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FACULDADE AGES JACOBINA – PROF RENATO DAVID – TDP – email: renato_32303@trt5.jus.

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2ª SETAC

CASO A.

No dia 10 de janeiro 2018, por volta das 03h20min, na Avenida


Nossa Senhora Aparecida, n. 10, Salvador - Bahia, o denunciado
portava arma de fogo de uso permitido, consistente em uma pistola,
marca Taurus, calibre 380, numeração suprimida, municiada com
11 (onze) munições de mesmo calibre, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar. Na ocasião, o
acusado dispensou no chão arma de fogo, após perceber a
presença de viatura da Brigada Militar, os quais efetuavam
patrulhamento de rotina na região. Posteriormente, foi localizada a
arma de fogo acima referida sendo apreendida e submetida à
perícia preliminar de exame de eficácia, a qual constatou estar a
mesma em condições normais de uso e funcionamento. Dos fatos,
o agente restou denunciado pela conduta prevista no art. 16,
parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 10.826/03 – Posse ou porte
ilegal de arma de fogo de uso restrito (Estatuto do Desarmamento).

Os crimes cometidos no caso acima é o de porte ilegal de arma de


fogo de uso permitido(Art. 14 do estatuto do desarmamento), tendo
em vista essas características, o crime cometido é de
perigo(Art. 132 do Código Penal)
Enquanto o crime de dano, só é consumado com a realização do
ato contra um bem jurídico penalmente protegido(furto,
homicídio...), se opondo aos crimes de dano, tem os crimes de
perigo que é consumado ao momento que houver a possibilidade
de ocorrência do dano.

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CASO B

O padrasto de um menino de três anos foi preso no fim da noite


desta quarta-feira em Jacobina - Bahia acusado de espancar a
criança. O menino foi levado pela mãe, Patrícia Alves, de 26 anos
para o Hospital da Cidade, com um grande hematoma na cabeça.
Ela teria dito aos médicos que a criança, que tem uma deficiência
mental, tinha caído de seus braços, mas depois acabou
confessando que o menino foi agredido pelo padrasto. De acordo a
polícia, os médicos teriam desconfiado da versão que a mulher
estava contando porque não era a primeira vez que ela levava a
criança ao hospital. Segundo os médicos, foi a terceira vez que
Patrícia esteve na unidade, sempre contando a mesma história.
Depois de pressionada ela acabou contando que a criança fora
vítima do padrasto, Elias Barbosa, de 34 anos. De acordo com a
Secretaria estadual de Saúde, o menino foi operado e está
internado em coma no Centro de Terapia Intensiva, e corre risco de
vida. Ainda de acordo com a secretaria, a criança teve traumatismo
craniano e chegou ao hospital com escoriações pelo corpo todo. A
mãe foi detida no hospital por policiais do BPM (Jacobina). Na

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delegacia, ela prestou depoimento e foi liberada. Já seu marido foi


preso em casa, quando fazia as malas para fugir. Ele foi preso em
flagrante. O caso está sendo investigado pelo DP.

Ante o caso concreto exposto, com base nos estudos


realizados sobre ação e omissão, responda:

1 - Qual o tipo de delito cometido com suas características?

2 - Patrícia também poderia ser responsabilizada criminalmente


caso tivesse se omitido face às agressões perpetradas por
Elias e a criança tivesse sido socorrida por vizinhos?

CASO C

Mariana, com a finalidade de adquirir um aparelho de TV novo, mas


sem condições financeiras para pagá-lo, subtraiu da carteira de sua
patroa, Maricarla, um talonário de cheques e a carteira de
identidade, da qual retirou a fotografia de Maricarla e colou a sua,
em substituição. Já na loja de departamentos, ao efetuar o
pagamento do referido aparelho de TV, por meio da apresentação
de 10 cheques, dentre os subtraídos e falsificados por ela, bem
como da identidade de Maricarla, para fins de parcelamento do
valor do bem, pois não pretendia chamar atenção de ninguém com
sua conduta, ficou nervosa ao verificar que a funcionária do caixa
consultava o título de crédito, conduta esta de costume para a
funcionária, e pressentindo que seria descoberta, resolveu
abandonar a loja, sendo, então, seguida por um segurança desta e
detida ainda no estacionamento do shopping no qual se localizava a
loja.

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Ante o exposto, partindo-se da premissa que a conduta de


Mariana está descrita no tipo penal do delito de estelionato,
art.171, do Código Penal, é correto afirmar que sua conduta
restará tentada ou configuraria desistência voluntária ou,
ainda, arrependimento eficaz? Responda de forma justificada
de modo a diferenciar os citados institutos e seus efeitos
jurídico-penais. Indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s)
legal(is).

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