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Prova

Capítulo 6

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


99
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica
100
1
A tensão elétrica, cuja forma de onda é apresentada na Figura 1, foi aplicada aos terminais de um componente elétrico
passivo, invariante no tempo, cuja curva característica está apresentada na Figura 2. Desenhe um gráfico
esboçando a forma de onda da corrente resultante que passa pelo componente. (valor: 10,0 pontos)

Dados / Informações Técnicas

GT
Y(W ) = 5L (W ) , T (W ) = &Y(W ) , φ (W ) = /L (W ) e L (W ) = (W )
GW

Padrão de Resposta Esperado:

Pela análise da Fig. 2, determina-se o valor do componente elétrico passivo. Trata-se de um capacitor linear, invariante
no tempo, cujo valor é
q 2
C= = = 2F .
v 1

A corrente i é a taxa de variação da carga em relação ao tempo


dq .
i=
dt
Mas q = Cv, onde C é invariante no tempo.
dq d dC dv dv
Assim, i = = (C v ) = v + C = C pois C é constante.
dt dt dt dt dt

Derivando graficamente a forma de onda de tensão mostrada na Fig. 1 e multiplicando por C = 2 obtém-se:

(valor: 10,0 pontos)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


101
2
Considere o circuito RC, apresentado na figura abaixo, em que o capacitor está inicialmente descarregado.
CH 5
+
9 L W  YR W 
&

a) Escreva a expressão, em função de V , R e C, da corrente na malha em t = 0, quando a chave CH for fechada. Justifique
sua resposta. (valor: 2,0 pontos)

b) Para a chave CH fechada em t=0, escreva a expressão, em função de V, R e C, da tensão nos terminais do
capacitor para t tendendo a infinito. Justifique sua resposta. (valor: 2,0 pontos)

c) Determine a expressão analítica de i(t), para t ≥ 0 , em função de V, R e C, sabendo que a chave CH foi fechada
em t=0, e que a equação diferencial da corrente elétrica na malha desse circuito é: (valor: 3,0 pontos)
GL 1
5 (W ) + L (W ) = 0
GW &
d) O gráfico a seguir apresenta a tensão nos terminais do capacitor, decorrente do fechamento da chave
no instante
t = 0,1s (curva exponencial). O capacitor é de 1 µF, e a fonte de tensão, de 5 volts. Observando a curva exponencial que
corresponde ao sinal de saída vo(t), medido nos terminais do capacitor, estime a ordem de grandeza do resistor R, e
justifique sua resposta. (valor: 3,0 pontos)

Padrão de Resposta Esperado:

a) Quando a chave é fechada em t = 0, o capacitor funciona como um curto-circuito.

V
Assim, a corrente na malha é: i (0) = (valor: 2,0 pontos)
R

b) Quando o tempo tende para infinito, o capacitor tende a se carregar com a tensão da fonte.

Assim: v (∞) = V (valor: 2,0 pontos)

c) Aplicando a Transformada de Laplace na equação diferencial:

1 V 1 V
sI(s) - i(0) + I(s) = 0 como i(0) = → sI(s) + I(s) =
RC R RC R
V
 1  V R
I(s) s + = → I(s) = → aplicando a Transformada inversa
 RC  R s+
1
RC
t
V − RC
i(t) = e ; ( t ≥ 0)
R

Solução alternativa

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


102
di i di dt
+ =0 → =−
dt RC i RC
integrando em ambos os lados da igualdade (valor: 3,0 pontos)

− +C t
t
ln(i) = − + C → i(t) = e RC
RC
− t V V
→ i(t) = C0 e RC como i(0) = → C0 =
R R
t
V −RC
Assim i(t) = e (valor: 3,0 pontos)
R

Obs.: Serão aceitas também outras soluções pertinentes.

d) 1ª alternativa:

Considerando que 4 ou mais constantes de tempo são suficientes para o capacitor atingir o valor final
0,4.106 o resistor será da ordem de 100 KΩ ou 105Ω. (valor: 3,0 pontos)
4RC = 0,4 → R = = 105 →
4

Considerando 5 RC = 0,4 → R = 80 KΩ (resposta também aceita).

2ª alternativa:

 − t 
Como a expressão da tensão sobre o capacitor é: v 0 (t) = V  1 − e RC 
 
 
Observando o gráfico, vemos que o capacitor atinge 4 volts depois de 0,2 segundos. Assim:

 − 0,2  − 0,2 4 − 02 1 0,2


4 = 5  1 − e RC  → 1 − e RC = → e RC = → = ln(5)
  5 5 RC
 
0,2 0,2.106 (valor: 3,0 pontos)
→ RC = →R= = 120K Ω
ln(5) ln(5)

A ordem de grandeza é 105 Ω.

Respostas entre 60 KΩ e 200 KΩ serão consideradas corretas neste item.

Obs.: Outras alternativas de resposta, desde que pertinentes, serão aceitas.

3
Existem, no mercado, dois tipos de lâmpadas elétricas incandescentes, cujas especificações são:

• Lâmpada 1: 100 W - 127 V


• Lâmpada 2: 100 W - 110 V

a) Calcule, em percentagem, quanto de potência uma Lâmpada 2 consome a mais que uma Lâmpada 1, quando ambas
são submetidas à tensão de 127 V. (valor: 4,0 pontos)

b) Determine o valor, em R$ (reais), correspondente ao excesso de consumo anual com o emprego exclusivo da Lâmpada 2,
supondo que:

• existem 25 milhões de domicílios no Brasil atendidos pela tensão 127 V;


• cada domicílio emprega em média 5 lâmpadas de 100 W;
• as lâmpadas permanecem acesas em média durante 15% do tempo;
• a tarifa é única e de R$ 0,25 / kWh;
• o gasto adicional da perda de vida útil da Lâmpada 2, quando submetida à tensão de 127 V, não precisa ser aqui
considerado.

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


103
Caso você não tenha resolvido o item “a”, considere 35 W como sendo o excedente de potência consumido pela Lâmpada
2, em relação à potência consumida pela Lâmpada 1 ao operar em 127 V. (valor: 3,0 pontos)

c) Ao abrir seu jornal, você se deparou com a propaganda de um fabricante de lâmpadas incandescentes que apregoava
a superioridade das Lâmpadas 2 de sua linha de produção. Ele ressaltava apenas um aspecto: que o nível de iluminação
de suas lâmpadas era maior que o das Lâmpadas 1, quando ligadas em 127 V.
Analise esta propaganda quanto ao seu teor (conteúdo). (valor: 3,0 pontos)

Padrão de Resposta Esperado:

a)
Resistência da Lâmpada 2
V 2 1102
R2 = = = 121 Ω
P 100
A lâmpada 2, quando ligada na tensão 127 V, dissipa:
1272
P= = 133,3 W
121

O excedente percentual é, então, de 133,3 - 100 x 100% = 33,3% (valor: 4,0 pontos)
100

b)
Consumo anual excedente da lâmpada 2 =
33,3 W x 24h x 365 dias x 0,15 = 43756,2 Wh = 43,76 kWh

Custo em Reais para uma lâmpada 2


R$
CUSTO = 43,7562 kWh x 0,25 = R$10,94
kWh

Custo total (CT)


CT = 5 x 25 x 106 x 10,94 ⇒ CT = R$ 1,3675 bilhões

Considerando que o excedente de consumo da lâmpada 2 fosse 35 MW, a resposta seria:

Consumo anual excedente da lâmpada 2 =


35 W x 24h x 365 dias x 0,15 = 45990 Wh ≅ 46 kWh

Custo em Reais para uma lâmpada 2


R$
CUSTO = 46 kWh x 0,25 = R$11,50
kWh
Custo total (CT)
CT = 5 x 25 x 106 x 11,5 ⇒ CT = R$ 1,4375 bilhões (valor: 6,0 pontos)

c) A vantagem que o fabricante apregoa é verdadeira.

Entretanto, existem duas desvantagens que não foram apregoadas pelo fabricante:
. o consumo desse tipo de lâmpada é maior;
. seu tempo de vida útil é menor. (valor: 3,0 pontos)

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104
4
Em cada um dos quatro circuitos a seguir, que estão operando em regime permanente (estado estacionário), existe um bloco
com um elemento desconhecido.

Em cada circuito, o bloco desconhecido pode ser substituído por:

Apresente todas as opções de substituição possíveis para cada um dos quatro circuitos, observando as leis que regem seus
respectivos comportamentos. Quanto ao circuito 4, justifique sua(s) resposta(s). (valor: 10,0 pontos)

Padrão de Resposta Esperado:

Circuito 1: A − Resistor ideal


(valor: 2,0 pontos)

Circuito 2: A − Resistor ideal


B − Indutor ideal
C − Capacitor ideal
E − Circuito aberto (valor: 2,0 pontos)

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105
Circuito 3: B − Indutor ideal
D − Curto-circuito (valor: 2,0 pontos)

Circuito 4: B − Capacitor ideal (valor: 2,0 pontos)

Justificativa da resposta do Circuito 4

Como a corrente i(t) está atrasada (fase: − 0,523), a impedância equivalente, vista pela fonte de tensão, tem que ser
indutiva (fase: + 0,523).

Calculando as reatâncias conhecidas:


1
Reatância do Capacitor de 0,5 mF: XC = = 5,3 Ω
377. 0,5 . 10 −3
Reatância do Indutor de 10 mH: XL = 377. 10 . 10 −3 = 3,77 Ω

XC > XL indica que a impedância equivalente é predominantemente capacitiva, descartando assim as possibilidades de:
A (resistor ideal), D (Curto Circuito) e E (Circuito Aberto).

A possibilidade B (Indutor ideal) não pode ser aceita porque (para R pequeno) os indutores em paralelo reduziriam ainda
mais a reatância indutiva, contrariando a solução.

Considerando um capacitor (com XC > 3,77 Ω e um R pequeno) a reatância equivalente dos ramos em paralelo se torna
indutiva e maior que 3,77 Ω, fazendo com que seja possível se achar uma combinação dos pares R e XC, cujo problema
é numericamente mais complexo.

A seguir será apresentada uma Solução Complementar, mais completa, para maior esclarecimento (não exigida dos
graduandos no Exame).

Considerando o elemento desconhecido com reatância X:


j 3,77(R + j X)
Zeq = − j 5,3 após algumas manipulações
R + j (X + 3,77)

14,21R − j(1,53 X2 + 25,75 X + 75,32 + 1,53R2 )


Zeq =
R2 + (X + 3,77)2

A solução analítica sai da seguinte equação: Arg  Zeq  = 0,523 ou seja

 − (1,53 X 2 + 25,75 X + 75,32 + 1,53R 2 


tg−1   = 0,523
 14,21R 

Chega-se à seguinte equação do 2º grau:


Análise: 1,53 X2 + 25,75 X + 1,53 R2 + 8,24 R + 75,32 = 0

Para que esta equação tenha raízes reais compativeis com a solução:
(25,75)2 - 4 . 1,53 . (1,53 R2 + 8,24 R + 75,32) > 0

Simplificando
R2 + 5,39 R − 21,59 < 0 → R ≤ 2,67

Como R é uma grandeza física de valor real e positivo, resolvendo a equação acima, aproveita-se apenas a raiz positiva.
Conclui-se então:
1) para 0 < R < 2,68 há duas soluções (raízes da equação) para a reatância X, ambas negativas, caracterizando o elemento
desconhecido como um Capacitor.
2) para R > 2,67 as raízes são complexas, portanto não existe reatância que consiga o ângulo de defasagem desejado para
a corrente.

A figura a seguir ilustra graficamente a solução. Mostra o argumento da impedância equivalente do circuito em função da
reatância X que varia de -30 a + 30. Mostra, também, os gráficos dos argumentos de Zeq para os valores de R = 1 (solução
possível), R = 2,67 (limite da existência de solução) e R = 5 (exemplo sem solução).
A linha reta sobre o gráfico corresponde ao ângulo de 0,523 rd desejado para Zeq, para servir de referência.

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


106
Ângulo
Ângulode
de fase
fase da ImpedânciaEquivalente
da Impedância Equivalente
1.5
5 

1
Fase conhecida 0.523 rd

- rd
0.5

Fase- rd
5 

deFase
0

Ângulode
5 

ângulo -0.5

-1

-1.5

-2
-30 -20 -10 0 10 20 30
Reatância
Reatância Desconhecida
Desconhecida --XX

5 &
Para reproduzir uma experiência clássica de medição da densidade de fluxo magnético B (indução magnética), foi montado
o arranjo ilustrado na figura abaixo. Uma bobina composta de 4 espiras está presa no prato direito da balança e tem sua
parte inferior submetida a um campo magnético, cuja densidade de fluxo magnético é perpendicular ao plano das espiras.
Inicialmente, uma corrente de 170 mA percorre a bobina no sentido anti-horário, e a balança é equilibrada por uma massa
colocada no prato direito. Em seguida, é invertido o sentido da corrente, e o equilíbrio da balança é restaurado por uma
massa de 16,4 gramas, colocada no prato esquerdo.
&
Determine o valor do módulo da densidade de fluxo magnético B , expresso em gauss. (valor: 10,0 pontos)

Dados/Informações Técnicas

& & &


F=i L ⊗ B
& & &
F=q v ⊗ B

g = 9,8 m/s2 (aceleração da gravidade)

1 Wb/m2 = 104 gauss

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


107
onde:
⊗ é o símbolo de produto vetorial;
&
F é o vetor Força, em N;

i é a corrente, em A;
&
L é o vetor comprimento do condutor, em m;
&
B é o vetor densidade de fluxo magnético, em Wb/m2 ;

q é a carga, em C;
&
v é o vetor velocidade do condutor, em m/s

Padrão de Resposta Esperado:

FH1 = − FH2 (anulam-se)

Com a corrente no sentido anti-horário havia uma força Fv1, vertical de baixo para cima, empurrando o prato.

Com a inversão da corrente passou a existir uma força Fv2, de mesmo módulo que Fv1, mas com sentido oposto.

Fv2 = − Fv1 Fv2 = 4 iLB

2Fv2 = mg (variação da força no prato foi de 2 Fv2)


mg
B=
8i L

1 6 , 4 . 1 0 −3 . 9 ,8
B = = 1 ,1 8 W b 2
8 . 0 ,1 7 . 0 ,1 m
ou

B = 11817,65 gauss

(valor: 10,0 pontos)

Obs.: Se o graduando considerar que a massa colocada inicialmente no prato direito para equilibrar a força Fv1 foi retirada
após a inversão da corrente, encontrará um resultado em dobro para o Fluxo Magnético B, o que também será aceito.

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108
6
Considere os seguintes experimentos realizados em um laboratório.

Experimento 1: O objetivo é caracterizar transistores (NPN ou PNP) e verificar suas condições, empregando um
multímetro.
Alguns multímetros dispõem de uma opção para teste de diodo, quando, então, fornecem uma tensão suficientemen-
te grande para polarizar diretamente uma junção PN. Com base nas medidas presentes na tabela, e considerando
que o multímetro empregado fornece 3 V, responda às perguntas abaixo.

Tabela: Medições realizadas com o multímetro


Multímetros e Transistores estão representados nas figuras com as letras M e T respectivamente.

Multímetro na opção
teste de diodo
Transistor

Q1 0,7 3 3 0,7
Q2 3 0,7 0,7 3
Q3 3 3 3 0,7
Q4 3 0,7 3 3
Q5 0 0 3 3
Q6 3 3 0,7 3
Q7 0,7 3 0 0
Q8 0,7 3 3 3

a) O responsável pelo experimento afirmou que os transistores Q1 e Q2 são PNP. Baseado nas medidas presentes na
tabela, analise e comente essa afirmativa.
(valor: 2,0 pontos)

b) Qual(is) transistor(es) apresenta(m) a junção BE em curto-circuito? (valor: 1,0 ponto)

c) Qual(is) transistor(es) apresenta(m) a junção BC em circuito aberto? (valor: 1,0 ponto)

Experimento 2: O objetivo é determinar a corrente em um diodo de germânio, em pontos de sua curva característica. Para
tanto, foi empregado o esquema mostrado na Figura 1, que permitiu levantar a curva característica indicada na Figura 2.
Determine, então, o valor da corrente no ponto P da curva característica. (valor: 6,0 pontos)

Osciloscópio

Canal X
(Horizontal)
10 Ω Canal Y
(Vertical)

Curva Característica de um diodo


Figura 1 Figura 2

Dados/Informações Técnicas
• A escala horizontal é 10 mV/cm.
• A escala vertical é 10 mV/cm .
• As pontas de prova empregadas são divisoras por 10.

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109
Padrão de Resposta Esperado:

Experimento 1

a) O responsável pelo experimento está ERRADO. De acordo com a tabela, o transistor Q1 é PNP, pois, com a ponta
negativa do multímetro na base, as junções EB e CB ficarão sempre diretamente polarizadas. De forma análoga, o
transistor Q2 é do tipo NPN.(valor:2,0 pontos)

b) Q5 (valor: 1,0 ponto)

c) Q4, Q5 e Q8
(valor: 1,0 ponto)

Experimento 2

Determinação da corrente no ponto P


Observa-se na Curva Característica do diodo que a leitura vertical no ponto P é 2 cm, e que há necessidade de converter
a tensão de calibração vertical na corrente de calibração. Considerando que a tensão de calibração vertical é dada como
10 mV/cm e que foi utilizada ponta de prova divisora por 10:
Ic = Vc / Rc
Ic = (10 x 10 m V/cm) / 10 ohm
Ic = 100 x 10−3 V / 10 ohm x cm
Ic = 10 x 10−3 A/cm
Ic = 10 mA/cm

Daí,
Ip = deflexão x calibração
Ip = 2 cm x 10 mA/cm
Ip = 20 mA (valor: 6,0 pontos)

Os graduandos que errarem o cálculo por não considerarem a ponta divisória por 10 não serão penalizados na questão.

7
O circuito RLC representado na figura abaixo é modelado pela seguinte equação diferencial:

G 2L(W ) GL (W ) 1
/ 2 +5 + L(W ) = 0
GW GW &

onde L é a indutância equivalente do circuito.

núcleo
de
ferro

L1 CH

M C
R

L2

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


110
a) Detemine a expressão de L em função das auto-indutâncias (L 1 e L2) e da indutância mútua (M), considerando
o sentido de enrolamento das bobinas mostrado na figura. (valor: 2,5 pontos)

b) Determine a nova expressão de L, se for invertido o sentido de enrolamento da bobina cuja auto-indutância é L2. (valor:
2,5 pontos)

c) Esboce o gráfico que representa a variação temporal da corrente do circuito para as duas situações anteriores.
Suponha um valor de R não nulo, adequado para que o circuito tenha um comportamento oscilatório, e suponha também
que o capacitor está inicialmente carregado quando a chave CH é fechada. (valor: 5,0 pontos)

Padrão de Resposta Esperado:

a) Examinando o sentido de enrolamento das bobinas, observa-se que as quedas de tensão associadas à indutância
mútua estão em oposição às quedas de tensão associados às auto-indutâncias. Aplicando a Lei de Kirchhoff:

∫ i(t)dt + L2
di(t) di(t) 1 di(t) di(t)
Ri(t) + L −M + −M =0
dt1 dt C dt dt
Diferenciando:

(L1 + L 2 − 2M ) ddti(t)
2
di(t) 1
+R + i(t) = 0
2 dt C

Logo, L = L1 + L2 − 2M I (valor: 2,5 pontos)

b) L = L1 + L2 + 2M II (valor: 2,5 pontos)

c) Aplicando Laplace na equação diferencial:


1
L s2 I(s) + R s I(s) +I(s) = 0
C
Equação característica:

1
L s2 + R s + =0
C
4L
− R ± R2 −
C ⇒ s = − R ± R C − 4L
2
s=
2L 2L 4L2C
Considerando R ≅ 0
1
W= → freqüência natural não amortecida
LC
Como
L < L ⇒ W > W

I II I II

(valor: 5,0 pontos)

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111
ATENÇÃO!

1 -A seguir serão apresentadas as questões de nos 8 a 22, relativas às matérias de Formação Profissional Específica,
distribuídas de acordo com as seguintes ênfases:

ELETROTÉCNICA: Questões 8, 9 e 10

ELETRÔNICA: Questões 11, 12 e 13

TELECOMUNICAÇÕES: Questões 14, 15 e 16

COMPUTAÇÃO: Questões 17, 18 e 19

AUTOMAÇÃO E CONTROLE: Questões 20, 21 e 22

2 -Deste conjunto, você deverá responder a apenas 3 (três) questões, que deverão ser livremente selecionadas por você,
podendo, inclusive, ser de ênfases (especialidades da Engenharia Elétrica) diferentes.

3 -Você deve indicar as 3 (três) questões que escolheu no local apropriado no Caderno de Respostas.

4 -Se você responder a mais de 3 (três) questões, as excedentes NÃO serão corrigidas.

8 - ELETROTÉCNICA
O circuito apresentado na Figura 1, conhecido como π equivalente, modela de forma aproximada uma fase de uma
linha de transmissão trifásica de comprimento médio. Esse circuito equivalente pode ser representado por um
quadripolo, conforme mostrado na Figura 2.

,6 Quadripolo ,5

96 95

Figura 1 Figura 2

A equação matricial a seguir relaciona as variáveis de entrada com as variáveis de saída desse quadripolo.

95   $ %  96 
 ,  = & '   , 
 5   6 
Determine os valores de A, B, C e D em função dos parâmetros Z e Y. (valor: 10,0 pontos)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


112
Padrão de Resposta Esperado:

Reescrevendo o circuito π equivalente:

Sabendo que ∑ , =0 (Nó 2)

V − V Y
I = S R
− V (Equação I)
R Z R 2

Pela lei das malhas, tem-se:

V = V − I − V
 Y
Z
R S S S 2 
ZY
VR = VS − ZIS + V (Equação II)
2 S

Substituindo a Equação II na Equação I, tem-se:

V V V Y 2
S S Y S ZY ZY
I = − +I − V − + I − V
R Z Z S 2 S 2 2 S 4 S

 ZY +1 I  ZY V
I =   − Y  1+  S
R  2 S  4 
Escrevendo na forma matricial

 ZY 
 1+ −Z 
 R 
V 2   VS 
 =   
 IR     IS 
 − Y  1 + ZY  ZY
+ 1
   
 4  2

ZY
A = 1+ B= −Z
2
 ZY  ZY (valor: 10,0 pontos)
C = − Y 1 +  D= +1
 4  2

Solução alternativa

 ZY 
V = + 1 V + Z I
S  2  R R

 ZY   ZY 
I = Y 1 +  VR +  + 1 I
S  4   2  R

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


113
Escrevendo na forma matricial:

 ZY 
 +1 Z 
 VS   2   VR 
 =   
 IS     IR 
Y  ZY  ZY
1 +  + 1
  4  2 

Invertendo a matriz:

2
 ZY   ZY 
det =  + 1 − ZY  1 + =1
 2   4 
 ZY 
 +1 −Z 
 VR   2   VS 
 =   
 IR     S 
I (valor: 10,0 pontos)
 − Y  1 + ZY  ZY
+ 1
 
  4  2 

Obs.: Serão aceitas outras alternativas de solução, desde que pertinentes.

9 - ELETROTÉCNICA
A figura abaixo apresenta o circuito equivalente aproximado de um motor de indução trifásico operando em regime
permanente, de 12 HP, 60 Hz, 4 pólos, 220 V fase-fase, ligado em estrela (Y).

,1 U1 [1 [2 ,2

,P
91 [P 92 U2
V

Suas constantes em ohms/fase, referidas ao estator, são:

r1 = 0,3 r2 = 0,1 x1 = 0,5 x2 = 0,2 xm = 10,0


As perdas totais por atrito, por ventilação e no ferro podem ser consideradas constantes, independem da carga e totalizam
400 W.
Calcule a velocidade, o conjugado de saída, a potência de saída, a corrente de estator, o fator de potência e o rendimento
desse motor, operando com tensão e freqüência nominais, e com um escorregamento (s) de 2%. (valor: 10,0 pontos)

Dados / Informações Técnicas

U2
Potência trifásica transferida através do entreferro: 3J = 3, 22
V
Perdas trifásicas no cobre do rotor = 3, 22 U2

Potência mecânica: 3P = 3J (1 − V )

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


114
Padrão de Resposta Esperado:

Cálculo da impedância equivalente (após r1 e x1):

r 
Z = (j x ) //  2 + jx  ⇒ Z e q = R + jx
eq m 2 eq eq
 s 

 0 ,1 
j1 0 .  + j 0,2 
Z =  0 ,0 2  = j 50 − 2
eq j1 0 + 5 + j 0 , 2 5 + j 10,2

( − 2 + j5 0 ) . (5 − j1 0 , 2 ) − 10 + j 250 + j20,4 + 510


Z = =
eq (5 + j1 0 , 2 ) . (5 − j1 0 , 2 ) 2 5 + 1 0 4 ,0 4

500 + j 270,4
Z = ⇒ Z = 3 ,8 7 + j 2 , 0 9 Ω / fa s e
eq 1 2 9 ,0 4 eq

Cálculo da impedância total:


Z = r + jx + Z = 0,3 + j0,5 + 3,87 + j 2,09
TOTAL 1 1 eq
Z = 4,17 + j2,59 ⇒ Z = 4,9 31,8° Ω / fase
TOTAL TOTAL

220
Tensão de fase ⇒ V =
f
= 127 volts
3

127
Corrente do estator ⇒ I1 = = 25,9 A
4,9

Fator de potência ⇒ cosφ = cos 31,8° = 0,85 (indutivo)

Cálculo da velocidade síncrona:

60 x 120
n= = 1800 rpm
4
1800
ωs = 2π = 188,5 rad/s
60

Velocidade do rotor:

nrotor = (1 − s) 1800 = (1 − 0,02) 1800 = 1764 rpm

1764
ωrotor = 2π = 184,7 rad/s
60

Potência transferida através do entreferro:


r
P =3 I2 2 = 3I2 Req
g 2 s 1
2
P = 3 x (25,9) x 3,87 = 7788W
g

Potência mecânica interna:

Pm = Pg − Pcu = Pg (1 − s)

Pm = 7788 (1 − 0,02) ⇒ Pm = 7632 W

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


115
Potência de saída:

Ps = Pm − PAVF = 7632 − 400 = 7232 W

Conjugado de saída:
P 7232
s
T = = = 3 9 ,1 5 N m
s ω r o to r 1 8 4,7

Cálculo do rendimento:

Perdas no cobre do estator

PcuESTATOR = 3 x (25,9)2 x 0,3 = 603,7 W

PcnROTOR = 0,02 x 7788 = 155,8 W

Potência de entrada

PENTRADA = 7788 + 603,7 = 8391,7 W

PAVF = 400 W

Perdas = 603,7 + 155,8 + 400 = 1159,5 W


P /
RENDIMENTO = 7232 (valor: 10,0 pontos)
SA IDA = ≅ 8 8 ,3 %
PE N T R A D A 8191,7

10 - ELETROTÉCNICA
Um transformador monofásico de 100 kVA, 2200 V : 220 V, é modelado pelo circuito equivalente apresentado na figura
abaixo.
U1 [1 U2 [2
Transformador
Ideal

JP EP

Para determinar os parâmetros desse transformador, dois ensaios foram realizados em laboratório: o ensaio de curto-
circuito e o ensaio de circuito aberto. Os resultados desses ensaios são mostrados na tabela abaixo.
Ensaio de curto-circuito Ensaio de circuito aberto
110 V 220 V
40 A 10 A
1000 W 200 W
Instrumentos colocados no lado de alta tensão Instrumentos colocados no lado de baixa tensão

a) Determine os valores aproximados dos parâmetros desse transformador, em Ω (ohms), referidos tanto ao lado de alta
quanto ao de baixa tensão. (valor: 8,0 pontos)

b) Justifique por que o ensaio de curto-circuito foi realizado no lado de alta tensão, e o de circuito aberto, no de baixa.
(valor: 2,0 pontos)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


116
Dados/Informações Técnicas

• Considere r1 = r2 e x1 = x2 quando referidos a um mesmo lado do transformador.

• No ensaio de circuito aberto, despreze a queda de tensão na impedância de dispersão e a perda no cobre, causadas pela
corrente de magnetização.
• EP é a susceptância de magnetização.
• J P é a condutância que representa as perdas no ferro.

Padrão de Resposta Esperado:

a)
Ensaio de curto-circuito

Cálculo da impedância de curto-circuito no lado de alta tensão:


V 110
Z = cc
= = 2,75 Ω
cc I 40
cc

Cálculo da resistência de curto-circuito no lado de alta tensão:


P 1000
R = cc
= = 0,625 Ω
cc 2
I 40 2
cc

Cálculo da reatância de curto-circuito no lado de alta tensão:

X = Zcc 2 − Rcc 2 = 2,752 − 0,6252 = 2,678 Ω


cc

Parâmetros do circuito equivalente no lado de alta tensão:

r1 = r2 = 0,5 req = 0,5 Rcc = 0,3125 Ω

x1 = x2 = 0,5 xeq = 0,5 Xcc = 1,339 Ω

Parâmetros do circuito equivalente no lado de baixa tensão:


2
 220 
r1 = r2 = 0,3125 x   = 0,003125 Ω
 2200 
2
 220 
x1 = x 2 = 1,339 x   = 0,01339 Ω
 2200 

Ensaio de circuito aberto

Cálculo da admitância de circuito aberto no lado de baixa tensão:


ICA 10
YCA = = = 0,045 S
VCA 220

Cálculo da condutância:
PCA 200
gm = 2
= = 0,00413 S
VCA 2202

Cálculo da resistência:
I
rm = = 242,13 Ω
gm

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


117
Cáculo da susceptância:

2 2
bm = YCA − gm = (0,045)2 − (0,00413)2 = 0,0448 S

Cálculo da reatância:
I
xm = = 22,316 Ω
bm

Parâmetros do circuito equivalente no lado de alta tensão:


2
 2200 
rm = 242,13 x   = 24213 Ω
 220 
2
 2200 
x m = 22,316 x   = 2231,6 Ω (valor: 8,0 pontos)
 220 

b)
O ensaio de curto-circuito é feito no lado de alta tensão porque, neste lado, a corrente nominal é menor do que a
corrente nominal do lado de baixa tensão, o que leva a menor corrente de curto a ser mais facilmente ensaiada.

O ensaio de circuito aberto é feito no lado de baixa tensão porque a tensão nominal neste lado é menor do que a
tensão nominal do lado de alta, o que leva a ensaios com menores tensões.
(valor: 2,0 pontos)

11 - ELETRÔNICA
Detectores de fumaça são facilmente construídos com um LED e um fototransistor. Enquanto não há fumaça, quase toda
a potência luminosa emitida pelo LED atinge o fototransistor. A presença de fumaça diminui a transparência do ar, e uma
menor potência luminosa chega ao fototransistor. Essa variação, sentida pelo fototransistor, aciona uma sirene. No circuito
representado pela figura a seguir, o fototransistor deve receber uma potência de 40m W na ausência de fumaça. A sirene
deverá ser acionada somente quando essa potência luminosa cair à metade, em virtude da presença de fumaça.

20Vcc

Sirene
R1 R2 Buffer TTL
75K Ω R
Q2
LED Q1 Schimitt
25KΩ Trigger

a) Determine o valor do resistor R1. (valor: 4,0 pontos)

b) Determine o valor do resistor R2. (valor: 6,0 pontos)

Dados/Informações Técnicas

- Na condução, a tensão direta sobre o LED pode ser suposta constante e igual a 2V.
- Devido à geometria do detector de fumaça, apenas 80% da potência luminosa emitida pelo LED chega à junção
coletor-base do fototransistor Q1.
- No fototransistor Q1, a relação entre a corrente de coletor (IC) e a corrente de base (Iλ) gerada pela luz é: IC = βIλ, onde
β = 100.

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


118
- O buffer Schmitt Trigger (TTL não inversor) oferece alta impedância na entrada.
- A sirene é acionada quando o transistor Q2 satura-se em resposta ao nível alto (“1 lógico”) presente na saída do buffer TTL.

Padrão de Resposta Esperado:

a) Na ausência de fumaça, o fotodetetor deve receber potência de 40mW.


− Como há perda de 20%, o Led deverá produzir Pot = 40 / 0,8 = 50 mW.
− Na curva de potência característica do Led, vemos que 50mW são gerados por uma corrente direta de 30 mA.

(20 − 2) V
Como a tensão direta é constante e igual a 2V: R1 = = 600 Ω (valor: 4,0 pontos)
30mA

b) A sirene é acionada quando a potência luminosa incidente cai para 20 mW e a saída do Buffer TTL (Schmitt Trigger)
está em nível alto.

Para isso acontecer é necessário apresentar na entrada do Buffer TTL uma tensão acima de 2,5 V, como mostra sua
curva característica.

Como o Buffer TTL tem alta impedância de entrada, ele não "pesa" no divisor resistivo, e a situação de
interesse surge com V CE = 10 V.

Conclui-se que R2 deve ser tal que garanta V CE = 10 V quando a potência luminosa incidente em Q1 é igual a 20 mW.

Com potência incidente de 20 mW, pela Curva Característica de Q1, tem-se Iλ = 40 µA βe = 100, o que leva a IC
= 4 mA.

Então R2 = (20 − V CE) / IC = (20 − 10) V / 4 mA = 2,5 K Ω .


(valor: 6,0 pontos)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


119
12 - ELETRÔNICA
Deseja-se construir um sistema de monitoramento para carros que, por meio de um alarme sonoro, alerte o motorista
toda vez que o motor do seu veículo estiver trabalhando em regime “perigoso”, caracterizado por pressão do óleo
insuficiente ou pela temperatura da água acima do valor estabelecido. Para tal controle, existem sensores que
indicam a velocidade de rotação do motor, a pressão do óleo e a temperatura da água. Se o número de rotações do
motor estiver acima de 2.000 rpm, a temperatura da água deverá estar abaixo de 80  0C. Porém, com o motor girando
abaixo de 2.000 rpm, tolera-se uma temperatura de até 90  0C.

a) Reproduza, no Caderno de Respostas, o mapa de Karnaugh na configuração mostrada na figura 1 e preencha-o


adequadamente. (valor: 4,0 pontos)

b) Escreva a expressão booleana minimizada da saída S (figura 2). (valor: 4,0 pontos)

c) Desenhe o circuito, empregando portas lógicas. (valor: 2,0 pontos)

0DSDGH.DUQDXJK
P R
T8 T9 00 01 11 10
00 Sensor R
Sistema
01 Sensor P
Soa o alarme
de Saída
Saída SS
11 Sensor T8 quando S=1
Monitoramento
10 Sensor T9

Figura 1 Figura 2

Dados/Informações Técnicas

Tabela de Correspondência dos níveis lógicos dos sensores

Sensor R Rotações do motor Sensor P Pressão do óleo


0 Igual ou abaixo de 2.000 rpm 0 Pressão correta
1 Acima de 2.000 rpm 1 Pressão fora da especificação

Sensor T8 Temperatura da água Sensor T9 Temperatura da água


0 Igual ou abaixo de 80°C 0 Igual ou abaixo de 90°C
1 Acima de 80°C 1 Acima de 90°C

Padrão de Resposta Esperado:

a) Preenchimento do Mapa de Karnaugh:

(valor: 4,0 pontos)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


120
b) Expressão booleana: S = P + T9 + R. T8

(valor: 4,0 pontos)

c) Implementação:

(valor: 2,0 pontos)

13 - ELETRÔNICA
O circuito da figura abaixo apresenta um esquema de iluminação de emergência.

Nesse circuito, uma bateria é carregada enquanto houver energia elétrica. No caso de interrupção, a bateria supre a energia
para manter acesa a lâmpada.

a) Indique o caminho percorrido pela corrente que carrega a bateria, designando a seqüência dos nós (identificados por
letras minúsculas) por onde passará a corrente no circuito.
(valor: 1,0 ponto)

b) Determine o valor de pico da tensão no gate do SCR (D4), enquanto houver energia na rede. (valor: 1,0 ponto)

c) Explique por que o SCR não dispara enquanto houver energia fornecida pela rede. (valor: 3,0 pontos)

d) Explique a função de R1 e de D3 no circuito. (valor: 3,0 pontos)

e) Determine o valor da tensão sobre o gate do SCR durante a ausência de energia na rede. (valor: 1,0 ponto)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


121
f) Indique o percurso da corrente que acenderá a lâmpada (L) quando for interrompido o fornecimento de energia elétrica,
designando a seqüência dos nós (identificados por letras minúsculas) por onde passará a corrente no circuito.
(valor: 1,0 ponto)

Dados/Informações Técnicas

- A tensão da bateria é 6 V, mesmo quando está sendo carregada.

- O SCR dispara quando a tensão no seu gate iguala ou ultrapassa 1,5 V.

Padrão de Resposta Esperado:

a) Percurso da corrente de carga da bateria: a−b−c−e. (valor: 1,0 ponto)

b) Divisor resistivo: 6V . (10KΩ / (10KΩ + 20KΩ)) = 2V. (valor: 1,0 ponto)

c) Enquanto há energia da rede, o capacitor se carrega com o valor de pico do secundário:


6,3V . 1,41 = 8,9 V.

Nessa situação a tensão sobre o catodo é maior que os 6V que estão sobre o anodo, ou seja, o SCR está reversamente
polarizado e, é claro, não dispara. (valor: 3,0 pontos)

Obs.: Um cálculo mais exato deveria considerar a queda de tensão sobre o diodo: 8,9 V − 2,0 V = 6,9 V.

d) No instante em que falta energia elétrica, o capacitor precisa ser descarregado para que o SCR possa conduzir. Essa
descarga é feita através de R1 e D3. (valor: 3,0 pontos)

e) Mesma resposta do item b. (valor: 1,0 ponto)

f) Percurso da corrente que acende a lâmpada: c−a−e. (valor: 1,0 ponto)

14 - TELECOMUNICAÇÕES
Uma rede passiva foi utilizada para fazer o casamento de impedâncias de uma antena à entrada de um receptor, conforme
mostra a Figura.

Rede passiva para casamento de impedâncias de uma antena a um receptor

Determine:

a) a figura de ruído da rede passiva à temperatura ambiente de 290 K; (valor: 8,0 pontos)

b) a degradação da relação sinal-ruído, em decibéis, ocasionada pela rede passiva. (valor: 2,0 pontos)

Dados/Informações Técnicas

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


122
Figura de ruído F :

)=
( 1 )L
6

( 16 )
7DPE
) = 1 + ( / − 1)
70

7DPE : temperatura ambiente, em Kelvin


70 = 290 K: temperatura de referência, em Kelvin

1
/= : perda de transmissão da rede
*
3
* = R : ganho da rede em que 3L é a potência máxima disponível na entrada da rede e 3 é a potência de saída
3L
disponível na porta de saída da rede.

Padrão de Resposta Esperado:

Figura 1: Rede passiva para casamento de impedâncias de uma antena a um receptor


a) Ganho da rede:

V2
Pi =
4R s
; potência disponível na entrada
2
Vth
Po =
4R th ; potência disponível na saída
onde Vth e Rth referem-se, respectivamente, à tensão e à resistência equivalentes de Thèvenin. Portanto,

RL 50
Vth = V= V
2Rs + RL 650

2Rs x RL
R th = ≈ 50 Ω
2Rs + RL

V2
P0 =
4 x 132 x 50

Usando a equação do ganho obtém-se:

V2 4 x 300 6
G= x = >
4 x 132 x 50 V2 169

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


123
P0
G= = 6/169
Pi

L = 1/G = 28,2
A figura de ruído é dada por
F = 1 + (L − 1) ≈ 28,2 (valor: 8,0 pontos)

b) Cálculo da degradação
D = 10log(28,2) ≈ 14dB (valor: 2,0 pontos)

15 - TELECOMUNICAÇÕES
O enlace de telecomando Terra/Sonda Voyager (Figura
1), com a propagação considerada em condições de
espaço livre, apresenta as especificações constantes da
tabela abaixo. As atenuações do sinal na atmosfera terres-
tre, relacionadas à radiometeorologia, podem ser despreza-
das.
Na melhor condição para a transmissão e recepção, as
direções de máxima irradiação das antenas da estação
terrena e da sonda ficam perfeitamente alinhadas. A antena
da sonda possui, hipoteticamente, os diagramas de irra-
diação, nos planos E e H, mostrados na Figura 2.

a) Considerando que a direção de máxima irradiação da


antena da sonda ficou momentaneamente desalinhada em
relação à da estação terrena, no plano E, com a sonda
transmitindo e recebendo na direção mostrada na Figura 2,
verifique se o enlace atende às especificações técnicas, no
momento do desalinhamento. (valor: 6,0 pontos) Figura 1

b)Determine o acréscimo mínimo na potência de transmis-


são da estação terrena, em watts, necessário para restabe-
lecer o enlace, supondo que ocorreu um segundo
desalinhamento e que, neste caso, a margem real é 2 dB
menor que a margem especificada. (valor: 2,0 pontos)

c)Apresente um esquema com circuladores, para o caso


de 2 transmissores e 2 receptores, que possa ser utilizado
na estação terrena. (valor: 2,0 pontos)

Dados / Informações Técnicas

173 P G
(kW)
E =
(mV / m)
d
(km)

- E: intensidade de campo elétrico


- P: potência do transmissor
- G: ganho da antena
- d: distância
- A antena monopolo curto produz um campo elétrico
de 300 mV/m a 1 km de distância, no espaço livre, quando Figura 2 - Diagramas de irradiação da antena da Sonda
alimentado por um transmissor de 1 kW. Voyager nos planos E (linha cheia) e H (linha tracejada)
- Circuladores: são dispositivos que possibilitam que uma
mesma antena atue tanto na transmissão como na recep-
ção, em um canal bidirecional.

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


124
Tabela de Especificações do Enlace Estação Terrena - Sonda Voyager

Especificações Valores
Freqüência de operação: fo 8,7 GHz
Potência de saída do transmissor da estação terrestre: PT 1kW

Ganho da antena da estação terrestre, em relação ao monopolo curto (θ = 0°): GT 75,22 dB

Perda básica: Lb 330 dB

Margem (folga) mínima: M 6 dB

Relação Sinal/Ruído mínima do receptor da sonda: RSRmin 8 dB

Potência de ruído no receptor da sonda: Pn -160 dBm

Ganho da antena da sonda, em relação à antena isotrópica (θ = 0°): GR 42,14 dBi

Padrão de Resposta Esperado:

a) Equação de Equilíbrio do Sistema:

PT + GT − Lb + GR = PR

Dados:

PT = 1kW = 1.000.000 mW = 60 dBm PT = 60 dBm

GT = 75,22 dB (em relação ao monopolo curto)

Ganho do Monopolo curto:

173 P(kW) .G
E mV / m =
( ) d (km)
Substituindo os valores:

173 1.Gm.c. 2
 300 
300 = ∴Gm.c. =   ⇒ Gm.c. = (1,734) = 3,007
2
1  173 
Gm.c.(dBi) = 10 log 3,007 = 4,78 Gm.c. = 4,78 dBi

GT = 75,22 + 4,78 = 80 dBi

GT = 80 dBi

Considerando que Lb = 330 dB :

GR = 42,14 dBi

No momento do primeiro desalinhamento lê-se, no Diagrama de Irradiação (Figura 2), que o ganho (GR) da antena da
sonda é 2dB menor.

Logo:

GR = 42,14 − 2 = 40,14 dBi

GR = 40,14 dBi

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


125
Substituindo os valores na Equação de Equilíbrio do Sistema, tem-se:

60 + 80 − 330 + 40, 14 = PR

PR = − 149,86 dBm

Relação Sinal Ruído real:


RSRreal = PR − Pn

Se Pn = − 160 dBm, então:

RSRreal = − 149,86 − (− 160) = 10,14

RSRreal = 10,14 dB

Margem = RSRreal − RSRmin

Sendo RSRmin = 8 dB:

Margem = 10,14 − 8dB = 2,14 dB

Margem = 2,14 dB

Como a margem mínima é de 6 dB, o enlace NÃO atende às especificações técnicas.

Considerando a imprecisão de leitura do ganho da antena da sonda (Figura 2):

PR = GR − 190

RSRreal = (GR − 190) − Pn = GR − 190 − (− 160)

RSRreal = GR − 30

Margem = RSRreal − RSRmin = GR − 30 − 8 = GR − 38

Margem = GR − 38

Consideram-se aceitáveis valores de GR variando entre 39 e 41 dB.


Para 39dB ≤ GR ≤ 41 dB, verifica-se que o enlace NÃO atende às especificações técnicas.
(valor: 6,0 pontos)

b) PT = 60 + 2 = 62 dBm
PT = 1.584,89 W = 1,58489 kW

Acréscimo = 1,585 kW - 1 kW = 0,585 kW


Acréscimo = 0,585 kW (valor: 2,0 pontos)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


126
c)

(valor: 2,0 pontos)

16 - TELECOMUNICAÇÕES
Um antigo aparelho de fax transmite uma média diária de 20 páginas tamanho carta (8,5 polegadas x 11 polegadas),
ao custo de R$ 0,10 por minuto de utilização. Para se obter uma boa resolução são utilizados 1000 elementos de imagem
em cada linha horizontal e 1294 elementos de imagem em cada linha vertical, com 8 níveis de brilho (ou níveis de
cinza) para cada elemento. Os elementos de imagem têm a mesma probabilidade de ocorrência. As páginas são
transmitidas, via modem, segundo a recomendação V.22-bis da UIT, cuja taxa de sinalização é de 1200 baud. O
modem utiliza a técnica dibit (4 níveis, com 2 bits para cada nível).

a) Determine, sem considerar outras despesas, a economia média diária obtida se o modem fosse substituído pelo acesso
básico à Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI), trabalhando com 128 kbps, ao custo de R$0,20 por minuto de
utilização, e se fosse também empregado para a digitalização um scanner de 300 dpi (dots per inch) de resolução, com
codificação de 8 bits por pixel. (valor: 6,0 pontos)

b) Verifique se a RDSI seria capaz de transmitir, em tempo real, imagens de TV com resolução de 640 pixels x 350 pixels,
com codificação de 8 bits por pixel. Justifique. (valor: 4,0 pontos)

Dados / Informações Técnicas

• Quantidade de informação: H = m log2 n bits;


sendo: n - a quantidade de níveis;
m - o número total de elementos transmitidos.

• Sistema de TV: transmite 30 quadros por segundo.

Padrão de Resposta Esperado:

a) Modem (dibit): 1200 baud equivalem a 2400 bps

T T
Hf = log2 (n). Mas = m , onde m é o número total de elementos de imagem = 1000.1294 = 1,294.106
τ τ

Assim H = m . log2 8 = 3,882.106 bits


f

Ou, diretamente:

Número total de bits = número de elementos x número de bits utilizados para codificar cada elemento

H = 1000.1294.3 = 3,882.106 bits


f

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


127
O modem leva 1 segundo para transmitir 2400 bits, logo, levará:

3,882.10 6
= 1617,5 s para transmitir uma página.
2400

O custo médio diário com o modem V.22 bis da ITU será :

1617,5
Custo Médio = 20 0,1 = 53,92 reais
60

Para a RDSI e scanner: Hs = 8,5 x 300 x 11 x 300 x 8 = 67320 kbit.

67320.103
O custo médio seria 20 0,2 = 35,06 reais
128.103
60

A economia diária será de 53,92 − 35,06 = R$ 18,86 (valor: 6,0 pontos)

b) Quantidade de informação Htv = 640 x 350 x 8 = 1,792 Mbit ⇒

Para a RDSI um quadro seria transmitido em: 1792k = 14 s


128k

Como 1 quadro de TV é exibido em (1/30) s = 33,3 ms, a transmissão para esta resolução não seria considerada
em tempo real. (valor: 4,0 pontos)

17 - COMPUTAÇÃO
Você trabalha na área de tecnologias de redes da empresa XYZ-SKY. O gerente de informática da empresa, ciente das
necessidades de modernização dos recursos, está buscando soluções que atendam às exigências dos departamentos da
XYZ-SKY.

a) O gerente de informática leu, em uma revista especializada em redes, que no padrão ETHERNET IEEE-802.3, a
transmissão de uma seqüência de bits “00110001” de informação utiliza a codificação Manchester. Das quatro opções
a seguir, indique aquela que mostra a codificação correta da seqüência de bits “00110001”, justificando a sua indicação.
Explique o(s) motivo(s) da utilização deste esquema de codificação. (valor : 3,0 pontos)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


128
b) O analista de suporte verificou que, entre os equipamentos de interligação de redes padrão ETHERNET, alguns realizam
a função de filtro de tráfego, como é o caso da BRIDGE. Explique o funcionamento do mecanismo de filtro de tráfego nas
BRIDGES e indique dois outros equipamentos que realizam essa função.
(valor : 3,0 pontos)

c) O gerente de informática pretende implementar uma rede local, cujo backbone utiliza fibras ópticas. Há opção de dois
tipos de fibras: monomodo e multimodo.
c1) Indique o tipo de fibra mais utilizado na implementação de redes locais, justificando sua indicação.
c2) Indique o emissor utilizado para os dois tipos de fibras.
c3) Apresente duas vantagens e duas desvantagens das fibras ópticas. (valor : 4,0 pontos)

Padrão de Resposta Esperado:

a) Opção C.
Na codificação Manchester, cada bit é dividido em dois intervalos. O bit 1 é codificado utilizando uma transição no
meio do intervalo, inicia com nível alto, vindo após o nível baixo. Na codificação do bit 0 ocorre o inverso: inicia com nível
baixo, vindo após a transição nível alto. Este esquema garante que todo bit tenha uma transição no meio do intervalo total,
tornando fácil à estação receptora a sincronização com a estação transmissora.
Todo sistema de banda base 802. utiliza a codificação Manchester devido à sua simplicidade. O sinal alto é
de 0,85 V e o baixo é de −0,85 V, o que dá um valor DC de 0 Volts.

Para evitar ambigüidades, nenhuma das versões do 802.3 usa a transmissão da informação diretamente,
codificando com 0 Volts o bit 0 e com 5 Volts o bit 1. Se uma estação envia uma "string" de bits 00001000, as outras podem
erradamente interpretar o "string" como sendo 10000000 ou 01000000. Para eliminar a ambigüidade há necessidade de
se estabelecer o início, meio ou fim, sem referência a um "clock" externo. (valor: 3,0 pontos)

b) As "bridges" conectam redes LANs separadas formando uma única rede. Elas operam no nível MAC do modelo OSI
e executam a interconexão tomando decisões relacionadas com os pacotes a serem transferidos através da rede. A maioria
das "bridges" são configuradas por meio de programas e executam as decisões de roteamento com base nos endereços
de origem e de destino contidos nos pacotes da rede. São simples de instalar e operar, sendo transparentes às aplicações
dos usuários.
Os projetistas de rede escolhem "bridges" quando suas redes têm topologias simples, mesmo que o tráfego englobe
muitos protocolos diferentes. Como a "bridge" opera ao nível MAC, o administrador de rede não está preocupado com a
operação de cada protocolo. Para protocolos que não podem ser roteados porque não operam na camada de rede, uma
"bridge" é a única solução de interconexão.
As "bridges" executam os processos de filtragem e tomam suas decisões de roteamento comparando os endereços
de origem e de destino, usando as tabelas de endereçamento dinâmicas. Isto é denominado roteamento transparente.
Neste processo, trajetos redundantes podem causar duplicação de pacotes e problemas de propagação de pacotes. Isto
é resolvido no ambiente de roteamento local por um algoritmo hierárquico que garante à "bridge" ficar em situação de "stand-
by" até ser solicitado. No ambiente de roteamento remoto, outros métodos de redundância tais como "links" de "backup"
automático são preferidos.
A "bridge" é dotada de um algoritmo de auto-aprendizado, constrói tabelas internas com os endereços das estações
conectadas a cada lado dele, aprendendo de modo dinâmico e automático o endereço das mesmas e fazendo atualizações
constantes para checar se estações foram adicionadas e/ou retiradas.
A "bridge" tem a característica de um filtro de tráfego, não deixando enviar pacotes desnecessários de um lado a
outro. Pode ser utilizada para isolar "ilhas" de tráfego numa rede com o objetivo de aumentar a "performance" dessa. Assim,
por exemplo: uma "bridge" é colocada na saída de um CPD formado por vários servidores, para que o tráfego entre eles
não se propague para o resto da rede, aumentando, assim, a "perfomance" da mesma. Isto é útil tanto em redes 802.3
quanto 802.5.
Aproveitando a inteligência das "bridges" foram definidos algoritmos padrões para possibilitar criar caminhos
alternativos numa rede e comunicação para aumentar a confiabilidade da mesma. Estes algoritmos ligam as portas das
"bridges" em função de eventuais falhas em segmentos de rede. Para o 802.3, o nome desse algoritmo é "Spanning Tree".

Equipamentos que realizam a função de filtro de tráfego: "switch" e roteador. (valor: 3,0 pontos)

c)
c1) As fibras monomodo são preferidas às multimodo para uso em aplicações a grandes distâncias, como na área de
Telecomunicações. As fibras multimodo são indicadas para aplicações onde as distâncias são pequenas, incluindo as
REDES LOCAIS (até 2km).

c2) A fibra monomodo utiliza raios de luz emitidos por LASER, enquanto que na fibra multimodo os raios de luz emitidos
têm como fonte LED.

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


129
c3) Vantagens:
− maior largura de banda, possibilitando maior taxa de bits;
− pequena dimensão e peso;
− isolação elétrica;
− imunidade a interferência eletromagnética;
− segurança do sinal;
− baixa atenuação;
− robustez e flexibilidade.

Desvantagens:
− fragilidade da fibra nua;
− dificuldades com a confecção de emendas e de conectores causadas pelo pequeno tamanho da fibra e cabos
ópticos;
− problemas envolvidos com o formato dos acopladores T de baixa perda;
− segurança, quanto à vida útil, particularmente na presença de umidade;
− alimentação independente para os repetidores;
− procedimentos de testes complexos. (valor: 4,0 pontos)

18 - COMPUTAÇÃO
Deve ser elaborado um programa, cujo objetivo é solucionar circuitos RC, RL e RLC, por computador, de acordo com o
quadro abaixo.

Dados a serem lidos pelo programa Dados que serão gerados pelo programa
• Circuito RC, RL ou RLC, série ou paralelo • XC ou XL – reatância capacitiva ou indutiva
• VT – tensão da fonte [V] • VR ou VC ou VL – tensões nos terminais do resistor,
• R – resistência [ohm] capacitor ou indutor, respectivamente
• L – indutância [H] • IT, IR ou IC ou IL – corrente fornecida pela fonte e as que
• C – capacitância [F] fluem pelo resistor, capacitor ou indutor, respectivamente
• F – freqüência [Hz] • Z – impedância

Obs.: Cabe a você determinar as fórmulas necessárias a cada circuito.

a) Utilizando a função SQRT (<exp>) para codificar a raiz quadrada < exp > , complete, no Caderno de Respostas, as
lacunas existentes no algoritmo com uma ou mais instruções, conforme o caso. (valor: 8,0 pontos)

b) No loop “para ... faça” , descrito no corpo do programa, determine o valor da variável CT ao final do processamento.
(valor: 2,0 pontos)

ALGORITMO-SOLUÇÃO-CIRCUITOS-RC_RL_RLC :
início
Constantes PI = 3.1416;
variáveis caractere : tipo, modo;
numérico : R, L, C, F, VT, VC, VL, VR, IT, IC, IL, IR, XC, XL, Z, CT;
procedimento OBTER_DADOS;
início Escrever(‘Circuito RC, RL ou RLC ? :’ ); Ler(tipo);
Escrever(‘Circuito SERIE ou PARALELO (S/P) ? : ’ ); Ler(modo);
Escrever(‘Entre com valor de R em OHM :’); Ler(R);
Escrever(‘Entre com valor de F em Hz :’); Ler(F);
Escolha
Caso Tipo = ‘RC’ : Escrever(‘Entre com valor de C em FARAD :’); Ler(C);

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


130
Caso Tipo = ‘RL’ : Escrever(‘Entre com valor de L em HENRY :’); Ler(L);
Caso Tipo = ‘RLC’ : Escrever(‘Entre com valor de L em HENRY :’); Ler(L);
Escrever(‘Entre com valor de C em FARAD :’); Ler(C);
fim-Escolha
fim {fim do procedimento OBTER_DADOS}
procedimento CKT_RC;
início Se modo = ‘S’
então XC ← 1 / (2*PI*F*C);
Z ← SQRT(R**2+XC**2);
IR ← IC ← IT ← VT/Z;
VR ← R*IR;
VR ← XC*IC;
Senão
LACUNA 1
Fim-se
fim {fim do procedimento CKT_RC}
procedimento CKT_RL;
início Se modo = ‘S’
Então XL ← 2*PI*F*L;
Z ← SQRT(R**2+XL**2);
IR ← IC ← IT ← VT/Z;
VR ← R*IR;
VR ← XL*IL;
Senão XL ← 2*PI*F*L;
Z ← (XL*R) / SQRT(XL**2+R**2);
VR ← VL ← VT;
IR ← VR/R;
IL ← VC/XL;
IT ← SQRT(IL**2+IR*2);
Fim-se
fim {fim do procedimento CKT_RL}
procedimento CKT_RLC;
início Se modo = ‘S’
Então

LACUNA 2

Senão XC ← 1 / (2*PI*F*C);
XL ← 2*PI*F*L;
VR ← VL ← VC ← VT;
IR ← VR/R;
IL ← VL/XL;
IC ← VC/XC;
IT ← SQRT((IL-IC)**2+IR**2);
Z ← VT/IT;
Fim-se
fim {fim do procedimento CKT_RLC}
procedimento PROCESSAR;
início Escolha
Caso Tipo = ‘RC’ : executar CKT_RC;
Caso Tipo =‘RL’ : executar CKT_RL;
Caso Tipo =‘RLC’ : executar CKT_RLC;
fim-Escolha
fim {fim do procedimento PROCESSAR}
procedimento IMPRIMIR;
início

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


131
{ Rotina de Impressão }

fim {fim do procedimento IMPRIMIR}


{ CORPO DO PROGRAMA }
início
para CT de 1 até 6 faça
Executar OBTER_DADOS;
Executar PROCESSAR;
Executar IMPRIMIR;
fim do programa

Padrão de Resposta Esperado:

No algoritmo-corpo do programa observa-se que:

(1) no procedimento OBTER_DADOS não consta uma instrução para leitura da variável VT;

(2) no procedimento CKT_RC consta VR ← XC *IC quando o correto deveria ser VC ← XC *IC;

(3) no procedimento CKT_RL consta VR ← XL *IL quando o correto deveria ser VL ← XL *IL.

Cabe destacar que:

(1) no enunciado está explícito que cabe ao graduando determinar as fórmulas necessárias a cada circuito;

(2) no enunciado está explícito que o valor de VT deverá ser dado pelo programa;

(3) as trocas de letras apontadas nos procedimentos CKT_RC e CKT_RL não interferiram na solução da questão;

a) LACUNA 1:
XC ← 1 / (2*PI*F*C);
Z ← (XC*R) / SQRT (XC**2 + R**2);
VR ← VC ← VT;
IR ← VR / R;
IC ← VC / XC;
IT ← SQRT (IC**2 + IR**2);

LACUNA 2:
XC ← 1 / (2*PI*F*C);
XL ← 2*PI*F*L;
Z ← SQRT (XL−XC)**2+R**2);
IR ← IL ← IC ← IT ← VT/Z;
VR ← R*IR;
VL ← XL*IL;
VC ← XC*IC; (valor: 8,0 pontos)

b) CT = 7. (valor: 2,0 pontos)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


132
19 - COMPUTAÇÃO
Você implementou o Banco de Dados Relacional da empresa PONTO ELÉTRICO, constituído de três tabelas, conforme
mostrado a seguir.

&/,(17(6     
&2'&/, (035(6$ &217$72 7(/()21( &,'$'( (67$'2
&/ 5$'$5,1'Ó675,$ -26e  6mR3DXOR 63
&/ $%&/8675(6('(&25$d¯(6 $1$  &XULWLED 35
&/ *2/'(1,1)250É7,&$ ',2*2  5LRGH-DQHLUR 5-
&/ ;<=(/(75,&,'$'( 2&7$9,2  3RUWR$OHJUH 56
&/ 75,2(/e75,&2 6(5*,2  6DOYDGRU %$
&/ )5(92&2168/725,$ 352-(726 1$7É/,$  5HFLIH 3(
&/ ),/752(/e75,&2/7'$ $1721,2  )RUWDOH]D &(
&/ 68/)5,2(67$%,/,=$'25(6 &/$8',$  )ORULDQySROLV 6&

)251(&('25(6    
&2')251 5$=$2B62&,$/ 352'872 &2'352' (67$'2 7(/()21(
$ )251(&('25$(/e75,&$ ,PSUHVVRUD , 63 
$ )251(&('25$(/e75,&$ 'LVFRUtJLGR +'0,//(1,80 63 
% $5*(1780,1' &20 0RQLWRUGHYtGHR 69*$0 5- 
& 48$/,7<,1)250É7,&$ 0LFUR3HQWLXP,,, 3 35 
& 48$/,7<,1)250É7,&$ 0HPyULDV +,7(&+B 35 
& 48$/,7<,1)250É7,&$ 'LVFRUtJLGR +'0,//(1,80 35 
' 785%($&+ 6FDQQHU 6&2&5 63 
( $72026835,0(1726 &DERGHILEUDySWLFD )2 56 
) 5$1'20&(/8/$5 $SDUHOKRFHOXODU 1(:B7(&+ 3( 
* $72026835,0(1726 &DERGHSDUWUDQoDGR &$7 &( 
SDUDUHGHV(WKHUQHW
+ %/8(6($7(/(&2081,&$d¯(6 $QWHQDSDUDEyOLFD 6.< %$ 

&/,(17(6)251(&('25(6 
&2'&/, &2')251 &2'352'
&/ $ ,
&/ $ +'0,//(1,80
&/ % 69*$0
&/ & 3
&/ & +,7(&+B
&/ $ ,
&/ ' 62&5
&/ & 3
&/ & +'0,//(1,80
&/ $ ,

a) Apresente as tabelas geradas pelos comandos SQL a seguir: (valor: 4,0 pontos)

SELECT CLIENTES WHERE CODCLI = ‘CL-734’ GIVING TEMP.


PROJECT TEMP OVER (EMPRESA, ESTADO) GIVING RESULTADO.

b) Apresente os comandos SQL necessários para encontrar o(s) CODPROD e o(s) PRODUTO(S) correspondente(s),
adquirido(s) pelo cliente cujo CODCLI seja igual a CL-582.
(valor: 6,0 pontos)

Obs: Use, no máximo, 3 tabelas auxiliares.

Padrão de Resposta Esperado:

a)
TEMP

CODCLI EMPRESA CONTATO TELEFONE CIDADE ESTADO


CL-734 TRIO ELÉTRICO SERGIO 3335555 Salvador BA

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


133
RESULTADO

EMPRESA ESTADO
TRIO ELÉTRICO BA (valor: 4,0 pontos)

b) SELECT CLIENTES-FORNECEDORES WHERE CODCLI = 'CL-582' GIVING TEMP1.

JOIN TEMP1 AND FORNECEDORES GIVING TEMP2.

PROJECT TEMP2 OVER (CODPROD, PRODUTO) GIVING RESULTADO. (valor: 6,0 pontos)

Complementando:

TEMP1
CODCLI CODFORN CODPROD
CL-582 A222 HD-MILLENIUM
CL-582 C777 HITECH_256
CL-582 C777 P-600
CL-582 C777 HD-MILLENIUM

TEMP2
CODCLI CODFORN CODPROD RAZAO_SOCIAL PRODUTO ESTADO TELEFONE
CL-582 A222 HD-MILLENIUM FORNECEDORA ELÉTRICA Disco rígido SP 2225000
CL-582 C777 HITECH_256 QUALITY INFORMÁTICA Memórias PR 6669999
CL-582 C777 P-600 QUALITY INFORMÁTICA Micro Pentium III 600 PR 6669999
CL-582 C777 HD-MILLENIUM QUALITY INFORMÁTICA Disco rígido PR 6669999

RESULTADO
CODPROD PRODUTO
HD-MILLENIUM Disco rígido
HITECH_256 Memórias
P-600 Micro Pentium III 600

20 - AUTOMAÇÃO E CONTROLE
O diagrama de blocos da Figura 1 representa um sistema de controle de posição. Ele controla um motor de corrente
contínua, representado na mesma figura por seu modelo simplificado de segunda ordem. A velocidade angular do eixo do
motor é medida por um tacômetro, permitindo, assim, implementar o controlador PD com o termo derivativo na malha
interna.

Figura 1

a) Encontre as expressões para as duas funções de transferência seguintes: (valor: 4,0 pontos)
θ ( V) θ (V)
7 (V) = H 6 (V) =
θ U (V) 3F ( V )

b) Calcule os valores dos parâmetros do controlador (K p e K d ) que permitem obter um sistema em malha fechada com
o seguinte par de pólos complexos conjugados: (valor: 2,0 pontos)
S
1,2 = −6 ± M 6

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


134
c) O gráfico da Figura 2, abaixo, mostra a evolução temporal da posição angular ( θ ) nas seguintes condições:
- os ganhos apresentam os valores: Kp= 5 e Kd = 0;
- um degrau unitário foi aplicado na entrada de referência em t = 0 segundo;
- uma perturbação de carga, na forma de um degrau de amplitude −0.25, foi aplicada em t = 2 segundos.
1.4

1.2

Figura 2 0.8

Posição
Posição
0.6

0.4

0.2

0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
tempo

Com base no comportamento dinâmico da saída ( θ ) com relação às entradas de referência ( θr ) e de pertubação (P c)
utilizadas, justifique por que o erro de posição em regime permanente é nulo na ausência da perturbação e diferente
de zero na presença da perturbação, conforme evidenciado no gráfico da Figura 2. (valor: 4,0 pontos)

Dados / Informações Técnicas


θ(s) : posição angular do eixo do motor (rad)
θr(s) : posição angular de referência (rad)
W(s) : velocidade angular (rad/s)
Va(s) : tensão aplicada à armadura (volts)
Pc(s) : torque (perturbação) de carga aplicado ao eixo do motor (N.m)

Erro de posição: ( (V) = θ U (V) − θ (V)


Expressão da propriedade conhecida como teorema do valor final:

lim \ (W ) = lim V< ( V )


W →∞ V →0

Padrão de Resposta Esperado:

a) Para encontrar T(s), considera-se PC(s) = 0


O diagrama de blocos equivalente, após uma primeira simplificação, é:

10
s(s + 10) 10
Onde G(s) = =
10K ds s(s + 10) + 10K ds
1+
s(s + 10)

θ(s)
Uma segunda simplificação calcula diretamente
θr (s)

θ(s) Kp G(s) 10Kp


T(s) = = =
θr (s) 1 + Kp G(s) s 2 + (10 + 10K d )s + 10K p

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


135
Para encontrar S(s), considera-se θr(s) = 0, e o diagrama de blocos pode ser rearranjado como segue:

Pode-se então deduzir a função de transferência S(s), como:


10
s(s + 10) 10
S(s) = =
10(Kp + K ds) s2 + 10(1 + K )s + 10K
1+ d p
s(s + 10)

21 - AUTOMAÇÃO E CONTROLE
Considere o sistema de controle de nível representado na figura a seguir. A distância (d ), existente entre a válvula de ajuste
e a saída do fluido, introduz um atraso de transporte de T segundos no sistema de controle, dado por:

G
7=
Y

Devido ao atraso de transporte, o sistema de controle pode ser representado pelo diagrama de blocos a seguir, onde
L(s) é o ganho de malha correspondente, e K representa um ganho ajustável do atuador. A função de transferência
L(s) é de fase mínima (zeros e pólos estáveis).

O ganho K foi ajustado a priori sem considerar o atraso de transporte, de tal forma que o sistema em malha fechada
correspondente fosse estável; a respectiva resposta freqüencial é representada pelas linhas contínuas nos gráficos de
módulo e de fase abaixo, em função da freqüência angular. A linha tracejada em curva no diagrama de fase representa a curva
real de fase em face do atraso de transporte.

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


136
2
10

0
10

amplitude
-2
10

-4
10
-1 0 1
10 10 10
freqüência (rad/s)

-200
fase (graus)

-400

-600

-800

-1000
-1 0 1
10 10 10
freqüência (rad/s)

a) Justifique, com base na resposta freqüencial apresentada, por que o sistema em malha fechada real é instável para o
valor de ganho K ajustado a priori. (valor: 5,0 pontos)

b) Explique como é possível, a partir do valor de K proposto inicialmente, reajustar seu valor para que o sistema real em
malha fechada seja estável. (valor: 5,0 pontos)

Dados/Informações Técnicas

• Margem de Ganho / Freqüência de corte de fase:

1
0* = ; ϕ(* ( Mωφ )) = −180°
*( Mωφ )

• Margem de Fase/Freqüência de corte de ganho:

0) = 180° + ϕ(* (ω J )) ; | * (ω J ) |= 1

• Atraso de Transporte Puro: H− V7

• A linha reta tracejada do diagrama de fase representa o referencial de −180°.

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


137
b) Os pólos em malha fechada são as raízes do polinômio característico:

s2 + 10(1 + Kd)s + 10Kp (a)

Para os valores de pólos exigidos, o polinômio característico desejado é:

(s + 6 + j6)(s + 6 − j6) = s2 + 12s + 72 (b)

Igualando os coeficientes dos dois polinômios (a) e (b) obtêm-se os valores dos parâmetros do controlador:

10(1 + Kd) = 12 ⇒ Kd = 0,2


10Kp = 72 ⇒ Kp = 7,2 (valor: 2,0 pontos)

c) As análises em regime permanente da resposta à referência e da resposta à perturbação podem ser feitas
separadamente aplicando-se o princípio da superposição.
Resposta à referência:
A relação entre a referência e o erro de posição é dada por:
1
E(s) = r V
1 + G(s)
onde:
1 10Kp
r V * V
s s(s + 10)

O erro em regime permanente é dado por:


 1 1
erp = lim sE (s ) = lim s  
s→0 s → 0  1+ G (s ) s 
 

Devido ao cancelamento dos termos s do numerador e denominador, tem-se:


1
erp =
1 + lim G(s)
s→0

Como G(s) é uma função de transferência do tipo 1, então:

 10Kp  1
G(o) = lim  = ∞ ⇒ erp =
s→0 s(s + 10) 
=0
  1 +∞

Resposta à perturbação:

Neste caso tem-se E(s) = −θ(s), pois θr(s) = 0.


Portanto, para a análise em regime permanente, a relação entre a perturbação e a saída é dada por:
G(s)
V 3c V
1 + K p G(s)

− 0,25
onde: Pc (s) =
s
O valor da saída em regime permanente é dado por:
 G(s)  ( − 0,25)
rp OLP V (V ) = OLP V  
s→ 0 s→ 0
 1 + G(s)  s

Neste caso, apesar de G(s) ser do tipo 1, o desenvolvimento da expressão acima mostra que o valor de regime é
não-nulo.

10 −0,25
OLP − − 
rp s→ 0 2
s + 10s + 10Kp Kp (valor: 4,0 pontos)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


138
22 - AUTOMAÇÃO E CONTROLE

O motor de corrente contínua mostrado no esquema acima é controlado pela armadura e tem a seguinte
representação por variáveis de estado:

 [1 (W )   −10 0 −50   [1 (W )  100


    
 [2 (W )  =  0 0 1   [2 (W )  +  0  X (W )
 [3 (W )   0,1 0 −0,5  [3 (W )   0 

O vetor de estados e a variável de controle são assim definidos:

 [1 (W )  LD (W ) 
   
 [2 (W )  = θ (W )  ; X (W ) = YD (W )
 [3 (W )  θ (W ) 
a) Determine os autovalores associados à dinâmica do sistema em malha aberta. (valor: 4,0 pontos)

b) Determine a matriz que representa a dinâmica do sistema em malha fechada, ao se utilizar a seguinte lei de controle do
tipo realimentação de estados: (valor: 2,0 pontos)
 [1 (W ) 
 
X (W ) = −  I1 I2 I3   [2 (W ) 
 [3 (W ) 
c) Para o sistema em consideração, descreva um método para encontrar a matriz de ganhos

I =  I1 I2 I3 

tal que o sistema em malha fechada tenha seus autovalores definidos pelo seguinte polinômio característico:

∆ 0) = ( V + 1)( V 2 + 4 V + 8) = V3 + 5V 2 + 12V + 8 (Valor: 4,0 pontos)

Dados/Informações Técnicas

Polinômio característico de uma matriz $Q[Q 


∆ = det ( V, − $)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


139
Padrão de Resposta Esperado:

a) Verifica-se através dos diagramas (resposta freqüencial) que o atraso de transporte modifica apenas o gráfico de
fase comparativamente ao gráfico de fase do sistema sem atraso de transporte (em linha contínua)

A análise conjunta dos diagramas de módulo e de fase real (em linha pontilhada) permite verificar:

φreal ≅  UDG  VHJ → * (ωφ ) > 1

φreal ≅  UDG  VHJ → DUJ


 ( )
* ωg  < − °

e isto implica instabilidade do sistema real em malha fechada. (valor: 5,0 pontos)

b) Para estabilizar o sistema real em malha fechada, é necessário diminuir o ganho do atuador, baixando assim
a curva de módulo, até se obter, na presença do atraso de transporte: MG > 1 e MF > 0°.
(valor: 5,0 pontos)

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


140
5
Impressões sobre a Prova As questões da prova apresentam enunciados claros e
objetivos?
As questões abaixo visam levantar sua opinião sobre a (A) Sim, todas apresentam.
qualidade e a adequação da prova que você acabou de (B) Sim, a maioria apresenta.
realizar e também sobre o seu desempenho na prova. (C) Sim, mas apenas cerca de metade apresenta.
Assinale as alternativas correspondentes à sua opinião e à (D) Não, poucas apresentam.
(E) Não, nenhuma apresenta.
razão que explica o seu desempenho nos espaços próprios
(parte inferior) do Cartão-Resposta.
6
Agradecemos a sua colaboração.
Como você considera as informações fornecidas em
cada questão para a sua resolução?
1 (A) Sempre excessivas.
Qual o ano de conclusão deste seu curso de graduação? (B) Sempre suficientes.
(A) 2000. (C) Suficientes na maioria das vezes.
(B) 1999. (D) Suficientes somente em alguns casos.
(C) 1998. (E) Sempre insuficientes.
(D) 1997.
(E) Outros. 7
Como você avalia a adequação da prova aos conteúdos
2 definidos para o Provão/2000 desse curso?
Qual o grau de dificuldade desta prova? (A) Totalmente adequada.
(B) Medianamente adequada.
(A) Muito fácil.
(C) Pouco adequada.
(B) Fácil.
(D) Totalmente inadequada.
(C) Médio.
(E) Desconheço os conteúdos definidos para o Provão/2000.
(D) Difícil.
(E) Muito difícil. 8
Como você avalia a adequação da prova para verificar as
3 habilidades que deveriam ter sido desenvolvidas durante
Quanto à extensão, como você considera a prova? o curso, conforme definido para o Provão/2000?
(A) Muito longa. (A) Plenamente adequada.
(B) Longa. (B) Medianamente adequada.
(C) Adequada. (C) Pouco adequada.
(D) Curta. (D) Totalmente inadequada.
(E) Muito curta. (E) Desconheço as habilidades definidas para o Provão/2000.

9
4
Com que tipo de problema você se deparou mais
Para você, como foi o tempo destinado à resolução da
freqüentemente ao responder a esta prova?
prova?
(A) Desconhecimento do conteúdo.
(A) Excessivo. (B) Forma de abordagem do conteúdo diferente daquela a
(B) Pouco mais que suficiente. que estou habituado.
(C) Suficiente. (C) Falta de motivação para fazer a prova.
(D) Quase suficiente. (D) Espaço insuficiente para responder às questões.
(E) Insuficiente. (E) Não tive qualquer tipo de dificuldade para responder à prova.

Como você explicaria o seu desempenho em cada questão da parte comum da prova?
Números referentes ao CARTÃO-RESPOSTA. 10 11 12 13 14 15 16
Números das questões da prova. Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7
O conteúdo ...
(A) não foi ensinado; nunca o estudei.
(B) não foi ensinado; mas o estudei por conta própria.
(C) foi ensinado de forma inadequada ou superficial.
(D) foi ensinado há muito tempo e não me lembro mais.
(E) foi ensinado com profundidade adequada e suficiente.

Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica


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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Elétrica
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