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ASMA BRÔNQUICA E RINITES

Prof. Élcio Vianna Data: 01/04/17

ASMA

— Durante um episódio de exacerbação de asma, a medida de CVF pela espirometria é


questionável devido desconforto respiratório (para uma boa medida, a expiração deve durar
pelo menos 6 segundos);

— Para considerar melhora efetiva após broncodilatador: aumento de pelo menos 12% e 200
mL (em adulto);

— Para considerar VEF1/CVF normal: tem que ser no mínimo 90% do previsto; para considerar
VEF1 normal: pelo menos 80% do previsto;

— VEF1 < 60% = asma grave.

Considerações sobre o tratamento da asma

— Se o paciente tiver obstrução constante (espirometria com padrão obstrutivo mesmo fora
de crise), não está indicado apenas β2-agonista de ação curta (salbutamol) quando houver
sintomas;

— Com inflamação constante e significativa, é necessário tratamento anti-inflamatório


diariamente: corticosteroide inalatório. Com essa medicação, orientar higiene oral após
inalação;

— Na asma, o paciente tem maior risco de exacerbação e morte quando tem inflamação
(obstrução) grave. Além disso, o desempenho do paciente sob esforço físico e qualidade de
vida serão melhores ao se normalizar VEF1 (corrigir obstrução);

— O uso de formoterol ou salmeterol sem corticoterapia inalatória aumenta o risco de


exacerbações graves e morte por asma!;

— Os efeitos colaterais são impedimento para uso regular de corticoterapia sistêmica.

Asma induzida por aspirina (AERD)

— É mais frequente em mulheres;

— A sensibilidade à aspirina do trato respiratório é mais comum em asmáticos adultos com


rinite, sinusite e pólipos nasais;

— Normalmente, o metabolismo do ácido araquidônico segue duas vias: uma de


metabolização pela enzima ciclo-oxigenase (COX-1 e COX-2), que produz prostaglandinas; e
outra via, em que há metabolização pela 5-lipoxigenase, que produz leucotrienos, de ação pró-
inflamatória;
— Com o uso de aspirina, há bloqueio da COX-1, e, com isso, há um certo desvio para a via da
5-LO, aumentando a produção de leucotrienos, os quais levam à exacerbação da asma em
alguns pacientes asmáticos (10-15%);

— Portanto, para esses pacientes, está formalmente indicado o uso dos inibidores de
leucotrienos (são antagonistas dos receptores cisteínicos de leucotrienos): montelucaste,
zafirlucaste.

Broncoespasmo paradoxal

— É a piora súbita da função pulmonar durante ou logo após o uso de medicação anti-asma
administrada por via inalatória;

— Descrito em associação com o uso de:

- Agonistas β2;

- Ipratrópio;

- Cromoglicato;

- Corticosteroides inalatórios;

— Nesses casos, fazer testes de broncoprovocação para ver se o paciente pode usar alguma
medicação sem piora da função pulmonar;

— Mecanismos (spray dosificado – MDI):

- Relacionado à droga: mecanismo específico ou irritativo;

- Devido à técnica de inalação (inspiração profunda);

- Relacionado aos excipientes (propelentes – CFC, HFA; sorbitan; ácido oleico; ácido
ascórbico; álcool; lecitina de soja; sacarina; mentol);

— Mecanismos (nebulização):

- Temepratura da medicação (fria);

- Concentração da solução (hiperosmolar);

- Quantidade de ânions (meio ácido);

- Preservativos e estabilizantes – as soluções para nebulização contêm inúmeros


aditivos.

Gravidade da exacerbação da asma

— A intensidade de um episódio de exacerbação de asma é dada pelos achados do exame


físico.
Tratamento – exacerbação de asma

— Além de BD de curta duração e corticoide inalatório, deve-se fazer corticosteroide sistêmico


por 5 dias e o paciente usar BD e corticoide inalatório em casa, após alta do pronto-socorro;

— Em caso de exacerbação muito grave, potencialmente fatal, deve-se indicar intubação


orotraqueal.

Diagnóstico de asma, com exame físico e espirometria normais

— Se houver suspeita de asma, mas o paciente apresentar exame físico e espirometria


normais, deve-se fazer medida de reatividade brônquica como procedimento para o
diagnóstico de asma.

Hiperreatividade brônquica

— É uma das principais características da asma;

— Varia ao longo do tempo; aumenta durante as exacerbações e diminui com o tratamento


anti-inflamatório;

— Pode ser medida. O valor preditivo negativo dessa medida para detectar asma é muito alto,
ou seja, quando a medida de hiperreatividade é negativa, tem-se praticamente certeza de que
não se trata de asma;

— Como é feita essa medida: o paciente faz uma espirometria após inalar um irritante
brônquico, que geralmente é metacolina, em doses crescentes, e o computador faz a leitura.
Esse é o chamado teste de broncoprovocação (avalia a resposta brônquica a cada
concentração de metacolina);

— Calcula-se, então, a concentração de metacolina que causa 20% de queda de VEF1;

— Se o teste de broncoprovocação for negativo (não há queda de 20% de VEF1 com nenhuma
das concentrações disponíveis de metacolina), presume-se que não é asma, devendo-se, pois,
investigar outras condições, tais como insuficiência cardíaca esquerda.

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