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I
ISSN: 2177-1898
I CONGRESSO NORDESTINO DE
CIÊNCIAS DA VIDA
“Vida: uma questão de saúde”
CAJAZEIRAS‐PB
19, 20 E 21 DE MARÇO DE
2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
www.cfp.ufcg.edu.br
“Vida: uma questão de saúde”
COORDENADOR GERAL
Professor Dr. Antônio Fernandes Filho
COORDENADORES DE HONRA
Professor Dr. Sérgio Adriane Bezerra de Moura
Professor Dr. José Cezário de Almeida
Professora Ms. Marilena Maria de Souza
COORDENAÇÃO
Carla Kalline Alves Cartaxo (Enfermagem‐UFCG)
Daniele Pereira Souza (Enfermagem‐UFCG)
Elismar Pedroza Bezerra (Enfermagem‐UFCG)
Guêdijany Henrique Pereira (Enfermagem‐UFCG)
Joana Celine Costa e Silva (Enfermagem‐UFCG)
Layanna Estephania Henrique da Silva (Enfermagem‐UFCG)
Maria Jussiany Gonçalves de Abrantes (Enfermagem‐UFCG)
Natália Maria Calisto Lopes (Enfermagem‐UFCG)
Nayana Vieira de Almeida Estrela (Enfermagem‐UFCG)
Sâmia Mirelly Alexandre de A. Marques (Enfermagem‐UFCG)
“Vida: uma questão de saúde”
COMISSÃO ORGANIZADORA
COMISSÃO CIENTÍFICA
WEBMASTER
Rômulo Alves Augusto de Souza (UFCG)
WEB DESIGN
Prof Ms Enéas Dantas da Silva Neto (UERN)
APOIO
Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras – ETSC
Faculdade Santa Maria‐ FSM
“Vida: uma questão de saúde”
PROGRAMAÇÃO DO EVENTO
19 DE MARÇO DE 2009
MANHÃ
Local: LA FIESTA:
7h às 9h CREDENCIAMENTO
9h às 11h Conferência de Abertura: Interdisciplinaridade nas Ciências da Vida.
Prof Dr. Antônio Fernandes Filho‐ UFCG
Prof. Dr. José Cezário de Almeida
Profª Marilena Maria de Souza
Profª Dra Antônia Oliveira‐UFPB
Profª Dra Flávia Márcia Oliveira‐ UFCG
Prof Dr Sérgio Adriane Bezerra De Moura‐ UFRN
Diretor da UFCG Fábio de Freitas Pereira
Reitor Thompson Fernandes Mariz
TARDE
Local: AUDITÓRIO 1 UFCG:
14h às 15h 30min ‐ PALESTRA: A saliva como recurso auxiliar de diagnóstico.
Prof. Dr. Sérgio Adriane B. de Moura – UFCG
15h30min às 17h ‐ MESA REDONDA: Células‐tronco na prática médica: perspectivas clínicas e
implicações ético‐legais.
Prof. Dr. Carlos Augusto Galvão Barbosa – UFRN
Pe. Walter Anacleto
Local: AUDITÓRIO 2 ‐ UFCG:
14h às 15h 30min – PALESTRA: Complacência Encefálica e Neuroimagem (TC)
Médico Intensivista: Arturo Fernando Pérez Nogales
15h30min às 17h – PALESTRA: Ler/ Dort: Histórico tratamento e prevenção.
Prof. Ms. Lavoisier Morais de Medeiros ‐ UFCG
Local: AUDITÓRIO 3 – UFCG:
14h às 15h 30min – PALESTRA: A importância do procedimento na diluição e administração
medicamentosa.
Prof. Esp. Luís Willian Barreto Wanderley ‐ FSM
15h30min às 17h – PALESTRA: O trabalho em equipe como instrumento para o cuidar
sistematizado.
Profª. Ms. Suzana Oliveira Mangueira – UFPE
NOITE
LA FIESTA
19h às 20h30min – 1ª Apresentação de trabalhos em pôster
20h30min às 22h00min – 2ª Apresentação de trabalhos em pôster
“Vida: uma questão de saúde”
20 DE MARÇO DE 2009
MANHÃ
Local :CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 104 –UFCG
8h às 12h ‐ MINICURSO: Avaliação Clinica: métodos propedêuticos para realização de uma
investigação sistematizada.
Profª Ms. Rogélia Herculano Pinto – UFPE
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 105 –UFCG
8h às 12h – MINICURSO: Suporte Básico de Vida.
Esp. Dorianne Keyla de Araújo Almeida
Esp. João Luis Gonzaga de Lima
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 106 –UFCG
8h às 12h ‐ MINICURSO: Câncer de mama e a importância da multidisciplinaridade para o
sucesso terapêutico.
Prof. Ms. Maciel de Oliveira Matias UFRN
Participação: Profissionais da Liga Contra o Câncer/RN.
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 107 –UFCG
8h às 12h – MINICURSO: Evolução de grupos de trabalho para equipes de alto desempenho na
saúde.
Prof. Ms. Jorge de Oliveira Gomes ‐ UFPE
Local: AUDITÓRIO 1 – UFCG
8h às 10h30min – PALESTRA: Abordagem evolucionista da resposta ao estresse: modelos
experimentais.
Profª. Drª. Maria Bernardete Cordeiro de Sousa – UFRN
10h30min às 12h ‐ PALESTRA: A vida após o trauma cranioencefálico: conseqüências e ações
para o paciente e sua família.
Prof. Drª Edilene Curvelo Hora – UFS
Local: AUDITÓRIO 2 UFCG:
8h às 10h30min ‐ PALESTRA: Perspectivas terapêuticas para o transtorno do humor: Um
enfoque na depressão.
Prof. Ms. João Euclides Fernandes Braga – UFPB
TARDE
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 104 –UFCG
14h às 18h ‐ MINICURSO: Avaliação Clinica: métodos propedêuticos para realização de uma
investigação sistematizada.
Profª. Ms. Rogélia Herculano Pinto – UFPE
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 105 –UFCG
14h às 18h – MINICURSO: Suporte Básico de Vida.
Esp. Dorianne Keyla de Araújo Almeida
Esp. João Luis Gonzaga de Lima
“Vida: uma questão de saúde”
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 106 –UFCG
NOITE:
Local : CENTRAL DE AULAS – UFCG
SALAS: 103; 104; 105; 106; 107; 203
19h às 22h ‐ Apresentação de trabalhos orais
“Vida: uma questão de saúde”
21 de MARÇO DE 2009
MANHÃ
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 106 –UFCG
7h às 13h ‐ MINICURSO: Trauma: Considerações relevantes para a prática assistencial.
Profª Drª Edilene Curvelo Hora – UFS
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 107 –UFCG
8H às 12h – MINICURSO: Fitoterapia na prevenção e tratamento de feridas e lesões da pele.
Prof. Ms. Telma Geovanini ‐ UNIPAC‐JF
Local: AUDITÓRIO 1‐UFCG
8h às 10h30min ‐ PALESTRA: Assédio moral no campo da saúde: aspectos éticos e jurídicos.
Ms. Alan Dionízio Carneiro – UFPB
10h30min às 12h ‐ MESA REDONDA: Evolução dos tratamento da saúde mental na sociedade
atual: novas condutas e novos desafios.
Profª. Dra. Francisca Bezerra De Oliveira ‐ UFCG
Prof. Dra. Maria de Oliveira Filha‐ UFPB
Prof. Dra. Maria Djair Dias‐UFPB
Prof. Ms. João Euclides Fernandes Braga‐UFPB
Local: AUDITÓRIO 2 ‐ UFCG
8h às 10h30min – PALESTRA: O cuidar humanizado no cotidiano dos profissionais de saúde.
Profª. Ms. Gilvânia Smith Nóbrega Morais ‐ UFCG
10h30min às 12h‐ Conferência: Doenças psicossomáticas com repercussão na saúde bucal
Prof. Dr. Jader Ferreira Leite ‐ UNP
Prof. Dr. Gustavo Pina Godoy ‐ UEPB
Prof. Dr. Sérgio Adriane Bezerra De Moura – UFRN
TARDE
Local: LA FIESTA
14h ás 15h30min ‐ MESA REDONDA: Acupuntura para prevenção de doenças e promoção da
saúde: Um aspecto econômico.
Prof. Ms. Jorge Gomes ‐ UFPE
Prof. Esp. Jeferson Basílio Bitencourt
15h30min às 17h00min – CONFERÊNCIA: O profissional de saúde e a prevenção ao uso
indevido de drogas.
Prof. Dr. Saulo Rios Mariz ‐ UFCG
17h às 18h30min: Encerramento e premiação de trabalhos
“Vida: uma questão de saúde”
RESUMOS
DOS TRABALHOS
CIENTÍFICOS
TÍTULOS DOS RESUMOS 12
ASSISTÊNCIA HUMANIZADA EM SAÚDE COMO DIREITO DO USUÁRIO: REFLEXÃO JURÍDICA A PARTIR DOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS
ANÁLISE DAS ADMISSÕES DE PACIENTES EM UMA UTI DE CAMPINA GRANDE EM DEZEMBRO DE 2008.
ANÁLISE DAS ADMISSÕES DE PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA EM UMA UTI EM DEZEMBRO DE 2008.
APLICABILIDADE DO MINI EXAME DO ESTADO MENTAL DE FOLSTEIN EM IDOSO COM TCE: ESTUDO DE
CASO
ANÁLISE DAS ADMISSÕES DE PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA EM UMA UTI EM ANÁLISE DAS CAUSAS E
CONSEQÜÊNCIAS DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO SERTÃO PARAIBANO
CARTAS DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL DAS EDIÇÕES TEXTUAL
E ILUSTRATIVA
HIPERTENSÃO ARTERIAL: HÁBITOS DE VIDA ADOTADOS POR IDOSOS USUÁRIOS DE UMA USF NO
MUNICÍPIO DE PATOS – PB
LÚDICO COMO ESTRATÉGIA PARA CUIDAR DO UNIVERSO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR
DE CANTIGAS‐DE‐RODA
MONITORIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS: PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO A LUZ
DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
PERFIL DAS GESTANTES USUÁRIAS DA USF JOÃO RIQUE DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE/PB
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE VÍTIMA COM SEPSE EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)
VIOLÊNCIA POR ARMA BRANCA: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DOS CASOS ATENDIDOS NO SETOR DE
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DE UM HOSPITAL EM CAICÓ‐RN
VISÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE O TRABALHO REALIZADO NA CME DO HOSPITAL REGIONAL
DE CAJAZEIRAS 22
23
RESUMOS
RESUMOS: 24
Elissandro Miranda de Oliveira; Marah Jessicka Florentino Andrade; Alane Cristina Vieira
Carneiro; Tássia Rangel Soares Costa Freire; Cleber de Oliveira Nascimento
Antonia Luzenilda Matias de Sousa; Francisca Lionelle de Lavor; Monize Freitas Neuron; Renata
Duarte Martins; Fernando Roberto Ferreira Silva
GADELHA. Letícia Maria Estrela; SILVA, Marcia Suênia Martins Saraiva; ABRANTES, Mayanne
Gomes; DAMIAO, Francylurdes Videres; DANTAS, Nozângela Maria Rolim.
MOURA, Samilla Gonçalves ; OLIVEIRA, Danielle Samara Tavares de; CARVALHO, Mariana
Albernazz Pinheiro; SANTOS, Jacira
DEALCANFREITAS, Emanuela; LIMA, Gerardo Xavier de; DAMACENO, Mara Alexandre Vieira;
OLIVEIRA, Lisandre Maly Maia de; Modesto Leite Rolim Neto
Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Yarla Santos de Figueiredo Lima; Ana Virgínia Ribeiro
Oliveira; Maria Vanusa Silva Pinheiro; Gutenberg Alves Pequeno
Helena Karolyne Arruda Guedes; Ariadne Pereira Pedroza; Érica Gualberto Coura; Josirleide de
Oliveira Bezerra; Francisca Bezerra Oliveira
Lorrayne Félix de Lima; Rosilene Alves de Almeida; Jackeline Kércia de Souza Ribeiro; Hévilla
Séfora Dantas dos Santos; Francisca das Chagas Alves de Almeida
Marina Maria Duarte Oliveira; Jaqueline Tavares Vieira; Francisca Cristiane Pessoa Lima;
Jacinta Tavares Vieira; Eliane de Sousa Leite
Marina Maria Duarte Oliveira; Jaqueline Tavares Vieira; Francisca Cristiane Pessoa Lima;
Lorena Gonçalves Pereira; Jacinta Tavares Vieira
INTRODUÇÃO: O Brasil era considerado um país de jovens, o que fez com que se desse pouca
atenção aos idosos. Poucas são as medidas realmente eficazes que buscam consolidar uma
política de atenção à terceira idade, emergindo vários problemas relacionados a esta parcela
da população. Com o crescimento expressivo da população idosa nos países de terceiro mundo
a partir da década de 50, principalmente devido aos avanços científicos e tecnológicos,
Carvalho (1998) aponta que se tornam necessários estudos que focalizem a problemática dos
idosos. Minayo (2003) aponta que em várias culturas os idosos são vistos como incapazes e
improdutivos, fazendo com que a sociedade discrimine‐os ou segregue‐os. OBJETIVOS: No
tocante este estudo objetivou verificar o índice de maus tratos a idosos na cidade de
Cajazeiras. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo de natureza descritiva exploratória com
abordagem quantitativa. Na realização deste estudo, foram adotadas as normas da ABNT e
coletadas informações em prontuários existentes no Conselho do Idoso do município de
Cajazeiras ‐ PB. RESULTADOS: As análises realizadas possibilitaram verificar que dos 3.182
idosos cadastrados, 40% são vítimas de maus tratos por parte dos familiares e/ou cuidador.
Verificou‐se ainda que só em 2007 foram feitas 110 denúncias ao Conselho, dentre as
denúncias analisadas no Conselho Municipal do Idoso, 45% referiam‐se a violência familiar. As
demais 55% foram destacadas de violência social, ou seja, referiam‐se ao sofrimento dos
idosos na esfera pública. No que se refere à violência por parte dos cuidadores, 52% vinham
dos próprios filhos e família em geral, observa‐se ainda que as mulheres são as principais
vítimas de maus‐tratos, 53% do total. Os homens são vítimas em 32% das denúncias e em 15%
não foi revelado o sexo da vítima. A maioria das denuncias foram feitas pelas próprias vítimas
agredidas física/materialmente (52%), e em outros casos foi à população que tomou a
iniciativa da denuncia (48%). A idade média das vítimas é de 72 anos para ambos os sexos.
CONCLUSÃO: Neste contexto, o estudo contribui para confirmar a existência de violência
doméstica e social contra os idosos, destaca‐se que um dos fatores ditos como desencadeador
desta problemática é a falta de rede de suporte mais efetiva na área social e de saúde para o
cuidado, para tanto, é necessário que a questão seja percebida pela sociedade brasileira como
um problema social a ser enfrentado. Finalmente, ressalta‐se que ao aceitar a concepção de
que o envelhecimento compreende múltiplas dimensões, emerge a necessidade do preparo
formal dos cuidadores para que, assim, o idoso tenha mais qualidade de vida.
Descritores: cuidador; maus tratos; terceira idade
A EXTENSÃO BUSCANDO CONTRIBUIR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE GRUPOS DE
IDOSOS 32
Eliane de Sousa Leite; Marilena Maria de Souza; Reudisma Lopes Souza; Valdice Carolino de
Souza
Francisca Lionelle Lavor; Antonia Luzenilda Matias Sousa; Eurides Rodrigues Albuquerque;
Emanuel Martins Silva
Fernando Bernardino de Souza Segundo; Girliane Soares de Oliveira; Raquel Firmina Fernandes
Machado; Tatiana Siqueira de Alencar Silva; Eduardo Lima Leite
Jamille Cansanção Torres; Helyane Candido Pereira; Lays Santana Freitas; Maria Regilânia
Lopes Moreira; Maria de Fátima Vasques Monteiro
Yarla Santos de Figueiredo Lima; Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Ana Virgínia Ribeiro
Oliveira; Maria Vanusa Silva Pinheiro
Graciele Campos Almeida; Geline Macêdo Sampaio; Hérika Maria Filgueiras Costa; Gabriella
Campos Ferreira Almeida; Maria Filomena Nóbrega Spinelli
Geyza Fádja Martins Sousa; Isadora Tavares Rodrigues Alencar; Samara Oliveira Lopes; Samira
Figueiredo Medeiros; Marcelo Alves Barreto
Francisca Cristiane Pessoa Lima; Jaqueline Tavares Vieira; Lidiane Marcolino Mangueira;
Jacinta Tavares Vieira; Eliane de Sousa Leite
INTRODUÇÃO: Úlcera venosa é uma lesão cutânea que acomete o terço inferior das pernas.
Está associada à insuficiência venosa crônica, sendo esta a principal causa de úlcera de
membros inferiores. Pode interferir na qualidade de vida, pois gera repercussões negativas na
esfera social e econômica. A decisão quanto ao tipo do tratamento e a assistência de
enfermagem que será prestada ao um portador de úlcera venosa exige conhecimento técnico
e científico de um enfermeiro. É fundamental para os profissionais de enfermagem que
trabalham na assistência com clientes portadores desta patologia que atualizarem os
conhecimentos sobre esse assunto, pois a construção de pesquisas é dinâmica e,
constantemente, novos conhecimentos são incorporados ou descartados quando
ultrapassados. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo sistematizar a assistência de
enfermagem a um portador de úlcera venosa. METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa
documental do tipo estudo de caso realizado na Clínica de Feridas da Faculdade Santa Maria,
na cidade de Cajazeiras/PB, os dados foram coletados através do prontuário do paciente e dos
arquivos fotográficos, no período de outubro a dezembro de 2008. No presente estudo,
abordaremos de forma descritiva a aplicabilidade da cobertura de hidrogel na regeneração de 38
úlceras venosa. Esta pesquisa levou em consideração os aspectos Éticos da Resolução n°
196/1996 preservando o direito do paciente. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que
no inicio do tratamento, a úlcera apresentava grande quantidade de fibrina em 70% da
extensão e pouco tecido de granulação, com medidas de 2,2 cm de comprimento e 1,5cm de
largura. Foi realizado o curativo com o hidrogel, com troca do curativo de dois em dois dias. A
evolução da ferida foi satisfatória apresentando quantidade mínima de fibrina e presença de
tecido de granulação em todo o leito da ferida. Após um mês do tratamento com o hidrogel
houve diminuição nas dimensões da ferida evoluindo para cicatrização. CONCLUSÃO: Conclui‐
se que pelo uso do hidrogel ao curativo, a ferida evolui satisfatoriamente, facilitando o
processo cicatricial e melhorando o estado geral do paciente. Sendo assim, a escolha do
produto e técnicas adequadas para o tratamento da ferida deve ser procedida da analise de
cada situação especifica como a como a própria condição do cliente, do estado geral, a doença
de base, a localização e o tipo de sua cicatrização. Tal fato nos remete à importância de uma
assistência de enfermagem de qualidade e sistematizada, que proporcione a estrutura na qual
as necessidades do cliente possam ser satisfeitas.
Descritores: cuidados de enfermagem; úlcera venosa
Geline Macêdo Sampaio; Graciele Campos Almeida; Talyta Freitas Santos; Hérika Maria
Filgueiras Costas; Luiz William Barreto Wanderley
Helyane Candido Pereira; Natália Filgueira Rufino; Jamille Cansanção Torres; Lays Santana
Freitas; Joseph Dimas de Oliveira
INTRODUÇÃO: Pé diabético é definido como uma infecção, ulceração e/ou destruição dos
tecidos profundos associadas à tríade neuropatia, doença vascular periférica e infecção,
configurando‐se numa importante complicação crônica do diabetes mellitus não controlada
por seus portadores. A ulceração diabética é responsável pela maioria das amputações não
traumáticas ocorrendo em 15% dos diabéticos e responsável por 6 a 20% das hospitalizações.
Além disso, as precárias condições de vida, a dificuldade de acesso aos serviços de saúde e
ausência de integralidade das ações de promoção, prevenção e tratamento tem contribuído
para o aumento dessa complicação em pacientes diabéticos. OBJETIVOS: Ante a relevância da
temática tanto para os portadores como para os profissionais da saúde, delimitamos como
problema norteador do estudo as seguintes questões: Quais as possibilidades terapêuticas 40
mais recentes para o tratamento do pé diabético? Qual o papel do enfermeiro que assiste o
paciente submetido ao tratamento do pé diabético? Com os propósitos de evidenciar na
literatura científica modalidades terapêuticas utilizadas no cuidado com o pé diabético e
discutir o papel do enfermeiro no tratamento dessa complicação. METODOLOGIA: Para
alcance de tais objetivos, realizamos um estudo bibliográfico, exploratório‐descritivo, com
abordagem quanti‐qualitativa respaldado na literatura pertinente ao tema em destaque.
RESULTADOS: Em geral, a assistência ao paciente portador de pé diabético visa à recuperação
anátomo‐funcional da região afetada através da orientação sobre a importância do bom
controle glicêmico, cuidados locais por meio de tratamento da ferida, proteção e descarga,
intervenções cirúrgicas e eventual administração de antimicrobianos específicos. Dentre as
modalidades terapêuticas utilizadas evidenciamos: o desbridamento; a revascularização das
lesões; o uso de fatores de crescimento; uso da oxigenoterapia; amputação do pé/perna que
tem se caracterizado como tratamento mais adequado. No que concerne ao papel da equipe
de saúde, cabe aos seus integrantes proporcionar assistência adequada aos portadores de
diabetes, prestando‐lhes informações precisas a cerca das complicações futuras, bem como
uma avaliação minuciosa e de frequência regular do seu estado geral. CONCLUSÃO: Neste
sentido, destaca‐se a utilização de práticas educativas; orientação quanto à assiduidade para a
realização de curativos diários, mostrando a importância do cuidado com os pés; assim como,
medidas preventivas ao aparecimento de úlceras.
Descritores: pé diabético; assistência de enfermagem; tratamento
Natália Filgueira Rufino; Juliana Teixeira Araújo; Cícero Emanoel Alves Leite; Jamara
Batista da Cruz; Joseph Dimas de Oliveira
Teógenes de Oliveira; Alan Dayvidson Ferreira Sampaio Gondim; Juliane Carla Medeiros;
Ludimilla Queiroga Rocha
Woneska Rodrigues Pinheiro; Julliet Kelly Alcântara de Figueredo; Augusto Ferreira de Sousa
Neto; Maria Daiane Ferreira da Silva; Gleice Adriana Araújo Gonçalves
Eliane de Sousa Leite; Joselito Santos; Maria do Carmo Andrade Duarte de Farias; Marilena
Maria de Souza
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres
jovens, apresentando curva ascendente a partir dos 25 anos de idade, com a maioria dos casos
se concentrando entre 40 a 69 anos. No Brasil, este tipo de câncer tem elevado as taxas de
mortalidade, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios
avançados. A alta incidência está diretamente ligada à ausência de uma política efetiva que
privilegie a educação para a saúde, com ênfase nas medidas de prevenção, a exemplo do 43
Exame Clínico das Mamas (ECM), que auxilia no diagnóstico precoce dessa patologia.
OBJETIVOS: A partir da consideração da importância dessa problemática ao campo da
enfermagem, este estudo tem o objetivo de verificar a realização da prevenção do câncer de
mama pelos enfermeiros que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Cajazeiras – PB e
investigar a atenção prestada pelos mesmos às usuárias, durante a realização do ECM.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo qualitativo, tendo como campo de pesquisa onze UBS
da cidade de Cajazeiras, estado da Paraíba, do qual participaram onze enfermeiras. Os dados
foram coletados por meio de um roteiro de entrevista estruturado e da observação que
ocorreu no momento em que as enfermeiras prestavam assistências às usuárias.
RESULTADOS: Como modelo analítico utilizou‐se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo.
Embora se tenha constatado um conhecimento teórico muito articulado das enfermeiras
percebeu‐se que a prática não corresponde ao que elas informam. Analisa‐se que elas têm a
noção adequada e teorizam sobre o desenvolvimento das ações de prevenção do câncer de
mama, mas não as implementam na prática cotidiana da UBS, o que compromete a qualidade,
a eficiência e a eficácia das ações que realizam. CONCLUSÃO: Conclui‐se que há necessidade
de um maior compromisso com a qualidade da assistência, incluindo a sensibilidade e
competência dos enfermeiros para a realização das ações preventivas que levem ao
diagnóstico precoce do câncer de mama no nível local, como forma de ajudar na redução do
número de casos e de morte pela doença.
Descritores: enfermeiros; neoplasias da mama; prevenção
Girliane Soares de Oliveira; Fernando Bernardino de Souza Segundo; Kayza Cristina Pereira
Monteiro Pedro Henrique de Sousa Wanderley; Marcelo Alves Barreto
Millena Cavalcanti Monteiro; Anacélia da Rocha Santos; Natália Maria Lopes Calisto; Eliane de
Sousa Leite
Rosilene Alves de Almeida; Francisca das Chagas Alves de Almeida; Rosangela Alves de Almeida
Bastos; Lorrayne Félix de Lima; Gutenberg Alves Pequeno
Alan Dionizio Carneiro; Gilvânia Smith da Nóbrega Morais; Vicente Ferreira Gadelha Neto
ESTRELA, Stéphanni Flávia Cartaxo Pessoa; BRILHANTE, Régis Feitosa; COSTA, José Ricardo
Fernandes de; ESTRELA; ROSA, Carise Dias; ROLIM‐NETO, Modesto Leite.
PESSOA, Stefânia Cartaxo; ARRAIS, Bruno Bezerra; MAIA, Eduardo Rubens de Alencar.
INTRODUÇÃO: Estudar as diversas maneiras onde o corpo retrata os problemas que estão
imersos no sujeito é de extrema importância para o cenário científico. Inserindo neste
contexto a pessoa do idoso, estaremos provocando múltiplas interfaces de reflexões àquilo
que corrobora a sua vivência em uma instituição asilar. Nessa perspectiva, o idoso representa
a urgência de novas reflexões acerca do final da vida adulta, trazendo o corpo para o debate
sobre o envelhecimento natural e os resultados da experiência com o tempo vivido. OBJETIVO:
Investigar o corpo na velhice, buscando explicar como o idoso interpreta suas mudanças físicas
e emocionais, expondo assim a forma com a qual ele enfrenta o tempo circunscrito à idade, é
o objetivo deste trabalho. MÉTODO: Através da história oral, colocamos a imagem corporal em
uma seqüência de narrativas, encontrando possíveis explicações e procurando conectar a
cadeia de acontecimentos que constroem a vida social e individual na velhice. Escolhemos
trabalhar com um abrigo para idosos, localizado na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba.
Trata‐se de uma abordagem qualitativa permeada pelo método de entrevista narrativa, o qual
se propõe criar narrativas com fins de pesquisa social. RESULTADO: As narrativas da velhice,
em uma instituição asilar, são influenciadas e transformadas a partir da história de vida
inserida nos aspectos individuais e subjetivos experimentados, embutidos no corpo. O termo
imagem corporal compreende diversas formas empregadas pelos sujeitos no conceituar o
corpo de modo consciente ou não. CONCLUSÃO: A imagem corporal é, portanto, o foco de
significados narrativos, permitindo descrever as mudanças que surgem na velhice, no registro
da condição asilar, a partir das atitudes, sentimentos e fantasias a respeito do próprio corpo,
integrando e organizando as experiências com o tempo vivido. O modo de vida vem
influenciando muitos aspectos do idoso, inclusive seu corpo frente à doença a níveis de
comportamento, de linguagem, de percepção e de imagem, trazendo implicações para a saúde
e, conseqüentemente, para sua assistência.
Descritores: velhice; asilo; narrativas
FÉLIX, Nuno Damácio de Carvalho; CHAVES, Raquel Clementino; TEIXEIRA, Mara Rúbia Campos;
ALVES, Mílvia Rênia Campos de Queiroz; SILVA, Fernando Roberto Ferreira.
INTRODUÇÃO: Visando que a saúde é um direito universal, a Saúde do Trabalhador é uma área
da Saúde Pública que prevê o estudo, a prevenção, a assistência e a vigilância aos agravos à
saúde relacionados ao trabalho. O profissional de enfermagem, durante a assistência ao
paciente, está exposto a inúmeros riscos ocupacionais causados por fatores químicos, físicos,
mecânicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, que podem ocasionar doenças 49
ocupacionais e de acidentes de trabalho. Torna‐se desejável e necessário o envolvimento
precoce do estudante com essas questões, a fim de que possa, já nas aulas práticas e nos
estágios, desenvolver ações voltadas à própria saúde e poder produzir essas ações quando
trabalhador e coordenador de ações de saúde. OBJETIVOS: Objetivamos avaliar o nível de
compreensão dos acadêmicos de enfermagem sobre os riscos em que estarão expostos
quando enfermeiros, demonstrar a importância preconizada das práticas preventivas e
investigar se as informações sobre os riscos e implementação das práticas preventivas de
acidentes de trabalho são claramente fornecidas pela Universidade Regional do Cariri, URCA,
Campus de Iguatu. METODOLOGIA: Esse estudo de abordagem descritiva e quantitativa
destaca a interrelação entre trabalho e processo saúde/doença do trabalhador. Foram
aplicados questionários a quarenta acadêmicos que cursam entre quarto e nono período, que
participam de estágios e aulas práticas. RESULTADOS: Os resultados mostram que podemos
constatar que 100 % do nosso universo se mostraram cientes que estão sujeitos a sofrer
acidentes de trabalho e que estes podem interferir na sua saúde, no questionamento quanto
às informações cedidas pela universidade, 35% dos acadêmicos demonstraram a sua
insatisfação, contra 12% e 53% que acreditam que as informações são transmitidas de forma
satisfatória e regular respectivamente. Entretanto, podemos perceber que 80% dos
universitários pouco conhecem sobre tais práticas, ainda às realizam, ou tentam realizá‐las de
forma adequada, e que 20% não as realizam. CONCLUSÃO: As reflexões realizadas reforçam a
necessidade dessa temática ser discutida na universidade, para que os acadêmicos sejam
estimulados a pensar sobre sua saúde desde o início da academia. Assim encorajados,
acreditamos que possam incorporar ações de proteção voltadas a sua saúde no trabalho.
Descritores: saúde pública; riscos ocupacionais; saúde do trabalhador
PEREIRA, Sibely Coelho Urbano; SILVA, Aline Pereira da; OLIVEIRA, Samanta Rodrigues de.;
Inácio Andrade Torres.
INTRODUÇÃO: A terceira idade é caracterizada por uma fase da vida do ser humano onde
necessita de uma atenção maior de sua saúde, pois surgem alguns desequilíbrios no organismo
humano, que com a idade avançada tende a crescer o risco de doenças degenerativas que são
mais encontradas em pessoas acima dos 60 anos de idade, levando assim um aumento de
pessoas idosas hospitalizadas e no número de medicações utilizadas pela terceira idade a nível
ambulatorial. Com o estudo vemos a importância do profissional de saúde, em particular o
enfermeiro no que diz respeito a uma atenção maior a este grupo da população, permitindo
que estratégias sejam discutidas sobre uma maior qualidade de vida dos mais velhos e uma
maior participação daqueles que cuida, junto à comunidade. Conforme é citada na Resolução
do COFEN a consulta de enfermagem é uma “atividade privativa do Enfermeiro, utiliza
componentes do método científico para identificar situações de saúde/doença, prescrever e
implementar medidas de Enfermagem que contribuam para a promoção, prevenção, proteção
da saúde, recuperação e reabilitação do indivíduo, família e comunidade”. OBJETIVOS: O
objetivo deste trabalho é de ressaltar a importância do enfermeiro em efetivar a consulta em
enfermagem em sua profissão. METODOLOGIA: Em busca disso, fez‐se uma pesquisa
bibliografia em cima da técnica abordada pelo enfermeiro para a consulta ao idoso, buscando
verificar uma melhora da qualidade de vida através desta assistência especializada. Baseamos‐
nos em cima de um texto CONSULTA DE ENFERMAGEM EM GERONTOLOGIA, da autora Maria
José D’Elboux Diogo, no qual descreve um modelo de ficha a ser seguida na consulta de
enfermagem, mostrando assim todas as etapas e ética a ser seguida pelo enfermeiro.
RESULTADOS: No primeiro ponto constam os dados pessoais, de saúde e da família, em
seguida anota‐se a avaliação das atividades físicas do paciente, depois um exame físico e uma
avaliação da dependência na realização das atividades da vida, finalizando com um plano 50
assistencial de enfermagem. Vendo assim que pode ser feita uma monitoria de toda a rotina
do idoso, permitindo identificar quais os problemas que aumentam sua dependência além de
permitir identificar doenças precocemente e permitir uma medicação adequada e controlada
regularmente. CONCLUSÃO: Com isso, enfermeiros tornam‐se essenciais para este tipo de
atividade, mostrando assim todo espírito acolhedor de cuidador e promotor da saúde,
proporcionando aos cidadãos que ajudaram a nossa sociedade, a terem um final de vida com
qualidade e dignidade.
Descritores: idoso; enfermagem; saúde
INTRODUÇÃO: A ocorrência da rinite alérgica aumentou nos últimos 20 anos, e hoje ela está
entre as 5 doenças crônicas mais comuns, afetando entre 10 e 30% dos adultos e até 40% das
crianças em todo o mundo. Os outros tipos de rinite como: não alergênica, atrófica, rinite
infecciosa ou mucopurulenta, hipotrófica entre outras, são também muito freqüentes,
causando desconforto, mal‐estar e inaptidão para uma série de atividades. OBJETIVO: Realizar
uma sugestão na prática diagnóstica através da observação de que a associação de exames de
citopatologia nasal, bacterioscopia e cultura de secreção nasal, têm se mostrado, em conjunto
com a solicitação de Ige e marcadores alergênicos, um recurso valioso para o diagnóstico de
suporte ao médico‐assistente. METODOLOGIA E RESULTADOS: Através de uma ampla revisão
bibliográfica que visa ratificar os conceitos na prática pré‐diagnóstica e clínica, observou‐se a
solicitação de exames de rotina para alergia como meio diagnóstico único na rinite. Contudo, a
bacterioscopia é outro recurso indispensável para uma pré‐visualização da flora nasal,
favorecendo o conhecimento de seu tipo morfo‐tintorial. A Cultura por sua vez, propicia o
conhecimento de qual cepa bacteriana está envolvida no processo e, se trata‐se ou não de um
agente patogênico. A citopatologia tem importância igualmente fundamental, já que
formaliza, limitada por método de coleta ou inexperiência do citopatologista, uma visualização
diagnóstica geral sobre os grupos celulares envolvidos na secreção e raspados nasal. O
resultado do perfil alérgico (Ige e outros marcadores) vem somar. CONCLUSÃO: É de se
ratificar a importância clínica de não apenas solicitar marcadores sorológicos, mas de se
analisar a microbiologia e a citopatologia das fossas nasais de forma a ampliar o horizonte
diagnóstico e auxiliar, da maneira mais exata possível, a prática do tratamento das rinites de
diferentes características, ou ao menos amenizar os seus efeitos para proporcionar uma
melhor qualidade de vida para os pacientes.
Descritores: rinite alérgica, diagnóstico, exames laboratoriais
Wislane Sheiley de Araújo Silva; Talina Carla da Silva; Gilmara Marques Rodrigues Araújo;
Sanuyla de Albuquerque Oliveira
SILVA, Karla Maria Duarte; VIEIRA, Beatriz Alencar; DUARTE, Silva Rochelly Galiza; FARIAS,
Maria do Carmo Andrade Duarte de.
NUNES, Ana Cláudia Farias Nunes; SILVA, Gleriston Cordeiro da; FREITAS, Valéria Évila Oliveira
de; GONÇALVES, Chirlaine Cristine
BRITO, Hellena Shirleny de Souza; SALDANHA, Luana da Silva; SILVA, Marques da; LOPES,
Samara Oliveira; NUNES, Rosa Martha Ventura.
NETA, Escolástica Vieira de Sousa; VIEIRA, Jacqueline Tavares; LIMA, Francisca Cristiane
Pessoa; MANGUEIRA, Lidiane Marcelino; ROCHA, Ludimilla Queiroga.
BARRETO, Francisca Kalline de Almeida; FEITOSA, Adriano de Almeida; FEITOSA, Olívia Maria
de Almeida; ANGELIN, Acsa Izabel; Gilberto Santos CERQUEIRA.
INTRODUÇÃO: As plantas medicinais são usadas para preparação de remédios caseiros, com
finalidade de prevenção e tratamento de diferentes enfermidades. A fitoterapia é conhecida
como a área que busca a cura das doenças e alívio dos sintomas através das plantas
medicinais. OBJETIVO: Esta pesquisa teve como objetivo analisar o conhecimento dos
moradores a cerca de plantas medicinais na cidade de Barro – CE. METODOLOGIA: Foi
realizada uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem quali ‐ quantitativa. Foram
realizadas entrevistas com 277 pessoas que residem tanto na zona rural quanto na zona
urbana. RESULTADOS: com relação a faixa etária, 45,5% dos participantes possuíram idade de
40 a 60 anos, predominou o sexo feminino com 72,56% e com relação ao grau de escolaridade
predominou o primeiro grau incompleto com 24,18 % .A maioria dos participantes, 96,3%
relatou utilizar plantas medicinais do cotidiano principalmente através de chás. As plantas mais
citadas foram Malva (Malva sylvestris L.) como expectorante, Hortelã (Mentha spicato) como
analgésica, Boldo (Peumeis boldo Molina) para problemas digestivos, Capim santo
(Cybopongon citatus stapf.) e Erva‐cidreira (Lippia alba) como calmantes. Grande parte dos
participantes referiu ter resultados satisfatórios com a fitoterapia, sendo que 91,33% deles não
conhecem nenhum efeito indesejável e 92,1% não conhecem contra‐indicação para o uso de
alguma planta. CONCLUSÃO: Diante dos resultados foi percebido que a fitoterapia é
considerada uma terapêutica bem aceita e acessível à população, só que as pessoas utilizam
esses medicamentos sem pensar nas conseqüências que o uso indiscriminado pode acarretar,
pois a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a pessoa pode sofrer uma reação
alérgica pela grande quantidade de substâncias diferentes, e podem acarretar vários outros
danos à saúde, diante disso faz‐se necessário o resgate do saber popular para aprimorar esses
conhecimentos, e também um maior esclarecimento da população a cerca das práticas
fitoterápicas.
Descritores: fitoterapia; plantas medicinais; cura
NETA, Escolástica Vieira de Souza; JUNIOR, Josué Barros; BEZERRA, Maria Izabel Vieira; DIAS,
Rivânia de Oliveira; ROCHA, Ludimilla Queiroga.
INTRODUÇÃO: Úlcera venosa é uma lesão cutânea que acomete o terço inferior das pernas
que se iniciam de forma espontânea ou traumática e profundidades variáveis, podendo ser 56
única ou múltiplas. Está associada a insuficiência venosa crônica, sendo esta a principal causa
de úlceras de membros inferiores. É uma síndrome que ocorre a destruição de estrutura
cutâneas, tais como a epiderme e derme, podendo afetar os tecidos mais profundos,
caracterizando‐se por presença de veias varicosas, edemas de membros inferiores,
hipergmentação da pele, lipodermatoesclerose, bordasirregulares, superficial, com presença
de exudato amarelado e raramente possui tecido necrotico e exposições de tendões. Em
estudos realizados, encontraram predominância do sexo feminino com um alto índice de
recidivas, somado a uma grande dependência dos serviços de saúde, resultando em altos
custos para os serviços, além de imensurável custo emocional para o portador de UV e seus
familiares. Possui diversos tratamento, dentre eles a Bota de UNNA consiste em bandagens
semiflexivel, impregnadas com pasta, contendo óxido de zinco, glicerina, acácia, óleo de castor
e petrolato branco. Indicado para o tratamento ambulatorial e domiciliar de Úlcera venosa,
que apresenta efeito apenas durante a movimentação, quando ocorre a contração e
relaxamento dos músculos dos membros inferiores, devido isso recomendada apenas pra
pacientes que deambulam, auxiliando o retorno venoso. Diminui edema, promove proteção e
favorece a cicatrização da úlcera. OBJETIVO: Averiguar a eficácia do tratamento com bota de
UNNA em paciente portadora de úlcera venosa. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo de
caso realizado na Clínica Integrada de Feridas da FSM na cidade de Cajazeiras ‐PB, os dados
foram coletados através do prontuário do paciente, dos arquivos fotográficos e análise da
evolução das lesões, no período de 27 de agosto de 2008 a 9 de fevereiro de 2009, nesta
pesquisa foram levados em consideração os aspectos éticos que preconiza a Resolução 196/96
que regulamenta a pesquisa com seres humanos, assegurando aos entrevistados o anonimato
e a privacidade. RESULTADO E CONCLUSÃO: A paciente, M.C.G.S, 59 anos,casada, aposentada,
alfabetizada, portadora de Ulcera venosa crônica há mais de 21 anos, relata ter utilizado
fitoterapicos e pomada iruxol. Ao iniciar o tratamento a lesão apresentava grande quantidade
de tecido descamativo, presença de tecido macerado, pouco exudato e edema de membros
inferiores. Após 6 meses de tratamento a lesão apresenta visivelmente cicatrizada. Após o uso
da bota de UNNA, a ulceração obteve evoluções satisfatórias, minimizando os tecidos
desvitalizado e o edema do membro. melhorando assim o estado geral da paciente.
Descritores : bota de UNNA; insuficiência venosa; úlcera venosa
MODESTO, Mirley Carla Medeiros FREITAS, Francisco Orlando Rafael, LUCENA, Jalles Dantas
de, DINIZ, Maria Ionara Lourenço, CAVALCANTE, Horacinna Maria de Medeiros.
INTRODUÇÃO: A hipertensão é caracterizada por uma pressão arterial sitólica superior a 140
mmHg e uma diastolica maior que 90 mmHg,com base na aferição de duas ou mais
mensurações da pressão por dois ou mais contatos com o profissional de saúde. A hipertensão
representa um problema de saúde comum e quando não tratada adequadamente acarreta
danos ao organismo. Os maiores problemas no tratamento da hipertensão arterial estão
relacionados ao abandono da terapêutica, seja ela medicamentosa ou não. A estratégia do PSF
propõe uma nova dinâmica para relacionar‐se com a comunidade, assumindo o papel de
assistência integral e continua visando atender as reais necessidades da população.
OBJETIVOS: Analisar o papel da equipe de saúde da unidade 03 do município de Condado ‐ PB,
no controle da hipertensão arterial nos pacientes assistidos nesta unidade de saúde.
METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa tipo exploratória descritiva com abordagem quanti‐
qualitativa. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário com pergunta objetivas e
subjetivas. A amostra foi composta por 10% do total de hipertensos cadastrados nesta unidade
no período de agosto a outubro de 2007, totalizando 14 usuários da USF em estudo.
RESULTADOS: Verifico‐se que 42,85% dos hipertensos apresentavam mais de 50 anos, 35,72%
estavam com pressão alta no momento da entrevista e 57,14% relatou tontura como principal
sintoma relacionado com a hipertensão. Observou‐se ainda que 64,26% não utilizavam
tratamento adequado antes da implantação do USF e 100% dos entrevistados dizem que a
implementação da unidade de saúde contribuiu para adesão do tratamento adequado,
melhorando sua qualidade de vida. CONCLUSAO: Após os resultados ficou evidente que para
um melhor controle dessa patologia é necessária a adesão do usuário ao tratamento, já que a
hipertensão arterial é uma patologia crônica. .A equipe multiprofissional do PSF unida deverá
trabalhar nas visitas domiciliares fazendo busca ativa de casos de abandono de tratamento e
realizar reuniões em grupo estabelecendo vinculo com o usuário e toda sua família.
Descritores: influência; tratamento; qualidade de vida
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO COLO DO ÚTERO: RELATO DE CASO 58
CAVALCANTE, K. G. S.; FERNANDES FILHO, A.; NÓBREGA, L. G.; SOBRAL, M.T.V.; FIGUEIREDO, F.
J. G.
SANTOS, Rochdally Alencar Brito; TELES, Lívia Pinheiro; MARINHO, Mirna Neyara Alexandre Sá
Barreto
SILVA, Talina Carla da; SILVA Wislane Sheiley de Araújo; OLIVEIRA, Sanuyla de ARAÚJO,
Albuquerque Gilmara Marques Rodrigues
Aline Arruda dos Santos; Camila Chianca de Albuquerque; Flávio William Brito Silva; Rayssa
Ligia Serrano Soares; Khivia Kiss da Silva Barbosa
BEZERRA, Ana Adília Alves; LEITE, Aline Raquel Torres; ARNAUD, Letícia Fonseca; DINIZ,
Suelany Pereira; MEDEIROS, Mércia de França Nóbrega
SILVA, Paulo Cavalcante da; ANDRADE, Josefa Mayara de Figueiredo; AMORIM, Leidiany Alves;
ALEXANDRE, Ranielly Antunes; ROCHA, Ludimilla Queiroga
GOMES, Ana Teresa de Morais; LUCENA, Cicera Tavares de; OLIVEIRA,Cicera Renata de;
BENIGNO, Marcos Helton de Morais; Rogéria Abrantes;
INTRODUÇÃO: O Brasil vem passando por um processo de inversão das curvas de mortalidade,
sendo constante a observação de um declínio de mortes por doenças infecciosas e um
concomitante aumento por doenças crônico‐degenerativas, principalmente na população
idosa, devido as incapacidades associadas ao envelhecimento. Quando não fatais, as seqüelas
cerebrais produzidas pelo Acidente Vascular Encefálico resultam com freqüência, em
importantes distúrbios funcionais, podendo levar a incapacidade total ou parcial do individuo,
com severas implicações para sua qualidade de vida. OBJETIVO: O presente estudo objetivou
investigar na literatura atual os principais estudos que abordaram dados relativos relacionados
à incidência de AVE no individuo idoso. METODOLOGIA: Trata‐se de uma revisão bibliográfica,
realizada no período de novembro de 2008 a janeiro de 2009, para tal fim, utilizou‐se de uma
ampla revisão de literatura, através da busca por periódicos, revistas cientificas e livros
especializados no tema. RESULTADOS: Diante da literatura consultada, encontrou‐se que o
AVE ocorre, principalmente em pessoas com mais de 65 anos de idade e que representam
Hipertensão Arterial. Sua incidência dobra a cada década após os 55 anos. Corroborando com
esses achados, a incidência global do AVE mostrou‐se crescente devido o envelhecimento
populacional atual. Evidenciou‐se que o AVE é uma emergência de grande magnitude para a
saúde publica, tendo em vista a sua freqüência, o risco de óbito e seqüelas dele decorrente.
Sendo importante enfatizar que como todas as doenças vasculares, o melhor tratamento para
o AVC é a prevenção, identificar e tratar os fatores de risco, como a hipertensão,
aterosclerose, o diabetes mellitus, o colesterol elevado, cessar o tabagismo e o etilismo, além
de reconhecer e tratar problemas cardíacos. CONCLUSÃO: dessa forma pudemos observar a
necessidade de uma maior divulgação por parte dos profissionais de saúde sobre a existência
de um tratamento eficaz na fase aguda, como também um melhor conhecimento dos fatores
de risco vasculares desta população, concomitantes a identificação dos indivíduos que
apresentam alto risco para o AVE, facilitando assim estratégias de prevenção primaria e
secundaria. É importante também que sejam implementados programas tanto para atender
pacientes como para o treinamento de profissionais, aumentando assim os benefícios e
atendendo um número cada vez maior de clientes.
Descritores: AVE; idoso; crônico‐degenerativas
CAVALCANTE, Kellen Cristina Lins; PEREIRA, Cícera Rolim; FERNANDES, José Windell da
Nóbrega; SOBREIRA; Ranielle Élida Ferreira; SOUSA, Alana Tamar Oliveira de.
OLIVEIRA, Geane Gadelha de; SOARES, Janaina da Nóbrega; OLIVEIRA, Diego Nogueira Lima de;
PEREIRA, Josefa Lopes; BARRETO, Cristina Costa Melquíades.
INTRODUÇÃO: As infecções do trato respiratório são as causas mais comuns de doenças nas
crianças e variam de sintomas corriqueiros a uma doença grave e fatal, atingindo crianças de
todos os níveis socioeconômicos. OBJETIVOS: O estudo teve como objetivo analisar o perfil das
crianças de 0 a 5 anos com problemas respiratórios no Hospital Infantil, identificando as
principais patologias associadas e conhecendo a história de internação da criança.
METODOLOGIA: Sendo um estudo de abordagem quantitativa, descritiva e exploratória, onde
a população desta pesquisa foi construída por 15 crianças, que também compuseram a
amostra, mediante o consentimento dos seus responsáveis. A pesquisa foi realizada no
Hospital Infantil Noaldo Leite no município de Patos‐PB, no período de 01 a 15 de setembro de
2008, tendo como instrumento de coleta de dados um roteiro de entrevista e a consulta aos
prontuários das crianças internas no referido hospital. Os resultados foram analisados à luz da
literatura pertinente, através de tabela e gráficos, estes compostos por números absolutos e
percentuais, para que assim fossem interpretados e comentados. Onde as crianças avaliadas
fazem parte de famílias com renda baixa em sua maioria. RESULTADOS: A maior parte das
crianças que compuseram a amostra tem de 0 a 1 ano de vida e são do sexo masculino, 73%
delas tem história familiar de problemas respiratórios, 40% deixaram de mamar antes dos seis
meses e entre as principais doenças respiratórias está a pneumonia, que desenvolveu‐se em
80% das crianças em estudo. CONCLUSÕES: Dentre os fatores identificados, especial atenção
deveria ser dada aos casos relacionados à condição socioeconômica, visto que está
diretamente ligada ao estado geral da criança, pois o estado nutricional desta, a escolaridade
materna e dentre outros aspectos tem influência efetiva na qualidade de vida da família. Além
disso, os profissionais da rede ambulatorial devem redobrar sua atenção para que essas
crianças sejam identificadas, prontamente tratadas e, se necessário, internadas antes de
evoluírem para um quadro clínico de difícil reversão.
Descritores: criança; perfil; problemas respiratórios
ANÁLISE FUNCIONAL E PSICOSSOCIAL EM IDOSOS DOMICILIÁRIOS 65
GONÇALVES, Rafaela Sampaio; OLIVEIRA, Layanne Gomes Paixão de; COSTA, Amanda Karla;
SOUZA SEGUNDO, Fernando Bernardino de; BARRETO, Marcelo Alves.
PIRES, Aline de Oliveira; DUARTE, Larissa da Silva; LISBOA, Sheila Barbosa; SÁ, Eliane Fernandes
de; MELO, Kariny Gardênya Barbosa Lisbôa de.
INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica, não transmissível
e de início assintomática que compromete o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores,
levando a um aumento da tensão sangüínea nos vasos e ao comprometimento dos órgãos
irrigados. A hipertensão é uma condição multifatorial de origem primária ou secundária, a qual
pode ser tratada através de mudanças no estilo de vida e do uso de fármacos anti‐
hipertensivos. A idade, os fatores socioeconômicos, a ingestão de sal, a obesidade, uso do
tabaco, o sedentarismo, a predisposição genética e a hiperglicemia são os fatores de risco
fundamentais para o seu surgimento. OBJETIVOS: O objetivo desta pesquisa é analisar o perfil
epidemiológico relacionado à hipertensão arterial dos cidadãos Sãojoanenses que se
enquadram na faixa etária entre 25 a 45 anos de idade. METODOLOGIA: Trata‐se de um
estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa desenvolvido com 160 pessoas
residentes no município de São João do Rio do Peixe com faixa etária entre 25 a 45 anos de
ambos os sexos, conscientes e orientados, para que pudessem responder às perguntas da
entrevista. Como instrumento de coleta de dados, utilizamos um roteiro de entrevistas
contendo perguntas objetivas e os participantes assinaram um Termo de Livre Consentimento. 66
RESULTADOS: Constatamos que a incidência de hipertensão nos entrevistados é de 9,2% para
hipertensão de 1 º Estágio e 3,3% de 2º Estágio. Já 81,5% dos indivíduos apresentam PA ótima
e 6% possui PA normal. De acordo com os dados levantados neste trabalho, entende‐se que há
necessidade de organizar um atendimento a esses clientes, no sentido de fortalecer a
importância de mudanças de comportamentos, já que foram levantados aspectos falhos
quanto à atividade física e de lazer, uso de tabaco, assim como dados questionáveis em
relação à alimentação. CONCLUSÕES: Os participantes do estudo não possuem muitos riscos
para hipertensão arterial sistêmica, no entanto 50% alimentam‐se com massas e frituras e 52%
não pratica nenhum tipo de exercício físico.
Descritores: fatores de risco; hipertensão arterial; perfil epidemiológico
RODRIGUES, Lutigard Feitosa; BRITO, Joseane Nazaro; MONTENEGRO, Zilda Maria Coelho.
SILVA, Daiane Medeiros; RODRIGUES, Débora César Souza; GOUVEIA, Eloíse Maria de Lima;
GOMES, Hérika Brito; Lenilma Bento de Araújo Meneses.
INTRODUÇÃO: A próstata é uma glândula masculina que pesa cerca de 20 gramas e se localiza
na parte baixa do abdômen. Contudo, como todo órgão do corpo humano, a mesma também
está sujeita a várias doenças, entre elas o câncer. Este surge quando, por razões desconhecidas
pela ciência, as suas células passam a se dividir e se multiplicar de forma desordenada, levando
a formação de um tumor. A grande maioria dos casos ocorre em homens com idade superior a
50 anos e naqueles com história de pai ou de irmão com câncer de próstata com idade antes
dos 60 anos. Outros fatores que contribuem para o seu surgimento, como a dieta, estão sendo
estudados, mas ainda não há confirmação científica. A escolha do tratamento mais adequado
depende do estágio clínico, e por isso, deve ser individualizado e definido após análise dos
riscos e benefícios do tratamento. Assim, a enfermagem, diante de tal patologia, deve ter
conhecimento sobre a evolução da doença, tratamento e também sobre alterações
emocionais que a condição de doente impõe não só a pessoa que está com esse agravo, mas
também a família e profissionais da saúde envolvidos na assistência a esse paciente. Com isso,
esses profissionais devem estar prontos para dar o apoio ao paciente e sua família durante 68
uma diversidade de crises físicas, emocionais, culturais, sociais e espirituais. Para se chegar aos
objetivos almejados, faz‐se necessário oferecer um apoio realista ao indivíduo submetido ao
tratamento, usar modelos assistenciais e o processo de enfermagem como base da
terapêutica. Dessa forma, observa‐se a necessidade de ampliar a quantidade e a qualidade de
informações a respeito desta patologia por meio de pesquisas que fundamentem o
crescimento profissional. OBJETIVO: Com base nas considerações anteriores, o trabalho
objetiva compreender a assistência de enfermagem prestada ao paciente portador do câncer
de próstata, com o intuito de reduzir o sofrimento promovido pela doença. METODOLOGIA:
Para atingir o objetivo proposto, o percurso metodológico seguiu os pressupostos da
documentação indireta através de pesquisa documental, tendo como fonte de dados a revisão
de literatura em artigos científicos e literatura clássica. CONCLUSÃO: Portanto, este trabalho
se fundamenta na precisão de mostrar a importância da assistência qualificada de
enfermagem a esses pacientes, incluindo os componentes físicos e psicossociais, visando
determinar as necessidades dos mesmos, de modo que eles possam fornecer as prescrições
efetivas e adequadas.
Descritores: assistência ao paciente; cuidados de enfermagem; neoplasia da próstata
SILVA, Maria Edineuma Fernandes; SILVA, Joana Celine Costa e; CARTAXO, Carla Kalline Alves;
PEREIRA, Guêdijany Henrique; ROLIM, Mabel de Albuquerque Silva
Mabel de Albuquerque Silva Rolim; Carla Kalline Alves Cartaxo; Edjane de Sousa de Andrade;
Joana Celine Costa e Silva; Josenalda Rolim de Oliveira
OLIVEIRA, Ãngela Joamábia de Sousa; BEZERRA, Elismar Pedroza; CAVALCANTE, Kellen Cristina
Lins; SOUZA, Daniele Pereira; WANDERLEY, Luiz Wiliam Barreto.
INTRODUÇÃO: A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é uma síndrome clínica complexa, que
pode resultar de qualquer distúrbio funcional ou estrutural do coração que altere sua
capacidade de enchimento ou ejeção, é uma condição grave na qual a quantidade de sangue
bombeada pelo coração a cada minuto é insuficiente para suprir as demandas normais de
oxigênio e de nutrientes do organismo. Ela classifica‐se em Insuficiência Cardíaca Esquerda e
Insuficiência Cardíaca Direita. O aspecto dominante na ICC é a passagem lenta de sangue para
os tecidos e órgãos, o que acarreta a diminuição débito cardíaco e provoca manifestações
amplas como tontura, dor, confusão, fadiga, intolerância aos esforços e ao calor, extremidades 70
frias, oligúria, tosse, dispnéia, hipóxia, anasarca, ascite, esplenomegalia, hepatomegalia, veias
do pescoço dilatadas, ganho de peso e disritmias; e o seu diagnóstico é feito ao se avaliar as
manifestações clínicas da congestão cardíaca, pulmonar e sistêmica. OBJETIVO: O objetivo do
presente trabalho é realizar assistência de enfermagem a um portador de Insuficiência
Cardíaca Congestiva, seguindo etapas de sistematização da assistência, avaliando resultados
de assistência prestada e conhecer as características e evolução da doença. METODOLOGIA:
Trata‐se de um estudo de caso realizado na Clinica – Médica do Hospital Regional de Cajazeiras
no período de 05 a 16 de setembro de 2007; sendo realizado histórico de enfermagem para
identificar as necessidades humanas afetadas, posteriormente a seleção dos diagnósticos de
enfermagem, implementação do plano terapêutico, avaliando a assistência prestada mediante
as evoluções realizadas diariamente. CONCLUSÃO: Observou‐se que após a implementação da
assistência de enfermagem houve uma melhor evolução no sentido geral do paciente,
incluindo uma redução do edema após as intervenções implementadas, como também o
cliente relatou alivio da dor após mudanças de decúbito. Pode‐se concluir que a enfermagem
tem um papel fundamental no tratamento da ICC, principalmente quando utiliza o processo de
enfermagem e o reconhecimento da situação em que se encontra o paciente, assim como o
processo patológico de forma geral para que possa prestar uma assistência qualificada.
Descritores: assistência de enfermagem; dispnéia; insuficiência cardíaca
Cíntia de Lima Garcia; Lays Santana Freitas; Maria Regilânia Lopes Moreira; Jamille Cansanção
Torres; Dayselane Maria Garcia Araújo Tavares
Bruna Moura Silva; Tássia Rangel Soares Costa Freire; Elissandro Miranda Oliveira
INTRODUÇÃO: A depressão é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o
físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A depressão é, reconhecidamente, um
problema de saúde pública. É um dos processos patológicos com maior freqüência na atenção
primária médica, com (cerca de 10% de todas as novas consultas). Afeta a população em geral,
sendo altamente incapacitante e interferindo de modo decisivo e intenso na vida pessoal,
profissional, social e econômica dos portadores. É potencialmente letal, pois, em casos graves, 72
existe o risco contínuo de suicídio. Muitas pessoas sofrem em silêncio, seja porque não
consultam, seja porque os profissionais não diagnosticam, nem tratam adequadamente. É
fator de risco para outras enfermidades visto que as formas moderadas de depressão podem
se apresentar mascaradas por outras queixas, tais como dor de cabeça persistente, dispepsia,
falta de apetite, constipação, gosto ruim na boca, gerando altos custos para o sistema de
saúde e para a sociedade. Durante toda a vida, 31 a 50% da população brasileira apresentam,
pelo menos, um episódio de transtorno mental e cerca de 20 a 40% necessitam, por conta
desses transtornos, de algum tipo de ajuda profissional. OBJETIVO: O referido estudo tem
como objetivo traçar um plano assistencial, descrevendo o diagnóstico de enfermagem e
intervenções através da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), tendo como base
a Taxonomia da NANDA, contribuindo assim, para a transformação da qualidade dos cuidados
de enfermagem prestados aos pacientes acometidos pela Depressão. METODOLOGIA: Este
trabalho é um estudo de caso, cujo instrumento utilizado para realização da pesquisa foi
desenvolvido na disciplina de Metodologia da Assistência de Enfermagem preenchido durante
uma visita domiciliar. RESULTADO: Constatou‐se que através da visita, os profissionais de
enfermagem, devem atuar de forma humanizada, com um plano assistencial voltado para a
realidade na qual o usuário está inserido, através da Educação em saúde. CONCLUSÃO: Desta
forma este estudo serviu para avaliar o plano assistencial dentro da prática domiciliar
ressaltando o papel do profissional de enfermagem como cuidador formal.
Descritores: depressão; assistência de enfermagem; saúde pública
Jennifer F. F. Cabral; Kelma O. Cavalcante; Ariany Heloisa T. Leite; Caroline Lopes; Rafaela F.
Santos
Antonio Augusto Oliveira Costa; Érika Gualberto Coura; Luana Egle Queiroz Damasio; Thallyson
Fellype Rangel Soares; Francisca de Oliveira Bezerra
Cláudio Pereira Leandro; Ana Paula Nascimento Santana; Tiago de Sousa Araújo; Maria
Izabel Pires Almeida; Cicera Erica Nascimento Santana
Helena Karolyne Arruda Guedes; Leilly Anne Dantas Gonçalves; Maria Carmem B.
Alencar; Sheyla Cristina Machado Silva; Moacir Andrade Ribeiro Filho
Ana Karla Dantas Gaudêncio; Lhaís Alana Menezes de Melo; Jose Edson Rodrigues Júnior
Maria do Socorro Melo; Maria do Socorro Cruz; Flávia Nunes Ferreira de Araújo
CARTAS DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL DAS
EDIÇÕES TEXTUAL E ILUSTRATIVA
Alana Dionizio Carneiro; Gilvânia Smith da Nóbrega Morais; Alan Dionizio Carneiro
TORRES, Thiago de Carvalho; BENTO, Janayra Araújo; BENTO, Marta Bartira de Araújo;
FIRMINO, Cícero Braga; MOÉSIA, Raquel Vilar; ABRANTES, Rogéria Moreira de.
INTRODUÇÃO: Cuidar é uma atitude que abrange mais que um momento de atenção, de zelo e
desvelo. Cuidador é quem assume a responsabilidade de cuidar, dar suporte ou assistir alguma
necessidade do ser cuidado, visando à melhoria de sua saúde. O cuidador é o principal
responsável por prover e coordenar os recursos requeridos pelo ser cuidado. Nas relações
interpessoais, o cuidador informal ocupa papel especial por participar ativamente da
assistência do ser cuidado desde alimentação, higiene e locomoção até o apoio emocional.
Neste processo de cuidado, as necessidades do cuidador informal geralmente são ignoradas,
tornando‐o também vulnerável ao adoecimento. A humanização permite desenvolver uma
nova compreensão da vivência e do sofrimento incorporando a realidade social e a experiência
individual à interface entre cuidador informal e ser cuidado. OBJETIVOS: Investigar com base
na atenção primária em saúde, os cuidadores informais dos usuários de uma clínica de
Fisioterapia, do setor público, na cidade de Campina Grande ‐ PB. MÉTODOS: Para a realização
deste trabalho, realizou‐se um levantamento estatístico para análise do perfil sócio‐
demográfico dos cuidadores informais que acompanhavam os usuários de uma clínica de
Fisioterapia, do setor público, na cidade de Campina Grande ‐PB. A amostra foi do tipo não‐
probabilística. A análise dos dados foi a estatística descritiva. RESULTADOS: Em relação ao
gênero, há predominância do feminino. Foram catalogados 26 cuidadores informais, sendo 22
mulheres e quatro homens. Com relação ao grau de parentesco dos cuidadores informais com
os seres cuidados, verificou‐se a presença de sete mães e seis esposas, registrando‐se sete
cuidadores informais sem laços familiares. CONCLUSÕES: Percebeu‐se significativa presença
do gênero feminino no cuidado informal e a predominância de familiares mais próximos.
Através desse trabalho pode‐se concluir também que a atenção na humanização deve ser
ampliada com um trabalho de educação permanente junto aos cuidadores informais e os seres
cuidados.
Descritores: cuidador; cuidador informal; saúde
SILVA, Heloisa Marques da; SALDANHA, Luana da Silva; LOPES, Samara Oliveira; GOMES,
Jucélio Pereira; NUNES, Rosa Martha Ventura.
NUNES, Maria Clécia de Souza; JUNIOR, Antônio Moreira; JUNIOR, Josué Barros; BEZERRA,
Maria Izabel Vieira; ALMEIDA, Sandra Aparecida
PEREIRA, Josefa Lopes; SOUZA, Raquel Maria de Melo; MAGALHÃES, Roberta Micheline de
Queiroz; OLIVEIRA, Diego Nogueira Lima de; OLIVEIRA, Geane Gadelha de.
INTRODUÇÃO: O câncer primário da vagina com origem das células da vagina, é raro.
Representa aproximadamente 1% dos tumores ginecológicos. Os tipos que ocorrem são
tumores escamosos, adenocarcinoma, melanoma, sarcoma. Ele resulta, comumente, da
metástase do coriocarcinoma ou do câncer do colo ou órgãos adjacentes (p. ex., útero, vulva,
bexiga ou reto). Os fatores de risco incluem o câncer cervical prévio, a exposição ao vírus do
HPV (papiloma vírus), a exposição in útero ao dietilestilbestrol (DES), câncer vaginal ou vulvar
prévio, radioterapia prévia ou uso de pessário. Qualquer paciente com câncer cervical prévio
deve ser regularmente examinada para lesões vaginais. Antes de 1970, o câncer vaginal ocorria
principalmente em mulheres em pós‐menopausa. Nos anos 70, demonstrou‐se que a ingesta
materna de DES afetava a prole feminina que era exposta in útero. As anormalidades benignas
do trato genital ocorreram em algumas dessas mulheres jovens. Também pode ocorrer a
adenose vaginal (crescimento tissular anormal). Com freqüência, as pacientes não possuem
sintomas, porém podem relatar sangramento espontâneo, secreção vaginal, dor e sintomas 84
urinários e/ou retais. Pode haver ardência e dispareunia (dor na relação sexual). Nos casos
mais avançados pode haver ulcerações (feridas) com ou sem infecção superposta. O câncer de
vagina deve ser identificado mediante exame especular das paredes vaginais: inspeção vaginal
a olho nu ou com colposcópio (aparelho que aumenta a imagem) sendo que qualquer lesão
suspeita deve ser biopsiada. Com freqüência, o diagnóstico é feito pelo esfregaço de
Papanicolaou da vagina. O tratamento das pacientes portadoras de câncer de vagina varia
conforme o grau de invasão do tumor. Pode ser cirúrgico ou radioterápico. OBJETIVOS: Este
trabalho tem como objetivo mostrar a importância da investigação para se evitar o câncer de
vagina como conseqüência de outros tumores. METODOLOGIA: A técnica desenvolvida no
estudo foi à documentação indireta através de pesquisa bibliográfica, utilizando‐se como fonte
de dados a revisão de literatura em artigos científicos e literatura clássica. RESULTADOS:
Portanto, deve‐se observar que o câncer de vagina muitas vezes pode ser evitado utilizando‐se
apenas de exames simples que podem detectar previamente possíveis irradiações tumorais
que quando não detectadas podem causar complicações e sofrimentos físicos, emocionais e
até sociais.
Descritores: câncer da vagina; diagnóstico; tratamento
Kleidiane Patrícia de Medeiros; Carla Kalline Alves Cartaxo; Joana Celine Costa e Silva;
Guêdijany Henrique Pereira; Mabel de Albuquerque Silva Rolim.
GONÇALVES, Francisca Rafaela Sampaio; COSTA, Amanda Karla; OLIVEIRA, Layanne Gomes
Paixão; ARAÚJO, Kássia Rafaella Leite; BARRETO, Cristina Costa Melquíades.
Carla Fernanda Emídio de Barros; Lidiane Lima de Andrade; Larissa Karla Silveira Dias; Suzana
de Oliveira Mangueira
Francisca Lionelle de Lavor; Antonia Luzenilda Matias de Sousa; Karla Nayalle de Souza
Oliveira; Maria Wanderléya de Lavor Coriolano; Fernando Roberto Ferreira Silva
Maria Lindalva de Andrade Neta; Maria Madalena Rocha; Gizelly Sobreira Palácio; Patrícia
Gomes Araújo; Emanuel Martins Silva
Pâmela de Castro Duarte; Marina Maria Duarte de Oliveira; Rosa Maria Grangeiro Martins
Lidiane Lima de Andrade; Larissa Karla Silveira Dias; Carla Fernanda Emídio de Barros; Suzana
de Oliveira Mangueira
INTRODUÇÃO: Essa pesquisa trata‐se de uma proposta de estudo a ser desenvolvida no curso
de Doutorado em Medicina e Saúde – DINTER entre a Universidade Federal da Bahia ‐ UFBA e
Universidade Federal de Campina Grande ‐ UFCG. Essa investigação partiu de observações
feitas nas instituições de moradores de idosos dementados do tipo Alzheimer em Cajazeiras‐
PB, onde observou‐se que os cuidadores apresentam dificuldades ao lidar com os portadores
de doença de Alzheimer. Nesse sentido, defende‐se como tese central a afirmação de que os
processos de cuidar assumem importância quanto à melhoria da capacidade funcional dos
idosos, bem como favorecem uma melhor qualidade de vida. OBJETIVO: A pesquisa pretende
analisar os processos de cuidar dos idosos do tipo Alzheimer (DTA) em instituições
beneficentes e públicas de Cajazeiras‐PB e seus efeitos na ressignificação da prática de
cuidadores, ou melhor, tem‐se como intenção investigar os saberes, as habilidades,
competências e significados da prática dos cuidadores ante a complexidade do processo de
cuidar no período de 2005 a 2008. METODOLOGIA: essa pesquisa constitui‐se em um estudo
de cunho qualitativo, de natureza exploratória e, também, quantitativo. No processo de
análise dos dados far‐se‐á uso de uma análise estatística (MYNAYO, 1993) dos aspectos
quantitativos na caracterização dos sujeitos envolvidos e de uma análise de conteúdo
(BARDIN, 1977) dos aspectos qualitativos no que diz respeito aos saberes, habilidades,
competências dos cuidadores ante os processos de cuidar. Os estudos de Lokvig e Becker
(2005); Stuart‐Hamilton (2002); Japiassu (1976); Néri (2006, 2007) e Heidegger (2001)
constituem referências para compreender a relação entre envelhecimento, doença de
Alzheimer e o cuidado de idosos. CONCLUSÕES: A contribuição desse trabalho está na
possibilidade de avanços do conhecimento no âmbito da Gerontologia, no sentido de uma
ressignificação da prática de cuidadores de idosos, tendo em vista minimizar para os idosos 90
suas perdas de capacidade funcional e maximizar suas potencialidades ampliando, assim, a
expectativa de vida para atingir maiores índices de longevidade e, principalmente, qualidade
de vida.
Descritores: doença de alzheimer; envelhecimento; cuidadores
Waleska de Brito Nunes; Alan Dionizio Carneiro; Gilvânia Smith da Nóbrega Morais
INTRODUÇÃO: O trabalho em saúde pública tem se tornado cada vez mais desafiador para os
profissionais de saúde, por abarcar diversas situações e variados contextos sócio‐econômico‐
culturais. Acresce a este fenômeno, a compreensão de que o processo de descentralização dos
serviços de saúde, sendo, ainda, a estratégia de saúde da família a porta de entrada para o
Sistema Único de Saúde (SUS), favorecem a inserção de profissionais de saúde na comunidade,
bem como, estreitam e tendem a horizontalizar suas relações com os usuários. Neste
contexto, o olhar do trabalhador em saúde compreende que o paciente não é ser um ser
humano passivo ou incapaz de tomar decisões sobre seu processo de adoecimento, mas é um
cidadão, portador de direitos, responsabilidades e deveres que ajudam a transformar a micro‐
realidade vivida por ele, assim como a construir as bases do SUS. OBJETIVO: Com base neste
entendimento, este estudo teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico e
categorizar a produção científica sobre direitos do paciente no âmbito da saúde pública, em
periódicos on‐line, que integralizam o Sistema WebQualis da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (2009). METODOLOGIA: A coleta de dados foi
realizada em oito (8) periódicos, dentre os quais, sete (7) estão indexados na base de dados
Scielo e um (1), na BIREME; e tomou‐se como referência os anos de 2000 a 2008.
RESULTADOS: Os periódicos analisados foram num total de 109 artigos, distribuídos nas
seguintes categorias: Políticas públicas (28%); Construção do SUS e seus princípios norteadores
(28%); Cidadania, controle social e gestão participativa de cuidados (15%); e, Violência e
exclusão social (29%). CONCLUSÕES: As categorias estabelecidas evidenciam que existe uma
significativa produção científica sobre esta área do conhecimento, indicam uma reflexão
cidadã e política dos profissionais de saúde, os quais se configuram como atores sociais, na
construção do processo de saúde da população. Além disso, tal visão busca ressaltar a
conscientização de que o usuário é também responsável pelas ações desenvolvidas por esses
trabalhadores e um colaborador na luta para consecução de melhorias estruturais para a
comunidade. Não obstante a este avanço, foi possível perceber que há uma necessidade de
trabalhos científicos referentes a aprofundamentos sobre direitos do paciente e
responsabilidades do profissional de saúde, de modo particular, na relação profissional‐
paciente, bem como, não há destaque, nas produções científicas pesquisadas, destaque para
um documento norteador sobre essa temática, lançado pelo Ministério da Saúde, em 2006,
qual seja, a Carta de Direitos dos Usuários dos Serviços de Saúde.
Descritores: direitos do paciente; saúde pública; literatura de revisão
Fátima Rosângela da Silva Dias; Janaíne Chiara Oliveira Moraes; Lynara Alves de Assis Silva;
Euzerlane dos Santos Batista; José Cezário Almeida
INTRODUÇÃO: A determinação da composição e concentração de microrganismos anemófilos 91
de áreas internas e/ou externas de hospitais tem sido enfatizada como necessária. OBJETIVO:
A finalidade é identificar as fontes de contaminação e disseminação de agentes etiológicos
envolvidos em infecções, inclusive a hospitalar. Ambientes climatizados detém maior acúmulo
de umidade e material orgânico em bandejas de ar‐condicionado, poderosas fontes
dispersoras desses agentes. As infecções fúngicas de origem hospitalar passaram a ser
consideradas nos últimos anos, pelo aumento progressivo de elevadas taxas de morbidade e
mortalidade. Essas infecções podem ser de origem endógena ou adquiridas por via exógena,
pelas mãos dos trabalhadores da área da saúde, infusos contaminados, biomateriais, ar
atmosférico, água, insetos, homem e animais. Elementos aerossóis encontrados no ar
atmosférico são, também, os esporos (conídios), propágulos, que inalados podem ser
responsáveis por manifestações clínicas, como asma e rinite. O homem, ao se expor pode
obter infecções e a intensidade de exposições determina a relevância clínica. METODOLOGIA:
Este trabalho foi desenvolvido nos diversos ambientes do Hospital Regional de Cajazeiras / PB.
As coletas do ar foram realizadas em horário de maior fluxo de pessoas. RESULTADOS: O
isolamento de fungos anemófilos foi obtido em meio de Sabouraud‐Dextrose‐
Agar+cloranfenicol em placas de Petri de 90mm, expostas por cinco minutos, às 10 horas, em
intervalos de sete dias cada repetição, totalizando três coletas de cada área em fatorial (3x3),
com três repetições e controle. Na identificação dos anemófilos baseou‐se nos aspecto
macroscópicos e microscópico direto da cultura primária. Posteriormente, confirmadas pela
conidiogêne em microcultivo. Nos ambientes monitorados foram isolados e identificados 12
gêneros de fungos anemófilos (filamentosos), caracterizando‐se: Cladosporium spp.,
Aspergillus spp., Fusarium spp., Penicillium spp., Trichoderma spp., Acremonium spp.,
Verticillium spp., Paecilomyces spp., Monilia spp., Alternaria spp., Phoma spp., Curvularia spp.
inclusive alguns potencialmente patogênicos. Predominaram os gêneros Cladosporium,
Cladophialophora e Aspergillus. A diversidade dos agentes anemófilos sugere patogenicidade a
humanos e, maior atenção à qualidade do ar dos ambientes hospitalares. O monitoramento
microbiológico ambiental hospitalar deve ser realizado, principalmente em salas especiais com
pacientes imunocomprometidos, UTI e em todos os ambientes susceptíveis à exposição de
patógenos de origem abiótica, biótica e advindos de profissionais de saúde, pacientes,
acompanhantes e visitantes. CONCLUSÕES: Esse estudo junto à unidade Cajazeirense
possibilitou na detecção de aerossóis anemófilos, nos diversos ambientes do hospital,
contribuindo para o conhecimento acadêmico, dos agentes de saúde e gestores, além de
recomendar a continuidade da pesquisa sobre esses e outros agentes biológicos, indicadores
patógenos.
Descritores: fungos; patógenos; infecção
Tássia Rangel Soares Costa Freire; Bruna Moura da Silva; Elissandro Miranda de Oliveira;
Cleber de Oliveira Nascimento
Thaliny Batista Sarmento de Oliveira; Thaisy Sarmento Batista de Oliveira; Ariane Rocha
Gonçalves; João Paulo Lucena Lira; Francisca Bezerra de Oliveira
MELO FILHO, Luís Pires; MIRANDA, Isla Vidal Cavalcante Farias; PINHEIRO, Vládia Sousa; LEITE,
Modesto Rolim Neto
COSTA, Valmênio Soares; CARNEIRO, Wendell Soares; RODRIGUES, Jailson Alberto; COSTA,
Dirceu de Medeiros; GRANGEIRO, Sheila da Costa Rogrigues.
INTRODUÇÃO: No Brasil, o diabetes está entre as dez maiores causas mortis e, acomete todas 94
as idades e níveis sociais, contudo, o número de portadores da doença não diagnosticado e
mal controlado é elevado. Mesmo assim, especialistas comentam que o paciente diabético
deve assumir total responsabilidade no seu tratamento e cuidados com o seu bem estar, pois
se sabe que o mesmo só chega a resultados satisfatórios com o indivíduo estando bem
informado sobre suas complicações e estiver mudando seus hábitos. OBJETIVOS: Decidiu‐se
realizar um estudo com o diabético assistido pela Estratégia Saúde da Família‐ESF, com um
despertar por parte deles para a importância de ser conhecedor da patologia que o acomete, a
realização do autocuidado, além de identificar o cumprimento da terapêutica por parte dos
portadores. METODOLOGIA: O presente estudo é do tipo descritivo exploratório, com caráter
quali‐quantitativo, realizado na USB Dr. Walter Ayres, em Patos‐PB, durante o mês de agosto
de 2007. A população limitou‐se aos clientes acometidos por Diabetes Méllitus da unidade,
sendo a amostra de 65 usuários convidados a participar do estudo e, de antemão, esclarecidos
de seus objetivos. Para coletar os dados utilizou‐se um Roteiro de Entrevista com perguntas
objetivas não‐indutivas. RESULTADOS: A doença é mais prevalente em pessoas nas faixas
etárias mais elevadas, sobretudo do gênero feminino na faixa de 51 e 60 anos (40%). A maioria
dos participantes possui o ensino fundamental I (15%). Dos entrevistados detectou‐se que 55%
têm conhecimento sobre a patologia e outros 45% não. 60% dos usuários monitoram a
glicemia capilar e 15% aderiu por conta própria uma dietoterapia, 40% a realizam com
orientações profissionais e outros 45% não seguem dieta alguma. Quanto a outras práticas
propedêuticas, como a realização de exercícios físicos periódicos, 65% não praticam, 35%
praticam e os demais (35%) praticam periodicamente. CONCLUSÕES: A maioria dos usuários
assistidos está assaz propensa a não efetivar o autocuidado, pois observou‐se um déficit no
tocante as informações necessárias sobre o que é a patologia. Apesar de seu grau de
escolaridade, considerado insuficiente, é possível a conscientização e obtenção de melhor
estado de saúde para estes, com melhoria na sua qualidade de vida e conhecimento. Os
diabéticos importam‐se com o controle da glicemia sanguínea, porém seguem dietas sem
orientação profissional ou, não as seguem, ou praticam esportes para minimizar os efeitos da
patologia.
Descritores: diabetes; conhecimento; autocuidado
COSTA, Valmênio Soares; MEDEIROS, Joana Darc Silva de; MEDEIROS, Liliane Leite; SILVA;
Rafael Nascimento da; PEREIRA, Jozinete Vieira
MOURA, Samilla Gonçalves de; OLIVEIRA, Danielle Samara Tavares de; CARVALHO, Mariana
Albernaz Pinheiro; PINHEIRO, Edna Gomes
FERREIRA, Jessica Thayse Valeriano de Sousa; CARVALHO, Cleidiane Araújo de; BRITO, Vilton
Késsio Ferreira de; CUNHA, Naja Elizângela Queiroz; ARRUDA, Aurilene Cartaxo de.
COUTINHO, Alana Moreira de Melo; CORDEIRO, Renata Cavalcanti; LACERDA, José Thalles
Jocelino Gomes de; MOREIRA, Maria Eliane de Araújo Moreira
INTRODUÇÃO: Papiloma Vírus Humano – HPV ‐ é considerada uma das DST’s mais comuns em
todo mundo, responsável pela grande incidência de câncer de colo de útero, estimando‐se
cerca de 273 mil óbitos por esse câncer no mundo, se tornando a segunda causa de morte
entre as mulheres. No Brasil, estima‐se que 25% das mulheres, entre 15 e 60 anos, sejam
portadoras do vírus, constituindo um grave problema de saúde publica. É notório que as 97
práticas de prevenção e promoção em saúde não estão sendo eficazes, devido ao alto índice
de mortalidade pela doença. Como pode apenas ser controlada, deve ser feito um
acompanhamento sistemático desta doença sendo a prevenção o melhor meio de combater o
HPV. OBJETIVO: Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo descrever ações
educativas preventivas para o HPV que devem ser implementadas pelo enfermeiro na Unidade
Básica de Saúde (UBS), à luz da literatura. MÉTODOS: Trata‐se de um estudo bibliográfico,
realizado nas bases de dados do Google Acadêmico, BVS, Medline/Pubmed, Lilacs e Scielo, por
artigos, teses e dissertações nas línguas português, inglês e espanhol em períodos disponíveis
pelas bases de dados, utilizando como palavras‐chave câncer de colo de útero, prevenção de
câncer de colo uterino, enfermagem, ações educativas, prevenção. RESULTADOS: Os
resultados mostraram o enfermeiro uma peça fundamental na prevenção, na saúde coletiva e
no cuidado. A atuação do enfermeiro não se limita apenas na conscientização e educação da
mulher para a prevenção do papiloma vírus, mas também a integração do homem na
prevenção, conscientização de toda a equipe de saúde sobre o seu papel na prevenção. O
enfermeiro em diversos níveis da atenção a saúde , desenvolvendo ações de coordenação e
execução, que incluem assistência de enfermagem com realização do exame papanicolau,
educação comunitária e profissional, investigação cientifica de problemas de enfermagem
favorecendo a promoção e recuperação da saúde. O enfermeiro deve possibilitar uma
assistência de forma integral à mulher, alem de ser uma excelente oportunidade para educá‐la
no desenvolvimento de um comportamento preventivo. CONCLUSÃO: Deste modo, vê‐se que
ações educativas são de alta relevância, já que as mulheres por seus valores e culturas, não
reconhecem as medidas de prevenção e detecção precoce do câncer, pois os mesmos não têm
hábito de ir ao serviço de saúde periodicamente para fins preventivos, facilitando assim a
disseminação do vírus
Descritores: prevenção de câncer de colo uterino; enfermagem; ações educativas
Ayli Micaelly Silva; Josefa Mayara Figueiredo Andrade; Krysnah Allen da Silva Mello; Eliana
Bessa
INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é uma doença da Personalidade total que afeta a zona central
do eu e altera toda estrutura vivencial. A mesma pode desenvolver‐se gradualmente, tão
lentamente que nem o paciente nem as pessoas próximas percebem que algo vai errado, só
quando comportamentos abertamente desviantes se manifestam. Os sintomas característicos
da esquizofrenia podem ser agrupados, genericamente, em dois tipos: positivos e negativos.
Os sintomas positivos são os mais floridos e exuberantes tais como diversos tipos de
alucinações, perturbações da forma e do curso do pensamento, comportamento
desorganizado, bizarro, agitação psicomotora e mesmo negligência dos cuidados pessoais. Os
sintomas negativos são, geralmente, de déficits, ou seja, a pobreza do conteúdo do
pensamento e da fala, incapacidade de sentir emoções, incapacidade de sentir prazer e
isolamento social. OBJETIVO: Realizar levantamento bibliográfico sobre a temática da
esquizofrenia, destacando os fatores que interferem na qualidade de vida do esquizofrênico.
METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica, realizada no período 20 de dezembro a 05 de janeiro
de 2008. Foram coletados os dados por meio de uma consulta virtual na BVS sendo
selecionados três artigos e lidos na íntegra. Foram ainda consultados livros pertinentes à
temática, com o intuito de fazer uma comparação sobre os vários aspectos da esquizofrenia.
RESULTADOS: Através dos resultados obtidos evidenciaram‐se os diversos fatores que
interferem na qualidade de vida dos pacientes esquizofrênicos, as dificuldades que os mesmos
encontram ao tentar se relacionar com outras pessoas da sociedade, e como os familiares
devem ajudar esses pacientes no incentivo a participação nas diversas formas de atividades 98
voltadas à ressocialização. CONCLUSÃO: Tais evidências mostram a importância da
problemática e da mudança de condutas dos enfermeiros no processo de cuidar desses
pacientes, ajudando‐os de maneira coerente, responsável e humanizada para contribuir na
melhoria da qualidade de vida e incluir esse paciente de volta a sociedade.
Descritores: esquizofrenia; família; sociedade
Rosyaline da Silva Bezerra; Gabrielle Miranda Nunes; Claudelí Mistura; Idaiane Bione
Vasconcelos; Patrícia de Souza Araújo.
Myrella Klesy Silva Martins; Lara Passos Freitas; Liliane Gomes dos Santos; Mirlândia Pinheiro
Parnaíba; Natália Bastos Ferreira
SOUSA, Paulo Geovane Bezerra; OLIVEIRA, Josefa Jocelina Bezerra; MACÊDO, Maria Ayrlles
MORAES, Hercules Fonseca; MOURA, Sérgio Adriane Bezerra
MOURA, Glériston Gomes; OLIVEIRA, Allan Glaybon Sousa; SILVEIRA, Fernanda Aquino;
VILLARIM, Juliane Toscano; FILHO, José Queiroz.
INTRODUÇÃO: Existem pelo menos duas grandes razões para nos preocuparmos com a
melhoria do rastreamento do câncer de colo uterino em nosso meio. A primeira é que esta
neoplasia é totalmente detectável por meio de seu seguimento na população por método
simples, entre os quais a colpocitologia pela coloração do Papanicolaou. A segunda é que,
apesar disto, o câncer de colo uterino continua sendo uma das neoplasias mais devastadoras
no qual se diz respeito ao número de mulheres atingidas e as complicações e custo com os
tratamentos nas fases avançadas. OBJETIVOS: Com isso, o objetivo geral deste trabalho
consiste na identificação dos critérios morfológicos individuais capazes de diferenciar os graus
de lesões pré‐neoplásicas e neoplásicas, em esfregaços cérvico‐vaginais entre diferentes
observadores, enquanto que, os objetivos específicos visam avaliar o desempenho dos
diferentes observadores em relação aos critérios analisados para conclusão de diagnóstico
citológico, avaliar os critérios morfológicos nucleares para diagnóstico de lesões escamosas e
avaliar os critérios morfológicos citoplasmáticos para os diagnósticos de lesões escamosas e
avaliar os critérios referentes à arquitetura celular nos esfregaços analisados. RESULTADOS: Os
resultados obtidos dos diferentes observadores, das 50 pacientes estudadas, foram os
seguintes: 1° observador relatou 07 casos de LSIL (NIC I), 06 casos com LSIL (NIC I + HPV),
nenhum caso de ASC‐H, 03 casos de ASC‐US, 15 casos de HSIL (NIC II), 02 casos HSIL ( NIC II +
HPV) , 13 casos de HSIL favorável a NIC III, 01 caso carcinoma in situ e 03 casos de carcinoma
invasivo, já o 2º observador relatou 06 casos de LSIL (NIC I), 09 casos de LSIL (NIC I + HPV),
nenhum caso de ASC‐US, nenhum caso de ASC‐H, 15 casos HSIL (NIC II), 03 casos de HSIL ( NIC
II + HPV), 13 casos de HSIL favorável a NIC III, nenhum caso de carcinoma in situ e 04 casos de
carcinoma invasivo. CONCLUSÃO: Ao término deste trabalho, pode‐se concluir que houve uma
moderada discrepância para diagnósticos das lesões de baixo grau, e conseqüentemente um
maior grau de concordância para lesões de alto grau (HSIL) e carcinoma invasivo; com relação
aos critérios morfológicos nucleares as discrepâncias foram moderadas, não comprometendo
o diagnóstico final; com relação aos critérios morfológicos citoplasmáticos, o grau de
discordância foi considerado leve e em relação à arquitetura dos grupos celulares avaliados
não houve discrepâncias consideradas significativas.
Descritrores: colpocitologia; neoplasia; lesões intra‐epiteliais cervicais
Mabel de Albuquerque Silva Rolim; Carla Kalline Alves Cartaxo; Kleidiane Patrícia de Medeiros;
Joana Celine Costa e Silva; Maria Jussiany Gonçalves de Abrantes.
Nayane Tavares Miranda; Yarla Santos de Figueiredo Lima; José Geraldo Holanda Moura;
Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Camila Pontes
Yarla Santos de Figueiredo Lima; Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Ana Virgínia Ribeiro
Oliveira; Maria Vanusa Silva Pinheiro; Gilberto Santos Cerqueira
INTRODUÇÃO: Os fitoterápicos são medicamentos produzidos à base de plantas medicinais 104
utilizados pela Fitoterapia, ramo da medicina alternativa que estuda o uso e efeitos dessas
plantas no tratamento de afecções. Os fitomedicamentos são amplamente utilizados no
tratamento da Diabetes mellitus, distúrbio endócrino onde não há a produção da insulina pelo
pâncreas, promovendo o aumento da glicose sangüínea. O uso das medicações fitoterápicas
são adequadas como terapia de apoio para os diabéticos, sendo utilizadas como coadjuvantes
no tratamento, a fim de diminuir os níveis de glicose no sangue. OBJETIVO: Mostrar a
importância do uso de fitoterápicos utilizados pela medicina alternativa como terapia
complementar no tratamento da Diabetes mellitus, destacando suas substâncias atuantes,
efeitos e formas de consumo. METODOLOGIA: Realizou‐se um resgate na literatura
bibliográfica e análise de artigos nacionais publicados no período de 2000 a 2008, disponíveis
no sistema informatizado de busca, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO.
RESULTADOS: O uso dos fitoterápicos visa promover a interação entre o sistema endócrino e
os princípios ativos presentes nas plantas medicinais. Entre as mais utilizadas pode‐se destacar
o alho, a babosa, berinjela, boa‐noite, cajueiro, carqueja, castanha da índia, cebola, gengibre,
ginseng, limão, maracujá, melão de São Caetano, pata‐de‐vaca, quebra‐pedra, quixaba, romã e
a sucupira. As mesmas podem ser utilizadas na forma de chá, decocto, extrato aquoso da
polpa ou das folhas, extrato alcoólico da polpa, macerado, suco e ingestão de cascas. As
principais substâncias atuantes são os flavanóides, taninos, a epicatequina, mormordina, o
ácido bássico e o ácido triterpênico insaturado, onde agem de forma a diminuir os níveis de
glicose sangüínea, com ação hipoglicemiante, atividades contra efeitos diabetogênicos,
promove renovação das células beta, diminui a glicose sérica em pacientes não
insulinodependente com diabete moderada e promovem o aumento da secreção de insulina
pelas células pancreáticas. CONCLUSÃO: O uso dos fitoterápicos hipoglicemiantes são
importantes aliados no tratamento da Diabetes mellitus, além de serem acessíveis e de baixo
custo, e que quando utilizados como coadjuvantes possibilitam a diminuição dos efeitos
colaterais provocados pelos medicamentos convencionais proporcionando maior bem‐estar,
maximizando a qualidade de vida do diabético.
Descritores: fitoterápicos; tratamento; diabetes
Virlene Galdino Freitas; Nágila Gardênia Medeiros de Oliveira; Rikelmy Lamonier Medeiros de
Oliveira; Ranniele Élida Ferreira Sobreira; Alana Tamar Oliveira de Sousa
LIMA, Mariana Guilherme; MARTINS, Larissa Fernandes; SILVA, Carla Tissiane de Souza;
OLIVEIRA, Ana Maria Braga; ISIDÓRIO, Ubiraídys de Andrade.
Francisca Cristiane Pessoa Lima; Jaqueline Tavares Vieira; Aluska Danielly Souto de Souza;
Maria Mônica Paulino do Nascimento; Jacinta Tavares Vieira
Lorena Gonçalves Pereira; Jacqueline Tavares Vieira; Francisca Cristiane Pessoa Lima; Jacinta
Tavares Vieira; Edineide Nunes da Silva
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial é tida como uma doença crônica de alta prevalência em
nosso meio podendo o seu tratamento ser influenciado pelo grau de participação do indivíduo
portador, frente aos fatores como a aceitação da doença, conhecimento sobre a mesma e
aparecimento de complicações. As atuais condições de vida, o trabalho, as modificações
político‐econômicas, assim como as expectativas de vida aumentadas, tem gerado uma
elevação significativa de doenças crônico‐degenerativas, especialmente as doenças do
aparelho circulatório, dentre elas a Hipertensão Arterial (MS, 2002). OBJETIVOS: Considerando 107
este contexto, esta pesquisa tem por objetivos: investigar o conhecimento de hipertensos
acerca da hipertensão arterial, assim como identificar os fatores que dificultam a adesão ao
tratamento na visão de indivíduos hipertensos. METODOLOGIA: Para lograr os objetivos
propostos, esta pesquisa foi desenvolvida na Unidade de Saúde da Família (USF) Logradouro,
localizada no Município de Esperança – PB, junto a 90 hipertensos cadastrados e
acompanhados neste serviço de saúde, os quais foram atendidos no mês de novembro de
2008. Como instrumento de coleta de dados utilizou‐se um questionário semi‐estruturado,
após a coleta os dados foram tratados por intermédio da estatística descritiva e analisados à
luz da literatura pertinente a temática. RESULTADOS: Os resultados evidenciam que 35% dos
participantes não souberam definir o que é a hipertensão arterial, 85% aceitam a medicação
diária e dieta nutricional como tratamento, e os 15% que não realizavam o tratamento de
maneira adequada, apontaram como principal entrave o alto custo dos medicamentos, em
virtude de que algumas vezes estes não estão disponíveis na USF, ficando o usuário no dever
de adquiri‐lo. A partir desses achados, verifica‐se que um percentual significativo de
hipertensos não detém conhecimentos sobre a patologia, ao tempo em que nenhum dos
entrevistados fez menção acerca da importância da atividade física para o tratamento,
ademais, o fato da USF não dispor dos medicamentos permanentemente, podem ser
considerados como fatores de influência negativa na adesão ao tratamento. CONCLUSÃO:
Cabe aqui analisar a necessidade de haver um elo existente entre profissionais de saúde e
hipertensos de modo a proporcionar a esta clientela, assistência adequada, tanto no que tange
ao atendimento, orientações em saúde, quanto ao fornecimento da medicação, mostrando
que para potencializar a adesão e o tratamento da hipertensão deve haver a junção da
partição no tratamento e conhecimento acerca da patologia pelo indivíduo portador.
Descritores: assistência ao paciente; hipertensão; programa saúde da família
Lívia Pinheiro Teles; Rochdally Alencar Brito Santos; Mirna Neyara Alexandre de Sá Barreto
Marinho
Cíntia de Lima Garcia; Lays Santana Freitas; Jamille Cansanção Torres; Helyane Candido
Pereira; Cleane Moreira de Souza
Helyane Candido Pereira; Jamille Cansanção Torres; Cíntia de Lima Garcia; Maria Regilânia
Lopes Moreira; Cleide Correia de Oliveira
INTRODUÇÃO: A insuficiência renal é uma doença sistêmica na qual há uma perda súbita e
quase completa da função renal. Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos
metabólicos do corpo nem realiza as funções reguladoras, levando a distúrbios eletrolíticos.
OBJETIVOS: Descrever um plano de cuidado de enfermagem mais humanizado em um
paciente com diagnóstico médico de insuficiência renal causado por obstrução do trato 109
urinário devido à hiperplasia prostático benigna (HPB). MÉTODOS: Trata‐se de um estudo de
caso realizado no mês de abril de 2008, com um cliente internado em um Hospital filantrópico
localizado no município do Crato/CE. Para atender os critérios éticos, foram seguidas as
recomendações da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram
coletados através de entrevista semi‐estruturada com o cliente, exame físico e informações
contidas no seu prontuário. Os dados foram analisados segundo a taxonomia II da Associação
Norte‐Americana dos Diagnósticos de Enfermagem (NANDA), a Classificação das Intervenções
de Enfermagem (NIC) e a Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC). RESULTADOS: Os
principais diagnósticos de enfermagem identificados foram: Dor aguda relacionado à lesão
renal evidenciada por relato da dor; Eliminação urinária prejudicada relacionada à obstrução
no trato urinário evidenciada por disúria; Risco de infecção relacionada à defesa secundária
inadequada (diminuição de hemoglobina) e Fadiga relacionada à anemia evidenciada por
concentração comprometida e cansaço. As principais intervenções de Enfermagem foram:
Avaliar nível de dor e fadiga; Controlar dor com administração de analgésicos e técnicas não‐
farmacológicas (distração); Monitorizar e controlar líquidos; Ouvir atentamente; Proteger
contra infecção realizando higiene das mãos de forma consistente e usar luvas ao manusear
qualquer líquido corporal; Ensinar sobre processo da doença e promover exercícios conforme
tolerância. Como resultados esperados temos: Controle de sintomas; Conhecimento: Processo
da doença/regime de tratamento; Melhora na qualidade de vida; Bem‐estar aumentado.
CONCLUSÕES: Infere‐se que a utilização do sistema de classificação proposto é um
instrumento essencial para um cuidado mais humanizado no qual o profissional de
enfermagem atua nas necessidades da clientela, selecionando intervenções mais adequadas,
com a finalidade de garantir os resultados aguardados.
Descritores: cuidados de enfermagem; humanização da assistência; insuficiência renal
Hérika Maria Filgueiras Costa; Geline Macedo Sampaio; Graciele Campos Almeida; Helen Maria
Filgueiras Costa; Camilla Pontes Bozerra
Rafaela Mendes Vale; Aline Franco Silva; Larissa Rocha Rodrigues; Stella Costa Valderico; José
da Paz Oliveira Alvarenga
Rochdally Alencar Brito Santos; Lívia Pinheiro Teles; Karla Rafaella Menezes Araújo; Mirna
Neyara Alexandre de Sá Barreto Marinho
INTRODUÇÃO: a assistência humanizada durante as consultas de pré‐natal inclui tranqüilidade
adquirida no atendimento e o estabelecimento de vínculo entre profissional e mulher, 111
favorecendo assim a permanência das gestantes no serviço de atenção ao pré‐natal ao
sentirem‐se acolhidas (Costa e Col;. 2005). De acordo com o Programa de Humanização do
Pré‐natal e Nascimento (PHPN) é dever das unidades de saúde receber com dignidade a
mulher, seus familiares e o recém‐nascido criando assim um ambiente acolhedor para a
gestante e com realização de prevenção e promoção da saúde. A importância da temática
reside em retratar que a humanização da assistência de enfermagem é um fator relevante
para garantir a presença constante das clientes às consultas de pré‐natal. OBJETIVO: portanto
este estudo objetiva identificar se a gestante recebe assistência de enfermagem humanizada
durante as consultas de pré‐natal. METODOLOGIA: trata‐se de um estudo descritivo de
abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em janeiro de 2009 no Centro de Referência
de Crato‐Ce, a coleta de dados efetivou‐se através de um formulário contendo 12 questões
aplicadas a 15 gestantes que se encontravam na faixa etária de 15 a 42 anos. Foi respeitada a
privacidade dos usuários de acordo com os dispositivos da resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde. RESULTADOS: dentre as pesquisadas 80% estão na segunda gestação,
53,3% realizaram entre duas e seis consultas de pré‐natal com a enfermeira, 93,3% dizem
conseguir expor suas queixas durante as consultas de pré‐natal, 66,6% consideram ótima a
forma como são tratadas, 26,6% relatam passar muito tempo pra ser atendida, 66,6% dizem
que a enfermeira já conversou sobre o parto, 100% afirmam que esta propicia um vínculo de
confiança e 100% dizem que a mesma dá bastante atenção ao binômio (mãe/feto), no entanto
53,3% relatam que esta profissional não lhe aconselha a procurar outros profissionais da
saúde. CONCLUSÃO: constata‐se que há uma boa atuação por parte da enfermeira,
destacando além das práticas e técnicas humanizadas um vínculo de confiança entre as
gestantes durante o acolhimento, porém, é necessário o envolvimento de outros profissionais
da saúde, visando garantir uma assistência humanizada de melhor qualidade para as
gestantes.
Descritores: humanização da assistência; pré‐natal; saúde da mulher
Janaíne Chiara Oliveira Moraes; Fátima Rosângela da Silva Dias; Lynara Alves de Assis Silva;
Kellciane Lima Carolino; Edineide Nunes da Silva
HIPERTENSÃO ARTERIAL: HÁBITOS DE VIDA ADOTADOS POR IDOSOS USUÁRIOS DE UMA USF
NO MUNICÍPIO DE PATOS – PB
VIEIRA NETA, Marizete Fernandes; SÁ, Luiza Erundina Claudino de; SILVA, Maria Suelânia
Queiroga da; OLIVEIRA, Juvanilda Anacleto de; WANDERLEY, Luiz William Barreto.
Liliane Gomes dos Santos; Lara Passos Freitas; Mirlândia Pinheiro Parnaíba; Myrella; Klesy Silva
Martins; Emanuel Silva Martins
Euzerlane dos Santos Batista; Suelany Pereira Diniz; Lynara A. A. Silva; José Rômulo Feitosa
Nogueira; Maria Mônica Paulino do Nascimento
Geyza Fádja Martins Sousa; Isadora Tavares Rodrigues Alencar; Samira Figueiredo Medeiros;
Thais Henriques Machado; Marcelo Alves Barreto
INTRODUÇÃO: A arma branca é todo objeto simples ou singelo que serve de arma, para a
defesa ou o ataque,constituído de pontas ou lâminas, causando um ferimento penetrante
,onde o tamanho, a forma e o comprimento do objeto utilizado proporcionam a gravidade do
ferimento, bem como o sexo do agressor. Embora os ferimentos por arma de fogo tenham
maior incidência como forma de violência, o uso de arma branca, também chama especial a
atenção no atendimento às urgências pré‐hospitalares.OBJETIVOS: Identificar as vitimas com
relação ao gênero e ocupação e caracterizar os ferimentos quanto á localização e ao tipo de
arma branca. METODOLOGIA: Estudo explanatório e descritivo, com tratamento quantitativo
dos dados. A coleta de dados foi realizada entre os dias 01 e 02 de setembro de 2008,
referente ao período de junho de 2008, no Hospital Regional Janduy Carneiro na cidade de
Patos‐ PB. A população foi constituída por pacientes admitidos na instituição, apresentando
ferimentos causados por armas brancas. A amostra foi realizada através da visualização de
1.896 prontuários pertencentes à instituição, mediante a assinatura do termo de
consentimento livre e esclarecido pela direção, atendendo a resolução BRASIL ( nº 196/96). Os
dados foram coletados pela análise dos prontuários onde buscou‐se verificar sexo,profissão,
objeto perfurante localização da perfuração.RESULTADOS: Sobre as vitimas por armas brancas
atendidas em junho do corrente ano no referido serviço, observou‐se que quanto ao gênero,
82% eram do sexo masculino e 18% feminino, sendo em sua maioria agricultores (27%), 15%
aposentados e 12% da amostra formada por estudantes. Quanto á localização do ferimento os
resultados apontaram que 30% eram na mão, 13% no abdômen, 8% na face, 7% no braço, 7%
na perna e também 7% na região epigástrica e flancos. Quanto ao objeto perfurante mais
utilizado para provocar os ferimentos, têm–se que 35% eram por faca, 18% facão,12% foice e
10% machado. CONCLUSÃO: Diante deste contexto é necessário conhecer a prevalência dos
principais tipos de ferimentos por armas brancas para adequar a assistência eficaz, visando um
melhor prognóstico em vistas a preservação das funções fisiológicas vitais, tendo como
objetivo final a busca pela melhoria na assistência pré‐ hospitalar.
Descritores: ferimento; arma branca; enfermagem
SOUZA SEGUNDO, Fernando Bernardino de; LACERDA, Laura Esther Gomes; OLIVEIRA, Girliane
Soares de; WANDERLEY, Pedro Henrique de Sousa; BARRETO, Cristina Costa Melquíades.
INTRODUÇÃO: Este estudo analisa a fé (crença) no processo saúde‐doença na percepção do 116
usuário de saúde nosocomial. Assim como uma rápida explanação da visão holística e das
necessidades humanas básicas de Wanda de Aguiar Horta, procurando transparecer como o
poder da mente (fé, crenças) é importante frente às patologias e influencia na cura das
enfermidades; mostra também a arte de cuidar e assistir na perspectiva da enfermagem e da
necessidade espiritual no cuidado e assistir do enfermeiro. OBJETIVO: Observar como a fé
colabora no processo de cura desses sujeitos, comparar os mecanismos de cura por meio da fé
e incentivar a melhoria da assistência de enfermagem na necessidade espiritual.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo exploratório descritivo e com abordagem
quantiqualitativa. Foram entrevistados quinze usuários de saúde internos no Hospital Regional
de Patos ‐ PB, localizado no sertão paraibano, os dados foram coletados no mês de agosto á
setembro de 2008 levando em consideração as observâncias éticas preconizadas pela
resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. A coleta de dados foi realizada através de
uma entrevista norteada por um roteiro posto por perguntas de cunho sócio ‐ demográficas
relativas à doença e a fé. Para análise dos dados utilizou‐se a técnica de interpretação da
narração do colaborador, trabalhando a classificação dos temas. RESULTADOS: 100% da
amostra revela buscar auxilio da fé nos períodos de dificuldades, principalmente em se
tratando de saúde; 100% dos entrevistados relata a importância da fé e que a mesma
influencia em sua vida cotidiana como também no tratamento de suas enfermidades
transmitindo confiança durante todo o processo de cura e 74% dos mesmos revelam não ter
sua fé abalada devido problemas de saúde. Todos os entrevistados acreditam na influência da
fé no processo saúde‐doença, independente de religião ou crença. CONCLUSÃO: Através deste
estudo foi possível observar a maneira que a fé influencia no processo de cura dos usuários de
saúde nosocomiais de todas as faixas etárias, incluindo homens e mulheres e de como a crença
na cura das enfermidades, servem de motivação para os pacientes lidarem com a doença. O
mesmo possibilita ainda compreender que, para que não só os enfermeiros, mas outros
profissionais de saúde possam ter noção da colaboração da fé no processo de cura é
necessário este conhecimento, através de um enfoque personalizado e holístico, podendo
assim fazer uso deste método que colabora ainda mais na promoção e evolução de saúde.
Descritores: doença; fé; saúde
Bruna Moura da Silva; Tássia Rangel Soares Costa Freire; Elissandro Miranda de Oliveira;
Marah Jessicka Florentino de Andrade
Jamille de Brito Cavalcante; Aline Castro Cavalcante; Alana Vieira Roque; Naiara Fernandes da
Silva; Francisca Bezerra de Oliveira
Icaro Tavares Borges; José Leonardo da Silveira Morais; Edlanara Lima de Melo Bezerra; Renata
Francy Lucena Senhor; Ana Paula Oliveira Gomes
SILVA, Karla Maria Duarte; MONTEIRO, Millena Cavalcanti; SILVA, Lynara Alves de Assis;
FARIAS, Maria do Carmo Andrade Duarte de.
GONDIM, Alan Dayvidson Ferreira Sampaio; SOUSA, Juliane Carla Medeiros; OLIVEIRA,
Teógenes de; MEDEIROS, Ana Lucia de França; COSTA, Adilvânia Ferreira.
BARBOSA, Mariana Queiroga; GUEDES, Helena Karolyne Arruda; PEDROSA, Ariadne Pereira;
OLIVEIRA, Thaliny Batista Sarmento de; OLIVEIRA, Francisca Bezerra de.
SANTOS, Luciene Castillo dos; OLIVEIRA, Elissandro Miranda de; DANTAS, Vitória Firmina
Macedo; LIRA, Nair Bandeira; VIRGULINO, Sirley Pereira
SANTOS JUNIOR, João Carneiro; GADELHA, Ione Cybelle Rodrigues Carneiro; FREIRE, Dannyel
Quezado; MOREIRA; Elida Geórgia; CARNEIRO, Cynara Rodrigues
Natália Costa Fernandes Gomes; Talita Cinara Soares Roberto Pinto; Flávia Márcia Oliveira
Caroline Torres Silva; Alana Cibelly de Abreu Feitoza Cabral; Iara Ferreira Silva; Tainá
Medeiros; Inácio Andrade Torres
INTRODUÇÃO: Os maus‐tratos contra a pessoa idosa é um problema social e relevante, que 123
tem crescido nos últimos tempos. Vítimas dos mais diversos tipos de violência desde insultos
verbais à agressões físicas, maus‐tratos em transportes e instituições públicas e privadas, e até
óbito, os idosos pelo desconhecimento, medo e vulnerabilidade não recorrem aos órgãos de
denúncias favorecendo a impunidade dos agressores. Em Cajazeiras, a persistência de
homicídios de idosos, no âmbito familiar, nos últimos dois anos, justifica a realização desse
estudo, como forma de melhor se discutir e aprofundar o problema. OBJETIVO: analisar a
existência, freqüência e tipos de maus‐tratos contra idosos na cidade de Cajazeiras, Paraíba, a
partir de levantamento de informações e denúncias constantes nos arquivos do Conselho
Municipal do Idoso, durante o período de julho de 2007 a Julho de 2008. METODOLOGIA:
trata‐se de uma pesquisa exploratória com abordagem quanti‐qualitativa, na qual fora feita a
coleta, sistematização, análise e interpretação dos dados cujos resultados ficaram assim
resumidos. RESULTADOS: Foram analisadas 74 denúncias de maus‐tratos, todos praticadas em
idosos com 65 anos e mais, os quais foram assim tipificados e quantificados percentualmente:
15 (20,2%) agressões psicológicas (uso de palavrões e de gestos para provocar humilhação,
isolamento social), 25 (33,7%) agressões físicas (ferimentos, abuso sexual), 22 (29,7%) ataque
ao patrimônio (exploração ilegal de dinheiro e uso de bens sem autorização do idoso), 12
(16,2%) abandono (deserção da família). CONCLUSÃO: essa situação estar a merecer por parte
das instituições locais – inclua‐se a UFCG – uma visita colaborativa no sentido de estudar
mecanismos para redução do problema.
Descritores: maus‐tratos; idoso; envelhecimento
OLIVEIRA, L.A.A FERNANDES FILHO, A.; FIGUEIREDO, F.J.G.; NÓBREGA, L.G.; BARBOSA, D. A;
Micaia Estrela de Albuquerque; Valentim Fragoso de Freitas Filho; Aline de Oliveira Pires;
Eliane Fernandes de Sá; Viviane de Albuquerque Estrela Fernandes Diniz
INTRODUÇÃO: Os marcadores tumorais são macromoléculas presentes no tumor, no sangue
ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e/ou alterações em suas concentrações 125
estão relacionados com a gênese e o crescimento de células neoplásicas. OBJETIVOS: O
objetivo deste trabalho consiste em afirmar como os marcadores tumorais podem auxiliar no
rastreamento, diagnóstico, monitorização do tratamento e da detecção do reaparecimento do
câncer. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo caracterizado por um levantamento
bibliográfico, sendo este estudo desenvolvido, a partir de livros e artigos científicos, ou seja,
constituído de material já elaborado. RESULTADOS: Os principais resultados apontaram que
pacientes que inicialmente apresentam um marcador tumoral em nível elevado, e que se
normaliza com a intervenção terapêutica invariavelmente têm uma resposta favorável; já
aqueles que apresentam um marcador tumoral persistentemente elevado ou em ascensão
apresentam alta probabilidade de doença recorrente ou progressiva e devem ser vistos como
suspeita de metástase. CONCLUSÃO: Os marcadores tumorais são de imensa importância nas
aplicações clínicas, visto que fornecem informações sobre as características do tumor,
proporcionam a realização de triagem, auxiliam no diagnóstico, prognóstico, monitorização,
detecção de recidiva, radiolocalização, imunoterapia e análise da efetividade do tratamento.
Descritores: diagnóstico clínico, marcador tumoral, neoplasias
INTRODUÇÃO: Em uma posição antagônica a morte coexiste com a vida, por isso a palavra
morte traz consigo muitos atributos e associações sendo, por vezes, um assunto evitado e não
compreendido. O assunto morte torna‐se mais próximo e sensível quando estamos doentes e,
mais ainda, sendo uma doença grave, maligna e degenerativa como o câncer. O câncer é uma
das principais causas de morte no mundo. Considerado uma doença bastante estigmatizadora,
as pessoas com essa enfermidade tornam‐se debilitadas e percebem a morte como um
assunto próximo. OBJETIVOS: Nesse sentido, esse estudo exploratório/descritivo objetivou
conhecer a morte à luz das percepções de pacientes oncológicos bem como os afetos
relacionados a essa temática e ao processo de adoecimento. METODOLOGIA: Para tanto,
contou‐se com a participação de dez pacientes oncológicos que realizavam tratamento no
Hospital Maternidade São Vicente de Paulo (Barbalha‐CE) e responderam a Escala de Afetos
Positivos e Negativos (PANAS) e a uma entrevista semi‐estruturada, sendo os dados analisados
quanti‐qualitativamente e utilizando o Discurso do Sujeito Coletivo tratado por Levèfre e
Levèfre (2005). RESULTADOS: Os principais resultados demonstraram que com relação à
afetividade, a pontuação média nos afetos positivos foi de 2,85, sendo os principais afetos
decidido, interessado e atento; e nos afetos negativos apresentaram média igual a 1,87, sendo
os mais freqüentes ansioso, preocupado e envergonhado. As entrevistas revelam que com o
câncer a pessoa lida com o risco eminente de sofrer e morrer, surgindo antagonismos de
sentimentos e o medo da morte é algo bastante presente. A conformidade com o
adoecimento e com a morte está em sua maior parte relacionada à qualidade dos momentos
vividos antes do adoecimento e ao apoio familiar, na relação que os membros da família têm
com o doente. É ainda, através do apoio familiar e da equipe de enfermagem e,
principalmente na fé, que os pacientes encontram uma maior expectativa em relação à cura e
o distanciamento da possibilidade da morrer. CONCLUSÕES: A partir desse estudo, foi possível
uma aproximação do olhar dos pacientes oncológicos em relação à morte e refletir sobre a
importância de esclarecimentos, do apoio familiar e dos profissionais de saúde no processo do
adoecimento. Além disso, insistir no argumento de que muito tem‐se que aprender, discutir,
estudar, investigar e pesquisar sobre a relação humana e o processo de morrer, considerando
o fato de que esse tipo de fenômeno foi, é e será parte indissociável no contexto da prática do
cuidar. 126
Descritores: afetos; câncer; morte e morrer
Danúbio Soares Abrantes; Nureyev Ferreira Rodrigues; Helton Charllys Batista Cardoso;
Luciana Moura Assis; José Cezário Almeida
Demetrius Alves Barbosa; Taynara Cyntia Lucas da Silva; Cicera Mykellandy Gonçalves
Monteiro; Alana Vieira Roque; Luciana Moura de Assis
ASSIS, Thiago de Oliveira; SARMENTO, Lillian Lissa; COSTA, Sheila Bezerra; FIDELIS, Thiago
André Alves
INTRODUÇÃO: A artrite séptica é uma doença infecciosa das articulações, que acomete
principalmente crianças e adultos jovens. Causada, sobretudo, pela infecção da bactéria
Staphylococcus aureus, ocorre com uma maior frequência nos membros inferiores,
compreendendo cerca de 61 a 79% de todos os casos de artrite séptica, sendo raro o
aparecimento nas articulações de membros superiores. Os sintomas principais são febre,
calafrios, edema e bastante dor na articulação afetada, esse tipo de infecção tem tido um
diagnóstico tardio a ponto de comprometer um bom prognóstico do paciente acometido.
OBJETIVO: Analisar a eficiência dos métodos diagnósticos na artrite séptica. METODOLOGIA:
Esse estudo trata‐se de uma revisão sistemática. Nossa estratégia de busca teve as seguintes
bases de dados exploradas: No Medline e Lilacs como (artrite bacteriana) or "artrite
bacteriana" [Descritor de assunto] and ( artrite septica ) or "artrite septica" [Descritor de
assunto] and ( ( diagnóstico ) or "diagnostico" ) or "diagnostico diferencial", no Scielo como
artrite and séptica, na biblioteca cochrane como artrite séptica. Após uma revisão
independente de quatro revisores, os artigos que se referiam ao objeto de estudo foram
selecionados para análise. RESUTADOS: Num estudo de casos com oito pacientes com artrite
séptica na sacroilíaca, demonstrou que nenhum paciente foi diagnosticado com precisão no
início do estadiamento da doença. Em outro estudo, dois relatos de casos com artrite séptica
na esternoclavicular apontaram uma não conclusão nos resultados da tomografia
computadorizada. Em um terceiro estudo, procurou‐se realizar a contagem das células brancas
de indivíduos com artrite séptica, os autores concluíram que até 80% dos casos a contagem
das células brancas do sangue podem está normais, não representando um marcador 128
confiável. Em 80% dos casos, a proteína C reativa está alta na primeiras 48 horas, decaindo
com o início e continuidade do tratamento farmacológico. CONCLUSÕES: A artrite séptica
possui um diagnóstico difícil, muitas vezes por se confundir com outras enfermidades como
também pela raridade em algumas regiões acometidas. Os exames laboratoriais assim como os
exames de imagem podem ser falhos, gerando ainda mais dificuldades no fechamento do
diagnóstico. O diagnóstico precoce e multidisciplinar tem sido a melhor opção para diminuir as
chances de seqüelas futuras, apontando para uma melhor qualidade de vida dos enfermos.
Descritores: artrite reativa; diagnóstico; qualidade da assistência à saúde
ALMEIDA, Hermerson Nathanael Lopes de; OLIVEIRA, Luciana de Sousa; ESTRELA, Fabrícia
Ludemília Abrantes; LIMA, Gigliola Marcos Bernardo.
INTRODUÇÃO: O centro cirúrgico é uma área física do hospital, com uma equipe
multiprofissional, equipamento e material de consumo adequado à execução do processo
cirúrgico. O período Peri operatório compreende a experiência cirúrgica total do cliente
incluindo as fases pré‐operatória, intra‐operatória e pós‐operatória, onde a enfermagem
realiza atividades durante estes feitos. Diante destas fases existem prioridades que devem ser
informados e registrados em prontuário e uma dessas é os sinais vitais podendo verificar e
analisar o estado do paciente no qual está sendo submetido e realizado pela equipe de
enfermagem. A aferição dos Sinais Vitais (SSVV) provê dados para determinar o estado normal
de saúde do paciente. OBJETIVOS: identificar a importância da percepção dos sinais vitais a
partir do monitoramento no pré e pós operatório a luz dos profissionais de enfermagem.
METODOLOGIA: O delineamento metodológico seguiu os conceitos da abordagem qualitativa
do tipo exploratório e descritiva. Para levantamento de dados utilizou‐se um roteiro de
entrevista semi‐estruturado voltado ao objetivo da pesquisa aplicada no período de Maio a
Junho de 2008. A amostra do estudo foi composta por 10 profissionais de enfermagem
atuantes na clínica e no centro cirúrgico do Hospital Regional de Sousa ‐ PB. Os dados foram
analisados e discutidos a luz do Discurso do Sujeito Coletivo segundo Lefévre e Lefévre (2005).
RESULTADOS: A pesquisa aponta que 100% da amostra dos profissionais de enfermagem
participantes afirmaram que não tem capacitação do tipo especialização ou mestrado
específico na área de enfermagem cirúrgica. Cerca de 70% dos participantes declararam que o
monitoramento dos sinais vitais depende do estado do paciente e 30% disseram que a
monitorização é feita apenas quando alguns pacientes pedem para aferir. Outros 60% dos
entrevistados disseram que os pacientes são avisados no pré, mas no pós quase ou nunca são
alertados. Observou‐se também que a aferição e o monitoramento são feitos em 60% por toda
a equipe e 40% por técnicos e auxiliares. CONCLUSÕES: É preciso investir em educação
continuada com a equipe de saúde, sobretudo com a equipe de enfermagem sobre a
importância dos sinais vitais como parâmetro funcional de indicador de saúde do cliente. O
controle dos SSVV é de suma importância para observar quanto o estado de saúde do paciente
no pré e pós‐operatório por ser um procedimento de maior complexidade é necessário um
monitoramento maior para que possa identificar condições que possam atuar positivamente
ou negativamente antes e depois da cirurgia.
Descritores: sinais vitais; profissionais de enfermagem; pré e pós operatório
MALEFÍCIOS E BENEFÍCIOS DA TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL EM MULHERES
MENOPAUSADAS 129
Rogéria Máximo de Lavôr; Marcelo de Medeiros Lucena; Sarita de Sousa Medeiros; Luciana
Lays Vieira Rolim; Anúbes Pereira De Castro
INTRODUÇÃO: É certo afirmar que a nevralgia do trigêmeo é uma forma terrível de dor
conhecida constante na literatura médica. Portadores da nevralgia normalmente têm
episódios súbitos, intensos e lancinantes de dor facial. A nevralgia do trigêmeo é uma
patologia crônica e debilitante caracterizada por uma forte dor, descrita como latejante
queimação e choque elétrico. È certo que essa doença está relacionada a seqüelas traumáticas
ou processos degenerativos fisiológicos associados à compressão vascular. OBJETIVOS: Este
trabalho tem por objetivo analisar as principais considerações sobre a nevralgia do trigêmeo,
com destaque específico para as referências do diagnóstico e possível tratamento, em termos 130
medicamentosos e neurocirúrgicos. METODOLOGIA: Como procedimentos de investigação
foram feitas entrevistas com neurologistas e alguns portadores da doença, para que
tivéssemos um melhor entendimento sobre esse mal. RESULTADOS: Verificamos que os
portadores dessa doença não a reconheciam pelo fato de ela ser ativada por simples
movimentos dos músculos da face. Ressalte‐se que com o aumento dos sintomas os
portadores parecem ter descoberto a nevralgia do trigêmeo e, assim, passando a fazer o
tratamento correto. Como se sabe, há dois tipos disponíveis de tratamento: o medicamentoso
e o cirúrgico. O primeiro emprega a carbamazepina e, o segundo, a cirurgia. Ambos com
efeitos colaterais indesejados, como: perca da sensibilidade do rosto, problemas na visão,
dentro outros. Além disso, a carbamazepina pode provocar sonolência, irritabilidade.
CONCLUSÃO: Concluímos que o estudo sobre a doença é importante para dar conhecimento
as pessoas, permitindo um diagnóstico correto e, assim, um tratamento eficaz e controle das
crises.
Descritores: dor; nevralgia do trigêmio; tratamento
RAMALHO, Pâmela Peronico Leite; DANTAS, Stephanie Galiza; ROQUE, Alana Vieira; QUEIROZ,
Edvanina de Sousa Costa.
Leonardo Barbosa Rolim; Sinthya Suanne Souza Oliveira; Jaqueline Nogueira da Silva; Joseane
Rafaela dos Santos Andrade; Tatiana Cristina Vasconcelos
INTRODUÇÃO: A assistência domiciliária vem demonstrando ser a nova fronteira dos serviços
de saúde. Embora exista desde tempos muito remotos, este tipo de atenção à saúde vem
sendo muito enfatizado, especialmente nas duas últimas décadas. Muitos são os fatores que
têm contribuído para o desenvolvimento deste setor de assistência à saúde, tais como,
diminuição de custos do sistema de saúde, incremento do conforto e da privacidade
oferecidos pelo domicílio do cliente atendido. Essa assistência é relevante também no
processo de humanização, pois, uma vez que se encontra em domicílio o aspecto caseiro
contribui para um melhor interação entre ambos e ambiente proporcionando tanto conforto
físico como psicológico para o desenvolvimento das atividades cuidativas, OBJETIVOS:
Identificar o perfil do cuidador de idoso cadastrado em uma UBS – Unidade Básica de Saúde no
município de Patos ‐ PB, com o propósito de conhecermos quem são os cuidadores de idosos,
bem como traçar as características sócio‐demográficas da amostra e investigas as dificuldades
que os cuidadores enfrentam. METODOLOGIA: Este trabalho consiste numa pesquisa
exploratória, descritiva com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada nas residências
dos próprios idosos, na abrangência de uma UBS – Unidade Básica de Saúde localizada no
município de Patos ‐ PB. Sendo realizada no período de setembro a outubro de 2008. A
amostra foi formada por todos os cuidadores que se dispuseram a participar do estudo. Os
dados foram coletados através de um questionário previamente elaborado com relação aos 133
objetivos propostos pelo estudo, garantindo o anonimato dos participantes de acordo com a
lei 196/96 que regulamenta pesquisas com seres humanos, normatizada pelo Conselho
Nacional de Saúde. RESULTADOS: Os resultados da pesquisa mostraram que os cuidadores são
predominantemente mulheres na faixa etária de 18 a 23 anos, sendo que estas eram solteiras
e parentes do idoso, este estudo revelou ainda que a amostra encontra‐se com escolaridade
entre 1º grau completo e 3º grau incompleto, os solteiros (as) são predominantes entre a
mesma. Os entrevistados revelaram ainda que sentem‐se realizados com o cuidar, tendo
experiência com essas atividades cuidativas, a maioria não se queixaram de patologias
decorrente do cuidar, relatando apenas como maior dificuldade a locomoção do idoso.
CONCLUSÃO: Consideramos este estudo muito importante, uma vez que possibilitará uma
melhor compreensão da magnitude deste processo e permitirá uma melhor visualização desta
realidade, de forma que seja possível implementar programas que visem a qualidade de vida
do idoso como também do seu cuidador.
Descritores: cuidador; domicílio; idoso
Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Yarla Santos de Figueiredo Lima; Ana Virgínia Ribeiro
Oliveira; Maria Vanusa Silva Pinheiro; Gilberto Santos Cerqueira
Elissandro Miranda de Oliveira; Marah Jessicka Florentino Andrade; Bruna Moura da Silva;
Alane Cristina Vieira Carneiro; Cleber de Oliveira Nascimento
José Geraldo Holanda Moura; Yarla Santos de Figueiredo Lima; Nayane Tavares Miranda;
Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Camila Pontes
Maria Regilânia Lopes Moreira; Cíntia de Lima Garcia; Jamille Cansanção Torres ; Helyane
Candido Pereira; Maria de Fátima Vasques Monteiro
LEITE, Aline Raquel Torres; BEZERRA, Ana Adília Alves; ARNAUD, Letícia Fonseca; DANTAS,
Janice Ruth Anacleto Fernandes; CARNEIRO, Cynara Rodrigues.
CARVALHO, Jainara Mendes de; PEREIRA, Cícera Rolim; CAVALCANTE, Kellen Cristina Lins;
FERNANDES, José Windell da Nóbrega; SOUSA, Alana Tamar Oliveira de.
Ivonete Aparecida Alves Sampaio; Ana Luzia Martins de Lucena; Avanesa Madeiro Lucena;
Natália Regnis Leite Ramalho; Cícera Luana Cruz Tavares
Laraína Moreira Silva; Mariana Queiroga Barbosa; Ariane Rocha Gonçalves; Millena Cavalcanti
Monteiro; Edineide Nunes da Silva
INTRODUÇÃO: As políticas de saúde mental têm alcançado nos últimos anos conquistas
fundamentais para a melhoria da vida de seus usuários, caracterizando um contexto de
grandes mudanças na historia do país. O presente estudo trata‐se de um recorte de uma
pesquisa maior, e aqui propomos uma análise do trabalho da equipe de enfermagem nos
CAPS, considerando esta atividade essencial no tratamento oferecido às pessoas portadoras de
transtornos mentais. A Reforma Psiquiátrica N° 10.216/01 constitui elemento fundamental no
aprimoramento das novas diretrizes para a saúde mental, uma vez que surge como crítica ao
modelo manicomial, e propõe a implantação de redes extra‐hospilares como: NAPS, Hospitais
Dia e CAPS, sendo este último, um elemento substitutivo do hospital psiquiátrico e articulador
da rede e da política de saúde mental num dado território. Os CAPS diferenciam‐se pelo porte,
capacidade de atendimento, clientela atendida e organizam‐se no país de acordo com o perfil
populacional dos municípios brasileiros. Assim, estes serviços diferenciam‐se em CAPS I, CAPS
II, CAPS III, CAPSi e CAPSad. O CAPS III, foco do estudo, é o serviço de maior porte da rede
CAPS, dando cobertura aos municípios com mais de 200.000 habitantes – são equipamentos
de grande complexidade, uma vez que funciona ininterruptamente. OBJETIVOS: O principal
objetivo foi identificar a atuação destes profissionais na unidade de referência, bem como
evidenciar as atividades realizadas pela enfermagem e o posicionamento destes acerca do
regimento nacional do CAPS. METODOLOGIA: Partimos de um estudo bibliográfico com
entrevistas semi‐estruturadas com integrantes da equipe de enfermagem do centro,
respeitando a Resolução 196/96. RESULTADOS: Mostram‐se conhecedores da Portaria nº
245/GM de 17 de fevereiro de 2005, mas a capacitação ainda acontece de forma lenta e
gradativa. Concluímos que a equipe de enfermagem, de maneira geral, é indispensável na
atenção e na assistência oferecida pelo CAPS. Dentre suas principais funções, destacam‐se a
participação nas oficinas terapêuticas e a administração de medicamentos quando necessário.
Descritores: saúde mental; enfermagem; CAPS III
Jamille Cansação Torres; Cíntia de Lima Garcia; Maria Regilânia Lopes Moreira; Helyane
Candido Pereira; Cleide Correia de Oliveira
Jaqueline Tavares Vieira; Marina Maria Duarte Oliveira; Maria Mônica Paulino do Nascimento;
Juliana Pereira Batista; Jacinta Tavares Vieira
CRUZ, Maria do Socorro; MELO, Maria do Socorro de; ALVES, Maria do Socorro ARAÚJO, Flávia
Nunes Ferreira de.
Cláudio Pereira Leandro; Ana Paula Nascimento Santana; Livia Araújo Pinheiro; Reinilson
Pereira Silva; Cicera Erica Nascimento Santana
Aydwlha Moniq Barbosa de Santana; Lívia de Azevedo Dantas; César Augusto de Azevedo
Lopes; Gilvânia Smith da Nóbrega Morais; Alan Dionizio Carneiro
INTRODUÇÃO: No mundo hodierno, cada vez mais a população tem tido ciência acerca de seus
direitos e deveres no exercício pleno de sua cidadania. A saúde enquanto direito fundamental,
reconhecida a partir da Constituição Federal de 1988, tem sido bastante discutida no âmbito
nacional no que tange às responsabilidades do Estado na sua promoção. Desse modo, esta
temática vem sendo publicada em periódicos além de se tornar objeto de discussão em
eventos científicos. Considerando que para que o direito a saúde seja uma realidade é preciso
que o Estado crie condições de atendimento no campo hospitalar bem como no contexto da
saúde pública numa perspectiva universal e integral. OBJETIVO: o presente estudo tem como
objetivo categorizar a produção científica sobre direitos do paciente no cenário hospitalar.
METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa bibliográfica de natureza quantitativa. Para sua
efetivação foram consultadas oito revistas, das quais sete encontram‐se indexada na base de
dados da Scielo – Scientific Electronic Library Online – e uma disposta na Bireme – Biblioteca
Virtual em Saúde. RESULTADOS: A partir de um levantamento bibliográfico não exaustivo,
foram apreendidos 27 artigos que contemplaram a temática proposta para o trabalho. É
oportuno destacar que estes foram distribuídos em quatro categorias, conforme apresentado:
(14,8%) Direitos e deveres do paciente; (25,9%) Dilemas éticos e bioéticos; (14,8%) Autonomia
do paciente e o direito à informação; e (44, 4%) Relação profissional de saúde‐paciente e
assistência humanizada. CONCLUSÕES: Com base nestes dados observa‐se, no concerne aos
direitos do paciente no cenário hospitalar, que a inquietação maior entre os pesquisadores
encontra‐se na relação que se estabelece entre o profissional de saúde e o paciente
hospitalizado, a qual deve ser de confiança, acolhimento, reciprocidade e respeito, bem como
na humanização da assistência que se apresenta atualmente como uma política nacional e por
tanto uma necessidade emergente no âmbito da saúde com ênfase ao setor hospitalar.
Descritores: direitos do paciente; literatura de revisão; assistência hospitalar
Marcelo de Medeiros Lucena; Aryanne Clara de Almeida Marinho; Sarita de Sousa Medeiros;
Rogéria Máximo Lâvor; Anúbes Pereira de Castro
Thaisy Sarmento Batista de Oliveira; Paulo César Lima de Junior; Thaliny Batista Sarmento de
Oliveira; Marcelo de Medeiros Lucena; Francisca Bezerra de Oliveira
GOMES, Rosilânia Maria Júnior; GONÇALVES, Leilly Anne, Dantas; ALENCAR, Maria Carmem
Batista; SILVA, Sheyla Cristina, Machado; PINHEIRO, Maria Berenice Gomes.
SILVA, Heloisa Marques da; SALDANHA, Luana da Silva; LOPES, Samara Oliveira; BRITO, Hellena
Shirleny de Sousa; NUNES, Rosa Martha Ventura.
OLIVEIRA, Anna Luzia de; MARQUES, Ana Laura Câmara; TORRES, Alexsandra Braga; VASQUES,
Engrid Gomes; FERNANDES, Maria Cristina Maia de Oliveira.
ASSIS, Thiago de Oliveira; OLIVEIRA, Isabelle Braga; MELO, Juliana Ferreira; ALVES, Simonen da
Conceição; FIDELIS, Hiago Alves.
MOURA, Gabriella Gomes; MOURA, Glériston Gomes; OLIVEIRA, Allan Glaybon Sousa;
SEVERO, Kerolayne Lygia
MEDEIROS, Sarita de Sousa; LAVÔR, Rogéria Máximo de; LUCENA, Marcelo de Medeiros;
ROLIM, Luciana Lays Vieira; ROCHA, Pascalle de Sousa.
INTRODUÇÃO: A tuberculose persiste como ameaça para a saúde pública. Muito se têm
avançado no conhecimento, evolução, tratamento e controle da doença, contudo, não têm
sido suficientes para reduzir sua morbimortalidade, principalmente nos países em
desenvolvimento. Um dos principais problemas encontrados pelo Plano Nacional de Controle
da Tuberculose refere‐se a não adesão dos pacientes com tuberculose à terapêutica oferecida,
tornando‐se pacientes crônicos, tanto da doença, quanto do serviço. A terapêutica
medicamentosa, mesmo sendo eficaz, sofre o contraponto da singularidade do doente e a sua
inserção na sociedade. O conhecimento dessa percepção e suas implicações proporcionam
uma maior compreensão do quadro psicológico do paciente e do porquê da adesão ou não ao
tratamento, incentivando o doente a persistir com a terapêutica oferecida. OBJETIVOS:
Analisar a percepção do doente de tuberculose sob tratamento supervisionado em uma 152
Unidade de Saúde do município de Sousa‐PB. METODOLOGIA: Estudo exploratório, de
natureza quali‐quantitativa, em uma amostra de 6 doentes de tuberculose inscritos no
Programa Nacional de Controle de Tuberculose (PNCT) sob o regime de tratamento
supervisionado (TS) na unidade de saúde da família do bairro Sorrilândia II. Na coleta de dados
utilizou‐se o prontuário do doente e a Ficha Epidemiológica de Notificação da doença. Utilizou‐
se um roteiro de entrevista padronizada cujas questões focavam “o significado da tuberculose”
e “o tratamento supervisionado na vida do doente”. Para a análise dos dados utilizou‐se a
técnica de análise de Conteúdo, modalidade Temática. O projeto obteve a aprovação do
Comitê de Ética em Pesquisa e os participantes assinaram termo de consentimento livre e
esclarecido. RESULTADOS: Conclui‐se que o TS foi descrito como elemento que interfere na
atividade ocupacional, na medida em que a doença determina o afastamento ou a interrupção
das atividades de trabalho, impedindo ou diminuindo o desenvolvimento normal de atividades
do cotidiano, ou na mudança do ritmo de vida. As debilidades do TS percebidas foram: a
fiscalização na tomada da medicação; a dependência do horário da visita para ingerir a
medicação, sendo que a família e a equipe de saúde (na figura da visitadora domiciliar) foram
identificadas como fatores responsáveis pela adesão ao tratamento. CONCLUSÕES:
Percebemos a importância da equipe de saúde como fator determinante para a adesão do
paciente ao tratamento da tuberculose através da supervisão da ingesta medicamentosa,
implicando numa terapêutica eficaz e culminando na cura do paciente, promovendo o retorno
de suas atividades habituais, principalmente o trabalho.
Descritores: tuberculose; terapêutica; tratamento supervisionado
RODRIGUES, Marlon Brandam B.; ALVES, Ravaniclay Bomfim; LEMOS, Lígia Mara D.
ARRAIS, Sheila Feitosa; LUCENA, Cicera Tavares de; SILVA, Carla Tissiane Marinho de Souza;
SILVA, Pollianna Marys Souza e.
OLIVEIRA, Geane Gadelha de; BARROS, Cícera Ferreira da Silva; OLIVEIRA, Diego Nogueira Lima
de; PEREIRA, Josefa Lopes; SIMÕES, Bruna Nunes.
INTRODUÇÃO: A dor é uma sensação individual e muito pessoal do ser humano, que se
manifesta mediante uma resposta fisiológica; é uma sensação, mas também um fenômeno
emocional que leva a um comportamento de fuga e proteção; deve ser entendida como um
fenômeno muito complexo, afetado por variações biológicas, intelectuais, emocionais e
culturais. Em crianças os profissionais de saúde convivem com as dificuldades clínicas 155
relacionadas à própria definição da dor. A ausência em algumas instituições de um processo
que propicie uma avaliação mais adequada no quadro álgico na criança leva, muitas vezes, a
não‐identificação e ao controle inadequado da dor por parte da equipe médica e de
enfermagem. OBJETIVOS: Mensurar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a
avaliação da dor em menores de três anos. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo
exploratório, com abordagem qualitativa, realizado no mês de novembro de 2008. A amostra
foi constituída por médicos e enfermeiros que trabalham no Hospital Infantil Noaldo Leite no
município de Patos‐PB. Estes responderam a um questionário com perguntas a respeito do seu
perfil demográfico e conhecimento dos métodos de avaliação da dor em crianças. Os dados
demográficos abrangeram: sexo, religião, graduação, tempo de formado, especialização na
área de pediatria, vivência pessoal e familiar com internamento e o tempo de atuação com
crianças. Sobre o método de avaliação da dor usado pelos profissionais, foram feitas perguntas
abertas sobre: qual procedimento julgava doloroso, que critérios usavam para mensurá‐lo e se
acreditava em conseqüências futuras da dor não tratada. RESULTADOS: Dos profissionais
consultados, 3 foram médicos e 11 foram enfermeiros, 12,5% do sexo masculino e 87,5% do
sexo feminino e 93,75% eram católicos. Especialização em pediatria foi referida por 12,5% dos
entrevistados, 50% tinham mais de 5 anos de formados. Os procedimentos considerados
dolorosos por ordem decrescente de freqüência foram: punção venosa, lavagem gástrica,
glicemia capilar e ventilação mecânica. Os métodos de avaliação da dor mais usados por
ordem decrescente de freqüência foram: choro, expressão facial, exame físico e face pálida;
100% acreditavam que a dor não tratada pode ter repercussões futuras. CONCLUSÕES: Nesta
pesquisa, identifica‐se uma necessidade de treinamento formal dos profissionais de saúde em
todos os níveis de formação e a adoção de rotinas escritas para a mensuração e tratamento
adequado da dor em crianças.
Descritores: dor; crianças; profissionais de saúde
SOUSA, Juliane Carla Medeiros; GONDIM, Alan Dayvidson Ferreira Sampaio, GONDIM, Amanda
Gabrielly Ferreira Sampaio; ANDRADE, Lorena Oliveira; MEDEIROS, Ana Lucia de França.
GONÇALVES, Ariane Rocha; LUCENA, Marcelo de Medeiros; OLIVEIRA, Thaisy Sarmento Batista
de; OLIVEIRA, Thaliny Batista Sarmento de; CARNEIRO, Cynara Rodrigues
GOMES, Ana Teresa de Morais; ARRAIS, Sheila Feitosa; LUCENA, Cicera Tavares de; CARVALHO,
Evalyn Morgana Farias de; PONTES, Camilla.
NOGUEIRA, Juliana Alves; FERNANDES, Kathiely Teles ; JANUÁRIO, Maria Bruna; CUNHA, Ana
Kamila Pereira; FERNANDES, Werlangiely Teles
NOGUEIRA, Juliana Alves; FERNANDES, Kathiely Teles Fernandes; CUNHA, Ana Kamila Pereira;
FERNANDES; Werlangiely Teles
INTRODUÇÃO: A prática de atividades físicas vem sendo apontada como benéfica em todos os
estágios da vida, inclusive para grupos especiais como cardiopatias, diabéticos, gestantes e
idosos, entre outros. No entanto a disseminação deste conceito ainda não é corrente, em
especial na população leiga. Contudo a atividade física ainda é entendida como prejudicial para
determinadas situações da vida pela grande maioria das pessoas. OBJETIVOS: Sendo assim
esta pesquisa analisou o perfil do estilo de vida pré‐gestacional e as possibilidades de práticas
de atividades físicas para gestantes incluindo os exercícios resistidos As informações aqui
apresentadas irão auxiliar profissionais de saúde na assistência a essa população.
METODOLOGIA: A pesquisa foi do tipo, descritiva com abordagem quali‐quantitativa. A
população refere‐se às gestantes e a amostra constou de 40 mulheres no período gestacional
de 4 a 36 semanas da gestação nos postos de saúde pública e em uma maternidade da cidade
do Crato‐CE, O componente variável foi, importância atribuída à prática de atividade física,
atividade física praticadas antes e durante a gestação. RESULTADOS: Os resultados sobre a
importância da prática de atividades físicas para o grupo estão associados aos quesitos saúde,
a estética e a prevenção do estresse. Ocorre uma contradição entre a importância dada à
atividade física e a realidade praticada durante a gestação, pois 35% praticantes antes da
gestação somente 2,5% destas estavam realizando alguma atividade física durante e das 65%
sedentárias 97,5% estavam ativas fisicamente durante a gestação. Foi apontada como
atividades praticadas antes do período gestacional a caminhada (6), o futebol (2), a
hidroginástica (1), a musculação (2), a natação de forma isolada (1), a natação em conjunto
com outras práticas desportivas (1) e o handebol em conjunto com o voleibol (1). Dentre as
possíveis modalidades aceitas pelo grupo estudado a serem praticadas no período gestacional
está à caminhada. O exercício resistido é uma modalidade não aceita a ser praticada pelas
gestantes, entre os motivos desta rejeição foram relatados o gosto pessoal e associação com
prejuízos à saúde da mãe e do bebê. Observa‐se, também que a decisão por um estilo de vida
(EV) mais sedentário não está associada ao tipo de prática vivenciada antes da gestação, visto
a grande diversidade de modalidades relatadas na pesquisa. CONCLUSÃO: O sedentarismo
nessas mulheres mesmo aquelas que já praticavam atividade física, está relacionado com o
fator da própria gestação, não tendo nenhuma relação com a modalidade praticada antes da
gestação.
Descritores: gestante; exercício; modo de vida
Cleidiane Araújo Carvalho; Jael Rúbia Figueiredo de Sá França; João Paulo de Figueiredo Sá;
Sayonara Karla J. S. Helman Palitot; Marcella Costa Souto
INTRODUÇÃO: Os aspectos éticos envolvidos em atividades de pesquisa com seres humanos
que podem ser fundamentados pelas Diretrizes e Normas Regulamentadoras da Pesquisa 159
Envolvendo Seres Humanos que estão contidas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde, será visto no cenário brasileiro. A avaliação ética de um projeto de pesquisa está
baseada em quatro pontos fundamentais: na qualificação da equipe de pesquisadores e do
próprio projeto; na avaliação da relação risco‐benefício; no consentimento informado e por
último na avaliação prévia por um Comitê de Ética em Pesquisa. OBJETIVO: O estudo tem
como objetivo investigar o cumprimento dos princípios éticos contemplados em artigos
científicos que envolve seres humanos publicadas em periódicos on‐line de Odontologia.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo documental que tem como objetivo investigar o
cumprimento dos princípios éticos contemplados em artigos científicos que envolvem seres
humanos publicadas em periódicos on‐line de Odontologia. O universo do estudo foi composto
por um total de 869 artigos publicados do ano de 2007 até o ano de 2008 e contidos nos
periódicos listados a seguir: Cadernos de Saúde Pública, Brazilian Dental Journal, Brazilian Oral
Research, Ciência e Saúde Coletiva e Journal of Applied Oral de repercussão nacional e
internacional, sendo contanto utilizada uma amostra não probabilística de um total de 80
artigos. RESULTADOS: Pode‐se observar que dentre os artigos pesquisados, 57 (que representa
71,25%) referenciaram alguma observação ética, 52 (que representa 65%) mencionaram a
aprovação pelo Comitê de Ética, 34 (que representa 42,5%) fizeram alusão ao Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, 10 (que representa 12,5%) citaram a Resolução de n.
196/96 do Conselho Nacional de Saúde, e, 3 (que representa 3,75%) comentaram sobre a
Declaração de Helsinque. Verificou‐se também, que dos periódicos analisados, apenas um, não
apresentou as recomendações éticas na seção de orientação aos usuários. CONCLUSÕES:
Embora os editores mencionassem as observâncias éticas para publicações em seus
periódicos, observou‐se que ainda há um déficit em relação às observâncias éticas na
metodologia dos trabalhos, sobretudo quanto ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Descritores: ética; pesquisa; seres humanos
SANTANA, Ana Claudia Ferreira Fonseca; NETA, Escolástica Vieira de Souza; ROLIM, Edivânia
Tavares; MANGUEIRA, Lidiane Marcolino; ROCHA, Ludimilla Queiroga
GONÇALVES, Ariane Rocha; BARBOSA, Mariana Queiroga; SILVA, Laraína Moreira; SUCUPIRA,
Geofabio Casimiro; ABRANTES, Kennia Sibelly Marques.
Maria Raquel Antunes Casimiro; Ranniele Élida Ferreira Sobreira; Érika Sobral Gondim; Maria
Veruska da Silva; Otávia Maria dos Santos Souza
ABRANTES, Mayane Gomes; ANDRADE, Josefa Mayara de Figueiredo; AMORIM, Leidiany Alves;
LIMA, Francisca Cristiane Pessoa; COSTA, Iluska Pinto da
INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma doença crônica não transmissível e
um problema de saúde pública, constituindo uma das principais causas de morte e
incapacitação no mundo. A condição crônica de saúde é uma situação estressante, os modos
de enfrentamento podem amenizar os efeitos do estresse, favorecendo o processo adaptativo.
Inicialmente, o termo qualidade esteve apenas vinculado às atividades de atendimento
ambulatorial e hospitalar, gerando um aumento dos custos hospitalares, devido à necessidade
de implementar melhorias na área física, equipamentos e contratação de profissionais. Em
anos mais recentes, o foco da qualidade tem sido dirigido aos pacientes, principal cliente do
sistema de saúde. Dessa forma, o diagnóstico correto, tratamento adequado e,
principalmente, a satisfação do cliente, têm sido freqüentemente considerados como fatores
integrantes do conceito de qualidade. OBJETIVOS: O presente estudo tem por objetivo avaliar
a percepção dos pacientes com insuficiência renal crônica sobre sua qualidade de vida.
METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa do tipo quanti‐qualitativa, realizada no centro de
hemodiálise de Sousa – PB. Os dados foram coletados por meio de entrevista gravada através
de uma amostra de 20 pacientes submetidos ao tratamento de hemodiálise, no mês de
Outubro de 2008, sendo 11 do sexo masculino e 9 do sexo feminino com idade variando de 20
a 60 anos e com condições de responderem aos questionários. Foram excluídos pacientes fora
da idade delimitada, sem condições de compreender os questionários e aqueles com presença
de outra doença mais comprometedora que a IRC. Esta pesquisa levou em consideração os
aspectos Éticos da Resolução n° 196/1996 preservando o direito do paciente. RESULTADOS:
Como resultado constatou‐se que 40% dos pacientes referem alterações de seus hábitos
cotidianos, 26% percebem o tratamento apenas como um meio de prolongar os dias de vida,
21% relatam melhoria no seu estado geral de saúde e 13% associam o tratamento a uma 163
melhor qualidade de vida. CONCLUSÃO: Esses resultados evidenciam a importância da
problemática e a necessidade de implementar o processo de cuidar dos pacientes de
hemodiálise, através de uma assistência humanizada, ajudando‐os a compreender a
importância do tratamento, enfrentar as dificuldades decorrentes deste e suas implicações no
processo saúde‐doença, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida destes pacientes.
Descritores: insuficiência renal crônica; hemodiálise; qualidade de vida
MEDEIROS, Sarita de Sousa; LÔBO, Najara Heylis Cruz; SANTOS, Anacélia da Rocha; SOUZA,
Adelmir Machado; CASTRO, Anúbes Pereira de.
INTRODUÇÃO: Tendo‐se em conta a expectativa de vida de idosos, que é cada vez mais
elevada, vários estudos têm sido desenvolvidos de modo a contribuir para a melhoria da
qualidade de vida na Terceira idade. A educação em saúde para esse caso em si tratando de
orientações sobre atividades físicas adequadas a serem praticadas, dieta consumida,
antecedentes patológicos ou atuais, momentos de laser assim como a freqüência em que
procuram a unidade de saúde para um melhor acompanhamento de suas necessidades, vem
contribuindo muito para essa expectativa de vida entre os idosos. OBJETIVO: Identificar a
qualidade de vida entre os idosos acompanhados pela equipe de profissionais de uma USF na
cidade de Patos – PB. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo descritivo com abordagem
qualitativa. Os dados foram coletados em agosto de 2008 através de um roteiro de entrevistas,
composto por perguntas as quais identificaram dados de suma importância para a construção
de novos conhecimentos a respeito da qualidade de vida dos idosos. A amostra foi composta
pelos idosos que aceitaram participar do estudo totalizando 30 indivíduos; o estudo respeitou
os pressupostos da lei 196/96 que regulamenta as pesquisas com seres humanos, normatizada
pelo Conselho Nacional de Saúde, garantindo o anonimato dos participantes deste estudo.
RESULTADOS: Constatamos que 90% da amostra utilizam dietas hipocalóricas. Em relação às
patologias 50% são hipertensos, 25% diabéticos, 15% osteoporose e 10% perda de memória.
Com relação às visitas a USF, 80% dos idosos procuram continuamente este serviço sendo que,
20% quase não o procuram; muitos destes procuram a unidade de saúde psicológica, e até
mesmo por carência afetiva para ter com quem conversar o que nem sempre encontram. Com
relação às atividades físicas 90% dos idosos realizam poucas atividades físicas sendo que 10%
sequer as praticam mostrando considerável grau de sedentarismo entre eles. Observamos
ainda que 80% não usufruem de momentos de laser e que penas 20% usufruem do mesmo
proporcionando uma melhor qualidade de vida na velhice. CONCLUSÃO: Podemos observar
que a maioria dos idosos apresenta uma alimentação balanceada com relação as suas
condições fisiológicas; vimos também que todos eles apresentam alguma patologia o que
deprime ainda mais as suas condições de saúde; vimos ainda que boa parte procura a USF
mostrando que apesar de estarem em uma certa fase de suas vidas há interesse em cuidar da
saúde e que a maioria deles na praticam atividades físicas nem interessam por momentos de
laser.
Descritores: idoso; qualidade; vida
SANTOS, Luciene Castillo dos; OLIVEIRA, Elissandro Miranda de; RODRIGUES, Maria de
Lourdes; XAVIER, Genilda da; NEGREIROS, Allana
INTRODUÇÃO: A pele intacta é dos mais importantes sistemas de defesa contra a infecção. Em
1865, Lister relatou seu sucesso com aplicação de ácido carbólico (fenol) para manter a
esterilidade do campo cirúrgico e o uso de barreiras mecânicas, a esterilização dos
instrumentos cirúrgicos, anti‐sepsia e a assepsia das mãos, antibioticoprofilaxia. O
Procedimento invasivo é caracterizada como a inserção de um dispositivo que estabelece uma
conexão do meio externo para o interno, ultrapassando o principal mecanismo de defesa
corporal, a pele. A ocorrência da quebra do equilíbrio entre o sistema imunológico do
hospedeiro e a concentração de virulência do agente etiológico propicia a instalação da
infecção. As Infecções pós‐operatórias são classificadas em: limpas, potencialmente
contaminadas, contaminadas e infectadas. OBJETIVOS: O presente objetivo é mostrar a taxa
de infecção hospitalar por procedimentos invasivos segundo a classificação das cirurgias.
METODOLOGIA: A pesquisa é de caráter documental, retrospectivo de abordagem 165
quantitativa, cujo ambiente de estudo foi a Casa de Saúde São Lucas junto à comissão de
controle de infecção hospitalar (CCIH), no município de Arcoverde‐PE. A coleta de dados foi
pela análise de 1.374 prontuários de pacientes submetidos a procedimento cirúrgico e invasivo
no periodo de janeiro a dezembro de 2007. RESULTADOS: Neste primeiro momento fez‐se
análise descritiva das variáveis coletadas no estudo, foi identificado que os 1.374
procedimentos cirúrgicos em ambos o sexo obtiveram os seguintes dados percentuais de
acordo com a classificação das feridas operatórias: 31,6% Cirurgia Limpa; 5,75% Cirurgia
Contaminada; 60,41% Cirurgia Potencialmente Contaminada e 2,18% Cirurgia Infectada.
Estudos apontam os 722 pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos realizaram terapia
invasiva, tais como: Cateterismo Vesical (13,30%), Punção Venosa (53,46%), Punção Lombar
(29,50%), Entubação Traqueal (3,46%), Hemo Transfusão e a Nebulização O2 com 0,13% em
ambos o sexo. Em contra partida o sexo feminino obteve a maior incidência de procedimento
cirúrgico com 63,7% e os homens 36,2%. De acordo com o supracitado, confirma‐se que a
classificação das cirurgias depende da maior, ou a mínina, quantidade de flora microbiana
preexistente no tecido. CONCLUSÃO: Vale salientar a importância das inovações em
tecnologias para melhor eficácia das terapias invasiva e dos procedimentos cirúrgicos,
capacitando os profissionais de saúde a adquirir uma maior proficiência, ou seja, competência
técnica e clínica para realizar com total autonomia. Visto isso, ressalta‐se a necessidade de
uma assistência qualificada, integral e holística, junto aos pacientes, a fim de evitar
complicações e contemplar a todos, em atenção especial aos subgrupos mais vulneráveis.
Descritores: feridas operatórias; procedimentos invasivo; risco de infecção
Marcelo de Medeiros Lucena; Aryanne Clara de Almeida Marinho; Sarita de Sousa Medeiros;
Rogéria Máximo Lâvor; Anúbes Pereira de Castro
INTRODUÇÃO: A busca incessante pelo modelo de beleza e perfeição veiculado na mídia faz
com que adolescentes apresentem cada vez mais, alterações comportamentais quanto ao
padrão alimentar contribuindo para os transtornos alimentares; os quais são definidos como
desvio de comportamento alimentar que podem, entre outros sintomas, ocasionar caquexia
ou obesidade. Diante dessa busca esse grupo etário passa a apresentar significativo grau de
morbidade e mortalidade por alterações graves na conduta alimentar. Obviamente a busca
pela perfeição física não é determinante de transtorno, mas gera a possibilidade dessa
ocorrência. OBJETIVOS: Identificar a ocorrência de risco para transtorno alimentar em
adolescentes do sexo feminino; Analisar perfil físico de adolescentes insatisfeitas com sua
estrutura corpórea. MÉTODOS: Estudo exploratório, de natureza quantitativa, em uma
população de adolescentes do gênero feminino de um colégio público da Cidade de Sousa no
Estado da Paraíba, tendo como grupo amostral, 60 adolescentes, escolhido por conveniência e
definido por critérios de acessibilidade; utilizou‐se um questionário com 42 questões objetivas
no período de outubro a novembro de 2008. Os dados foram organizados, dispostos no
Programa Excel e submetidos à análise estatística elementar, considerando números absolutos
e valores percentuais. O projeto obteve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e os
participantes assinaram um termo de consentimento livre e informado. RESULTADOS: Dentre
os principais resultados foram observados que 40,0% das adolescentes estavam entre os 10
aos 13 anos; de acordo com o índice de massa corporal, 60,0% foram consideradas
subnutridas, 36,6% com peso normal para idade e 3,33% com sobrepeso ou obesas; os
percentuais indicativos de práticas de “orgia alimentar” corresponderam a 6,0% em
adolescentes que praticavam a maior parte do tempo e, 8,0%, uma vez por semana; quanto à
percepção da auto‐imagem, foi encontrado o percentual de 70,0% para as adolescentes que
estavam insatisfeitas com sua auto‐imagem; 14,04% opinaram apresentar comportamentos de 166
riscos realizados na maior parte do tempo, 18,33% uma vez por semana e 28,09% uma vez por
mês. Entretanto, 39,52% opinaram nunca terem apresentado estes tipos de comportamentos
e 60,46% afirmaram fazer redução de alimentos calóricos e gordurosos. CONCLUSÃO: Este
resultado mostrou‐se importante para que os profissionais de saúde possam contribuir para
medidas de prevenção desse mal.
Descritores: transtorno alimentar; adolescentes; perfeição física
OLIVEIRA, Thaliny Batista Sarmento de, LIRA, João Paulo Lucena , OLIVEIRA, Thaisy Sarmento
Batista de, DAMIÃO, Francylurdes Videres4, ABRANTES, Kennia Sibelly Marques de.
INTRODUÇÃO: As mamas são partes do corpo feminino que despertam atenção não só dos
homens, mas das próprias mulheres, possuindo diversos significados: sedução, beleza,
nutrição. O câncer desencadeia uma cascata de implosões internas em toda esfera da vida do
sujeito, promovendo uma desordem psicológica, principalmente na mulher que busca na
estética um meio de se sentir agradável. O câncer de mama é a neoplasia maligna que mais
acomete mulheres, sendo o mais temido pelos efeitos psicológicos e na imagem corporal,
conseqüentemente na sexualidade. Frente às limitações práticas para a implantação, junto à
população, de estratégias efetivas que visem o esclarecimento sobre o real significado deste
tipo de câncer, é notável a relevância dessa pesquisa. OBJETIVO: Esse estudo objetiva analisar
as representações sociais das mulheres acerca do câncer de mama, identificando as formas de
enfrentamento que as mesmas teriam se fossem acometidas pela doença. MÉTODOS: Foi
realizado um estudo transversal, exploratório descritivo, de base populacional numa amostra
de 60 mulheres entre 25 e 63 anos em Sousa/PB, seguindo a Resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde, que trata sobre pesquisa com seres humanos. Utilizou‐se um questionário
semi‐estruturado, com análise de discurso, tendo as seguintes variáveis: idade, grau de
instrução e situação econômica. RESULTADOS: Dentre as mulheres entrevistadas 36 (60%)
possuem idade entre 25‐45 anos e 24 (40%) entre 46‐63 anos; 9 (15%) eram apenas
alfabetizadas, 16 (26,7%) possuíam ensino fundamental completo, 22 (36,7) haviam concluído
o ensino médio e 13 (21,7) o ensino superior; a renda econômica predominou entre dois a
quatro salários mínimos. A opinião das mulheres sobre a doença é heterogênea, havendo as
designações: “morte”, “doença que mata e consome a pessoa”, “doença degenerativa”,
“crescimento celular anormal”, “doença que tem cura se for tratada cedo”. Essas qualificações
estão bem relacionadas ao grau de instrução das mesmas, observando que as mulheres com
ensino médio ou superior mostraram‐se mais informadas. O principal desafio indicado por elas
seria do enfrentamento da nova imagem corporal, marcada por traços da doença e do
estigma, apontando como principais medos a morte, o abandono e a incapacidade
profissional. CONCLUSÃO: O câncer provoca nas mulheres o receio de ser estigmatizada e
rejeitada, ao lado disso está à ameaça de morte e perda do espaço social. Essa transformação
leva muitas vezes a desorganização física e psicológica, gerando um estado de desequilíbrio,
colocando‐a frágil diante do mundo, da sociedade e de si mesma.
Descritores: câncer de mama; mulher; significado
SILVA, Carla Tissiane de Souza; GONDIM, Alan Dayvidson Sampaio; LIMA, Mariana Guilherme;
QUEIROZ, Mayanne Mara de Medeiros; ISIDÓRIO, Ubiraídys de Andrade.
Ana Luzia Matias de Lucena; Ivonete Aparecida Alves Sampaio; Avanesa Madeiro Lucena;
Natália Regnis Leite Ramalho; Cícera Luana Cruz Tavares
Leonardo Barbosa Rolim; Sinthya Suanne Souza Oliveira; Jaqueline Nogueira da Silva; Joseane
Rafaela dos Santos Andrade; Ana Lucia de França Medeiros
Maria Regilânia Lopes Moreira; Helyane Candido Pereira; Natália Filgueira Rufino
Cíntia de Lima Garcia; Joseph Dimas de Oliveira
João Paulo Lucena Lira; Thaliny Batista Sarmento de Oliveira; Sarita de Sousa Medeiros;
Mariana Queiroga Barbosa; Alana Tamar Oliveira de Sousa
SILVA, Heloisa Marques da; SALDANHA, Luana da Silva; LOPES, Samara Oliveira; GOMES,
Jucélio Pereira; NUNES, Rosa Martha Ventura
INTRODUÇÃO: A consideração da doença mental e da saúde mental tem como base as crenças
culturais da sociedade em que se dá o comportamento. Os distúrbios mentais exercem
considerável impacto sobre a sociedade de um modo geral. Estima‐se que uma em cada
quatro famílias tem pelo menos um membro que sofre de transtorno mental. Embora
houvesse no final da década de 80 uma política de saúde mental e um movimento social
organizado reivindicando sua implantação isso não garantiu sua efetivação. As propostas de
mudança da assistência psiquiátrica brasileira estão se efetivando lentamente como novos
modos culturais, políticos, jurídicos e sociais de lidarem com a loucura, com os loucos e com o
sofrimento psíquico. O PSF aponta como um de seus objetivos humanizarem as práticas de
saúde através do estreito vínculo entre os profissionais e a comunidade, estimulando‐a ao
reconhecimento de saúde como um direito de cidadania e , portanto , expressão da qualidade
de vida. O mesmo faculta possuir características favoráveis ao atendimento às famílias por
oferecerem um espaço adequado a saúde mental. OBJETIVO: Refletir sobre a saúde mental no
Brasil antes e depois da reforma psiquiátrica com o intuito de contribuir para uma reflexão das
transformações ocorridas no modelo de atenção em saúde mental. MÉTODOS: Optou‐se por
uma metodologia descritiva reflexiva, embasada em literaturas pertinentes sobre o assunto.
RESULTADOS: Como resultados descrevem‐se a evolução das políticas públicas de saúde
mental a alguns conceitos de programas criados durante a trajetória explicitada. Desses relatos
produzidos constatou‐se que as mesmas servem para reforçar o incentivo ao novo modelo de
promover saúde mental na família e na comunidade, podendo favorecer a relação entre
profissionais e usuários de saúde. CONCLUSÕES: O estudo propiciou a constatação de que
mudanças significativas vêm ocorrendo no modelo de assistência em saúde mental no Brasil,
contribuindo assim para uma reflexão das transformações ocorridas no modelo de atenção em
Saúde Mental. A luta pela reforma psiquiátrica pelo processo de desinstitucionalização em
construção no Brasil, busca construir espaço de produção de encontro, solidariedade,
afetividade, enfim, espaços de atenção psicossocial. Portanto, exige necessidade de rever
conceitos, métodos e formas de lidar com o sofrimento psíquico. Como resultado também fica
evidente que o PSF constitui uma estratégia adequada para trabalhar saúde mental, pois suas
equipes apresentam‐se engajadas no dia a dia da comunidade, com perspectiva de melhorar
as condições de vida da população, incorporando ações de promoção e educação para a
saúde.
Descritores: saúde mental; psf; assistência
INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é uma perda súbita e quase completa da
função renal durante um período de horas ou dias, que se manifesta com oligúria, anúria ou
volume urinário normal, associado a níveis séricos crescentes de creatinina e uréia (BRUNNER
E SUDARTH, 2006). A doença renal configura‐se como um problema de saúde pública que
acarreta grande impacto na qualidade de vida do paciente, sendo necessários conhecimentos
científicos que embasem o cuidado de Enfermagem. OBJETIVOS: No presente estudo
objetivou‐se descrever a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para uma
paciente idosa internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). METODOLOGIA: O estudo de
caso do tipo exploratório descritivo, numa abordagem qualitativa, foi realizado em fevereiro
de 2009, em um Hospital de referência para o tratamento dessa patologia, localizado na
cidade de Crato – CE. Para coleta de dados utilizou‐se uma entrevista semi‐estruturada para a
anamnese e o exame físico, bem como consulta ao prontuário médico. Os dados foram
analisados á luz do referencial teórico padronizado pelo sistema de classificação da Associação
Norte‐Americana dos Diagnósticos de Enfermagem (NANDA) e a Classificação das Intervenções
de Enfermagem (NIC) e a Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC). Para atender os
critérios éticos, foram seguidas as recomendações da Resolução 196/96 do Conselho Nacional
de Saúde. RESULTADOS: Os principais Diagnósticos de Enfermagem encontrados foram:
Mobilidade física prejudicada evidenciada por limitação de amplitude de movimento
relacionada ao enfraquecimento músculo‐esquelético e à resistência muscular diminuída;
Eliminação traqueobrônquica ineficaz evidenciada por roncos e dispnéia relacionada a
imobilidade no leito, estado debilitado e fadiga; Integridade da pele prejudicada evidenciada
por rupturas do tecido epidérmico em membro inferior relacionada a alterações vasculares
periféricas; Excesso de volume de líquido evidenciado por edema relacionado com débito
urinário diminuído e retenção de sódio e água; Nutrição alterada menor que as necessidades
corporais evidenciada por alimentação ineficaz relacionada com anorexia, restrições da dieta e
mucosas orais alteradas. Para as intervenções de Enfermagem seguem‐se: Promover
movimentos passivos em membros superiores e inferiores; Realizar mudança de decúbito 3/3
h; Realizar aspiração no paciente; Monitorizar função respiratória; Trocar curativos
diariamente, utilizando técnica estéril; Realizar balanço hídrico; Avaliar estado nutricional.
Espera‐se que a cliente apresente: Potencial de locomoção; Ventilação satisfatória, nível de
conforto respiratório; Integridade tissular; Diminuição do edema; Ingestão nutricional
adequada. CONCLUSÃO: Portanto, infere‐se que a Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) pautada no Sistema de Classificação utilizado, direciona o cuidado para as
reais necessidades, possibilitando uma visão holística do paciente.
Descritores: idoso; insuficiência renal; unidade de terapia intensiva
SILVA, Hérika Brito Gomes da.; FERREIRA, Jéssica Thayse Valeriano de Sousa; BRITO, Vilton
Késsio Ferreira de.; CARVALHO, Cleidiane Araújo.; ARRUDA, Aurilene Cartaxo de.
GALDINO, Virlene; SILVA, Karla Maria Duarte; MENDES, Jainara Mendes de Carvalho; SILVA,
Hermênnia Ferreira da; CARNEIRO, Cynara Rodrigues.
SANTOS, Anacélia da Rocha; TAVARES, Ana Flavia Freire; CAVALCANTE, Aurélia Machado;
CARVALHO, Edward S. Marques de; CARNEIRO, Cynara Rodrigues.
Caroline Lopes; Patrícia Leite de Oliveira Belém; Jennifer Ferreira Figueiredo Cabral; Rafaela
Queiroga Souto; Eloide André Oliveira
Rosilene Alves de Almeida; Francisca das Chagas Alves de Almeida; Gutenberg Alves Pequeno;
Lorrayne Félix de Lima; Rosangela Alves de Almeida Bastos
Mayanne Mara de M. Queiróz; Jucianne Márcia de S. Melo; Mariana Guilherme Lima; Vladia
Pinheiro Sousa; Francisca Bezerra de Oliveira
Amanda Oliveira da Silveira; Cícera Mykellandy G. Monteiro; Klebiana Gomes Pereira; Larissa
Gonçalves Abrantes de Oliveira; Alana Tamar Oliveira de Sousa
INTRODUÇÃO: A Terapia Comunitária (TC) surgiu como resposta a uma crescente demanda de
indivíduos que buscavam apoio quanto a questões sociais e problemas psicológicos,
relacionamentos familiares e sofrimentos psíquicos. A mesma foi criada pelo Dr. Adalberto
Barreto em Pirambu (Fortaleza) e atualmente está implantada em outros Estados, tendo como
finalidade criar um espaço onde se fala do sofrimento, de prevenção dos efeitos do estresse
cotidiano das pessoas, resgatando‐lhes a condição fundamental de auto‐estima. A proposta
atual é incorporar a TC como instrumento de promoção a saúde nos Programas de Saúde da
Família e de Ações básicas em saúde dos diversos níveis de política de saúde pública.
OBJETIVO: Investigar como a Terapia Comunitária se contextualiza como instrumento para
promoção da saúde. MÉTODOS: Trata‐se de uma pesquisa bibliográfica realizada por meio de
consulta em livros, periódicos e trabalhos monográficos publicados no período de 2004 a 2008.
Para seleção do material on‐line, utilizou‐se a palavra‐chave “terapia comunitária”; a análise
procedeu‐se por meio de descrição crítica da literatura pertinente. RESULTADOS: A reunião da
Terapia Comunitária acontece seguindo etapas: acolhimento, escolha do tema,
contextualização, problematização, ritual de agregação e avaliação. A literatura evidencia que
a TC se insere na rede de Saúde Pública como um procedimento terapêutico em grupo com
caráter de promoção da saúde e atenção primária em saúde mental. Os serviços básicos de
saúde, educação e de assistência social do governo têm sido insuficientes para abarcar essa
modalidade de atendimento, tornando‐se então precárias as ações de saúde e assistência à
criança, à família e à comunidade. Onde se realiza TC os resultados são visíveis e promissores
porque permite através do discurso individual e grupal que a socialização aconteça
espontaneamente, bem como favoreça que os envolvidos diretos (participantes) e indiretos
(familiares e amigos) se beneficiem com a resolução dos problemas, gerando meios de mudar
a realidade encontrada. CONCLUSÃO: Esforços são imprescindíveis para a disseminação e
estruturação dessa modalidade de terapia nos serviços básicos de saúde. A Terapia
Comunitária oportuniza o restabelecimento da dignidade humana, uma vez que cada um
participa expondo suas angústias e ao final percebe‐se como sujeito de sua própria vida
porque encontra no grupo heterogêneo, uma infinidade de soluções a partir de experiências
compartilhadas, porém descobrindo em si mesmo a resposta que procura nos outros, o que
promove saúde, e conseqüentemente, contribui para a qualidade de vida.
Descritores: terapia; participação comunitária; saúde
179
DANTAS, Raquel Torres Bezerra; MARINHO, Juliana Barbosa; SILVA, Eliete Alves da;
BEARDSMORE, Tassiana Lúcia; SILVA, Fernanda Maria Chianca da.
PEREIRA, Cícera Rolim; CAVALCANTE, Kellen Cristina Lins; CARVALHO, Jainara Mendes de;
LOPES, Pielton Antonio; NOGUEIRA, José Rômulo Feitosa
INTRODUÇÃO: O suicídio configura‐se num ato particular, realizado pela própria vítima e que
surge com uma freqüência considerável no mundo todo. Apesar de ser um ato individual, o
suicídio atinge conseqüências sociais perigosas, pois pode servir de estímulo para que
desencorajados cometam o mesmo ato, além de provocar danos psicológicos graves tanto a
vítima, quanto aos familiares. METODOLOGIA E OBJETIVO: Esta é uma pesquisa de campo
quantitaviva e descritiva e tem por objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das tentativas
de suicídio e dos suicídios realizados em Cajazeiras, atendidos no Hospital Regional desta
cidade, no período de agosto de 2005 a setembro de 2008. RESULTADOS: Os dados foram
submetidos à análise e apresentaram os seguintes resultados: as tentativas somaram um total
de 134, sendo 48 do sexo masculino (entre 14 e 61 anos) e 86 do sexo feminino (entre 12 e 56
anos); 24 ocorreram nas residências rurais e 110 na área urbana ( zonas norte: 36; sul: 36;
leste: 13; oeste: 08 e centro: 26 ). Foram especificados os tipos de tentativas em: intoxicação
exógena 112; arma branca 11; queimaduras 02; enforcamento 05; queda 01 e não especificada
03. Quanto aos óbitos foram registrados 13, sendo 11 do sexo masculino (18 a 67 anos ) e 02
do feminino ( 42 e 67 anos ); 04 da zona rural e 09 da urbana ( zonas norte: 02; sul: 03; leste:
01; oeste: 01 e centro 02). Os suicídios foram cometidos por enforcamento – 11 e arma de
fogo – 02. CONCLUSÃO: A pesquisa demonstrou que a população jovem feminina tenta
suicídios com maior freqüência, enquanto que os homens praticam o suicídio na maioria dos
casos. As substâncias químicas são as mais utilizadas, devido à facilidade de acesso as mesmas.
Com base nestes dados, há uma necessidade contínua de atentar‐se para os possíveis fatores
que possam contribuir para esta realidade, com uma ação conjunta entre os diversos
profissionais devidamente capacitados, através de medidas educativas em saúde, de vigilância
e de acompanhamento psicológico para estes pacientes e familiares, de forma a reduzir esta
triste realidade. 181
Descritores: suicídio; tentativa; intoxicação; enforcamento
MARINHO, Aryanne Clara de Almeida; SANTOS, Danielly Ruth de A. D.; LUCENA, Marcelo de
Medeiros; CASTRO, Anubes Pereira
CALDEIRA, Maria Socorro A.; ESPINOLA, Lawrencita Limeira; THROUP, Tamara P. Dutra; SILVA,
Jairismar M. Alves; OLIVEIRA FILHA, Maria.
MOREIRA, Elida Geórgia; FREIRE, Dannyel Quezado; SANTOS JUNIOR, João Carneiro; GADELHA,
Ione Cybelle Rodrigues Carneiro; CARNEIRO, Cynara Rodrigues.
INTRODUÇÃO: O “TENS” é um método que utiliza a corrente elétrica para induzir analgesia e
uma das principais correntes elétricas terapêuticas, cuja tradução do inglês significa
“Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea”; este aparelho não apresenta efeitos colaterais
ou se sujeita à interações medicamentosas, alivia a dor pela estimulação de nervos periféricos
e se liga a pele por eletrodos através dos quais se emite a estimulação elétrica e provoca a
liberação de opióides. A dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável,
associada com dano tecidual real ou potencial, ou descrita nos termos de tal dano. Diante da
eficácia que este mecanismo promove aos seus usuários, justifica‐se a sua pesquisa e
divulgação. OBJETIVOS: Este trabalho objetiva apresentar as diversas abordagens literárias e
eletrônicas que validam a utilização do TENS na modalidade Convencional para o controle da
dor oncológica. METODOLOGIA: É estudo bibliográfico, onde foram pesquisados livros e
periódicos de acervos pessoais e da Biblioteca Santa Maria e artigos eletrônicos científicos
para exploração da temática em destaque. RESULTADOS: Através do estudo bibliográfico,
constatou‐se que o TENS Convencional pode estimular as fibras sensoriais do tipo Ab, e induzir
analgesia através da ativação dos interneurônios inibitórios situados no corno dorsal da
medula. Esse processo de redução ou minimização da transmissão da dor é conhecido como
neuromodulação. Apesar dos inúmeros benefícios, o TENS é contra indicado em casos de
carcinoma, porque estimula ainda mais a proliferação celular; feridas abertas, pela iminência
de choques elétricos; órgãos genitais e globo ocular, pela maior sensibilidade destes tecidos.
CONCLUSÕES: A estimulação elétrica nervosa transcutânea é um recurso terapêutico de
extrema valia para o tratamento das doenças neoplásicas, que têm na dor sua principal
expressão, e acarreta ao portador desta doença uma carga muito negativa em seu bem‐estar
físico e psicológico, desta forma, a terapia se pauta numa analgesia extremamente necessária,
primordial, portanto, para proporcionar conforto ao cliente sem perda da consciência e
garantia de pleno domínio de suas funções cognitivas e direcionamento de sua vida. 183
Descritores: dor; TENS convencional; analgesia
FIDELIS, Thiago André Alves; OLIVEIRA, Isabelle Braga; ASSIS, Thiago de Oliveira
MOURA, José Geraldo Holanda; LIMA, Yarla Santos de Figueiredo; NETO, Aderson Ferreira
Cavalcante; MIRANDA, Nayane Tavares ¹; PONTES, Camila ²
Marcone César Tabosa Assunção; Thiago Dias Quirino Moura; Ulisses Barbosa de Menezes
Neto; Ariane Rocha Gonçalves; Sérgio Adriane Bezerra de Moura
SOUZA, Maria Edineuma Fernandes; NETA, Escolástica Vieira de Souza; BEZERRA, Maria Izabel
Vieira; DIAS, Rivânia de Oliveira; ROCHA, Ludimilla Queiroga.
Palomma Pereira de Abrantes; Klebiana Gomes Pereira; Virlene Galdino de Freitas; Ranniele
Élida Ferreira Sobreira; Alana Tamar Oliveira de Sousa
SILVA, Marcia Suênia Martins Saraiva; ABRANTES, Mayanne Gomes; DAMIÃO, Francylurdes
Videres; DANTAS, Nozângela Maria Rolim.
NÓBREGA, José Windell Fernandes; CAVALCANTE, Kellen Cristina Lins; PEREIRA, Cícera Rolim;
CARVALHO, Jainara Mendes de; CASTRO, Anúbes Pereira de.
INTRODUÇÃO: A violência doméstica é praticada pelo parceiro íntimo e pode ser real, ameaça
de agressão física ou sexual, abuso emocional ou psicológico. Ela provoca danos irreparáveis à
mulher, que na maioria das vezes, ainda se sentem coibidas de denunciar seus agressores. A
Lei Maria da Penha 11.340/06, surgiu da necessidade urgente de tentar coibir a violência,
oferecendo um aporte real de punição aos agressores e proteção às vítimas. Maria da Penha é
uma mulher símbolo de luta, que por muito tempo sofreu violência de seu parceiro, mas que
mudou esta realidade. Muito embora as penalidades existam na lei, estas ainda não são
suficientes para impedir as agressões cometidas pelos parceiros. OBJETIVOS: Esta pesquisa
pretende demonstrar as ocorrências de denúncias de violência contra a mulher, na Delegacia
da Mulher no município de Cajazeiras Paraíba. METODOLOGIA: A pesquisa é documental com
abordagem quantitativa no serviço investigado entre outubro de 2006 e dezembro de 2008.
RESULTADOS: Foram encontradas 60 registros neste período, assim distribuídos: 2006 – 05 em
outubro e 02 em dezembro; 2007 – 01 em janeiro, 01 em fevereiro, 03 em abril, 01em maio,
05 em junho, 03 em julho, 02. 01 em novembro e 05 em dezembro; 2008 – 02 em janeiro, 02
em fevereiro, 01 em março, 03 em abril, 01 em maio, 01 em junho, 03 em julho, 03 em agosto,
04 em setembro, 07 em outubro, 03 em novembro e 01 em dezembro. A coleta de dados foi
retirada do Livro de Registro de Ocorrência e Livro Tombo de Registro de Inquérito.
CONCLUSÃO: Assim, concluímos que, embora exista a lei que protege a mulher e pune o
agressor, este fato tem elevada incidência no domicílio. Porém o que se observa é que os
números ocultados superam este índice, devido ao fato das mulheres sentirem medo,
vergonha de se expor e denunciar seus agressores. Esse trabalho reflete uma problemática
social e de saúde publica, uma vez que as mulheres agredidas devem receber assistência seja
ela de cunho orgânica, psicológica e social, para assim poder superar tamanho trauma,
restabelecendo sua saúde, e incentivar a prática da denuncia podendo assim atuar na
prevenção a estes agravos.
Descritores: violência; denúncia; agressão
OLIVEIRA, Aparecida Maria de; GOMES, Ana Teresa de Morais; LUCENA. Cicera Tavares de;
CARVALHO, Evalyn Morgana Farias de; WANDERLEY, Luiz William Barreto