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PARTO
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Ana Cunha
Gabriela Galvão
Helena Dias
Liliana Vilela
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OBJETIVOS
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Descrever as fases do parto;
Identificar as características do parto iminente;
Conhecer os critérios para realização de parto no local;
Listar e descrever os critérios de transporte da grávida em situação de
parto eminente;
Conhecer o equipamento necessário à realização do parto;
Descrever os cuidados a ter na preparação do parto;
Descrever a actuação perante o parto eminente.
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INTRODUÇÃO
B – Ventilação
Avaliar se respira normalmente (VOS), efetuada durante 10 segundos.
Respira
Ligar 112 e
normalmente Posição de
reavaliar
e sem trauma recuperação
respiração
evidente
I. Relativamente ao lactente em decúbito dorsal, a cabeça fica habitualmente
fletida em relação ao pescoço.
II. A extensão da cabeça deve ser efetuada de forma a obter uma “posição neutra”,
isto é, a face do lactente deve ficar paralela ao plano onde está deitado.
III. Para facilitar, nesta situação, pode-se colocar uma elevação (toalha ou lençol) ao
nível dos ombros/costas do bebé, para conseguir esta posição.
Insuflações
Cada insuflação de ar deve ser lenta e feita durante 1 segundo, com um volume de
ar suficiente para causar uma expansão torácica visível.
Técnica de ventilação boca a boca-nariz
Com os dedos da mão que faz a extensão da cabeça deve pinçar as narinas da criança
para evitar a fuga do ar insuflado.
ATENÇÃO: Não é a idade que determina a decisão de efetuar a ventilação boca a boca-
nariz ou boca a boca, mas efetivamente o tamanho da vítima.
Se se tiver dificuldade em conseguir insuflações eficazes, deve-se rever a via aérea,
com reposicionamento da cabeça e garantir que não há fugas antes de tentar a
próxima insuflação.
Se mesmo com o correcto procedimento, não conseguir adequada expansão torácica
deve ser considerada a possibilidade de obstrução da via aérea.
Estiver sozinho, deve-se ligar 112, levando se possível a criança, de forma a manter
as insuflações. Reavaliar periodicamente e manter as insuflações até que a criança
respire normalmente ou chegue ajuda;
2.Técnica do Abraço
1.Técnica dos 2 dedos
Compressões torácicas em crianças
3. Deve levantar os dedos de forma a que só a base da mão faça pressão, para não
comprimir as costelas;
Se a tosse é, ou se está a tornar ineficaz, deve gritar por ajuda de imediato e avaliar o
estado de consciência.
4. Com uma mão segure a cabeça do bebé, na região occipital e rode-o em bloco, para
que este fique em decúbito dorsal sobre o outro antebraço. Mantenha a cabeça a
um nível inferior ao do resto do corpo;
o Grite por ajuda, ou envie alguém para pedir ajuda, ligando 112, se ainda não foi feito.
o Se a obstrução for resolvida, com a expulsão do corpo estranho, deve avaliar o estado da
vítima. É possível que parte do corpo estranho que causou a obstrução ainda permaneça
no trato respiratório.
Se estiver sozinho, não deve abandonar a vítima neste momento, mas antes iniciar SBV,
e mante-lo durante um minuto e só depois ligar 112.
No lactente ou na criança, sempre que parecer que a obstrução foi resolvida, deve
ser permeabilizada a via aérea, como anteriormente referido, e reavaliada a
respiração (VOS).
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Fases do Parto:
Dilatação
Expulsão
Dequitadura
Puerpério Imediato
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Dilatação
o A dilatação é a fase em que o orifício do colo do útero, a zona mais inferior
do útero, se vai dilatando até permitir a passagem da criança.
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Expulsão
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Dequitadura
o Corresponde à expulsão da placenta, ocorrendo normalmente num
período até 30 minutos depois do nascimento.
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Puerpério Imediato
o Corresponde ao período de 2 horas após a dequitadura. Período de
recuperação imediata (estabelecimento da hemóstase).
o Este é um período de risco para puérpera, caso o seu útero não fique
devidamente contraído, pode ocorrer quadro de hemorragia vaginal, deve
ser mantida uma vigilância das perdas hemáticas e sinais vitais da
parturiente, com o objetivo de minimizar o risco de choque hipovolémico.
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ATUAÇÃO NA ASSISTÊNCIA AO PARTO
Tempo de gestação ?
Já contactou com o médico ? Para onde é que deseja seja transportada (já é seguida
em alguma maternidade)?
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Perante a evidência dos sinais clínicos de trabalho de parto e perante a visualização
da coroa cefálica devem ser adotados os procedimentos necessários para assistir o
parto no local:
3) Colocar uma altura por baixo das nádegas da grávida possibilitando um elevação
da região perineal, fundamental para permitir a saída do feto. Essa altura pode ser
obtida por diversos meios, tais como: usar a caixa do Kit, usar cobertores, entre
outros.
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5) Se prolapso do cordão, presença de mecónio ou qualquer outro sinal que
possa fazer suspeitar de sofrimento fetal ou materno informar CODU e
administrar oxigénio (manter oximetria ≥97%);
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10) Coloque-se à frente do canal vaginal: colocar a palma da mão na cabeça
exposta do feto, apoiando a sua saída;
12) Apoiar a cabeça do feto até que ocorra a restituição (rotação externa).
A cabeça sairá pela vagina, geralmente com a face voltada para baixo, roda
depois de lado, para uma das pernas da mãe;
17) Laquear e cortar o cordão umbilical (ver cuidados com o cordão após o
período expulsivo);
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19) Permitir que a mãe veja o RN e que lhe pegue ao colo;
20) Caso se verifique a dequitadura, colocar o material expulso num dos sacos
existentes no KIT de partos de forma a poder ser entregue juntamente com a mãe
no hospital;
24) Iniciar transporte para a unidade hospitalar com bloco de partos, sem esperar
pela dequitadura. Em condições normais, o parto decorre com naturalidade, não
sendo necessário mais que encorajar a mãe e apoiar o feto para evitar um
nascimento abrupto.
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DA ESQUERDA PARA A DIREITA CORRESPONDEM
À SEQUÊNCIA DESCRITA EM 9,10 E 12
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O CORTE DO CORDÃO UMBILICAL A 5CM DE
DISTÂNCIA DO UMBIGO
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CUIDADOS COM O CORDÃO APÓS O
PERÍODO EXPULSIVO
Existem kit´s de parto com um dispositivo que inclui as duas molas para clampar e a
lâmina de corte no centro. Deverá ser colocado a mais de 5cm de distância do umbigo
do bebé. No caso de tal não ser possível de utilizar como alternativa para laquear o
cordão, pode-se utilizar/atar uma fita de nastro à volta do cordão à distância superior a
5cm do umbigo do bebé e a cerca de 10 cm do 1º para o lado da mãe:
• Quando se atam as fitas, devem-se dar pelo menos 3 nós, apertando-os com cuidado
para não arrancar o cordão;
• Confirmar que não existe perda de sangue por qualquer uma das pontas do cordão.
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KIT DE PARTO
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CASOS PARTICULARES:
Apresentação Pélvica
Sequência de procedimentos na apresentação pélvica
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Prolapso do Cordão
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Exteriorização de um membro do feto
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Convulsões da Grávida durante o parto
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Gémeos
O nascimento de 2 ou mais crianças não é, em si, um problema. O parto processa-se
do modo habitual. Pode haver um intervalo de alguns minutos entre o nascimento
de cada bebé. Geralmente, os gémeos são mais pequenos, devendo por isso,
redobrar-se os cuidados no sentido de os manter secos e aquecidos.
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Prematuros
Um bebé que nasceu antes das 37 semanas de gestação, normalmente de baixo peso,
é considerado prematuro.
Actuação no Prematuro:
O parto deve ser assistido como qualquer outro, só que se deve ter especiais
cuidados com este bebé:
• Informar imediatamente o CODU da situação;
• Cobri-lo com um cobertor aquecido;
• Laquear o cordão com muito cuidado devendo certificar-se que não fica a sangrar;
• O prematuro é ainda mais susceptível a infecções que os outros recém-nascidos.
Por isso, não falar, tossir espirrar para cima dele (deverá usar, de preferência, uma
máscara protetora de modo a reduzir o risco de transmissão de infeções).
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Reanimação Neontal
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
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