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Índice

1.Introdução..............................................................................................................................2

1.2.Metodologia.......................................................................................................................2

2.O Estado Mwenemutapa.......................................................................................................3

2.1.Origem do Estado Mwenemutapa......................................................................................3

2.2.Processo da Formação do Estado.......................................................................................3

2.3.Estrutura Política e Social do Estado.................................................................................3

2.4.Localização geográfica.......................................................................................................4

2.5.Economia do Estado do Mwenemutapa.............................................................................4

2.6.Aparato Ideológico do Estado............................................................................................5

2.7.Obrigações dos mushas......................................................................................................5

2.8.Causas da decadência do Estado de Mwenemutapa...........................................................6

3. Conclusão.............................................................................................................................8

Referências Bibliográficas.......................................................................................................9
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1. Introdução
No período pré- colonial de Moçambique, existiam vários Estados fazendo parte com os
países do interlande nomeadamente o Zimbabwe, Malawi, Tanzânia, Swati entre outros
tendo como limites com Oceano Índico e alguns afluentes da região da África austral.

O presente Trabalho com o tema Estado de Mwenemutapa pretende esclarecer o seu


surgimento, processo de formação, a sua estrutura sócio políitica, Localização
geográfica tendo em conta os pontos cardeais, economia do Estado tendo o maior
destaque para o consumo interno a prática de agricultura de subsistência, pecuária,
pescas, artesanais e a exploração mineira considerado como maior produto de
exportação (ouro, prata, cobre e outras pedras preciosas), aparato ideológico do Estado
e por fim as principais causas para a decadência do Estado Mwenemutapa.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Explicar sobre o Império Mwenemutapa

1.1.2. Objectivos específicos


 Distinguir a sua origem e processo de formação do império;
 Conhecer a sua Localização geográfica do império;
 Identificar a economia do império;
 Conhecer as causas da decadência do império de Mwenemutapa.

1.2. Metodologia

Para a sistematização deste trabalho teve como método a consulta bibliográficas, tendo
como base livros, monografias, dissertação, artigos e por fim a internet.
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2. O Estado Mwenemutapa

2.1. Origem do Estado Mwenemutapa


Segundo Hedges (1999) diz o Estado de Mwenemutapa teve a sua origem entre os anos
1440 á 1450 quando a invasão e conquista no norte do planalto zimbabweano pelas tropas
de Nhatsimba Mutota, Estes invasores, que também falavam a língua Shona estabeleceram a
sua capital num local próximo do rio Zambeze, no norte da actual província moçambicana
de Nanica.

2.2. Processo da Formação do Estado


O processo da formação do Estado Mwenemutapa baseou-se nas violentas campanhas
militares, tendo conquistado e submetido maior parte das populações dos pequenos reinos
anteriormente existentes no vale do Zambeze. Assim tornou-se o Chefe dos Mwenemutapas
(PERREIRA, 2005).

2.3. Estrutura Política e Social do Estado


O Estado Mwenemutapa estava muito bem organizado. O poder central era circundado por
uma cintura de estados vassalos ou satélites, entre os quais se encontravam Sedanda,
Quissanga, Quiteve, Manica, Barué, Maungue, além de outros (SENGULANE, 2013).
O mesmo autor acima referenciado acrescenta que As classes dominantes desses estados,
constituídas por parentes dos Mwenemutapa e por estes nomeados, tinham a tendência a
rebelar-se quando o puder central enfraquecia.

De acordo com a sua estrutura política, o Estado Mwenemutapa estava organizado da


seguinte maneira (SENGULANE, 2013):
O Mwenemutapa – era o chefe supremo do Estado com poderes absolutos e tudo lhe
pertencia. Na direcção do Estado era auxiliado, por altos funcionários – os Conselheiros
Mambo – dirigia um conjunto de chefaturas situadas numa mesma região, este era o chefe
máximo depois do Mwenemutapa.
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Este é que personificava o Estado, tornando-se assim o representante supremo de todas as


comunidades e símbolo da unidade de interesses dessas comunidades.
O Mambo Cometia sempre o Incesto no momento da sua entronização, com uma parente
próxima, infringindo desse modo o mais absoluto interdito, afim de quebrar todas as
ligações com a sua linhagem, para se tornar representante de toda a sociedade e
independente as rivalidades familiares.
Fumos – dirigiam um conjunto de aldeias que formavam uma chefatura.
Mwenemusha – era o chefe da aldeã.
As linhagens – a sociedade produtora, composta por grupos de pessoas descendentes do
mesmo antepassado comum.

2.4. Localização geográfica


De acordo com Nhapulo (2011) advoga que no século XVI, o Império dos Mwenemutapas
tinha estendido o seu domínio a uma região limitada pelo rio Zambeze, a norte, o Oceano
Índico, a leste, o rio Limpopo a sul e chegando a sua influência quase ao deserto do Kalahari
a sudoeste.

2.5. Economia do Estado do Mwenemutapa


Na visão de Serra (2000) argumenta que a agricultura e a criação de gado eram as
actividades mais dominantes no Estado, fora destas praticavam em menor escala a pesca,
artesanato, mineração e a caca. Mas é de frisar que a base do seu comércio era o Ouro, razão
pela qual estuda-se primeiro o Estado Mwenemutapa antes do Marave apesar de ter sido o
Estado Marave o primeiro a se formar antes deste, trata-se duma questão de ordem dos
ciclos de comércio em Moçambique, pois o ciclo de ouro representa o primeiro ciclo de
comércio em Moçambique, seguido do ciclo de marfim, escravos e das oleaginosas
respectivamente.

2.6. Aparato Ideológico do Estado


As cerimónias eram dedicadas aos espíritos dos antepassados, designados Muzimu, sobre os
comportamentos dos antepassados de cada um, dentre os Muzimu os mais representados e
temidos, eram o dos reis.
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O Mwenemutapa para avaliar a sua autoridade no império, realizava também uma cerimónia
de fogo, que consistia anualmente em enviar emissários para acender o fogo nas mushas e
em troca pagavam um tributo. Com isso o Mwenemutapa tornava-se mais respeitado, bem
como a própria classe dominante e, a comunidade Shona acreditava que o Mwenemutapa
tinha um poder sobrenatural (PERREIRA, 2005).

A importância fundamental das cerimónias no Estado Mwenemutapa era:


 Garantir o reforço do poder político da aristocracia;

 Reforçar a coesão social das massas entre si, bem como destas com a aristocracia;

 Servir ainda para invocar a chuvas, bem como de intermediário entre os vivos e os
mortos; e

Havia dois termos para designar Deus: Mulungu ao longo do Zambeze e a nordeste do
planalto zimbabweano e Mwari- no Sul do planalto.
Mizimu, entre os Shonas eram os espíritos dos antepassados. Pondolos eram especialistas
através dos quais os Mwenemutapas contactavam os seus antepassados.

2.7. Obrigações dos mushas


a) Impostos em Trabalho:

 Mineração do ouro no abastecimento do comércio à longa distancia e/ou importação


ascendiam á categoria de bens de prestígio (os jazigos auríferos situavam-se
essencialmente, nas terras planálticas-Chidima, Dande, Butua e Manica);
 Realização de algumas actividades nas propriedades dos Chefes (Zunde);
 Construção de casas para membros de classe dominante;
 Transportes de mercadorias para nos estabelecimentos comerciais;

b) Impostos em Géneros:

 Primícia das colheitas (tributo simbólico) e uma parte da produção (tributo regular):
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 Marfim, peles e penas de alguns animais e aves respectivamente;

 Materiais para a construção da classe dominante: pedras, palhas, etc.

c) Obrigações da Classe Dominante:


 Orientar as cerimoniar de invocações das chuvas;
 Garantir a segurança das pessoas e dos seus bens;
 Assegurar a estabilidade política e militar no território;
 Servir de intermediário magico-religiosas contra as cheias, epidemias, calamidades
naturais, etc.

2.8. Causas da decadência do Estado de Mwenemutapa


A decadência do império Mwenemutapa iniciou por volta de 1480, após a morte de Matope
devido a vários factores dos quais se destacam (LAMBERT, 2001 & PEREIRA, 2005):
 A fixação de mercadores portugueses na costa moçambicana a partir de 1505, com a
ocupação de Sofala, introduziu profundas transformações na estrutura socio-política e
económica da sociedade Shona, contribuindo para a decadência do Estado
Mwenemutapas;

 Lutas pelo controlo do Comércio;

 As lutas pela independência dos mambos sobre influência dos árabes favoráveis a
tais independências uma vez que elas obteria vantagens no comércio do ouro como
território do império.

 A invasão dos povos nguni provenientes da Zululandia, liderados por Zuangendaba e


Mzilikatzi;

 A intervenção dos portugueses nos assuntos internos do estado e a intensa


cristianização prosseguida pelos missionarmos;

 Desenvolvimento dos prazos no Vale do Zambeze.


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3. Conclusão
Em jeito de conclusão, dizer que no decurso da investigação do presente trabalho, deu
me a perceber o Estado de Mwenemutapa teve como origem a invasão e conquista no
norte do planalto zimbabweano pelas tropas de Nhatsimba Mutota e a imigração das
populações provenientes do Grande Zimbabwe para o Estado de Mwenemutapa
procurando melhores condições de vida.

Na Estrutura Política e Social do Estado verifica se de uma forma decrescente, onde o ponto
mas extremo é o Mwenemutapa considerado o chefe supremo do Estado com uma direcção
auxiliar de conselheiros e o ultimo na hierarquia era as linhagens caracterizadas por camada
produtora e composta por um grupo de pessoas com os mesmos descendentes dos
antepassados.
Para o aparato ideológico do Estado realizava uma cerimónia de fogo anualmente com
intuito de enviar emissários para acender o fogo nas mushas e em troca pagavam um tributo.
Com isso o Mwenemutapa tornava-se mais respeitado por fim as suas causas para a
decadência do Estado tendo se destacado a fixação de mercadores portugueses na costa, a
falta de exércitos permanente, a luta de controlo do comércio, as lutas pelas independências
dos mambos sob influências dos Árabes entre outras causas.
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Referências Bibliográficas

SERRA, Carlos. História de Moçambique. Livraria universitária, Maputo, 2000.

HEDGES, David. História de Moçambique: Moçambique no auge do colonialismo 1930-


1961. Vol.2, 2.ª edição, Maputo, Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane,
1999.

NHAPULO, Telésfero. Atlas histórico de Moçambique. Maputo, Plural editores, 2011.

SENGULANE, Hipólito. História das instituições do poder político em Moçambique.


Maputo, Diname, 2013.

PEREIRA, José Luís, Manual de História 12ª classe (edição revista e aumentada). Colégio
Kitabo. Maputo. 2005.

LAMBERT, Jean-Marie Lambert. História da África Negra, Ed. Kelps, 2001.

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