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\asowa 7 ‘Tada & carespondencin quer SCAN quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblicas, deve ser diigida & Imprensa [Nacional - EP, ea Lannda, Rus Henrique de Astute ses Segunda-feira, 14 de Setembro de 2015 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA TASSINATURA Preco deste ntimero - Kz: 220,00 ‘ prego de cada Tinka publicata nos Dat ha Replica 16 2" sie € de K2: 75.00 e arn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do rexpetivo Ane Kz: 47061500 Curatno u 2 Cidade Att Caiva Pov 1306, | 32'S Kz 277900,00 } imposto do selo, dependendo a publicasao da ‘wowrimprentanccnal govao End, tele: | A2! sie Ke 148son00 | serede depesitoprevioa efor natesouarin cngeensay, AS! série Kz 115.47000 } datmpeensa Nacional -E P SUMARIO Ministério do Ensino Superior Despacho n* 28618 Assembleia Nacional Cria uma Comissao de Inquérto, encarreue de averiar a veracidade da Leia 2048: aici aed no nto Polieeico Zango, coeds Les dos Crimes Contra Aang 60 Ci Conselho Superior da Magistratura Judicial Resolucto n* 2915 ‘Desien Angelo Perce Jonguim para Presidente dx Comissto Municipal leferal de Mavings (Provincia de Cuando Cubanzo), Augusto “Matas Sajendo para Presidente da Camissto Manipal Hleteral deDisico Provincia do Cuando Cubano), Jodo André Fiaeea pars Presidenteda Comissto Municipal Fletral do uquanbo (Prova deMalayje) Hewigue Jost Malenbo para Presidente da Cannicas3o ‘Municipal Eleitoral de Cameéa Provincia do Mexico), Joo [pangs (Casson pata Fresidenteda Comissto.Mnicipal Bleecel de Chaato (Proven da Lands Now) Ministério dos Transportes Deereo Fxeaivon 5015 “Kporto Rewlanat neo do Gabinete de fatrcinbio dete Ninsena ena Daas tecnon 09 fe 9 deni Etats dss ae crane nopsee Dota Dect Eset 859 “Kpovreenertoeenod Gitte Tecan de io Stentor Revol pnt ea dopnto ropes Diplonn Deatlo Exeaivon £408 “\pom emer do Gained Nisin ‘evon oe Fastin n” 33, de dene ea Sipons qc counronodipesonoprenate Dona. Despachon.*25048: ‘ria wm Grupo de Trabalho encameave de mobiliaa ¢oraanizw o8 trabalhadores do Sector dos Transportes paraoDesile Civico alsivo| 0 acto Cental dos fsteoe do 40° Aniversirio da Independéncia ‘Nacional arealizarseno dia I! de Novantro,na Cidade de Luanda, coandenado per Yse Joao Kuvingua Ministério da Economia Despachon.*23818: Tic Walter do Camo Jami e Silk, Teno doISEP — Insist para ‘oSectr Fimpesarial Piblico, para cm nome da aide adjudicate, subsreversAdenda so Auto de Adjudieaporefrente quota de 30% do Proceso de Privatizagto da UP Marcon COFRIANG - UEE. por Caarina Espanya Rosa Ambuta ASSEMBLEIA NACIONAL Lei ne 2418 ‘de 14 de Setembro ARepiblica de Angola ¢Parte da Convengao de Chicago de 1944 ede outras Convenes ¢ Protocolos Complementares ‘que estabelecem o quadro juridice intemacional de represso dos actos de interferéncia ilicita contra a Aviagao Civil Internacional, nomeadamente a Convengio de Toqui de 1963, adoptacla pela Resolugio n.° 12/97, de 9 de Abril, a Convengio de Haia de 1970, adoptada pela Resohugio n° 13/97, de 9 de Abril, a Convengiio de Montreal de 1971, adoptada pela Resolugio n° 14/97, de 9 de Abril, Protocolo de Montreal de 1988, adoptada pela Resolueao n.° 23/05, de 29 de Agosto, bem como a Convengao de Beijing de 2010, adoptada pela Resolugo n.° 8/13, de 10 de Abril, da Assembleia Nacional. Com efeito, impoem-se anccessidade de se eriminalizar os ta contra a Aviagao Civil, tipificando 1s penais a aplicar aos crimes cometidos no espago territorial sob a jurisdigao do Estado Angolano, A Assembleia Nacional aprova, par mandato do Povo, nos termos combinados da alinea b) do artigo 161 *, da alinea e) do artigo 164° e alinea d) do n® 2 do artigo 166°, todos da Constituigio da Repiblica de Angola, a seguinte: ‘actos de interferéncia ce fixando asmoldu 3282 DIARIO DA REPUBLICA. LEI DOS CRIMES CONTRA A AVIACAO CIVIL CAPITULOI Disposices Gerais ARTIGO 1° CObjectoe Ambieo) 1A presente Lei tempor abjectoa eriminalizagodos actos de interferéncia ilicita contra a Aviagao Civil, sua tipificagao correspondentes molduras penais. 2. A presente Lei ¢ aplicavel a todo aquele que praticar actos de interferéncia ilicita contra a Aviaco Civil teritorio da Reptilica de Angola e areas sob sua jurisdisao, ARTIGO 2° (Detiicoes) 1. Para efeitos da presente Lei, entende-se por 4) «Aeronave», qualquer méquina que possa sustentar- sc na atmosfera a partir das reacgdes do ar que no seja contra a superficie terestre; b) cAeronave em yoo», considera-se desde que todas as suas portas externas estejam fechadas apos 0 cmnbarque até ao momento en que qualquer das referidas portas estejam abertas para o desem- barque; em caso de aterragem forcada, © voo deve ser considerado como continuado até que as autoridades competentes asstmam a respon- sabilidade pela aeronave e pelas pessoas ¢ bens a bordo da mesma, ©) «Aeronave em servigon, considera-se desde 0 comego da preparagio que anteceste 20 voo, pelo pessoal de terra ou pelatripulagto até vinte e quatro horas depois de qualquer aterragem. O petiodo deservio deve, em qualquer hipdtese, entender-se por todo 6 periodo durante o qual a acronave estiver em ‘yoo, nos termos definids na alinea b): @ «Actividades aeronciuticas», 0 conjunto de acti- vidades e servigos vinculados a0 emprego de aeronaves civis: ©) «etas de interferéncia ilictem, actos ou tentative de ameaga a seguranga da Aviagto Civil e do transporte aéreo, A reas restrtas de segurangacontrolacie, areas do Jado ar de um aeroporto,identificadas como areas priortitias de risco, nas quaisalém de controlo de acesso sao aplicados outros controlos adicionais; 9) «Artefecto explosivo artesanaby, dispositive explosive stiado ou montado por um individuo a partir de componentes de fabrico comercial ou doméstico; 1 «artigo proibidon, objecto passivel de ser utilizado para cometer actos de interferéncia ilicita © que nao tenha sido declarado nem submetido aos procedimentos lexais aplicaveis, podendo inchuit rmercadria perigosa; {) «Crime, qualquer facto voluntio que consista numa aco ou emis, que seja declarado como tal e punivel nos termos da presente Lei; ) «Contrarvengdon, ofacto voluntério declarado como tal e punivel, nos termos da presente Lei, que imicamente consiste na violagao ou na falta de observiincia das disposigdes preventives das leis c regulamentos da Aviagio Civil, independente- mente de toda a intengao malefica; fj «Controlo de acesson, conjunto de medidas de sequranga relativas a0 acesso dos passageiros, fimcionarios do aeroportoe dos operadores aéteos, utros funcionsrios, pessoal autorizado e vsitantes fs éreas resritas de seguranga de um aeroperto, D cdifiaestruturas aeroncuticas», acrédromos, 05 aeroportos, as serviddes aeronduticas, os sistemas emeios de prevengao, salvamento € combate a incéndios, as facilidades de desembarago, inchuindo os scrvigos auxiliares € os sistemas ¢ srvigos de faciltagdo ¢ sesuranca: 1m) «Malte, pena que consisteno pagamento de quan- tin determinada ot a fixar entre um minimo eum misimo declarado na presente Lei, 1) «Operador da indistria aeronéutica, pessoa sing lar ow colestiva autorizada a exercer actividades aeronduticas tis como servigos aéreos, servigos ausiliares, exploragio de infta-estruturas aeronau- ticas ¢ servigos de navegagao aérea; 0) «Pessoal aerondticor, 0 conjunto de pessoas habiltadas profissional eacademicamente para o cexercicio de fimgdes relacionadas com a operacao, cettficago ou manutengao de acronaves civis ou dos servigos de apoio a navegagio aérea 2. Para efeitos do disposto na presente Lei, considera-se «que periga ou coloca em tisco a seguranga da Aviagto Civil, a possibilidade iminente de um acto produzir acidentes ou inci- dates neronduticos, causar danos a infta-esruturas aeronauticas ‘ou, detum modo geral, perturbar o normal fincionamento da actividade aerondutica, sendo, como tal, considerados os actos de interferéncia ilicita contra a Aviagao Civil ARTIGO $* Cease su trian Sto subsidiariamente aplicéveis as infraceoes previstas na presente Lei, as disposigdes do Cédigo Penal ¢ demais legistagaio penal aplicavel, aRTiGo 4° (Aptieasto no tempo) A presente Leintiotem efeito retroactivo, salvonassituagses dispostas no Cédigo Penal e dennis legislagao penal aplicavel ARTIGO 5° (Aplicagtone espaeo) Appresente Lei ¢ aplicavel aos crimes cometides: ‘@ Em temitério angolano independentemente da nacio- nalidade do infractor, 'b) Contra ou abordo deuma acronaveregistada cm Angola: I SERIE -N° 127 - DE 14 DE SETEMBRO DE 2015 3283 ) Numa aetonave que atetre em terrtério angolano, ainda com o crimineso a bordo, @ Contra ow a berdo de wna acronave alugada sem tripulagio a um locatério que possua o centro principal dos seus negocios ou tenha residéncia permanente em territorio angolano, ARTIGO 6 (terpretacioe intesragae) ‘Nilo é admissivel a interpretacao extensiva, a analogia, a {ndugao por paridade ou por maioria de razao, para qualificar qualquer facto como crime previsto na presente Lei, sendo sempre necessério que se verifiquem os seus elementos cessenciais constitutives. ARTIGO 7 ‘Acumalagto de eimes) 1. Dé-se a acumulagao de crimes, quando o agente comete mais de um crime na mesma ocasido, ou quando, tendo per- petrado tum, comete outro antes de ter sido condenado pelo anterior, por sentenga passada em julgado. 2, Sem prejuizo do disposto na Lei Penal Geral quanto & acumnulagao de infineedes, quando omesmo facto previstona presente Lei constiuir simultaneamente, crime econtravengao, 6 agente ¢ punido pela pritica do crime ARTIGOS. (Medidaerespeltantes a mencres) A aplicagao das medidas previstas na presente Lei aos enores éregulada nos termos previstos na legislagdo aplicével, 8 jutisdigao de menores. CAPITULO IL Crimes Contra a Aviaga0 Civil AKIIGO 9 (Crimes contra a suranga de aeronaye) punido com pena de pristio maior de 20 (vinte) a 24 (vinte e quatro) anos, qualquer pessoa que, intencionalmente: 4) Bxecutar acto de violencia contra uma pessoa a bordo de uma aeronave civil em voo, que cause ‘ou posea causar lesGes graves ou morte; ) Praticar acto cle violencia contra uma pessoa a bordo de uma aeronave em voo se tal acto colocar em risco a segmranga da acronave, ) Praticar acto de violéncia contra o pessoal em ser- vigoa bordo de uma aeronave em voo, seta acto. colocar em riseo a seguranga da aeronave, ) Destruir ou cansar danos a uma aeronave em servi¢o, quea tere ineapaz de voar ou coloque em risco a sua seguranga em yoo: ©) Praticar qualquer acto coutra uma aeronave em servigo, facilidades de navegncao aérea ou inter- ferir na sua operagao, se qualquer dos referides actos for eapaz, de colocar em riseo a seguranga da aeronave em voo, P Utilizar uma aeronave em servigo, com 0 propésito de causar morte, ofensas corporais graves a pes soas ou graves danos fi propriedade de outrem 0 40 ambiente; g) Nao estando devidamente autorizado, permitir, no exercicio das sas fungdes, o transporte aéreo de armas, munigdes, explosivos ou outros objectos letais ‘h) Libertar, langar ou descarregar a partir de uma feronave em servigo qualquer anna, muni¢des, explosivos ou outros objectos letais que eausem ou sejam susceptiveis de causar morte, ofen corporais graves a pessoas ou sérios danos a pro- priedade de outrem ou ao ambiente; P) Transportar ou faclitar o wansporte a bordo de uma 68, explosivos ou outros objectos letais, sabendo que se destinam a ser usadas para causar ou ameagar causar morte ou ofensas corporais graves a pessoas ot com a finalidade de intimidar uma populagao, obrigar un Govemo ou uma Organizagao Intemacional a fazer ou abster-se de praticar qualquer acto, _p Praticar a bordo de uma aeronave, mediante violen- cia ou intimidagao, qualquer acto de sequestro: ) Interferir ou exercer © controlo de uma aeronave ean voo; 1) Penetrar ou permanecer no interior de wma aetonave para causar danos a pessoas ou propriedade de outrem. ARTIGO 10° (Crimes contra a seguranga das infewcstruturas wereitiens) E punido com pena de pristo maior de 20 (vinte) a 24 (vinte e quatro) anos, toda a pessoa que, intencionalmente, utilizando qualquer artefacto, substancia ou arma: 4) Executar acto de violéncia contra uma pessoa num aeroporto, que presta servigo a Aviagao Civil, que cause ou possa causar lesses graves ou morte; ) Destruir ou causar danos graves as instalagdes de um aeroporte ao servigo da Aviagao Civil ov a uma aeronave parqueada mum aeroporto: ©) Perturbar os servigos de um aeroporto, se esse acto colocar ot vier a colocar em perigo a seguranga desse acroporto: @) Penetrar ou permanecer no interior de uma rea restrita de um aeropoito ou infia-estrutura aero- nautica para causar danos a pessoas ota proprie= dades de outrem. ARTIGO 11 (Outros erimes A seguranca da Aviaeao Chi) E punido com pena de pristio maior de 12 (doze) a 16 (dezasseis) anos, por erime contra Aviagao Civil, aquele que 4) Tentar ou acordar com uma ou mais pessoas a come- ter qualquer dos crimes previstos nos artigos 9° € 10.°da presente Lei: 3284 DIARIO DA REPUBLICA. ) Orgenizar ou induzir outrem a cometer qualquer ddos crimes previstos nos artigos 9.° © 10.° da presente Lei; ©) Participar como etimplice ou contribuir de qualquer cota forma para a pritica de um ett mais crimes previstos nos artigos 9.°e 10° e nas alineas a) € ) do presente artigo; <4 Der informagiesfalsas colocando em riseoa seau ranga da Avingdo Civil ©) incobrir ua pessoa, sabendo que esta comet um acto que constitu um crime prevsto nos artigos 9° € 10°, enas alineas a), b) ¢ c) do presente atigo cou que tal pessoa scjaprocurada em acgao erimi- nal por autoridades lezais por pratien de crimes previstos na presente Li ARTIGO 12" (@Priteasimpediivashnesho das autortdades comp tenes) 1. E pumido com pena de anos aquele que: a) Recusar comparecer, testemunhar ou colaborar numa inspecgao da Autoridade Acrondutica ou \quérito sobre uni acidente ou incidente dleaeronave, ) Recusar fomecer a um Inspector da Avingio Civil cu auuminvestigndar de um acidente ou incidente as gravagOes, os materiais, as informagdes, os documentos, og relatorios € os registos relatives a0 proceso de investigagao ou commnicd-los de ‘forma vicada, alterandlo, mutilando ou fazendo- sti de 3 (és) meses a 2 (dois) num -o8 desaparecer; ¢) Recusar transmitir ou transmiti-los de forma vieiada, alterando, mutilando, as informagbes estatisticas © financeiras ou qualquer outa informagho as auto- ridades competentes em processo de investigagao de incidente ou acidentes de aeronaves; @ Omitir ou recusar guardar ou preservar as informa- .98ee estatisticas, financeiras ou quaisquer outras imprescindiveis a investigagao de acidentes ineidentes; @) Retirar, esconder, reter, conseientemente e sem autorizagao, toda ou parte de una aeronave civil envolvida nium acidente ou incidente ou qualquer bem a bordo da aeronave no momento do acidente ‘ou do incidente, indices, documentos, materiais ou _eravagies de voo na aeronave on seus destrogos on. proceder a qualquer manipulago ou subtracgio;, f Alterar 0 canirio onde se tenha produzido um acidente ‘uum incidente de Aviago Civil 2. Se se verificar que um dos factos previstos no niimero ‘anterior for da autoria de uma pessoa desigmada para colaborar no ambito das investizagdes das autoridades competentes, aplica-se a pena de prisio maior de 2 (dois) a 8 (oito) anos. ARTIGO 13" (aiacetoismermas de liza 0 das sida de emer génela) EEpunido compena de’ (tres) meses a2 (dois) anos de pristio, todo aquele que infringir as disposig6es dos Reatlamentos dde Seguranga Aérea de Angola relativas a utilizagao © ope- ragio das saidas de emerzéncia das aeronaves, instalages € facilidades aeronduticas ARTIGO 14" utraceaes praticadas por pessoal seronsutteo, ‘operador ou propretirio de aeronave) 1. Epunido com pena de 3 (trés) meses a 2 dois) anos de pristo, qualquer pessoa antorizada para exercer uma actividade ‘acronsutica, que tena dolosamente posto emrisco a seguranga da Aviagao Civil, a0: 4) Sobrevoar zonas interditas ou regulamentadas em violagao das disposigces dos Regulamentos de Seguranga Aérea de Angola; ) Aterrar fora de um aerédromo em violagao das dis- posi¢des dos Reaulamentos de Seguranga Actea de Angola; ©) Operar, exercer fungdes ou prestar assisténeia a uma reronave sob efeito de substincias psicoactivas, Iniciar um voo sem assegurat-se de que todas as condigies de seguranga necessérias tenham sido remides, ¢) Contfiar fimges de membro de tripulagio ou de pes scal aerondutico a uma pessoa que nao preencha as condigGes exigidas nos termos dos Regulamentos de Seguranga Aérea de Angola: P Desrespeitar as instrugdes dos Servigos de Trego Aateo, 9) Executar; sem autorizaeao, vos abaixo das altitudes sinimas estabelecidas: Jy) Efectuar manchras acrobsticas ou circuitos nao autorizados de trifego; #) Efectuar voos de acrabacia ou eircuitos sobre aglo- ‘merados urbanos an popuilacionais que comporter ‘manobras perigosas e imiteis para o bom funcio- namento da aeronave; _j) Blectuar um voo que transgrida as regras de vo aplicéveis ou as manobras definidas pelas auto- ridades competentes.. 2, Exceptuamn-se dos casos previstos nas aineas a), d), ©),f,2) eh) domimero anterior as situagies em que a achuaco éforgada por razoes de emeraéncia ¢ de seauranga de voo. 3. E punido com pena acesséria de proibigao doexercicio «da actividade aerondutica por um periodo que vai até dezoito meses 0 técnico aeronstico, operador ou proprietirio decla- ado culpado por pratica de crimes previstos na presente Lei I SERIE -N° 127 - DE 14 DE SETEMBRO DE 2015 288 4. Se 0 téenico aerondutico, operador ou propreti comieter outro crime dotoso dos previstos na presente Lei num prazo de 6 (Seis) anos apés transito em julzado da primeira convdenagio, incorreno cancelamento da licenga, aulorizagdo ou certificado emi ARTIGO 15 (@assagettos indiscpinados ¢ perturbadores) Sem prejuizo do dispostona demais legislacao aplicavel, € punido com uma pena de prisao de 6 (seis) meses a2 (dois) ‘nos, 0 passageiro que pratique intencionalmente um dos seguintes actos @) Recusar obedecer a uma instrugao Legitima do comandante de bordo de una aeronave ot de un rmembro da tripulaeio em sua representagio, para reservar a seguranca da aeronave, das pessoas ‘ou dos bens que se encontram a bordo; b) Aaredir fisicamente on, de modo grave, proferit ofensas verbais contra um membro da tripulagao.a bordo, impedindo-o de desempenhar suas fines, ©) Asredir-fisicamente ou, de modo grave, proferit ofensas verbais contra outro passaseiro, pertur- bando a tranquilidade a boro, ‘@ Destrnir ou inuilizar qualquer dispositive de seau- raniga instalado a botdo da aeronave, ©) Utilizar 04 possuir objecto euja wilizagao ou trans- parte seja proibido a bordo de aeronave. ARTIGO 16: (aga 20 contol de segranga exerci num aeréromo) E pumido com pena de prisio maior de 6 (seis) meses a2 (dois) anos, quem, intencienalmente,tentar fair ou hudibriar 0s controlos de seatrana exercidos nos aeréxlromes, ARTIGO 17? (Penasacessrias de mute) As pentas de prisdo previstas nos artigos 12°, 13.5, 14°, 15°, 168 € 19° da presente Lei sto graduadas de pena de mula, nos seguintes termos 4 Malta correspondente no contravalor em Kwanzas cquivalente ao minimo de USD 7.920,00 ¢ a0 maximo de USD 15.840,00 para a pena de priso previstanon® 1 doartigo 12°, b) Multa correspondente ao contravalor em Kwanzes deUSD 31.680,00 paraa pena de prisao prevista non 2 do artigo 12° ‘) Multa correspondente a0 contravalor em Kwanzas equivalente ao minimo de USD 2.640,00 € a0 ‘iximo de USD 15:840,00 para apena de pristio previstano artigo 13.°, Malta correspondente a0 contravalor em Kwanzas equivalente 40 minino de USD 11.440,00 e a0 ‘miiximo de USD 22.880,00 para apena de prio prevista no artigo 14°, &) Malta correspondente ao contravalor em Kwanzas equivalente a0 minimo de USD 8.800,00 € a0 ‘maximo de USD 31.680,00 para a pena de prisio. prevista no artigo 15.% Pi Multa correspondente ao contravalor em Kwanzas equivalente a0 minimo de USD 8.800,00 e a0 miéxximo de USD 31.680,00 para a pena de prisao prevista no artigo 16% ¢) Multa comespondente ao contravalor em Kwanzas cequivalente ao minimo de USD 8.800,00 ¢ ao iiximo de USD 31.680,00 para pena de prisio. prevista no n® 2 do artigo 19.% ‘h) Malta correspondente ao contravalor em Kwanzas equivalente a0 minimo de USD 8.800,00 ¢ a0 ‘marsimo de USD 31.680,00 para a pena de prisaio prevista no artigo 15% 1) Multa correspondente ao contravalor em Kwanzas equivalente ao minimo de USD 8.800,00 ¢ ao iiximo de USD 31.680,00 para a pena de prisio. prevista no artigo 16.% ) Multa correspondente ao contravalor em Kwanzas equivalente ao minimo de USD 8.800,00 ¢ ao iximo de USD 31.680,00 para a pena de prisao prevista no n° 2 do artigo 19° CAPITULO I Contravencoes ARTIGO 18° (Eerccioindevit de actividad aronduties) 1. punido compena de muita correspendente ao contra valor em Kwanzas equivaleite ao minimo de USD 8 800,00 «0 maximo de USD 31.680,00, o piloto, o propritario on ‘operadr da aeronave que Operar uma aeronave sem se munir dos eertificados de smatricula, navezabilidade, limitagao de poluigdo, de opera- or aéreo ou de uma autorizagao ou licenga de exploragao aérea apropriada, 4) Operar uma aeronave quando os cettificados de iatricula, navessbilidade, limitagao de polui- 80, de operadar aéreo ou de uma autorizagso on licenga de exploragto aérea apropriada, tenham perdido a validade; ) Operar uma aeronave sem asm as de identificagio prescritas no Regulamento do Registo Acronéutico Nacional ou que ostente insignias que mio estejam. conforme as indicadas no certficado de matricul, as tena suprimido ou feito suprimi tomado ilesiveis, ot ostente simultaneamente as ‘marcas de matricula de dois Estados de registo acrondutico diferentes, ©) Tena feito ou deixado circular una aeronave que nto obedeca as condigdes técnicas denavesabilidade aque serviram de base & atribuigao do respectivo cettficado, nem as regrasinerentes a validade de tal documento; as tenha 3286 DIARIO DA REPUBLICA. 4 Tena feito on deixado circular uma aeronave fora das condi¢bes de utlizacto previstas nos Reau- Tamentos de Seguranga Aérea de Angola relativas as aeronaves, ao equipamento das aeronaves, as ‘modalidades de sua utilizagao, a composigao das tripulagoes e as condigbes de seu uso, ©) Omit qualquer dos livros de bordo ou apresentar inicapdes inexactas ou os ter destruido, 2. Epunido com pena demmilta correspondente ao contre valor em Kwanzas equivalente a0 minimo de USD 8,800.00 © a9 maximo de USD 31.680,00, toda a pessoa que tenha aberto, explorado sem autorizagio ou que tenha operado un ferédromo, um organismo de manutengao, umn orgaismo de formagao, um acroclube ou qualquer outra facilidade aeronautica em contravengao aos Regulamentos de Seguranca Aérea de Angola, ARTIGO 19 (Eimpresa de ransporte) 1, Sem prejuizo da respectiva acgao civil, € punido com pena de muta correspondente a0 contravalor em Kwanzas equivatente ao minimo de USD 8800,00 e a maximo de USD 31,680,00 4 Toda a empresa de servigos de transporte aéreo comercial regular ou nao regular que: 4. Tenha recusado, sem justificagao, © acesso do ptiblico aos seus servicos de transporte; 1i, Que alte com as suas obrigagdes prescritas no titulo de transporte por si emitido, iti, Tenba faltado is cbrigagdes prescritas na icenga ‘ou na autorizacdo de exploracao: iv. Néo tena seauido as rotas e uilizado os aeré- ddromos indicadosna licenga cuna autorizagio de exploragao: +. Tenha conduzido sua explorago em violas o das tatifas, dos itinertios, ftequéncias e horérios aprovados ou homologaclos pela Antoridade Aeronéntica eaundo as obrigagbes prescrtas is Regulamentos de Seguranga Agrea de Angola ) Torta empresa de servigos nao regulares de trans- atte pitblico que i, Tenha anunciado horarios € itinerdrios de ‘yoo regular, fi, Tenha anunciado vos, seguindo uma certa frequeéncia, ili, Tenha efectuado periodicamente voos, em alguns dias de semana e com uma frequéncia tal, que traduzem uma série de voos rewulares: Jv. Que alte com as suas obrigagoes prescritas no titulo de transporte por si emitido, ©) Toda a empresa de transporte aéreo privado que falte com as obrigagses preseritas na licenga ou 1a autorizagaio de exploragaio; @ Toda a empresa de trabalho aéreo ou de assistén- cia em terra que desenvolva a sua actividade em contravengio aos Regulamentos de Sesuranca Aérea aplicaveis, 2) Toda a empresa estrangeira de transporte aéreo internacional que, sem autorizagao da Autoridade Aeronsitica, desembarque ou embarque em ter- ritorio angolano, pessoas ot fiete ou que tenha efectuado un servigo de cabotagem. 2. B punido com pena de prisio de 6 (seis) meses a2 (dois) ‘anos de prisio toda a pessoa que, sendo representante legal de empresa de transporte aéreo, directamente autorizar ot permitiro transporte de mercadorias perigosas por via aérea sem autorize¢do expressa da Autoridade Aeronutica ¢ em coniravengio a0 disposto nos Regulamentos de Sezuranca ‘Aézea de Angola eas instragdes tecnicas aplicaveis. ARTIGO 20° (Ebarque sa ilo ou permis) 1 piido com pena de mua comespondente 20 contravalor ‘em Kwanzas equivalente a0 minimo de USD 15.840,00 ¢ a0 nxn de USD 31.680,00, quem for encontrado a bordo de uma acronave sem poder justificar da sua presenga através de um titulo de transporte vilid, 2. Sem prejuizo da respectiva eyo civil, é punido com pena de multa correspondente ao contravalor em Kwanzas ‘equivalente ao minimo de USD 7.920,00 ¢ a0 maximo de USD 15:840,00, todo o gestor, tripulante ou téonico aeroné- tico que pemitir ou transportar a bordo de uma acronave, passageiros sem o respectiva titulo de transperte valido. 3. E punido com pena de prisiio de 6 (seis) meses a 2 (ois) anos, todo téenico aeronsuticn ou gestor que se fizer transportar a bordo de uma aerenave sem o respectivo titulo e transporte 4. Exceptuam-se dos nimeros anteriores, como eventuais passageiros sem titulo de transporte, os funcionérios do ‘operador em missio de servigo, inspectores da Autoridade on ‘outros agentes oficias, cuja presenga abordo seja necessaia ARTIGO 21° (reas restits) 1.# punido cam pena demultacorrespendente ao contra valor em Kwanzas equivalente a0 minimo de USD 7.920,00 € a0 maximo de USD 15.840,00, dando Ingar a perda do direito a indemmizagao em caso de acidente, quem por meios de veiculos penetrar e permanecer nas éreas resritas e nas Zonas reservadas dos aerédromas ¢ facilidades aeronsticas, ‘sem autarizagto ou sem estar na posse do respectiva cartio de acesso ou em contravengao a0 disposto nos Regulamentos de Seguranca Aérea de Angola, 2. Epunido compena de multa correspondents ao contra- ‘valor em Kwanzas equivalente aominimo de USD 7.920,00 ¢ ‘aoméximo de USD 15.840,00 com perda definitiva do carta de acesso, quem penetrar, transitar ou permanecet em areas restritas e zonas reservadas dos acrodromos ¢ facilidades aeronauticas para as quais nao possua antorizagao ou em, contravengio a0 disposto nos Regulamentos de Seguranca, ‘Aéeea de Angola. I SERIE -N° 127 - DE 14 DE SETEMBRO DE 2015 287 ARTIGO 22° (Lancet de objects) ‘Sem prejuizo de aplicagao das penas previstas no Codigo Penal, €punido com pena demulta correspondente a0 contra- valor em Kwanzas equivalente ao minimo de USD 8:800,00 © aomiximo de USD 31,680,00.a pessoa que a bordo detuma aeronave Iangar volintariamente e de forma init, objectos out materiais susceptiveis de causarem danos as pessoas € aos bens em terra, ainda que este gesto nao tenha causado nnenhuum prejuizo. ARTIGO 25" Destino das mata) Dos valores das multas fixados em processo penal a0 abrigo da presente Lei, incfuindo os resultantes da conversio dapena deprisio, 70% sio destinados para a Conta Unica do ‘Tesouro ¢ 30%a favor da instinigso que exeree as fangs de Antoridade A erondutica enquanto Orato do Estado responsével ‘por preveniractos de interferenciaiicita egarantir a seguranga dda Aviagao Civil Nacional ARTIGO 24° esponsabilizagte por nae pagaente) Comete crime de desobediéncia, nos termos da Lei Penal Geral, quemnao proceder ao pagamento demulta a que estiver sujcito, no prazo legalmente estabelecido. ARTIGO 25" (fut administrativs) Sem prejuizo do disposto no artigo anterior, todas as ccondutas previstas na presente Lei sifo exeltem a aplicacao de nmiltas em processo administrativo correspondente junto do Instituto Nacional da Aviagao Civil CAPITULO IV Disposicoes Finais ARTIGO 26 (Cooperacaeinternaconsl) Aos casos de extradigao, swslio dicidrio mii, execugio de sentengas penais estrangciras ¢ transmissa0 de processos criminais para efeitos da presente Lei, aplica-se 0 disposto nos tratados, convengOes ¢ acordos intemacionais de que Angola € Parte, ARTIGO 2" (asidas¢ misses) As dhvidas ¢ omisséesresultantes da interpretagio e aplica- so da presente Lei sto resolvidas pela Assembleia Nacional, ARTIGO 28: (Entrada em vigor) A presente Lei entra em vigor a data da sua publicagao. ‘Vista c aprovada pela Asscmbleia Nacional, em Luanda, ‘aos 22 de Jutho de 2015, (© Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedack Dias das Santos. Promuleada aos 8 de Setembro de 2015. Publique-se. (0 Presidente da Repiiblica, Jost Epcarno nas Sanos, CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA JUDICIAL Resolucao n.* 23/15 ‘de 14 de Setembro © Conselho Superior da Magistratura Judicial, remido em sessio ordindria do Plenario, no dia 8 de julho de 2015, analisou a acta € as propostas do Ju cconcurso curricular destinado ao provimento dos lugares de Presidentes das Comisses Municipas Eleitorais de Mavinga, Dirico, Luquemnbo, Cameiae Chitato, nas Provineias do Cuando Cubango, Malanje, Mexico eLaunda-Norte, respectivamente, nos termos da Lei n.° 36/11, de 21 de Dezembro — Lei Onénica sobre as Heiges Germs, e do Decreto Presidencial no 102/11, de 23 de Maio, que estabelece os Principios Gerais sobre o Recrutamento € Seleegio de Candidatos na Adkninistragio Publica, CCansiderando que foram recepcicnados 7 (ste) candidaturas para o preenchimento de 5 (cinco) ugaes, sendo una por ‘ada municipio, excepto ¢ Municipio de Mavinga em que se candidataram 3 (ués) cidadaos, em cbediéncia aos diplomas legaissuprannencionados, foram aditdos 5 (cinco) candatos «© exchuidos 2 (dois), porno reunirem os requisites exisidos pela lei e contidos no aviso publicadonas edigdes do Jornal de Angola, dos dias 20 ¢ 21 de Abril de 2015, Deliberando, o Consetho Superior da Masistatara Judicial procedeu a designago dos seauintes: Para Presidente da Comisso Municipal Bleitoral de ‘Mavinga (Provincia do Cuando Cubango): Angelo Perce Fonquim. Para Presidente da Comissto Municipal Eleitoral de Dirico (Provincia do Cuando Cubango): Augusto Mateus Sayendo Para Presidente da Comisso Municipal Eleitoral de Lauquembo (Provincia de Malanj): Joao André Figueira Para Presidente da Comisso Municipal Bleitoral de Cameia (Provincia do Moxico): Henrique osé Malembo, Para Presidente da Comiss#0 Municipal Eleitoral de Chitato (Provincia da Lamda-Nort): Joao Ipanga Cassoca, Entretanto, tendo em conta que o cidadae JoRo André Figueira exerce a fimo de Juiz Municipal, em efectivdade 4ée servigo no Tribunal Provincial de Malanje, © Conselho Superior de Mavistratura Judicial, procedendo de acordo como dispostonnoartigo 149.,n. 1, alea a), da Lei Organica sobre asEleigdes Gerais, deliberou a sua tuspensiio doexercicioda juudicaura, durante o tempo de duragio do mandate. Luanda, aos 31 de Julho de 2015, Presidente, Mare! Miguel da Casta Argo —Presideste 4o Tribunal Supreme.

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