Teorias do envelhecimento propostas por Férnandez-Ballesteros (2004) e Paúl (2005)
Capítulo 1 - Gerontología social: Una introducción
Teorias/Modelos Pressupostos sobre o envelhecimento Ocupam-se da investigação das alterações Teorias genéticas das bases genéticas aquando o processo de envelhecimento Focam-se na perda de informação sofrida pelas células ao nível do ADN, uma vez que estas não se duplicam eternamente, o que Teorias celulares leva à degradação estrutural e funcional da TEORIAS molécula não permitindo a sua eficiente BIOLÓGICAS replicação Avaliam as alterações ocorridas nos sistemas de regulação biológica (sistema nervoso, Teorias sistémicas sistema endócrino, sistema imunológico, sistema inter-sistémico) Estudam o impacto e acumulação dos Teorias dos eventos vitais biológicos agentes ambientais e as consequências das mutações genéticas a longo prazo Postulam a existência de estádios/etapas Teorias do desenvolvimento desenvolvimentais, mediados por potenciais crises e virtudes para cada período de vida Envolve os eventos que supõe uma transição para o indivíduo e seus papéis, o que implica Teorias com enfoque no ciclo vital mudanças no autoconceito e na própria TEORIAS identidade PSICOLÓGICAS Demonstra a relevância de desenvolver Teoria da actividade políticas sociais que maximizam e estimulam a actividade na velhice Defende a existência de um desenvolvimento contínuo do indivíduo adulto, incluindo a sua Teoria da continuidade adaptação a situações externas negativas e face à mudança Consiste na separação/desvinculação do Teoria da desvinculação indivíduo com a sociedade Afirma que os idosos, devido principalmente à TEORIAS Teoria da subcultura cultura, são caracterizados como um grupo SOCIOLÓGICAS isolado e desenraizado Defende que a posição social dos idosos é Teoria da modernização inversamente proporcional ao grau de industrialização Fonte: Adap. Fernández-Ballesteros, R. (2004)
Viana do Castelo, 23 de Novembro de 2009
A construção de um modelo de envelhecimento humano Teorias/Modelos Pressupostos sobre o envelhecimento Considera o envelhecimento como um processo ecológico, uma interacção entre organismos com um determinado património genético e diversos meios físicos e sociais.
Causas para o aumento da longevidade no século XX
Birren (1995) - mudanças económicas, tecnológicas e sociais, e não mudanças no património genético, ou seja, os factores biológicos e genéticos não levam propriamente a uma expressão óptima do desenvolvimento pois, esta depende também de aspectos históricos, sociais e culturais. O envelhecimento é definido como um processo de aumento de entropia com a idade, da qual pode emergir a ordem ou a desordem. Modelo da gerodinâmica de Schroots (1995): Gerodinâmica (dinâmica do envelhecimento) - trata- - Teoria geral de sistemas se de uma ínfima série de mudanças que levam a - Teoria da segunda lei da termodinâmica processos de optimização da auto-regulação e - Teoria do caos de Prigogine (1979) independência de variações ambientais (ordem), na presença do enfraquecimento de algumas capacidades e recursos (desordem), que o indivíduo que envelhece pode vivenciar. Define o envelhecimento como um processo de termodinâmica de quebra de energia, condicionado pelo ambiente e determinado geneticamente, que deixa Yates (1993) resíduos, que podem estar na origem de doenças, acidentes e instabilidades dinâmicas que finalmente resultam na morte. Existe uma grande inter-relação entre o funcionamento sensorial e o funcionamento intelectual, pois os factores biológicos são preditores mais eficazes do funcionamento intelectual do que a história de vida sociocultural.
Existência de uma quarta idade (80 anos) que se
traduz numa menor qualidade de vida e num estado funcional mais empobrecido, em que a maioria das Baltes e Smith (1999) pessoas está inactiva e em que a disfuncionalidade se estende não só à dimensão física, mas também a outras áreas de funcionamento psicológico e social.
Dada a incompletude biológica-genética e cultural-
social do ciclo de vida ser tão drástica nesta quarta idade, faz com que as perdas qualitativas, bem como a sua universalidade se tornem norma.
Viana do Castelo, 23 de Novembro de 2009
Perspectivas metateóricas do envelhecimento humano segundo Baltes e Smith (1999): (3)
- Perspectivas biológicas e culturais do O plano co-evolutivo da ontogénese humana é
desenvolvimento ao longo do ciclo de vida; incompleto do ponto de vista biológico e cultural e que à medida que a idade avança esta incompletude aumenta, consequente do hiato crescente entre o desejável e o biológico e culturalmente possível
Enaltece-se a ideia de que as mudanças relacionadas
com a idade devem ser multifacetadas e multifuncionais, tendo em conta a dinâmica de ganhos e perdas, os défices como catalisadores, a presença de potenciais e limites e a presença de um guião inerente - Perspectivas de curso de vida das ao curso de vida na afectação de recursos a objectivos mudanças relacionadas com a idade (o distintos – gestão do crescimento, da manutenção e envelhecimento é multidireccional, das perdas. multidimensional e dinâmico); O conceito de envelhecimento bem-sucedido envolve a interacção e colaboração efectiva de três componentes: a selecção, a compensação e a optimização.
A velhice avançada é a forma mais radical de
incompletude evolutiva e cultural. - O envelhecimento em níveis de comportamento e mecanismos (por ex., A optimização do desenvolvimento humano torna-se inteligência, personalidade) cada vez mais difícil à medida que se envelhece.