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PROJETO BÁSICO DE UM EMPREENDIMENTO MINERAL

1.INTRODUÇÃO

Este tópico tem por finalidade a caracterização das etapas da elaboração de um


projeto básico de um empreendimento mineral, destacando os fatores que intervêm
na estruturação do mesmo.

É importante salientar que os dados aqui apresentados não fazem menção a


um empreendimento mineral que está prestes a ser executado. Todas as informações
aqui contidas são apresentadas com o objetivo exclusivamente didático, ou seja,
nenhum dado aqui presente foi retirado de um estudo específico de uma empresa de
mineração, mas sim, de uma miscelânea de artigos que foram unidos formando o
projeto.

Para dar suporte a elaboração do projeto foi utilizado o software Topograph 98 SE.
Este software é utilizado para o processamento de dados topográficos, cálculos de
volumes de terraplenagem, projetos viários e elaboração de notas de serviço.
Segundo a Char Pointer (2010) desenvolvedora do sistema, este programa é
destinado às diversas áreas da engenharia e da construção que se utilizam de uma
base topográfica no desenvolvimento de seus trabalhos, como Edificações,
Loteamento, Regularização Fundiária, Reflorestamento, Irrigação, Mineração,
Estradas, Barragens, entre outros.

Para uma melhor compreensão do projeto a ser realizado, o mesmo foi subdivido
em cinco etapas.

i) Localização e Situação do Empreendimento;

ii) Topografia e Modelagem do Terreno Natural;

iii) Definição dos Parâmetros Geotécnicos da Mina;

iv) Topografia e Modelagem da Mina;


v) Prévia do Volume de Minério e Estéril Extraído.
1.1 Localização e Situação do Empreendimento

Como já foi destacado anteriormente, o projeto básico em questão não se baseou em


um local pré-determinado por uma empresa de mineração. A escolha do local onde
será implantado o empreendimento foi realizada em função do conhecimento do
autor sobre a região que será exposta.

A escolha de uma região a ser analisada deve ser baseada em fundamentos


geológicos juntamente com um profissional competente capaz de orientar todas as
decisões que possam ser tomadas. Este projeto não possui em seu escopo tais
estudos prévios da região, de forma que, o seu objetivo torna-se exclusivamente
didático. Porém é importante destacar que todo e qualquer projeto básico deve
possuir um estudo minucioso da região onde se pretende instalar um
empreendimento mineral.

O local escolhido para implantação do empreendimento está situado na


cidade de Caratinga, Minas Gerais (Figura 1). A cidade de Caratinga está localizada
a uma distância de
94 km da cidade de Ipatinga - Vale do Aço, local onde se encontra a siderúrgica
USIMINAS -
USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS.
Figura 1: Mapa de localização do empreendimento.
Fonte: (GOOGLE, 2013 a).
O local exato do empreendimento possui as seguintes coordenadas de
amarração: Latitude (19°45'44.26"S) e Longitude (42°08'43.27"O). A figura 2
mostra com clareza o local onde se pretende instalar a mina.

Figura 2: Vista geral do local onde se pretende instalar a mina.


Fonte: (GOOGLE, 2013 b).

2.2 Topografia e Modelagem do Terreno Natural

Os levantamentos topográficos são hoje realizados com o uso de modernos


aparelhos denominados estação total, que conjugam teodolitos ópticos capazes de
medir ângulos com precisão de fração de segundos, distanciômetro a laser visível e
infravermelho capaz de medir distâncias da ordem de 7 km com precisão de poucos
milímetros. A saída destas medidas é transferida, sem a interferência humana, para
um computador pessoal que, dotado de um software pertinente, traça o mapa
planialtimétrico do terreno, com alto grau de precisão e confiabilidade (GIRODO,
2005).

Existem outras várias formas de se desenvolver o mapa planialtimétrico do local


desejado e, no caso do projeto em questão, foram utilizadas imagens de satélite
(Google Earth), que ao serem exportadas para um software conhecido como Civil
3D, levam consigo as informações de altitude e distância dos pontos levantados.

Ao possuir os dados anteriormente mencionados, o programa Topograph 98


SE tornase capaz de gerar as curvas de nível do local levantado e por consequência
modelar o terreno tridimensionalmente. As figuras 3, 4 e 5 detalham este processo.

Figura 3: Pontos levantados do terreno natural.


Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

Figura 4: Curvas de nível geradas a partir dos pontos levantados.


Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

Figura 5: Modelagem tridimensional do terreno natural.


Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

1.3 Definição dos Parâmetros Geotécnicos da Mina-Questões


mecânicas do local

O bom desempenho de qualquer empreendimento mineral a céu aberto está


diretamente ligado a escolha dos parâmetros geotécnicos que o circundam. Vale
ressaltar que tais parâmetros são determinados através de várias análises do local
onde será implantada a mina.

• Determinação das características do relevo onde será implantado o


empreendimento;

• Determinação das propriedades do solo e minério que serão explorados;

• Análise da estabilidade de taludes.

Os principais parâmetros geotécnicos que influenciam na caracterização de


uma mina a céu aberto por bancadas são os seguintes: Altura da Bancada; Largura
da Bancada; Ângulo do talude de face; Altura máxima global da cava da mina. De
posse de tais valores é possível determinar qual será a geometria empregada no
empreendimento.

O presente projeto não possui tais informações do local onde será implantado
o empreendimento. Portanto, considerando o fato deste projeto básico não possuir a
finalidade executiva, mas sim de proporcionar a informação ao leitor sobre as suas
etapas de elaboração, o mesmo será baseado em um empreendimento mineral a céu
aberto por bancadas, no qual todos os parâmetros geotécnicos foram extraídos de
minas que estão em funcionamento ou já foram fechadas. Para obter os valores que
serão empregados neste projeto, foi feita uma média com os valores de três minas
situadas no quadrilátero ferrífero, Minas Gerais (GIRODO, 2005).

• Mina de Águas Claras (Minério de Ferro)

- Altura da bancada: 15 m

- Largura da bancada: 7m

- Ângulo de face do talude: 60°

- Altura máxima global da cava: 250 m

 Mina do Pico - Complexo do Itabirito (Minério de Ferro)

- Altura da bancada: 10 m

- Largura da bancada: 8 m

- Ângulo de face do talude: 57 °

- Altura máxima global da cava: 300 m

 Mina da Jangada (Minério de Ferro)

- Altura da bancada: 10 m

- Largura da bancada: 7 m

- Ângulo de face do talude: 62°

- Altura máxima global da cava: 180 m


Os parâmetros adotados pela média dos valores mencionados anteriormente
estão expressos a seguir:

• Altura da bancada

Equação 5.3.1

h 12 m

• Largura da

bancada Equação

5.3.2

b 7m

• Ângulo da face do
talude

Equação 5.3.3

• Altura máxima
global da cava

Equação 5.3.4

h 245 m

A tabela 4 resume todos os valores calculados para os parâmetros


geotécnicos da mina:

Tabela 4 – Parâmetros Geotécnicos da Mina.


Altura da Largura da Ângulo da face do Altura máxima
Bancada Bancada talude global da cava
12 m 7m 60° 245 m
Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR)
Possuindo as informações reunidas na tabela 4, é possível determinar qual
será a seção transversal utilizada no empreendimento, sendo a mesma mostrada na
figura 85.

Figura 6: Seção transversal da mina.


Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

1.4 Topografia e Modelagem da Mina

Para a execução desta etapa é importante que o local exato da mina e a sua
geometria final já estejam determinados. As figuras 7 e 8 mostram o projeto final do
empreendimento.
Figura 7 : Projeto final da mina.
Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

Figura 8: Modelagem tridimensional da mina.


Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

Os dados do local da mina e sua geometria final são inseridos no programa


Topograph 98 SE, e o mesmo executa diversos procedimentos para chegar ao
resultado final mostrado nas figuras 7 e 8. Tais procedimentos possuem diversos
detalhes que tornaria a sua explicação bastante complexa, desta forma, não serão
aqui pormenorizados.

1.5 Prévia do Volume de Minério e Estéril Extraído

O programa Topograph 98 SE gera o cálculo do volume através de seções


transversais, semelhantemente a um projeto rodoviário. Sabendo-se qual será a seção
transversal da mina e, inserindo-a no programa, este cria um alinhamento em torno
da base da mina e calcula o volume entre as seções transversais de cada estaca
pertencente ao alinhamento. A distância entre as estacas é determinada pelo
operador do programa, sabendo-se que, quanto menor a distância entre elas maior
será a precisão do cálculo. Para tanto, neste projeto as estacas foram espaçadas de 1
em 1 metro, gerando assim uma precisão considerável no cálculo do volume.

A figura 9 apresenta o cálculo do volume total de material a ser extraído da mina


(minério e estéril).

Figura 9: Volume total de minério e estéril a ser extraído.


Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

Para se possuir o valor exato do volume de minério e estéril a ser extraído é


necessário ter o conhecimento de dois parâmetros fundamentais.

• Relação Estéril / Minério;

• Fator de Empolamento.
Segundo Ricardo e Catalani (2007) quando se escava o terreno natural, o
material que se encontrava em certo estado de compactação, proveniente do seu
próprio processo de formação, experimenta uma expansão volumétrica que chega a
ser considerável em certos casos. Entende-se como o empolamento do solo este
ganho de volume ao ser escavado.

Considerando que o minério a ser extraído neste empreendimento é o ferro,


baseado nas minas tomadas como referência para esta monografia (Mina de Águas
Claras, Mina do Pico e Mina da Jangada), o valor do empolamento a ser considerado
para o ferro será de 18% (RIOCUSTO, 2013).

Por não possuir o valor exato da relação estéril / minério do projeto, foi
gerada uma tabela (Tabela 5) que apresenta várias possibilidades para o volume total
de minério a ser extraído, considerando diferentes valores de relação estéril /
minério.

Tabela 5 – Tabela de Volumes de Materiais Extraídos no Empreendimento.

Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

1.6. CARREGAMENTO E PROCESSAMENTO OU


BENEFICIAMENTO

O processo de carregamento consiste no enchimento da caçamba, ou no


acúmulo diante da lâmina, do material que já sofreu o processo de desagregação, ou
seja, que já foi escavado e o transporte na movimentação do material do local em
que é escavado para onde será colocado em definitivo (RICARDO e CATALANI,
2007).

A figura 10 exemplifica o processo de carregamento empregado em minas a


céu aberto.

Figura 10: Processo de carregamento do minério e ou estéril.


Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

1.6.1.Transporte

A operação de transporte consiste em transportar o material extraído da jazida até


diferentes pontos de descarga. Esta fase tem início quando os caminhões são
direcionados até uma determinada frente de lavra, de forma que, os equipamentos de
carga que são alocados nas frentes retiram o material e posteriormente carregam os
caminhões. Os caminhões carregados transportam o material até um determinado
ponto de descarga e, em seguida, voltam para uma frente de lavra disponível, onde
repetirão as mesmas operações (QUEVEDO, 2009).

De acordo com Quevedo (2009) os pontos de descarga de material podem ser


divididos em três pontos.
• Pilhas de Estéril;

• Pilhas de Homogeneização (para mistura de material);

• Beneficiamento.

Segundo Quevedo (2009) os caminhões realizam ciclos de carregamento e


básculo repetidamente, percorrendo as possíveis rotas disponíveis; quando partem de
um ponto de carga para um ponto de basculamento, ou vice-versa, o fazem
diretamente sem paradas intermediárias. De acordo com Çetin (2004 apud
QUEVEDO, 2009) é importante que seja considerado que equipamentos de
transporte são produtivos quando estão transportando material, portanto os tempos
em fila e ociosidade dos equipamentos são a maior fonte de não produtividade. Para
que este fato não ocorra, é necessário que se tenha um planejamento das frotas dos
caminhões e a capacidade de carga de cada unidade, otimizando-se o processo.

As figuras 11 e 12 exemplificam o transporte de caminhões para diferentes


pontos de descarga, sendo o primeiro as pilhas de estéril e o segundo o
beneficiamento respectivamente.

Figura 11: Transporte de material estéril para um aterro especializado.


Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).
Figura 12: Transporte do minério para o seu ponto de beneficiamento.
Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

1.6.2.Descarga e processamento

Ao lado do minério (material com valor econômico), geralmente enviado à


instalação de tratamento de minérios, a mina produz também estéril (material sem
valor econômico) que até pouco tempo era basculado em pontas de aterro, nas
encostas circundantes às minerações. Estes depósitos eram simplesmente feitos sem
quaisquer preocupações quanto às características físicas dos materiais do aterro, não
se tinha o cuidado com respeito à fundação, bem como, com a estabilidade da
estrutura (GIRODO, 2005).

A expansão crescente da produção mineira exigiu o aprimoramento dos métodos


empregados para se dispor (descarregar) o material estéril, com ênfase no tratamento
das fundações, garantias da estabilidade da estrutura, drenagem das águas e
minimização dos impactos no meio ambiente (GIRODO, 2005).

As empresas de mineração entendem hoje que a disposição (descarga) de estéril


deve ser feita com todo cuidado, envolvendo geralmente alguns passos específicos
(GIRODO, 2005).
• Estudo geral abrangendo a escolha das áreas mais favoráveis à disposição
(descarga) dos estéreis;

• Investigação de campo e laboratório envolvendo mapeamento geológico e


geotécnico, amostragem de solos, rochas, determinação de parâmetros de
resistência e capacidade de suporte;

• Projeto básico e detalhado da estrutura (depósito);

• Implementação do projeto envolvendo desmatamento, drenagem da


fundação, deposição controlada de estéril, compactação, revegetação da pilha
de estéril quando terminada.

A figura 13 exemplifica a execução de um aterro controlado de estéril


obedecendo todos os padrões exigidos atualmente.

Figura 13: Execução de aterro controlado de material estéril.


Fonte: (ELABORADO PELO AUTOR).

Quando a disposição (descarga) do minério, este é levado até o seu ponto de


beneficiamento e lá passa por todo o processo tratamento visando preparar
granulometricamente, concentrar ou purificar minérios por métodos físicos ou
químicos sem alteração da constituição química dos minerais (DNPM, 2013 b).
1.7.METODOS DE PROCESSAMENTO

Envolve as técnicas a serem usadas para a concentração do minério.

1.7.1.Recuperação da Mina

A mineração corresponde a uma ocupação temporária dos terrenos onde se


encontra o depósito mineral, com o objetivo de produzir os minerais que a sociedade
necessita. Os bens minerais correspondem a recursos não-renováveis e
insubstituíveis. Os depósitos minerais se esgotam e a mineração cessa. Terminada as
atividades minerais, os terrenos devem servir para outros propósitos, como para
atividades agrícolas, áreas de lazer, entre outros. Cumpre pois a mineração deixar a
área lavrada em plena forma para outros usos (GIRODO, 2005).

No processo de recuperação de uma área minerada, costuma-se empregar


algumas terminologias específicas.

• Restauração: Recriar as condições apropriadas para o prévio uso da área;

• Reabilitação: Criar, no sítio onde existia a mina, condições para o uso do


terreno substancialmente diferentes daquelas existentes antes dos
estabelecimentos de mineração;

• Recuperação: Termo mais amplo, correspondendo tão somente à tomada de


ações para o uso futuro do terreno para quaisquer propósitos.

De acordo com o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos


Recursos Naturais (1990 apud GIRODO, 2005) a recuperação da área degradada por
trabalhos de minerações corresponde a retornar o sítio degradado a uma forma de
utilização de acordo com um plano pré-estabelecido para o uso do solo. Segundo
Girodo (2005) esta assertiva implica que a recuperação dos terrenos impactados por
serviços de mineração deva ser planejada com a devida antecedência e o planejador
mineiro deve objetivar uma condição futura estável, em conformidade com os
valores ambientais, estéticos e sociais da circunvizinhança. Significa também, que o
sítio degradado deverá ter condições mínimas para estabelecer um novo solo e nova
paisagem, aceitáveis pelos melhores padrões da sociedade.

A recuperação é um processo lento e deve ser iniciado ainda na fase de


projeto mineiro e finalizado muito tempo após o encerramento da lavra, quando os
componentes biológicos e o ambiente atingirem o equilíbrio (GIRODO, 2005).

A equipe encarregada do planejamento da recuperação da área degradada por


atividades minerais deve considerar os diagnósticos pregressos realizados nos
estudos de impacto ambiental que certamente identificaram características
específicas da mina e do local onde a mesma é instalada. Estas características dizem
respeito aos aspectos físicos como a topografia, geologia, solos, rede hidrográfica,
entre outros; aos aspectos biológicos como a vegetação e a fauna, bem como aos
aspectos socioeconômicos e culturais da região (GIRODO, 2005).

Após a avaliação destas características e do dimensionamento do grau de


importância em que os diversos efeitos ambientais irão ocorrer, passa-se a definição
hierarquizada das medidas a serem tomadas para atingir os objetivos específicos do
plano de recuperação. Ao se definir os objetivos específicos é importante que eles
sejam escalonados no tempo. Este cronograma deve estar dividido em três grandes
períodos: curto, médio e longo prazo. A duração de cada um destes períodos é
variável conforme as características de cada mina (GIRODO, 2005).

De uma maneira geral, os objetivos e metas a serem alcançados, em princípio


são classificados em: curto, médio e longo prazo (GIRODO, 2005).

i) Curto prazo

• Recomposição da topografia do terreno;

• Controle da erosão do solo;


• Revegetação do solo;

• Correção de níveis de fertilidade do solo;

• Atenuação do impacto na paisagem;

• Controle da deposição de estéreis e rejeitos.

ii) Médio prazo

• Restauração das propriedades físicas e químicas do solo;

• Ocorrência e reciclagem de nutrientes;

• Ressurgimento da fauna.

iii) Longo prazo

• Auto-sustentação do processo de recuperação;

• Inter-relacionamento dinâmico entre solo, planta e animal;

• Utilização da área.

Os objetivos de curto prazo, quando atingidos, sustentam o processo de


recuperação, permitindo que seja atingido o objetivo geral. De outro lado, a
definição do futuro da área deve ser claramente enunciada ainda na fase de
planejamentos, de tal maneira a preparar objetivamente para alcançá-las e não
dispensar esforços (GIRODO, 2005).

1.8.RESPONSABILIDADE SOCIAL

Envolve o que a empresa vai fazer em beneficio da sociedade local, onde esta
inserido o projecto.
2. CONCLUSÕES

No que se refere a presente monografia, esta se baseou em variadas fontes de


pesquisa no intuito de abordar as principais características de um empreendimento
mineral.

Observou-se que a história do país possui uma íntima relação com a busca e
o aproveitamento dos seus recursos minerais, contribuindo de forma decisiva para o
seu crescimento e desenvolvimento. Foram também aqui destacados os pontos da
economia mineral brasileira e a sua forte influência no comércio mundial de
commodities, bem como, o alto valor de capital investido no setor da mineração.

Dentre as principais características da mineração foram citadas a sua rigidez


locacional, o seu elevado investimento de capital, o risco proeminente na fase de
pesquisa, a necessidade do desenvolvimento tecnológico, o seu longo prazo de
maturação e a exaustão das reservas minerais.

Vale destacar que a mineração a céu aberto foi um dos principais assuntos
abordados, especialmente a lavra por bancadas (“open pit mine”), sendo este método
de lavra representado pelo seu uso corrente nas empresas brasileiras. Dentro desta
questão foram ainda apresentados os equipamentos e insumos empregados neste
setor, bem como, as fases do seu desenvolvimento: pesquisa mineral,
desenvolvimento, operações de lavra e recuperação da mina.

Cabe ressaltar que a mineração a céu aberto, de certa forma, possui grande
influência no meio ambiente, pois a sua exploração geralmente abrange grandes
áreas. Desta forma, é necessário que se possua um estudo detalhado da área
explorada, visando sempre a sua recuperação ambiental.

Por fim, o projeto básico realizado teve por finalidade apresentar as fases que
devem conter o estudo de um empreendimento sem, contudo, utilizar dados
específicos de uma empresa de mineração. Este estudo reuniu diversos artigos, com
diferentes dados, formando assim o corpo do projeto.
3.RECOMENDAÇÕES

 Para o caso de futuros estudos, recomenda-se que sejam feitos estudos


minuciosos da área apresentada no projeto básico.

 De posse dos dados específicos do local onde seria implantando o


empreendimento, o projeto passaria a conter dados reais, o que proporcionaria
uma maior confiabilidade.

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