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1 Introdução ........................................................................................................ 1
2 Desenvolvimento da Pesquisa ......................................................................... 2
2.1 Contexto histórico da surdez ..................................................................... 2
2.2 Concepção clinico-terapêutica e sócio-antropológica da surdez ............... 3
2.3 A educação de surdos............................................................................... 5
2.4 A língua dos sinais e a Libras ................................................................... 6
3 Conclusão ........................................................................................................ 8
4 Referências bibliográficas ................................................................................ 8
1 INTRODUÇÃO
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2 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
Relatos trazem que os surdos já foram adorados assim como também já foram
sacrificados. No antigo Egito os surdos, considerados como deuses, tinham o
respeito e o temor da população e acreditava-se que estes eram mediadores entre
os deuses e os Faraós. No entanto, também eram jogados ao mar ou do alto de
rochedos pelos chineses e espartanos, ou sacrificados pelos gauleses em nome do
Deus Teutates (ALVES e LEITE; 2016). Segundo Silva (2009), os gregos igualavam
os surdos à animais uma vez que, para eles, o pensamento dependia da fala e,
com isso, os surdos ficavam de fora dos ensinamentos. Isso fazia com que os
surdos fossem marginalizados e até mesmo condenados à morte. Esses fatos
refletem como foi difícil a inserção e a construção da identidade dos surdos ao longo
da história.
A educação dos surdos no Brasil iniciou após a vinda da família real, quando
Eduard Huet, um professor surdo, veio ao o país com o intuito de ensinar um neto
surdo de Dom Pedro II. Com a vinda de Huet foi fundado, em 1857, o Instituto de
Surdos-Mudos que atualmente recebe o nome de Instituto Nacional de Educação
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de Surdos (INES). Após a criação da escola especializada para surdos, foi possível
a criação da Língua de Sinais dos Centros Urbanos que facilitou a educação dos
surdos (ALVES et al., 2015; CARVALHO, 2017).
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De acordo com os conhecimentos médicos há diferentes classificações para
a surdez, podendo ser classificada pelo seu grau de desvio, pela idade, pela
localização e pela etiologia (ALPENDRE, 2008).
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2.3 A educação de surdos
Durante muitos anos, diversas teorias sobre a melhor maneira para educar
os surdos foram estudadas. Estudiosos acreditavam que a prática oralista era a
maneira mais adequada de incluir os surdos no processo educativo e, com base
nisso, várias técnicas foram desenvolvidas a fim de levar os surdos à oralidade.
Silva (2009, p. 2) citou alguns desses autores em seu trabalho:
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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação do Brasil (LDB, Lei 9394/1996) rege
as políticas nacionais de inclusão escolar, que têm como objetivo a Educação para
todos (QUADROS, 2003).
A língua de sinais é considerada a língua natural dos surdos visto que esses
a adquirem de forma espontânea, sem a necessidade de treinamento específico
para tal (DIZEU e CAPORALI, 2005). Entretanto, segundo Dizeu e Caporali (2005,
p. 584) ainda há resquícios do oralismo entre os profissionais que trabalham com
os surdos:
O predomínio dessa visão oralista acaba fazendo com que o surdo não
participe, de maneira completa, do processo de integração social. A língua de sinais
é muito importante na vida do sujeito surdo, pois possibilita a ele o desenvolvimento
pleno e, por esse motivo, deve ser inserida na vida da criança nos três primeiros
anos de idade (DIZEU e CAPORALI, 2005). Segundo Jonsson e Zych (2010, p. 6
e 7):
“A língua de sinais de cada país apresenta
características próprias, portanto, cada comunidade
surda apresenta variação no uso dos sinais.
[...] Advém ressaltar que a língua oral e a língua de
sinais são de certa forma parecidas e sua gramática é
a mesma, pois as duas possuem dupla articulação e
são estruturadas com base em morfemas e tipos
linguísticos já existentes.”
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A Língua Brasileira de Sinais começou a ser produzida após a vinda do
Professor francês Ernest Huet, quando os surdos brasileiros iniciaram o contato
com a Língua de Sinais Francesa e a partir disso criaram o seu sistema de sinais
próprio. Com a fundação do Instituto dos Surdos-Mudos do Rio de Janeiro, ou
atualmente o INES, muitos surdos dormiam na escola e com isso desenvolviam a
LIBRAS e de lá saíram muitos líderes que divulgaram a língua. (MONTEIRO, 2006)
Esse movimento contribuiu para que a Lei da Libras fosse aplicada e inserida
nos currículos de ensino básico para surdos, o que foi uma vitória muito importante
para a comunidade surda (MONTEIRO, 2006),
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3 CONCLUSÃO
A Língua de sinais é a língua natural dos surdos, pois eles podem a adquirir
de maneira espontânea. Assim, após o domínio da sua língua natural os surdos
podem desenvolver a língua portuguesa como segunda língua, o que é chamado
de bilinguismo.
A língua brasileira dos sinais, foi criada após a vinda de um professor francês
para o Brasil, mas passou por um longo caminho até ser considerada uma língua
oficial. A LIBRAS somente decretada uma língua oficial no Brasil no ano de 2002,
e desde então foram criados diversos programas visando a inclusão dos surdos na
educação aqui no Brasil. Apesar de todo o progresso obtido no que se trata do
desenvolvimento e aceitação da LIBRAS, muito ainda necessita ser melhorado para
que haja a inclusão social da população surda. O ideal seria que a LIBRAS também
fosse incluída no currículo regular dos alunos ouvintes para que assim a
comunicação entre alunos ouvintes e não ouvintes acontecesse de maneira
completa.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ALPENDRE, Ekuzabeth Vidolin. Concepções sobre Surdez e Linguagem e o
Aprendizado de Leitura. Proposta de Material Didático: Caderno Pedagógico.
Curitiba, 2008. Disponível em
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/417-2.pdf>. Acesso
em Agosto de 2018.
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SILVA, Silvana Araújo. Conhecendo um pouco da história dos surdos. Londrina,
PR, 2009. Disponível em <
http://www.uel.br/prograd/nucleo_acessibilidade/documentos/texto_libras.pdf>.
Acesso em: Agosto de 2018.
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