre.
Referências

Bíblia. Nova versão Internacional. São Paulo: Editora Vida, 2000.

BOCCHINO, Peter; GEISLER, Norman. Fundamentos inabaláveis. São Paulo:


Editora Vida, 2001.

C. LENNOX, John. Por que a ciência não consegue enterrar Deus. São Paulo:
Mundo Cristão, 2011.

Fox. Cosmos – uma odisseia espaço-temporal. 2014.

HAWKING, Stephen. O universo numa casca de noz. Nova Fronteira, 2001.

J. B. LOURENÇO, Adauto. Como tudo começou. São Paulo: Editora Fiel, 2007.

LUCAS, Ernest. Gênesis hoje – gênesis e as questões da ciência. São Paulo: ABU
Editora, 1994.

MACARTUR, John. Criação ou evolução – a luta pela verdade sobre as origens do


universo. São Paulo: Cultura Cristã, 2014.

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