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LINGUAGENS, CÓDIGOS

E SUAS TECNOLOGIAS
FRENTE: PORTUGUÊS I
EAD – MEDICINA
PROFESSOR(A): ÂNGELO SAMPAIO

AULA 03

ASSUNTO: FIGURAS DE LINGUAGEM II

Anáfora
Resumo Teórico Repetição de uma mesma palavra no início das orações.
Exemplo:
• “Um homem vai devagar.
Hipérbole Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Denota exagero dando mais expressividade a uma ideia.
Devagar... as janelas olham.”
Exemplos: Drummond

• “Morro de medo de ser assaltado.”


• “Essa reforma do meu quarto tem me custado rios de dinheiro.” Aliteração
Repetição de sons de consoantes iguais ou semelhantes.
Ironia
Exemplo:
Consiste em dizer o contrário do que se pensa. • “Vozes veladas, veludosas vozes
Volúpias dos violões, vozes veladas
Exemplos:
Vagam nos velhos vórtices velozes
• “Vejo o quão educado é você quando interrompe seus colegas Dos ventos vivas vãs vulcanizadas…”
sem pedir licença.” Cruz e Sousa
• “Mestre na arte da boemia e do amor não há ninguém como
o fabuloso Brás Cubas.

Antítese Exercícios
Exposição de ideias contrárias.
01. (Enem/2004)
Exemplos:
• “Tristeza não tem fim CIDADE GRANDE
felicidade sim ....”
Vinícius de Moraes Que beleza, Montes Claros.
Como cresceu Montes Claros.
• “Eu preparo uma canção Quanta indústria em Montes Claros.
que faça acordar os homens Montes Claros cresceu tanto,
e adormecer as crianças”. ficou urbe tão notória,
Drummond prima-rica do Rio de Janeiro,
que já tem cinco favelas
Paradoxo por enquanto, e mais promete.
Carlos Drummond de Andrade
Proposição aparentemente absurda, resultante da reunião de
ideias contraditórias. Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a
A) metalinguagem, que consiste em fazer a linguagem referir-se
Exemplos:
à própria linguagem.
• “Quanto mais o brasileiro trabalha, menos dinheiro o brasileiro
B) intertextualidade, na qual o texto retoma e reelabora outros
tem.”
textos.
C) ironia, que consiste em se dizer o contrário do que se pensa,
• “...é um contentamento descontente
com intenção crítica.
é dor que destina sem doer...”
Camões D) denotação, caracterizada pelo uso das palavras em seu sentido
próprio e objetivo.
E) prosopopeia, que consiste em personificar coisas inanimadas,
atribuindo-lhes vida.

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MÓDULO DE ESTUDO

02. 04. (Enem/2005)


POEMA DE SETE FACES
Quando eu nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
As figuras de linguagem são comumente encontradas nos
(…)
textos literários, bem como em charges e tirinhas. Nessa tirinha,
a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras Meu Deus, por que me abandonaste
de linguagem para se sabias que eu não era Deus
A) condenar a prática de exercícios físicos. se sabias que eu era fraco.
B) valorizar aspectos da vida moderna.
C) desestimular o uso das bicicletas. Mundo mundo vasto mundo,
D) caracterizar o diálogo entre gerações. se eu me chamasse Raimundo
E) criticar a falta de perspectiva do pai. seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo
03. (Enem/2005) O termo (ou expressão) destacado que está mais vasto é o meu coração.
empregado em seu sentido próprio, denotativo ocorre em
Carlos Drummond de Andrade. Obra completa.
A) “(…)
Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 53.
É de laço e de nó
De gibeira o jiló
No verso “Meu Deus, por que me abandonaste” do texto II,
Dessa vida, CUMPRIDA A SOL (…)”
Drummond retoma as palavras de Cristo, na cruz, pouco antes
Renato Teixeira. “Romaria”. Kuarup Discos. setembro de 1992.
de morrer. Esse recurso de repetir palavras de outrem equivale a
A) emprego de termos moralizantes.
B) “Protegendo os inocentes
B) uso de vício de linguagem pouco tolerado.
é que Deus, sábio demais,
C) repetição desnecessária de ideias.
põe CENÁRIOS diferentes
nas impressões digitais.” D) emprego estilístico da fala de outra pessoa.
E) uso de uma pergunta sem resposta.
Maria N. S. Carvalho. “Evangelho da Trova”. s.n.b.

05. (Enem/2005)
C) “O DICIONÁRIO-PADRÃO da língua e os dicionários unilíngues
são os tipos mais comuns de dicionários. Em nossos dias, eles A DANÇA E A ALMA
se tornaram um objeto de consumo obrigatório para as nações
A DANÇA? Não é movimento,
civilizadas e desenvolvidas.”
súbito gesto musical.
Maria T. Camargo Biderman. O dicionário-padrão da língua. É concentração, num momento,
Alta (28), 2743, 1974 Supl.
da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos,
D)
nele amaríamos ficar.
A dança – não vento nos ramos;
seiva, força, perene estar.
Um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão libertar-se por todo lado…
Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir à forma do ser,
por sobre o mistério das fábulas.
Carlos Drummond de Andrade. Obra completa.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.
E) “Humorismo é a arte de FAZER CÓCEGAS NO RACIOCÍNIO dos
outros. Há duas espécies de humorismo: o trágico e o cômico. O poema “A Dança e a Alma” é construído com base
O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico é o que é em contrastes, como “movimento” e “concentração”.
verdadeiramente trágico para se fazer.” Em uma das estrofes, o termo que estabelece contraste com solo é:
Leon Eliachar. Disponível em: <www.mercadolivre.com.br>. A) éter. B) seiva.
Acesso em: jul. 2005. C) chão. D) paixão.
E) ser.

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MÓDULO DE ESTUDO

06. (Enem/2004) 09. (Enem/2001) OXÍMORO (ou PARADOXO) é uma construção


textual que agrupa significados que se excluem mutuamente.
BRASIL Para Garfield, a frase de saudação de Jon (tirinha a seguir) expressa
o maior de todos os oxímoros.
O Zé Pereira chegou de caravela
E preguntou pro guarani da mata virgem
— Sois cristão?
— Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte
Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!
Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!
O negro zonzo saído da fornalha
Tomou a palavra e respondeu
— Sim pela graça de Deus Folha de S. Paulo, 31 jul. 2000.

— Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum! Nas alternativas a seguir, estão transcritos versos retirados do
E fizeram o Carnaval poema “O operário em construção”. Pode-se afirmar que ocorre
um oxímoro em
Oswald de Andrade. A) “Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.”
A polifonia, variedade de vozes, presente no poema resulta da B) “… a casa que ele fazia
manifestação do Sendo a sua liberdade
A) poeta e do colonizador, apenas. Era sua escravidão.”
C) “Naquela casa vazia
B) colonizador e do negro, apenas.
Que ele mesmo levantara
C) negro e do índio, apenas. Um mundo novo nascia
D) colonizador, do poeta e do negro, apenas. De que sequer suspeitava.”
E) poeta, do colonizador, do índio e do negro. D) “… o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.”
07. (Maringá) Leia os versos e depois assinale a alternativa correta. E) “Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Amo do nauta o doloroso grito Exercer a profissão.”
MORAES, Vinicius de. Antologia Poética.
Em frágil prancha sobre o mar de horrores, São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
Porque meu seio se tornou perdra,
Porque minh’alma descorou de obras. 10. (Enem/2000) Ferreira Gullar, um dos grandes poetas brasileiros
Fagundes Varela
da atualidade, é autor de “Bicho urbano”, poema sobre a sua
relação com as pequenas e grandes cidades.
No primeiro verso, há uma figura que se traduz por BICHO URBANO
A) pleonasmo. Se disser que prefiro morar em Pirapemas
B) hipérbato. ou em outra qualquer pequena cidade do país
estou mentindo
C) gradação.
ainda que lá se possa de manhã
D) anacoluto. lavar o rosto no orvalho
E) anáfora. e o pão preserve aquele branco
sabor de alvorada.
08. (Enem/2003) No ano passado, o governo promoveu uma A natureza me assusta.
campanha a fim de reduzir os índices de violência. Noticiando o Com seus matos sombrios suas águas
fato, um jornal publicou a seguinte manchete: suas aves que são como aparições
me assusta quase tanto quanto
CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA DO GOVERNO esse abismo
DO ESTADO ENTRA EM NOVA FASE de gases e de estrelas
aberto sob minha cabeça.
A manchete tem um duplo sentido, e isso dificulta o entendimento. GULLAR, Ferreira. Toda poesia. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1991.
Considerando o objetivo da notícia, esse problema poderia ter Embora não opte por viver numa pequena cidade, o poeta
sido evitado com a seguinte redação: reconhece elementos de valor no cotidiano das pequenas
A) Campanha contra o governo do Estado e a violência entram comunidades. Para expressar a relação do homem com alguns
em nova fase. desses elementos, ele recorre à sinestesia, construção de
B) A violência do governo do Estado entra em nova fase de linguagem em que se mesclam impressões sensoriais diversas.
Campanha. Assinale a opção em que se observa esse recurso.
C) Campanha contra o governo do Estado entra em nova fase de A) “e o pão preserve aquele branco / sabor de alvorada.”
B) “ainda que lá se possa de manhã / lavar o rosto no orvalho”
violência.
C) “A natureza me assusta. / Com seus matos sombrios suas
D) A violência da campanha do governo do Estado entra em nova águas”
fase. D) “suas aves que são como aparições / me assusta quase tanto
E) Campanha do governo do Estado contra a violência entra em quanto”
nova fase. E) “me assusta quase tanto quanto / esse abismo / de gases e de
estrelas”

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MÓDULO DE ESTUDO

11. (Enem/1998) É correto o que se afirma em


Amor é fogo que arde sem se ver; A) I e II, apenas. B) III e IV, apenas.
é ferida que dói e não se sente; C) II e IV, apenas. D) I, III e IV, apenas.
é um contentamento descontente; E) II e III, apenas.
é dor que desatina sem doer;
13. (Unicamp/2017) Em depoimento, Paulo Freire fala da necessidade
É um não querer mais que bem querer; de uma tarefa educativa: “trabalhar no sentido de ajudar os
é solitário andar por entre a gente; homens e as mulheres brasileiras a exercer o direito de poder
é nunca contentar-se de contente; estar de pé no chão, cavando o chão, fazendo com que o chão
é cuidar que se ganha em se perder; produza melhor é um direito e um dever nosso. A educação é
É querer estar preso por vontade; uma das chaves para abrir essas portas. Eu nunca me esqueço de
é servir a quem vence, o vencedor; uma frase linda que eu ouvi de um educador, camponês de um
é ter com quem nos mata lealdade. grupo de Sem Terra: pela força do nosso trabalho, pela nossa luta,
cortamos o arame farpado do latifúndio e entramos nele, mas
Mas como causar pode seu favor quando nele chegamos, vimos que havia outros arames farpados,
nos corações humanos amizade, como o arame da nossa ignorância. Então eu percebi que quanto
se tão contrário a si é o mesmo Amor? mais inocentes, tanto melhor somos para os donos do mundo.
Luís de Camões.
(…) Eu acho que essa é uma tarefa que não é só política, mas
O poema tem, como característica, a figura de linguagem também pedagógica. Não há Reforma Agrária sem isso.”
denominada antítese, relação de oposição de palavras ou ideias. Adaptado de Roseli Salete Galdart, Pedagogia do Movimento Sem Terra:
Assinale a opção em que essa oposição se faz claramente presente. escola é mais que escola. São Paulo: Expressão Popular, 2008, p. 172.
A) “Amor é fogo que arde sem se ver.” No excerto adaptado que você leu, há menção a outros arames
B) “É um contentamento descontente.” farpados, como “o arame da nossa ignorância”. Trata-se de uma
C) “É servir a quem vence, o vencedor.” figura de linguagem para a
D) “Mas como causar pode seu favor.” A) conquista do direito às terras e à educação que são negadas
E) “Se tão contrário a si é o mesmo Amor?” a todos os trabalhadores.
B) obtenção da chave que abre as portas da educação a todos os
12. (G1 - IFSP/2017) Leia o soneto abaixo, de Luís de Camões. brasileiros que não têm terras.
SONETO C) promoção de uma conquista da educação que tenha como
base a propriedade fundiária.
Tanto de meu estado me acho incerto, D) descoberta de que a luta pela posse da terra pressupõe também
Que em vivo ardor tremendo estou de frio; a conquista da educação.
Sem causa, juntamente choro e rio,
O Mundo todo abarco e nada aperto.
• Texto para a próxima questão.
É tudo quanto sinto um desconcerto: Pietro Brun, meu tetravô paterno, embarcou em um navio no
Da alma um fogo me sai, da vista um rio; final do século XIX, como tantos italianos pobres, em busca de uma
Agora espero, agora desconfio; utopia que atendia pelo nome de América.
Agora desvario, agora acerto. Pietro queria terra, sim. Mas o que o movia era um território
de outra ordem. Ele queria salvar seu nome, encarnado na figura de
Estando em terra, chego ao Céu voando; meu bisavô, Antônio. Pietro fora obrigado a servir o exército como
Num’hora acho mil anos, e é de jeito soldado por anos demais (…). 1Havia chegado a hora de Antônio se
Que em mil anos não posso achar um’hora. alistar, e o pai decidiu que não perderia seu filho. Fugiu com ele e com
a filha Luigia para o sul do Brasil.
Se me pergunta alguém porque assim ando,
2
Como desertava, meu bisavô Antônio foi levado em um bote
Respondo que não sei, porém suspeito até o navio que já se afastava do porto de Gênova. Embarcou como
Que só porque vos vi, minha Senhora. clandestino.
Ao desembarcar no Brasil, em 10 de fevereiro de 1883, Pietro
CAMÕES, Luís de. Luís de Camões – Lírica. 5. ed.
São Paulo: Cultrix,1976. p.117.
declarou o nome completo. O funcionário do Império, como aconteceu
tantas e tantas vezes, registrou-o conforme ouviu. Tornando-o,
Analise as assertivas. no mundo novo, Brum – com “m”. Meu pai, Argemiro, filho de José,
I. No verso: “Que só porque vos vi, minha Senhora”, pode-se neto de Antônio e bisneto de Pietro, tomou para si a missão de resgatar
depreender que há um diálogo com as cantigas de amigo; essa história e documentá-la.
II. No verso: “Estando em terra, chego ao Céu voando”, pode-se 3
No início dos anos 1990 cogitamos reivindicar a cidadania
depreender que há uma ideia de exagero com o objetivo de italiana. Possuímos todos os documentos, organizados numa pasta.
expressar intensidade, ou seja, uma figura de linguagem 4
Mas entre nós existe essa diferença na letra. 5Antes de ingressar com
conhecida como hipérbole; a documentação, seria preciso corrigir o erro do burocrata do governo
III. Pode-se afirmar que há uma figura de linguagem conhecida imperial que substituiu um “n” por um “m”. 6Um segundo ele deve
como metonímia nos seguintes versos: “Agora espero, agora ter demorado para nos transformar, e com certeza morreu sem saber.
desconfio; / Agora desvario, agora acerto”; E, se soubesse, não teria se importado, porque era apenas o nome de
IV. Quanto ao soneto apresentado, pode-se afirmar que a mais um imigrante a bater nas costas do Brasil despertencido de tudo.
escolha do léxico e a estrutura formal remetem à atitude Cabia a mim levar essa empreitada adiante.
clássica. Pode-se afirmar, ainda, que a inquietação do eu lírico Há uma autonomia na forma como damos carne ao nosso
manifesta-se por meio das antíteses, por exemplo: “ardor x nome com a vida que construímos – e não com a que herdamos.
frio”; “terra x Céu”, entre outros. (…) Eu escolho a memória. A desmemória assombra porque não a

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MÓDULO DE ESTUDO

nomeamos, respira em nossos porões como monstros sem palavras.


A memória, não. É uma escolha do que esquecer e do que lembrar –
e uma oportunidade de ressignificar o passado para ganhar um futuro.
7
Pela memória nos colocamos não só em movimento, mas nos tornamos
o próprio movimento. Gesto humano, para sempre incompleto.
8
Ao fugir para o Brasil, metade dos Brun ganhou uma perna
a mais. O “n” virou “m”. Mas essa perna a mais era um membro
fantasma, um ganho que revelava uma perda.
(…)
9
Quando Pietro Brun atravessou o mar deixando mortos e
vivos na margem que se distanciou, ele não poderia ser o mesmo ao
alcançar o outro lado. 10Ele tinha de ser outro, assim como nós, que
resultamos dessa aventura desesperada. Era imperativo que ele fosse
Pietro Brum – e depois até Pedro Brum.
BRUM, Eliane. Meus desacontecimentos: a história da minha
vida com as palavras. São Paulo: LeYa, 2014.

14. (Uerj/2017) Releia o trecho abaixo para responder à questão.


Ao fugir para o Brasil, metade dos Brun ganhou uma perna a
mais. O “n” virou “m”. Mas essa perna a mais era um membro
fantasma, um ganho que revelava uma perda. (ref. 8)
A autora associa a troca de letras no registro do sobrenome de
seu tetravô à expressão “um membro fantasma”.
Essa associação constrói um exemplo da figura de linguagem
denominada
A) antítese. B) metáfora.
C) hipérbole. D) eufemismo.

15. (EPCar-AFA/2017)
ENVELHECER
Arnaldo Antunes/Ortinho/Marcelo Jeneci

A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer


A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça
aparecer
Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é
pra valer
Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer
Não quero morrer pois quero ver como será que deve ser
envelhecer
Eu quero é viver para ver qual é e dizer venha pra o que vai
acontecer
(…)
Pois ser eternamente adolescente nada é mais *démodé com
os ralos fios de cabelo sobre a
[testa que não para de crescer
Não sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece
de aprender
Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr.
(…)
Disponível em: <www.arnaldoantunes.com.br/>.
* démodé: fora de moda.
Assinale a opção que aponta corretamente a figura de linguagem
presente no trecho abaixo.
A) “Pois ser eternamente adolescente nada é mais démodé” –
Metonímia
B) “Não sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece
de aprender” – Antítese
C) “Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é
pra valer” – Prosopopeia
D) “A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer” –
Eufemismo
SUPERVISOR/DIRETOR: Marcelo Pena – AUTOR: Ângelo Sampaio / DIG.: Robert – 16/08/17 – REV.: Livia

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PORTUGUÊS I
RESOLUÇÃO
FIGURAS DE
LINGUAGEM II
AULA 03
EXERCÍCIOS

01. A ironia no texto se apresenta no fato de Montes Claros, tão bela cidade de interior, ter crescido a ponto de ter problemas de uma
cidade grande.
Resposta: C

02. A metáfora citada na tirinha visa a criticar a falta de perspectiva do pai, como descrito na opção E.
Resposta: E

03. Apenas em C existe linguagem denotativa, referencial, que busca informar objetivamente o receptor e que é usada, sobretudo, em textos
jornalísticos, científicos e outros de cunho apenas noticioso.
Resposta: C

04. O eu lírico expressa o seu desalento invocando as palavras de Cristo na cruz, como se afirma em D.
Resposta: D

05. A palavra “não” funciona como elemento de contraste entre “solo” e “éter”: “No solo não, no éter pairamos”.
Resposta: A

06. O poema traduz, através do narrador, a visão irreverente de Oswald de Andrade sobre a formação do povo brasileiro. À sua voz,
somam-se as dos participantes da história e estes falam em discurso direto: o colonizador (“Sois cristão?”), o índio (“Não. Sou bravo,
sou forte, sou filho da Morte / Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!”) e o negro (“Sim pela graça de Deus”).
Resposta: E

07. Há um hipérbato, uma vez que existe uma transposição ou inversão da ordem natural das palavras de uma oração, para efeito estilístico,
conforme se observa nos versos.
Resposta: B

08. A ambiguidade do título resulta do deslocamento do adjunto adnominal “do governo do Estado” relativamente ao substantivo a que
corresponde (“campanha”) e não “violência”, o que é corrigido na opção E.
Resposta: E

09. Oxímoro ou paradoxo é uma construção textual que agrupa significados que se excluem mutuamente, procedimento que acontece
em B, pois “liberdade” e “escravidão”, predicativos de “casa”, opõem-se significativamente.
Resposta: B

10. Nos dois versos transcritos em A, o poeta mescla sensações visuais (“pão… branco” e “alvorada”) e gustativas (“sabor”), configurando
a sinestesia.
Resposta: A

11. A antítese ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos, como em “contentamento descontente”.
Resposta: B

12.
I) Incorreta. As cantigas de amigo são caracterizadas por um eu lírico feminino que fala, principalmente, sobre uma saudade que
sente de um amor. Assim, não há diálogo no trecho em questão, já que vemos um eu lírico masculino dirigindo-se à figura de uma
senhora.
III) Incorreta. Não há metonímia nos versos transcritos.
Resposta: C

13. A menção ao “arame farpado da nossa ignorância” se refere aos obstáculos de se conquistar efetivamente a educação, sem a qual
as outras conquistas perdem o sentido. Portanto, somente a alternativa D está correta.
Resposta: D

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RESOLUÇÃO – PORTUGUÊS I

14. De acordo com o dicionário Aurélio, metáfora é a “transferência de uma palavra para um âmbito semântico que não é o do objeto
que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança subentendida entre o sentido próprio e o figurado”. É o que
ocorre nessa passagem. A troca do “n” para o “m” no sobrenome da família é interpretado figurativamente como “uma perna a
mais”, “um membro fantasma”, há aí uma relação de semelhança subentendida.
Resposta: B

15. Está correta a alternativa C, pois ao termo “tempo” é atribuído uma personificação quando se afirma que ele “vai dizendo”.
A alternativa A está incorreta, uma vez que não há metonímia no trecho e sim um paradoxo, que ocorre na associação entre
“eternamente” e “adolescente”.
Também está incorreta a alternativa B. A expressão “virar a cara” é uma metáfora e, no trecho apontado, tem sentido de “ignorar”
ou “não dar importância”.
Da mesma forma, está incorreta a alternativa D, pois não há eufemismo. É possível ver uma relação de antítese entre “moderna” e
“envelhecer”.
Resposta: C

SUPERVISOR/DIRETOR: Marcelo Pena – AUTOR: Ângelo Sampaio / DIG.: Robert – 16/08/17 – REV.: Livia

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