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Biologia e Geologia – 10º Ano

2017/2018
Tema 1 - A Geologia, os geólogos e os seus métodos
FICHA INFORMATIVA N.º 7 Capítulo 1 – As rochas, arquivos que relatam a história da Terra.
Objetivos – Compreender os processos de formação das Rochas. Conhecer o Ciclo Litológico

As rochas são associações naturais de um ou mais minerais que constituem as unidades


estruturais e fundamentais da crosta e do manto terrestres. São geradas por processos naturais desde
épocas remotas e testemunham as condições em que se geraram. Cada rocha tem, pois, uma história
para contar.
Atendendo às características e às condições em que foram geradas, consideram-se três tipos de
rochas: Rochas Sedimentares, Rochas Magmáticas e Rochas Metamórficas.

ROCHAS SEDIMENTARES:
São rochas formadas pela deposição de materiais provenientes de outras rochas pré-existentes
ou de materiais originados pela actividade de seres vivos. Os materiais, depois de depositados, são
geralmente compactados e ligados.
Na génese das rochas sedimentares ocorrem duas fases:
SEDIMENTOGÉNESE – compreende os processos que intervêm desde a elaboração dos materiais que
vão construir as rochas sedimentares até à deposição desses materiais:
1- As rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares alteram-se quimicamente e fisicamente
– meteorização;
2- Os materiais resultantes dessa alteração são removidos por acção da gravidade, pela água,
pelo vento, e os seres vivos também podem contribuir com conchas e esqueletos – erosão;
3- Os materiais (partículas ou fragmentos de dimensões variadas, chamadas detritos, ou
substâncias dissolvidas na água ou em suspensão) são transportados para locais por vezes bem
longínquos – transporte;
4- Em condições propícias os materiais transportados depositam-se constituindo sedimentos –
deposição. O processo de deposição designa-se por sedimentação e é determinado pela força gravítica
sobre os detritos;
5- Se não houver nenhuma perturbação, a sedimentação realiza-se regularmente, formando-se
camadas geralmente paralelas e horizontais que se distinguem pela diferente espessura, pelas
dimensões e pela coloração dos materiais. Cada uma dessas camadas, individualmente, designa-se
estrato e é delimitada por duas superfícies. A formação de cada estrato corresponde à sedimentação
que ocorre num período de tempo em que as condições de material disponível e de deposição se
mantêm globalmente constantes.

DIAGÉNESE – Após a deposição os sedimentos experimentam uma evolução mais ou menos


complexa, em que intervêm processos físico-químicos diversos, que os transformam em rochas
sedimentares. O conjunto desses processos constitui a diagénese. No decurso da diagénese os
sedimentos perdem água, são compactados e cimentados, isto é, ficam ligados entre si, formando uma
rocha coerente.
ROCHAS MAGMÁTICAS:
Resultam da consolidação de magmas, em profundidade ou à superfície.
► Se o magma consolida no interior da crosta, origina rochas magmáticas intrusivas ou
plutónicas, como por exemplo o granito;
► Se o magma consolida à superfície ou próximo dela, origina rochas magmáticas extrusivas ou
vulcânicas, como o basalto.
As rochas magmáticas plutónicas e vulcânicas apresentam aspectos texturais diferentes que
fornecem informações sobre as condições da sua génese. As rochas plutónicas apresentam, geralmente,
minerais de dimensões identificáveis à vista desarmada, pois um arrefecimento lento é propício ao
crescimento de cristais (textura granular ou fanerítica). As rochas vulcânicas apresentam, geralmente,
minerais de pequenas dimensões, devido ao rápido arrefecimento do magma (textura agranular ou
afanítica).

ROCHAS METAMÓRFICAS:

Originam-se a partir de rochas preexistentes (sedimentares, magmáticas e metamórficas),


quando experimentam transformações mineralógicas e estruturais, devido, principalmente, a condições
de pressão e temperatura elevadas, mantendo-se, no entanto, no estado sólido. São estas condições
que caracterizam o metamorfismo, pelo qual se originam rochas metamórficas (ex.: gnaisses e
micaxistos).

Principais factores de Metamorfismo: o calor, a pressão, os fluidos de circulação e o tempo.


Estes factores podem não actuar simultaneamente em todos os casos de formação de rochas
metamórficas.
Os fenómenos metamórficos são muito lentos, sendo por isso o factor tempo muito importante
na formação deste tipo de rochas.

Tipos de Metamorfismo:
Metamorfismo Regional - ocorre, em regra, em regiões em que as rochas ficam
progressivamente submetidas a tensões e temperaturas elevadas. Estas regiões correspondem a zonas
de colisão de massas continentais. As rochas nessas condições experimentam alterações profundas,
ficam intensamente deformadas ocorrendo transformações mineralógicas e texturais (ex.: gnaisse e
micaxisto). Devido às tensões, os minerais ficam orientados em determinados planos definindo uma
foliação que confere à rocha um aspecto textural característico.

Metamorfismo de Contacto – ocorre quando uma intrusão magmática se instala entre rochas
preexistentes. O calor proveniente do magma pode metamorfizar as rochas encaixantes. Um calcário,
por exemplo, em contacto com uma intrusão magmática, pode recristalizar e originar um mármore. O
principal factor de metamorfismo, neste caso, é o calor, embora os fluidos provenientes do magma
também possam contribuir para as transformações mineralógicas. A sua textura diz-se não foliada.
CICLO DAS ROCHAS ou
CICLO LITOLÓGICO

O conjunto de
transformações do
material rochoso no
decurso das quais as
rochas são geradas,
destruídas e alteradas por
processos ocorrentes no
interior e na superfície da
Terra constitui o Ciclo das Rochas ou Ciclo Litológico.

Questão: Faça uma crítica ao esquema apresentado.

No Ciclo das Rochas podem considerar-se diferentes etapas:


► As rochas sedimentares são produto de processos externos que caracterizam o domínio sedimentar.
Alteração, erosão, transporte, sedimentação e diagénese são processos característicos deste domínio.

► Se as rochas sedimentares aprofundam na crusta, ficam submetidas ao peso das camadas


suprajacentes. Podem ainda ser comprimidas devido a pressões que se geram no interior da Terra,
experimentando simultaneamente um aquecimento progressivo.

► Quando os valores da pressão e da temperatura ultrapassam os limites superiores da diagénese, as


rochas entram no domínio do metamorfismo, em que se verificam alterações essencialmente no estado
sólido. Formam-se, assim, novos minerais (recristalização) a partir dos minerais das rochas
sedimentares, que tomam novas posições e orientações.

► Se as condições de temperatura e pressão são tais que provocam a fusão dos minerais que
constituem as rochas, passa-se ao domínio do magmatismo, originando-se magmas. Os magmas, ao
movimentarem-se na crusta, podem experimentar um arrefecimento progressivo, o que leva à
consolidação e formação de rochas magmáticas.

► As rochas geradas em profundidade, quer sejam magmáticas, quer sejam metamórficas, podem ser
soerguidas devido aos movimentos da crusta. A remoção das camadas suprajacentes pela erosão acaba
por pôr as rochas profundas a descoberto (afloramento).

► Nestas novas condições as rochas experimentam alterações, originando materiais que, por
acumulação, acabarão por formar outras rochas sedimentares.

O ciclo das Rochas explica a formação e transformação das diferentes rochas umas nas outras.
O Ciclo das Rochas é a prova de que o planeta Terra possui uma dinâmica própria e que está em
constantes modificações.

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