A reportagem do jornal Folha de São Paulo, mostra a postura dos sujeitos
que compraram e estocaram os produtos como álcool em gel e máscara em meio a pandemia do coronavírus e também relata a vivência de pessoas, como de uma enfermeira e gestante que saiu a procura de álcool, antes de dar a luz e não conseguiu encontrá-lo, a não ser por um preço exorbitante.
De início alguns sites recebiam cerca de 10 a 15% do valor em cima do que
os vendedores arrecadaram, mas depois alguns sites passaram a proibir a venda de álcool em gel e máscaras a preços abusivos. Mesmo assim muitos passrama vender online.
Diante das críticas crescentes de reguladores e clientes, a Amazon restringiu
as vendas por determinados vendedores de quaisquer produtos relacionados ao coronavírus.
A manipulação de preços é uma clara violação de nossas políticas antiética,
e em algumas áreas ilegal “Amazon...” Além de encerrar essas contas de terceiros, apreciamos a oportunidade de trabalho diretamente com os procuradores gerais do Estado para os maus atores.
No texto, há relato também da postura de Colvin, 36 anos, que viu na crise
uma chance de capitalizar “o sucesso” alimentando o seu apetite ao ver o público em pânico, começou a estocar desinfetantes e lenços, juntamente com seu irmão.
Colvin ainda acrescenta que as leis atuais sobre manipulação de preços
“não são feitas para os dias de hoje”. Elas foram feitas para o posto de gasolina que dobra o valor que cobra, durante um furacão, e acrescenta que o que fez é porque ele presta um seviço público” Colvin.
Depois que The New York Times publicou este artigo na manhã de sábado (14), Colvin disse que estava avaliando maneiras de doar todos os suprimentos.
Diante do comportamento dos vendedores e de Colvin, observamos que não
houve atitude ética, prudente pois, prudente é aquele que em todas as situações, é capaz de julgar ou avaliar que atitude e qual ação que melhor realizar a finalidade ética, ou seja entre as várias escolhas possíveis, qual a mais adequada para que o agente seja virtuoso e realize o que é bom para si e para os outros. Para atitude prudente é o que agem enfim para o bem. E como nos diz a ética cristã, para nós humanos, ética é apenas no interior do humano na sua realidade com Deus.
Tanto Colvin, quanto os vendedores e até mesmo a Amazon se
preocuparam apenas consigo mesmos, suas famílias, o lucro acima de tudo. Não se importando com o outro e só modificaram suas ações a partir de um “dever”, imposto via lei, de que não podriam vender nada relacionados a pandemia com lucros acima do permitido. Não deixaram de vender com lucros porque cairam em si, mas porque a proibiu e porque, Colvin se viu personagem de uma reportagem, mudando logo após sua postura.
E como diz Larti e a ética cristã. Precisamos de um dever para nos
tornarmos morais.
No que tange ao comportamento dos vendedores, e na relação dos direitos
humanos, fica claro que burlaram o primeiro artigo que diz que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns com os outros com espírito de fraternidade.
O desejo pelo lucro sobrepujou a fraternidade no caso de Colvin e dos
vendedores que queriam se aproveitar da pandemia, do pânico em que as pessoas viviam para obter lucro próprio.