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Moradia unifamiliar tipo 2

Cidade de Beira

Proprietário: Benedito Sitole

Talhão Nr 486DSU/2020

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Descrição
1.GENERALIDADES
A presente memória refere-se ao projecto de arquitectura de uma Moradia Unifamiliar Tipo 2 de
1 piso que o senhor Benedito Ngoma da Beleza Bernardo Sitole pretende construir no 14º Bairro
Manga, talhão: 486, na cidade da Beira, província de Sofala.
A ocupação do talhão respeita o estabelecido para a zona pela entidade competente, respeitando-se
o afastamento, priorizando–se o sentido dos alinhamentos das construções em relação á rua,
tomando–se em conta a topografia do terreno e garantindo–se as protecções de carácter ambiental
necessárias para a orientação definida, de modo a responder-se da melhor maneira possível ao
programa definido pelo dono da obra.
A Construção vai de acordo com as peças desenhadas. São parte deste projecto: a presente
memòria, e as peças desenhadas.

2.Objecto do projecto
2.1.Moradia Unifamiliar Tipo 2
2.2. Compartimentos
 SALA COMUM
 COZINHA
 02 QUARTOS
 01 VARANDA
 01 CASA-DE-BANHO

A presente memória é acompanhada de um conjunto de desenhos que ilustra os pormenores


arquitectónicos. O edifício por construir é caracterizado como a seguir se apresenta.

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3. Construção
A construção será efectuada utilizando-se materiais e procedimentos de que se dispõem
localmente e de uso frequente.
A estrutura do edifício será construída de modo a garantir o seu natural ajustamento prévio e sem
prejuízo ao plano de urbanização definida para a zona. As principais características serão as que se
seguem:

3.1 Trabalhos preliminares


 Montagem da placa da obra
 Montagem e desmontagem de estaleiro
 Limpezas gerais
 Mobilização de pessoal, organização espacial para o aprovisionamento de materiais e
equipamento de forma segura;
 Inicio dos trabalhos da obra, de acordo com os planos e cronogramas aprovados;

3.2 Movimentos de terra e preparação do terreno


O movimento de terra visa garantir as melhores condições de salubridade para a habitação,
respeitando–se os condenamentos técnicos e normas municipais. Esta operação será procedida da
remoção em cerca de 0,30 m de espessura, da camada superficial do solo, com percentagem
elevadas de finos, Sal e de matéria orgânica que possa prejudicar a compactação e a estabilidade
da construção.
O aterro deve ser metodicamente regado e compactado com equipamentos adequados com vista a
criar uma base suficientemente boa para a edificação sobre a mesma e tendo em conta os níveis
definidos pelo projecto.
A área de construção deverá receber tratamento anti-térmitas por impregnação do solo, em
particular nas zonas de fundação.

3.2 Caboucos
Os caboucos terão a profundidade mínima para se estabelecer em terreno firme e respeitar as
características definidas no projecto de fundação.
Serão abertos com profundidade indicada no projecto, nunca inferior a 40 cm da correspondência
cota mais baixa do terreno natural e largura de 60 cm para a caixa de pavimento.

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O fundo dos caboucos será bem nivelado, compactado a maço, regado e isento de substância
orgânicas de forma a criar um bom leito para as fundações.
Os aterros serão em camadas sucessivas de 20cm para criar uma compactação mecanizada e 10 cm
para uma compactação manual (maço manual). Devidamente regadas e compactadas, com terras
limpas de raízes ou outras impurezas e será aplicado anti-térmite por uma bomba pulverizadora, de
modo a combater muché.

3.3 Fundações
As fundações, de acordo com o que se apresenta na respectiva planta e nos respectivos
pormenores, serão executadas em sapata isolada de betão armado com as dimensões figuradas no
projecto, sob as quais se elevarão os pilares. Por abaixo das sapatas isoladas em betão armado
(B25 e A400) serão assentes bloquetes com uma espessura de 5cm, respeitando rigorosamente as
prescrições do projecto de estrutura e desenhos de execução. Todas as paredes de fundação
deverão ser assentes sobre a sapata corrida ao traço 1:2:4 em volume de cimento, areia e brita.
Todo material escavado será retornado e compactado em volta das fundações ou, se apropriado,
armazenado para o uso como enchimento por baixo da laje do pavimento ou para o pavimento
exterior.

3.4 Pavimentos
O pavimento do edifício, será fundida só depois de preparadas as condições que permitam uma
fácil instalação de toda tubagem que deverá correr sobre ele, e sempre em betão simples de traço
1:3:5 sobre enrocamento com mínimo de 0,12 m de espessura assente sobre camadas de aterro que
serão bem regadas e suficientemente compactadas.

3.4.Betão
O betão armado será executado de acordo com as definições feitas no cálculo de estabilidade,
respeitando os desenhos e os regulamentos respectivos com o traço de 1:3:5, que será executado
para vigas e pilares.

3.5.Alvenaria
As alvenarias a executar sobre o betão de fundação serão efectuadas com bloco furados de
cimento e areia ao traço 1:6 maciçados com betão ao traço 1:4:7 de 20cm de espessura. Estes
serão assentes em argamassa de cimento e areia ao traço de 1:3 e, após o pavimento executaras
com alvenarias de características similares só com 15cm espessura. Estes blocos devem ser bem
regados durante pelo menos 5 dias de modo que confiram a resistência exigida.

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3.6.Cobertura
A cobertura do edifício será em chapas de fibrocimento, assente sobre madeiramento de pinho ou
similar tratado contra xilófagos.
Com vista a garantir a sua estanquidade, o telhado deverá ser munido, onde for necessário, de uma
folha apropriada de PVC, entre madres e as ripas, colocada de modo a possibilitar o escoamento
fluente de água.

3.7 Carpintaria
Os elementos de carpintarias (aros, guarnições, aduelas, fasquias de portas e janelas, armários e
outras) serão em madeira de lei bem seca, de preferência em chanfuta, isenta de nós e de alburno,
e conforme indicações dos desenhos. A execução das ensambladuras das arestas e o tratamento
das superfícies serão feitos como o próprio dos serviços destinados a envernizamento ou pintura
de duas demãos de tinta de esmaltes sobre primário.
As portas serão equipadas com toda ferragem necessária para o seu bom uso funcionamento,
sendo fechaduras de asas e fechaduras tipo ‘‘yale’’, ou ‘’Union’’ as dobradiças fechos culatras ou
tranquetas serão galvanizadas.

3.8 Ferragens
As ferragens serão de latão ou bronze maciço sempre que possível e recomendável.
Todas as peças serão montadas com parafusos adequados quer no tamanho, quer no material, quer
no formato da cabeça, sendo a regra que os parafusos serão do mesmo metal que as pecas que
fixam. Todas as peças deverão ser perfeitamente limpa e lubrificadas para a entrega da obra.

As grades serão de cantoneiras sem perfil.

4.1.Generalidade
Os acabamentos serão em reboco simples, aplicando argamassa de cimento e areia para o efeito
tanto para as paredes interiores assim como exteriores.

Todas as obras projectadas serão executadas com perfeição, segundo os preceitos da boa técnica.
Os desenhos anexos e detalhe serão aplicados com materiais adequados.

Serão utilizados fundações em sapatas isoladas para os pilares e corrida para a caixa do pavimento
de passeio, construídas de acordo com os desenhos e pormenores em anexo.

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7. Sapatas

A sapata corrida será construída com betão armado ao traço 1:2:4, com dimensões indicadas no
projecto com uma viga de fundação com varões longitudinais de aço de 10 mm de diâmetro com
estribos de aço de 8 mm de diâmetro espaçado a 20cm. As sapatas terão as suas partes terminais
por onde vão se ligar os pilares, tendo em conta que terá dois tipos de pilares (P1 e P2) nos
desenhos apresentado. Onde pilar (P1) será colocado nos 3 cantos rectos e nos vãos dos portões. E
o pilar (P2) será colocado nos restantes lugares necessários com forme os desenhos.

9. Revestimentos
9.1. Rebocos
As paredes rebocadas com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:4 sobre chapisco, com uma
espessura não inferior a 15mm. Exigir-se-á o máximo de verticalidade das superfícies rebocadas.
Acabamento será feito com reguada, sofre mestras, deslizadas em todos os sentidos para obter
uma superfície perfeitamente plana e desempenada.

Não serão permitidos quaisquer roços em paramentos já rebocados e, quando tal suceder,
dever-se-á substituir todo o paramento em que tenha sido necessário abrir um roço.

Todas as arestas deverão ser rigorosamente direita e ligeiramente boleadas (ø3mm).

10. Caixilharias
Toda a caixilharia (caixilho, aros) deverá ser verificada:
12. Pinturas
 Preparação das superfícies
Todas as superfícies a pintar deverão estar perfeitamente secas limpas, sem resíduos dos óleos ou
gorduras, pó ou areia e preparadas para a pintura.
As superfícies rebocadas serão bem escovadas e todas as fissuras refechadas e amassadas.
As superfícies metálicas ferrosas serão bem limpa e sem vestígios de ferrugem, óleo, ou gordura;

A escolha das cores dependera do dono da obra.

 Trabalho de pintura
- Pintura em paredes exteriores

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Todas as superfícies rebocadas exteriores em parede serão pintadas duas demãos com tinta PVA
creme AVEIA 1641 da LacoseSotinco sobre uma de isolante de tipo plasterprimeir (UC 56), da
plascon.
- Pinturas em elemento de madeira/ metálico
A pintura em elemento de madeira será em tinta de esmalte, aplicado a duas demãos sobre um
primário apropriado. Utilizar–se–á cinza 7709 para referência da LacoseSotinco e E32–3 para
plascon.

13. Casos omissos


Tudo omisso nesta memória far-se-á de acordo com a arte de bem construir e os regulamentos da
construção em vigor no país.

Beira, 30 de julho de 2015

O Técnico

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