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em Ar Condicionado
e Ventilação Mecânica
Fortaleza, 2010
Eng. Wilson Teixeira, D.Sc.
© 2010 Wilson Teixeira
Objetivos
1
Justificativa
2
Bibliografia
• http://www.scribd.com/doc/21985169/HVAC-Handbook-
DOE-Fundamentals-Handbook-Thermodynamics-Volume-
1-of-3
• http://www.scribd.com/doc/21985174/HVAC-Handbook-
DOE-Fundamentals-Handbook-Thermodynamics-Volume-
2-of-3
• http://www.scribd.com/doc/21985181/HVAC-Handbook-
DOE-Fundamentals-Handbook-Thermodynamics-Volume-
3-of-3
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3
Calendário da turma de Fortaleza
longo do módulo).
8
4
1.1 Conceitos básicos de ar
condicionado e ventilação
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10
5
O documento de cancelamento e substituição
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11
O que há de novo
12
6
O que há de novo
13
O que há de novo
14
7
O que há de novo
15
O que há de novo
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16
8
Um profissional de ar condicionado sem as
normas é como um médico sem o estetoscópio
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17
O que há de novo
18
9
O que há de novo
19
1.2 Psicrometria
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10
O calor é ...
21
Unidades de calor
22
11
Métodos de transferência de calor
• Condução
• Convecção
• Radiação
condução radiação
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convecção 23
Calor e temperatura
• Calor = energia
– Calor sensível Î variação de temperatura
– Calor latente Îmudança de fase
– Calor total = calor sensível + calor latente
• Temperatura = nível energético
• Fator de calor sensível = calor sensível / calor total
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24
12
Temperaturas
TBS TBU TG
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25
Termo-higrômetros (psicrômetros)
Psicrômetro de funda
Psicrômetro digital
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13
Termômetro digital de globo
S
TB
TG
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27
O ar atmosférico
28
14
Composição típica e características
• Ar-padrão
– A Norma NBR 16401-1:2008 define ar-padrão como sendo
o ar à pressão barométrica de 101,325 kPa, temperatura de
20ºC, umidade relativa de 50%, com massa específica de
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1,2 kg/m³.
29
Psicrometria
30
15
Conceitos fundamentais sobre o ar atmosférico
31
A carta psicrométrica
32
16
A carta psicrométrica
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33
34
17
Também existem cartas psicrométricas de
diversas origens e sistemas de unidades
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35
36
18
Existem cartas psicrométricas no Scribd,
o YouTube dos documentos
• http://www.scribd.com/doc/20891535/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A4-SI-Sea-Level
• http://www.scribd.com/doc/20891538/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A4-SI-750m
• http://www.scribd.com/doc/20891542/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A4-SI-1500m
• http://www.scribd.com/doc/20891547/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A4-SI-2250m
• http://www.scribd.com/doc/20891549/HVAC-Handbook-
Psychrometric-Chart-A4-SI-3000m
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37
38
19
A carta psicrométrica
Pressão
barométrica
Volume Umidade
específico relativa
Entalpia
Razão de
Temperatura umidade
de bulbo úmido
Temperatura
de orvalho
Temperatura
de bulbo seco
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Umidificação
40
Desumidificação
20
Processos psicrométricos notáveis
Umidificação
Refriamento
evaporativo
Desumidificação
química
41
Desumidificação
1 25 20
2 20 60
3 30 22
4 10,00 20
5 30 28
6 15,2 30
7 30 0,866
8 20 0
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42
21
Exercício de leitura da carta psicrométrica
43
Processo de aquecimento
a umidade constante
NS AL
EL
SE TOT
ÍV
LO OR
CA CAL
R
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44
22
Processo de aquecimento
a umidade relativa constante
AL
OT
RT
LO
CA
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Processo de aquecimento
a umidade relativa constante
TE R
E
LA ALO
NT
C
L
NS R
ÍVE
SE ALO
C
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46
23
© 2010 Wilson Teixeira © 2010 Wilson Teixeira
C
SE ALO
NS R
ÍV E
L C
LA ALO
TE R
NT
E
48
47
24
Ponto de orvalho do aparelho
49
50
25
Cartas psicrometricas digitais
http://www.ecivilnet.com/
softwares/index.htm
• Programas comerciais
– ASHRAE
– TRANE
– Elite Software
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1.3 Mistura do ar
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26
Mistura de duas quantidades de ar
w1
h1
m1
h1
w2 w3
h2 h3 1
h3 w1
m2 m3
h2 3
w3
2
w2
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• Exemplo ilustrativo 1
Condição 1 Condição 2
TBS = 38°C TBS = 26°C
TBU = 30°C TBU = 18°C
m = 1,5 kg m = 1 kg
54
27
Mistura de duas quantidades de ar
SOLUÇÃO
1) Da carta psicrométrica obtemos os valores de umidade
específica e entalpia, a saber:
w1 = 23,9 g/kg de ar seco e h1= 100 kJ/kg de ar seco
w2 = 9,7 g/kg de ar seco e h2= 51 kJ/kg de ar seco
55
56
28
Mistura de duas quantidades de ar
TBS3 = 33,2°C
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57
• Solução do exemplo 1
100
30
1
23,9
80,4
25,9
3
18,2
51
18 2
9,65
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26 33,2 38 58
29
Mistura de duas quantidades de ar
• Exemplo ilustrativo 2
q1 = 212 m3/min
TBS1 = 14°C
TBU1 = 13°C
59
SOLUÇÃO
1) Da carta psicrométrica temos:
Condição 1 Condição 2
TBS1 = 14°C TBS2 = 36°C
TBU1 = 13°C TBU2 = 26°C
w1 = 9 g/kg w2 = 17,3 g/kg
h1 = 36,8 kJ/kg h2 = 80,8 kJ/kg
V1 = 0,825 m3/kg V2 = 0,90 m3/kg
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60
30
Mistura de duas quantidades de ar
212
m1 = m1 = 257 kg de ar seco/minuto
0,825
m2 = 71 m2 = 78,9 kg de ar seco/minuto
0,90
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61
w3 =
m1 x w1 + m2 x w2
m1 + m2
w3 = 257 x 9 + 78,9 x 17,3
257 + 78,9
w3 = 10,93 g/kg de ar seco
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62
31
4) Da carta psicrométrica temos:
TBS3 = 19,2°C
h3 = 46 kJ/kg de ar seco
TBU3 = 16,7°C
212 x 14 + 71 x 36
TBS3 =
212 + 71
TBS3 = 19,52°C
(contra o achado anteriormente: 19,2°C)
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63
2
46
17,2
16,7
36,8 10,93
3
13
9,8
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1
0,825 m3/kg
14 19,2 36 64
32
1.4 Avaliação do conforto térmico
segundo a NBR16401-2:2008
66
33
O novo alinhamento da Norma Brasileira
Definições
Calor Calor
produzido perdido
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34
Conforto térmico segundo Fanger
PMV
Voto Médio Predito
• Temperatura do ar
• Umidade relativa
• Temperatura radiante média
• Velocidade do ar PPD
• Atividade metabólica % de pessoas
insatisfeitas
• Vestimenta
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69
( )
Tr = 4 TG + 273 4 + 2,5.10 8 (TG − Ta ) Va 0,6
70
35
Atividade metabólica
TAXA METABÓLICA
ATIVIDADE 0.8 Met
2
W/m met
Deitado 46 0,8
Sentado, relaxado 58 1,0
Atividade sedentária (escritório, desenho, escola, laboratório) 70 1,2
De pé, atividade leve (fazendo compras, laboratório, indústria leve) 93 1,6 8 Met
De pé, atividade média (trabalho em loja, trabalho Doméstico) 116 2,0
Andando a 2 km/h 110 1,9 1 Met
Andando a 3 km/h 140 2,4
Andando a 4 km/h 165 2,8
Andando a 5 km/h 200 3,4
71
Atividade metabólica
72
36
Vestimentas
• A norma
ISO 7730
apresenta
valores de clo
para diversas
vestimentas
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37
Vestimentas
75
38
Parâmetros de conforto de acordo com a NBR
16401-2:2008
• A Norma NBR 16401-2:2008 aceita como normal, até
20% de pessoas insatisfeitas
• O item 5 – Parâmetros de conforto da referida norma
estipula os parâmetros ambientais suscetíveis de
produzir sensação aceitável de conforto térmico em 80
% ou mais das pessoas.
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39
Um outro critério mais simples
previsto em Norma
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80
40
Parâmetros de conforto de acordo com a NBR
16401-2:2008
Temperatura
• Verão (roupa típica 0,5 clo) operativa
81
Temperatura
operativa
82
41
Parâmetros de conforto de acordo com a NBR
16401-2:2008
• Temperatura operativa
– A Norma NBR 16401-2:2008 define como temperatura
operativa, a temperatura uniforme de um ambiente
imaginário, no qual uma pessoa trocaria a mesma
quantidade de calor por radiação e convecção que no
ambiente não uniforme real.
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83
onde:
to é a temperatura operativa
tar é a temperatura do ar
tr é a temperatura radiante média
C é a parâmetro extraído da tabela abaixo, em
função da velocidade relativa do ar em m/s.
84
42
Avaliação e controle do conforto de acordo com a
NBR 16401-2:2008
• Temperatura radiante média
– A temperatura radiante média ( tr ) é calculada a partir de
medições de temperatura de globo (tg), temperatura do ar (tar) e
velocidade do ar (Var). Com a combinação destas medidas, pode-
se estimar o valor da temperatura radiante média, usando-se as
equações abaixo, que se baseiam no balanço das trocas térmicas
entre o globo e o ambiente.
– Para h1 > h2:
– Para h1 ≤ h2:
Os coeficientes de convecção
h1 e h2 são calculados por:
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86
43
Algumas causas de desconforto térmico interno
(a evitar)
Corrente de ar
Assimetria de
temperatura
radiante (vidros)
Diferença na
temperatura
vertical do ar
Temperatura
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do piso
87
88
44
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PMV Tool
Psycho Tool
90
89
45
Confortímetro em operação
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91
Aplicações do confortímetro
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92
46
1.5 Sistemas de ar condicionado e
suas aplicações
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94
47
Classificação segundo o tipo de controle
ambiental
• Temperatura variável
• Volume de ar variável
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95
96
48
Sistemas de expansão direta
97
98
49
Split-system
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99
100
50
1.6 Zoneamento
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102
51
Zoneamento – uma técnica ou uma arte?
103
104
52
1.7 A nova abordagem sobre a
qualidade do ar interno da
NBR16401-3:2008
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106
53
Ar interior de qualidade aceitável
107
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108
54
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109
110
55
Aplicações da nova Norma
111
112
56
Novas exigências com respeito aos aspectos
construtivos dos equipamentos
• Entre as exigências, estão:
– A parede dupla dos painéis
– A estanqueidade do gabinete
– A bandeja de condensação com caimento e material de
baixa corrosão, como o aço inoxidável
– O dimensionamento da tubulação de escoamento de água
condensada
– Ventiladores com acesso para limpeza
– Novas determinações para serpentinas de resfriamento de
ar
– A proibição de umidificadores em bandejas aquecidas
– A obrigatoriedade do uso de materiais de baixa corrosão,
como aço inoxidável e cobre, nos umidificadores
– Dutos e acessórios de fácil acesso e compatíveis com a
limpeza
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113
114
57
Ventilação – renovação de ar
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Condições gerais
116
58
Condições gerais
117
118
59
Requisitos de qualidade do ar exterior utilizado para a
ventilação dos ambientes internos
119
120
60
Requisitos de qualidade do ar exterior utilizado para a
ventilação dos ambientes internos
121
122
61
Vazão eficaz
Vef = Pz x Fp + Az x Fa
onde:
– Vef é a vazão eficaz de ar exterior (l/s)
– Pz é o número máximo de pessoas na área de ventilação
– Fp é a vazão por pessoa (l/s/pessoa)
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124
62
Dando ZOOM em parte da tabela
125
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126
63
Vazão a ser suprida na zona de ventilação
Vz = Vef / Ez
onde:
– Vz é a vazão de ar exterior a ser suprida na zona de
ventilação (l/s)
– Vef é a vazão eficaz de ar exterior (l/s)
– Ez é a eficiência da distribuição de ar na zona
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127
Configuração da distribuição de ar Ez
Insuflamento de ar frio pelo forro 1,0
Insuflamento de ar quente pelo forro e retorno pelo piso 1,0
Insuflamento de ar quente pelo forro, 8 °C ou mais acima da
0,8
temperatura do espaço e retorno pelo forro
Insuflamento de ar quente pelo forro a menos de 8 °C acima da
temperatura do espaço pelo forro, desde que o jato de ar insuflado 1,0
alcance uma distância de 1,4 m do piso à velocidade de 0,8 m/s
Insuflamento de ar frio pelo piso e retorno pelo forro, desde que o jato
de ar insuflado alcance uma distância de 1,4 m ou mais do piso à 1,0
velocidade de 0,8 m/s
Insuflamento de ar frio pelo piso, com fluxo de deslocamento a baixa
1,2
velocidade e estratificação térmica, e retorno pelo forro
Insuflamento de ar quente pelo piso e retorno pelo piso 1,0
Insuflamento de ar quente pelo piso e retorno pelo forro 0,7
Ar de reposição suprido do lado oposto à exaustão ou ao retorno 0,8
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64
Vazão de ar exterior a ser suprida pelo sistema
129
Vs = Vz
onde:
– Vs é a vazão de ar exterior na tomada de ar, a ser suprida
pelo sistema (l/s)
– Vz é a vazão de ar exterior a ser suprida na zona de
ventilação (l/s)
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130
65
Vazão de ar exterior a ser suprida pelo sistema
Vs = Σ Vz
onde:
– Vs é a vazão de ar exterior na tomada de ar, a ser suprida
pelo sistema (l/s)
– Vz é a vazão de ar exterior a ser suprida na zona de
ventilação (l/s)
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131
onde:
• Vs é a vazão de ar exterior na tomada de ar, a ser suprida pelo
sistema (l/s)
• Pz é o número máximo de pessoas na área de ventilação
• Fp é a vazão por pessoa (l/s/pessoa)
• Az é a área útil ocupada pelas pessoas (m²)
• Fa é a vazão por área útil ocupada (l/s/m²)
• Ev é a eficiência do sistema de ventilação em suprir a vazão eficaz de
ar exterior requerida em cada zona de ventilação
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D = Ps / Σ Pz 132
66
Continuando...
D = Ps / Σ Pz
sendo:
– Ps o total de pessoas simultaneamente presentes nos locais
servidos pelo sistema
– Σ Pz a soma das pessoas previstas em cada zona de ventilação
Zae = Vz / Vt
sendo:
– Zae calculado de entre todas as zonas do sistema
– Vz a vazão de ar exterior requerida na zona de ventilação
– Vt a vazão total insuflada na zona
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134
67
A exigência da renovação de ar em ambientes
atendidos por splits
• De acordo com a NBR 16401-3:2008, devem ter uma
vazão de ar exterior, de acordo com a referida Norma:
– Todas as instalações de ar condicionado central de qualquer
capacidade
– Os sistemas unitários constituídos por um ou mais
condicionadores autônomos, como splits e aparelhos de
janela, cuja capacidade nominal somada seja igual ou
superior a 10 kW (2,84 TR), instalados na mesma
edificação ou numa fração autônoma da edificação
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135
136
68
A exigência da renovação de ar em ambientes
atendidos por splits
• O ar externo deve ser conduzido por dutos, até a
proximidade imediata da entrada de retorno da unidade
– Essa condução por dutos implica, obviamente, na instalação
de ventiladores adequados a promover o fluxo de ar na
quantidade necessária
• A classe de filtragem será a estipulada para a aplicação
• Não se admite captação do ar exterior diretamente na
unidade, mesmo no caso da unidade estar situada junto
a uma parede exterior
– Inclusive nos aparelhos que têm uma “portinhola” interna
para essa finalidade, por não ser possível assegurar os
requisitos apresentados anteriormente, nem a classe de
filtragem
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137
Filtragem do ar
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69
Considerações gerais
139
140
70
Classificação de filtros de partículas de acordo
com a EN 779:2002
Eficiência gravimétrica Eficiência média para
Tipos de
Classe média partículas de 0,4 μm
filtros
Eg (%) Ef (%)
G1 50 ≤ Eg < 65 –
G2 65 ≤ Eg < 80 –
Grossos
G3 80 ≤ Eg < 90 –
G4 90 ≤ Eg –
F5 – 40 ≤ Eg < 60
F6 – 60 ≤ Eg < 80
Finos F7 – 80 ≤ Eg < 90
F8 – 90 ≤ Eg < 95
F9 – 95 ≤ Eg
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141
Níveis de filtragem
142
71
Níveis de filtragem
143
72
Filtros para gases
145
Pré–filtragem do ar exterior
146
73
Seleção dos filtros
147
74
CO2 e taxa de ar exterior – Subsídios para o DCV
Demand Control Ventilation
• Uma equação simples determina a vazão de ar exterior
necessária para manter, em condições de equilíbrio
estável (raramente verificadas na prática), a
concentração volumétrica de CO2 no recinto abaixo de
determinado nível:
Vo = N / (Cs – Co) ou Cs – Co = N / Vo
onde:
– Vo é a vazão de ar exterior por pessoa
– Ve é a taxa de respiração
– N é a taxa de geração de CO2 por pessoa
– Ce é a concentração de CO2 no ar exalado
– Cs é a concentração de CO2 no recinto
– Co é a concentração de CO2 no ar exterior
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149
150
75
CO2 e taxa de ar exterior – Subsídios para o DCV
Demand Control Ventilation
• Com uma vazão de 7,5 L/s (450 L/min) de ar exterior
por pessoa, teremos a elevação da concentração no
recinto em relação ao ar exterior, em condições de
equilíbrio estável:
151
152
76
CO2 como indicador de qualidade do ar
153
154
77
Aplicação do Controle de Demanda de Ventilação para
otimização do uso de energia e da ventilação
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155
156
78
1.8 Cálculo da vazão de renovação
de ar segundo a NBR16401-3:2008
Dados do projeto
79
Vazões de ar exterior – Nível 1
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159
160
80
Vazões de ar exterior – Nível 3
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161
162
81
1.9 Método expedito para o cálculo da
carga térmica para condicionador de ar
doméstico (splits, selfs e aparelhos de
janela) segundo a NBR 5858
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164
82
CÁLCULO SIMPLIFICADO DA CARGA TÉRMICA DE UM AMBIENTE
(Segundo a NBR-5858)
(Kcal/h)
Calor recebido de: Quantidade: Fatores
Quantidade . Fator
1 Janelas: Insolação
Sem Com Proteção Com Proteção
(Área x Fator)
Proteção Interna Externa
2
Norte m 240 115 70
Nordeste m2 240 95 70
Este m2 270 130 85
2
Sudeste m 200 85 70
Sul m2 0 0 0
Sudoeste m2 400 160 115
2
Oeste m 500 220 150
Noroeste m2 350 150 95
Estes fatores são para vidro comum. Para tijolo de vidro, multiplique o fator acima por 0,5
2 Janelas: Transmissão (somar áreas de todas as janelas)
Vidro comum m2 50
Tijolo de Vidro m2 25
3 Paredes:
a) paredes externas Construção Leve Construção Pesada
orientação Sul m2 13 10
outra orientação m2 20 12
a) paredes internas Construção Leve Construção Pesada
ambientes não
m2 13
condicionados
4 Teto:
Em laje m2 75
Em laje com
2,5cm de isolação m2 30
ou mais
2
Entre andares m 13
Sob telhado 2
m 18
isolado
Sob telhado sem
isolação m2 50
5 Piso (exceto os
diretamente sobre m2 13
o solo)
6 Número de
150
Pessoas
7 Iluminação e
aparelhos W 1,0
elétricos
8 Portas ou vãos
continuamente
abertos para áreas m2 150
não condicionadas
9 Sub-Total Somar todos os valores da coluna Σ
10 Carga Térmica Total Multiplicar pelo Fator Geográfico do mapa acima
INBEC
Wilson Teixeira
wteixeira@click21.com.br
wteixeira.eng@gmail.com
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83
ABNT/CB-55
PROJETO 55.002.03-002
MARÇO/2010
APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto foi elaborado pela CE-55:002.03 - Sistemas centrais de condicionamento de ar e
ventilação comerciais - do ABNT/CB-55 - Refrigeração, ar condicionado, ventilação e aquecimento, nas
reuniões de:
3) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação
em seus comentários, com documentação comprobatória.
Participante Representante
Amadeu P. Campos Jorge L. Annunziata
Antônio Luis C. Mariani EPUSP/ Ashrae
Camila Silveira ControlBio
Eduardo H.M. Dantas Nalco Brasil
Francisco Kulcsar Neto Fundacentro
Guiherme F. Botana Ductbusters
Gustavo Graudenz FMU-SP
Jose Ricardo Passarelli SHC Ibirapuera
Thiago Furlan Isover
Leonardo Cozac Conforto Ambiental
Maria José Silveira ControlBio
Nelson N. Yamamoto Johnson Controls
Oswaldo Bueno Abrava
Paulo Hoenen Uniqemi do Brasil
Reinaldo Keiji Fujii Companhia Metropolitana de SP
Silvio L. Riello Nalco Brasil
Simon J. Levy Abrava/CB-55
Renato Tavares de Carvalho Ductbusters Engenharia Ltda
Wanderlei Perini MPM
Air conditioning and ventilation systems – Procedure and requirements relative to the activities
of construction, repairs, operation and maintenance of installations which affect Indoor Air
Quality (IAQ)
Palavras-chave: Ar-condicionado. Ventilação. Instalação. Operação. Manutenção. Higienização. Qualidade do ar
interior. QAI.
Descriptors: Air conditioning. Ventilation. Installation. Operation. Maintenance. Hygienization. Indoor air quality.
IAQ.
Sumário
1 Escopo 2
2 Referências normativas 2
3 Termos e definições 2
4 Considerações gerais 4
5 Requisitos e procedimentos durante a construção 4
6 Requisitos e procedimentos durante reformas e modernizações 5
7 Requisitos e procedimentos de partida do sistema 5
8 Manual de operação e manutenção 6
9 Manutenção programada 8
Anexo A (normativo) Parâmetros para limpeza de dutos 9
Anexo B (normativo) Metodologia do ensaio para avaliar a necessidade de limpeza e a
validação da limpeza de dutos 10
Anexo C (informativo) Lista recomendada de verificação da documentação da obra ou
reforma 12
Anexo D (informativo) Controle e gerenciamento da Qualidade do Ar 13
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objetos de direito de patente. A ABNT não pode ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
Scope
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1.1 This Standard provides procedures and requirements relating to the activities of operation and programmed
maintenance , to improve the hygienic conditions of air-conditioning and ventilation, thereby contributing to air
quality (IAQ).
1.2 It also sets out procedures to be followed in construction, reform and modernization of facilities to minimize the
spread of pollutants to other areas of the facility.
1.3 The requirements for the design of systems relative to indoor air quality are outside the scope of this Standard.,
These requirements are prescribed in ABNT NBR 16401-3 .
1.4 This Standard applies to all types of ventilation systems and air conditioning.
1.5 This standard does not apply to ventilation systems for urban, underwater, road, railroad and subway tunnels.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estipula procedimentos e requisitos relativos às atividades de operação e manutenção
programada, para melhoria dos padrões higiênicos das instalações de ar-condicionado e ventilação, contribuindo
desta forma para a qualidade do ar (QAI).
1.2 Estabelece ainda procedimentos a serem observados nas construções, reformas e modernização das
instalações para minimizar a propagação dos poluentes para as demais áreas da instalação.
1.3 Os requisitos de projeto dos sistemas de ar-condicionado e ventilação, relativos à Qualidade do Ar Interior,
estão previstos na ABNT NBR 16401-3
1.4 Esta Norma se aplica a todos os tipos de sistemas de ventilação e ar-condicionado.
1.5 Esta norma não se aplica aos sistemas de ventilação para túneis urbanos, sub-aquáticos, rodoviários,
metroviários e ferroviários.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
Portaria 3523/GM – Regulamento Técnico contendo medidas básicas referentes aos procedimentos de verificação
visual dos procedimentos de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de
integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir a Qualidade do Ar
Interiores e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados. – Ministério da Saúde
ABNT NBR 16401-1: - Instalações de ar condicionado - sistemas centrais e unitários – Parte 1: Projeto das
instalações.
ABNT NBR 16401-3: - Instalações de ar condicionado - sistemas centrais e unitários – Parte 3: Qualidade do ar
interior.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
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3.1
avaliação microbiológica
resultado quantitativo e qualitativo das análises microbiológicas (das três zonas – primária, secundária e terciária)
do ar, da água e biofilme da bandeja de condensação e do material particulado contido nos dutos, com o objetivo
de identificar focos de contaminação e comprovar a necessidade de higienização do sistema
3.2
COV (compostos orgânicos voláteis)
compostos que contêm carbono e reagem fotoquimicamente na atmosfera, excluídos, monóxido e dióxido de
carbono (CO e CO2)
3.3
condicionamento de ar
processo de tratamento do ar para controlar temperatura, umidade, velocidade, pureza e distribuição, objetivando
atender às necessidades do recinto condicionado
3.4
higienização
processo de limpeza que visa também à redução dos níveis de carga microbiana para alcançar padrões aceitáveis
para a saúde humana
3.5
regime de operação específico do sistema
modo de utilização do sistema em função da carga de poluentes e carga horária com que um sistema opera. O
regime de operação específico do sistema determina as periodicidades de troca de filtros, periodicidade de
manutenção ou de inspeção
3.6
ventilação
processo de retirar ou fornecer ar por meios naturais ou mecânicos para um recinto fechado.
3.7
material particulado
partículas de matéria sólida em suspensão no ar ou depositada em superfícies
3.8
zona primária
zona que compreende a sala de máquinas do condicionador do ambiente condicionado e o(s) equipamento(s) de
tratamento do ar exterior.
A zona primária é uma zona com elevada umidade relativa onde, devido à suas características, existe a
possibilidade de presença de água, que contribui para acelerar a proliferação de microorganismos. Esta área pode
ser a fonte de contaminação biológica e química do sistema
3.9
zona secundária
zona que compreende a rede de dutos de insuflação e os acessórios para difusão do ar no ambiente. É a área
onde o ar está com a umidade relativa próxima ao estado de saturação com o possível acúmulo de pó no seu
interior, podendo criar um sítio amplificador de microorganismos
3.10
zona terciária
zona que compreende o ambiente climatizado e o retorno do ar para o condicionador
3.11
reforma
conserto, substituição ou deslocamento de equipamentos ou componentes de uma instalação de ar-condicionado
ou ventilação, inclusive as obras civis correlatas com geração de poeira, como retirada de parte dos componentes
do prédio (revestimento aplicado sobre alvenaria, reforma de paredes, retirada de forro, piso ou carpete),
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construção de paredes, modificações no teto, demolição, cabeamento extenso e atividades de reforma que
requerem turnos de trabalho
3.12
modernização (retrofit)
reforma que objetiva a modernização ou adequação tecnológica de equipamento ou instalação de ar-condicionado
ou ventilação, inclusive as obras civis correlatas
3.13
sistema de distribuição de ar
dutos e componentes como registros, difusores, grelhas, plenuns que compõem os sistemas de insuflação,
retorno e renovação de ar provenientes de uma mesma casa de máquina ou equipamentos de movimentação de
ar
3.14
construção
instalação dos equipamentos e componentes do sistema de ar-condicionado ou ventilação, inclusive a execução
das obras civis correlatas
4 Considerações gerais
4.1 O sistema de ar-condicionado contribui para a qualidade do ar interior por meio da renovação do ar interior,
pela filtragem do ar e pela distribuição de ar proporcionada.
4.1.1 A renovação do ar deve manter a concentração de poluentes químicos e biológicos no ambiente, que
não são retidos nos filtros, em níveis considerados aceitáveis.
4.1.2 A filtragem do ar tem como função manter a concentração dos poluentes filtráveis em níveis aceitáveis.
Estes poluentes são em grande parte material particulado trazido pelo ar exterior e gerado internamente.
4.2 A manutenção do sistema de ar-condicionado contribui para reduzir os poluentes em níveis aceitáveis, nas
três zonas de influência primária, secundária e terciária, sendo responsável pela garantia do padrão higiênico da
instalação. Suas periodicidades devem ser estabelecidas de acordo com o regime de operação específico do
sistema.
4.3 O condicionamento de ar é um processo no qual há uma interação entre as três zonas, primária, secundária
e terciária, com influência direta na qualidade do ar de ambientes interiores. É preciso observar o condicionamento
do ar e ventilação de modo sistêmico e não de modo pontual.
4.4 As atividades de manutenção em sistemas de ar-condicionado e ventilação são essenciais, visando não
somente à conservação e a eficiência dos equipamentos, mas também ao padrão higiênico mínimo nas
instalações.
5.2 Os materiais de construção dos dutos devem ser limpos antes de iniciar sua instalação, removendo todo o
óleo, graxa ou material particulado da sua superfície.
5.3 Os dutos devem ser construídos de acordo com a ABNT NBR 16401-1.
5.4 Após a fabricação dos dutos de ar, estes devem ter suas aberturas tamponadas com plástico ou outro
material, o qual só deve ser removido para sua instalação.
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5.5 As redes de dutos de insuflação e retorno devem ter suas aberturas tamponadas durante sua montagem,
para evitar o ingresso de particulado.
5.6 Durante a fase de estocagem, transporte e instalação, as aberturas dos equipamentos de condicionamento
do ar e ventiladores devem ser protegidas para evitar o ingresso do particulado da obra.
5.7 Antes de receber os equipamentos, a casa de máquinas deve ser limpa, a fim de eliminar material
particulado ou outro resíduo que possa contaminar os equipamentos.
5.8 Após a instalação dos equipamentos nas casas de máquinas, as portas de acesso devem ser mantidas
fechadas para evitar o ingresso de material particulado.
5.9 A instalação das unidades de tratamento de ar deve seguir as recomendações da ABNT NBR 16401 - 3 ou
do fabricante quanto às distâncias e espaços mínimos necessários para manutenção e limpeza. Deve ser adotado
sempre o mais restritivo.
6.2 Os dutos de insuflação e retorno devem ser desconectados na divisa da reforma, sendo tamponados para
evitar o ingresso de material particulado.
6.3 Passa-dutos (shafts) e entre forro também devem atender ao fechamento estipulado em 6.1.
6.4 Durante a fase de estocagem, transporte e instalação, as aberturas dos equipamentos de condicionamento
do ar e ventiladores devem ser protegidas para se evitar o ingresso do particulado da obra.
6.5 Toda reforma que abranger mudança de mobiliário, carpetes, pintura, divisórias, forrações, etc., ou seja,
materiais que liberem COV e outros poluentes devem operar com vazão adicional de ar exterior adicional à do
projeto inicial, durante um período, a ser acordado entre o responsável pelo projeto e o Serviço Especializado em
Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).
6.5.1 A estratégia da reforma deve ser documentada contemplando a participação do departamento de higiene
e segurança no trabalho e do responsável pelo projeto. Nesse documento devem estar claramente definidos e
acordados a taxa adicional de ar exterior, o tempo de vigência dessa taxa adicional e o regime de reocupação do
local.
7.1 Os requisitos desta seção se aplicam aos sistemas novos ou existentes, objetos de reforma ou
modernização.
7.2 A partida e os ensaios dos sistemas de ventilação e ar-condicionado só devem ocorrer após a limpeza da
obra.
7.3 Sistemas projetados com filtros de ar não podem ser operados sem os filtros no lugar. Devem ser operados
inicialmente com filtros provisórios, que serão descartados de modo adequado e substituídos pelos filtros finais
quando o sistema estiver limpo.
7.4 Deve ser avaliada a existência de detritos proveniente da obra, nas zonas primaria, secundária e terciária
antes da ocupação do ambiente. Limpar se necessário.
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7.5 A fim de minimizar a estagnação da água, favorável à proliferação microbiológica, as bandejas devem ser
verificadas sob condições normais de operação para assegurar que a drenagem da água se dá corretamente.
7.6 A instalação deve atender as recomendações do fabricante e da ABNT NBR 16401-3 quanto aos drenos.
7.7 Antes da ocupação dos locais, cada sistema de ventilação e ar condicionado, deve ser testado para
assegurar que as vazões de ar exterior estão conforme projetadas.
7.8 As vazões de ar do sistema devem ser balanceadas de acordo com os métodos estipulados na ABNT NBR
16401-1.
8.2 O manual de operação e manutenção do sistema deve estabelecer procedimentos e prazos relativos ao
controle da calibração dos instrumentos de medição da manutenção. Esta deve ser efetuada em estabelecimentos
pertencentes ou rastreáveis a Rede Brasileira de Calibração (RBC), segundo recomendação do fabricante.
8.4 O manual de operação e manutenção deve conter no mínimo as informações descritas em 8.4.1 a 8.4.8.
8.4.1 Os dados básicos relativos à operação e manutenção dos sistemas e dos equipamentos como instalados.
8.4.2 Dados relativos aos controles dos sistemas, com diagramas, descrição das seqüências de controle e
informações de manutenção e/ou de calibração.
8.4.3 Dados de seleção, operação e manutenção dos equipamentos segundo as recomendações do fabricante.
8.4.4 Recomenda-se que o relatório que documente o balanceamento (T.A.B.) seja executado por empresa
independente da instalação e projeto do sistema.
8.5 Os sistemas de condicionamento de ar e ventilação devem ser operados e mantidos no mínimo de acordo
com o estipulado nesta Norma e na Portaria 3523/98 - MS.
8.6 O projeto, a operação e a manutenção devem ser reavaliados quando houver alteração da categoria de uso
ou de ocupação do edifício, alterações significativas no edifício, na densidade de ocupação, ou outras alterações
inconsistentes com as premissas de projeto.
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Código de
Item Freqüência
atividade
De acordo com o regime de operação específico
Filtros de ar A
do sistema
De acordo com o regime de operação específico
Registros de ar exterior e atuadores B
do sistema, ou no mínimo a cada 6 meses
De acordo com o regime de operação específico
Umidificadores C
do sistema, ou no mínimo a cada 3 meses
De acordo com o regime de operação específico
Serpentinas e eliminadores de gotas D do sistema, ou no mínimo a cada 3 meses, com
especial atenção a serpentinas úmidas
Bandejas de condensados e outras De acordo com o regime de operação específico
D
superfícies adjacentes úmidas do sistema ou no mínimo a cada 3 meses
Venezianas de captação de ar exterior,
De acordo com o regime de operação específico
elementos de proteção e áreas E
do sistema, ou no mínimo a cada 6 meses
adjacentes
Sensores em geral utilizados para De acordo com o regime de operação específico
F
controle da vazão de ar do sistema do sistema, ou no mínimo a cada 6 meses
De acordo com a necessidade específica do
G
Vazão total de ar exterior sistema, ou no mínimo a cada 12 meses
Sempre que existir indícios de baixa vazão de ar
H
Vazão de insuflação nos ambientes exterior
De acordo com o regime de operação específico
Torres de resfriamento I
do sistema, ou no mínimo a cada 6 meses
Ralos de piso localizados em recintos De acordo com o regime de operação específico
J
utilizados como plenum do sistema
Acessibilidade aos equipamentos / De acordo com o regime de operação específico
K
componentes do sistema ou no mínimo mensalmente
De acordo com o regime de operação específico
Contaminação microbiológica visível L
do sistema ou no mínimo mensalmente
De acordo com o regime de operação específico
Infiltração ou acumulação de água L
do sistema ou no mínimo mensalmente
Dutos de ar de insuflação, retorno e ar De acordo com o regime de operação específico
M
externo do sistema ou no mínimo anualmente
CÓDIGOS DE ATIVIDADE:
A - Acompanhamento do diferencial de pressão estática e da vazão de ar.
B - Inspeção da condição de limpeza, monitoração do correto funcionamento.
C - Limpeza e manutenção para limitar a acumulação e a proliferação microbiológica.
D - Inspeção da condição de limpeza e da proliferação microbiológica.
E - Inspeção da condição de limpeza e da integridade física.
F - Verificar exatidão e calibrar ou substituir se necessário, de acordo com recomendação do fabricante.
G - Medir a vazão de ar exterior. Se for medida vazão menor que 90 % da vazão mínima estipulada no manual
de Operação e Manutenção, ajustar ou modificar para elevar a vazão, ou avaliar se a vazão medida está em
conformidade com o estipulado.
H - Medir e comparar com projeto.
I - Lavagem da torre externamente, do enchimento e da bacia. Garantir que o tratamento de água seja contínuo.
J - Prevenir o transporte de contaminantes do ralo de piso para o plenum.
K - Manter livre o espaço previsto ao redor dos equipamentos para as manutenções e inspeções de rotina.
L - Investigar e corrigir (tomar ação de contenção e posteriormente solucionar a causa-raiz do problema).
M - Executar a verificação conforme Anexo A e limpar se necessário conforme ABNT NBR 14679.
9 Manutenção programada
9.1 As freqüências de limpeza, manutenção, substituição ou verificação das casas de máquinas e partes do
sistema devem ser estabelecidas pela necessidade específica de cada sistema, respeitando-se no mínimo o
recomendado na Tabela 1.
9.2 O plano de manutenção deve conter no mínimo os controles descritos em 9.2.1 a 9.2.5.
9.2.1 O procedimento de manutenção para cada casa de máquina e cada tipo de equipamento com as
respectivas periodicidades de acordo com recomendações do fabricante.
9.2.2 O mapa de programação das atividades para cada casa de máquina e cada equipamento.
9.2.3 O conjunto de referências (temperaturas, pressões, tensão, corrente etc.) possibilitando a sua comparação
com os dados nominais dos equipamentos, de modo a permitir a tomada de decisão quanto a correções e/ou
ajustes necessários.
9.2.4 Para cada condicionador ou conjunto de condicionadores agrupados em sala de máquinas, o Plano de
Manutenção, Operação e Controle deve explicitar a vazão de ar exterior a ser suprida em cada condicionador,
conforme cálculo obtido de acordo com o estipulado na NBR 16401-3.
9.2.5 A exigência de emissão de ordens de serviço específicas contendo as atividades para cada item de
manutenção a realizar.
9.3 O plano de manutenção programada deve ser elaborado segundo a NBR 13971 e a Portaria MS 3523/98.
9.4 Empregar mão-de-obra qualificada assegurando que seus funcionários tenham recebido treinamento para
utilizar os equipamentos e os produtos especializados necessários à execução dos serviços.
9.5 Os profissionais envolvidos com as atividades de higienização e manutenção que necessitem intervir em
componentes elétricos devem estar habilitados para atender à NR 10.
9.7 O plano de manutenção e higienização dos sistemas deve apresentar na relação das atividades a serem
executadas em cada classe de equipamento, podendo cada classe ter periodicidade diferente em função da
utilização específica.
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Anexo A
(normativo)
A.1 A necessidade da limpeza dos dutos de insuflação e retorno deve ser atestada por entidade especializada e
independente do executor dos serviços de limpeza. Deve ser realizada sempre que ocorrer um ou mais de um dos
casos abaixo constatados e registrados em relatório recomendando a limpeza dos dutos:
a) se existir a presença de mofo dentro dos dutos. No caso de dúvidas sobre o conteúdo de manchas
suspeitas de serem mofo, elas devem ser enviadas para análise de seu conteúdo.
b) no caso de dutos de material fibroso estarem mofados ou úmidos, devem ser trocados devido à dificuldade
de limpeza eficaz nesse tipo de material.
c) quando existir evidência de contaminação por vermina (vestígios de roedores ou insetos como barata e o
cupim, que são destrutivos ou danosos à saúde.
d) se for demonstrada efetiva disseminação de material particulado proveniente do duto para o ambiente
interior de forma visível sem auxílio de aparelhos.
e) dutos de insuflação, quando estiverem com evidências de concentração maior ou igual 0,075 g/dm2 de
material particulado. A validação da limpeza será através da comprovação, pela entidade que recomendou a
limpeza dos dutos, de que esta concentração não apresenta mais de 0,010 g/dm2.
O ensaio deve ser realizado no duto principal do sistema de distribuição de ar na região onde a vazão esteja
próxima de 50 % da vazão nominal e no ramal que atende ao maior número de pessoas, ou onde a entidade
que recomenda a limpeza estipular em seu relatório.
A.2 Havendo necessidade de limpeza dos dutos, esta deve ser executada de acordo com a ABNT NBR 14679
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Anexo B
(normativo)
A coleta deve ser executada em duas passagens pelo gabarito, sendo o tempo de 5 s. para a passagem em cada
sentido.
Bomba de ar de amostragem com de vazão de 25 L/min., com cassete de coleta instalado, devendo a calibração
ser realizada conforme recomendação do fabricante em laboratório da Rede Brasileira de Calibração (RBC).
Filtro de membrana de 37 mm de ester celulose mixed (MCE) com poros de 0,8 micrometros, previamente pesado,
colocado dentro de um porta-filtro de duas partes.
A bomba de amostragem deve ser calibrada com exatidão de +/-5 % na vazão de 25 L/min.
Figura B.1
O gabarito deve ser confeccionado com película plástica magnética de 0,9 a 1,0 mm de espessura.
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AVISO — Para o bico de coleta deve ser utilizado o anel intermediário do filtro de dois estágios e deve-se abrir as
12 ranhuras com raio de 2,0 mm na borda inferior.
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Anexo C
(informativo)
Observações: _________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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Anexo D
(informativo)
A qualidade do ar interior, em um edifício é produto de múltiplas influências. Para ter as variáveis sob controle é
necessário que as informações permitam uma rastreabilidade adequada para identificar as alterações que podem
ocasionar um desequilíbrio no ambiente interno.
Data do
Data da
Área próximo
ultimo evento
evento
Observações: ________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________