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-O diafragma é o principal músculo da inspiração, ou seja, quando puxamos o ar, o diafragma se contrai
se abaulando no sentido do abdome diminuindo a pressão interna na caixa torácica e facilitando a
entrada de ar nos pulmões. É uma divisão músculo-tendínea do tronco em tórax e abdome.
Visão posterior do tórax, sendo possível visualizar a divisão que o diafragma faz entre o tórax e o
abdome (MOORE, DALLEY, 2007)
-PILARES DIAFRAGMATICOS : estão firmemente inseridos nas últimas vértebras torácicas (T11 e T12) e
nas primeiras lombares (L1-L3), além de inserirem-se nas últimas costelas também. São responsáveis
por fazer o movimento de aberturas das costelas facilitando a entrada de ar.
-CENTRO TENDINEO: localiza-se na parte ântero-central do diafragma e é apenas ele que se move nas
excursões respiratórias. Assemelha-se a um trevo de 3 folhas e nele há o forame da veia cava inferior
por onde passa a veia de mesmo nome (além do nervo frênico) que desemboca no coração e é
responsável por drenar todo o sangue da porção inferior do corpo, além dessa abertura, há outras
passagens no diafragma conhecidas como hiatos esofágico e aórtico.
-Hiato esofágico, uma abertura ovalada, que passa o esôfago (tubo muscular que provém da boca e
termina no estômago). Junto com o esôfago há a passagem dos troncos vagais direito esquerdo
(responsáveis pela inervação parassimpática dos órgãos torácicos e grande parte dos abdominais).
Vista inferior do diafragma: é possível visualizar o forame da veia cava, os hiatos aórtico e esofágico e os
ligamentos arqueados mediano, medial e lateral.
-Hiato aórtico, há a passagem da artéria aorta, principal vaso que sai do coração e envia sangue para
todo o corpo. É importante lembrar que a aorta não perfura o diafragma, portanto, um aumento de
tensão deste não influencia na passagem de sangue por essa artéria-Este é formado pelos pilares
direito e esquerdo do diafragma e também pelo ligamento arqueado mediano. Além desta estrutura
há também os ligamentos arqueados medial e lateral que são espessamentos fasciais que revestem os
músculos psoas e quadrado lombar, respectivamente.
Vista anterior da região abdominal: é possível visualizar em azul do lado esquerdo, o músculo psoas
maior e do direito, o psoas menor.
INVERVAÇÃO DO DIAFRAGMA:
-se dá através dos nervos frênicos direito e esquerdo. Estes se originam dos ramos anteriores dos 3º, 4º
e 5º segmentos cervicais (C3-C5). Os nervos frênicos enviam ramos aferentes e eferentes, ou seja, dão a
ordem para o músculo diafragma contrair (eferência ou motores) assim como, dá informações dolorosas
e proprioceptivas deste músculo ao sistema nervoso central (aferência ou sensoriais). Vale lembrar que
a divisão sensitiva do nervo frênico inerva, ainda, o mediastino, o tecido conjuntivo que reveste o fígado
e as pleuras.
-O diafragma ainda tem um importante papel na função das vísceras pois grande parte delas está
conectada por meio de fáscias.
Exemplos:
-o fígado se fixa ao diafragma através de alguns ligamentos chamados: triangulares direito e esquerdo,
coronários direito e esquerdo e falciforme.
-O baço se conecta ao diafragma através do ligamento freno-esplênico e o coração pelo forte ligamento
frênico-pericárdico. Qualquer alteração do tônus diafragmático pode repercutir nestas e em outras
vísceras.
-Uma possível disfunção do diafragma é capaz de ser a causa de um sintoma muito comum entre as
pessoas: a pirose (popularmente conhecida como azia).
O esôfago se fixa ao diafragma através do ligamento frênico esofágico. A musculatura diafragmática que
está em volta ao hiato esofágico funciona como uma válvula, liberando a passagem do alimento do
esôfago para o estômago e também impedindo-o que retorne ao esôfago. Este “portão” é conhecido
como esfíncter esofágico inferior.
“’Pois bem, se o diafragma não apresenta uma boa função, este esfíncter pode se relaxar e parte do
conteúdo gástrico retorna ao esôfago causando o fenômeno chamado refluxo ácido. Acontece que vez
ou outra é normal que algo do estômago reflua para o esôfago. O problema é quando isto se cronifica,
produzindo sintomas que indicam a existência de lesões teciduais no esôfago, é a chamada Doença do
Refluxo Gastroesofágico (DRGE)’’.
Rotadores do Quadril
ABDUTORES DO QUADRIL:
Glúteo médio
Glúteo mínimo
TFL
Piramidal
ADUTORES
Adutor mínimo
Adutor médio
Adutor máximo
Adutor magno
Pectíneo
Reto interno
Grácil
FLEXORES DO QUADRIL
Psoas e Ilio
Sartorio
Reto anterior
TFL
Quadriceps (Reto da coxa, Vasto lateral, Vasto medial).
EXTENSORES DO QUADRIL:
Glúteo maior
Ísquios tibiais
Quadriceps: 1-reto da coxa 2-vasto intermédio 3-vasto lateral 4-vasto medial
Trígono Femural
O trígono femoral é um feixe vásculo-nervoso que se localiza na região superior da coxa, na porção
proximal do Fêmur. Seus constituintes são (em ordem lateral-medial) o Nervo Femoral, Artéria Femoral
e Veia Femoral.
-Canal do adutores
É uma passagem longa e estreita no terço médio da coxa. Estende-se do ápice do trígono femural, onde
o sartório cruza sobre o adutor longo até o hiato dos adutores, no tendão do adutor magno.
O canal dos adutores proporciona uma passagem intramuscular para artérias e veias femorais, o nervo
safeno e o nervo para o vasto medial, levando os vasos femurais até a fossa poplítea, onde tornam-se
vasos poplíteos.
LIGAMENTOS DO QUADRIL:
Ligamento redondo
Ligamento Iliofemoral ou de bertin
Ligamento Pulbofemural: feixe ilio –pretocanteriano enfeixe ilio pre trocantiniano: formam um N
(welcker).
Ligamento Isquiofemural
*OSTEOCINEMATICA:
É oblico para cima, para dentro e para frente. A cabeça do colo varia de individuo, pode ser: longilíneo e
brevelineo
-Iliaco posteiro:
Perna curta’
Isquiotibiais
Reto anterior do abdomem
Psoas
Glúteo maior
Músculos tensionados:
Ilíaco
Sartoreo
Adutores
Quadrado lombar
Reto anterior da coxa
-Iliaco anterior:
Perna longa
Quadrado lombar
Sartóreo
Ilíaco
Reto anterior da coxa
Grande dorsal
-rotaçao externa:
Glúteo
Sartoreo
TFL
-rotaçao interna:
Ilíaco
Obliquo do abdomem
Transverso do abdomem
ROTAÇOES COXOFEMORAL:
RI: trocanter maior esta mais interno/ anterior
RE: trocanter maior esta mais externo/ posterior
JOELHO
ligamento da patela,
ligamento colateral fibular,
ligamento colateral tibial,
ligamento poplíteo oblíquo
ligamento poplíteo arqueado
* O ligamento da patela, a parte distal do tendão do quadricípite, é uma faixa fibrosa espessa e forte
que segue do ápex e das margens adjacentes da patela até a tuberosidade da tíbia. O ligamento da
patela é o ligamento anterior da articulação do joelho
*Os ligamentos colaterais do joelho encontram-se tensos quando o joelho está completamente
estendido, contribuindo para a estabilidade na posição de pé
*Durante a flexão, eles tornam-se cada vez mais laxos, permitindo e limitando (servindo como
ligamentos de contenção para) a rotação no joelho
se estende do epicôndilo medial do fémur ao côndilo medial e à parte superior da face medial da
tíbia
Os ligamentos cruzados cruzam-se dentro da cápsula articular, mas fora da cavidade sinovial
* ligamento cruzado anterior (LCA), o mais fraco dos dois ligamentos cruzados, origina-se na área
intercondilar anterior da tíbia, imediatamente posterior à fixação do menisco medial
O LCP limita a rolagem anterior do fémur sobre o platô tibial durante a extensão, convertendo-
a em rotação.
Também impede o deslocamento anterior do fémur sobre a tíbia ou o deslocamento posterior
da tíbia sobre o fémur e ajuda a evitar hiperflexão da articulação do joelho.
No joelho flétido sustentando peso, o LCP é o principal factor estabilizador do fémur
* ligamentos coronários são partes da cartilagem articular que se estendem entre as margens dos
meniscos e a maior parte da periferia dos côndilos tibiais.
* ligamento transverso do joelho, une-se às margens anteriores dos meniscos fixando-os um ao outro
durante movimentos do joelho.
Tibial anterior é flexor, adutor, e inversor do pé .Este músculo está situado junto à face lateral da tíbia,
onde tem sua origem e segue até o primeiro metatarso, onde se insere.
Extensor Longo do Hálux, estende o hálux e flete o pé (dorsiflexão)
Extensor longo dos dedos faz a extensão dos quatro últimos dedos do pé e assessora a flexão e eversão
do pé.
Fibular terceiro auxilia a ação e está situado lateralmente ao músculo extensor longo dos dedos
O músculo tríceps sural se estende no pé e acessoriamente auxilia na flexão da perna sobre a coxa.
Poplíteo atua na flexão do joelho, fornecendo estabilidade desta articulação, impedindo que o joelho se
desloque para frente durante a flexão, pois destrava e estabiliza esta articulação.
M. popliteo
Flexor longo dos dedos ou flexor tibial flexiona os quatro últimos dedos e acessora a flexão plantar.
Flexor longo do hálux flete a falange distal do hálux. É o maior dos três músculos mais profundos da loja
posterior da perna, sendo considerado um potente músculo de impulso durante a marcha, a corrida e o
salto.
Charneira Toracolombar
Media : passa o musculo psoas T12 e L5, inserção no trocanter maior. Sai da L2 e vai até a transversa de
L1, forma o arco do musculo psoas. (psoas: o: t12 até l5 e ins: trocanter maior).
Lateral : passa musculo quadrado lombar, T12 e L5, inserção crista ilíaca . sai da transversa de L1 até a 1
costela, forma o arco do musculo quadrado lombar ( quadrado l. orig: 12 costelas até transversa de l5 e
inse: crista ilíaca e lig, iliolombar).
-Localizaçao do plexo celíaco : T12 e L1, plexo celíaco na região anterior, levam informações nervosas
para o estomago.
Centro frênico: ponto fixo das fibras diafragmáticas, se adapta ao movimento.
Charneira Toracolombar
A vértebra T12 que é uma vértebra de transição, apresenta na sua parte superior,características
torácicas e na parte inferior, características lombares.As facetas articulares superiores da vértebra T12
se encontram- para cima, para trás e para fora, e as facetas inferiores para frente e para fora.
Anatomia Muscular
Diafragma ,quadrado lombar e psoas maior. . Temos outros como: psoas menor, serrátil póstero-
inferior, trapézio e latíssimo do dorso.
O diafragma é em forma de cúpula (D e E), que separa as cavidades torácica e abdominal. No centro
apresenta um tendão e nas extremidades apresenta músculos (pilares).
Parte esternal :Dois fascículos musculares que se inserem na parte posterior do processo xifoide.
Parte costal: Fascículos musculares que se fixam nas faces internas das 6 últimas costelas e cartilagens
costais dos dois lados, formando as cúpulas D e E.
Parte lombar
Origina-se dos ligamentos arqueados medial e lateral e das vértebras L1, L2e L3. Essa parte forma os
pilares que sobem para o centro frênico.
Ação: inspiração.
-Estruturas que atravessam o diafragma: esôfago, aorta abdominal, veia cava inferior,nervos simpáticos
e sistema linfático.
-Quando em espasmo pode causar uma lordose lombar alta (lordose diafragmática)-lesão em
anterioridade, provocando uma ptose visceral que levará à uma compressão das vísceras, vasos e nervos
que ali passam- consequentemente um mau funcionamento das vísceras.
Músculos: diafragma, quadrado lombar, psoas, adutores e reto do abdômen.Óssea: espinhosa de T12 e
L1, crista ilíaca e sínfise púbica.
Características:
Espasmos dos músculos transversos espinhoso D T12 e L1
Dor toracolombar
Posterioridade dolorosa de T12 à D
Costelas inferiores à D posterior
Costelas inferiores à E anterior
T12 lesao de inferioridade em relação a T11
o espaço entre o processo espinhoso da vértebra em disfunção com oda vértebra suprajacente estará
maior e com a subjacente estará menor.
EXTENSAO BILATERAL: lesão de anterioridade.
Palpação do processo espinhoso mais anterior;
Zona plana durante flexão do tronco- T11, T12 e L1;
Sinal Schoeber positivo (restrição à flexão do tronco);
Restrição no movimento de flexão e de latero flexão bilateral.
Disfunção em FRS- D
Características:
Espasmo dos músculos transversos espinhoso à D; T11 e T12
T11 lesão de inferioridade em relação a T10
Migração do núcleo discal posteriormente;
Costelas inferiores posteriores à D;
Costelas inferiores mais baixas e anteriores à E
FLEXÃO BILATERAL: posterioridade bilateral cifose:
O espaço entre o processo espinhoso da vértebra em disfunção com oda vértebra suprajacente estará
menor e com a subjacente estará maior.
Palpação do processo espinhoso mais posterior;
Cifose em T11, T12 e L1;
Restrição no movimento de extensão e latero flexão bilateral- zona plana.
Síndrome compressiva:
Joelho corre mais interno: aumenta o contato externo
BLOQUEIO:
Rotação externa : ocorre uma ligeira folga, desenrola os cruzados decoapta a superfície
articular, joga antero/posterior folgado.
POPLITEO: é um RI, estabiliza a parte externa do joelho, aproxima e coapta, flexor e RI.
PAPE: ponto do ângulo póstero externo, poplíteo. Mediante a contração do poplíteo mantem
a coaptaçao externa, especialmente varo RI tibial.
O LCA não é muito vascularizado e é definido frágil porque está sujeito a lesão mais
frequentemente do que o LCP.
LCP origina-se na cavidade intercondilar tibial e se insere no côndilo medial do fêmur sobre o
lado interno, tem uma boa perfusão e é muito mais robusto do que o LCA.
Os ligamentos cruzados são em forma de “X”,: Colateral lateral (LCL) e Colateral medial (LCM).
O primeiro tem inserção no epicôndilo lateral do fêmur e se insere na parte externa da cabeça
fibular; tem uma forma semelhante a uma corda.
O LCL é dividido em uma camada profunda e uma superficial e não se junta a cápsula ou ao
menisco.
O LCM tem inserção na superfície externa do côndilo medial e se insere na superfície interna
da tíbia.
Ao lado patela estão os retináculos, na parte lateral existe o retináculo externo e na
parte medial existe o interno, sua tarefa é evitar o excessivo deslocamento lateral da
patela.
Ao nível da patela existem extensões fibrosas provenientes dos músculos vasto medial e
lateral que se inserem no bordo externo da patela.
Esse tecido continua até o colateral lateral e o côndilo tibial do mesmo lado do joelho.
Pata de ganso
Entre os músculos da parte posterior medial, três têm um tendão comum chamado “pata
de ganso” que se insere na superfície interna da epífise proximal da tíbia.
* sartório
* semitendíneo
*grácil.
*Esse grande tendão age junto ao colateral medial na estabilização do joelho e evita
uma excessiva rotação externa.
Gordura de Hoffa
O corpo de Hoffa é um tecido adiposo abaixo do ligamento patelar e tem uma dupla
função para amortecer os choques e facilitar o movimento, reduzindo o atrito.