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INTEGRADAS SOCIOESPACIAIS
Leonice Margatto¹
Prof. Dr. Edson Noriyuki Yokoo²
1 INTRODUÇÃO
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¹Professora da Rede Pública do estado do Paraná, na disciplina de Geografia. Endereço
eletrônico; leonicemargatto@gmai.com
²Profº Dr. No Departamento de Geografia-Universidade Estadual do Paraná, Campos de Campo
Mourão. Endereço eletrônico; enyokoo@gmail.com
conceitos geográficos e a diversidade cultural presente no espaço do educando e
comparar com o relato do livro O Continente, de Érico Veríssimo, proporcionando
a formação autônoma do aluno. Para isso, foi desenvolvidos momentos de leitura,
círculos de debates, produção de textos, desenhos, elaboração de um glossário
com dialetos encontrado no texto literário.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Maneco recordava sua última visita a Porto Alegre, onde fora comprar
ferramentas, pouco antes de vir estabelecer-se ali na estância (VERÍSSIMO,1997,
p. 94). Vosmecê pensa que gosto dessa vida de judeu errante? O que eu quero
mesmo é um sítio, uma lavoura, um gadinho e uma vida sossegada
(VERÍSSIMO,1997, p. 93).
Para Santos (1985), o espaço é o resultado da produção, uma decorrência
de sua história, mais precisamente, da história dos processos produtivos impostos
ao espaço pela sociedade. Partindo dessa idéia, todo espaço é formado por uma
paisagem que representa uma área em um determinado lugar e tempo. Assim:
Como era noite de lua cheia, depois do jantar os Terras vieram ficar um
pouco na frente da casa, antes de irem dormir. O céu estava dum azul muito
pálido e transparente, e Ana teve a impressão de que o lucilar das estrelas
acompanhava o cricri dos grilos (VERÍSSIMO, 1997, p. 96).
Vieram as chuvas, que prenderam na cabana os cincos membros da
família, que às vezes se reuniam junto do fogo, onde os homens ficavam a falarda
lavoura, do gado, do tempo (VERÍSSIMO, 1997, p.109).
Segundo Santos, “O espaço é um verdadeiro campo de forças cuja
formação é desigual. Eis a razão pela qual a evolução espacial não se apresenta
de igual forma em todos os lugares” (SANTOS, 1988, p. 122). Vejamos o conceito
de Território na literatura de Veríssimo:
Agora todos esses campos até o Rio Uruguai são nossos! Ana Terra sacudiu a
cabeça lentamente, mas sem compreender. Para que tanto campo? Para que tanta
guerra? Os homens se matavam e os campos ficavam desertos (VERÍSSIMO, 1997,
p.144). Ricardo Amaral disse:
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MORAES, A.C.R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1995.