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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS: revisão de literatura e apresentação

de resultados.1

Emanoelle Lima de Oliveira2


Gilceli Cristiane Ferreira da Silva Vasconcelos2
Cypriano Galvão da Trindade Neto3

RESUMO

Durante muitos anos a Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde


foi realizada centralizada apenas no medicamento, com objetivo de garantir o
abastecimento das Unidades de Saúde. Com a ampliação do acesso da população
ao Sistema de Saúde, surgiu a necessidade de oferecer uma Assistência
Farmacêutica integral, de modo que a população tenha acesso a medicamentos de
qualidade e eficazes, com ações voltadas uso racional de medicamentos, superando
a intensa fragmentação das ações e dos serviços de saúde e qualificando a gestão
do cuidado. A inserção da Assistência Farmacêutica nos processos de trabalho, no
contexto da Atenção Básica, permitiu identificação de Problemas Relacionados ao
Medicamento, prevenindo agravos à saúde do paciente e contribuindo para o
aumento da adesão ao tratamento. Através desta revisão bibliográfica foi possível
demonstrar os resultados positivos obtidos pela realização de Intervenções
Farmacêuticas, tornando a Atenção Farmacêutica indispensável para alcançar os
melhores resultados na assistência à saúde, contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida da população.

Palavras-chave: Assistência Farmacêutica. Atenção Farmacêutica. Atenção Básica.


Sistema Único de Saúde. Uso Racional de Medicamentos.

1 INTRODUÇÃO

No fim da década de 1980, surgiu nos Estados Unidos um novo modelo


tecnológico de assistência denominado pharmaceutical care, que tinha o propósito
de orientar e estender a atuação do farmacêutico para as ações de atenção primária
em saúde, tendo o medicamento como insumo estratégico. Quase ao mesmo tempo,
1
Artigo apresentado à Universidade Potiguar – UnP, como parte dos requisitos para obtenção do
título de Bacharel em Farmácia.
2
Graduandas em Farmácia pela Universidade Potiguar – emanoellelima@hotmail.com;
gilcelicristiane@hotmail.com.
3
Orientador. Doutor em Química. Professor da Universidade Potiguar – cgtneto@unp.br.
2

surgiu na Espanha o termo atención farmacéutica, sendo este adotado, quase que
literalmente, no Brasil a partir de discussões posteriores lideradas pela Organização
Pan Americana da Saúde (OPAS) e Rede UNIDA (CARDOSO et al, 2013).
Com a regulamentação do SUS pela Lei 8.080/1990, ocorreram vários
debates envolvendo diversas representações e segmentos da sociedade culminando
com a aprovação e homologação da Política Nacional de Medicamentos no Brasil,
através da Portaria 3.916/1998. Contudo, somente em 2004, com a aprovação da
Resolução 338 do Conselho Nacional de Saúde, foi instituída a Política Nacional de
Assistência Farmacêutica. Esta resolução definiu Assistência Farmacêutica (AF)
como “conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde,
tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e
visando ao acesso e ao seu uso racional” (TAVARES; PINHEIRO, 2014).
A Assistência Farmacêutica não está limitada à aquisição e distribuição de
medicamentos. Ao contrário do que preconizam as Políticas Públicas de
Medicamentos apresentadas nos últimos anos, faz-se necessário oferecer uma
Assistência Farmacêutica integral, de modo que a população tenha acesso a
medicamentos de qualidade e eficazes, tendo um planejamento para o seu uso
seguro e racional (PORTELA et al., 2010), devendo ser compreendida como uma
atividade essencial para o atendimento das necessidades dos usuários dos serviços
de saúde e sua organização fundamenta-se em uma sequência de atividades
interligadas e dependentes que contribuem para a integralidade das ações
(ALENCAR; NASCIMENTO, 2011).
Nesse sentido ocorrem as pactuações na Comissão Intergestores Tripartite
(CIT) com o objetivo de organizar e ampliar o financiamento, de atualizar os elencos
dos medicamentos, de estabelecer as formas para sua gestão e execução e, de
acesso aos medicamentos aos usuários do SUS (TAVARES; PINHEIRO, 2014).
A distribuição de medicamentos na Atenção Básica à Saúde (ABS) é parte
integrante do processo de cura, reabilitação e prevenção de doenças. Os
medicamentos distribuídos neste nível de atenção são os chamados medicamentos
essenciais que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são aqueles que
satisfazem as necessidades de cuidados básicos à saúde da maioria da população
e, são selecionados de acordo com a sua relevância na saúde pública, evidências
sobre a eficácia e segurança e os estudos comparativos de custo-efetividade
(OLIVEIRA; ASSIS; BARBONI, 2010).
3

A ampliação do acesso da população ao sistema de saúde público,


principalmente através da Atenção Básica, nos últimos anos, exigiu mudanças na
organização da Assistência Farmacêutica (AF) dentro do SUS, aumentando a
cobertura da distribuição gratuita de medicamentos, minimizando custos. Para isso
tornou-se necessária a construção de uma estrutura que sustentasse o processo de
descentralização da gestão das ações da assistência farmacêutica, garantindo
acesso da população a medicamentos considerados essenciais.
Diversas estratégias foram desenvolvidas, dentre as quais se destacam a
organização do financiamento da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de
Saúde, por meio do bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica, constante
na Portaria 204/2007 que se destina à aquisição de medicamentos para oferecer de
forma gratuita à população, especialmente em serviços ambulatoriais do sistema de
saúde do País (BRASIL, 2014).
Desta forma, este trabalho tem por objetivo demonstrar a importância da
atuação do profissional farmacêutico na atenção básica à saúde, enfatizando sua
contribuição com a melhoria da qualidade de vida da população, através da
apresentação de exemplos práticos existentes na literatura.

2 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

A Assistência Farmacêutica é muitas vezes confundida com Atenção


Farmacêutica. No caso da Assistência Farmacêutica, as ações estão voltadas ao
acesso e uso racional de medicamentos, mesmo que o beneficiário final não seja o
paciente, enquanto a Atenção Farmacêutica se refere ao cuidado diretamente
dirigido ao paciente. A Atenção Farmacêutica pode ser considerada um dos
elementos da Assistência Farmacêutica por contribuir para o uso racional dos
medicamentos (CCATES, 2016).
O modelo de atenção à saúde, fundamentado apenas nas ações curativas,
centrado no cuidado médico e estruturado com ações e serviços de saúde
dimensionados a partir da oferta, tem se mostrado insuficiente para atender os
desafios sanitários atuais e, insustentável para os enfrentamentos futuros (BRASIL,
2014).
De acordo com a Portaria 4.279/2010 que define a Redes de Atenção à
Saúde, “experiências tem demonstrado que o modelo de organização onde a
4

Atenção Primária à Saúde atua como coordenadora do cuidado e ordenadora da


Rede de Atenção à Saúde, se apresenta como um mecanismo de superação da
fragmentação sistêmica, sendo mais eficazes, tanto em termos de organização
interna, alocação de recursos e coordenação clínica, quanto em sua capacidade de
agir diante dos atuais desafios do cenário socioeconômico, demográfico,
epidemiológico e sanitário”.
Nesse sentido, para que a Atenção Básica à Saúde (ABS) possa resultar em
todos esses benefícios, deve ser reformulada, cumprindo os três papéis essenciais
das Redes de Atenção à Saúde, a resolução de problemas, a coordenação, e
responsabilização (BRASIL, 2014).
Mesmo com todos os avanços alcançados pelo SUS desde a sua criação,
torna-se cada vez mais urgente a necessidade de superar a intensa fragmentação
das ações e dos serviços de saúde e qualificar a gestão do cuidado.

2.1 ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO BÁSICA

As funções do farmacêutico na Atenção Primária à Saúde se dividem entre


ações técnico-gerenciais e ações técnico-assistenciais.
As ações técnico-gerenciais se constituem em atividades meio e são ações
de suporte ao processo gerencial da assistência farmacêutica voltadas
principalmente para a logística do medicamento, dando suporte à prescrição e
dispensação. As ações técnico-assistenciais visam o cuidado ao usuário,
considerando o uso do medicamento, contribuindo para a efetividade do tratamento,
no âmbito individual ou coletivo por meio de ações voltadas ao paciente e não ao
medicamento, de forma a garantir a obtenção de resultados terapêuticos positivos e
a utilização correta de medicamentos (CRF/MG, 2011).
O farmacêutico deve promover o uso racional dos medicamentos e a
educação terapêutica, de modo a contribuir para a adesão, pelo paciente, ao
tratamento, tornando-o mais eficaz, orientando e capacitando o usuário para saber
lidar com os possíveis efeitos adversos e interações medicamentosas (COSTA;
RABELO; LIMA, 2014).
Nesse sentido, conforme disposto na Lei 13.021/2014, “cabe ao farmacêutico
prestar orientação farmacêutica, com vistas a esclarecer ao paciente a relação
benefício e risco, a conservação e a utilização de fármacos e medicamentos
5

inerentes à terapia, bem como as suas interações medicamentosas e a importância


do seu correto manuseio. Na dispensação de medicamentos, visando a garantir a
eficácia e a segurança da terapêutica prescrita, observar os aspectos técnicos e
legais do receituário”.
A assistência farmacêutica domiciliar engloba todas as práticas da atenção
farmacêutica aplicadas no estabelecimento farmacêutico, com o diferencial da
realização de um plano de adesão totalmente adaptado ao contexto social e familiar
em que o usuário está inserido. Neste aspecto, o farmacêutico assume papel
fundamental na equipe multiprofissional de saúde atuando desde a prevenção,
identificação e resolução de resultados negativos associados aos medicamentos,
sendo ainda responsável pelo desenvolvimento de atividades de orientação dos
usuários quanto ao uso de medicamentos, proporcionando a adesão à terapêutica
proposta (CARDOSO et al, 2013).

2.2 FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

A regulamentação do financiamento e a transferência dos recursos federais


para as ações e os serviços de saúde, foram definidos pelos gestores do SUS na
forma de blocos de financiamento. Conforme a Portaria 204/2007 os recursos do
Bloco de Assistência Farmacêutica devem ser movimentados em contas específicas
para cada componente que a este compõe (BRASIL, 2014).
Este bloco divide-se em outros três componentes: Componente Básico,
Componente Estratégico e Componente Especializado.
O Componente Básico, através do repasse de recursos financeiros às
secretarias municipais e/ou estaduais de saúde ou pela aquisição de medicamentos
pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo a aquisição de medicamentos e
insumos no contexto da Atenção Básica em Saúde e daqueles relacionados a
agravos e programas de saúde específicos (TAVARES; PINHEIRO, 2014).
Os repasses são divididos em duas partes, sendo uma fixa e a outra variável.
A parte fixa é o valor per capita transferido aos estados, municípios e ao
Distrito Federal conforme pactuação nas Comissões Intergestores Bipartite (CIB). Os
estados e municípios devem alocar recursos próprios, como contrapartida, conforme
os valores pactuados entre as três esferas de gestão (BRASIL, 2006).
6

A parte variável é o valor per capita para aquisição de medicamentos para os


programas HiperDia, Asma e Rinite, Saúde Mental, Saúde da Mulher, Alimentação e
Nutrição e, ainda, Combate ao Tabagismo. Este recurso pode ser executado de
forma descentralizada, conforme pactuação ou de forma centralizada pelo Ministério
da Saúde. O medicamento insulina humana é parte do elenco do Grupo de
Medicamentos de Hipertensão e Diabetes e é adquirido pelo Ministério da Saúde e
distribuído aos gestores (BRASIL, 2006).
O Componente Estratégico financia ações de Assistência Farmacêutica,
através de aquisição e distribuição de medicamentos pelo Ministério da Saúde, para
programas de saúde estratégicos como o Controle de Endemias – Tuberculose,
Hanseníase, Malária, Leishmaniose, Chagas entre outras doenças; DST/Aids – Anti-
retrovirais; Sangue e Hemoderivados e Imunobiológicos (BRASIL, 2014).
O Componente Especializado caracteriza-se pela busca da garantia da
integralidade do tratamento, em nível ambulatorial, através do acesso a
medicamentos com linhas de cuidado definidas em Protocolos Clínicos e Diretrizes
Terapêuticas (BRASIL, 2014; TAVARES; PINHEIRO 2014).
Para ampliar o acesso a medicamentos e prevenir agravos à saúde da
população o Ministério da Saúde criou o “Programa Farmácia Popular do Brasil” em
2004, através da abertura de estabelecimentos farmacêuticos em parceria com
gestores estaduais de saúde e municipais, sendo gerenciados, na esfera federal,
pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) (BRASIL, 2014; TAVARES;
PINHEIRO 2014).
Com o objetivo de expandir o Programa em 2006, foi instituído o “Aqui tem
Farmácia Popular” mediante parceria com o comércio varejista farmacêutico em
âmbito nacional, sendo aprimorado em 2011 com a criação do “Programa Saúde
Não Tem Preço”, onde os medicamentos para hipertensão, diabetes e asma são
distribuídos de forma gratuita nas drogarias (BRASIL, 2014).

2.3 USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E PROBLEMAS RELACIONADOS


AO MEDICAMENTO

A assistência farmacêutica no Brasil é de caráter multiprofissional e


intersetorial, podendo ser considerada como parte indissociável do modelo
assistencial existente (ARAÚJO et al, 2008). A Política Nacional de Medicamentos
7

(PNM) considerou a dispensação como o ato privativo do profissional farmacêutico,


onde este informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento que,
segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), esse é o profissional com melhor
capacitação para conduzir as ações destinadas à melhoria do acesso e promoção
do uso racional dos medicamentos, sendo ele indispensável para organizar os
serviços de apoio necessários para o desenvolvimento pleno da assistência
farmacêutica (LENZI; GARCIA; PONTAROLO, 2011; ARAÚJO et al, 2008).
Dentro do contexto do uso racional de medicamentos, a PNM considerou a
adoção da RENAME como um dos fatores essenciais para que houvesse o uso
racional de medicamentos, reduzindo, assim, os problemas relacionados ao
medicamento (PRM).
A revisão permanente da RENAME é diretriz e prioridade da PNM para
enfrentar os problemas relacionados a medicamentos no Brasil (MAGARINOS-
TORRES et al, 2014). A Portaria GM/MS 834/2013, redefiniu o Comitê Nacional para
a Promoção do Uso Racional de Medicamentos (CNPURM) e, cabe ao Comitê, entre
outras funções, a identificação e proposição de estratégias e mecanismos de
articulação, de monitoramento e de avaliação, direcionados à promoção do uso
racional de medicamentos, de acordo com os princípios e as diretrizes do SUS,
visando ampliar e qualificar o acesso a medicamentos que atendam aos critérios de
qualidade, segurança e eficácia (MANZINI et al, 2015).
Segundo a PNM, estados e municípios brasileiros devem elaborar a Lista de
Medicamentos Essenciais Próprias, sua elaboração fortalece o processo de
descentralização da gestão, na medida em que define necessidades, prioriza e
direciona a aplicação de recursos financeiros das três esferas de governo. A
RENAME deve ser adotada como documento de referência na construção das listas
estaduais e municipais (MAGARINOS-TORRES et al, 2014).
Os Problemas Relacionados ao Medicamento (PRM) são definidos pelo
Terceiro Consenso de Granada (2007) como situações em que o uso do
medicamento, provoca um resultado negativo associado ao seu uso. Esse Consenso
propõe a classificação dos PRM em função dos requisitos que todo medicamento
deve ter para ser utilizado, ser necessário, efetivo e seguro (FOPPA et al, 2008).
Contudo, os PRM não podem ser atribuídos aos medicamentos de maneira
isolada. Segundo FOPPA et al (2008), abandono, ausência de cuidador para ajudar
no manejo dos medicamentos, cuidadores sem preparo adequado para lidar com
8

determinada situação, necessidade de uma rede de apoio e falta de habilidade com


conflitos familiares, são exemplos de PRM que podem ser resolvidos com a
intervenção junto à família. No entanto, tais fatores são geralmente excluídos no
momento da determinação das causas de PRM e na formulação de intervenções.
Considerando os PRM como um importante agravo na saúde pública e diante
do potencial de contribuição do farmacêutico, deve-se efetivamente incorporá-lo às
equipes de saúde nas mais variadas atividades, atuando positivamente na promoção
da saúde e prevenindo agravos (COSTA; RABELO; LIMA, 2014).

3 METODOLOGIA

Esta é uma revisão de literatura baseada em consultas a artigos científicos,


livros e documentos, pesquisados em bases de dados como Scielo e Biblioteca
Virtual do Ministério da Saúde, a partir de fontes primárias como Periódicos Capes e
sítios consagrados como Ministério da Saúde. Utilizando como descritores em
saúde: “assistência farmacêutica”, “atenção básica”, “farmacêutico na atenção
básica” publicados no período de 2006 a 2016.
Os critérios de inclusão foram publicações de estudos originais de atenção
farmacêutica, contemplando intervenções farmacêuticas na atenção básica.
Os critérios de exclusão foram artigos publicados anteriores ao ano de 2006 e
a incompatibilidade dos dados com os objetivos do estudo.
A pesquisa bibliográfica foi realizada através dos descritores totalizando um
pouco mais de 2000 trabalhos, dos quais 38 foram analisados por serem comuns a
todos os descritores e destes, 29 foram utilizados. A revisão foi ampliada através da
busca em outras fontes, tais como documentos governamentais, cartilhas e manuais
por meio de materiais impressos e on-line publicados pelo Ministério da Saúde,
Conselho Federal de Farmácia e Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais.

4 DISCUSSÃO

4.1 ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM PACIENTES EM USO


DE SINVASTATINA
9

SILVA et al (2013) acompanhou um grupo de 14 idosos com idade ≥ 60 anos,


voluntários, portadores de dislipidemias com alto risco de desenvolver doenças
cardiovasculares, em uso de sinvastatina, por um período de seis meses na
Farmácia de Pernambuco da Unidade Metropolitana, no bairro de Boa Vista em
Recife/PE. Foram coletados dados sobre problemas médicos atuais, história
farmacoterapêutica, médica e familiar, parâmetros clínicos e queixas atuais para
subsidiar a avaliação e a identificação de Problemas Relacionados à Farmacoterapia
(PRF).
Foram realizados exames bioquímicos no início e no final do estudo, no
mesmo laboratório, conveniado ao Núcleo de Desenvolvimento de Fármacos e
Cosméticos do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal
de Pernambuco. Os exames realizados foram referentes ao perfil lipídico (colesterol
total, HDL-C e triglicérides), aminotransferases hepáticas (ALT e AST) e
creatinofosfoquinase (CK) total, conforme tabela 1.

Tabela 1 – Parâmetros bioquímicos da população em estudo, antes e depois


das Intervenções Farmacêuticas.
Antes Depois
Parâmetros Bioquímicos (mg/dL) (mg/dL)

PERFIL LIPÍDICO
LDL - colesterol 162,5 99,8
Triglicérides 209,3 117,3
Colesterol Total 249,0 186,0
HDL - colesterol 47,7 46,1

ENZIMAS HEPÁTICAS
Aspartato amino transferase alanina (AST/TGO) 22,6 19,5
Alanina amino transferase (ALT/TGP) 22,7 21,0

ENZIMA DOS TECIDOS CONTRÁTEIS


Creatinofosfoquinase (CK) total 121,4 112,0

Fonte: SILVA et al, 2013.

Conforme os tipos de dislipidemias diagnosticadas, a hipercolesterolemia


isolada esteve presente em 43% dos idosos, a hipercolesterolemia mista em 43% e
a hipertrigliceridemia em 14%. Quanto às comorbidades crônicas, 86% dos idosos
eram portadores de hipertensão arterial sistêmica e 50% apresentavam obesidade,
diabetes e osteoporose.
10

Após a avaliação farmacêutica dos medicamentos utilizados pelos pacientes


estudados, identificou-se 45 Problemas Relacionados à Farmacoterapia (PRF), onde
cada idoso apresentou pelo menos um problema, dos quais 35,65% apresentavam
PRF por segurança e 31,3% estavam relacionados à administração incorreta dos
medicamentos. Foram realizadas 51 Intervenções Farmacêuticas (IF) com o intuito
de solucionar os PRF, destas intervenções 66,7% foram medidas educativas
sensibilizadoras visando garantir a adesão e o uso correto do medicamento em sua
dose, quantidade, frequência, duração e forma de administração. As demais foram
sugestões para substituição de medicamentos, sua retirada ou adição de novo
medicamento.
No início da pesquisa todos os idosos com dislipidemia apresentavam perfil
lipídico elevado, mesmo em uso de estatina. Após as IF houve uma redução nos
níveis séricos de aproximadamente 39% do LDL - colesterol, 44% de triglicérides e
25% do colesterol total.
Antes das Intervenções Farmacêuticas (IF), no início do estudo, 78,6% dos
idosos apresentavam hipertensão arterial não controlada, mesmo em uso regular
dos anti-hipertensivos e 50% dos idosos apresentavam obesidade com IMC ≥ 30
Kg/m2. Este número foi reduzido para três idosos com hipertensão arterial não
controlada, após as IF e, ao final do sexto mês, a média do IMC passou para 29,8
Kg/m2, resultando em uma discreta, porém, positiva redução.

4.2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA DOMICILIAR

A atenção farmacêutica domiciliar tem como diferencial a realização de um


plano de adesão voltado aos fatores sociais e familiares de cada paciente.
Baseando-se nesses aspectos CARDOSO et al (2013) acompanhou dez casos de
usuários atendidos na Unidade Básica de Uruguaiana/RS, através do Programa de
Extensão Universitária Práticas Integradas em Saúde Coletiva (PISC) da
Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), por um período de seis meses.
Para identificar os problemas que acometiam os pacientes, foi utilizado o
Método Dáder, que consiste em entrevistas previamente planejadas. No primeiro
encontro foram realizadas perguntas abertas sobre os problemas de saúde dos
pacientes e os problemas relacionados aos medicamentos por eles utilizados, para,
em seguida, iniciar a fase de estudo, onde foi realizada a análise situacional e a
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avaliação global objetivando identificar, prevenir e buscar soluções para os


Resultados Negativos Associados aos Medicamentos (RNM). No segundo encontro
foram expostos aos pacientes os RNM encontrados, havendo a realização de
Intervenções Farmacêuticas (IF), com a proposição de estratégias para solucioná-
los. Nos encontros seguintes prosseguiram as avaliações com ênfase aos RNM
(CARDOSO et al, 2013).
Dos dez casos acompanhados todos apresentavam hipertensão arterial
sistêmica, um apresentava paralisia cerebral, sete haviam sido acometidos por
acidente vascular encefálico e dois apresentavam Diabetes Mellitus tipo II.
No total foram identificados treze Resultados Negativos Associados ao
Medicamento, onde três foram resolvidos na primeira intervenção, três foram
resolvidos em duas intervenções e sete foram resolvidos entre a terceira e a quarta
intervenção.
As intervenções foram realizadas considerando a individualidade de cada um,
bem como a realidade familiar, social e econômica. No caso 1 o paciente apresentou
RNM de necessidade, por não utilizar o medicamento prescrito. Nas intervenções
foram realizadas conversas com o paciente e seu cuidador, com a finalidade de
esclarecer a função e importância do uso do medicamento, que apesar de prescrito,
não estava sendo utilizado, uma vez que o usuário não sabia sua finalidade.
Após a aquisição do medicamento o paciente passou utilizá-lo conforme a
prescrição médica, apresentando melhoras dos sintomas.
No caso 2 o paciente apresentou RNM de segurança, tosse seca provocada
pelo captopril e, de necessidade, pelo uso de loratadina para tratamento da tosse. A
intervenção teve o objetivo de esclarecer o motivo da tosse e indicar consulta
médica para relatar o problema, verificando a possível troca de classe
medicamentosa.
Após a mudança do anti-hipertensivo, pelo médico, o paciente não
apresentou mais tosse.
No caso 3 foram identificados RNM de necessidade e segurança. Na primeira
entrevista foi constatado que a hidroclorotiazida era administrada quatro vezes ao
dia, podendo ocasionar hipocalemia. Como a paciente utilizava enalapril e
hidroclotiazida, confundia os comprimidos dos dois medicamentos e tomava apenas
o segundo. Foi realizada a intervenção com a finalidade de esclarecer a diferença
entre os comprimidos de enalapril e hidroclorotiazida. A paciente foi orientada a
12

armazenar separadamente os medicamentos, e unir com uma fita os medicamentos


de mesmo princípio ativo para evitar confusão.
No caso 5 os RNM apresentados foram efetividade e segurança. O paciente
fazia uso de diclofenaco sem prescrição médica, o qual estava causando-lhe forte
desconforto gastrointestinal. Também foi verificado que a pressão arterial
apresentava-se elevada, sendo constatado o uso de captopril em intervalos
incorretos, com isso sua eficácia poderia estar sendo reduzida devido ao uso do
diclofenaco, ocorrendo interação medicamentosa. A intervenção foi realizada
orientando o paciente quanto à correta administração dos medicamentos e da
interferência de um no efeito do outro. Após a substituição do diclofenaco por
paracetamol 750 mg, o paciente apresentou melhoras dos sintomas.
Nos casos 4, 6, 7, 8, 9 e 10 o RNM apresentado foi efetividade. Os pacientes
não mantinham a pressão arterial controlada devido à má adesão ao tratamento. Foi
realizada intervenção orientando-os com relação ao melhor horário para uso.
Os casos 4, 8, 9 e 10 apresentaram problemas de armazenamento dos
medicamentos, resultando em má conservação. A intervenção foi realizada através
de conversas esclarecendo quanto ao correto armazenamento e sua importância
para o sucesso da farmacoterapia. Todos os usuários adaptaram seus locais de
armazenamento para as condições descritas nas intervenções.
Ao final de seis meses foi constatado que todas as orientações transmitidas
nas intervenções ainda estavam sendo seguidas, o que contribuiu para a eficácia
dos tratamentos.

4.3 USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA


FAMÍLIA

ALENCAR et al (2014) desenvolveu um trabalho de promoção do uso racional


de medicamentos em uma Unidade de Saúde da Família da zona urbana de um
município baiano, no período de agosto de 2010 a agosto de 2013, como atividade
do Programa de Extensão Universitária da Universidade Estadual de Feira de
Santana (UESF). O programa de extensão obteve o apoio da Coordenação de
Assistência Farmacêutica Municipal e a autorização do Setor de Educação
Permanente da Secretaria de Saúde.
13

Segundo ALENCAR et al (2014), o trabalho permitiu observar que, em relação


à assistência farmacêutica, há farmacêuticos nas atividades de gestão municipal
(seleção, programação, aquisição, armazenamento e distribuição) e nos programas
estratégicos, como controle da hanseníase, DST/AIDS, tuberculose e hepatites,
contudo, na Atenção Básica o farmacêutico está ausente.
As atividades extensionistas foram divididas em quatro planos de trabalho:
uso racional de medicamentos por idosos, dispensação racional de medicamentos
na atenção básica, uso racional de medicamentos psicotrópicos e prescrição
racional de medicamentos
As ações foram realizadas a partir de diferentes estratégias na perspectiva da
educação em saúde, de modo a possibilitar o desenvolvimento de práticas críticas
reflexivas fundamentadas na análise da realidade de cada usuário, mediante a
identificação das necessidades de saúde.
O primeiro mês de operacionalização do programa foi destinado à observação
sistemática, com o objetivo de possibilitar a compreensão do fluxo de serviços, do
cronograma das ações e das responsabilidades de cada membro da equipe. Nesse
período também foram identificadas as dificuldades e lacunas do processo de
cuidado, especialmente quanto às ações de promoção da saúde, que eram pouco
desenvolvidas (ALENCAR et al, 2014).
Desse modo, as intervenções fundamentaram-se na realização de visitas
domiciliares, oficinas temáticas, salas de espera e eventos científicos, acontecendo
no cotidiano da unidade, diretamente com os usuários e com os trabalhadores nos
processos de assistência à saúde.
Com a ausência do farmacêutico na Unidade de Saúde, a dispensação
restringia-se à rápida entrega do medicamento pelo técnico de enfermagem, sem
qualquer comunicação ou orientação ao usuário. Observou-se que o farmacêutico
não estava inserido na equipe de saúde, estando ausente da dispensação e de
qualquer outra atividade.
Além disso, também foi observado que as ações de educação continuada
para os trabalhadores eram incipientes e, conforme foi verificado nos registros da
unidade, até o momento da ação do programa extensionista, não haviam abordado o
tema do uso racional de medicamentos. Esses aspectos apontavam a existência de
problemas nas atividades do processo de cuidado do usuário, especialmente no uso
de medicamentos (ALENCAR et al, 2014).
14

A equipe extensionista solicitou aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS)


que elencassem necessidades e problemas relacionados ao uso de medicamentos
pela comunidade e por eles próprios. A partir desses dados, foi estabelecida a
prioridade com que as ações deveriam ocorrer, bem como, os recursos e técnicas a
serem empregados em cada ação.
Foram realizadas quatro oficinas temáticas sobre conceitos básicos
relacionados a medicamentos, dispensação, uso de medicamentos por idosos,
acondicionamento dos medicamentos nos domicílios e descarte de medicamentos.
Essas oficinas eram agendadas previamente, conforme a disponibilidade dos ACS e
trabalhadores, sendo realizadas na própria unidade de saúde, sem prejuízo para a
rotina da mesma, com duração média de duas horas.
Ocorreram visitas domiciliares, com auxílio dos ACS, para acompanhar o uso
e o acondicionamento doméstico dos medicamentos, fornecendo os esclarecimentos
necessários, conforme a realidade encontrada em cada domicílio e dificuldade
relatada pelos usuários.
Além do desconhecimento do uso racional de medicamentos, outro problema
identificado foi à presença de medicamentos vencidos nos domicílios, exigindo
intervenção do grupo de trabalho.
A intervenção realizada foi o recolhimento dos produtos vencidos ou
impróprios para uso, com consentimento dos usuários e, entregues à enfermeira da
unidade para que fosse dada a destinação final adequada, uma vez que não havia
farmacêutico na unidade.
Intervenções relacionadas à dispensação dos medicamentos foram realizadas
na própria unidade, como esclarecimentos aos usuários sobre o uso dos
medicamentos prescritos e sobre a identificação das características (nome, validade,
aspecto e acondicionamento) do medicamento, além de orientação sobre formas de
aquisição de medicamentos.
Para facilitar a identificação do horário de uso dos medicamentos, a
intervenção realizada foi à confecção de embalagens com ilustrações para
acondicionar os medicamentos na forma farmacêutica de comprimidos.
Mesmo sendo uma medida simples, o uso da embalagem foi importante e
contribuiu para o uso adequado, uma vez que os medicamentos eram dispensados
em blísteres e identificados pelos usuários apenas pela cor ou forma dos
15

comprimidos, provocando confusão e aumentando o risco de trocas indevidas de


medicamentos (ALENCAR et al, 2014).
Embora tenham sido encontradas algumas dificuldades, como a falta do
Programa de Gerenciamento de Resíduos na Unidade para a destinação correta dos
medicamentos vencidos ou impróprios para uso, as intervenções realizadas
mostraram que o uso racional de medicamentos deve ser prioridade para as práticas
de saúde e que a questão do medicamento não está inserida nos processos de
trabalho da equipe. Para a comunidade, possibilitou o acesso a diversas
informações relacionadas a medicamento, conscientizando-a quanto ao direito ao
acesso estas informações.

4.4 PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇÃO DE AGRAVOS

Um estudo descritivo de corte transversal foi realizado por COSTA; RABELO;


LIMA (2014) na Unidade de Saúde da Família Emocy Krause, no município do
Recife/PE, dentro do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família
(PREMUSF) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no período de
dezembro de 2011 a janeiro de 2012, atendendo em média 22 grupos, sendo 7 de
gestantes e 15 de idosos, totalizando 111 pacientes.
As intervenções farmacêuticas foram realizadas na própria unidade, com
duração média de uma hora, através do desenvolvimento de atividades educativas.
Como instrumentos para coleta dos dados, foram utilizados o diário de campo
do farmacêutico residente e um questionário de avaliação, que era aplicado ao fim
de cada atividade.
No grupo de gestantes foram desenvolvidas atividades sobre
desenvolvimento do feto durante a gestação, uso racional de medicamentos, plantas
medicinais e chás na gravidez. Todas as atividades desenvolvidas tinham o objetivo
de esclarecer dúvidas e proporcionar a troca de experiências entre as participantes.
Os resultados mostraram que as maiores dúvidas eram relacionadas ao uso
racional de medicamentos, principalmente por se tratar de gestantes e estas não
sabiam quais medicamentos podiam tomar com segurança, tendo como classe mais
citada a dos analgésicos. Outras dúvidas referiam-se a forma de armazenamento,
algumas armazenavam os medicamentos em locais inapropriados, como o banheiro
16

e, a maioria desconhecia a forma correta de descartar os medicamentos (COSTA;


RABELO; LIMA, 2014).
No grupo de idosos dentre as ações desenvolvidas estavam uso racional de
medicamentos, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e Diabetes, doenças
reumáticas, oficina de memória e prevenção de quedas na terceira idade. As
intervenções esclareceram dúvidas sobre os temas abordados, destacando o uso de
medicamentos com aspectos relacionados à memória e com a prevenção de
quedas.
De acordo com COSTA; RABELO; LIMA (2014) o número de participantes do
sexo masculino foi menor que o número de participantes do sexo feminino, mesmo
sendo as taxas de morbimortalidade maiores nos homens.
Durante as intervenções foram realizadas dramatizações, o que facilitou a
compreensão dos temas abordados e proporcionou maior adesão por parte dos
usuários.
Assim como no grupo de gestantes, as maiores dúvidas estavam
relacionadas ao uso de medicamentos. Segundo COSTA; RABELO; LIMA (2014), as
participantes se mostravam muito interessadas, havendo participação intensa e
troca de experiências sobre o uso, armazenamento e descarte de medicamentos.
Para COSTA; RABELO; LIMA (2014), o aumento da população idosa no
Brasil, segue uma tendência já característica de países desenvolvidos, trazendo
desafios cada vez maiores aos serviços de saúde e seus profissionais.
A intervenção farmacêutica, por meio de ações educativas e de
aconselhamento sobre o regime terapêutico oferece benefícios à saúde do paciente
e para o processo de promoção da saúde, devendo ser destinada tanto ao paciente
quanto aos familiares e cuidadores.

5 CONCLUSÃO

Os resultados apresentados mostraram que a inserção da Assistência


Farmacêutica nos processos de trabalho, no contexto da Atenção Básica,
proporcionou resultados positivos, aumentando a adesão ao tratamento e ampliando
o conhecimento dos pacientes e seus cuidadores sobre o uso racional de
medicamentos, tornando-a indispensável para alcançar os melhores resultados na
17

assistência à saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da


população.
Com a realização deste trabalho verificou-se a necessidade da ampliação do
desenvolvimento da Assistência Farmacêutica no Brasil, conciliando ações voltadas
não só ao medicamento, mas também ao paciente, seja identificando, prevenindo ou
resolvendo problemas relacionados ao medicamento.

PHARMACEUTICAL ASSISTANCE IN SUS: literature review and presentation of


results.

ABSTRACT

For many years the Pharmaceutical Care in Health System was held
centralized only in medicine, in order to guarantee the supply of health units. With the
expansion of the population's access to the health system, the need to offer a full
Pharmaceutical Care so that the population has access to quality and effective drugs,
with actions rational use of drugs, surpassing the intense fragmentation of actions
and health services and qualifying care management. The insertion of the
Pharmaceutical Assistance to the work processes in the context of primary care,
allowed identification of Problems Related to Drug, preventing harm to patient health
and contributing to increased compliance. Through this literature review it was
possible to demonstrate the positive results achieved by conducting Pharmaceutical
interventions, making the pharmaceutical care necessary to achieve the best results
in health care, helping to improve the population's quality of life.

Keywords: Pharmaceutical care. Pharmaceutical attention. Primary Care. Health


System. Rational Use of Drugs.

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20

Agradecimentos

Agradecemos a Deus por ter nos dado saúde e força para superar as
dificuldades e por nos permitir concluir esta etapa de nossas vidas.
Às nossas famílias por entender nossas ausências em vários momentos e,
por nos incentivar a seguir o caminho que, por muitas vezes, se tornou difícil.
Aos nossos pais, pelo amor, pela compreensão e pelo apoio incondicional.
Ao nosso orientador, Prof. Dr. Cypriano Galvão da Trindade Neto, pelas
preciosas dicas, pelas correções e incentivos e, pelo suporte oferecido durante a
produção deste trabalho.
À Universidade, seu corpo docente e a coordenação do Curso.
E a todos que direta e indiretamente fizeram parte da nossa formação, o
nosso muito obrigado.

Natal/RN, artigo científico depositado em 28 de outubro de 2016.

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