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Arquivo com os Exercícios de Filosofia Clínica contendo as respostas comentadas:

Schopenhauer e Filosofia Clínica

Assinale as alternativas corretas no que concerne às relações entre o pensamento de


Schopenhauer e a Filosofia Clínica.

Assinale os itens corretos:

A ( ) Para Schopenhauer, a raiva, a dor, o que existe de cruel e mal, a guerra, tais
coisas são o argumento de que nossa razão pouco pode diante de uma vontade que não se dá
a flexionar. A Filosofia Clínica mostra que uma determinação tópica das Emoções (IV) sobre o
Raciocínio (X) pode conduzir a resultado que oriente a uma interpretação semelhante.

B ( ) “O mundo é representação minha... o mundo circunstante somente tem


existência como representação” – escreveu Schopenhauer no princípio de O Mundo como
Vontade e Representação. Isso é verdadeiro em Filosofia Clínica, excetuando partes dos
Exames das Categorias e da Matemática Simbólica.

C ( ) Em Schopenhauer sujeito e objeto são intimamente ligados, necessários,


também no pensamento. Na Filosofia Clínica existe a eventualidade de sujeito puro e objeto
puro, ambos sem a outra parte nomeada pelo filósofo.

D ( ) A Filosofia Clínica não assume que a representação está condicionada às formas


a priori da consciência. Estas, em Schopenhauer, são tempo, espaço e causalidade.
E ( ) Por ser fenômeno e pelas formas de entendimento com que temos acesso ao
mundo (representação) não temos como diferenciar se estamos acordados ou dormindo
sonhando com toda a realidade. Mas temos acesso a nossa essência que é a vontade. Isso é o
pensamento de Schopenhauer e se aproxima da Filosofia Clínica.

F ( ) Para Schopenhauer, conhecimento e vontade são diferentes. O conhecimento é


secundário. Primeiro, em força e ação existe a vontade. O mesmo ocorre em Filosofia Clínica.

G ( ) Para Schopenhauer, o que é aprazível, bom, louvável, tudo isso é ilusório e a


maior prova está no fato de que jamais atingimos de fato a felicidade. Em Filosofia Clínica
sabemos que é exatamente por nos enganarmos com isso que advém as dores emocionais e
existenciais.

H ( ) Do ponto de vista de uma possível psicoterapia centrada na Ética, Schopenhauer


recomenda o desapego da individualidade e a aceitação da vontade universal por meio da
arte, da simpatia, da ascese. Este aniquilamento traria fim à dor, ao sofrimento e conduziria à
imortalidade.

São corretos os itens: A, B, C, D.


No item A, de fato, o dizer de Schopenhauer encontra paralelo na manifestação tópica
proposta no exercício.

O item B acentua que a representação que tenho do mundo diz respeito a mim, eu que
sou meu parâmetro em mim e no mundo em mim. Mas nada posso dizer sobre o que decorre
para além do que posso vivenciar, experienciar sob todas as formas pelas quais sou e existo. O
mundo pode ir mundo além de mim.

O item C mostra que na Filosofia Clínica o sujeito pode prescindir do objeto. Cada
estruturação sendo única, esta possibilidade é viável.

O item D evidencia algo muitas vezes negligenciado por colegas em seus estágios e
clínicas: a representação não está condicionada às formas a priori da consciência
necessariamente. Desde Kant isso é bastante evidente em Filosofia Clínica. No próprio modelo
tópico de construção da Filosofia Clínica na compreensão do sujeito enfatizo em minhas aulas
que podemos não encontrar determinados tópicos pela simples inexistência dos mesmos em
algumas EPs. Em outras EPs encontramos inserções, interseções, associações que englobam
muitos tópicos derivando-os em outros às vezes inéditos. Isso sem falarmos em tópicos
anômalos, tópicos episódicos, e mesmo – por que não? – novos tópicos estruturais.

O item E traz níveis de aprofundamentos. A rigor defender que não temos


instrumentos de diferenciação entre o sonho e a realidade é defensável, desde que se ignore
conceitos da analítica da linguagem, da epistemologia e de outras disciplinas que em mais de
uma vez podem nos orientar em uma resposta. Eis aqui um afastamento entre o pensamento
de Schopenhauer e a Filosofia Clínica, quando aquele se refere à essência da vontade.

O item F força uma diferenciação que às vezes inexiste. Conhecimento e vontade


podem coincidir na clínica filosófica. Por exemplo: o ímpeto irracional, inflexível, impiedoso
que irrompe e que Schopenhauer nomeou como vontade pode ser, em certas condições, o
elemento epistemológico (o saber) que providencia a ação.

O item G é infundado.

O item H é emblemático sob diversos aspectos. Primeiro, exibe o perigo de se levar


uma teoria pronta para o campo da clínica. O alijar da individualidade mediante a derrocada
da razão e a entrega ao princípio último, que em Schopenhauer era a vontade, pode funcionar
como o filósofo profetizou para algumas pessoas. Provavelmente não seria assim para a
maioria das pessoas.
Segundo, o risco de uma filosofia especulativa no âmbito de uma práxis de consultório.
Os resultados costumam apontar graves conseqüências contraproducentes.

Terceiro, ignorar contexto e objetivos do discurso. Schopenhauer provavelmente deve


a maior parte de seus escritos a uma profunda mágoa e rixa que mantinha com Hegel; há
momento em que praticamente a maior parte de sua Filosofia parece pretender tão somente
refutar Hegel, o que, por si somente, já seria notável. Em sua refutação, para mim tão
dogmática quanto o dogma que procurava combater no outro colega, Schopenhauer deixa
pelo caminho elementos importantes que poderiam conhecer novas direções e que, de certa
forma, poderiam ter antecipado fenômenos como o aparecimento das discussões em torno de
posições teóricas como o inconsciente. O irracional em um poderia em breve conduzir a isso
em outro

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