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Engmatos Mineração e Meio Ambiente

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RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA DNPM


(AGORA ANM) –

EXEQUIBILIDADE DO APROVEITAMENTO

A elaboração de Relatório Final de Pesquisa (doravante Relatório) faz


parte do processo de obtenção da concessão de lavra, dentro do processo administrativo
DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral, do Ministério de Minas e Energia,
agora ANM – Agência Nacional de Mineração).

Deve ser apresentado por detentores de autorização de pesquisa (Alvará de Pesquisa ou


Alvará “Renovador”) dentro de seu prazo de validade. O esquema ao lado ilustra a fase
processual em que o Relatório se faz necessário.

O Relatório “positivo” se faz necessário no caso em que tenham sido realizados trabalhos
de pesquisa geológica na área do Alvará, e que tenha sido cubada reserva mineral técnica e
economicamente viável.
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Por que elaborar o Relatório Final de Pesquisa?

A figura do Relatório Final de Pesquisa é antiga dentro da legislação e do rito processual


administrativo de autorização de pesquisa e concessão de lavra.

O texto abaixo apresenta a legislação, com destaque para as referências de


conteúdo de exequibilidade do aproveitamento econômico.
O “novo Código de Mineração” – decreto federal nº 9.406 de 12.jun.2018, publicado no
Diário Oficial da União de 13.jun.2018 contém algumas menções / alterações relevantes:

 9º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se pesquisa mineral a


execução dos trabalhos necessários à definição da jazida, à sua avaliação e
à determinação da exequibilidade de seu aproveitamento econômico.
 9º § 3º Considera-se reserva mineral a porção de depósito mineral a partir da
qual um ou mais bens minerais podem ser técnica e economicamente
aproveitados.
 9º § 6º A exequibilidade do aproveitamento econômico, objeto do relatório
final de pesquisa a que se refere o art. 25, decorrerá do estudo econômico
preliminar do empreendimento mineiro baseado nos custos da
produção, dos fretes e do mercado, nos recursos medidos e indicados,
no plano conceitual da mina e nos fatores modificadores disponíveis
ou considerados à época da elaboração do relatório, com base no fluxo
de caixa simplificado do futuro empreendimento conforme definido e
disciplinado por Resolução da ANM (até onde se tem conhecimento, tal
definição e disciplinamento não foi ainda publicado).
 26. Realizada a pesquisa e apresentado o relatório final a que se refere o art.
25, a ANM verificará a sua exatidão e, à vista de parecer conclusivo, proferirá
despacho de:
o I – aprovação do relatório, quando ficar demonstrada a existência de
jazida aproveitável técnica e economicamente.
Para que serve o Relatório?

A finalidade do Relatório Final de Pesquisa vai além da pesquisa geológica (em seu sentido
mais restrito). Além de caracterizar a jazida e o minério, os estudos e o relatório
devem apreciar a viabilidade técnica e econômica do projeto de mineração e do
plano de negócio. O próprio conceito de recursos e reservas minerais e a própria menção do
termo “fatores modificadores” remete aos preceitos e discussões das guias internacionais
para declaração de recursos e reservas minerais.
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Por fatores modificadores deve se entender considerações sobre:

 A lavra, processamento;
 Metalurgia;
 Infraestrutura;
 Economicidade;
 Mercado;
 Aspectos legais; Ambientais; sociais e governamentais.

O que faz do Relatório um documento que extrapola a sua aparente limitação de seu
conteúdo em dados e análises “somente” geológicos.

Numa conceituação mais “arrojada”, a aprovação do Relatório Final de Pesquisa seria o


marco de constituição do ativo mineral (e inclusive de seu valor através da estimativa de seu
valor presente líquido).

Com a aprovação do relatório, o direito minerário se tornaria não “somente” um direito de


prosseguir no processo administrativo de obtenção da concessão de lavra, mas também em
um direito e ativo tangível e de valor (“inclusive” garantido pelo órgão regulador).

Entretanto, o que se observa na prática, tal “conceituação arrojada” não se é permitida pelas
atuais características do setor, dos setores de interface (especialmente entidades financeiras)
e dos órgãos controladores.

O Decreto Federal nº 9.406 de 12 de junho de 2018 contém um significativo avanço nesse


sentido, apesar de ser “somente” para concessões de lavra (conforme seu artigo 43) e ainda
necessitar de regulamentação pela ANM (artigo 44):

 43. A concessão da lavra poderá ser oferecida em garantia para fins de


financiamento.
 44. A ANM estabelecerá em Resolução as hipóteses de oneração de direitos
minerários e os requisitos e os procedimentos para a averbação de cessões,
transferências e onerações de direitos minerários.

Referências bibliográficas
Comissão Brasileira de Recursos e Reservas – CBRR. 2016. Guia CBRR para declaração de
resultados de exploração, recursos e reservas minerais. Brasília, CBRR. 54p.
https://geokrigagem.com.br/relatorio-final-de-pesquisa-anm-dnpm-aproveitamento-
economico/

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