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Capital de terceiros

O Capital de Terceiros são os recursos externos que as empresas buscam para financiar
suas actividades, a partir de entidades terceiras, como é o caso dos empréstimos.

Na contabilidade o capital de terceiros é formado por todo o Passivo Exigível. Estes


valores constituem as obrigações adquiridas por meio de contratos a crédito e que são
reembolsadas aos credores depois de um tempo.

Alguns exemplos de passivos que formam o capital de terceiros, além dos empréstimos,
são os financiamentos e as dívidas a fornecedores.

Diferenças entre Capital de Terceiros e Capital Próprio

O capital que a empresa se financia por meio de terceiros é diferente do Capital Próprio,
em que ocorrem entradas de capitais por meio de sócios ou accionistas.
Ao iniciar o empreendimento, o primeiro investimento feito pelos sócios é conhecido
como Capital Social e é este que constitui o Património Líquido inicial. A partir disto,
conforme aparecem mais investimentos por parte dos sócios ou accionistas, passa a
existir um aumento de Capital Próprio.
Já o Capital de Terceiros é uma outra maneira que os administradores buscam capital
para investir por meio dos recursos externos, sem envolver novos sócios e com dívidas a
serem pagas até um certo prazo.
Capital Total à Disposição da Empresa
Um outro conceito é o do Capital Total à Disposição da Entidade, que representa todos
os recursos em que a empresa se financiou.
Este capital pode ser obtido do balanço patrimonial fazendo a soma do Passivo e do
Património Líquido, o que resulta no valor do chamado Activo Total.
Uma entrada de capital de qualquer natureza acaba por ser investida em algum activo,
ou fica no caixa da empresa. No caso de um empréstimo quando contratado se torna um
passivo a ser pago, enquanto é investido na compra de um maquinário (activo), por
exemplo.

Custo do capital de terceiros


É possível mensurar o custo de participação do capital de terceiros e o retorno
que este proporciona à rentabilidade dos projectos da empresa.
Pela fórmula obtemos um percentual que indica o quanto a empresa tomou de
capital de terceiros para cada 4000,00 de capital próprio investido:

(Passivo Circulante + Exigível a longo prazo) / Património líquido x


100
No caso do endividamento, o custo de capital próprio relaciona os juros pagos,
descontados da alíquota do Imposto de Renda, dividido pelo capital de
terceiros.

Kt = Juros(1 - IR) / Capital de Terceiros x 100


O resultado revela a percentagem acrescida ao endividamento devido aos juros
pagos.

Vantagens e Desvantagens do Capital de Terceiros


Em operações a crédito, um dos maiores impasses é o de ter que pagar pelos juros das
dívidas em causa. Isto principalmente para empresas de menor porte, em que
instituições financeiras cobram juros maiores.
Ainda assim, para muitos negócios pode ser mais vantajoso do que dividir o capital da
empresa com novos sócios ou accionistas.
Vantagens do Capital de Terceiros
 Sendo formado por recursos externos, possui um comprometimento apenas até a
quitação das dívidas;
 É recomendado para projectos que tenham retorno em longo prazo, ou seja, após
a extinção da dívida ainda geram lucros para a empresa;
 A dívida a ser paga é conhecida desde o contrato, gerando uma maior
previsibilidade ao administrador.

Desvantagens do Capital de Terceiros


 Quanto maior, mais endividada estará a empresa;
 As dívidas contraídas pela empresa possuem juros;
 Ao escolher este caminho ao invés de convidar outro sócio, a gerência deixa de
ganhar um know-how adicional;
 Se um ou mais projectos não obterem a rentabilidade esperada poderá
comprometer o capital da empresa, enquanto a dívida ainda se tem a
obrigatoriedade do reembolso.

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