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Tema:
Reforma na Direcção Provincial de Saúde
Discentes:
Amilton Miquitaio
Bernardino Elias Pfungo
Fernanda Isabel Preciso
Gulamo Francisco Azevedo
Nilton Chamuço
Leontina Matsinhe
Selso Chongo
Docente:
Ms; Pedro Chichone Junior
Missão ........................................................................................................................... 4
Atribuições .................................................................................................................... 5
Impacto da Reforma.................................................................................................... 11
Conclusão.................................................................................................................... 23
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 24
Introdução
A saúde é a condição essencial para o desenvolvimento dos indivíduos, das
comunidades e do país no geral. O presente plano estratégico do sector da saúde (PESS)
reflecte a ambição desse desenvolvimento, expressa, de forma inequívoca, nos
propósitos contidos no âmbito da visão, missão e princípios orientadores já fixados.
Desde os primórdios da década 2000-10, o Ministério da Saúde (MISAU) tem
desenvolvido planos estratégicos quinquenais para orientar a planificação e
implementação das acções do sector, como um contributo importante para a evolução, e
consequente melhoria do estado de saúde do povo moçambicano. Este terceiro PESS dá
continuidade a esta prática de gestão e procura incrementar, gradualmente, este
exercício. Com efeito, o presente Plano identifica os problemas e as prioridades do
sector, englobando-os em programas, serviços de saúde e sistemas de apoio, discutindo
também os que não haviam sido incorporados no anterior, nomeadamente, os
relacionados com programas clínicos individualizados.
Direcção-Geral da Saúde (DGS)
A DGS é um serviço central do Ministério da Saúde, integrado na administração directa
do Estado, dotado de autonomia administrativa. Assumindo-se como um organismo de
referência para todos aqueles que pensam e atuam no campo da saúde, as suas principais
áreas de intervenção centram-se em:
A DGS exerce a sua actividade centrada nos interesses dos cidadãos, em articulação e
cooperação com outros serviços e organismos, em particular os dependentes do
Ministério da Saúde.
Dirigentes
Subdirectores-gerais:
Catarina Sena
Diogo Cruz
Missão
A Direção-Geral da Saúde tem por missão, regulamentar, orientar e coordenar as
atividades de promoção da saúde e prevenção da doença, definir as condições técnicas
para adequada prestação de cuidados de saúde, planear e programar a política nacional
para a qualidade no sistema de saúde, bem como assegurar a elaboração e execução do
Plano Nacional de Saúde e, ainda, a coordenação das relações internacionais do
Ministério da Saúde.
Atribuições
A DGS prossegue as seguintes atribuições:
Direcção
Nacional
Direcção Direcção
Provincial Provincial
Questões
Apesar da sua ubiquidade, a onda da reforma do sector público teve algumas críticas
relacionadas com o ambiente internacional e nacional em que as reformas são
implementadas. Nesta linha, Polidano (2001) destaca três aspectos que podem ser
críticos no processo das reformas:
Por sua vez, Minogue (2000), com base em evidências empíricas, afirma que as
reformas da NGP não têm sido bem-sucedidas em muitos países onde foram adoptadas
como forma de solução dos problemas de ineficiência do sector público. Para o autor,
tal fracasso é exemplificado pela privatização dos serviços públicos, a qual teve um
efeito negativo
na qualidade e no acesso aos mesmos. Portanto, a transposição deste tipo de reforma a
muitos países é inadequada e não passa da aplicação das prescrições neoliberais ao
aparelho de prestação de serviços públicos, com os seus já bem conhecidos efeitos
deletérios.
Relação entre reformas
Tensões
A actual onda de reformas, ao colocar uma forte ênfase nos aspectos da NGP,
acaba produzindo tensões com outros aspectos do processo da reforma,
nomeadamente a necessidade de combinar o desenvolvimento de capacidades e a
abordagem gerencial, bem como a dinâmica política em que o governo e os
gestores da reforma estão inseridos, com particular destaque para a questão da
devolução e o ciclo político. Estes pontos são desenvolvidos a seguir:
Impacto da Reforma
Alguns pontos-chave emergem da literatura sobre a reforma do sector público em geral
e da NGP em particular, nomeadamente:
A onda actual das reformas do sector público surge da necessidade de resolução
da crise fiscal e da insatisfação em relação à prestação dos serviços públicos
pelo modelo burocrático da administração pública. Isto contribuiu para a
crescente importância da NGP na agenda da reforma, trazendo uma abordagem
mais gerencial do sector público. Contudo, a implementação bem sucedida da
NGP depende da existência de um Serviço Público profissional, que é mais a
excepção que a regra em muitos países em desenvolvimento que implementam
as reformas do sector público.
Apesar da sua inquestionável relevância na agenda das reformas, a nova gestão
pública, devido aos problemas de capacidade enfrentados por muitos países em
desenvolvimento, não pode ser vista como a única solução. Outros tipos de
reformas, tais como as voltadas à criação de capacidade, a luta contra a
corrupção e à distribuição de poder entre os vários níveis da estrutura
governativa concorrem para a solução dos problemas identificados, mas ao
mesmo tempo acabam alargando em demasia a abrangência das reformas,
dificultando assim a sua implementação. A isto acrescese a capacidade técnica
limitada, os problemas de coordenação entre os actores relevantes e a autoria do
processo, que reduzem as chances de sucesso.
A combinação da NGP com outros tipos de reformas, apesar da
complementaridade necessária, cria espaço para tensões potenciais entre as
dimensões política, de criação de capacidade e de gestão, que precisam ser
abordadas de forma apropriada para garantir uma implementação bem sucedida
da reforma do sector público.
Uma delimitação clara das áreas jurisdicionais através de regras e de normas
administrativas;
Princípios claros de hierarquia e autoridade entre os diferentes níveis do
aparelho do estado;
Um sistema especializado e completo de formação de funcionários públicos para
permitirem que eles possam desempenhar melhor as suas funções;
Atribuição de tarefas aos funcionários públicos com formação especializada,
cujo desempenho é avaliado de acordo com regras claras, objectiva e duma
forma impessoal;
Separação entre as esferas pública e privada;
Um sistema de progressão de carreiras baseado no mérito.
Reforma:
A primeira: É a premissa de que os serviços públicos serão mais efectivos
quanto
melhor organizados estiverem, de acordo com os princípios da economia do
mercado;
Segunda, que a gestão dos serviços públicos do estilo do mercado será mais
eficiente quanto mais se assemelhar à prática da gestão do sector privado. Na
abordagem da NGP, a avaliação está centrada no que de facto aconteceu e não
no facto de o processo ou plano estar a ser rigidamente seguido ou não,
conforme proposto por Weber. A concorrência, contrariamente à autoridade, é
usada como o mecanismo para a afectação dos recursos. A ênfase é na
contratação a curto prazo e nos concursos como forma de troca para substituir a
autoridade e a hierarquia.
políticas.
Mercado de trabalho
O mercado de trabalho da saúde é dominado pelo sector público e a força de trabalho é
essencialmente deste mesmo sector. Todavia, com o crescimento do sector privado
lucrativo e das organizações não-governamentais (ONG) dedicadas à saúde, existe uma
proporção cada vez maior de RHS a trabalharem em múltiplos sectores ou
exclusivamente fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Como este último grupo não
é aferido nas estatísticas oficiais, os números apresentados, principalmente dos
profissionais com formação universitária e de alguns grupos profissionais, como as do
sector farmacêutico, têm de ser aceites com uma certa reserva. Em 2003 existem 100,77
RHS no SNS por 100 000 habitantes e 3,8 médicos (nacionais e expatriados) por 100
000 habitantes. A participação masculina é superior à participação feminina, no entanto,
varia entre os diferentes grupos profissionais; 79% dos RHS pertencem aos grupos
etários entre os 30 e os 59 anos.
on-budget e off-budget.
Os primeiros se referem aos fundos que são incluídos na Conta Única do Tesouro e
vinculados aos processos de planeamento, execução, contabilização e controle do
Estado. São recursos públicos arrecadados - em nível central, provincial e distrital - e
contribuições de alguns parceiros de cooperação.
2. QuintilesIMS Institute. Outlook for Global Use of Medicines through 2021. 2016.
em: http://www.imshealth.com/en/thoughtleadership/quintilesims-
institute/reports/outlook_for_global_medicines_through_2021 [ Links ]