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IGREJA METODISTA UNIDA

CONFERENCIA ANUAL DO OESTE DE ANGOLA


DIRECÇÃO GERAL DA JUVENTUDE

ESTATUTOS

DA

JUVENTUDE DA IGREJA METODISTA UNIDA EM ANGOLA

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ESTATUTOS

DA

JUVENTUDE DA IGREJA METODISTA UNIDA EM ANGOLA

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ÍNDICE

Do Nome, Objectivo e Símbolos


Do Alvo, da Promessa e Bênção da Juventude
Dos Membros, Deveres e Direitos
Do Organigrama Estrutural e Funcional
Do Corpo Directivo
Das Condições Para ser Membro do Corpo Directivo
Da Composição dos Corpos Directivos Geral, Distrital e Local
Das Eleições e Nomeações dos Dirigentes
Da Competência dos Membros do Corpo Directivo Geral
Da Competência dos Membros do Corpo Directivo Distrital
Da Competência dos Membros do Corpo Directivo Local
Das Conferencias e Assembleias
Das Finanças
Das Disposições Finais
Planificar e Executar Um Programa
Avaliação
Sugestões Para Agenda de Reuniões – Regulamentos
Legislação Conferêncial Sobre A Juventude

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CAPITULO I – DO NOME, OBJECTIVOS E SÍMBOLOS

ARTIGO 1.º - DO NOME

“JUVENTUDE DA IGREJA METODISTA UNIDA” – é a organização de jovens


da Igreja Metodista Unida, uma escola na qual os mesmos são dirigidos e pré-
parados para se tornarem membros úteis à Igreja e a Sociedade.

ARTIGO 2.º - DOS OBJECTIVOS

Os objectivos da Organização são:

GERAL: educar os jovens a conhecer, aprofundar a fé e amar Jesus Cristo


como Salvador e amar o Próximo como Deus nos amou.

ESPECIFICOS:

o Evangelização;
o Devoção;
o Estudos bíblicos;
o Recreação e ocupação dos tempos livres;
o Trabalho e estudos, acção sociais e ajuda mútua;
o Estabelecimento do espírito de fraternidade e ecumenismo;
o Reavivar a cultura tradicional angolana em particular e africana em geral;

ARTIGO 3.º - DOS SÍMBOLOS

O emblema da Organização é um conjunto de símbolos a saber:


 Os círculos: simbolizam a roda de amizade entre os jovens;
 Ao centro: o mapa de Angola com os símbolos do Metodismo (Cruz latina
e chama), Irradiando no topo a luz de Cristo (ver capa);
 As cores: o verde (esperança no desenvolvimento da Organização e um
futuro promissor); o amarelo (clareza de propósito) o vermelho (sacrifício
para atingirem os objectivos)

CAPÍTULO II - DO ALVO, PROMESSA E BENÇÃO DA JUVENTUDE

ARTIGO 4.º - DO ALVO


O alvo da Organização é: “CRISTO ACIMA DE TUDO E DE TODOS”

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ARTIGO 5.º - DA PROMESSA

A promessa da Organização é:

- É nosso propósito como membro da juventude da Igreja de Cristo, viver


vidas puras, seguindo o mais elevado Modelo que nós conhecemos: CRISTO.
Dar a nossa lealdade e serviço à Igreja de Cristo da qual somos uma parte,
trabalhando com todos os outros, para que ela possa com mais perfeição seguir o
Mestre, e mais dignamente abençoar a humanidade.
Ter sempre em mente o ideal de servir com desinteresse pessoal,
esforçando-nos sem cessar pelo melhoramento humano, colocando o bem-estar dos
outros acima de nós próprios.
E, com simplicidade de fé, seguir Jesus como nosso Salvador e Senhor.

ARTIGO 6.º - DA BENÇÃO

A bênção da Organização é:
Dirigente: O Senhor te abençoe e te guarde,
Todos: O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha
misericórdia de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto, e ti dê a
paz. Amém. (Números 6:24 – 26)

CAPÍTULO III – DOS MEMBROS, DEVERES E DIREITOS


ARTIGO 7. - DOS MEMBROS
Pode ser membro da Organização todo(a) o(a) jovem da Igreja Metodista Unida,
com idade compreendida entre os 12 e 25 anos. O(a) jovem que, mesmo não sendo
ainda membro da Igreja, está dispostos a aprender de Cristo, pode também ser
recebido(a) como membro, após ter demonstrado na prática sua disposição de
cumprir os deveres de membro.

ARTIGO 8.º - DOS DEVERES E DIREITOS

PARAGRAFO 1 – DEVERES:
a) Frequentar com assiduidade a Classe, a Escola Dominical, os Cultos e
Encontros da Organização;
b) Assistir e tomar parte activa em todas as reuniões, sempre que convocado;
c) Pagar a cota mensal estipulada e contribuir para outros apelos que visam o
engrandecimento da Organização;
d) Dar o seu esforço e oração para o desenvolvimento da organização;
e) Demonstrar espírito de responsabilidade, respeito, humildade, temperança,
bondade, simplicidade e fé;

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f) Cumprir e fazer cumprir todas as tarefas de que for incumbido, bem como
para grupos de actividades.

PARAGRAFO 2 – DIREITOS:
a) Eleger e ser eleito para cargos directivos da Organização, bem como para
grupos de actividades;
b) Ser indicado(a) delegado(a) da Organização as Conferencias.

CAPÍTULO IV – DA ESTRUTURA ORGANICA E FUNCIONAL

SECÇÃO I

ARTIGO 9.º - DO ORGANIGRAMA ESTRUTURAL E FUNCIOMAL

Este Organigrama representa o modo oficial de Organização da Juventude da Igreja


Metodista Unida. Porém, a sua aplicação adapta-se às condições locais, sem fugir da
sua essência.

SECÇÃO II

ARTIGO 10.º - DO CORPO DIRECTIVO

O Corpo Directivo é um órgão que planifica, serve, orienta e coordena todas


actividades dos jovens organizados, de sorte a serem alcançados os objectivos.

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ARTIGO 11.º - DAS CONDIÇÕES PARA SER MEMBRO DO CORPO
DIRECTIVO
Pode ser membro do Corpo Directivo todo(a) jovem membro da organização desde
que preencha os seguintes requisito:

a) Ser membro efectivo(a) da Igreja Metodista Unida. A categoria de membro


efectivo não se aplica, contudo, à eleição para Secretários de Grupos de
Actividades, que podem ser membros à prova;
b) Ser leal a Igreja, dar provas de espírito de iniciativa, visão, optimismo,
consagração, disciplina e interesse pelos trabalhos da Organização;
c) Ter habilitações literárias razoáveis.

ARTIGO 12.º - DA COMPOSIÇÃO

PARAGRAFO 1 – COMPOSIÇÃO DO CORPO DIRECTIVO GERAL

Compõem o Corpo Directivo Geral da Juventude os seguintes membros:

EXECUTIVO
Director Geral
Vice-Director Geral
Secretário
Tesoureiro

SECRETÁRIOS DOS GRUPOS DE ACTIVIDADES


Secretário para Evangelismo
Secretário para Comunicação e Informação
Secretário para Fraternidade e Ecumenismo
Secretário para Cultura e Desportos
Secretário para Juventude na Sociedade
Conselheiros
PARÁGRAFO 2 – COMPOSIÇÃO DO CORPO DIRECTIVO DISTRITAL

Compõem o Corpo Directivo Distrital da Juventude os seguintes membros:

EXECUTIVO
Director Distrital
Vice-Director Distrital
Secretário
Tesoureiro

SECRETÁRIOS DOS GRUPOS DE ACTIVIDADES


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Secretário para Evangelismo
Secretário para Comunicação e Informação
Secretário para Fraternidade e Ecumenismo
Secretário para Cultura
Secretário para Recreio e Desportos
Secretário para Serviços Sociais e Comunitário
Conselheiros

PARÁGRAFO 3 – COMPOSIÇÃO DO CORPO DIRECTIVO LOCAL

Compõem o Corpo Directivo Local da Juventude os seguintes membros:

EXECUTIVO
Director Local
Vice-Director Local
Secretário
Tesoureiro

SECRETÁRIOS DOS GRUPOS DE ACTIVIDADES


Secretário para Evangelismo
Secretário para Comunicação e Informação
Secretário para Fraternidade e Ecumenismo
Secretário para Cultura
Secretário para Recreio e Desportos
Secretário para Serviços Sociais e Comunitário
Conselheiros

ARTIGO 13º - DAS ELEIÇÕES E NOMEAÇÕES DE DIRIGENTES

1. – GERAL: Por lei da Conferência Anual, o Director Geral é nomeado pelo


Gabinete Episcopal. Os restantes membros do Executivo Geral serão eleitos
bienalmente pelos representantes dos corpos directivos distrital e local, reunidos
em Conferencia Geral da Juventude ou outras reuniões convocadas para o efeito,
sob presidência de um dos Superintendentes distritais.
2. – DISTRITAL: O Executivo Distrital é eleito de 2 em 2 anos por
representantes dos Corpos Directivos das Igrejas locais dentro de cada Distrito,
reunidos em Conferencia Distrital ou em outras reuniões convocadas para o efeito,
sob presidência o Superintendente Distrital.
3. – LOCAL: O Executivo Local é eleito anualmente por todos jovens dentro
de cada Igreja local, reunidos em Assembleia local ou outras reuniões convocadas
para o efeito, sob presidência do Pastor local.

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PARÁGRAFO ÚNICO: Os restantes membros DO Corpo Directivo são
nomeados pelo Director (Geral, Distrital ou Local), após auscultação prévia do
executivo.

CAPITULO V – DA COMPETENCIA DOS MEMBROS DO CORPO


DIRECTIVO GERAL
ARTIGO 14º - Ao Director Geral compete:
a) Coordenar o trabalho da juventude a nível da Conferencia Anual e
impulsionar o jovem no engajamento ao trabalho;
b) Avaliar as actividades desenvolvidas pelas direcções Distritais;
c) Presidir as secções da conferência Geral;
d) Participar das reuniões e secções da Conferencia Anual na qual relata;
e) Traçar um plano de actividades anual e submete-lo ao Corpo Directivo;
f) Representar a Organização onde for necessário;
g) Cumprir e fazer cumprir os regulamentos da Organização;
h) Nomear pessoas para trabalhos que se acharem necessário;
i) Desempenhar as demais funções inerentes ao cargo.

ARTIGO 15º - Ao Vice – Director geral compete:


a) Velar pelo funcionamento dos Secretários dos grupos de actividades e esferas
de acção;
b) Trabalhar com o Director Geral no desempenho das suas funções;
c) Substituir o Director Geral em seu Impedimento ou vaga.

ARTIGO 16º - Ao Secretário compete:


a) Lavrar em livros apropriados as actas das reuniões da Direcção;
b) Cuidar do arquivo, ficheiros e correspondência da Direcção;
c) Organizar a estatística dos membros a nível da Conferencia Anual;
d) Desempenhar as demais tarefas inerentes ao cargo.

ARTIGO 17º - Ao Tesoureiro compete:


a) Traçar um projecto de orçamento anual e submete-lo ao Corpo Directivo;
b) Receber, escriturar e guardar os fundos da Direcção;
c) Efectuar pagamentos segundo os orçamentos;
d) Submeter os livros de registos financeiros à Comissão de Exame de Contas
da Conferencia Anual para revisão.

ARTIGO 18º - Ao Secretário de Evangelismo compete:


a) Coordenar e impulsionar o trabalho evangelístico no sentido de aprofundar a
fé cristã dos jovens em todos Distritos;

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b) Desenvolver outras actividades evangelíticas da Organização, dentro do
plano evangelizador da Conferencia Anual.

ARTIGO 19º - Ao Secretário para Comunicação e Informação compete:


a) Desenvolver actividades jornalísticas com publicação de boletins informativos;
b) Manter os jovens informados do andamentos das actividades da Organização e
da Igreja em Geral;
c) Encarregar-se da distribuição de todas as publicações da nossa Igreja e não só,
levando-as ao conhecimento dos jovens nos Distritos.

ARTIGO 20º - Ao Secretário para Fraternidade e Ecumenismo compete:


a) Promover encontros interdenominacionais (com jovens de outras igrejas ou
religiões), a nível da Conferencia Anual;
b) Manter correspondência com os jovens de outras áreas dentro do país ou no
estrangeiro, a fim de melhor experiencia úteis;
c) Coordenar e desenvolver as actividades que ajudem no estreitamento de
relações entre jovens.

ARTIGO 21º Ao Secretario de Cultura e Desporto compete:


a) Planificar e coordenar actividades Culturais sobre variados eventos;
b) Fazer publicar com ajuda de organismos competentes, literatura de interesse
religioso e Sócio-Cultural;
c) Coordenar e programar as actividades desportivas que ajudem no
desenvolvimento Físico, mental e espiritual do indivíduo e grupo.

ARTIGO 22º - Ao Secretario para Juventude na Sociedade compete:


a) Coordenar e impulsionar a acção pelo estabelecimento de um espírito de
fraternidade e irmandade entre os jovens;
b) Cooperar com o Secretario para Evangelismo no desenvolvimento de
actividades evangelisticas da Organização;
c) Trabalhar com as direcções distritais no sentido de incentivar o trabalho do
campo (formando cooperativas de produção agrícola), onde for possível;
d) Coordenar e promover programas de alfabetização e saúde pública.

CAPITULO VI – DA COMPETENCIA DOS MEMBROS DO CORPO


DIRECTIVO DISTRITAL
ARTIGO 23º - Ao Director Distrital Compete:
a) Coordenar o trabalho da Juventude a nível distrital;
b) Presidir as sessões da Conferencia Distrital da Organização;
c) Participar das reuniões e sessões de Conferencia Distrital da Igreja, Anual de
Igreja e Geral da Organização;
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d) Relatar os trabalhos de Organização à Conferencia Distrital da Igreja e Geral
da Organização;
e) Cumprir e fazer cumprir os regulamentos da Organização;
f) Responder aos pedidos de informações da Direcção Geral;
g) Verificar o estado dos livros da Direcção;
h) Nomear pessoas para o trabalho que se acharem necessário;
i) Desempenhar as demais funções inerentes ao cargo.

ARTIGO 24º - Ao Vice – Director Distrital compete:


a) Velar pelo funcionamento dos Secretários dos Grupos de actividades e suas
esferas de acção;
b) Acompanhar o desenvolvimento das actividades nas organizações locais;
c) Substituir o Director Distrital em seu impedimento ou vaga.

ARTIGO 25º - Ao Secretário Distrital Compete:


a) Lavrar em livros apropriados as actas das reuniões da Direcção;
b) Cuidar do arquivo, ficheiros e toda correspondência da Direcção;
c) Organizar a estatística dos membros a nível distrital;
d) Executar as demais funções inerentes ao cargo.

ARTIGO 26º - Ao Tesoureiro Distrital compete:


a) Recolher, registar e guardar todos os fundos da Direcção;
b) Efectuar pagamentos segundo o orçamento Distrital;
c) Prestar conta da sua actividade ao Corpo Directivo trimestralmente;
d) Onde possível, depositar os fundos em conta bancária.

ARTIGO 27º - Ao Secretário para Evangelismo compete:


a) Organizar cultos de oração, estudos bíblicos e doutrinários, bem como
palestras, debates e retiros, com o objectivo de aprofundar a fé cristã dos
jovens nas Igrejas locais;
b) Coordenar e desenvolver outras actividades evangelisticas, dentro do plano
evangelizador do Distrito.

ARTIGO 28º - Ao Secretário para Comunicação e Informação compete:


a) Desenvolver actividades jornalística com a publicação de um boletim
informativo, mantendo os jovens informados das actividades do Distrito e da
Igreja em Geral.

ARTIGO 29º - Ao Secretário para Fraternidade e Ecumenismo compete:


a) Promover encontros interdenominacionais (com jovens de outras Igrejas ou
religiões) a nível Distrital;
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b) Manter correspondência com jovens de outras áreas dentro ou no estrangeiro,
a fim de recolher experiencias úteis;
c) Desenvolver actividades que ajudem no estreitamento de relações entre
jovens.

ARTIGO 30º - Ao Secretário para Cultura compete:


a) Coordenar e implementar a realização de palestras e festas culturais sobre
variados temas, realizar exposições de arte, bem como secções de teatro e
música;
b) Velar pelo reavivamento da cultura angolana em particular e africana em
geral dentro da Organização.

ARTIGO 31º - Ao Secretário para Serviço Social e Comunitário compete:


a) Implementar uma acção pelo estabelecimento do espírito de fraternidade e
irmandade entre os jovens;
b) Cooperar com o Secretário para Evangelismo no desenvolvimento de
actividades evangelisticas na Organização;
c) Trabalhar com Organizações locais no sentido de incentivar o trabalho do
campo (formando cooperativas de produção agrícola);
d) Promover programas de alfabetização e saúde pública.

ARTIGO 32º - Ao Secretário para Recreio e Desporto compete:


a) Implementar actividades recreativas e desportivas que ajudem no
desenvolvimento Físico, mental e espiritual do indivíduo e do grupo;
b) Relacionar a religião com a vida e desenvolver a sociabilidade.

CAPITULO VII – DA COMPETENCIA DOS MEMBROS DO CORPO


DIRECTIVO LOCAL
ARTIGO 33º - Ao Director Local Compete:
a) Presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Corpo Directivo,
Organização;
b) Cumprir e fazer cumprir os regulamentos da Organização;
c) Verificar se os livros e actas dos dirigentes estão em ordem;
d) Relatar os trabalhos da Organização às Conferencias do Cargo da Igreja
Local e Distrital da Juventude;
e) Participar dos trabalhos da Junta Administrativa da sua Igreja local;
f) Responder aos pedidos de informações dos Organismos locais, Distritais e
Geral;
g) Participar das reuniões e sessões da Conferencia Geral da Organização;
h) Nomear pessoas para o trabalho que se acharem necessário;
j) Desempenhar as demais funções inerentes ao cargo.
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ARTIGO 34º - Ao Vice – Director compete:
a) Velar pelo funcionamento dos Secretários dos Grupos de actividades e suas
esferas de acção;
b) Acompanhar o desenvolvimento das actividades nas organizações locais;
c) Substituir o Director Distrital em seu impedimento ou vaga.

ARTIGO 35º - Ao Secretário Distrital Compete:


a) Lavrar em livros apropriados as actas das reuniões da Direcção;
b) Cuidar de toda correspondência, arquivo e ficheiros;
c) Organizar o rol de membros da Organização;
d) Enviar o aviso das reuniões do Corpo Directivo e outras da Organização.

ARTIGO 36º - Ao Tesoureiro compete:


a) Recolher, registar e guardar todos os fundos da Organização;
b) Organizar campanhas que levam os jovens a cumprir seus deveres financeiros;
c) Pagar todas as despesas autorizadas pela Organização, ou autorizadas por
escrito pelo Director ou Corpo Directivo;
d) Prestar contas ao Corpo Directivo trimestralmente;
e) Onde possível, depositar os fundos em conta bancária.

ARTIGO 37º - Ao Secretário para Evangelismo compete:


a) Organizar cultos de oração e testemunho, estudos bíblicos e doutrinários,
debates de carácter evangelístico, bem como palestras e retiros;
c) Promover visitas a doentes e viúvas, em colaboração com grupos;
d) Fazer com que todos os jovens participem activamente da vida e missão da
Igreja;
e) Ganhar vidas para Cristo;
f) Desenvolver outras actividades evangelísticas da Organização, dentro do
plano evangelizador da Igreja local.

ARTIGO 38º - Ao Secretário para Comunicação e Informação compete:


a) Desenvolver actividades jornalísticas com a publicação de um Jornal Mural e
de um boletim informativo;
b) Manter os jovens informados das actividades da Organização local e da
Igreja em geral.

ARTIGO 39º - Ao Secretário para Fraternidade e Ecumenismo compete:


a) Velar pelo estabelecimento do espírito de fraternidade e irmandade entre os
jovens;
b) Promover encontros interdenominacionais (com jovens de outras Igrejas ou
religiões);
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d) Manter correspondência com jovens da Organização no país ou no
estrangeiro, e com jovens de outras áreas dentro e fora do país a fim de
recolher experiencias úteis;

ARTIGO 40º - Ao Secretário para Cultura compete:


a) Organizar uma biblioteca a fim de criar nos jovens o gosto pela leitura como
meio de elevação cultural;
b) Levar a efeito palestras culturais, exposições de arte, festas culturais sobre
variados temas e eventos, bem como sessões de teatro e música e todo tipo de
actividades em prol do desenvolvimento cultural da Organização.

ARTIGO 41º - Ao Secretário para Serviço Social e Comunitário compete:


a) Ajudar os jovens nos seus problemas pessoais (espirituais e materiais);
b) Cooperar com o Grupo de Evangelismo na visita e consolo dos doentes,
viúvas, órfãos e marginalizados;
c) Interessar os jovens nos problemas nacionais e internacionais;
d) Envolver a Organização na prevenção contra males sociais;
e) Promover a alfabetização e programas de saúde pública;
f) Incentivar o trabalho de campo (formando cooperativas de produção
agrícola), zelar pelo embelezamento da Igreja e zonas circunvizinhas;
e) Organizar festas, passeios, conferencias, reuniões cívicas, visitas a presos e
felicitar aniversariantes.

ARTIGO 42º - Ao Secretário para Recreio e Desporto compete:


a) Recrear para criar espírito de companheirismo, cooperação, unidade e
lealdade;
b) Programar e organizar toda actividade recreativa e desportiva da Organização.

ARTIGO 43º - ÚNICO: Aos conselheiros compete:


a) Acompanhar e assistir a Organização na execução de todas as suas
actividades;
b) Darem sugestões e orientações construtivas aos jovens.

CAPITULO VIII – DAS CONFERÊNCIAS E ASSEMBLEIAS

ARTIGO 44º - DA CONFERÊNCIA GERAL


A Organização reunir-se-á de dois em dois anos em Conferência Geral, em dia, local
hora previamente determinados pela Direcção Geral, para conferir, ouvir relatórios
das direcções distritais da área Conferencial, bem como analisar, discutir e deliberar
os assuntos apresentados pelos seus membros.

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PARAGRAFO 1 – COMPOSIÇÃO DA CONFERENCIA GERAL

Compõe a Conferência Geral os seguintes membros:


a) Director Geral
b) Membros da Direcção Geral
c) Directores Distritais
d) Directores Locais
e) Um representante por cada Distrito
f) Um representante por cada Organização Local

ARTIGO 45º - DA CONFERÊNCIA DISTRITAL

A Organização a nível Distrital reunir-se-á de dois em dois anos em Conferência


Distrital, em dia, local hora previamente determinados pela Direcção Distrital, para
conferir, ouvir relatórios de diversas Organizações locais que integram o Distrito,
bem como analisar, discutir e deliberar os assuntos apresentados pelos seus
membros.

PARAGRAFO 1 – COMPOSIÇÃO DA CONFERENCIA DISTRITAL

Compões a Conferência Distrital os seguintes membros:


a) Director Distrital
b) Membros da Direcção Distrital
c) Directores Locais
d) Dois representantes por cada Organização Local

ARTIGO 46º - DA ASSEMBLEIA LOCAL

A Organização local reunir-se-á trimestralmente em Assembleias local, em dia, local


hora previamente determinados pela Direcção Local, para ouvir relatórios dos
membros do Corpo Directivo, bem como analisar, discutir e deliberar os assuntos
apresentados pelos membros.

PARAGRAFO 1 – COMPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA LOCAL

Compões a Assembleia Local os seguintes membros:


a) Director Local
b) Membros da Direcção Local
c) Todos os membros da Organização Local

CAPITULO IX – DAS FINANÇAS

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ARTIGO 47º - Os recursos financeiros e económicos constituem uma das bases
fundamentais no desenvolvimento de qualquer organização. Assim, são recursos
financeiros da Organização os seguintes:

a) As quotas mensais dos membros da Organização;


b) As contribuições extras e livres dos membros e de outras pessoas que
desejam ajudar a Organização;
c) As receitas resultantes dos fundos orçamentais da Direcção Geral, Distrital e
Local;
d) Outras receitas.

CAPITULO X – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 48º - Os presentes Estatutos da Juventude da Igreja Metodista Unida Em


Angola, constituem um documento oficial e fundamental adoptado pela Organização
Juvenil e neles contêm tudo quanto se relaciona com: Nome da Organização;
Objectivos; Símbolos; bem como Estrutura Orgânica e funcional da Organização.

ARTIGO 49º - SOBRE AS ALTERAÇÕES

Caberá ao Director Geral ou ao Corpo Directivo Geral propor, sugerir ou


recomendar quaisquer alterações do conteúdo destes Estatutos, com o firme
propósito de adequá-lo às reais situações vigentes da Organização.

ARTIGO 50º - Nesse caso, após um minucioso estudo e profunda analise da


proposta, o Director Geral ou o Corpo Directivo Geral recomendará à Conferência
Geral, Assembleia ou Instituto as alterações achadas convenientes, para a sua devida
aprovação.

PARAGRAFO ÚNICO – À Conferência Anual cabe a Decisão definitiva do que


acima fica para anuir ou à execução das propostas concernentes às alterações do
conteúdo na qualidade de Órgão Soberano da Igreja Metodista Unida.

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ALPÊNDICE

I – PLANIFICAR E EXECUTAR UM PROGRAMA

Qualquer Organização precisa de planificar as suas actividades. A planificação é um


processo que não podes ser posto de parte, pois não basta que os jovens se reúnem.
Deve haver objectivos definidos e práticos, orientações concretas que os possam
conduzir a uma presença activa no seio da comunidade que vivem. E a planificação
serve de orientação. Ela não deve ficar apenas no papel, mas que ela se concretize
nas actividades da Organização, particularmente nos seus dirigentes.

Em suma: o êxito de uma Organização dependerá, grande parte, da personalidade


dos seus dirigentes e de uma planificação eficiente. A planificação deve reflectir os
anseios da base, pois esta determinará em grande escala a exequibilidade do
programa.

Eis algumas sugestões:


a) Receber sugestões dos membros, de actividades a serem realizadas;
b) Fazer um plano trimestral, semestral ou anual com pormenores das
actividades para cada mês, incluindo tópicos dos cultos, palestras, reuniões
de oração e estudo, sessões culturais e recreativas, etc. Esse plano pode ser
elaborado logo após a eleição e tomada de posse do Corpo Directivo. O plano
deverá respeitar a programação vinda da Direcção Distrital e Geral;
c) Dar a conhecer as actividades especiais planificadas, aos jovens da
Organização, na sua reunião ordinária. Onde possível (por implicações
directas no programa da Igreja Local) o plano deve ser submetido a
apreciação da Junta Administrativa;
d) Do plano, dá-se conhecimento à Direcção Distrital e esta à Geral;
e) O plano deve ser adaptado as realidades locais, porém elaborado também à
luz do programa geral da Igreja e do mundo. Por isso mesmo deve ser revisto
de vez em quando;
f) Deve ser simples, não complicado, e conter apenas actividades que, dentro
dos recursos de que os jovens dispõem, possam vir a ser realizadas.

II – AVALIAÇÃO
A avaliação é um meio de analisarmos ou apreciarmos os resultados obtidos
(positivos ou negativos), dentro do trabalho planificado ou não.

É importante que, à medida que o trabalho se desenvolve, os jovens parem um


pouco, para avaliar as suas actividades. Este processo pode ser trimestral ou
anualmente, tendo em conta o aproveitamento dos aspectos positivos (podem

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introduzir novos aspectos) e a supressão daquilo que foi negativo ao longo do tempo.
Devem-se buscar novos métodos e fórmulas de trabalho.

Na avaliação eis algumas considerações a levar em conta:

a) Houver participação efectiva do Corpo Directivo, dentro da linha estabelecida?


b) Todos os membros se sentiram envolvidos nas actividades, e quais destas
deixaram de despertar o interesse dos jovens?
c) Que actividades planificadas foram negligenciadas e quais delas, não obstante
a participação dos jovens, foram pouco efectivas? Que actividades foram por
demais realçadas?
d) Os grupos de actividades desenvolveram as suas actividades com eficiência?
e) No tocante às finanças os jovens corresponderam que delas se esperava?
f) Que visão adquiriu o grupo do seu desenvolvimento ecuménico no âmbito
nacional e internacional?
O que se pretende dizer nesta secção é o seguinte: que cada Organização precisa de
avaliar os sucessos e os retrocessos. Se a pratica correspondeu à teoria. E é dever do
Corpo Directivo supervisionar essa avaliação.

III – SUGESTÕES PARA UMA AGENDA DE REUNIÕES –


REGULAMENTOS

As reuniões quer ordinárias quer extraordinárias devem ser iniciadas à hora marcada,
no local previamente designados pela Assembleia. Pelo menos um terço de membros
activos deve estar presente. O presidente da mesa da reunião deve elaborar a ordem
de trabalhos com antecedência, contendo uma relação dos assuntos a serem tratados.
Damos a seguir um exemplo prático de uma AGENDA:
1. Culto
2. Chamada de rol de membros
3. Leitura e aprovação das actas
4. Ponto prévio
5. Análise do funcionamento da Organização
a) Relatórios
b) Discussão
6. Planificação de actividades – plano mensal
7. Assuntos pendentes. Outros assuntos – eleição ou recepção de novos
membros
8. Diversos
9. Encerramento

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N.B: O intervalo entre as reuniões de balanço de actividades não deve ser
superior a três (3) meses.

A ordem e a disciplina são o segredo do sucesso de qualquer reunião. Por isso


damos alguns regulamentos que deverão ser respeitados pelos participantes de
reuniões de jovens, sem os quais as Assembleias cairão em desordem e anarquia.
A ordem em que esses regulamentos são apresentados não é cronologia.

1) Os princípios devem manter silêncio e respeito. Quem desejar intervir, deve


levantar a mão, pedindo a palavra, e aguardar que o Presidente autorize. Caso
duas ou mais pessoas pedirem a palavra ao mesmo tempo, o Presidente decidirá
quem tem a palavra.

2) Não se deve interromper quem estiver a falar a não ser para levantar um
“Ponto de Ordem”.

3) O tempo de intervenção é de 3 minutos ou outro a ser determinado pelos


presentes, antes do inicio das discussões. O Presidente da Mesa deve retirar a
palavra quando o tempo se esgotar ou quando o interveniente se desviar do
assunto que está a ser tratado. Assim, é bom que os membros não se desviem dos
assuntos, e devem evitar referências pessoais. Ninguém pode falar duas vezes
sobre o mesmo assunto.

4) O Presidente da reunião deve evitar conferir privilégios individuais durante


as reuniões, mantendo acima de tudo os interesses do grupo.

5) Como se faz uma proposta? – Uma proposta feita deve ser apoiada. O
Presidente remete-a e, quando for apresentada por escrito, deve ser lida pelo
secretário, antes de ser discutida. Quando isso acontece, a proposta feita e
apoiada, torna-se já posse da Assembleia, e só pode ser retirada por quem fez ou
com a aceitação de quem a apoiou – antes que seja emendada ou votada. Está
claro?

Nenhuma outra proposta deve ser admitida como substituta, se é contrária a proposta
original.

Enquanto se discute a proposta, não se recebe outra. A menos que alguém deseja
propor o seguinte: para adiar o debate; para deixar pendente sobre a mesa; para
encerrar discussão e proceder-se a votação; para enviar o assunto à uma Comissão;
para encerrar a própria reunião ou, então, para apresentar uma proposta que
substituirá ou discute uma proposta em discussão. Fora disso, enquanto se discute

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uma proposta não se recebe outra! Estas outras propostas mencionadas são decididas
sem discussão, por exemplo: para adiar o debate; para deixar sobre a mesa; para
encerrar a discussão, estão sempre em ordem.

Um assunto já debatido e encerrado, pode voltar a ser considerado. Mas isso só por
de um membro que tenha votado com a maioria. Se você votou com os que
perderam (com a maioria), não pode pedir que o assunto seja considerado!

O membro pode apelar de uma decisão do Presidente da Assembleia, sem discussão.

6) Quanto a votação esta é sempre feita “por aclamação”, isto é, levantando as mãos.
As eleições devem ser sempre feitas por voto secreto, isto é, escrito. Por pedido de
pelo menos cinco membros, qualquer votação podem ser feitas por escrutínio. Neste
caso considera-se a maioria dos votos, a metade dos membros mais um. Quando
houver empate, compete ao presidente desempatar.

Se um membro não concordar com o resultado das votações, pode pedir que o seu
nome conste da acta, com voto de protesto.

Diz-se que toda eleição é feita por escrutínio (voto escrito). Mas há excepções:
quando a assembleia decidir o contrario. Contudo para votação de questões
pertinentes, antecipadamente discutidas no ponto prévio, dever-se-á adoptar o
critério da maioria qualificada de dois terços dos presentes.

Exemplo: numa reunião de 60 membro, multiplica-se por 2 e divide-se por 3, o


resultado será o número de votos necessários para considerar à questão aprovada.

Desde o passado histórico, as reuniões de jovens foram sempre organizadas para


fazer valer a vontade da maioria e respeitar os princípios doutrinários e morais que
norteiam nossa Igreja. E esses regulamentos simples visam garantir a ordem, a
disciplina e a participação dos jovens, num ambiente de respeito e seriedade.

IV – LEGISLAÇÃO CONFERENCIAL SOBRE A JUVENTUDE

Quer os livros da Disciplina, que diversas sessões da Conferência Anual,


pronunciam-se sobre o trabalho da Juventude na Igreja Metodista Unida.

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Eis algumas disposições:

1) CONFERENCIA ANUAL DE ANGOLA

22ª Sessão, Kela, 28 de Julho à 2 Agosto de 1981 – “O plenário alterou o limite de


idade fixando como limite de idade para membro (da Juventude) e para Directores
Geral e Distrital respectivamente 25 e 30 anos de idade”.

23ª Sessão, Luanda, 27 de Julho à 1 de Agosto de 1982 – “A Conferência


transferiu o DIA DA JUVENTUDE do segundo Domingo de Julho, para 4 de Julho,
dia em que pela primeira vez, no ano de 1952, a Igreja Metodista Unida em Angola
reconheceu o trabalho da Juventude”.

Uige, 1985 – “Que as ofertas levantadas no Dia do Pai e da Juventude, revertam a


favor das tesourarias das Igrejas Locais, enquanto que as dos “actos centrais” sejam
canalizados as respectivas direcções gerais”.

2) CONSTITUIÇÃO DA IGREJA METODISTA UNIDA – par. 35 – “A


Conferência Anual será composta… do representante da Organização de jovens da
Conferência e de 2 jovens com menos de 25 anos de idade, de cada Distrito”…
3) PRINCIPIOS SOCIAIS DA IGREJA METODISTA – par. 72D –
“Nossa sociedade caracteriza-se por uma grande população jovem, que
frequentemente enfrenta dificuldades, na sua plena participação na sociedade.
Portanto, devem ser tomadas medidas que encorajem a inclusão de jovens nos
processos e tomadas de decisões, de sorte a eliminar a discriminação e a exploração.
As leis dos países devem prover oportunidades criativas e apropriadas de emprego
para os jovens”.
4) DA IGREJA LOCAL – par. 226 – “Os jovens que são membros em plena
relação com a Igreja, gozam de todos os direitos e responsabilidades usufruídos por
qualquer membro da Igreja”. “Recomenda-se que cada Igreja Local proporcione a
esses jovens classes avançadas de estudos do significado da fé cristã e de ser
membro da Igreja. Recomenda-se ainda que tais cursos sejam ministrados pelo
Pastor, com ênfase nas doutrinas da Igreja Metodista Unida e na natureza e Missão
da Igreja, a fim de proporcionar um crescimento contínuo no conhecimento, na
graça e no serviço de nosso Senhor Jesus Cristo” (par. 263.2)

Par. 248 – “Todo o membro da Igreja (inclui jovens) participa da Conferência da


Igreja Local” onde tem Direito a Voto.

Par. 248 – “A Conferência do Cargo será composta de todos os membros da Junta


Administrativa…”. “a Junta Administrativa consiste dos seguintes oficiais: o
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Pastor… o Presidente da Juventude da Igreja Metodista Unida”… (os presidentes de
varias organizações do Cargo – África, 1956, par. 152).
Todos os membros da Conferência do Cargo devem ser membros efectivos da Igreja
Metodista Unida (África 1956, par. 137).

A Disciplina assegura a presença de jovens em todos os organismos de serviço


cristão da Igreja Local, dando atenção especial à inclusão de mulheres, homens,
jovens… pessoas com idade superiores a 65 anos, diminuídos físicos e pessoas de
todas as origens culturais, étnicas ou raciais – par. 249.4, 258, 263.2, 267.2 –
Agosto 1995
Aprovados na IIIª Sessão da Conferencia Geral da Juventude, Luanda, 14 – 17,
Setembro de 1995
Ratificados pela Conferencia Anual na 12ª Sessão, Luanda, 18 – 21, Julho. 96

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