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ANAIS ANO I, V. I, N.

I
ISSN: 2177-1898

I CONGRESSO NORDESTINO DE
CIÊNCIAS DA VIDA
“Vida: uma questão de saúde”

CAJAZEIRAS‐PB
19, 20 E 21 DE MARÇO DE
2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS DA VIDA

www.cfp.ufcg.edu.br
“Vida: uma questão de saúde”

COORDENADOR GERAL
Professor Dr. Antônio Fernandes Filho

COORDENADORES DE HONRA
Professor Dr. Sérgio Adriane Bezerra de Moura
Professor Dr. José Cezário de Almeida
Professora Ms. Marilena Maria de Souza

COORDENAÇÃO
Carla Kalline Alves Cartaxo (Enfermagem‐UFCG)
Daniele Pereira Souza (Enfermagem‐UFCG)
Elismar Pedroza Bezerra (Enfermagem‐UFCG)
Guêdijany Henrique Pereira (Enfermagem‐UFCG)
Joana Celine Costa e Silva (Enfermagem‐UFCG)
Layanna Estephania Henrique da Silva (Enfermagem‐UFCG)
Maria Jussiany Gonçalves de Abrantes (Enfermagem‐UFCG)
Natália Maria Calisto Lopes (Enfermagem‐UFCG)
Nayana Vieira de Almeida Estrela (Enfermagem‐UFCG)
Sâmia Mirelly Alexandre de A. Marques (Enfermagem‐UFCG)
“Vida: uma questão de saúde”

COMISSÃO ORGANIZADORA

Anacélia da Rocha Santos (UFCG/Enfermagem)


Carla Kalline Alves Cartaxo (Enfermagem‐UFCG)
Daniele Pereira Souza (Enfermagem‐UFCG)
Eliane Leite Sousa (UFCG/ETSC /Enfermeira)
Elismar Pedroza Bezerra (Enfermagem‐UFCG)
Guêdijany Henrique Pereira (Enfermagem‐UFCG)
Helder Moura Gomes (UFCG/Medicina)
Hermênnia Ferreira da Silva (UFCG/Enfermagem)
Joana Celine Costa e Silva (Enfermagem‐UFCG)
Karla Maria Duarte Silva (UFCG/Enfermagem)
Layanna Estephania Henrique da Silva (Enfermagem‐UFCG)
Luiza Raquel Romana de Sousa (FSM/Enfermagem)
Marcelo Medeiros Lucena (UFCG/Enfermagem)
Márcio Macêdo (UFCG/Medicina)
Marcone César Tabosa Assunção (UFCG/Enfermagem)
Maria Jussiany Gonçalves de Abrantes (Enfermagem‐UFCG)
Millena Cavalcanti Monteiro (UFCG/Enfermagem)
Natália Costa Fernandes Gomes (UFCG/Medicina)
Natália Maria Calisto Lopes (Enfermagem‐UFCG)
Nayana Vieira de Almeida Estrela (Enfermagem‐UFCG)
Rogéria Máximo de Lavor (UFCG/Enfermagem)
Sâmia Mirelly Alexandre de A. Marques (Enfermagem‐UFCG)
Sarita de Sousa Medeiros (UFCG/Enfermagem)
Suelani Alves Bezerra (UFCG/Medicina)
Talita Cinara Soares Roberto Pinto (UFCG/Medicina)
Teógenes de Oliveira (FSM/Enfermagem)
“Vida: uma questão de saúde”

COMISSÃO CIENTÍFICA

ALANA TAMAR DE OLIVEIRA‐UFPB (Mestranda)


ANTÔNIO FERNANDES FILHO‐UFCG
CARLOS EDUARDO SEYFERT‐UFCG
CYNARA RODRIGUES CARNEIRO‐UFCG
EDER ALMEIDA FREIRE‐UFCG
EDINEIDE NUNES DA SILVA‐UFCG
EDVANINA DE SOUSA COSTA QUEIROZ‐UFCG
ELIANE LEITE SOUSA‐ ETSC
FLÁVIA MÁRCIA DE OLIVEIRA‐UFCG
FRANCISCA BEZERRA DE OLIVEIRA‐ UFCG
FRANCISCO FÁBIO MARQUES DA SILVA‐UFCG
FRANCISCO JOSÉ GONÇALVES FIGUEIREDO‐UFCG
GEOFÁBIO SUCUPIRA CASIMIRO‐UFCG
GERLANE CRISTINNE DERTINO VÉRAS‐ ETSC
GERLANIA SIMPLICIO DE SOUSA‐UFCG
INÁCIO DE ANDRADE TORRES‐ UFCG
JOÃO EUCLIDES FERNANDES BRAGA‐UFPB
JORGE DE OLIVEIRA GOMES‐UFPB
JOSÉ CEZÁRIO DE ALMEIDA‐UFCG
JOSÉ RÔMULO FEITOSA NOGUEIRA‐UFCG
KENNIA SIBELLY MARQUES DE ABRANTES‐UFCG
LAVOISIER MORAIS DE MEDEIROS‐ UFCG
LUCIANA MOURA DE ASSIS‐UFCG
LUCIANO GONÇALVES DA NÓBREGA‐UFCG
MARIA BERENICE GOMES NASCIMENTO PINHEIRO‐UFCG
MARIA MÔNICA PAULINO DO NASCIMENTO‐UFCG
MÉRCIA DE FRANCA NÓBREGA MEDEIROS ‐ UFCG
PATRÍCIA MAREGA‐UFCG
ROMÉRCIA BATISTA SANTOS‐ETSC
ROSIMERY CRUZ DE OLIVEIRA DANTAS‐UFCG
SÉRGIO ADRIANE BEZERRA DE MOURA‐UFRN
VICTOR HUGO FARIAS SILVA – UFCG
“Vida: uma questão de saúde”

WEBMASTER
Rômulo Alves Augusto de Souza (UFCG)
WEB DESIGN
Prof Ms Enéas Dantas da Silva Neto (UERN)
APOIO
Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras – ETSC
Faculdade Santa Maria‐ FSM
“Vida: uma questão de saúde”

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO
19 DE MARÇO DE 2009
MANHÃ
Local: LA FIESTA:
7h às 9h CREDENCIAMENTO
9h às 11h Conferência de Abertura: Interdisciplinaridade nas Ciências da Vida.
Prof Dr. Antônio Fernandes Filho‐ UFCG
Prof. Dr. José Cezário de Almeida
Profª Marilena Maria de Souza
Profª Dra Antônia Oliveira‐UFPB
Profª Dra Flávia Márcia Oliveira‐ UFCG
Prof Dr Sérgio Adriane Bezerra De Moura‐ UFRN
Diretor da UFCG Fábio de Freitas Pereira
Reitor Thompson Fernandes Mariz

TARDE
Local: AUDITÓRIO 1 UFCG:
14h às 15h 30min ‐ PALESTRA: A saliva como recurso auxiliar de diagnóstico.
Prof. Dr. Sérgio Adriane B. de Moura – UFCG
15h30min às 17h ‐ MESA REDONDA: Células‐tronco na prática médica: perspectivas clínicas e
implicações ético‐legais.
Prof. Dr. Carlos Augusto Galvão Barbosa – UFRN
Pe. Walter Anacleto
Local: AUDITÓRIO 2 ‐ UFCG:
14h às 15h 30min – PALESTRA: Complacência Encefálica e Neuroimagem (TC)
Médico Intensivista: Arturo Fernando Pérez Nogales
15h30min às 17h – PALESTRA: Ler/ Dort: Histórico tratamento e prevenção.
Prof. Ms. Lavoisier Morais de Medeiros ‐ UFCG
Local: AUDITÓRIO 3 – UFCG:
14h às 15h 30min – PALESTRA: A importância do procedimento na diluição e administração
medicamentosa.
Prof. Esp. Luís Willian Barreto Wanderley ‐ FSM
15h30min às 17h – PALESTRA: O trabalho em equipe como instrumento para o cuidar
sistematizado.
Profª. Ms. Suzana Oliveira Mangueira – UFPE

NOITE
LA FIESTA
19h às 20h30min – 1ª Apresentação de trabalhos em pôster
20h30min às 22h00min – 2ª Apresentação de trabalhos em pôster
“Vida: uma questão de saúde”

20 DE MARÇO DE 2009
MANHÃ
Local :CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 104 –UFCG
8h às 12h ‐ MINICURSO: Avaliação Clinica: métodos propedêuticos para realização de uma
investigação sistematizada.
Profª Ms. Rogélia Herculano Pinto – UFPE
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 105 –UFCG
8h às 12h – MINICURSO: Suporte Básico de Vida.
Esp. Dorianne Keyla de Araújo Almeida
Esp. João Luis Gonzaga de Lima
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 106 –UFCG
8h às 12h ‐ MINICURSO: Câncer de mama e a importância da multidisciplinaridade para o
sucesso terapêutico.
Prof. Ms. Maciel de Oliveira Matias UFRN
Participação: Profissionais da Liga Contra o Câncer/RN.
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 107 –UFCG
8h às 12h – MINICURSO: Evolução de grupos de trabalho para equipes de alto desempenho na
saúde.
Prof. Ms. Jorge de Oliveira Gomes ‐ UFPE
Local: AUDITÓRIO 1 – UFCG
8h às 10h30min – PALESTRA: Abordagem evolucionista da resposta ao estresse: modelos
experimentais.
Profª. Drª. Maria Bernardete Cordeiro de Sousa – UFRN
10h30min às 12h ‐ PALESTRA: A vida após o trauma cranioencefálico: conseqüências e ações
para o paciente e sua família.
Prof. Drª Edilene Curvelo Hora – UFS
Local: AUDITÓRIO 2 UFCG:
8h às 10h30min ‐ PALESTRA: Perspectivas terapêuticas para o transtorno do humor: Um
enfoque na depressão.
Prof. Ms. João Euclides Fernandes Braga – UFPB

TARDE
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 104 –UFCG
14h às 18h ‐ MINICURSO: Avaliação Clinica: métodos propedêuticos para realização de uma
investigação sistematizada.
Profª. Ms. Rogélia Herculano Pinto – UFPE
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 105 –UFCG
14h às 18h – MINICURSO: Suporte Básico de Vida.
Esp. Dorianne Keyla de Araújo Almeida
Esp. João Luis Gonzaga de Lima
“Vida: uma questão de saúde”
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 106 –UFCG

14h às 18h ‐ MINICURSO: Câncer de mama e a importância da multidisciplinaridade para o


sucesso terapêutico.
Prof. Ms. Maciel de Oliveira Matias UFRN
Participação: Profissionais da Liga Contra o Câncer/RN.
Local: CENTRAL DE AULAS‐ SALA 107‐ UFCG
14h às 18h – MINICURSO: Cuidando de sua vida através da medicina tradicional chinesa
Prof. Jorge de Oliveira Gomes
Local: AUDITÓRIO 1 – UFCG
14h às 15h30min – PALESTRA: Epidemiologia da candidíase invasiva em unidades
de terapia intensiva.
Profª. Drª. Eveline Pipolo Milan ‐ UFRN
15h30min às 18h ‐ PALESTRA: Novas tecnologias no cuidado com feridas e lesões da pele
Prof. Ms. Telma Geovanini ‐ UNIPAC‐JF
Local: AUDITÓRIO 2 UFCG:
14h às 15h30min ‐ MESA REDONDA: Doenças respiratórias em pacientes críticos.
Profª. Gerlânia Simplício de Sousa – UFCG
Profª. Esp. Romércia Batista – UFCG
Prof. Ms. Gilberto Santos Cerqueira‐ FSM
Profª. Esp. Rosimery C. de Oliveira ‐ UFCG
15h30min ás 17h – PALESTRA: Parto Normal X Cesário: paradigmas a serem quebrados
Prof. Guilherme Gadelha de Carvalho ‐ UFCG

NOITE:
Local : CENTRAL DE AULAS – UFCG
SALAS: 103; 104; 105; 106; 107; 203
19h às 22h ‐ Apresentação de trabalhos orais
“Vida: uma questão de saúde”

21 de MARÇO DE 2009
MANHÃ
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 106 –UFCG
7h às 13h ‐ MINICURSO: Trauma: Considerações relevantes para a prática assistencial.
Profª Drª Edilene Curvelo Hora – UFS
Local: CENTRAL DE AULAS ‐ SALA 107 –UFCG
8H às 12h – MINICURSO: Fitoterapia na prevenção e tratamento de feridas e lesões da pele.
Prof. Ms. Telma Geovanini ‐ UNIPAC‐JF
Local: AUDITÓRIO 1‐UFCG
8h às 10h30min ‐ PALESTRA: Assédio moral no campo da saúde: aspectos éticos e jurídicos.
Ms. Alan Dionízio Carneiro – UFPB
10h30min às 12h ‐ MESA REDONDA: Evolução dos tratamento da saúde mental na sociedade
atual: novas condutas e novos desafios.
Profª. Dra. Francisca Bezerra De Oliveira ‐ UFCG
Prof. Dra. Maria de Oliveira Filha‐ UFPB
Prof. Dra. Maria Djair Dias‐UFPB
Prof. Ms. João Euclides Fernandes Braga‐UFPB
Local: AUDITÓRIO 2 ‐ UFCG
8h às 10h30min – PALESTRA: O cuidar humanizado no cotidiano dos profissionais de saúde.
Profª. Ms. Gilvânia Smith Nóbrega Morais ‐ UFCG
10h30min às 12h‐ Conferência: Doenças psicossomáticas com repercussão na saúde bucal
Prof. Dr. Jader Ferreira Leite ‐ UNP
Prof. Dr. Gustavo Pina Godoy ‐ UEPB
Prof. Dr. Sérgio Adriane Bezerra De Moura – UFRN

TARDE
Local: LA FIESTA
14h ás 15h30min ‐ MESA REDONDA: Acupuntura para prevenção de doenças e promoção da
saúde: Um aspecto econômico.
Prof. Ms. Jorge Gomes ‐ UFPE
Prof. Esp. Jeferson Basílio Bitencourt
15h30min às 17h00min – CONFERÊNCIA: O profissional de saúde e a prevenção ao uso
indevido de drogas.
Prof. Dr. Saulo Rios Mariz ‐ UFCG
17h às 18h30min: Encerramento e premiação de trabalhos
“Vida: uma questão de saúde”

RESUMOS
DOS TRABALHOS
CIENTÍFICOS
TÍTULOS DOS RESUMOS 12

AIDS E DOENÇAS OPORTUNISTAS DO HIV: UMA PREOCUPAÇÃO MUNDIAL

ASSIDUIDADE DAS GESTANTES NA REALIZAÇÃO DO PRÉ‐NATAL NO PSF SÃO SEBASTIÃO‐IGUATU‐CE

ALTERAÇÕES CLÍNICAS DA BULIMIA NERVOSA E DA ANOREXIA NERVOSA: UMA REVISÃO

APLICANDO O PROCESSO DE ENFERMAGEM NO CUIDAR DE UM PACIENTE COM CIRROSE HEPÁTICA

A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA EM UNIDADES DE SAÚDE MELHORANDO A QUALIDADE DE VIDA DOS


PACIENTES

AS IMPLICAÇÕES DOS CONHECIMENTOS PSICOLÓGICOS PARA A FORMAÇÃO DE ENFERMEIROS EM


SITUAÇÃO HOSPITALAR

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA FRENTE A PACIENTES VÍTIMAS DE


LESÃO CEREBRAL TRAUMÁTICA

ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA NA UNIDADE


DE TERAPIA INTENSIVA (UTI).

ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM COM A PELE DO PACIENTE IDOSO NA UNIDADE DE TERAPIA


INTENSIVA

A VIOLÊNCIA NO COTIDIANO DA TERCEIRA IDADE: UM ESTUDO DOCUMENTAL NO MUNICÍPIO DE


CAJAZEIRAS

A EXTENSÃO BUSCANDO CONTRIBUIR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE GRUPOS DE IDOSOS

A TERAPIA NA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA NO CAPS DE IGUATU‐CE: ESTUDO DE CASO.

A LÓGICA DO CORAÇÃO E INTENCIONALIDADE EM MAX SCHELER: CONTRIBUIÇÃO FILOSÓFICA AO


CUIDAR EM ENFERMAGEM

ÁLCOOL E SAÚDE: UM ESTUDO COM JOVENS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM HUMANIZADA A MENOR PORTADORA DE LESÃO TISSULAR


(QUEIMADURAS DE 2°GRAU)

ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA A PACIENTES VÍTIMAS DE


PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR EM CRIANÇAS DE 6 A 24 MESES: UM ESTUDO COM AS MÃES DA


COMUNIDADE ALTO DO CRUZEIRO

A INCIDÊNCIA DE OBESIDADE EM IDOSOS NA CIDADE DE CONCEIÇÃO‐PB

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PORTADOR DE ÚLCERA VENOSA: RELATO DE CASO

AVALIAÇÃO DE IDOSOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA


DA CIDADE DE CAJAZEIRAS‐PB.
ADOLESCENTE NA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM 13

ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE PÉ DIABÉTICO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM CLIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

AVALIAÇÃO DE TRATAMENTO INTERDISCIPLINAR OFERECIDO A PORTADORES DE ÚLCERAÇÕES


VENOSAS.

ASSISTÊNCIA E DIAGÓSTICO DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA:


ESTUDO DE CASO

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

ANÁLISE DA TÉCNICA DE CATETERISMO VESICAL NO HOSPITAL REGIONAL DE PATOS – PB

ATUAÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE NO PRÉ‐OPERATÓRIO SOB A ÓTICA DE PACIENTES

A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA EM ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM

ASPECTOS CLÍNICOS DA TOXOPLASMOSE EM PACIENTES ACOMETIDOS PELA SÍNDROME DA


IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS)

ASSISTÊNCIA HUMANIZADA EM SAÚDE COMO DIREITO DO USUÁRIO: REFLEXÃO JURÍDICA A PARTIR DOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS

ATIVIDADE FÍSICA NO CONTROLE DA DOR DE COLUNA E NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA

A INOCENTE LÁGRIMA DA ANGÚSTIA: O TRANSTORNO BIPOLAR NOS TERRITÓRIOS DA DEPRESSÃO


INFANTIL

AS NARRATIVAS DO TEMPO VIVIDO EM UMA INSTITUIÇÃO ASILAR

A PREVENÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO ENQUANTO ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM AOS IDOSOS

A ENFERMAGEM NO PROCESSO DE TRATAR FERIDAS

ASSOCIAÇÃO DE MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NA RINITE ALÉRGICA: ENFOQUE BIBLIOGRÁFICO

ANÁLISE DAS ADMISSÕES DE PACIENTES EM UMA UTI DE CAMPINA GRANDE EM DEZEMBRO DE 2008.

AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ‐NATAL NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA, CAJAZEIRAS‐PB

A CONTRIBUIÇÃO DOS CONHECIMENTOS TEÓRICOS ACERCA DAS PATOLOGIAS CARDIOVASCULARES,


PARA UM GRUPO DE IDOSOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE CAMPINA GRANDE.

A HUMANIZAÇÃO DA CONSULTA DE ENFERMAGEM SEGUNDO A VISÃO DE UM GRUPO DE


UNIVERSITÁRIOS.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE PORTADOR DE ÚLCERA POR PRESSÃO NA CLÍNICA DE


FERIDAS DA FACULDADE SANTA MARIA

A FITOTERAPIA COMO PRÁTICA POPULAR NA CIDADE DE BARRO‐CE.


A EFICÁCIA DA BOTA DE UNNA NO TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA
14
APLICABILIDADE DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO TRABALHADOR

A INFLUÊNCIA DA EQUIPE DE SAÚDE DA UNIDADE – 03 DE CONDADO NA QUALIDADE DE VIDA DOS


HIPERTENSOS

ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO COLO DO ÚTERO: RELATO DE CASO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA NA


UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.

ANÁLISE DAS ADMISSÕES DE PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA EM UMA UTI EM DEZEMBRO DE 2008.

A DOENÇA MENTAL NA PERSPECTIVA DE FAMILIARES.

AVALIAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL E ACOMPANHAMENTO SIS PRÉ‐NATAL, EM GESTANTES ATENDIDAS


NO PAPS, CAJAZEIRAS/PB.

A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO FAMILIAR NO PROJETO TERAPÊUTICO NA ATENÇÃO EM PSIQUIATRIA

APLICANDO O PROCESSO DE ENFERMAGEM A UM CLIENTE COM ICC NO HOSPITAL REGIONAL DE


CAJAZEIRAS

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E O IDOSO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A COMUNICAÇÃO COMO INSTRUMENTO PARA HUMANIZAR O CUIDAR NO PERÍODO PERIOPERATÓRIO

ANÁLISE DO PERFIL DAS CRIANÇAS ACOMETIDAS POR PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS EM UM HOSPITAL


INFANTIL

ANÁLISE FUNCIONAL E PSICOSSOCIAL EM IDOSOS DOMICILIÁRIOS

ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO


RIO DO PEIXE‐PB

ACOLHIMENTO EM EMERGÊNCIA – UMA PROPOSTA DE HUMANIZAÇÃO NO HOSPITAL DE TRAUMA EM


JOÃO PESSOA – PB

ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DA ASMA

A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES PORTADORES DO CÂNCER DE PRÓSTATA

APLICABILIDADE DO MINI EXAME DO ESTADO MENTAL DE FOLSTEIN EM IDOSO COM TCE: ESTUDO DE
CASO

ANÁLISE DAS ADMISSÕES DE PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA EM UMA UTI EM ANÁLISE DAS CAUSAS E
CONSEQÜÊNCIAS DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO SERTÃO PARAIBANO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (ICC)

CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA PACIENTE COM DPOC: HUMANIZANDO A ASSISTÊNCIA

CUIDANDO DO PORTADOR DE LESÕES CRÔNICAS ATRAVÉS DO AUXILIO DAS TERAPIAS


COMPLEMENTARES: UMA ABORDAGEM LITERÁRIA.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE ACOMETIDO PELA DEPRESSÃO


COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL: UM VÍNCULO NECESSÁRIO PARA UMA ASSISTÊNCIA HUMANIZADA DE 15
ENFERMAGEM

CASOS CLÍNICOS EM SAÚDE MENTAL

CASOS DE CO‐INFECÇÃO TUBERCULOSE (TB)/HIV EM USUÁRIOS DE UNIDADES SAÚDE DA FAMÍLIA/USF ‐


CAJAZEIRAS – PB

CONDIÇÕES ASSOCIADAS AO ESTILO DE VIDA DA POPULAÇÃO IDOSA DA CIDADE DE PORTEIRAS – CE.

CONCEPÇÕES E VIVENCIAS DE USUÁRIAS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE


ALEITAMENTO MATERNO

COMO O PARTO HUMANIZADO VEM SENDO VIVENCIADO NA REGIÃO DO CARIRI.

CONHECIMENTO QUANTO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA A DOAÇÃO DE SANGUE

CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA PUÉRPERAS EM UM HOSPITAL


MUNICIPAL

CARTAS DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL DAS EDIÇÕES TEXTUAL
E ILUSTRATIVA

CUIDANDO DE IDOSOS NO DOMICÍLIO

CONVIVENDO COM ALZHEIMER: PERCEPÇÃO DO CUIDADOR

CUIDANDO DO CUIDADOR: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE PARA OS CUIDADORES INFORMAIS.

CONHECIMENTO DAS MÃES ACERCA DA OBESIDADE INFANTIL

CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL A RESPEITO DO


FENÔMENO BULLYING

CONHECIMENTO DE GESTANTES ACERCA DA DEPRESSÃO PÓS‐PARTO ATENDIDAS EM UNIDADES


BÁSICAS DE SAÚDE

CORRELAÇÃO ENTRE A ELETROCONDUTIVIDADE CUTÂNEA E ULTRA‐SONOGRAFIA EM PORTADORES DE


SÍNDROMES DOLOROSAS DE MEMBROS SUPERIORES

CÂNCER DE VAGINA COMO CONSEQUÊNCIA DE OUTROS TUMORES

CUIDADOS DE ENFERMAGEM A MULHERES COM INFECÇÃO PUERPERAL

CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM NA QUALIDADE DE VIDA SOB A PERSPECTIVA DOS IDOSOS

DÉFICIT NUTRICIONAL: PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTIR DA


TAXONOMIA NNN

DANOS CAUSADOS À SAÚDE DOS AGRICULTORES NA UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS, NO MUNICÍPIO DE


IGUATU‐CE.

DEMÊNCIA SENIL: UM ESTUDO DE CASO DE UMA IDOSA.

DIABETES MELLITUS TIPO 2: LEVANTAMENTO DOS FATORES DE RISCO EM UMA INSTITUIÇÃO DE


ENSINO SUPERIOR
DOR: PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTIR DA TAXONOMIA 16
NNN

DOENÇA DE ALZHEIMER E ENVELHECIMENTO: UM ESTUDO SOBRE OS CUIDADORES DE IDOSOS EM


CAJAZEIRAS‐PB

DIREITOS DO PACIENTE NO ÂMBITO DA SAÚDE PÚBLICA: PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM PERIÓDICOS ON‐


LINE

DETECÇÃO DE AEROSSÓIS ANEMÓFILOS EM AMBIENTES DO HOSPITAL REGIONAL DE CAJAZEIRAS / PB

DOENÇA DE ALZHEIMER SOB O OLHAR DA ENFERMAGEM

DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS E SUA RELAÇÃO COM O CÂNCER

DEPRESSÃO INFANTIL: INFLUÊNCIA DO HUMOR DISFÓRICO NA DESADAPTAÇÃO ESCOLAR E NAS


DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.

DIABETES MÉLLITUS: CONHECIMENTO DOS PORTADORES E AUTOCUIDADO

DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA: UM ANTIGO MAL DA ATUALIDADE

DIAGNÓSTICO, PLANEJAMENTO E SUPERVISÃO DA UNIDADE DE CLÍNICA DE DOENÇAS INFECTO‐


CONTAGIOSAS DO HULW‐UFPB

DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE OVÁRIO E A REPERCUSSÃO NO PROGNÓSTICO

ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS PARA O HPV IMPLEMENTADAS PELO ENFERMEIRO NO CONTEXTO DA


EDUCAÇÃO EM SAÚDE.

ESQUIZOFRENIA: UMA QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS USUÁRIOS DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) II DE


PETROLINA‐PE

ESTRESSE, SISTEMA NEUROIMUNOENDÓCRINO E CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO DA LITERATURA.

ESTUDO DE CASO: TRANSTORNOS ALIMENTARES

ENDOFILL: CIMENTO OBTURADOR DE CANAIS RADICULARES

ESTUDO DAS LESÕES INTRA‐EPITELIAIS CERVICAIS: COMPARAÇÃO DE INTEROBSERVADORES

ESTRESSE: DESAFIO PARA O ENFERMEIRO

ENFERMEIRO X CLIENTE: O CUIDAR HUMANIZADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

FITOTERÁPICOS UTILIZADOS COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO


ARTERIAL

FITOTERÁPICOS UTILIZADOS COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NO TRATAMENTO DA DIABETES


MELLITUS

GANHOS PARA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE ATRAVÉS DA CAMINHADA


GRAU DE SOBRECARGA NO CUIDADOR DE IDOSOS COM QUADRO DEMENCIAL: IMPLICAÇÕES À
QUALIDADE DE VIDA 17

HANSENÍASE E REPERCUSSÕES NO COTIDIANO DOS PORTADORES E FAMÍLIA

HIPERTENSÃO VERSUS ADESÃO DE PACIENTES AO TRATAMENTO: FATORES RELACIONADOS

HIPERTENSÃO ARTERIAL X TRATAMENTO NÃO‐MEDICAMENTOSO: CONHECIMENTOS DE IDOSOS


ACOMPANHADOS NUM CENTRO ESPECIALIZADO EM CRATO – CE.

HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA O IDOSO COM DISTÚRBIO


VASCULAR CEREBRAL

HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL: RELATO DE CASO

HUMANIZAÇÃO DO PARTO: PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA


DE CAJAZEIRAS‐PB

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO: UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.


HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ‐NATAL EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DE
CRATO‐CE.

HUMANIZAÇÀO DA ASSITENCIA NO SETOR DE EMERGÊNCIA DO HRC: PERCEPÇÃO DE USUÁRIOS

HIPERTENSÃO ARTERIAL: HÁBITOS DE VIDA ADOTADOS POR IDOSOS USUÁRIOS DE UMA USF NO
MUNICÍPIO DE PATOS – PB

HIPERTENSÃO ARTERIAL E QUALIDADE DE VIDA: PERCERPÇÃO E PRÁTICA NA VISÃO DOS USUÁRIOS.

IDÉIA SUICIDA: UM ESTUDO DE CASO DE UM ADOLESCENTE.

IMPLICAÇÕES DA DOENÇA E DO ATENDIMENTO PARA OS PORTADORES DE HANSENÍASE EM ABANDONO


DE TRATAMENTO

IDENTIFICAÇÃO DE VITIMAS COM FERIMENTOS POR ARMAS BRANCAS NA CIDADE DE PATOS

INFLUÊNCIA DA FÉ NO PROCESSO SAÚDE – DOENÇA: PERCEPÇÃO DO USUÁRIO DE SAÚDE NOSOCOMIAL

IMPACTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA

IMPASSES DA COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA: UM GRANDE DESAFIO PARA A ENFERMAGEM

IMPACTO DO CENTRO DE HEMODIÁLISE EM IGUATU‐CE NA VIDA DOS PACIENTES.

INCIDÊNCIA DO TIPO DE PARTO EM MÃES ADOLESCENTES VERSUS ADULTAS EM CAJAZEIRAS, PARAIBA


EM 2007

INFLUENCIA DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA CICATRIZAÇÃO DE ÚLCERAS DE ETIOLOGIA VENOSA

INTERAÇÃO CAPS COM A REDE DE ATENÇÃO BÁSICA EM CIDADES DO INTERIOR DA PARAIBA

INCIDÊNCIA DE DIABETES MELLITUS E DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA TERCEIRA IDADE

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PORTADORES DE AVE: ESTUDO DE CASO

INTERNAÇÕES E ÓBITOS VINCULADOS AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NA


MICRO‐REGIÃO DE CAJAZEIRAS
LEVANTAMENTO DOS DADOS SOBRE MAUS‐TRATOS EM IDOSOS, NO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO 18
DE CAJAZEIRAS – PB.

LÚDICO COMO ESTRATÉGIA PARA CUIDAR DO UNIVERSO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR
DE CANTIGAS‐DE‐RODA

MARCADORES ENZIMÁTICOS COMO FERRAMENTA DIAGNÓSTICA DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO


EM MUNICIPIO DO SEMI‐ÁRIDO PARAIBANO

MARCADORES TUMORAIS BIOQUÍMICOS SÃO FUNDAMENTAIS NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS

MORTE: PERCEPÇÕES E AFETOS DE PACIENTES ONCOLÓGICOS

MONITORAMENTO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE EM COMUNIDADES RURAIS DO ALTO SERTÃO PARAIBANO


BENECEFICIADAS PELO P1MC.

MÉTODOS IMUNOLÓGICOS UTILIZADOS NOS LABORATÓRIOS DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS

MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NA ARTRITE SÉPTICA: UMA ANÁLISE A PARTIR DE UMA REVISÃO


SISTEMÁTICA

MONITORIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS: PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO A LUZ
DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

MALEFÍCIOS E BENEFÍCIOS DA TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL EM MULHERES MENOPAUSADAS

NEVRALGIA DO TRIGÊMEO: A MAIOR DOR QUE PODEMOS SENTIR

NECESSIDADES AFETIVO‐EMOCIONAIS DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS

NEOPLASIA MALIGNA DA LARINGE: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DADOS DA PARAÍBA E DO


BRASIL (2000‐2007).

O CUIDADO DO PACIENTE ONCOLÓGICO COM DOR CRÔNICA (PODC) NA ÓTICA DO ENFERMEIRO

O PERFIL DO CUIDADOR DO IDOSO CADASTRADO EM UMA UBS NO MUNICÍPIO DE PATOS – PB

O USO DE FITOTERÁPICOS COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NO TRATAMENTO DA AIDS

OBESIDADE: UMA CONSEQÜÊNCIA DA MODERNIZAÇÃO

O USO DA FITOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOR

O PROCESSO DE ENFERMAGEM NA HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL À CRIANÇA COM


LEISHMANIOSE VISCERAL

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA GERONTOLOGIA.

O IMPACTO DA ANOREXIA NERVOSA NA VIDA DA MULHER

ORIENTAÇÕES DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM OFERECIDAS A GESTANTES PARA OPÇÃO DO TIPO


DE PARTO

PERCEPÇÃO DE GESTANTES EM ACOMPANHAMENTO DE PRÉ‐NATAL A CERCA DO PARTO NORMAL E


CESÁREA
PERCEPÇÕES E ENFRENTAMENTO DE USÚARIOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA ACERCA DA
DOR 19

PERSPECITVAS DA ENFERMAGEM NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL III (CAPS III) EM CAMPINA


GRANDE

PROCESSO DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM IMUNOSSUPRESSÃO

PORTADOR DE HANSENÍASE E O PERCURSO PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA.

PERFIL DOS PACIENTES COM NEFROPATIA DIABÉTICA SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE EM HOSPITAL DE


CAMPINA GRANDE ‐ PB

PREVALÊNCIA DE DOR EM IDOSOS

PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE DIREITOS DO PACIENTE NO CENÁRIO HOSPITALAR

PRESENÇA DO GÊNERO ASPERGILLUS EM ÁGUA UTILIZADA PARA ABASTECIMENTO HUMANO NA ZONA


RURAL DE CAJAZEIRAS

PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: LESÕES FÍSICAS RELACIONADAS AO TRABALHO

PSICO – ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: AVALIANDO A SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS FRENTE AO


TRATAMENTO DO CÂNCER.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍITIMAS DE ACIDENTES AUTOMOBILISTICOS NO MUNICÍPIO DE


CAJAZEIRAS‐PB

PREVENÇÃO DE LESÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO: AÇÕES DE


ENFERMAGEM

PERFIL DE USUÁRIOS DO CAPS EM UMA CIDADE DO INTERIOR PARAIBANO

PSICANÁLISE NA INSTITUIÇÃO PSIQUIÁTRICA: A PRÁTICA DA SINGULARIDADE

PARTO E PATERNIDADE: A PERSPECTIVA MATERNA SOBRE A PATERNIDADE NO HOSPITAL DE CAMPINA


GRANDE

PERFIL DAS GESTANTES USUÁRIAS DA USF JOÃO RIQUE DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE/PB

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES QUE REALIZARAM CITOLOGIAS ONCÓTICAS NA UNIDADE DE


SAÚDE DA FAMÍLIA CRISTO REI NA CIDADE DE CAJAZEIRAS‐PB.

PERSPECTIVAS DA FITOTERAPIA NA VISÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM CAJAZEIRAS/PB

PERCEPÇÕES DO DOENTE ACERCA DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM UMA UNIDADE DE SAÚDE


EM SOUSA

PRINCIPAIS CAUSAS DE ABSENTEISMO POR DOENÇA ENTRE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: UM


ESTUDO DE REVISÃO

PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO HOSPITAL


REGIONAL DE CAJAZEIRAS

PARTO HUMANIZADO: PERCEPÇÃO DE MULHERES SOBRE A ASSISTÊNCIA OFERECIDA DO PRÈ‐NATAL AO


PUÉRPERIO
PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA DOR EM CRIANÇAS
HOSPITALIZADAS 20

PERCEPÇÕES SOBRE O AUTOCUIDADO ENTRE UM GRUPO DE IDOSOS DO MUNICÍPIO DE PATOS – PB

PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SOUSA‐PB

PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE NAS GESTANTES ACOMPANHADAS EM UMA UBS DO BREJO


SANTO ‐CE.

PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM UM GRUPO DE IDOSOS

PERFIL DO ESTILO DE VIDA PRÉ – GESTACIONAL: IMPORTANCIA ATRIBUÍDA A ATIVIDADE FÍSICA

PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS: OBSERVÂNCIAS ÉTICAS EM ARTIGOS CIENTÍFICOS DE


ODONTOLOGIA

PÉ NEUROPÁTICO: EVOLUÇÃO DA FERIDA COM O USO DO HIDROCOLÓIDE E SESSÃO DE LASER

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE VÍTIMA COM SEPSE EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)

QUALIDADE DE VIDA E EPILEPSIA: EVIDÊNCIAS DA LITERATURA

QUALIDADE DE VIDA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DA CLÍNICA MÉDICA DO HRC

QUALIDADE DE VIDA E HEMODIÁLISE: PERCEPÇÃO DO PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA

QUALIDADE DE VIDA DE ADOLESCENTES PORTADORES DE ASMA: UMA SERIE DE CASOS

QUALIDADE DE VIDA ENTRE IDOSOS DE UMA USF NA CIDADE PATOS – PB

RISCO DE INFECÇÃO POR PROCEDIMENTO INVASIVO SEGUNDO O POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DAS


FERIDAS OPERATÓRIAS

RISCO PARA TRANSTORNO ALIMENTAR ENTRE ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO

REPRESENTAÇÃO SOCIAL: CONSTRUINDO O SIGNIFICADO DO CÂNCER DE MAMA

RECRIANDO O ESPAÇO HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

RESPIRADORES BUCAIS EM IDADE ESCOLAR: VISÃO INTERDISCIPLINAR EM BUSCA DE UMA MELHOR


QUALIDADE DE VIDA

SÍNDROME DE SJOGREN: REVISÃO DE LITERATURA E ACOMPANHAMENTO DE CASO CLÍNICO.

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUEIMADO: SUGESTÃO PARA O


HOSPITAL REGIONAL DE PATOS

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM ADULTO ACOMETIDO POR AIDS E SUAS


COMPLICAÇÕES

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO DA CRIANÇA COM


BRONQUITE

SAÚDE MENTAL NA PESSOA IDOSA: ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

SAÚDE MENTAL NO BRASIL: UM DESAFIO PARA A SAÚDE PÚBLICA


SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A IDOSO COM INSUFICIÊNCIA RENAL NA UNIDADE
DE TERAPIA INTENSIVA 21

SISTEMATIZAÇÃO DA ASISTÊNCIA DE ENFERMAGEM APLICADA A PACIENTES ACOMETIDAS POR CÂNCER


DE MAMA

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS ORIUNDAS


DO ENVELHECIMENTO

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: IMPORTÂNCIA NA ATENÇÃO AO PORTADOR DE


ALZHEIMER

TRAÇANDO AÇÕES E ATITUDES HUMANIZADAS EM UTI: UMA ABORDAGEM LITERÁRIA

TUBERCULOSE: RISCO OCUPACIONAL PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

TEATRO TERAPÊUTICO: UMA MODALIDADE DE ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL

TERAPIA COMUNITÁRIA: INSTRUMENTO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE

TRANSPORTE AEROMÉDICO DO PACIENTE COM TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO: VISÃO DO


ENFERMEIRO

TRAJETÓRIA DE MULHERES ACOMETIDAS POR NEOPLASIA INTRA‐CERVICAL NUMA COMUNIDADE DA


CIDADE JOÃO PESSOA

TENTATIVAS E SUICÍDIOS REGISTRADOS NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL REGIONAL DE CAJAZEIRAS DE


2005 A 2008

TENTATIVAS DE SUICÍDIO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DOS CASOS ATENDIDOS NO SETOR DE


URGÊNCIAS E EMERGÊCIAS DE UM HOSPITAL EM CAICÓ‐RN

TERAPIA COMUNITÁRIA: UMA FERRAMENTA DE QUALIDADE DE VIDA OFERECIDA AOS SERVIDORES DA


UFPB

TENS CONVENCIONAL NO CONTROLE DA DOR ONCOLÓGICA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

TENSÃO NEURAL ADVERSA E DOENÇA OSTEOMUSCULAR RELACIONADA AO TRABALHO: UM ESTUDO DE


REVISÃO

USO DE FITOMEDICAMENTOS NO TRATAMENTO DE FERIDAS

USO DE PLANTAS MEDICINAIS POR USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM CAJAZEIRAS/PB

ÚLCERA NEUROPÁTICA: A EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO COM HIDROCOLOIDE

ÚLCERA VENOSA: TRATAMENTO COM AGE

VIVÊNCIA DO IDOSO COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PROGRAMA DE HEMODIÁLISE

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER UMA QUESTAO DE GÊNERO E SEXUALIDADE

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: CASOS REGISTRADOS NA DELEGACIA DA MULHER EM CAJAZEIRAS‐PB

VIOLÊNCIA POR ARMA BRANCA: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DOS CASOS ATENDIDOS NO SETOR DE
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DE UM HOSPITAL EM CAICÓ‐RN
VISÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE O TRABALHO REALIZADO NA CME DO HOSPITAL REGIONAL
DE CAJAZEIRAS 22
23

RESUMOS
RESUMOS: 24

AIDS E DOENÇAS OPORTUNISTAS DO HIV: UMA PREOCUPAÇÃO MUNDIAL

Elissandro Miranda de Oliveira; Marah Jessicka Florentino Andrade; Alane Cristina Vieira
Carneiro; Tássia Rangel Soares Costa Freire; Cleber de Oliveira Nascimento

INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é caracterizada por uma ação


do vírus HIV no organismo, destruindo os linfócitos, células responsáveis pela defesa do nosso
organismo, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e principalmente A por doenças
oportunistas. OBJETIVOS: O presente estudo objetiva analisar a incidência de AIDS desde a
década de 80 até os dias atuais no Brasil e os principais modos de transmissão dessa doença e
o número de óbitos dos portadores, especialmente em conseqüência das doenças
oportunistas do HIV. METODOLOGIA: A pesquisa é de caráter documental e retrospectivo de
abordagem quantitativa, onde o seu universo foi composto por pacientes acometidos pela
AIDS. Os dados foram coletados através de 17 sistemas de informações nacionais e
internacionais que contabiliza informações pertinentes sobre a AIDS desde as décadas de 80
até os dias atuais. De acordo com a análise do estudo, foram observados os dados notificados,
referente ao diagnostico da AIDS no Brasil, desde o início da epidemia na década de 80 até
junho de 2008. RESULTADOS: Neste período foram identificados 333.485 (66%) casos de AIDS
em homens e 172.995 (34%) em mulheres. A forma de transmissão predominante é por via
heterossexual tanto no sexo feminino (90,4% dos casos) como no masculino (29,7% dos casos).
Entre os homens, a segunda principal forma de transmissão é homossexual (20,7% dos casos),
seguida de usuários de drogas injetáveis (19%). Nas mulheres, a segunda forma de transmissão
é entre usuários de drogas injetáveis com 8,5% dos casos. O número de óbitos por AIDS,
sobretudo em decorrência das doenças oportunistas, desde 1980 a junho 2007, foi de
aproximadamente 205.409 casos. A maior parte acontece na região Sudeste (67%), seguida da
Sul (16%), Nordeste (10%), Centro‐Oeste (5%) e Norte (3%). Já no sexo masculino, as maiores
taxas de incidência estão na faixa etária de 30 a 49 anos. No sexo feminino, as maiores estão
entre 30 e 39 anos. CONCLUSÃO: Para reverter a situação, o Ministério da Saúde, por meio do
Programa Nacional de DST e AIDS, ressalta‐se a necessidade de ampliar maiores políticas de
saúde tanto aos subgrupos vulneráveis ou aos possíveis grupos a predispor a doença. Visando
inspirar um novo modelo de saúde publica na área da promoção e prevenção da doença que
substitua a ineficiência e a falta de iniciativas governamentais na pesquisa, nos recursos
humanos, no acesso facilitado ao tratamento, na prevenção e promoção saúde.
Descritores: AIDS; doenças oportunistas; saúde pública

ASSIDUIDADE DAS GESTANTES NA REALIZAÇÃO DO PRÉ‐NATAL NO PSF SÃO SEBASTIÃO‐


IGUATU‐CE

Antonia Luzenilda Matias de Sousa; Francisca Lionelle de Lavor; Monize Freitas Neuron; Renata
Duarte Martins; Fernando Roberto Ferreira Silva

INTRODUÇÃO: O pré–natal compreende um conjunto de atividades, cuja finalidade é


identificar, o mais precocemente possível, riscos para o feto e para a mãe, favorecendo uma
assistência eficaz. Assim, a ausência de cuidados pré‐natais ou a inadequação deste às
necessidades do binômio mãe‐feto poderá trazer conseqüências negativas, como um maior
número de complicações, índices aumentados de pré–eclampsia, baixo peso ao nascer,
prematuridade e maiores possibilidades de morbi‐mortalidade materna, fetal e infantil. De
acordo com o Ministério da Saúde o pré–natal é o momento mais apropriado para a
preparação ao parto e detecção de possíveis intercorrências. OBJETIVOS: Analisar a freqüência 25
de realização do pré‐natal pelas gestantes de uma Unidade de Saúde da Família, conhecer os
motivos que levam essas gestantes a não realizar o pré‐natal, observar se o conhecimento da
mãe influencia na adesão ao pré‐natal; MÉTODOS: O estudo, de natureza transversal, foi
realizado na Unidade de Saúde da Família São Sebastião, localizada na Rua Monsenhor Coelho
s/n, na cidade de Iguatu‐CE. Teve como população as pacientes gestantes durante o ano de
2007, no total de 40, com idades entre 18 e 26 anos. RESULTADOS: Dentre as 40 gestantes
entrevistadas, no requisito escolaridade, 17 tinham o ensino fundamental completo, 10
apresentavam o ensino médio incompleto e 13 concluíram o ensino médio. Em relação à
abordagem da realização do pré‐natal 100% das gestantes realizaram todas as consultas
mensais. Foi possível perceber que o grau de escolaridade exerce extrema influência na
adesão ao pré‐natal, pois as mães que cursaram o ensino fundamental demonstraram não
saber dos benefícios que traz o pré‐natal para mãe‐feto; já as gestantes com ensino médio
completo explicaram claramente sobre os benefícios do pré‐natal. CONCLUSÃO: É perceptível
que a adesão das mulheres ao pré‐natal está relacionada com a qualidade da assistência
prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde, assim como as informações repassadas a
este grupo de população. Entretanto esta assistência prestada deve ser humanizada,
constante, para que possa exercer papel de fundamentação na contribuição para a redução
dos elevados índices de mortalidade materna e perinatal.
Descritores: pré‐natal; gestantes; assistência

ALTERAÇÕES CLÍNICAS DA BULIMIA NERVOSA E DA ANOREXIA NERVOSA: UMA REVISÃO

GADELHA. Letícia Maria Estrela; SILVA, Marcia Suênia Martins Saraiva; ABRANTES, Mayanne
Gomes; DAMIAO, Francylurdes Videres; DANTAS, Nozângela Maria Rolim.

INTRODUÇÃO: A bulimia nervosa, assim como a anorexia nervosa, é um distúrbio da conduta


alimentar, em que o indivíduo na maioria das vezes, mulher, tem uma preocupação exagerada
com o peso do seu corpo. O agravante está nos métodos utilizados pelo bulímico e pelo
anoréxico: indução ao vômito, submissão a dietas rigorosas, inibidores do apetite e laxantes.
Essa peculiaridade pode causar transtornos alimentares que são acompanhados de várias
alterações clínicas relacionadas ao comprometimento do estado nutricional e às práticas
compensatórias inadequadas. Distúrbios hematológicos e metabólicos, assim como várias
alterações endócrinas, hidroeletrolíticas, renais e gastrointestinais podem estar presentes.A
anorexia nervosa tem prevalência em cerca de 1% a 2% da população feminina,
frequentemente com inicio entre 13 e 20 anos de idade e a bulimia nervosa prevalece em 2% a
3% da população feminina, situando‐se tipicamente entre 15 e 18 anos de idade. Dado o perfil
bulímico, deve‐se iniciar um tratamento individualizado através de duas vertentes: a
farmacológica e a não‐farmacológica. Entretanto, a relação médico‐paciente satisfatória é de
grande importância, uma vez que a negação pelo paciente é muitas vezes presente.
OBJETIVOS: Contribuir para o esclarecimento das alterações clínicas associadas com a anorexia
e bulimia nervosa, no intuito de minimizar a sua ocorrência através da formação/informação.
METODOLOGIA: A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura especializada, usando
recursos bibliográficos como os estudos de Stuart e Laraia (2002), Townsend (2002) e sites de
pesquisa como a Scielo. RESULTADOS: Após uma análise textual, concluiu‐se, a partir dos
estudos desses autores, que as alterações clínicas da anorexia nervosa e da bulimia nervosa
estão relacionadas principalmente com o grau do peso corporal e com os métodos
compensatórios utilizados pelos pacientes. A literatura pesquisada demonstra a dificuldade do
tratamento com recaídas freqüentes, o que pode levar a um estado de má nutrição de grau
variável. Daí a importância da prevenção e da orientação. CONCLUSÃO: Considerando que
essas síndromes têm elevada prevalência e são acompanhadas de alta morbidade, é
preconizado o melhor conhecimento de suas manifestações clínicas na juventude, em especial 26
no escolar, a fim de que o diagnóstico possa ser definido o mais precocemente possível,
facilitando o tratamento e favorecendo o prognóstico. São importantes a identificação e o
manuseio adequado dessas alterações para a redução dos riscos relacionados. Concomitante
ao tratamento deve haver o acompanhamento psicoterápico e nutricional, apoio familiar e
uma abordagem multidisciplinar.
Descritores: bulimia nervosa; anorexia nervosa; morbidade

APLICANDO O PROCESSO DE ENFERMAGEM NO CUIDAR DE UM PACIENTE COM CIRROSE


HEPÁTICA

MOURA, Samilla Gonçalves ; OLIVEIRA, Danielle Samara Tavares de; CARVALHO, Mariana
Albernazz Pinheiro; SANTOS, Jacira

INTRODUÇÃO: A cirrose hepática é uma doença crônica caracterizada pela substituição do


tecido hepático normal por fibrose difusa, a qual rompe com a estrutura e função do fígado.
Suas manifestações clínicas vão aumentando em gravidade à medida que a doença evolui. A
incidência da doença nos homens é duas vezes maior em relação às mulheres, sendo o
alcoolismo o principal agente etiológico em pacientes adultos. Dentro desta perspectiva, o
Processo de Enfermagem (PE) pode ser utilizado como metodologia, para a implementação de
um plano de cuidados voltado para uma assistência mais eficiente e integral ao paciente
acometido por tal patologia, e permite ao enfermeiro individualizar os cuidados e responder às
necessidades do cliente. OBJETIVOS: Diante disso, este trabalho tem o objetivo de sistematizar
a assistência de enfermagem a um paciente acometido por Cirrose Hepática, à luz da teoria
das necessidades humanas básicas. METODOLOGIA:Trata‐se de um estudo de caráter
descritivo, do tipo estudo de caso clínico desenvolvido no Hospital Universitário Lauro
Wanderley no setor de Clínica Médica, cujo instrumento de coleta de dados utilizado pertencia
ao próprio hospital, e a identificação dos diagnósticos foi subsidiada pela TAXONOMIA II da
NANDA (Nursing American North Diagnosis Association). RESULTADOS: Foram identificados
cinco Diagnósticos de Enfermagem que foram priorizados para melhor assistir o paciente, tais
como: 1.excesso de volume de líquidos relacionado a mecanismos reguladores hepáticos
comprometidos, evidenciado por ascite; 2.risco para infecção relacionado à realização de
procedimentos invasivos (paracentese) e à doença crônica; 3.risco para integridade da pele
prejudicada relacionado a prurido corporal; 4. dentição prejudicada relacionado à perda pré‐
matura da dentição primária evidenciado por uso de prótese superior e ausência de dentes na
arcada inferior; 5.déficit de conhecimento acerca da doença, relacionado à falta de
familiaridade com os recursos de informação, evidenciados por verbalização do problema. O
paciente demonstrou melhora significativa em suas necessidades humanas afetadas, diante
das intervenções realizadas, a partir dos problemas evidenciados, a exemplo da redução do
quadro ascístico, apresentação de melhor quadro nutricional, melhor entendimento sobre a
patologia. Evoluiu de forma estável e satisfatória sem maiores complicações, além de
demonstrar claramente o interesse em dar continuidade ao autocuidado domiciliar, através de
mudanças comportamentais e de hábitos pessoais mais saudáveis. CONCLUSÃO: A partir do
desenvolvimento deste estudo clínico, pôde‐se aplicar o PE como um valioso instrumento para
nortear e organizar o cuidado, garantindo a qualidade da assistência prestada e a evolução
positiva do quadro clínico do paciente.
Descritores: cirrose hepática; processo de enfermagem; qualidade da assistência
A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA EM UNIDADES DE SAÚDE MELHORANDO A QUALIDADE DE
VIDA DOS PACIENTES 27

DEALCANFREITAS, Emanuela; LIMA, Gerardo Xavier de; DAMACENO, Mara Alexandre Vieira;
OLIVEIRA, Lisandre Maly Maia de; Modesto Leite Rolim Neto

INTRODUÇÃO: Com o aumento da demanda de algumas unidades de saúde o serviço prestado


aos clientes acaba sendo deficiente ou insuficiente, refletindo assim na saúde dos pacientes
que freqüentam a instituição e conseqüentemente na qualidade de vida dessas pessoas que
dependem de cuidados médicos ou de enfermagem. OBJETIVOS: O presente estudo objetivou
identificar e analisar a importância de auditorias constantes em unidades de saúde públicas e
privadas a partir de artigos e pesquisas bibliográfica. METODOLOGIA: O método utilizado para
realizar esta pesquisa foi a revisão da literatura relativa a um tema muito discutido e
procurado pelos profissionais da área, auditoria e qualidade de vida. RESULTADOS:
Verificando‐se que é de grande importância o trabalho do auditor como instrumento de
fiscalização e controle das unidades de atenção básica, secundária e terciária, mais adequado
as necessidades de gerenciamento de informações de vários setores, principalmente o setor
financeiro das instituições, afim de evitar desperdício de qualquer tipo de materiais e
medicamentos, sobre o quadro de escala e rotina de todos os funcionários, os procedimentos
a serem realizados, bem como a estrutura física e o atendimento de clientes, tendo em vista
tanto a sustentação econômica da unidade quanto a excelência nos serviços prestados à
população em geral, aumentando juntamente com melhoria da infra‐estrutura da unidade,
que tende a crescer com o aumento da sua procura nas diversas especialidades. Pelo que foi
referido, é fundamental o papel da Auditoria Interna na avaliação dos recursos utilizados na
formação, tendo em consideração as dificuldades crescentes no mundo empresarial e a
necessidade de alterar o paradigma de gestão e criar novos campeões do conhecimento e
garantir o desenvolvimento sustentável da organização. CONCLUSÃO: Tornando‐se assim
indispensável a presença de um profissional especializado na área de auditoria em saúde para
que possam realizar um planejamento e executar as tarefas determinadas, já que um serviço
de saúde deve atuar conforme as exigências da clientela que aspiram aumento da qualidade
de vida.
Descritores: auditoria; excelência; qualidade de vida

AS IMPLICAÇÕES DOS CONHECIMENTOS PSICOLÓGICOS PARA A FORMAÇÃO DE


ENFERMEIROS EM SITUAÇÃO HOSPITALAR

RODRIGUES, Samanta; SILVA, V. H.F.

INTRODUÇÃO: A necessidade da inserção da psicologia nos cursos destinados a saúde faz‐se


necessário devido às necessidades emocionais e afetivas em pacientes acometidos por
doenças e/ou patologias. Os aspectos psicológicos de quem sofre, em situação hospitalar,
normalmente demandam atenção, escuta e acolhimento por parte do profissional de saúde. A
enfermagem permite que o corpo do outro seja tocado de forma a compartilhar sentimentos e
valores. O profissional de enfermagem, ao leito do paciente, observa problemas da alma e da
sua realidade atual, além de conhecer uma dinâmica particular, singular e única do próprio
paciente e da sua dor. Nesse sentido, uma das principais contribuições da psicologia aos
conhecimentos da enfermagem é permitir a este profissional que ajude o paciente a sair da
condição passiva de tratamento médico e permita que aos poucos o sofrimento ceda lugar à
consciência, liberdade e autonomia do sujeito. OBJETIVOS: O presente trabalho tem como
objetivo principal analisar os benefícios da formação subjetiva dos profissionais de
enfermagem e suas implicações na “cura” de pacientes em situação hospitalar.
METODOLOGIA: O presente trabalho foi analisado através de entrevistas pessoais e
observações de profissionais em situação de trabalho. RESULTADOS: Diante disso 28
compreender a dinâmica do conflito‐queixa do paciente através da “escuta” mobiliza os
enfermeiros a enxergar a doença através do horizonte psicológico. A partir dessa contribuição
e entendimento o profissional de enfermagem terá, além da sua formação técnico‐científica
específica, uma ferramenta adicional que o permite acolher, conhecer e encaminhar as
possíveis demandas do enfermo aos seus cuidados. A esses, percebe‐se crescente relação de
afeto, respeito, sentimento de acolhida e satisfação, tão importantes no processo de remissão
de sintomas psicossomáticos e imprescindíveis para o bem‐estar dos sujeitos no ambiente
hospitalar: sinônimo de dor e morte. CONCLUSÃO: Assim, para uma intervenção satisfatória,
um estudo com base nas teorias psicológicas ajudará a compreender o funcionamento da
subjetividade humana nas relações hospitalares, levando em conta a formação psicológica do
enfermeiro seja importante para o acesso ao conhecimento de técnicas, procedimentos e
dinâmicas dirigidos à compreensão subjetiva, emocional, moral e até mesmo sócio‐existencial
dos pacientes em situação de internação nos hospitais gerais.
Descritores: subjetividade; psicologia hospitalar; enfermeiro

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA FRENTE A PACIENTES


VÍTIMAS DE LESÃO CEREBRAL TRAUMÁTICA

Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Yarla Santos de Figueiredo Lima; Ana Virgínia Ribeiro
Oliveira; Maria Vanusa Silva Pinheiro; Gutenberg Alves Pequeno

INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) caracteriza‐se como uma unidade


complexa dotada de sistemas de monitorização contínua que admite pacientes
potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos que tenha
viabilidade. A Lesão Cerebral Traumática ou LCT que constitui qualquer agressão que acarrete
lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou
encéfalo. Entre as principais causas estão os acidentes automobilísticos, quedas, assaltos,
agressões, esportes e recreações. A compreensão dos mecanismos da lesão cerebral torna‐se
imprescindível, visto que pode‐se provocar conseqüências sensoriomotoras, cognitivas,
comportamentais e sociais diretamente seqüenciais à lesão. OBJETIVO: Identificar e buscar
entender a relevância da atuação do enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva à vítimas de
Lesão Cerebral Traumática, visando a melhora do cliente, restabelecendo seu quadro clínico.
METODOLOGIA: Realizou‐se um resgate na literatura bibliográfica e análise de artigos
nacionais publicados no período de 2000 a 2008, disponíveis no sistema informatizado de
busca, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO. RESULTADOS: Na LCT o paciente pode
apresentar lesões primárias, que ocorrem segundo a biomecânica que determina o trauma, ou
lesões secundárias decorrentes de alterações estruturais encefálicas causadas pela lesão
primária, bem como de alterações sistêmicas decorrentes de traumatismo. A atuação
adequada do enfermeiro evita o surgimento ou minimiza as lesões cerebrais secundárias e
proporciona melhor recuperação. O atendimento de enfermagem consiste na elaboração do
plano de cuidados de enfermagem, destacando a realização dos ABCDs primários e
secundários com a avaliação do escore da Escala de Coma de Glasgow, presença de sinais
progressivos de hipertensão intracraniana e de alterações do nível de consciência, verificar
presença de hematomas subgaleais, equimose retroauricular e periorbital, avaliação das
pupilas, resposta motora e verbal, ferimentos corto‐contusos, saída de líquor ou sangue pelos
ouvidos e narinas, saída de massa encefálica, presença de parestesia, plegia ou paresia, se há
alteração severa, hipóxia, dor e presença de lesão cervical. CONCLUSÃO: A atuação do
enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva torna‐se imprescindível para suprir as
necessidades do paciente vítima de LCT por sua periculosidade e danos causados, sendo
indispensável um atendimento prioritário e capacitado, promovendo sua reabilitação e
recuperação da saúde. 29
Descritores: atuação; enfermeiro; UTI

ATIVIDADE FÍSICA E ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

Helena Karolyne Arruda Guedes; Ariadne Pereira Pedroza; Érica Gualberto Coura; Josirleide de
Oliveira Bezerra; Francisca Bezerra Oliveira

INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas pode‐se observar um aumento significativo da população


idosa a nível mundial, entretanto, não basta apenas viver muito, é necessário viver mais, com
o máximo de capacidade funcional e com uma boa qualidade de vida. Nesse sentido, a prática
da atividade física é fundamental para um envelhecimento saudável, provocando benefícios
físicos (maior disposição para as atividades diárias, redução de doenças degenerativas) e
psicológicos (aumento da auto‐estima), prevenindo a depressão e outras doenças psicolócas.
OBJETIVOS: Identificar os principais benefícios da prática de atividade física no processo de
envelhecimento saudável. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo descritivo, com abordagem
quantitativa e qualitativa. Como instrumento de coleta de dados utilizou‐se um roteiro de
entrevistas com dados sociais, econômicos e questões abertas, aplicado a 20 pessoas idosas
que fazem parte de um Projeto de Extensão da Universidade Federal de Campina Grande ‐
UFCG. Neste estudo todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido conforme preconiza a Resolução 196/96 que dispõe sobre pesquisa com seres
humanos. RESULTADOS: Em relação ao perfil social e econômico dos participantes, constatou‐
se que 75% eram do sexo feminino; com faixa etária de 61 a 86 anos; 50% eram viúvos e 45%
casados; 100% dos idosos eram aposentados, destacando‐se as profissões de doméstica (40%)
e comerciante (30%); a maioria com baixo nível de escolaridade e com renda de
aproximadamente 2 salários mínimos; 70% dos participantes eram do município de Cajazeiras,
25% já fizeram uso de cigarro, 10% de cigarro e bebida e 75% nunca fizeram uso de tais drogas;
50% participavam de outros grupos e recebiam algum tipo de atendimento ou orientação por
parte da equipe da Estratégia de Saúde da Família. De acordo com os relatos os principais
benefícios proporcionados pela prática da atividade física são: o divertimento, a melhoria das
patologias crônico‐degenerativas e maior disposição para as atividades diárias. Antes da
participação neste Projeto de Extensão a maioria dos entrevistados mostrava‐se triste,
cansado, com depressão e levava uma vida sedentária; após o ingresso relataram ser mais
felizes, sentindo‐se assim mais saudáveis, comunicativos, dispostos e ativos. CONCLUSÃO: Este
Projeto de Extensão da UFCG é importante para as pessoas idosas, uma vez que tem
proporcionado melhora na qualidade de vida, retardo nas alterações fisiológicas, melhora na
capacidade motora e na auto‐estima, maior sociabilidade e comunicação, em suma, benefícios
psicológicos e físicos aos participantes deste projeto.
Descritores: atividade física; envelhecimento saudável; qualidade de vida

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA NA


UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI).

Lorrayne Félix de Lima; Rosilene Alves de Almeida; Jackeline Kércia de Souza Ribeiro; Hévilla
Séfora Dantas dos Santos; Francisca das Chagas Alves de Almeida

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) é uma impossibilidade do sistema


respiratório em atender aos seus objetivos primordiais. Esta patologia ocupa o terceiro lugar
da proporção de internações hospitalares (SUS) por grupos de causas (2006) e é a principal
causa de internação em UTI, sendo também responsável pelo elevado período de
internamento, apresentando morbi‐mortalidade elevada. As UTIs destinam‐se ao atendimento 30
de pacientes críticos que exigem cuidados complexos e especializados, realizados por uma
equipe multiprofissional, na qual está inserido o profissional enfermeiro. O processo de
hospitalização podemos considerar como um evento estressante, porém singular, para
pacientes e familiares acompanhantes atendidos. No caso do processo de internamento na
UTI, pode haver a emergência de uma série de sinais e sintomas de desestabilização físico‐
emocional. Neste contexto, torna‐se necessário a assistência holística da Enfermagem como
base de apoio para o paciente e seus familiares, contribuindo significativamente para amenizar
sofrimentos, e, desta forma, promovendo bem estar e uma boa recuperação, daí a relevância
desse estudo. OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivos descrever as causas e as
manifestações clínicas IRA através da assistência de enfermagem. MÉTODOS: Trata‐se de um
estudo de natureza bibliográfica, descritivo com abordagem qualitativa, feito através de livros,
revistas e bases de dados do Lilacs, Scielo e Medline (internet). RESULTADOS: Observou‐se que
a IRA surge devido a inúmeras causas e que suas manifestações clínicas são as das doenças
subjacentes. Cabe ao enfermeiro, juntamente com a equipe de saúde, detectar precocemente
a causa para prevenir maiores danos e iniciar mais rapidamente o tratamento. A assistência
prestada ao paciente não deve deter‐se apenas a administração de medicamentos, deve
também atender às necessidades psicológicas do paciente, pois acima de tudo é um ser que
possui sentimentos, angústias e dúvidas. CONCLUSÕES: Percebe‐se que a IRA é uma patologia
que merece destaque, pois necessita de cuidados intensivos, sendo assim a assistência de
enfermagem deve ser implementada de forma rápida e cautelosa com o intuito de evitar
complicações ao paciente.
Descritores: assistência de enfermagem; insuficiência respiratória; UTI

ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM COM A PELE DO PACIENTE IDOSO NA UNIDADE DE


TERAPIA INTENSIVA

Marina Maria Duarte Oliveira; Jaqueline Tavares Vieira; Francisca Cristiane Pessoa Lima;
Jacinta Tavares Vieira; Eliane de Sousa Leite

INTRODUÇÃO: as úlceras por pressão constituem uma problemática social e de saúde,


representam um dos maiores desafios para a enfermagem, requerendo do profissional
conhecimento científico específico, sensibilidade e observação da manutenção da integridade
da pele dos idosos sob seus cuidados. De acordo com Smeltzer e Bare (2006), no paciente
idoso há um progressivo envelhecimento tecidual e os sistemas orgânicos não conseguem
funcionar com toda eficiência por causa dos déficits celulares e teciduais. A pele torna‐se mais
seca e susceptível às irritações por causa da redução das atividades das glândulas sebáceas e
sudoríparas. Destarte, o cuidado de enfermagem com a pele do paciente idoso deve ter início
no momento que o mesmo é hospitalizado e continuar até o momento de sua alta hospitalar.
Diante disso, essa pesquisa tem fundamental importância, para melhoria da qualidade de vida
dos idosos internados em UTI, e a sua relevância parte do princípio de que este estudo
permitirá ajudar os profissionais de enfermagem a desenvolver uma assistência de
enfermagem qualificada a essa clientela. OBJETIVOS: verificar a prática dos cuidados da equipe
de enfermagem com a pele do idoso acamado em UTI, bem como observar a incidência de
Ulcera por Pressão adquirida durante sua estadia no hospital. METODOLOGIA: Trata‐se de um
estudo do tipo observacional, realizado no período de Abril a Julho de 2008 em uma UTI de um
Hospital Privado da Cidade de Campina Grande‐PB. RESULTADOS: os resultados mostraram
que dos 58 idosos pesquisados 17 apresentaram Úlcera por Pressão. Foi possível verificar
também a importância do exame físico realizado no momento da internação do paciente onde
(70%) era realizado pela enfermeira. Outras práticas utilizadas pela equipe de enfermagem
com esses idosos era a mudança de decúbito (90%), utilização de colchão tipo caixa de ovo
(69,8%), massagem, higiene corporal sempre que necessário e a administração de óleo ou 31
hidratante no corpo dos idosos (100%), procedimentos que reduziram significativamente o
risco de desenvolvimento de Úlceras por Pressão em pacientes idosos hospitalizados.
CONCLUSÃO: conclui‐se que as lesões de pele constituem em um importante agravamento do
quadro clínico de pacientes internados por longos períodos em UTIs. Esses fatores prolongam
a hospitalização, dificulta a recuperação do paciente e aumenta o risco de desenvolvimento de
outras complicações, como por exemplo, infecções. Nesse sentido, é de grande relevância que
os profissionais de enfermagem que atuam nas UTIs se qualifiquem e atuem no sentido de
prevenir tais lesões.
Descritores: cuidados de enfermagem; idosos; unidade terapia intensiva

A VIOLÊNCIA NO COTIDIANO DA TERCEIRA IDADE: UM ESTUDO DOCUMENTAL NO


MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS

Marina Maria Duarte Oliveira; Jaqueline Tavares Vieira; Francisca Cristiane Pessoa Lima;
Lorena Gonçalves Pereira; Jacinta Tavares Vieira

INTRODUÇÃO: O Brasil era considerado um país de jovens, o que fez com que se desse pouca
atenção aos idosos. Poucas são as medidas realmente eficazes que buscam consolidar uma
política de atenção à terceira idade, emergindo vários problemas relacionados a esta parcela
da população. Com o crescimento expressivo da população idosa nos países de terceiro mundo
a partir da década de 50, principalmente devido aos avanços científicos e tecnológicos,
Carvalho (1998) aponta que se tornam necessários estudos que focalizem a problemática dos
idosos. Minayo (2003) aponta que em várias culturas os idosos são vistos como incapazes e
improdutivos, fazendo com que a sociedade discrimine‐os ou segregue‐os. OBJETIVOS: No
tocante este estudo objetivou verificar o índice de maus tratos a idosos na cidade de
Cajazeiras. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo de natureza descritiva exploratória com
abordagem quantitativa. Na realização deste estudo, foram adotadas as normas da ABNT e
coletadas informações em prontuários existentes no Conselho do Idoso do município de
Cajazeiras ‐ PB. RESULTADOS: As análises realizadas possibilitaram verificar que dos 3.182
idosos cadastrados, 40% são vítimas de maus tratos por parte dos familiares e/ou cuidador.
Verificou‐se ainda que só em 2007 foram feitas 110 denúncias ao Conselho, dentre as
denúncias analisadas no Conselho Municipal do Idoso, 45% referiam‐se a violência familiar. As
demais 55% foram destacadas de violência social, ou seja, referiam‐se ao sofrimento dos
idosos na esfera pública. No que se refere à violência por parte dos cuidadores, 52% vinham
dos próprios filhos e família em geral, observa‐se ainda que as mulheres são as principais
vítimas de maus‐tratos, 53% do total. Os homens são vítimas em 32% das denúncias e em 15%
não foi revelado o sexo da vítima. A maioria das denuncias foram feitas pelas próprias vítimas
agredidas física/materialmente (52%), e em outros casos foi à população que tomou a
iniciativa da denuncia (48%). A idade média das vítimas é de 72 anos para ambos os sexos.
CONCLUSÃO: Neste contexto, o estudo contribui para confirmar a existência de violência
doméstica e social contra os idosos, destaca‐se que um dos fatores ditos como desencadeador
desta problemática é a falta de rede de suporte mais efetiva na área social e de saúde para o
cuidado, para tanto, é necessário que a questão seja percebida pela sociedade brasileira como
um problema social a ser enfrentado. Finalmente, ressalta‐se que ao aceitar a concepção de
que o envelhecimento compreende múltiplas dimensões, emerge a necessidade do preparo
formal dos cuidadores para que, assim, o idoso tenha mais qualidade de vida.
Descritores: cuidador; maus tratos; terceira idade
A EXTENSÃO BUSCANDO CONTRIBUIR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DE GRUPOS DE
IDOSOS 32

Eliane de Sousa Leite; Marilena Maria de Souza; Reudisma Lopes Souza; Valdice Carolino de
Souza

INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é um fenômeno que adquire características


muito peculiares em nosso País, dada a velocidade com que vem se instalando. Dessa forma, é
fundamental que as pessoas, em geral, e os profissionais de saúde, em especial, compreendam
o processo de envelhecimento e suas peculiaridades, de forma a direcionar seus esforços na
construção de um futuro digno e humano aos idosos. Essa pesquisa faz parte do projeto de
extensão que surgiu a partir da necessidade que a cidade de Cajazeiras/PB apresenta por ter
um grande número de idosos ativos que necessitam estar inseridos em programas que
beneficiem sua saúde e qualidade de vida. OBJETIVO: verificar se o projeto de extensão,
desenvolvido junto às pessoas idosas, por profissionais e estudantes da ETSC/UFCG/CFP, em
Cajazeiras – PB contribui de forma efetiva para o desenvolvimento de hábitos saudáveis e
melhoria da qualidade de vida dos participantes deste projeto. METODOLOGIA: a pesquisa é
do tipo descritivo, numa abordagem qualitativa, foi realizada com o grupo de idosos do projeto
de extensão da ETSC/UFCG. A população constou de 80 idosos que concordaram em participar
da pesquisa, respeitando os aspectos éticos da pesquisa em seres humanos. A coleta de dados
foi nos meses de novembro e dezembro de 2008. Para analise dos dados utilizou‐se o método
de estatística descritiva. RESULTADOS: Os resultados da pesquisa nos mostram que as ações
desenvolvidas neste projeto de extensão têm possibilitado as pessoas idosas um melhor
desempenho na realização das atividades instrumentais e de vida diária, mudança de hábitos
alimentares e de valores em relação ao corpo, melhoria na auto‐estima, bem como benefícios
físicos, psicológica e social. CONCLUSÃO: conclui‐se que as atividades desenvolvidas a
população de idoso estudada, contribui para melhoria da qualidade de vida dos idosos,
considerando que as ações educativas atreladas à assistência de enfermagem, bem como o
estímulo e o desenvolvimento de atividades físicas e de fisioterapia são fundamentais, pois,
dentre outros benefícios, causa a mudança de hábitos e valores saudável em relação ao corpo
retardando o desenvolvimento de doenças crônicas que acometem a população idosa,
melhorando a auto‐estima dos indivíduos e oferecendo a eles a oportunidade de uma vida
mais ativa e com qualidade.
Descritores: extensão; idoso; qualidade de vida

A TERAPIA NA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA NO CAPS DE IGUATU‐CE: ESTUDO DE


CASO.

Francisca Lionelle Lavor; Antonia Luzenilda Matias Sousa; Eurides Rodrigues Albuquerque;
Emanuel Martins Silva

INTRODUÇÃO: O álcool é uma substância psicotrópica que afeta o humor, o julgamento, o


comportamento, a concentração e a consciência. É uma toxina multissistêmica direta e
depressora do sistema nervoso central (SNC) que provoca sonolência, turvação da fala,
alterações súbitas de humor, agressão, beligerância, grandiosidade e comportamento
desinibido. Além disso, ele pode causar estupor, coma e morte. Dentro do processo do
alcoolismo, a síndrome de abstinência alcoólica (SAA) é um quadro agudo, caracterizado por
um conjunto de sinais e sintomas autolimitados, com gravidade variada, secundário à
interrupção total ou parcial do consumo de álcool, podendo ser associado a inúmeros
problemas clínicos e também outros transtornos psiquiátricos. Uma série de fatores influencia
o aparecimento e a evolução desta síndrome, entre eles: a vulnerabilidade genética, o gênero,
o padrão de consumo de álcool, as características individuais biológicas e psicológicas e os
fatores sócio‐culturais. Os pacientes com SAA mostram sinais de ansiedade, medo 33
incontrolável, irritabilidade, agitação, insônia e incontinência. Eles são loquazes e preocupados
e experimentam alucinações visuais, táteis, olfatórias e auditivas que, com freqüência, são
terrificantes. A prevenção mais efetiva, neste grupo de pacientes, é sem dúvida o tratamento
para suspensão do consumo de álcool. OBJETIVOS: Objetivou‐se com este estudo conhecer a
terapêutica utilizada em um paciente com síndrome de abstinência alcoólica, identificar a
assistência de enfermagem para o paciente com Síndrome de Abstinência Alcoólica e Verificar
o processo da participação da família na terapêutica prestada ao paciente. METODOLOGIA:
Trata‐se de um estudo de caso desenvolvido no mês de junho de 2008, através do
acompanhamento do usuário, no âmbito hospitalar, residencial e de terapia. RESULTADOS:
Como resultado do trabalho foi possível identificar os medicamentos utilizados pelo paciente,
bem como a participação em grupos terapêuticos e a prestação de trabalho voluntário ao
Caps. O trabalho da equipe de enfermagem é de monitoramento do paciente, através de
visitas domiciliares e palestras. Observou‐se ainda a efetiva participação familiar no
tratamento do paciente. CONCLUSÃO: Concluiu‐se que é primordial o conhecimento sobre
todo o processo de tratamento, considerando que os profissionais da saúde necessitam de
uma interação com o paciente portador da síndrome e sua família, pois a terapêutica é um
procedimento que exige tempo, compromisso e precisa ser pertinente e contínua.
Descritores: álcool; intoxicação; transtornos

A LÓGICA DO CORAÇÃO E INTENCIONALIDADE EM MAX SCHELER: CONTRIBUIÇÃO


FILOSÓFICA AO CUIDAR EM ENFERMAGEM

Alan Dionizio Carneiro

INTRODUÇÃO: Max Scheler (1984‐1928) é um filósofo alemão, pertencente à corrente da


fenomenologia que tem como inquietação filosófica à busca pelas essências, tendo
direcionado seu pensamento para as questões relacionadas à influência dos sentimentos
perante a razão e para descoberta de valores, dentre os quais, o valor da pessoa. OBJETIVOS:
Desse modo, este estudo tem por objetivos apresentar o pensamento de Max Scheler no que
se refere às categorias filosóficas do amor e da intencionalidade, assim como refletir suas
contribuições para o cuidar em enfermagem. METODOLOGIA: Para tanto, este trabalho
consistiu num estudo teórico‐descritivo, de natureza filosófica, centrado nas obras Ordo
Amoris e Ética. RESULTADOS: Para Scheler, o amor é aquilo que nos direciona a conhecer e a
descobrir valores no mundo que nos cerca. É a capacidade de amar que desperta em nós e
pelo outro os sentimentos de compaixão, zelo, integração e pertença, sem reduzi‐lo ao puro
sentir; que nos permite viver em comunidade e nos aperfeiçoar enquanto indivíduos. A essa
magnitude que é o amor, denominamos de Ordem, ou, Lógica do Coração qual seja a essência
da pessoa, de suas relações, que nos leva a contemplar e realizar a vida. Essa natureza se
apresenta de tal modo no ser humano que antes de pensar, de ter vontades, o homem é um
ser que ama, e que por amar, encontra no outro, anseios similares aos seus, bem como valores
e virtudes, aparentemente inexistentes. A intencionalidade é um ato emocional o qual
constitui a inter‐relação sujeito‐objeto, sem interferir na dinâmica ontológica e constitutiva
que é própria a este, reafirmando a idéia de que sempre o amante precede o conhecedor.
Neste sentido, as emoções, ou a habilidade que a pessoa possui de sentir não são elementos
negativos, e, mesmo, as emoções negativas são originadas pela carência de um ato de amor ou
por uma ofensa a esse, e, portanto, têm seu fundamento e existência no sentimento positivo.
CONCLUSÃO: No que tange ao cuidar em enfermagem, podemos perceber a importância do
pensamento de Scheler sobre amor e intencionalidade, com ênfase à quebra do paradigma de
que o cuidar do outro desenvolve‐se, primeiramente, pela razão, permitindo ao profissional
perceber que cuidar compreende o risco de se sentir e de se envolver, assim como é o amor
que nos inquieta e dá sentido às nossas ações de cuidado, responsabilizando‐nos por e ante o 34
outro, percebendo‐o como igual, em potencialidades, desejos e possibilidades.
Descritores: filosofia; amor; cuidados de enfermagem

ÁLCOOL E SAÚDE: UM ESTUDO COM JOVENS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Fernando Bernardino de Souza Segundo; Girliane Soares de Oliveira; Raquel Firmina Fernandes
Machado; Tatiana Siqueira de Alencar Silva; Eduardo Lima Leite

INTRODUÇÃO: Atualmente o alcoolismo acomete muitas pessoas em geral, entre jovens, os


índices de consumo do álcool são enormes, estudos relatam que a partir dos 10 anos de idades
crianças e adolescentes já estão ingerindo seus primeiros goles de álcool. Nas instituições de
ensino não é diferente, fatores como incentivo de amigos ou colegas de sala em geral,
namorados ou ainda dos familiares contribui muito para esse consumo, este fator pode ser de
grande risco para os jovens acadêmicos, pois podem ter sua vida acadêmica prejudicada
através desse consumo. O uso excessivo pode torná‐los futuros dependentes prejudicando não
só o desenvolvimento acadêmico, como também sua carreira profissional e a própria saúde.
OBJETIVO: Identificar a freqüência do consumo de álcool entre os jovens acadêmicos, assim
como o excesso e ações conseqüentes desse consumo. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo
exploratório descritivo, com abordagem quantitativa, realizado nas Faculdades Integradas de
Patos – FIP. Os dados foram coletados em setembro de 2008 por meio de um questionário
aplicado a 150 jovens acadêmicos. O estudo respeitou os pressupostos da resolução 196/96
que regulamenta as pesquisas com seres humanos, normatizada pelo Conselho Nacional de
Saúde, desta forma, garantindo o anonimato dos participantes. RESULTADOS: Observamos
que 44% dos acadêmicos possuem idade entre 17 e 21 anos, 40% com idades entre 22 e 27
anos e 16% com idade superior a 27 anos. Constatamos que 50% da amostra consomem
bebidas alcoólicas aproximadamente cinco dias por mês, 28% entre cinco a dez dias no mês,
12% em média dez a vinte dias no mês e 10% o equivalente a mais de vinte dias no mês. Vimos
que 88% iniciaram esse consumo com menos de 18 anos de idade. Evidenciamos que 44% dos
acadêmicos já consumiram quantidades excessivas de álcool além do comum. Observamos
que 40% da amostra confessaram ter mantido relações sexuais sem preservativos
conseqüentes desse consumo e que 36% dos acadêmicos já associaram o álcool com outras
drogas. CONCLUSÃO: Os entrevistados revelam conhecer sobre os males que o álcool pode
trazer, mesmo assim não se conscientizam das atitudes cabíveis a serem tomadas e como
mostra os resultados, fazem uso exageradamente de álcool, em si tratando de quantidade
ingerida, freqüência, conseqüências desse consumo, podendo trazer muitos males a sua vida
de várias maneiras, prejudicando‐os e possivelmente comprometendo o futuro, atrapalhando
o desenvolvimento, assim como podendo causar constrangimentos as pessoas mais próximas.
Descritores: consumo de álcool; universitários; riscos à saúde

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM HUMANIZADA A MENOR PORTADORA DE LESÃO TISSULAR


(QUEIMADURAS DE 2°GRAU)

Jamille Cansanção Torres; Helyane Candido Pereira; Lays Santana Freitas; Maria Regilânia
Lopes Moreira; Maria de Fátima Vasques Monteiro

INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde, queimadura é toda lesão provocada pelo


contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produtos químicos, corrente elétrica,
radiação, entre outros. As lesões por queimadura constituem importante causa acidental de
morbi‐mortalidade em todo o mundo, com grande freqüência entre as crianças, sendo nestas
as escaldaduras as mais comuns. Em 2006, foram internadas 16.573 crianças e adolescentes 35
menores de 15 anos por queimaduras no Brasil, representando 14% de todas as internações
por causas externas nesse grupo. Diante da prevalência dos casos de queimaduras decorrentes
de acidentes domésticos no período da lactância e visando a promoção do cuidado
humanizado à criança com esse tipo de lesão, surgiu o interesse de realizar a Sistematização da
Assistência de Enfermagem (SAE) com essa menor. OBJETIVO: Descrever o plano de cuidados
de enfermagem na criança vítima de queimadura sob a ótica da humanização. MÉTODOS:
Trata‐se de um estudo descritivo, do tipo estudo de caso, realizado em setembro de 2008,
tendo como lócus uma instituição de saúde localizada em Juazeiro do Norte – CE, em que foi
realizada a SAE de uma lactente com lesão tissular. O estudo segue, ainda, as diretrizes da
Resolução 196/96 do CNS/MS que regulamenta a pesquisa com seres humanos, bem como as
regras da ABNT – 2006. Os dados foram então analisados sob a luz da literatura pertinente,
utilizando ainda referenciais teóricos contidos no Manual de Diagnósticos de Enfermagem, NIC
e NOC. RESULTADOS: A lactente A.L.F., sexo feminino, com 1 ano e 7 meses de idade, vítima
de queimadura por escaldadura, mostrou‐se durante a avaliação consciente, orientada, estado
geral comprometido devido ao grau das queimaduras (2° grau), fácies de dor e curativo
oclusivo em região dorsal, glúteo e MMII. Diante dos achados, os principais diagnósticos e
intervenções traçados foram respectivamente: Dor aguda caracterizada por gemidos e feições
contraídas relacionada a queimaduras ‐ Administrar analgésicos prescritos, promover conforto
e períodos de distração; Risco para infecção relacionada à perda da camada protetora
secundaria à lesão térmica ‐ Instituir tratamento tópico e manter higiene adequada no sítio da
lesão. Assim, diante dos cuidados prestados os resultados alcançados incluem: controle efetivo
da dor; cicatrização progressiva da solução de continuidade e controle dos riscos.
CONCLUSÕES: Conclui‐se que as lesões provocadas por queimaduras escaldantes modificam
profundamente a homeostasia corporal, conferindo alterações físicas e psíquicas que
requerem assistência humanizada no sentido de minimizar as complicações.
Descritores: queimaduras; dor; cuidados de enfermagem

ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA A PACIENTES


VÍTIMAS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Yarla Santos de Figueiredo Lima; Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Ana Virgínia Ribeiro
Oliveira; Maria Vanusa Silva Pinheiro

INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva ou simplesmente UTI caracteriza‐se como uma


unidade complexa dotada de sistemas de monitorização contínua que admite pacientes
potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com
o suporte e tratamento intensivos tenham a possibilidade de se recuperar, assim como na
parada cardiorrespiratória onde há a interrupção da atividade mecânica cardíaca e pulmonar.
As causas da PCR são variadas, normalmente resultando de choque circulatório, choque
séptico, trauma, doeça cardiovascular entre diversas outras causas. O atendimento
disponibilizado pela enfermagem na UTI, consiste na realização de manobras de reanimação
cardíaca as quais destinam‐se a manter a atividade mecânica cardíaca e pulmonar, enquanto
se tenta restabelecer o ritmo cardíaco, com vista ao retorno do paciente ao melhor estado
neurológico possível. OBJETIVO: Identificar o atendimento de enfermagem adequado na
Unidade de Terapia Intensiva a pacientes com parada cardiorrespiratória, realizando sua
reanimação cardiopulmonar. METODOLOGIA: Realizou‐se um resgate na literatura
bibliográfica e análise de artigos nacionais publicados no período de 2000 a 2008, disponíveis
no sistema informatizado de busca, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO.
RESULTADOS: Após uma PCR o indivíduo perde a consciência em cerca de 10 a 15 segundos
devido à parada de circulação sangüínea cerebral. Caso não haja retorno à circulação
espontânea e o paciente não seja submetido a ressuscitação cardiopulmonar, a lesão cerebral 36
começa a ocorrer em cerca de 3 minutos e após 10 minutos de ausência de circulação as
chances de ressuscitação são próximas a zero. O atendimento de enfermagem obedece a
prioridades como a realização do suporte básico e do suporte avançado de vida, sendo ambos
baseados nos ABCDs primário e secundário, onde o enfermeiro irá avaliar o estado de
consciência, avaliar e tomar condutas para manter a perviedade das vias aéreas, a adequação
da ventilação, presença de pulso central e circulação, o traçado cardíaco visando a
desfibrilação e realiza o diagnóstico diferencia onde avalia suas possíveis causas e toma
condutas para tratá‐las. CONCLUSÃO: A parada cardiorrespiratória comporta risco de morte ao
paciente sendo necessário um atendimento prioritário, capacitado e interdisciplinar, seno
indispensável à utilização do processo de enfermagem como estrutura para o cuidado do
paciente, suprindo suas necessidades e promovendo sua reabilitação e recuperação da saúde.
Descritores: enfermagem; atendimento; PCR

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR EM CRIANÇAS DE 6 A 24 MESES: UM ESTUDO COM AS


MÃES DA COMUNIDADE ALTO DO CRUZEIRO

Graciele Campos Almeida; Geline Macêdo Sampaio; Hérika Maria Filgueiras Costa; Gabriella
Campos Ferreira Almeida; Maria Filomena Nóbrega Spinelli

INTRODUÇÃO: A alimentação complementar adequada da criança é um dos pontos principais


para um ótimo crescimento e desenvolvimento, tornando‐se um componente essencial para a
segurança nutricional do indivíduo. Entretanto pesquisas mostram que as taxas de aleitamento
materno estão abaixo das recomendadas, devido à introdução precoce dos alimentos
complementares. Quando apresentados às crianças de forma inadequada, esses alimentos
podem favorecer o desenvolvimento de infecções, anemia, intolerâncias, entre outros.
OBJETIVOS: Considerando esta problemática, o presente estudo tem por objetivo conhecer o
processo de introdução de alimentos complementares ao aleitamento materno dos 6 aos 24
meses de idade nas crianças que freqüentam a Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Alto
do Cruzeiro, no município de Sousa ‐ PB. METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa
quantitativa, do tipo exploratório de campo, sendo utilizado como instrumento de coleta de
dados um questionário semi‐estruturado, contendo questões objetivas, sendo a análise dos
dados realizada através do método estatístico da Moda (Mo). De acordo com o que institui as
diretrizes éticas em pesquisa envolvendo seres humanos, expressas na Resolução 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde (CNS), todos os participantes receberam esclarecimentos sobre
objetivos e métodos da pesquisa, através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Somente participaram da pesquisa as mães que concordaram com o mesmo e o assinaram.
RESULTADOS: Junto a uma amostra de 15 mães, os resultados evidenciaram que apenas 20%
afirmam ter aderido ao aleitamento materno exclusivo. A introdução da alimentação
complementar ocorreu muito precocemente, sendo que 20% delas o fizeram antes da criança
completar um mês de vida, e somente 6,7% iniciaram‐na corretamente, aos 6 meses de idade.
26,7% das mães relataram que as crianças apresentaram diarréia, indicativo de uma
alimentação inapropriada. Somente 33,3% foram orientadas quanto à introdução correta dos
alimentos complementares. CONCLUSÃO: O sucesso ou fracasso da alimentação
complementar depende de alimentos que satisfaçam as necessidades nutricionais do lactente
e que estejam livres de agentes infecciosos. Para tanto, deve haver apoio e incentivo ao
aleitamento materno exclusivo por parte dos profissionais da saúde, em especial do
enfermeiro, assim como informações e orientações sobre o início da alimentação
complementar.
Descritores: aleitamento materno; alimentação complementar; nutrição infantil
37
A INCIDÊNCIA DE OBESIDADE EM IDOSOS NA CIDADE DE CONCEIÇÃO‐PB

Geyza Fádja Martins Sousa; Isadora Tavares Rodrigues Alencar; Samara Oliveira Lopes; Samira
Figueiredo Medeiros; Marcelo Alves Barreto

INTRODUÇÃO: A obesidade é o excesso de tecido adiposo no organismo, sendo considerada


uma doença crônica e inter‐relacionada direta ou indiretamente com algumas outras situações
patológicas contribuintes da morbi‐mortalidade como as doenças
cardiovasculares,osteomusculares e neoplásicas.Ela atinge indivíduos de todas as classes
sociais, tem etiologia hereditária e constitui um estado de má nutrição em decorrência de um
distúrbio no balanceamento dos nutrientes, induzido entre outros fatores pelo excesso
alimentar. OBJETIVOS: Identificar a incidência de obesidade em idosos e sua principais
complicações no município de Conceição‐PB.METODOLOGIA: Estudo explanatório e descritivo
com abordagem quantitativa dos dados. A coleta de dados foi realizado entre os dias 15 e 16
de dezembro de 2008, nas unidades de saúde da família em Conceição. A população foi
constituída por 40 idosos cadastrados no programa. E a amostra foi composta por 34 idosos
que estiveram até a data com o peso acima dos valores normais caracterizando a obesidade
em idosos. Os dados foram coletados pela analise dos prontuários mediante a assinatura do
termo de consentimento livre e esclarecido pela direção conforme a Resolução (196/96) que
concerne a pesquisa envolvendo seres humanos. RESULTADOS: Sobre os idosos cadastrados
nas unidades do corrente ano no referido serviço, verificou‐se que, quanto ao gênero, sendo
64,7% eram do sexo feminino e 35,3% masculino, onde a maioria com estado civil casado
(67,6%), solteiro (20,6%) e viúvo (11,8%).Quanto a complicação os resultados apontaram
79,5% hipertensão, 17,6% diabetes e hipertensão e 2,9% nenhuma complicação.CONCLUSÃO:
Diante desse contexto abordado observamos a alta prevalência no aumento de peso da
população idosa e de imprecisas definições do grau de obesidade relacionado a predisposição
ou susceptibilidade genética, portanto,é fundamental que haja um comprometimento das
políticas de saúde publica para alertar sobre os perigos acarretados pela patologia e propiciar
acesso a toda população com tratamentos seguros e éticos.
Descritores: idosos; enfermagem; obesidade

36. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PORTADOR DE ÚLCERA VENOSA: RELATO DE CASO

Francisca Cristiane Pessoa Lima; Jaqueline Tavares Vieira; Lidiane Marcolino Mangueira;
Jacinta Tavares Vieira; Eliane de Sousa Leite

INTRODUÇÃO: Úlcera venosa é uma lesão cutânea que acomete o terço inferior das pernas.
Está associada à insuficiência venosa crônica, sendo esta a principal causa de úlcera de
membros inferiores. Pode interferir na qualidade de vida, pois gera repercussões negativas na
esfera social e econômica. A decisão quanto ao tipo do tratamento e a assistência de
enfermagem que será prestada ao um portador de úlcera venosa exige conhecimento técnico
e científico de um enfermeiro. É fundamental para os profissionais de enfermagem que
trabalham na assistência com clientes portadores desta patologia que atualizarem os
conhecimentos sobre esse assunto, pois a construção de pesquisas é dinâmica e,
constantemente, novos conhecimentos são incorporados ou descartados quando
ultrapassados. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo sistematizar a assistência de
enfermagem a um portador de úlcera venosa. METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa
documental do tipo estudo de caso realizado na Clínica de Feridas da Faculdade Santa Maria,
na cidade de Cajazeiras/PB, os dados foram coletados através do prontuário do paciente e dos
arquivos fotográficos, no período de outubro a dezembro de 2008. No presente estudo,
abordaremos de forma descritiva a aplicabilidade da cobertura de hidrogel na regeneração de 38
úlceras venosa. Esta pesquisa levou em consideração os aspectos Éticos da Resolução n°
196/1996 preservando o direito do paciente. RESULTADOS: Os resultados demonstraram que
no inicio do tratamento, a úlcera apresentava grande quantidade de fibrina em 70% da
extensão e pouco tecido de granulação, com medidas de 2,2 cm de comprimento e 1,5cm de
largura. Foi realizado o curativo com o hidrogel, com troca do curativo de dois em dois dias. A
evolução da ferida foi satisfatória apresentando quantidade mínima de fibrina e presença de
tecido de granulação em todo o leito da ferida. Após um mês do tratamento com o hidrogel
houve diminuição nas dimensões da ferida evoluindo para cicatrização. CONCLUSÃO: Conclui‐
se que pelo uso do hidrogel ao curativo, a ferida evolui satisfatoriamente, facilitando o
processo cicatricial e melhorando o estado geral do paciente. Sendo assim, a escolha do
produto e técnicas adequadas para o tratamento da ferida deve ser procedida da analise de
cada situação especifica como a como a própria condição do cliente, do estado geral, a doença
de base, a localização e o tipo de sua cicatrização. Tal fato nos remete à importância de uma
assistência de enfermagem de qualidade e sistematizada, que proporcione a estrutura na qual
as necessidades do cliente possam ser satisfeitas.
Descritores: cuidados de enfermagem; úlcera venosa

AVALIAÇÃO DE IDOSOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE


DA FAMÍLIA DA CIDADE DE CAJAZEIRAS‐PB.

Geline Macêdo Sampaio; Graciele Campos Almeida; Talyta Freitas Santos; Hérika Maria
Filgueiras Costas; Luiz William Barreto Wanderley

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica degenerativa caracterizada por


níveis elevados de glicose no sangue, decorrente de defeitos na secreção de insulina e ou na
ação desta no organismo. Como toda doença crônica, o paciente que a possui necessita de
cuidados específicos, principalmente quando se trata de pacientes idosos, porém apesar de
necessário, esse tratamento especial nem sempre ocorre, mesmo sendo de grande
importância para o êxito do tratamento. OBJETIVOS: Neste contexto, o presente estudo teve
como objetivo identificar o perfil dos idosos portadores de Diabetes Mellitus (DM), na busca
de compreender a realidade vivenciada por estes. METODOLOGIA: Assim foi realizado um
estudo de natureza exploratória com abordagem quantitativa, que contou com uma amostra
de 20 idosos portadores de diabetes mellitus cadastrados na Unidade de Saúde da Família
(USF) da cidade de Cajazeiras – PB no mês de Outubro de 2008. RESULTADOS: As análises dos
dados revelaram que 75% dos participantes são do sexo feminino, que 60% possuem de 65 a
70 anos de idade, 50% são casados, 60% não são alfabetizados, 75% não possui conhecimento
sobre a sua patologia, 60% possuem diagnóstico tardio, realizado de 0 a 5 anos atrás e 65%
possuem antecedentes familiares com DM . Assim, foi observado que as mulheres são a
maioria na busca pela USF e que conseqüente ao grau de escolaridade ocorre à falta de
conhecimento e conscientização dos idosos sobre a necessidade da realização de um
adequado tratamento e acompanhamento da sua patologia, visando o controle dos sinais e
sintomas e prevenindo o desenvolvimento das possíveis complicações. CONCLUSÃO:
Considerando os resultados obtidos, acreditamos na necessidade da implementação de novas
políticas voltadas para o diagnóstico precoce e o controle do DM, bem como a conscientização
dos profissionais envolvidos na assistência a esses pacientes, que possuem idade avançada e
défict na adesão do tratamento. Ressaltamos ainda, que a intensificação de campanhas
educativas dentro das USF é de grande valia para a manutenção da qualidade de vida do
diabético.
Descritores: diabetes mellitus; idosos; perfil de saúde
39
ADOLESCENTE NA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Helyane Candido Pereira; Natália Filgueira Rufino; Jamille Cansanção Torres; Lays Santana
Freitas; Joseph Dimas de Oliveira

INTRODUÇÃO: Os adolescentes com câncer lidam com modificações em suas vidas ao


submeterem‐se a procedimentos diagnósticos e terapêuticos como a quimioterapia. Tal
procedimento requer processo de hospitalização que determina alterações no cotidiano e
dinâmica familiar do paciente. Além do agravante dos efeitos colaterais dos medicamentos,
ocorrem danos emocionais e afetivos que geram isolamento social e o medo da morte.
OBJETIVO: Descrever a sistematização da assistência de enfermagem em paciente oncológico.
MÉTODOS: Trata‐se de um estudo de abordagem qualitativa do tipo estudo de caso realizado
em agosto de 2008 em oncologia pediátrica de um hospital localizado em Barbalha‐Ce. Para
atender os critérios éticos, foram seguidas as recomendações da Resolução 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram coletados através de entrevista com o
adolescente e sua genitora, exame físico e informações no seu prontuário e analisados de
acordo com as terminologias padronizadas da Associação Norte‐Americana dos Diagnósticos
de Enfermagem (NANDA), a Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) e a
Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC). RESULTADOS: Incluem‐se como os
principais Diagnósticos de Enfermagem: Risco de Volume de líquidos deficiente relacionado à
perda sanguínea; Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais
caracterizada por relato verbal de sensação de sabor alterado na comida relacionado a efeito
colateral da medicação; Integridade da pele prejudicada caracterizada por tumoração em
aspecto de couve‐flor relacionada a crescimento da lesão; Dor crônica caracterizado por relato
verbal de dor relacionado a desconforto na região da lesão. Para as intervenções de
enfermagem seguem‐se: Prevenir choque hipovolêmico; Monitorizar líquidos, Controlar a dor,
Administrar medicamentos conforme prescrito, Monitorizar sinais vitais e Oferecer suporte à
família. Como resultados esperados temos: Estado nutricional: Ingestão de Alimentos e
líquidos; Integridade tissular: pele; Controle da dor e Qualidade de vida. CONCLUSÕES: O
adolescente oncológico é dependente de cuidados terapêuticos específicos e necessita de uma
abordagem individualizada contemplada a sua condição clínica. Portanto, o enfermeiro deve
utilizar seu conhecimento científico com o uso das terminologias padronizadas para conhecer
primeiramente as necessidades do paciente, e proporcionar uma assistência de melhor
qualidade.
Descritores: oncologia; adolescente; cuidados de enfermagem

ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DE PÉ DIABÉTICO

Larissa Rocha Rodrigues; Rafaela Mendes Vale; Aline Franco Silva

INTRODUÇÃO: Pé diabético é definido como uma infecção, ulceração e/ou destruição dos
tecidos profundos associadas à tríade neuropatia, doença vascular periférica e infecção,
configurando‐se numa importante complicação crônica do diabetes mellitus não controlada
por seus portadores. A ulceração diabética é responsável pela maioria das amputações não
traumáticas ocorrendo em 15% dos diabéticos e responsável por 6 a 20% das hospitalizações.
Além disso, as precárias condições de vida, a dificuldade de acesso aos serviços de saúde e
ausência de integralidade das ações de promoção, prevenção e tratamento tem contribuído
para o aumento dessa complicação em pacientes diabéticos. OBJETIVOS: Ante a relevância da
temática tanto para os portadores como para os profissionais da saúde, delimitamos como
problema norteador do estudo as seguintes questões: Quais as possibilidades terapêuticas 40
mais recentes para o tratamento do pé diabético? Qual o papel do enfermeiro que assiste o
paciente submetido ao tratamento do pé diabético? Com os propósitos de evidenciar na
literatura científica modalidades terapêuticas utilizadas no cuidado com o pé diabético e
discutir o papel do enfermeiro no tratamento dessa complicação. METODOLOGIA: Para
alcance de tais objetivos, realizamos um estudo bibliográfico, exploratório‐descritivo, com
abordagem quanti‐qualitativa respaldado na literatura pertinente ao tema em destaque.
RESULTADOS: Em geral, a assistência ao paciente portador de pé diabético visa à recuperação
anátomo‐funcional da região afetada através da orientação sobre a importância do bom
controle glicêmico, cuidados locais por meio de tratamento da ferida, proteção e descarga,
intervenções cirúrgicas e eventual administração de antimicrobianos específicos. Dentre as
modalidades terapêuticas utilizadas evidenciamos: o desbridamento; a revascularização das
lesões; o uso de fatores de crescimento; uso da oxigenoterapia; amputação do pé/perna que
tem se caracterizado como tratamento mais adequado. No que concerne ao papel da equipe
de saúde, cabe aos seus integrantes proporcionar assistência adequada aos portadores de
diabetes, prestando‐lhes informações precisas a cerca das complicações futuras, bem como
uma avaliação minuciosa e de frequência regular do seu estado geral. CONCLUSÃO: Neste
sentido, destaca‐se a utilização de práticas educativas; orientação quanto à assiduidade para a
realização de curativos diários, mostrando a importância do cuidado com os pés; assim como,
medidas preventivas ao aparecimento de úlceras.
Descritores: pé diabético; assistência de enfermagem; tratamento

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM CLIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Natália Filgueira Rufino; Juliana Teixeira Araújo; Cícero Emanoel Alves Leite; Jamara
Batista da Cruz; Joseph Dimas de Oliveira

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é uma condição em que o coração é


incapaz de bombear sangue suficiente para suprir as demandas corporais. Pode ser causada
por defeitos estruturais, anomalias funcionais ou sobrecarga súbita além de sua capacidade,
podendo ser ventricular esquerda ou direita. OBJETIVOS: Devido à enfermagem ser uma
profissão que também cuida de pacientes com insuficiência cardíaca, o estudo objetivou
explanar a assistência de enfermagem ao paciente com a patologia referida e prescrever
medidas assistenciais para minimizar ou eliminar os fatores afins. METODOLOGIA: Trata‐se de
um estudo de caso realizado com uma paciente admitida em um hospital de referência da
Região do Cariri, Ceará, no mês de Agosto de 2008. Para a realização da coleta de dados
utilizaram‐se entrevista com roteiro semi‐estruturado, a qual abordava questões relevantes no
que tange a saúde da paciente; roteiro de exame físico e informações do seu prontuário, a
partir do consentimento formal livre e esclarecido. Os achados foram analisados e, então,
foram elaborados os diagnósticos de enfermagem pertinentes a partir do referencial da North
American Nursing Diagnosis Association (NANDA). RESULTADOS: Os diagnósticos encontrados
foram: Fadiga definido por desempenho diminuído relacionado à ICC; Padrão do sono
perturbado definido por fadiga durante o dia relacionado a problemas circulatórios e Volume
de líquidos excessivo definido por edema relacionado à ICC. A assistência de enfermagem
baseia‐se em: Ensinar as técnicas de conservação de energia: organizar o trabalho com os
objetos necessários ao alcance, reduzir as subidas e descidas de escadas, distribuírem as
tarefas difíceis ao longo da semana, fazer refeições pequenas cinco vezes por dia; limitar o
tempo de sono durante o dia, se excessivo, isto é, mais de uma hora; Explicar para a pessoa e
para a família as causas dos transtornos do sono/repouso e as maneiras possíveis de evitá‐las;
Manter um horário regular para dormir e para acordar; Manter o quarto levemente fresco.
CONCLUSÃO: Por fim, torna‐se imprescindível para o profissional de enfermagem a utilização 41
do julgamento diagnóstico e terapêutico com o intuito de qualificar a assistência prestada, o
que embasa essa profissão como ciência. E a importância em que o estudo proporcionou a
oportunidade de conhecer a assistência de enfermagem para o cliente com ICC, abrindo
espaços para ações mais diretas junto ao paciente, razão de satisfação para a maioria dos
enfermeiros.
Descritores: assistência de enfermagem; diagnóstico de enfermagem; insuficiência cardíaca

AVALIAÇÃO DE TRATAMENTO INTERDISCIPLINAR OFERECIDO A PORTADORES DE


ÚLCERAÇÕES VENOSAS.

Teógenes de Oliveira; Alan Dayvidson Ferreira Sampaio Gondim; Juliane Carla Medeiros;
Ludimilla Queiroga Rocha

INTRODUÇÃO: As ulcerações venosas são lesões crônicas comumente associadas à


complicação da insuficiência venosa. Seus portadores contam com vários tipos de
tratamentos, sendo a terapia compressiva, o tratamento tópico e recursos de fototerapia
abordagens terapêuticas que favorecem a relação custo/benefício. Além disso, o controle dos
fatores de risco é algo importante para promoção de um curso evolutivo satisfatório e sucesso
do tratamento. OBJETIVOS: Nesse contexto, buscamos avaliar o tratamento interdisciplinar
oferecido aos portadores de úlceras venosas bem como a relação com os fatores de risco.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo de campo com abordagem quanti‐qualitativa do tipo
descritivo‐exploratória realizado na Clínica Escola Integrada da Faculdade Santa Maria
(CEIFSM) no período de agosto a dezembro de 2008 com quatro pacientes portadores de
úlceras venosas que recebem tratamento interdisciplinar com profissionais e acadêmicos de
enfermagem e fisioterapia. Foram assegurados os direitos dos pacientes levando em
consideração a Resolução 196/96 que regulamenta a pesquisa com seres humanos. Os dados
foram coletados a partir da aplicação e observação de técnicas terapêuticas bem como dos
registros de prontuários. A análise dos dados foi realizada mediante uma escala própria da
CEIFSM baseada na escala PUSH‐PT (2005), avaliando dimensões da ferida, quantidade de
exsudato e tipo de tecido da úlcera mais extensa de cada portador. RESULTADOS: Após a
aplicação de nove trocas de curativos e sessões laserterapia, os principais resultados
demonstram que dois pacientes obtiveram um curso evolutivo bom, seguindo as orientações e
os cuidados necessários. Houve diminuição significativa das dimensões da ferida, do exsudato
e dos sinais clínicos, pontuando aferida com escore médio 5, na última avaliação. Contudo, a
outra metade da amostra não seguiu as orientações quanto à alimentação, repouso e cuidados
com a ferida, chegando a faltar às sessões do tratamento, agravando o quadro clínico e
aumentando a extensão das ulcerações e a quantidade de tecidos desvitalizados, pontuados
com escore médio 15, na última avaliação. Foi verificada apenas uma pequena diminuição na
quantidade do exsudato. CONCLUSÃO: Concluímos que inicialmente todos os pacientes
obtiveram melhora nas características das feridas com os tratamentos oferecidos, entretanto o
controle dos fatores de risco exerceu forte influência no curso evolutivo de cada paciente.
Portanto, proporcionar a aceleração do processo de cicatrização dessas lesões que
comprometem a funcionalidade dos membros acometidos e mais ainda, esclarecer e educar
permanentemente seus portadores para o controle de fatores extrínsecos influentes são
aspectos relevantes para eficácia do tratamento.
Descritores: fatores de risco; úlceras venosas; tratamento interdisciplinar
ASSISTÊNCIA E DIAGÓSTICO DE ENFERMAGEM A UMA PACIENTE VÍTIMA DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA: ESTUDO DE CASO 42

Woneska Rodrigues Pinheiro; Julliet Kelly Alcântara de Figueredo; Augusto Ferreira de Sousa
Neto; Maria Daiane Ferreira da Silva; Gleice Adriana Araújo Gonçalves

INTRODUÇÃO: A violência representa hoje uma das principais causas de morbimortalidade,


especialmente na população jovem. Atinge crianças, adolescentes, homens e mulheres. No
entanto, uma análise cuidadosa das informações disponíveis demonstra que a violência tem
várias faces e afeta de modo diferenciado a população. O termo violência doméstica tem sido
fortemente relacionado com a violência contra a mulher, uma vez que, em termos gerais, é o
abuso físico, sexual e/ou emocional de um indivíduo dentro da família, podendo ocorrer
mesmo entre namorados, noivos ou conhecidos. OBJETIVOS: Este estudo de caso objetivou
descrever a sistematização da Assistência de Enfermagem a uma paciente vítima de
perfuração por arma branca, ocasionada pelo próprio sogro, além de traçar os Diagnósticos de
Enfermagem no cuidado a partir das necessidades apresentadas. METODOLOGIA: Para tal
empregou‐se um estudo descritivo, qualitativo, realizada em um hospital da rede pública da
cidade de Juazeiro do Norte – Ce durante o mês de outubro de 2008. Utilizou‐se para a coleta
de dados entrevista semi‐estruturada, a análise do prontuário e o exame físico da cliente,
respeitando a privacidade da mesma conforme resolução 196/96 ‐ MS. RESULTADOS: Os
Diagnósticos de Enfermagem identificados foram baseados na classificação da NANDA.
Identificaram‐se oito diagnósticos: Higiene corporal prejudicada, sono prejudicado, Auto‐
estima baixa, deambulação prejudicada, falta de esperança, dor, risco para infecção e
isolamento social. Ressalta‐se a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE) na prestação dos cuidados ao paciente. Sabe‐se que para coibir e prevenir a violência
doméstica e familiar contra a mulher foi criada a Lei nº 11.340 (Lei Maria da Penha),
porém para a legitimação e eficiência desta lei observou‐se que faz‐se necessário a notificação
dos profissionais de saúde sobre o caso, reconhecendo não somente as seqüelas físicas e
emocionais mas também reconhecendo a mulher vítima de violência. “Os casos notificados
apresentam grande importância, pois é por meio deles que a violência ganha visibilidade,
permitindo o dimensionamento epidemiológico do problema e a criação de políticas públicas
voltadas à sua prevenção” (SALIBA et al., 2007). Destaca‐se também a importância dos
profissionais de saúde em reconhecer a violência como problema de saúde, e de estarem
preparados para uma efetiva comunicação com essas mulheres que vivenciaram tal situação.
CONCLUSÕES: Necessita‐se de conscientização pelos profissionais de saúde no que diz
respeito à humanização na assistência a pacientes vítimas de violência, reconhecendo que não
somente as conseqüências físicas necessitam de cuidados, mas também o emocional, este que
talvez seja a ferida mais grave a ser tratada.
Descritores: assistência de enfermagem; diagnóstico de enfermagem; violência doméstica

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA EM UNIDADES BÁSICAS


DE SAÚDE

Eliane de Sousa Leite; Joselito Santos; Maria do Carmo Andrade Duarte de Farias; Marilena
Maria de Souza

INTRODUÇÃO: O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres
jovens, apresentando curva ascendente a partir dos 25 anos de idade, com a maioria dos casos
se concentrando entre 40 a 69 anos. No Brasil, este tipo de câncer tem elevado as taxas de
mortalidade, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios
avançados. A alta incidência está diretamente ligada à ausência de uma política efetiva que
privilegie a educação para a saúde, com ênfase nas medidas de prevenção, a exemplo do 43
Exame Clínico das Mamas (ECM), que auxilia no diagnóstico precoce dessa patologia.
OBJETIVOS: A partir da consideração da importância dessa problemática ao campo da
enfermagem, este estudo tem o objetivo de verificar a realização da prevenção do câncer de
mama pelos enfermeiros que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Cajazeiras – PB e
investigar a atenção prestada pelos mesmos às usuárias, durante a realização do ECM.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo qualitativo, tendo como campo de pesquisa onze UBS
da cidade de Cajazeiras, estado da Paraíba, do qual participaram onze enfermeiras. Os dados
foram coletados por meio de um roteiro de entrevista estruturado e da observação que
ocorreu no momento em que as enfermeiras prestavam assistências às usuárias.
RESULTADOS: Como modelo analítico utilizou‐se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo.
Embora se tenha constatado um conhecimento teórico muito articulado das enfermeiras
percebeu‐se que a prática não corresponde ao que elas informam. Analisa‐se que elas têm a
noção adequada e teorizam sobre o desenvolvimento das ações de prevenção do câncer de
mama, mas não as implementam na prática cotidiana da UBS, o que compromete a qualidade,
a eficiência e a eficácia das ações que realizam. CONCLUSÃO: Conclui‐se que há necessidade
de um maior compromisso com a qualidade da assistência, incluindo a sensibilidade e
competência dos enfermeiros para a realização das ações preventivas que levem ao
diagnóstico precoce do câncer de mama no nível local, como forma de ajudar na redução do
número de casos e de morte pela doença.
Descritores: enfermeiros; neoplasias da mama; prevenção

ANÁLISE DA TÉCNICA DE CATETERISMO VESICAL NO HOSPITAL REGIONAL DE PATOS – PB

Girliane Soares de Oliveira; Fernando Bernardino de Souza Segundo; Kayza Cristina Pereira
Monteiro Pedro Henrique de Sousa Wanderley; Marcelo Alves Barreto

INTRODUÇÃO: A técnica de cateterismo vesical ou (sonda vesical) é um procedimento invasivo


que visa principalmente o esvaziamento da bexiga urinária através de um tubo de plástico indo
desde o canal uretral até a bexiga, a mesma é utilizada em casos de retenção urinária,
bexigoma, pré e pós‐operatório, mensuração do balanço hídrico, administração de medicação
entre outras indicações. Quando não manuseado de forma correta que desrespeite as técnicas
de assepsia e anti‐sepsia ou quando não executado pelo profissional capacitado, este
procedimento pode se tornar um grande causador de infecções nosocomiais, neste caso a
infecção do trato urinário. OBJETIVO: Analisar o procedimento de cateterismo vesical realizado
no Hospital Regional de Patos – PB, Deputado Janduhy Carneiro. METODOLOGIA: O estudo é
do tipo exploratório, descritivo com método predominantemente quantitativo e observação
participante; para a obtenção dos dados foi utilizado um diário de campo, onde foram
anotados os principais pontos relevantes ao procedimento de cateterização vesical,
registrando as falhas executadas com mais freqüência pelos profissionais manuseadores deste
tipo de assistência com amostra equivalente a 20 procedimentos observados no mês de agosto
de 2008, respeitando os pressupostos da lei 196/96 que regulamenta pesquisas com seres
humanos, normatizada pelo Conselho Nacional de Saúde, garantindo o anonimato dos
participantes. RESULTADOS: Após a obtenção e analise dos dados foi constatado um
percentual bastante considerável de falhas na realização deste procedimento sendo que, 30%
dos manuseadores não realizaram a lavagem das mãos, 90% não realizaram a assepsia da
bandeja, 25% não orientaram o paciente sobre a realização do procedimento, 75% não
realizaram o exame físico da região do abdome inferior ou pubiana antes da inserção do
cateter vesical, 90% foram realizados em ambiente inadequado desrespeitando a privacidade
do paciente, 5% em posição inadequada, 5% não praticaram higiene intima, 80% não
utilizaram aparadeira e 100% dos procedimentos foram realizados sem utilização do campo
estéril. CONCLUSÃO: Nesta instituição hospitalar, os métodos para inserção do cateterismo 44
vesical não são devidamente respeitados como protocolado pela área da saúde, podendo
assim, causar mais danos aos pacientes enfermos suscetíveis a este tipo de assistência
prestada pelos profissionais da mesma, pois, ao buscarem soluções para seus problemas de
saúde podem ser comprometidos com mais uma possível patologia, desta maneira,
aumentando os riscos de infecções decorrentes da sonda vesical. Dessa forma, visamos à
necessidade de cursos de reciclagem onde estes profissionais podem aprimorar ou até mesmo
atualizar suas práticas e conhecimentos em si tratando deste procedimento.
Descritores: análise; cateterismo vesical; técnica

ATUAÇÃO DA EQUIPE DE SAÚDE NO PRÉ‐OPERATÓRIO SOB A ÓTICA DE PACIENTES

Millena Cavalcanti Monteiro; Anacélia da Rocha Santos; Natália Maria Lopes Calisto; Eliane de
Sousa Leite

INTRODUÇÃO: A cirurgia é uma intervenção de saúde preocupante para o paciente e seus


familiares. O ato cirúrgico é um método de tratamento de doenças, lesões ou deformidades
internas e externas, com o objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um problema físico através
de técnicas realizadas com o auxílio de instrumentos. A cirurgia é um momento ímpar,
despertando angústia, insegurança, ansiedade, receio do desconhecido, de não despertar
mais. Essas alterações apresentam‐se com uma maior frequência na fase do pré‐operatório
imediato. OBJETIVOS: O presente estudo objetivou analisar a atuação da equipe de saúde no
pré‐operatório na visão de pacientes de um Hospital Público da cidade de Cajazeiras/PB e
identificar o conhecimento dos pacientes acerca do procedimento cirúrgico a ser realizado.
METODOLOGIA: A pesquisa foi do tipo descritiva, numa abordagem qualitativa, realizada na
clínica cirúrgica do referido Hospital. A população constou de pacientes que se encontravam
no pré‐operatório imediato e a amostra foi de 20 pacientes que concordaram em participar da
pesquisa, respeitando os aspectos éticos da pesquisa em seres humanos. Os dados foram
coletados no período de maio a junho de 2007, utilizou‐se a entrevista estruturada e o
instrumento foi um formulário. RESULTADOS: Os resultados da pesquisa mostraram que 15%
dos pacientes estudados receberam a visita de um dos membros da equipe de saúde no pré‐
operatório imediato. 85% dos pacientes relataram conhecer o cirurgião, que iria executar o ato
cirúrgico e 15% afirmaram não conhecer o cirurgião, 100% dos pesquisados não receberam a
visita e não conheciam o anestesiologista. Os pacientes do estudo quando questionados se
sabiam qual cirurgia iriam submeter‐se, 100% afirmaram saber das nomenclaturas utilizadas
pela equipe. Os resultados evidenciaram a falta de comunicação efetiva devido às barreiras
existentes, impedindo um relacionamento terapêutico adequado e, frente a isso, os pacientes
permanecem ansiosos e deprimidos durante toda a internação por falta de orientação quanto
à cirurgia e ausência de apoio por parte da equipe de saúde. CONCLUSÃO: Diante de tais
resultados, conclui‐se que é de grande relevância que a equipe de saúde que irá realizar o ato
operatório preste uma assistência holística nessa fase com intuito de orientar o paciente e a
família, e com isso diminuir as complicações pós‐operatórias como também o déficit de
conhecimento dos mesmos, no tocante a cirurgia. Sendo assim, se faz necessário uma reflexão
da equipe de saúde acerca dos cuidados prestados ao paciente na fase do pré‐operatório.
Descritores: cuidados pré‐operatórios; equipe de saúde; paciente

A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA EM ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM


Jarina de Sousa Wanderley Gomes; Girliane Soares de Oliveira; Fernando Bernardino de Souza
Segundo; José Emanuel Leite Pereira de Sousa; Josefa Josete da Silva Santos 45

INTRODUÇÃO: O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres devido a


sua alta freqüência e, sobretudo ao impacto psicológico que provoca envolvendo
negativamente a sexualidade e a própria imagem sendo considerado um flagelo da
humanidade e ainda, a maior causa de mortes entre as mulheres relacionadas ao câncer. A
incidência de câncer vem aumentando bastante e apesar do avanço tecnológico em alguns
países, ainda não se conseguiu deter ou diminuir o elevado número que as estatísticas
apresentam. Ao contrário do câncer de colo e corpos uterinos, não há medidas profiláticas
definidas para evitar seu aparecimento. Dentre as modalidades de detecção precoce do
câncer, o auto‐exame da mama é a modalidade mais vantajosa, por ser o método mais prático
de ser realizado, uma vez que permite à própria mulher se examinar, menos oneroso de todos
e eficaz se praticado regularmente, respeitando a técnica e período corretos, contribuindo
assim para uma melhor detecção precoce e profilaxia deste tipo de patologia influenciando de
modo positivo para evolução e eficiência de seu tratamento. OBJETIVO: Avaliar quais os meios
de prevenção contra o câncer de mama existe entre as acadêmicas de enfermagem de uma
instituição de ensino superior na cidade de Patos – PB, assim como avaliar o seu conhecimento
e identificar a freqüência com que as mesmas realizam esse tipo de exame. METODOLOGIA:
Trata‐se de um estudo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa. A amostra foi
constituída através de 30 acadêmicas concluintes cursando o 9º período de enfermagem das
Faculdades Integradas de Patos que aceitaram em participar da pesquisa de acordo com a
resolução 196/96. Os dados foram coletados em outubro de 2008, através de um roteiro
elaborado diretamente relacionado aos objetivos da pesquisa analisados quantitativamente.
RESULTADOS: Após a análise dos dados obtidos observamos que 100% das acadêmicas do
curso de enfermagem têm pleno conhecimento sobre o câncer de mama assim como os
métodos preventivos para com o mesmo, 63% das acadêmicas de enfermagem fazem o exame
preventivo das mamas mensalmente, 17% não realizam no tempo apropriado e 20% sequer
praticam algum tipo exame podendo levar a possíveis alterações das mamas futuramente em
conseqüência desse descuido. CONCLUSÃO: Através deste estudo foi possível observar que é
necessário investir em campanhas educativas, buscas ativas entre outros programas que
ajudem a conscientizar a população sobre o câncer mamário, pois nem os futuros profissionais
estão isentos da falta de conscientização e interesse não mostrando importar‐se muito com os
cuidados com a saúde, o que propicia bastante para que as estatísticas que insistem em
aumentar continuem elevando cada vez mais.
Descritores: acadêmicas; câncer de mama; prevenção

ASPECTOS CLÍNICOS DA TOXOPLASMOSE EM PACIENTES ACOMETIDOS PELA SÍNDROME DA


IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS)

Rosilene Alves de Almeida; Francisca das Chagas Alves de Almeida; Rosangela Alves de Almeida
Bastos; Lorrayne Félix de Lima; Gutenberg Alves Pequeno

INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada por um protozoário que


adquiriu importância como patógeno oportunista em pacientes imunocomprometidos,
podendo ser agressiva e freqüentemente fulminante em indivíduos com a Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS). O presente estudo fornecerá informações que
poderão ser usadas para reorientação de ações de prevenção e tratamento dessa morbidade
oportunista e desta maneira promover um aumento da sobrevida dos pacientes com AIDS.
OBJETIVOS: Diante da problemática, este trabalho objetiva fornecer dados clínicos sobre as
principais manifestações da toxoplasmose em pacientes com AIDS, como também elucidar as
formas de prevenção, controle e tratamento dispostas na literatura pertinente. MÉTODOS:
Trata‐se de uma pesquisa bibliográfica em livros, revistas e bases de dados do Lilacs, Scielo e 46
Medline (internet). RESULTADOS: A Neurotoxoplasmose é principal manifestação neurológica
oportunista no nosso meio e é uma das causas principais de encefalite em pacientes com AIDS,
sendo freqüente a Toxoplasmose Ocular nesses pacientes. Manifestações mais severas que
comprometem o cérebro, pulmões, olhos e coração ocorrem quando há reativação de uma
infecção latente, e se não tratadas o paciente evolui para diminuição progressiva da lucidez até
o estado de coma. Esta doença constitui importante causa de morbi‐ mortalidade em
pacientes com AIDS, uma vez que afeta mais as pessoas infectadas pelo HIV com baixa
contagem de CD4, sendo, em alguns casos, doença definidora de AIDS. Higiene alimentar e
pessoal adequadas e medidas preventivas por parte da atenção básica reduz os riscos de
contrair a doença. CONCLUSÕES: É relevante que os pacientes com AIDS sejam orientados a
evitar condutas de risco para adquirir a infecção primária pelo parasito, por isso se faz
importante a prevenção da Toxoplasmose. Salientamos ainda a importância de medidas
preventivas por parte da atenção básica, uma vez que a prevalência da toxoplasmose cerebral
em pacientes com AIDS também depende da prevalência da infecção pelo protozoário na
população geral.
Descritores: aids; prevenção de doenças; toxoplasmose

ASSISTÊNCIA HUMANIZADA EM SAÚDE COMO DIREITO DO USUÁRIO: REFLEXÃO JURÍDICA A


PARTIR DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Alan Dionizio Carneiro; Gilvânia Smith da Nóbrega Morais; Vicente Ferreira Gadelha Neto

INTRODUÇÃO: A assistência, ou cuidar, em saúde seguiu diversos paradigmas concernentes ao


seu elemento subjetivo de qual tipo de relação deve ser estabelecida entre profissional de
saúde e paciente. Atualmente, a denominamos por assistência humanizada. Na história das
ciências da medicina, a humanização já foi percebida como uma atitude caridosa de religiosos,
uma ação de marketing de profissional liberal para um diferencial em sua assistência, um olhar
holístico sobre o paciente pela qual o trabalhador em saúde deve nortear suas ações de cuidar,
além de ser entendida como uma atitude de zelo, preocupação, atenção, cuidado integral, um
modo de ser. Tais concepções foram incorporadas gradativamente no contexto da saúde,
onde, recentemente, tornou‐se uma política de saúde pública denominada HUMANIZASUS,
reverberando não mais um ideal pessoal do profissional, mas um compromisso deste e de
todos os serviços de saúde pública. Em 2006, o Ministério da Saúde, através da Carta de
Direitos dos Usuários da Saúde, reconheceu a assistência humanizada como um princípio e um
direito destes usuários. OBJETIVO: Neste contexto, nosso estudo teve como objetivo refletir o
direito a uma assistência humanizada nos serviços de saúde a partir dos direitos fundamentais
contemplados pela Carta Magna de 1988. METODOLOGIA: Esta pesquisa consistiu num estudo
documental com base na Carta de Direitos dos Usuários da Saúde, no capítulo referente ao
terceiro princípio que trata do atendimento humanizado. RESULTADOS: Com o delineamento
do estudo pudemos perceber dois aspectos jurídicos inerentes ao cuidar e à saúde
orientadores do princípio da humanização enquanto direito: primeiramente, a saúde se
encontra como um direito fundamental social, observada e assegurada pelo Estado como
necessidade de uma coletividade, onde a humanização é identificada como uma política ou
uma filosofia de cuidar para o Sistema Único da Saúde. Ademais, a saúde é entendida, pela
Constituição Federal, como um direito individual, à proporção que é um requisito essencial
para se assegurar um bem maior, a vida humana e, vislumbrar a dignidade da pessoa humana.
Destarte, a referida carta prefigura diretrizes para uma assistência humanizada que visam:
preservação de sua individualidade, intimidade e privacidade do usuário da saúde, bem como
de tratamentos desumanos, livres de qualquer tipo de discriminação. CONCLUSÃO: Vale
ressaltar que o juízo de que a humanização é um direito do usuário, ao mesmo tempo,
estabelece a compreensão de que ela é um dever/obrigação legal dos profissionais de saúde. 47
Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei.
Descritores: direitos do paciente; direito sanitário; humanização da assistência

ATIVIDADE FÍSICA NO CONTROLE DA DOR DE COLUNA E NA MELHORIA DA QUALIDADE DE


VIDA

Natália Gonçalves Lira; Rogério Moreira de Almeida

INTRODUÇÃO: A era tecnológica trouxe suas facilidades e também seus prejuízos. O


sedentarismo da sociedade atual, o predomínio da posição sentada, as posturas inadequadas,
atividades estressantes e maus hábitos de vida diária resultam em graves distúrbios orgânicos,
dos quais um dos mais significativos é a dor na coluna vertebral, a qual compromete
intensamente a qualidade de vida dos indivíduos. Tendo em vista os inúmeros fatores que
afetam qualitativamente a vida humana, a prática de atividade física é altamente valorizada e
recomendada. A relação atividade física e saúde vêm sendo gradualmente substituídas pelo
enfoque da qualidade de vida. O Programa Mantenha‐se Ativo é um projeto de extensão da
UFPB influenciado pelo Back to Fitness, um programa de exercícios criado na Inglaterra em
2000, pela fisioterapeuta Jennifer Klaber‐Moffett. Trata‐se de um programa que consiste de
dez sessões de exercícios físicos terapêuticos com duração de uma hora, duas vezes por
semana, que busca ajudar as pessoas a lidarem com a sua dor de coluna, tornando‐as mais
ativas e dinâmicas. OBJETIVOS: O presente artigo objetiva principalmente comprovar os
benefícios da atividade física sobre a coluna vertebral e a qualidade de vida dos participantes
do projeto que se queixam de dor. METODOLOGIA: A coleta de dados ocorreu através de
questionários (aberto e fechado) aplicados a 23 pessoas de ambos os sexos e de diversas faixas
etárias participantes das turmas 2008.1 e 2008.2 do programa de extensão Mantenha‐se Ativo
realizado na Universidade Federal da Paraíba. Os instrumentos foram aplicados na primeira e
na última aula. RESULTADOS: Verificou‐se que, após a participação no programa, 47,83% dos
participantes obtiveram redução na intensidade da dor, 30,43% relataram ausência de dor,
sendo que 30,43% observaram redução em sua freqüência, 65,22% afirmaram satisfação em
relação à sua saúde, e 78,26% melhora no nível de estresse. CONCLUSÃO: Esses dados indicam
uma melhora no índice de qualidade de vida dos participantes. E há evidência de uma asso‐
ciação positiva entre a prática de atividade física regular e melhora na qualidade de vida,
mostrando a importância, então, de um estilo de vida ativo.
Descritores: qualidade de vida; atividade física; coluna vertebral

A INOCENTE LÁGRIMA DA ANGÚSTIA: O TRANSTORNO BIPOLAR NOS TERRITÓRIOS DA


DEPRESSÃO INFANTIL

ESTRELA, Stéphanni Flávia Cartaxo Pessoa; BRILHANTE, Régis Feitosa; COSTA, José Ricardo
Fernandes de; ESTRELA; ROSA, Carise Dias; ROLIM‐NETO, Modesto Leite.

INTRODUÇÃO: O nosso interesse acerca da depressão infantil vem com o intuito de


esmiuçarmos mais aprofundadamente a temática do transtorno bipolar tanto na fase de
manifestação da doença assim como na relação estabelecida com diagnóstico. OBJETIVOS:
Verificar os índices da depressão infantil, tornando relevante sublinharmos o transtorno
bipolar, em casos circundados, na cidade de Cajazeiras‐PB. MÉTODO: Método qualitativo
através de uma pesquisa descritiva exploratória, tendo a entrevista narrativa como
instrumento de coleta de dados. A análise de conteúdo subsidiou o mapeamento das
categorias interpretativas. RESULTADOS: O transtorno bipolar tem uma relação compreensível
com a depressão infantil, cuja evolução depende do evento e da sua relação com ele. A 48
oscilação afetiva e emocional fica ligada ao evento central. A criança deprimida é então
tomada por um conflito interno que suscita o padecimento da realidade psíquica no qual os
subsídios de resposta entram em conflito. CONCLUSÃO: A categoria transtorno bipolar vem
alcançando índices significativos de inserção em crianças depressivas. Disso decorre um
aspecto peculiar: a medicação passa a ser usada para a simples eficácia que se teria sobre o
quadro mental esquecendo‐se, por vezes, da instalação do transtorno bipolar. Tal processo
fundamenta a inserção da psicoterapia como desafio terapêutico no refazer o processo da
constituição da depressão infantil.
Descritores: depressão; infantil; transtorno bipolar

AS NARRATIVAS DO TEMPO VIVIDO EM UMA INSTITUIÇÃO ASILAR

PESSOA, Stefânia Cartaxo; ARRAIS, Bruno Bezerra; MAIA, Eduardo Rubens de Alencar.

INTRODUÇÃO: Estudar as diversas maneiras onde o corpo retrata os problemas que estão
imersos no sujeito é de extrema importância para o cenário científico. Inserindo neste
contexto a pessoa do idoso, estaremos provocando múltiplas interfaces de reflexões àquilo
que corrobora a sua vivência em uma instituição asilar. Nessa perspectiva, o idoso representa
a urgência de novas reflexões acerca do final da vida adulta, trazendo o corpo para o debate
sobre o envelhecimento natural e os resultados da experiência com o tempo vivido. OBJETIVO:
Investigar o corpo na velhice, buscando explicar como o idoso interpreta suas mudanças físicas
e emocionais, expondo assim a forma com a qual ele enfrenta o tempo circunscrito à idade, é
o objetivo deste trabalho. MÉTODO: Através da história oral, colocamos a imagem corporal em
uma seqüência de narrativas, encontrando possíveis explicações e procurando conectar a
cadeia de acontecimentos que constroem a vida social e individual na velhice. Escolhemos
trabalhar com um abrigo para idosos, localizado na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba.
Trata‐se de uma abordagem qualitativa permeada pelo método de entrevista narrativa, o qual
se propõe criar narrativas com fins de pesquisa social. RESULTADO: As narrativas da velhice,
em uma instituição asilar, são influenciadas e transformadas a partir da história de vida
inserida nos aspectos individuais e subjetivos experimentados, embutidos no corpo. O termo
imagem corporal compreende diversas formas empregadas pelos sujeitos no conceituar o
corpo de modo consciente ou não. CONCLUSÃO: A imagem corporal é, portanto, o foco de
significados narrativos, permitindo descrever as mudanças que surgem na velhice, no registro
da condição asilar, a partir das atitudes, sentimentos e fantasias a respeito do próprio corpo,
integrando e organizando as experiências com o tempo vivido. O modo de vida vem
influenciando muitos aspectos do idoso, inclusive seu corpo frente à doença a níveis de
comportamento, de linguagem, de percepção e de imagem, trazendo implicações para a saúde
e, conseqüentemente, para sua assistência.
Descritores: velhice; asilo; narrativas

A PREVENÇÃO DOS ACIDENTES DE TRABALHO ENQUANTO ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

FÉLIX, Nuno Damácio de Carvalho; CHAVES, Raquel Clementino; TEIXEIRA, Mara Rúbia Campos;
ALVES, Mílvia Rênia Campos de Queiroz; SILVA, Fernando Roberto Ferreira.

INTRODUÇÃO: Visando que a saúde é um direito universal, a Saúde do Trabalhador é uma área
da Saúde Pública que prevê o estudo, a prevenção, a assistência e a vigilância aos agravos à
saúde relacionados ao trabalho. O profissional de enfermagem, durante a assistência ao
paciente, está exposto a inúmeros riscos ocupacionais causados por fatores químicos, físicos,
mecânicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, que podem ocasionar doenças 49
ocupacionais e de acidentes de trabalho. Torna‐se desejável e necessário o envolvimento
precoce do estudante com essas questões, a fim de que possa, já nas aulas práticas e nos
estágios, desenvolver ações voltadas à própria saúde e poder produzir essas ações quando
trabalhador e coordenador de ações de saúde. OBJETIVOS: Objetivamos avaliar o nível de
compreensão dos acadêmicos de enfermagem sobre os riscos em que estarão expostos
quando enfermeiros, demonstrar a importância preconizada das práticas preventivas e
investigar se as informações sobre os riscos e implementação das práticas preventivas de
acidentes de trabalho são claramente fornecidas pela Universidade Regional do Cariri, URCA,
Campus de Iguatu. METODOLOGIA: Esse estudo de abordagem descritiva e quantitativa
destaca a interrelação entre trabalho e processo saúde/doença do trabalhador. Foram
aplicados questionários a quarenta acadêmicos que cursam entre quarto e nono período, que
participam de estágios e aulas práticas. RESULTADOS: Os resultados mostram que podemos
constatar que 100 % do nosso universo se mostraram cientes que estão sujeitos a sofrer
acidentes de trabalho e que estes podem interferir na sua saúde, no questionamento quanto
às informações cedidas pela universidade, 35% dos acadêmicos demonstraram a sua
insatisfação, contra 12% e 53% que acreditam que as informações são transmitidas de forma
satisfatória e regular respectivamente. Entretanto, podemos perceber que 80% dos
universitários pouco conhecem sobre tais práticas, ainda às realizam, ou tentam realizá‐las de
forma adequada, e que 20% não as realizam. CONCLUSÃO: As reflexões realizadas reforçam a
necessidade dessa temática ser discutida na universidade, para que os acadêmicos sejam
estimulados a pensar sobre sua saúde desde o início da academia. Assim encorajados,
acreditamos que possam incorporar ações de proteção voltadas a sua saúde no trabalho.
Descritores: saúde pública; riscos ocupacionais; saúde do trabalhador

A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM AOS IDOSOS

PEREIRA, Sibely Coelho Urbano; SILVA, Aline Pereira da; OLIVEIRA, Samanta Rodrigues de.;
Inácio Andrade Torres.
INTRODUÇÃO: A terceira idade é caracterizada por uma fase da vida do ser humano onde
necessita de uma atenção maior de sua saúde, pois surgem alguns desequilíbrios no organismo
humano, que com a idade avançada tende a crescer o risco de doenças degenerativas que são
mais encontradas em pessoas acima dos 60 anos de idade, levando assim um aumento de
pessoas idosas hospitalizadas e no número de medicações utilizadas pela terceira idade a nível
ambulatorial. Com o estudo vemos a importância do profissional de saúde, em particular o
enfermeiro no que diz respeito a uma atenção maior a este grupo da população, permitindo
que estratégias sejam discutidas sobre uma maior qualidade de vida dos mais velhos e uma
maior participação daqueles que cuida, junto à comunidade. Conforme é citada na Resolução
do COFEN a consulta de enfermagem é uma “atividade privativa do Enfermeiro, utiliza
componentes do método científico para identificar situações de saúde/doença, prescrever e
implementar medidas de Enfermagem que contribuam para a promoção, prevenção, proteção
da saúde, recuperação e reabilitação do indivíduo, família e comunidade”. OBJETIVOS: O
objetivo deste trabalho é de ressaltar a importância do enfermeiro em efetivar a consulta em
enfermagem em sua profissão. METODOLOGIA: Em busca disso, fez‐se uma pesquisa
bibliografia em cima da técnica abordada pelo enfermeiro para a consulta ao idoso, buscando
verificar uma melhora da qualidade de vida através desta assistência especializada. Baseamos‐
nos em cima de um texto CONSULTA DE ENFERMAGEM EM GERONTOLOGIA, da autora Maria
José D’Elboux Diogo, no qual descreve um modelo de ficha a ser seguida na consulta de
enfermagem, mostrando assim todas as etapas e ética a ser seguida pelo enfermeiro.
RESULTADOS: No primeiro ponto constam os dados pessoais, de saúde e da família, em
seguida anota‐se a avaliação das atividades físicas do paciente, depois um exame físico e uma
avaliação da dependência na realização das atividades da vida, finalizando com um plano 50
assistencial de enfermagem. Vendo assim que pode ser feita uma monitoria de toda a rotina
do idoso, permitindo identificar quais os problemas que aumentam sua dependência além de
permitir identificar doenças precocemente e permitir uma medicação adequada e controlada
regularmente. CONCLUSÃO: Com isso, enfermeiros tornam‐se essenciais para este tipo de
atividade, mostrando assim todo espírito acolhedor de cuidador e promotor da saúde,
proporcionando aos cidadãos que ajudaram a nossa sociedade, a terem um final de vida com
qualidade e dignidade.
Descritores: idoso; enfermagem; saúde

A ENFERMAGEM NO PROCESSO DE TRATAR FERIDAS

DANTAS, Rosimery Cruz de Oliveira; PINHEIRO, Maria Berenice Gomes Nascimento

INTRODUÇÃO: Ferida é um sinônimo de lesão tissular, decorrentes de alterações moleculares


e estruturais a nível celular, em resposta a uma agressão ao tecido íntegro por ação de:
agentes físicos, químicos e infecciosos, desequilíbrios nutricionais, distúrbios congênitos e
fisiológicos, e reações imunológicas. Sua cicatrização se dá por meio de 4 etapas: Coagulação,
inflamatória, proliferação e reparadora. Seu tratamento remonta da pré‐história, onde eram
aplicados produtos brutos da natureza e com o avanço da tecnologia já se interfere na
biologia molecular, abordando a síntese de substâncias envolvidas nos fenômenos cicatriciais.
O tratamento está envolvido com a "história da ferida" e é encontrado nos tipos: terapia
tópica, limpeza e desbridamento mecânico ou químico, e cobertura, que podem ser feitas com
Acido Graxo Essencial, sulfadiazina de prata, Filme de Poliuretano, Hidrocolóide ,Hidrogel,
Papaína, Carvão ativado , Alginatos, bota de unna, terapia com laser e oxigenioterapia
hiperbárica que exige uma ação multiprofissional. A enfermagem, como membro da equipe de
saúde, tem como objetivo ajudar o paciente a lidar com suas emoções, identificar suas
necessidades, a ter uma atitude participativa em relação à sua enfermidade permitindo uma
maior interação durante o cuidado. Pelo universo tão complexo que é a ferida, seu tratamento
e influência na qualidade de vida de quem a porta, pretendemos oferecer informações que
fomente a vontade na população acadêmica e profissionais de se aprofundar no tema.
OBJETIVOS: O objetivo do estudo é descrever o processo e tratamento de feridas, destacando
o papel da enfermagem no processo de cura. METODOLOGIA: A metodologia é uma revisão
bibliográfica de l5 publicações distribuídas entre livros e artigos publicados no período de 2003
a 2007. RESULTADOS: Percebemos que o tratamento da ferida requer uma ação
multiprofissional,e o papel do enfermeiro é essencial neste processo, pois sua visão holística
do cliente , aplicação da técnica e do registro sistemático, fornece subsídios para escolha do
curativo ideal para cada tipo de ferida, contribuindo para o sucesso do tratamento. As
principais funções de um enfermeiro na equipe de prevenção e tratamento de lesões de pele,
são: a coordenação da equipe; a elaboração de um plano assistencial através da sistematização
de enfermagem (SAE); a implementação de educação continuada nos serviços, afim de
preparar profissionais, paciente, família e comunidade. CONCLUSÃO: Concluímos que todo
indivíduo está susceptível a portar uma ferida, e que uma ação multiprofissional, focada na
abordagem holística, leva a escolha do tratamento mais adequado, minimizando danos,
reduzindo custos e favorecendo a qualidade de vida do portador.
Descritores: enfermagem; ferida; tratamento

ASSOCIAÇÃO DE MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NA RINITE ALÉRGICA: ENFOQUE BIBLIOGRÁFICO


SOUSA, Vladia Pinheiro; QUEIROZ, Mayanne M. M; SOBRAL, José Rildo; FERNANDES FILHO,
Antônio; FIGUEIREDO, Francisco.J.G.; 51

INTRODUÇÃO: A ocorrência da rinite alérgica aumentou nos últimos 20 anos, e hoje ela está
entre as 5 doenças crônicas mais comuns, afetando entre 10 e 30% dos adultos e até 40% das
crianças em todo o mundo. Os outros tipos de rinite como: não alergênica, atrófica, rinite
infecciosa ou mucopurulenta, hipotrófica entre outras, são também muito freqüentes,
causando desconforto, mal‐estar e inaptidão para uma série de atividades. OBJETIVO: Realizar
uma sugestão na prática diagnóstica através da observação de que a associação de exames de
citopatologia nasal, bacterioscopia e cultura de secreção nasal, têm se mostrado, em conjunto
com a solicitação de Ige e marcadores alergênicos, um recurso valioso para o diagnóstico de
suporte ao médico‐assistente. METODOLOGIA E RESULTADOS: Através de uma ampla revisão
bibliográfica que visa ratificar os conceitos na prática pré‐diagnóstica e clínica, observou‐se a
solicitação de exames de rotina para alergia como meio diagnóstico único na rinite. Contudo, a
bacterioscopia é outro recurso indispensável para uma pré‐visualização da flora nasal,
favorecendo o conhecimento de seu tipo morfo‐tintorial. A Cultura por sua vez, propicia o
conhecimento de qual cepa bacteriana está envolvida no processo e, se trata‐se ou não de um
agente patogênico. A citopatologia tem importância igualmente fundamental, já que
formaliza, limitada por método de coleta ou inexperiência do citopatologista, uma visualização
diagnóstica geral sobre os grupos celulares envolvidos na secreção e raspados nasal. O
resultado do perfil alérgico (Ige e outros marcadores) vem somar. CONCLUSÃO: É de se
ratificar a importância clínica de não apenas solicitar marcadores sorológicos, mas de se
analisar a microbiologia e a citopatologia das fossas nasais de forma a ampliar o horizonte
diagnóstico e auxiliar, da maneira mais exata possível, a prática do tratamento das rinites de
diferentes características, ou ao menos amenizar os seus efeitos para proporcionar uma
melhor qualidade de vida para os pacientes.
Descritores: rinite alérgica, diagnóstico, exames laboratoriais

ANÁLISE DAS ADMISSÕES DE PACIENTES EM UMA UTI DE CAMPINA GRANDE EM DEZEMBRO


DE 2008.

Wislane Sheiley de Araújo Silva; Talina Carla da Silva; Gilmara Marques Rodrigues Araújo;
Sanuyla de Albuquerque Oliveira

INTRODUÇÃO: Segundo a Resolução COFEN 189, de 25/03/1996, uma Unidade de Assistência


Intensiva é aquela que recebe “clientes graves e recuperáveis, com risco iminente de vida,
sujeitos à instabilidade de funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica
permanente e especializada” (SANTORO et al, 2008). Diante deste contexto, vimos o interesse
de realizar um trabalho, a fim de analisar as admissões de todos os pacientes que eram
internados em uma UTI, durante um mês. No intuito de verificar se realmente as admissões de
pacientes em UTI estavam de acordo com as indicações de: grave e recuperáveis, com risco de
vida, de acordo com a Resolução do COFEN, acima citada. OBJETIVOS: O presente estudo teve
como objetivo analisar as admissões de pacientes em uma UTI, localizada na cidade de
Campina Grande‐PB. MÉTODOS: A coleta de dados foi realizada no mês dezembro de 2008,
apenas com os clientes que foram admitidos na UTI, neste mesmo mês, a partir da verificação
dos prontuários dia a dia, dos pacientes que eram admitidos na Unidade de Terapia Intensiva.
RESULTADOS: A amostra foi constituída por 53 admissões, sendo 64,15% do sexo masculino e
35,85% do sexo feminino, a faixa etária predominante nesta pesquisa foi acima de 65 anos, em
um total de 56,60%, seguido da faixa etária de 56 a 65 anos com 26,41% e a faixa etária de 30
a 40 anos com 5,66%. A hipótese diagnóstica mais prevalente foi a arritmia cardíaca com
13,20%, seguido de dor precordial, insuficiência respiratória aguda e infarto agudo do
miocárdio com 11,32%, podemos ainda verificar a ocorrência de pacientes em pós‐operatório
de laparotomia exploradora com 9,43% e, neoplasia pulmonar com 5,66%. Verificamos nesta 52
amostra que 79,24% tiveram alta, 13,20% destes pacientes foram a óbito e, 7,54% dos
pacientes foram transferidos para outras UTI”s a procura de um tratamento específico. De
acordo com o que foi analisado, 39,62% dos pacientes admitidos nesta UTI permaneceram na
mesma por um período de 24 horas, seguidos de 20,75% que permaneceram por 02 (dois) dias
neste setor e, 5,66% da população estudada permaneceram por mais de 07 (sete) dias na UTI.
CONCLUSÃO: Pudemos verificar que os pacientes internados nesta UTI, realmente eram
pacientes graves, com risco de vida e que necessitavam da atenção e observação de uma
equipe médica e de enfermagem 24 horas. Na Instituição pesquisada, verificamos a
prevalência de doenças cardiovasculares como critério para entrada na UTI, com prevalência
em homens e em pacientes acima de 65 anos, o que confirma as pesquisas realizadas no
mundo inteiro. Diante disto, torna‐se necessário a conscientização da população em geral para
cuidar melhor da sua saúde, diminuindo as internações nas UTI”s e a morte por doenças
cardiovascular.
Descritores: UTI; pacientes; saúde

AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ‐NATAL NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA,


CAJAZEIRAS‐PB

SILVA, Karla Maria Duarte; VIEIRA, Beatriz Alencar; DUARTE, Silva Rochelly Galiza; FARIAS,
Maria do Carmo Andrade Duarte de.

INTRODUÇÃO: A assistência pré‐natal tem merecido destaque crescente e especial na atenção


à saúde materno‐infantil. No Brasil, a persistência dos coeficientes de mortalidades materna e
perinatal, importantes indicadores de saúde, têm motivado o surgimento de um leque de
políticas públicas que focalizam o ciclo gravídico‐puerperal. OBJETIVOS: Dada a importância da
realização do pré‐natal para a redução da morbi‐mortalidade materna e perinatal, este estudo
objetivou avaliar a assistência prestada às gestantes por meio dos indicadores de qualidade
preconizados pelo Ministério da Saúde. Tal avaliação deve contemplar os seguintes
indicadores: distribuição das gestantes por trimestre de início do pré‐natal (1º,2º,3°); média de
consultas por gestante; e porcentagem de abandono do pré‐natal. METODOLOGIA: Trata‐se
de um estudo avaliativo, documental, com abordagem quantitativa realizado em um Serviço
de Pré‐Natal na Unidade de Saúde da Família‐USF do município de Cajazeiras‐PB, durante o
ano de 2008. Foram analisados 112 prontuários de gestantes cadastradas pelos Agentes
Comunitários de Saúde (ACS) na área de abrangência da USF estudada. RESULTADOS: Os
resultados evidenciaram que dentre as gestantes cadastradas, 78 (69,65%) realizaram pré‐
natal nesta unidade, 16 (14,28%) realizaram o pré‐natal em serviço particular e 18 (16,07%)
foram encaminhadas para o pré‐natal de alto risco. Vale ressaltar que os critérios analisados
abaixo se referem as gestantes que realizaram pré‐natal na Unidade em estudo. No que se
refere à distribuição das gestantes por trimestre de início do pré‐natal, 65 gestantes (83,33%)
iniciaram o pré‐natal no 1º trimestre e 13 (16,67%) no 2° trimestre. Em relação ao número de
consultas realizadas 15 (19,23%) freqüentaram de 1‐3 consultas, 57 (73,07%) mantiveram a
média de 4‐6 consultas e 6 (7,7%) excederam 7 consultas. Das mulheres inscritas no pré‐natal
não houve casos de abandono. CONCLUSÃO: Conclui‐se que os três itens de avaliação
propostos parecem ser indicadores da atividade quantitativa e, indiretamente, permitem
avaliar a qualidade dos serviços de assistência materno‐infantil. A qualidade da assistência
prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde depende da adesão das mulheres ao
programa de pré‐natal e esta adesão é essencial para redução dos elevados índices de
mortalidade materna e perinatal, uma vez que está comprovado que 98% das mortes das
mulheres por causas maternas são evitáveis, mediante a adoção de medidas relativamente
simples, tais como melhorar a qualidade do cuidado perinatal e garantir o acesso ao serviço de
saúde. 53
Descritores: assistência pré‐natal; saúde da mulher; programa saúde da família

A CONTRIBUIÇÃO DOS CONHECIMENTOS TEÓRICOS ACERCA DAS PATOLOGIAS


CARDIOVASCULARES, PARA UM GRUPO DE IDOSOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
DE CAMPINA GRANDE.

NUNES, Ana Cláudia Farias Nunes; SILVA, Gleriston Cordeiro da; FREITAS, Valéria Évila Oliveira
de; GONÇALVES, Chirlaine Cristine

INTRODUÇÃO: A definição de idoso varia entre os países e as sociedades. A Organização


Mundial de Saúde (OMS) define as pessoas com 60 anos ou mais para os países em
desenvolvimento e 65 anos ou mais para os países desenvolvidos. Com base na crescente
diminuição das taxas de fecundidade e mortalidade que vem ocasionando uma mudança na
estrutura etária e com a diminuição relativa da população mais jovem e o aumento
proporcional dos idosos, estima‐se que no ano de 2050, a faixa do grupo de idosos se iguale a
da população com 0 a 14 anos de idade, com isso ressalta‐se a importância de uma maior
preocupação por todos os seguimentos sociais com a saúde e qualidade de vida dessa faixa
etária. OBJETIVO: A pesquisa que tem caráter bibliográfico, foi realizada com intuito de
investigar a contribuição dos conhecimentos teóricos de patologias cardiovasculares para o
grupo de idosos da Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande. METODOLOGIA:
Utiliza‐se de fontes bibliográficas referentes à produção científica sobre o tema em questão,
publicada em periódicos científicos, livros, revistas. RESULTADOS: Associado ao fenômeno do
envelhecimento populacional, ocorre aumento na prevalência de doenças crônico‐
degenerativas associadas à idade, principalmente as doenças cardiovasculares (DCV), que são:
insuficiência cardíaca, hipertensão arterial , doença arterial coronariana , doenças das válvulas do coração (
estenose aórtica e insuficiência mitral ), arritmias cardíacas ventriculares e supraventriculares e miocardiopatia
hipertrófica. A mortalidade proporcional causada pelas DCV cresce progressivamente com a
elevação da faixa etária, representando o significante percentual de 15,3% dos óbitos de
adultos jovens entre os 20 e 49 anos de idade, embora a faixa com 50 anos ou mais de idade,
seja a primordialmente atingida. CONCLUSÃO: Os resultados deixam claros que as DCV, no
momento atual, constituem um percentual considerável de morbidade e mortalidade, o
sistema cardiovascular é habitualmente submetido a uma enorme variedade de estresse e é
dotado de uma ampla capacidade de adaptação a essas condições, tornando‐se o
envelhecimento saudável um desafio para os profissionais de enfermagem que optaram por
trabalhar com a Terceira Idade.
Descritores: envelhecimento; patologias cardiovasculares; enfermagem

A HUMANIZAÇÃO DA CONSULTA DE ENFERMAGEM SEGUNDO A VISÃO DE UM GRUPO DE


UNIVERSITÁRIOS.

BRITO, Hellena Shirleny de Souza; SALDANHA, Luana da Silva; SILVA, Marques da; LOPES,
Samara Oliveira; NUNES, Rosa Martha Ventura.

INTRODUÇÃO: O cuidar humanizado implica a compreensão e a valorização do ser humano


enquanto sujeito histórico e social. Para isso deve‐se considerar que, para que haja a
humanização dos serviços de saúde, não são necessários grandes investimentos ou adaptações
no ambiente físico. È necessário sim que haja a sensibilização com relação à problematização
da realidade concreta a partir da equipe multidisciplinar. É preciso haver humanização em
todas as vertentes do cuidado de enfermagem, de modo particular durante a consulta de
enfermagem, já que este é um momento de profunda interação com o cliente e que exige 54
diversas habilidades por parte desse profissional, tais como observação, comunicação,
reflexão, aplicação do conhecimento das ciências físicas e do comportamento. OBJETIVO:
Descrever opiniões de universitários do curso de enfermagem acerca da humanização da
consulta de enfermagem. METODOLOGIA: O estudo realizado foi do tipo exploratório
descritivo com abordagem quantitativa dos dados, sendo coletados nas Faculdades Integradas
de Patos, na cidade de Patos – PB. O estudo foi desenvolvido tendo como população os
acadêmicos do 9° período do curso de enfermagem e como amostra 10 alunos que aceitaram
participar da pesquisa, mediante a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido.
Os dados foram coletados por meio de um questionário com questões objetivas e analisados à
luz da literatura pertinente. RESULTADOS: Resultados: Quanto aos dados coletados, quando
foi indagado se os estudantes conheciam o significado do termo humanização, 90%
responderam que sim, e apenas 10% afirmaram que não conhecem. Quanto as dificuldades
para realizar a consulta de enfermagem humanizada, 60% da amostra alegaram haver
dificuldades, dentre elas a mais prevalente foi a falta de tempo (30%). Grande parte dos
entrevistados (60%) considera insuficientes as informações oferecidas pela faculdade para a
prática da humanização, e apenas 40% estão satisfeitos. Todos concordaram com o fato de
haver vantagens na consulta humanizada, tanto para o profissional, quanto para o paciente.
Cerca de 80% da amostra diz que consegue humanizar a consulta durante os estágios, e
afirmaram que o que falta para efetivar essa prática é força de vontade (60%), sensibilidade
(60%), conhecimento (40%), tempo (30%) e disponibilidade (10%). CONCLUSÃO: Diante dos
dados apresentados, concluímos que há conhecimento por parte dos estudantes, e há
concordância com o fato de que é preciso efetivar essa prática. Porém, ainda falta incentivo
por parte da instituição e dos profissionais que já estão no mercado de trabalho.
Descritores: universitários; humanização; cuidar

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE PORTADOR DE ÚLCERA POR PRESSÃO NA


CLÍNICA DE FERIDAS DA FACULDADE SANTA MARIA

NETA, Escolástica Vieira de Sousa; VIEIRA, Jacqueline Tavares; LIMA, Francisca Cristiane
Pessoa; MANGUEIRA, Lidiane Marcelino; ROCHA, Ludimilla Queiroga.

INTRODUÇÃO: As úlceras por pressão constituem uma problemática social e de saúde,


atualmente representam um dos maiores desafios para a enfermagem, são definidas como
lesões cutâneas ou de partes moles, superficiais ou profundas. A sua etiologia está relacionada
à longa permanência na mesma posição sobre uma proeminência óssea, que envolve a ruptura
da pele devido à pressão prolongada e ao suprimento sanguíneo insuficiente. Acredita‐se que
o processo de enfermagem é uma das formas de prestar assistência individualizada e
humanizada, pois é o meio pelo qual o enfermeiro consegue avaliar o paciente, as
circunstâncias em que ele se encontra, seguindo etapas seqüenciais e interligadas. OBJETIVO:
O presente estudo tem por objetivo acompanhar um paciente portador de úlcera por pressão
após avaliação e implementação de um plano de cuidados. METODOLOGIA: A pesquisa trata‐
se de um estudo de caso realizado na Clínica de Feridas da Faculdade Santa Maria, no período
de Dezembro de 2008 à Fevereiro de 2009, coletando os dados através do histórico de
Enfermagem, dos registros do plano terapêutico do curativo com espuma de prata e hidrogel,
bem como e da assistência prestada mediante as evoluções realizadas e registradas após a
troca de cada curativo. Esta pesquisa observou os aspectos éticos da Resolução N° 196/96 do
CNS, onde o cliente assinou um termo de consentimento livre e esclarecido, disponibilizando
todos os dados e imagens para serem utilizadas neste trabalho. RESULTADOS: O cliente V.J.A.
90 anos, sexo masculino, casado, aposentado, branco, cadeirante, apresenta úlcera por
pressão na região sacra‐coccígena. Para tratar foi utilizado como curativo a espuma de prata
na ferida que se apresentava infectada com grande quantidade de exudato, presença de 55
necrose, odor fétido, fibrina em 70% da extensão e ausência do tecido de granulação. Ao
iniciar o tratamento houve uma diminuição significativa de todas as características citadas
anteriormente evoluindo para o processo cicatricial. Através da assistência de enfermagem
prestada ao paciente durante esses três meses, foi observada que a ferida apresenta
quantidade mínima de exudato, de fibrina, e presença de tecido de granulação em todo leito
da ferida. CONCLUSÃO: Conclui‐se que é imprescindível uma assistência embasada em um
modelo holístico de cuidado, em que o ser humano seja visto a partir de uma abordagem de
suas reais necessidades e de seus problemas anteriores, atuais e futuros. Cuidar da ferida vai
muito além da troca de curativo, é, sobretudo estimular o auto‐cuidado mostrando ao cliente
que ele é o principal responsável na sua recuperação.
Descritores: cuidados de Enfermagem; úlcera por pressão.

A FITOTERAPIA COMO PRÁTICA POPULAR NA CIDADE DE BARRO‐CE.

BARRETO, Francisca Kalline de Almeida; FEITOSA, Adriano de Almeida; FEITOSA, Olívia Maria
de Almeida; ANGELIN, Acsa Izabel; Gilberto Santos CERQUEIRA.

INTRODUÇÃO: As plantas medicinais são usadas para preparação de remédios caseiros, com
finalidade de prevenção e tratamento de diferentes enfermidades. A fitoterapia é conhecida
como a área que busca a cura das doenças e alívio dos sintomas através das plantas
medicinais. OBJETIVO: Esta pesquisa teve como objetivo analisar o conhecimento dos
moradores a cerca de plantas medicinais na cidade de Barro – CE. METODOLOGIA: Foi
realizada uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem quali ‐ quantitativa. Foram
realizadas entrevistas com 277 pessoas que residem tanto na zona rural quanto na zona
urbana. RESULTADOS: com relação a faixa etária, 45,5% dos participantes possuíram idade de
40 a 60 anos, predominou o sexo feminino com 72,56% e com relação ao grau de escolaridade
predominou o primeiro grau incompleto com 24,18 % .A maioria dos participantes, 96,3%
relatou utilizar plantas medicinais do cotidiano principalmente através de chás. As plantas mais
citadas foram Malva (Malva sylvestris L.) como expectorante, Hortelã (Mentha spicato) como
analgésica, Boldo (Peumeis boldo Molina) para problemas digestivos, Capim santo
(Cybopongon citatus stapf.) e Erva‐cidreira (Lippia alba) como calmantes. Grande parte dos
participantes referiu ter resultados satisfatórios com a fitoterapia, sendo que 91,33% deles não
conhecem nenhum efeito indesejável e 92,1% não conhecem contra‐indicação para o uso de
alguma planta. CONCLUSÃO: Diante dos resultados foi percebido que a fitoterapia é
considerada uma terapêutica bem aceita e acessível à população, só que as pessoas utilizam
esses medicamentos sem pensar nas conseqüências que o uso indiscriminado pode acarretar,
pois a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a pessoa pode sofrer uma reação
alérgica pela grande quantidade de substâncias diferentes, e podem acarretar vários outros
danos à saúde, diante disso faz‐se necessário o resgate do saber popular para aprimorar esses
conhecimentos, e também um maior esclarecimento da população a cerca das práticas
fitoterápicas.
Descritores: fitoterapia; plantas medicinais; cura

A EFICÁCIA DA BOTA DE UNNA NO TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA

NETA, Escolástica Vieira de Souza; JUNIOR, Josué Barros; BEZERRA, Maria Izabel Vieira; DIAS,
Rivânia de Oliveira; ROCHA, Ludimilla Queiroga.
INTRODUÇÃO: Úlcera venosa é uma lesão cutânea que acomete o terço inferior das pernas
que se iniciam de forma espontânea ou traumática e profundidades variáveis, podendo ser 56
única ou múltiplas. Está associada a insuficiência venosa crônica, sendo esta a principal causa
de úlceras de membros inferiores. É uma síndrome que ocorre a destruição de estrutura
cutâneas, tais como a epiderme e derme, podendo afetar os tecidos mais profundos,
caracterizando‐se por presença de veias varicosas, edemas de membros inferiores,
hipergmentação da pele, lipodermatoesclerose, bordasirregulares, superficial, com presença
de exudato amarelado e raramente possui tecido necrotico e exposições de tendões. Em
estudos realizados, encontraram predominância do sexo feminino com um alto índice de
recidivas, somado a uma grande dependência dos serviços de saúde, resultando em altos
custos para os serviços, além de imensurável custo emocional para o portador de UV e seus
familiares. Possui diversos tratamento, dentre eles a Bota de UNNA consiste em bandagens
semiflexivel, impregnadas com pasta, contendo óxido de zinco, glicerina, acácia, óleo de castor
e petrolato branco. Indicado para o tratamento ambulatorial e domiciliar de Úlcera venosa,
que apresenta efeito apenas durante a movimentação, quando ocorre a contração e
relaxamento dos músculos dos membros inferiores, devido isso recomendada apenas pra
pacientes que deambulam, auxiliando o retorno venoso. Diminui edema, promove proteção e
favorece a cicatrização da úlcera. OBJETIVO: Averiguar a eficácia do tratamento com bota de
UNNA em paciente portadora de úlcera venosa. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo de
caso realizado na Clínica Integrada de Feridas da FSM na cidade de Cajazeiras ‐PB, os dados
foram coletados através do prontuário do paciente, dos arquivos fotográficos e análise da
evolução das lesões, no período de 27 de agosto de 2008 a 9 de fevereiro de 2009, nesta
pesquisa foram levados em consideração os aspectos éticos que preconiza a Resolução 196/96
que regulamenta a pesquisa com seres humanos, assegurando aos entrevistados o anonimato
e a privacidade. RESULTADO E CONCLUSÃO: A paciente, M.C.G.S, 59 anos,casada, aposentada,
alfabetizada, portadora de Ulcera venosa crônica há mais de 21 anos, relata ter utilizado
fitoterapicos e pomada iruxol. Ao iniciar o tratamento a lesão apresentava grande quantidade
de tecido descamativo, presença de tecido macerado, pouco exudato e edema de membros
inferiores. Após 6 meses de tratamento a lesão apresenta visivelmente cicatrizada. Após o uso
da bota de UNNA, a ulceração obteve evoluções satisfatórias, minimizando os tecidos
desvitalizado e o edema do membro. melhorando assim o estado geral da paciente.
Descritores : bota de UNNA; insuficiência venosa; úlcera venosa

APLICABILIDADE DO PROCESSO DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO TRABALHADOR

MANGUEIRA, Suzana de Oliveira; GUIMARÃES, Fernanda Jorge; CRUZ, Simara Lopes

INTRODUÇÃO: O Processo de Enfermagem é considerado no campo científico com sendo a


dinâmica das ações sistematizadas e inter‐relacionadas, visando à assistência ao ser humano,
distinguidas em cinco passos: Levantamento de dados, Diagnóstico de enfermagem,
Planejamento, Implementação e Avaliação. A implementação da Sistematização da Assistência
de Enfermagem (SAE) nos Serviços de Saúde do Trabalhador ainda não é efetiva pelos
seguintes fatores: excesso de trabalho dos enfermeiros, falta de instrumento padronizado,
falta de subsídios técnico‐teórico, falta de referencial teórico na unidade de saúde, não
assiduidade do cliente às consultas de enfermagem subseqüentes e o acúmulo de funções
gerenciais do enfermeiro na unidade. Para que a SAE seja efetiva na assistência prestada à
saúde do trabalhador é importante enfocarmos o processo de capacitação dos profissionais de
enfermagem quanto as etapas do processo e a implementação do sistema operacional voltado
para à saúde do trabalhador, dando‐lhes subsídios para sua efetiva realização nos serviços de
saúde, assim facilitando o trabalho dos profissionais, gerando mais qualidade de atendimento
ao usuário. OBJETIVO: Analisar a produção científica nacional e internacional sobre a
aplicabilidade do processo de enfermagem na saúde do trabalhador. METODOLOGIA: Trata‐se
de um estudo bibliográfico utilizando fonte de dados secundária. Para tanto, foram 57
selecionados os descritores “processos de enfermagem” e “saúde do trabalhador” e inseridos
na base de dados Bireme. A pesquisa apontou sete artigos, compreendidos entre os anos de
1997 a 2009. RESULTADOS: A análise dos artigos demonstrou que dos sete encontrados,
apenas dois atendiam ao objetivo do estudo. Desta forma, o primeiro deles tratava acerca da
utilização do processo de enfermagem em um grupo de trabalhadores das mais diversas áreas
de atuação laborativa, levando a análise deste processo à construção de um programa
intitulado “Programa de Assistência ao Trabalhador”. Já no segundo artigo, utilizou‐se o
Pprocesso de Eenfermagem como ferramenta para a realização do cuidado de enfermeiros
expostos a riscos físicos, químicos e biológicos e a implementação de um programa de
vigilância em saúde do trabalhador. CONCLUSÕES: O estudo revelou que a produção científica
acerca da temática analisada apresenta‐se de forma incipiente e confusa, uma vez que os
artigos não trazem de forma clara e enfática a relação existente entre o processo de
enfermagem e a saúde do trabalhador. Estes aspectos evidenciam a necessidade de uma busca
e aprofundamento, de modo a elucidar esta questão, haja vista a sua relevância para a prática
profissional da Enfermagem no âmbito da saúde do trabalhador.
Descritores: processos de enfermagem; riscos ocupacionais; saúde do trabalhador

A INFLUÊNCIA DA EQUIPE DE SAÚDE DA UNIDADE – 03 DE CONDADO NA QUALIDADE DE


VIDA DOS HIPERTENSOS

MODESTO, Mirley Carla Medeiros FREITAS, Francisco Orlando Rafael, LUCENA, Jalles Dantas
de, DINIZ, Maria Ionara Lourenço, CAVALCANTE, Horacinna Maria de Medeiros.

INTRODUÇÃO: A hipertensão é caracterizada por uma pressão arterial sitólica superior a 140
mmHg e uma diastolica maior que 90 mmHg,com base na aferição de duas ou mais
mensurações da pressão por dois ou mais contatos com o profissional de saúde. A hipertensão
representa um problema de saúde comum e quando não tratada adequadamente acarreta
danos ao organismo. Os maiores problemas no tratamento da hipertensão arterial estão
relacionados ao abandono da terapêutica, seja ela medicamentosa ou não. A estratégia do PSF
propõe uma nova dinâmica para relacionar‐se com a comunidade, assumindo o papel de
assistência integral e continua visando atender as reais necessidades da população.
OBJETIVOS: Analisar o papel da equipe de saúde da unidade 03 do município de Condado ‐ PB,
no controle da hipertensão arterial nos pacientes assistidos nesta unidade de saúde.
METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa tipo exploratória descritiva com abordagem quanti‐
qualitativa. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário com pergunta objetivas e
subjetivas. A amostra foi composta por 10% do total de hipertensos cadastrados nesta unidade
no período de agosto a outubro de 2007, totalizando 14 usuários da USF em estudo.
RESULTADOS: Verifico‐se que 42,85% dos hipertensos apresentavam mais de 50 anos, 35,72%
estavam com pressão alta no momento da entrevista e 57,14% relatou tontura como principal
sintoma relacionado com a hipertensão. Observou‐se ainda que 64,26% não utilizavam
tratamento adequado antes da implantação do USF e 100% dos entrevistados dizem que a
implementação da unidade de saúde contribuiu para adesão do tratamento adequado,
melhorando sua qualidade de vida. CONCLUSAO: Após os resultados ficou evidente que para
um melhor controle dessa patologia é necessária a adesão do usuário ao tratamento, já que a
hipertensão arterial é uma patologia crônica. .A equipe multiprofissional do PSF unida deverá
trabalhar nas visitas domiciliares fazendo busca ativa de casos de abandono de tratamento e
realizar reuniões em grupo estabelecendo vinculo com o usuário e toda sua família.
Descritores: influência; tratamento; qualidade de vida
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO COLO DO ÚTERO: RELATO DE CASO 58

CAVALCANTE, K. G. S.; FERNANDES FILHO, A.; NÓBREGA, L. G.; SOBRAL, M.T.V.; FIGUEIREDO, F.
J. G.

INTRODUÇÃO: Exame colpocitológico determina condições de saúde do corpo da mulher


como nível hormonal, doenças da vagina, do colo do útero, e principalmente pode determinar
o risco de desenvolver câncer. Para um melhor diagnóstico a colpocitologia deve ser
complementada com a colposcopia ‐ exame indicado em resultados anormais do
Papanicolaou. Outro método – captura híbrida ‐ diagnostica a presença do vírus mesmo antes
da paciente apresentar sintomas e é indicado somente para mulheres acima de 30 anos com
resultados de Papanicolaou alterado, ou risco elevado para câncer de colo de útero. Estudo
clínico de paciente submetida às técnicas citadas acima para observação de alterações
neoplásicas e/ou não neoplásicas de colo do útero. Tais métodos distinguiram‐se nos
resultados obtidos. OBJETIVO: Comparar técnicas diagnósticas observando alterações de colo
do útero a fim de compreender o significado dos resultados neste caso exposto.
METODOLOGIA: Estudo de paciente M.L.G., sexo feminino, 30 anos, solteira, vida sexual ativa,
apresentando metrorragia, dispareunia, com antecedentes de neoplasia familiar, foi
submetida em 18/01/2008 a colpocitologia, em serviço público, tendo resultado negativo;
sendo medicada com TROK®. Em 29/05/2008, persistindo sinais e sintomas, realizou nova
colpocitologia, em serviço privado, recebendo resultado negativo, sendo medicada com
KRONEL®. Novo serviço em 19/08/2008 sugeriu colposcopia que resultou “sem maiores
alterações”. RESULTADOS: Ainda persistindo a sintomatologia, realizou terceira colpocitologia,
dia 20/10/2008, em serviço privado, obtendo o resultado: “Quadro apresentando efeito
citopático de HPV, característico de NIC I (neoplasia intraepitelial grau I, segundo Richart) e
LSIL (lesão intraepitelial escamosa de baixo grau, segundo Bethesda)”. Assim seguiu para nova
colposcopia em 01/11/2008 que se apresentou “sem atipias”. O ginecologista sugeriu exame
de Captura Híbrida (ECH), com material colhido de endo e ecto‐cérvice. Resultado do ECH:
POSITIVO para grupo II (subtipos 16, 18, 31, 33, 35, 45, 51, 52, e 56), vinculado às neoplasias
de baixo grau (NIC I) e alto grau (principalmente NIC II). CONCLUSÃO: Cada técnica possui
limitações. A colposcopia não deve ser realizada antes de 30 dias em pacientes que realizaram
colpocitologia, curetagem ou cauterização. A colpocitologia depende da região da coleta, do
procedimento técnico, da visualização do colo etc. Já a captura híbrida não é um exame
específico, dependo de outras técnicas para definir uma análise do caso. Conclui‐se que a
colpocitologia positiva (dia 20/10/2008, NIC I, LSIL) associada à captura híbrida confirmam o
diagnóstico de lesão epitelial de M.L.G., mostrando que, regularmente, exames associados são
a melhor escolha para um diagnóstico definitivo.
Descritores: colposcopia; citologia; colo do útero

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA


CONGESTIVA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.

SANTOS, Rochdally Alencar Brito; TELES, Lívia Pinheiro; MARINHO, Mirna Neyara Alexandre Sá
Barreto

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é a incapacidade do coração de


bombear sangue suficiente para satisfazer às necessidades de oxigênio e nutrientes dos
tecidos. OBJETIVO: Neste estudo objetiva‐se descrever o Processo de Enfermagem para um
paciente idoso internado na Unidade de Terapia Intensiva. METODOLOGIA: O estudo de caso
foi realizado em outubro de 2008 em um Hospital da cidade de Crato‐CE. A coleta de dados
efetivou‐se por meio de entrevista semi‐estruturada para anamnese; exame físico e consulta
ao prontuário médico. Os dados foram analisados de acordo com a Taxonomia II da NANDA. O 59
presente trabalho atende aos princípios éticos seguindo as recomendações da Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Pesquisa. RESULTADOS: Foram identificados os seguintes
Diagnósticos de Enfermagem: Excesso de volume de líquido relacionado à retenção de líquido
secundária a Insuficiência Cardíaca, evidenciado por edema periférico; Intolerância a atividade
relacionada ao comprometimento do sistema de transporte de oxigênio secundário a ICC
evidenciada por fadiga ao esforço; Débito cardíaco diminuído relacionado à ICC evidenciado
por dispnéia e cianose de extremidade; Integridade da pele prejudicada relacionada à
imobilidade no leito evidenciada por úlcera por pressão na região sacral ; Padrão respiratório
ineficaz relacionado à dor precordial, evidenciado por dispnéia e taquipnéia. As Intervenções
de Enfermagem são: Realizar balanço hídrico nas 24h, Monitorar diariamente peso do
paciente, Fornecer dieta hipossódica para o paciente, Interromper qualquer atividade com
paciente se ele responder com dispnéia, Monitorar regulamente freqüência cardíaca
atentando para sinais de arritmias, cianose e hipotensão, Realizar mudança de decúbito 2/2h,
Realizar curativos diariamente, Manter paciente na posição de Fowler, Administrar oxigênio
conforme prescrição médica. Dessa forma é esperado que o cliente apresente: Diminuição de
edema periférico, Ausência de cianose, Cicatrização progressiva do tecido, Freqüência
respiratória eficaz e melhor troca gasosa nos pulmões. CONCLUSÃO: Diante disto, percebe‐se
que o Processo de Enfermagem guia uma assistência qualificada, a qual atenderá as
necessidades do cliente, proporcionando assim um cuidar integral ao paciente.
Descritores: unidade de terapia intensiva; insuficiência cardíaca congestiva; idoso

ANÁLISE DAS ADMISSÕES DE PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA EM UMA UTI EM DEZEMBRO


DE 2008.

SILVA, Talina Carla da; SILVA Wislane Sheiley de Araújo; OLIVEIRA, Sanuyla de ARAÚJO,
Albuquerque Gilmara Marques Rodrigues

INTRODUÇÃO: A morte decorrente de trauma é um grande problema de saúde no mundo


inteiro resultando em quase 16.000 mortes diárias (PHTLS, 2004). No Brasil e na quase
totalidade dos outros países, o trauma é a principal causa de morte de indivíduo jovem. Mais
de 120.000 brasileiros morrem por ano em conseqüência de acidentes e estima‐se de 04 a 05
vítimas com seqüelas permanentes para cada óbito (OLIVEIRA, 2004). Diante desta realidade
preocupante, sentimos a necessidade de realizar um trabalho com o tema “TRAUMA”, a fim de
confirmar que a realidade existente no mundo, com mortes e seqüelas gravíssimas nestas
vítimas de trauma, não está distante do nosso dia a dia. OBJETIVOS: O presente estudo teve
como objetivo analisar as admissões de vítimas de trauma em uma UTI, localizada na cidade de
Campina Grande. METODOLOGIA: A coleta de dados foi realizada no mês de dezembro de
2008, a partir da verificação dos prontuários dia a dia dos pacientes que eram admitidos,
vítimas de trauma nesta Unidade de Terapia Intensiva (UTI). RESULTADOS: A amostra foi
constituída por 47 admissões, sendo 87,23% do sexo masculino e 12,76% do sexo feminino, as
faixas etárias predominantes foram dos 22 aos 30 anos e dos 31 aos 40 anos, cada um com
34% do total e a faixa etária 11 aos 15 anos teve o menor percentual, 2,12%, podemos ainda
verificar que 85,10% desta amostra trabalhavam e, apenas, 4,25% destas vítimas eram
aposentadas. A grande maioria destas vítimas estava alcoolizada, ou seja, 78,72%, como
também não utilizavam nenhum equipamento de proteção: capacete ou cinto de segurança,
87,24%.De acordo com as hipóteses diagnósticas, foi visto que 34% da amostra tiveram como
diagnóstico, hematoma subdural, seguido do hematoma extra‐dural com 19,14% e, a
meningite pós‐trauma teve 2,12% do total e, a hemorragia meníngea 4,25%. CONCLUSÃO:
Através desta pesquisa, podemos verificar que os jovens são as maiores vítimas de trauma,
relacionado a acidentes de motos ou carros devido o consumo de bebidas alcoólicas e pela
falta de equipamentos de segurança, levando a óbitos ou a seqüelas permanentes nesta 60
parcela da população.
Descritores: trauma; morte; UTI

A DOENÇA MENTAL NA PERSPECTIVA DE FAMILIARES.

Aline Arruda dos Santos; Camila Chianca de Albuquerque; Flávio William Brito Silva; Rayssa
Ligia Serrano Soares; Khivia Kiss da Silva Barbosa

INTRODUÇÃO: A convivência com portadores de doença mental pode significar para as


famílias uma sobrecarga financeira, emocional e social, trazendo limitações e desgastes no
cotidiano familiar. OBJETIVOS: Este estudo objetivou investigar a concepção de familiares
acerca da doença mental e identificar os sentimentos e dificuldades encontradas nesta
convivência. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo exploratório‐descritivo, com abordagem
quantitativa, desenvolvido num Hospital Psiquiátrico Público em João Pessoa – PB. A amostra
foi constituída por 20 familiares de portadores de transtornos mentais, maiores de 18 anos,
que se disponibilizaram a participar voluntariamente. A coleta de informações se deu através
de formulário e foram analisadas com base no enfoque quantitativo e discutido a luz da
literatura pertinente. RESULTADOS: Com relação à caracterização socioeconômica da amostra,
os resultados evidenciaram que a maior parte dos familiares era do sexo feminino com 65%,
que as faixas etárias de maior índice foram 18 – 25 anos e 26 – 35 anos, ambas com 25%, e que
55% eram casados. Observou‐se que 60% possuíam renda familiar igual a um salário mínimo,
que a maioria (35%) apresentava ensino médio completo e quanto à religião, 65% eram
católicos. Com relação às questões norteadoras, os resultados demonstraram que o
diagnóstico de doença mental foi realizado na adolescência em 60% dos familiares
entrevistados, que 85% dos familiares despertaram para investigar que seu familiar era
portador de doença mental porque observou mudanças no seu comportamento; e no que diz
respeito a reação no momento do diagnóstico, 45% dos familiares ficaram muito tristes. A
maioria dos familiares, 80%, informou que a convivência com um portador de doença mental é
muito difícil e complicada, identificamos também que 40% dos familiares conceituam doença
mental como sendo uma patologia que afeta o portador e sua família; 35% dos entrevistados
indicaram o preconceito das pessoas como a maior dificuldade encontrada em conviver com
um portador de doença mental. CONCLUSÃO: Através desta pesquisa, conclui‐se que é de
extrema importância um comprometimento maior e mais humanizado dos profissionais de
saúde na relação com os familiares de portadores de doença mental, para que eles possam
continuar cuidando de si e do seu portador, de maneira menos sofrida e mais saudável. E que
é necessário desmistificar concepções cheias de estigma sobre a doença mental para que
melhore a qualidade de vida dos portadores e seus familiares.
Descritores: doença mental; percepção; familiares

AVALIAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL E ACOMPANHAMENTO SIS PRÉ‐NATAL, EM GESTANTES


ATENDIDAS NO PAPS, CAJAZEIRAS/PB.

BEZERRA, Ana Adília Alves; LEITE, Aline Raquel Torres; ARNAUD, Letícia Fonseca; DINIZ,
Suelany Pereira; MEDEIROS, Mércia de França Nóbrega

INTRODUÇÃO: A assistência pré‐natal constitui um conjunto de procedimentos clínicos e


educativos com o objetivo de vigiar a evolução da gravidez e promover a saúde da gestante e
da criança, encaminhando‐os para soluções imediatas no Sistema Único de Saúde. Um pré‐
natal inadequado é responsável por altos índices de morbimortalidade, uma vez que 90% das
causas de morte materna diretas são evitáveis no pré‐natal e menos de 10% morrem de causas 61
indiretas. Sendo dessa forma, essencial a adesão das gestantes ao programa de
acompanhamento, logo que se confirme o diagnóstico de gestação. Estando a adesão das
mulheres ao pré‐natal, relacionada com a qualidade da assistência prestada, deve‐se fornecer
as orientações necessárias referentes ao pré‐natal.A estimativa da idade gestacional é
calculada a partir da data da última menstruação (DUM), que corresponde ao primeiro dia de
sangramento do último ciclo menstrual relatado pela mulher, esse cálculo tem como finalidade
determinar o tempo de gravidez e a idade do feto. O SIS pré‐natal consiste em um programa
informatizado, disponibilizado pelo DATASUS, para a realização do monitoramento da atenção
pré‐natal e puerperal, de forma organizada e estruturada, sendo obrigatório o seu uso nas
unidades de saúde , possibilitando a avaliação da atenção prestada, a partir do
acompanhamento das gestantes cadastradas no programa. OBJETIVO: Através desta pesquisa
objetivou‐se identificar em que período gestacional as mulheres buscaram o
acompanhamento profissional no Programa de Assistência Primária à Saúde (PAPS) na cidade
de Cajazeiras ‐ PB. METODOLOGIA: Trata‐se de uma análise de caráter documental, utilizando‐
se das Fichas de Acompanhamento Gestacional (prontuário) como base para a coleta de
dados, no período de agosto de 2008 a fevereiro de 2009. RESULTADOS: De acordo com os
dados obtidos na instituição pesquisada, constatou‐se que a maior adesão das mulheres
ocorre durante o segundo trimestre da gestação com a porcentagem de 45%, seguido por 41%
que aderiram no primeiro trimestre e 14% no terceiro trimestre. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Diante do exposto observou‐se que a procura ao serviço de saúde oferecido pelo PAPS,
durante o primeiro trimestre de gravidez, período em que é essencial um bom
acompanhamento profissional no intuito de prevenir complicações, ainda apresenta uma baixa
cobertura. Sendo assim, vimos a necessidade de palestras educativas com jovens adolescentes
e mulheres em período reprodutivo, de forma a conscientizá‐las sobre a importância da
adesão ao acompanhamento pré‐natal, o mais cedo possível.
Descritores: assistência pré‐natal; idade gestacional; assistência de enfermagem

A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO FAMILIAR NO PROJETO TERAPÊUTICO NA ATENÇÃO EM


PSIQUIATRIA

SILVA, Paulo Cavalcante da; ANDRADE, Josefa Mayara de Figueiredo; AMORIM, Leidiany Alves;
ALEXANDRE, Ranielly Antunes; ROCHA, Ludimilla Queiroga

INTRODUÇÃO: A reforma psiquiátrica aponta desinstitucionalizar e modificar o sistema de


tratamento clínico da doença mental. A família tem assumido lugar e papel preponderantes na
atenção em saúde mental, apontando como um grupo de pessoas significativas que possa ter
relações de afinidade com um sujeito em sofrimento mental. Nesse contexto, é inegável a
importância de sua participação no projeto terapêutico para que se garanta, na prática, a
assistência integral e melhora de suas relações com o doente mental e a equipe. A justificativa
deste trabalho é apontada pela necessidade de focar a família com parte integrante da equipe
que cuida da pessoa com transtorno mental e sua relevância reside na construção de um
trabalho que contribua para o processo de sensibilização dos profissionais de saúde para esta
ação. OBJETIVOS: Teve como objetivo discutir a dinâmica familiar e refletir sobre sua
importância na participação do processo de reabilitação do doente mental. METODOLOGIA:
Trata‐se de um estudo de revisão bibliográfica cuja trajetória metodológica foi baseada em
leituras exploratórias e seletivas do material de pesquisa, publicados no período de 2001 a
2008. RESULTADOS: Teve como resultados, a família aponta dificuldades para cuidar do ente
com transtorno mental, tanto fisicamente como emocionalmente. As dificuldades emocionais
são retratadas como sensações de vergonha e culpa, ansiedades e sentimentos de impotência
da família, retratado pelo despreparo para assumir seu papel. Isso denota a necessidade da
equipe acolher o paciente e seu familiar, tanto em serviços hospitalares como extra‐hospitalar, 62
considerando suas singularidades e complexidades. A família tem um papel significativo para
auxiliar um sujeito em sofrimento psíquico, bastando para tanto ter relações de afinidade e
interesse para com ele, estar aberta para as transformações no cotidiano e receber apoio da
equipe de saúde. As práticas desenvolvidas pelos serviços de saúde mental devem contemplar
o paciente e a sua família como elementos merecedores de atenção, promovendo
intervenções e interações profissionais, sociais e pessoais, considerando as particularidades
de cada situação. CONCLUSÃO: O estabelecimento de vínculo é fundamental para somar
forças, a fim de que o processo de desinstitucionalização não signifique meramente
deshospitalizar, que o paciente não seja visto como um conjunto de sintomas, mas como um
potencial cidadão e que a família não seja abandonada e responsabilizada unicamente pelo
doente.
Descritores: enfermagem psiquiátrica; família; reforma psiquiátrica

APLICANDO O PROCESSO DE ENFERMAGEM A UM CLIENTE COM ICC NO HOSPITAL REGIONAL


DE CAJAZEIRAS

GOMES, Ana Teresa de Morais; LUCENA, Cicera Tavares de; OLIVEIRA,Cicera Renata de;
BENIGNO, Marcos Helton de Morais; Rogéria Abrantes;

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Cardíaca Congestiva é uma síndrome crônica e progressiva que


impõe marcada limitação funcional à vida dos pacientes. Constitui atualmente um importante
problema de saúde publica; apresentando prevalência de 1 a 2% na população mundial; e em
indivíduos com idades entre 65 a 67 anos esse numero eleva‐se para 23%, tornando‐se um
problema mais acentuado na fase de envelhecimento. OBJETIVO: O presente estudo objetivou
aplicar o processo de enfermagem a um cliente portador de Insuficiência Cardíaca Congestiva
(ICC). METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo clinico desenvolvido na unidade da clínica
médica do Hospital Regional de Cajazeiras – PB, onde o mesmo foi desenvolvido através da
aplicação das fases do processo de enfermagem, embasados na teoria das Necessidades
Humanas Básicas de Horta. A amostra constitui‐se de uma paciente idosa, 53 anos, sexo
feminino, casada, portadora de Insuficiência Cardíaca Congestiva; na coleta de dados foi
utilizada uma entrevista semi‐estruturada, a observação e o registro das necessidades
afetadas. RESULTADOS: Foram identificados os diagnósticos de enfermagem, subsidiados pela
taxonomia II da NANDA, realizado o planejamento da assistência, a implementação e a
avaliação do processo assistencial. Os dados coletados permitiram a identificação dos
seguintes diagnósticos: débito cardíaco diminuído, padrão do sono perturbado, intolerância à
atividade, dor aguda e ansiedade, controle ineficaz do regime terapêutico, deambulação
prejudicada. A partir dos diagnósticos identificados foram traçados o planejamento da
assistência, os resultados esperados e as intervenções de enfermagem, que foram
implementados com base no alcance dos resultados esperados. CONCLUSÃO: Ao realizarmos
todas as visitas pudemos observar a importância do elo criado entre o profissional de saúde e
o cliente assistido, sendo nitidamente notado que a operacionalização do processo de
enfermagem constitui um instrumento de resolução de problemas, no cuidado com o
individuo, a família, como também, para a enfermagem que passa a executar as atividades de
forma sistematizada.
Descritores: idoso; insuficiência cardíaca congestiva; processo de enfermagem

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E O IDOSO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA


OLIVEIRA, Aparecida Maria de; CARVALHO, Evelyn Morgana Farias de; GOMES, Ana Teresa de;
LUCENA, Cicera Tavares de; WANDERLEY, Luiz William Barreto, 63

INTRODUÇÃO: O Brasil vem passando por um processo de inversão das curvas de mortalidade,
sendo constante a observação de um declínio de mortes por doenças infecciosas e um
concomitante aumento por doenças crônico‐degenerativas, principalmente na população
idosa, devido as incapacidades associadas ao envelhecimento. Quando não fatais, as seqüelas
cerebrais produzidas pelo Acidente Vascular Encefálico resultam com freqüência, em
importantes distúrbios funcionais, podendo levar a incapacidade total ou parcial do individuo,
com severas implicações para sua qualidade de vida. OBJETIVO: O presente estudo objetivou
investigar na literatura atual os principais estudos que abordaram dados relativos relacionados
à incidência de AVE no individuo idoso. METODOLOGIA: Trata‐se de uma revisão bibliográfica,
realizada no período de novembro de 2008 a janeiro de 2009, para tal fim, utilizou‐se de uma
ampla revisão de literatura, através da busca por periódicos, revistas cientificas e livros
especializados no tema. RESULTADOS: Diante da literatura consultada, encontrou‐se que o
AVE ocorre, principalmente em pessoas com mais de 65 anos de idade e que representam
Hipertensão Arterial. Sua incidência dobra a cada década após os 55 anos. Corroborando com
esses achados, a incidência global do AVE mostrou‐se crescente devido o envelhecimento
populacional atual. Evidenciou‐se que o AVE é uma emergência de grande magnitude para a
saúde publica, tendo em vista a sua freqüência, o risco de óbito e seqüelas dele decorrente.
Sendo importante enfatizar que como todas as doenças vasculares, o melhor tratamento para
o AVC é a prevenção, identificar e tratar os fatores de risco, como a hipertensão,
aterosclerose, o diabetes mellitus, o colesterol elevado, cessar o tabagismo e o etilismo, além
de reconhecer e tratar problemas cardíacos. CONCLUSÃO: dessa forma pudemos observar a
necessidade de uma maior divulgação por parte dos profissionais de saúde sobre a existência
de um tratamento eficaz na fase aguda, como também um melhor conhecimento dos fatores
de risco vasculares desta população, concomitantes a identificação dos indivíduos que
apresentam alto risco para o AVE, facilitando assim estratégias de prevenção primaria e
secundaria. É importante também que sejam implementados programas tanto para atender
pacientes como para o treinamento de profissionais, aumentando assim os benefícios e
atendendo um número cada vez maior de clientes.
Descritores: AVE; idoso; crônico‐degenerativas

A COMUNICAÇÃO COMO INSTRUMENTO PARA HUMANIZAR O CUIDAR NO PERÍODO


PERIOPERATÓRIO

CAVALCANTE, Kellen Cristina Lins; PEREIRA, Cícera Rolim; FERNANDES, José Windell da
Nóbrega; SOBREIRA; Ranielle Élida Ferreira; SOUSA, Alana Tamar Oliveira de.

INTRODUÇÃO: O ato de comunicar‐se é de fundamental importância nas relações


interpessoais, é um elo de ligação para a prática de um cuidar baseado na humanização e
numa assistência holística que envolva os aspectos biológico, psicossocial e cultural de cada
paciente. Uma intervenção cirúrgica gera conflitos psicológicos, cabendo principalmente a
equipe de enfermagem esclarecer todo o conjunto de informações para o equilíbrio do estado
físico‐emocional do paciente durante o período perioperatório. A comunicação torna‐se então,
essencial para uma assistência de qualidade. OBJETIVOS: Investigar como está a comunicação
entre profissionais de enfermagem e pacientes no período perioperatório, sendo esta um
instrumento para humanizar o cuidar. METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa do tipo
exploratória e de campo, com uma abordagem qualitativa, realizada com 13 enfermeiros que
atuam no Hospital Regional de Cajazeiras‐PB e 12 pacientes internados na clínica cirúrgica do
referido hospital. Para coleta de dados foi utilizado um questionário semi‐estruturado. A
análise ocorreu através de comparação com a literatura pertinente. O estudo foi aprovado por
um Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: A maioria (10) dos enfermeiros responderam 64
que às vezes há uma continuidade de informações dos profissionais do centro cirúrgico para a
clínica cirúrgica; 08 consideram razoável o atendimento humanizado. Dentre as dificuldades
que impossibilitam a comunicação com os pacientes eles citaram: Estrutura física (não há um
espaço para acolhimento no centro cirúrgico), excesso de trabalho, poucos profissionais,
muitas cirurgias, pouco compromisso com a profissão e falta de orientação. No que se refere
aos pacientes, a maioria (06) responderam que a visita de enfermagem na clínica cirúrgica é
realizada mais de 3 vezes ao dia; 08 consideram boa a comunicação entre profissionais de
enfermagem e pacientes, 09 pacientes relataram que conseguem compreender as
informações passadas pela equipe de enfermagem. A maioria (08) também respondeu que a
forma como a equipe se dirige para falar com o paciente não precisa mudar, porém 08
sugeriram que o atendimento fosse melhorado e 01 disse que deveria ter mais visitas.
CONCLUSÕES: Os enfermeiros demonstram a existência de alguns problemas que dificultam a
comunicação e conseqüente humanização no atendimento aos pacientes cirúrgicos. Estes por
sua vez, mantêm uma postura conformista frente a um atendimento humanizado ainda pouco
difundido entre os profissionais.
Descritores: comunicação; humanização; enfermagem

ANÁLISE DO PERFIL DAS CRIANÇAS ACOMETIDAS POR PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS EM UM


HOSPITAL INFANTIL

OLIVEIRA, Geane Gadelha de; SOARES, Janaina da Nóbrega; OLIVEIRA, Diego Nogueira Lima de;
PEREIRA, Josefa Lopes; BARRETO, Cristina Costa Melquíades.

INTRODUÇÃO: As infecções do trato respiratório são as causas mais comuns de doenças nas
crianças e variam de sintomas corriqueiros a uma doença grave e fatal, atingindo crianças de
todos os níveis socioeconômicos. OBJETIVOS: O estudo teve como objetivo analisar o perfil das
crianças de 0 a 5 anos com problemas respiratórios no Hospital Infantil, identificando as
principais patologias associadas e conhecendo a história de internação da criança.
METODOLOGIA: Sendo um estudo de abordagem quantitativa, descritiva e exploratória, onde
a população desta pesquisa foi construída por 15 crianças, que também compuseram a
amostra, mediante o consentimento dos seus responsáveis. A pesquisa foi realizada no
Hospital Infantil Noaldo Leite no município de Patos‐PB, no período de 01 a 15 de setembro de
2008, tendo como instrumento de coleta de dados um roteiro de entrevista e a consulta aos
prontuários das crianças internas no referido hospital. Os resultados foram analisados à luz da
literatura pertinente, através de tabela e gráficos, estes compostos por números absolutos e
percentuais, para que assim fossem interpretados e comentados. Onde as crianças avaliadas
fazem parte de famílias com renda baixa em sua maioria. RESULTADOS: A maior parte das
crianças que compuseram a amostra tem de 0 a 1 ano de vida e são do sexo masculino, 73%
delas tem história familiar de problemas respiratórios, 40% deixaram de mamar antes dos seis
meses e entre as principais doenças respiratórias está a pneumonia, que desenvolveu‐se em
80% das crianças em estudo. CONCLUSÕES: Dentre os fatores identificados, especial atenção
deveria ser dada aos casos relacionados à condição socioeconômica, visto que está
diretamente ligada ao estado geral da criança, pois o estado nutricional desta, a escolaridade
materna e dentre outros aspectos tem influência efetiva na qualidade de vida da família. Além
disso, os profissionais da rede ambulatorial devem redobrar sua atenção para que essas
crianças sejam identificadas, prontamente tratadas e, se necessário, internadas antes de
evoluírem para um quadro clínico de difícil reversão.
Descritores: criança; perfil; problemas respiratórios
ANÁLISE FUNCIONAL E PSICOSSOCIAL EM IDOSOS DOMICILIÁRIOS 65

GONÇALVES, Rafaela Sampaio; OLIVEIRA, Layanne Gomes Paixão de; COSTA, Amanda Karla;
SOUZA SEGUNDO, Fernando Bernardino de; BARRETO, Marcelo Alves.

INTRODUÇÃO: Este estudo consiste em analisar os aspectos funcionais e psicossociais de


idosos domiciliários uma vez que o envelhecimento é um processo natural e irreversível
comum a todos os seres vivos, com características peculiares, envolvendo aspectos funcionais,
bioquímicos, psicológicos e sociais. Desenvolvendo‐se em ritmos diferentes de indivíduo para
indivíduo, e influenciado por fatores externos e internos. OBJETIVOS: Investigar a capacidade
funcional e psicossocial em idosos domiciliários. METODOLOGIA: A abordagem quantitativa foi
adotada neste trabalho, tendo sido o mesmo realizado na cidade de Patos – PB, com visitas
domiciliares aos idosos ocorrendo no mês de Setembro de 2008. Foi utilizada como
instrumento de coleta de dados, uma entrevista estruturada previamente elaborada
relacionada ao objetivo proposto pelo estudo, constituída por questões sócio‐demográficas,
escala de Lawton (AIVDs) e índice de Katz (ABVD) para avaliação funcional e a escala de
depressão geriátrica de Yesavage; respeitando os pressupostos da lei 196/96 que regulamenta
as pesquisas com seres humanos, normatizada pelo Conselho Nacional de Saúde, garantindo o
anonimato dos participantes deste estudo. RESULTADOS: Os dados coletados indicaram que
dos 30 idosos participantes da pesquisa no que diz respeito à capacidade funcional, 23% são
independentes e 77% têm necessidade de algum tipo de ajuda para as atividades
instrumentais da vida diária; 10% são dependentes e 90% necessitam de algum tipo de ajuda
para as atividades básicas da vida diária. Os dados psicológicos refletem que 80% são normais,
17% apresentam depressão moderada e 3% sofrem de depressão grave. CONCLUSÕES:
Comprova‐se que há uma necessidade de se buscar as causas determinantes das atuais
condições de saúde e vida dos idosos e de se conhecer as múltiplas facetas que envolvem o
processo de envelhecimento. Há que se ter visão global do envelhecimento enquanto processo
e dos idosos enquanto indivíduos, uma vez que esta abrange os aspectos funcionais e
psicossociais dos idosos.
Descritores: análise funcional; idoso; domicílio

ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MUNICÍPIO DE SÃO


JOÃO DO RIO DO PEIXE‐PB

PIRES, Aline de Oliveira; DUARTE, Larissa da Silva; LISBOA, Sheila Barbosa; SÁ, Eliane Fernandes
de; MELO, Kariny Gardênya Barbosa Lisbôa de.

INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica, não transmissível
e de início assintomática que compromete o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores,
levando a um aumento da tensão sangüínea nos vasos e ao comprometimento dos órgãos
irrigados. A hipertensão é uma condição multifatorial de origem primária ou secundária, a qual
pode ser tratada através de mudanças no estilo de vida e do uso de fármacos anti‐
hipertensivos. A idade, os fatores socioeconômicos, a ingestão de sal, a obesidade, uso do
tabaco, o sedentarismo, a predisposição genética e a hiperglicemia são os fatores de risco
fundamentais para o seu surgimento. OBJETIVOS: O objetivo desta pesquisa é analisar o perfil
epidemiológico relacionado à hipertensão arterial dos cidadãos Sãojoanenses que se
enquadram na faixa etária entre 25 a 45 anos de idade. METODOLOGIA: Trata‐se de um
estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa desenvolvido com 160 pessoas
residentes no município de São João do Rio do Peixe com faixa etária entre 25 a 45 anos de
ambos os sexos, conscientes e orientados, para que pudessem responder às perguntas da
entrevista. Como instrumento de coleta de dados, utilizamos um roteiro de entrevistas
contendo perguntas objetivas e os participantes assinaram um Termo de Livre Consentimento. 66
RESULTADOS: Constatamos que a incidência de hipertensão nos entrevistados é de 9,2% para
hipertensão de 1 º Estágio e 3,3% de 2º Estágio. Já 81,5% dos indivíduos apresentam PA ótima
e 6% possui PA normal. De acordo com os dados levantados neste trabalho, entende‐se que há
necessidade de organizar um atendimento a esses clientes, no sentido de fortalecer a
importância de mudanças de comportamentos, já que foram levantados aspectos falhos
quanto à atividade física e de lazer, uso de tabaco, assim como dados questionáveis em
relação à alimentação. CONCLUSÕES: Os participantes do estudo não possuem muitos riscos
para hipertensão arterial sistêmica, no entanto 50% alimentam‐se com massas e frituras e 52%
não pratica nenhum tipo de exercício físico.
Descritores: fatores de risco; hipertensão arterial; perfil epidemiológico

ACOLHIMENTO EM EMERGÊNCIA – UMA PROPOSTA DE HUMANIZAÇÃO NO HOSPITAL DE


TRAUMA EM JOÃO PESSOA – PB

RODRIGUES, Lutigard Feitosa; BRITO, Joseane Nazaro; MONTENEGRO, Zilda Maria Coelho.

INTRODUÇÃO: A presente pesquisa tem como área de investigação o Hospital Estadual de


Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena ‐ HEETSHL, localizado na cidade de João
Pessoa ‐ PB, o qual apresenta grande fluxo de atendimentos diários, tendo em vista que este
centraliza diferentes serviços especializados em trauma e emergência. A pesquisa analisa o
projeto de acolhimento recentemente implantado na unidade de emergência da referida
unidade hospitalar o qual segue os preceitos de humanização preconizados pelos SUS. Com um
olhar crítico‐interpretativo, procuramos destacar o papel dos profissionais de saúde frente ao
acolhimento às vítimas de acidentes, bem como aos seus familiares. OBJETIVOS: Entre os
objetivos da pesquisa destacamos o interesse em realizar uma análise crítica sobre o trabalho
de acolhimento desenvolvido pelo HEETSHL, observando assim seus pontos positivos bem
como suas dificuldades. Durante a pesquisa, nos chamou atenção especificamente as
ocorrências de acidentes motociclísticos que se apresentam como os maiores números de
atendimento no HEETSHL, segundo dados da própria instituição. Nesse sentido, procuramos
mapear os locais dos acidentes de moto com o objetivo de investigar também suas possíveis
causas. METODOLOGIA: A metodologia da pesquisa consiste em pesquisa de campo
procurando assim entender como ocorre o trabalho de acolhimento no serviço de emergência
da instituição em tela. A pesquisa também foi subsidiada por dados coletados na própria
instituição sobre os diferentes tipos de acidentes atendidos pelo hospital. Além de um rigoroso
levantamento bibliográfico em diferentes fontes como artigos acadêmicos encontrados em
revistas, na internet e em bibliotecas muito contribuíram para embasar teoricamente a
presente pesquisa ajudando assim na compreensão dos conceitos de emergência, acolhimento
e humanização em saúde. RESULTADOS: Como resultado da pesquisa, percebemos que a
implantação do projeto de acolhimento, muito tem contribuído para uma transformação no
que diz respeito ao atendimento humanizado, muito embora ainda se depare com muitos
obstáculos de natureza política e administrativa. CONCLUSÕES: Nesse sentido entendemos
que um atendimento verdadeiramente humanizado e acolhedor passa necessariamente por
uma mudança na forma de refletir sobre os problemas enfrentados pelas vítimas e por seus
familiares frente a situações de emergência hospitalar.
Descritores: acolhimento; emergência; humanização

ATIVIDADE FÍSICA NO TRATAMENTO DA ASMA


Rogéria Máximo de Lavôr, Marcelo de Medeiros Lucena, Sarita de Sousa Medeiros, Luciana
Lays Vieira Rolim e Anúbes Pereira de Castro 67

INTRODUÇÃO: Asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper‐


responsividade das vias aéreas manifestando‐se por obstrução ao fluxo aéreo, com episódios
recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse. Se a Asma não for bem controlada,
pode tornar‐se crônica com limitação permanente ao fluxo aéreo, levar à limitação física e
social significativa, e até causar a morte por ataques graves. A melhora da condição física do
asmático permite‐lhe suportar com mais tranqüilidade os agravos da saúde. A orientação
adequada trás ainda uma série de benefícios, entre eles melhora da mecânica respiratória,
prevenção e correção de alterações posturais, melhora da condição física geral e prevenção de
outras complicações pulmonares.OBJETIVO: Identificar os reflexos da atividade física no
tratamento da Asma em crianças de um programa de exercícios aquáticos executado pelo
SESC da cidade de Natal/RN. METODOLOGIA: Este pesquisa é do tipo descritiva exploratória
realizada nos meses dezembro de 2008 e janeiro de 2009, na cidade de Natal/RN. O estudo foi
realizado com 8 crianças, com a faixa etária de 8 a 11 anos, sendo 5 do sexo masculino e 3 do
sexo feminino, portadoras de Asma, que participaram de um programa de exercícios regulares
de natação, no SESC, durante 4 meses, com aulas semanais de 40 minutos. Foi utilizado como
instrumento de coleta de dados o preenchimento de questionários aplicados no final das
atividades do programa para cada participante da amostra. Foi utilizado como instrumento
para a coleta de dados o preenchimento de questionários. A pesquisa foi realizada de acordo
com a Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta os princípios éticos
de pesquisa com seres humanos. RESULTADOS: Quando foram indagados sobre a ocorrência
de crises,durante o período do programa de exercício, 62,5% relataram a ausência de crise
nesse período e 37,5% referiram crises. Desses 100% relataram diminuição na intensidade das
crises. Foi revelado ainda em 100% melhoras como: redução do bronco espasmo, aumentar
gradual da tolerância aos exercícios e resistência a fadiga nas atividades funcionais.
CONCLUSÃO:.Os dados analisados demonstram que a melhora da condição física promovida
pela atividade física reflete positivamente no tratamento da Asma, aumenta a resistência física
fornecendo reservas para enfrentar as crises obstrutivas, podendo aumentar a tolerância ao
exercício e a capacidade de trabalho, promovendo menor desconforto e redução de bronco
espasmos.
Descritores: atividade física; asma; criança

A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES PORTADORES DO CÂNCER DE PRÓSTATA

SILVA, Daiane Medeiros; RODRIGUES, Débora César Souza; GOUVEIA, Eloíse Maria de Lima;
GOMES, Hérika Brito; Lenilma Bento de Araújo Meneses.

INTRODUÇÃO: A próstata é uma glândula masculina que pesa cerca de 20 gramas e se localiza
na parte baixa do abdômen. Contudo, como todo órgão do corpo humano, a mesma também
está sujeita a várias doenças, entre elas o câncer. Este surge quando, por razões desconhecidas
pela ciência, as suas células passam a se dividir e se multiplicar de forma desordenada, levando
a formação de um tumor. A grande maioria dos casos ocorre em homens com idade superior a
50 anos e naqueles com história de pai ou de irmão com câncer de próstata com idade antes
dos 60 anos. Outros fatores que contribuem para o seu surgimento, como a dieta, estão sendo
estudados, mas ainda não há confirmação científica. A escolha do tratamento mais adequado
depende do estágio clínico, e por isso, deve ser individualizado e definido após análise dos
riscos e benefícios do tratamento. Assim, a enfermagem, diante de tal patologia, deve ter
conhecimento sobre a evolução da doença, tratamento e também sobre alterações
emocionais que a condição de doente impõe não só a pessoa que está com esse agravo, mas
também a família e profissionais da saúde envolvidos na assistência a esse paciente. Com isso,
esses profissionais devem estar prontos para dar o apoio ao paciente e sua família durante 68
uma diversidade de crises físicas, emocionais, culturais, sociais e espirituais. Para se chegar aos
objetivos almejados, faz‐se necessário oferecer um apoio realista ao indivíduo submetido ao
tratamento, usar modelos assistenciais e o processo de enfermagem como base da
terapêutica. Dessa forma, observa‐se a necessidade de ampliar a quantidade e a qualidade de
informações a respeito desta patologia por meio de pesquisas que fundamentem o
crescimento profissional. OBJETIVO: Com base nas considerações anteriores, o trabalho
objetiva compreender a assistência de enfermagem prestada ao paciente portador do câncer
de próstata, com o intuito de reduzir o sofrimento promovido pela doença. METODOLOGIA:
Para atingir o objetivo proposto, o percurso metodológico seguiu os pressupostos da
documentação indireta através de pesquisa documental, tendo como fonte de dados a revisão
de literatura em artigos científicos e literatura clássica. CONCLUSÃO: Portanto, este trabalho
se fundamenta na precisão de mostrar a importância da assistência qualificada de
enfermagem a esses pacientes, incluindo os componentes físicos e psicossociais, visando
determinar as necessidades dos mesmos, de modo que eles possam fornecer as prescrições
efetivas e adequadas.
Descritores: assistência ao paciente; cuidados de enfermagem; neoplasia da próstata

APLICABILIDADE DO MINI EXAME DO ESTADO MENTAL DE FOLSTEIN EM IDOSO COM TCE:


ESTUDO DE CASO

SILVA, Maria Edineuma Fernandes; SILVA, Joana Celine Costa e; CARTAXO, Carla Kalline Alves;
PEREIRA, Guêdijany Henrique; ROLIM, Mabel de Albuquerque Silva

INTRODUÇÃO: O trauma crânio‐encefálico (TCE) é um agravante no prognóstico de vítimas de


trauma e exerce papel principal na morbidade dos que sobrevivem. No atropelamento, que se
caracteriza por um choque sempre desigual em que a vítima não utiliza equipamentos de
segurança para proteger‐se, as lesões intracranianas mais freqüentes são a contusão cerebral
e os hematomas subdural e extradural. Em vítimas sobreviventes, pesquisas prévias, assim
como as observações clínicas têm sugerido substancial melhora, sobretudo, durante os
primeiros seis meses, havendo após esse período a estabilização do processo de recuperação.
A relevância deste estudo consiste na avaliação do estado mental de um idoso, vítima de
atropelamento, apresentando TCE, e se enquadra em estudos que apontam que os acidentes
de trânsito envolvendo idosos vitimam pessoas que não apresentam comprometimentos em
seu estado funcional. OBJETIVOS: Este estudo busca identificar alterações mentais possíveis na
vida de um Idoso com TCE através da aplicação do miniexame do estado de mental de Folstein
(MEEM) e implicações nas relações interpessoais. MÉTODO: O MEEM que avalia as funções
mentais da memória, orientação, atenção, cálculo e linguagem, foi aplicado duas vezes em um
idoso de 73 anos, apresentando lesões intracranianas (contusão cerebral e hematoma
subdural) e fraturas em membro inferior direito, e se encontrava em sua residência. A primeira
aplicação ocorreu após um mês do acidente, e a segunda seis meses depois. O idoso consentiu
a participação no estudo, bem como a divulgação dos resultados. Como instrumento de coleta
de dados também foi utilizado a observação participante, durante 15 dias na realização dos
cuidados ao idoso. RESULTADOS: Na primeira aplicação do exame, o idoso apresentou escore
máximo (5) na memória imediata, atenção e cálculo, memória de evocação, linguagem e
orientação no tempo; e escore mínimo (0) quanto à orientação no espaço responsáveis pelos
conflitos de comunicação com familiares e amigos, alterações de humor, confusão mental e
auto‐ estima prejudicada, configurando uma mudança significativa na qualidade de vida do
mesmo. Na segunda aplicação o teste revelou uma elevação do escore da orientação no
espaço (2). CONCLUSÕES: Observa‐ se a necessidade do trabalho multiprofissional de saúde
junto à família e o indivíduo que enfrentam o TCE, orientando‐os desde a fisiopatologia de tal
morbidade até as possíveis conseqüências e seqüelas permanentes que ela pode deixar. Deve 69
proporcionar também o suporte à família para a aceitação de mudanças e preparo emocional
para lidar cotidianamente com o indivíduo em sofrimento.
Descritores: idoso; saúde mental; traumatismos encefálicos

ANÁLISE DAS CAUSAS E CONSEQÜÊNCIAS DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO SERTÃO


PARAIBANO

Mabel de Albuquerque Silva Rolim; Carla Kalline Alves Cartaxo; Edjane de Sousa de Andrade;
Joana Celine Costa e Silva; Josenalda Rolim de Oliveira

INTRODUÇÃO: A problemática da gravidez na adolescência tem várias causas, sendo uma


delas a utilização inadequada de métodos contraceptivos e inicio precoce da atividade sexual.
Tal problemática traz várias conseqüências obstétricas, familiares, sociais, entre outras. Por
isso sentiu‐se a necessidade de um estudo sobre este tema, o qual terá como contribuição
para a sociedade e para os profissionais de saúde a compreensão das causas que levam uma
adolescente a engravidar e as complicações que esta gestação pode trazer para a jovem mãe.
OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi analisar as causas e conseqüências de uma gravidez na
adolescência. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo analítico descritivo quantitativo no
período de agosto a outubro de 2006, na cidade de Cajazeiras, onde foram entrevistadas 40
adolescentes grávidas. Para a entrevista foi utilizado um questionário semi‐estruturado
aplicado de forma aleatória. Para a realização deste estudo considerou‐se a resolução 196/96,
que trata de pesquisas envolvendo seres humanos, atendendo o princípio ético da autonomia
e ao consentimento e esclarecimento aos participantes da pesquisa. RESULTADOS: Foi
verificado que a faixa etária predominante foi de 16‐18 anos e 22,5% residiam com os pais.
65% das entrevistadas afirmaram que a gravidez foi desejada. Com relação a idade de início da
vida sexual, 52,5% foi entre 15‐17 anos. 94% das jovens faziam uso de pílulas anticoncepcional.
60% das adolescentes não haviam recebido nenhuma orientação quanto ao uso de métodos
contraceptivos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante dos resultados expostos neste estudo,
observamos que se faz necessário a discussão sobre a sexualidade, métodos contraceptivos e
repercussões da gravidez na adolescência, pois também esta associada à baixa renda e baixa
escolaridade. Dentre as conseqüências evidenciadas foram identificadas o abandono dos
estudos, despreparo das mães e aumento das dificuldades econômicas.
Descritores: adolescência; causas; gravidez

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA


(ICC)

OLIVEIRA, Ãngela Joamábia de Sousa; BEZERRA, Elismar Pedroza; CAVALCANTE, Kellen Cristina
Lins; SOUZA, Daniele Pereira; WANDERLEY, Luiz Wiliam Barreto.

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é uma síndrome clínica complexa, que
pode resultar de qualquer distúrbio funcional ou estrutural do coração que altere sua
capacidade de enchimento ou ejeção, é uma condição grave na qual a quantidade de sangue
bombeada pelo coração a cada minuto é insuficiente para suprir as demandas normais de
oxigênio e de nutrientes do organismo. Ela classifica‐se em Insuficiência Cardíaca Esquerda e
Insuficiência Cardíaca Direita. O aspecto dominante na ICC é a passagem lenta de sangue para
os tecidos e órgãos, o que acarreta a diminuição débito cardíaco e provoca manifestações
amplas como tontura, dor, confusão, fadiga, intolerância aos esforços e ao calor, extremidades 70
frias, oligúria, tosse, dispnéia, hipóxia, anasarca, ascite, esplenomegalia, hepatomegalia, veias
do pescoço dilatadas, ganho de peso e disritmias; e o seu diagnóstico é feito ao se avaliar as
manifestações clínicas da congestão cardíaca, pulmonar e sistêmica. OBJETIVO: O objetivo do
presente trabalho é realizar assistência de enfermagem a um portador de Insuficiência
Cardíaca Congestiva, seguindo etapas de sistematização da assistência, avaliando resultados
de assistência prestada e conhecer as características e evolução da doença. METODOLOGIA:
Trata‐se de um estudo de caso realizado na Clinica – Médica do Hospital Regional de Cajazeiras
no período de 05 a 16 de setembro de 2007; sendo realizado histórico de enfermagem para
identificar as necessidades humanas afetadas, posteriormente a seleção dos diagnósticos de
enfermagem, implementação do plano terapêutico, avaliando a assistência prestada mediante
as evoluções realizadas diariamente. CONCLUSÃO: Observou‐se que após a implementação da
assistência de enfermagem houve uma melhor evolução no sentido geral do paciente,
incluindo uma redução do edema após as intervenções implementadas, como também o
cliente relatou alivio da dor após mudanças de decúbito. Pode‐se concluir que a enfermagem
tem um papel fundamental no tratamento da ICC, principalmente quando utiliza o processo de
enfermagem e o reconhecimento da situação em que se encontra o paciente, assim como o
processo patológico de forma geral para que possa prestar uma assistência qualificada.
Descritores: assistência de enfermagem; dispnéia; insuficiência cardíaca

CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA PACIENTE COM DPOC: HUMANIZANDO A ASSISTÊNCIA

Cíntia de Lima Garcia; Lays Santana Freitas; Maria Regilânia Lopes Moreira; Jamille Cansanção
Torres; Dayselane Maria Garcia Araújo Tavares

INTRODUÇÃO: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um estado patológico


caracterizado pela limitação do fluxo de ar e que não é plenamente reversível. A DPOC pode
incluir doenças que causam obstrução do fluxo aéreo como por exemplo enfisema, bronquite
crônica ou uma combinação desses distúrbios. Dentre essas, a bronquite crônica é
caracterizada por hipersecreção de muco e inflamação, resultando no espessamento da
parede brônquica e estreitamento da luz brônquica, dificultando a passagem do ar (BRUNNER
E SUDDARTH, 2006). É de suma importância para a Enfermagem estudar a cerca desse
assunto, visto que a assistência humanizada deve estar embasada em conhecimentos
científicos, o que, portanto, possibilita o planejamento de ações que atendam as necessidades
reais dos pacientes. OBJETIVOS: Logo, objetivou‐se descrever o Processo de Enfermagem em
uma cliente tabagista há 40 anos portadora de bronquite crônica. METODOLOGIA: O estudo
de caso foi realizado em um Hospital Municipal de pequeno porte do Interior do Ceará,
durante o mês de abril de 2008. Para tanto, foram utilizados uma entrevista previamente
formulada e dados extraídos do prontuário médico. Os dados foram analisados segundo a
taxonomia proposta pela Associação Norte‐Americana dos Diagnósticos de Enfermagem
(NANDA), a Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) e a Classificação de
Resultados de Enfermagem (NOC). RESULTADOS: Os principais diagnósticos encontrados
foram: Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada à broncoconstricção, produção
aumentada de muco e tosse ineficaz; Padrão respiratório ineficaz relacionado á falta de ar,
muco, broncoconstricção e irritantes da via aérea; Ansiedade relacionada a mudança no
estado de saúde; Intolerância à atividade associado a desequilíbrio entre a oferta e a demanda
de oxigênio; Risco de nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais
associado a disfunções nos padrões alimentares. As principais intervenções são: obter a
depuração da via aérea, melhorar o padrão respiratório, diminuir a ansiedade, promover a
tolerância á atividade e oferecer uma nutrição ótima. Espera‐se que em longo prazo a paciente
apresente: depuração da via aérea, padrão respiratório estabilizado, redução da ansiedade,
amplo espectro de atividades e nutrição ótima. CONCLUSÃO: Conclui‐se que a aplicação do 71
Processo de Enfermagem direciona a assistência de Enfermagem ao tempo que humaniza os
cuidados fornecidos, minimizando assim o sofrimento da paciente.
Descritores: cuidados de enfermagem; doença pulmonar obstrutiva crônica; humanização

CUIDANDO DO PORTADOR DE LESÕES CRÔNICAS ATRAVÉS DO AUXILIO DAS TERAPIAS


COMPLEMENTARES: UMA ABORDAGEM LITERÁRIA.

Jennifer F. F. Cabral; Caroline Lopes; Rafaela F. Santos

INTRODUÇÃO: O cuidado de qualidade ao portador de feridas crônicas requer um profundo


conhecimento científico da fisiologia e do processo cicatricial, além de uma equipe
multiprofissional capacitada para realizar uma avaliação da ferida e o portador de forma
sistematizada. O portador de feridas crônicas está submetido a limitações e desconfortos
devido as alterações da imagem corporal, as secreções e odores desagradáveis provenientes
de seu ferimento. Todo esse processo pode ser potencializado a partir das terapias
complementares ou estratégias holísticas as quais pretendem promover a saúde e trazer bem
estar ao portador de feridas crônicas. Inúmeros são os trabalhos sobre lesões crônicas que
priorizam o conhecimento cientifico, no entanto não existem tantas pesquisas que enfatizem a
importância do sentido da valorização dos sentimentos, das dificuldades e limitações de cada
portador para o progresso do seu processo de cuidar. OBJETIVOS: Identificar as terapias
complementares capazes de auxiliar no bem estar dos portadores de lesões crônicas.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo qualitativo, de caráter descritivo, que toma como base
a revisão bibliográfica, caracterizando as diversas abordagens relacionadas às terapias
complementares e o portador de feridas crônicas. DISCUSSÃO: Diversas são as terapias
complementares que podem ser utilizadas com os portadores de lesões crônicas durante o
tratamento e nas trocas de curativos. Um exemplo são as técnicas de relaxamentos, que
proporcionam sensação de tranquilidade e livra as tensões de várias partes do corpo,
reduzindo a sensação de desconforto. Aliando‐se as terapias complementares, o tratamento
torna‐se ainda mais eficaz. O relaxamento junto a musicoterapia, induz o cliente a imaginar a
cicatrização e a regeneração do tecido, ajudando no toque terapêutico, na redução da dor, da
imageação, o que se reflete na melhora da resposta imune, eficaz na cura das feridas.
CONCLUSÃO: As terapias complementares contribuem de forma ativa no tratamento dos
portadores de lesões crônicas. O cuidado integrado, capaz de cuidar das necessidades
emocionais e espirituais de cada cliente, auxilia no processo de autocuidado, ao estimular os
clientes a se tornarem mais informados sobre sua saúde, incorporando uma conduta holística.
Tais procedimentos não requerem custos, apenas requerem esforço e dedicação da equipe de
saúde, devendo ser compreendidos e incorporados aos atendimentos, na busca do ideal de
cuidado para seu cliente.
Descritores: feridas; lesões crônicas; terapias complementares

CUIDADOS DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE ACOMETIDO PELA DEPRESSÃO

Bruna Moura Silva; Tássia Rangel Soares Costa Freire; Elissandro Miranda Oliveira

INTRODUÇÃO: A depressão é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o
físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A depressão é, reconhecidamente, um
problema de saúde pública. É um dos processos patológicos com maior freqüência na atenção
primária médica, com (cerca de 10% de todas as novas consultas). Afeta a população em geral,
sendo altamente incapacitante e interferindo de modo decisivo e intenso na vida pessoal,
profissional, social e econômica dos portadores. É potencialmente letal, pois, em casos graves, 72
existe o risco contínuo de suicídio. Muitas pessoas sofrem em silêncio, seja porque não
consultam, seja porque os profissionais não diagnosticam, nem tratam adequadamente. É
fator de risco para outras enfermidades visto que as formas moderadas de depressão podem
se apresentar mascaradas por outras queixas, tais como dor de cabeça persistente, dispepsia,
falta de apetite, constipação, gosto ruim na boca, gerando altos custos para o sistema de
saúde e para a sociedade. Durante toda a vida, 31 a 50% da população brasileira apresentam,
pelo menos, um episódio de transtorno mental e cerca de 20 a 40% necessitam, por conta
desses transtornos, de algum tipo de ajuda profissional. OBJETIVO: O referido estudo tem
como objetivo traçar um plano assistencial, descrevendo o diagnóstico de enfermagem e
intervenções através da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), tendo como base
a Taxonomia da NANDA, contribuindo assim, para a transformação da qualidade dos cuidados
de enfermagem prestados aos pacientes acometidos pela Depressão. METODOLOGIA: Este
trabalho é um estudo de caso, cujo instrumento utilizado para realização da pesquisa foi
desenvolvido na disciplina de Metodologia da Assistência de Enfermagem preenchido durante
uma visita domiciliar. RESULTADO: Constatou‐se que através da visita, os profissionais de
enfermagem, devem atuar de forma humanizada, com um plano assistencial voltado para a
realidade na qual o usuário está inserido, através da Educação em saúde. CONCLUSÃO: Desta
forma este estudo serviu para avaliar o plano assistencial dentro da prática domiciliar
ressaltando o papel do profissional de enfermagem como cuidador formal.
Descritores: depressão; assistência de enfermagem; saúde pública

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL: UM VÍNCULO NECESSÁRIO PARA UMA ASSISTÊNCIA


HUMANIZADA DE ENFERMAGEM

Jennifer F. F. Cabral; Kelma O. Cavalcante; Ariany Heloisa T. Leite; Caroline Lopes; Rafaela F.
Santos

INTRODUÇÃO: Este estudo trata‐se de uma reflexão sobre o tema,


comunicação/relacionamento interpessoal, como uma habilidade imprescindível na atuação
do profissional da enfermagem. A comunicação interpessoal é uma ferramenta importante
para a formação do vínculo paciente/enfermeiro, é entendida como mola propulsora do
cuidado. Nela, encontra‐se intrínseco o valor humano, a subjetividade, a individualidade, que
cada profissional de saúde deve ter com o ser cuidado. A humanização do cuidar vem sendo
enfatizada na prestação da assistência de enfermagem, o que nos leva a refletir sobre a
importância da comunicação como facilitadora no levantamento das necessidades do ser
humano que está sob a responsabilidade da equipe de enfermagem. OBJETIVOS: Enfatizar a
importância de promover uma relação de confiança, através da comunicação interpessoal,
almejando facilitar a interação terapêutica na assistência ao paciente. METODOLOGIA: Trata‐
se de um estudo qualitativo, de caráter descritivo, que toma com base a revisão bibliográfica,
caracterizando a importância da relação interpessoal paciente/enfermeiro para o cuidado
prestado na assistência de enfermagem. DISCUSSÃO: O relacionamento enfermeiro‐paciente é
meta a ser atingida, é função específica da enfermeira, é a interação planejada com objetivos
definidos entre duas pessoas, na qual ambas modificam seu comportamento,
construtivamente, com a evolução do processo de relacionamento. A comunicação que ocorre
entre enfermeiro‐paciente deve proceder de forma objetiva e clara, baseada na empatia e no
respeito constante a pessoa que necessita de cuidados por parte do enfermeiro. O processo de
cuidado envolve preocupação, dedicação, envolvimento, respeito, solidariedade e
responsabilidade de quem cuida para com quem é cuidado. A demonstração de tais
sentimentos por parte da equipe de enfermagem transmite segurança, favorecendo o
relacionamento interpessoal. Quando a assistência é individualizada, os pacientes tendem a
participar e colaborar com o processo de manutenção e recuperação da sua saúde. 73
CONCLUSÃO: Urge a necessidade da equipe de enfermagem incorporar ao processo de cuidar,
a prática da comunicação interpessoal, como instrumento fundamental para a construção de
todas as suas etapas, desde a escolha das prioridades, planejamento das ações até a evolução
e avaliação do plano de cuidado. Um processo de comunicação eficiente é imprescindível para
a implementação de uma assistência de enfermagem de qualidade, personalizada e holística.
Descritores: comunicação; relações interpessoais; enfermagem

CASOS CLÍNICOS EM SAÚDE MENTAL

Antonio Augusto Oliveira Costa; Érika Gualberto Coura; Luana Egle Queiroz Damasio; Thallyson
Fellype Rangel Soares; Francisca de Oliveira Bezerra

INTRODUÇÃO: A doença mental é um fenômeno multifacetado, decorrente de fatores


econômico, político, cultural, social e lingüístico. Assim, exige conhecimentos especializados de
profissionais de áreas diversificadas, que desenvolvem estudos de casos clínicos, constituindo‐
se instrumentos valiosos no campo da saúde mental, oferecendo assistência singularizada ao
usuário. OBJETIVOS: Conhecer a história individual, familiar, clínica e diagnóstico do usuário,
bem como conhecer suas concepções sobre o tratamento oferecido no Centro de Atenção
Psicossocial – CAPS de Cajazeiras – PB. METODOLOGIA: Foram realizados estudos de casos
clínicos com 4 usuários, seguindo as normas da resolução 196/96 pesquisa envolvendo seres
humanos. Utilizou‐se como instrumento de coleta de dados o prontuário do usuário e
entrevista individual com roteiro pré‐estabelecido e duração média de 20 minutos.
RESULTADOS: Caso 1: C.S.S., 41 anos, solteiro, com diagnóstico de Esquizofrenia. Chegou ao
serviço acompanhado pela irmã, apresentando sintomas de inquietação, agressividade e
introspecção. O usuário já esteve internado várias vezes em hospitais psiquiátricos, mas
prefere o tratamento adotado pelo CAPS, por se identificar com as atividades de Terapia
Ocupacional e ter liberdade para visitar amigos e familiares. Caso 2: F.R.M., 24 anos, solteiro,
com diagnóstico de Retardo Mental Moderado. Começou o tratamento no CAPS em 2002, com
sintomas de agitação, dificuldade de relacionar‐se, e com história de agressão a mãe. Após
tratamento medicamentoso e envolvimento nas atividades terapêuticas ficou mais calmo e
saiu da crise. Caso 3: M.S.V., 62 anos, casada, com diagnóstico de Depressão Moderada.
Chegou ao serviço acompanhado por familiares, com sintomas de inquietação, agressividade.
Já esteve internada em hospital psiquiátrico, e atualmente encontra‐se bem e integrada nas
atividades do CAPS. Caso 4: L.C.M., 55 anos, solteira, com diagnóstico de Transtorno Afetivo
Bipolar. Deu entrada no CAPS acompanhada por uma amiga, à mesma informou que a
paciente estava muito nervosa em casa, inquieta e “durante as crises costuma tirar a roupa”. A
usuária tem boa participação nas atividades, porém apresenta um pouco de cansaço e
respiração ofegante, devido uso excessivo de cigarro. Todos os usuários residem com
familiares e apresentam um bom prognóstico, uma vez que se mostram ativos, interessados,
com boa sociabilidade e comunicação. CONCLUSÃO: Os estudos de casos clínicos são recursos
que devem ser realizados por profissionais de saúde mental, possibilitando nas reuniões
técnicas a apresentação e debate dos casos, a elucidação do diagnóstico e a sistematização de
cuidados terapêuticos singularizados. Os usuários gostam do tratamento no CAPS devido à
liberdade proporcionada por este.
Descritores: centro de atenção psicossocial; saúde mental; casos clínicos

CASOS DE CO‐INFECÇÃO TUBERCULOSE (TB)/HIV EM USUÁRIOS DE UNIDADES SAÚDE DA


FAMÍLIA/USF ‐ CAJAZEIRAS – PB
Caroline Torres Silva; Demetrius Alves Barbosa; Tainá Medeiros; Iara Ferreira Silva; Inácio 74
Andrade Torres

INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/AIDS é caracterizada por uma


disfunção grave do sistema imunológico do indivíduo infectado pelo Vírus da Imunodeficiência
Humana/HIV. Essa disfunção predispõe uma maior vulnerabilidade a algumas doenças, como a
tuberculose, em indivíduos previamente expostos ao bacilo Micobacterium tuberculosis. A
tuberculose é uma doença infecciosa de evolução crônica, que ataca o pulmão e outros
órgãos, sendo uma das primeiras complicações entre os infectados pelo HIV, surgindo antes de
outras infecções freqüentes, devido à maior virulência do bacilo da tuberculose. OBJETIVOS:
Investigar e relatar a incidência de casos de co‐infecção TB/HIV junto às USFs de Cajazeiras‐PB.
MÉTODOS: Estudo descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido em USFs desse
município e através de uma visita domiciliar. RESULTADOS: Verificaram‐se a partir da pesquisa,
três casos de co‐infecção de TB/HIV, sendo os sujeitos do sexo masculino e solteiros, entre 25
e 40 anos. Caso 1: Abandono de tratamento da TB, seguido de óbito; baciloscopia (+), Raios X
sugestivo e Derivado Protéico Purificado/PPD reator forte (RF). Caso 2: Abandono do
tratamento da TB, baciloscopia (+), Raios X sugestivo e PPD não realizado. Caso 3: Cura;
baciloscopia (‐), Raios X sugestivo e PPD reator forte (RF). Através de visita domiciliar ao
usuário do caso 3, o mesmo relatou que sentia febre, tosse, dor torácica e cansaço físico; o
início do tratamento foi difícil, em vista dos efeitos adversos da medicação (Pirazinamida) e do
preconceito que sofreu pela população e inclusive pelos profissionais da USF; obteve cura,
adotando hoje, hábitos alimentares saudáveis, prática de exercícios físicos, continuando o
tratamento do HIV. Para todos os casos o tratamento prescrito foi: primeira fase/2 meses –
Rifampicina 300mg, Isoniazida 200mg, Pirazinamida 500mg/ RHZ ‐ 6 comprimidos ao dia;
segunda fase/7 meses – Rifampicina 300mg e Isoniazida 200mg/RH ‐ 2 comprimidos ao dia.
CONCLUSÃO: Percebe‐se que o número de pacientes portadores da co‐infecção TB/HIV que
procuram a rede pública de saúde de Cajazeiras‐PB é relativamente baixo em relação ao
restante da população.
Descritores: tuberculose; HIV; co‐infecção

CONDIÇÕES ASSOCIADAS AO ESTILO DE VIDA DA POPULAÇÃO IDOSA DA CIDADE DE


PORTEIRAS – CE.

Cláudio Pereira Leandro; Ana Paula Nascimento Santana; Tiago de Sousa Araújo; Maria
Izabel Pires Almeida; Cicera Erica Nascimento Santana

INTRODUÇÃO: Com o aumento da expectativa de vida da população em geral, torna‐se


importante garantir aos idosos, maior longevidade, mais felicidade e satisfação com o estilo de
vida adequado. No entanto para que isso ocorra é necessário buscar, conhecer e adotar
métodos à um estilo de vida adequado.OBJETIVO: Objetivou‐se descrever as condições que
estão mais associadas ao estilo de vida entre a população de idosos cadastrados em uma USF
na cidade de Porteiras – CE. MÉTODOS: Trata‐se de uma pesquisa de caráter quantitativo,
onde se usou um questionário com perguntas fechadas. Foram entrevistados 20 idosos
cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família, no período de agosto a outubro de 2008,
os idosos foram selecionados aleatoriamente. As variáveis utilizadas foram os aspectos sócio‐
demográficos e os dados específicos ao assunto: dieta, freqüência à USF e práticas sociais. Foi
utilizado o termo de consentimento livre e esclarecido baseado na resolução 196/96 que
regulamenta a pesquisa em seres humanos. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 85%
do gênero feminino, com renda igual a um salário mínimo. Quanto à dieta consumida 70% faz
restrição de sal, devido à hipertensão, 63% restrição de açúcar, devido ao diabetes Mellitus,
100% de gorduras, devido à hipercolesterolemia. Quanto ao cuidado com a saúde, apenas 45% 75
vão a unidade mesmo não estando doente, onde 55% nunca visitaram a Unidade de Saúde da
Família, reclamando do difícil acesso. No que diz respeito às pratica sociais, 40% realizam
atividades de lazer ou tarefas domésticas e 60% levam a vida sedentária. CONCLUSÃO: A
pesquisa permitiu apontar dentre as condições citadas e estilo de vida, que os idosos que
possuem renda igual ou superior a um salário mínimo, apresentam melhor estilo de vida, com
relação ao aspecto da alimentação, conhecem a importância de uma nutrição equilibrada. No
que diz respeito à saúde poucos procuram o serviço. E quanto a prática de exercícios físicos ou
atividades a maioria são sedentários, sugere‐se que, na implementação de ações, se objetive
melhorar o estilo de vida dos idosos, conscientizando‐os práticas de exercícios, atividades de
lazer e facilitar o acesso à Unidade de Saúde da Familia.
Descritores: condições; estilo de vida; idosos

CONCEPÇÕES E VIVENCIAS DE USUÁRIAS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE


ALEITAMENTO MATERNO

Helena Karolyne Arruda Guedes; Leilly Anne Dantas Gonçalves; Maria Carmem B.
Alencar; Sheyla Cristina Machado Silva; Moacir Andrade Ribeiro Filho

INTRODUÇÃO: A Prática do aleitamento materno é fundamental nos primeiros meses de vida


da criança, fornecendo inúmeras vantagens não só para a criança, mas também para a família
e sociedade em geral. Além de diminuir a mortalidade, o leite materno protege contra a
incidência e gravidade de diversas doenças, como diarréias, pneumonias, doenças alérgicas,
diversas infecções neonatais, entre outras. Estudos demonstram que crianças amamentadas
exclusivamente até os seis meses de idade, apresentaram maior desenvolvimento cognitivo do
que as que não eram amamentadas. OBJETIVOS: Este estudo teve por objetivo descrever a
prática do aleitamento materno por usuárias de uma Unidade de Saúde da Família do
município de Cajazeiras ‐PB e identificar qual o tipo de alimentação das crianças nos primeiros
seis meses de vida. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo do tipo exploratório descritivo
sobre o pressuposto de uma metodologia quantitativa. A pesquisa foi realizada na Unidade de
Saúde da Família Sol Nascente da cidade de Cajazeiras‐PB. O instrumento utilizado para a
coleta dos dados foi um questionário contendo 10 perguntas, sendo 5 objetivas e 5 subjetivas
aplicados a 15 usuárias da referida unidade e os dados serão expostos através de gráficos.
RESULTADOS: Foram entrevistadas mães na faixa etária de 16 a 31 anos, tendo a maioria
(80%) apresentado baixo grau de escolaridade, baixa renda familiar, sendo a renda média de
dois salários mínimos. Todas as mães demonstraram ter conhecimento ainda que limitado
acerca do tema aleitamento materno, sendo que 53% relataram ter adquirido tal
conhecimento com os familiares, 40% com os profissionais de saúde durante o pré‐natal e 7%
através dos meios de comunicação. A idade das crianças variou de um a seis meses, sendo que
destas, sete eram do sexo feminino e oito masculino. Quando questionadas acerca da
alimentação de suas crianças durante os seis primeiros meses de vida, 53% relataram ter
realizado alimentação exclusiva com leite materno, 33% aleitamento materno predominante e
14% aleitamento materno complementado. CONCLUSÃO: Podemos observar que a maioria
das mães optaram por alimentar seus filhos exclusivamente com leite materno durante os seis
primeiros meses de idade, fator que pode estar relacionado a uma melhor orientação
fornecida pelos profissionais de saúde da rede de atenção básica. Um fator que surpreende é
que o baixo grau de escolaridade não impediu tal prática.
Descritores: aleitamento materno; enfermagem; qualidade de vida
COMO O PARTO HUMANIZADO VEM SENDO VIVENCIADO NA REGIÃO DO CARIRI. 76

Woneska Rodrigues Pinheiro; Maria Andréia da Costa Facundo; Karllyane Penha


Monteiro de Azevedo; Débora Landim Macedo Oliveira; Gleice Adriana Araújo
Gonçalves

INTRODUÇÃO: O parto é um processo natural, o início de uma transformação. É o estágio


resolutivo do ciclo grávidico‐puerperal, caracteriza‐se por uma série de fenômenos que se
sucedem harmoniosamente. Nessa fase a mulher é acometida por angústias, medos e
ansiedades e necessita de auxílio humanizado por parte dos profissionais de saúde, para
amenizar tais fatores psicológicos para que se tenha um parto tranqüilo. O termo humanização
foi atribuído pelo Ministro da Saúde e sua equipe técnica ao Programa de Pré‐natal e
Nascimento – PNHPN, que tem como principal estratégia assegurar a melhoria do acesso, da
cobertura e da qualidade do acompanhamento pré‐natal, da assistência ao parto e puerpério
das gestantes e ao recém‐nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania. OBJETIVO: A
presente pesquisa teve como objetivo investigar o parto humanizado na região do Cariri,
conforme a regulamentação e os princípios propostos PNHPN. METODOLOGIA: Tratou‐se de
um estudo exploratório de caráter quantiqualitativo, realizado em maternidades da cidade de
Crato e Juazeiro do Norte no estado do Ceará. O instrumento utilizado para coleta de dados foi
constituído de observação e entrevista realizada a 40 puérperas. RESULTADOS: Os resultados
mostraram que 79,17% dos partos realizados nos últimos dois meses foram normais e que
100% destas mulheres não tiveram direito a um acompanhante de sua escolha no momento
de realização do parto. Não foram utilizados em 83% das mulheres as técnicas de relaxamento
que o PNHPN preconiza. CONCLUSÕES: As maternidades pesquisadas necessitam conscientizar
a equipe de saúde, a gestante e seus familiares acerca do PH, assim como adequar fisicamente
as instituições hospitalares para efetivação do programa. Os profissionais da equipe de saúde
que atendem essa população têm sido apontados como importantes mediadores no trabalho
de tornar tal proposta uma realidade. Humanizar o parto significa lutar para abolir a violência
presente nas rotinas que segregam, massificam e confinam as mulheres nas maternidades.
Desta forma se observa que tudo que envolve o ciclo gravídico‐puerperal é de natureza
processual, e cada grávida vivencia essa fase em função desse processo de caráter único e
pessoal, demandando do profissional e da equipe de saúde o atendimento personalizado.
Descritores: humanização; parto; saúde

CONHECIMENTO QUANTO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRESTADA A DOAÇÃO DE


SANGUE

Ana Karla Dantas Gaudêncio; Lhaís Alana Menezes de Melo; Jose Edson Rodrigues Júnior

INTRODUÇÃO: A doação de sangue é um procedimento simples e rápido de fundamental


importância para o funcionamento de uma instituição de saúde. Não acarreta nenhuma reação
física ao doador e não há nenhum risco de contrair nenhuma DST. OBJETIVOS: Este trabalho
teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento dos alunos quanto ao processo de doação
de sangue. METODOLOGIA: O estudo foi do tipo exploratório descritivo com abordagem
quantitativa. A pesquisa foi realizada na União de Ensino Superior de Campina Grande,
FAC/CG, no período de 10 a 11 de novembro de 2008. A população foi composta por alunos do
7º período 2008.2 do curso de Enfermagem da FAC/CG. Utilizamos dois questionários para
coleta de dados, com perguntas objetivas sendo o primeiro relacionados as informações
básicas sobre o assunto e o segundo com questões relacionadas a informações de
conhecimento profissional, todas direcionadas aos objetivos propostos. Os dados foram
analisados estatisticamente em números absolutos e percentuais os quais foram apresentados 77
em forma de figuras confeccionados a partir dos softwares Word e Excel e discutidos à luz da
literatura pertinente a temática em estudo. RESULTADOS: A partir dos dados obtidos,
verificamos o nível de conhecimento dos acadêmicos de enfermagem sobre o assunto
proposto. Com base nessa pesquisa, podemos avaliar o entendimento das informações básicas
e de o que é realmente o processo de doação de sangue, qual o papel da enfermagem e a
assistência prestada por esta classe de profissionais neste processo. Observamos a falta
conhecimento de futuros profissionais de enfermagem dessa instituição em um processo de
fundamental importância em uma instituição de saúde. Porém, a falta de conhecimento não se
revelou apenas acerca desse processo, verificamos, também, o déficit de conhecimento de
algumas vacinas, o que demonstra a dificuldade em disciplinas vistas em sala de aula, como
Epidemiologia, Saúde Coletiva, Saúde do Adulto. CONCLUSÕES: Esses dados nos demonstram
o quanto é importante uma parceria entre a instituição de origem da pesquisa (FAC‐CG) e o
serviço responsável pela doação de sangue – Hemocentros, incentivando assim o
conhecimento sobre o assunto no aspecto profissional e no aspecto de cidadão, ressaltando a
importância de ser um doador de sangue, para assim poder salvar vidas.
Descritores: aluno; assistência; doação de sangue

CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA PUÉRPERAS EM UM


HOSPITAL MUNICIPAL

Maria do Socorro Melo; Maria do Socorro Cruz; Flávia Nunes Ferreira de Araújo

INTRODUÇÃO: A Sistematização da Assistência de Enfermagem é um processo dinâmico, de


ações inter‐relacionadas que vem valorizar o trabalho do Enfermeiro, dando diretrizes do que
vai ser feito, fundamentando as ações, além de determinar espaço a favor da enfermagem
dentro da instituição. O histórico de enfermagem é a coleta deliberada e sistemática de dados,
que proporciona orientações aos enfermeiros na tomada de decisões. OBJETIVOS: Construir
um instrumento de coleta de dados para puérperas atendidas na Maternidade Pública do
Município de Esperança – PB; Validar o instrumento de coleta de dados para as puérperas com
os enfermeiros assistencialista da referida Maternidade. METODOLOGIA: Para a construção de
um instrumento de coleta de dados foi realizado uma pesquisa de campo do tipo exploratória
descritiva, com abordagem qualitativa, cuja amostra foi realizada com quatro enfermeiros
assistencialistas, no período de novembro a dezembro de 2008. O roteiro para entrevista foi o
próprio instrumento de coleta de dados fracionado, no qual os Enfermeiros analisaram e
discutiram, opinando e alterando cada tópico. RESULTADOS: Sugeriram‐se modificações nos
seguintes itens do instrumento para a coleta de dados: 1‐ Identificação (7,67%); 2‐ Motivo do
Internamento (0%); 3‐ Necessidade e Auto cuidado (7,15%); 4‐ Fatores de Risco (3,34%); 5‐
História Obstétrica (9,37%); 6‐ Exame Físico (7,89%); 7‐Exames Laboratoriais (8,4%); 8‐
Impressão do Enfermeiro (6,25%) e 9‐ Informações Adicionais (37,5%), também sugeriu‐se
mudanças na aparência e conteúdo. Diante do resultado do estudo foi construído um novo
Instrumento acatando as mudanças quando as mesmas foram relevantes para assistência de
enfermagem. CONCLUSÕES: A realização deste estudo possibilitou a reflexão sobre a
necessidade de que os enfermeiros devem atuar de forma sistematizada junto à cliente e da
necessidade de estarem continuamente adquirindo conhecimentos, através de treinamentos e
atualizações do Processo de Enfermagem para uma prestação de serviço eficaz. O
instrumento, ao fazer parte da prática assistencial, é um facilitador da coleta de dados e um
caminho para que as demais fases do processo sejam implantadas, a fim de facilitar a
operacionalização do processo, bem como melhorar a qualidade da Assistência de
Enfermagem prestada as puérperas.
Descritores: assistência à saúde; cuidados de enfermagem; hospital
78

CARTAS DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL DAS
EDIÇÕES TEXTUAL E ILUSTRATIVA

Alana Dionizio Carneiro; Gilvânia Smith da Nóbrega Morais; Alan Dionizio Carneiro

INTRODUÇÃO: Os direitos do paciente têm sido continuamente discutidos em meios


acadêmicos e científicos, e, bastante divulgados em periódicos tanto âmbito jurídico como da
saúde. Convém ressaltar quatro fatos para a discussão dos direitos do paciente: a promulgação
da Constituição Federal Cidadã, que, como seu hipocorístico revela, é pautada no postulado da
cidadania; a criação do SUS e divulgação de princípios norteadores, tais como, integralidade,
equidade, descentralização e gestão participativa; a busca pela modificação do modelo de
atenção à saúde diferente do modelo biomédico; sendo o último fato a destacar, a elaboração
da Carta de Direitos dos Usuários da Saúde, em 2006. OBJETIVO: com base nesse
entendimento, este estudo tem como objetivo investigar direitos dos pacientes contemplados
pela Carta de Direitos dos Usuários da Saúde e comparar as edições textual e ilustrativa quanto
aos seus conteúdos e respectivas finalidades. METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa
documental com base nas Cartas de Direitos, versões textuais e ilustrativas, editadas e
divulgadas pelo Ministério da Saúde, desde 2006. A análise documental foi abordada em dois
capítulos: 1. Apresentação da obra – neste capítulo contemplamos os aspectos referentes à
autoria, contexto, natureza, autenticidade do documento e conceitos‐chave presentes em
ambas as versões. 2. Análise comparativa das edições textual e ilustrativa das Cartas.
RESULTADOS: A partir de nossa análise, percebemos que a leitura da obra não necessita de
leituras prévias sobre o assunto, são objetivas e concisas quanto à adequação da informação,
estruturada sob seis princípios precedidos da expressão ‘todo cidadão’, ressaltando‐se que
esse se constitui no primeiro documento oficial sobre direitos dos usuários da saúde,
divulgados pelo Ministério da Saúde, como forma de comunicação e educação em saúde. As
Cartas possuem distinções facilmente observáveis em suas duas versões, à proporção que a
ilustrativa detém‐se inicialmente a chamar o leitor para os princípios norteadores do
documento, trazendo em seu conteúdo poucos itens de direitos em comparação com a versão
textual. Além disso, a versão ilustrativa possui figuras que para um leitor desatento, ou
mesmo, um iletrado pode originar informações dúbias e contraditórias com relação ao direito
representado pela imagem. CONCLUSÕES: Todavia, deve‐se ser levado em conta que tal
cartilha têm por finalidade sintetizar as informações do texto e representá‐la de forma atrativa
para o usuário. A versão textual, por sua vez, procura delinear exaustivamente os direitos
desses usuários, legitimando direitos que antes se encontravam em legislações esparsas de
difícil acesso à pessoa comum.
Descritores: direitos do paciente; defesa do paciente; publicações governamentais

CUIDANDO DE IDOSOS NO DOMICÍLIO

TORRES, Thiago de Carvalho; BENTO, Janayra Araújo; BENTO, Marta Bartira de Araújo;
FIRMINO, Cícero Braga; MOÉSIA, Raquel Vilar; ABRANTES, Rogéria Moreira de.

INTRODUÇÃO: O crescente aumento da população idosa em todo mundo, comprovado por


meio de estudos demográficos e epidemiológicos, tem demonstrado mudanças importantes
no perfil de morbidade e mortalidade. A maior incidência e prevalência de doenças e
condições crônicas tem apresentado uma diminuição da capacidade funcional dos idosos e
consequentemente um aumento da condição de dependência. Neste momento surge a
necessidade do cuidador, cuja função é cuidar do idoso com qualquer doença crônica ou outro
tipo de dependência. OBJETIVOS: O presente estudo analisa as características e dificuldades 79
dos cuidadores de idosos em domicílio. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo exploratório
descritivo com abordagem quanti‐qualitativa, realizado no mês de abril de 2008 na cidade de
Cajazeiras – PB, no domicílio dos participantes. Investigou‐se as dificuldades encontradas pelos
cuidadores de idosos em domicílio. A amostra foi constituída de 16 cuidadores, os dados foram
analisados quantitativamente e disponibilizados em tabelas, os subjetivos analisados
discutidos e comparados à luz da literatura pertinente, salientando que estes dados
caracterizam o perfil dos participantes e demonstram a ótica dos mesmos sobre dificuldades
encontradas em cuidar de idosos no domicílio. RESULTADOS: 43,75% desses cuidadores
definem o idoso como alguém dependente do cuidador e 31,25% como uma verdadeira
criança. Quanto às dificuldades, 62% afirmaram não encontrar dificuldades em cuidar dos
idosos e 38% confirmaram sentir necessidade de ajuda para o desempenho das atividades
básicas diárias, sobretudo referentes à locomoção. CONCLUSÃO: De modo geral, os
participantes não demonstraram conhecimento sobre a real necessidade de cuidados que
devem ser oferecidos aos idosos, percebendo‐se despreparo, falta de habilidade e a presença
de hábitos rotineiros que não promovem a qualidade da assistência.
Descritores: cuidadores; envelhecimento populacional; idosos

CONVIVENDO COM ALZHEIMER: PERCEPÇÃO DO CUIDADOR

PINHEIRO, Maria Berenice Gomes Nascimento; DANTAS, Rosimery Cruz de Oliveira;


NASCIMENTO, José Ricardo Gomes

INTRODUÇÃO: A Doença de Alzheimer, também conhecida popularmente como esclerose ou


caduquice, é uma doença neurológica, progressiva e degenerativa que apresenta como
características principais: problemas de memória, perdas de habilidades motoras (vestir‐se,
cozinhar, dirigir carro, lidar com o banheiro, etc), problemas de comportamento e confusão
mental. Várias teorias tentam explicar sua causa como: idade avançada, idade materna maior
de 40 anos, herança genética, traumatismo craniano, baixa escolaridade e Teoria tóxica,
principalmente por alumínio, mas nenhuma delas está provada. Com o comprometimento
neurológico e a idade avançada, o idoso portador de Alzheimer necessita de um cuidador, para
manter sua segurança, melhorar sua comunicação e diminuir sua ansiedade. Na maioria das
vezes este cuidador é um membro da família, que não sabe lidar com essa situação por não
conhecer os sintomas e agravos dessa doença, pois ele assume este papel imposto pela
circunstância e não por escolha própria, mesmo achando que esta missão é naturalmente sua.
O cuidador familiar por desconhecer o que lhe espera, não tem noção do que lhe será exigido.
Este trabalho surgiu da observação e da convivência com um portador de Alzheimer e seu
Cuidador, onde foi percebido sua escassez de conhecimentos sobre a doença e sobre os
cuidados necessários, e justifica‐se pela necessidade de fornecer informações adicionais aos
cuidadores, preparando‐os para enfrentar sua missão. OBJETIVOS: O objetivo desta pesquisa é
analisar a percepção que os Cuidadores do idoso tem sobre a Doença de Alzheimer e os
cuidados prestados a estes idosos descrever situações percebíveis pelo cuidador.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo de caso com abordagem descritiva exploratória, tendo
como método a entrevista e a observação direta. Para a realização foram obedecidos os
preceitos da resolução 196/96 CNS, que trata da pesquisa com seres humanos. RESULTADOS:
Verificamos, ao final da pesquisa, que fatores físicos, como cansaço e psicológicos, como
impotência, desesperança, afetam o Cuidador, levando‐os a não sentir‐se bem com essa
situação, pela falta de perspectiva de melhora do quadro clínico do idoso e pela falta de apoio
dos demais familiares, observamos que apesar dos problemas enfrentados há o interesse por
aprender a cuidar melhor do idoso e de si mesmo. CONCLUSÃO: Concluímos que o cuidador
não é um profissional, mas sim um missionário, e que para executar essa missão de forma
consciente, sem prejuízos para ele e para o idoso, requer dos profissionais de saúde ações 80
direcionadas para a re‐educação do idoso e formação dos cuidadores.
Descritores: Alzheimer; cuidador; idoso

CUIDANDO DO CUIDADOR: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE PARA OS CUIDADORES


INFORMAIS.

NASCIMENTO, Gydarlly B. do ; FERNANDES, O. Maria de Lourdes. COELHO M. H. I. Carla,


MOREIRA, H. Cláudia ;

INTRODUÇÃO: Cuidar é uma atitude que abrange mais que um momento de atenção, de zelo e
desvelo. Cuidador é quem assume a responsabilidade de cuidar, dar suporte ou assistir alguma
necessidade do ser cuidado, visando à melhoria de sua saúde. O cuidador é o principal
responsável por prover e coordenar os recursos requeridos pelo ser cuidado. Nas relações
interpessoais, o cuidador informal ocupa papel especial por participar ativamente da
assistência do ser cuidado desde alimentação, higiene e locomoção até o apoio emocional.
Neste processo de cuidado, as necessidades do cuidador informal geralmente são ignoradas,
tornando‐o também vulnerável ao adoecimento. A humanização permite desenvolver uma
nova compreensão da vivência e do sofrimento incorporando a realidade social e a experiência
individual à interface entre cuidador informal e ser cuidado. OBJETIVOS: Investigar com base
na atenção primária em saúde, os cuidadores informais dos usuários de uma clínica de
Fisioterapia, do setor público, na cidade de Campina Grande ‐ PB. MÉTODOS: Para a realização
deste trabalho, realizou‐se um levantamento estatístico para análise do perfil sócio‐
demográfico dos cuidadores informais que acompanhavam os usuários de uma clínica de
Fisioterapia, do setor público, na cidade de Campina Grande ‐PB. A amostra foi do tipo não‐
probabilística. A análise dos dados foi a estatística descritiva. RESULTADOS: Em relação ao
gênero, há predominância do feminino. Foram catalogados 26 cuidadores informais, sendo 22
mulheres e quatro homens. Com relação ao grau de parentesco dos cuidadores informais com
os seres cuidados, verificou‐se a presença de sete mães e seis esposas, registrando‐se sete
cuidadores informais sem laços familiares. CONCLUSÕES: Percebeu‐se significativa presença
do gênero feminino no cuidado informal e a predominância de familiares mais próximos.
Através desse trabalho pode‐se concluir também que a atenção na humanização deve ser
ampliada com um trabalho de educação permanente junto aos cuidadores informais e os seres
cuidados.
Descritores: cuidador; cuidador informal; saúde

CONHECIMENTO DAS MÃES ACERCA DA OBESIDADE INFANTIL

SILVA, Heloisa Marques da; SALDANHA, Luana da Silva; LOPES, Samara Oliveira; GOMES,
Jucélio Pereira; NUNES, Rosa Martha Ventura.

INTRODUÇÃO: A obesidade é o distúrbio mais freqüente em crianças de países


industrializados. A mesma pode ser definida como excesso de energia armazenada na forma
de gordura. Vários fatores genéticos e ambientais estão envolvidos na gênese da obesidade,
mais sua causa ao certo ainda não se sabe. É extremamente importante o diagnostico precoce
da obesidade infantil, afim de que se possa escolher o melhor tratamento, para preservar a
criança de complicações futuras. OBJETIVOS: Investigar a percepção das mães acerca da
obesidade infantil. MÉTODOS: O presente estudo foi de caráter exploratório descritivo, com
abordagem quantitativa dos dados. Foi realizado na cidade de Mãe D’água – PB, e a amostra
constituída por 10 mães cadastradas no Programa Saúde da Família, mediante a assinatura do
termo de consentimento livre e esclarecido. RESULTADOS: Segundo os dados coletados 60% 81
das mães são casadas, 50% têm mais de três filhos. Com ralação ao grau de escolaridade 70%
tem ensino fundamental incompleto, 20% terminaram o ensino médio e apenas 10% tem
ensino superior. No tocante a faixa etária 20% tem menos de 19 anos e 70% tem idade igual ou
superior a 20 anos. Quando foi indagado se as mesmas tinham conhecimento do que seria
obesidade infantil, 80% relataram que sim, mas apenas 60% sabem a causa. Outros 70% sabem
como prevenir este distúrbio, o que entra em coerência com o fato de 70% da amostra não ter
filhos obesos. Outro dado importante é que 90% das mães não incentivam os filhos a
praticarem exercícios físicos enquanto que 60% afirmam que os filhos têm uma alimentação
saudável. CONCLUSÃO: Diante dos dados apresentados pudemos conceber a conclusão de que
boa parte das mães tem conhecimento sobre a obesidade infantil, isso significa que as
informações estão sendo veiculadas. Por outro lado, percebemos que faltam ações praticas
por parte das mesmas para prevenir este distúrbio talvez por falta de idéias sobre como
executar essas ações, ou ainda por falta de iniciativa dessas mães.
Descritores: obesidade; diagnóstico; conhecimento

CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL A RESPEITO


DO FENÔMENO BULLYING

NUNES, Maria Clécia de Souza; JUNIOR, Antônio Moreira; JUNIOR, Josué Barros; BEZERRA,
Maria Izabel Vieira; ALMEIDA, Sandra Aparecida

INTRODUÇÃO: Atualmente a violência é considerada importante problema de saúde publica e


cresce gradativamente em todo o mundo, apresentando conseqüências individuais e sociais,
em especial para os jovens. Com o aumento da violência por parte das crianças e adolescentes,
a agressividade evolui de forma alarmante, com isso escolas que deveriam ser vista como local
de aprendizado tornam‐se ambientes onde os alunos sintam medos e desmotivados,
interferindo em seu comportamento emocional dificultando assim seu processo de
aprendizagem. O fenômeno de violência, entre crianças e adolescentes é conhecido com
Bullying, e este configura‐se a partir atitudes agressivas, intencionais e repetidas que ocorre
sem motivação evidente, adotada por um ou mais estudantes contra os outros, provocando
dor e angustia, sendo executada dentro de uma relação desigual de poder. Este fenômeno é
considerado um transtorno de personalidade, sendo decorrente de diversos fatores, onde o
psicológico é o mais afetado, com isso tratamento torna‐se mais difícil, devido a não depender
de interação medicamentosa e sim de apoio psicológico. OBJETIVO: identificar o
conhecimento de profissionais da área de educação do ensino fundamental que atuam em
escolas públicas da cidade de Cajazeiras ‐ PB sobre o transtorno de personalidade Bullying.
METODOLOGIA: O estudo trata‐se do tipo descritivo exploratório com abordagem
quantitativa. A pesquisa foi feita em duas escolas públicas que possuem o ensino fundamental
que ficam localizada na cidade de Cajazeiras – PB, onde foram escolhidas de forma aleatória. A
população do estudo são os profissionais do ensino fundamental da rede pública, que estavam
presente no momento e que aceitaram participar da pesquisa voluntariamente. O instrumento
contou, com um questionário, com questões objetivas e subjetivas. A coleta ocorreu nos
meses de outubro e novembro de 2008. Esta pesquisa levou em consideração os aspectos
éticos da resolução n°196/96 preservando os direitos dos participantes. RESULTADOS: Pode‐se
verificar que 59% dos entrevistados sabiam o que significava o fenômeno, destes, 60,6%
cursou alguma disciplina na formação acadêmica que abordasse o referido transtorno. 46,15%
descreveram o fenômeno com um transtorno de personalidade, comportamento agressivo
intencional e repetitivo, inerente as relações interpessoais. 51,28% dos entrevistados afirmam
ter alguém no seu local de trabalho com sinais e sintomas deste transtorno e 60,6% opinaram
que o melhor tratamento para o agressor e para a vitima é apoio psicológico e dialogo. 82
CONCLUSÃO: A maioria dos profissionais, conhecem o fenômeno, porém deve‐se ainda
informar melhor este, para que se sintam seguros em tratar esta situação e poder saber como
agir com esse problema, já que é rotina nestas escolas.
Descritores: violência; crianças‐ adolescentes; bullying

CONHECIMENTO DE GESTANTES ACERCA DA DEPRESSÃO PÓS‐PARTO ATENDIDAS EM


UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

PEREIRA, Josefa Lopes; SOUZA, Raquel Maria de Melo; MAGALHÃES, Roberta Micheline de
Queiroz; OLIVEIRA, Diego Nogueira Lima de; OLIVEIRA, Geane Gadelha de.

INTRODUÇÃO: A depressão pós‐parto (DPP) é um importante problema de saúde pública,


afetando tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento do seu filho. É um distúrbio de
humor de grau moderado a severo, cuja manifestação acontece a partir das primeiras quatro
semanas após o parto alcançando habitualmente sua intensidade máxima aos seis meses. O
grande problema da temática abordada está relacionado ao nível de conhecimento das
gestantes a respeito da DPP, sendo muitas vezes ignorada ou confundida com outra patologia,
tornando assim, difícil e prolongado o tratamento correto, sendo necessário que haja um
diagnóstico preciso a fim de que a mulher possa estabelecer sua saúde mental e corporal,
voltando a reintegrar‐se a sociedade e passando a viver de maneira normal, podendo cuidar
do seu filho e de si mesma, normalmente. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo
investigar o conhecimento de gestantes acerca da depressão pós‐parto. METODOLOGIA:
Trata‐se de um estudo exploratório descritivo com abordagem quanti‐qualitativo. A pesquisa
foi realizada em duas Unidades Básicas de Saúde no município de Patos – PB, no mês de
setembro de 2008. A população foi composta pelas gestantes cadastradas nas U.B.S. A
amostra foi composta por 10 gestantes maiores de 18 anos que aceitaram participar da
pesquisa voluntariamente. A coleta de dados foi feita a partir da aplicação de um questionário
com perguntas objetivas e subjetivas. Para a análise dos dados utilizou‐se a literatura
pertinente à matéria e teve dois momentos: os dados quantitativos foram utilizados estatística
simples, freqüência e porcentagem, por meio de tabelas, enquanto os dados qualitativos
foram dispostos conforme as respostas das participantes. Respeitando‐se os princípios éticos
da pesquisa foi utilizada a declaração de consentimento livre e informado de acordo com a
Resolução 196/1996, bem como garantido anonimato dos sujeitos e utilização dos dados
somente para fins científicos. RESULTADOS: Os resultados revelaram que 50% das gestantes
encontram‐se na faixa etária de 26 a 35 anos, 80% da amostra são casadas, 50% possui o
ensino médio completo com renda familiar de um a três salários mínimos, 60% possuem
profissão remunerada e 70% planejaram engravidar. Quanto ao objetivo proposto pelo estudo
as gestantes demonstraram ter bastante conhecimento acerca da temática. CONCLUSÕES:
Podemos perceber através dos resultados obtidos, que apesar do baixo nível de escolaridade
todas possuíam conhecimento dos fatores desencadeantes da depressão pós‐parto. A referida
pesquisa tem singular importância, pois a mesma poderá subsidiar pesquisadores interessados
pelo tema e assim, ampliar o nível de conhecimento sobre a depressão pós‐parto.
Descritores: depressão pós‐parto; conhecimento; gestantes

CORRELAÇÃO ENTRE A ELETROCONDUTIVIDADE CUTÂNEA E ULTRA‐SONOGRAFIA EM


PORTADORES DE SÍNDROMES DOLOROSAS DE MEMBROS SUPERIORES
FIDELIS, Thiago André Alves; MOREIRA, Cláudia Holanda; OLIVEIRA, Isabelle Braga; DANTAS,
Diego de Souza; ASSIS, Thiago de Oliveira 83

INTRODUÇÃO: As síndromes dolorosas de membros superiores (MMSS) são bastante


freqüentes em trabalhadores sujeitos as atividades repetitivas. O diagnóstico é complexo
envolvendo fatores biopsicosociais. Nesse âmbito, a ultra‐sonografia (USG) tem sido bastante
utilizada para evidenciar possíveis alterações morfológicas que caracterizem alguma patologia
envolvida. Dor, tem sido definida como uma sensação subjetiva a ponto de incapacitar o
indivíduo para o trabalho. Pontos de dor podem ser evidenciados através da superfície cutânea
íntegra, esses pontos eletrocondutivos (PEC) quando presentes, são sugestivos de reações
inflamatórias com deflagração de dor na região referida pelo paciente. OBJETIVOS: Baseado na
complexidade do diagnóstico das doenças que acometem os trabalhadores submetidos a
movimentos de repetição e da necessidade de buscar novas alternativas diagnósticas, este
trabalho teve como objetivo estudar as áreas mais frequentemente acometidas como também
correlacionar achados eletrocondutivos com os resultados de ultra‐sonografia em portadores
de síndromes dolorosas de MMSS atendidos num ambulatório numa indústria de calçados na
cidade de Campina Grande‐Pb. METODOLOGIA: Participaram desse estudo 51 pessoas, sendo
29 mulheres e 22 homens, todos portadores de sintomatologia dolorosa, atendidos em
ambulatório na indústria de calçados na cidade de Campina Grande‐Pb. A amostra foi
selecionada pelo critério de acessibilidade. Os PECs foram mapeados através da superfície
cutânea integra através do toposcópio da lasermed ref. 4090 da Carci, quando detectados, um
som audível e sem interferência era emitido pelo aparelho. Também foram utilizados laudos
de USG da região sintomática para correlacionar com os achados dos PECs. Esse estudo
envolveu os aspectos éticos de pesquisas em seres humanos segundo resolução 196/96, sendo
avaliado e aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade estadual da Paraíba
segundo o protocolo 0430.0.000.133‐07. RESULTADOS: As alterações mais ocorrentes foram
detectadas nos ombros com 62,7% e mais raras nos cotovelos com 3,9% do universo estudado.
O gênero feminino apresentou uma maior ocorrência para sintomatologia dolorosa com 56,9%
do universo. Para cálculo da correlação foi utilizado o software SPSS versão 13.0, onde através
do teste de Kappa foi encontrado uma correlação de 0,487 (moderada) entre as variáveis PECs
e USG. CONCLUSÃO: Conclui‐se que a correlação encontrada entre as variáveis em estudo foi
moderada, enquanto que o ombro, na amostra estudada, foi a área do corpo mais afetada
pela sintomatologia dolorosa.
Descritores: condições patológicas; fisiologia musculoesquelética; técnicas de diagnóstico e
procedimento

CÂNCER DE VAGINA COMO CONSEQUÊNCIA DE OUTROS TUMORES

CARVALHO, Cleidiane Araújo de

INTRODUÇÃO: O câncer primário da vagina com origem das células da vagina, é raro.
Representa aproximadamente 1% dos tumores ginecológicos. Os tipos que ocorrem são
tumores escamosos, adenocarcinoma, melanoma, sarcoma. Ele resulta, comumente, da
metástase do coriocarcinoma ou do câncer do colo ou órgãos adjacentes (p. ex., útero, vulva,
bexiga ou reto). Os fatores de risco incluem o câncer cervical prévio, a exposição ao vírus do
HPV (papiloma vírus), a exposição in útero ao dietilestilbestrol (DES), câncer vaginal ou vulvar
prévio, radioterapia prévia ou uso de pessário. Qualquer paciente com câncer cervical prévio
deve ser regularmente examinada para lesões vaginais. Antes de 1970, o câncer vaginal ocorria
principalmente em mulheres em pós‐menopausa. Nos anos 70, demonstrou‐se que a ingesta
materna de DES afetava a prole feminina que era exposta in útero. As anormalidades benignas
do trato genital ocorreram em algumas dessas mulheres jovens. Também pode ocorrer a
adenose vaginal (crescimento tissular anormal). Com freqüência, as pacientes não possuem
sintomas, porém podem relatar sangramento espontâneo, secreção vaginal, dor e sintomas 84
urinários e/ou retais. Pode haver ardência e dispareunia (dor na relação sexual). Nos casos
mais avançados pode haver ulcerações (feridas) com ou sem infecção superposta. O câncer de
vagina deve ser identificado mediante exame especular das paredes vaginais: inspeção vaginal
a olho nu ou com colposcópio (aparelho que aumenta a imagem) sendo que qualquer lesão
suspeita deve ser biopsiada. Com freqüência, o diagnóstico é feito pelo esfregaço de
Papanicolaou da vagina. O tratamento das pacientes portadoras de câncer de vagina varia
conforme o grau de invasão do tumor. Pode ser cirúrgico ou radioterápico. OBJETIVOS: Este
trabalho tem como objetivo mostrar a importância da investigação para se evitar o câncer de
vagina como conseqüência de outros tumores. METODOLOGIA: A técnica desenvolvida no
estudo foi à documentação indireta através de pesquisa bibliográfica, utilizando‐se como fonte
de dados a revisão de literatura em artigos científicos e literatura clássica. RESULTADOS:
Portanto, deve‐se observar que o câncer de vagina muitas vezes pode ser evitado utilizando‐se
apenas de exames simples que podem detectar previamente possíveis irradiações tumorais
que quando não detectadas podem causar complicações e sofrimentos físicos, emocionais e
até sociais.
Descritores: câncer da vagina; diagnóstico; tratamento

CUIDADOS DE ENFERMAGEM A MULHERES COM INFECÇÃO PUERPERAL

Kleidiane Patrícia de Medeiros; Carla Kalline Alves Cartaxo; Joana Celine Costa e Silva;
Guêdijany Henrique Pereira; Mabel de Albuquerque Silva Rolim.

INTRODUÇÃO: A infecção puerperal se origina no aparelho genital após parto recente. A


infecção que ocorre após o parto tem a temperatura de no mínimo 38ºC, durante dois dias
quaisquer, dos primeiros 10 dias do pós‐parto, excluídas às 24 horas iniciais. A infecção
puerperal continua sendo uma das principais causas de morbimortalidade no período pós‐
parto, razão da importância de seu estudo. OBJETIVOS: Esta pesquisa teve como objetivo
investigar as principais causas e tipos de infecção puerperal, bem como os cuidados de
enfermagem a fim de promover à recuperação e proporcionar maior bem‐estar as mulheres
portadoras dessa infecção. METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa bibliográfica, em que foi
realizada leitura, análise e interpretação de livros, periódicos e textos. RESULTADOS: Verificou‐
se que infecção puerperal é qualquer infecção bacteriana após o parto, podendo ser causada
por bactérias como estreptococos beta‐hemolíticos, estafilococos, coliformes e outros
microorganismos. Dentre as causas determinantes para adquirir a infecção puerperal estão:
cirurgia cesariana, más condições de assepsia, aminiorrexe prematura, toques vaginais
repetidos, contaminação dos assistentes do ato obstétrico, paciente desnutrida, curetagens
pós‐parto, trabalho de parto prolongado, atividade sexual, déficit imunológico devido a
infecções. Os tipos são: infecção das feridas localizadas, endometrite, salpingite, parametrite,
peritonite, tromboflebite e choque séptico. Os principais cuidados de enfermagem incluem:
administração de antibióticos prescritos para combater os focos de infecção; verificação de
sinais vitais; avaliação do tônus uterino, altura uterina e fluxo loquial; promoção de técnicas de
relaxamento para alívio da dor e melhorar os padrões de sono e repouso; avaliação do estado
nutricional e estimulação de diálogo entre profissional‐paciente a fim de estabelecer uma
relação de confiança, conforto e segurança. CONCLUSÃO: Constatou‐se que é de fundamental
importância os cuidados de enfermagem prestados a mulheres portadoras de infecção
puerperal, no intuito de proporcioná‐las uma assistência humanizada, integral e melhor
qualidade de vida, de modo a atender às necessidades individuais de cada uma.
Descritores: cuidados de enfermagem; infecção puerperal; mulheres
CONTRIBUIÇÃO DA ENFERMAGEM NA QUALIDADE DE VIDA SOB A PERSPECTIVA DOS 85
IDOSOS

GONÇALVES, Francisca Rafaela Sampaio; COSTA, Amanda Karla; OLIVEIRA, Layanne Gomes
Paixão; ARAÚJO, Kássia Rafaella Leite; BARRETO, Cristina Costa Melquíades.

INTRODUÇÃO: É sabido que ninguém envelhece da mesma maneira, e que as alterações


causadas pelo envelhecimento desenvolvem‐se a um ritmo e aceitação diferente para cada
pessoa. Vale ressaltar que todo o processo de envelhecimento e a forma como vamos vivenciá
– lo está diretamente ligado ao modo como vivemos. Somos o que construímos durante a vida
em todos os seus aspectos: econômicos, social, psicológico, de saúde física e todos os outros.
Porém, nunca é tarde para modificarmos nosso comportamento ou nossos hábitos, a fim de
buscar melhor qualidade de vida. A partir deste trabalho espera – se possibilitar ao enfermeiro
compreender que envelhecer é um processo natural, fisiológico e que a integridade do idoso
seja preservada, sem esgotar a pretensão da avaliação global ao idoso, direcionando para
proporcionar uma assistência mais adequada e humanizada. OBJETIVOS: Diante disso, este
estudo objetivou avaliar a contribuição da enfermagem no processo de envelhecimento dos
idosos; Identificar hábitos que possam estar relacionados à qualidade de vida e destacar as
ações de enfermagem que contribuem para a qualidade de vida dos idosos. MÉTODOS: Trata –
se de um estudo do tipo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa, onde sua
população foi composta de 20 (vinte) idosos, que aceitaram participar do referido estudo, na
Unidade de Saúde da Família em um Município do Sertão Paraibano, no mês de Setembro do
ano de 2008, obtidos por meio de um questionário estruturado com questões pertinentes ao
tema. Todos os procedimentos éticos foram respeitados. RESULTADOS: Os resultados
apresentados por meio de tabela e gráficos, demonstraram que 85% são do sexo feminino,
65% pertenciam a faixa etária de 60 a 70 anos, 50% tinham o ensino fundamental incompleto,
65% dependiam de 1 salário mínimo, 55% relataram ser aposentados, 70% faziam exercício
físico, 60% faziam atividade de lazer/entretenimento, 60% faziam restrições alimentares para
controlar o peso e a qualidade de vida, 65% recebem acompanhamento periódico por parte do
enfermeiro e 50% afirmaram que recebe informações relacionadas à melhoria da qualidade de
vida. CONCLUSÃO: Diante dos resultados obtidos foi possível verificar que uma quantidade
expressiva de idosos relataram a participação do enfermeiro periodicamente na assistência
relacionado à sua qualidade de vida.
Descritores: envelhecimento; idoso; qualidade de vida

DÉFICIT NUTRICIONAL: PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM


A PARTIR DA TAXONOMIA NNN

Carla Fernanda Emídio de Barros; Lidiane Lima de Andrade; Larissa Karla Silveira Dias; Suzana
de Oliveira Mangueira

INTRODUÇÃO: Os nutrientes fornecidos por uma ingestão adequada de alimentos são


necessários para manter o corpo com a energia capaz de produzir mecanismos fisiológicos
como: reparo tissular, funcionamento dos órgãos, crescimento e movimentos corporais, sendo
assim, a equipe de Enfermagem precisa conhecer a história dietética do cliente para
desenvolver estratégias para uma assistência ideal. Como também, o trabalho técnico ‐
cientifico atualizado do enfermeiro e de sua equipe é de fundamental importância a fim de
proporcionar uma qualidade nos atendimentos e uma assistência individualizada e
sistematizada. OBJETIVO: O presente estudo propõe a prestação de um cuidado de
Enfermagem sistematizado a clientes com déficit nutricional, embasado na taxonomia NNN,
que é a integração dos sistemas de classificação: NANDA (North American Nursing Diagnosis
Association), NIC (Nursing Intervencions Classification) e NOC (Nursing Outcomes 86
Classification), classificações de diagnósticos, intervenções e resultados de Enfermagem,
respectivamente. MÉTODOS: Realizou‐se estudo na literatura pertinente à temática da dor e
nas referidas taxonomias. Identificou‐se na NANDA o diagnóstico de enfermagem mais
comum, buscou‐se na NIC as intervenções de enfermagem mais pertinentes ao diagnóstico e,
em seguida, os resultados de enfermagem na NOC. RESULTADOS: O diagnóstico selecionado
foi “Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais”, que pode estar
relacionada a fatores biológicos, econômicos ou psicológicos; ou incapacidade de absorver,
ingerir ou digerir alimentos. As intervenções propostas pela NIC para este diagnóstico incluem:
controle da nutrição e aconselhamento nutricional. Para cada uma destas intervenções, são
listadas diversas atividades específicas. Como resultados de enfermagem presentes na NOC,
pode ser utilizado o resultado “Controle do peso”, em que o enfermeiro avalia o paciente em
uma escala de cinco pontos (de nunca demonstrado a consistentemente demonstrado) e o
resultado “Estado nutricional”, numa escala de cinco pontos (de extremamente comprometido
a não comprometido). CONCLUSÕES: Enquanto ciência e profissão, a Enfermagem, que lida
diretamente com seres humanos, precisa assistir o cliente em toda a sua complexidade e para
tanto necessita uso de taxonomias que direcionem os cuidados de Enfermagem, sendo estas
de grande valia, tendo em vista a organização de ações, padronização da nomenclatura na
área, de tal modo que o embasamento científico tem sido garantido.
Descritores: classificação; cuidados de enfermagem; desnutrição

DANOS CAUSADOS À SAÚDE DOS AGRICULTORES NA UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS, NO


MUNICÍPIO DE IGUATU‐CE.

Francisca Lionelle de Lavor; Antonia Luzenilda Matias de Sousa; Karla Nayalle de Souza
Oliveira; Maria Wanderléya de Lavor Coriolano; Fernando Roberto Ferreira Silva

INTRODUÇÃO: Com o ritmo acelerado de crescimento da população mundial, aumenta a


necessidade de mais áreas para o desenvolvimento da agricultura para atender a demanda da
sociedade. O uso indiscriminado de agrotóxicos tem levado ao desenvolvimento de pragas
cada vez mais resistentes que por sua vez demanda produtos químicos mais duradores. Isso
acarreta prejuízos aos produtores, por conta do aumento de custo agrícola, e sobre os
ecossistemas, em decorrência da degradação ambiental generalizada. Indubitavelmente, tais
substâncias provocam problemas que vão além de prejuízos aos bolsos ou ao meio ambiente,
chegando a comprometer a saúde dos indivíduos. Esse último caso é claramente evidenciado
quando verificamos a aplicação dos pesticidas efetuadas de modo manual por pequenos
produtores, expondo o trabalhador à contaminação em atas doses. OBJETIVOS: Investigar os
danos á saúde dos agricultores por utilização de agrotóxicos; conhecer as formas de utilização
dos agrotóxicos; verificar através de dados colhidos juntos aos agricultores e a família o
conhecimento sobre os malefícios dos agrotóxicos. MÉTODOS: O estudo é do tipo transversal,
obedecidas a resolução196/96 do conselho nacional de saúde. Foi desenvolvido de outubro de
2007 a junho de 2008. Priorizou‐se o sitio Barreiras como lócus da atuação da referida
pesquisa, por situarem um número de 339 famílias nas quais 138 trabalham com a agricultura,
sendo esta a localidade com o maior número de agricultores do município de Iguatu.
RESULTADOS: Através dos dados colhidos junto à população constatou‐se que em uma
amostragem de 86 agricultores, 13,9% desenvolveram problemas cutâneo, 37,2%
apresentaram dificuldades respiratória, 95,3% manifestaram cefaléia e fadiga. 100% dos
produtores utilizam‐se de pulverizadores costais, sendo que 96,7% não faz uso de todos os
EPIs (equipamento de proteção individual) necessários alegando principalmente desconforto
térmico, 3% utilizam máscaras, 91,2% faz uso de botas, 98,4% não colocam capas protetoras.
96% dos agricultores têm conhecimento da maleficência dos agrotóxicos. CONCLUSÃO: Não
obstante os produtores saibam da necessidade do uso de EPIs para a preservação saúde, 87
entretanto não conscientizaram da sua importância no seu âmbito laboral. Verificou‐se um
abissal desenvolvimento de patologias por parte dessa população o que muitas vezes torna‐se
difícil o diagnostico de intoxicação por agrotóxicos, pois vários dos sintomas apresentados são
idênticos aos de outras patologias, razão pela qual raramente se estabelece esta suspeita
diagnóstica. Neste contexto, é de relevância extrema um trabalho maior de investigação por
parte dos órgãos públicos da saúde no processo de prevenção e tratamento dos portadores de
intoxicação, para evitar conseqüências limitantes para qualidade de vida.
Descritores: praguicidas; controle de pragas; saúde do trabalhador

DEMÊNCIA SENIL: UM ESTUDO DE CASO DE UMA IDOSA.

Maria Lindalva de Andrade Neta; Maria Madalena Rocha; Gizelly Sobreira Palácio; Patrícia
Gomes Araújo; Emanuel Martins Silva

INTRODUÇÃO: A demência senil é uma doença caracterizada por comprometimentos nas


funções cognitivas, que incluem memória, linguagem, solução de problemas, orientação,
percepção, julgamentos, habilidades sociais e a personalidade. O tipo mais comum decorre da
doença de Alzheimer, patologia degenerativa, irreversível, resultando em perda progressiva do
funcionamento neurológico, apresentando começo gradual, progredindo lentamente. A
importância da demência senil tomou grandes proporções com o envelhecimento
populacional do Brasil, sem falar, que a cada dia, nos deparamos frequentemente com idosos
desamparados. OBJETIVOS: Daí, a necessidade de buscar informações e de conhecer este
assunto, a fim de prestar uma melhor assistência a estas pessoas com demência e assim
identificar os diagnósticos de enfermagem em uma paciente com este diagnóstico clínico.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo de caso clínico de natureza descritivo. Os dados foram
coletados através de uma entrevista à paciente e sua filha, bem como através de informações
complementares como exames e relatórios médicos. Ainda utilizamos um mini‐exame, para
avaliar a saúde mental da paciente. Estes dados foram analisados segundo a North American
Nursing Diagnosis Association (NANDA), e também referências bibliográficas em LILACS, SciELO
e MENDLINE. Respeitamos todos os aspectos éticos e legais por se tratar de um estudo
envolvendo seres humanos, conforme a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Pesquisa
(CONEP). RESULTADOS: Dentre os Diagnósticos de Enfermagem encontrados, destacamos:
Memória prejudicada, devido à demência senil; Interação social prejudicada relacionada ao
esquecimento; Processos de pensamento perturbados, relacionado à doença; Risco para baixa
auto‐estima situacional, devido aos sintomas da doença de Alzheimer. Foram definidas
algumas intervenções de enfermagem genéricas, como: Expor relógios e calendários para
aumentar sua orientação no tempo e no espaço; Fornecer um ambiente tranqüilo, ajudando a
pessoa a interpretar o que está em sua volta; Evitar deixá‐la só; Fornecer ambiente calmo;
entre outros. A natureza irreversível das demências e seu curso progressivo de deterioração
podem ter efeitos devastadores nos indivíduos afetados e em suas famílias, e a maioria das
necessidades de cuidados apresentada cairá dentro da área da prática de enfermagem.
CONCLUSÃO: Por isso foi tão importante o desenvolvimento desse estudo sobre demência
senil, para conhecer melhor essa patologia e mostrar a necessidade de uma assistência de
enfermagem focada na orientação à família e ao acompanhante do idoso, refletindo assim,
numa melhoria da qualidade de vida do idoso e a na redução de complicações decorrentes da
demência.
Descritores: idoso; demência; distúrbio mental
DIABETES MELLITUS TIPO 2: LEVANTAMENTO DOS FATORES DE RISCO EM UMA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR 88

Pâmela de Castro Duarte; Marina Maria Duarte de Oliveira; Rosa Maria Grangeiro Martins

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus configura‐se hoje como uma epidemia mundial,


traduzindo‐se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O
envelhecimento da população, a urbanização e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis
como dieta inadequada e sedentarismo são grandes responsáveis pelo aumento da incidência
e prevalência do diabetes mundialmente. No Brasil estima‐se que são cerca de seis milhões de
portadores de DM tipo 2, e deve alcançar 10 milhões de pessoas em 2010. O Diabetes faz
parte do grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a
complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos; especialmente olhos, rins, nervos,
cérebro, coração e vasos sanguíneos. O DM tipo 2 caracteriza‐se por sinais e sintomas como:
polifagia, polidipsia, poliúria e aumento do peso. A estes sintomas atribui‐se a fome excessiva,
sede excessiva, micção freqüente e obesidade na maioria dos casos. O DM tipo 2 ocorre
devido à deficiência e resistência da ação da insulina, resultando em alteração dos níveis
glicêmicos. Um indicador macroeconômico a ser considerado é que o diabetes cresce mais
rapidamente em países pobres e em desenvolvimento impactando de forma muito negativa,
decorrente da morbimortalidade precoce que atinge pessoas em plena vida produtiva,
onerando a previdência social e, desta forma, contribuindo para a continuidade do ciclo vicioso
da pobreza e da exclusão social. OBJETIVOS: O presente estudo teve por objetivo mapear,
analisar e caracterizar a amostra segundo as variáveis de risco para diabetes Mellitus tipo 2 em
funcionários de uma instituição de ensino superior na cidade de Juazeiro do Norte ‐CE.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo de natureza exploratória descritiva com abordagem
quantitativa, realizada em uma instituição de ensino superior, no período de setembro a
novembro de 2008. A amostra foi constituída por 142 pessoas: 66 docentes e 76 funcionários
da instituição. RESULTADOS: Os resultados mostraram que: 51,5% dos sujeitos estão com
sobrepeso ou obesos; 51,5% têm antecedentes hereditários; 70% não realizam atividades
físicas regularmente, 68% sentem‐se estressados no trabalho e 6% apresentam níveis
pressóricos alterados. CONCLUSÃO: Diante de tais resultados conclui‐se que há necessidade
de implementar programas de educação e saúde junto a instituição visando despertar nos
sujeitos a necessidade de buscar estilos de vida saudáveis e assim, prevenir os fatores de risco
para o DM tipo 2. Leva‐se em consideração que os dados encontrados nesta investigação
merecem ser analisados pelos profissionais de saúde; para que possam intervir com eficácia na
promoção da saúde para os indivíduos e melhorar a qualidade de vida, prevenindo doenças
crônico degenerativas, como DM tipo 2.
Descritores: diabetes mellitus; fatores de risco; prevalência

DOR: PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PARTIR DA


TAXONOMIA NNN

Lidiane Lima de Andrade; Larissa Karla Silveira Dias; Carla Fernanda Emídio de Barros; Suzana
de Oliveira Mangueira

INTRODUÇÃO: A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, sendo o motivo


mais comum para a busca de cuidados de saúde. Como as enfermeiras passam mais tempo
com o cliente com dor que outros profissionais de saúde, elas precisam compreender a
fisiopatologia da dor, as conseqüências fisiológicas e psicológicas da dor aguda e crônica e os
métodos usados para tratar a dor. Dessa maneira, elas devem ter o conhecimento e as
competências para avaliar a dor, implementar as estratégias de alívio da dor e avaliar a eficácia
dessas estratégias. A equipe de Enfermagem deve estar atualizada do ponto de vista técnico‐
científico para promover um cuidado integral, individualizado e de qualidade, justificando 89
assim a importância do processo de Enfermagem pautado nos princípios científicos através da
taxonomia NNN. OBJETIVO: O presente estudo visa propor a prestação de um cuidado de
Enfermagem sistematizado a clientes que vivenciam a experiência de dor aguda, embasado na
taxonomia NNN, que é a integração dos sistemas de classificação: NANDA (North American
Nursing Diagnosis Association), NIC (Nursing Intervencions Classification) e NOC (Nursing
Outcomes Classification), classificações de diagnósticos, intervenções e resultados de
Enfermagem, respectivamente. MÉTODOS: Realizou‐se estudo do tipo exploratório, onde
consultou‐se a literatura pertinente à temática da dor e nas referidas taxonomias. Identificou‐
se na NANDA o diagnóstico de enfermagem mais comum, buscou‐se na NIC as intervenções de
enfermagem mais pertinentes ao diagnóstico e, em seguida, os resultados de enfermagem na
NOC. RESULTADOS: O diagnóstico selecionado foi “Dor aguda”, que pode estar relacionada a
agentes lesivos (biológicos, químicos, físicos ou psicológicos). As intervenções propostas pela
NIC para este diagnóstico incluem: controle da dor, administração de analgésico e terapia
simples de relaxamento. Para cada uma destas intervenções, são listadas diversas atividades
específicas. Como resultados de enfermagem presentes na NOC, pode ser utilizado o resultado
“Controle da dor”, em que o enfermeiro avalia o paciente em uma escala de cinco pontos
(nunca demonstrado a consistentemente demonstrado), o resultado “Dor: efeitos nocivos”,
numa escala de cinco pontos (grave a nenhum) e o resultado “Nível da dor”, numa escala de
cinco pontos (grave a nenhum). CONCLUSÕES: O uso de taxonomias direcionando os cuidados
de Enfermagem é de grande valia por organizar as ações, padronizar a nomenclatura na área,
bem como fornecer subsídios para a avaliação da eficácia e qualidade da assistência prestada.
Descritores: classificação; cuidados de enfermagem; dor

DOENÇA DE ALZHEIMER E ENVELHECIMENTO: UM ESTUDO SOBRE OS CUIDADORES DE


IDOSOS EM CAJAZEIRAS‐PB

Raimunda de Fátima Neves Coêlho

INTRODUÇÃO: Essa pesquisa trata‐se de uma proposta de estudo a ser desenvolvida no curso
de Doutorado em Medicina e Saúde – DINTER entre a Universidade Federal da Bahia ‐ UFBA e
Universidade Federal de Campina Grande ‐ UFCG. Essa investigação partiu de observações
feitas nas instituições de moradores de idosos dementados do tipo Alzheimer em Cajazeiras‐
PB, onde observou‐se que os cuidadores apresentam dificuldades ao lidar com os portadores
de doença de Alzheimer. Nesse sentido, defende‐se como tese central a afirmação de que os
processos de cuidar assumem importância quanto à melhoria da capacidade funcional dos
idosos, bem como favorecem uma melhor qualidade de vida. OBJETIVO: A pesquisa pretende
analisar os processos de cuidar dos idosos do tipo Alzheimer (DTA) em instituições
beneficentes e públicas de Cajazeiras‐PB e seus efeitos na ressignificação da prática de
cuidadores, ou melhor, tem‐se como intenção investigar os saberes, as habilidades,
competências e significados da prática dos cuidadores ante a complexidade do processo de
cuidar no período de 2005 a 2008. METODOLOGIA: essa pesquisa constitui‐se em um estudo
de cunho qualitativo, de natureza exploratória e, também, quantitativo. No processo de
análise dos dados far‐se‐á uso de uma análise estatística (MYNAYO, 1993) dos aspectos
quantitativos na caracterização dos sujeitos envolvidos e de uma análise de conteúdo
(BARDIN, 1977) dos aspectos qualitativos no que diz respeito aos saberes, habilidades,
competências dos cuidadores ante os processos de cuidar. Os estudos de Lokvig e Becker
(2005); Stuart‐Hamilton (2002); Japiassu (1976); Néri (2006, 2007) e Heidegger (2001)
constituem referências para compreender a relação entre envelhecimento, doença de
Alzheimer e o cuidado de idosos. CONCLUSÕES: A contribuição desse trabalho está na
possibilidade de avanços do conhecimento no âmbito da Gerontologia, no sentido de uma
ressignificação da prática de cuidadores de idosos, tendo em vista minimizar para os idosos 90
suas perdas de capacidade funcional e maximizar suas potencialidades ampliando, assim, a
expectativa de vida para atingir maiores índices de longevidade e, principalmente, qualidade
de vida.
Descritores: doença de alzheimer; envelhecimento; cuidadores

DIREITOS DO PACIENTE NO ÂMBITO DA SAÚDE PÚBLICA: PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM


PERIÓDICOS ON‐LINE

Waleska de Brito Nunes; Alan Dionizio Carneiro; Gilvânia Smith da Nóbrega Morais

INTRODUÇÃO: O trabalho em saúde pública tem se tornado cada vez mais desafiador para os
profissionais de saúde, por abarcar diversas situações e variados contextos sócio‐econômico‐
culturais. Acresce a este fenômeno, a compreensão de que o processo de descentralização dos
serviços de saúde, sendo, ainda, a estratégia de saúde da família a porta de entrada para o
Sistema Único de Saúde (SUS), favorecem a inserção de profissionais de saúde na comunidade,
bem como, estreitam e tendem a horizontalizar suas relações com os usuários. Neste
contexto, o olhar do trabalhador em saúde compreende que o paciente não é ser um ser
humano passivo ou incapaz de tomar decisões sobre seu processo de adoecimento, mas é um
cidadão, portador de direitos, responsabilidades e deveres que ajudam a transformar a micro‐
realidade vivida por ele, assim como a construir as bases do SUS. OBJETIVO: Com base neste
entendimento, este estudo teve como objetivo realizar um levantamento bibliográfico e
categorizar a produção científica sobre direitos do paciente no âmbito da saúde pública, em
periódicos on‐line, que integralizam o Sistema WebQualis da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (2009). METODOLOGIA: A coleta de dados foi
realizada em oito (8) periódicos, dentre os quais, sete (7) estão indexados na base de dados
Scielo e um (1), na BIREME; e tomou‐se como referência os anos de 2000 a 2008.
RESULTADOS: Os periódicos analisados foram num total de 109 artigos, distribuídos nas
seguintes categorias: Políticas públicas (28%); Construção do SUS e seus princípios norteadores
(28%); Cidadania, controle social e gestão participativa de cuidados (15%); e, Violência e
exclusão social (29%). CONCLUSÕES: As categorias estabelecidas evidenciam que existe uma
significativa produção científica sobre esta área do conhecimento, indicam uma reflexão
cidadã e política dos profissionais de saúde, os quais se configuram como atores sociais, na
construção do processo de saúde da população. Além disso, tal visão busca ressaltar a
conscientização de que o usuário é também responsável pelas ações desenvolvidas por esses
trabalhadores e um colaborador na luta para consecução de melhorias estruturais para a
comunidade. Não obstante a este avanço, foi possível perceber que há uma necessidade de
trabalhos científicos referentes a aprofundamentos sobre direitos do paciente e
responsabilidades do profissional de saúde, de modo particular, na relação profissional‐
paciente, bem como, não há destaque, nas produções científicas pesquisadas, destaque para
um documento norteador sobre essa temática, lançado pelo Ministério da Saúde, em 2006,
qual seja, a Carta de Direitos dos Usuários dos Serviços de Saúde.
Descritores: direitos do paciente; saúde pública; literatura de revisão

DETECÇÃO DE AEROSSÓIS ANEMÓFILOS EM AMBIENTES DO HOSPITAL REGIONAL DE


CAJAZEIRAS / PB

Fátima Rosângela da Silva Dias; Janaíne Chiara Oliveira Moraes; Lynara Alves de Assis Silva;
Euzerlane dos Santos Batista; José Cezário Almeida
INTRODUÇÃO: A determinação da composição e concentração de microrganismos anemófilos 91
de áreas internas e/ou externas de hospitais tem sido enfatizada como necessária. OBJETIVO:
A finalidade é identificar as fontes de contaminação e disseminação de agentes etiológicos
envolvidos em infecções, inclusive a hospitalar. Ambientes climatizados detém maior acúmulo
de umidade e material orgânico em bandejas de ar‐condicionado, poderosas fontes
dispersoras desses agentes. As infecções fúngicas de origem hospitalar passaram a ser
consideradas nos últimos anos, pelo aumento progressivo de elevadas taxas de morbidade e
mortalidade. Essas infecções podem ser de origem endógena ou adquiridas por via exógena,
pelas mãos dos trabalhadores da área da saúde, infusos contaminados, biomateriais, ar
atmosférico, água, insetos, homem e animais. Elementos aerossóis encontrados no ar
atmosférico são, também, os esporos (conídios), propágulos, que inalados podem ser
responsáveis por manifestações clínicas, como asma e rinite. O homem, ao se expor pode
obter infecções e a intensidade de exposições determina a relevância clínica. METODOLOGIA:
Este trabalho foi desenvolvido nos diversos ambientes do Hospital Regional de Cajazeiras / PB.
As coletas do ar foram realizadas em horário de maior fluxo de pessoas. RESULTADOS: O
isolamento de fungos anemófilos foi obtido em meio de Sabouraud‐Dextrose‐
Agar+cloranfenicol em placas de Petri de 90mm, expostas por cinco minutos, às 10 horas, em
intervalos de sete dias cada repetição, totalizando três coletas de cada área em fatorial (3x3),
com três repetições e controle. Na identificação dos anemófilos baseou‐se nos aspecto
macroscópicos e microscópico direto da cultura primária. Posteriormente, confirmadas pela
conidiogêne em microcultivo. Nos ambientes monitorados foram isolados e identificados 12
gêneros de fungos anemófilos (filamentosos), caracterizando‐se: Cladosporium spp.,
Aspergillus spp., Fusarium spp., Penicillium spp., Trichoderma spp., Acremonium spp.,
Verticillium spp., Paecilomyces spp., Monilia spp., Alternaria spp., Phoma spp., Curvularia spp.
inclusive alguns potencialmente patogênicos. Predominaram os gêneros Cladosporium,
Cladophialophora e Aspergillus. A diversidade dos agentes anemófilos sugere patogenicidade a
humanos e, maior atenção à qualidade do ar dos ambientes hospitalares. O monitoramento
microbiológico ambiental hospitalar deve ser realizado, principalmente em salas especiais com
pacientes imunocomprometidos, UTI e em todos os ambientes susceptíveis à exposição de
patógenos de origem abiótica, biótica e advindos de profissionais de saúde, pacientes,
acompanhantes e visitantes. CONCLUSÕES: Esse estudo junto à unidade Cajazeirense
possibilitou na detecção de aerossóis anemófilos, nos diversos ambientes do hospital,
contribuindo para o conhecimento acadêmico, dos agentes de saúde e gestores, além de
recomendar a continuidade da pesquisa sobre esses e outros agentes biológicos, indicadores
patógenos.
Descritores: fungos; patógenos; infecção

DOENÇA DE ALZHEIMER SOB O OLHAR DA ENFERMAGEM

Tássia Rangel Soares Costa Freire; Bruna Moura da Silva; Elissandro Miranda de Oliveira;
Cleber de Oliveira Nascimento

INTRODUÇÃO: O mal de Alzheimer é uma doença neurológica degenerativa, progressiva e


irrevesivel, que começa de forma insidiosa e se caracteriza por perdas graduais da função
cognitiva, à medida que o Alzheimer avança o portador pode apresentar alterações de
personalidade e conduta tais como: ansiedade, agitação, assim também delírios ou
alucinações. Em fases avançadas da enfermidade, o paciente necessita de ajuda com a
vestimenta, a higiene pessoal, a alimentação e outras funções elementares. Os portadores de
Alzheimer falecem por volta de oito anos depois de haver sentido os primeiros sintomas da
doença, mas a duração desta enfermidade pode variar entre três e vinte anos. Ainda não
existe cura para o mal de Alzheimer, porém as investigações têm demonstrado que o cuidado
e o apoio podem melhorar a qualidade de vida desses enfermos. Não se conhece nenhuma 92
causa responsável pelo mal de Alzheimer. O início da doença pode muitas vezes dar‐se através
de uma simples alteração de personalidade, com ideação paranóide. OBJETIVO: Trata‐se de
um estudo clínico desenvolvido num Hospital público de Campina Grande‐PB, através da
aplicação das fases do processo de enfermagem, embasadas na Teoria das Necessidades
Humanas Básicas de Horta. METODOLOGIA: Na coleta de dados foi utilizado o instrumento
validado por Virgínio (2003), utilizando‐se como técnicas de coleta de dados a entrevista semi‐
estruturada, a observação e o registro das necessidades afetadas. Foram identificados os
diagnósticos de enfermagem, subsidiados pela Taxonomia II da NANDA, feito o planejamento
da assistência, a implementação e a avaliação do processo assistencial. RESULTADOS: Os
dados coletados permitiram a identificação dos seguintes diagnósticos de enfermagem:
Intolerância a atividade, Padrão de sono perturbado e Ansiedade. A partir dos diagnósticos
identificados foram traçados o planejamento da assistência, os resultados esperados e as
intervenções de enfermagem, que foram implementadas com base no alcance dos resultados
esperados. Na avaliação, o cliente mostrou‐se mais comunicativo com as pessoas, como
também, a família apresentou mais segurança nos cuidados. CONCLUSÃO: A operacionalização
do processo de enfermagem constitui um instrumento de resolução de problemas, no cuidado
ao indivíduo, a família, como também, para a Enfermagem que passa a executar as atividades
de forma sistematizada.
Descritores: alzheimer; família; assistência

DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS E SUA RELAÇÃO COM O CÂNCER

Thaliny Batista Sarmento de Oliveira; Thaisy Sarmento Batista de Oliveira; Ariane Rocha
Gonçalves; João Paulo Lucena Lira; Francisca Bezerra de Oliveira

INTRODUÇÃO: Hoje a abordagem do processo saúde‐doença ainda é observada na ótica do


modelo biológico, enfatizando apenas sinais e sintomas, não havendo muitas vezes a
configuração do homem como um ser bio‐psico‐social. As doenças psicossomáticas são
processos decorrentes de alterações psicológicas e mentais, que afetam as outras partes do
corpo provocando disfunção somática. Entretanto, esses tipos de doenças são diferenciados
dos transtornos mentais, uma vez que nos transtornos, diferentemente, das doenças
psicossomáticas, ocorre uma ruptura entre o eu e o mundo, entre o eu e o outro, entre o eu e
o próprio eu. O câncer, processo patológico caracterizado pelo crescimento celular
desordenado, tem atingido um número elevado de pessoas em todo o mundo, tendo sido alvo
de muitas discussões. Hoje se discute se o câncer pode ser provocado ou se tornar mais
agressivo quando as nossas funções psicológicas não estão adequadas. OBJETIVO: O objetivo
desse trabalho é verificar se as alterações psíquicas, não ligadas aos transtornos mentais, estão
relacionadas com o surgimento do câncer. MÉTODOS: O método utilizado consistiu de revisão
bibliográfica em literatura especializada e atual, onde se obteve informação acerca das
doenças psicossomáticas relacionando‐as com o câncer. RESULTADOS: Há ainda algumas
controvérsias se o câncer pode surgir a partir de alterações emocionais, como depressão,
estresse, ansiedade. Muitas literaturas afirmam não haver nenhuma relação direta, entretanto
não distanciam a possibilidade dessa ser indireta. Outras sugerem que havendo certo
equilíbrio psicológico sobre a doença, alguns pacientes com um mau prognóstico, podem
obter uma melhor expectativa de vida. A principal relação feita pelos autores foi do estresse
com o câncer, quando por meio do estresse emocional o restante do corpo reage ao comando
da mente, gerando um estresse fisiológico que diminui a atuação do sistema imunológico,
reduzindo as defesas do nosso organismo contra as células cancerígenas. CONCLUSÃO:
Embora alguns estudos afirmem não haver relação do câncer com as doenças psicossomáticas,
acredita‐se que essa reação emocional resulte num complexo de alterações fisiológicas que
diminuem as defesas naturais do corpo, deixando‐o suscetível à produção de células anormais. 93
Mesmo que indiretamente, nosso comportamento psicológico influi sobre as demais funções
do nosso corpo, resultando em um profundo desequilíbrio hormonal, mental, orgânico e
psicológico.
Descritores: câncer; doenças psicossomáticas; processo saúde‐doença

DEPRESSÃO INFANTIL: INFLUÊNCIA DO HUMOR DISFÓRICO NA DESADAPTAÇÃO ESCOLAR E


NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.

MELO FILHO, Luís Pires; MIRANDA, Isla Vidal Cavalcante Farias; PINHEIRO, Vládia Sousa; LEITE,
Modesto Rolim Neto

INTRODUÇÃO: A depressão é descrita como um transtorno do humor por acarretar alterações


e perturbações neste elemento da personalidade, podendo interferir na vida de qualquer
indivíduo, independentemente da faixa etária em que este se encontre. Atualmente, vem
acometendo uma parcela significativa da população mundial, sendo colocado pela OMS como
uma das quatro doenças de maior AVAD (anos de vida perdidos por morte prematura e
“incapacidade”). No entanto, o que vem despertando grande interesse nas pesquisas
realizadas é o aumento significativo de crianças e adolescentes que vem sendo acometidos de
forma grave por essa enfermidade. A sintomatologia da depressão infantil é ampla e complexa
e isso tem levado os pesquisadores a enveredarem por essa nova luz da pesquisa. Tal patologia
tem interferido no curso normal do desenvolvimento da criança, gerando alterações, muitas
vezes, irreparáveis na vida futura da mesma, notadamente no que diz respeito às atividades
escolares. OBJETIVO: atentar e relacionar de forma clara os principais sintomas depressivos
presentes no âmbito escolar (humor disfórico, desadaptação escolar e dificuldades de
aprendizagem) a fim de que tais manifestações sejam devidamente reconhecidas pela família e
pela equipe pedagógica. METODOLOGIA: revisão de literatura, utilizando‐se artigos científicos
publicados a partir de 1999, tendo, como descritores, depressão, depressão infantil,
dificuldades de aprendizagem, problemas escolares e humor disfórico. RESULTADOS: Dentre
os problemas escolares enfrentados por crianças depressivas, a desadaptação escolar e as
dificuldades de aprendizagem apresentam‐se como as alterações mais freqüentes, sendo que
o humor disfórico atua como plano de fundo dessas alterações, subsidiando as mesmas. São as
crianças que, no meio social em que mais convivem, o ambiente escolar, revelarão as
características do Transtorno Depressivo Infantil que vivenciam. Apesar disso, a equipe
pedagógica e a família ainda são ineficientes ao reconhecerem as características desta
patologia, fazendo‐se necessário, portanto, que tais personagens tornem‐se aptos a identificar
as alterações geradas pela depressão no contexto escolar. CONCLUSÃO: O desenvolvimento
mental da criança é influenciado por fatores genéticos, biológicos, psicológicos e ambientais e
é a atuação harmônica dos mesmo que se somarão na construção da perfeita identidade da
criança. Diante do fato de que as alterações geradas pela depressão infantil são nitidamente
notadas no ambiente escolar, faz‐se necessário a inserção da figura da família e dos
profissionais pedagógicos no reconhecimento de tais manifestações. Quanto mais precoce o
diagnóstico da depressão infantil, maior a eficácia do tratamento.
Descritores: depressão infantil; humor disfórico; problemas escolares

DIABETES MÉLLITUS: CONHECIMENTO DOS PORTADORES E AUTOCUIDADO

COSTA, Valmênio Soares; CARNEIRO, Wendell Soares; RODRIGUES, Jailson Alberto; COSTA,
Dirceu de Medeiros; GRANGEIRO, Sheila da Costa Rogrigues.
INTRODUÇÃO: No Brasil, o diabetes está entre as dez maiores causas mortis e, acomete todas 94
as idades e níveis sociais, contudo, o número de portadores da doença não diagnosticado e
mal controlado é elevado. Mesmo assim, especialistas comentam que o paciente diabético
deve assumir total responsabilidade no seu tratamento e cuidados com o seu bem estar, pois
se sabe que o mesmo só chega a resultados satisfatórios com o indivíduo estando bem
informado sobre suas complicações e estiver mudando seus hábitos. OBJETIVOS: Decidiu‐se
realizar um estudo com o diabético assistido pela Estratégia Saúde da Família‐ESF, com um
despertar por parte deles para a importância de ser conhecedor da patologia que o acomete, a
realização do autocuidado, além de identificar o cumprimento da terapêutica por parte dos
portadores. METODOLOGIA: O presente estudo é do tipo descritivo exploratório, com caráter
quali‐quantitativo, realizado na USB Dr. Walter Ayres, em Patos‐PB, durante o mês de agosto
de 2007. A população limitou‐se aos clientes acometidos por Diabetes Méllitus da unidade,
sendo a amostra de 65 usuários convidados a participar do estudo e, de antemão, esclarecidos
de seus objetivos. Para coletar os dados utilizou‐se um Roteiro de Entrevista com perguntas
objetivas não‐indutivas. RESULTADOS: A doença é mais prevalente em pessoas nas faixas
etárias mais elevadas, sobretudo do gênero feminino na faixa de 51 e 60 anos (40%). A maioria
dos participantes possui o ensino fundamental I (15%). Dos entrevistados detectou‐se que 55%
têm conhecimento sobre a patologia e outros 45% não. 60% dos usuários monitoram a
glicemia capilar e 15% aderiu por conta própria uma dietoterapia, 40% a realizam com
orientações profissionais e outros 45% não seguem dieta alguma. Quanto a outras práticas
propedêuticas, como a realização de exercícios físicos periódicos, 65% não praticam, 35%
praticam e os demais (35%) praticam periodicamente. CONCLUSÕES: A maioria dos usuários
assistidos está assaz propensa a não efetivar o autocuidado, pois observou‐se um déficit no
tocante as informações necessárias sobre o que é a patologia. Apesar de seu grau de
escolaridade, considerado insuficiente, é possível a conscientização e obtenção de melhor
estado de saúde para estes, com melhoria na sua qualidade de vida e conhecimento. Os
diabéticos importam‐se com o controle da glicemia sanguínea, porém seguem dietas sem
orientação profissional ou, não as seguem, ou praticam esportes para minimizar os efeitos da
patologia.
Descritores: diabetes; conhecimento; autocuidado

DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA: UM ANTIGO MAL DA ATUALIDADE

COSTA, Valmênio Soares; MEDEIROS, Joana Darc Silva de; MEDEIROS, Liliane Leite; SILVA;
Rafael Nascimento da; PEREIRA, Jozinete Vieira

INTRODUÇÃO: O alcoolismo é entendido como uma síndrome relacionada com o consumo


excessivo de álcool, que gera dependência e acarreta sérias complicações de ordem social,
econômica e de saúde, sendo atualmente reconhecida como um importante problema de
saúde pública. Constitui‐se uma doença estigmatizada pela sociedade onde a falta de
conhecimento acaba por dificultar a sua compreensão. Diversos grupos têm contribuído para o
combate a essa dependência. Entre eles está o se Alcoólicos Anônimos (AA), cujo objetivo é
ajudar os alcoólicos a evitar o primeiro gole e, assim, a manter a sua sobriedade. OBJETIVO:
Este estudo teve como objetivo caracterizar a realidade de usuários de álcool, inseridos no
tratamento de Alcoólicos Anônimos. METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa exploratória
descritiva com abordagem quanti‐qualitativa. Participaram do estudo 20 pessoas, homens e
mulheres, inseridos na Unidade de Recuperação de Alcoólicos Anônimos Grupo Espiranhas, no
município de Patos‐PB, entre os meses de agosto e outubro de 2007. Para a coleta de dados foi
utilizado um instrumento composto por questões objetivas e subjetivas a respeito do
alcoolismo. Os dados foram analisados e discutidos à luz da literatura pertinente.
RESULTADOS: Os resultados demonstraram que o consumo de álcool é mais prevalente em
indivíduos do gênero masculino (90%), onde a maioria está na faixa etária de 31 a 40 anos 95
(42%), possui o 1º grau incompleto (55%) e tem renda mensal equivalente a 2 salários mínimos
(55%). Esse consumo geralmente inicia‐se na adolescência, entre 16 e 18 anos (35%), como
forma de encarar a timidez e sentimentos de perda e solidão, acontecendo, principalmente
por influências de amigos, familiares e/ou companheiros. Com relação ao tempo ininterrupto
de consumo do álcool, metade dos entrevistados revelou ter bebido por mais de vinte anos.
Quanto ao desejo de parar de beber , verificou‐se que este surgiu a partir das próprias
experiências de fracasso e perdas provocadas pelo uso abusivo do álcool. Como estratégias de
enfrentamento da dependência estão as reuniões de AA e a aquisição de novos hábitos.
CONCLUSÕES: A assistência do grupo de AA nessa recuperação mostrou‐se prazerosa, munida
de atenção e, sobretudo respeito. Dessa forma se faz necessário que esta temática seja
discutida de forma sistemática promovendo o entendimento de toda a sociedade.
Descritores: alcoolismo; dependência; saúde pública

DIAGNÓSTICO, PLANEJAMENTO E SUPERVISÃO DA UNIDADE DE CLÍNICA DE DOENÇAS


INFECTO‐CONTAGIOSAS DO HULW‐UFPB

MOURA, Samilla Gonçalves de; OLIVEIRA, Danielle Samara Tavares de; CARVALHO, Mariana
Albernaz Pinheiro; PINHEIRO, Edna Gomes

INTRODUÇÃO: Enfatiza o planejamento como uma ferramenta administrativa que possibilita


perceber a realidade, avaliar os caminhos e construir um referencial futuro estruturando o
trâmite adequado. É o lado racional da ação que permite reavaliar todo o processo a que o
planejamento se destina. Trata de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe
e organiza ações, antecipando os resultados esperados, no intuito de alcançar, da melhor
forma possível, objetivos pré‐definidos. Expõe dentro dessa perspectiva que este trabalho foi
desenvolvido com base na pesquisa realizada na Clínica de Doenças Infecto‐contagiosas (DIC)
do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW‐UFPB), durante os estágios curriculares das
disciplinas Administração Aplicada a Enfermagem I e II. Aborda pontos acerca da estrutura
física e material, recursos humanos, grau de satisfação da clientela e grau de satisfação dos
profissionais que compõem a equipe de Enfermagem nesta clinica hospitalar. Demarca o
processo de levantamento de dados, a fim de evidenciar deficiências encontradas e melhorar
as condições de trabalho dos profissionais e a qualidade da assistência oferecida aos usuários.
OBJETIVOS: Traz como objetivos: diagnosticar os pontos fortes e fracos do funcionamento da
DIC, planejando estratégias para solução dos problemas identificados. METODOLOGIA:
Evidencia a pesquisa como exploratória descritiva com abordagem quanti‐qualitativa. Utiliza
como amostra 10 usuários e 8 profissionais de enfermagem da citada clinica, onde o
instrumento utilizado foi um questionário com questões objetivas previamente elaboradas
pelos pesquisadores. RESULTADOS: Apresenta como solução dos problemas encontrados, a
adoção de um planejamento estratégico, que contemple reformas na estrutura física da
unidade, no intuito de otimizar o atendimento aos clientes e as condições de trabalho dos
profissionais, buscando uma assistência de enfermagem eficaz e satisfatória. Conclui dentre os
principais problemas encontrados no lócus da pesquisa, o sucateamento da estrutura física, a
falta de equipamentos de uso habitual e de condições higiênicas precárias. Salienta como
resultados atingidos a troca de torneiras, reforma de pisos e de sala de repouso, todavia os
principais problemas evidenciados como as condições precárias de higiene nos banheiros e
tetos ainda permanecem. CONCLUSÃO: Salienta que a pesquisa oportunizou a implementação
na prática, de um planejamento estratégico e de um plano de supervisão, instrumentos esses
indispensáveis à atuação do enfermeiro na sua vivência administrativa, que trazem
repercussões mediatas e imediatas para o ambiente hospitalar ao aperfeiçoar as condições de
trabalho, no que diz respeito as necessidade individuais e coletivas da equipe de saúde, e da
clientela assistida, com vistas a um atendimento com qualidade e resolutividade. 96
Descritores: planejamento em enfermagem; enfermagem e supervisão; qualidade da
assistência

DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER DE OVÁRIO E A REPERCUSSÃO NO PROGNÓSTICO

FERREIRA, Jessica Thayse Valeriano de Sousa; CARVALHO, Cleidiane Araújo de; BRITO, Vilton
Késsio Ferreira de; CUNHA, Naja Elizângela Queiroz; ARRUDA, Aurilene Cartaxo de.

INTRODUÇÃO: O câncer de ovário é o crescimento descontrolado de células anormais nos


ovários. Tal patologia provoca mais mortes que qualquer outro câncer do sistema reprodutivo
da mulher. A doença freqüentemente não causa nenhum sintoma até que se espalhe além dos
ovários, nas fases mais tardias do tumor. Aproximadamente 75% dos casos são detectados em
estágio tardio. Muitos casos afetam mulheres com mais de 50 a 59 anos de idade. Nenhum
fator etiológico definitivo foi determinado, porém os contraceptivos orais parecem
proporcionar um efeito protetor. O ovário é um sitio comum de câncer primário, bem como de
lesões metastáticas decorrentes de outros cânceres. É difícil diagnosticar o câncer de ovário
durante um exame ginecológico antes da fase tardia. Isto explica por que o mesmo leva mais
freqüentemente a perdas que outros tumores. Com freqüência, o câncer de ovário é
silencioso, porém o aumento do abdômen devido ao acúmulo de líquido é o sinal mais comum.
Toda mulher que apresentar tais sintomas gastrintestinais e sem um diagnóstico conhecido
deve ser avaliada, tendo em mente o câncer de ovário. A flatulência, a plenitude depois de
uma refeição leve e o perímetro abdominal crescente são sintomas significativos e que podem
levar a ser diagnosticado com antecedência, aumentando a possibilidade de cura.
Ocasionalmente, o médico pode encontrar sinais em fase precoce do câncer de ovário, como
um ovário duro e aumentado de tamanho, quando as células anormais são limitadas ao ovário.
Um ultra‐som pélvico pode ajudar a diagnosticar a doença em uma fase precoce. Porém,
freqüentemente os ovários parecem normais durante as fases iniciais do câncer de ovário.
OBJETIVOS: Este trabalho tem como objetivo mostrar a importância do diagnóstico precoce do
câncer de ovário e a repercussão no prognóstico. METODOLOGIA: A técnica desenvolvida no
estudo foi à documentação indireta através de pesquisa bibliográfica, tendo como fonte de
coleta de dados a revisão de literatura em artigos científicos e literatura clássica.
RESULTADOS: Portanto, por ser a neoplasia ginecológica mais difícil de ser diagnosticada, a
demora compromete o tratamento e a cura. É preciso prestar atenção nos avisos que o corpo
emite. CONCLUSÕES: A relação médico‐paciente é fundamental para discutir um possível
diagnóstico precoce e para debater com tranqüilidade as dúvidas e queixas que em geral
surgem. E, se confirmada à existência do câncer, é preciso ter total confiança no profissional
para aderir ao tratamento proposto possibilitando a diminuição do risco de morte.
Descritores: diagnóstico precoce; câncer de ovário; prognóstico

ESTRATÉGIAS PREVENTIVAS PARA O HPV IMPLEMENTADAS PELO ENFERMEIRO NO


CONTEXTO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE.

COUTINHO, Alana Moreira de Melo; CORDEIRO, Renata Cavalcanti; LACERDA, José Thalles
Jocelino Gomes de; MOREIRA, Maria Eliane de Araújo Moreira

INTRODUÇÃO: Papiloma Vírus Humano – HPV ‐ é considerada uma das DST’s mais comuns em
todo mundo, responsável pela grande incidência de câncer de colo de útero, estimando‐se
cerca de 273 mil óbitos por esse câncer no mundo, se tornando a segunda causa de morte
entre as mulheres. No Brasil, estima‐se que 25% das mulheres, entre 15 e 60 anos, sejam
portadoras do vírus, constituindo um grave problema de saúde publica. É notório que as 97
práticas de prevenção e promoção em saúde não estão sendo eficazes, devido ao alto índice
de mortalidade pela doença. Como pode apenas ser controlada, deve ser feito um
acompanhamento sistemático desta doença sendo a prevenção o melhor meio de combater o
HPV. OBJETIVO: Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo descrever ações
educativas preventivas para o HPV que devem ser implementadas pelo enfermeiro na Unidade
Básica de Saúde (UBS), à luz da literatura. MÉTODOS: Trata‐se de um estudo bibliográfico,
realizado nas bases de dados do Google Acadêmico, BVS, Medline/Pubmed, Lilacs e Scielo, por
artigos, teses e dissertações nas línguas português, inglês e espanhol em períodos disponíveis
pelas bases de dados, utilizando como palavras‐chave câncer de colo de útero, prevenção de
câncer de colo uterino, enfermagem, ações educativas, prevenção. RESULTADOS: Os
resultados mostraram o enfermeiro uma peça fundamental na prevenção, na saúde coletiva e
no cuidado. A atuação do enfermeiro não se limita apenas na conscientização e educação da
mulher para a prevenção do papiloma vírus, mas também a integração do homem na
prevenção, conscientização de toda a equipe de saúde sobre o seu papel na prevenção. O
enfermeiro em diversos níveis da atenção a saúde , desenvolvendo ações de coordenação e
execução, que incluem assistência de enfermagem com realização do exame papanicolau,
educação comunitária e profissional, investigação cientifica de problemas de enfermagem
favorecendo a promoção e recuperação da saúde. O enfermeiro deve possibilitar uma
assistência de forma integral à mulher, alem de ser uma excelente oportunidade para educá‐la
no desenvolvimento de um comportamento preventivo. CONCLUSÃO: Deste modo, vê‐se que
ações educativas são de alta relevância, já que as mulheres por seus valores e culturas, não
reconhecem as medidas de prevenção e detecção precoce do câncer, pois os mesmos não têm
hábito de ir ao serviço de saúde periodicamente para fins preventivos, facilitando assim a
disseminação do vírus
Descritores: prevenção de câncer de colo uterino; enfermagem; ações educativas

ESQUIZOFRENIA: UMA QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA

Ayli Micaelly Silva; Josefa Mayara Figueiredo Andrade; Krysnah Allen da Silva Mello; Eliana
Bessa

INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é uma doença da Personalidade total que afeta a zona central
do eu e altera toda estrutura vivencial. A mesma pode desenvolver‐se gradualmente, tão
lentamente que nem o paciente nem as pessoas próximas percebem que algo vai errado, só
quando comportamentos abertamente desviantes se manifestam. Os sintomas característicos
da esquizofrenia podem ser agrupados, genericamente, em dois tipos: positivos e negativos.
Os sintomas positivos são os mais floridos e exuberantes tais como diversos tipos de
alucinações, perturbações da forma e do curso do pensamento, comportamento
desorganizado, bizarro, agitação psicomotora e mesmo negligência dos cuidados pessoais. Os
sintomas negativos são, geralmente, de déficits, ou seja, a pobreza do conteúdo do
pensamento e da fala, incapacidade de sentir emoções, incapacidade de sentir prazer e
isolamento social. OBJETIVO: Realizar levantamento bibliográfico sobre a temática da
esquizofrenia, destacando os fatores que interferem na qualidade de vida do esquizofrênico.
METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica, realizada no período 20 de dezembro a 05 de janeiro
de 2008. Foram coletados os dados por meio de uma consulta virtual na BVS sendo
selecionados três artigos e lidos na íntegra. Foram ainda consultados livros pertinentes à
temática, com o intuito de fazer uma comparação sobre os vários aspectos da esquizofrenia.
RESULTADOS: Através dos resultados obtidos evidenciaram‐se os diversos fatores que
interferem na qualidade de vida dos pacientes esquizofrênicos, as dificuldades que os mesmos
encontram ao tentar se relacionar com outras pessoas da sociedade, e como os familiares
devem ajudar esses pacientes no incentivo a participação nas diversas formas de atividades 98
voltadas à ressocialização. CONCLUSÃO: Tais evidências mostram a importância da
problemática e da mudança de condutas dos enfermeiros no processo de cuidar desses
pacientes, ajudando‐os de maneira coerente, responsável e humanizada para contribuir na
melhoria da qualidade de vida e incluir esse paciente de volta a sociedade.
Descritores: esquizofrenia; família; sociedade

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS USUÁRIOS DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS) II


DE PETROLINA‐PE

Rosyaline da Silva Bezerra; Gabrielle Miranda Nunes; Claudelí Mistura; Idaiane Bione
Vasconcelos; Patrícia de Souza Araújo.

INTRODUÇÃO: O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) representa um conjunto de


transformações de práticas, saberes e valores sociais e culturais na proposta da Reforma
Psiquiátrica. Nesse contexto, é importante conhecer o perfil epidemiológico dos usuários
desse modelo. OBJETIVOS: Isso subsidiará tanto a construção de políticas públicas quanto a
busca de alternativas voltadas à melhoria do atendimento para os mesmos. METODOLOGIA:
Esse trabalho consiste num estudo epidemiológico, descritivo e analítico, quali‐quantitativo, a
partir de uma pesquisa documental em 248 prontuários de usuários do CAPS II André do
Cavaquinho em Petrolina‐PE. O estudo foi realizado por graduandos de Enfermagem da
Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF em Petrolina‐PE, entre 06 de agosto
e 25 de outubro de 2007. A coleta dos dados foi norteada por fichas as quais possuíam as
variáveis desejadas para o estudo. Posteriormente à coleta, esses dados foram consolidados
em gráficos e avaliados. RESULTADOS: Foi possível obter as seguintes informações: Na variável
Sexo, 57% dos usuários eram do sexo feminino; 32% eram da Faixa Etária de 26 a 35 anos; 50%
do total se consideram católicos para Religião; a Cor mais prevalente foi a branca, com 72
usuários; quanto à Renda, 64% recebiam de 1 a 2 salários mínimos; quanto à Situação Familiar,
80% têm família; o Estado Civil era solteiro para 59 % dos pacientes; a variável Opção Sexual
não foi possível ser observada na maioria dos prontuários e em apenas um prontuário
observou‐se a possibilidade de homossexualismo devido à presença do CID F 64.0
(transexualismo); quanto à Escolaridade, 85% possuíam até o ensino fundamental II – 5ª a 8ª
série; a Modalidade do Tratamento em 62% dos pacientes era Não‐intensivo; o Tipo de
Transtorno em 80% dos pacientes correspondia a apenas um CID, sendo a Esquizofrenia
Paranóide (F 20.0) o mais prevalente; apenas 19% dos pacientes possuíam Doenças Associadas
ao transtorno mental, sendo as principais enfermidades a diabetes mellitus, hipertensão
arterial, as doenças neurológicas, epilepsia e outras como cardiopatias, doenças do trato
respiratório superior e inferior, herpes genital e gastrite; a variável Uso de Drogas foi avaliada
em 15% dos pacientes e o Número de Internações da maioria dos pacientes variou entre duas
ou mais internações. CONCLUSÃO: Relacionar de forma imediata os resultados dessa pesquisa
aos motivos prováveis para estes não é possível, porém estes dados podem somar‐se a
pesquisas subsequentes e então instigar importantes discussões.
Descritores: enfermagem; saúde mental; reforma psiquiátrica

ESTRESSE, SISTEMA NEUROIMUNOENDÓCRINO E CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO DA


LITERATURA.

Danielle Ingrid Bezerra de Vasconcelos; Sandra Rodrigues‐Mascarenhas


INTRODUÇÃO: A inter‐relação entre fatores psicológicos e a manutenção da saúde do
indivíduo foi inicialmente descrita por Hipócrates e Galeno. Este último sugeriu que mulheres 99
melancólicas seriam mais susceptíveis a desenvolver carcinomas de mama. Em 1981, houve o
marco da abordagem interdisciplinar entre os sistemas nervoso, endócrino e imunológico, com
a publicação de “Psychoneuroimmunology”, por Ader. Atualmente, essa correlação, conhecida
como sistema neuroimunedócrino, é evidenciada através do estresse e o decréscimo da
imunidade; de infecções e comportamento doentio; bem como da depressão cardiopatias e
câncer. De forma genérica, o termo câncer é utilizado para descrever um grupo de doenças
caracterizado por alterações na divisão celular, que causam proliferação excessiva e
metástases. No caso do câncer de mama, sugere‐se que essa anormalidade seja causada por
fatores genéticos associados a causas ambientais. Dentro desse contexto, o estresse, que pode
ser definido como uma resposta adaptativa a uma sobrecarga do organismo a influências
ambientais, pode ocasionar o acúmulo de mutações no DNA, mudanças no padrão de citocinas
e de níveis hormonais. Estes fatores modulam o sistema imunológico, provocando uma
redução na sua atividade contra células tumorais. OBJETIVO: Este trabalho visa destacar na
literatura, a inter‐relação entre o estresse e o desenvolvimento de tumores mamários pelas
suas repercussões no sistema imunológico. METODOLOGIA: a elaboração do trabalho
envolveu a análise e interpretação de materiais previamente elaborados, envolvendo artigos
nacionais e internacionais, publicadas no período de 1993 a 2008, além de livros didáticos
relacionados ao estresse, sistema imune e câncer. RESULTADOS: Os estudos sugerem que o
estresse, por si só, não é fator gerador do câncer, porém, quando crônico, causa a diminuição
da imunidade contra os carcinomas de mama. Dados obtidos pela Universidade de Rochester
demonstraram que 56% das pacientes diagnosticadas com câncer de mama, submetidas ao
tratamento convencional e a sessões de intervenção psicossocial, não apresentaram queda
dos níveis de uma citocina chave na resposta imunológica contra o câncer, o interferon gama
(IFN‐γ). Adicionalmente, observou‐se que o estresse associado a outros fatores
predisponentes, ocasiona a formação de tumores e a disseminação de metástases.
CONCLUSÕES: Conclui‐se que o entendimento da correlação entre o sistema
neuroimunoendócrino e o câncer de mama pode contribuir de forma significativa para o
desenvolvimento de novas intervenções que possibilitem a prevenção e a reabilitação de
pacientes com a patologia em questão.
Descritores: câncer; estresse; sistema imune

ESTUDO DE CASO: TRANSTORNOS ALIMENTARES

Myrella Klesy Silva Martins; Lara Passos Freitas; Liliane Gomes dos Santos; Mirlândia Pinheiro
Parnaíba; Natália Bastos Ferreira

INTRODUÇÃO: A valorização excessiva da forma e do peso do corpo tem levado muitas


pessoas a dietas radicais e exercícios físicos em excesso, com o intuito de conseguirem chegar
ao corpo ideal, esses sacrifícios podem comprometer a saúde. Os casos de transtornos
alimentares se proliferam, principalmente a anorexia e a bulimia nervosa. Estes representam
quadros psiquiátricos que afetam especialmente adolescentes e adultos jovens, ainda que, nos
dias de hoje, são encontrados também, em um grande número de crianças, principalmente do
sexo feminino levando a grandes prejuízos biopsicossociais, com alta taxa de morbidade e
mortalidade. A anorexia nervosa é um transtorno caracterizado por deliberada perda de peso
induzida e/ou mantida pelo paciente; já a bulimia nervosa caracteriza‐se por episódios
repetidos de ingestão excessiva de alimentos num curto espaço de tempo, seguido por uma
preocupação exagerada sobre o controle do peso corporal induzindo a episódios de vômitos. O
estudo nos proporcionou maior embasamento dos subsídios seguidos para a resolutibilidade
do problema e sua leitura servirá de instrumento de reflexão para toda a sociedade.
OBJETIVO: Objetivamos conhecer os fatores contribuintes que demarcaram tais transtornos
alimentares, bem como, elaborar planos de assistência dirigidos ao restabelecimento da 100
mesma. METODOLOGIA: O estudo tem abordagem descritivo‐exploratório foi realizado
durante o período de estágio curricular do V semestre do curso de enfermagem em rede
privada do município de Iguatu‐CE no mês de novembro de 2008. Teve seus dados coletados
no prontuário do paciente, analisados através de resgate bibliográfico específico (NANDA) e
LILACS, MENDLINE e SciELO. Os procedimentos deste estudo seguiram as normas da resolução
196/96 do Conselho Nacional de Pesquisa (CONEP). RESULTADOS: Os principais diagnósticos
de Enfermagem encontrados foram: Ansiedade relacionada aos transtornos alimentares; Risco
para baixa auto‐estima situacional relacionado com peso e forma do corpo; Nutrição
desequilibrada relacionado à ingestão inadequada de alimentos; Processos familiares
alterados relacionados ao comportamento apresentado pela adolescente; Interação social
prejudicada relacionado ao transtorno de pensamentos. CONCLUSÕES: Conclui‐se que as
intervenções estabelecidas vieram a contribuir para o restabelecimento nas atitudes e hábitos,
reduzindo danos ou sofrimentos que venham comprometendo sua saúde, a integridade com a
família e na inserção social. O tratamento é difícil e prolongado, mas o enfermeiro envolvido
deverá encorajar o paciente com educação e atividades que reforcem a auto‐estima,
facilitando o processo de ressocialização e promovendo a aceitação da auto imagem.
Descritores: diagnósticos de enfermagem; transtornos alimentares, peso

ENDOFILL: CIMENTO OBTURADOR DE CANAIS RADICULARES

SOUSA, Paulo Geovane Bezerra; OLIVEIRA, Josefa Jocelina Bezerra; MACÊDO, Maria Ayrlles
MORAES, Hercules Fonseca; MOURA, Sérgio Adriane Bezerra

INTRODUÇÃO: A obturação dos canais radiculares baseia‐se no preenchimento completo da


cavidade endodôntica, através de materiais biocompatíveis, agindo de forma seladora e
estimulando processo de reparação apical e periapical. O Endofill é um cimento obturador do
tipo Grossman (à base de óxido de zinco e eugenol) muito utilizado no Brasil. Apresentação em
dois frascos, um contendo pó (óxido de zinco, resina hidrogenada, subcarbonato de bismuto,
sulfato de bário e borato de sódio) e o outro líquido (eugenol e óleo de amêndoas doces).
OBJETIVO: Mostrar, a partir de dados encontrados na literatura, as características pertinentes
ao Endofill, destacando suas propriedades físico‐químicas (selamento, radiopacidade,
solubilidade e escoamento) e biológicas (ação antimicrobiana), comparadas a outros cimentos
obturadores. METODOLOGIA: Realização de pesquisa bibliográfica em literatura especializada,
onde se obteve informação acerca do Endofill e comparou‐se com outros tipos disponíveis no
mercado. RESULTADOS: O Endofill apresentou resultados inferiores em relação ao selamento
apical quando comparado a outros cimentos endodônticos, cimentos resinosos e cimentos a
base de hidróxido de cálcio. Quanto à radiopacidade dos cimentos obturadores observou‐se
que este cimento segue especificações da ADA (American Dental Association), estando em
posição intermediária em relação a outros cimentos obturadores. O Endofill apresentou
maior grau de solubilidade em comparação com outros cimentos avaliados, atingindo níveis
superiores ao recomendado pela especificação 57 da ADA, bem como níveis de escoamento de
acordo com as normas preconizadas pela ADA, sendo considerado o segundo melhor material
obturador. Foi o cimento que obteve melhores resultados quanto à atividade antimicrobiana,
inibindo o crescimento das culturas utilizadas. CONCLUSÃO: O Endofill tem eficiência
antimicrobiana, boa radiopacidade, bom escoamento, que são características essenciais a um
bom cimento endodôntico, apesar de apresentar alta solubilidade e baixo poder de selamento
apical quando comparado com outros cimentos.
Descritores: endodontia; cimento de óxido de zinco eugenol; obturação do canal radicular
101
ESTUDO DAS LESÕES INTRA‐EPITELIAIS CERVICAIS: COMPARAÇÃO DE INTEROBSERVADORES

MOURA, Glériston Gomes; OLIVEIRA, Allan Glaybon Sousa; SILVEIRA, Fernanda Aquino;
VILLARIM, Juliane Toscano; FILHO, José Queiroz.

INTRODUÇÃO: Existem pelo menos duas grandes razões para nos preocuparmos com a
melhoria do rastreamento do câncer de colo uterino em nosso meio. A primeira é que esta
neoplasia é totalmente detectável por meio de seu seguimento na população por método
simples, entre os quais a colpocitologia pela coloração do Papanicolaou. A segunda é que,
apesar disto, o câncer de colo uterino continua sendo uma das neoplasias mais devastadoras
no qual se diz respeito ao número de mulheres atingidas e as complicações e custo com os
tratamentos nas fases avançadas. OBJETIVOS: Com isso, o objetivo geral deste trabalho
consiste na identificação dos critérios morfológicos individuais capazes de diferenciar os graus
de lesões pré‐neoplásicas e neoplásicas, em esfregaços cérvico‐vaginais entre diferentes
observadores, enquanto que, os objetivos específicos visam avaliar o desempenho dos
diferentes observadores em relação aos critérios analisados para conclusão de diagnóstico
citológico, avaliar os critérios morfológicos nucleares para diagnóstico de lesões escamosas e
avaliar os critérios morfológicos citoplasmáticos para os diagnósticos de lesões escamosas e
avaliar os critérios referentes à arquitetura celular nos esfregaços analisados. RESULTADOS: Os
resultados obtidos dos diferentes observadores, das 50 pacientes estudadas, foram os
seguintes: 1° observador relatou 07 casos de LSIL (NIC I), 06 casos com LSIL (NIC I + HPV),
nenhum caso de ASC‐H, 03 casos de ASC‐US, 15 casos de HSIL (NIC II), 02 casos HSIL ( NIC II +
HPV) , 13 casos de HSIL favorável a NIC III, 01 caso carcinoma in situ e 03 casos de carcinoma
invasivo, já o 2º observador relatou 06 casos de LSIL (NIC I), 09 casos de LSIL (NIC I + HPV),
nenhum caso de ASC‐US, nenhum caso de ASC‐H, 15 casos HSIL (NIC II), 03 casos de HSIL ( NIC
II + HPV), 13 casos de HSIL favorável a NIC III, nenhum caso de carcinoma in situ e 04 casos de
carcinoma invasivo. CONCLUSÃO: Ao término deste trabalho, pode‐se concluir que houve uma
moderada discrepância para diagnósticos das lesões de baixo grau, e conseqüentemente um
maior grau de concordância para lesões de alto grau (HSIL) e carcinoma invasivo; com relação
aos critérios morfológicos nucleares as discrepâncias foram moderadas, não comprometendo
o diagnóstico final; com relação aos critérios morfológicos citoplasmáticos, o grau de
discordância foi considerado leve e em relação à arquitetura dos grupos celulares avaliados
não houve discrepâncias consideradas significativas.
Descritrores: colpocitologia; neoplasia; lesões intra‐epiteliais cervicais

ESTRESSE: DESAFIO PARA O ENFERMEIRO

Mabel de Albuquerque Silva Rolim; Carla Kalline Alves Cartaxo; Kleidiane Patrícia de Medeiros;
Joana Celine Costa e Silva; Maria Jussiany Gonçalves de Abrantes.

INTRODUÇÃO: O trabalho do enfermeiro pode ser fonte de adoecimento, quando no mesmo


existir fatores de risco para o estresse. A profissão enfrenta um grande desafio para controlar
o estresse que possa ocorrer durante o seu trabalho. Os estímulos físicos e psicossociais do
estresse podem ser grandes inimigos da qualidade de vida e produtividade do enfermeiro.
OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivos: pesquisar, na literatura pertinente, se há
possibilidade da presença de estresse nos enfermeiros que atuam no ambiente hospitalar;
citar os principais agentes estressores no referido ambiente; descrever os sinais e sintomas
físicos e psicológicos do estresse; propor sugestões para amenizar estes agentes estressores.
METODOLOGIA: O presente estudo foi realizado em acervo bibliográfico, artigos e periódicos
científicos acerca da temática. RESULTADOS: Constatamos nos dados obtidos na literatura
investigada que o estresse em nível médio se faz presente em todos os enfermeiros estudados. 102
Os principais agentes estressores citados foram a sobrecarga de trabalho, as más condições de
trabalho para o desempenho das atividades, o frágil relacionamento entre os profissionais, a
falta de comunicação com a equipe e com os pacientes e os problemas econômicos, a exemplo
dos baixos salários. Quanto aos sinais e sintomas físicos e psicológicos que o estresse
desencadeia nesses profissionais, houve predominância de dores musculares e de cabeça,
irritabilidade, perda de concentração mental, alterações do sono e fadiga fácil. As principais
sugestões identificadas para amenizar os agentes estressores foram melhorar o planejamento
do trabalho realizando protocolos; trabalhar a humanização, dando ênfase aos aspectos bio‐
psico‐sócio‐espirituais do paciente; adequar os recursos humanos, aumentado o número de
profissionais e diminuindo a sobrecarga de trabalho, o que acarreta em desgaste orgânico;
melhorar a comunicação e relacionamento interpessoal no trabalho oferecendo
oportunidades para que os funcionários possam apresentar idéias que melhorem a qualidade
da assistência na instituição. CONCLUSÃO: É nítido que o enfermeiro vive sob condições
estressantes de trabalho, e no ambiente hospitalar deve haver condições mínimas de material
e pessoal para que possa haver uma assistência efetiva e eficaz, diante das ocorrências que
venham a ocorrer.
Descritores: emergência; enfermeiro; estresse

ENFERMEIRO X CLIENTE: O CUIDAR HUMANIZADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA


INTENSIVA

PÂMELLA DE CASTRO DUARTE ; MARINA MARIA DUARTE DE OLIVEIRA ; VERÔNICA MAÍRA


COSTA OLIVEIRA ; ROSA MARIA GRANGEIRO MARTINS

INTRODUÇÃO: A enfermagem está relacionada à prática do cuidado, buscando atender


necessidades básicas do cliente, conduzindo a assistência dentro de preceitos humanísticos,
visualizando o cliente holisticamente, considerando todo o seu contexto. Essa assistência exige
do enfermeiro disposição que vai além da competência técnica e domínio biológico, sendo
necessária compreensão da necessidade do outro, não se resumindo apenas ao cuidado
prestado na execução de procedimentos técnicos. O cuidado intensivo pode ser entendido
como aquele oferecido a clientes graves recuperáveis submetidos a técnicas especializadas
que necessitam de uma assistência contínua e qualificada (VILA & ROSSI, 2002). Tal cuidado
não deve abstrair‐se do aspecto racional e humanístico, apesar de ainda ser visto como
mecânico e tecnicista. O profissional de enfermagem somente oferecerá uma assistência
humanizada mediante seu envolvimento com o ser doente e sua família (NASCIMENTO &
TRENTINI, 2004). Dessa forma o individuo deixa de ser apenas um caso clínico ou um corpo
fragmentado tornando‐se assim um ser biológico‐psíquico‐sócio‐espiritual, que necessita de
cuidados intensivos. OBJETIVOS: Diante disso, decidiu‐se observar a relação enfermeiro‐cliente
na UTI, objetivando identificar a relação interativa deste binômio na ótica humanística.
METODOLOGIA: Trata‐se de estudo de natureza descritiva exploratória com abordagem
qualitativa, realizada em UTI’s de duas unidades hospitalares da cidade de Crato‐CE, no mês de
Agosto de 2008. A amostra foi realizada com 10 enfermeiros plantonistas dos referidos
hospitais. Após uma fase exploratória, utilizando exploração livre, foram realizadas entrevistas
semi‐estruturadas com profissionais de enfermagem. RESULTADOS: Os resultados obtidos
mostraram que na assistência prestada pelo enfermeiro intensivista prevalece a relação
enfermeiro‐máquina, porém, percebe‐se que apesar da intensa assistência metódica, esta não
é exclusiva, contudo, no cuidado prestado o bem‐estar psíquico do cliente é pouco abordado.
CONCLUSÃO: Conclui‐se que os profissionais de enfermagem têm consciência da necessidade
de humanização no cuidado de enfermagem, bem como da dificuldade de sua implementação
principalmente em UTI. A rotina diária, complexa e estressante que envolve o ambiente da UTI
faz com que os enfermeiros, na maioria das vezes, esqueçam de tocar, conversar e ouvir o ser 103
humano que está a sua frente, fazendo‐se necessário aprimoramento da prática do cuidado
humanizado. A pessoa cuidada dentro dessa abordagem consegue contribuir ativamente para
evolução do seu estado de saúde, saindo da subjetividade, passando a ser parte integrante do
seu processo de cura.
Descritores: cliente; enfermeiro; UTI

FITOTERÁPICOS UTILIZADOS COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NO TRATAMENTO DA


HIPERTENSÃO ARTERIAL

Nayane Tavares Miranda; Yarla Santos de Figueiredo Lima; José Geraldo Holanda Moura;
Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Camila Pontes

INTRODUÇÃO: Os fitoterápicos são medicamentos produzidos à base de plantas medicinais


utilizados pela Fitoterapia, ramo da medicina alternativa que estuda o uso e efeitos dessas
plantas no tratamento de doenças, como a Hipertensão arterial, onde há a elevação das
pressões sistólica e diastólica sangüínea ultrapassando os valores de 140x90mmHg,
classificado como limítrofe de hipertensão. A elevação das pressões são consideradas como
indicação primária para o uso de fitoterápicos. Algumas medicações vegetais são adequadas
para o uso de longo prazo como terapia de apoio em pacientes com hipertensão arterial já
diagnosticada. OBJETIVO: Identificar os principais fitoterápicos utilizados pela medicina
alternativa como terapia complementar no tratamento da Hipertensão arterial, destacando
suas substâncias atuantes, efeitos e formas de consumo. METODOLOGIA: Realizou‐se um
resgate na literatura bibliográfica e análise de artigos nacionais publicados no período de 2000
a 2008, disponíveis no sistema informatizado de busca, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e
SCIELO. RESULTADOS: O uso dos fitoterápicos visa promover a interação entre o sistema
circulatório e os princípios ativos presentes nas plantas medicinais. Entre as mais utilizadas
pode‐se destacar o alho, a babosa, colônia, espinho de cigano, hortelã‐homem, jucá, jurubeba,
maracujá, mastruz, mentrasto, oliveira, saião e sucupira, podendo ser utilizadas na forma de
chá, decocto, extrato aquoso e bruto das folhas ou raiz, extrato hidroalcóolico, infuso,
maceração e suco. As principais substâncias atuantes são os flavanóides como a catequinas,
kaempferol e rutina, a aloe emodina, hidrolato e o pseudohidrolato. As mesmas agem de
forma a: diminuir a fragilidade e a permeabilidade dos vasos sangüíneos, prevenindo possíveis
AVCs; a causar queda da pressão arterial sangüínea; a previnir alterações vasculares
ateroscleróticas, causa quadro de hipotensão transitória, efeito depressor moderado do
sistema circulatório, relaxamento muscular, promove o bloqueio do canal de cálcio, queda
acentuada da pressão diastólica e são utilizadas como complemento no caso de hipertensão
renovascular unilateral. CONCLUSÃO: O uso dos fitoterápicos hipotensores são importantes
aliados no tratamento da Hipertensão arterial, que quando utilizados como coadjuvantes
possibilitam a diminuição dos efeitos colaterais provocados pelos medicamentos
convencionais, proporcionando maior bem‐estar, maximizando a qualidade de vida do
hipertenso.
Descritores: fitoterápicos; tratamento; hipertensão

FITOTERÁPICOS UTILIZADOS COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NO TRATAMENTO DA


DIABETES MELLITUS

Yarla Santos de Figueiredo Lima; Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Ana Virgínia Ribeiro
Oliveira; Maria Vanusa Silva Pinheiro; Gilberto Santos Cerqueira
INTRODUÇÃO: Os fitoterápicos são medicamentos produzidos à base de plantas medicinais 104
utilizados pela Fitoterapia, ramo da medicina alternativa que estuda o uso e efeitos dessas
plantas no tratamento de afecções. Os fitomedicamentos são amplamente utilizados no
tratamento da Diabetes mellitus, distúrbio endócrino onde não há a produção da insulina pelo
pâncreas, promovendo o aumento da glicose sangüínea. O uso das medicações fitoterápicas
são adequadas como terapia de apoio para os diabéticos, sendo utilizadas como coadjuvantes
no tratamento, a fim de diminuir os níveis de glicose no sangue. OBJETIVO: Mostrar a
importância do uso de fitoterápicos utilizados pela medicina alternativa como terapia
complementar no tratamento da Diabetes mellitus, destacando suas substâncias atuantes,
efeitos e formas de consumo. METODOLOGIA: Realizou‐se um resgate na literatura
bibliográfica e análise de artigos nacionais publicados no período de 2000 a 2008, disponíveis
no sistema informatizado de busca, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO.
RESULTADOS: O uso dos fitoterápicos visa promover a interação entre o sistema endócrino e
os princípios ativos presentes nas plantas medicinais. Entre as mais utilizadas pode‐se destacar
o alho, a babosa, berinjela, boa‐noite, cajueiro, carqueja, castanha da índia, cebola, gengibre,
ginseng, limão, maracujá, melão de São Caetano, pata‐de‐vaca, quebra‐pedra, quixaba, romã e
a sucupira. As mesmas podem ser utilizadas na forma de chá, decocto, extrato aquoso da
polpa ou das folhas, extrato alcoólico da polpa, macerado, suco e ingestão de cascas. As
principais substâncias atuantes são os flavanóides, taninos, a epicatequina, mormordina, o
ácido bássico e o ácido triterpênico insaturado, onde agem de forma a diminuir os níveis de
glicose sangüínea, com ação hipoglicemiante, atividades contra efeitos diabetogênicos,
promove renovação das células beta, diminui a glicose sérica em pacientes não
insulinodependente com diabete moderada e promovem o aumento da secreção de insulina
pelas células pancreáticas. CONCLUSÃO: O uso dos fitoterápicos hipoglicemiantes são
importantes aliados no tratamento da Diabetes mellitus, além de serem acessíveis e de baixo
custo, e que quando utilizados como coadjuvantes possibilitam a diminuição dos efeitos
colaterais provocados pelos medicamentos convencionais proporcionando maior bem‐estar,
maximizando a qualidade de vida do diabético.
Descritores: fitoterápicos; tratamento; diabetes

GANHOS PARA SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE ATRAVÉS DA CAMINHADA

Virlene Galdino Freitas; Nágila Gardênia Medeiros de Oliveira; Rikelmy Lamonier Medeiros de
Oliveira; Ranniele Élida Ferreira Sobreira; Alana Tamar Oliveira de Sousa

INTRODUÇÃO: Hábitos de vida saudável, a exemplo de alimentação balanceada e exercícios


físicos, em muito contribuem na preparação para a terceira idade com saúde e qualidade de
vida. Dentre os exercícios mais indicados para a terceira idade está a caminhada, uma vez que
não requer habilidade específica, é sem custo, além de trabalhar o sistema cardiovascular e o
músculo‐esquelético. OBJETIVO: Analisar os ganhos para saúde e qualidade de vida obtidos na
prática regular da caminhada realizada por indivíduos da terceira idade. MÉTODOS: Trata‐se
de pesquisa de campo exploratória, com abordagem quanti‐qualitativa desenvolvida com 30
idosos, com idade entre 60 e 80 anos que praticam caminhada em duas vias públicas situadas
na cidade de Juazeiro do Norte – CE. Utilizou‐se um instrumento para coleta de dados com
questões referentes ao perfil dos participantes, seguida de uma avaliação física com peso,
altura e pressão arterial e questões norteadoras. Os dados quantitativos foram analisados por
meio de gráficos e os dados qualitativos foram analisados através do discurso do sujeito
coletivo. RESULTADOS: Os resultados demonstram que a maioria é mulher, aposentada,
casada, com filhos, com 1º grau de escolaridade incompleto, tendo renda salarial até um
salário mínimo, apresentando um histórico patológico diversificado com ênfase em
hipertensão arterial, com prática regular da caminhada acima de um ano, freqüência de quatro
a cinco vezes por semana e duração entre trinta e sessenta minutos. Para os dados qualitativos 105
foram feitas duas questões norteadoras. A primeira foi: Por que você começou a fazer
caminhada? Idéias centrais: Para prevenir e tratar doenças; Para me sentir bem. Segunda
questão norteadora: Quais os benefícios que a caminhada proporciona para sua vida? Idéias
centrais: Aumentei força, coordenação e equilíbrio; Os medicamentos diminuíram e o sono
melhorou; Tenho a oportunidade de ver e me relacionar com outras pessoas. No exame físico
comprovou‐se que a maioria está com a pressão controlada e com o peso dentro dos
parâmetros normais de acordo com o índice de massa corporal. CONCLUSÃO: Os participantes
foram orientados a manter a prática regular da caminhada, sempre buscando
acompanhamento profissional. Sugere‐se que ocorra integralidade dos profissionais de áreas
afins com o apoio de poderes públicos, na assistência aos idosos através de um programa que
trabalhe a prevenção e o acompanhamento da caminhada nas vias de acesso público, no
sentido de promover a prática com orientação qualificada na aquisição de um estilo de vida
saudável para a terceira idade.
Descritores: saúde; qualidade de vida; caminhada

GRAU DE SOBRECARGA NO CUIDADOR DE IDOSOS COM QUADRO DEMENCIAL: IMPLICAÇÕES


À QUALIDADE DE VIDA

LIMA, Mariana Guilherme; MARTINS, Larissa Fernandes; SILVA, Carla Tissiane de Souza;
OLIVEIRA, Ana Maria Braga; ISIDÓRIO, Ubiraídys de Andrade.

INTRODUÇÃO: O envelhecer acarreta um desequilíbrio homeostásico, bem como perda da


capacidade de reserva. Entre as alterações fisiológicas pertinentes a esta fase, ocorrem os
quadros demenciais, resultante de alterações anatômicas e químicas no encéfalo e no sistema
nervoso central (SNC). Conforme o IBGE, entre a década de 80 e o ano 2000, o grupo etário
com mais de 60 anos cresceu 107%, sendo este crescimento notório desde a década de 40.
Logo, o número de pessoas afetadas com demência tem aumentado tornando tais indivíduos
dependentes nas mais diversas tarefas e necessitando do cuidado direto de um cuidador. Este
é responsável pela realização e/ou coordenação dos seus atos. OBJETIVOS: Investigar o grau
de sobrecarga no cuidador de idosos com quadro demencial. METODOLOGIA: Trata‐se de uma
pesquisa descritiva‐exploratória, de abordagem quantitativa. Os dados foram colhidos através
de um instrumento validado denominado ‘Burden Interview’, que avalia a relação entre o
distúrbio de comportamento do paciente e o seu impacto na vida do cuidador. A amostra
contou com 15 (quinze) cuidadores de idosos apresentando quadro demencial
correspondentes a área de uma Unidade Básica de Saúde do município de Tenente Ananias –
RN. O estudo seguiu os preceitos da Resolução n°196/96 da CONEP. RESULTADOS: A amostra
assim caracterizou‐se: quanto ao sexo, houve predominância do feminino (85%) com idade
média 57,8 anos e baixo grau de instrução. Em relação ao parentesco, 90% apresentaram
ligação de 1° grau com o idoso, e o restante (10%) mantinha outro vínculo. Os resultados
revelaram ainda que 60% dos cuidadores foram classificados com carga moderada a grave de
estresse e, 40% enquadraram‐se com grave carga de estresse. CONCLUSÕES: É preciso criar
medidas para a melhoria da qualidade de vida dos cuidadores e dos idosos, pois no momento
em que são evidenciados sinais de sobrecarga que abrangem desde apatia e depressão a
comportamento agressivo, a qualidade do cuidado pode declinar. Poucos são os estudos
aprofundados na área, havendo assim necessidade de elaboração e aplicação de outros
instrumentos para colher dados sócio‐demográficos do cuidador, detectando sua possível
influência no grau de sobrecarga. O enfoque deve estar na busca da melhor qualidade de vida
do paciente que dependerá diretamente do bem‐estar biopsicosocial do cuidador.
Descritores: cuidadores; estresse ocupacional; qualidade de vida
106
HANSENÍASE E REPERCUSSÕES NO COTIDIANO DOS PORTADORES E FAMÍLIA

Francisca Cristiane Pessoa Lima; Jaqueline Tavares Vieira; Aluska Danielly Souto de Souza;
Maria Mônica Paulino do Nascimento; Jacinta Tavares Vieira

INTRODUÇÃO: A hanseníase no Brasil é um problema de saúde pública, pois ainda vem


acometendo um alto índice de pessoas e seus indicadores anuais continuam sem demonstrar
declínio importante da incidência e prevalência da doença. Trata‐se de uma doença infecto‐
contagiosa que acomete a pele e os nervos periféricos, podendo causar incapacidades físicas e
sociais. Assim, envolver a família no acompanhamento do tratamento é de fundamental
importância para a assistência ao portador de hanseníase. OBJETIVOS: O presente estudo tem
por objetivo identificar as mudanças que ocorreram no cotidiano familiar dos portadores de
hanseníase após o diagnóstico da doença e conhecer as repercussões trazidas pela doença
para os doentes e seus familiares. METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa exploratória‐
descritiva de abordagem qualitativa desenvolvida na Unidade Básica de Saúde da Família
Estação Velha, localizado na Cidade de Campina Grande‐PB, como amostra teve‐se 13 usuários
em tratamento inseridos no programa de hanseníase na Unidade. A coleta de dados se deu
nos meses de maio e junho de 2008 durante o estágio curricular supervisionado do curso de
Enfermagem, como instrumento foi utilizado um questionário semi‐estruturado. As
informações referentes ao perfil dos participantes foram organizadas numa tabela e os demais
resultados foram expostos em forma de categorias, seguidas da análise. RESULTADOS: Entre
as características da amostra, 59% dos participantes eram do sexo masculino, 65% eram
adultos, 78% com baixa escolaridade, a maioria desempregados, com uma renda familiar
menor que um salário mínimo (62%). A amostra prevaleceu do tipo paucibacilar (58%), entre o
1º e o 4º mês de tratamento. Quanto às repercussões trazidas pela hanseníase no cotidiano
dos portadores e seus familiares, percebeu‐se que grande parte dos participantes citou o
preconceito da sociedade como principal mudança após o diagnóstico. Notou‐se também
através dos relatos que a família aceitou o diagnóstico de hanseníase de forma compreensiva,
porém encontramos nos discursos algum estigma e desinformação por parte dos mesmos.
Outra mudança trazida pela hanseníase foi o desemprego após o diagnóstico da doença,
repercutindo diretamente na renda familiar e na auto‐estima do portador. CONCLUSÃO:
Através dos resultados, conclui‐se que a influência histórica que vincula à hanseníase e a
exclusão social ainda estão presentes de forma muito expressiva em nosso meio, comprovado
pelo desemprego da população estudada e pela necessidade de informação sobre a doença
por parte dos familiares, fatos que interferem no cotidiano familiar dos portadores e de seus
convives. Com isso salientamos a importância de ações educativas para os portadores, família
e sociedade.
Descritores: cotidiano; família; hanseníase

HIPERTENSÃO VERSUS ADESÃO DE PACIENTES AO TRATAMENTO: FATORES RELACIONADOS

Lorena Gonçalves Pereira; Jacqueline Tavares Vieira; Francisca Cristiane Pessoa Lima; Jacinta
Tavares Vieira; Edineide Nunes da Silva

INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial é tida como uma doença crônica de alta prevalência em
nosso meio podendo o seu tratamento ser influenciado pelo grau de participação do indivíduo
portador, frente aos fatores como a aceitação da doença, conhecimento sobre a mesma e
aparecimento de complicações. As atuais condições de vida, o trabalho, as modificações
político‐econômicas, assim como as expectativas de vida aumentadas, tem gerado uma
elevação significativa de doenças crônico‐degenerativas, especialmente as doenças do
aparelho circulatório, dentre elas a Hipertensão Arterial (MS, 2002). OBJETIVOS: Considerando 107
este contexto, esta pesquisa tem por objetivos: investigar o conhecimento de hipertensos
acerca da hipertensão arterial, assim como identificar os fatores que dificultam a adesão ao
tratamento na visão de indivíduos hipertensos. METODOLOGIA: Para lograr os objetivos
propostos, esta pesquisa foi desenvolvida na Unidade de Saúde da Família (USF) Logradouro,
localizada no Município de Esperança – PB, junto a 90 hipertensos cadastrados e
acompanhados neste serviço de saúde, os quais foram atendidos no mês de novembro de
2008. Como instrumento de coleta de dados utilizou‐se um questionário semi‐estruturado,
após a coleta os dados foram tratados por intermédio da estatística descritiva e analisados à
luz da literatura pertinente a temática. RESULTADOS: Os resultados evidenciam que 35% dos
participantes não souberam definir o que é a hipertensão arterial, 85% aceitam a medicação
diária e dieta nutricional como tratamento, e os 15% que não realizavam o tratamento de
maneira adequada, apontaram como principal entrave o alto custo dos medicamentos, em
virtude de que algumas vezes estes não estão disponíveis na USF, ficando o usuário no dever
de adquiri‐lo. A partir desses achados, verifica‐se que um percentual significativo de
hipertensos não detém conhecimentos sobre a patologia, ao tempo em que nenhum dos
entrevistados fez menção acerca da importância da atividade física para o tratamento,
ademais, o fato da USF não dispor dos medicamentos permanentemente, podem ser
considerados como fatores de influência negativa na adesão ao tratamento. CONCLUSÃO:
Cabe aqui analisar a necessidade de haver um elo existente entre profissionais de saúde e
hipertensos de modo a proporcionar a esta clientela, assistência adequada, tanto no que tange
ao atendimento, orientações em saúde, quanto ao fornecimento da medicação, mostrando
que para potencializar a adesão e o tratamento da hipertensão deve haver a junção da
partição no tratamento e conhecimento acerca da patologia pelo indivíduo portador.
Descritores: assistência ao paciente; hipertensão; programa saúde da família

HIPERTENSÃO ARTERIAL X TRATAMENTO NÃO‐MEDICAMENTOSO: CONHECIMENTOS DE


IDOSOS ACOMPANHADOS NUM CENTRO ESPECIALIZADO EM CRATO – CE.

Lívia Pinheiro Teles; Rochdally Alencar Brito Santos; Mirna Neyara Alexandre de Sá Barreto
Marinho

INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial é caracterizada por níveis tensionais elevados,


associados a alterações metabólicas e hormonais e a fenômenos tróficos (hipertrofias cardíaca
e vascular), que sofre grande influência do meio ambiente no seu desenvolvimento. Um dos
grandes desafios para o portador da hipertensão, em especial o idoso, é aceitar a convivência
com o caráter crônico da enfermidade que impõe modificações no estilo de vida, exigindo
readaptações ante a nova situação e estratégias para seu enfrentamento. Entre as mudanças
que devem ocorrer na vida de um hipertenso algumas têm eficácia comprovada como a
redução do peso corporal, redução da ingestão de sódio e bebidas alcoólicas e realização de
exercícios físicos. OBJETIVOS: Considerando que a hipertensão arterial está associada a um
importante aumento nos eventos cardiovasculares com conseqüente diminuição da sobrevida
e piora na qualidade de vida, realizou‐se uma pesquisa com o objetivo de identificar o
conhecimento de idosos atendidos em um centro especializado de Crato – CE, quanto à
importância do tratamento não‐medicamentoso para esta patologia. METODOLOGIA: O
estudo do tipo exploratório descritivo, numa abordagem quantitativa, foi realizado durante o
mês de maio de 2008. Participaram da amostra 30 idosos na faixa etária de 60 a 90 anos, que
responderam a um formulário. Foi respeitada a privacidade dos usuários de acordo com os
dispositivos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS: Dentre os
pesquisados, 56,6% praticavam algum tipo de atividade física. Quanto à alimentação, 80%
relataram baixo consumo de sal e 83,3% referiram consumir pouca gordura. A maioria dos
entrevistados (83,3%) não faz uso de bebida alcoólica e apenas 23,3% deles fumam. 108
CONCLUSÃO: O estudo mostra a importância dos usuários estarem sendo acompanhados
regularmente por diversos profissionais de saúde, proporcionando a estes idosos a
oportunidade de receberem orientações diversas no que concerne a um estilo de vida mais
adequado para o controle da hipertensão arterial.
Descritores: conhecimento; hipertensão/prevenção e controle; qualidade de vida

HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA: CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA O IDOSO COM


DISTÚRBIO VASCULAR CEREBRAL

Cíntia de Lima Garcia; Lays Santana Freitas; Jamille Cansanção Torres; Helyane Candido
Pereira; Cleane Moreira de Souza

INTRODUÇÃO: Distúrbios Vasculares Cerebrais é um termo genérico que se refere a qualquer


anormalidade funcional do sistema nervoso central que acontece quando o suprimento
sangüíneo para o cérebro é prejudicado (BRUNNER E SUDARTH, 2006). O principal distúrbio
vascular cerebral é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), que pode ser dividido em duas
categorias principais: o AVC isquêmico e o AVC hemorrágico. OBJETIVOS: No presente estudo
objetivou‐se descrever o Processo de Enfermagem (PE) para uma paciente idosa recuperando‐
se de um AVC isquêmico. METODOLOGIA: O estudo de caso foi realizado em março de 2008,
durante o estágio da disciplina de Semiologia em um Hospital Escola referência para o
tratamento dessa patologia, localizado em Juazeiro do Norte, Interior do Ceará. Para coleta de
dados utilizou‐se uma entrevista semi‐estruturada para a anamnese e o exame físico, bem
como consulta ao prontuário médico. Os dados foram analisados á luz do referencial teórico
padronizado pelo sistema de classificação da Associação Norte‐Americana dos Diagnósticos de
Enfermagem (NANDA) e a Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) e a
Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC). RESULTADOS: Os principais diagnósticos de
Enfermagem encontrados foram: Comunicação verbal prejudicada relacionada com a lesão
cerebral; Mobilidade física prejudicada relacionada com hemiplegia e lesão cerebral;
Percepção sensorial comprometida relacionada com a recepção, transmissão e/ou integração
sensorial alterada; Mucosa oral prejudicada relacionada à higiene oral ineficaz; e Integridade
da pele prejudicada relacionada a imobilidade. Para as intervenções de enfermagem seguem‐
se: melhorar a comunicação e mobilidade do paciente, tratar as dificuldades sensório‐motoras,
realizar higiene oral e tratar a pele lesionada.Espera‐se que em longo prazo o paciente:
demonstre melhora na comunicação, alcance melhora da mobilidade, exiba evolução sensório‐
motora, apresente higiene oral satisfatória e apresente a pele íntegra. CONCLUSÃO: Conclui‐se
que a assistência de enfermagem humanizada e pautada no Sistema de Classificação utilizado
possibilita ações que minimizam o sofrimento da paciente promovendo sua reabilitação e
reversão das seqüelas apresentadas.
Descritores: idoso; acidente vascular cerebral; cuidados de enfermagem

HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO AO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL: RELATO DE CASO

Helyane Candido Pereira; Jamille Cansanção Torres; Cíntia de Lima Garcia; Maria Regilânia
Lopes Moreira; Cleide Correia de Oliveira

INTRODUÇÃO: A insuficiência renal é uma doença sistêmica na qual há uma perda súbita e
quase completa da função renal. Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos
metabólicos do corpo nem realiza as funções reguladoras, levando a distúrbios eletrolíticos.
OBJETIVOS: Descrever um plano de cuidado de enfermagem mais humanizado em um
paciente com diagnóstico médico de insuficiência renal causado por obstrução do trato 109
urinário devido à hiperplasia prostático benigna (HPB). MÉTODOS: Trata‐se de um estudo de
caso realizado no mês de abril de 2008, com um cliente internado em um Hospital filantrópico
localizado no município do Crato/CE. Para atender os critérios éticos, foram seguidas as
recomendações da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram
coletados através de entrevista semi‐estruturada com o cliente, exame físico e informações
contidas no seu prontuário. Os dados foram analisados segundo a taxonomia II da Associação
Norte‐Americana dos Diagnósticos de Enfermagem (NANDA), a Classificação das Intervenções
de Enfermagem (NIC) e a Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC). RESULTADOS: Os
principais diagnósticos de enfermagem identificados foram: Dor aguda relacionado à lesão
renal evidenciada por relato da dor; Eliminação urinária prejudicada relacionada à obstrução
no trato urinário evidenciada por disúria; Risco de infecção relacionada à defesa secundária
inadequada (diminuição de hemoglobina) e Fadiga relacionada à anemia evidenciada por
concentração comprometida e cansaço. As principais intervenções de Enfermagem foram:
Avaliar nível de dor e fadiga; Controlar dor com administração de analgésicos e técnicas não‐
farmacológicas (distração); Monitorizar e controlar líquidos; Ouvir atentamente; Proteger
contra infecção realizando higiene das mãos de forma consistente e usar luvas ao manusear
qualquer líquido corporal; Ensinar sobre processo da doença e promover exercícios conforme
tolerância. Como resultados esperados temos: Controle de sintomas; Conhecimento: Processo
da doença/regime de tratamento; Melhora na qualidade de vida; Bem‐estar aumentado.
CONCLUSÕES: Infere‐se que a utilização do sistema de classificação proposto é um
instrumento essencial para um cuidado mais humanizado no qual o profissional de
enfermagem atua nas necessidades da clientela, selecionando intervenções mais adequadas,
com a finalidade de garantir os resultados aguardados.
Descritores: cuidados de enfermagem; humanização da assistência; insuficiência renal

HUMANIZAÇÃO DO PARTO: PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UMA


MATERNIDADE PÚBLICA DE CAJAZEIRAS‐PB

Hérika Maria Filgueiras Costa; Geline Macedo Sampaio; Graciele Campos Almeida; Helen Maria
Filgueiras Costa; Camilla Pontes Bozerra

INTRODUÇÃO: Sendo o parto uma vivência extremamente importante e crítica, a prática da


humanização resgata a naturalidade do momento para a mulher, sua família e para a equipe
de profissionais de saúde envolvidas. Assim, o objetivo do parto humanizado é fazer com que o
nascimento, geralmente objeto de medo e tensões, siga naturalmente, obedecendo ao ritmo e
as necessidades especiais do corpo de cada mulher com interferência mínima dos
profissionais. OBJETIVOS: O objetivo do presente estudo é identificar a percepção da equipe
de enfermagem e parteiras sobre humanização da assistência ao parto em uma maternidade
pública da cidade de Cajazeiras ‐ PB. METODOLOGIA: O estudo foi do tipo exploratório
descritivo com abordagem qualitativa. A amostra foi constituída por 14 membros da equipe de
enfermagem da Maternidade, no período de setembro a outubro de 2008. O instrumento de
coleta de dados utilizado foi um questionário semi‐estruturado, constituído de três questões
objetivas referentes aos dados sócio demográficos da pesquisa e quatro questões subjetivas
referentes às questões voltadas ao tema proposto para o estudo, sendo analisado a luz da
literatura pertinente e organizado de acordo com a técnica de análise de conteúdo de Bardin.
RESULTADOS: Os resultados do estudo mostraram que a humanização do parto é um método
utilizado nesta unidade de saúde de forma superficial, pois 14 (87%) das parturientes não
receberam uma assistência adequada. As principais causas encontradas para justificar tal fato
foram: falta de recursos, tempo e/ou conhecimento dos profissionais sobre o referido assunto.
CONCLUSÃO: Portanto, espera‐se que o estudo possibilite novas reflexões no que diz respeito
à prática do acolhimento e humanização do parto pela equipe de enfermagem, favorecendo 110
uma assistência qualificada às usuárias. Esperamos ainda que o estudo sirva de estímulo para a
construção de outros trabalhos, abrindo novas possibilidades no âmbito da atuação de
enfermagem no momento da parturição.
Descritores: acolhimento; enfermagem; parto humanizado

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO: UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.

Rafaela Mendes Vale; Aline Franco Silva; Larissa Rocha Rodrigues; Stella Costa Valderico; José
da Paz Oliveira Alvarenga

INTRODUÇÃO: Em nossa vivência como alunas de graduação em enfermagem, observamos


durante os estágios realizados em unidades hospitalares a existência de profissionais de saúde
que desconhecem a atuação dos serviços especializados promotores de Higiene e Segurança
no trabalho. Além disso, há aqueles que dispensam o uso de alguns equipamentos de proteção
individual no local de trabalho mesmo expostos a riscos pertinentes à prática profissional. Esta
se justifica pela necessidade de compreendermos como futuros profissionais de enfermagem e
administradores de serviços de saúde a disposição dos serviços de saúde ocupacional e
conhecer a atuação dos Serviços Especializados de Engenharia do Trabalho e em Medicina do
Trabalho (SESMT) e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). OBJETIVO: Isto nos
motivou à realização deste estudo na disciplina Administração Aplicada à Enfermagem II com
objetivo de evidenciar na literatura pertinente tópicos que permeiam a temática saúde do
trabalhador no tocante à Higiene e Segurança no Trabalho. MÉTODOS: Para alcance de tal
objetivo realizamos um estudo bibliográfico, exploratório‐descritivo com abordagem
qualitativa respaldado na literatura pertinente a temática em destaque. O universo investigado
foi constituído por fontes bibliográficas impressas e on‐line, como livros, manuais, teses,
dissertações, monografias, artigos de periódicos publicados no período de 1998 a 2008.
RESULTADOS: Evidenciamos a partir da literatura pertinente (1) as bases legais que
regulamentam a Saúde do Trabalhador destacando‐se a Lei de Saúde e Moral de Aprendizes
(1908) e a Constituição de 1988; (2) os principais programas para saúde e segurança no
trabalho; (3) as doenças ocupacionais e acidentes de trabalho comuns em profissionais de
saúde: doenças infecciosas e parasitárias, dermatites, lesão por esforço repetitivo (LER),
acidentes com perfurocortantes; (4) serviços existentes à promoção de saúde do trabalhador:
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMET) e a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) de existência obrigatória em instituições
públicas e privadas. CONCLUSÕES: O objetivo proposto foi alcançado e com este estudo foi
possível conhecermos e compreendermos pontos essenciais que permeiam a temática
proposta no âmbito da Saúde do Trabalhador. É imperativo que profissionais de saúde atuem
efetivamente junto a CIPA/SESMET no que concerne a prevenção de acidentes e doenças
provenientes da prática profissional.
Descritores: saúde; segurança; trabalho

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ‐NATAL EM UM CENTRO DE


REFERÊNCIA DE CRATO‐CE.

Rochdally Alencar Brito Santos; Lívia Pinheiro Teles; Karla Rafaella Menezes Araújo; Mirna
Neyara Alexandre de Sá Barreto Marinho
INTRODUÇÃO: a assistência humanizada durante as consultas de pré‐natal inclui tranqüilidade
adquirida no atendimento e o estabelecimento de vínculo entre profissional e mulher, 111
favorecendo assim a permanência das gestantes no serviço de atenção ao pré‐natal ao
sentirem‐se acolhidas (Costa e Col;. 2005). De acordo com o Programa de Humanização do
Pré‐natal e Nascimento (PHPN) é dever das unidades de saúde receber com dignidade a
mulher, seus familiares e o recém‐nascido criando assim um ambiente acolhedor para a
gestante e com realização de prevenção e promoção da saúde. A importância da temática
reside em retratar que a humanização da assistência de enfermagem é um fator relevante
para garantir a presença constante das clientes às consultas de pré‐natal. OBJETIVO: portanto
este estudo objetiva identificar se a gestante recebe assistência de enfermagem humanizada
durante as consultas de pré‐natal. METODOLOGIA: trata‐se de um estudo descritivo de
abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em janeiro de 2009 no Centro de Referência
de Crato‐Ce, a coleta de dados efetivou‐se através de um formulário contendo 12 questões
aplicadas a 15 gestantes que se encontravam na faixa etária de 15 a 42 anos. Foi respeitada a
privacidade dos usuários de acordo com os dispositivos da resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde. RESULTADOS: dentre as pesquisadas 80% estão na segunda gestação,
53,3% realizaram entre duas e seis consultas de pré‐natal com a enfermeira, 93,3% dizem
conseguir expor suas queixas durante as consultas de pré‐natal, 66,6% consideram ótima a
forma como são tratadas, 26,6% relatam passar muito tempo pra ser atendida, 66,6% dizem
que a enfermeira já conversou sobre o parto, 100% afirmam que esta propicia um vínculo de
confiança e 100% dizem que a mesma dá bastante atenção ao binômio (mãe/feto), no entanto
53,3% relatam que esta profissional não lhe aconselha a procurar outros profissionais da
saúde. CONCLUSÃO: constata‐se que há uma boa atuação por parte da enfermeira,
destacando além das práticas e técnicas humanizadas um vínculo de confiança entre as
gestantes durante o acolhimento, porém, é necessário o envolvimento de outros profissionais
da saúde, visando garantir uma assistência humanizada de melhor qualidade para as
gestantes.
Descritores: humanização da assistência; pré‐natal; saúde da mulher

HUMANIZAÇÀO DA ASSITENCIA NO SETOR DE EMERGÊNCIA DO HRC: PERCEPÇÃO DE


USUÁRIOS

Janaíne Chiara Oliveira Moraes; Fátima Rosângela da Silva Dias; Lynara Alves de Assis Silva;
Kellciane Lima Carolino; Edineide Nunes da Silva

INTRODUÇÃO: A humanização da assistência deve ser preocupação de todos os profissionais


de saúde, uma vez que sua mecanização compromete o atendimento humanizado, a
tecnologia, em alguns momentos, parece contribuir para que isto aconteça. Os profissionais
que prestam assistência humanizada devem estar embasados numa visão holística ao cuidar
de seus pacientes, considerando que a solidariedade e a benevolência para com o próximo são
imprescindíveis para valorização do ser humano, estabelecendo, desta forma, uma relação de
ajuda e empatia entre os atores envolvidos neste processo. Relacionando a temática em
questão a um setor de emergência, vê‐se que este também necessita de humanismo nas
práticas profissionais, a fim de proporcionar ao usuário um ambiente digno, onde as práticas
utilizadas neste setor sejam humanitárias, e que o usuário não seja percebido com olhos frios
da técnica e efemeridade do tempo naquele ambiente. OBJETIVOS: Considerando estes
aspectos, esta pesquisa objetiva analisar a percepção de usuários do setor de emergência do
Hospital Regional de Cajazeiras – HRC acerca da prática da humanização da assistência
prestada por profissionais do setor. METODOLOGIA: Foi realizada respeitando os pressupostos
da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde a qual versa sobre estudos envolvendo
seres humanos, é uma pesquisa do tipo quanti‐qualitativa, cujo campo compreendeu o setor
de emergência do HRC, a coleta de dados ocorreu desde um questionário aplicado junto a 30
usuários e a análise se deu mediante a estatística descritiva e literaturas pertinentes a 112
temática. RESULTADOS: Os resultados evidenciam que 46% dos entrevistados desconhecem o
termo assistência humanizada, fato que pode está associado ao baixo nível de escolaridade
dos participantes, no entanto, 60% afirmaram que no referido setor há demora em ser
atendido, não há acolhimento e nem interesse em atender por parte de alguns profissionais.
Do total, 50% afirmaram que os profissionais daquele setor se detêm apenas a realizar
procedimentos, relegando a segundo plano a atenção aos sentimentos/emoções dos usuários,
que por sua vez consideraram esta postura profissional tecnicista. Para mudança desta
situação, 53% dos entrevistados sugeriram que os profissionais tenham mais dedicação ao
tratar o usuário. CONCLUSÃO: Cabe considerar, a real necessidade de mudança na prática
assistencial destes profissionais, no sentido de que estes devem incorporar à sua postura,
práticas de assistência humanizadas ao invés de tecnicista, com isto o usuário, tende a sentir‐
se mais seguro, confiante, ademais, o serviço de saúde cresce e ganha adeptos, visto que a
assistência humanizada minimiza a distancia entre profissionais, usuários e serviços de saúde.
Descritores: humanização da assistência; pacientes; relações profissional‐paciente

HIPERTENSÃO ARTERIAL: HÁBITOS DE VIDA ADOTADOS POR IDOSOS USUÁRIOS DE UMA USF
NO MUNICÍPIO DE PATOS – PB

Reinilson Pereira da Silva; Rosa Martha Ventura Nunes

INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial constitui‐se um dos mais relevantes problemas de saúde


pública, sendo responsável por um número crescente de morbi‐mortalidade. Diversos fatores
estão associados a esta patologia crônica, e a qualidade de vida adotada pelo hipertenso
influencia sobremaneira seu estado de saúde, e sendo o indivíduo idoso, este processo de
educação em saúde torna‐se um desafio maior à equipe da USF. Assim, justifica‐se esta
pesquisa no sentido de que foi identificado que os idosos usuários desta unidade não seguem
hábitos de vida saudáveis compatíveis com suas idades. OJETIVO: Objetivou‐se investigar os
hábitos de vida adotados por um grupo de idosos usuários de uma USF. MÉTODOS: Trata‐se de
um estudo exploratório‐descritivo, de caráter quantitativo. O instrumento de pesquisa foi
composto por um roteiro semi‐estruturado. O estudo foi realizado no mês de Dezembro de
2008 na área de abrangência da USF Dircé Xavier, no município de Patos – PB. A população
quantificou 21 idosos com idade igual ou maior que 65 anos. Os entrevistados foram
abordados no próprio domicílio, que aceitaram participar do estudo após esclarecimentos e
assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, em conformidade junto à
resolução 196/96, que regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos. RESULTADOS: O
sexo feminino prevaleceu com 80%; a maioria (57%) relatou possuir o ensino fundamental
incompleto e 53% possuir renda de 1 a 3 salários mínimos; 57% disseram saber o que é
hipertensão arterial; 60% relataram também possuir uma outra patologia. Em relação à
atividade física, 30% dos entrevistados mencionaram praticar alguma atividade, predominando
as atividades do lar (80%); a dieta hipossódica é seguida por 90% dos idosos; 80% afirmaram
não consumir bebida alcoólica e 10% confirmou ser tabagista. Questionados sobre o hábito de
viajar, 20% disseram fazer uso desta atividade. CONCLUSÃO: Os resultados do estudo
evidenciam que muitos idosos ainda adotam hábitos de vida que são prejudiciais à saúde,
como o tabagismo, uso do álcool, sedentarismo, dieta rica em sódio, o que contribui para
manutenção dos níveis pressórios elevados. A educação em saúde constitui‐se um método
poderoso para estimular a população, não somente idosa, a assumir um estilo de vida mais
saudável.
Descritores: hipertensão; hábitos de vida; idosos
HIPERTENSÃO ARTERIAL E QUALIDADE DE VIDA: PERCERPÇÃO E PRÁTICA NA VISÃO DOS 113
USUÁRIOS.

VIEIRA NETA, Marizete Fernandes; SÁ, Luiza Erundina Claudino de; SILVA, Maria Suelânia
Queiroga da; OLIVEIRA, Juvanilda Anacleto de; WANDERLEY, Luiz William Barreto.

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares são as principais causas de mortes no Brasil, com


65% do total de óbitos na faixa etária de 30 a 69 anos de idade e atinge a população adulta em
plena fase produtiva. A hipertensão arterial é uma doença crônica degenerativa que
representa grande desafio para a saúde mundial. É de fundamental importância conhecer a
percepção e práticas de usuários atendidos na atenção básica, proporcionando meios de
subsidiar os profissionais de saúde com informações valiosas sobre a temática, a fim de
proporcionar mudanças em sua concepção no processo saúde‐doença, favorecendo uma
melhor assistência ao cliente. OBJETIVO: Conhecer a concepção de qualidade de vida na ótica
dos hipertensos; investigar as medidas adotadas por eles a fim de melhorar o seu estado de
saúde e verificar a interferência da doença sobre sua qualidade de vida. MÉTODOS: Trata‐se
de um estudo exploratório descritivo com abordagem quantiqualitativa. O estudo foi
desenvolvido na Unidade de Saúde da Família localizado no bairro Alto Bela Vista, na cidade de
Uiraúna – PB. Foram entrevistados 11 hipertensos cadastrados na referida unidade,
corresponde 36,7% da população. Considerou‐se os aspectos éticos contidos na Resolução
196/96, que regulamenta a pesquisa com seres humanos. Para obtenção das informações foi
realizada uma entrevista, utilizando um roteiro semi‐estruturado. Os dados coletados foram
confrontados com as informações colhidas através de pesquisas desenvolvidas em diversas
literaturas. RESULTADOS: Os resultados estão dispostos em gráficos e escrita concretizando
assim a finalidade da pesquisa. A maioria das pessoas entrevistadas referiu que a doença
hipertensiva alterou significativamente a sua vida social (81,8%), sobretudo com relação ao
relacionamento com amigos, hábitos alimentares (63,6%) com restrição e em modificações na
dieta e atividade física (54,5%). Foi importante constatar que a percepção de qualidade de vida
para a maioria dos entrevistados está ligada a ter saúde “ausência de doença”, pois a presença
desta compromete sua qualidade de vida. O significado que estas pessoas atribuíram à
qualidade de vida abrangeu aspectos como: saúde (90,9%), sem preocupação (63,6%),
alimentação (9,9%), família reunida (9,9%) e vida tranqüila (9,9%). CONCLUSÃO: A avaliação e
interpretação das percepções e práticas do paciente são instrumentos que o enfermeiro deve
considerar para direcionar a sua intervenção, na promoção da saúde, por meio de ações
educativas, podendo gerar auto‐responsabilidade, adoção de um estilo de vida saudável,
redução dos fatores de risco, redução das manifestações clínicas e complicações, com
melhoria da qualidade de vida.
Descritores: assistência; hipertensão arterial; qualidade de vida

IDÉIA SUICIDA: UM ESTUDO DE CASO DE UM ADOLESCENTE.

Liliane Gomes dos Santos; Lara Passos Freitas; Mirlândia Pinheiro Parnaíba; Myrella; Klesy Silva
Martins; Emanuel Silva Martins

INTRODUÇÃO: O suicídio não é um ato aleatório ou sem finalidade, ao contrário, trata‐se de


um escape de um problema ou crise que está causando, invariavelmente, intenso sofrimento e
está associado a necessidades frustradas ou não satisfeitas, que provocam sentimentos de
desesperança e desamparo, conflitos ambivalentes entre a sobrevivência e um estresse
insuportável. O suicídio na adolescência é um fenômeno trágico que não deixa de crescer e
constitui a segunda causa de mortes entre jovens de 15 a 19 anos. O ato suicida gera
conseqüências para o adolescente e representa um problema para a adaptação desse
indivíduo ao convívio social. A assistência de enfermagem realizada junto ao adolescente e a 114
sua família representa uma estratégia necessária ao resgate da auto‐ estima dessas pessoas e
um apoio no enfrentamento deste problema de gravidade expressiva. OBJETIVOS:
Objetivamos conhecer os fatores que levaram o adolescente a tentativa de cometer o suicídio
e elaborar um plano de assistência de enfermagem necessário para promover uma melhoria
na qualidade de vida desse indivíduo. METODOLOGIA: O trabalho é um estudo de caso do tipo
descritivo, realizado em Centro de Atenção Psicossocial, destinado ao atendimento de crianças
e adolescentes (CAPSi), localizado em uma cidade do interior do estado do Ceará. Os dados
foram coletados através de formulário previamente elaborado, bem como através de pesquisa
no prontuário do paciente e conversa formal com o mesmo. As informações colhidas foram
organizadas em categorias, quando então foi possível a identificação dos diagnósticos de
enfermagem, através do (NANDA), necessários para a elaboração do plano de cuidados ao
paciente e família, e com base de dados LILACS, SciELO e MENDLINE. Os procedimentos deste
estudo seguiram as normas da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Pesquisa (CONEP).
RESULTADOS: Os principais diagnósticos de enfermagem encontrados foram: Processos
familiares alterados relacionados ao estado do adolescente; Risco de trauma relacionado ao
comportamento suicida; Risco de ansiedade relacionada ao suicídio, influenciada pelas
necessidades não satisfeitas; Baixa auto‐estima relacionada ao comportamento inconsciente
em relação à rejeição do próximo. O adolescente aponta os conflitos amorosos e o fato de
ouvir uma “voz de comando” como motivos principais para a tentativa suicida. CONCLUSÃO:
Com as intervenções de enfermagem, referentes aos problemas encontrados, foi possível
elevar a auto‐estima do adolescente e de sua família, reduzindo o risco de novas tentativas
suicidas e promovendo o suporte para o enfretamento da situação de crise.
Descritores: idéia suicida; adolescente; diagnóstico de enfermagem

IMPLICAÇÕES DA DOENÇA E DO ATENDIMENTO PARA OS PORTADORES DE HANSENÍASE EM


ABANDONO DE TRATAMENTO

Euzerlane dos Santos Batista; Suelany Pereira Diniz; Lynara A. A. Silva; José Rômulo Feitosa
Nogueira; Maria Mônica Paulino do Nascimento

INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecto‐contagiosa de evolução lenta, que se


manifesta principalmente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos. A estratégia de
eliminação da hanseníase provocou uma grande redução da prevalência de casos nos últimos
anos, mas não afetou a taxa de detecção na maioria dos países endêmicos devido à contínua
transmissão do Mycobacterium leprae. Em todo o mundo, 254.525 casos novos foram
detectados no ano de 2007, o Brasil contribuiu com 15,4% (39.125) desses casos, sendo o país
com maior número no continente Americano (93,2% ‐ 39.125 entre 41.978). O abandono de
tratamento ainda é destacado como uma das maiores dificuldades para o controle da doença,
em março de 2005 sua proporção atingiu 47% no Brasil. OBJETIVOS: O trabalho objetiva
conhecer as implicações da doença e do atendimento para os portadores de hanseníase em
abandono de tratamento, verificando os motivos que o levaram a desistir da terapêutica e
identificando as opiniões destes diante a atenção dos profissionais de saúde. METODOLOGIA:
Realizou‐se uma pesquisa exploratória qualitativa, onde se aplicou um roteiro de entrevista
semi‐estruturado, tendo como população alvo os usuários desistentes do tratamento de
hanseníase da cidade de Cajazeiras. A amostra constou de 50% dos portadores em abandono e
a coleta de dados se deu no mês de junho de 2008. A base populacional foi definida a partir do
banco de dados da Secretaria de Saúde do mesmo município, referente ao ano de 2008. Foi
utilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e atendidos os aspectos éticos
descritos pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde/MS que dispõe sobre
pesquisas que envolvem seres humanos. RESULTADOS: As falas dos participantes
demonstraram estigma e desinformação em relação à doença, pode‐se perceber certo 115
desconforto pessoal diante de ser portador de hanseníase. Foram destacados nos discursos a
não aceitação de ser portador e a forte rejeição pelo tratamento, a maioria se queixava de
reações desagradáveis do medicamento (efeitos colaterais). Consideraram a atenção dos
profissionais das equipes de saúde como suficiente, mas não referiram ações de busca ativa
exercida por eles. CONCLUSÃO: Conclui‐se que para controlar o número de abandono é
necessário incentivar a participação do usuário, seus familiares e comunidade. Recomenda‐se
o fortalecimento das ações de busca ativa pelos profissionais, pois o abandono oferece risco
de aumento da transmissão da doença.
Descritores: abandono; hanseníase; implicações

IDENTIFICAÇÃO DE VITIMAS COM FERIMENTOS POR ARMAS BRANCAS NA CIDADE DE PATOS

Geyza Fádja Martins Sousa; Isadora Tavares Rodrigues Alencar; Samira Figueiredo Medeiros;
Thais Henriques Machado; Marcelo Alves Barreto

INTRODUÇÃO: A arma branca é todo objeto simples ou singelo que serve de arma, para a
defesa ou o ataque,constituído de pontas ou lâminas, causando um ferimento penetrante
,onde o tamanho, a forma e o comprimento do objeto utilizado proporcionam a gravidade do
ferimento, bem como o sexo do agressor. Embora os ferimentos por arma de fogo tenham
maior incidência como forma de violência, o uso de arma branca, também chama especial a
atenção no atendimento às urgências pré‐hospitalares.OBJETIVOS: Identificar as vitimas com
relação ao gênero e ocupação e caracterizar os ferimentos quanto á localização e ao tipo de
arma branca. METODOLOGIA: Estudo explanatório e descritivo, com tratamento quantitativo
dos dados. A coleta de dados foi realizada entre os dias 01 e 02 de setembro de 2008,
referente ao período de junho de 2008, no Hospital Regional Janduy Carneiro na cidade de
Patos‐ PB. A população foi constituída por pacientes admitidos na instituição, apresentando
ferimentos causados por armas brancas. A amostra foi realizada através da visualização de
1.896 prontuários pertencentes à instituição, mediante a assinatura do termo de
consentimento livre e esclarecido pela direção, atendendo a resolução BRASIL ( nº 196/96). Os
dados foram coletados pela análise dos prontuários onde buscou‐se verificar sexo,profissão,
objeto perfurante localização da perfuração.RESULTADOS: Sobre as vitimas por armas brancas
atendidas em junho do corrente ano no referido serviço, observou‐se que quanto ao gênero,
82% eram do sexo masculino e 18% feminino, sendo em sua maioria agricultores (27%), 15%
aposentados e 12% da amostra formada por estudantes. Quanto á localização do ferimento os
resultados apontaram que 30% eram na mão, 13% no abdômen, 8% na face, 7% no braço, 7%
na perna e também 7% na região epigástrica e flancos. Quanto ao objeto perfurante mais
utilizado para provocar os ferimentos, têm–se que 35% eram por faca, 18% facão,12% foice e
10% machado. CONCLUSÃO: Diante deste contexto é necessário conhecer a prevalência dos
principais tipos de ferimentos por armas brancas para adequar a assistência eficaz, visando um
melhor prognóstico em vistas a preservação das funções fisiológicas vitais, tendo como
objetivo final a busca pela melhoria na assistência pré‐ hospitalar.
Descritores: ferimento; arma branca; enfermagem

INFLUÊNCIA DA FÉ NO PROCESSO SAÚDE – DOENÇA: PERCEPÇÃO DO USUÁRIO DE SAÚDE


NOSOCOMIAL

SOUZA SEGUNDO, Fernando Bernardino de; LACERDA, Laura Esther Gomes; OLIVEIRA, Girliane
Soares de; WANDERLEY, Pedro Henrique de Sousa; BARRETO, Cristina Costa Melquíades.
INTRODUÇÃO: Este estudo analisa a fé (crença) no processo saúde‐doença na percepção do 116
usuário de saúde nosocomial. Assim como uma rápida explanação da visão holística e das
necessidades humanas básicas de Wanda de Aguiar Horta, procurando transparecer como o
poder da mente (fé, crenças) é importante frente às patologias e influencia na cura das
enfermidades; mostra também a arte de cuidar e assistir na perspectiva da enfermagem e da
necessidade espiritual no cuidado e assistir do enfermeiro. OBJETIVO: Observar como a fé
colabora no processo de cura desses sujeitos, comparar os mecanismos de cura por meio da fé
e incentivar a melhoria da assistência de enfermagem na necessidade espiritual.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo exploratório descritivo e com abordagem
quantiqualitativa. Foram entrevistados quinze usuários de saúde internos no Hospital Regional
de Patos ‐ PB, localizado no sertão paraibano, os dados foram coletados no mês de agosto á
setembro de 2008 levando em consideração as observâncias éticas preconizadas pela
resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. A coleta de dados foi realizada através de
uma entrevista norteada por um roteiro posto por perguntas de cunho sócio ‐ demográficas
relativas à doença e a fé. Para análise dos dados utilizou‐se a técnica de interpretação da
narração do colaborador, trabalhando a classificação dos temas. RESULTADOS: 100% da
amostra revela buscar auxilio da fé nos períodos de dificuldades, principalmente em se
tratando de saúde; 100% dos entrevistados relata a importância da fé e que a mesma
influencia em sua vida cotidiana como também no tratamento de suas enfermidades
transmitindo confiança durante todo o processo de cura e 74% dos mesmos revelam não ter
sua fé abalada devido problemas de saúde. Todos os entrevistados acreditam na influência da
fé no processo saúde‐doença, independente de religião ou crença. CONCLUSÃO: Através deste
estudo foi possível observar a maneira que a fé influencia no processo de cura dos usuários de
saúde nosocomiais de todas as faixas etárias, incluindo homens e mulheres e de como a crença
na cura das enfermidades, servem de motivação para os pacientes lidarem com a doença. O
mesmo possibilita ainda compreender que, para que não só os enfermeiros, mas outros
profissionais de saúde possam ter noção da colaboração da fé no processo de cura é
necessário este conhecimento, através de um enfoque personalizado e holístico, podendo
assim fazer uso deste método que colabora ainda mais na promoção e evolução de saúde.
Descritores: doença; fé; saúde

IMPACTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA

Bruna Moura da Silva; Tássia Rangel Soares Costa Freire; Elissandro Miranda de Oliveira;
Marah Jessicka Florentino de Andrade

INTRODUÇÃO: A doença de Alzheimer ou mal de Alzheimer é uma patologia degenerativa


caracterizada por uma perda das faculdades cognitivas superiores, manifestando‐se
inicialmente por alterações da memória episódica. Estes défices amnésicos agravam‐se com a
progressão da doença, e são posteriormente acompanhados por défices visuo‐espaciais e de
linguagem. O início da doença pode muitas vezes dar‐se com simples alterações de
personalidade, com ideação paranóide. A DA não é encontrada exclusivamente nos idosos; em
10% dos casos, seu estabelecimento acontece na meia‐idade. A epidemiologia da DA é linha de
pesquisa relativamente recente no Brasil, mas que precisa desenvolver‐se com rapidez para
permitir estratégias de saúde pública adequadas às características de toda a população.
OBJETIVO: Nesse contexto, este trabalho objetiva analisar criticamente as ações
governamentais ligadas ao estudo da DA e a utilização de métodos epidemiológicos ainda não
aplicados na pesquisa brasileira, como por exemplo a taxa de mortalidade atribuível à DA e a
influência da doença na vida dos pacientes e de seus familiares. METODOLOGIA: Foi realizada
uma pesquisa prospectiva, exploratória e bibliográfica dos principais estudos científicos
realizados no Brasil e dos dados fornecidos pelo Ministério da Saúde (MS). RESULTADOS: A
partir desta análise, constata‐se que é preciso maiores subsídios, investimentos públicos e 117
privados, em novas pesquisas para o desenvolvimento de tecnologias para o diagnóstico da DA
e conseqüentemente a minimização de dificuldades enfrentadas nos cuidados ao paciente.
Segundo o MS estima que em números absolutos, há hoje no Brasil cerca de 450 a 600 mil
idosos dementes, cerca de 15 a 20 mil mortes como conseqüência da DA a cada ano e 115 mil
hospitalizações são registradas em virtude de demência. CONCLUSÃO: Enfim, com esta análise
foi identificado a necessidade de cooperação científica nos estudos da DA e de constante
intercâmbio entre os pesquisadores para a utilização de metodologia comum ou compatível
nos diversos estudos, tornando possível extrapolações mais rápidas, com realização de estudos
com perspectivas tanto no presente quanto no futuro.
Descritores: pesquisa; alzheimer; doença degenerativa

IMPASSES DA COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA: UM GRANDE DESAFIO PARA A ENFERMAGEM

Jamille de Brito Cavalcante; Aline Castro Cavalcante; Alana Vieira Roque; Naiara Fernandes da
Silva; Francisca Bezerra de Oliveira

INTRODUÇÃO: Comunicação é o intercâmbio recíproco de idéias, crenças, sentimentos e


atitudes entre duas pessoas ou mais. A comunicação é efetiva quando transmite as mensagens
pretendidas de uma forma clara. O processo de comunicação é básico para a prática da
enfermagem e, quando efetivo, contribui para o desenvolvimento dos relacionamentos
terapêuticos. Quando ocorrem impasses terapêuticos no relacionamento entre o enfermeiro e
o paciente, isso pode originar um grau de tensão, produzindo um padrão não‐efetivo de
comunicação e criando barreiras no processo de tratamento do paciente. O profissional de
enfermagem deve lidar com esses impasses o mais breve possível, visto que, podem provocar
sentimentos intensos como ansiedade, amor ou raiva e até frustração. OBJETIVO: Identificar
na literatura científica aspectos que dificultam o desenvolvimento de uma comunicação
terapêutica efetiva entre o enfermeiro e o paciente. METODOLOGIA: Para alcance do objetivo
proposto realizou‐se um estudo bibliográfico fundamentado na literatura pertinente ao tema
em destaque, no mês de janeiro de 2009. RESULTADOS: Na comunicação terapêutica
enfermeiro‐paciente pode ocorrer mecanismos de defesa conscientes e inconscientes:
resistência, transferência, contratransferência e transgressão de limites, provocando impasses
no processo terapêutico. No mecanismo da resistência, apesar de buscar ajuda, o paciente
restringe sua fala ao que considera que pode ou deve comunicar, mesmo sabendo que o
enfermeiro esta comprometido com o seu sigilo profissional. A transferência é uma resposta
inconsciente em que o paciente experimenta sentimentos, pelo enfermeiro, associados às
figuras significativas em sua vida, essas reações só são perigosas para o processo terapêutico
quando permanecem ignoradas, sendo os principais tipos, as reações hostis e as reações de
dependência. Já a contratransferência é um problema terapêutico criado pelo profissional,
freqüentemente em resposta a uma resistência do paciente, refere‐se a uma resposta
emocional específica, dada pelo enfermeiro ao paciente, decorrente de um conflito prévio
experimentado com tópicos como: autoridade, afirmação sexual e dependência. O mecanismo
da transgressão de limites ocorre quando o profissional foge dos limites do relacionamento
terapêutico e estabelece um relacionamento social, comercial ou pessoal com o paciente. Em
geral, essas reações são intensas, podendo ser de amor ou preocupação, de hostilidade ou
aversão e de ansiedade. CONCLUSÃO: Entende‐se que para superar os impasses terapêuticos,
o enfermeiro deve estar preparado à intensa exposição de sentimentos e emoções no seu
relacionamento com o paciente, como também reconhecer os impasses e comportamentos
que indicam sua existência, isso provavelmente ajudará no estabelecimento de um pacto
terapêutico compatível entre ambos.
Descritores: comunicação; enfermagem; terapêutica
118

IMPACTO DO CENTRO DE HEMODIÁLISE EM IGUATU‐CE NA VIDA DOS PACIENTES.

Icaro Tavares Borges; José Leonardo da Silveira Morais; Edlanara Lima de Melo Bezerra; Renata
Francy Lucena Senhor; Ana Paula Oliveira Gomes

INTRODUÇÃO: A hemodiálise é uma das alternativas para o tratamento de clientes com


insuficiência renal, porém requer do cliente assistido muita disposição para aderir ao
tratamento seja nos cuidados gerais, seja no deslocamento para o centro de tratamento, haja
vista a concentração destes, geralmente, em cidades pólo de algumas microrregiões de saúde
do Ceará. OBJETIVOS: Compreender o impacto do Centro de Hemodiálise em Iguatu‐Ce na
vida dos pacientes; Identificar o perfil socioeconômico e demográfico destes pacientes;
Conhecer as perspectivas dos pacientes em relação ao Centro de Hemodiálise.
METODOLOGIA: coleta de dados em prontuário e entrevista da história oral de vida dos
sujeitos selecionados, realizada nos meses de maio e junho de 2008 no Centro de Hemodiálise
em Iguatu‐Ce., obedecendo as normas técnicas do Comitê de Ética, sendo aprovado e enviado.
RESULTADOS: A pesquisa ainda está em andamento e dos 67 prontuários analisados, mais da
metade (41) são de pacientes adultos a partir de 51 anos, predominantemente do sexo
masculino, com baixa escolaridade, residentes em dezesseis diferentes municípios da Região
Centro‐Sul do Ceará. A metade (34) faz tratamento há menos de dois anos. A distância e o
tempo de deslocamento da residência do paciente para o centro de tratamento foi reduzido,
com a instalação de um centro em Iguatu‐ce, permitindo maior tempo disponível para o
próprio paciente e para o convívio familiar. É passível de melhora a organização dos horários
da demanda, possibilitando sessões num terceiro turno, e também foi apontada a necessidade
de acréscimo de recursos materiais e humanos. CONCLUSÕES: A instalação do Centro de
Hemodiálise em Iguatu‐Ce, devido ao perfil predominante de adultos e idosos e à redução da
distância e tempo de deslocamento, possibilita maior acesso às demais cidades da região e
parece favorecer maior espaço para as outras atividades na vida dos pacientes.
Descritores: hemodiálise; tratamento; insuficiência renal

INCIDÊNCIA DO TIPO DE PARTO EM MÃES ADOLESCENTES VERSUS ADULTAS EM CAJAZEIRAS,


PARAIBA EM 2007

SILVA, Karla Maria Duarte; MONTEIRO, Millena Cavalcanti; SILVA, Lynara Alves de Assis;
FARIAS, Maria do Carmo Andrade Duarte de.

INTRODUÇÃO: A gravidez na adolescência é tida, mundialmente, como um desafio a ser


enfrentado na saúde pública, em países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, a
faixa etária adolescente representa um contingente populacional significativo. Estudos
afirmam que a freqüência de partos vaginais e cesáreos entre adolescentes é limitada e
contraditória; sendo a cesárea mais praticada em adolescentes que em adultas, devido à
imaturidade biológica, assim como a um controle pré‐natal menor, ao passo que outras
pesquisas mostram freqüências idênticas desse tipo de nascimento para adolescentes e
adultas. OBJETIVOS: Desse modo, a presente investigação tem como propósito identificar a
incidência de partos de mães adolescentes versus adultas em Cajazeiras, Paraíba em 2007, a
partir dos dados das Declarações de Nascidos Vivos (DNV). METODOLOGIA: Trata‐se de uma
pesquisa epidemiológica, de natureza exploratória, do tipo documental. RESULTADOS: Num
universo de 830 DNV, o total de nascidos vivos de mães adolescentes foi de 122 (15%)
enquanto em mães adultas foi de 708 (85%). A incidência de cesárea foi de 63 (51,63%) para as
mães adolescentes, 394 (57,01%) para o grupo de mães adultas e 10 para aquelas com 40 anos
ou mais (58,83%) para esta faixa etária. E, para os partos vaginais foram: 58 (47,54%) entre 10‐ 119
18 anos, 294 (42,54%) para aquelas acima de 18 anos e 7 (41,17%) para aquelas de 40 ou mais.
A proporção de cesariana entre as adolescentes, por sua vez, da ordem de 63, foi menor do
que entre as adultas (404). Esses dados evidenciaram a primazia do parto vaginal na
adolescência. Os dados desta pesquisa se opõem aos estudos que revelam um risco
aumentado de parto operatório para as gestantes adolescentes. A maior freqüência de parto
operatório entre as adolescentes depende das complicações como: prematuridade, baixo peso
ao nascimento e retardo de crescimento intra‐uterino, do que da imaturidade física das jovens
mães. CONCLUSÃO: Conclui‐se que profissionais e gestantes devem dar maior importância ao
pré‐natal como um fator de proteção para a mãe e o bebê, uma vez que, um cuidado pré‐natal
adequado reflete em um melhor resultado na gestação e no parto, seja em mulheres
adolescentes ou adultas.
Descritores: declaração de nascido vivo; parto; saúde da mulher

INFLUENCIA DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA CICATRIZAÇÃO DE ÚLCERAS DE ETIOLOGIA


VENOSA

GONDIM, Alan Dayvidson Ferreira Sampaio; SOUSA, Juliane Carla Medeiros; OLIVEIRA,
Teógenes de; MEDEIROS, Ana Lucia de França; COSTA, Adilvânia Ferreira.

INTRODUÇÃO: Conceituam‐se como úlceras toda e qualquer ruptura da integridade de um


tecido ou órgão, podendo atingir desde a epiderme, que é a camada mais externa da pele, até
estruturas mais profundas. Neste sentido, Úlceras Venosas (UV’s) são lesões crônicas, de
forma irregular, que ocorrem entre 1 a 3% da população acima de 20 anos, sendo de alta
prevalência, recidivantes e de alto índice de morbidade. Caracterizam‐se como a complicação
mais séria da Insuficiência Venosa Crônica (IVC), ocorrendo quase exclusivamente a esta
patologia (70% a 80%). A cicatrização desse tipo de úlcera é um processo complicado,
interativo e integrativo. A aceleração deste processo é de grande relevância e interesse para os
profissionais da saúde, devido ao grande impacto social e econômico causado pela
cronificação dessas feridas. A Fisioterapia atua na aceleração desse processo através de
recursos como o laser de baixa intensidade que, a partir da bioeletricidade celular, promove
diminuição do processo inflamatório, aumento da fagocitose, da síntese de colágeno e da
epitelização, através do estimulo à neoformação de fibras e vasos, acelerando assim o
processo de cicatrização, com rápidos e eficientes resultados de suma importância para a
saúde do indivíduo. OBJETIVO: Demonstrar a influência do laser de baixa intensidade na
cicatrização de úlceras venosas. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo comparativo, onde
uma mesma paciente portadora de duas úlceras, uma no membro inferior esquerdo (úlcera A)
e outra no membro inferior direito (úlcera B), foi submetida a dois tipos de tratamento: na
úlcera A foi realizado apenas o tratamento tópico (curativos) e na úlcera B foi associado o
tratamento tópico com o laser de baixa intensidade AsGa (904nm). Ressalta‐se que o presente
trabalho foi submetido ao comitê de ética e pesquisa da Faculdade Santa Maria recebendo
aprovação do mesmo. RESULTADOS: Os achados apontaram que a ulcera A teve uma
diminuição de área de 15,6% num período de 04 semanas, enquanto a úlcera B apresentou
diminuição de sua área em 61,8% no mesmo período de tempo. Foi observado também uma
maior aceleração do processo de epitelização da úlcera B, bem como alívio da dor na mesma.
CONCLUSÃO: Assim diante dos achados, pode‐se concluir que a Laserterapia de baixa
intensidade representa um grande avanço no tratamento de úlceras cutâneas, em especial as
de etiologia venosa, com grande influência na aceleração do processo de cicatrização das
mesmas.
Descritores: úlceras venosas; laser de baixa intensidade; cicatrização
120
INTERAÇÃO CAPS COM A REDE DE ATENÇÃO BÁSICA EM CIDADES DO INTERIOR DA PARAIBA

BARBOSA, Mariana Queiroga; GUEDES, Helena Karolyne Arruda; PEDROSA, Ariadne Pereira;
OLIVEIRA, Thaliny Batista Sarmento de; OLIVEIRA, Francisca Bezerra de.

INTRODUÇÃO: No final da década de 70, teve início no Brasil, o movimento de Reforma


Psiquiátrica, que tem como principal objetivo a extinção progressiva dos manicômios e a sua
substituição por outras modalidades assistenciais. O Ministério da Saúde tem mostrado
bastante interesse e preocupação no que se diz respeito à inclusão de políticas públicas de
expansão, formulação, formação e avaliação da atenção básica, de diretrizes que privilegiem o
lado subjetivo dos usuários, como também os principais problemas de saúde mental. Neste
contexto, pode‐se fazer uma estreita ligação da saúde mental com a Estratégia de Saúde da
Família (ESF), que tem em sua essência a lógica da desistitucionalização, uma vez que suas
equipes estão engajadas no cotidiano da comunidade, incorporando ações de promoção na
perspectiva da melhoria das condições de vida da população. OBJETIVOS: Identificar se há
interação da Rede de Atenção Básica, por meio da Estratégia de Saúde da Família (ESF) com os
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), nas cidades de Nazarezinho e Pombal, e se são
desenvolvidas ações de saúde mental pelas equipes da ESF. METODOLOGIA: Trata‐se de um
estudo exploratório com abordagem qualitativa. O instrumento utilizado para coleta de dados
foi uma entrevista semi‐estruturada aplicada a enfermeiros de uma unidade de saúde básica
de cada município, com questões pertinentes ao acolhimento, ao cuidado e ao acesso ao
CAPS. RESULTADOS: Constata‐se que os profissionais da USF de Narezinho realizam tanto o
acolhimento, como o cuidado direcionado a integração da pessoa com transtorno mental à
família e a comunidade, enquanto que na USF de Pombal ainda não são desenvolvidos tais
procedimentos, exceto a terapia medicamentosa. No tocante ao acesso ao CAPS, nos dois
municípios a pessoa com transtorno mental tem fácil e pleno acesso a esse serviço.
CONCLUSÃO: O fato de haver acolhimento e cuidado à pessoa com transtorno mental e uma
articulação com a saúde mental na USF de Nazarezinho, possivelmente esteja relacionado ao
treinamento e capacitação realizada pela equipe da ESF desse município pelos profissionais do
CAPS de Sousa ‐ PB, bem como a parceria existente entre a Secretaria Municipal de Saúde de
Nazarezinho e o referido CAPS. Em Pombal existe CAPS 1, porém ainda não existem ações
efetivas por parte dos profissionais que favoreçam a articulação com a USF.
Descritores: atenção básica; CAPS; saúde mental

INCIDÊNCIA DE DIABETES MELLITUS E DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA TERCEIRA IDADE

SANTOS, Luciene Castillo dos; OLIVEIRA, Elissandro Miranda de; DANTAS, Vitória Firmina
Macedo; LIRA, Nair Bandeira; VIRGULINO, Sirley Pereira

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus é uma doença evidenciada por natureza metabólica e


vascular, entretanto caracteriza‐se por apresentar níveis elevados de glicose plasmática,
resultando assim na ausência ou diminuição crítica da secreção de insulina. Segundo pesquisas
o aumento dos níveis de glicose sanguínea pode desempenhar papel decisivo no
desenvolvimento de complicações em longo prazo como: doenças macrovasculares (doença da
artéria coronária, doença vascular cerebral e doença vascular periférica), microvasculares e as
neuropatias. OBJETIVO: O Objetivo da pesquisa é analisar a incidência de idosos Diabéticos
que apresentam a Hipertensão Arterial entre as faixas etárias e mostrar a incidência de casos
no sexo feminino e masculino. METODOLOGIA: A pesquisa é de caráter documental e
retrospectivo de abordagem quantitativa, onde o universo foi composto por 1.422 idosos
diabéticos que apresentaram a Hipertensão Arterial. Os dados foram coletados através da
secretaria de saúde municipal de Campina Grande‐PB, através dos questionários semi‐ 121
estruturados registrados pelo serviço no período de 2004 a junho/2008. RESULTADOS: Após
análise dos 3 grupos etários de 60‐69, 70‐79 e > 80 anos foi identificado que 1.422 idosos
diabéticos tipo I e II de ambos o sexo apresentaram a Hipertensão Arterial. Estudos apontam a
faixa etária de 60‐69 anos é a maior taxa percentual de idosos Diabéticos com Hipertensão
Arterial (DH) representado por 52,10% e as demais faixas etárias de 70‐79 e > 80 anos foram
de 34,81% e 13% respectivamente. O sexo feminino obteve um número exorbitante de DH, foi
de 64,62% em contrapartida o sexo masculino com 35,37%. Conforme analise dos
questionários foi visto que o período de 2007 obteve maior percentual de DH representado
por 33,19%, já os demais anos de 2004, 2005, 2006 e janeiro á julho/2008 tiveram os seguintes
numeros: 18,98%, 16,24%, 25,87% e 5,69%. Pesquisas apontam no ano de 2005 a 2007 o
número de idosos DH cresceu 16,94% em apenas 2 anos no município de Campina Grande.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: O presente artigo mostrou, em síntese, que a maior taxa de
notificação da doença foi no grupo etário de 60‐69 anos e seguidos de 70‐79 e > 80 anos, assim
surgindo mais idosos do sexo feminino acometido dessa doença crônica. Portanto as políticas
públicas devam contemplar a todos, atenção especial deve ser voltada para os subgrupos mais
vulneráveis, tanto nas práticas de prevenção, de controle do Diabetes Mellitus e da
Hipertensão Arterial, assim como a de promoção à saúde.
Descritores: diabetes mellitus; hipertensão arterial; idosos

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PORTADORES DE AVE: ESTUDO DE CASO

SANTOS JUNIOR, João Carneiro; GADELHA, Ione Cybelle Rodrigues Carneiro; FREIRE, Dannyel
Quezado; MOREIRA; Elida Geórgia; CARNEIRO, Cynara Rodrigues

INTRODUÇÃO: Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um termo utilizado para designar


alterações cerebrovasculares que acompanham as lesões hemorrágicas ou isquêmicas. As
manifestações clínicas variam de acordo com a etiologia do AVE, com a extensão da lesão e
com as conseqüentes regiões cerebrais afetadas. A Fisioterapia é uma disciplina que atua na
patologia de forma a minimizar as contraturas e deformidades do aparelho
musculoesquelético, diminuindo, assim, as seqüelas decorrentes da isquemia cerebral;
utilizando para atingir estes objetivos os seguintes recursos: micro/macro‐mobilizações,
alongamentos, fisioterapia respiratória, entre outros. OBJETIVOS: O trabalho objetivou avaliar
a eficácia da conduta fisioterapêutica em uma paciente acometida por Acidente Vascular
Encefálico Isquêmico. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo de caso em uma paciente de
31 anos de idade, com diagnóstico de AVE isquêmico, obtido através de uma ficha neurológica
na Clínica Escola da Faculdade Santa Maria de Cajazeiras – PB, bem como da devida
colaboração e ciência daquela. Foi fundamentada em acervo literário recente e em periódicos
científicos específicos. RESULTADOS: Na realização dessa assistência foram obtidos os
seguintes resultados: o tratamento neurológico é bastante lento, porém, traz repercussões
significativas na evolução do paciente, uma vez que a minimização de contraturas e
deformidades através de manobras fisioterapêuticas é um fator essencial para um bom
prognóstico; após 12 sessões com: FES (Estimulação Elétrica Funcional), FNP (Facilitação
Neuromuscular proprioceptiva), Cinesioterapia, trabalho respiratório, treinamento da marcha
e o conceito “Bobath”; procedeu‐se a avaliação da eficácia do tratamento, onde foi observado
um avanço no estado geral da paciente, a qual apresentou ganho da força muscular, equilíbrio
e melhora na marcha. A intervenção do fisioterapeuta promove independência do cliente
afetado pelo AVE e assim, afeta favoravelmente sua auto‐estima pelo retorno da rotina, pela
independência na realização das atividades da vida diária (AVDs); e previne possíveis
complicações decorrentes da falta de autonomia individual, como infecções urinárias,
insuficiência renal aguda, distúrbios nutricionais, e, desta forma, acaba por dirimir as
limitações físicas e orgânicas da doença. CONCLUSÃO: Ficou evidente que o tratamento 122
fisioterapêutico proposto demonstrou melhora significativa no quadro clínico da paciente;
contudo se torna imprescindível a continuidade do tratamento fisioterapêutico para a
obtenção de resultados mais relevantes.
Descritores: intervenção; fisioterapia; AVE

INTERNAÇÕES E ÓBITOS VINCULADOS AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE POR DOENÇAS


RESPIRATÓRIAS NA MICRO‐REGIÃO DE CAJAZEIRAS

Natália Costa Fernandes Gomes; Talita Cinara Soares Roberto Pinto; Flávia Márcia Oliveira

INTRODUÇÃO: As doenças respiratórias decorrem de reações inflamatórias causadas por vírus,


bactérias ou agentes externos irritantes. As elevadas taxas de morbidade indicam que os
distúrbios respiratórios representam uma importante questão de saúde pública. OBJETIVOS: O
objetivo do estudo consiste em determinar o número de internações e óbitos por doenças
respiratórias na micro‐região de Cajazeiras, Paraíba. METODOLOGIA: Foi realizado um
levantamento do número de internações e óbitos por doenças respiratórias em crianças e
adolescentes (1 a 19 anos) e idosos (acima de 60 anos), durante o período de 2003 a 2007,
considerando o local de internação e o local de residência, através do sistema de informação
de saúde do Sistema Único de Saúde (DATA‐SUS). RESULTADOS: A média anual de internações
por doenças respiratórias foi de 730 eventos, em crianças e adolescentes, e 622 eventos, em
idosos. Das doenças que acometeram as crianças e adolescentes, as mais relevantes foram:
pneumonia (1.695 / 1.804) e asma (1.347 / 1.395) eventos por local de internação e por local
de residência, respectivamente. Das doenças que mais acometeram os idosos foram:
pneumonia (1.370 / 1.402) e bronquite, enfisema e outras doenças pulmonares obstrutivas
crônicas (925 / 951) eventos por local de internação e por local de residência,
respectivamente. Em crianças e adolescentes ocorreram apenas 2 óbitos por local de
internação; 5 óbitos por local de residência, sendo todos por pneumonia. Em idosos,
ocorreram óbitos em todos os anos, distribuídos em (45 / 48) óbitos por pneumonia, seguidos
por (33 / 34) óbitos por doenças pulmonares obstrutivas crônicas, por local de internação e
por local de residência, respectivamente. Cajazeiras concentrou a maioria das internações dos
idosos e as internações de crianças e adolescentes foram frequentes tanto em Cajazeiras
quanto em Uiraúna. CONCLUSÃO: Conclui‐se que pneumonia e asma são distúrbios comuns a
ambas as faixas etárias pesquisadas; em idosos, as doenças pulmonares obstrutivas crônicas
também se tornam relevantes. A diferença do número de internações por local de internação
versus local de residência mostra que parte da população busca outros serviços de saúde.
Cabe ressaltar que as informações podem não refletir de forma fidedigna a realidade
epidemiológica da micro‐região devido aos problemas de sub‐notificação, prontuários com
diagnósticos incompletos e erros durante o preenchimento dos formulários. Apesar das
limitações, as informações são importantes para subsidiar estratégias que visam à melhora da
situação de saúde da população, bem como à organização dos serviços de saúde da micro‐
região de Cajazeiras.
Descritores: doenças respiratórias; internação hospitalar; causa de óbito

LEVANTAMENTO DOS DADOS SOBRE MAUS‐TRATOS EM IDOSOS, NO CONSELHO MUNICIPAL


DO IDOSO DE CAJAZEIRAS – PB.

Caroline Torres Silva; Alana Cibelly de Abreu Feitoza Cabral; Iara Ferreira Silva; Tainá
Medeiros; Inácio Andrade Torres
INTRODUÇÃO: Os maus‐tratos contra a pessoa idosa é um problema social e relevante, que 123
tem crescido nos últimos tempos. Vítimas dos mais diversos tipos de violência desde insultos
verbais à agressões físicas, maus‐tratos em transportes e instituições públicas e privadas, e até
óbito, os idosos pelo desconhecimento, medo e vulnerabilidade não recorrem aos órgãos de
denúncias favorecendo a impunidade dos agressores. Em Cajazeiras, a persistência de
homicídios de idosos, no âmbito familiar, nos últimos dois anos, justifica a realização desse
estudo, como forma de melhor se discutir e aprofundar o problema. OBJETIVO: analisar a
existência, freqüência e tipos de maus‐tratos contra idosos na cidade de Cajazeiras, Paraíba, a
partir de levantamento de informações e denúncias constantes nos arquivos do Conselho
Municipal do Idoso, durante o período de julho de 2007 a Julho de 2008. METODOLOGIA:
trata‐se de uma pesquisa exploratória com abordagem quanti‐qualitativa, na qual fora feita a
coleta, sistematização, análise e interpretação dos dados cujos resultados ficaram assim
resumidos. RESULTADOS: Foram analisadas 74 denúncias de maus‐tratos, todos praticadas em
idosos com 65 anos e mais, os quais foram assim tipificados e quantificados percentualmente:
15 (20,2%) agressões psicológicas (uso de palavrões e de gestos para provocar humilhação,
isolamento social), 25 (33,7%) agressões físicas (ferimentos, abuso sexual), 22 (29,7%) ataque
ao patrimônio (exploração ilegal de dinheiro e uso de bens sem autorização do idoso), 12
(16,2%) abandono (deserção da família). CONCLUSÃO: essa situação estar a merecer por parte
das instituições locais – inclua‐se a UFCG – uma visita colaborativa no sentido de estudar
mecanismos para redução do problema.
Descritores: maus‐tratos; idoso; envelhecimento

LÚDICO COMO ESTRATÉGIA PARA CUIDAR DO UNIVERSO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA


A PARTIR DE CANTIGAS‐DE‐RODA

Gilvânia Smith da Nóbrega Morais

INTRODUÇÃO: O lúdico remete ao prazer e à alegria, sensações ou sentimentos emanados


muitas vezes pelo ato de brincar. Enquanto aspecto importante para o desenvolvimento
integral do ser humano, brincadeiras e jogos podem e devem ser utilizados como uma
ferramenta importante de educação. Nas últimas décadas a globalização e os avanços
tecnológicos passaram a ser mais valorizados em detrimento de atributos como sensibilidade,
criatividade, solidariedade e humor. Preocupada, diante desta realidade, enquanto pretensa
pesquisadora em humanização da assistência em saúde e professora de graduação em
Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande – Campus de Cuité – inicie uma
atividade denominada “Alegria em Ação” com vistas à execução de um projeto de extensão, o
qual busca a partir de cantigas‐de‐roda ressaltar o lúdico como estratégia para cuidar do
universo infantil, intrínseco em cada ser humano. OBJETIVOS: Portanto, este trabalho tem por
objetivo relatar minha experiência na condução e implantação deste projeto com ênfase no
lúdico como estratégia para cuidar do universo infantil. METODOLOGIA: Sob este prisma, o
presente estudo trata‐se de um relato de experiência. É oportuno destacar que o projeto
iniciou no segundo semestre de 2008 do qual fazem parte quatorze alunos do curso de
graduação em enfermagem. RESULTADOS: Foram realizadas duas atividades, uma durante o
festival de inverno, que ocorreu no município de Cuité (PB), e outra desenvolvida em uma
creche municipal da referida cidade. Para a realização do “Alegria em Ação” são selecionadas
cantigas‐de‐roda como facilitadoras para execução do brincar. Vale ressaltar que os alunos se
envolvem desde a montagem do roteiro de atividades a serem executadas, até a confecção de
recursos que se fazem necessários para a condução da atividade lúdica, contribuindo desta
forma para despertar nestes a importância do trabalho em equipe, tão importante para um
cuidado humano em saúde. Além disto, possibilita aos graduandos, a partir do momento em
que uma criança se recusa a brincar, identificarem necessidades, aspecto este que se constitui
em um fator essencial para o cuidar em enfermagem. No que tange aos participantes é 124
possível perceber que a partir dessa atividade lúdica cantigas‐de‐roda podem ser resgatadas,
além de possibilitar a expressão de sentimentos, elaboração de experiências desconhecidas
enfim, constituir‐se numa ação educativa e de crescimento mútuo. CONCLUSÃO: Contudo vale
ressaltar, que o que fora realizado é apenas o ensaio de um projeto mais amplo que busca
incluir adultos e idosos, bem como desenvolver ações em saúde mais efetivas com ênfase no
lúdico a partir de cantigas‐de‐roda.
Descritores: cuidados de saúde; jogos e brinquedos; ludoterapia

MARCADORES ENZIMÁTICOS COMO FERRAMENTA DIAGNÓSTICA DO INFARTO AGUDO DO


MIOCÁRDIO EM MUNICIPIO DO SEMI‐ÁRIDO PARAIBANO

OLIVEIRA, L.A.A FERNANDES FILHO, A.; FIGUEIREDO, F.J.G.; NÓBREGA, L.G.; BARBOSA, D. A;

INTRODUÇÃO: A CK localiza‐se, preferencialmente no músculo estriado, o que contribui para a


sua escassa cardioespecificidade, podendo elevar‐se, também, numa grande variedade de
situações patológicas sem que exista necrose miocárdica. A CK‐MB, isoenzima da CK, encontra‐
se no músculo estriado, preferencialmente no miocárdio, tendo, por isso, uma especificidade
superior à CK. Um aumento de CK‐MB que aponte para Infarto Agudo do Miocárido (IAM) tem
de exceder pelo menos 5% da atividade total. A TnI é atualmente um dos melhores
marcadores para o diagnóstico de IAM, devido à sua maior especificidade e sensibilidade em
relação à CK e CK‐MB, possibilitando determinar o risco em pacientes com angina instável,
sendo, assim, o teste mais específico para lesão do músculo cardíaco. OBJETIVOS: O Estudo
teve como objetivo, analisar a dosagem das enzimas CK, CK‐MB e TnI em pacientes com
suspeita de IAM. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo longitudinal retrospectivo em
banco de dados de pacientes do Laboratório CENTRALLAB – cidade de Cajazeiras – semi‐árido
paraibano. Os dados coletados referem‐se à dosagem das enzimas cardiopáticas, CK, CK‐MB e
TnI, em pacientes com suspeita de IAM. Por fim, fez‐se uma comparação das dosagens das três
enzimas nos pacientes da amostra, no período entre 2005 e 2008. A amostra foi composta de
89 pacientes. RESULTADOS: Constatou‐se que 37% destes apresentavam o nível de CK acima
de 160 U/L. Observou‐se também que 83,1% dos pacientes estavam com o nível de CK‐MB
acima do limite normal, ou seja, acima de 5% da atividade da CK total. Por último, analisou‐se
a TnI em 4,49% dos pacientes, tendo como resultado a TnI reagente em 75% destes pacientes.
CONCLUSÃO: Concluiu‐se que, Devido à sua baixa cardioespecificidade, a CK deve ser
combinada com um biomarcador mais sensível, TnI ou CK‐MB, para um diagnóstico mais
preciso do IAM. Dessa forma, podemos suspeitar de IAM sempre que a CK ultrapassar 160 U/L
e que a CK‐MB for superior a 5% da CK total. A detecção da TnI associada a alterações da CK‐
MB, facilitam a distinção entre lesões no músculo esquelético ou lesões no miocárdio. De
acordo com os resultados, a maior parte dos pacientes analisados possuem risco potencial
para IAM.
Descritores: creatina quinase; diagnóstico; infarto do miocárdio

MARCADORES TUMORAIS BIOQUÍMICOS SÃO FUNDAMENTAIS NO DIAGNÓSTICO DE


NEOPLASIAS

Micaia Estrela de Albuquerque; Valentim Fragoso de Freitas Filho; Aline de Oliveira Pires;
Eliane Fernandes de Sá; Viviane de Albuquerque Estrela Fernandes Diniz
INTRODUÇÃO: Os marcadores tumorais são macromoléculas presentes no tumor, no sangue
ou em outros líquidos biológicos, cujo aparecimento e/ou alterações em suas concentrações 125
estão relacionados com a gênese e o crescimento de células neoplásicas. OBJETIVOS: O
objetivo deste trabalho consiste em afirmar como os marcadores tumorais podem auxiliar no
rastreamento, diagnóstico, monitorização do tratamento e da detecção do reaparecimento do
câncer. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo caracterizado por um levantamento
bibliográfico, sendo este estudo desenvolvido, a partir de livros e artigos científicos, ou seja,
constituído de material já elaborado. RESULTADOS: Os principais resultados apontaram que
pacientes que inicialmente apresentam um marcador tumoral em nível elevado, e que se
normaliza com a intervenção terapêutica invariavelmente têm uma resposta favorável; já
aqueles que apresentam um marcador tumoral persistentemente elevado ou em ascensão
apresentam alta probabilidade de doença recorrente ou progressiva e devem ser vistos como
suspeita de metástase. CONCLUSÃO: Os marcadores tumorais são de imensa importância nas
aplicações clínicas, visto que fornecem informações sobre as características do tumor,
proporcionam a realização de triagem, auxiliam no diagnóstico, prognóstico, monitorização,
detecção de recidiva, radiolocalização, imunoterapia e análise da efetividade do tratamento.
Descritores: diagnóstico clínico, marcador tumoral, neoplasias

MORTE: PERCEPÇÕES E AFETOS DE PACIENTES ONCOLÓGICOS

Teógenes de Oliveira; Gizzane Mabel Souza; Tatiana Cristina Vasconcelos

INTRODUÇÃO: Em uma posição antagônica a morte coexiste com a vida, por isso a palavra
morte traz consigo muitos atributos e associações sendo, por vezes, um assunto evitado e não
compreendido. O assunto morte torna‐se mais próximo e sensível quando estamos doentes e,
mais ainda, sendo uma doença grave, maligna e degenerativa como o câncer. O câncer é uma
das principais causas de morte no mundo. Considerado uma doença bastante estigmatizadora,
as pessoas com essa enfermidade tornam‐se debilitadas e percebem a morte como um
assunto próximo. OBJETIVOS: Nesse sentido, esse estudo exploratório/descritivo objetivou
conhecer a morte à luz das percepções de pacientes oncológicos bem como os afetos
relacionados a essa temática e ao processo de adoecimento. METODOLOGIA: Para tanto,
contou‐se com a participação de dez pacientes oncológicos que realizavam tratamento no
Hospital Maternidade São Vicente de Paulo (Barbalha‐CE) e responderam a Escala de Afetos
Positivos e Negativos (PANAS) e a uma entrevista semi‐estruturada, sendo os dados analisados
quanti‐qualitativamente e utilizando o Discurso do Sujeito Coletivo tratado por Levèfre e
Levèfre (2005). RESULTADOS: Os principais resultados demonstraram que com relação à
afetividade, a pontuação média nos afetos positivos foi de 2,85, sendo os principais afetos
decidido, interessado e atento; e nos afetos negativos apresentaram média igual a 1,87, sendo
os mais freqüentes ansioso, preocupado e envergonhado. As entrevistas revelam que com o
câncer a pessoa lida com o risco eminente de sofrer e morrer, surgindo antagonismos de
sentimentos e o medo da morte é algo bastante presente. A conformidade com o
adoecimento e com a morte está em sua maior parte relacionada à qualidade dos momentos
vividos antes do adoecimento e ao apoio familiar, na relação que os membros da família têm
com o doente. É ainda, através do apoio familiar e da equipe de enfermagem e,
principalmente na fé, que os pacientes encontram uma maior expectativa em relação à cura e
o distanciamento da possibilidade da morrer. CONCLUSÕES: A partir desse estudo, foi possível
uma aproximação do olhar dos pacientes oncológicos em relação à morte e refletir sobre a
importância de esclarecimentos, do apoio familiar e dos profissionais de saúde no processo do
adoecimento. Além disso, insistir no argumento de que muito tem‐se que aprender, discutir,
estudar, investigar e pesquisar sobre a relação humana e o processo de morrer, considerando
o fato de que esse tipo de fenômeno foi, é e será parte indissociável no contexto da prática do
cuidar. 126
Descritores: afetos; câncer; morte e morrer

MONITORAMENTO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE EM COMUNIDADES RURAIS DO ALTO SERTÃO


PARAIBANO BENECEFICIADAS PELO P1MC.

Danúbio Soares Abrantes; Nureyev Ferreira Rodrigues; Helton Charllys Batista Cardoso;
Luciana Moura Assis; José Cezário Almeida

INTRODUÇÃO: As possibilidades de contaminação da água, por diversos agentes biológicos,


como causadores de várias enfermidades entéricas sugerem a necessidade de monitoramento
das cisternas construídas pelo P1MC (Programa um Milhão de Cisternas) em três comunidades
rurais no município de Cajazeiras ‐ PB, alto sertão paraibano. OBJETIVO: Assim, o presente
trabalho teve o objetivo de monitorar e contribuir para a vigilância das condições de
higienização e conservação desse novo modelo de armazenamento de água na zona rural.
METODOLOGIA: A metodologia utilizada consistiu na aplicação de um questionário durante as
visitas; e de observações in loco sobre inadequações de armazenamento, estado de
conservação e higiene das cisternas, bem como das calhas e telhado utilizados na captação da
água da chuva. RESULTADOS: As visitas foram realizadas nos meses de setembro a novembro
de 2007, e visaram avaliar as condições de tratamento e conservação das cisternas, revelando
que 90% das famílias promoveram a limpeza e manutenção da cisterna, enquanto 10% não;
observou‐se que 73% das famílias realizaram limpeza e manutenção do telhado e das calhas
antes do período das chuvoso, enquanto 27% não procederam. Estes resultados mostram que
parcela considerável da população entrevistada tem hábito de higiene e manutenção das
cisternas, o que proporciona uma redução das possibilidades de contaminação por agentes
patogênicos; todavia a maioria necessita de maiores informações e orientações quanto aos
riscos de contaminação da água das cisternas. CONCLUSÕES: Com a conclusão do trabalho foi
possibilitado às famílias, importantes orientações quanto à contaminação oriunda de diversas
fontes poluidoras, o manejo correto das cisternas e a importância da água de qualidade para a
saúde, com a realização de palestras e encontro com os moradores das comunidades e os
professores e alunos da Universidade, profissionais de saúde e membros da Central de
Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano ‐ CAAASP, sobre a importância da
água, manutenção, higiene e riscos à saúde, possibilitando assim, alternativas de vigilância da
população envolvida sobre o uso de água.
Descritores: saúde; água; prevenção

MÉTODOS IMUNOLÓGICOS UTILIZADOS NOS LABORATÓRIOS DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS

Demetrius Alves Barbosa; Taynara Cyntia Lucas da Silva; Cicera Mykellandy Gonçalves
Monteiro; Alana Vieira Roque; Luciana Moura de Assis

INTRODUÇÃO: Os ensaios imunológicos são os principais responsáveis pelo conhecimento que


temos acerca do Sistema Imune. Aliado a este aspecto que concerne ao conhecimento
científico básico, estes ensaios são essenciais na prática clínica para detectar infecções,
doenças auto‐imunes e estados de imunodeficiência. OBJETIVO: Nesse contexto, este trabalho
se propôs verificar o uso de métodos imunológicos na rotina laboratorial do Município de
Cajazeiras ‐ PB. METODOLOGIA: Durante a coleta de dados foi aplicado um questionário em
cinco laboratórios particulares (designados 1, 2, 3, 4 e 5) e ao Laboratório do Hospital Regional
de Cajazeiras, os dados foram colhidos entre 10 de novembro e 15 de dezembro do ano de
2008. RESULTADOS: Nesta ocasião, constatou‐se que todos os laboratórios pesquisados
empregam algum método imunológico. Quando determinadas técnicas não estão disponíveis 127
nas sedes, os materiais para o teste são coletados e direcionados para outros centros, a saber:
os laboratórios particulares encaminham para o Hermes Pardini, em Minas Gerais, e Sérgio
Franco, no Rio de Janeiro, enquanto o Laboratório do Hospital Regional, para o Laboratório
Central de Saúde Pública, em João Pessoa. A entrega dos resultados dos materiais coletados
que são encaminhados a outros centros ocorrem via internet, representante laboratorial ou
correios, em aproximadamente 8 dias. O Laboratório 1 dispunha dos seguintes métodos:
aglutinação e imunoprecipitação; o Laboratório 2 afirmou utilizar um amplo espectro de
métodos: radioimunoensaio, imunofluorescência, Western blot, aglutinação e
quimioluminescência; os Laboratórios 3 e 5, empregam o ELISA e a aglutinação; finalmente, o
Laboratório 4 e o Laboratório do Hospital Regional, utilizam apenas o método menos
complexo dentre os supracitados, a aglutinação. Os Laboratórios 1, 3, 4 e 5 afirmaram não
disponibilizar determinados métodos imunológicos na sede porque a rotina de exames que
envolvem estas técnicas ainda é incipiente, além destes métodos serem onerosos, sendo um
investimento economicamente inviável, daí a preferência por terceirizar estes serviços. O
Laboratório do Hospital Regional não oferece outros métodos devido à falta de equipamentos
e profissionais habilitados, apesar da grande demanda. Apenas o Laboratório 2 assegura não
utilizar certos testes imunológicos, como o ELISA, por preferir a quimioluminescência, pois esta
técnica é considerada precisa e rápida. CONCLUSÕES: Diante do exposto, infere‐se que o
método de aglutinação está presente em todos os laboratórios entrevistados, sendo o mais
acessível em termos econômicos, embora possua uma sensibilidade menor quando
comparado aos demais, como a quimioluminescência. Portanto, a população de Cajazeiras e
de cidades circunvizinhas dispõe de suporte imunodiagnóstico relevante na prática clínica.
Descritores: laboratórios; imunodiagnóstico; sistema imune

MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NA ARTRITE SÉPTICA: UMA ANÁLISE A PARTIR DE UMA REVISÃO


SISTEMÁTICA

ASSIS, Thiago de Oliveira; SARMENTO, Lillian Lissa; COSTA, Sheila Bezerra; FIDELIS, Thiago
André Alves

INTRODUÇÃO: A artrite séptica é uma doença infecciosa das articulações, que acomete
principalmente crianças e adultos jovens. Causada, sobretudo, pela infecção da bactéria
Staphylococcus aureus, ocorre com uma maior frequência nos membros inferiores,
compreendendo cerca de 61 a 79% de todos os casos de artrite séptica, sendo raro o
aparecimento nas articulações de membros superiores. Os sintomas principais são febre,
calafrios, edema e bastante dor na articulação afetada, esse tipo de infecção tem tido um
diagnóstico tardio a ponto de comprometer um bom prognóstico do paciente acometido.
OBJETIVO: Analisar a eficiência dos métodos diagnósticos na artrite séptica. METODOLOGIA:
Esse estudo trata‐se de uma revisão sistemática. Nossa estratégia de busca teve as seguintes
bases de dados exploradas: No Medline e Lilacs como (artrite bacteriana) or "artrite
bacteriana" [Descritor de assunto] and ( artrite septica ) or "artrite septica" [Descritor de
assunto] and ( ( diagnóstico ) or "diagnostico" ) or "diagnostico diferencial", no Scielo como
artrite and séptica, na biblioteca cochrane como artrite séptica. Após uma revisão
independente de quatro revisores, os artigos que se referiam ao objeto de estudo foram
selecionados para análise. RESUTADOS: Num estudo de casos com oito pacientes com artrite
séptica na sacroilíaca, demonstrou que nenhum paciente foi diagnosticado com precisão no
início do estadiamento da doença. Em outro estudo, dois relatos de casos com artrite séptica
na esternoclavicular apontaram uma não conclusão nos resultados da tomografia
computadorizada. Em um terceiro estudo, procurou‐se realizar a contagem das células brancas
de indivíduos com artrite séptica, os autores concluíram que até 80% dos casos a contagem
das células brancas do sangue podem está normais, não representando um marcador 128
confiável. Em 80% dos casos, a proteína C reativa está alta na primeiras 48 horas, decaindo
com o início e continuidade do tratamento farmacológico. CONCLUSÕES: A artrite séptica
possui um diagnóstico difícil, muitas vezes por se confundir com outras enfermidades como
também pela raridade em algumas regiões acometidas. Os exames laboratoriais assim como os
exames de imagem podem ser falhos, gerando ainda mais dificuldades no fechamento do
diagnóstico. O diagnóstico precoce e multidisciplinar tem sido a melhor opção para diminuir as
chances de seqüelas futuras, apontando para uma melhor qualidade de vida dos enfermos.
Descritores: artrite reativa; diagnóstico; qualidade da assistência à saúde

MONITORIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS: PERCEPÇÃO DA IMPORTÂNCIA NO PRÉ E PÓS


OPERATÓRIO A LUZ DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

ALMEIDA, Hermerson Nathanael Lopes de; OLIVEIRA, Luciana de Sousa; ESTRELA, Fabrícia
Ludemília Abrantes; LIMA, Gigliola Marcos Bernardo.

INTRODUÇÃO: O centro cirúrgico é uma área física do hospital, com uma equipe
multiprofissional, equipamento e material de consumo adequado à execução do processo
cirúrgico. O período Peri operatório compreende a experiência cirúrgica total do cliente
incluindo as fases pré‐operatória, intra‐operatória e pós‐operatória, onde a enfermagem
realiza atividades durante estes feitos. Diante destas fases existem prioridades que devem ser
informados e registrados em prontuário e uma dessas é os sinais vitais podendo verificar e
analisar o estado do paciente no qual está sendo submetido e realizado pela equipe de
enfermagem. A aferição dos Sinais Vitais (SSVV) provê dados para determinar o estado normal
de saúde do paciente. OBJETIVOS: identificar a importância da percepção dos sinais vitais a
partir do monitoramento no pré e pós operatório a luz dos profissionais de enfermagem.
METODOLOGIA: O delineamento metodológico seguiu os conceitos da abordagem qualitativa
do tipo exploratório e descritiva. Para levantamento de dados utilizou‐se um roteiro de
entrevista semi‐estruturado voltado ao objetivo da pesquisa aplicada no período de Maio a
Junho de 2008. A amostra do estudo foi composta por 10 profissionais de enfermagem
atuantes na clínica e no centro cirúrgico do Hospital Regional de Sousa ‐ PB. Os dados foram
analisados e discutidos a luz do Discurso do Sujeito Coletivo segundo Lefévre e Lefévre (2005).
RESULTADOS: A pesquisa aponta que 100% da amostra dos profissionais de enfermagem
participantes afirmaram que não tem capacitação do tipo especialização ou mestrado
específico na área de enfermagem cirúrgica. Cerca de 70% dos participantes declararam que o
monitoramento dos sinais vitais depende do estado do paciente e 30% disseram que a
monitorização é feita apenas quando alguns pacientes pedem para aferir. Outros 60% dos
entrevistados disseram que os pacientes são avisados no pré, mas no pós quase ou nunca são
alertados. Observou‐se também que a aferição e o monitoramento são feitos em 60% por toda
a equipe e 40% por técnicos e auxiliares. CONCLUSÕES: É preciso investir em educação
continuada com a equipe de saúde, sobretudo com a equipe de enfermagem sobre a
importância dos sinais vitais como parâmetro funcional de indicador de saúde do cliente. O
controle dos SSVV é de suma importância para observar quanto o estado de saúde do paciente
no pré e pós‐operatório por ser um procedimento de maior complexidade é necessário um
monitoramento maior para que possa identificar condições que possam atuar positivamente
ou negativamente antes e depois da cirurgia.
Descritores: sinais vitais; profissionais de enfermagem; pré e pós operatório
MALEFÍCIOS E BENEFÍCIOS DA TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL EM MULHERES
MENOPAUSADAS 129

Rogéria Máximo de Lavôr; Marcelo de Medeiros Lucena; Sarita de Sousa Medeiros; Luciana
Lays Vieira Rolim; Anúbes Pereira De Castro

INTRODUÇÃO: A característica básica da menopausa é a falência completa da função ovariana,


levando a uma deficiência de hormônios, principalmente o estrógeno e a progesterona que
promovem efeitos a curto, médio e longo prazo como: ondas de calor, sudorese, palpitação,
sensação de tontura, atrofia vaginal e cutânea, alterações urinárias, psicológicas, ósseas e
cardiovasculares. Por conseguinte, torna‐se cada vez mais usual a administração da Terapia de
Reposição Hormonal (TRH) como forma de atenuar tais efeitos. OBJETIVO: Considerando a
administração indiscriminada nos últimos anos da TRH, esse estudo visa apontar os malefícios
e benefícios da TRH em mulheres menopausadas relatadas nas principais contribuições
teóricas existentes sobre a temática. METODOLOGIA: Este estudo trata‐se de uma pesquisa
bibliográfica. Foi realizado levantamento bibliográfico das publicações sobre a TRH em
mulheres menopausadas nas bibliotecas e na Internet, sendo consultados catálogos, livros,
manuais, resumos e priorizados periódicos nacionais publicados durante o período de 1998 a
2008. A análise dos dados filtrados foi baseada em uma abordagem qualitativa. RESULTADOS:
As publicações sobre administração da TRH abordam reações variadas apresentadas por
mulheres usuárias da terapêutica. A análise dos dados apontou como benefícios da TRH, em
curto prazo, a melhora dos sintomas neuroendócrinos, tais como fogachos, sudorese,
irritabilidade, depressão, esquecimento e dificuldade de concentração. Em médio prazo
melhora o atrofismo urogenital, dos quais os principais são as incontinências urinárias de
esforço sem causa anatômica, síndromes uretrais, secura vaginal e dispaurenia. Em longo
prazo previne doenças silenciosas, tais como as cardiovasculares (infarto do miocárdio e
acidente vascular cerebral), osteoporose e doenças do sistema nervoso central (Alzheimer). Os
malefícios da TRH apontados consistem em potencial risco de câncer de endométrio e de
mama, incremento na gordura corporal, prejuízos no controle de açúcar no
sangue(hipoglicemia), perda de zinco e retenção de cobre, redução nos níveis de oxigênio em
todas as células, sangramentos vaginais e mastalgia, aumento da possibilidade de fibrocistos
no seio e de fibrose uterina, espessamento da bílis e promoção de doenças da vesícula biliar.
CONCLUSÃO: Do exposto, depreende‐se que, quando a TRH é indicada criteriosa e
tempestivamente, respeitando‐se as características individuais, seus benefícios superam os
possíveis malefícios. Deve ser indicada para mulheres que realmente precisam abrandar os
sintomas e não para todas, apenas porque estão entrando na menopausa. E, como os
eventuais problemas podem ser perfeitamente controláveis, um acompanhamento dessa
paciente a cada seis meses ou, pelo menos, a cada ano, diminui os riscos para o organismo
feminino.
Descritores: menopausa; mulheres; terapia de reposição hormonal

NEVRALGIA DO TRIGÊMEO: A MAIOR DOR QUE PODEMOS SENTIR

Hyanne Cibele Carneiro Maia

INTRODUÇÃO: É certo afirmar que a nevralgia do trigêmeo é uma forma terrível de dor
conhecida constante na literatura médica. Portadores da nevralgia normalmente têm
episódios súbitos, intensos e lancinantes de dor facial. A nevralgia do trigêmeo é uma
patologia crônica e debilitante caracterizada por uma forte dor, descrita como latejante
queimação e choque elétrico. È certo que essa doença está relacionada a seqüelas traumáticas
ou processos degenerativos fisiológicos associados à compressão vascular. OBJETIVOS: Este
trabalho tem por objetivo analisar as principais considerações sobre a nevralgia do trigêmeo,
com destaque específico para as referências do diagnóstico e possível tratamento, em termos 130
medicamentosos e neurocirúrgicos. METODOLOGIA: Como procedimentos de investigação
foram feitas entrevistas com neurologistas e alguns portadores da doença, para que
tivéssemos um melhor entendimento sobre esse mal. RESULTADOS: Verificamos que os
portadores dessa doença não a reconheciam pelo fato de ela ser ativada por simples
movimentos dos músculos da face. Ressalte‐se que com o aumento dos sintomas os
portadores parecem ter descoberto a nevralgia do trigêmeo e, assim, passando a fazer o
tratamento correto. Como se sabe, há dois tipos disponíveis de tratamento: o medicamentoso
e o cirúrgico. O primeiro emprega a carbamazepina e, o segundo, a cirurgia. Ambos com
efeitos colaterais indesejados, como: perca da sensibilidade do rosto, problemas na visão,
dentro outros. Além disso, a carbamazepina pode provocar sonolência, irritabilidade.
CONCLUSÃO: Concluímos que o estudo sobre a doença é importante para dar conhecimento
as pessoas, permitindo um diagnóstico correto e, assim, um tratamento eficaz e controle das
crises.
Descritores: dor; nevralgia do trigêmio; tratamento

NECESSIDADES AFETIVO‐EMOCIONAIS DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS

OLIVEIRA, Anna Luzia de; COSTA, Josefa Cristina |Lisboa da.

INTRODUÇÃO: O início do século XX marcou definitivamente a importância do conhecimento


sobre o desenvolvimento psicológico da criança, tanto cognitivo como emocional. A partir de
então, o atendimento global à criança tem sido cada vez mais aceito e valorizado. O que tem
sido levado, também, para o contexto hospitalar, enquanto local de promoção a continuidade
do desenvolvimento do ser humano, sobretudo da criança. Assim, em decorrência de
pesquisas nas áreas das ciências da saúde, humana e sociais, nos últimos anos, se reconhece
que a hospitalização afeta, em menor ou em maior grau, o desenvolvimento da criança,
afetando os familiares por verem seu ente querido sofrer e por ter que modificar seu cotidiano
em detrimento da hospitalização, e que a equipe de saúde nem sempre está preparada para
lidar com as emoções que emergem no contexto. Na rotina hospitalar, percebe‐se que muitos
profissionais, não levam em consideração que os aspectos subjetivos da criança encontram‐se
imbricados na experiência do adoecer e da hospitalização, e que se torna necessário o
acolhimento dos medos, desejos e ansiedades que possam se apresentar e que porventura
façam parte do ilimitado mundo da fantasia da criança. OBJETIVOS: Identificar as necessidades
afetivo‐emocionais das crianças hospitalizadas na pediatria do hospital da FAP (Fundação
Assistencial da Paraíba) na cidade de Campina Grande – PB; Analisar a atuação da equipe de
saúde diante da hospitalização infantil bem como a reação dos familiares/acompanhante
frente ao contexto hospitalar. METODOLOGIA: Os sujeitos da pesquisa são crianças com idade
compreendida de quatro a onze anos, de ambos os sexos, que estejam hospitalizados, e os
respectivos responsáveis. O número de pesquisados será delimitado a partir dos critérios de
acessibilidade e do ponto de saturação. Os recursos metodológicos utilizados são desenho
dirigido (através de laminas e história) conjugado à oralidade aplicado com as crianças,
entrevista semi‐estruturada com os responsáveis e observação direta e não‐sistematizada da
rotina hospitalar. RESULTADOS: O estudo encontra‐se em fase inicial de coleta de dados, onde
serão analisados de acordo com a análise de conteúdo segundo Minayo (2007). CONCLUSÃO:
Acredita‐se que este estudo poderá contribuir para o reconhecimento por toda equipe da
pediatria, das necessidades afetivo‐emocionais das crianças como sendo essenciais para um
desenvolvimento saudável, bem como para a efetivação de uma prática que privilegie a
satisfação das necessidades biológicas, sociais e psicológicas das crianças, para que assim as
conseqüências negativas da hospitalização não sejam graves.
Descritores: hospitalização; afetivo‐emocional; desenvolvimento
131

NEOPLASIA MALIGNA DA LARINGE: UMA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DADOS DA


PARAÍBA E DO BRASIL (2000‐2007).

RAMALHO, Pâmela Peronico Leite; DANTAS, Stephanie Galiza; ROQUE, Alana Vieira; QUEIROZ,
Edvanina de Sousa Costa.

INTRODUÇÃO: O câncer de laringe constitui um grave problema de saúde pública mundial,


sendo o tipo mais comum que atinge a região da cabeça e pescoço, e o Brasil está entre os
países com maior incidência desta neoplasia (Instituto Nacional do Câncer, 2009). A doença
acomete predominantemente homens, sobretudo acima dos 40 anos, tendo como principais
fatores de risco o alcoolismo e o tabagismo (MENEZES et al, 2002). OBJETIVO: Analisar
comparativamente o número de internações, a taxa de mortalidade e os óbitos decorrentes de
câncer de laringe que acometeu indivíduos adultos na Paraíba e no Brasil, entre 2000 e 2007,
levando em consideração o sexo e faixa etária. METODOLOGIA: Como metodologia empregou‐
se a pesquisa bibliográfica em revistas, artigos e sites científicos, juntamente com a coleta de
dados em bases governamentais. Posteriormente, efetuamos a análise comparativa dos dados
paraibanos e brasileiros, utilizando operações básicas da matemática como soma, subtração,
multiplicação e divisão, porcentagem e regra de três. RESULTADOS: Examinando os dados
coletados, verificamos que as internações ocorridas na Paraíba, devido à neoplasia em estudo,
equivaleram a 1,2% das internações hospitalares no SUS em todo Brasil. Na Paraíba e no Brasil,
respectivamente, 85% e 81% destas internações foram de pacientes do sexo masculino. No
Estado, os óbitos corresponderam a aproximadamente 0,7% do total brasileiro, sendo 79,5%
em indivíduos do sexo masculino e apenas 20,5% em indivíduos do sexo feminino. Em âmbito
nacional, os óbitos masculinos atingiram 80,1%. Considerando a classificação por faixa etária, o
percentual de óbitos de indivíduos entre 50 e 59 anos e 60 e 69 anos, na Paraíba, foi de 38,5%
e 17,9%, respectivamente. No Brasil, estes valores corresponderam a 26,7% e 28,1%. Apesar
da doença acometer predominantemente homens, sua taxa de mortalidade é maior para
mulheres, sendo responsável por 8,25 mortes para cada mil mulheres residentes na Paraíba e
10,24, no Brasil; enquanto para homens, 5,77, na Paraíba, e 9,84, no Brasil. Em 2005, a
Paraíba e o Brasil registraram a maior taxa de mortalidade do período. Este estado, entretanto,
obteve a oitava menor taxa de mortalidade do país decorrente da doença. CONCLUSÃO: Ao
término da análise, aferimos que entre 50 e 59 anos, o percentual de óbitos na Paraíba foi
11,8% acima da média nacional, evidenciando, possivelmente, o déficit na qualidade da
assistência à referida faixa etária. Os fatores de risco do câncer de laringe estão presentes em
todo o território nacional, refletindo em prevalências mais elevadas em homens em todas as
capitais.
Descritores: câncer; laringe; saúde pública

O CUIDADO DO PACIENTE ONCOLÓGICO COM DOR CRÔNICA (PODC) NA ÓTICA DO


ENFERMEIRO

Leonardo Barbosa Rolim; Sinthya Suanne Souza Oliveira; Jaqueline Nogueira da Silva; Joseane
Rafaela dos Santos Andrade; Tatiana Cristina Vasconcelos

INTRODUÇÃO: Cuidar envolve atos humanos no processo de assistir ao indivíduo, ao grupo ou


à comunidade, os quais são deliberados, racionais, dotados de sentimento e fundamentados
em conhecimento. Nesse contexto a avaliação da dor é um importante passo para o
planejamento do cuidado. Ela impõe não apenas a determinação do problema físico do
paciente, mas também os elementos psicológicos, sociais e emocionais do seu sofrimento e
deve ser realizada, em conjunto, por todos os profissionais que acompanham o paciente. Este 132
estudo surgiu das reflexões da nossa prática enquanto acadêmicos de enfermagem junto a um
paciente oncológico com dor crônica, quando o procedimento básico consistia apenas em
aliviar a dor, administrando os analgésicos prescritos, visto que o resultado esperado não foi
totalmente alcançado, despertando assim a necessidade de um cuidar mais aprofundado.
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi identificar como o enfermeiro interpreta o cuidado com
o paciente oncológico com dor crônica. METODOLOGIA: A pesquisa foi do tipo descritiva,
exploratório numa abordagem qualitativa, foi realizada no Hospital Regional de Campina
Grande. A população do estudo constou de oito enfermeiras do serviço de oncologia do
referido hospital, e que concordaram em participar da pesquisa, respeitando os aspectos
éticos da pesquisa em seres humanos. Os dados foram coletados no período de setembro a
outubro a dezembro de 2008, utilizou‐se como instrumento um roteiro de entrevista semi‐
estruturada. RESULTADOS: na análise identificamos três categorias analíticas: a avaliação da
dor crônica do paciente oncológico, a importância do cuidado multidisciplinar e as dificuldades
para o cuidado do paciente. Os resultados mostram que os enfermeiros têm dificuldades em
desenvolver o cuidado com o paciente devido à falta de conhecimentos específicos sobre o
câncer, dor crônica e sua terapêutica, como também, nas habilidades expressivas para
promoverem o apoio psicológico adequado. As descrições da dor crônicas do paciente
oncológico, pelos enfermeiros, seguem os critérios do seu conhecimento e de suas crenças e
valores. Os critérios que mais sobressaíram nos dados estão relacionados às alterações
fisiológicas, aos comportamentos sociais e as atitudes apresentadas pelos pacientes. Devido à
magnitude do problema do cuidado com o PODC, expostos neste estudo, faz‐se necessárias
intervenções que venham transformar esse cuidado. Como estratégia, consideramos que o
currículo de graduação de enfermeiros deva inserir conteúdos sobre o tema. A educação
continuada é a recomendação para se alcançar às metas de qualidade do cuidado com o
PODC.
Descritores: dor; oncologia; cuidados de enfermagem

O PERFIL DO CUIDADOR DO IDOSO CADASTRADO EM UMA UBS NO MUNICÍPIO DE PATOS –


PB

Pedro Henrique de Sousa Wanderley; Vinícius Canuto Filgueira Grangeiro; Fernando


Bernardino de Souza Segundo; Girliane Soares de Oliveira; Marcelo Alves Barreto

INTRODUÇÃO: A assistência domiciliária vem demonstrando ser a nova fronteira dos serviços
de saúde. Embora exista desde tempos muito remotos, este tipo de atenção à saúde vem
sendo muito enfatizado, especialmente nas duas últimas décadas. Muitos são os fatores que
têm contribuído para o desenvolvimento deste setor de assistência à saúde, tais como,
diminuição de custos do sistema de saúde, incremento do conforto e da privacidade
oferecidos pelo domicílio do cliente atendido. Essa assistência é relevante também no
processo de humanização, pois, uma vez que se encontra em domicílio o aspecto caseiro
contribui para um melhor interação entre ambos e ambiente proporcionando tanto conforto
físico como psicológico para o desenvolvimento das atividades cuidativas, OBJETIVOS:
Identificar o perfil do cuidador de idoso cadastrado em uma UBS – Unidade Básica de Saúde no
município de Patos ‐ PB, com o propósito de conhecermos quem são os cuidadores de idosos,
bem como traçar as características sócio‐demográficas da amostra e investigas as dificuldades
que os cuidadores enfrentam. METODOLOGIA: Este trabalho consiste numa pesquisa
exploratória, descritiva com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada nas residências
dos próprios idosos, na abrangência de uma UBS – Unidade Básica de Saúde localizada no
município de Patos ‐ PB. Sendo realizada no período de setembro a outubro de 2008. A
amostra foi formada por todos os cuidadores que se dispuseram a participar do estudo. Os
dados foram coletados através de um questionário previamente elaborado com relação aos 133
objetivos propostos pelo estudo, garantindo o anonimato dos participantes de acordo com a
lei 196/96 que regulamenta pesquisas com seres humanos, normatizada pelo Conselho
Nacional de Saúde. RESULTADOS: Os resultados da pesquisa mostraram que os cuidadores são
predominantemente mulheres na faixa etária de 18 a 23 anos, sendo que estas eram solteiras
e parentes do idoso, este estudo revelou ainda que a amostra encontra‐se com escolaridade
entre 1º grau completo e 3º grau incompleto, os solteiros (as) são predominantes entre a
mesma. Os entrevistados revelaram ainda que sentem‐se realizados com o cuidar, tendo
experiência com essas atividades cuidativas, a maioria não se queixaram de patologias
decorrente do cuidar, relatando apenas como maior dificuldade a locomoção do idoso.
CONCLUSÃO: Consideramos este estudo muito importante, uma vez que possibilitará uma
melhor compreensão da magnitude deste processo e permitirá uma melhor visualização desta
realidade, de forma que seja possível implementar programas que visem a qualidade de vida
do idoso como também do seu cuidador.
Descritores: cuidador; domicílio; idoso

O USO DE FITOTERÁPICOS COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NO TRATAMENTO DA AIDS

Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Yarla Santos de Figueiredo Lima; Ana Virgínia Ribeiro
Oliveira; Maria Vanusa Silva Pinheiro; Gilberto Santos Cerqueira

INTRODUÇÃO: A Fitoterapia é um tipo de medicina alternativa utilizada como terapia


complementar que estuda os efeitos das plantas e o eu uso no tratamento de doenças, sendo
uma destas a AIDS, doença sexualmente transmissível através do contato com sangue e
secreções contaminadas pelo HIV. Há três funções principais dos fitoterápicos no combate à
AIDS, a procura de fármacos naturais que tenham atividade anti‐retroviral, manter o sistema
imunológico mais resistente ao ataque de vírus e atenção geral ao funcionamento da pessoa
como um todo. OBJETIVO: Identificar os principais fitoterápicos utilizados como terapia
complementar no tratamento da AIDS, ressaltando seus efeitos benéficos, substâncias
atuantes e formas de uso. METODOLOGIA: Realizou‐se um resgate na literatura bibliográfica e
análise de artigos nacionais publicados no período de 2000 a 2008, disponíveis no sistema
informatizado de busca, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO. RESULTADOS: O uso
das plantas medicinais visa promover a resposta imunológica específica ao vírus, compensar os
efeitos colaterais dos medicamentos alopatas, aliviar os efeitos secundários do dano ao
sistema imunológico e produzir maior bem‐estar aos infectados. As plantas mais utilizadas são
alcaçuz, a babosa, a castanha da austrália ou árvore de feijão preto, dente de leão, erva de São
João, ginseng siberiano, melão de Sã Caetano, pinhas do pinheiro branco japonês, quebra‐
pedra e a zedoária, as mesmas agem de forma a inibir a reprodução viral na superfície das
células, a transcriptase reversa, a produção das proteínas que envolvem o vírus, impede a sua
adesão à células humanas, reduz a formação do sincício, aumento da contagem de CD4,
redução da carga viral, inibição da reativação das celas latentes infectadas, reduz a produção
do HIV, ajuda a combater outras infecções, bacterianas ou virais, aumenta a produção de
linfócitos e reverte a imunossupressão, bloqueia a transmissão do HIV de uma célula para
outra, estimula o CD8 e induzem as células T humanas a reduzir a reprodução do HIV. As
principais substâncias atuantes são as momorcarinas, destacando a alfa‐momorcarina e a
proteína MAP30. Utiliza‐se os fitoterápicos na forma de cápsulas, chá, decocto, infuso e
tinturas. CONCLUSÃO: O uso de fitoterápicos como terapia complementar sinergicamente com
as drogas alopáticas minimizam seus efeitos colaterais, reduze sua reprodução e o
desenvolvimento da resistência viral, permitindo a portador de HIV enfrentar tensões médicas,
físicas e psicossociais comuns à AIDS.
Descritores: fitomedicamentos; tratamento; AIDS
134

OBESIDADE: UMA CONSEQÜÊNCIA DA MODERNIZAÇÃO

Elissandro Miranda de Oliveira; Marah Jessicka Florentino Andrade; Bruna Moura da Silva;
Alane Cristina Vieira Carneiro; Cleber de Oliveira Nascimento

INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima‐se que a obesidade


atinja aproximadamente 400 milhões de pessoas. É uma doença crônica multifatorial
provocada por excessivo acúmulo de gordura corporal em tecidos adiposos, sendo fator de
risco para morbimortalidades. Conforme o Ministério da Saúde (MS) pode atingir graus
capazes de afetar a saúde do indivíduo, sendo considerada uma epidemia global do século XXI.
OBJETIVOS: O presente artigo tem como objetivo analisar a incidência da obesidade, no sexo
masculino e feminino, a sua etiologia e os principais problemas sistêmicos associados a essa
patologia. METODOLOGIA: A pesquisa é de abordagem quantitativa e exploratória, cujas
informações disponibilizadas através dos bancos de dados de bibliotecas acadêmicas,
periódicos científicos e arquivo pessoal. As variáveis do estudo foram: a incidência da
obesidade; doenças associadas à obesidade e os fatores de risco. RESULTADOS: Contudo o
estudo pode afirmar que no ano de 1995 havia aproximadamente 200 milhões de obesos. A
OMS salienta que no ano de 2000, existem aproximadamente 300 milhões. No Brasil esta
incidência cresce de maneira exorbitante, apresentando gastos anuais aos cofres públicos de
1,1 bilhões de reais com internações hospitalares, consultas médicas, remédios para o
tratamento e as doenças que a obesidade predispõe. Nos Estados Unidos, a prevalência da
obesidade dobrou nos últimos 20 anos, enquanto que na Europa o número triplicou. A
estimativa é que em 2030 aumente 70% nos Estados Unidos, 50% na Inglaterra e 30% no
Brasil. A obesidade causa diversas complicações no ser humano, como: disfunção
cardiovascular, complicações metabólica e pulmonar, distúrbios gastrintestinais e outras
complicações do decorrer da obesidade. Diante do processo de modernização das indústrias
alimentícias entre o século XIX e XXI, o excesso de gorduras e carboidratos tornou‐se um novo
hábito alimentar nos dias atuais, através dos refrigerantes, os famosos “fast food”, bebidas
alcoólicas, alimentos enlatadas e outros produtos comercializados. Outros fatores que
predispõem a obesidade é a vida sedentária, diante das inúmeras tecnologias criadas nesse
período moderno, como: televisão, jogos eletrônicos, automóvel, eletrodoméstico, entre
outros. CONCLUSÃO: A obesidade é um fator alarmante a nível mundial, cresce a cada ano e
necessita de políticas públicas de saúde direcionadas especialmente à sua prevenção,
promoção e recuperação a saúde dos subgrupos vulneráveis a doença. Fica explicito a
necessidade da prática de exercícios e de restrição calórica, em busca de um corpo saudável
para prevenção de certas doenças que comprometam o ser humano, além da necessidade de
estratégias que visem conscientizar e orientar a população.
Descritores: etiologia; obesidade; saúde pública

O USO DA FITOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOR

José Geraldo Holanda Moura; Yarla Santos de Figueiredo Lima; Nayane Tavares Miranda;
Aderson Ferreira Cavalcante Neto; Camila Pontes

INTRODUÇÃO: A Fitoterapia é a ciência que estuda as plantas e seus efeitos terapêuticos no


tratamento de doenças, sendo os fitoterápicos, medicamentos derivados de plantas
medicinais utilizados por essa ciência. Os fitoterápicos classificados como analgésicos
promovem a analgesia, atuando no combate à dor, sendo a mesma uma sensação
desagradável, onde parte do organismo deixa de estar em homeostasia, podendo ser causada
por ferimentos, contusões, doenças e outros, causando sofrimento. Os analgésicos 135
possibilitam o relaxamento muscular, articular e ósseo do local afetado, suprimindo a dor.
OBJETIVO: Identificar os principais fitoterápicos utilizados no tratamento da dor, ocasionada
por diferentes patologias destacando sua forma de atuação e substâncias atuantes.
METODOLOGIA: Realizou‐se um resgate na literatura bibliográfica e análise de artigos
nacionais publicados no período de 2000 a 2008, disponíveis no sistema informatizado de
busca, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO. RESULTADOS: O uso das plantas
medicinais visa promover a resposta imunológica específica no combate à dor e a interação do
organismo com as substâncias fitoterapêuticas presentes nas mesmas. Pode‐se destacar o uso
da alfavaca, arruda, babosa, caju, cânfora, capim‐santo, colônia, cumaru, erva‐cidreira, folha
da goiabeira, hortelã‐miúdo, jucá, mastruz, maracujá, milona, mentrasto, pimentão, quebra‐
pedra, quina‐quina, sucupira, e o tanacito. As plantas podem ser utilizadas para tratamento da
enxaqueca e cefaléia tensional, dores articulares e reumáticas, no aparelho auditivo, sistema
digestório, sistema urinário e reprodutor, espasmos musculares, lesões e contusões. Essas
plantas agem de forma a liberar substâncias como a rutina, flavaníodes, taninos, terpenos e
cetonas, que apresentam propriedades antiespasmódicas, proporcionando relaxamento, e
ação nos vasos capilares, diminuindo sua fragilidade e permeabilidade. CONCLUSÃO: O uso
dos fitoterápicos analgésicos permite uma exploração proveitosa das possibilidades de
estimulação do sistema imunológico, ajudando no enfrentamento de tensões médicas e físicas,
proporcionando a promoção da saúde a qual é essencial para a melhoria da qualidade de vida
do cliente.
Descritores: dor; fitoterapia; tratamento

O PROCESSO DE ENFERMAGEM NA HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL À


CRIANÇA COM LEISHMANIOSE VISCERAL

Maria Regilânia Lopes Moreira; Cíntia de Lima Garcia; Jamille Cansanção Torres ; Helyane
Candido Pereira; Maria de Fátima Vasques Monteiro

INTRODUÇÃO: A Leishmaniose Visceral (LV), primariamente uma zoonose predominante em


área rural, vem se expandindo cada vez mais para áreas urbanas, tornando‐se crescente
problema de saúde pública no País e na América, como uma endemia em franca expansão
geográfica. Trata‐se de uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa
duração, perda de peso, astenia, adinamia, anemia, hepatoesplenomegalia, palidez
cutaneomucosa, dentre outras manifestações que, se não tratadas, podem evoluir para óbito
em 90% dos casos. OBJETIVO: Descrever a atuação da enfermagem no tratamento de um caso
pediátrico de LV (criança do sexo feminino, um ano e seis meses de idade) admitido em
Instituição Hospitalar em 1º de Setembro de 2008 para dar continuidade ao esquema
ambulatorial de tratamento de LV iniciado em outro Hospital. MÉTODO: Trata‐se de estudo
descritivo, do tipo estudo de caso clínico. O lócus de realização do estudo foi em um Hospital
municipal pediátrico da cidade de Juazeiro do Norte – CE. Durante a realização deste trabalho,
procurou‐se respeitar a privacidade e direitos do sujeito da pesquisa, conforme preveem as
Resoluções 196/96 – CNS/MS e 311/2007 – COFEN. Coletaram‐se os dados a partir de
entrevista com a genitora da criança e consulta à prescrição terapêutica de Antimoniato de N‐
metil glucamina (Glucantime). Em seguida, procedeu‐se análise segundo a taxonomia II da
NANDA para identificação dos problemas humanos e formulação dos diagnósticos de
enfermagem. RESULTADOS: A implementação das intervenções de enfermagem referentes à
humanização da assistência hospitalar basicamente visava diminuir a ansiedade em relação ao
ambiente hospitalar, aos procedimentos dolorosos repetidos e às pessoas desconhecidas,
proteger a integridade da pele prejudicada por vários acessos venosos diários, reforçar a
participação da família para adesão efetiva ao tratamento, além de ofertar orientações e
cuidados físicos específicos para as necessidades alteradas da criança relacionadas ao processo 136
infeccioso. A eficácia das intervenções foi evidenciada a partir dos resultados apresentados
pela criança, que demonstrou regressão gradativa do medo e ansiedade relacionados aos
procedimentos, bem como diminuição da hostilidade frente à equipe de cuidadores.
CONCLUSÃO: Diante disso, conclui‐se que a enfermagem atuou de modo sistemático e
científico, utilizando o Processo de Enfermagem para traçar os diagnósticos que direcionaram
as ações da equipe, a fim de proporcionar melhoria na qualidade da assistência e de vida à
criança durante a fase terapêutica da LV. Além disso, a assistência prestada foi pautada na
humanização, em que também se reconheceram as necessidades psicológicas e sociais da
criança.
Descritores: cuidados de saúde; humanização; qualidade da assistência

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA GERONTOLOGIA.

LEITE, Aline Raquel Torres; BEZERRA, Ana Adília Alves; ARNAUD, Letícia Fonseca; DANTAS,
Janice Ruth Anacleto Fernandes; CARNEIRO, Cynara Rodrigues.

INTRODUÇÃO‐ A Gerontologia estuda todos os aspectos do envelhecimento e suas


conseqüências biopsicossociais, enquanto esse último é um processo natural, que impõe ao
indivíduo alterações diversas e produz efeitos estruturais e comportamentais que repercutem
em sua qualidade de vida. Nos últimos anos, vem ocorrendo um aumento significativo da
população idosa e estima‐se que no ano 2025 chegue a 31.3 milhões de idosos. Diante da
necessidade de uma assistência qualificada ao idoso, a enfermagem gerontológica tem como
metas a promoção e manutenção do estado funcional e o auxílio para que os idosos
identifiquem e utilizem seus potenciais, atingindo assim a independência ótima. O papel da
enfermagem junto ao idoso está consubstanciado na educação para a saúde e fundamentado
no conhecimento das alterações do envelhecimento, visando atender suas necessidades
básicas de forma salutar, tornando notável a relevância dessa pesquisa. OBJETIVO ‐ Conhecer
a atuação da enfermagem e a sua dimensão no âmbito gerontológico. METODOLOGIA ‐ Foi
realizado um levantamento literário, de periódicos em acervos pessoais e da Biblioteca da
UFCG – Cajazeiras – PB, bem como de artigos científicos eletrônicos que contemplassem a
temática em destaque. RESULTADOS ‐ Após levantamento da literatura afim constatou‐se a
grande relevância da Enfermagem na Gerontologia, cuja área de abrangência é muito ampla,
desde a atenção primária à terciária, assistindo, pois, ao idoso e a sua família de forma
integral, preservando e/ou promovendo sua autonomia e independência, e, desta forma,
(re)integrando‐o ao convívio social, por tantas vezes marginalizado. CONSIDERAÇÕES FINAIS –
Face ao crescimento considerável do número de idosos e da necessidade de assistência
qualificada à saúde, observa‐se ainda certo despreparo dos serviços de saúde, fato este que
justifica iniciativas de se pesquisar as atribuições da enfermagem neste campo e prover o
enfermeiro de subsídios que o induzam a buscar novas estratégias para prevenir e tratar os
distúrbios psíquicos, as doenças crônicas e postergar as incapacidades resultantes destas.
Portanto, as intervenções de enfermagem na saúde do idoso devem estar centradas nas suas
rotinas, procurando minimizar as perdas e limitações desta etapa de vida e promover a saúde
em todos os contextos.
Descritores: Assistência de enfermagem, Envelhecimento, Idoso.

O IMPACTO DA ANOREXIA NERVOSA NA VIDA DA MULHER


SILVA, Aline Keylla Cipriano; BARBOSA, Amandda Thaise de Sousa; SANTOS, Edjane Leite;
ALVES, Socorro Adriana Romão; DANTAS, Rosimery Cruz de Oliveira. 137

INTRODUÇÃO: A Anorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por uma busca


deliberada e inexorável pela magreza, iniciando‐se entre 13 e 25 anos de idade, devido ao
medo mórbido da obesidade. É mais comum em mulheres que homens numa proporção de
10:1. Nas mulheres aparece como a 3ª doença crônica, correspondendo de 1 a 2% da
população feminina, (Mary J, 2002). As causas são desconhecidas, mas diversos fatores
contribuem para a instalação do quadro, como: biológicos, ambientais, psicológicos, sócio‐
culturais e estressores precipitantes (Stuart G.Wiscarz, 2002). Seus sintomas iniciam‐se com
visão distorcida do próprio corpo, seguido de jejum progressivo, perda exagerada de peso,
recusa em participar das refeições familiares, preocupação exagerada com o valor calórico dos
alimentos, amenorréia e regressão das características femininas, atividade física intensa e
exagerada, depressão, síndrome do pânico, comportamentos obsessivo‐compulsivos. A
retirada dos alimentos calóricos da dieta, seguido dos demais alimentos, resultando em um
desequilíbrio orgânico, cuja restrição energética afeta o consumo dos macro‐nutrientes. Desta
forma um quadro de Bulimia, pode desenvolver‐se posteriormente em pessoas anoréxicas,
além de danos intestinais e renais pelo uso excessivo de laxativo e diurético, Anemia,
Osteoporose (devido ao baixo nível de cálcio, ou à deficiência do intestino em absorvê‐lo).
OBJETIVO: Identificar a incidência dos casos de anorexia e suas repercussões orgânicas e
sociais. METODOLOGIA: Revisão bibliográfica de 10 publicações entre elas artigos, revistas
cientificas e livros, compreendidas no período de 2001 a 2007. RESULTADOS: A anorexia
nervosa atinge de 1 a 2% da população feminina. È responsável por transtornos mentais,
dentre elas depressão e síndrome do pânico, levando a reclusão social, 90% dos casos de pré‐
adolescentes com este problema são filhos de pais obesos ou excessivamente preocupados em
emagrecer. Sua taxa de mortalidade varia de 13 a 20% ao ano, e apresenta o maior índice de
mortalidade dentre todas as doenças psiquiátricas. (Howlett et al.2001) CONCLUSÃO: Dentre
os transtornos alimentares vimos que a anorexia é uma das principais doenças que acomete as
adolescentes, e por ser uma doença psicológica é difícil de ser tratada, pois a mesma recebe
influencias direta da mídia e indiretamente dos familiares, seja pela busca de um padrão social,
seja por um desajuste familiar. A identificação precoce do problema permite ajuda
psiquiátrica/psicológica evitando o desgaste orgânico. Para o resgate do anoréxico ao convívio
social é necessário o empenho familiar e o suporte de profissionais.
Descritores: anorexia nervosa; incidência; transtorno

ORIENTAÇÕES DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM OFERECIDAS A GESTANTES PARA OPÇÃO


DO TIPO DE PARTO

CARVALHO, Jainara Mendes de; PEREIRA, Cícera Rolim; CAVALCANTE, Kellen Cristina Lins;
FERNANDES, José Windell da Nóbrega; SOUSA, Alana Tamar Oliveira de.

INTRODUÇÃO: Esta pesquisa se justifica na necessidade que as mães apresentam para a


escolha do tipo de parto. Por entender que os profissionais de enfermagem prestam a maior
parte da assistência, estes devem repensar no modo como estão orientando as mães na
escolha do tipo de parto, planejando junto à equipe médica a chegada do bebê sem riscos
adicionais. OBJETIVOS: Investigar como os profissionais de enfermagem orientam a
gestante/parturiente para que esta escolha o tipo de parto. METODOLOGIA: Trata‐se de uma
pesquisa de campo quanti‐qualitativa, realizada com dezoito profissionais de enfermagem que
atuam em Programas de Saúde da Família (PSF’s) de Cajazeiras e dezessete profissionais de
enfermagem que trabalham no Hospital Regional de Cajazeiras (HRC). A coleta de dados
ocorreu por meio de uma entrevista, após assinatura do termo de consentimento livre e
esclarecido. A análise dos dados quantitativos foi feita conforme a organização em gráficos e
tabelas e a os dados qualitativos foi feita através da técnica do discurso do sujeito coletivo a 138
partir da seguinte questão norteadora: Qual o tipo de parto que você orienta a uma
gestante/parturiente que não esteja apresentando complicações e por quê? RESULTADOS:
Participaram da pesquisa doze enfermeiras, com faixa etária de 24 a 48 anos e 23 técnicas de
enfermagem, com idades de 21 a 55 anos. Nos resultados, seis enfermeiras e treze técnicas de
enfermagem orientam o parto normal surgindo à idéia central 1: Oriento o parto normal
porque a recuperação é mais rápida. Seis enfermeiras e dez técnicas de enfermagem optaram
pelo parto cesariano, sendo a idéia central 2: Oriento o parto cirúrgico porque a mulher se
sente mais segura, apresenta menos risco de vida e as condições são desfavoráveis quando o
parto é normal. Vale destacar que o parto normal pode oferecer: recuperação mais rápida,
participação ativa da mãe, menos complicações, menor dor após parto, menor cicatriz, menor
risco em futuras gestações, risco de uso de fórceps O parto cirúrgico pode oferecer: maior
controle em manobras que salvem o bebê, dor menor durante o parto, menor risco de anóxia
fetal durante o trabalho de parto, maior risco de infecção puerperal. CONCLUSÕES: As
profissionais de enfermagem precisam de treinamento para atuar junto às gestantes uma vez
que se comprova a falta de esclarecimentos em benefícios e riscos em partos normais e
cirúrgicos. Desse modo a gestante fará uma escolha segura, juntamente com a equipe que lhe
assiste.
Descritores: parto normal; cesariana; parto humanizado

PERCEPÇÃO DE GESTANTES EM ACOMPANHAMENTO DE PRÉ‐NATAL A CERCA DO PARTO


NORMAL E CESÁREA

Ivonete Aparecida Alves Sampaio; Ana Luzia Martins de Lucena; Avanesa Madeiro Lucena;
Natália Regnis Leite Ramalho; Cícera Luana Cruz Tavares

INTRODUÇÃO: A assistência pré‐natal é o primeiro passo para o parto e nascimento


humanizados. O conceito de humanização da assistência ao parto pressupõe a relação de
respeito que os profissionais de saúde estabelecem com as mulheres durante o processo de
parturição e compreende parto como um processo natural e fisiológico que normalmente,
quando bem conduzido, não precisa de condutas intervencionistas (BRASIL, 2000). Os
profissionais de saúde, principalmente aqueles envolvidos diretamente com a atenção básica
devem informar e dar orientação permanente a parturiente sobre a evolução do trabalho de
parto e nascimento, reconhecendo o papel principal da mulher nesse processo. OBJETIVOS:
Assim, a presente pesquisa visa analisar a percepção de gestantes em acompanhamento pré‐
natal sobre as vias de nascimento “normal” e “cesárea” de uma unidade da ESF do município
de Missão Velha‐Ce. METODOLOGIA: O estudo comportou a adoção da abordagem qualitativa
do tipo exploratória e descritiva. Para análise e discussão dos dados, utilizou‐se do programa
Microsoft Word e Excel (2007) e o Discurso do Sujeito Coletivo, a pesquisa está em acordo com
a resolução 196/96, que trata das pesquisas com seres humanos. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Ao final do estudo verificou‐se que a maioria das gestantes participantes da pesquisa são em
sua maioria jovens de 18 a 20 anos (40%), cursaram até o ensino fundamental (60%), tinham
uma baixa renda econômica (80%), multigestas (60%) e que percepções distorcidas sobre o
parto normal e cesárea são vivenciadas por elas, mesmo com um percentual de 80% terem
sido orientadas no acompanhamento pré‐natal sobre as vias de nascimento; e ainda aquelas
que foram submetidas à cesárea, desconheciam a indicação de tal procedimento. Observou‐se
diante dos relatos a influencia de terceiros na escolha da via de nascimento. CONCLUSÕES:
Assim, é importante encontrar novas formas que possibilitem à mulher um maior controle
sobre o próprio parto, com direito à opção fundamentada na "escolha informada". Isso deve
incluir o direito ao suporte emocional, tendo um acompanhante de sua escolha no parto, com
quem queira compartilhar essa experiência. Em virtude desses parâmetros acima abordados
espera‐se que o referido estudo traga contribuição para o desenvolvimento do conhecimento 139
cientifico sobre a percepção e expectativas das gestantes frente às vias de nascimento e venha
a despertar nos profissionais da atenção básica que possuem papel fundamental na
construção de informações coerentes sobre a escolha dessas mulheres diante do parto normal
ou cesariana.
Descritores: parto normal; cesárea; percepção

PERCEPÇÕES E ENFRENTAMENTO DE USÚARIOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA


ACERCA DA DOR

Laraína Moreira Silva; Mariana Queiroga Barbosa; Ariane Rocha Gonçalves; Millena Cavalcanti
Monteiro; Edineide Nunes da Silva

INTRODUÇÃO: A dor constitui‐se em uma experiência individual e subjetiva, não resultando


apenas de características de lesão tecidual, mas integrando também fatores emocionais,
culturais e individuais. Esta pesquisa justifica‐se por ser a dor elemento presente diariamente
na prática dos profissionais de saúde, e sua relevância reside no fato de que conhecê‐la
permite uma assistência mais dinâmica e humanizada. OBJETIVOS: Com o objetivo de
conhecer algumas percepções acerca da dor, realizou‐se esta pesquisa exploratória de campo,
onde foram ouvidos através de entrevista semi‐estruturada 47 usuários de uma Unidade de
Saúde da Família do município de Cajazeiras – PB. METODOLOGIA: Os dados foram analisados
via estatística descritiva e discutidos à luz de literaturas. RESULTADOS: Os resultados
evidenciam que a maioria dos entrevistados 68,08% é do sexo feminino. No quesito religião
82,97% são católicos, dado que se relaciona com as percepções sobre a dor. 70,21%
consideram a dor uma sensação negativa, 6,38% uma sensação positiva e 23,4% a consideram
negativa e positiva ao mesmo tempo, visto que serve como um alerta para algo de errado. No
que diz respeito às correlações da dor 46,8% a associam a questões físicas, 17,02% a questões
emocionais, 14,89% a questões religiosas, 17,02% aos hábitos de vida e 4,25% não a
relacionam a nada. Quando questionados sobre os meios que recorrem quando sentem algum
tipo de dor 2,12% responderam que procuram apoio familiar, 10,63% recorrem às orações,
31,91% utilizam medicamentos e práticas naturais (como chás, massagens), 42,55% utilizam
medicamento alopático por conta própria e 12,76% procuram ajuda médica. A maioria dos
entrevistados, 89,36%, só procura o profissional de saúde quando apresenta dores intensas.
42,55% consideram as cefaléias a dor mais preocupante. 25,53% dos entrevistados relataram
que ao procurar um profissional de saúde, já sentiram que estes subestimaram a sua dor.
Através das diferentes percepções, podemos notar que a dor é realmente uma experiência
individual e subjetiva. Sobre o seu enfrentamento, observamos resultados preocupantes como
automedicação e a procura tardia dos serviços de saúde, que acarreta riscos aos indivíduos.
CONCLUSÃO: Outro dado que merece atenção é a parcela de entrevistados que já sentiu sua
dor ser subestimada por profissionais de saúde, destarte faz‐se necessário repensar a relação
profissional/paciente no que diz respeito à dor, já que esta diz muito sobre a saúde do
individuo sendo considerada como o 5º sinal vital, merecendo assim a mesma atenção e
mensuração dos demais.
Descritores: dor; percepção; relações profissional‐paciente

PERSPECITVAS DA ENFERMAGEM NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL III (CAPS III) EM


CAMPINA GRANDE
Andressa Kaline Ferreira Araújo; Ana Paula Andrade Ramos; Jossana de Paiva Sales; Gilmara
Marques 140

INTRODUÇÃO: As políticas de saúde mental têm alcançado nos últimos anos conquistas
fundamentais para a melhoria da vida de seus usuários, caracterizando um contexto de
grandes mudanças na historia do país. O presente estudo trata‐se de um recorte de uma
pesquisa maior, e aqui propomos uma análise do trabalho da equipe de enfermagem nos
CAPS, considerando esta atividade essencial no tratamento oferecido às pessoas portadoras de
transtornos mentais. A Reforma Psiquiátrica N° 10.216/01 constitui elemento fundamental no
aprimoramento das novas diretrizes para a saúde mental, uma vez que surge como crítica ao
modelo manicomial, e propõe a implantação de redes extra‐hospilares como: NAPS, Hospitais
Dia e CAPS, sendo este último, um elemento substitutivo do hospital psiquiátrico e articulador
da rede e da política de saúde mental num dado território. Os CAPS diferenciam‐se pelo porte,
capacidade de atendimento, clientela atendida e organizam‐se no país de acordo com o perfil
populacional dos municípios brasileiros. Assim, estes serviços diferenciam‐se em CAPS I, CAPS
II, CAPS III, CAPSi e CAPSad. O CAPS III, foco do estudo, é o serviço de maior porte da rede
CAPS, dando cobertura aos municípios com mais de 200.000 habitantes – são equipamentos
de grande complexidade, uma vez que funciona ininterruptamente. OBJETIVOS: O principal
objetivo foi identificar a atuação destes profissionais na unidade de referência, bem como
evidenciar as atividades realizadas pela enfermagem e o posicionamento destes acerca do
regimento nacional do CAPS. METODOLOGIA: Partimos de um estudo bibliográfico com
entrevistas semi‐estruturadas com integrantes da equipe de enfermagem do centro,
respeitando a Resolução 196/96. RESULTADOS: Mostram‐se conhecedores da Portaria nº
245/GM de 17 de fevereiro de 2005, mas a capacitação ainda acontece de forma lenta e
gradativa. Concluímos que a equipe de enfermagem, de maneira geral, é indispensável na
atenção e na assistência oferecida pelo CAPS. Dentre suas principais funções, destacam‐se a
participação nas oficinas terapêuticas e a administração de medicamentos quando necessário.
Descritores: saúde mental; enfermagem; CAPS III

PROCESSO DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM IMUNOSSUPRESSÃO

Jamille Cansação Torres; Cíntia de Lima Garcia; Maria Regilânia Lopes Moreira; Helyane
Candido Pereira; Cleide Correia de Oliveira

INTRODUÇÃO: A AIDS se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da


Imudeficiência Humana (HIV), essa afecção é caracterizada pela inabilidade do sistema de
defesa do organismo para se proteger, tornando o seu portador susceptível a outras infecções
e doenças oportunistas. No Brasil, até 2007 foram identificados cerca de 474 mil casos da
doença com maior incidência na população entre 15 a 49 anos. O relato de experiência refere‐
se à paciente M.L.S., 24 anos, sexo feminino, cor branca, estudante, solteira e agricultora. A
paciente tinha como diagnóstico médico HIV positivo, pneumonia e anemia ferropriva e
encontrava‐se na 28º semana de gestação. Diante da magnitude apresentada pela
problemática e visando oferecer qualidade nos cuidados a paciente com essa afecção, surgiu o
interesse de realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem em uma paciente com
HIV positivo. OBJETIVO: Descrever um plano de cuidados de enfermagem em uma paciente
com imunossupressão. MÉTODOS: Trata‐se de um estudo descritivo, do tipo estudo de caso,
realizado em Abril de 2008, na clinica médica de um hospital localizado em Juazeiro do Norte –
CE. Os dados foram coletados através da entrevista clínica, exame físico e dados colhidos no
prontuário, sendo posteriormente analisados através dos referenciais teóricos contidos no
Manual de Diagnósticos de Enfermagem, Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC)
e Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC). A pesquisa segue, ainda, as diretrizes da
Resolução 196/96 do CNS/MS, que regulamenta a pesquisa com seres humanos, bem como as
regras da ABNT – 2006. RESULTADOS: Os principais diagnósticos de enfermagem incluem: Dor 141
aguda evidenciada por relato de desconforto, relacionada a processo inflamatório; Padrão
respiratório ineficaz evidenciado por mudança na qualidade da respiração relacionado à
presença de secreções excessivas secundarias a infecção; Risco para transmissão de infecção
relacionado à natureza contagiosa da doença. Assim as respectivas intervenções são:
Proporcionar alívio da dor com administração de analgésicos prescritos e promoção de
conforto; Orientar aumento da ingesta hídrica e manter cabeceira elevada; Instruir quanto ao
risco e formas de contagio da infecção. Portanto os resultados a serem alcançados incluem:
Alcance do controle da dor e de conforto; Diminuição de secreções e desobstrução das vias
aéreas; Conhecimento a respeito do processo terapêutico. CONCLUSÕES: Infere‐se portanto a
necessidade de realizar o processo de enfermagem buscando evidenciar padrões de resposta
humana alterados e assim instituir o tratamento de enfermagem necessário.
Descritores: síndrome de imunodeficiência adquirida; cuidados de enfermagem; pneumonia

PORTADOR DE HANSENÍASE E O PERCURSO PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA.

Jaqueline Tavares Vieira; Marina Maria Duarte Oliveira; Maria Mônica Paulino do Nascimento;
Juliana Pereira Batista; Jacinta Tavares Vieira

INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium


leprae. O diagnóstico e o tratamento adequado é a melhor forma de controlar e de reduzir as
conseqüências físicas e sociais da doença. Estas ações são uma das competências dos
profissionais de saúde da Atenção Básica, responsáveis pela significativa redução na
prevalência da hanseníase no Brasil nestes últimos anos,; no entanto, este agravo ainda é
prioridade para o desenvolvimento de ações estratégicas segundo o Ministério da Saúde, por
se tratar de um grave problema de saúde pública. OBJETIVOS: O presente estudo teve como
objetivo analisar o caminho percorrido pelo portador de hanseníase do aparecimento da
doença até o diagnóstico. METODOLOGIA: Realizou‐se um estudo descritivo exploratório,
tendo como população, pessoas com hanseníase em tratamento em duas Unidades Básicas de
Saúde na Cidade de Cajazeiras ‐ PB, ; a amostra constou de 50% dos pacientes, a coleta de
dados foi realizada no mês de novembro de 2006. RESULTADOS: Os achados da pesquisa
mostram que 40% dos pacientes levaram de 2 a 5 anos para diagnosticar a doença; com
relação a forma de descoberta da doença, os principais relatos dos pacientes mostraram que
45% reconheceram as manchas e procuraram o serviço de saúde, 25% foram descobertos pela
agente comunitária de saúde, 15% pelos familiares que desconfiaram da doença; quanto ao
motivo que retardou o tempo que levou para o diagnóstico da doença : ocorreu que, 45% dos
pacientes achou que não era a doença, 15% dos profissionais tiveram dificuldade no
diagnóstico.Quanto às dificuldades encontradas para o diagnóstico da hanseníase, quanto ao
impacto provocado pelo diagnóstico para 30% dos pacientes não houve dificuldade na
aceitação, 20% acreditaram que fosse outro problema de pele, 20% não conheciam a doença e
em 15% não houve diagnóstico por parte do médico. Observa‐se que mesmo com os avanços
no controle da doença, existem alguns obstáculos que dificultaram o diagnóstico precoce da
hanseníase, e que, portanto, necessitam ser superados. CONCLUSÃO: É importante que seja
ampliada a atenção ao portador de hanseníase, como também melhorar as informações sobre
a doença na comunidade, para que esta reconheça os seus sinais e sintomas. Reforça‐se a
importância do profissional de saúde perceber cada usuário como um ser único, para que este
possa conviver e lidar com o diagnóstico da doença e o tratamento.
Descritores: diagnóstico; dificuldades; hanseníase
PERFIL DOS PACIENTES COM NEFROPATIA DIABÉTICA SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE EM
HOSPITAL DE CAMPINA GRANDE ‐ PB 142

CRUZ, Maria do Socorro; MELO, Maria do Socorro de; ALVES, Maria do Socorro ARAÚJO, Flávia
Nunes Ferreira de.

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da


falta de insulina e/ou da incapacidade da mesma exercer adequadamente seus efeitos. Por ser
uma patologia crônica progressiva degenerativa, o DM necessita de um tratamento preventivo
rigoroso e eficaz, para que se possa retardar as complicações futuras, como: cegueiras,
amputações, infarto agudo do miocárdio (IAM), AVC e nefropatias diabéticas. A nefropatia
diabética (ND), é uma complicação renal que tem como doença de base o DM. OBJETIVOS: T
raçar o perfil dos pacientes com ND, submetidos à hemodiálise em um hospital de Campina
Grande – PB; Investigar as causas que contribuem para que o usuário com DM desenvolva
nefropatia diabética; MÉTODOS: Trata‐se de um estudo quantitativo, descritivo e exploratório,
tendo sido realizada no Hospital Geral e Maternidade Dr. Edgley. Esta pesquisa abordou uma
população de dezoito usuários, sendo 11 do sexo masculino e 7 do sexo feminino. A população
do estudo foi composta por usuários que se submetem a tratamento hemodialítico três vezes
por semana, que atenderam aos pré‐requisitos definidos, concordando em participar da
pesquisa. O estudo foi realizado observando os aspectos éticos da pesquisa preconizados pela
Resolução 196/96 respeitando a confidencialidade e sigilo das fichas correspondentes a cada
sujeito incluído na pesquisa. RESULTADOS: Encontra‐se na faixa etária acima de 50 anos, 89%
e, 11%, entre 41 e 50 anos; Apenas 33% são de Campina Grande; 78% são casados; 22% são
analfabetos; 55,5% percebem apenas um salário mínimo; 100% não exercem atividade
remunerada; 39% dos pacientes fazem hemodiálise a menos de um ano; 78% relatam que foi a
hipertensão arterial (HA) e o DM que levaram a desencadear a doença. CONCLUSÃO: Diante
desta realidade, pode‐se ver a possibilidade das pessoas atentarem para o auto‐cuidado,
buscando tratamento preventivo, hábitos de vida saudáveis, acompanhamento com equipe
multidisciplinarl. Sabe‐se que, a incidência do sexo masculino é maior que a do sexo feminino,
devido ao estilo de vida levada pelos entrevistados. Contudo o avanço da pesquisa nessa área
busca levar ao paciente com nefropatia diabética qualidade de vida. Durante essa trajetória
identificou‐se uma necessidade de um melhor apoio humanitário, como também um maior
número de profissionais no serviço, para assim poder oferecer melhores atendimentos antes,
durante e depois da hemodiálise.
Descritores: diabetes mellitus; nefropatia diabética; hemodiálise

PREVALÊNCIA DE DOR EM IDOSOS

Cláudio Pereira Leandro; Ana Paula Nascimento Santana; Livia Araújo Pinheiro; Reinilson
Pereira Silva; Cicera Erica Nascimento Santana

INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento o limiar de dor aumenta e conseqüentemente os idosos


podem apresentar problemas graves sem que a dor seja um sinal de alerta. Paradoxalmente,
quando tem dor, os idosos podem apresentar um nível de tolerância menor e uma reação mais
acentuada. As estimativas de prevalência variam de 25 a 50% da população idosa que vive na
comunidade, e 45 a 80% dos residentes em asilos. OBJETIVO: Objetivou‐se investigar a
prevalência de dor em idosos, caracterizando quanto ao local, intensidade, freqüência e
horário preferencial. MÉTODOS: Trata‐se de uma pesquisa com abordagem quantitativa. O
instrumento de coleta de dados constitui‐se de um roteiro semi‐estruturado de entrevistas
com questões pertinentes ao objetivo proposto. A amostra foi constituída por 30 idosos
cadastrados numa Unidade Saúde da Família no município de Porteiras ‐ CE. Nos meses de
agosto a setembro de 2008, no domicilio dos idosos. Foi utilizado o termo de consentimento
livre e esclarecido baseado na resolução 196/96 que regulamenta a pesquisa em seres 143
humanos. RESULTADOS: Dos 30 idosos entrevistados, 80% foram do sexo feminino, viúvas e
com renda igual a um salário mínimo. A dor foi identificada em 100% dos idosos, Quanto ao
local de manifestação da dor predominou‐se as regiões dos membros inferiores (85%), seguida
da região dorsal (25%). A intensidade da dor relatada foi predominantemente de intensidade
leve (40%), moderada (35%) e acentuada (25%). Quanto a freqüência com que ocorre tal
processo, 60% relataram ocorrer várias vezes ao dia e 40% por algumas horas. No que diz
respeito ao horário de manifestação da dor 53% dos idosos relataram manifestar‐se a noite,
27% pela manha e 20% a tarde. Dentre as medicações para o controle da dor foram citadas:
diclofenaco e voltarem. CONCLUSÃO: Diante dos resultados observou‐se a dor como um
problema particularmente desafiador, que se configura um sintoma freqüente em idosos,
apresentando múltiplas características. Faz‐se necessário a inclusão do idoso em programas de
prevenção do isolamento social, o que provavelmente poderá melhorar a eficácia da
intervenção terapêutica e evitar uma cascata de complicações.
Descritores: prevalência; dor; idosos

PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE DIREITOS DO PACIENTE NO CENÁRIO HOSPITALAR

Aydwlha Moniq Barbosa de Santana; Lívia de Azevedo Dantas; César Augusto de Azevedo
Lopes; Gilvânia Smith da Nóbrega Morais; Alan Dionizio Carneiro

INTRODUÇÃO: No mundo hodierno, cada vez mais a população tem tido ciência acerca de seus
direitos e deveres no exercício pleno de sua cidadania. A saúde enquanto direito fundamental,
reconhecida a partir da Constituição Federal de 1988, tem sido bastante discutida no âmbito
nacional no que tange às responsabilidades do Estado na sua promoção. Desse modo, esta
temática vem sendo publicada em periódicos além de se tornar objeto de discussão em
eventos científicos. Considerando que para que o direito a saúde seja uma realidade é preciso
que o Estado crie condições de atendimento no campo hospitalar bem como no contexto da
saúde pública numa perspectiva universal e integral. OBJETIVO: o presente estudo tem como
objetivo categorizar a produção científica sobre direitos do paciente no cenário hospitalar.
METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa bibliográfica de natureza quantitativa. Para sua
efetivação foram consultadas oito revistas, das quais sete encontram‐se indexada na base de
dados da Scielo – Scientific Electronic Library Online – e uma disposta na Bireme – Biblioteca
Virtual em Saúde. RESULTADOS: A partir de um levantamento bibliográfico não exaustivo,
foram apreendidos 27 artigos que contemplaram a temática proposta para o trabalho. É
oportuno destacar que estes foram distribuídos em quatro categorias, conforme apresentado:
(14,8%) Direitos e deveres do paciente; (25,9%) Dilemas éticos e bioéticos; (14,8%) Autonomia
do paciente e o direito à informação; e (44, 4%) Relação profissional de saúde‐paciente e
assistência humanizada. CONCLUSÕES: Com base nestes dados observa‐se, no concerne aos
direitos do paciente no cenário hospitalar, que a inquietação maior entre os pesquisadores
encontra‐se na relação que se estabelece entre o profissional de saúde e o paciente
hospitalizado, a qual deve ser de confiança, acolhimento, reciprocidade e respeito, bem como
na humanização da assistência que se apresenta atualmente como uma política nacional e por
tanto uma necessidade emergente no âmbito da saúde com ênfase ao setor hospitalar.
Descritores: direitos do paciente; literatura de revisão; assistência hospitalar

PRESENÇA DO GÊNERO ASPERGILLUS EM ÁGUA UTILIZADA PARA ABASTECIMENTO HUMANO


NA ZONA RURAL DE CAJAZEIRAS
Danúbio Soares de Abrantes; Nureyev Ferreira Rodrigues; Helton Charllys Batista Cardoso;
Dário Medeiros Bezerra; José Cezario de Almeida 144

INTRODUÇÃO: São restritos na literatura a ocorrência do fungo Aspergillus em água utilizada


para consumo humano. O gênero Aspergillus Link inclui aproximadamente 200 espécies das
quais 20 são potencialmente patogênicas, sendo a aspergilose a principal patologia
relacionada ao gênero. Embora esteja descrito que a aspergilose é primariamente uma
infecção adquirida por inalação, estudos têm sugerido que a água pode ser uma possível fonte
de infecção por estes fungos. OBJETIVOS: Os objetivos do presente trabalho foram verificar a
micobiota da água das cisternas P1MC (Programa 1 Milhão de Cisternas) destinada ao
abastecimento humano de comunidades rurais no município de Cajazeiras‐PB, quanto à
presença de fungos filamentosos, em especial ao gênero Aspergillus; revelar os riscos à saúde
dos consumidores e orientar a população rural quanto aos cuidados higiênico‐sanitários,
alertando sobre os riscos desse patógeno. METODOLOGIA: Foram coletadas 02 amostras por
cisterna, sendo uma de superfície e a outra de profundidade, totalizando 60 amostras. No
isolamento utilizou‐se 0,2 mL de cada amostra em placas de Petri em meio SDA (Sabouraud‐
Dextrose‐Ágar) (HIMEDIA®) + C (clorafenicol, antibiótico) semeadas em triplicata, à
temperatura ambiente (27 ± 2°C). Após sete dias de incubação as colônias foram repicadas e
microcultivadas em tubos com SDA+C. A identificação do gênero foi efetuada pela observação
microscópica morfocitológica das colônias a partir da cultura em lamínula, seguida da análise
das microestruturas pelo método comparativo, estabelecido para identificação de fungos,
conforme a literatura especializada. O gênero Aspergillus Link foi encontrado em 40% dos
isolamentos. CONCLUSÕES: Esses estudos contribuíram para o melhor conhecimento da
diversidade da micobiota aquática desses reservatórios no Semi‐árido, revelando a
importância da qualidade da água para consumo humano em comunidades rurais de
Cajazeiras‐PB, além de sugerir a adoção de projetos nessa área. Sugere‐se que esses
reservatórios sejam monitorados quanto à presença de fungos filamentosos, em especial o
gênero Aspergillus Link, pois face ao exposto os fungos encontrados na pesquisa são
considerados potencialmente patogênicos, sendo necessárias medidas profiláticas eficazes.
Descritores: aspergillus; água; saúde

PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: LESÕES FÍSICAS RELACIONADAS AO TRABALHO

Marcelo de Medeiros Lucena; Aryanne Clara de Almeida Marinho; Sarita de Sousa Medeiros;
Rogéria Máximo Lâvor; Anúbes Pereira de Castro

INTRODUÇÃO: A preocupação com as condições de trabalho da enfermagem em ambiente


hospitalar vem atraindo a atenção de muitos pesquisadores devido aos riscos que o ambiente
oferece e aos aspectos penosos das atividades peculiares à assistência de enfermagem, entre
os quais destacamos a necessidade de adaptação dos profissionais a mobiliários inadequados e
materiais inexistentes e/ou insuficientes para a mobilização dos pacientes, trazendo prejuízo à
saúde dos profissionais. OBJETIVOS: Analisar as condições ergonômicas da situação de
trabalho do pessoal de enfermagem em uma unidade hospitalar; Investigar a ocorrência de
casos de lesões da coluna vertebral em profissionais de enfermagem, considerando as
comunicações de acidente do trabalho (CAT). MÉTODOS: Foi realizado um estudo exploratório,
quantitativo a partir das comunicações de acidente do trabalho (CAT) de um hospital no
Município de Natal no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2007 e das características
das condições de trabalho desses profissionais. RESULTADOS: A partir do levantamento de
acidentes notificados em trabalhadores de enfermagem durante um período de dois anos,
obteve‐se registro de um total de 213 acidentes. Destes, 37 foram acidentes típicos que
comprometeram a coluna vertebral, distribuídos da seguinte maneira: 12 – dores na região
lombar, 10 – dores na região cervical e 15 – dores em toda região da coluna; 35 referiam
apresentar dores na coluna vertebral após uma média de 06 meses trabalhando com pacientes 145
críticos e dependentes e 02 após 3 meses; 37 relataram condições inadequadas de materiais
hospitalares para a mobilização dos pacientes. CONCLUSÃO: A análise dos resultados revelou
que é elevada a ocorrência de comprometimento da coluna vertebral, pela equipe de
enfermagem, estes trabalhadores sofrem principalmente de lombalgia e cervicolombalgia, e
que é muito comum encontrar uma associação de regiões com problema, e que a estrutura de
trabalho oferecida aos profissionais tem valor significativo nessa incidência.
Descritores: coluna vertebral; lesões; profissionais de enfermagem

PSICO – ONCOLOGIA PEDIÁTRICA: AVALIANDO A SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS FRENTE AO


TRATAMENTO DO CÂNCER.

Thaisy Sarmento Batista de Oliveira; Paulo César Lima de Junior; Thaliny Batista Sarmento de
Oliveira; Marcelo de Medeiros Lucena; Francisca Bezerra de Oliveira

INTRODUÇÃO: O câncer representa a terceira principal causa de morte no Brasil, com


aproximadamente 110.000 óbitos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Dados do instituto de 2008 calcularam 9.890 casos novos de câncer em crianças. Embora cada
vez mais eficiente, o tratamento do câncer ainda não é completamente eficaz, nem elimina a
necessidade da criança estar submetida a situações estressantes, que envolvem dor e
desconforto, incluindo‐se, a duração prolongada do tratamento, procedimentos médicos
invasivos, os riscos de recidiva e os efeitos da quimioterapia e da radioterapia. Situações como
estas podem se constituir em condições de maior ou menor risco ao desenvolvimento da
criança, de acordo com o contexto em que a ela está inserida. Os profissionais de saúde vêm
tendo maior preocupação com a dor, com efeitos de intervenções multiprofissionais e com
estratégias de suporte psicossocial ao indivíduo, como medidas de qualidade de vida.
OBJETIVOS: Partindo desse interesse, o presente trabalho objetiva avaliar o comportamento
de crianças frente ao tratamento de patologias oncológicas, estudando a relação entre o
ambiente hospitalar e o repertório de reações das crianças tratadas. METODOLOGIA: O estudo
é do tipo qualitativo, com dados coletados através da observação de 08 crianças submetidas a
tratamentos e por meio de uma entrevista semi‐estruturada com os pais, seguindo a resolução
196/96 CONEP, que incluem questões sobre aceitação da doença, cooperação do tratamento,
consciência do caso, desempenho das atividades diárias, restrições da doença, perda de
controle dos pais. RESULTADOS: A análise dos dados permitiu identificar as seguintes reações
nas crianças: angústia e ansiedade diante do diagnóstico da doença e dos procedimentos de
tratamento; atitudes que indicam estresse; diminuição da sociabilidade; restrições alimentares
ou de atividades físicas; perda do controle, por parte dos pais e demais familiares. Apesar de
não ser possível eliminar as situações de tratamento produtoras de estresse a que estão
expostas às crianças com câncer e seus familiares, o profissional de saúde pode modificar ou
adaptar o ambiente da criança através do acompanhamento e orientação constante a pais,
familiares e professores; orientação e intervenção na estrutura e organização do próprio
ambiente hospitalar e do trabalho direto e constante com a criança em tratamento.
CONCLUSÃO: Além da atuação do profissional da saúde, é importante que os hospitais
considerem algumas providências imediatas como à substituição do modelo médico‐
organicista tradicional por abordagens que priorizem a atenção global ao paciente e seus
familiares, utilizando‐se equipes interdisciplinares de saúde.
Descritores: saúde mental; psico‐oncologia; crianças
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍITIMAS DE ACIDENTES AUTOMOBILISTICOS NO MUNICÍPIO
DE CAJAZEIRAS‐PB 146

GOMES, Rosilânia Maria Júnior; GONÇALVES, Leilly Anne, Dantas; ALENCAR, Maria Carmem
Batista; SILVA, Sheyla Cristina, Machado; PINHEIRO, Maria Berenice Gomes.

INTRODUÇÃO: É definido como Politraumatizado aquele paciente vítima de lesões traumáticas


havendo, pelo menos uma, que coloque sua vida em risco. Sendo agora mais criterioso, pode‐
se afirmar que Politrauma é o conjunto de lesões múltiplas simultâneas, de vários segmentos
do corpo onde pelo menos uma ou combinação de várias, é potencialmente letal (ATLs).
Estudos demonstram que a cada ano o número de vítimas por acidentes automobilísticos vem
crescendo assustadoramente, seja por falta de educação no trânsito, seja pelo número
elevado de veículos, tanto carro como motos. Diante do que foi exposto justifica‐se a
necessidade de avaliar o perfil epidemiológico dos acidentes automobilísticos, levando ao
conhecimento de todos os atores envolvidos o número de tais ocorrências e o impacto na
saúde de um modo geral. OBJETIVO: Investigar o perfil epidemiológico das vítimas de
acidentes automobilísticos (carro, moto), no município de Cajazeiras no período de Janeiro de
2008 a Janeiro de 2009. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo do tipo exploratório descritivo
numa abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada no setor de Emergência do Hospital
Regional de Cajazeiras PB (HRC). O instrumento utilizado para a coleta de dados foram os livros
de registros do referido setor. RESULTADOS: foram registrados 817 vítimas, sendo 718
acidentados de moto e 99 de carro. A idade variou de 0 a 86 anos, sendo que destas, 652
eram do sexo masculino e 165 feminino. A faixa etária que prevaleceu foi de 0 a 30 anos 578
vítimas (70,8%), de 31 a 60 anos 222 vítimas (27,1%), 60 anos acima 17 vítimas (2,1%).
CONCLUSÃO: Podemos observar que a maioria dos acidentes foram de moto, e se situam
numa faixa etária de 0 a 30 anos e que nos permite afirmar que é um meio de transporte
muito utilizado em nossa região, compatível com o poder aquisitivo da nossa população. A
pesquisa mostra a necessidade de formular política de educação no trânsito, desde a idade
escolar até a fase adulta, utilizar constantemente os veículos de comunicação para
esclarecimento e alerta da população cajazeirense.
Descritores: população; comportamento; comunicação

PREVENÇÃO DE LESÕES SECUNDÁRIAS NO TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO: AÇÕES DE


ENFERMAGEM

MARQUES, Maria do Socorro de S.; BESERRA, Ronaldo Miguel.

INTRODUÇÃO: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma agressão que inclui a lesão do


couro cabeludo, crânio ou cérebro provocando alterações anatomofisiológicas, não de
natureza degenerativa ou congênita, mas causada por uma força física externa. Os traumas
das vítimas de TCE podem ser perfurantes ou contusos. Os perfurantes são causados pela
penetração de projétil ou instrumento perfurante através do crânio e os contusos pelo
impacto da cabeça em superfície rígida, ocorrendo o deslocamento do encéfalo dentro da
caixa craniana. As lesões decorrentes desse tipo de trauma são classificadas como primárias,
referente a aquelas que ocorrem na hora do impacto, estão diretamente relacionadas ao
mecanismo de trauma, sendo as mais importantes à formação dos hematomas intracerebral,
extradural, subdural, hemorragia subaracnóidea e intraventricular. As lesões secundárias são
conseqüentes à primária, devido à hipertensão intracraniana e conseqüente diminuição do
fluxo sanguíneo cerebral e alteração metabólica resultando em isquemia cerebral, podendo
ocorrer minutos, horas ou dias após a lesão primária. Suas causas incluem hipóxia, redução da
perfusão cerebral, hipertensão intracraniana, hipotensão e distúrbios metabólicos que, se não
tratadas, podem acarretar em incapacidades neurológicas permanentes e a morte. O
enfermeiro tem papel crucial na prevenção desse tipo de lesão. OBJETIVO: Evidenciar as ações 147
da enfermagem como contribuição na prevenção das lesões secundárias na assistência em
vítimas de TCE. METODOLOGIA: Tratou‐se de uma pesquisa bibliográfica do tipo descritivo
exploratória. RESULTADOS: Ao analisar o estudo, pôde‐se constatar que as intervenções de
enfermagem que objetivam prevenir essas lesões devem ser iniciadas no local da ocorrência,
continuando até o tratamento hospitalar incluindo: exame físico minucioso de acordo com os
protocolos internacionais recomendados pelo programa ATLS/PHTLS, obedecendo à seqüência
do ABCDE, voltadas para oxigenação adequada, monitoramento da saturação de oxigênio,
manutenção da perfusão cerebral, identificação precoce e correções de sinais de hipertensão
intracraniana, além de suporte circulatório para manutenção da pressão arterial média >
90mmHg. CONCLUSÃO: As intervenções que objetivam prevenir as lesões secundárias devem
ser iniciadas as mais rápidas possíveis, cabendo ao enfermeiro habilidade e capacitação
específica para aplicação dos protocolos internacionais, voltados para manutenção adequada
da ventilação e circulação das vítimas acometidas por TCE, na expectativa de evitar seqüelas
neurológicas e a morte.
Descritores: trauma de crânio; lesão secundária; cuidados de enfermagem

PERFIL DE USUÁRIOS DO CAPS EM UMA CIDADE DO INTERIOR PARAIBANO

SILVA, Heloisa Marques da; SALDANHA, Luana da Silva; LOPES, Samara Oliveira; BRITO, Hellena
Shirleny de Sousa; NUNES, Rosa Martha Ventura.

INTRODUÇÃO: Na atualidade, após os movimentos de crítica à instituição psiquiátrica, os


hospitais psiquiátricos estão sendo substituídos por serviços de caráter extra hospitalar, como
o CAPS, (Centro de Atenção Psicossocial), Núcleo de Atenção Introdução: Psicossocial (NAPS),
Ambulatório de Saúde Mental, Hospital‐dia, entre outros, que buscam a reinserção do
indivíduo com sofrimento psíquico na sociedade e o resgate de sua cidadania. O CAPS é um
serviço substitutivo de atenção em saúde mental que tem demonstrado efetividade na
substituição da internação de longos períodos, por um tratamento que envolve os pacientes,
os familiares e a sociedade no processo de tratamento, ajudando na recuperação e na
reintegração social do indivíduo com sofrimento psíquico. Dessa forma, esse é um serviço
vantajoso para o paciente, o familiar e a sociedade de um modo geral. OBJETIVO: Este
trabalho foi desenvolvido a fim de investigar e traçar o perfil dos usuários do CAPS, em uma
cidade do interior paraibano. METODOLOGIA: O Estudo foi do tipo exploratório descritivo,
com abordagem quantitativa dos dados, realizado no CAPS da cidade de Teixeira‐PB. A
população foi composta por 55 usuários, e a amostra foi constituída por 10 usuários escolhidos
por sorteio simples após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido pelos
mesmos. Os dados foram coletados, utilizando a ficha de cadastro dos usuários e analisados
por meio de porcentagem simples e comparados à luz da literatura pertinente. RESULTADOS:
Com relação à faixa etária dos participantes, ocorreu uma variação de 20 a 86 anos, sendo que
50% da amostra apresentam de 20 a 25 anos. Apenas 20% da amostra pertencem ao sexo
masculino e 80% ao sexo feminino. Com relação ao estado civil 90% são solteiros e 10% são
viúvos, alguns autores confirmam esse dado. O transtorno mental predominante foi o Episódio
Depressivo (40%), seguido pela Esquizofrenia (30%), Retardo Mental (20%), e Transtorno
Delirante Persistente (10%). A medicação mais utilizada foi o Diazepan, perfazendo 40% da
amostra. CONCLUSÃO: Diante dos dados apresentados podemos destacar um fator que
confirma a estigmatização do doente mental, uma vez que 90% da amostra são solteiros,
mesmo a maioria estando em uma idade fértil. A doença mental ainda preocupa muito toda a
sociedade. Muito já foi feito, mas é certo que muito ainda há o que se fazer.
Descritores: usuário; saúde mental; estigmatização
148
PSICANÁLISE NA INSTITUIÇÃO PSIQUIÁTRICA: A PRÁTICA DA SINGULARIDADE

OLIVEIRA, Anna Luzia de; MARQUES, Ana Laura Câmara; TORRES, Alexsandra Braga; VASQUES,
Engrid Gomes; FERNANDES, Maria Cristina Maia de Oliveira.

INTRODUÇÃO: A inserção da psicanálise na instituição de saúde mental é tão importante para


o tratamento da psicose quanto a sua prática em consultório. No entanto, tal inserção coloca o
profissional da área na posição de um analista cidadão, ao passo que este não se limita a
atuação individual e passa a trabalhar em conjunto com os demais profissionais que
constituem a equipe interdisciplinar da instituição psiquiátrica, objetivando, com o
tratamento, a reconstrução do laço social do sujeito. METODOLOGIA: Nesse sentido, será
relatada uma experiência de estágio em psicanálise de orientação lacaniana, no Instituto
Neuropsiquiátrico de Campina Grande, em parceria com a Escola Brasileira de Psicanálise /
Delegação Paraíba. A prática se deu com a realização de atendimentos terapêuticos individual
e em grupo, nos quais as estagiárias assumiram a posição de secretário do alienado, auxiliando
o sujeito em suas elaborações. Também foram realizadas oficinas (pinturas, artesanais, cartas
e beleza), bingos, jogos (dominó, baralho, sinuca, etc.), sessão de cinema, passeio, dinâmicas,
entre outras, todas com fins terapêuticos, não limitando essas atividades apenas a função de
terapia ocupacional, uma vez que estas tinham por finalidade estabelecer uma articulação da
criatividade com o imaginário do sujeito, o que possibilitou a este separar‐se do seu objeto de
gozo, tendo dessa forma, um efeito apaziguador e conseqüentemente, o estabelecimento de
laços sociais. Além da atuação junto aos pacientes, foram realizadas reuniões e
acompanhamento durante o horário de visita com os familiares, conscientizando‐os quanto ao
não abandono dos parentes hospitalizados, no interesse exclusivo de beneficiar a saúde dos
mesmos, visando alcançar sua re‐inserção na família, no trabalho e na sociedade.
RESULTADOS: Desse modo, percebe‐se que a atuação da psicanálise no hospital psiquiátrico
vai além da especificidade do caso, do individual, a medida que atua junto a equipe
destacando a importância da escuta, em uma prática feita por muitos, para que ocorra a
estabilização, sendo esta construída a partir da interação entre o acompanhamento
terapêutico, a medicação e as oficinas, ou seja, na relação com a instituição sob as mais
diversas formas de acolhimento e estadia. CONCLUSÃO: Portanto, acredita‐se que a
psicanálise muito tem a contribuir no tratamento do sujeito psicótico na instituição, visto que
sua atuação se dá na junção da prática da singularidade com a ação coletiva.
Descritores: psicanálise; psicose; estabilização

PARTO E PATERNIDADE: A PERSPECTIVA MATERNA SOBRE A PATERNIDADE NO HOSPITAL DE


CAMPINA GRANDE

PAIVA, Ramon Xavier de; COSTA, Josefa Cristina |Lisboa da.

INTRODUÇÃO: A partir dos conceitos de Ser‐consciente e Ser‐responsável de Viktor Frankl,


entendendo que a dinâmica do ser humano, ou melhor, a noodinâmica parte do pressuposto
de que o indivíduo está o tempo todo na busca pela concretização do seu sentido, ou seja,
uma tensão do que ele é com o que ele pode vir a ser e que o sentido é único de indivíduo
para indivíduo, e que a criação de um filho pode ser considerada como uma concretização de
sentido é necessária a discussão sobre os papeis e as vivências de mãe e, principalmente os de
pai, já que, é o foco deste trabalho. A mulher na atualidade passa da posição de passividade,
naquele estereótipo de dona de casa para uma posição mais ativa. Já o homem tem feito o
caminho inverso, saindo da posição de supermacho, aquele homem machista, competitivo e
agressivo para agregar valores tipicamente femininos. Tendo em vista a pouca produção
acerca do tema, bem como a demanda observada no Hospital da FAP, a pesquisa tenta 149
responder se estes homens estão mais ou menos atuantes em relação à gestação de suas
esposas e cuidado com seus filhos.OBJETIVOS: Neste sentido, o estudo pretende analisar os
sentidos atribuídos em relação aos papeis de pai durante a gestação e concepção dos filhos na
visão das mães no já referido Hospital, na cidade de Campina Grande – PB, pela rede do
Sistema Único de Saúde (SUS), numa perspectiva fenomenológico‐existencial. Além de que,
investigar como as mães apreendem o sentido da paternidade, se há uma participação efetiva
desse pai na gestação de sua mulher, identificar quais os valores predominantes para estes
futuros pais, como também, apontar em que momento gestacional ocorre à vivência de
paternidade. METODOLOGIA: Os sujeitos da pesquisa são puérperas jovens, casadas, com
idade entre 18 e 35 anos, assistidas pelo SUS. O número de pesquisados será delimitado a
partir dos critérios de acessibilidade e do ponto de saturação. Com relação aos recursos
metodológicos utilizados, são a técnica da associação‐livre, entrevista semi‐estruturada e
dados sócio‐demográficos, analisados através da análise de conteúdo de Bardin (1977).
CONCLUSÃO: Dessa forma, o estudo tenta instituir um espaço de humanização e
desenvolvimento no seio familiar, integrando todos os seus membros, principalmente a parte
que cabe ao pai.
Descritores: cuidados; papeis; paternidade

PERFIL DAS GESTANTES USUÁRIAS DA USF JOÃO RIQUE DA CIDADE DE CAMPINA


GRANDE/PB

ASSIS, Thiago de Oliveira; OLIVEIRA, Isabelle Braga; MELO, Juliana Ferreira; ALVES, Simonen da
Conceição; FIDELIS, Hiago Alves.

INTRODUÇÃO: As alterações fisiológicas no período gestacional podem se desenvolver de


forma inadequada, causando alguns desconfortos à gestante, que deve ser acompanhada por
profissionais qualificados. A fisioterapia tem mostrado seus avanços científicos na área da
saúde da mulher, atravessando as barreiras das clínicas, chegando ao nível básico de atenção a
saúde, mais precisamente no Programa de Saúde da Família (PSF), apesar de ainda não está
regularmente inserido. Partindo desse princípio, faz‐se necessário estudos nesse escopo que
demonstrem importância da atuação fisioterapêutica frente aos sinais e sintomas comuns ao
período gestacional que em última análise culminará com uma melhor qualidade de vida para
as pacientes, além de servir como base para estudos posteriores. OBJETIVO: Caracterizar o
perfil das gestantes assistidas pela Unidade básica saúde da família (USF) João Rique.
METODOLOGIA: Neste estudo, fora aplicado um questionário previamente estruturado a uma
amostra de 20 gestantes, usuárias desta USF, se constituindo numa pesquisa de caráter
transversal, descritiva e exploratória, no período de Outubro de 2007 e Março de 2008. Este
estudo envolveu os aspectos éticos de pesquisas em seres humanos, os quais estão de acordo
com as diretrizes do Conselho Nacional de Saúde, que está presente na Resolução 196/96, de
10 de outubro de 1996, foi avaliado e aprovado segundo o protocolo 0271.0.133.000‐07. Os
dados obtidos foram trabalhados na estatística descritiva simples, apresentados na forma de
figuras e tabelas. RESULTADOS: No grupo estudado, constatou‐se que 80% eram casadas, 30%
tinham ensino médio completo, 50% eram do lar e 65% não possuíam renda mensal.
Caracterizaram‐se como primigestas (55%), pertencentes ao 2º trimestre gestacional (55%),
apresentando lombalgia (50%), dispnéia (15%) e edema de pernas e pés (15%), relataram ter
conhecimento sobre trabalho de parto (50%) e aleitamento materno (70%). CONCLUSÃO: Por
meio da delimitação do perfil das gestantes desta USF, percebe‐se que os transtornos físicos
provenientes das alterações corporais e a primeira gestação são fatores que se destacaram no
grupo abordado, torna‐se evidente a necessidade do acompanhamento fisioterapêutico. Neste
atendimento, faz‐se necessário o uso da cinesioterapia e de atividades educativas voltadas
para orientações posturais, trabalho de parto e aleitamento materno. A implantação de 150
projetos que abordem o acompanhamento da fisioterapia no Programa de Saúde da Família,
onde se sugere a publicação dos benefícios averiguados nele, fundamenta a necessidade da
inserção do fisioterapeuta na equipe interdisciplinar, para garantir uma melhor qualidade de
vida as gestantes usuárias do programa saúde da família.
Descritores: epidemiologia descritiva; fisioterapia; serviços de saúde da mulher

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES QUE REALIZARAM CITOLOGIAS ONCÓTICAS NA


UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA CRISTO REI NA CIDADE DE CAJAZEIRAS‐PB.

MOURA, Gabriella Gomes; MOURA, Glériston Gomes; OLIVEIRA, Allan Glaybon Sousa;
SEVERO, Kerolayne Lygia

INTRODUÇÃO: A principal estratégia para a detecção precoce de lesão precursora e


diagnóstico precoce do câncer, é através da realização do exame preventivo do câncer do colo
de útero. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância
do exame preventivo, pois, a sua realização periódica permite reduzir em 70% a mortalidade
por câncer de colo de útero. O exame possui sua relevância por determinar o risco de uma
mulher vir a desenvolver o câncer, oportunizando o diagnóstico de células alteradas, servindo
para detectar tumores mesmo que em estágio inicial ou em estágio de neoplasias. OBJETIVOS:
Este trabalho teve como objetivo, realizar o levantamento das citologias oncóticas realizadas
na Unidade de Saúde da Família Cristo Rei na Cidade de Cajazeiras no período de Abril de 2008
à Janeiro de 2009, a fim de traçar um perfil epidemiológico para esta população de mulheres
que realizaram o exame, partindo da analise do perfil etário, e descrever o resultado dessas
amostras, segundo diagnóstico microbiológico e citológico. METODOLOGIA: Trata‐se de um
estudo descritivo, exploratório, utilizando‐se dados secundários, através da revisão dos
resultados de citologias oncóticas de mulheres que realizaram o exame preventivo no período
supracitado. Para a coleta de dados, foi realizado um estudo do livro de anotações de todas as
ocorrências destes exames, onde neste livro de dados contém todas as informações nerentes a
este estudo. RESULTADOS: As seguintes variáveis foram anotadas: data da coleta,
informações clínicas relevantes, idade, qualidade da amostra, diagnóstico microbiológico e
citológico e células presentes. Os resultados apresentados são totais. No período de Abril de
2008 a Janeiro de 2009, foram realizados 209 exames de citologia oncótica, a idade das
mulheres que realizaram o exame variou de 15 a 85 anos, com prevalência de mulheres na
faixa etária de 26 a 35 anos (37,3%), seguida da de 15 a 25 anos (22,9%). Os principais
microorganismos encontrados nas amostras foram: 31% de bacilos, 30% de lactobacilos sp,
15% de cocos, 10% de bacilos supracitoplasmáticos sugestivos de gardnerella/mobiluncus, 7%
de cândida sp, 2% de trichomonas, 2% de gardnerella e 0,5% de leucócitos. Durante a pesquisa
observou‐se que das amostras 2,5% apresentaram atipias celulares, entre eles um NIC I fora
diagnosticado. CONCLUSÃO: Utilizado nas Unidades de Saúde da Família, o teste de
Papanicolaou, apesar de críticas e limitações, contribui efetivamente para o controle de câncer
de colo uterino, por diagnosticar células pré‐cancerosas, portanto atuando como prevenção
primária do câncer.
Descritores: citologia; mulheres; papanicolaou

PERSPECTIVAS DA FITOTERAPIA NA VISÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM


CAJAZEIRAS/PB
MENEZES NETO, Ulisses Barbosa de; MOURA, Thiago Dias Quirino; ASSUNÇÃO, Marcone César
Tabosa; ARAÚJO JÚNIOR, Raimundo Fernandes; MOURA, Sérgio Adriane Bezerra de. 151

INTRODUÇÃO: As plantas medicinais constituíram a base da terapêutica por muitos anos, no


entanto, com o passar dos tempos os compostos naturais foram substituídos por
quimioterápicos. O empirismo da alquimia foi substituído pela química experimental
permitindo manipulação laboratorial de substâncias com propriedades terapêuticas. As
plantas medicinais têm sido consideradas como recurso terapêutico viável, considerando os
custos econômicos elevados e falta de acesso aos quimioterápicos por grande parcela da
população. O trabalho investiga a prática do uso de plantas medicinais por profissionais de
saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e benefícios aos sujeitos da pesquisa relacionados ao
incentivo ao uso de fitoterápicos na rede de assistência à saúde. OBJETIVOS: Conhecer a
representação dos profissionais de saúde do SUS em Cajazeiras/PB no que concerne ao uso de
fitoterápicos, a partir do levantamento das práticas e conhecimentos dos sujeitos acerca das
principais plantas e credibilidade de uso das mesmas. METODOLOGIA: O trabalho foi
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos e atende aos requisitos da
Resolução CNS 196/96. A amostra foi constituída de 31 profissionais de saúde do SUS, idade
média 41,5 anos, dos sexos masculino (n=12) e feminino (n=19), distribuídos em 13
enfermeiros, 10 médicos e 8 cirurgiões‐dentistas. Foram realizados questionários semi‐
estruturados acerca dos conhecimentos e práticas acerca da fitoterapia e os dados foram
tratados por estatística descritiva. RESULTADOS: Dos entrevistados, 14 admitiram ter
conhecimento regular acerca da prática de fitoterapia, 9 consideraram insuficiente e 8
admitiram ter bom conhecimento na área. Vinte e um entrevistados revelaram que faziam uso
da fitoterapia para fins pessoais e 10 negaram o uso. As plantas mais citadas foram: camomila,
boldo, malva, hortelã e cidreira. Quanto à aceitação pelos pacientes, 23 relatam que foi bom, 7
relatam haver dúvidas na prática e 1 afirma não haver boa aceitação. CONCLUSÕES: O uso de
plantas medicinais por parte dos profissionais de saúde entrevistados denota que há
credibilidade nessa prática, quer seja pelos próprios profissionais que fazem uso pessoal, quer
seja na aceitação dos pacientes quando da prescrição desses medicamentos, no entanto,
percebe‐se que essa não é uma terapia plenamente incentivada. Dessa forma, há necessidade
de atividades formativas na grade curricular dos profissionais de saúde no intuito de melhor
capacitá‐los para o uso de plantas medicinais no tratamento dos agravos à saúde da
população, inclusive como alternativa de redução de custo de tratamentos, considerando que
esses medicamentos têm suas ações validados por meio de pesquisas científicas.
Descritores: fitoterapia; profissionais de saúde; usuários do serviço de saúde

PERCEPÇÕES DO DOENTE ACERCA DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM UMA UNIDADE


DE SAÚDE EM SOUSA

MEDEIROS, Sarita de Sousa; LAVÔR, Rogéria Máximo de; LUCENA, Marcelo de Medeiros;
ROLIM, Luciana Lays Vieira; ROCHA, Pascalle de Sousa.

INTRODUÇÃO: A tuberculose persiste como ameaça para a saúde pública. Muito se têm
avançado no conhecimento, evolução, tratamento e controle da doença, contudo, não têm
sido suficientes para reduzir sua morbimortalidade, principalmente nos países em
desenvolvimento. Um dos principais problemas encontrados pelo Plano Nacional de Controle
da Tuberculose refere‐se a não adesão dos pacientes com tuberculose à terapêutica oferecida,
tornando‐se pacientes crônicos, tanto da doença, quanto do serviço. A terapêutica
medicamentosa, mesmo sendo eficaz, sofre o contraponto da singularidade do doente e a sua
inserção na sociedade. O conhecimento dessa percepção e suas implicações proporcionam
uma maior compreensão do quadro psicológico do paciente e do porquê da adesão ou não ao
tratamento, incentivando o doente a persistir com a terapêutica oferecida. OBJETIVOS:
Analisar a percepção do doente de tuberculose sob tratamento supervisionado em uma 152
Unidade de Saúde do município de Sousa‐PB. METODOLOGIA: Estudo exploratório, de
natureza quali‐quantitativa, em uma amostra de 6 doentes de tuberculose inscritos no
Programa Nacional de Controle de Tuberculose (PNCT) sob o regime de tratamento
supervisionado (TS) na unidade de saúde da família do bairro Sorrilândia II. Na coleta de dados
utilizou‐se o prontuário do doente e a Ficha Epidemiológica de Notificação da doença. Utilizou‐
se um roteiro de entrevista padronizada cujas questões focavam “o significado da tuberculose”
e “o tratamento supervisionado na vida do doente”. Para a análise dos dados utilizou‐se a
técnica de análise de Conteúdo, modalidade Temática. O projeto obteve a aprovação do
Comitê de Ética em Pesquisa e os participantes assinaram termo de consentimento livre e
esclarecido. RESULTADOS: Conclui‐se que o TS foi descrito como elemento que interfere na
atividade ocupacional, na medida em que a doença determina o afastamento ou a interrupção
das atividades de trabalho, impedindo ou diminuindo o desenvolvimento normal de atividades
do cotidiano, ou na mudança do ritmo de vida. As debilidades do TS percebidas foram: a
fiscalização na tomada da medicação; a dependência do horário da visita para ingerir a
medicação, sendo que a família e a equipe de saúde (na figura da visitadora domiciliar) foram
identificadas como fatores responsáveis pela adesão ao tratamento. CONCLUSÕES:
Percebemos a importância da equipe de saúde como fator determinante para a adesão do
paciente ao tratamento da tuberculose através da supervisão da ingesta medicamentosa,
implicando numa terapêutica eficaz e culminando na cura do paciente, promovendo o retorno
de suas atividades habituais, principalmente o trabalho.
Descritores: tuberculose; terapêutica; tratamento supervisionado

PRINCIPAIS CAUSAS DE ABSENTEISMO POR DOENÇA ENTRE PROFISSIONAIS DE


ENFERMAGEM: UM ESTUDO DE REVISÃO

RODRIGUES, Marlon Brandam B.; ALVES, Ravaniclay Bomfim; LEMOS, Lígia Mara D.

INTRODUÇÃO: O absenteísmo é definido como falta de assiduidade ao trabalho ou a outras


obrigações. É sabido que os agravos à saúde do trabalhador de enfermagem constituem as
principais causas de afastamento em instituições hospitalares, faltas estas que podem
repercutir na qualidade da assistência ao cliente, na organização e divisão do trabalho de
enfermagem e na qualidade de vida dos trabalhadores, gerando insatisfação, desmotivação e
sobrecarga da equipe de trabalho. A necessidade da realização da pesquisa surgiu a partir da
relevância do tema, escassa literatura local, fato que impossibilita comparações com dados
nacionais, atrelada ao interesse dos autores pela temática. Acredita‐se que este trabalho possa
contribuir para um melhor entendimento dos estudos realizados nesse âmbito, através da
abordagem de vários trabalhos publicados. OBJETIVOS: Revisar a literatura sobre freqüência,
causas, conseqüências e intervenções que minimizem o absenteísmo, principalmente
absenteísmo‐doença entre trabalhadores de enfermagem, reunir e discutir os dados mais
importantes da bibliografia estudada. METODOLOGIA: Estudo de revisão bibliográfica
referente a absenteísmo por doença entre profissionais de enfermagem, publicadas nos
últimos dez anos. Consultaram‐se bibliotecas, revistas científicas publicadas sendo elas revistas
indexadas, sites oficiais, teses, periódicos e livros clássicos da literatura publicados nos últimos
dez anos, excetuando literatura clássica e o banco de dados Scientific Electronic Library Online
através dos descritores: absenteísmo, enfermagem, doenças ocupacionais, conseqüências de
acidentes, absenteísmo and enfermagem, afastamento and enfermagem, ausências and
enfermagem, ausentismo and enfermagem, e absentismo and enfermagem, todos digitados
separadamente. RESULTADOS: Foram encontradas vinte e três fontes que fazem menção ao
tema, essas foram lidas, analisadas e discutidas. A pesquisa demonstra que grande parte das
publicações ocorreu no ano 2003, e a Revista Latino‐Americana de Enfermagem publicou o
maior número de artigos. Verificaram‐se como principais causas de absenteísmo por doença: 153
problemas no sistema respiratório, doenças do sistema osteomuscular e outros fatores que
influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde. CONCLUSÕES: Este fato
remete à necessidade de investimentos em prevenção pelas instituições de saúde, visto que o
absentismo reflete em sobrecarga de trabalho, insatisfação e redução da qualidade de vida do
trabalhador e da assistência de enfermagem. Em detrimento disso, recomenda‐se a realização
de mais pesquisas, com abordagens quantitativas e qualitativas. Sugere‐se que o absenteísmo
não seja observado apenas como um problema quantitativo, mas seja visto como um
problema individual, com causas multifatoriais, de cada trabalhador de enfermagem.
Descritores: absenteísmo; enfermagem; doenças ocupacionais

PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DO


HOSPITAL REGIONAL DE CAJAZEIRAS

ARRAIS, Sheila Feitosa; LUCENA, Cicera Tavares de; SILVA, Carla Tissiane Marinho de Souza;
SILVA, Pollianna Marys Souza e.

INTRODUÇÃO: A avaliação dos pacientes, desde o momento de sua internação na Unidade de


Terapia Intensiva (UTI) até sua alta, tornou‐se muito importante e necessária, evidenciando
que a fisioterapia em terapia intensiva atua também na preservação da estrutura pulmonar.
Além disso, é importante saber que a avaliação deve ser global, envolvendo: identificação,
avaliação do estado geral, ‐ incluindo escala de coma e sedação – sinais vitais, exame físico
com avaliação respiratória e ventilação mecânica, acrescentando ainda a avaliação motora.
OBJETIVOS: Diante do exposto e da vivência enquanto acadêmicos na disciplina de Fisioterapia
em UTI, este trabalho tem como objetivo a elaboração de um protocolo de avaliação
fisioterapêutica na UTI do hospital regional de Cajazeiras para uso acadêmico. METODOLOGIA:
constitui‐se um tipo de estudo teórico, através da revisão bibliográfica e da vivência acadêmica
no Hospital Regional de Cajazeiras (HRC) para elaboração de uma ficha de avaliação
fisioterapêutica para uso acadêmico. RESULTADOS: realizou‐se uma revisão de literatura dos
principais aspectos a serem considerados na elaboração em um protocolo de avaliação
fisioterapêutica na UTI, sendo os principais aspectos a serem considerados: anamnese
completa, avaliação do estado geral do paciente observando seu o nível de consciência, a
Escala de Coma de Glasgow e ainda a Escala de Sedação de Ramsay, sinais vitais (PA, FC, FR,
Temperatura global, droga vasoativa, pulsos periféricos e saturação de O2), avaliação
respiratória (inclui a verificação de enfisema subcutâneo, tiragem, sudorese, frêmito tóraco
vocal, edema, tosse, sinal de Hoover, cianose, baqueteamento digital, presença de secreção,
ritmo respiratório, expansibilidade torácica e tipo de tórax), ventilação (espontânea, cateter de
O2, ventilação mecânica), avaliação motora (tônus muscular, trofismo muscular, contraturas e
força muscular) e conduta fisioterapêutica. CONCLUSÕES: Espera‐se que esta ficha de
avaliação fisioterapêutica em UTI para utilização acadêmica, direcionada para o HRC tenha real
utilidade e possa de fato complementar a prática acadêmica nesta disciplina otimizando a
avaliação e registrando melhor os objetivos a conduta fisioterapêutica, bem como a evolução
do paciente.
Descritores: avaliação fisioterapêutica; fisioterapia; unidade de terapia intensiva

PARTO HUMANIZADO: PERCEPÇÃO DE MULHERES SOBRE A ASSISTÊNCIA OFERECIDA DO


PRÈ‐NATAL AO PUÉRPERIO
OLIVEIRA, Diego Nogueira Lima de; PEREIRA, Josefa Lopes; PORTELA, Anna Sylvia Justo Rufino;
LIMA, Thoyama Nadja de Alencar; OLIVEIRA, Geane Gadelha de. 154

INTRODUÇÃO: O parto apesar de ser um processo natural da procriação, é um momento


marcante para toda mulher, e nesse momento ela busca do profissional que a acompanha, não
só os cuidados técnicos, mas apoio, carinho e amor, dando a essa mulher o que lhe é de direito
um “parto humanizado”. A Política Nacional de Humanização (PNH) está comprometida com a
saúde para promover e produzir saúde, tratando, prevenindo, protegendo e cuidando de
forma humanizada. A assistência humanizada começa desde que a mulher descobre que está
gestante e dá início ao seu pré‐natal e vai até o período puerperal. É nesse período que a
mulher deve ser conscientizada pelo profissional do tipo de parto mais benéfico para ela e
para o bebê amenizando assim dúvidas e medos que tanto acomete a gestante podendo levá‐
la a uma cesariana indevida. O cuidado tem se tornado cada vez mais tecnicista, e com isso, os
profissionais de saúde visam somente desempenhar o seu papel técnico, esquecendo que todo
paciente deve ser visto de uma forma individual, como um ser provido de sentimento. Diante
do exposto retificamos que a humanização do parto vai muito além da via pelo qual ele foi
realizado. Espera‐se que a realização deste trabalho contribua para a ciência da enfermagem e
que o profissional faça uma auto‐avaliação do seu trabalho de forma geral e em especial a
assistência prestada à mulher já que a deficiência no cuidar de forma humanística é algo
notório em muitas instituições que atende a mulher. OBJETIVOS: Investigar a qualidade da
assistência prestada a essas puérperas, desde o pré‐natal até o parto. METODOLOGIA: Trata‐
se de um estudo exploratório descritivo com abordagem quanti‐qualitativa, que foi
desenvolvido com puérperas da Unidade Básica de Saúde Fernando Vieira de Melo em Piancó‐
PB. A amostra foi constituída por 14 mulheres em estado puerperal, seguindo os critérios da
pesquisa e considerando os aspectos éticos em pesquisa envolvendo seres humanos,
preconizados pela resolução 196|96 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram
coletados a partir de um questionário semi‐estruturado, previamente elaborado, durante o
período de 17 de agosto a 30 de setembro de 2008, analisados quantitativamente em gráficos
e tabelas e na abordagem qualitativa as respostas foram transcritas na íntegra sendo
agrupadas em quadros de acordo a resposta das puérperas entrevistadas. Na análise constam
quatro idéias centrais e os discursos dos respectivos sujeitos referentes a cada uma delas.
RESULTADOS: Os resultados do estudo identificam que 64,26% tiveram filhos por parto
normal, 71,4% dos partos realizados foi escolha do médico, quanto ao pré‐natal percebemos
que a assistência de enfermagem foi satisfatória para todas, mas identificamos fortemente o
sentimento de medo antes do parto que independe da paridade, 100% dessas puérperas
receberam assistência no puerpério, sendo que a satisfação dos resultados não foi completa
porque 64,26% disseram insatisfeitas com a assistência da enfermagem no trabalho parto.
CONCLUSÕES: Com isso demonstra que ainda existe uma grande falha no atendimento a
parturiente, mostrando assim que, o profissional de enfermagem deve rever seus conceitos
humanísticos no cuidar.
Descritores: humanização; parto; pré‐natal

PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA DOR EM


CRIANÇAS HOSPITALIZADAS

OLIVEIRA, Geane Gadelha de; BARROS, Cícera Ferreira da Silva; OLIVEIRA, Diego Nogueira Lima
de; PEREIRA, Josefa Lopes; SIMÕES, Bruna Nunes.

INTRODUÇÃO: A dor é uma sensação individual e muito pessoal do ser humano, que se
manifesta mediante uma resposta fisiológica; é uma sensação, mas também um fenômeno
emocional que leva a um comportamento de fuga e proteção; deve ser entendida como um
fenômeno muito complexo, afetado por variações biológicas, intelectuais, emocionais e
culturais. Em crianças os profissionais de saúde convivem com as dificuldades clínicas 155
relacionadas à própria definição da dor. A ausência em algumas instituições de um processo
que propicie uma avaliação mais adequada no quadro álgico na criança leva, muitas vezes, a
não‐identificação e ao controle inadequado da dor por parte da equipe médica e de
enfermagem. OBJETIVOS: Mensurar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a
avaliação da dor em menores de três anos. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo
exploratório, com abordagem qualitativa, realizado no mês de novembro de 2008. A amostra
foi constituída por médicos e enfermeiros que trabalham no Hospital Infantil Noaldo Leite no
município de Patos‐PB. Estes responderam a um questionário com perguntas a respeito do seu
perfil demográfico e conhecimento dos métodos de avaliação da dor em crianças. Os dados
demográficos abrangeram: sexo, religião, graduação, tempo de formado, especialização na
área de pediatria, vivência pessoal e familiar com internamento e o tempo de atuação com
crianças. Sobre o método de avaliação da dor usado pelos profissionais, foram feitas perguntas
abertas sobre: qual procedimento julgava doloroso, que critérios usavam para mensurá‐lo e se
acreditava em conseqüências futuras da dor não tratada. RESULTADOS: Dos profissionais
consultados, 3 foram médicos e 11 foram enfermeiros, 12,5% do sexo masculino e 87,5% do
sexo feminino e 93,75% eram católicos. Especialização em pediatria foi referida por 12,5% dos
entrevistados, 50% tinham mais de 5 anos de formados. Os procedimentos considerados
dolorosos por ordem decrescente de freqüência foram: punção venosa, lavagem gástrica,
glicemia capilar e ventilação mecânica. Os métodos de avaliação da dor mais usados por
ordem decrescente de freqüência foram: choro, expressão facial, exame físico e face pálida;
100% acreditavam que a dor não tratada pode ter repercussões futuras. CONCLUSÕES: Nesta
pesquisa, identifica‐se uma necessidade de treinamento formal dos profissionais de saúde em
todos os níveis de formação e a adoção de rotinas escritas para a mensuração e tratamento
adequado da dor em crianças.
Descritores: dor; crianças; profissionais de saúde

PERCEPÇÕES SOBRE O AUTOCUIDADO ENTRE UM GRUPO DE IDOSOS DO MUNICÍPIO DE


PATOS – PB

SOUSA, Juliane Carla Medeiros; GONDIM, Alan Dayvidson Ferreira Sampaio, GONDIM, Amanda
Gabrielly Ferreira Sampaio; ANDRADE, Lorena Oliveira; MEDEIROS, Ana Lucia de França.

INTRODUÇÃO: Segundo a OMS (1994), o mundo hoje vivencia a “Revolução Demográfica”,


fenômeno que apresenta a crescente proporção de idosos na população e aumento de cerca
de 20 anos na expectativa de vida no último meio século. A Política Nacional do Idoso tem
como uma de suas diretrizes a promoção do envelhecimento saudável, o que nos remete a
busca pela melhor qualidade de vida (QV). Tal termo está diretamente relacionado à
autonomia de autocuidar‐se, pois confere ao idoso a sensação de auto‐suficiência e
independência; e que se não satisfeita acarreta doença, desequilíbrio e até morte. OBJETIVOS:
Nesse contexto verifica‐se a relevância deste estudo que objetivou investigar a percepção do
idoso quanto à prática do autocuidado relativo à busca pela QV, no grupo de convivência da
Melhor Idade Aurora da Vida da cidade de Patos‐PB. METODOLOGIA: Tratou‐se de uma
pesquisa quanti‐qualitativa, com amostragem de 27 idosos do sexo feminino, onde os dados
foram coletados a partir de uma entrevista semi‐estruturada. RESULTADOS: A partir da análise
dos dados pode‐se constatar inicialmente que as idosas entendem saúde numa visão bastante
biomédica, associam a um estilo de vida saudável ter boa alimentação, fazer exercícios, mas
ainda tem a idéia de saúde como ausência de doença. Da amostra estudada, 96,2%
responderam que se auto‐cuidam, enquanto 3,7% relataram que não, onde entre os aspectos
que incentivam sua prática encontramos família (40,74%), seguido por amigos/sociedade
(11,1%). Dentre os achados mais significativos observou‐se a satisfação de estar inserido em
um grupo que lhe proporcione bem‐estar, sentimento de valorização e integração social, que 156
promove a “necessidade” do autocuidado e que contribui de forma ímpar para uma melhoria
na QV. CONCLUSÕES: Diante do exposto, concluiu‐se que o autocuidado é fator determinante
da qualidade de vida visto que representa maior autonomia, bem‐estar e confiança para os
idosos que o exercem.
Descritores: autocuidado; idosos; qualidade de vida

PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO MUNICÍPIO DE SOUSA‐


PB

GONÇALVES, Ariane Rocha; LUCENA, Marcelo de Medeiros; OLIVEIRA, Thaisy Sarmento Batista
de; OLIVEIRA, Thaliny Batista Sarmento de; CARNEIRO, Cynara Rodrigues

INTRODUÇÃO: A depressão é uma enfermidade mental freqüente no idoso, comprometendo


intensamente sua qualidade de vida, sendo considerada um fator de risco para os
denominados processos demenciais. Na população geral tem prevalência em torno de 15%,
em idosos vivendo na comunidade, essa se situa em torno de 2 e 14%, já naqueles que residem
em Instituições de Longa Permanência (ILP) o número de casos pode atingir uma média de
30%. É uma condição que coloca em risco a vida, sobretudo daqueles que têm algum processo
crônico‐degenerativo ou incapacidade. OBJETIVOS: Investigar a prevalência de depressão em
idosos Institucionalizados do Município de Sousa – PB, bem como analisar o principal sexo
atingido. METODOLOGIA: A pesquisa foi desenvolvida em ILPs do município de Sousa/PB:
Abrigo de Idosos Jesus, Maria e José e Comunidade Espírita Casa do Caminho, utilizando‐se de
abordagem quantitativa e qualitativa, seguindo a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde, que trata sobre pesquisa com seres humanos. Para coleta de dados foi realizado uma
entrevista semi‐estruturado com as seguintes variáveis: idade, sexo e número. RESULTADOS: A
pesquisa demonstrou que a prevalência de idosos residentes em ILPs que apresentam
depressão foi de 22% (41 idosos), sendo 67% (6) do sexo masculino e 33% (3) do sexo
feminino. No Abrigo Jesus, Maria e José, 7 (28%) idosos dos 25 presentes são acometidos pela
doença, no qual 5 (71,4%) são homens e 2 (28,6%) mulheres. Já na Comunidade Espírita Casa
do Caminho apenas 2 (12,5) dos 16 existentes possuem depressão, com igual prevalência em
ambos os sexos. Em relação à faixa etária dos que contém a enfermidade observou‐se que,
33% (3) estão entre 60‐69 anos e 67% (6) com 69‐90 anos. CONCLUSÕES: Diante do exposto,
identificou‐se que o número de idosos acometidos pela depressão é alto, estando dentro dos
parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Outro aspecto analisado
foi o sexo, havendo maior prevalência do masculino em detrimento do feminino. Quanto a
faixa etária percebeu‐se que os casos da doença aumentam com o passar da idade.
Descritores: depressão; prevalência; saúde do idoso

PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE NAS GESTANTES ACOMPANHADAS EM UMA UBS


DO BREJO SANTO ‐CE.

GOMES, Ana Teresa de Morais; ARRAIS, Sheila Feitosa; LUCENA, Cicera Tavares de; CARVALHO,
Evalyn Morgana Farias de; PONTES, Camilla.

INTRODUÇÃO: No período gestacional, a mulher grávida deve ganhar de 9 a 12/kg porém,


muitas vezes, por problemas culturais, comportamentais, ambientais e/ou sociais, a gestante
apresenta um ganho de peso inadequado, tanto para mais como para menos em relação aos
limites recomendados.sabe‐se que a gestação, por si só, leva a mulher a um risco gravídico
que, quando associado a outros fatores de risco, como por exemplo, a obesidade, podem
predispor tanto a gestante quanto o concepto à morbi‐mortalidade materno‐fetal. 157
Atualmente, com o aumento do sobrepeso na população brasileira, sobretudo em mulheres,
tornam‐se necessários o acompanhamento mais eficiente do ganho de peso durante a
gestação e o atendimento nutricional. Para um bom acompanhamento pré‐natal, é necessário
que a equipe de saúde realize correta e uniformemente os procedimentos técnicos durante o
exame clínico e obstétrico do contrário, ocorrerão diferenças significativas, prejudicando a
comparação e a interpretação dos dados. OBJETIVO: O presente estudo objetivou identificar a
prevalência de sobrepeso e obesidade em gestantes acompanhadas em uma Unidade Básica
de Saúde da cidade de Brejo Santo – CE. MÉTODOS: Foi realizado um estudo quantitativo de
caráter exploratório e descritivo, desenvolvida durante o periodo de setembro a dezembro de
2008, composta por uma amostra de 25 gestantes cadastradas na respectiva Unidade Básica
de Saúde. RESULTADOS: As gestantes foram pesadas em balança digital e medidas com auxilio
de estadiômetro portátil, sendo as medidas utilizadas para o calculo do índice de massa
corporal (IMC). Para o diagnóstico nutricional utilizou‐se a avaliação do estado nutricional (EN)
da gestante, segundo o índice de massa corporal (IMC) por semana gestacional. Em relação a
idade gestacional, 42% estava na 6º semana, 36% na 8ª semana, 12% estavam na 14ª semana,
10% na 32ª semana gestacional. As prevalências de sobrepeso e obesidade foram
respectivamente, 20% e 17%. O índice de sobrepeso foi maior em gestantes que se
encontravam na 19ª semana (com 27%) gestacional enquanto isso a obesidade foi maior entre
gestantes na 32ª semana correspondendo 13%. CONCLUSÃO: Considerando‐se que essas
alterações constituem‐se como fatores para uma gestação de alto risco, torna‐se fundamental
o estabelecimento de práticas intervencionista efetiva voltadas para o combate desta
problemática.
Descritores: gestantes; obesidade; sobrepeso

PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM UM GRUPO


DE IDOSOS

NOGUEIRA, Juliana Alves; FERNANDES, Kathiely Teles ; JANUÁRIO, Maria Bruna; CUNHA, Ana
Kamila Pereira; FERNANDES, Werlangiely Teles

INTRODUÇÃO: O envelhecimento da população brasileira é um fato consumado, sendo o


aumento da expectativa de vida no Brasil o maior em todo o mundo o que resultará na sexta
maior população de idosos em 2025, com 32 milhões de pessoas. Como é alta a prevalência de
doenças cardiovasculares na melhor idade, é de suma importância conhecer os fatores de risco
que os comprometeram, as doenças estabelecidas e hábitos de vida, mais relevante ainda é
saber que não se pode prevenir ou mesmo tratar um determinado problema sem conhecer
satisfatoriamente seus aspectos e fatores relacionados, corrigindo precocemente o que for
possível para oferecermos aos idosos o direito de uma maior expectativa de vida. OBJETIVOS:
O objetivo desta pesquisa foi identificar o grau de incidência dos fatores de risco para doença
cardiovascular em idosos adscritos no PSF Santa Tereza 56 da cidade de Juazeiro do Norte –
CE. METODOLOGIA: Este estudo foi de caráter descritivo com abordagem quali‐quantitativa.
No PSF 56 são adscritas 3837 pessoas, sendo que destas 608 são idosos. Para este pesquisa
utilizou‐se uma amostra representativa de 270 idosos. Utilizou‐se para coleta de dados um
questionário elaborado pela autora e validado por cinco profissionais da área de fisioterapia
onde este foi aplicado tipo intencional. RESULTADOS: Observou‐se que dentre os participantes
da amostra, os valores aproximados relacionados a informações pessoais 52% do sexo
masculino e 48% do sexo feminino, dentre o fator idade 50% tem acima de 70 anos e os outros
50% apresentaram idades variantes entre 60 a 70 anos já na variável doença referidas 46% são
hipertensos, 15% possui algum problema cardiovascular, 10% tem algum tipo de dislipidemia e
29% são diabéticos. CONCLUSÃO: Constatou‐se que estes fatores podem representar
predisposição para algum problema cardíaco. Sendo assim, faze‐se necessário o 158
desenvolvimento de programas preventivos mais eficazes para amenizar estes fatores de
riscos na referida população.
Descritores: melhor idade; prevenção; qualidade de vida

PERFIL DO ESTILO DE VIDA PRÉ – GESTACIONAL: IMPORTANCIA ATRIBUÍDA A ATIVIDADE


FÍSICA

NOGUEIRA, Juliana Alves; FERNANDES, Kathiely Teles Fernandes; CUNHA, Ana Kamila Pereira;
FERNANDES; Werlangiely Teles

INTRODUÇÃO: A prática de atividades físicas vem sendo apontada como benéfica em todos os
estágios da vida, inclusive para grupos especiais como cardiopatias, diabéticos, gestantes e
idosos, entre outros. No entanto a disseminação deste conceito ainda não é corrente, em
especial na população leiga. Contudo a atividade física ainda é entendida como prejudicial para
determinadas situações da vida pela grande maioria das pessoas. OBJETIVOS: Sendo assim
esta pesquisa analisou o perfil do estilo de vida pré‐gestacional e as possibilidades de práticas
de atividades físicas para gestantes incluindo os exercícios resistidos As informações aqui
apresentadas irão auxiliar profissionais de saúde na assistência a essa população.
METODOLOGIA: A pesquisa foi do tipo, descritiva com abordagem quali‐quantitativa. A
população refere‐se às gestantes e a amostra constou de 40 mulheres no período gestacional
de 4 a 36 semanas da gestação nos postos de saúde pública e em uma maternidade da cidade
do Crato‐CE, O componente variável foi, importância atribuída à prática de atividade física,
atividade física praticadas antes e durante a gestação. RESULTADOS: Os resultados sobre a
importância da prática de atividades físicas para o grupo estão associados aos quesitos saúde,
a estética e a prevenção do estresse. Ocorre uma contradição entre a importância dada à
atividade física e a realidade praticada durante a gestação, pois 35% praticantes antes da
gestação somente 2,5% destas estavam realizando alguma atividade física durante e das 65%
sedentárias 97,5% estavam ativas fisicamente durante a gestação. Foi apontada como
atividades praticadas antes do período gestacional a caminhada (6), o futebol (2), a
hidroginástica (1), a musculação (2), a natação de forma isolada (1), a natação em conjunto
com outras práticas desportivas (1) e o handebol em conjunto com o voleibol (1). Dentre as
possíveis modalidades aceitas pelo grupo estudado a serem praticadas no período gestacional
está à caminhada. O exercício resistido é uma modalidade não aceita a ser praticada pelas
gestantes, entre os motivos desta rejeição foram relatados o gosto pessoal e associação com
prejuízos à saúde da mãe e do bebê. Observa‐se, também que a decisão por um estilo de vida
(EV) mais sedentário não está associada ao tipo de prática vivenciada antes da gestação, visto
a grande diversidade de modalidades relatadas na pesquisa. CONCLUSÃO: O sedentarismo
nessas mulheres mesmo aquelas que já praticavam atividade física, está relacionado com o
fator da própria gestação, não tendo nenhuma relação com a modalidade praticada antes da
gestação.
Descritores: gestante; exercício; modo de vida

PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS: OBSERVÂNCIAS ÉTICAS EM ARTIGOS


CIENTÍFICOS DE ODONTOLOGIA

Cleidiane Araújo Carvalho; Jael Rúbia Figueiredo de Sá França; João Paulo de Figueiredo Sá;
Sayonara Karla J. S. Helman Palitot; Marcella Costa Souto
INTRODUÇÃO: Os aspectos éticos envolvidos em atividades de pesquisa com seres humanos
que podem ser fundamentados pelas Diretrizes e Normas Regulamentadoras da Pesquisa 159
Envolvendo Seres Humanos que estão contidas na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de
Saúde, será visto no cenário brasileiro. A avaliação ética de um projeto de pesquisa está
baseada em quatro pontos fundamentais: na qualificação da equipe de pesquisadores e do
próprio projeto; na avaliação da relação risco‐benefício; no consentimento informado e por
último na avaliação prévia por um Comitê de Ética em Pesquisa. OBJETIVO: O estudo tem
como objetivo investigar o cumprimento dos princípios éticos contemplados em artigos
científicos que envolve seres humanos publicadas em periódicos on‐line de Odontologia.
METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo documental que tem como objetivo investigar o
cumprimento dos princípios éticos contemplados em artigos científicos que envolvem seres
humanos publicadas em periódicos on‐line de Odontologia. O universo do estudo foi composto
por um total de 869 artigos publicados do ano de 2007 até o ano de 2008 e contidos nos
periódicos listados a seguir: Cadernos de Saúde Pública, Brazilian Dental Journal, Brazilian Oral
Research, Ciência e Saúde Coletiva e Journal of Applied Oral de repercussão nacional e
internacional, sendo contanto utilizada uma amostra não probabilística de um total de 80
artigos. RESULTADOS: Pode‐se observar que dentre os artigos pesquisados, 57 (que representa
71,25%) referenciaram alguma observação ética, 52 (que representa 65%) mencionaram a
aprovação pelo Comitê de Ética, 34 (que representa 42,5%) fizeram alusão ao Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, 10 (que representa 12,5%) citaram a Resolução de n.
196/96 do Conselho Nacional de Saúde, e, 3 (que representa 3,75%) comentaram sobre a
Declaração de Helsinque. Verificou‐se também, que dos periódicos analisados, apenas um, não
apresentou as recomendações éticas na seção de orientação aos usuários. CONCLUSÕES:
Embora os editores mencionassem as observâncias éticas para publicações em seus
periódicos, observou‐se que ainda há um déficit em relação às observâncias éticas na
metodologia dos trabalhos, sobretudo quanto ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Descritores: ética; pesquisa; seres humanos

PÉ NEUROPÁTICO: EVOLUÇÃO DA FERIDA COM O USO DO HIDROCOLÓIDE E SESSÃO DE


LASER

SANTANA, Ana Claudia Ferreira Fonseca; NETA, Escolástica Vieira de Souza; ROLIM, Edivânia
Tavares; MANGUEIRA, Lidiane Marcolino; ROCHA, Ludimilla Queiroga

INTRODUÇÃO: As úlceras neuropáticas são lesões anestésicas, circulares, geralmente quentes


e não apresentam sinais de infecção. Desenvolvem‐se sobre áreas de proeminências ósseas,
com maior freqüência nos membros inferiores. Geralmente são precedidas por hiperqueratose
(calosidades). O hidrocolóide é indicado para tratamento de feridas com media quantidade de
exudato, e é composto por uma camada externa que protege a lesão de bactérias exógenas, é
impermeável em contato com líquidos e pode ser usado por vários dias. Dessa forma esse
curativo proporciona o bem estar do paciente, diminuindo o custo, com relação ao translado
do cliente, a mão‐de‐obra dos profissionais que atuam no atendimento, e, ao material usado
para o curativo. Levando a transferência de conhecimento para a sociedade, com ênfase aos
profissionais de saúde, visto que esse tipo de curativo é indispensável no serviço publico de
saúde, tornando pouco conhecido tecnicamente. OBJETIVOS: Objetivando verificar a eficácia
do curativo hidrocolóide associado a sessões de laser para o tratamento de úlcera neuropática.
METODOLOGIA: Como cenário metodológico foi feito um estudo de caso realizado na clínica
de feridas da Faculdade Santa Maria, na cidade de Cajazeiras ‐ PB, os dados foram coletados
através do prontuário do paciente e dos arquivos fotográficos e analise da evolução, no
período de novembro de 2008 a janeiro de 2009. Esta pesquisa levou em consideração os
aspectos éticos da Resolução Nº 196/1996 preservando os direitos do paciente. RESULTADOS:
Paciente M.S.N., 56 anos, sexo feminino, aposentada, casada, faz uso de moleta, apresenta
neuropatia periférica por hanseníase na região plantar do pé direito. No início do tratamento a 160
úlcera apresentava grande quantidade de tecido desvitalizado nas bordas da ferida, com
medidas 1cm de largura e 1cm de comprimento. Foi realizado o desbridamento mecânico em
vela com o intuito de diminuir tecido desvitalizado e para tratar foi utilizado curativo
hidrocolóide associado a sessão de laser. Após dois meses de tratamento houve diminuição
nas dimensões da ferida evoluindo para cicatrização. Observou‐se evolução satisfatória e
cicatrização da ferida após a realização dos curativos com hidrocolóide, melhorando o estado
geral da cliente. CONCLUSÃO: Deve‐se ter conhecimento sobre custo e benefício para
indicação do uso de hidrocolóide, promovendo assim o conforto do cliente, baseando‐se nos
princípios éticos e humanos. Cuidar da ferida vai muito além da troca de curativos, é,
sobretudo estimular o autocuidado.
Descritores: ferida; hidrocolóide; pé neuropático

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE VÍTIMA COM SEPSE EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA


(UTI)

GONÇALVES, Ariane Rocha; BARBOSA, Mariana Queiroga; SILVA, Laraína Moreira; SUCUPIRA,
Geofabio Casimiro; ABRANTES, Kennia Sibelly Marques.

INTRODUÇÃO: A sepse é compreendida como uma resposta sistêmica do organismo à


infecção, e representa uma das causas de morte mais freqüente em UTI de mundo todo. Os
principais fatores contribuintes para o seu surgimento podem ser atribuídos ao aumento da
expectativa de população dos idosos; aumento da sobrevida de diversas doenças debilitantes;
emprego cada vez maior de técnicas invasivas, bem como o cuidado de maior número de
pacientes imunossuprimidos e as infecções hospitalares. A mortalidade da sepse ultrapassa
40% e estima‐se que 35 a 40% dos pacientes sépticos evoluem para o estado de choque. Esse
estudo é importante e relevante tanto para os profissionais de saúde como o restante da
população da região, pois a partir dos possíveis resultados poderemos lançar modos para
planejar a assistência dos indivíduos acometidos por essa enfermidade, visando assim à
profilaxia. OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico dos pacientes com sepse da UTI do
Hospital Regional de Sousa (HRS), através da identificação da incidência, da mortalidade, da
faixa etária mais acometida e das principais doenças associadas. MÉTODOS: Pesquisa
quantitativa através dos dados registrados no Livro de Admissão da UTI do HRS durante o ano
de 2008. RESULTADOS: Foram registrados 447 internações na UTI no ano de 2008, dos quais
37 (8.3%) pacientes apresentaram diagnóstico de sepse. Sendo 59,5% do sexo feminino e
40,5% do sexo masculino. Em relação à faixa etária, constatamos uma maior prevalência em
pacientes com idade superior a 60 anos representando 51,4% dos casos, 16,3% com idade
inferior a 60 anos e em 32,3% a idade estava subnotificada. Em 94,5% dos casos a sepse estava
associada a outras doenças, estando às doenças respiratórias presentes em 22 casos, dos quais
a pneumonia e a Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) foram as mais frequentes; seguido de
infecções intra‐abdominais em 12 casos; distúrbios metabólicos em 10 casos, e em 10 casos
ocorreram choque séptico. Em relação à conduta observamos que 75,6% do total da amostra
foram a óbito, destes 60,7% idade superior a 60 anos e 24,4% tiveram alta. CONCLUSÃO: Os
dados epidemiológicos de sepse da UTI do HRS nos mostram que a maioria da população
acometida é a idosa e que das doenças associadas as respiratórias foram as mais prevalentes,
que pode está relacionado ao emprego cada vez maior de técnicas invasivas na UTI. Além
disso, identificou‐se que esta enfermidade possui uma alta taxa de mortalidade, sendo
atualmente considerado um expressivo problema de saúde pública.
Descritores: mortalidade; sepse; UTI
QUALIDADE DE VIDA E EPILEPSIA: EVIDÊNCIAS DA LITERATURA 161

Aline Franco da Silva; Larissa Rocha Rodrigues; Rafaela Mendes Vale

INTRODUÇÃO: A epilepsia configura‐se numa condição neurológica crônica acometendo


indivíduos no mundo inteiro independente de idade, classe social ou raça. Estima‐se que no
Brasil existam três milhões de pessoas acometidas por esta disfunção neurológica, sendo que a
cada novo dia, somam‐se a estes aproximadamente trezentos novos casos. Seu diagnóstico
afeta o comportamento e o bem‐estar não só do paciente, mas de todas as pessoas
envolvidas, o que pode estar intimamente relacionado com a discriminação, preconceito e
estigmas associados à epilepsia. Apesar de ser considerada uma condição neurológica, suas
implicações extrapolam a clínica afetando o comportamento, o ajustamento psicossocial e a
qualidade de vida dos pacientes e das pessoas envolvidas. Tradicionalmente, o tratamento da
epilepsia enfatiza aspectos neurológicos mais do que fatores psicológicos. A atenção voltada
simplesmente para o controle das crises no contexto clínico pode não ser suficiente para
entender a grande amplitude de problemas que afetam a qualidade de vida dos portadores de
epilepsia. Por outro lado, o conceito de qualidade de vida tem se destacado recentemente e
aparece como medida crítica em atendimento de saúde. Neste contexto, nos propomos a
investigar os fatores que interferem na qualidade de vida de portadores de epilepsia.
OBJETIVOS: Tivemos como objetivo identificar na literatura científica aspectos que influenciam
na qualidade de vida de indivíduos epilépticos. METODOLOGIA: Para alcance do objetivo
proposto realizamos um estudo bibliográfico, descritivo, respaldado na literatura pertinente ao
tema em destaque durante os meses de outubro e novembro de 2008. RESULTADOS: Os
resultados obtidos apontam como fatores contribuintes para uma baixa qualidade de vida o
sofrimento desses pacientes, especialmente em ambientes sociais; crises freqüentes em
decorrência do tratamento terapêutico inadequado; efeitos adversos das medicações;
dificuldades nos relacionamentos; restrições desnecessárias; dificuldades nas áreas
psicológica, física, social, econômica, familiar e escolar. É importante ressaltar que
recentemente, o conceito de qualidade de vida ampliou as considerações sobre maneiras de
cuidar e atender o portador de epilepsia. A inclusão de informações e métodos psicológicos
sobre o status psicológico em adição às informações sobre o controle das crises permite
controlar variáveis que podem interferir na terapêutica. CONCLUSÃO: Constatamos a escassez
de estudos referentes ao papel do enfermeiro na promoção de qualidade de vida a portadores
de epilepsia, porém o profissional deve contribuir no suporte educativo para mudança de
comportamento em relação ao cuidado da saúde, bem como realizar o encaminhamento do
indivíduo e seus familiares para grupos de apoio a esse problemática.
Descritores: epilepsia; qualidade de vida; enfermagem

QUALIDADE DE VIDA DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DA CLÍNICA MÉDICA DO HRC

Maria Raquel Antunes Casimiro; Ranniele Élida Ferreira Sobreira; Érika Sobral Gondim; Maria
Veruska da Silva; Otávia Maria dos Santos Souza

INTRODUÇÃO: Qualidade de vida tem sido objeto de pesquisa em vários campos,


principalmente nos estudos associados às condições de trabalho (HADDAD, 2000). Poucos
fazem referência sobre a saúde do trabalhador, em relação às condições de trabalho. Neste
contexto, está o trabalhador de enfermagem da Clínica Médica, que além das características
próprias da profissão, tem associados fatores decorrentes do ambiente e da dinâmica
organizacional, considerados agravantes da qualidade de vida. OBJETIVO: Neste sentido,
objetiva‐se analisar a qualidade de vida da equipe de enfermagem da Clínica Médica do HRC.
MÉTODOS: Trata‐se de um estudo descritivo‐exploratório, de abordagem quali‐quantitativa,
realizada no Hospital Regional de Cajazeiras – PB, no período de dezembro a janeiro de 2009, 162
com uma amostra de 35 profissionais de saúde, e como instrumento foi utilizado um
questionário semi‐estruturado. Para tanto, o estudo levou em consideração a Resolução n°
196/1996 do Conselho Nacional de Saúde – CNS, que refere‐se a pesquisa envolvendo seres
humanos, sendo utilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE, a cada
membro participante da pesquisa. RESULTADOS: Os resultados apontaram que a maioria é do
sexo feminino, casada, com idade média de 23 a 45 anos, técnicos de enfermagem e com
tempo de serviço entre 5 meses a 9 anos. Na avaliação geral da qualidade de vida, os
resultados obtidos aproximaram‐se de um melhor estado de saúde, porém os domínios de
dor, vitalidade, aspectos sociais (interações sociais, auto‐estima, conquista de autonomia),
físicos (trabalhar em pé, andar longos percursos, correr e subir escadas) e saúde mental
estavam prejudicados para alguns trabalhadores, reforçando que qualidade de vida
corresponde à percepção que cada um tem de si num dado momento, estando quase sempre
correlacionado a estar saudável (NUNES; BATISTA, 2004). Desde que realizado em condições
saudáveis, promove sensação de bem‐estar, refletindo na melhoria das condições de trabalho
e na assistência de enfermagem prestada e, consequentemente, na qualidade de vida de seus
trabalhadores. CONCLUSÕES: Assim, esta pesquisa fornece subsídios para estudos futuros
acerca das questões relacionadas à qualidade de vida e ao trabalho da população de
enfermagem, visto que é perfeitamente pertinente e muito relevante o desenvolvimento de
aspectos que favoreçam o atendimento e o desenvolvimento do ser humano como ser
multidisciplinar, reconhecendo suas mais variadas e amplas necessidades.
Descritores: clínica médica; equipe de enfermagem; qualidade de vida

QUALIDADE DE VIDA E HEMODIÁLISE: PERCEPÇÃO DO PORTADOR DE INSUFICIÊNCIA RENAL


CRÔNICA

ABRANTES, Mayane Gomes; ANDRADE, Josefa Mayara de Figueiredo; AMORIM, Leidiany Alves;
LIMA, Francisca Cristiane Pessoa; COSTA, Iluska Pinto da

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma doença crônica não transmissível e
um problema de saúde pública, constituindo uma das principais causas de morte e
incapacitação no mundo. A condição crônica de saúde é uma situação estressante, os modos
de enfrentamento podem amenizar os efeitos do estresse, favorecendo o processo adaptativo.
Inicialmente, o termo qualidade esteve apenas vinculado às atividades de atendimento
ambulatorial e hospitalar, gerando um aumento dos custos hospitalares, devido à necessidade
de implementar melhorias na área física, equipamentos e contratação de profissionais. Em
anos mais recentes, o foco da qualidade tem sido dirigido aos pacientes, principal cliente do
sistema de saúde. Dessa forma, o diagnóstico correto, tratamento adequado e,
principalmente, a satisfação do cliente, têm sido freqüentemente considerados como fatores
integrantes do conceito de qualidade. OBJETIVOS: O presente estudo tem por objetivo avaliar
a percepção dos pacientes com insuficiência renal crônica sobre sua qualidade de vida.
METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa do tipo quanti‐qualitativa, realizada no centro de
hemodiálise de Sousa – PB. Os dados foram coletados por meio de entrevista gravada através
de uma amostra de 20 pacientes submetidos ao tratamento de hemodiálise, no mês de
Outubro de 2008, sendo 11 do sexo masculino e 9 do sexo feminino com idade variando de 20
a 60 anos e com condições de responderem aos questionários. Foram excluídos pacientes fora
da idade delimitada, sem condições de compreender os questionários e aqueles com presença
de outra doença mais comprometedora que a IRC. Esta pesquisa levou em consideração os
aspectos Éticos da Resolução n° 196/1996 preservando o direito do paciente. RESULTADOS:
Como resultado constatou‐se que 40% dos pacientes referem alterações de seus hábitos
cotidianos, 26% percebem o tratamento apenas como um meio de prolongar os dias de vida,
21% relatam melhoria no seu estado geral de saúde e 13% associam o tratamento a uma 163
melhor qualidade de vida. CONCLUSÃO: Esses resultados evidenciam a importância da
problemática e a necessidade de implementar o processo de cuidar dos pacientes de
hemodiálise, através de uma assistência humanizada, ajudando‐os a compreender a
importância do tratamento, enfrentar as dificuldades decorrentes deste e suas implicações no
processo saúde‐doença, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida destes pacientes.
Descritores: insuficiência renal crônica; hemodiálise; qualidade de vida

QUALIDADE DE VIDA DE ADOLESCENTES PORTADORES DE ASMA: UMA SERIE DE CASOS

MEDEIROS, Sarita de Sousa; LÔBO, Najara Heylis Cruz; SANTOS, Anacélia da Rocha; SOUZA,
Adelmir Machado; CASTRO, Anúbes Pereira de.

INTRODUÇÃO: Asma é uma doença inflamatória crônica recorrente caracterizada por


hiperresponsividade brônquica e obstrução variável das vias aéreas. As pessoas portadoras de
asma podem reagir ao contato com qualquer estímulo, sendo comum: alterações climáticas,
poeiras domésticas, pólen e cheiros fortes. Seu tratamento é complexo e exige as
participações ativas de seus portadores e familiares. A asma leva a limitações físicas,
emocionais e sociais. Para seu controle, além do tratamento farmacológico adequado, é
necessário também que o doente tenha conhecimento sobre a asma, quais os fatores
desencadeantes e como evitá‐los, e adquira habilidades, como o uso correto das medicações e
reconhecer os sinais de controle e descontrole da doença. A asma acarreta nos pacientes
perdas pessoais, distúrbios do humor e retração. Na adolescência, considerando um momento
de descobertas e exposição a ambientes diversos, por esportes, passeios e outros, a asma
determina uma fase de limitações, tendo em vista a cultura dos próprios pais, ao considerarem
os filhos “crianças doentes”. Apesar do progresso dos recursos terapêuticos, percebemos a
carência de informações de certos pacientes a respeito da asma e do estilo de vida com
algumas restrições que essas crianças serão submetidas. Esse estudo questiona se a maioria
das crianças asmáticas possui os esclarecimentos necessários para manter uma qualidade de
vida e incentiva a prática de orientação e prevenção. OBJETIVOS: Investigar a interferência da
asma na qualidade de vida de adolescentes asmáticos. METODOLOGIA: Tratou‐se de um
estudo exploratório‐descritivo, de abordagem qualitativa, com análise de discurso em uma
clínica pediátrica da cidade de João Pessoa‐PB. Foram aplicados questionários semi‐
estruturados a todos os pacientes com diagnóstico de asma de ambos os sexos, na faixa etária
de 12 a 16 anos. O projeto obteve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e os
participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. RESULTADOS: Os 8
(100%) entrevistados relatam terem sido orientados quanto à possibilidade de desenvolver
atividades próprias de sua faixa etária; 7 referem vontade de desenvolver atividades físicas e
medo de praticá‐las; 6 gostariam de ser expor a ambientes sem a preocupação de apresentar
“crise”; e 4 dizem se sentir diferentes dos colegas que não têm asma. CONCLUSÕES:
Percebemos que adolescentes asmáticos que são orientados, assim como seus familiares,
quanto ao tratamento da asma e prevenção de crises, minimizam as restrições e o medo de
viver, obtendo uma qualidade de vida maior dos que não possuem conhecimento acerca da
doença, ou possuem conhecimento insuficiente.
Descritores: qualidade de vida; adolescência; asma

QUALIDADE DE VIDA ENTRE IDOSOS DE UMA USF NA CIDADE PATOS – PB


SOUSA, Elisângela Leite de; SOUZA SEGUNDO, Fernando Bernardino de; OLIVEIRA, Girliane
Soares de; VIDAL, Clezia Diotildes; BARRETO, Marcelo Alves 164

INTRODUÇÃO: Tendo‐se em conta a expectativa de vida de idosos, que é cada vez mais
elevada, vários estudos têm sido desenvolvidos de modo a contribuir para a melhoria da
qualidade de vida na Terceira idade. A educação em saúde para esse caso em si tratando de
orientações sobre atividades físicas adequadas a serem praticadas, dieta consumida,
antecedentes patológicos ou atuais, momentos de laser assim como a freqüência em que
procuram a unidade de saúde para um melhor acompanhamento de suas necessidades, vem
contribuindo muito para essa expectativa de vida entre os idosos. OBJETIVO: Identificar a
qualidade de vida entre os idosos acompanhados pela equipe de profissionais de uma USF na
cidade de Patos – PB. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo descritivo com abordagem
qualitativa. Os dados foram coletados em agosto de 2008 através de um roteiro de entrevistas,
composto por perguntas as quais identificaram dados de suma importância para a construção
de novos conhecimentos a respeito da qualidade de vida dos idosos. A amostra foi composta
pelos idosos que aceitaram participar do estudo totalizando 30 indivíduos; o estudo respeitou
os pressupostos da lei 196/96 que regulamenta as pesquisas com seres humanos, normatizada
pelo Conselho Nacional de Saúde, garantindo o anonimato dos participantes deste estudo.
RESULTADOS: Constatamos que 90% da amostra utilizam dietas hipocalóricas. Em relação às
patologias 50% são hipertensos, 25% diabéticos, 15% osteoporose e 10% perda de memória.
Com relação às visitas a USF, 80% dos idosos procuram continuamente este serviço sendo que,
20% quase não o procuram; muitos destes procuram a unidade de saúde psicológica, e até
mesmo por carência afetiva para ter com quem conversar o que nem sempre encontram. Com
relação às atividades físicas 90% dos idosos realizam poucas atividades físicas sendo que 10%
sequer as praticam mostrando considerável grau de sedentarismo entre eles. Observamos
ainda que 80% não usufruem de momentos de laser e que penas 20% usufruem do mesmo
proporcionando uma melhor qualidade de vida na velhice. CONCLUSÃO: Podemos observar
que a maioria dos idosos apresenta uma alimentação balanceada com relação as suas
condições fisiológicas; vimos também que todos eles apresentam alguma patologia o que
deprime ainda mais as suas condições de saúde; vimos ainda que boa parte procura a USF
mostrando que apesar de estarem em uma certa fase de suas vidas há interesse em cuidar da
saúde e que a maioria deles na praticam atividades físicas nem interessam por momentos de
laser.
Descritores: idoso; qualidade; vida

RISCO DE INFECÇÃO POR PROCEDIMENTO INVASIVO SEGUNDO O POTENCIAL DE


CONTAMINAÇÃO DAS FERIDAS OPERATÓRIAS

SANTOS, Luciene Castillo dos; OLIVEIRA, Elissandro Miranda de; RODRIGUES, Maria de
Lourdes; XAVIER, Genilda da; NEGREIROS, Allana

INTRODUÇÃO: A pele intacta é dos mais importantes sistemas de defesa contra a infecção. Em
1865, Lister relatou seu sucesso com aplicação de ácido carbólico (fenol) para manter a
esterilidade do campo cirúrgico e o uso de barreiras mecânicas, a esterilização dos
instrumentos cirúrgicos, anti‐sepsia e a assepsia das mãos, antibioticoprofilaxia. O
Procedimento invasivo é caracterizada como a inserção de um dispositivo que estabelece uma
conexão do meio externo para o interno, ultrapassando o principal mecanismo de defesa
corporal, a pele. A ocorrência da quebra do equilíbrio entre o sistema imunológico do
hospedeiro e a concentração de virulência do agente etiológico propicia a instalação da
infecção. As Infecções pós‐operatórias são classificadas em: limpas, potencialmente
contaminadas, contaminadas e infectadas. OBJETIVOS: O presente objetivo é mostrar a taxa
de infecção hospitalar por procedimentos invasivos segundo a classificação das cirurgias.
METODOLOGIA: A pesquisa é de caráter documental, retrospectivo de abordagem 165
quantitativa, cujo ambiente de estudo foi a Casa de Saúde São Lucas junto à comissão de
controle de infecção hospitalar (CCIH), no município de Arcoverde‐PE. A coleta de dados foi
pela análise de 1.374 prontuários de pacientes submetidos a procedimento cirúrgico e invasivo
no periodo de janeiro a dezembro de 2007. RESULTADOS: Neste primeiro momento fez‐se
análise descritiva das variáveis coletadas no estudo, foi identificado que os 1.374
procedimentos cirúrgicos em ambos o sexo obtiveram os seguintes dados percentuais de
acordo com a classificação das feridas operatórias: 31,6% Cirurgia Limpa; 5,75% Cirurgia
Contaminada; 60,41% Cirurgia Potencialmente Contaminada e 2,18% Cirurgia Infectada.
Estudos apontam os 722 pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos realizaram terapia
invasiva, tais como: Cateterismo Vesical (13,30%), Punção Venosa (53,46%), Punção Lombar
(29,50%), Entubação Traqueal (3,46%), Hemo Transfusão e a Nebulização O2 com 0,13% em
ambos o sexo. Em contra partida o sexo feminino obteve a maior incidência de procedimento
cirúrgico com 63,7% e os homens 36,2%. De acordo com o supracitado, confirma‐se que a
classificação das cirurgias depende da maior, ou a mínina, quantidade de flora microbiana
preexistente no tecido. CONCLUSÃO: Vale salientar a importância das inovações em
tecnologias para melhor eficácia das terapias invasiva e dos procedimentos cirúrgicos,
capacitando os profissionais de saúde a adquirir uma maior proficiência, ou seja, competência
técnica e clínica para realizar com total autonomia. Visto isso, ressalta‐se a necessidade de
uma assistência qualificada, integral e holística, junto aos pacientes, a fim de evitar
complicações e contemplar a todos, em atenção especial aos subgrupos mais vulneráveis.
Descritores: feridas operatórias; procedimentos invasivo; risco de infecção

RISCO PARA TRANSTORNO ALIMENTAR ENTRE ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO

Marcelo de Medeiros Lucena; Aryanne Clara de Almeida Marinho; Sarita de Sousa Medeiros;
Rogéria Máximo Lâvor; Anúbes Pereira de Castro

INTRODUÇÃO: A busca incessante pelo modelo de beleza e perfeição veiculado na mídia faz
com que adolescentes apresentem cada vez mais, alterações comportamentais quanto ao
padrão alimentar contribuindo para os transtornos alimentares; os quais são definidos como
desvio de comportamento alimentar que podem, entre outros sintomas, ocasionar caquexia
ou obesidade. Diante dessa busca esse grupo etário passa a apresentar significativo grau de
morbidade e mortalidade por alterações graves na conduta alimentar. Obviamente a busca
pela perfeição física não é determinante de transtorno, mas gera a possibilidade dessa
ocorrência. OBJETIVOS: Identificar a ocorrência de risco para transtorno alimentar em
adolescentes do sexo feminino; Analisar perfil físico de adolescentes insatisfeitas com sua
estrutura corpórea. MÉTODOS: Estudo exploratório, de natureza quantitativa, em uma
população de adolescentes do gênero feminino de um colégio público da Cidade de Sousa no
Estado da Paraíba, tendo como grupo amostral, 60 adolescentes, escolhido por conveniência e
definido por critérios de acessibilidade; utilizou‐se um questionário com 42 questões objetivas
no período de outubro a novembro de 2008. Os dados foram organizados, dispostos no
Programa Excel e submetidos à análise estatística elementar, considerando números absolutos
e valores percentuais. O projeto obteve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e os
participantes assinaram um termo de consentimento livre e informado. RESULTADOS: Dentre
os principais resultados foram observados que 40,0% das adolescentes estavam entre os 10
aos 13 anos; de acordo com o índice de massa corporal, 60,0% foram consideradas
subnutridas, 36,6% com peso normal para idade e 3,33% com sobrepeso ou obesas; os
percentuais indicativos de práticas de “orgia alimentar” corresponderam a 6,0% em
adolescentes que praticavam a maior parte do tempo e, 8,0%, uma vez por semana; quanto à
percepção da auto‐imagem, foi encontrado o percentual de 70,0% para as adolescentes que
estavam insatisfeitas com sua auto‐imagem; 14,04% opinaram apresentar comportamentos de 166
riscos realizados na maior parte do tempo, 18,33% uma vez por semana e 28,09% uma vez por
mês. Entretanto, 39,52% opinaram nunca terem apresentado estes tipos de comportamentos
e 60,46% afirmaram fazer redução de alimentos calóricos e gordurosos. CONCLUSÃO: Este
resultado mostrou‐se importante para que os profissionais de saúde possam contribuir para
medidas de prevenção desse mal.
Descritores: transtorno alimentar; adolescentes; perfeição física

REPRESENTAÇÃO SOCIAL: CONSTRUINDO O SIGNIFICADO DO CÂNCER DE MAMA

OLIVEIRA, Thaliny Batista Sarmento de, LIRA, João Paulo Lucena , OLIVEIRA, Thaisy Sarmento
Batista de, DAMIÃO, Francylurdes Videres4, ABRANTES, Kennia Sibelly Marques de.

INTRODUÇÃO: As mamas são partes do corpo feminino que despertam atenção não só dos
homens, mas das próprias mulheres, possuindo diversos significados: sedução, beleza,
nutrição. O câncer desencadeia uma cascata de implosões internas em toda esfera da vida do
sujeito, promovendo uma desordem psicológica, principalmente na mulher que busca na
estética um meio de se sentir agradável. O câncer de mama é a neoplasia maligna que mais
acomete mulheres, sendo o mais temido pelos efeitos psicológicos e na imagem corporal,
conseqüentemente na sexualidade. Frente às limitações práticas para a implantação, junto à
população, de estratégias efetivas que visem o esclarecimento sobre o real significado deste
tipo de câncer, é notável a relevância dessa pesquisa. OBJETIVO: Esse estudo objetiva analisar
as representações sociais das mulheres acerca do câncer de mama, identificando as formas de
enfrentamento que as mesmas teriam se fossem acometidas pela doença. MÉTODOS: Foi
realizado um estudo transversal, exploratório descritivo, de base populacional numa amostra
de 60 mulheres entre 25 e 63 anos em Sousa/PB, seguindo a Resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde, que trata sobre pesquisa com seres humanos. Utilizou‐se um questionário
semi‐estruturado, com análise de discurso, tendo as seguintes variáveis: idade, grau de
instrução e situação econômica. RESULTADOS: Dentre as mulheres entrevistadas 36 (60%)
possuem idade entre 25‐45 anos e 24 (40%) entre 46‐63 anos; 9 (15%) eram apenas
alfabetizadas, 16 (26,7%) possuíam ensino fundamental completo, 22 (36,7) haviam concluído
o ensino médio e 13 (21,7) o ensino superior; a renda econômica predominou entre dois a
quatro salários mínimos. A opinião das mulheres sobre a doença é heterogênea, havendo as
designações: “morte”, “doença que mata e consome a pessoa”, “doença degenerativa”,
“crescimento celular anormal”, “doença que tem cura se for tratada cedo”. Essas qualificações
estão bem relacionadas ao grau de instrução das mesmas, observando que as mulheres com
ensino médio ou superior mostraram‐se mais informadas. O principal desafio indicado por elas
seria do enfrentamento da nova imagem corporal, marcada por traços da doença e do
estigma, apontando como principais medos a morte, o abandono e a incapacidade
profissional. CONCLUSÃO: O câncer provoca nas mulheres o receio de ser estigmatizada e
rejeitada, ao lado disso está à ameaça de morte e perda do espaço social. Essa transformação
leva muitas vezes a desorganização física e psicológica, gerando um estado de desequilíbrio,
colocando‐a frágil diante do mundo, da sociedade e de si mesma.
Descritores: câncer de mama; mulher; significado

RECRIANDO O ESPAÇO HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

MANGUEIRA, Suzana de Oliveira; GUIMARÃES, Fernanda Jorge; FANCHIOTTI, Flávia Escapini;


PINTO, Rogelia Herculano
INTRODUÇÃO: Em pediatria, a hospitalização provoca alterações das relações da criança na 167
família, impondo‐lhe um ambiente com rotinas e regras desconhecidas. A família, que
acompanha todo esse processo, também sofre as conseqüências das modificações em seu
ritmo de vida e nas suas relações sociais, o que muda sua forma de agir com a criança e de
lidar com essa situação. Neste contexto, visando melhorar a qualidade da assistência prestada
aos sujeitos intrínsecos nessa problemática, há dois anos vem sendo desenvolvido o Projeto
“Cativar Vitória: aproximar para educar” que objetiva recriar o espaço hospitalar através de
atividades recreativas e educacionais, humanizando as relações interpessoais e a ambientação
na enfermaria pediátrica de forma multidisciplinar, auxiliando no enfrentamento de conflitos,
medos, despersonalização e tratamentos dolorosos aos quais é submetida a criança e o seu
acompanhante. OBJETIVO: Relatar a experiência desenvolvida no Projeto “Cativar Vitória:
aproximar para educar”. METODOLOGIA: O projeto é realizado na unidade de pediatria do
Hospital João Murilo de Oliveira, no município de Vitória de Santo Antão‐PE por docentes e
discentes dos cursos de graduação em Enfermagem e Nutrição do Centro Acadêmico de Vitória
da Universidade Federal de Pernambuco. Existem três grupos de alunos que, acompanhados
por professores responsáveis, comparecem uma vez por semana em dias alternados à unidade
para a realização de atividades lúdicas e educativas com as crianças internadas, bem como
realizam ações educativas sobre uma temática relacionada à saúde da criança com seus
acompanhantes. Como estratégias são feitas atividades de pintura, colagens, modelagem,
peças teatrais, teatro de fantoches; com os acompanhantes são realizadas palestras,
discussões, oficinas, dentre outros. RESULTADOS: Ao final das atividades, os acompanhantes
fazem uma avaliação sobre as ações desenvolvidas e sugerem temas para os próximos
encontros. Afirmam ser de grande valia para elas e para a recuperação das crianças, o quanto
elas se distraem, ficam mais animadas e esperam ansiosas pelos encontros seguintes, bem
como a importância das informações que elas recebem para aplicarem no cuidado da criança.
Os discentes envolvidos também relatam o seu crescimento dentro do projeto e a relevância
do mesmo para sua formação acadêmica. CONCLUSÕES: O Projeto Cativar Vitória é um
exemplo real de que é possível desenvolver estratégias para recriar o espaço hospitalar,
visando a um cuidado mais humanizado na unidade de pediatria, onde é mais intenso o
conflito do processo de hospitalização, trazendo benefícios para a clientela assistida, para a
instituição e para os docentes e discentes envolvidos.
Descritores: educação em saúde; humanização da assistência; pediatria

RESPIRADORES BUCAIS EM IDADE ESCOLAR: VISÃO INTERDISCIPLINAR EM BUSCA DE UMA


MELHOR QUALIDADE DE VIDA

SILVA, Carla Tissiane de Souza; GONDIM, Alan Dayvidson Sampaio; LIMA, Mariana Guilherme;
QUEIROZ, Mayanne Mara de Medeiros; ISIDÓRIO, Ubiraídys de Andrade.

INTRODUÇÃO: A respiração bucal decorre da obstrução nasal completa ou incompleta, sendo


considerada uma síndrome com sinais e sintomas característicos, apresentando etiologias
como: hábitos, alergias, quadros gripais persistentes ou ainda por obstrução mecânica (em
casos de adenóide ou desvio de septo). O desenvolvimento infantil pode ser prejudicado
diante de uma respiração insuficiente, decorrente da alteração de volumes de oxigênio
inalado, podendo gerar graus menos severos de hipóxia. A criança pode apresentar os
seguintes comprometimentos: alteração no crescimento crânio‐facial, fonoarticulatórias e de
postura corporal; na alimentação e sono; alterações comportamentais e ainda afetar o
desempenho escolar. Todos esses fatores associados ou não podem interferir diretamente na
qualidade de vida. OBJETIVOS: Identificar os respiradores orais em idade escolar e as
alterações decorrentes supracitadas investigando sua possível relação com o rendimento do
aprendizado e a interferência na qualidade de vida. METODOLOGIA: Trata‐se de uma pesquisa
descritiva‐exploratória, de caráter quantitativo, realizada em uma escola de ensino 168
fundamental pública com regime semi‐integral do município de Cajazeiras (PB). Foram
submetidos ao estudo 32 alunos, onde avaliou‐se alterações posturais e, com o auxílio da
professora, os demais sinais clínicos relacionados. O presente estudo foi realizado de acordo
com a Resolução n°196/96 da CONEP. RESULTADOS: A amostra foi composta por 32 alunos
sendo 46,8% do sexo masculino e 53,1% do sexo feminino, com média de idade de 7,25 anos,
onde 68,7% foram considerados respiradores orais. Destes, 60% apresentaram baixo
rendimento escolar no último ano. Em relação às alterações posturais, houve maior
prevalência de projeção da cabeça e pescoço curto, ambos com 45%. Quanto às
fonoarticulatórias, as características mais freqüentes foram boca aberta (65%) e apinhamento
dentário (45%). No que diz respeito às alterações do sono e comportamentais, 50%
apresentam sono durante o dia, agitação (20%) e desânimo (16%). Outras alterações
evidenciadas foram olheiras (70%) e dificuldade de respirar ao praticar exercício (50%).
CONCLUSÕES: Independente da etiologia, os fatores mais prevalentes nesta amostra,
associados ou não, causam prejuízos bastante visíveis, como assimetrias faciais e problemas
posturais, além de outros menos perceptíveis visualmente, como alterações oclusais. Tais
fatores promovem um declínio na qualidade de vida, corroborando ainda para um
desenvolvimento infantil insatisfatório. Logo, identifica‐se a necessidade de uma atuação
interdisciplinar junto aos respiradores orais, contando com a intervenção do enfermeiro, no
que diz respeito à identificação de sinais e notificação de prevalência; do médico afins
diagnósticos; odontólogo, fonoaudiólogo e fisioterapeuta, na reabilitação e do psicólogo e
psicopedagogo para acompanhamento integral.
Descritores: equipe interdisciplinar de saúde; qualidade de vida; respiração bucal

SÍNDROME DE SJOGREN: REVISÃO DE LITERATURA E ACOMPANHAMENTO DE CASO CLÍNICO.

Ana Luzia Matias de Lucena; Ivonete Aparecida Alves Sampaio; Avanesa Madeiro Lucena;
Natália Regnis Leite Ramalho; Cícera Luana Cruz Tavares

INDRODUÇÃO: Trata‐se de um processo inflamatório sistêmico caracterizado por boca seca,


secreção lagrimal reduzida, assim como outras mucosas secas, quase sempre associados a
distúrbios reumáticos auto‐imunes. A síndrome de sjogren é uma entidade clinico‐patológica
caracterizada por olhos secos (ceratoconjuntivite seca) e boca seca (xerostomia) que resultam
de destruição mediada imunologicamente das glândulas lagrimais e salivares. A redução das
lágrimas e salivas ocorre de infiltração linfocítica e fibrose das glândulas lagrimais e salivares; o
infiltrado contém predominantemente células T auxiliares CD4+ ativadas e algumas células B,
incluindo plasmócitos que secretam anticorpos localmente. Os sintomas mais comuns desta
síndrome são os olhos e a boca secos; esses quadros podem ocorrer isoladamente ou com
sintomas associados a patologias como artrite reumatóide, ou a outras doenças do tecido
conjuntivo. Pode ocorrer um quadro associado de aumento das glândulas salivares e infecção
de outros órgãos. A síndrome de Sjogren também pode estar associada à artrite reumatóide,
ao bem como ao Lupus Eritematoso Sistêmico, e a outras doenças; sua incidência é de 2 em
cada 10.000 pessoas. OBJETIVOS: Consiste em apresentar um caso clínico de Síndrome de
Sjogren, sendo enfatizado tanto a sua importância clínica e necessidade de diagnóstico
precoce para melhoria da qualidade de vida dos pacientes acometidos, assim como a
imunologia utilizados como subsídios para seleção de tratamento, avaliando a eficácia da
terapia selecionada conforme evolução do paciente. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo
de caso em paciente com referida síndrome no Medical Center no período de junho a
setembro de 2007; ao realizar anamnese identificou‐se as necessidades fisiológicas afetadas,
posteriormente a análise laboratorial da imunofluorescência indireta; fez‐se acompanhamento
da terapia farmacológica com costicosteróides e uso de pomada lubrificante ocular.
CONCLUSÕES: É uma doença inflamatória idiopática rara, progressiva acarretando em 169
destruição das glândulas exócrinas, predominantemente as lagrimais. Há grandes dificuldades
no estabelecimento de diagnóstico desta síndrome, por esta razão as complicações são
freqüentes, tornando o tratamento minuncioso e apenas sintomático. Foi perceptível a
evolução da patologia evidenciada nos pacientes em estudo frente a pomadas lubrificantes
retardam complicações oculares, como ulcerações na córnea, e a utilização de corticosteróides
podem inibir o infiltrado linfócito focal que consiste na agregação de linfócitos começando ao
redor dos ductos, espalhando‐se e envolvendo todo o lóbulo das glândulas lagrimais.
Descritores: sjogren; glândulas; inflamação

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUEIMADO: SUGESTÃO


PARA O HOSPITAL REGIONAL DE PATOS

Reinilson Pereira da Silva; Marcelo Barreto Alves

INTRODUÇÃO: Para o paciente que sofreu queimaduras e permanece hospitalizado, essa é


uma fase complicada, pois o mesmo será atingido por uma variedade de estressores físicos e
psicológicos, o que o faz necessitar de um atendimento complexo. Os cuidados requeridos pela
vítima de queimadura exigem que a equipe de enfermagem esteja preparada para um
atendimento de qualidade e de alcance de resultados consideráveis. O HRP polariza inúmeros
municípios, sendo responsável pela saúde de uma ampla região. Assim, seria viável que o
hospital programasse um protocolo de atendimento ao queimado com base na SAE, pois
sendo a SAE uma atividade privativa do enfermeiro, direcioná‐la ao paciente queimado seria
uma forma de valorizar ainda mais essa categoria e estimular cientificamente o profissional
para a concessão de um cuidado dinamizado e eficaz. OBJETIVOS: Este estudo tem como
objetivo propor, em linhas gerais, a implementação da Sistematização de Assistência de
Enfermagem ao paciente vítima de queimadura internado no Hospital Regional de Patos –
HRP. MÉTODOS: Trata‐se de um estudo bibliográfico, com base em artigos científicos,
eletrônicos e impressos, publicados sobre a temática. Foram consideradas as palavras‐chaves:
“Queimaduras”, “Assistência ao Queimado” e “Enfermagem e Queimadura”. RESULTADOS: A
literatura evidencia que o paciente queimado é geralmente atendido por profissionais pouco
qualificados e hospitais despreparados. Quanto à Enfermagem é viável sistematizar a
assistência ao paciente queimado hospitalizado, com base numa avaliação da queimadura e do
estado geral do paciente, conforme as seguintes fases: Avaliação da queimadura: 1)
Profundidade da queimadura: primeiro, segundo e terceiro graus; 2) Extensão da área corporal
queimada; 3) Localização da queimadura; 4) Idade; 5) Doenças e condições associadas; 6)
Respostas locais e sistêmicas às queimaduras. A estes passos aplica‐se a SAE que, direcionada
ao paciente queimado, exige do enfermeiro um alto nível de conhecimento sobre as alterações
fisiológicas após uma queimadura. As etapas são: 1) Anamnese; 2) Exame físico; 3)
Diagnósticos de enfermagem; 4) Implementação e avaliação (prescrição de enfermagem); 5)
Evolução de enfermagem. CONCLUSÕES: A atuação do enfermeiro frente ao paciente
queimado é de extrema importância. As ações deste profissional se estendem desde a
admissão e registro de informações a cuidados diários, como realização de curativos. A
uniformização de cuidados, traçada em linhas gerais neste estudo, amplia conhecimento para
que o serviço de enfermagem do HRP elabore um protocolo de assistência compatível com sua
complexidade e estrutura, cabendo à sua equipe estabelecer normas e rotinas técnicas
próprias.
Descritores: hospitalização; processos de enfermagem; queimaduras
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM ADULTO ACOMETIDO POR AIDS
E SUAS COMPLICAÇÕES 170

Leonardo Barbosa Rolim; Sinthya Suanne Souza Oliveira; Jaqueline Nogueira da Silva; Joseane
Rafaela dos Santos Andrade; Ana Lucia de França Medeiros

INTRODUÇÃO: A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS, do inglês “acquired


immunodeficiency syndrome") é definida como a forma mais grave de um espectro de
doenças associadas à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV, do inglês “human
immunodeficiency virus"). Caracterizada pela destruição progressiva e gradativa das células
CD4+ pelo vírus da imunodeficiência humana. As principais formas de transmissão do HIV são
sexual, sanguínea, perinatal e também a transmissão ocupacional. OBJETIVOS: Diante de toda
essa complexidade da patologia mencionada, bem como, conhecedores do papel da
Enfermagem no cuidado aos pacientes acometidos pela AIDS é que esse estudo tem como
objetivo sistematizar a assistência de enfermagem a um cliente acometido por AIDS e suas
complicações, assim, harmonizar a teoria à prática. METODOLOGIA: Trata‐se se um estudo de
caso, no qual fez parte da amostra, um adulto, D. A. B, escolhido de forma aleatória entre os
internos do Hospital Regional de Cajazeiras, no dia 28.11.2008, onde foi feito um
levantamento de dados com um roteiro de entrevista estruturada com questões abertas e
fechadas, e com eles foram identificados os diagnósticos de enfermagem baseados na
taxonomia da NANDA que deram subsídios para elaborar o plano de cuidados de Enfermagem,
implementando e avaliando a assistência de Enfermagem prestada a um adulto acometido por
AIDS e seus agravos. Foram levados em consideração os aspectos éticos definidos na resolução
196/96, sobre a pesquisa com seres humanos. RESULTADOS: A partir da aplicação do Processo
de Enfermagem observamos que houve uma melhora do estado de saúde do cliente, onde o
mesmo não apresentou sinais e sintomas de doença oportunista e manteve padrões normais
de respiração e temperatura. CONCLUSÃO: Portanto, com essa pesquisa pudemos observar
que a sistematização de nossas ações nos leva a prestar uma assistência de enfermagem de
qualidade e humanizada a estes clientes, para que a humanização aconteça os profissionais de
saúde devem desempenhar a sua função com sensibilidade, boa vontade, criatividade e
eficiência, buscando não só a recuperação fisica do paciente, preservação da saúde mental e
satisfação, como também da sua familia e da equipe que lhe assiste. Desta forma, o projeto de
humanização deve estar em constante aprimoramento através de pesquisas de necessidades,
satisfação e outas questões relacionadas ao paciente, familiares e equipe.
Descritores: HIV; AIDS; enfermagem

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO DA


CRIANÇA COM BRONQUITE

Maria Regilânia Lopes Moreira; Helyane Candido Pereira; Natália Filgueira Rufino
Cíntia de Lima Garcia; Joseph Dimas de Oliveira

INTRODUÇÃO: As doenças respiratórias representam importante causa de morbimortalidade


em adultos e crianças no mundo. No Brasil, as doenças respiratórias agudas e crônicas também
se destacam por causar, aproximadamente, 16% de todas as internações do sistema de saúde
público SUS, perfazendo segundo lugar em causas de internações. Nesse contexto, a bronquite
ganha destaque, principalmente entre as crianças, população mais susceptível a processos
infecciosos, caracterizando‐se por reatividade do trato respiratório inferior. A bronquite
consiste em uma doença das vias aéreas caracterizada por tosse e produção excessiva de
muco por, no mínimo, três meses. Vários irritantes ambientais das vias aéreas podem
desencadear uma resposta inflamatória, com hipersecreção de muco, redução da função ciliar
e estreitamento da luz brônquica, evidenciada por dificuldade respiratória. OBJETIVO:
Caracterizar a sistematização da assistência de Enfermagem no cuidado humanizado à criança 171
com bronquite, frente sua importância epidemiológica nas infecções das vias aéreas inferiores
em crianças. MÉTODO: Trata‐se de um estudo descritivo, do tipo estudo de caso clínico. O
local do estudo foi um hospital filantrópico localizado no município de Barbalha – CE. Buscou‐
se respeitar a privacidade e direitos do sujeito da pesquisa, conforme preconizam as
Resoluções 196/96 – CNS/MS e 311/2007 – COFEN. Os dados foram coletados a partir de
entrevista com a genitora da criança e consulta ao prontuário, sendo posteriormente
analisados segundo a taxonomia II da NANDA para identificação dos problemas humanos e
formulação dos diagnósticos de Enfermagem. RESULTADOS: As intervenções de Enfermagem
visavam diminuir a ansiedade provocada pelo ambiente e pessoas desconhecidas, administrar
nebulização e avaliar resposta ao tratamento, equilibrar a temperatura corporal controlando a
infecção, educar a família sobre a ação dos irritantes das vias aéreas, além de ensinar técnicas
de drenagem postural à genitora para engajá‐la no cuidado. A eficácia das intervenções foi
demonstrada com os resultados apresentados, tais como evidência de melhora na
expectoração, diminuição da dispnéia, ausência de hipertermia, bem como redução gradativa
da ansiedade e hostilidade frente à equipe de cuidados. CONCLUSÃO: Portanto, ao visar
melhor qualidade do atendimento hospitalar, o enfermeiro deve implementar ações que
valorizam a dimensão humana, melhorando a resposta do cliente a terapia. Acreditamos que,
apesar de ser um tema bem debatido no nosso meio, a humanização no cuidado através da
sistematização da assistência de enfermagem torna possível práticas mais humanizadoras,
contribuindo para a melhoria da qualidade da atenção prestada.
Descritores: cuidados de saúde; humanização; qualidade da assistência

SAÚDE MENTAL NA PESSOA IDOSA: ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

João Paulo Lucena Lira; Thaliny Batista Sarmento de Oliveira; Sarita de Sousa Medeiros;
Mariana Queiroga Barbosa; Alana Tamar Oliveira de Sousa

INTRODUÇÃO: O maior temor dos idosos no processo de envelhecimento é a perda da


autonomia na realização das funções da vida diária, desencadeada pelo próprio
envelhecimento natural do corpo humano, podendo acarretar danos às faculdades mentais
quando esse processo não ocorre da maneira saudável. Quando o idoso percebe que está
perdendo sua independência, começa a entrar em estado depressivo, muitas vezes isolando‐se
do mundo. O exercício físico e atividades complementares melhoram a memória, raciocínio do
idoso e a socialização, produzindo efeitos benéficos ao corpo físico e à mente, fatores que
refletem na saúde mental, sendo importantes na prevenção e controle de doenças comuns à
essa faixa etária como depressão, Mal de Parkinson e Alzheimer. OBJETIVO: Esse estudo tem
por objetivo investigar quais atividades de estimulação física, mental e emocional estão sendo
desenvolvidas por idosos para o desenvolvimento da saúde mental. MÉTODOS: Trata‐se de um
estudo descritivo, quantitativo, realizado em uma população de idosos, sendo a amostra de 40
idosos com capacidade cognitiva, onde 25 residem em um Abrigo e 15 fazem parte de um
Grupo da Terceira Idade, ambos localizados na cidade de Sousa/PB. Utilizou‐se um
questionário semi‐estruturado com as seguintes variáveis: sexo, grau de instrução, renda
econômica, estilo de vida e atividades desenvolvidas. A investigação seguiu as observâncias
éticas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde que trata sobre a pesquisa com
seres humanos. RESULTADOS: Dentre os 40 idosos apenas 19 (47,5%) fazem atividade física,
sendo que 15 realizam hidroginástica e 4 caminhada; 9 (32,5%) possuem o hábito da leitura;
20 (50%) participam de terapia em grupo com psicólogos e cuidadores, realizando atividades
como jogos, músicas, danças e artesanato; 8 (20%) idosos desempenham mais de uma
atividade ocupacional ao mesmo tempo. Para eles as principais formas de se obter uma boa
saúde mental são por meio de tarefas que proporcionem o desenvolvimento da memória,
como as leituras e as músicas; outros acreditam na realização do exercício físico como forma 172
de estímulo da mente, associada a uma alimentação saudável. Entretanto a maioria dos idosos
referiu‐se a prática religiosa como meio de equilíbrio entre o corpo e a mente. CONCLUSÃO:
Diante dos resultados expostos, observamos que os idosos percebem a importância de se ter
uma boa saúde mental, promovendo‐a através de práticas de exercícios que estimulam mente
e corpo, promovendo o bem‐estar e conduzindo a um envelhecimento saudável.
Descritores: saúde mental; envelhecimento; idoso

SAÚDE MENTAL NO BRASIL: UM DESAFIO PARA A SAÚDE PÚBLICA

SILVA, Heloisa Marques da; SALDANHA, Luana da Silva; LOPES, Samara Oliveira; GOMES,
Jucélio Pereira; NUNES, Rosa Martha Ventura

INTRODUÇÃO: A consideração da doença mental e da saúde mental tem como base as crenças
culturais da sociedade em que se dá o comportamento. Os distúrbios mentais exercem
considerável impacto sobre a sociedade de um modo geral. Estima‐se que uma em cada
quatro famílias tem pelo menos um membro que sofre de transtorno mental. Embora
houvesse no final da década de 80 uma política de saúde mental e um movimento social
organizado reivindicando sua implantação isso não garantiu sua efetivação. As propostas de
mudança da assistência psiquiátrica brasileira estão se efetivando lentamente como novos
modos culturais, políticos, jurídicos e sociais de lidarem com a loucura, com os loucos e com o
sofrimento psíquico. O PSF aponta como um de seus objetivos humanizarem as práticas de
saúde através do estreito vínculo entre os profissionais e a comunidade, estimulando‐a ao
reconhecimento de saúde como um direito de cidadania e , portanto , expressão da qualidade
de vida. O mesmo faculta possuir características favoráveis ao atendimento às famílias por
oferecerem um espaço adequado a saúde mental. OBJETIVO: Refletir sobre a saúde mental no
Brasil antes e depois da reforma psiquiátrica com o intuito de contribuir para uma reflexão das
transformações ocorridas no modelo de atenção em saúde mental. MÉTODOS: Optou‐se por
uma metodologia descritiva reflexiva, embasada em literaturas pertinentes sobre o assunto.
RESULTADOS: Como resultados descrevem‐se a evolução das políticas públicas de saúde
mental a alguns conceitos de programas criados durante a trajetória explicitada. Desses relatos
produzidos constatou‐se que as mesmas servem para reforçar o incentivo ao novo modelo de
promover saúde mental na família e na comunidade, podendo favorecer a relação entre
profissionais e usuários de saúde. CONCLUSÕES: O estudo propiciou a constatação de que
mudanças significativas vêm ocorrendo no modelo de assistência em saúde mental no Brasil,
contribuindo assim para uma reflexão das transformações ocorridas no modelo de atenção em
Saúde Mental. A luta pela reforma psiquiátrica pelo processo de desinstitucionalização em
construção no Brasil, busca construir espaço de produção de encontro, solidariedade,
afetividade, enfim, espaços de atenção psicossocial. Portanto, exige necessidade de rever
conceitos, métodos e formas de lidar com o sofrimento psíquico. Como resultado também fica
evidente que o PSF constitui uma estratégia adequada para trabalhar saúde mental, pois suas
equipes apresentam‐se engajadas no dia a dia da comunidade, com perspectiva de melhorar
as condições de vida da população, incorporando ações de promoção e educação para a
saúde.
Descritores: saúde mental; psf; assistência

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A IDOSO COM INSUFICIÊNCIA RENAL


NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
TELES, Lívia Pinheiro; GARCIA, Cíntia de Lima; SANTOS, Rochdally Alencar Brito; MOREIRA,
Maria Regilânia Lopes; FREITAS, Alexandre Araújo 173

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é uma perda súbita e quase completa da
função renal durante um período de horas ou dias, que se manifesta com oligúria, anúria ou
volume urinário normal, associado a níveis séricos crescentes de creatinina e uréia (BRUNNER
E SUDARTH, 2006). A doença renal configura‐se como um problema de saúde pública que
acarreta grande impacto na qualidade de vida do paciente, sendo necessários conhecimentos
científicos que embasem o cuidado de Enfermagem. OBJETIVOS: No presente estudo
objetivou‐se descrever a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) para uma
paciente idosa internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). METODOLOGIA: O estudo de
caso do tipo exploratório descritivo, numa abordagem qualitativa, foi realizado em fevereiro
de 2009, em um Hospital de referência para o tratamento dessa patologia, localizado na
cidade de Crato – CE. Para coleta de dados utilizou‐se uma entrevista semi‐estruturada para a
anamnese e o exame físico, bem como consulta ao prontuário médico. Os dados foram
analisados á luz do referencial teórico padronizado pelo sistema de classificação da Associação
Norte‐Americana dos Diagnósticos de Enfermagem (NANDA) e a Classificação das Intervenções
de Enfermagem (NIC) e a Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC). Para atender os
critérios éticos, foram seguidas as recomendações da Resolução 196/96 do Conselho Nacional
de Saúde. RESULTADOS: Os principais Diagnósticos de Enfermagem encontrados foram:
Mobilidade física prejudicada evidenciada por limitação de amplitude de movimento
relacionada ao enfraquecimento músculo‐esquelético e à resistência muscular diminuída;
Eliminação traqueobrônquica ineficaz evidenciada por roncos e dispnéia relacionada a
imobilidade no leito, estado debilitado e fadiga; Integridade da pele prejudicada evidenciada
por rupturas do tecido epidérmico em membro inferior relacionada a alterações vasculares
periféricas; Excesso de volume de líquido evidenciado por edema relacionado com débito
urinário diminuído e retenção de sódio e água; Nutrição alterada menor que as necessidades
corporais evidenciada por alimentação ineficaz relacionada com anorexia, restrições da dieta e
mucosas orais alteradas. Para as intervenções de Enfermagem seguem‐se: Promover
movimentos passivos em membros superiores e inferiores; Realizar mudança de decúbito 3/3
h; Realizar aspiração no paciente; Monitorizar função respiratória; Trocar curativos
diariamente, utilizando técnica estéril; Realizar balanço hídrico; Avaliar estado nutricional.
Espera‐se que a cliente apresente: Potencial de locomoção; Ventilação satisfatória, nível de
conforto respiratório; Integridade tissular; Diminuição do edema; Ingestão nutricional
adequada. CONCLUSÃO: Portanto, infere‐se que a Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) pautada no Sistema de Classificação utilizado, direciona o cuidado para as
reais necessidades, possibilitando uma visão holística do paciente.
Descritores: idoso; insuficiência renal; unidade de terapia intensiva

SISTEMATIZAÇÃO DA ASISTÊNCIA DE ENFERMAGEM APLICADA A PACIENTES ACOMETIDAS


POR CÂNCER DE MAMA

SILVA, Hérika Brito Gomes da.; FERREIRA, Jéssica Thayse Valeriano de Sousa; BRITO, Vilton
Késsio Ferreira de.; CARVALHO, Cleidiane Araújo.; ARRUDA, Aurilene Cartaxo de.

INTRODUÇÃO: Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do


corpo, destacando‐se com maior incidência nas mulheres o de mama, que a cada ano tem
aumentado, se constituindo num problema de saúde pública, acarretando em transtornos
tanto físicos quanto psicológicos, podendo levar a distúrbios da auto‐imagem e sexualidade. As
causas do câncer podem ser internas e externas, mas estão inter‐relacionadas. Existem vários
fatores de risco para o câncer de mama, no entanto, o primordial é ser do sexo feminino.
Ocorre mais em mulheres com idade acima dos 35 anos, aumentando o risco com o avançar da
idade. Podendo acometer mulheres mais jovens a depender dos fatores de risco a que estão 174
sujeitas. Para tanto dá‐se a grande importância na detecção precoce na tentativa de diminuir
seus agravantes, portanto as mulheres devem ser orientadas que o diagnóstico dessa
patologia pode ser realizado precocemente a partir de uma orientação médica preventiva,
exame clínico, auto‐exame e mamografia, existem outros exames mais específicos como a
galactografia, ultra‐sonografia, ressonância magnética e procedimentos para análise tecidual,
mas que ficarão a critério do médico a depender do estágio do câncer, do tipo de tumor e do
estado geral de saúde da paciente; O presente estudo é de grande importância na tentativa de
aprimorar o cuidado prestado a clientes vítimas de câncer de mama, levando em consideração
suas necessidades reais. OBJETIVOS: Tendo como objetivo esclarecer sobre a sistematização
da assistência de enfermagem aplicada a essas pacientes, bem como os conhecimentos
científicos sobre a doença, o processo de enfermagem e seu tratamento específico, com a
perspectiva de ampliar a visão dos profissionais de enfermagem sobre pacientes com câncer
de mama de forma global, melhorando assim o desempenho profissional e pessoal.
METODOLOGIA: A técnica de pesquisa empregada foi à documentação indireta através de
pesquisa documental, tendo como fonte de dados à revisão de literatura em artigos científicos.
RESULTADOS: Com isso concluímos que este trabalho não esgota a matéria, contudo
aprofunda ainda mais o aprendizado do processo de enfermagem na academia com todas as
suas etapas, possibilitando experiências no campo das neoplasias desde a sua gênese,
evolução até as intervenções como a retirada de órgãos através da cirurgia de forma mais
enfática nesse trabalho relacionado a câncer de mama, no entanto não podemos esquecer
que a área necessita de profissionais capacitados para atender os clientes portadores de
câncer de mama de forma organizada, holística e humanizada na perspectiva de diminuir suas
conseqüências e transtornos.
Descritores: assistência ao paciente; cuidados de enfermagem; câncer de mama

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS


ORIUNDAS DO ENVELHECIMENTO

GALDINO, Virlene; SILVA, Karla Maria Duarte; MENDES, Jainara Mendes de Carvalho; SILVA,
Hermênnia Ferreira da; CARNEIRO, Cynara Rodrigues.

INTRODUÇÃO: Os idosos representam uma parcela significativa da população brasileira, com


uma tendência mundial de crescimento. Tal fenômeno é devido a avanços médicos e
farmacológicos, alteração dos hábitos alimentares e maior conhecimento dos fatores que
interferem no processo saúde‐doença. Neste contexto, as alterações gastrintestinais, advindas
da idade avançada, se fazem cada vez mais prevalentes, merecendo uma maior atenção por
parte dos profissionais de saúde, em especial dos enfermeiros, visto estar esta categoria
diretamente envolvida na promoção de atividades educativas em saúde e no cuidar. Sendo
assim, o presente estudo traz como temática central as alterações gastrintestinais do
envelhecimento e as prováveis abordagens da Enfermagem sobre a prevenção dos distúrbios
do sistema digestivo e os efeitos nocivos destes. OBJETIVOS: Identificar as alterações do trato
digestivo referentes ao processo natural de envelhecimento; relacionar os principais
Diagnósticos de Enfermagem, segundo a taxonomia NANDA; co‐relacionar as principais
Intervenções de Enfermagem à luz destes diagnósticos. METODOLOGIA: Trata‐se de uma
pesquisa secundária, de revisão de literatura, cuja coleta foi realizada na base de dados BVS
(Biblioteca Virtual em Saúde), realizada no mês de fevereiro de 2008. A análise foi realizada
pelo método comparativo. RESULTADOS: Como resultados destacaram‐se: alterações na
cavidade oral; no esôfago; no estômago; no intestino delgado; cólon; fígado; pâncreas e
vesículas biliares. Dentre os Diagnósticos de Enfermagem destacaram‐se: Dentição prejudicada
relacionada a higiene oral ineficaz; Déficit no autocuidado para alimentação relacionado a
prejuízos musculoesqueléticos; Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais 175
relacionada a incapacidade para ingerir ou digerir comida ou absorver nutrientes; Mucosa oral
prejudicada relacionada a diminuição da salivação caracterizada por relato de dificuldade para
engolir; Risco de constipação relacionado a atividade física insuficiente, ingestão insuficiente
de fibras, motilidade diminuída do trato gastrintestinal. Em virtude da escolha de tais
Diagnósticos de Enfermagem, são apontados as seguintes Intervenções: Orientar sobre a
importância da higienização da cavidade oral; de uma alimentação adequada contendo fibras;
dos benefícios da atividade física; da ingesta hídrica (em temperatura ambiente ou morna).
CONCLUSÕES: É necessário que os enfermeiros, reconheçam as mudanças demográficas e
estejam preparados para atender eficientemente este grupo populacional, que demanda cada
vez mais cuidado. E que a Sistematização da Assistência de Enfermagem constitua importante
ferramenta para se chegar a este objetivo e um meio para não se negligenciar um sistema
orgânico, cujas alterações afetam mui grandemente a qualidade de vida do ser idoso.
Descritores: trato gastrintestinal; processo de enfermagem; envelhecimento

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: IMPORTÂNCIA NA ATENÇÃO AO


PORTADOR DE ALZHEIMER

SANTOS, Anacélia da Rocha; TAVARES, Ana Flavia Freire; CAVALCANTE, Aurélia Machado;
CARVALHO, Edward S. Marques de; CARNEIRO, Cynara Rodrigues.

INTRODUÇÃO: Uma decorrência do processo de envelhecimento populacional é o aumento


significativo na prevalência de doenças crônico‐degenerativas, dentre elas destacam‐se as
demências, sendo a mais comum a Doença de Alzheimer (DA). Sabe‐se que esta síndrome
caracteriza‐se por uma degradação neurológica irreversível, que ocorre de forma insidiosa em
decorrência de lesões neuronais, provocando a degeneração do tecido nervoso e
desencadeando sintomas de ordem cognitiva, afetiva e social, tais como: memória recente
prejudicada, alterações repentinas de humor ou de comportamento, incapacidade de
concentrar‐se ou de tomar iniciativa, sensação de desorientação no tempo e no espaço, não
reconhecimento de pessoas próximas, entre outras. A Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) ao paciente com doença de Alzheimer (DA) pode ser entendida como uma
dinâmica de ações sistematizadas e inter‐relacionadas com outros saberes, que proporciona
um cuidado fundamentado cientificamente e, logicamente, baseado nas necessidades de cada
cliente. A relevância desta pesquisa está centrada na importância da realização da SAE ao
portador de DA, pois através da mesma pode‐se amenizar a sintomatologia dessa condição.
OBJETIVOS: Resgatar na literatura a importância da SAE ao portador de DA. METODOLOGIA:
Realizou‐se uma pesquisa literária utilizando artigos científicos recentes encontrados na Scielo,
além do acervo da Biblioteca da Universidade Federal de Campina Grande, campus de
Cajazeiras ‐ PB. RESULTADOS: Por meio do apanhado literário, observou‐se que o enfermeiro
deve fundamentar‐se na seguinte premissa: interagir com o cliente, respeitando as limitações
impostas pela doença e também pelo próprio processo do envelhecimento, para que, através
deste norte, se estabeleçam Intervenções de Enfermagem mais individualizadas e condizentes
com as reais carências do paciente, em que se pode ressaltar: Promover adaptações junto com
a família, no ambiente, primando pela segurança física, por uma atmosfera serena e com
menor ocorrência de ruídos, pela preservação de uma rotina fixa e previsível que ajude o
paciente a reconhecer e/ou interpretar suas atividades, pessoas, objetos; Proporcionar a
redução da ansiedade e agitação através de apoio emocional; Promover a independência nas
atividades de autocuidado; Avaliar as condições orgânicas, especialmente a renal, o estado
nutricional e a ingesta hídrica. CONCLUSÕES: A partir da revisão, conclui‐se que a
Sistematização da Assistência de Enfermagem ao portador de DA é de extrema importância,
quando se prima pela qualidade no cuidar e se deseja garantir segurança, maior
independência e bem‐estar ao cliente, e que a adesão e a cooperação dos 176
cuidadores/familiares contribui mui grandemente para o sucesso da terapêutica.
Descritores: alzheimer; enfermagem; sistematização da assistência

TRAÇANDO AÇÕES E ATITUDES HUMANIZADAS EM UTI: UMA ABORDAGEM LITERÁRIA

Caroline Lopes; Patrícia Leite de Oliveira Belém; Jennifer Ferreira Figueiredo Cabral; Rafaela
Queiroga Souto; Eloide André Oliveira

INTRODUÇÃO: A Unidade de terapia intensiva ‐ UTI é a área do hospital, destinada ao cuidado


à pacientes em risco de vida, que requer os mais elevados recursos humanos, tecnológicos e
de infra‐estrutura, para manutenção da vida. Por esta razão, suas características definidoras
deveriam ser: cuidado humanizado em uma assistência continua especializado; mas o que se
percebe comumente, é um ambiente impessoal, barulhento, onde os profissionais cada vez
mais se detêm às ações técnicas, que transmitem a falsa impressão que podem substituir o
corpo e o toque, afastando‐os do verdadeiro sentido do seu agir. Neste sentido, este trabalho
procura enfatizar ações e conceitos relacionados à humanização na UTI, buscando resgatar a
responsabilidade que a enfermagem tem em desempenhar práticas de cuidado atenciosas
capaz de transparecer o humanizar, pautadas na assistência holística de cada cliente.
OBJETIVO: Subsidiar ações e atitudes necessárias aos profissionais de enfermagem para tornar
a UTI humanizada. METODOLOGIA: Trata‐se, pois de um estudo qualitativo de caráter
descritivo que toma como base a revisão bibliográfica, caracterizando as diversas abordagens
relacionadas a humanização na UTI. DISCUSSÃO: Humanizar ou cuidar é o ideal moral da
enfermagem, cujo fim é a proteção, promoção e preservação da dignidade humana, podendo
ser traduzido pela busca incessante de conforto físico, psíquico e espiritual do cliente, família e
de toda equipe hospitalar, garantindo um ambiente adequado em todos os aspectos físicos,
administrativos e sociais, incluindo a comunicação do cuidador junto ao ser cuidado. É ainda
sinônimo de cuidar, não seguindo receitas e nem prescrições, devendo ser sentindo e
exercitado, transformando‐o em estilo de vida. Para tanto, é imprescindível reconhecer e
valorizar as reações interpessoais de cada cliente, como também sua subjetividade e
referências culturais. CONCLUSÃO: Dessa forma, conclui‐se a necessidade da prática e as ações
técnico‐científicas, já conhecidas e dominadas, se articule ao cuidado que incorpora a
necessidade de enxergar o cliente como um ser singular, com individualidades, crenças e
valores diferentes que devem ser respeitados, garantir uma assistência com esses aspectos é
melhorar e favorecer a condição humana no processo de viver ou morrer. Nessa consciência, é
que se entende que nasce o princípio da humanização.
Descritores: enfermagem; humanização; UTI;

TUBERCULOSE: RISCO OCUPACIONAL PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Rosilene Alves de Almeida; Francisca das Chagas Alves de Almeida; Gutenberg Alves Pequeno;
Lorrayne Félix de Lima; Rosangela Alves de Almeida Bastos

INTRODUÇÃO: A tuberculose, no ambiente hospitalar reconhecida como doença ocupacional,


é uma doença infecciosa com taxas de morbi‐mortalidade crescentes, estando intimamente
associada à pobreza, desnutrição, aglomerado de pessoas e inadequado cuidado de saúde. As
doenças ocupacionais representam um risco crescente diversificado para os trabalhadores de
saúde, dentre eles os profissionais de Enfermagem. Assim, torna‐se relevante abordamos essa
problemática como uma forma de minimizar os riscos e conscientizar os envolvidos quanto à
prática de medidas eficazes no controle e cura da doença. OBJETIVOS: O referido trabalho
busca identificar os riscos que estão expostos os profissionais de enfermagem quando 177
assistem aos portadores de tuberculose e identificar medidas preventivas para minimizá‐los.
MÉTODOS: Trata‐se de uma pesquisa bibliográfica, realizada no período de agosto a outubro
de 2008, em livros, revistas e bases de dados do Lilacs, Scielo e Medline (internet).
RESULTADOS: São relatadas elevadas prevalências de infecção tuberculosa e incidências da
doença em particular em profissionais de enfermagem que exercem atividades em contato
direto com pacientes com suspeita ou diagnóstico de tuberculose. Os fatores envolvidos na
ocorrência da transmissão incluem procedimentos na abordagem aos pacientes durante
assistência prestada, atraso no diagnóstico de tuberculose, acompanhamento de indivíduos
com formas altamente infectantes da doença, demora na detecção de resistência das cepas às
drogas usadas para seu tratamento e decisões inadequadas quanto à determinação do início e
término da acomodação dos pacientes em quartos privativos. Procedimentos relacionados
com o controle ambiental importantes para a transmissão da doença incluem a ausência de
ventilação e circulação de ar adequado nos locais envolvidos. O rápido estabelecimento do
diagnóstico, início precoce da terapêutica e sua realização correta, além de medidas de
controle ambiental são ações reconhecidamente eficazes no controle da doença.
CONCLUSÕES: Pudemos observar que os trabalhadores de enfermagem apresentam particular
risco de contrair tuberculose. O papel de cuidado à saúde deve ser encarado como amplo,
devendo incluir a percepção da comunidade atendida, a necessidade de um local com
características ambientais e comportamentos adequados e onde os membros tenham
consciência dos riscos de contrair a infecção e suas responsabilidades na prevenção. Conhecer
essas características e interagir com os riscos são formas delimitar a disseminação da doença,
contribuir para seu controle na comunidade em geral e impedir sua transmissão no ambiente
de trabalho, bem como melhorar a qualidade da assistência e dos serviços de saúde do
trabalhador de enfermagem.
Descritores: enfermagem; risco ocupacional; tuberculose

TEATRO TERAPÊUTICO: UMA MODALIDADE DE ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL

Mayanne Mara de M. Queiróz; Jucianne Márcia de S. Melo; Mariana Guilherme Lima; Vladia
Pinheiro Sousa; Francisca Bezerra de Oliveira

INTRODUÇÃO: Usuários com problemas mentais relatam experiências de perdas de


identidade, auto‐estima e convívio social. Como forma de possibilitar o resgate da identidade e
a inclusão social desses, desenvolveu‐se o teatro como um dispositivo terapêutico junto a essa
clientela, uma vez que a atividade teatral apresenta‐se como ferramenta vigorosa no processo
de comunicação e autoconhecimento. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivos relatar a
experiência vivenciada pelos usuários do CAPS de Cajazeiras – PB, na construção de um texto
para apresentação de um espetáculo teatral, com ênfase nos encontros, dinâmicas grupais e
experimentação da sensação de “atores” de suas próprias vivências. METODOLOGIA: Este
estudo teve como referencial teórico as idéias preconizadas por Nise da Silveira, que
revolucionou a forma de tratamento em Psiquiatria, com ênfase na arte. As dinâmicas de
grupo tinham duração de 60 minutos, com a participação em média de 15 usuários. O local das
reuniões foi a sala da Terapia Ocupacional do CAPS, sendo realizados 20 encontros. Os dados
foram coletados a partir de cada encontro realizado, através de anotações das observações
das práticas executadas com o grupo, registradas em livro‐ata. Todos assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, conforme preconiza a Resolução 196/96 do Ministério da
Saúde. RESULTADOS: Nos primeiros encontros, observou‐se que a movimentação física
proposta pelas dinâmicas grupais era importante para aqueles sujeitos, pois devido ao longo
tempo de tratamento e de uso de medicação, havia rigidez muscular instalada mesmo nas
pessoas mais jovens. Desse modo, os exercícios de alongamento e relaxamento seguiram‐se
durante todo o processo, resultando numa flexibilidade maior dos movimentos. Os estímulos 178
sensoriais e imaginativos proporcionados pelo jogo teatral possibilitaram expressão de criação
individual e coletiva. Significado atribuído ao teatro pelos usuários: liberdade, relação com o
outro, expressão de sentimentos, comunicação. Trabalhou‐se também a interação do grupo
através de dinâmicas de interpretação, improvisação e valorização da auto‐estima. Abriu‐se ao
grupo a proposta de montagem de um espetáculo teatral. Foram sugeridos os seguintes
temas: desigualdade social, gravidez, aborto, educação e comédia. A peça teatral foi
apresentada no CAPS pelos usuários de forma criativa, e na platéia estavam profissionais,
familiares, usuários e pessoas da comunidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Constatou‐se que a
atividade teatral pode se constituir como um dispositivo importante para a construção da
saúde mental, contribuindo no processo de comunicação, autoconhecimento, melhora da
auto‐estima, experimentação de emoções, produção de afeto, inclusão social e reabilitação
psicossocial de usuários com transtornos mentais.
Descritores: saúde mental; teatro terapêutico; inclusão social

TERAPIA COMUNITÁRIA: INSTRUMENTO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE

Amanda Oliveira da Silveira; Cícera Mykellandy G. Monteiro; Klebiana Gomes Pereira; Larissa
Gonçalves Abrantes de Oliveira; Alana Tamar Oliveira de Sousa

INTRODUÇÃO: A Terapia Comunitária (TC) surgiu como resposta a uma crescente demanda de
indivíduos que buscavam apoio quanto a questões sociais e problemas psicológicos,
relacionamentos familiares e sofrimentos psíquicos. A mesma foi criada pelo Dr. Adalberto
Barreto em Pirambu (Fortaleza) e atualmente está implantada em outros Estados, tendo como
finalidade criar um espaço onde se fala do sofrimento, de prevenção dos efeitos do estresse
cotidiano das pessoas, resgatando‐lhes a condição fundamental de auto‐estima. A proposta
atual é incorporar a TC como instrumento de promoção a saúde nos Programas de Saúde da
Família e de Ações básicas em saúde dos diversos níveis de política de saúde pública.
OBJETIVO: Investigar como a Terapia Comunitária se contextualiza como instrumento para
promoção da saúde. MÉTODOS: Trata‐se de uma pesquisa bibliográfica realizada por meio de
consulta em livros, periódicos e trabalhos monográficos publicados no período de 2004 a 2008.
Para seleção do material on‐line, utilizou‐se a palavra‐chave “terapia comunitária”; a análise
procedeu‐se por meio de descrição crítica da literatura pertinente. RESULTADOS: A reunião da
Terapia Comunitária acontece seguindo etapas: acolhimento, escolha do tema,
contextualização, problematização, ritual de agregação e avaliação. A literatura evidencia que
a TC se insere na rede de Saúde Pública como um procedimento terapêutico em grupo com
caráter de promoção da saúde e atenção primária em saúde mental. Os serviços básicos de
saúde, educação e de assistência social do governo têm sido insuficientes para abarcar essa
modalidade de atendimento, tornando‐se então precárias as ações de saúde e assistência à
criança, à família e à comunidade. Onde se realiza TC os resultados são visíveis e promissores
porque permite através do discurso individual e grupal que a socialização aconteça
espontaneamente, bem como favoreça que os envolvidos diretos (participantes) e indiretos
(familiares e amigos) se beneficiem com a resolução dos problemas, gerando meios de mudar
a realidade encontrada. CONCLUSÃO: Esforços são imprescindíveis para a disseminação e
estruturação dessa modalidade de terapia nos serviços básicos de saúde. A Terapia
Comunitária oportuniza o restabelecimento da dignidade humana, uma vez que cada um
participa expondo suas angústias e ao final percebe‐se como sujeito de sua própria vida
porque encontra no grupo heterogêneo, uma infinidade de soluções a partir de experiências
compartilhadas, porém descobrindo em si mesmo a resposta que procura nos outros, o que
promove saúde, e conseqüentemente, contribui para a qualidade de vida.
Descritores: terapia; participação comunitária; saúde
179

TRANSPORTE AEROMÉDICO DO PACIENTE COM TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO: VISÃO


DO ENFERMEIRO

MARQUES, Maria do Socorro de Sousa; BESERRA, Ronaldo Miguel.

INTRODUÇÃO: No Brasil, os acidentes e a violência configuram um problema de saúde pública


de grande magnitude com forte impacto na mortalidade da população, sendo o traumatismo
crânio encefálico (TCE) o responsável pela maioria das mortes. O TCE é considerado grave
quando o paciente apresenta um Escore < 9 na Escala de Coma de Glasgow. Considera‐se
importante à intervenção imediata nestes pacientes até o tratamento definitivo, no menor
espaço de tempo. O transporte aeromédico é o transporte do paciente por via aérea, em
aeronaves de asa fixa ou rotativa, obrigatoriamente, acompanhado pelo médico e enfermeiro
é indicado para casos potencialmente graves, tornando‐se uma escolha vantajosa quando o
fator tempo contribui para o aumento das chances de sobrevida dos pacientes. Alterações na
fisiologia humana podem acontecer em função do ambiente aéreo, devido à própria vibração,
temperatura, pressão atmosférica e baixo teor de oxigênio, por isso, os cuidados devem ser
redobrados e o enfermeiro tem um papel crucial na monitoração dessas alterações e
prevenção de complicações. OBJETIVOS: Evidenciar a atuação do enfermeiro na prevenção de
complicações do paciente vítima de TCE aerotransportado. METODOLOGIA: Estudo descritivo
exploratório de pesquisa bibliográfica. RESULTADOS: No transporte aéreo de pacientes com
TCE grave, a preocupação principal é evitar complicações secundárias a hipóxia, já agravada
pela redução da pressão atmosférica em grandes altitudes (Lei de Dalton), através da
monitoração da oximetria de pulso, capnografia e fornecimento de ventilação. A hipertensão
intracraniana é um ponto importante e deve ser identificada e corrigida precocemente com
administração de oxigênio e diuréticos osmóticos. Estes pacientes deverão ser transportados
com a cabeça voltada para cabine da aeronave, pois a aceleração do deslocamento levará a
um aumento da pressão intracraniana, aumentando as chances de complicações. Uma
peculiaridade fundamental é para a cânula de intubação, o cuff ou balão, deverá ser insuflado
com água, pois não sofrerá alterações no seu volume frente à diminuição da pressão (lei de
Boyle‐Mariotte), evitando lesão traqueal. Faz‐se necessário à estabilização e realização dos
procedimentos no paciente antes de iniciar o transporte aéreo, devido à vibração da aeronave
e espaço interior reduzido, restringindo apenas a monitoração dos parâmetros durante o
transporte. CONCLUSÃO: Com a importante relevância desta modalidade de transporte na
sobrevida dos pacientes com TCE grave e suas particularidades, observou‐se que o sucesso da
assistência do enfermeiro exige uma capacitação específica envolvendo conhecimentos sobre
a fisiopatologia da lesão cerebral traumática e sua relação com a fisiologia aeroespacial.
Descritores: trauma de crânio; transporte aeromédico; enfermeiro

TRAJETÓRIA DE MULHERES ACOMETIDAS POR NEOPLASIA INTRA‐CERVICAL NUMA


COMUNIDADE DA CIDADE JOÃO PESSOA

DANTAS, Raquel Torres Bezerra; MARINHO, Juliana Barbosa; SILVA, Eliete Alves da;
BEARDSMORE, Tassiana Lúcia; SILVA, Fernanda Maria Chianca da.

INTRODUÇÃO. O controle do câncer e seu combate representam um problema mundial para a


Saúde Pública e, no tocante ao câncer de colo uterino, tem uma representatividade crescente
na população feminina. A prevenção e o diagnóstico precoce constituem as formas ideais para
reduzir a morbidade e a mortalidade decorrentes das neoplasias do colo uterino. OBJETIVOS.
Em meio a este contexto, enquanto discentes do Curso de Enfermagem da Universidade
Federal da Paraíba e sendo membros integrantes do Projeto de Extensão: Prevenindo o Câncer 180
de Mama e de Colo Uterino em Unidade de Saúde da Família, projeto este desenvolvido pela
Escola Técnica de Saúde, buscamos desenvolver um estudo a fim de identificar mulheres que
desenvolveram algum tipo de neoplasia intra‐cervical em uma comunidade e analisar a
trajetória das mesmas. METODOLOGIA. Trata‐se de uma pesquisa do tipo exploratória
descritiva numa abordagem qualitativa, realizada no período de novembro e dezembro de
2008 e janeiro de 2009, em uma comunidade na cidade de João Pessoa, tendo como amostra
15 mulheres, que aceitaram participar da pesquisa, respeitando os aspectos éticos da
Resolução nº. 196/96. O instrumento constou de um roteiro de entrevista. RESULTADOS. Os
resultados desse estudo apontaram que idade das mulheres variou entre 15 e 46 anos, com
maior incidência entre 36 a 46 anos, tendo iniciado a vida sexual entre 15 e 18 anos. Percebe‐
se que as mulheres iniciaram o hábito de realizar o citológico com freqüência após o resultado
positivo para Neoplasia Intra‐Cervical (NIC), bem como 60% afirmaram ter conhecimento da
problemática, porém 100% têm dúvidas acerca da NIC. Essas mulheres em sua maioria foram
encaminhadas para as unidades de referências, onde realizaram Colposcopia, Cirurgia de Alta
Freqüência e Histerectomia. CONCLUSÃO. Em seus discursos percebe‐se a mudança no estilo
de vida, talvez pelo receio do desconhecido ou pelo estigma que o câncer procede. Desse
modo fica evidente que a prevenção continua sendo a ferramenta para detecção e controle do
câncer cérvico‐uterino.
Descritores: mulheres; trajetória; neoplasia

TENTATIVAS E SUICÍDIOS REGISTRADOS NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL REGIONAL DE


CAJAZEIRAS DE 2005 A 2008

PEREIRA, Cícera Rolim; CAVALCANTE, Kellen Cristina Lins; CARVALHO, Jainara Mendes de;
LOPES, Pielton Antonio; NOGUEIRA, José Rômulo Feitosa

INTRODUÇÃO: O suicídio configura‐se num ato particular, realizado pela própria vítima e que
surge com uma freqüência considerável no mundo todo. Apesar de ser um ato individual, o
suicídio atinge conseqüências sociais perigosas, pois pode servir de estímulo para que
desencorajados cometam o mesmo ato, além de provocar danos psicológicos graves tanto a
vítima, quanto aos familiares. METODOLOGIA E OBJETIVO: Esta é uma pesquisa de campo
quantitaviva e descritiva e tem por objetivo caracterizar o perfil epidemiológico das tentativas
de suicídio e dos suicídios realizados em Cajazeiras, atendidos no Hospital Regional desta
cidade, no período de agosto de 2005 a setembro de 2008. RESULTADOS: Os dados foram
submetidos à análise e apresentaram os seguintes resultados: as tentativas somaram um total
de 134, sendo 48 do sexo masculino (entre 14 e 61 anos) e 86 do sexo feminino (entre 12 e 56
anos); 24 ocorreram nas residências rurais e 110 na área urbana ( zonas norte: 36; sul: 36;
leste: 13; oeste: 08 e centro: 26 ). Foram especificados os tipos de tentativas em: intoxicação
exógena 112; arma branca 11; queimaduras 02; enforcamento 05; queda 01 e não especificada
03. Quanto aos óbitos foram registrados 13, sendo 11 do sexo masculino (18 a 67 anos ) e 02
do feminino ( 42 e 67 anos ); 04 da zona rural e 09 da urbana ( zonas norte: 02; sul: 03; leste:
01; oeste: 01 e centro 02). Os suicídios foram cometidos por enforcamento – 11 e arma de
fogo – 02. CONCLUSÃO: A pesquisa demonstrou que a população jovem feminina tenta
suicídios com maior freqüência, enquanto que os homens praticam o suicídio na maioria dos
casos. As substâncias químicas são as mais utilizadas, devido à facilidade de acesso as mesmas.
Com base nestes dados, há uma necessidade contínua de atentar‐se para os possíveis fatores
que possam contribuir para esta realidade, com uma ação conjunta entre os diversos
profissionais devidamente capacitados, através de medidas educativas em saúde, de vigilância
e de acompanhamento psicológico para estes pacientes e familiares, de forma a reduzir esta
triste realidade. 181
Descritores: suicídio; tentativa; intoxicação; enforcamento

TENTATIVAS DE SUICÍDIO: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DOS CASOS ATENDIDOS NO SETOR


DE URGÊNCIAS E EMERGÊCIAS DE UM HOSPITAL EM CAICÓ‐RN

MARINHO, Aryanne Clara de Almeida; SANTOS, Danielly Ruth de A. D.; LUCENA, Marcelo de
Medeiros; CASTRO, Anubes Pereira

INTRODUÇÃO: O Suicídio é a ação de tirar a própria vida de maneira voluntária e intencional, a


ideação suicida é caracterizada por perda da vontade de viver, desejo de estar morto ou
acabar com a própria vida e autodestruição e a ocorrência de uma tentativa de suicídio é forte
preditor para que um suicídio venha a acontecer. É freqüente o atendimento para tentativas
de suicídio em Unidades de Urgência e Emergência. Estudar este fenômeno é de grande
relevância, já que representa um sério problema médico‐psicológico. OBJETIVOS: Este estudo
objetivou traçar um perfil epidemiológico de pacientes, diagnosticados como tentativa de
suicídio, que deram entrada no setor de urgência e emergência do Hospital Regional do Seridó,
em Caicó – RN. METODOLOGIA: Para o presente estudo epidemiológico/documental, foram
selecionados os casos do mês de junho de 2007 a janeiro de 2009. Os dados analisados foram
os sociodemográficos: idade, sexo, estado civil e profissão, além dos dados referentes aos
métodos utilizados para a tentativa dos suicídios. Foram encontrados 27 registros desse
diagnóstico. RESULTADOS: Os resultados mostraram que os casos mais prevalentes ocorrem
entre as mulheres ‐ 67%. A faixa etária mais atingida foi de 21 a 40 anos, para ambos os sexos,
respondendo por 44,4% de toda a amostra. O método mais utilizado para a tentativa de
suicídio foi o envenenamento auto‐inflingido por outras substâncias sólidas e líquidas ‐ 44,8% ‐
, os achados revelaram também uma maior incidência em solteiros ‐ 51,9% ‐ e quanto a
profissão a que foi mais prevalente foi doméstica ‐ 20,7%. CONCLUSÃO: Ainda que os dados
populacionais disponíveis sejam escassos, as tentativas de suicídio parecem ser um evento
importante de morbidade, sendo necessário desenvolver estratégias de promoção de
qualidade de vida, de educação, de proteção e de recuperação da saúde, bem como mostrar à
sociedade que o suicídio é um problema de saúde pública que pode ser prevenido.
Descritores: epidemiologia; tentativas de suicídio; fatores de risco

TERAPIA COMUNITÁRIA: UMA FERRAMENTA DE QUALIDADE DE VIDA OFERECIDA AOS


SERVIDORES DA UFPB

CALDEIRA, Maria Socorro A.; ESPINOLA, Lawrencita Limeira; THROUP, Tamara P. Dutra; SILVA,
Jairismar M. Alves; OLIVEIRA FILHA, Maria.

INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde e a Secretaria Nacional Sobre Drogas reconhecem a


necessidade de ações conjuntas de responsabilidades, no combate ao alcoolismo, incluindo
esforços, não somente do Governo Federal, mas também de vários segmentos da sociedade. A
Universidade Federal da Paraíba – UFPB, desde 1993, através da criação do Programa de
Atendimento integral ao Alcoolismo e Outros Dependentes Químicos ‐ PAIAD, vem
estimulando ações de promoção a qualidade de vida, voltadas à prevenção do uso abusivo do
álcool e outras drogas. E, uma das estratégias para promoção a saúde do trabalhador
implantada no PAIAD, incentivada pela Superintendência de Recursos Humanos, foi a Terapia
Comunitária (TC), por ser um recurso que vem mostrando resultados satisfatórios no combate
as doenças biopsicossociais que atingem comunidades inteiras em nosso país. OBJETIVOS: O
principal objetivo desse trabalho é mostrar a Terapia Comunitária como ferramenta de
promoção da qualidade de vida dos servidores e familiares da UFPB. METODOLOGIA: Nas TCs 182
foram utilizados procedimentos metodológicos baseados nos cinco eixos teóricos da TC: o
pensamento sistêmico, a teoria da comunicação, a antropologia cultural, a pedagogia de Paulo
Freire e a resiliência, onde foi criado um contexto favorável, possibilitando o surgimento de
novas idéias sobre a natureza e solução de problemas familiares e comunitários. RESULTADOS:
Nas TCs, realizadas no PAIAD ‐ UFPB participaram no período de 2006 e 2008
aproximadamente 70 pessoas, em média 10 pessoas a cada TC, entre servidores e familiares,
abordando temas relacionados ao alcoolismo, dificuldades financeiras, conflito familiar,
violência doméstica, medo, insegurança e desemprego, entre outras. A TC estimulou os
participantes a falar dos sofrimentos, estimulou a união entre os participantes, resgatou a
auto‐estima, reforçando a dinâmica interna dos indivíduos e criou vínculos interpessoais
valorizando as potencialidades individuais e coletivas do grupo. Após avaliação das TCs, os
terapeutas observaram que a TC contribuiu para uma atenção humanizada de resgate da
identidade do ser humano no ambiente de trabalho, articulando o saber científico com o saber
popular, na perspectiva do desenvolvimento das dinâmicas individuais e organizacionais.
Considera‐se que os aspectos abordados impulsionam a reflexões, a fim de que novas ações
possam ser planejadas, especificamente referentes à prevenção do alcoolismo no âmbito do
trabalho a partir de ações de que promovam a qualidade de vida. CONCLUSÕES: Conclui‐se
que é fundamental haver uma articulação entre o trabalho e a saúde dos servidores,
garantindo‐lhes uma vida mais saudável em todos os seus aspectos.
Descritores: terapia comunitária; saúde; qualidade de vida

TENS CONVENCIONAL NO CONTROLE DA DOR ONCOLÓGICA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

MOREIRA, Elida Geórgia; FREIRE, Dannyel Quezado; SANTOS JUNIOR, João Carneiro; GADELHA,
Ione Cybelle Rodrigues Carneiro; CARNEIRO, Cynara Rodrigues.

INTRODUÇÃO: O “TENS” é um método que utiliza a corrente elétrica para induzir analgesia e
uma das principais correntes elétricas terapêuticas, cuja tradução do inglês significa
“Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea”; este aparelho não apresenta efeitos colaterais
ou se sujeita à interações medicamentosas, alivia a dor pela estimulação de nervos periféricos
e se liga a pele por eletrodos através dos quais se emite a estimulação elétrica e provoca a
liberação de opióides. A dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável,
associada com dano tecidual real ou potencial, ou descrita nos termos de tal dano. Diante da
eficácia que este mecanismo promove aos seus usuários, justifica‐se a sua pesquisa e
divulgação. OBJETIVOS: Este trabalho objetiva apresentar as diversas abordagens literárias e
eletrônicas que validam a utilização do TENS na modalidade Convencional para o controle da
dor oncológica. METODOLOGIA: É estudo bibliográfico, onde foram pesquisados livros e
periódicos de acervos pessoais e da Biblioteca Santa Maria e artigos eletrônicos científicos
para exploração da temática em destaque. RESULTADOS: Através do estudo bibliográfico,
constatou‐se que o TENS Convencional pode estimular as fibras sensoriais do tipo Ab, e induzir
analgesia através da ativação dos interneurônios inibitórios situados no corno dorsal da
medula. Esse processo de redução ou minimização da transmissão da dor é conhecido como
neuromodulação. Apesar dos inúmeros benefícios, o TENS é contra indicado em casos de
carcinoma, porque estimula ainda mais a proliferação celular; feridas abertas, pela iminência
de choques elétricos; órgãos genitais e globo ocular, pela maior sensibilidade destes tecidos.
CONCLUSÕES: A estimulação elétrica nervosa transcutânea é um recurso terapêutico de
extrema valia para o tratamento das doenças neoplásicas, que têm na dor sua principal
expressão, e acarreta ao portador desta doença uma carga muito negativa em seu bem‐estar
físico e psicológico, desta forma, a terapia se pauta numa analgesia extremamente necessária,
primordial, portanto, para proporcionar conforto ao cliente sem perda da consciência e
garantia de pleno domínio de suas funções cognitivas e direcionamento de sua vida. 183
Descritores: dor; TENS convencional; analgesia

TENSÃO NEURAL ADVERSA E DOENÇA OSTEOMUSCULAR RELACIONADA AO TRABALHO: UM


ESTUDO DE REVISÃO

FIDELIS, Thiago André Alves; OLIVEIRA, Isabelle Braga; ASSIS, Thiago de Oliveira

INTRODUÇÃO: Atualmente, As lesões osteomusculares que geram as diversas síndromes


dolorosas que acometem os membros superiores (MMSS), são os problemas de saúde
ocupacionais com maiores índices de morbidade. As doenças osteomusculares relacionadas ao
trabalho (DORT) abrangem quadros clínicos do sistema músculo esquelético adquirido pelo
trabalhador submetido a determinados condições de trabalho. Como fatores predisponentes,
inserem‐se a repetitividade de movimentos, exaustão mecânica nos MMSS, fatores
psicossociais, dentre outros, onde a síndrome dolorosa resultante, que acomete
principalmente os membros superiores, é de origem multicausal. Nos últimos anos,
fisioterapeutas com orientação para ortopedia têm proposto outra causa para limitação das
funções normais, que fora denominada de Tensão neural adversa (TNA). Esta é a capacidade
que o sistema nervoso tem de gerar sintomas a partir dos seus próprios tecidos.
Fisiopatologicamente ocorre uma interrupção na adaptação neurobiomecânica ao movimento,
o que confere uma diminuição do fluxo sanguíneo para o nervo com conseqüente aparição dos
sintomas. Muito se tem discutido sobre a multicausalidade das DORTS sendo escassos os
estudos que relacionem a gênese dessas doenças à TNA. Esse estudo foi relevante por buscar
na literatura evidências que insiram a TNA na fisiopatologia das DORTs, auxiliando na
compreensão dessas doenças bem como na facilitação da intervenção. OBJETIVO: Estudar a
tensão neural adversa como fator determinate na deflagração das Doenças osteomusculares
relacionadas ao trabalho. MÉTODOS: Esse estudo trata‐se de uma revisão da literatura. O
levantamento bibliográfico envolveu livros, artigos científicos, dissertações de mestrado e
teses de doutorado. Após a busca, os autores selecionaram as fontes que expressavam os
seguintes assuntos: Dor; Doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho; Lesão por
esforço repetitivo; Tensão neural adversa; Neurobiomecânica; Neuropatias. RESULTADO: A
TNA ocorre a partir do momento em que o sistema nervoso periférico, em algum ponto do seu
trato tecidual contínuo, tem sua adaptação neurobiomecânica comprometida, o que gera
sintomas a partir do seu próprio tecido. Muitos dos sintomas reconhecidos nas diversas
modalidades das DORTs estão relacionados ao sistema nervoso. Uma inflamação gera como
conseqüência depósito de colágeno no local que pode contribuir para diminuir a adaptação
neurobiomecânica dos nervos. CONCLUSÃO: Parece existir evidências teóricas de que a TNA
seja um fator determinante na deflagração das DORTS.
Descritores: condições patológicas; diagnóstico; doenças musculoesqueléticas

USO DE FITOMEDICAMENTOS NO TRATAMENTO DE FERIDAS

MOURA, José Geraldo Holanda; LIMA, Yarla Santos de Figueiredo; NETO, Aderson Ferreira
Cavalcante; MIRANDA, Nayane Tavares ¹; PONTES, Camila ²

INTRODUÇÃO: Os fitomedicamentos são produtos medicinais cujos componentes


farmacologicamente ativos constituem exclusivamente em substâncias vegetais produzidos a
partir de plantas medicinais, extratos integrais ou concentrados de princípios ativos vegetais;
os mesmos são importantes aliados no tratamento para cicatrização de feridas, as quais são
lesões na pele, músculos ou órgãos, ocasionados por corte, golpe, incisão cirúrgica ou agentes
nocivos ao organismo ou parte dele. OBJETIVO: Identificar os principais fitomedicamentos, 184
plantas medicinais e princípios ativos utilizados no tratamento de feridas atuando de forma a
promover a cicatrização. METODOLOGIA: Realizou‐se um resgate na literatura bibliográfica e
análise de artigos nacionais publicados no período de 2000 a 2008, disponíveis no sistema
informatizado de busca, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO. RESULTADOS: O uso
dos fitomedicamentos visa promover a interação entre o sistema imunológico e os princípios
ativos presentes nas plantas medicinais. Entre as mais utilizadas pode‐se destacar a alfazema,
o alho, arnica, aroeira, babosa, calêndola, camomila, confrei, erva‐cidreira, erva de São João,
gengibre amarelo, hortelã da folha grande, jucá, jurubeba, mastruz, mentrasto, quixaba, sálvia
e saião. As principais substâncias atuantes são os taninos, flavanóides, o aloeferon e a alotoína.
Os fitomedicamentos são utilizados na forma de chá, creme, compressas, decocto, extrato
aquoso e bruto das folhas, infuso, maceração, óleo, pomada, tintura e xarope, onde os
mesmos estimulam a formação de fibroblastos, ação antimicrobiana e anti‐inflamatória, sendo
uma poderosa aliada à cicatrização rápida sem potenciais complicações, a microcirculação em
queimaduras, possuem poder anti‐irritante, anti‐séptico, hidratante e removedor de tecidos
necrosados, ação cicatrizante de úlceras gastroduodenais, promovem o aumento das fibras
colágenas, além de produzir ação protetora contra radicais livres causadores de danos em
células e tecidos. (colocar os verbos em negrito no mesmo tempo verbal, sem prejuízo dos
sentidos CONCLUSÃO: Os fitomedicamentos possuem alcance terapêutico amplo,
apresentando poucas chances ou nenhuma de toxicidade ou letalidade. Seu uso pode ser
exclusivo ou sinérgico aos medicamentos laboratoriais, acelerando o processo de cicatrização,
levando ao paciente maior bem‐estar e qualidade de vida, promovendo melhor reabilitação e
promoção da saúde.
Descritores: fitomedicamentos; tratamento; feridas

USO DE PLANTAS MEDICINAIS POR USUÁRIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM


CAJAZEIRAS/PB

Marcone César Tabosa Assunção; Thiago Dias Quirino Moura; Ulisses Barbosa de Menezes
Neto; Ariane Rocha Gonçalves; Sérgio Adriane Bezerra de Moura

INTRODUÇÃO: As plantas medicinais têm sido estudadas desde os primórdios da humanidade.


A escolha daquelas mais adequadas para dar resolutividade aos males do homem primitivo se
dava por tentativa e erro e o tempo tratava de mostrar qual era a mais indicada para
determinado fim. O conhecimento adquirido foi, então, transmitido de geração a geração até
os dias atuais. Atualmente, as pesquisas realizadas com ervas confirmam geralmente os usos
empíricos das plantas, o que traz aos cientistas a convicção de que há muito a se aprender com
os costumes populares. O presente trabalho investiga a prática do uso de plantas medicinais
por usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e os benefícios aos sujeitos da pesquisa
decorrem de perspectivas da continuação do trabalho onde serão desenvolvidas atividades
educativas. OBJETIVOS: conhecer o nível de conhecimento e prática da fitoterapia por parte
dos usuários do SUS em Cajazeiras/PB, a partir do levantamento das práticas e conhecimentos
dos sujeitos acerca das principais plantas e indicações de uso das mesmas. METODOLOGIA: O
trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos e atende aos
requisitos da Resolução CNS 196/96. A amostra usada neste experimento foi constituída de
154 usuários do SUS com idade média de 43,5 anos, do sexo masculino (n=55) e feminino
(n=99). Foram realizados questionários semi‐estruturados que versavam acerca dos
conhecimentos e práticas dessa população acerca da fitoterapia e os dados foram tratados por
estatística descritiva. RESULTADOS: Dos entrevistados, 136 (88,3%) admitiram conhecer e
fazer uso de plantas medicinais de forma rotineira, porém apenas 55 (22%) reconheciam o
termo fitoterapia. As plantas mais citadas foram: malva, hortelã, cidreira, boldo, capim santo,
arruda, mastruz, endro, camomila e marcela. As indicações de uso privilegiavam os agravos à 185
saúde mais comuns no universo estudado: dor de cabeça, diarréia, gripes, tosse, cólicas,
inflamações, infecções e distúrbios emocionais. CONCLUSÕES: O uso de plantas medicinais é
parte de cultura dos sujeitos em cena e independem de validações científicas. Dessa forma,
são consubstanciadas pelos resultados satisfatórios na cura das doenças dos sujeitos
considerando a freqüência de uso dos antepassados, as tradições familiares, as orientações de
pessoas mais experientes no assunto, a exemplo dos raizeiros e curandeiros. A fitoterapia tem
sido incentivada nos meios acadêmicos, mas ainda há a necessidade de aproximação com as
comunidades, apontando para a necessidade de atividades de extensão das universidades ou
outros centros onde a discussão versa na fundamentação científica.
Descritores: fitoterapia; profissionais de saúde; usuários do serviço de saúde

ÚLCERA NEUROPÁTICA: A EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO COM HIDROCOLOIDE

SOUZA, Maria Edineuma Fernandes; NETA, Escolástica Vieira de Souza; BEZERRA, Maria Izabel
Vieira; DIAS, Rivânia de Oliveira; ROCHA, Ludimilla Queiroga.

INTRODUÇÃO: A neuropatia diabética é a complicação mais comum do Diabetes Melitus(DM),


segundo a OMS, o pé diabético é situação de infecção, ulceração e destruição dos tecidos
profundos dos pés, compreende síndromes clínicas que afetam o sistema nervoso periférico
sensitivo, motor e autonômico,de maneira isolada, difusa, proximal, distalmente, de instalação
aguda ou crônica, de caráter reversível ou irreversível, apresentando‐se silenciosamente ou
com quadros sintomáticos, frequentemente detectada e diagnosticada ao surgir a lesão. As
Úlceras neuropáticas normalmente resultam de uma combinação de fatores como o aumento
do stress biomecânico, alteração da perfusão da pele, perda da sensibilidade protetora e
trauma externo, desenvolvendo‐se nas extremidades dos artelhos e nas superfícies plantares
do metatarso, são frequentemente precedidas por formações calosas, manifestando‐se com
dedos em garras de artelhos, unhas atrofiadas, pulsos pediais presentes e ausência de
dor.Estas, possuem diversos tratamento, entre eles, o hidrocolóide composto por gelatina
pectina e carboximetilcelulose, indicado para tratar feridas abertas não infectadas, com leve
ou moderada exudação, promovendo umidade, através da interação da camada interna do
curativo com a lesão,possui a finalidade de estimular o desbridamento autolitico e a
angiogenese, protege as terminações nervosas, aliviando a dor. OBJETIVO: Verificar a
eficiência do curativo hidrocolóide para o tratamento de Úlcera neuropática. METODOLOGIA:
Trata‐se de um estudo de caso realizado na Clínica Integrada de Feridas da FSM na cidade de
Cajazeiras ‐PB, os dados foram coletados através do prontuário do paciente, dos arquivos
fotográficos e análise da evolução das lesões, no período de 05 de junho a 8 de julho de 2008.
RESULTADOS: Paciente A.M.O,76 anos, viúva, aposentada, portadora de Diabetes Melittus e
úlcera neuropática no hálux direito. No inicio do tratamento a úlcera apresentava grande
quantidade de tecido desvitalizado e tecido descamativo, foi realizado o desbridamento com
lâmina de bisturi em vela na região da lesão e para tratar foi utilizado o curativo hidrocolóide,
trocado semanalmente. CONCLUSÃO :Após 1 mês de tratamento, a ferida estava visivelmente
cicatrizada.Observou‐se que após o uso do curativo hidrocolóide, a ferida teve evolução
satisfatória, minimizando o tecido desvitalizado, facilitando o processo cicatricial e
melhorando a qualidade de vida da paciente e proporcionando um bem estar geral.
Descritores: diabetes melitus; úlcera neuropática e hidrocoloide

ÚLCERA VENOSA: TRATAMENTO COM AGE


ALBUQUERQUE, Juliana Rodrigues Lócio; COSTA, Alaniely Fontes da; BEZERRA, Maria Izabel
Vieira; DIAS, Rivânia de Oliveira; ROCHA, Ludimilla Queiroga. 186

INTRODUÇÃO: As úlceras venosas também conhecidas como úlceras de estases, úlceras


varicosas e úlceras flebopática é uma síndrome em que ocorre destruição das estruturas
cutâneas, como a epiderme, derme, podendo atingir os tecidos mais profundos, geralmente se
manifestam no terço inferiores dos membros inferiores e iniciam de maneira espontânea ou
traumática em tamanho e profundidade variável, sendo únicas ou múltiplas, se caracterizando
pelas bordas irregulares, superficial, com presença de exudato amarelado e raramente possui
exposições de tendões. O tratamento da UV é complexo, exigindo conhecimento específico,
habilidade técnica, atuação interdisciplinar, articulação entre os níveis de complexidade de
assistência e participação ativa do portador e seus familiares dentro de uma perspectiva
holística. Esta, possui diversos tratamento, dentre eles o AGE (acido graxo essenciais) curativo
de óleo vegetal, composto de ácido linoleico, caprílico, vitaminas A e E e lectina de soja,
hidrogênio, carbono e oxigênio. Promove a quimiotaxia para leucócitos, auxilia a entrada de
fatores de crescimentos nas células, induz a mitose e proliferação celular. regula a cicatrização
e ajuda essa célula no processo de diferenciação além facilitar a ação dos fatores de
crescimento.É de grande auxílio no tratamento preventivo, pois forma uma barreira protetora
na pele, impedindo sua maceração; tem importante ação nos processos de inflamação.
OBJETIVO: verificar a eficácia do tratamento com AGE. METODOLOGIA: Trata‐se de um estudo
de caso clínico realizado na Clínica Integrada de Feridas da FSM na cidade de Cajazeiras ‐ PB, os
dados foram coletados através do prontuário do paciente, dos arquivos fotográficos e análise
da evolução das lesões, no período de 16 de dezembro de 2008 a 6 de fevereiro de 2009. Esta
pesquisa levou em consideração os aspectos éticos da resolução n°196/96 preservando os
direitos do paciente. RESULTADOS: Paciente, S.G.A, viúvo, 60 anos, agricultor, analfabeto,
portador de Insuficiência venosa crônica há mais de 40 anos e de Úlcera venosa, no membro
inferior esquerdo, realizava o curativo no domicilio utilizando Rifocina. CONCLUSÃO: No início
do tratamento, a ferida apresentava grande quantidade de tecido macerado, pontos de fibrina
e de tecido necrosado, sem exudação. Para tratar foi utilizado curativo úmido com AGE.
Conclui‐se que após três semanas de tratamento a lesão apresentava grande quantidade de
tecido de granulação, ausência de fibrina, de tecido macerado e necrótico, com menores
diâmetro, apresentando evolução satisfatória.
Descritores: insuficiência venosa; úlcera venosa e AGE

VIVÊNCIA DO IDOSO COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM PROGRAMA DE HEMODIÁLISE

Palomma Pereira de Abrantes; Klebiana Gomes Pereira; Virlene Galdino de Freitas; Ranniele
Élida Ferreira Sobreira; Alana Tamar Oliveira de Sousa

INTRODUÇÃO – Na Insuficiência Renal Crônica (IRC) a deterioração progressiva e irreversível


da função renal acarreta acúmulo de produtos de degradação metabólica no sangue, o que se
agrava no idoso porque nestes indivíduos já ocorre naturalmente a diminuição da taxa de
filtração do sangue devido à perda de néfrons. A hemodiálise se destaca entre as terapias que
substituem a função renal na IRC, sendo de grande importância para a sobrevivência desses
pacientes. OBJETIVO – Descrever a vivência de idosos portadores de Insuficiência Renal
Crônica que se submetem à hemodiálise. MÉTODOS – Trata‐se de um estudo descritivo,
qualitativo, realizado com 15 pacientes com idade entre 60 a 70 anos, submetidos à
hemodiálise sem alterações auditivas, cognitivas e vocais. A pesquisa foi realizada no Centro
de Hemodiálise Doutor Chico Coréa, na cidade de Sousa ‐ PB. Na coleta de dados foi realizada
uma entrevista gravada, através de questões subjetivas, após o consentimento prévio do
paciente através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados
foram analisados conforme a literatura pertinente. RESULTADOS ‐ De acordo com os
depoimentos dos participantes observou‐se que antes da doença eles tinham uma vida 187
saudável, realizando suas atividades diárias normalmente. A maioria, não detinha nenhum tipo
de conhecimento acerca do tratamento. As reações ao saber que iriam submeter‐se à
hemodiálise foram das mais diversas, como medo, ansiedade e conformidade. Atribuíram à
máquina o sentido da vida, mas que viam o transplante como uma alternativa futura de
melhora. Poucas foram às complicações citadas por eles durante as sessões, dentre elas
destacamos, náuseas, cefaléia, cãimbras, sonolência. Os familiares receberam a notícia da
doença e reagiram em princípio com a mesma reação dos pacientes, mas se fizeram presentes
apoiando‐os. Mudanças foram relatadas por todos, principalmente na privação das atividades
diárias e no compromisso de estarem presentes no Centro três vezes por semana. Atualmente
todos se sentem bem e segundo as palavras da maioria “agradecem a Deus pela hemodiálise”,
uma vez que é a forma deles continuarem vivendo. CONCLUSÃO ‐ O conjunto de informações
obtidas nos leva a avaliar que os pacientes não tinham conhecimento prévio do tratamento,
mas que encontraram nele uma forma de prolongar a vida, de viver bem, mesmo privados de
determinadas atividades antes realizadas e, que mesmo em idades bem avançadas, eles criam
expectativas em uma melhora no modo de vida e retorno as atividades com a realização de um
transplante.
Descritores: insuficiência renal crônica; hemodiálise; idoso

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER UMA QUESTAO DE GÊNERO E SEXUALIDADE

SILVA, Marcia Suênia Martins Saraiva; ABRANTES, Mayanne Gomes; DAMIÃO, Francylurdes
Videres; DANTAS, Nozângela Maria Rolim.

INTRODUÇÃO: A construção social do gênero masculino e sua atividade na esfera pública


estão vinculadas à concentração de valores materiais, o que faz dele o provedor e protetor da
família. Essa distribuição social reflete a violência no âmbito doméstico, onde a mulher é
vítima de agressão e, freqüentemente, o agressor é o próprio parceiro. A violência de gênero
produz‐se e reproduz‐se nas relações de poder e expressa uma forma de violência global que
delega aos homens o direito de dominar e controlar suas mulheres, podendo para isso usar da
violência, causando danos físicos, psicológicos, morais e mortais, o que mostra a construção
social do poder masculino sobre o feminino. Dentre as mulheres mais atingidas pela violência
87% estão as mulheres jovens, brancas, casadas que não exercem nenhuma atividade
remunerada, contra 10% das mulheres pardas e 3% das negras. A faixa etária está entre 21 e
30 anos (34%), seguida de 31 e 40 anos (28%) e entre 11 e 20 anos (19%). OBJETIVOS: O
objetivo do trabalho é a análise, em termos globais, dos conceitos sobre a realidade da
violência contra a mulher e a sua relação com a sexualidade e o gênero. METODOLOGIA: A
metodologia utilizada foi uma revisão de literatura especializada, através de recursos
bibliográficos como os estudos de Basso (1993), Heise (1994), Lisak (1991) e sites de pesquisa
como a Scielo.RESULTADOS: Há estudos que demonstram a importância de que cada mulher
agredida tenha consciência e autonomia para mudar a situação de violência na qual se
encontra, denunciando seus parceiros sem se submeter à desistência e ao medo, buscando
apoio familiar, psicológico, social e jurídico e que haja um atendimento especializado às
vítimas. Para tanto, uma melhor capacitação dos profissionais que se encontram nas
Delegacias de Defesa da Mulher, fazendo‐se cumprir de fato a Lei Maria da Penha. Neste
sentido é importante que se estude o modo de como a construção social tanto da feminilidade
quanto da masculinidade está conectada com o fenômeno da violência. CONCLUSÃO: Em
termos globais, a violência contra a mulher está inserida na ideologia de gênero que legitima a
dominação masculina e a submissão feminina por fatores emocionais, econômicos e sociais. O
resgate da autoconfiança e da auto‐estima é um passo definitivo na luta por relações de
gênero mais igualitárias, baseada no respeito às diferenças e no direito à cidadania. 188
Descritores: violência; gênero e sexualidade

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: CASOS REGISTRADOS NA DELEGACIA DA MULHER EM


CAJAZEIRAS‐PB

NÓBREGA, José Windell Fernandes; CAVALCANTE, Kellen Cristina Lins; PEREIRA, Cícera Rolim;
CARVALHO, Jainara Mendes de; CASTRO, Anúbes Pereira de.

INTRODUÇÃO: A violência doméstica é praticada pelo parceiro íntimo e pode ser real, ameaça
de agressão física ou sexual, abuso emocional ou psicológico. Ela provoca danos irreparáveis à
mulher, que na maioria das vezes, ainda se sentem coibidas de denunciar seus agressores. A
Lei Maria da Penha 11.340/06, surgiu da necessidade urgente de tentar coibir a violência,
oferecendo um aporte real de punição aos agressores e proteção às vítimas. Maria da Penha é
uma mulher símbolo de luta, que por muito tempo sofreu violência de seu parceiro, mas que
mudou esta realidade. Muito embora as penalidades existam na lei, estas ainda não são
suficientes para impedir as agressões cometidas pelos parceiros. OBJETIVOS: Esta pesquisa
pretende demonstrar as ocorrências de denúncias de violência contra a mulher, na Delegacia
da Mulher no município de Cajazeiras Paraíba. METODOLOGIA: A pesquisa é documental com
abordagem quantitativa no serviço investigado entre outubro de 2006 e dezembro de 2008.
RESULTADOS: Foram encontradas 60 registros neste período, assim distribuídos: 2006 – 05 em
outubro e 02 em dezembro; 2007 – 01 em janeiro, 01 em fevereiro, 03 em abril, 01em maio,
05 em junho, 03 em julho, 02. 01 em novembro e 05 em dezembro; 2008 – 02 em janeiro, 02
em fevereiro, 01 em março, 03 em abril, 01 em maio, 01 em junho, 03 em julho, 03 em agosto,
04 em setembro, 07 em outubro, 03 em novembro e 01 em dezembro. A coleta de dados foi
retirada do Livro de Registro de Ocorrência e Livro Tombo de Registro de Inquérito.
CONCLUSÃO: Assim, concluímos que, embora exista a lei que protege a mulher e pune o
agressor, este fato tem elevada incidência no domicílio. Porém o que se observa é que os
números ocultados superam este índice, devido ao fato das mulheres sentirem medo,
vergonha de se expor e denunciar seus agressores. Esse trabalho reflete uma problemática
social e de saúde publica, uma vez que as mulheres agredidas devem receber assistência seja
ela de cunho orgânica, psicológica e social, para assim poder superar tamanho trauma,
restabelecendo sua saúde, e incentivar a prática da denuncia podendo assim atuar na
prevenção a estes agravos.
Descritores: violência; denúncia; agressão

VIOLÊNCIA POR ARMA BRANCA: ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DOS CASOS ATENDIDOS NO


SETOR DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DE UM HOSPITAL EM CAICÓ‐RN

SANTOS, Danielly Ruth de A. D.; MARINHO,Aryanne Clara de A .; LUCENA, Marcelo de


Medeiros; CASTRO, Anúbes Pereira de.

INTRODUÇÃO: A violência nas suas mais variadas formas de manifestação é um fenômeno


social complexo e crescente, o que remete a um caráter endêmico, se convertendo, assim, em
um problema de saúde pública.. O estudo aborda a problemática da violência, em particular os
eventos violentos com o uso de arma branca que além de causar perdas humanas
significativas, não só pelos danos físicos e psíquicos, ocasiona pressões sobre os serviços de
emergências pelo número de óbitos e hospitalizações decorrentes deste tipo de violência .
OBJETIVOS: De natureza transversal, tem o objetivo de analisar os aspectos epidemiológicos
nos casos de violência por arma branca ocorridos na zona urbana de Caicó‐RN.
METODOLOGIA: A amostra considerou 53 vítimas de violência por arma branca. Foram 189
selecionados os casos do mês de junho de 2007 a janeiro de 2009. A coleta de dados ocorreu
através de fonte secundária, constituída pelos livros de registros policiais do Serviço de
Emergência do Hospital Regional do Seridó. RESULTADOS: Os achados revelaram que a maior
incidência de violência envolvendo o uso de arma branca encontra‐se entre os homens ‐ 86,8%
‐, representados principalmente por adultos jovens ‐ 75,5% ‐, solteiros ‐ 69,9% ‐, ocorrendo a
agressão geralmente no domingo ‐ 32,1%. Constatou‐se ainda que a maioria das vítimas possui
baixo grau de escolaridade e baixo poder aquisitivo, visto que é constituída por uma pupulação
sem emprego.Os locais de maior ocorrência dos eventos foram os bares ‐ 35,8% ‐ e via pública
‐ 22,6%.. Nesta estudo foi possível caracterizar a violência por arma branca como sendo um
sério problema de saúde pública relacionado não somente aos danos físicos causados e até
mesmo às seqüelas deixadas. É notório que a violência vem aumentando assim como também
do número de atendimentos de vítimas da mesma nos serviços de emergência e o número de
hospitalizações. CONCLUSÃO: Concluímos que o problema da violência, nas suas mais variadas
formas, envolve aspectos que extrapolam a esfera de competência do setor saúde, como por
exemplo o consumo de bebida alcoólica, sendo necessária a participação dos profissionais da
área de saúde junto aos seus clientes sobre os riscos mediante. O enfermeiro deve
compreender que além de participar do atendimento assistencial, é peça fundamental no
processo de educação em saúde.
Descritores: educação em saúde; violência; morbidade

VISÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE O TRABALHO REALIZADO NA CME DO


HOSPITAL REGIONAL DE CAJAZEIRAS

OLIVEIRA, Aparecida Maria de; GOMES, Ana Teresa de Morais; LUCENA. Cicera Tavares de;
CARVALHO, Evalyn Morgana Farias de; WANDERLEY, Luiz William Barreto

INTRODUÇÃO: O Centro de Material e Esterilização – CME é definido como o conjunto de


elementos destinados a recepção e expurgo, preparo e esterilização, guarda e distribuição do
material para as unidades de estabelecimento de saúde; sendo este um setor de serviços de
saúde que possui saberes e práticas específicos ao seu processo de trabalho, e são passíveis de
reflexões que podem ser realizadas por meio do estudo das teorias e opiniões dos profissionais
de saúde e de seus conceitos (percepções, definições, proposições, deduções, propostas).
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi traçar a visão dos profissionais de saúde sobre o
trabalho realizado na CME (Centro de Material e Esterilização) no Hospital Regional de
Cajazeiras ‐ PB. METODOS: Foi realizado um estudo quantitativo com 10 profissionais da área
de saúde do Hospital Regional de Cajazeiras ‐ PB no período de Maio a Agosto de 2008.
RESULTADOS: Na obtenção dos dados foi analisado que 60% da amostra compreendia entre
24 e 28 anos, 80% do sexo feminino e 20% do sexo masculino. Em relação ao trabalho
realizado na CME 80% avaliaram em nível médio e 10% bom e ótimo. De acordo com a
esterilização do material que sai da CME, 90% afirmaram que são esteris, 10% relataram que
apresentam risco de contaminação. Sobre a quantidade de profissionais da CME 70%
afirmaram ser suficiente e 30% disseram ser insuficiente. Com relação aos profissionais 80%
relataram que estão bem capacitados e 20% afirmaram que precisam melhorar. Na opinião
dos entrevistados 60% enfatizaram que alguma infecção poderia ser decorrente da má
esterilização do material da CME e 40% relatou não haver risco nenhum. 50% da amostra
mencionou que todos os profissionais estão devidamente vestidos para o exercício da
esterilização onde 50% se opuseram a essa opinião. CONCLUSÃO: Como podemos observar
diante dos dados analisados a CME é um setor do hospital que requer muito cuidado dos
profissionais diante da esterilização dos materiais, pois nem sempre se preocupam nem ao
menos com suas vestimentas, colocando em risco sua própria integridade e segurança como
também a dos demais. 190
Descritores: CME; profissionais de saúde; integridade

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