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Redação no Enem: Os 10 erros gramaticais mais

comuns

O domínio da norma padrão é umas competências exigidas pelo Enem. Confira abaixo os principais desvios
da norma padrão apresentados pelos alunos:

1) Crase

A crase é o resultado do encontro entre a preposição “a” (equivalente a preposição “para”) e o artigo
feminino definido “a” (em oposição ao masculino “o”). Sempre que houver o encontro desta preposição e
artigo, usa-se a crase.

Exemplo: Ele contou tudo à irmã.

Quem conta, conta alguma coisa a alguém, ou seja, neste caso é necessária a preposição “a”.

Dica: Uma boa dica é substituir a palavra no masculino por uma no feminino, caso a utilização do “ao” se
faça necessária, utiliza-se a crase. Ex: Ele contou tudo ao irmão (masculino) / Ele contou tudo à irmã
(feminino).

2) Por que/Por quê/Porque/Porquê

Por que: Tem a função de advérbio de interrogação, tendo a função de indicar que a frase se trata de uma
pergunta. Ex: Por que você escolheu ser médico?

Por quê: Também possui a função de advérbio de interrogação, porém vem acentuado quando se encontra no
final da frase. Ex: Exercícios físicos fazem bem à saúde. Você sabe por quê?

Porque: Tem a mesma função da conjunção “pois”, é utilizado para introduzir explicações ou causas. Ex:
Hoje eu não vou para a festa porque está chovendo muito.

Porquê: Exerce a função de substantivo, tendo o mesmo significado que “motivo” ou “razão”. Ex: Eu não
sei o porquê desta sua atitude.

Saiba mais sobre os usos. 

3) Tem/Têm

O verbo “ter” é utilizado com o acento gráfico quando se faz necessário distinguir a terceira pessoa do
singular e do plural.

Ex: Ele tem muitos livros. (Terceira pessoa do singular) / Eles têm muitos livros. (Terceira pessoa do plural)

4) Pretérito perfeito/Futuro do indicativo

Forma desviante (errado): Ontem eles falarão sobre este assunto. / Amanhã eles falaram sobre este assunto.

Forma padrão (correto): Ontem eles falaram sobre este assunto. / Amanhã eles falarão sobre este assunto.
Neste caso, “falaram” se refere ao pretérito perfeito do indicativo do verbo “falar” e “falarão” se refere ao
futuro do indicativo deste mesmo verbo. É muito comum a conjugação errada de outros verbos, como
“jogar” e “comer”.

 5) Menos/Menas

A palavra “menos” muitas vezes é vista erradamente como um adjetivo, como “bonitos”. Na verdade, esta
palavra é um advérbio de intensidade, assim como “mais”. Todos os advérbios são invariáveis, ou seja, não
variam em gênero (masculino/feminino) ou número (singular/plural). Por isso, nunca se deve escrever
“menas” ao invés de “menos”, mesmo quando o sujeito da frase for um substantivo feminino.

Forma desviante: Havia muito menas pessoas. / Ela está meia cansada. (advérbio)

Forma padrão: Havia muito menos pessoas. / Ela está meio cansada. (advérbio)

6) Sinais de pontuação separando sujeito e predicado

O sujeito é aquele a qual se referem as colocações de uma oração e o predicado é aquilo que se declara sobre
aquele mesmo sujeito. Por exemplo, na frase “Maria ama José”, “Maria” é o sujeito da oração e “ama José”
o predicado. Por estarem intimamente relacionados não devem estar separados pelo o uso de vírgula.

Forma desviante: João, assiste televisão.

Forma padrão: João assiste televisão.

Saiba como utilizar a vírgula corretamente. 

7) Concordância nominal e verbal 

Quando um substantivo está no plural, todas as palavras da frase relacionadas a ele também devem estar no
plural. O mesmo deve sempre ocorrer com os verbos, que devem concordar com os sujeitos da oração.

Forma desviante: Os menino são estudioso. (nominal) / Nós adora cozinhar. (verbal)

Forma padrão: Os meninos são estudiosos. / Nós adoramos cozinhar.

8) Mais bom/Melhor

Quando alguma comparação é feita, precisa-se adotar a forma sintética “melhor” ao invés de “mais bom” ou
“mais boa”. O mesmo vale para “mais ruim” ou “mais grande” que devem ser substituídos por “pior” e
“maior”.

Forma desviante: Este apartamento é mais bom que o outro.

Forma padrão: Este apartamento é melhor que o outro.

9) Utilização dos pronomes oblíquos átonos

Os pronomes muitas vezes podem ser utilizados para evitar a repetição de palavras desnecessárias.
Entretanto, é preciso prestar atenção na utilização de pronomes oblíquos que servem como complemento de
verbos.

Forma desviante: Eu vi ela ontem.

Forma padrão:  Eu a vi ontem.


 10) Este/Esse

O pronome “este” é utilizado quando o objetivo de seu uso é fazer referência a objetos que estão próximos
daquele que fala, enquanto “esse” serve para apontar aquilo que está próximo do receptor da mensagem.
Veja os exemplos:

Forma desviante: Este sapato me pertence. / Quando você comprou esse celular?

Forma padrão: Esse sapato me pertence. / Quando você comprou este celular?

Erro 1: Não usar vírgula antes de conjunções adversativas

Exemplo: “O acesso a informações é algo comum porém não para algumas regiões do país.”

O certo seria: “O acesso a informações é algo comum,  porém não para algumas regiões do país.”

A vírgula deve ser usada antes das conjunções adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no
entanto) e também das conclusivas (logo, portanto, por isso, por conseguinte, então).

Mas atenção: o uso da vírgula antes da conjunção “mas” será facultativo se essa palavra tiver valor aditivo,
como na expressão “mas também”. Por exemplo, você pode escrever “Não só as roupas mas também os
livros estão muito caros ultimamente” ou “Não só as roupas, mas também os livros estão muito caros
ultimamente”.  Nesse caso, as duas formas estão corretas.

Erro 2: Não usar as conjunções adequadamente

Exemplo: “Ter um computador e porém não saber utilizá-lo pode não ser de grande valia.”

“Porém” é uma conjunção adversativa, que dá ideia de oposição. Ela foi usada indevidamente na frase, pois
a ideia não é de oposição, e sim de adição.

Erro 3: Não diferenciar as palavras “tem” e “têm”

Exemplo: “Dessa forma, esses programas tem sido usados por muitos como instrumento de trabalho,
estudo.”

Como o sujeito está no plural, o “tem” deve ser acentuado. Ele tem, eles têm.

Erro 4: Confusão no uso de cujo/cuja.

Exemplo: “Estados com baixo índice de desenvolvimento humano, cuja a renda per capita também é
baixa...”

Esse é um erro recorrente e o aluno deve ficar atento para não cometer. Depois de cujo ou cuja não há
artigo. O correto seria “cuja renda per capita”.

Os sete pecados gramaticais

Ѽ 1 - Uso da Crase: Não se preocupe, você não é o único que sofre quando o assunto é CRASE. Saber que
a crase nada mais é do que a fusão da preposição “a” com o artigo “a” ajuda em muito, afinal de contas, o
A só levará o sinal se houver a obrigatoriedade da preposição e do artigo ao mesmo tempo: Os alunos vão à
escola. (Quem vai, vai A algum lugar, e o substantivo escola pede o artigo A, portanto, ocorrerá o fenônemo
da fusão dos dois “As”).
Ѽ 2 - Emprego da vírgula: Não se engane, a vírgula não é um sinal gráfico que pode ser empregado
aleatoriamente dentro de um texto. Quando mal empregada, ela pode ocasionar alterações de sentido,
comprometendo a inteligibilidade e a compreensão de sua redação. Existem algumas situações em que seu
uso é obrigatório: na existência de um vocativo, aposto explicativo, quando o predicativo está deslocado
na frase, entre outras. Uma leitura cuidadosa do seu texto poderá indicar a necessidade – ou não – do uso da
vírgula.

Ѽ 3 - Mas x mais: Duelo desnecessário, mesmo porque é fácil identificar quando cada um dos termos em
questão deve ser utilizado. Emprega-se o “mas” quando houver relação de oposição e contrariedade. O
“mais” deve ser utilizado como advérbio de intensidade: Eu gostaria de viajar mais vezes, mas tenho
pouco tempo e pouco dinheiro. (Mas = contrariedade/oposição e mais = advérbio de intensidade).

Ѽ 4 - Aonde x onde: Não deixe que esse clássico dos erros gramaticais gere ainda mais dúvidas: “aonde”
deve ser utilizado com os verbos que indicam movimento e que exigem a preposição “a”, enquanto
“onde” expressa ideia de lugar fixo. Aonde os alunos foram? Onde eles gostam de estar, na escola!

Ѽ 5 - Palavras homônimas: Chamamos de homônimas as palavras que apresentam a mesma estrutura
fonológica, os mesmos fonemas, a mesma acentuação e ainda assim apresentam significados
completamente divergentes! O bom leitor saberá quando e como usar as palavras homônimas, já que o
contexto será fundamental para a compreensão do texto. São Francisco de Assis e Santa Clara são os
santos mais populares da Itália.

Ѽ 6 - Verbo “haver”: Não tem nada a ver você confundir o verbo “haver”, pelo menos não a partir de
agora! Apesar de ser pouco usado na modalidade oral (costumamos substituí-lo pelo verbo “ter”), o verbo
em questão deve ser empregado sem medo na modalidade escrita, pois ele confere maior formalidade a um
texto. Se ele fizer a substituição perfeita do verbo “ter”, então o uso está liberado. Lembre-se: “haver”
com “H”, sempre!

Ѽ 7 - Nosso último pecado gramatical é... Mim x Eu. Não, não vamos entrar em confronto, nada disso, a
ideia é fazer você entender que “mim” não poderá ser utilizado para cumprir a função de sujeito,
mesmo porque mim não faz nada, muito menos antes de um verbo! Nesse caso, empregue o pronome
pessoal do caso reto “eu” e acerte na mosca! Bons estudos!
Uso da VÍRGULA – Parte 1

Regras práticas:

1ª.- A vírgula deve ser usada para separar ENUMERAÇÕES, TERMOS e ORAÇÕES INDEPENDENTES
ENTRE SI (núcleos de um sujeito composto, orações coordenadas assindéticas, termos de uma série não
ligados pelo conectivo “e”):

1. O diretor, os assessores e os coordenadores se reuniram ontem à tarde.

(núcleos de um sujeito composto);

2. Eles chegaram cedo, discutiram o assunto, resolveram tudo.

(orações coordenadas assindéticas);

3. Necessitamos adquirir canetas, papel, borrachas, lápis.

(enumeração - termos de uma série).

Observe a importância da vírgula neste caso:

- O presidente compareceu à reunião, acompanhado da secretária, do diretor e do coordenador. (=Ele foi


com três pessoas);

- O presidente compareceu à reunião, acompanhado da secretária do diretor e do coordenador. (=Agora ele


foi só com duas pessoas - O diretor não foi, e a secretária é a do diretor e não do presidente).

2ª.- A vírgula deve ser evitada antes da conjunção aditiva “e”:

1. O diretor e os assessores se reuniram ontem à tarde.

2. Nesta empresa, os funcionários podem trabalhar e estudar.

Observações:

a) - A vírgula deve ser usada antes da conjunção “e” com valor ADVERSATIVO:

Já são dez horas, e (=mas ) a reunião ainda não terminou.

b) - A vírgula deve ser usada quando o conectivo “e” liga orações com sujeitos diferentes:

Os funcionários reclamavam, e a direção atendeu.

c) - A vírgula pode ser usada quando o conectivo “e” tem valor consecutivo ou enfático:

Os trabalhadores se reuniram, discutiram, e decidiram como agir.

Chegou, e viu, e lutou, e venceu finalmente.

d) - O conectivo “e”, em fim de enumeração, tem o valor de terminalidade:

Foram chamados vários funcionários: João Carlos, Pedro Sousa, Luísa e Cláudio Luís. (=Chamaram só estes
quatro);
Foram chamados vários funcionários :João Carlos, Pedro Sousa, Luísa, Cláudio Luís.(=Estes são quatro dos
que foram chamados. Pode haver mais)

- Não se usa a vírgula antes do conectivo “ou” (conjunção alternativa):

Não sei se ele trabalha ou estuda.

Uso da VÍRGULA – Parte 2

3ª.- A vírgula deve ser usada antes das conjunções ADVERSATIVAS (mas, porém, contudo, todavia,
entretanto, no entanto) e CONCLUSIVAS (logo, portanto, por isso, por conseguinte, então): “Ele sempre se
dedicou à empresa, porém nunca foi promovido.” “Ele sempre se dedicou à empresa, por isso será
promovido.”

Observações:

a) - As conjunções ADVERSATIVAS e CONCLUSIVAS, quando deslocadas, devem ficar entre vírgulas:


“Ele sempre se dedicou à empresa, nunca foi, porém, promovido.” “Ele sempre se dedicou à empresa, será,
portanto, promovido.”

b) - A conjunção POIS, com o valor CONCLUSIVO, deve ficar entre vírgulas: “Ele sempre se dedicou à
empresa, será, pois, promovido.” (= portanto)

c) - A conjunção POIS, com o valor EXPLICATIVO ou CAUSAL, pode ou não vir antecedida de vírgula:
“Ele deverá ser promovido, pois se dedica à empresa.” (= porque)

Uso da VÍRGULA – Parte 3

4ª - A vírgula PODE ser usada para separar a oração principal da subordinada adverbial (causal, concessiva,
condicional, final, temporal...): “Ele foi promovido, porque sempre se dedicou à empresa.”(causal); “Ele foi
promovido, embora não se dedicasse muito à empresa.”(concessiva); “Eles só será promovido, caso se
dedique mais à empresa.”(condicional); “Ele desenvolveu o projeto, conforme nós
orientamos.”(conformativa); “Ele tem se dedicado muito, para que possa ser promovido.”(final); “Ele só
assinará o contrato, quando receber toda a documentação.”(temporal).

Observações:

a) - A vírgula DEVE ser usada quando a oração adverbial estiver deslocada: “Embora não se dedicasse à
empresa, ele foi promovido.” “Solicitamos, caso seja possível, o seu comparecimento a este setor.”
“Conforme nos foi solicitado, estamos enviando todos os documentos.” “Os computadores, quando foram
introduzidos na empresa, trouxeram várias consequências.”

b) - A vírgula DEVE ser usada quando a oração reduzida* estiver deslocada:

“Encerrado o prazo, adotamos novas medidas.” (reduzida de particípio); “Os representantes, gritando muito,
encerraram a reunião.” (reduzida de gerúndio); “Ao reduzir o déficit, pudemos pensar em desenvolvimento.”
(reduzida de infinitivo).

*  Oração reduzida não apresenta conectivo e o verbo aparece nas formas nominais: infinitivo, gerúndio ou
particípio.

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