Sei sulla pagina 1di 8

GLEDSON BARBOSA DE SOUZA

RA8042098

1ª ATIVIDADE DE PORTFÓLIO

Trabalho apresentado para a


disciplina de Fundamento do
Educação Exclusiva, sob a
orientação da Profª Ana Maria
Tassinari, como requisito parcial
para aprovação na disciplina.

ARACAJU/SE
2020
Introdução

Com base nos estudos realizados até o momento, completo o quadro descrevendo cada fase da
história da Educação Especial no Brasil e no mundo.

Neste quadro deverá contém elementos que conceituam cada uma das fases: negligência,
institucionalização, fase de criação de serviços educacionais e fase atual.

Objetivos:

 Compreender qual a relação entre as fases históricas e as concepções sobre deficiências


identificadas ao longo do desenvolvimento da Educação Especial.
 Compreender qual a relação entre as concepções de deficiência e as atitudes sociais diante
das pessoas público-alvo da Educação Especial.
 Reconhecer as fases históricas da Educação Especial.

Descrição da atividade

Com base nos estudos realizados até o momento, complete o quadro, a seguir, descrevendo cada
fase da história da Educação Especial no Brasil e no mundo. Seu quadro deverá conter elementos
que conceituam cada uma das fases: negligência, institucionalização, fase de criação de serviços
educacionais e fase atual.
Na Grécia Antiga: a exclusão total do indivíduo com
necessidade especiais e existia legislação que a
protegia diante do pensamento da época. As
qualidades viris eram de fundamental importância
para uma sociedade que vivia da conquista guerreira
e da manutenção desses status quo através da força.
Destarte, as leis e os costumes refletiam a
necessidade de produzir indivíduos fortes e
saudáveis, que pudessem servir ás suas comunidades
e não depender delas para sobreviver. i1
Forma de exclusão: abandono, perseguição e morta.

Essa permissão já vinha da primitiva legislação


NEGLIGÊNCIA romana expressa na lei das Doze Tábuas que
textualmente dizia:

Tábua IV - Sobre o Direito do Pai e


do Casamento. - Lei III - O pai de
imediato matará o filho monstruoso
e contra a forma do gênero humano,
que lhe tenha nascido recentemente.
("Tabula IV - De Jure Pátrio et Jure
Connubii) Lex III - Pater filium
monstrosum et contra formam
generis humanae, recens sibi natum,
cito necato ") - Marco Túlio
Cicero- "De Legibus", Cultrix, São
Paulo sd.

Idade média: as pessoas com necessidade especiais


eram vistas como algo demoníaco vinculada ao
sobrenatural. Os períodos marcados pelo fim do
Império Romano (Século V, ano 476) e a Queda de

1
João Anatalino - Artigo publicado em 13/10/2017. Reeditado em 13/10/2017.Código do texto: T6141362
Classificação de conteúdo: seguro.
Constantinopla (Século XV, em 1453), marcam o
início da Idade Média. É marcada por precárias
condições de vida e de saúde das pessoas. A
população ignorante encarava o nascimento de
pessoas com deficiência como castigo de Deus. Os
supersticiosos viam nelas poderes especiais de
feiticeiros ou bruxos. As crianças que sobreviviam
eram separadas de suas famílias e quase sempre
ridicularizadas. A literatura da época coloca os anões
e os corcundas como focos de diversão dos mais
abastados.
Forma de exclusão: maltratado, marginalizado,
inquisição.
Outro acreditava que era filhos de Deus possuidora
de alma, profetas alguma instituição de caridade
acolhia.
Curiosidade: O rei Luís IX, cujo reinado ocorreu
entre 1214 e 1270, fundou o primeiro hospital para
pessoas cegas, o Quinze-Vingts. Quinze- Vintes
significa 15 x 20 = 300. Era o número de cavaleiros
cruzados que tiveram seus olhos vazados na 7ª
Cruzada.ii2

Século XIX – As pessoas com necessidades especiais


eram tratadas como doente contagiosa. A sociedade
científica começa a interessar-se pelos estudos
referentes à deficiência mental, superando a visão de
deficiência como algo sobrenatural ou doença,

INSTITUCIONALIZAÇÃO começando a entender a necessidade de estudo e


união das diferentes áreas do conhecimento
(psicologia, médica, social e assistencial) a fim de
favorecer a integração e o desenvolvimento dessas
pessoas. Os preceitos religiosos os e morais foram
modificados também quando JOHN LOCKE, com

2
Obra Jurídica, - Artigo publicado em 2007 pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos
Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência.
sua obra Essay (1690), revolucionou definitivamente
as doutrinas então vigentes sobre a mente humana e
suas funções. Com a visão naturalista da atividade
intelectual, a mente foi entendida como uma página
em branco, sem qualquer letra, sem qualquer idéia –
uma tábula rasa. Caberia à experiência e, portanto, ao
ensino suprir as carências.iii

A Teoria do Conhecimento e Aprendizagem, de


Locke, influenciou o pensamento educacional de
ROUSSEAU e de CONDILLAC que,
posteriormente, deu origem ao primeiro programa
sistemático de EE elaborado por JEAN ITARD, em
1800. A concepção de Locke influenciou também as
concepções pedagógicas de PESTALLOZZI e
FROEBEL.

AUGUSTO FREDERICO
FROEBEL (1782-1852) Aluno
de Pestalozzi e criador de um
sistema de educação especial
para a primeira infância,
aplicável a crianças defi cientes
mentais (PESSOTTI, 1984).

Forma de tratamento: hospitais psiquiátricos ou


manicômios (psicologia medicas e assistência social)

Observação: o Brasil continuava com a fase da


negligenciada (abandono).

Século XX – foram fundadas os institutos, escolas


particulares e instituições.

CRIAÇÃO DE SERVIÇOS
EDUCACIONAIS A instituição mais conhecida é a APAE - Associação
de Pais e Amigos do Excepcional, embora não atenda
ao modelo ideal almejado na fase atual, representa
uma grande conquista, tendo, hoje, mais de 1000
associações espalhadas por todo o Brasil.

Forma de tratamento: segregação assistencialismo,

tentando reestruturar inclusão ensino médio

O ano de 1960 é considerado o marco inicial para os


estudos das políticas de educação especial. As Leis
4024/61 e 5692/71 correspondiam a princípios de
integração e normalização e contribuíram para que a
Educação Especial se organizasse como um sistema
paralelo à educação comum.

Alguns documentos são considerados importantes


para a Educação Especial:

1) Constituição Federal de 1988.


2) Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), Lei n. 8.069/90.
3) Declaração Mundial sobre a Educação para
Todos (1990).
Declaração de Salamanca, elaborada a partir da
Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais
Especiais - acesso e qualidade, promovida pela UNESCO
ATUALIDADE e realizada em Salamanca, na Espanha, de 7 a 10 de junho
de 1994.

A tramitação da primeira LDB (anos 1940 a


1960)
Dois grupos disputavam qual seria a filosofia por trás
da primeira LDB. De um lado estavam os estatistas,
ligados principalmente aos partidos de esquerda.
Partindo do princípio de que o Estado precede
o indivíduo na ordem de valores e que a finalidade
da educação é preparar o indivíduo para o bem
da sociedade, defendiam que só o Estado deve
educar. Escolas particulares podem existir, mas como
uma concessão do poder público.
O outro grupo, denominado de liberalista e ligado
aos partidos de centro e de direita, sustentava que a
pessoa possui direitos naturais e que não cabe ao
Estado garanti-los ou negá-los, mas simplesmente
respeitá-los. A educação é um dever da família, que
deve escolher dentre uma variedade de opções de
escolas particulares. Ao Estado caberia a função de
traçar as diretrizes do sistema educacional e garantir,
por intermédio de bolsas, o acesso às escolas
particulares para as pessoas de famílias de baixa
renda.
Na disputa, que durou dezesseis anos, as ideias dos
liberalistas se impuseram sobre as dos estatistas na
maior parte do texto aprovado pelo Congresso.3
A primeira LDB (LEI 4024/61) foi publicada em 20
de dezembro de 1961 pelo presidente João Goulart,
quase trinta anos após ser prevista pela Constituição
de 1934. O primeiro projeto de lei foi encaminhado
pelo poder executivo ao legislativo em 1948, foram
necessários treze anos de debate até o texto final.
Em 1996, foi publicada a LDB da Educação
Nacional, Lei n°. 9.394/96, que dedica, pela primeira
vez, um capítulo específico para a Educação
Especial, constituído pelos arts. 58, 59 e 60. Em
1999, temos a elaboração da Política Nacional de
Integração, desde a creche até o Ensino Superior.

O século 21 inicia-se com dois documentos


importantes para a área da Educação Especial,
visando à educação inclusiva: 1) As Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica (Resolução CNE/CNB n°. 2/2001). 2) Plano
Nacional de Educação - PNE (Lei n°. 10.172/2001).

O mesmo aconteceu em 2002 quando foi publicada as


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de
Professores da Educação Básica,

Em 2006, foi aprovada pela ONU a Convenção sobre os


Direitos das Pessoas com Deficiência.

Em 2007, foi publicada a Política Nacional de Educação


Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL,
2007). É muito importante que você estude esse
documento, que está disponível no portal do MEC.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Diretrizes_e_Bases_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_Nacional#Antece
dentes_(1891-1961)
Referencias::

i
João Anatalino - Artigo publicado em 13/10/2017. Reeditado em 13/10/2017.Código do texto:
T6141362
Classificação de conteúdo: seguro.
ii
Obra Jurídica, - Artigo publicado em 2007 pela Associação Nacional dos Membros do Ministério
Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência.
ii
MONTEIRO - Maria Angela Monteiro, publicou 2000 um artigo sobre A Educação Especial na
História: da Idade Média até o século XX pag. 25
http://www.unirio.br/cch/escoladeturismologia/pasta-virtuais-de-docentes/maria-angela-monteiro-
correa/educacao-especial-textos-da-disciplina/aula-2
livro de pessotti, 1984 fhistória da educação especial resumojean itard
aranha, 2000como surgiu a educação inclusivaa jornada histórica da pessoa com deficiência

Bibliografia:
Marco Túlio Cicero- "De Legibus", Cultrix, São Paulo sd.
Publius Valerius Publícola, Vidas Paralelas, Alianza Ed. 2008 .
Will Durant- História da Civilização- Ed.Nacional, 1957.
http://www.ampid.org.br/ampid/Artigos/PD_Historia.php

SILVA, Otto Marques da. A Epopéia Ignorada : A pessoa Deficiente na História do


Mundo de Ontem e de Hoje. São Paulo : CEDAS, 1986
https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-educacao/6141362

Potrebbero piacerti anche