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DIREITO ELEITORAL

PROF. RENATO CARNEIRO

JUSTIÇA ELEITORAL

1. Origem e Evolução
A Justiça Eleitoral foi instituída no Brasil como o Código Eleitoral em 1932 e
constitucionalizada em 1934, quando passou a conceder o voto às mulheres e estabelecer o sufrágio
universal e secreto.
Por pertencer ao poder judiciário, a Justiça Eleitoral não está submissa ao Poder Legislativo,
possuindo autonomia para realização de todos os procedimentos necessários para a lisura das
eleições.

2. CRFB/88

a) Art. 118 - São órgãos da Justiça Eleitoral:


I - O Tribunal Superior Eleitoral;
II – Os Tribunais Regionais Eleitorais;
III - Os Juízes Eleitorais;
IV - As Juntas Eleitorais.

b) Art. 119 - O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros,


escolhidos:
I - Mediante eleição, pelo voto secreto:
a) 3 (três) juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal;
b) 2 (dois) juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça;
II - Por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber
jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre
os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior
Tribunal de Justiça.

c) Art. 120 – Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito
Federal.
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal,
ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal
respectivo;
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de notável
saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os
desembargadores.

d) Art. 121 - Lei Complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos
juízes de direito e das juntas eleitorais.
§ 1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no
exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão
inamovíveis.

VALDIR DELMIRO NEVES - 2020


§ 2º - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo,
e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e
pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.
§ 3º - São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta
Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.
§ 4º - Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
I - forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
II - ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
III - versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;
IV - anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;
V - denegarem habeas corpus , mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção.

MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

Art. 127, CRFB/88 - O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função


jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis.
§ 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional.
§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado
o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços
auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política
remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e
funcionamento. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na
lei de diretrizes orçamentárias.
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo
estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de
consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente,
ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os
limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins
de consolidação da proposta orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)
§ 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a
assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias,
exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou
especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 128, CRFB/88 - O Ministério Público abrange:


I - o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II - os Ministérios Públicos dos Estados.
§ 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo
Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a
aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de
dois anos, permitida a recondução.
VALDIR DELMIRO NEVES - 2020
§ 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República,
deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.
§ 3º Os Ministérios Públicos dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios formarão lista tríplice
dentre integrantes da carreira, na forma da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-Geral, que
será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, para mandato de dois anos, permitida uma
recondução.
§ 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos
por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.
§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos
Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério
Público, observadas, relativamente a seus membros:
I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial
transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado
competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada
ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37,
X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
II - as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades
públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
§ 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

Lei Complementar 75/1993 - Dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do Ministério


Público da União

Lei 8.625/1993 - Institui a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, dispõe sobre normas
gerais para a organização do Ministério Público dos Estados e dá outras providências.

Competência TSE – art. 23 do Cód. Eleitoral


Art. 23 - Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior,
(...)
IX - expedir as instruções que julgar convenientes à execução deste Código – FUNÇÃO DE
REGULAMETAÇÃO
(...)
XII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas em tese por
autoridade com jurisdição, federal ou órgão nacional de partido político – FUNÇÃO
CONSULTIVA (nessa seara quem consulta necessita legitimidade; só podendo responder a matéria
exclusivamente eleitoral; só responde a consulta em tese, para evitar casuísmos – a consulta pode
ser realizada até a instituição do programa eleitoral)
(...)
XIV - requisitar a força federal necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou
das decisões dos Tribunais Regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a
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apuração; (Redação dada pela Lei nº 4.961, de 1966) – função atípica que visa garantir a votação e
apuração.

Originária:
Típica à Dizer o direito em cada caso concreto – Jurisdicional. Suas decisões são
protegidas pela coisa julgada depois de certo tempo.
Atípica à são aquelas que não ostentam cunho jurisdicional contencioso. São ações
de natureza:
a) Regulamentar (normativa)
b) Consultiva – apenas TSE e TRE
c) Administrativa

Recursal

Competência dos TREs


São localizados na capital de cada Estado e no Distrito Federal. Atualmente temos 27 TREs
no Brasil. Cada um é composto de 7 juízes (art. 120, CRFB/88) – 02 escolhidos entre os
Desembargadores do TJ do estado + 02 escolhidos pelo TJ do estado entre os juízes de Direito + 01
entre os juízes ou desembargadores federais, escolhido pelo TRF da respectiva região + 02 entre
advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo TJ dos Estados-Membros ou
do DF, em lista sêxtupla (duas listas tríplice) e nomeados pelo Presidente da República.

Função Jurisdicional
Art. 129 – Código Eleitoral (Lei 4737/1965)
Compete aos Tribunais Regionais:
I - processar e julgar originariamente:
a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos,
bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das
Assembleias Legislativas;
b) os conflitos de jurisdição entre juízes eleitorais do respectivo Estado;
c) a suspeição ou impedimentos aos seus membros ao Procurador Regional e aos funcionários da sua
Secretaria assim como aos juízes e escrivães eleitorais;
d) os crimes eleitorais cometidos pelos juízes eleitorais;
e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, contra ato de autoridades
que respondam perante os Tribunais de Justiça por crime de responsabilidade e, em grau de
recurso, os denegados ou concedidos pelos juízes eleitorais; ou, ainda, o habeas corpus quando
houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a
impetração;
f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto a sua
contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos;
g) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos juízes eleitorais em trinta dias da sua
conclusão para julgamento, formulados por partido candidato Ministério Público ou parte
legitimamente interessada sem prejuízo das sanções decorrentes do excesso de prazo. (Redação dada
pela Lei nº 4.961, de 1966)
II - julgar os recursos interpostos:
a) dos atos e das decisões proferidas pelos juízes e juntas eleitorais.
b) das decisões dos juízes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de
segurança.
Parágrafo único. As decisões dos Tribunais Regionais são irrecorríveis, salvo nos casos do Art. 276.

ATENÇÃO: alíneas d revogada pelos Artigos 102 e 105 da CRFB / Alínea e também revogada!
VALDIR DELMIRO NEVES - 2020
Art. 30, Cód. Eleitoral: Compete, ainda, privativamente, aos Tribunais Regionais:
I - elaborar o seu regimento interno; (FUNÇÃO REGULAMENTAR)
(...)
VIII - responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por
autoridade pública ou partido político; (FUNÇÃO CONSULTIVA)

Originária
Recursal

Juízes Eleitorais – Art. 35 Código Eleitoral


São escolhidos pelos respectivos TREs, dentre os componentes da magistratura comum,
estadual, para exercício da função por um período mínimo de 2 anos, mas NUNCA por mais de 2
biênios consecutivos.
Os magistrados exercem a magistratura comum com a eleitoral de modo cumulativo e
possuem todas as garantias inerentes a função:
a) Vitaliciedade (no 1º grau após 2 anos de exercício)
b) Inamovibilidade
c) Irredutibilidade de subsídio

Compete aos juízes:


(...)
IX- expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;
X - dividir a zona em seções eleitorais;
(...)

Juiz de Direito = Juiz Eleitoral


Comarca = Zona
Em comarcas com 2 juízes, 1º Juiz + Juiz Eleitoral / 2º será juiz.

Juntas Eleitorais –
Constituição: somente atuam nos anos eleitorais, auxiliando os Juízes Eleitorais. Sua
designação ocorre da seguinte forma:
a) Seus membros são nomeados 60 dias antes das eleições, após aprovação pelo TER;
b) Até 10 dias antes da nomeação, os nomes das pessoas indicadas para compor as juntas são
publicados no órgão oficial do Estado;
c) Da data da publicação, reserva-se prazo de 3 dias para impugnação dos nomes
(legitimidade dos partidos, candidatos, coligação ou membro do MPE);
Composição: é um órgão eclético, misto e colegiado composta de 3 ou 5 membros, sendo:
a) Um juiz de direito (Presidente da junta eleitoral), que pode ser ou não titular da zona
eleitoral;
b) Dois a quatro cidadãos de notória idoneidade, nomeados pelo TER e indicados pelo Juiz
Eleitoral.
Vedações legais a nomeação: segundo art. 36, § 3º do Código Eleitoral, não podem ser
nomeados membros das juntas, escrutinadores e auxiliares:
a) Candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até 2º grau, inclusive, e bem assim o
cônjuge;
b) Os membros de diretorias de partidos políticos;
c) As autoridades e agentes policiais, os funcionários no desempenho de cargos de confiança
no Poder Executivo;
d) Os que pertencerem ao serviço eleitoral.
VALDIR DELMIRO NEVES - 2020
Competência: estão delineadas no art. 40 do Código Eleitoral.
a) Apurar, no prazo de 10 dias, as eleições realizadas nas zonas eleitorais sob sua jurisdição;
b) Resolver impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos de contagem
e da apuração;
c) Expedir boletins de apuração que deverão mencionar o número de votantes da respectiva
ZE, a votação dos candidatos, o voto das legendas partidárias, votos nulos e em branco, e
os recursos, se houver;
d) Nas eleições municipais, expedir diplomas aos eleitos, por meio do juiz eleitoral mais
antigo, quando houver mais de uma junta eleitoral.

Alistamento Eleitoral
Art. 42, Cód. Eleitoral - O alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição do eleitor.
Parágrafo único. Para o efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de residência ou
moradia do requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-se-á domicílio qualquer
delas.
É a primeira etapa do processo eleitoral. É o ato pela qual determinada pessoa, preenchendo
os requisitos legais, habilita-se perante a Justiça Eleitoral como eleitor.
Previsto na CRFB/88 em seu art. 14, § 1º e ss. e regulamentado pelo Código Eleitoral, pela
Lei 9.504/97 e pela Resolução TSE no 21.538/2003.
O alistamento é obrigatório para todo brasileiro que tem entre 18 e 70 anos de idade e
facultativo para (a) analfabetos; (b) entre 16-18 anos de idade; (c) > 70 anos; (d) inválidos (art. 6º,
I, a do Cód. Eleitoral); e (e) os que se encontram fora do país (art. 6º, I, c do Cód. Eleitoral)

Transferência Eleitoral – Art. 91, caput – Lei 9504/97


A inscrição eleitoral é realizada a requerimento do nacional e destina-se ao Juiz Eleitoral da
zona ao qual o interessado possui domicílio eleitoral.
Nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido dentro dos 150
dias anteriores à data da eleição, sendo que os trabalhos de alistamento das zonas eleitorais só
reiniciarão após o término dos trabalhos das juntas eleitorais, conforme dispõe o art. 70 do Cód.
Eleitoral

Revisão Eleitoral – é regulada pelo art. 71, § 4º do Cód. Eleitoral (Quando houver denúncia
fundamentada de fraude no alistamento de uma zona ou município, o Tribunal Regional poderá
determinar a realização de correição e, provada a fraude em proporção comprometedora, ordenará a
revisão do eleitorado obedecidas as Instruções do Tribunal Superior e as recomendações que,
subsidiariamente, baixar, com o cancelamento de ofício das inscrições correspondentes aos títulos
que não forem apresentados à revisão). - (Incluído pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966)
Não será realizado revisão em ano eleitoral, salvo situações excepcionais e mediante prévia
autorização do TSE.

Exclusão ou Cancelamento de eleitores – é a suspensão provisória ou definitiva do direito de votar,


com isso estão extintos seus efeitos na seara jurídica, tendo efeito ex nunc. Ao ocorrer o cancelamento
do título, o segundo passo é a exclusão do registro eleitoral, ficando impedido de votar e ser votado.
As causas de cancelamento têm um rol taxativo, não sendo admitidas outras além das
presentes no art. 71 do Cód. Eleitoral:
a) Os conscritos (ver exceção do art. 5º,parágrafo único do Cód. Eleitoral);
b) Os que não saibam se exprimir em língua nacional (art. 5º, II, Cód. Eleitoral);
c) Suspensão ou perda dos direitos políticos (art. 15, CRFB/88);
d) Pluralidade de inscrição – inscrito em mais de uma zona eleitoral simultaneamente;
e) Falecimento do eleitor;
f) Deixar de votar em 3 eleições consecutivas, salvo justificativa e pagamento de multa.
VALDIR DELMIRO NEVES - 2020
O cancelamento do alistamento poderá ser determinado ex officio (por iniciativa do Juiz
Eleitoral) ou a requerimento de Delegado de Partido Político ou qualquer eleitor, conforme o art. 71,
§ 1º do Cód. Eleitoral.

VALDIR DELMIRO NEVES - 2020

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