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ADVOGADOS
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL FAZENDÁRIO DA COMARCA DA
CAPITAL
- RJ
§ R SOUSA
ADVOGADOS
Por último, a questão novamente voltou no ÓRGÃO ESPECIAL DO E. TJRJ, através do
Incidente de Arguição
de Inconstitucionalidade n°. 001853579.2017.8.19.0000, onde foi declarado a
inconstitucionalidade art. 14,
VIII, da Lei n° 7.508/16.
§ R SOUSA
ADVOGADOS
QUINTA CÂMARA CÍVEL. APELAÇÃO CÍVEL. DEMANDA DECLARATÓRIA E DE
REPETIÇÃO DE INDÉBITO. ICMS. ENERGIA ELÉTRICA E DE TELEFONIA.
SELETIVIDADE. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. INSURGÊNCIA DO RÉU. - Cuida-
se de demanda com pedido declaratório e de repetição de indébito de ICMS
incidente sobre serviço de telecomunicações, com base em alíquota reputada
inconstitucional. - Legitimidade ativa do consumidor de energia elétrica
(contribuinte de fato) para questionar o ICMS que entende indevido quando o
contribuinte de direito é concessionária de serviço público. - No mérito,
deflagra-se a necessidade de observância da seletividade em razão da
essencialidade do produto ou serviço para incidência do ICMS, e não por conta
do consumidor ou da quantidade consumida, conforme inconstitucionalidade
pronunciada pelo Órgão Especial desta Corte Estadual. - Manutenção da
sentença que se impõe. Precedentes. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
§ R SOUSA
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TURMA RECURSAL DE FAZENDA PÚBLICA PROCESSO N°: 0215261-
86.2018.8.19.0001 RECORRENTE: ESTADO DO RIO DE JANEIRO RECORRIDO:
EDIJANE MARIA MACHADO RECURSO INOMINADO. DIREITO TRIBUTÁRIO.
ICMS. ENERGIA ELÉTRICA. COBRANÇA DE ALÍQUOTA DE 25%. PEDIDO PARA
QUE HAJA INCIDÊNCIA DA ALÍQUOTA DE 18% RELATIVO AO ICMS. ARGUIÇÃO
DE INCONSTITUCIONALIDADE 0021368-90.2005.8.19.0000 e 0029716-
92.2008.8.19.0000 QUE DECLARARAM A INCONSTITUCIONALIDADE DO ART.
14, VI, ITEM 2 E VII, ITEM 7 DO DECRETO ESTADUAL Nº 27.427/00
DETERMINANDO A MANUTENÇÃO DA ALÍQUOTA EM 18% EM RAZÃO DA
SELETIVIDADE - DESPROVIMENTO DO RECURSO. VOTO: Trata-se de ação pelo
rito especial da Lei 12.153/09, proposta em face do Estado do Rio de Janeiro,
através da qual a parte autora alega que o ICMS incidente sobre a energia
elétrica no patamar de 25% lhe está sendo exigindo sobre base de cálculo
superior àquela legal e constitucionalmente prevista. Por fim, requer a aplicação
da alíquota de 18% em razão do princípio da seletividade e a condenação do
Estado à proceder a devolução dos valores pagos a maior. Suspensão do feito às
fls.94. Resposta do Estado do Rio de Janeiro às fls. 104 e seguintes, na qual
sustentou a violação dos princípios da seletividade, com a aplicação de alíquota
inferior e da separação dos poderes, uma vez que a atribuição de fixação de
alíquotas tributárias é do Poder Legislativo, pelo que requereu a improcedência
do pedido. O Ministério Público manifestou o seu desinteresse no feito às fls.132.
A r.sentença de fls.137 e seguintes julgou procedentes em parte os pedidos nos
seguintes termos: "(...)Isto posto, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL, para
determinar que a ré aplique a alíquota genérica de 18% de ICMS, em relação ao
fornecimento de energia elétrica, acrescida do adicional relativo ao Fundo de
Combate à pobreza, enquanto este perdurar, condenando a parte ré a devolver
todos os valores indevidamente cobrados no quinquênio imediatamente
anterior à propositura da demanda, totalizando a quantia de R$ 4.062,03,
devidamente acrescidos de correção monetária e juros legais, estes fixados na
forma do art. 1-F, da Lei 9494/97, com a nova redação da Lei 11.960/09
(Enunciado n. 28, do Aviso Conjunto TJ/COJES n. 12/2017), o que faço com base
no art. 487, I do CPC. (...)" Recurso Inominado do ERJ às fls. 154 e seguintes,
reproduzindo os fundamentos da peça de defesa. Contrarrazões às fls.168. Após
a distribuição do recurso, os autos vieram conclusos. RELATEI DE FORMA
BREVE. PASSO AO VOTO. Presentes os requisitos intrínsecos e extrínsecos do
recurso posto em julgamento. Trata-se de recurso inominado interposto pelo
ERJ atacando a sentença que julgou procedente em parte o pedido para
"determinar que a ré aplique a alíquota genérica de 18% de ICMS, em relação ao
fornecimento de energia elétrica, acrescida do adicional relativo ao Fundo de
Combate à pobreza, enquanto este perdurar, condenando a parte ré a devolver
todos os valores indevidamente cobrados no quinquênio imediatamente
anterior à propositura da demanda, totalizando a quantia de R$ 4.062,03,
devidamente acrescidos de correção monetária e juros legais, estes fixados na
forma do art. 1-F, da Lei 9494/97, com a nova redação da Lei 11.960/09
(Enunciado n. 28, do Aviso Conjunto TJ/COJES n. 12/2017), o que faço com base
no art. 487, I do CPC.". Nesse ínterim, a questão principal do presente recurso
inominado trata sobre a legalidade da cobrança da acima da alíquota de 18%
(dezoito por cento) com base no art. 14, VI, item 2, e VIII, item 7, do Decreto n°
27.427/2000, que regulamenta a Lei Estadual n° 2.657/96, sobre o
fornecimento de energia elétrica e serviços de telecomunicações. Assim sendo,
o Órgão Especial deste E. Tribunal de Justiça, ao julgar as Arguições de
Inconstitucionalidade nº 0021368-90.2005.8.19.0000 e 0029716-
§ R SOUSA
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92.2008.8.19.0000, firmou o entendimento no sentido de que a cobrança de
ICMS sobre serviços de comunicações e energia elétrica com embasamento na
alíquota de 25% (vinte e cinco por cento) é inconstitucional, sob o fundamento
de ferir o princípio da seletividade, devendo ser aplicada a alíquota genérica de
18% (dezoito por cento), cujas ementas trago à colação adiante:
"002136890.2005.8.19.0000 (2005.017.00027) 1ª Ementa - ARGUICAO DE
INCONSTITUCIONALIDADE DES. ROBERTO WIDER - Julgamento: 27/03/2006 -
ORGAO ESPECIAL Arguição de Inconstitucionalidade. Artigo 2, inciso I do
Decreto nº 32.646 do ano de 2003 do Estado do Rio de Janeiro, que regulamenta
a Lei Estadual nº 4.056/2002 que instituiu o Fundo Estadual de Combate à
Pobreza e às Desigualdades Sociais. Superveniência da Emenda Constitucional
n. 42, de 19/12/2003, que validou, em seu Artigo 4º, os adicionais criados pelos
Estados em função da EC n. 31/2000, mesmo aqueles em desconformidade com
a própria Constituição. Impossibilidade de se reconhecer a
inconstitucionalidade do Decreto nº 32.646 de 2003. Precedente do STF. Artigo
14, VI, item 2, e VIII, item 7 do Decreto nº 27.427 do ano de 2000 do Estado do
Rio de Janeiro, que fixa a alíquota do ICMS incidente sobre os serviços de energia
elétrica e telecomunicações. Desatenção aos princípios constitucionais da
seletividade e essencialidade, dispostos no Artigo 155, § 2º da CRFB.
Inconstitucionalidade reconhecida. Argüição parcialmente procedente."
"0029716-92.2008.8.19.0000 - Des. JOSÉ MOTA FILHO - Julgamento:
20/10/2008 - ÓRGÃO ESPECIAL - Arguição de Inconstitucionalidade, em sede
de mandado de segurança. Art. 14, vi, "b", da Lei nº 2.657/96, do Estado do Rio
de Janeiro, com a nova redação dada pela Lei 4.683/2005, que fixa em 25%
(vinte e cinco por cento) a alíquota máxima de ICMS sobre operações com
energia elétrica. Anterior declaração de inconstitucionalidade do art. 14, vi, item
2 e viii, item 7, do Decreto estadual nº 27.427/2000, regulamentador daquela
lei, na Arguição nº 27/2005 julgada pelo Órgão Especial deste eg. Tribunal de
Justiça. Lei impugnada que adota idênticos fundamentos do decreto, violando os
princípios da seletividade e da essencialidade assegurados no art. 155, § 2º, da
Carta Magna de 1988. Procedência da arguição de inconstitucionalidade do art.
14, vi, "b", da Lei 2.657/96, do Estado do Rio de Janeiro. Decisão unânime."
Destarte, verifica-se que não foram respeitados os princípios constitucionais da
seletividade e essencialidade, observando -se que os serviços públicos de
energia elétrica e de telecomunicações não se enquadram em produtos
supérfluos e suntuosos a permitir cobrança acima do percentual genérico
instituído pelo inciso I do art. 14 do citado Decreto 27.427/2000. Cabe ressaltar,
ainda, que ao presente caso incide o artigo 103 do Estatuto Regimental, no
sentido de que as decisões do Órgão Especial vinculam os órgãos fracionários do
Tribunal de Justiça do Estado Rio de Janeiro. Outra questão trazida pelo
recorrente em seu recurso é acerca da violação ao princípio da separação de
poderes das alíquotas tributárias. Entretanto, não há qualquer violação a tal
princípio quanto à substituição das referidas alíquotas, porquanto incumbe ao
Poder Judiciário assinalar a alíquota aplicável quando as integrantes na norma,
cuja inconstitucionalidade foi reconhecida, não puderem ser aplicadas. Cuida-se
de competência associada à atividade jurisdicional e, na ausência de outros
elementos mais específicos, compete seguir a alíquota genérica de 18% prevista
no art. 14, I, Decreto nº. 27.427/2000. Neste sentido: "0378129-
26.2009.8.19.0001 - APELACAO / REEXAME NECESSARIO 1ª Ementa DES.
CLAUDIO DELL ORTO - Julgamento: 09/12/2015 - DECIMA OITAVA CAMARA
CIVEL APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE ICMS SOBRE
SERVIÇOS DE ENERGIA ELÉTRICA E TELECOMUNICAÇÕES. Legitimidade ativa
§ R SOUSA
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do contribuinte de fato para pleitear repetição de indébito. Questão apreciada
sob a sistemática dos recursos repetitivos. Declaração de inconstitucionalidade
do art. 14, VI, "b", da Lei nº. 2.657/96 pelo Órgão Especial deste Tribunal de
Justiça. Ofensa aos princípios da seletividade e essencialidade. Observância à
modulação dos efeitos no julgamento das Ações Diretas de
Inconstitucionalidade 4.357 e 4.425. Recurso voluntário a que se nega
seguimento, reformada a sentença em reexame necessário." Logo, o recurso do
ERJ está fadado ao insucesso. Pelo exposto, VOTO PELO CONHECIMENTO E
DESPROVIMENTO DO RECURSO, mantendo a sentença pelos seus fundamentos
e os acima lançados. Sem custas ante a isenção legal. Condeno o Estado
recorrente ao pagamento de honorários advocatícios, os quais fixo em 10%
sobre a condenação. Rio de Janeiro, 16 de abril de 2019. DANIELA BANDEIRA
DE FREITAS Juíza Relatora
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Isto posto, é visto que tal resta demonstrado que em nenhum momento se discute a
legalidade as
tarifas TUST e TUSD, não incorrendo V. Exa. em sobrestamento do feito.
DOS FATOS
Tal ação trata-se de relação jurídica tributária, na qual o Contribuinte paga, através de
sua conta de
energia elétrica, ICMS, com a alíquota de 29% antes da lei n° 7.508/16, e após com a
alíquota de 32%, ao Réu.
DOS FUNDAMENTOS
Antes de 1988, a alíquota do ICM (como era conhecido o ICMS) era uniforme, não
variava de acordo com
a mercadoria, e tinha caráter eminentemente fiscal. Porém, com a Constituição de
1988, o ICMS passou a ter
também caráter extrafiscal, por meio do princípio da seletividade, interferindo na
política socioeconômica,
com o intuito de desestimular o consumo de mercadorias supérfluas por meio da
aplicação de maiores
alíquotas e tornar as mercadorias essenciais acessíveis a todos, aplicando-lhes
menores alíquotas ou até
mesmo isentando-as
§ R SOUSA
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Pois bem. O Estado do Rio de Janeiro, ao regulamentar a Lei no 2.657/96 e
o Decreto no
27.427/00 (RICMS), adotou o indigitado critério da seletividade e fixou alíquotas
diferentes para os mais
diversos tipos de operações consoante se verifica observando o art. 14 de ambos
dispositivos legais.
Entretanto, não foi respeitado o princípio da essencialidade, eis que as alíquotas
incidentes sobre o
fornecimento de energia elétrica e serviços de comunicações são maiores do que
aquelas adotadas para
itens como cerveja, chope, refrigerantes, bastando, para constatar a ilegalidade
cometida, cotejar o teor
do inciso VI dos dois dispositivos legais com aqueles incisos referentes a refrigerantes,
cervejas, chope
e aguardente de cana, tanto da Lei no 2.657/96 quanto do Decreto no 27.427/00
(RICMS).
Ironicamente, no apagar das luzes de 2016 foi publicada a Lei 7.508/16, que traz em
seu Art. 1 0,
as seguintes modificações nas alíquotas de energia elétrica:
§ R SOUSA
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Art. 1° - Ficam alterados os incisos VI, VIII, XX e XXII do art. 14 da Lei 2.657/96, de 26 de
dezembro de 1996,
que passam a vigorar com a seguinte redação:
a) 18% (dezoito por cento) até o consumo de 300 quilowatts/hora mensais; b) 27%
(vinte e sete por cento)
quando acima do consumo estabelecido na alínea "a" até o consumo de 450
quilowatts/hora mensais c) 28%
(vinte e oito por cento) quando acima de 450 quilowatts/hora mensais d) 6%
(seis por cento) quando
utilizada no transporte público eletrificado de passageiros
Mais uma vez a questão chegou ao ÓRGÃO ESPECIAL DO E. TJRJ, através do Incidente
de Arguição de
Inconstitucionalidade n°. 001853579.2017.8.19.0000, sob a relatoria da Des. Odete
Knaack de Souza, Sendo
a arguente a Egrégia 16° Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de
Janeiro, em face do Art. 14,
VIII, da Lei estadual 2.657/96, com redação trazida pela Lei 7.508/16, sendo os
interessados: Carlos Leno
Rodrigues Sarmento Interessado: Exmo. Sr. Secretário de Estado de Fazenda do Estado
do Rio de Janeiro,
onde declarada a inconstitucionalidade art. 14 da Lei n° 7.508/16, vejamos:
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INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. MANDADO DE
SEGURANÇA.
ARTIGO 14, VIII, DA LEI ESTADUAL 2.657/96, COM REDAÇÃO TRAZIDA PELA LEI
7.508/16, QUE TRATA DA ALÍQUOTA DE 28% REFERENTE AO ICMS INCIDENTE SOBRE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO. ALEGAÇÃO DE QUE A NORMA
ESTADUAL
CONFLITA COM O ARTIGO 199, INCISO I, § 12, DA CERJ, NORMA ESSA DE
REPETIÇÃO
OBRIGATÓRIA, COM O MESMO TEOR DO ARTIGO 155, § 2º, INCISO III, DA CRFB.
MATÉRIA
QUE NÃO É NOVA NESTA CORTE ESPECIAL. NORMAS CONSTITUCIONAIS QUE, EMBORA
DISPONHAM SOBRE A DISCRICIONARIEDADE NA ADOÇÃO DA SELETIVIDADE NO
TOCANTE AO ICMS, DETERMINAM A OBRIGATORIEDADE DA OBSERVÂNCIA DO
PRINCÍPIO DA ESSENCIALIDADE NO CASO DA SUA APLICAÇÃO. SERVIÇOS DE
COMUNICAÇÃO DE NATUREZA ESSENCIAL, CONFORME ENTENDIMENTO
DEVIDAMENTE SEDIMENTADO NESTE TRIBUNAL, INCLUSIVE NO VERBETE SUMULAR
Nº.
192 TJRJ. ORIENTAÇÃO QUE ESTÁ DE ACORDO COM O ARTIGO 10, INCISO VII, DA LEI
Nº
7.783/89. ALÉM DISSO, DEVEM SER DESTACADAS AS ALÍQUOTAS PARA OPERAÇÕES
COM
CERVEJA, EM 18% (INCISO XXII), COM REFRIGERANTE, EM 16% (INCISO XXIII), E COM
AGUARDENTE, EM 17% (INCISO XXIV), FIXADAS NO ARTIGO 14 DA LEI Nº 2657/96, EM
SUA ATUAL REDAÇÃO, SENDO CERTO QUE SE CUIDAM DE MERCADORIAS SUPÉRFLUAS
EM COMPARAÇÃO COM OS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO. EVIDENTE VIOLAÇÃO À
AO
PRINCÍPIO DA ESSENCIALIDADE. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DA
NORMA IMPUGNADA. INCIDENTE ACOLHIDO. DECISÃO POR MAIORIA. (Grifo nosso)
§ R SOUSA
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Estadual nº 27.427/00, por flagrante violação aos princípios constitucionais da
seletividade
e essencialidade, bem como o art. 14, inciso VI, letra "b", e VIII, letra "g" da Lei
Estadual
2.657/96. Aplicação da alíquota genérica de 18%. Recurso Extraordinário nº
714.139/SC, com repercussão geral reconhecida, tema 745, pendente de
julgamento.
Vinculação ao entendimento do Órgão Especial. Art. 103 do Regimento Interno
deste
Tribunal e art. 949, parágrafo único, do CPC. Efeitos patrimoniais anteriores ao
ajuizamento
da demanda. Impossibilidade. Súmula 271 do STF. Precedentes. NEGADO
PROVIMENTO
AOS RECURSOS. Sem honorários em fase recursal em razão da vedação do art. 25 da
Lei
12.016/2009. 004611844.2016.8.19.0042 - APELAÇÃO Des(a). MARIA AGLAE TEDESCO
VILARDO - Julgamento: 16/10/2018 - OITAVA CÂMARA CÍVEL. (Grifo Meu)
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0007823-30.2017.8.19.0000 - MANDADO DE SEGURANÇA. Des (a). CLAUDIA PIRES DOS
SANTOS
FERREIRA - Julgamento: 12/11/2018 - SEXTA CÂMARA CÍVEL EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA, SOB O FUNDAMENTO DE QUE
HOUVE
OMISSÃO NA DECISÃO QUE INDEFERIU PEDIDO LIMINAR. MANDADO DE
SEGURANÇA
OBJETIVANDO A INEXIGIBILIDADE DA INCIDÊNCIA E COBRANÇA DO ICMS EM RELAÇÃO
ÀS TARIFAS QUE REMUNERAM A TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA
ELÉTRICA,
AS DENOMINADAS TUSD - TARIFA DE UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO
E
TUST ASSIM COMO A REDUÇÃO DO ICMS PASSE A SER CALCULADO NA ALÍQUOTA DE
18%
(DEZOITO POR CENTO. CABIMENTO. LIMITAÇÃO AO PATAMAR DE 18% (DEZOITO POR
CENTO). OBRIGATÓRIA A OBSERVÂNCIA DA JURISPRUDÊNCIA, PACIFICADA NO ÂMBITO
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PROVIMENTO DO RECURSO DO PARA DEFERIR A LIMINAR
PARA DETERMINAR A SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE DO ICMS SOBRE AS TARIFAS DE
USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO E TRANSMISSÃO (TUST E TUSD) E ENCARGOS
SETORIAIS, INCIDENTES SOBRE A DEMANDA DE POTÊNCIA ELÉTRICA EFETIVAMENTE
UTILIZADA, ASSIM COMO, LIMITAR A INCIDÊNCIA DO ICMS SOBRE ENERGIA ELÉTRICA
À
ALÍQUOTA DE 18% (DEZOITO POR CENTO). (Grifo nosso)
§ R SOUSA
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Tem-se, portanto, que restaram violados os princípios constitucionais da
seletividade e da
essencialidade na hipótese, na medida em que se afigura incoerente que
produtos supérfluos tenham
alíquotas menores do que aqueles considerados essenciais, como energia elétrica e
telecomunicações.
FATURA
B. DE
CÁLCULO
ALIQ.
APLICADA
ICMS
COBRADO
ALIQ.
CORRETA
ICMS
DEVIDO
DIF. A
RESTITUIR
dezembro,
2019
R$
103,77 18%
R$
18,68 18%
R$
18,68 R$ -
novembro,
2019
R$
126,20 18%
R$
22,72 18%
R$
22,72 R$ -
outubro, 2019
R$
105,26 18%
R$
18,95 18%
R$
18,95 R$ -
setembro, 2019
R$
108,73 18%
R$
19,57 18%
R$
19,57 R$ -
agosto, 2019
R$
103,55 18%
R$
18,64 18%
R$
18,64 R$ -
julho, 2019
R$
85,55 18%
R$
15,40 18%
R$
15,40 R$ -
junho, 2019
R$
103,11 18%
R$
18,56 18%
R$
18,56 R$ -
maio, 2019
R$
117,17 18%
R$
21,09 18%
R$
21,09 R$ -
abril, 2019
R$
103,23 18%
R$
18,58 18%
R$
18,58 R$ -
março, 2019
R$
161,28 18%
R$
29,03 18%
R$
29,03 R$ -
fevereiro, 2019
R$
319,10 31%
R$
98,92 18%
R$
57,44 R$ 41,48
janeiro, 2019
R$
541,99 32% R$ 173,44 18%
R$
97,56 R$ 75,88
dezembro,
2018
R$
244,02 31%
R$
75,65 18%
R$
43,92 R$ 31,72
novembro,
2018
R$
124,01 18%
R$
22,32 18%
R$
22,32 R$ -
outubro, 2018
R$
151,05 18%
R$
27,19 18%
R$
27,19 R$ -
setembro, 2018
R$
114,02 18%
R$
20,52 18%
R$
20,52 R$ -
agosto, 2018
R$
131,86 18%
R$
23,73 18%
R$
23,73 R$ -
§ R SOUSA
ADVOGADOS
julho, 2018
R$
163,11 18%
R$
29,36 18%
R$
29,36 R$ -
junho, 2018
R$
123,31 18%
R$
22,20 18%
R$
22,20 R$ -
maio, 2018
R$
258,33 31%
R$
80,08 18%
R$
46,50 R$ 33,58
abril, 2018
R$
226,99 31%
R$
70,37 18%
R$
40,86 R$ 29,51
março, 2018
R$
201,84 31%
R$
62,57 18%
R$
36,33 R$ 26,24
novembro,
2017
R$
164,01 18%
R$
29,52 18%
R$
29,52 R$ -
outubro, 2017
R$
207,64 31%
R$
64,37 18%
R$
37,38 R$ 26,99
setembro, 2017
R$
181,57 18%
R$
32,68 18%
R$
32,68 R$ -
agosto, 2017
R$
206,99 18%
R$
37,26 18%
R$
37,26 R$ -
julho, 2017
R$
186,39 18%
R$
33,55 18%
R$
33,55 R$ -
junho, 2017
R$
295,05 31%
R$
91,47 18%
R$
53,11 R$ 38,36
maio, 2017
R$
306,03 31%
R$
94,87 18%
R$
55,09 R$ 39,78
Total a ser restituído R$ 343,55
DOS PEDIDOS
b) a citação do Réu para, querendo, conteste a presente ação no prazo legal, sob pena
de Revelia e Confissão;
DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO
A AUTORA desde já manifesta seu DESINTERESSE NA REALIZAÇÃO DA
AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO PRÉVIA, de acordo com o previsto no art. 334, §5º do
CPC.
DAS PROVAS
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 343,55 (trezentos e quarenta e três reais e cinquenta e
cinco
centavos).
Termos em que,
Pede deferimento.