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CRASE
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
(1) A palavra CRASE provém do grego KRASÍS (mistura, fusão). Na Língua Portuguesa, o fenômeno da crase
diz respeito, de um ponto de vista fonético e específico, à fusão da preposição A com:
(3) A compreensão do fenômeno da CRASE requer que identifiquemos a relação estabelecida entre um termo
denominado REGENTE ou SUBORDINANTE e outro chamado REGIDO ou SUBORDINADO:
TERMO TERMO
REGENTE REGIDO
VERBO (prep. A) OI
NOME (prep. A) CN
I. OCORRÊNCIAS OBRIGATÓRIAS
TEXTO 1
A morte de um morador de área nobre de Brasília desafia o governo ao provar que a doença
chegou às portas das cidades
Os postos de saúde de Brasília e de Goiás viveram, na última semana, uma situação como há muito
tempo não se via. Assustados com a ameaça da febre amarela, os habitantes dessas regiões correram aos
postos para serem vacinados contra o vírus que provoca a doença. O resultado foram filas imensas, gente
chegando de madrugada e um certo clima de pânico no ar. A situação foi criada a partir da divulgação das
05 notícias da confirmação da morte de Graco Carvalho Abubakir, de Brasília, por causa da doença, e de outros
três óbitos com suspeita de terem sido provocados pela enfermidade registrados em Goiás e no Paraná desde
dezembro. Além disso, até a quinta-feira 10, outros nove casos suspeitos estavam em investigação – um em
São Paulo, dois no Distrito Federal e seis em Goiás.
Além do alarme entre a população, a situação expôs alguns aspectos bastante preocupantes. O primeiro
10 foi a repetição do triste hábito comum no Brasil de empurrar as responsabilidades por algo negativo. O
que se viu na história do administrador de empresas Graco Abubakir, que morreu na terça-feira 8, na capital
federal, foi exatamente isso. Ao longo da última semana, autoridades de Brasília e de Goiás quiseram colocar
uma nas contas da outra o registro do que aconteceu com o rapaz. “Temos certeza de que ele contraiu a
febre amarela em Pirenópolis”, afirmou Milton Menezes, subsecretário de Atenção a Saúde da Secretaria
15 de Saúde de Brasília. De Pirenópolis, cidade turística goiana a 150 quilômetros da capital federal e local onde
Graco esteve no final do ano, o secretário de Saúde do município, Aldo da Trindade Siqueira, rebatia. “Não
dá para dizer que ele se infectou aqui”, argumentou.
De fato, essa é uma resposta difícil. Graco saiu de Brasília no dia 29 de dezembro com a namorada e
mais 14 amigos para passar o Réveillon em Pirenópolis. No mesmo dia, reclamou de cansaço e se recusou a
20 participar de um passeio a uma cachoeira próxima do hotel onde estava hospedado. A recusa despertou
a atenção da turma. Afinal, o administrador era conhecido por uma disposição infinita. “Se ele fosse
chamado para chutar gelo no Alasca, ele iria”, contou a revista ISTOÉ Fernanda Carvalho Abubakir, uma
das irmãs de Graco.
No dia 31, outro fato preocupou os amigos. Quando passeava em uma cachoeira nos arredores do
25 município, o administrador queixou-se de mal-estar. Dois dias depois, já de volta ao Distrito Federal, ele
começou a apresentar fortes dores e febre alta. Graco foi internado no dia 4 de janeiro e morreu quatro
dias depois.
De acordo com a literatura médica, os sintomas da doença aparecem geralmente de cinco a dez dias
após a infecção. Por esse parâmetro e tomando-se em conta as informações sobre as reclamações de falta de
30 disposição de Graco já no dia de chegada a Pirenópolis, pode-se levantar a possibilidade de que a
contaminação tenha ocorrido ainda em Brasília. Para reforçar essa hipótese, há o fato de a casa de Graco ser
no setor de Mansões do Lago Norte, local menos urbanizado e por onde circulam dezenas de filhotes de
macacos. Na última semana de dezembro, pelo menos dois primatas apareceram mortos no Parque Nacional
de Brasília, próximo a área onde morava Graco, com suspeita da doença. Uma não foi confirmada, mas a
35 outra permanecia sob investigação. E, segundo a Secretaria de Saúde de Pirenópolis, há mais de 50 anos não
é registrado um caso na região.
Na verdade, embora essa discussão possa parecer secundária, ela é fundamental. O esclarecimento do
local da infecção das vítimas é muito importante para entender o caminho de propagação que a doença está
tomando no País. O paciente que está sendo acompanhado na capital paulista com suspeita de ter se
40 infectado, por exemplo, esteve nos municípios de Bonito e em Dourados, as duas cidades acerca de 250
quilômetros de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Trata-se de uma região endêmica – onde o
vírus está presente continuamente – da forma silvestre da doença. Nesse gênero, o vírus é transmitido pela
picada do mosquito Haemagogus ou Sabethes a um indivíduo não imunizado que vive ou visita áreas rurais
e florestas onde a enfermidade existe.
A chegada do vírus a regiões urbanas seria um desastre. Primeiro porque há 66 anos o País não
registra um caso da chamada febre amarela urbana. Neste tipo, a infecção ocorre nas cidades e o inseto
55 transmissor do vírus é o Aedes aegypti, o mesmo responsável pela transmissão do vírus da dengue.
Retroceder seis décadas no controle da doença seria uma vergonha. Depois, o fato de o vírus ser transmitido
pelo Aedes é um grande problema diante das circunstâncias atuais. Hoje o País vive uma epidemia de
dengue, o que significa alto índice de infestação pelo mosquito. E, para complicar, há a perspectiva de que
este verão seja marcado pelo crescimento da proliferação do Aedes. “Como nossas cidades estão infestadas
60 pelo mosquito, há um ambiente propício para o crescimento de casos”, afirma Désio Natal, professor do
Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. O que se
teme, portanto, é que esse “exército” de insetos passe também a transmitir o vírus da febre amarela em
grandes proporções.
E, em comparação com a dengue, a febre amarela é muito mais devastadora. O vírus provoca inflamação
65 nos rins, coração, pulmão e no sistema nervoso central. Além disso, pode causar hemorragia abdominal e
pulmonar. “Nem todos que se contaminam apresentam esse quadro. Mas naqueles nos quais a doença evolui
quase a maioria morre”, afirma o infectologista Paulo Olzon, professor da Universidade Federal de São Paulo.
Os índices de mortalidade ilustram bem essa agressividade. Na febre amarela, ele gira em torno de 30%. Na
dengue, não passa de 0,5%.
70 Na avaliação do governo federal, a possibilidade da volta da enfermidade as cidades não existe. “Este
risco está descartado”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O que está se vendo hoje é o
surgimento de casos isolados, restritos a localidades rurais, segundo o ministro. De qualquer forma, as
suspeitas de casos da doença levaram o governo a montar uma operação de guerra. A título de
emergência, a Fundação Oswaldo Cruz, fabricante das vacinas contra a enfermidade, liberou dois milhões de
75 doses para serem enviadas as áreas de risco. “A vacinação pode funcionar como um cinturão de
segurança”, afirma o médico Pedro Tauil, do Departamento de Doenças Tropicais da Universidade de Brasília.
Também foram mandados alertas ao Ministério do Turismo e as embaixadas sobre a necessidade de
vacinação dos viajantes que procuram as regiões endêmicas. Tudo para afastar o perigo das cidades.
TEXTO 2
A ocorrência de mortes com suspeita da doença despertou a lembrança das epidemias do passado
DRAUZIO VARELLA
Alguns macacos mortos e o aparecimento de dois ou três doentes com suspeita de febre amarela foram
suficientes para despertar a lembrança das epidemias do passado.
Existem duas formas de transmissão do arbovírus causador da doença: a urbana clássica, em que o
mosquito se infecta ao picar seres humanos (ciclo homem-mosquito-homem), e a forma silvestre, na qual
05 ele adquire a infecção quando pica animais na mata, sobretudo macacos (ciclo macaco-mosquito-homem).
As características clínicas da febre amarela urbana são iguais as da silvestre; a diferença está nos
vetores que transmitem o vírus ao homem: Aedes aegypti (o mosquito da dengue), responsável pela
transmissão urbana, e mosquitos do gênero Haemagogus, pela silvestre.
(...)
10 Contado a partir da picada do mosquito, o período de incubação é curto: de três a seis dias. O período
de infecção dura três ou quatro dias. É marcado pela multiplicação rápida do vírus, por sua disseminação
para todos os órgãos e pela instalação abrupta dos sintomas: febre de 39 a 40 graus, calafrios, mal-estar,
cefaléia, dores lombares, dores musculares generalizadas, náuseas e tonturas.
(...).
em risco.
(...).
(...)
Cerca de 50% a 60% dos pacientes evoluem com queda da pressão arterial, sangramentos, agitação,
delírio, estupor, coma e alterações metabólicas irreversíveis. A morte costuma acontecer no período de sete
30 a dez dias depois do primeiro episódio de febre.
(...)
Em mais ou menos seis meses as provas de função hepática retornam a normalidade e todos os
órgãos se recuperam integralmente. O vírus não deixa seqüelas. A imunidade responsável pela cura é
permanente.
(1) TERMO REGENTE exige preposição A ÍÎ TERMO REGIDO admite o artigo A(S)
Em relação a esta primeira ocorrência, faz-se necessário perceber as seguintes condições para que o fenômeno
da CRASE venha a ocorrer:
TERMO TERMO
REGENTE REGIDO
TEXTO 1
(A)
...provoca Ø A doença.
(B)
...chegada a Ø regiões...
(C)
...contou a a revista...
(D)
...volta a as cidades...
TEXTO 2
(A)
...desperta Ø a lembrança...
(B)
...essenciais a a coagulação...
I - Substituir o TERMO REGIDO (palavra feminina) por um termo masculino. Se aparecer ao ou aos
diante da palavra masculina, a CRASE se confirma.
II – Quando o TERMO REGIDO for um topônimo (nome de lugar): Substituir o TERMO REGENTE pelo
verbo VOLTAR. Se aparecer VOLTAR DA, a CRASE se confirma.
OBSERVAÇÕES:
(a) O acento indicativo da CRASE não deverá ser usado diante de substantivo feminino empregado em
sentido geral, indeterminado.
Ele tem aversão a mulher. ≠ Ele tem aversão a mulher de seu tio.
Denúncia pode levar o presidente a condenação. ≠ Denúncia pode levar o presidente a condenação por
prevaricação.
(b) Em relação às construções em que o termo regido é um topônimo, cabe ressaltar que, vindo o
referido termo determinado, o uso do acento indicativo da CRASE será obrigatório.
Os turistas chegarão, nos próximos dias, a Olinda. ≠ Os turistas chegarão, nos próximos dias, a Olinda dos
grandes carnavais.
(c) Nas construções em que haja “A” no singular e o termo regido feminino se encontre no plural, o
uso do acento indicativo da CRASE será proibitivo.
O que está se vendo hoje é o surgimento de casos isolados, restritos a localidades rurais, segundo o
ministro. (TEXTO 1: linhas 71-72)
O povo brasileiro assiste a quebras de decoro parlamentar diariamente.
(2) TERMO REGENTE exige preposição A ÍÎ TERMO REGIDO: AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO ou
A(S) = AQUELA(S)
Relativamente a esta segunda ocorrência, é preciso atentar para as seguintes condições a fim de que o
fenômeno da CRASE venha a ocorrer:
TERMO TERMO
REGENTE REGIDO
(A)
(B)
(C)
Governo federal enviou um grupo de infectologistas as escondidas para o local onde ocorreu a primeira morte
causada pela febre amarela.
3.2. LOCUÇÕES FEMININAS PREPOSITIVAS: à maneira de, à moda de, às custas de, à procura de, à
espera de, à mercê de...
Especialistas estão a procura das causas que levaram ao aparecimento da febre amarela na região de Brasília
e de Goiás.
...sinaliza que, agora, a doença pode estar perigosamente as portas das grandes cidades. (TEXTO 1: linhas
51-52)
O governo liberará lotes de vacina, a medida que forem confirmados novos casos de febre amarela.
OBSERVAÇÃO:
(a) O acento indicativo da CRASE deverá ser usado, obrigatoriamente, se o nome próprio feminino vier
determinado.
Todos nós sempre fizemos uma carinhosa referência a tua mãe. [...referência a + Ø tua mãe...]
Todos nós sempre fizemos uma carinhosa referência a tua mãe. [...referência a + a tua mãe...]
OBSERVAÇÕES:
(a) Com pronomes possessivos femininos no plural, o acento indicativo da CRASE deverá ser
empregado, obrigatoriamente.
(b) Estando o pronome possessivo com valor substantivo, a ocorrência do acento indicador da CRASE
é obrigatória.
Creio que esta decisão esteja associada a minha visão de mundo, mas não a tua.
1
Quadro dos Pronomes Possessivos:
A revista Carta Capital recorreu a Drauzio Varella a fim de apresentar matéria sobre febre amarela.
A matéria da ISTO É faz referência a Graco Carvalho Abubakir, administrador de empresas, que foi a óbito
por ter contraído a febre amarela.
OBSERVAÇÃO:
(a) Havendo, subentendidas ou não, as expressões à moda de ou à maneira de, o uso do acento
indicativo da CRASE se torna obrigatório.
...ele começou a sentir fortes dores e febre alta. (Texto 1: linha 26)
...insetos passe também a transmitir o vírus da febre amarela em grandes proporções. (Texto 1: linhas 62-
63)
...as suspeitas de casos da doença levaram o governo a montar uma operação de guerra. (Texto 1: linhas 72-
73)
2
prep. = Indica a distância limite (no espaço) a que se chega ou se quer ou se pode chegar: Vá de bicicleta só até a
esquina, disse a mãe.; Designa um tempo limite em que alguma coisa, evento etc. termina ou deve terminar: O
campeonato vai até dezembro;
adv. = Indica inclusão ; AINDA; INCLUSIVE; TAMBÉM: Lê tudo, até catálogo telefônico.
3
Quadro dos Pronomes:
Pessoais Retos e Oblíquos:
* Estes pronomes podem admitir o emprego do acento indicativo da crase (cf. pág. 29)
Invariáveis Variáveis
Invariáveis Variáveis
OBSERVAÇÕES:
(a) Havendo as condições já verificadas, o acento indicador da CRASE deverá ser empregado na
composição do pronome relativo A QUAL, AS QUAIS. Isso se deve ao fato de este pronome permitir
a presença do artigo “A(S)”.
Esquema Lingüístico:
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De Pirenópolis, cidade turística goiana a 150 quilômetros da capital federal e local onde Graco esteve no final
do ano, o secretário de Saúde do município, Aldo da Trindade Siqueira, rebatia. (TEXTO 1: linhas 15-16)
...os sintomas da doença aparecem geralmente de cinco a dez dias após a infecção. (TEXTO 1: linhas 28-29)
Curiosamente, costuma seguir-se um período de 24 a 48 horas de remissão, em que a febre pode desaparecer.
(TEXTO 2: linhas 15-16)
Lia-se na placa indicativa: “Posto de vacinação contra a febre amarela a 100 metros”.
O número de aprovados deve chegar a oitenta.
OBSERVAÇÕES:
(a) Quando a expressão for constituída por numeral indicativo de hora(s), estaremos diante de um
contexto lingüístico em que se evidencia uma locução verbal feminina (cf. pág. 30). Nesse caso, o
emprego do acento indicativo da CRASE é obrigatório.
(b) A ocorrência do acento indicativo da CRASE se dará, obrigatoriamente, antes de numeral em dois
casos: (1) quando houver, subentendido diante do numeral, um substantivo feminino definido, que
não se repete por questão de estilo; (2) quando houver explicitamente junto ao numeral um
substantivo feminino determinado (de que o numeral é apenas um dos determinativos).
(c) Na referência a dois elementos (substantivos ou numerais) ligados por: “DE ... A”, o uso do acento
indicativo da CRASE é proibitivo. Entretanto, se na correlação houver determinação pelo artigo
“A(S)” – “DA(S) ... A(S)”, o uso do acento será obrigatório.
Os infectologistas estarão a postos de segunda a sexta, monitorando a ocorrência de novos possíveis casos.
As turmas de 1ª a 4ª série foram selecionadas para o passeio ecológico.
Os especialistas em febre amarela observaram os infectados da meia-noite a uma hora.
As turmas da 5ª a 8ª série não participarão do passeio ecológico.
(a) “Terra”, significando “planeta”, é um substantivo, logo, se houver as condições de que se fala na
(1) ocorrência obrigatória (cf. pág. 26), o acento indicativo da CRASE deverá ser empregado.
Por razões de ordem técnica, os astronautas não poderão voltar a Terra, na data prevista.
(b) "terra", significando "chão firme", "solo", sem especificação, não ocorre acento grave.
(c) "terra", significando "chão firme", "solo", com especificação, ocorre acento.
Depois de concluído o curso de mestrado na Alemanha, os irmãos pretendiam regressar a terra de seus
pais.
(a) Se a palavra "distância" estiver determinada, especificada, o "A" deve ser acentuado. Caso
contrário, o uso do acento indicativo da CRASE é proibitivo.
(a) Quando empregada no sentido de “lar” e não vier determinada, o uso do acento indicativo da
CRASE será proibitivo. Caso a palavra “CASA” venha especificada e haja as condições indicadas na
pág. 26, o acento indicativo da CRASE será obrigatório.
EXERCITANDO
01. (TRE – PI – Maio/2002) – Diga ...... ela que só retornarei ...... casa após ...... duas horas.
A) a - a - as
B) a - à - às
C) à - a - às
D) à - à - as
E) à - à - às
A) a-a-a
B) a-a-à
C) à-à-a
D) a-à-a
E) à-à-à
A) I, II e III.
B) I e II, somente.
C) I e III, somente.
D) II, somente.
E) II e III, somente.
04. (TRE – AC – Outubro/2003) – Há plena observância da necessidade de utilização do sinal de crase em:
A) Não espantou à maioria das pessoas que o caso de Amina tenha chegado à uma solução tão feliz, pois
acreditavam que o tribunal nigeriano seria sensível à pressões internacionais.
B) Pouco à pouco, a Anistia Internacional e outras organizações congêneres vão ascendendo àquele mais alto
patamar de respeitabilidade, à que sempre fizeram jus.
C) Não se impute à corte nigeriana qualquer culpa pelo fato de se ater às leis do país, pois é a estas, e não a outras,
que lhe cabe dar cumprimento.
D) Aqui e ali se verifica, à toda hora, algum tolerado desacato às nossas leis; que faríamos se os nigerianos nos
conclamassem a cessação dessa permanente afronta às nossas normas legais?
E) Tendo em vista à condenação do acusado de sodomia a morte por apedrejamento, e à falta de indícios positivos,
não se confira a absolvição de Amina um significado maior do que o de uma concessão.
05. (TRE – AM – Novembro/2003) – Obedecer ...... leis existentes é o instrumento ...... que se deve recorrer
no combate ...... violência, em qualquer lugar.
A) as – a – a
B) as – à – à
C) as – à – a
D) às – a – à
E) às – à – a
06. (TRF – 4ª REGIÃO – Março/2004) – A difusão de novas tecnologias trouxe problemas e impasses,
relativos, principalmente ...... privacidade dos indivíduos e ...... seu direito ...... informação.
A) à-à-à
B) à-à-a
C) à-a-à
D) a-a-à
E) a-à-à
07. (TRF – 4ª REGIÃO – Março/2004) – A presença de núcleos habitacionais próximos ...... regiões costeiras
oferece riscos ...... manutenção do ecossistema marinho, com prejuízos incalculáveis ...... diversas espécies.
A) as - à - à
B) as - a - a
C) às - à - à
D) às - a - a
E) às - à - a
A) Não se estenderam os benefícios da tecnologia àqueles que sempre viveram à margem do progresso.
B) Ao pensamento do autor opõem-se àqueles que preferem a exclusividade à universalização dos benefícios
trazidos pela tecnologia.
C) É sobre tudo à luz da ética e da política que se revela claramente a exclusão que em sido imposta à grande
maioria da população do planeta.
D) Não se devem levar àqueles que estão excluídos informações falsas, como a de que os avanços tecnológicos
servem a todas as pessoas.
E) Quando se atribui a não importa quem seja algum direito exclusivo, a essa exclusividade corresponderão muitas
exclusões.
09. (TRE – MS – Março/2007) – Quanto à acentuação, grafia das palavras e ocorrência de crase, a frase
inteiramente correta é:
A) Uma revolução no ensino não se faz de modo fortuito, mas voltada à uma transformação real e motivada das
formas de pensamento.
B) Educação não é simples tarefa para filântropos, mas um empreendimento cultural que cabe à sociedade elevar à
níveis de excelência.
C) Uma reforma não é o mesmo que uma revolução do ensino: falta àquela o teor de radicalismo necessário e
conseqüente que é inerente a esta.
D) O autor recorreu a varias formas verbais no infinitivo para enfatisar o valor de cada ação que julga imprescindível
à uma revolução no ensino.
E) Não será à partir de tímidas reformas que se provirá a educação dos meios para, de fato, construir pessoas e
desenvolver idéias.
010. (TRF – 4ª REGIÃO – Março/2007) – A ocorrência do sinal de crase justifica-se apenas na frase:
A) Há máscaras que envergamos com relativa naturalidade e àquelas de que nos socorremos com grande
constrangimento.
B) As máscaras à que recorrem os atores lembram as que também nós envergamos em nosso dia-a-dia.
C) Quando assistimos à uma peça teatral, intensificamos nossa percepção das verdades simuladas.
D) As mentiras por vezes não se distinguem das verdades, sobretudo quando se passa a considerar àquelas como
absolutamente necessárias.
E) O autor não se refere a um amigo qualquer, mas àquele a quem pedimos que nos olhe nos olhos.
011. (TRF – 4ª REGIÃO – Março/2007) – Quanto à observância da necessidade do sinal de crase, a frase
inteiramente correta é:
A) Voltam-se à memória os romances a que me dediquei como jovem leitor, bem como os filmes a que assisti com
tanto prazer
B) Se à princípio os jovens demonstram pouco interesse pelas ficções, o contínuo estímulo a elas pode reverter esse
quadro.
C) Quem se entrega à boa leitura pode avaliar sua inestimável contribuição à uma vida interior mais rica e mais
profunda.
D) Ao se referir à ficção de “O Caçador de Pipas”, o autor tomou-a como exemplo essencial a argumentação que
desenvolvia.
E) Os que se dedicam à cultivar a boa literatura sabem o quanto é difícil dotar as palavras de um sentido
verdadeiramente essencial.