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ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO - FACULDADE GUILHERME

GUIMBALA.

Bruno Mendes de Borba – 5ºB.

Resumo, Teoria Geral da Execução.

A teoria geral da execução compreende os conceitos básicos para a imersão nesta


subdivisão da disciplina que estuda o processo civil. O processo de execução já foi diferente do
que se tem hoje no CPC/15, em que se pese diversas alterações que ocorreram desde 1973,
basicamente o processo de execução de títulos acontecia separado, “[...] de forma que a parte,
após a obtenção do título executivo no processo de conhecimento, via-se obrigada a propor um
novo processo, agora de natureza satisfativa.” (NEVES, 2020, p. 1042).

Não obstante esta característica historicamente posta, a execução é de fato autônoma,


uma vez que se dispensa a fase de conhecimento para os títulos executivos extrajudiciais
próprios. E ademais, Neves (2020, p. 1043) afirma que a novação do CPC/15 consiste em que
todas as execuções que sejam baseadas em títulos executivos judiciais serão movidas através
do cumprimento de sentença.

São duas as espécies de execução, por sub-rogação (direta), ou por coerção (indireta),
na primeira, o “[...] Estado vence a resistência do executado substituindo sua vontade, com
consequente satisfação do direito do exequente.” (NEVES apud DINAMARCO, 2020, p.
1044), já a segunda, consiste no juiz atuando “[...] de forma a pressionar psicologicamente o
executado para que ele modifique sua vontade originária de ver frustrada a satisfação do direito
do exequente.” (NEVES apud DINAMARCO, 2020, p. 1044).

A execução é regida por alguns princípios, um deles é o da nulla executio sine titulo,
que consiste em dizer que sem um título não há execução, princípio este que caminha junto ao
nulla titulus sine lege que significa dizer que não há título que não esteja previsto em lei, nem
sequer convencionado entre as partes (NEVES, 2020 pp.1049-1050).

Outro princípio importante é o da patrimonalidade, a execução sempre recai sobre o


patrimônio, ou seja, significa dizer que a execução é sempre real e nunca pessoal.

O princípio do desfecho único é aquele que diz que a execução só terá uma única
prestação, quando da satisfação do direito do exequente. Ou seja, não há qualquer outro tipo de
prestação se não a de o exequente ver satisfeito seu crédito. Poderá no máximo o executado ver
impedida tal satisfação por uma sentença que não resolve o mérito e extingue o processo,
todavia, não poderá a execução por exemplo, virar-se contra o exequente. (NEVES, 2020, p
1052).

A execução é regida também pela disponibilidade, uma vez que, mesmo que pendentes
embargos à execução, o exequente pode desistir do processo sem anuência do executado,
conforme art. 775 do CPC/15, tal desistência pode ser total ou parcial, pode tratar-se apenas de
alguma medida adotada durante a execução.

O princípio da utilidade age como um agente racional diante das medidas cabíveis na
execução, ou seja, não há que se falar em processo de execução que não traga qualquer benefício
prático para o exequente, Neves (2020, p. 1056) exemplifica também, no caso de imposição de
astreintes sobre descumprimento de obrigação materialmente impossível.

Menor onerosidade, como princípio, consiste em realizar a constrição patrimonial de


modo que esta ocorra estritamente delineada com o necessário para satisfação do direito do
exequente e nada mais. Este princípio ganha vida no art. 805 do CPC/15.

Boa-fé e lealdade processual, da mesma forma que acontece na fase de conhecimento, são
aplicáveis aos que não honrarem este compromisso, as sanções previstas nos art. 77, 80 e 81 do
CPC, além do art. 774 que é específico para a execução.

O princípio do contraditório aparece na execução, mesmo que boa parte da doutrina


historicamente insistisse que o processo de execução se tratava do processo do credor há exame
de mérito em questões incidentes, e ainda, há diversas possibilidades de “defesa” para o
executado e a este não pode ser negado o direito constitucional do contraditório.

Atipicidade dos meios de execução, garante a mais diversa gama de possibilidades para
o juiz no que toca à constrição patrimonial, não é taxativo o rol que expõe estas possibilidades,
podendo o juiz ir além destas medidas para satisfazer o crédito.

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