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2018/1
Professores:
Wagner Chaves
Tatiana Bacal
Felipe Barros
Horário: Quarta-feira (13:40 as 17hs)
Sala: 403
Para alcançarmos esses objetivos, o curso se estrutura em dois módulos: o primeiro parte do
exame de autores e perspectivas teórico-metodológicas relevantes para a consolidação da
etnomusicologia ou antropologia da música. Pretende-se inicialmente mapear a constituição desse
campo disciplinar (e seu dilema fundador de estar entre as artes e as humanidades) e em seguida
problematizar as relações entre música e experiência, música e cultura, música e estrutura social,
mudança musical, colecionismo e o papel dos arquivos sonoros. O segundo módulo propõe uma
incursão na bibliografia selecionada com foco em alguns debates contemporâneos que pensam a
música como um bom lugar para se perceber (e se discutir) questões relativas às apropriações,
fusões, hibridismos, performances, rituais e religiosidades, paisagem sonora, globalização, gosto e
mediação.
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14/03. Sessão 1. Apresentação
OLIVEIRA PINTO, Tiago de. 2001. “Som e música: questões de uma antropologia sonora”. Revista de
Antropologia. v.44 n.1.
Leitura complementar:
AUBERT, Eduardo Henrik. 2007. A música do ponto de vista do nativo: um ensaio bibliográfico.
Revista de Antropologia. v.50, n.1.
SHAFFER, R. Murray 1997 (1977). “Música, paisagem sonora e mudanças na percepção”. In: A
afinação do mundo. Editora Unesp, SP, pp. 151-172.
_____________________________. “Notação”. In: A afinação do mundo. Editora Unesp, SP, pp. 175-187.
_____________________________. “Classificação”. In: A afinação do mundo. Editora Unesp, SP, pp. 189-210.
Leitura complementar:
INGOLD, Tim. 2015. “Quatro objeções ao conceito de paisagem sonora”. In: Estar Vivo: ensaios sobre
movimento, conhecimento e descrição. Editora Vozes, Petrópolis, RJ.
WISNIK, José Miguel. 1989. “Som, ruído e silêncio”. In: O som e o sentido. São Paulo: Companhia das
Letras, pp 15 – 31.
BLACKING, John. 2007 . “Música, cultura e experiência”. Cadernos de Campo, v. 16, pp. 201-218.
Leitura complementar:
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11/04. Sessão 5. Anthony Seeger: música e etnografia
SEEGER, Anthony. 2008 (1992). "Etnografia da música". Cadernos de pesquisa, v. 17, p. 237-59.
_______________ 2015 (1987). Por que cantam os Kisêdjê: uma antropologia musical de um povo
amazônico. São Paulo: Cosac Naify, (Prefácio: 13-21)
_____________. 1977. “Por que os índios Suya cantam para as suas irmãs?”. In Arte e sociedade: ensaios
de sociologia da arte. Rio de Janeiro, Zahar Editores, pp. 39-63.
Leitura complementar:
COHN, Clarice; VIEIRA, José Glebson; LIMA, Leandro Mahalem de; SZTUTMAN, Renato e HIKIJI, Rose.
2007. “Por que canta Anthony Seeger?”. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, V. 50 Nº 1 pp 389-
418.
SILVA, Rita de Cácia Oenning. 2015.“Sons e sentidos: entrevista com Steven Feld”. Revista de
Antropologia, São Paulo: USP, v 58, n.1, pp 439-468.
Bibliografia a combinar
SAUTCHUK, C.; SAUTCHUK, J. 2014. “Enfrentando poetas, perseguindo peixes: sobre etnografias e
engajamentos”. Mana v. 20, n. 3, p. 575-602.
HENNION, Antonie. 2011. “Pragmática do Gosto”. Desigualdade & Diversidade – Revista de Ciências
Sociais da PUC-Rio, nº 8, jan/jul pp. 253-277.
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Leitura complementar:
LATOUR, Bruno. 1999. “Factures /fractures: from the concept of network to the concept of
attachment”. In. Anthropology & Aesthetics, Res 36, Autumn.
COOK, Nicholas. 2006 (2003). “Entre o processo e o produto: música e/enquanto performance”. Per
Musi, Belo Horizonte, n.14, pp.5-22.
Leitura complementar:
MADRID, Alejandro L. 2009. “¿Por qué música y estudios de performance? ¿Por qué ahora?: una
introducción al dossier”. Trans: Transcultural Music Review n.13.
ZAMITH, Rosa Maria. 1995. “O samba de roda baiano em tempo e espaço”. In: Interfaces Edição n2.
pp 53 -66
TRAJANO, Wilson. 1984. “Os ensaios” e “os bastidores” o sentido dos sons: uma etnografia dos atos
de música. Dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da
Universidade de Brasília, pp 66 -120.
BECKER, Howard. 2008. “A cultura de um grupo desviante: o músico de casa noturna”. In: Outsiders:
estudos de sociologia do desvio, Rio de Janeiro: Zahar, pp. 89-110.
GOODY, Jack. 2011. “O antropólogo e o gravador de sons”. In: O mito, o ritual, o oral. Petrópolis: Ed.
Vozes.
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MEINTJES, Louise. 2005. “O sentimento da política: produzindo ‘zuluidade’ em um estúdio de
gravação sul-africano”. Debates: Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música. Rio de Janeiro,
Centro de Letras e Artes/UNIRIO.
PEREIRA, Edmundo. 2016. “Notas sobre representação fonográfica, rituais de gravação e tradição
musical”. In: Renato Athias; Regina Abreu; Manuel Lima Filho(Org). Museus e Atores Sociais:
perspectivas antropológicas. Recife: Editora UFPE/ ABA publicações pp. 215-244.
FELD, Steven. 2005. “Uma doce cantiga de ninar para a ‘World Music’”, Debates: Cadernos do
Programa de Pós-Graduação em Música. Rio de Janeiro, Centro de Letras e Artes/UNIRIO, pp. 9-38.
MIZRAHI, Mylene. 2010. “‘É o beat que dita’: criatividade e a não- proeminência da palavra na
estética Funk Carioca”. In Desigualdade & Diversidade: Revista de Ciências Sociais da PUC-Rio n. 7,
julho/dezembro.
Leituras de apoio:
SALGADO. José Alberto. 2014. Questões de método e interlocução em pesquisas com práticas de
música. El oído pensante. Buenos Aires, CAICYT CONICET, V.2, n.2.
LÜHNING, Angela e TUGNY, Rosângela Pereira (Org.). 2016. Etnomusicologia no Brasil. Edufba
(capítulos a selecionar)