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Evangelistas e Pastores – Ministérios

Diferentes
Texto Ef. 4.11-12
INTRODUÇÃO. Não são poucos que sem saber interpretam a Bíblia aos olhos da cara, ou
melhor, achando que estão acima das verdades de uma interpretação ortodoxa. É o caso
do “Evangelista e Pastor”, pois ambos possuem ministério e exercem de forma diferente.
Ora, pela Bíblia é o que devem, ou melhor, que cada função seja de acordo com o cargo
exercido no ministério. O grande questionamento é o seguinte, a “Função do Evangelista é
igual ao do Pastor?” Claro que não, esta é a posição mais sensata do ponto de
vista Bíblico.
    Ora, antes de nos determos neste tema que julgo ser de suma importância no contexto
evangélico, quero tecer alguns comentários que vejo que são relevantes ao tema
supracitado. Pois já fui questionado por alunos e obreiros com relação ao ministério de
Evangelistas e pastores.

I- O evangelista é pastor?
    Alguns sem saber e outros sabem muito bem que são funções diferentes, é tanto que,
o apóstolo Paulo quando escreve aos Efésios nos faz saber que são funções diferentes.
Ou seja, Disse ele: E Ele mesmo (Cristo) deu “Uns para apóstolos, outros para Profetas,
outros para Evangelistas... Por que não podemos entender que tudo não é a mesma
coisa? Porque são “Dons Diferentes”, ou melhor, Evangelista é dom, e não função no
sentido lato da palavra.

    O evangelista não foi designado por Cristo para ser “Estrela” de púlpito”, pelo contrário,
hoje se consagram pessoas para evangelistas e elas pensam que agora a sua função é
ficar ao lado do pastor como jarro de enfeite. Destarte, pela Bíblia a função de um
evangelista é “Ser um arauto do reino dos céus”, ou melhor, pregar nas praças, nos becos
e valados, é abrir novos trabalhos, para então, o pastor exercer o ministério pastoral. O
que também podemos entender que a função de um evangelista se configura como um
ajudador do pastor. Destarte, é por meio do trabalho do evangelista que as almas
(pessoas) se entregam a Cristo e assim tudo flui para o crescimento da obra de Cristo.

    Na verdade alguns usando de suas atribuições hierárquicas no ministério, se acham no


direito de consagrar pessoas ao ministério de evangelistas como se isto fosse prerrogativa
de Status ministerial. E na verdade tal posição foge da realidade Bíblica, ou melhor, o que
temos visto hoje é justamente o contrário do que nos diz a Infalível Palavra de Deus. Vejo
que mesmo que o cidadão preencha todos os quesitos para o ministério, mesmo assim,
ainda precisa passar por diversos processos para então ser apto a função de
“Evangelista”.

1-A chamada é a principal coisa na vida – Ef 4.11


    Ora, ainda há pastores que são cuidadosos neste aspecto, ou seja, procura preparar e
treinar cada obreiro para cada função, ou seja, para não serem algo e fazerem diferente.
Todavia, é o contrário do que vemos hoje em dia, pois uns são consagrados ao ministério
sem saber o que e pra que foram consagrados, ou melhor, são os obreiros pré-fabricados.
    Embora que, são muitos que são consagrados por causas políticas, ou melhor, porque
servem como números para votarem em suas eleições. Mas, deixemos isto para trás, pois
nosso foco é outro.
    Um evangelista chamado por Deus ele não se torna evangelista por causa da
consagração, mas faz jus a função porque Deus o chamou. Ou melhor, ele carrega
consigo o estigma da chamada de Deus em sua vida, mesmo que alguém finja em não
ver, todavia é mais importante porque foi Cristo quem o chamou. Tenho o prazer de nos
meus escritos citar algumas referências de quem pude aprender coisa semelhante, ou
melhor, do nosso saudoso Pastor Valdir Nunes Bícego (In-memorian). Pois em seus
ensinamentos, o mesmo dizia que “Não se consagra um obreiro para ele ser, e sim,
porque já é, e dizia que, a Igreja apenas reconhece a chamada e vocação de Deus na vida
daqueles que são chamados” – Heb 5.4.

    Não desmerecendo alguns companheiros, mas existem muitos consagrados


evangelistas mais não o são. Ou seja, não carregam consigo a marca do ministério,
destarte, não têm a chamada como uma marca em sua vida. Pois um ponto fundamental
na vida de um obreiro chamado por Deus são os atributos de seu ministério, ou seja, isto
vemos no ministério de Filipe em Antioquia da Síria (At 8.1-26). E dentro desses aspectos
ministeriais, vejamos de acordo com a Bíblia quais são os pontos fundamentais de um
Evangelista, abaixo:
    1-Ele tem visão do campo...
    2-Ele é um exímio ganhador de almas;
    3-Ele abre trabalho, ou seja, ganhando almas a Cristo;
    4-Ele não se acomoda quanto aos cuidados de pregar;
    5-Ele sempre busca a quem falar de Jesus, ou seja, sente no coração;
    6-Ele não hesita em não pregar, ou melhor, onde esteja sempre quer pregar;
    7-Ele carrega consigo o peso da responsabilidade imposta sobre os ombros;
    8-Ele ora sempre para pregar a Cristo, ou seja, seu negócio é almas;
    9-Ele não se envolve com coisas dessa vida, antes quer ganhar almas;
    10-Ele tem como fundamento principal de seu trabalho, a palavra de Deus.

2-O que o evangelista não é:


    São muitos que usando de suas atribuições se acham ou se intitulam de pastores, mas
a meu ver tais coisas acontecem quando não se conhecem bem a Bíblia. Ora, o apóstolo
Paulo deixou bem claro isto na sua carta aos cristãos de Êfeso, ou seja, Evangelista é
função totalmente diferente da do pastor.  Enquanto o evangelista prega e abre trabalho, o
pastor é aquele que tem o dom de pastorear, ou melhor, são funções distintas. E isto tem
ocasionado até mal-estar em algumas Igrejas e ministérios, pois já conseguiram fazer o
que a Bíblia não nos autoriza, ou seja, que cada um exerça a sua função de acordo o
ministério recebido pelo Senhor Jesus Cristo – Ef 4.11.

    Dizemos assim, porque há coisa fora de seu lugar, ou seja, existem excelentes
evangelistas, quando pregam arrastam multidões. Mas, quando são colocados na função
que Deus não lhes chamou se ver o desastre, ou melhor, se o pastor não tiver o cuidado
ele entrega a chave da Igreja. E com relação ao pastor acontece a mesma coisa, ou seja,
o pastor não pode ser ou exercer a função de evangelista se não foi chamado para a tal. É
o que disse Paulo, “Cada um fique na vocação que foi chamado por Deus”.  Embora que,
alguns em especial são e exercem as duas funções, pois conhecemos pessoas com tais
prerrogativas.
    Portanto, jamais podemos confundir as coisas, ou melhor, lembrando que evangelista é
uma “Função distinta” da do “Pastor”.

3- Como deve ser o comportamento de um evangelista


    Dentro dessa visão ministerial, há pessoas que ainda não aprenderam que cada coisa
deve estar no seu devido lugar. Ora, um evangelista que não sabe o que deve fazer dentro
de sua atribuição ministerial, na verdade nunca recebeu treinamento por parte do
ministério. É tão grave a situação que dá até desgosto quando chegamos em alguns
lugares, pois são obreiros despreparados em tudo, ou seja, que não sabem nem
apresentar uma criança, ou receber um visitante.

    Então, dessa forma, sabendo de suas atribuições ministeriais, deve o evangelista deixar
tais coisas para que o pastor o faça. Ou melhor, e se o pastor não estiver pedir lhe a
devida orientação. Pois deixar que a Igreja passe por constrangimento a culpa é do
ministério que não cuida bem de seus obreiros. Mas, existem algumas atenuantes neste
aspecto, todavia, alguns ao serem consagrados ao ministério de evangelista, se acham
“Igual ao Pastor”, ou melhor, já não querem ser submissos as ordens ministeriais. E quem
disse que querem ser sujeitos a orientação do pastor, pois os tais se acham que são iguais
e, portanto não podem se rebaixar hierarquicamente é um absurdo tal postura.

    Eis as razões porque discordo que o evangelista não pode ser chamado de pastor, pois
são funções diferentes. É verdade que são rotulados de ministros, todavia participam de
uma convenção Estadual e Nacional. Mas, jamais podem se achar que são
hierarquicamente iguais em funções, ou melhor, o evangelista deve sempre se submeter a
ordem pastoral, ou seja, isto varia de ministério de acordo com a administração
Eclesiástica e Estatutária.

4-O Evangelista convencionado


    Existem neste Brasil muitos evangelistas que são convencionados, ou melhor, fazem
parte de alguma convenção, seja Estadual ou Nacional. Mas, parecem que não, alguns
desses evangelistas não são orientados a se manterem aptos a suas convenções. São
totalmente leigos no que diz respeito a administração do ministério, é tanto que, alguns
chegam em suas convenções e não sabem o que fazer e nem porque estão lá.
     Vou registrar um fato que ocorreu em São Paulo na convenção no Anhembi em 2007,
quando me deparei com um evangelista que não sabia de nada e ainda me confidenciou
que não sabia o que fazer na hora de votar. Ou seja, são o que disse um nobre pastor que
a consagração de evangelistas é para contar números para servir de apoio a chapas
concorrentes as eleições. Mas, que a maioria são pessoas simples que nem sequer sabem
ler, outros não são preparados culturalmente e nem teologicamente. Outro fator
preponderante na questão convencional é necessário que o ministério local exerça uma
orientação aos evangelistas, ou melhor, orientando seus ministros a se comportarem com
respeito e dignidade no ambiente convencional. Infelizmente já presenciei pastor
chamando o seu companheiro com palavras que não vejo justo escrever aqui.
    Portanto, o bom comportamento faz parte de uma nação digna de respeito e que seus
representantes o façam o mesmo. Pois um evangelista ou pastor que não têm compostura,
e nem são éticos em seus comportamentos, são indignos de carregar em seus corpos a
marca de Cristo. Destarte, infelizmente vejo com isto uma crise de valores, e a
culpabilidade é do próprio ministério que não preparara bem seus obreiros para exercerem
com dignidade a função ministerial. Ou seja, investir na carreira ministerial é coisa de
quem pensa grande, ou melhor, alguns estão acomodados e acham porque são
evangelistas ou pastores já podem deitar em berços esplendidos. Não, meus nobres
companheiros, é preciso que haja uma reciclagem por nossa parte, ou melhor, há na Bíblia
diversos exemplos crassos que devemos tomar à nossa vida, e assim, cumpriremos de
forma cabal o ministério que recebemos do Senhor Jesus Cristo – II Tim 2.15.

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