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LIGAÇÕES QUÍMICAS
Fabio de Paula Assis

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LIGAÇÕES QUÍMICAS
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Um grama de cobre contém 9,47x1021 átomos. Então, um pedaço de fio contém em
cada grama, aquele nº de átomos. Como estão estes átomos unidos? Que forças os
mantêm unidos?

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Estas forças de atração que unem estes átomos são bastante intensas, pois se não, o
metal deformar-se-ia sob pequenas solicitações e as vibrações atômicas associadas à
energia térmica provocarem a gaseificação a baixas temperaturas. Como no caso do
fio, as propriedades de qualquer material dependem das atrações interatômicas

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presentes.

1. Teoria do octeto

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As atrações interatômicas devem-se à estrutura eletrônica do átomo. Assim os
gases nobres (He, Ne, Ar, Kr, Xe e Rn) são inertes ou quimicamente inativos,
pois possuem o arranjo estável de oito elétrons na camada de elétrons mais

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externa (de valência).

A exceção é o He que apresenta apenas 2 elétrons. Além disso, são


eletricamente neutros, por possuírem mesmo número de prótons e de elétrons.

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Ao contrário, os demais elementos procuram, de alguma forma, atingir a


configuração do gás nobre, de oito elétrons de valência. Eles podem atingir
este objetivo das seguintes maneiras.

(1) Recebendo elétrons


(2) Perdendo elétrons

Neste caso temos íons positivos e negativos, com forças coulombianas de


atração.

(3) Compartilhando elétrons, com contato íntimo entre átomos.

Estes três processos produzem ligações muito fortes, sendo necessárias


energias da ordem de 100 kcal/mol para romper estas ligações.

Logicamente existem outros mecanismos que produzem ligações fracas (10


kcal/mol), mas que adquirem importância quando são as únicas existentes.

2. Ligação iônica
Atração mútua entre íons positivos e negativos.

Elementos com um ou dois elétrons na camada de valência (com Na e Ca)


perdem estes elétrons facilmente e se tornam íons positivos (cátions).
Outrossim, átomos com 5, 6 ou 7 elétrons em sua órbita mais externa, ganham
3, 2 ou 1 elétron , de modo a completar sua camada de oito elétrons (casos de
O e Cl). O resultado deste processo de ganho e perda de elétrons, ou seja, de
formação de íons positivos e negativos vizinhos é uma atração coulombiana
entre íons de cargas opostas.
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Por outro lado, resta dizer que se trata de uma ligação forte, não só aos pares
(átomos de Na com átomos de Cl), mas formando sólidos cristalinos. Na
verdade, uma carga positiva é atraída por todas as negativas e vice-versa, uma
carga negativa é atraída por todas as positivas. O principal requisito é a
neutralidade elétrica.
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3. Ligação covalente
É outra ligação forte. Muitas vezes um átomo pode atingir a configuração estável
de oito elétrons, por compartilhamento de elétrons com um átomo adjacente. Por
exemplo, o hidrogênio, cuja molécula é o H2.

A ligação covalente pode ser considerada como uma ligação de elétrons


carregados negativamente entre núcleos positivos.

Outros exemplos: O2, N2, F2 e HF (moléculas diatômicas).

Podemos também ter moléculas poliatômicas, por exemplo, o metano.


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O exemplo mais evidente de que a ligação covalente produz forças de atração


bastante intensas é o diamante, o mais duro material encontrado na natureza,
inteiramente constituído por carbono. O ponto de fusão é de mais de 3300°C.

A regra, entretanto, é a de que, no caso das ligações covalentes os pontos de


fusão e de ebulição são extremamente baixos devido às fracas atrações
intermoleculares. Exemplos:
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4. Ligação metálica
Os elétrons são compartilhados por numerosos átomos.

Vamos estabelecer um modelo simplificado, visto que um modelo perfeito é de


difícil compreensão e execução.

Quando um átomo apresenta poucos elétrons de valência, eles podem ser


removidos com relativa facilidade enquanto os demais elétrons permanecem
firmemente ligados ao núcleo, originando uma estrutura formada por íons
positivos e elétrons livres. Os íons positivos constituem-se dos elétrons que
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não pertencem à camada de valência, bem como do núcleo. Os elétrons livres


podem mover-se livremente dentro da estrutura metálica formando o que se
chama de gás eletrônico ou nuvem eletrônica. Os íons positivos e a nuvem
eletrônica negativa originam forças de atração que ligam os átomos do metal
entre si.

O arranjo cristalino em um metal sólido explica as propriedades mecânicas de


um metal. Os elétrons livres propiciam a elevada condutividade elétrica aos
metais, bem como a condutividade térmica que também é associada aos
elétrons livres, que podem transferir energia térmica de um nível de alta
temperatura para outra de baixa temperatura. Os elétrons livres também
absorvem toda energia luminosa, daí os metais serem opacos.

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