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Sampaio
A doença de Peyronie é uma fibromatose dos corpos cavernosos do pênis.
A fibromatose da mão, que também pode acometer a aponevrose plantar, chama-se
Doença de Dupuytren.
Rook
Dermatose por IgA linear é uma doença bolhosa subepidermica crônica adquirida de
crianças e adultos, com envolvimento cutâneo e mucosos, caracterizada por depósito de
Ig A na zona da membrana basal. A doença responde a dapsona e tem tendência a
remissão.
Duas síndromes clínicas são distinguidas: doença bolhosa da infância, iniciada na infância
e doença IgA linear, iniciada em qualquer período da vida adulta.
Elas diferem no início da apresentação e em alguns sinais clínicos (DBI acomete mais
períneo, tronco, face e membros e DIA mais tronco e membros), mas acabam se
sobrepondo, e a imunopatologia e a imunogenética são iguais.
A histologia não é específica. Bolhas subepidermicas com ou sem infiltrado de neutrófilo.
Mas pode mimetizar outras bolhosas como penfigoide, tendo numerosos eosinófilos ou
microabscessos dermicso como na dermatite herpetiforme.
A imunofluorescência demonstra depósito linear na zona da membrana basal de IgA, e a
maioria apresenta zona de clivagem no hemidesmossoma e lamina lúcida.
O antígeno da dermatose por IgA pode ser detectado por imunoblot e pesa 120 kD.
Rook e Azulay
Doença contagiosa produzida pelo Sarcoptes scabei variante hominis.
A doença não é cosmopolita.
O contato é direto. Incide em todas as idades, mas é mais comum nos adultos; é
endêmica, com surtos epidêmicos, tem certa relação com prosmicuidade, inclusive
sexual.
O parasito é exclusivo da pele do homem, morrendo em algumas horas quando fora dela.
A escabiose é produzida exclusivamente pela fêmea fecundada, já que o macho morre
após a cópula.
O inicio do prurido ocorre 3-4 semanas após a infecção adquirida, e coincide com a
erupção papular. Porém a reinfecção provoca sintomas imediatos.
O prurido se faz por 2 mecanismos: um, alérgico (eosinofilia sanguínea, as vezes elevada,
sobretudo na sarna crostosa), e outro, mecânico, isto é, provocado pela progressão do
parasita, a qual se faz especialmente à noite, como conseqüência do calor do leito.
Além da eosinofilia, testes intradérmicos com antígenos específicos, testes de
transferência passiva e aumento de IgM e IgE falam a favor de mecanismo imunoalérgico.
Quadro clínico: prurido principalmente noturno, túneis e pápulas em: punhos, mãos,
interdigital, pés, mamilos (mulheres), cotovelos, axilas, nádegas e em homens na
genitália. Elas são mais freqüentes nas palmas das mãos e plantas dos pés e em tronco
nas crianças e idosos. Os túneis também podem ocorrer nas palmas das mãos de
mulheres, mas são muito raros em homens. Em bebes também são vistas na cabeça e
pescoço.
A sarna norueguesa apresenta-se com crostas estratificadas, localizads
preferencialmente em eminências ósseas, podendo inclusive acometer unhas, face,
cabeça e região palmo-plantares.
Na sarna nodular podem surgir lesões pápulo-nodulares, pruriginosas, localizadas nas
regiões genital, inguinal e axilar. São encontradas, em homens, no escroto e pênis. Elas
permanecem pó-tratamento e contituem reação de sensibilidade a produtos de
degradação parasitária.
6. Dentre as doenças abaixo, aquela que não é causada por bactéria pertenente á
família Corynebacteriace é:
a) tricomicose axilar
b) botrimicose
c) difteria cutânea
d) eritrasma
Sampaio
Tricomicose axilar – Causada pela Corynebacterium tenuis.
Forma densas colônias n superfície dos pelos axilares, as vezes comete região pubiana
Botrimicose – Sataphylococus pyogenes e outros germens.
Presença de tumoração fistulosa que elimina pus. Grãos são encontrados no pus ou nos
focos supurativos.
Difteria cutânea – Corynebacterium diphteriae – oriundo de angina ou rinite diftérica. Raro.
O quadro é de ulcerações recoberta por membrana fibrino-purulenta
Eritrasma – Corynebacterium minutissimun. Mais freqüente em paíse de clima quente e
úmido.
7. Dentre
Sampaio
A Reação de Montenegro constitui o recurso mais utilizado na complementação
diagnóstica.
Consiste na aplicação intradérmica de 0,1-0,3 ml de solução fenolada de leptomonas
(formas promastigotas) na concentação de 2-3 milhões por ml. A leitura é feita 48-72
horas e deve ser considerada positiva com pápula maior que 5 mm de diâmetro.
O valor preditivo é alto, já que a sensibilidade e especificidade estão próximas de 100%.A
reação pode ser negativa até 2 meses após o inicio da doença, em imunodeprimidos e na
leishmaniose tegumentar difusa e visceral. Eventualmente é positiva em casos de
tuberculose cutânea.
A reação de Montenegro continua positiva após cura da doença.
Rook (não há quadro clínico descrito, fala que todas as formas assemelham-se ao quaro
idiopático).
Pênfigo induzido por drogas: A primeira droga descrita a induzir esse quadro foi a d-
penicilamina. Desde então novas drogas mostraram-se capazes de produzir esse tipo de
erupção, cujo quadro clínico se aproxima do pênfigo foliáceo.
As lesões bolhosas são flácidas rompem-se facilmente, recobrindo-se de crostas com
aspecto seborreico, sendo as localizações preferenciais: face, couro cabeludo e tronco.
As lesões de mucosa são raras, embora quadros mais próximos do pênfigo vulgar
possam ocorrer.
Histologicamente encontram-se as alterações acantolíticas próprias dos pênfigos e
espongiose eosinofílica.
A imunofluorescência pode revelar presença de anticorpos antiepiteliais interelulares da
classe IgG ou IgM e, por vezes, depósitos de complemento acompanhados de
imunoglobulinas. Na maioria dos casos, há regressão do quadro com a suspensão da
medicação responsável.
Sampaio + Current
O uso de drogas atropínicas ou anticolinérgicas como, por exemplo, a propantelina e
oxifeniciclimina podem causar como efeitos colaterais: ressecamento da boca, distúrbios
de acomodação visual (pupilas dilatadas), taquicardia com hipertensão e temperatura
corporal elevada.
Pele avermelhada, quente e seca.
Peristaltismo diminuído e retenção urinária.
Diminuição de libido e tonturas.
Os pacientes podem apresentar movimentos mioclônicos ou coreotetósicos. Observa-se
muitas vezes delírio agitado e hipertermia intensa.
Hipotermia acompanha comumente o coma devido a opióides, etanol, agentes
hipoglicêmicos, fenotiazínicos, barbitúricos e outros sedativos-hipnóticos e depressores.
Rook
É uma infecção rara e grave de carácter nerotizante que atinge subcutâneo, fáscia,
podendo atingir músculos e vascularização profunda.
Os pacientes atingidos apresentam-se gravemente enfermos e tóxicos e a mortalidade
pode ser maior que 45%.
Há vários microrganismos envolvidos, entretanto parece haver 2 grupos infecciosos
distintos: ao beta-hemolíticos, usualmente do grupo A, estreptococos e outros e o grupo
dos anaeróbios. Outras variações incluem a presença ou ausência de músculo envolvido.
Ainda não há uma completa classificação, então se propõem usar os seguintes tipos:
1. Celulite (gangrena) por Clostridium
2. Celulite ou fasceite necrotizante por:
a- estretococo
b- outras bactérias
3. Gangrena bacteriana sinérgica progressiva
4. Celulite grangrenosa por pseudomonas ou fungos (mucormicose)
Fator predisponente de trauma de partes moles, antecedentes cirúrgicos, úlceras de
decúbito, diabetes melitos, abscessos peri-retais ou perfuração intestinal. O paciente
apresenta febre elevada, toxemia e surge área eritematosa, edematosa e dolorosa
localizada, mais freqüentemente, na extremidade, face, parede abdominal, períneo e
áreas de feridas cirúrgicas. Evolutivamente, instala-se celulite, que evolui para necrose.
12. Dentre as doenças citadas abaixo, a que representa hipercromia classificada como
não-melanótica por não estar relacionada com o aumento de melanócitos nem de
melanina é:
a) mancha mongólica
b) ocronosse
c) hemocromatose
d) amiloidose maculosa.
Azulay e Rook
Ocronose endógena ou alcaptonúria – é um genodermatose autossômica recessiva
devida à deficiência da enzima –oxidase do ácido homogentísico – o que leva ao acumulo
deste acido na urina e nos tecidos, onde é polimerizado, conferindo-lhes um coloração
castanho escura; essa coloração localiza-se preferencialmente nas cartilagens ( orelhas,
laringe, traquéia), esclerótica, córnea e conjuntiva; regiões axilares e genital; tendões,
endocárdio, válvulas cardíacas e placas ateroscleróticas; a artrite, que aparece
tardiamente, completa o quadro, pode ocorrer cardiopatia.
O diagnóstico é dado pela cor da urina, quando alcalina.
O tratamento com doses elevadas de vitamina C evita o depósito do pigmento; a dieta
pobre em tirosina e fenilalanina também é indicada.
A ocoronose exógena é uma alteração pigmentar que pode ocorrer após uso prolongado
de hidroquinona, fenol ou resorcina. A cor é castanha-escura e o quadro resulta da
inibição da oxidase do ácido homogentísico na pele que se acumula e se polimerisa,
formando pigmento ocronótico.
O tratamento é insatisfatório.
13. Homem de 60 anos apresenta bolhas que facilmente se rompem envolvendo face,
mucosa oral, ocular, tronco e extremidades. A histopatologia evidenciou a presença de
bolha suprabasal. A imunofluorescencia indireta foi negativa usando como substrato
esôfago de macaco e positiva usando como substrato bexiga d rato. Pelo
immunoblotting constataram-se anticorpos contra desmoplaquin 1 ( 250 Kd),
desmoplaquina 2 (210 kd) e antígenos de 230 kd e 190 kd. O diagnóstico mais
provável é:
a) eritema multiforme bolhoso
b) pênfigo vulgar
c) líquen plano penfigóide
d) pênfigo paraneoplásico.
Rook e Azulay
Uma forma distinta de pênfigo tem sido descrita associada com algumas neoplasias, mais
comumente linfomas de Célula B, timomas, sarcomas e carcinomas. Alguns casos
associados com o uso de fludarabinas em quimioterapia.
Clinicamente caracteriza-se por mucosite erosiva e dolorosa, lesões cutâneas que
lembram eritema multiforme ou lupus subagudo.
Biópsia mostra necrose de queratinócitos e dermatite de interface vacuolar associado
acantólise. Há envolvimento intrabasal (mas esses sinais não são específicos pode haver
clivage subepidermico associado).
Imunofluorescência direta revela imunoglobulinas e ou complementos na zona de
membrana basal, assim como nos queratinócitos.
A imunofluorescencia indireta é positiva em cerca de 705 dos casos, em outros tipos de
epitélio, e também outros tecidos.Bexiga de rato é um bom substrato na IF indireta, pois
só revela reatividade com os soros e pacientes com síndrome do pênfigo paraneoplasico.
Anticorpos são predominantemente antiplaquinas da subclasse IgG1.
Os autoanticorpos podem ser recohecidos por imunoblotting e imunoprecipitação. Incluem
as desmoplaquinas I e II, antígeno penfigóide I, desmogleinas I e III.
Anticorpos antiplaquinas não são específicos de p. paraneoplasico e podem ser
encontrados em pacientes com eritema multiforme e pênfigo foliáceo.
Anticorpo anti desmogleina são encontrados em alguns casos de pênfigo paraneoplasico.
Características imunopatologicas do Pênfigo vulgar: Envolvimento intraepidérmico,
depósito predominante de IgG. C3 na ZMB.
Auto antígenos desmogleina 3. 130 kDa.
Nexrose dos queratinócitos, acantólise, bolha suprabasal (pode subepidérmica).
Líquen plano penfigóide – IF indireta mostra presença de corpos citóides fluorescentes
com IgM, e menos freqüentemente com IgA e IgG.
Pode ocorrer um depósito granuloso de IgM e C3 na ZMB.
Imunoblottig demonstra a circulação de autoanticorpos de 180 Kda e 200 Kda.
14. Em relação ao hidroadenoma papilífero, é correto afirmar que:
a) origina-se nos ácinos da glândula sudorípara écrina
b) ocorre mais nos indivíduos do sexo masculino
c) origina-se no folículo pilossebáceo
d) localiza-se principalmente na área anogenital
Azulay, Sampaio
Hidroadenoma papilífero ou adenoma de glândulas apócrinas
– Tumor benigno que origina-se da glândula sudorípara apócrina, com formações
papiliformes dirigidas para a luz dos ácinos.
– É um nódulo de consistência cística, com pequenas dimensões (0,5-1,5 cm), que
geralmente sofre ulceração, deixando sair secreção serossanguinolenta.
– Raramente pode ter aspecto pediculado ou vegetante.
– Pode haver dor e prurido.
– Localiza-se principalmente na vulva.
– Outras localizações: axila, mama e ânus.
– Ocorre quase exclusivamente no sexo feminino (40 – 50 anos).
– Tratamento: cirúrgico.
A seqüência correta é:
a) 3,2,1,4
b) 1,2,4,3
c) 2,3,1,4
d) 4,2,1,3
Azulay
Reações sorológicas para sífilis
– Podem ser não-treponêmicas (lipídicas) e treponêmicas.
– As reações lipídicas (imuno-lípide-reações) podem ser: macro ou microfloculação
(VDRL) e fixação de complemento. O antígeno usado é a cardiolipina.
– As mais utilizadas são: VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) e RPR
(Rapid Plasma Reagin).
– As reações treponêmicas são mais específicas (praticamente 100%) e sensíveis.
– As imuno-lípide-reações podem ocorrer em pacientes sem sífilis (reações
inespecíficas ou falso-positivas).
– Podem ser transitórias ou persistentes.
– As reações transitórias se negativam dentro de 6 meses e podem ser vistas na
malária, gravidez, mononucleose, viroses, após vacinação antivariólica,
toxicomania, pneumonia viral, tuberculose, endocardite e outras.
– As reações persistentes permanecem positivas após 6 meses: MHV, doenças
auto-imunes.
– Nas treponematoses os títulos são geralmente altos (acima de 1/16).
– São o melhor meio de controle da terapêutica.
– Fenômeno Prozona: em soros com altos títulos devido ao excesso de anticorpos,
pode não ocorrer floculação nas diluições iniciais, gerando um resultado
aparentemente negativo. Para evitar este fenômeno, é importante sempre realizar
a diluição do soro.
Azulay, Fitz
Cores dos grãos do micetoma e microorganismos associados
Eumicetomas (fungos)
– Negro: Madurella mycetomatis, M. grisea, M. oswaldoi, Pullularia pullulona,
Aspergillus bouffardi.
– Branco a amarelo: Pseudallescheria boydii ou Scedosporium apiospermum,
Acremonium falciforme, Acremonium recifei, Aspergillus fumigatus, Aspergillus
nidulans.
– Vermelho: Rubromadurella langeroni.
Actinomicetomas (bactérias)
– Negro: Streptomyces paraguayensis.
– Branco a amarelo: Actinomyces israelli (Azulay), Nocardia brasiliensis, N.
asteroides, N. caviae.
– Amarelo a marrom: Streptomyces somaliensis.
– Rosa, branco ou creme: Actinomyces israelli (Fitz), Actinomadura madurae.
– Vermelho: Actinomadura pelletieri.
( ) eritema infecciosa
( ) rubéola
( ) sarampo
( ) hepatite B
( ) varíola
A seqüência correta é:
a) 2,3,4,5,1
b) 3,5,1,2,4
c) 5,3,4,1,2
d) 3,4,1,5,2
29. Dentre os medicamentos abaixo, aquele que, usado em doses muito altas,
pode provocar alopecia permanente é:
a) bussulfano
b) corticóide
c) colchicina
d) azatioprina
30. Paciente apresenta, há dois anos, lesão na coxa esquerda, de mais ou menos
4,0 cm de diâmetro, com aspecto circinado, borda eritematosa e elevada, centro
hipocrômico, diminuição dos pêlos e perda da sensibilidade. Há quatro dias surgiram
pápulas e placas eritematosas, disseminadas por todo o corpo, inclusive na face. A
reação de Mitsuda foi de 9,0 mm de diâmetro e o exame histopatológico evidenciou
processo granulomatoso tuberculóide com poucos bacilos álcool-ácido-resistentes.
Provavelmente trata-se de um caso de:
a) hanseníase tuberculóide com reação do tipo 2
b) hanseníase dimorfa com reação do tipo 2
c) hanseníase tuberculóide com reação do tipo 1
d) hanseníase dimorfa com reaçãp do tipo 1
C: O teste de Mitsuda é uma reação que avalia a integridade da imunidade celular
específica contra o bacilo de Hansen, lê-se após 28 a 30 dias, se aparecer nódulo no local
da injeção esta é positiva. A intensidade varia com o tamanho do nódulo = 3 a 5 mm (+);
de 5 a 10 (++) e > 10 (+++). È positiva nas formas hansênicas aonde há imunidade
específica contra o bacilo = Tuberculóide e Indeterminada (neste caso pode ser positivo
ou negativo).
Hanseníase Tuberculóide: AP: granulomas de céls. epitelióides c/ céls. gigantes na sua
porção central e um manto de linfócitos na periferia = g. tuberculóide, em cortes seriados
é possível encontrar bacilos no interior dos mesmos, mas a baciloscopia das lesões é
negativa.
Reação tipo I: pode ocorrer em casos tuberculóide ou dimorfo: lesões existentes tornam-
se mais eritematosas e edematosas e aparecem outras lesões novas agudas c/ as
mesmas características em outros locais do tegumento e em pequeno número. As
reações que ocorrem nos dimorfos podem ser distinguidas das q ocorrem nos
tuberculóides pq naqueles casos as lesões são mais edematosas , há edema acentuado
das extremidades e maior acometimento dos nervos. Em ambos os casos, o AP é =
granulomas tuberculóides. O teste de Mitsuda é +, g// maior ou igual a seis nos
tuberculóides, e abaixo deste limite ou negativo no dimorfos reacionais.
Reação tipo II: ou eritema nodoso hansênico: é mediada por anticorpos; ocorre em 60%
dos virchovianos e em uma porcentagem de dimorfos: febre, mal estar, dores no corpo,
aumento doloroso dos linfonodos, placas e nódulos eritematosos, neurites, artrites, irites,
orquites, hepatohespleno, icterícia e até trombose.
D: ROOK 2004: Flushing é causado por vasodilatação e esta pode ser desencadeada por
várias substâncias. Abaixo: as várias causas de flushing e suas substâncias
responsáveis:
- psicológica ( SNA),
- menopausa (SNA),
- induzida por drogas (vários mecanismos),
- álcool (acetaldeído), clorpropamida + álcool (acetaldeído),
- certas comidas (pimenta: SNA),
- Sd carcinóide (serotonina, bradicinina, PG, histamina),
- mastocitose (histamina),
- tireotoxicose (tiroxina),
- carcinoma medular de tireóide (PG, calcitonina),
- tu de pâncreas (peptídeo intestinal vasoativo),
- insulinoma (?), Sn. de POEMS (?).
B: Unha meio a meio: caracteriza-se por duas cores mais ou menos definidas por uma
linha transversal: a porção proximal tem cor esbranquiçada semelhante à vidro fosco,
escondendo à lúnula, eqto a distal tem cor vermelho rosa e às vezes castanha, por
hiperpigmentação melânica, ocupando 20 a 60% da unha dos pés e mãos. Foi descrita
inicialmente nos pacientes com uremia e 9 a 50% dos pctes c/ Isnsuficiência renal crônica
apresentam esta alteração.
Coiloníquia (celoníquia): unhas côncavas em forma de colher. Comum nas anemias,
policetemias, Sd de Plummer Vinson, fên. de Raynaud, por anomalia congênita
(hipoplasia dérmica focal, displasia ectodérmica hipoidrótica), psoríase, líquen plano e
diabetes melittus. A presença desta no exame pode falar a favor de deficiência de ferro
mesmo com hemoglobina normal. A dosagem de ferritina irá ajudar no diagnóstico.
Melanoníquia: lâmina ungueal adquire coloração acastanhada pode ocorrer uma faixa
pigmentada a partir da matriz, conhecida como melanoníquia estriada ou em faixa. O pp
diagn. Diferencial deve ser c/ o melanoma do aparelho ungueal (biópsia). Outras causas:
racial (mais comum), traumatismos, onicomicoses, infecções bacterianas, líquen plano,
hematomas, lesões névicas e medicamentos (muito comum com a zidovudina usada no
tratamento do HIV: algumas ou todas!)
Traquioníquia: unha opaca, rugosa e s/ lúnula.
Alopecia Aerata: alterações ungueais como: depressões cuppuliformes (pitting),
traquioníquia, linhas de Beau, entre outras podem estar presentes em 10 a 66% dos
casos.
D: ROOK 2004 : não citou drogas que causam anetodermia, mais sim: reações
esclerodermiformes: penicilamina, bleomicina, bromocriptina, Vit K, valproato de sódio e
triptofano c/ carbidopa.
Tb citou isoladamente os efeitos colaterais dermatológicos espedíficos da penicilamina,
que são de três tipos:
- reação de hipersensibilidade: urticária,.mais precocemente no tto.
- distúrbio no mec. Auto imune: mais tardiamente no tto pênfigo foliáceo, penfigóide
cicatricial.
- distúrbios no tec. Conectivo: (após longo tempo de tto) com fragilidade da pele:
anetodermia, hematomas freqüentes,...
Nenhum dos outros livros (Sampaio, Azulay) citou anetodermia como efeito colateral de
drogas.
C: Doença auto imune inflamatória incomum das cartilagens: há anticorpos anti colágeno
tipoII, que é próprio das cartilagens, representando 50% de suas proteínas. QC: condrite
das cartilagens auriculares (85-90%) e artrites. Mas tb outras cartilagens: nasal (50 a 70
%), e mesmo do ap. respiratório e arcabouço costal: sinais inflamatórios, como eritema,
edema, calor e dor, c/ surtos e após algum tempo deformidades das regiões acometidas.
36. No caso de hipertricose lanuginosa adquirida, generalizada, sem história de
desencadeamento por drogas, deve-se pesquisar:
a) neoplasia maligna
b) doença do tecido conjuntivo
c) doença pelo HIV
d) diabetes insípido
A: Há algumas afecções cutâneas que podem associar-se a tumores viscerais = afecções
paraneoplásicas cutâneas:
- Acantose nigricante maligna: nessa forma, as lesões são clinicamente mais expressivas
e sempre há associação c/ neoplasias malignas, configurando verdadeira manifestação
cutânea paraneoplásica. Ocorre pp em adultos e, em 20 % dos casos, precede o
diagnóstico de neoplasia, em 60% dos casos, ocorre sincronicamente ao tumor e, em
20% dos casos, ocorre após o diagnóstico do tumor. As neoplasias mais comumente
associadas são adenocarcinomas, pp abdominais, particularmente adenocarcinoma
gástrico (60%). 30% são adenocarcinomas abdominais não gástricos: pâncreas, vesícula
biliar, colon, reto, útero, ovários, bexiga e próstata. 10% a neoplasia é extra abdominal, pp
esôfago, pulmões e mama. Ocorre ainda, mas raro, associação c/ neoplasias endócrinas:
carcinóide, feocromocitoma, tumores tireoidianos e testiculares; sarcomas, melanomas e
linfomas. As neoplasias associadas são em geram de curso bastante agressivo, de curso
rapidamente fatal.
QC: placas papilomatosas, vegetantes ou liquenificadas, hiperpigmentadas, de coloração
castanha escura, localizada simetricamente nas axilas, pescoço, dobras antecubitais,
inguino crurais, regiões umbilicais, genital, perianal e em outras áreas intertriginosas.
Podem ocorrer lesões associadas (pp nas f. maligna): acrocórdon, hiperqueratose palmo
plantar, papilomatose reticulada e confluente de Gougerot-Carteaud e exagero das
impressões palmoplantares (paquidermatoglifia). Diagn: clínico e histop, sempre procurar
por neoplasia
- Dermatomiosite paraneoplásica: carcinoma broncogênico, adenocarcinoma de ovério e
mama, e menos freqüentemente c/ outros, como, linfoma.
- Eritema Gyratum Repens: lesões eritêmato descamativas concêntricas, bizarras, q se
associa sempre a Câncer interno: pulmonar, mamário, prostático, de colo de útero,
esôfago, estômago e mieloma múltiplo.
- Outros: surtos recidivantes de urticária crônica, de eritema multiforme, eritema nodoso,
prurido generalizado e persistente, eritrodermia, penfigóide bolhoso e dermatite
herpetiforme, paquidermoperiostose, queratodermias palmo plantares e doença de
Bowen.
- Tromboses venosas múltiplas e periféricas, transitórias: carcinoma de pâncreas.
- Dedos em banqueta no carcinoma do pulmão
- Quadros ictiosiformes adquiridos: linfomas: Hodgkin e micose fungóide, mieloma
múltiplo, carcinoma de pulmão e mama e sarcomas.
- Acroqueratose paraneoplásica de Bazex: queratodermia palmo plantar e lesões
eritêmato descamativas psoriasiformes em nariz, mento e pavilhões auriculares:
carcinoma de vias aéreo digestivas superiores, laringe, faringe, esôfago, língua, lábio
inferior e pulmão
- Piodermas gangrenoso: leucemias e mieloma múltiplo
- Hipertricose Lanuginosa Adquirida: lanugem q recobre a face, pescoço e tronco associa-
se a neoplasia de mama, útero, colo, bexiga e pulmão, pâncreas e tumores carcinóides ,
de vesícula biliar e linfomas
- Sd Sweet: leucemias (pp mielomonocítica aguda) e linfomas
- Eritema necrolítico Migratório: lesões vesico pustulosas e bolhosas c/ erossobre base
eritematosa: câ de pâncreas produtores de glucagom
- Paquidermoperiostose: pulmão
- Queratoses seborreicas múltiplas: sinal de Leser-Trelat: pulmão, próstata, colon,
estômago, mama, linfoma do SNC e micose fungóide
Prurido: comumente uma queixa no paciente com doença HIV sintomática tardia e
avançada, é um marcador cutâneo substituto para a progressão da doença, ocorrendo,
normalmente, em pacientes com contagem de CD4 < 50 cel/μL, quando comparado com
aqueles com contagem > 250cel/μL. Na maior parte dos casos, dermatoses primárias ou
secundárias são a causa de prurido em indivíduos infectados pelo HIV. O diagnóstico
diferencial das desordens cutâneas primárias inclui dermatite atópica, xerose, dermatite
alérgica de contato, erupções cutâneas adversas a drogas, dermografismo, foliculite
eosinofílica, escabiose e picadas de insetos. Menos comumente, linfoma, falência renal
ou a doença obstrutiva do fígado estão associados ao prurido na ausência de achados
cutâneos, isto é, prurido metabólico. (F, 2511)
A incidência de reações cutâneas adversas a drogas, em resposta a uma variedade de
drogas, é alta na doença HIV e aumenta com o avanço da imunodeficiência. (F, 2517)
A prevalência da psoríase vulgar em indivíduos infectados pelo HIV pode ser um pouco
mais elevada que na população geral; mas da artrite psoriática, entretanto, é maior,
correlacionada com a presença do HLA-B27. as lesões psoriásicas podem aparecer antes
ou após a infecção pelo HIV. A instalação da psoríase em indivíduos em risco para a
doença HIV pode ser uma indicação para o teste anti-HIV. Psoríase e síndrome de Reiter
podem coexistir num mesmo paciente, sugerindo que as duas desordens podem ser parte
do espectro das manifestações clínicas de uma única doença. A psoríase tende a se
tornar mais grave à medida que o grau de imunodeficiência aumenta, mas isso não afeta
a sobrevida. (F, 2512)
A fotossensibilidade em indivíduos infectados pelo HIV ocorrem frequentemente como
uma reação aguda induzida por drogas; dermatite actínica crônica é também
relativamente comum. O tipo mais comum de fotossensibilidade induzida por drogas é a
reação fototóxica, isto é, uma queimadura exagerada, como resposta à exposição solar
em pacientes em uso de SMT-TMP. Fotoalergia por fotossensibilidade a drogas, tanto na
forma de reações eczamatosas quanto como erupção parecida com líquen plano
(liquenóide), é menos comum e ocorre como reações adversas a sulfonamidas, assim
como em muitos medicamentos aplicados topicamente. As reações fotoalérgicas podem
persistir por meses ou anos, mesmo na ausência de exposição contínua a
fotossensibilizantes conhecidos, e são conhecidas como dermatite actínica crônica
(termos antigos incluem reticulóide actínico, eczema fotossensitivo, reação persistente à
luz).
Os critérios diagnósticos para a dermatite actínica crônica são: uma fotodermatite crônica
na ausência de exposição contínua a fotossensibilizantes, resposta anormal a fototestes e
alteracacoes histopatológicas compatíveis com fotodermatose. A dermatite acínica
crônica ocorre mias comumente em homens idosos (média de idade de 50 anos) com
pele de fototipo VI com contagem de células CD4< 200/μL, e pode ser a manifestação
inicial da doença HIV. (F, 2513)
Escorpiões são de interesse clinico em áreas tropicais e/ou em áreas áridas. Apesar de
os escorpiões serem capazes de provocar significativas feridas no ponto da picada, a
preocupação maior envolve o potencial risco de complicações cardiovasculares, que
podem se fatais.
O veneno dos escorpiões varia com a espécie; é neurotóxico, com ação tanto nas vias
adrenérgicas quanto colinérgicas.
As picadas podem provocar efeitos tanto locais quanto sistêmicos. Da mesma forma
como muitos outros envenenamentos por artrópodes, a maioria dos acidentes por
escorpiões ocorre nos locais em que eles se sentem ameaçados. A maioria das picadas
ocorre nas pernas e braços, cabeça ou pescoço. Inicialmente, há uma sensação aguda de
perfuração com queimadura no ponto da picada. Edema regional pode ocorrer. Mais
raramente acontecem equimose e linfangite. A sintomatologia sistêmica envolve os
sistemas neurológico, cardiopulmonar e pancreático. Os sintomas neurológicos podem
incluir convulsões, coma, hemiplegia, hiper ou hipotermia, tremores, insônia, agitação e
irritabilidade. As mortes quase sempre estão relacionadas às anormalidades
cardiopulmonares, particularmente em crianças. Hipertensão, arritmias e edema pulmonar
são observados com freqüência.
O tratamento focaliza a inibição dos efeitos sobre os neurotransmissores que são
liberados pelo veneno. Nos casos suaves somente com efeitos colaterais, a terapia é
voltada para a medicação de suporte, que inclui cuidados com o local da picada,
aplicação de bolsa de gelo, antihistamínicos e controle da inflamação. Injeções locais com
anestésicos podem auxiliar no controle da dor. Os efeitos colaterais podem requerer uma
variedade de intervenções medicamentosas, como anti-hipertensivos (hidralazina,
nifedipina ou prazosin) e anticonvulsivantes (barbitúricos). Soros antiveneno são possíveis
para algumas espécies, mas seu uso é questionado. (F, 2691-2692)
42. Em
43. A minociclina foi identificada como droga responsável pela ocorrência de:
a) pseudoporfiria
b) lúpus eritematoso
c) penfigóide bolhoso
d) erupção liquenóide
Imunocomprometido
Varicela branda com Aciclovir 800mg VO 5x/d x 7-10 d
comprometimento discreto ou valaciclovir ou famciclovir
45. Criança do sexo masculino, com 10 dias de vida, após quadro de otite e febre,
apresentou eritema cutâneo, inicialmente nas dobras, e crostas periorais. Evoluiu
com disseminação de eritema e formação de bolhas flácidas que, ao se romperem,
originaram destacamento da epiderme e formação de grandes áreas erodidas em
toda a superfície cutânea. Não havia lesões nas mucosas. No exame
histopatológico, observou-se clivagem alta no nível da camada granulosa. Neste
caso, o diagnóstico mais provável é:
a) necrólise epidérmica tóxica
b) síndrome de Stevens-Johnson
c) síndrome da pele escaldada estafilocócica
d) impetigo bolhoso neonatal
Síndrome de Stevens-Johnson – 58% causado por drogas, 15% por infecções; VHS ↑,
leucocitose, albuminúria e hematúria; comprometimento intenso e extenso de mucosas,
estado geral grave e eventualmente comprometimento pulmonar (pneumonia atípica),
renal (glomeruronefrite aguda com necrose tubular aguda), cardíaca, comprometimento
ocular, pode levar à cegueira; balanite, vulvovaginite, etc. Histologia inespecífica: bolha
subepidérmica. (A, 361)
Peelings profundos atingem a derme reticular e são realizados com fenol (fórmula de
Baker-Gordon = fenol USP 88% + óleo de cróton + sabão líquido + AD); 70% do fenol é
absorvido em 30mim, 75% deste eliminados pelos rins e 25% metabolizado no fígado.
Possui toxicidade cardíaca, renal e hepática. (A, 569)
Por ser o fenol parcialmente metabolizado pelo fígado e excretado pelos rins, e por poder
induzir arritmias cardíacas, hidratação antes, durante e após o procedimento irá previnir
sua toxicidade nesses órgãos.(F, 2945)
A incidência de cicatriz com a tradicional fórmula de fenol de Baker foi menor que 2%.
d) hanseníase tuberculáoide
Mal perfurante plantar – úlcera anestésica, geralmente unilateral, sobretudo nas áreas de
maior apoio (1º ou 5º metatarsiano e calcâneo); a dor ocorre quando há infecção
secundária; há reabsorção óssea, inclusive com eliminação de esquírolas através da
úlcera; o pé ↓ de tamanho e toma aparência de pé de foca. Observa-se com freqüência
transtornos vasomotores, cianose, hipo ou hiperidrose, onicodistrofias, osteomielite
crônica, enquanto tétano é raro. Diagnósticos diferenciais:
Espinha bífida
Arteriosclerose: alteração de todos tipos de sensibilidade + sinais de
comprometimento vascular (claudicação, ↓ ou ausência de pulso nos MsIs)
Alcoolismo
Neuropatia traumática
(A, 442-3)
50. Em todas as variantes clínicas de sarcoma de Kaposi foi encontrado o seguinte
agente:
a) Bartonella quintana
b) Herpesvírus humano tipo 8
c) Bartonella henselae
d) Herpesvírus humano tipo 5
51. De acordo com o fototeste, o espectro de ação exclusivo para UVA pode ser
encontrado na:
a) erupção polimorfa à luz
b) fotossensibilidade a drogas
c) dermatite de contato fotoalérgica
d) urticária solar
Erupção polimorfa à luz: principalmente 285-320 nm, também até 700nm (A,532)
52. Criança de 10 anos de idade com diagnóstico prévio de profiria apresenta lesões
na pele em áreas expostas, caracterizadas por eritema, edema e placas urticadas,
com ausência de bolhas e de hipertricose. O diagnóstico provável é:
a) porfiria hepatoeritropoiética
b) porfiria eritropoiética congênita
c) protoporfiria eritropoiética
d) porfiria cutânea tardia
53. A
SAMPAIO
Há lesões ictiosiformes na pele de caracter não congênito: são as ictioses adquiridas.
Podem ser de origem carencial por hipovitaminose A, pelagra, def de absorção de ac
graxops, hipotireoidismo, drogas, hanseníase.
Tbém há ictioses paraneoplásicas como a Ptriase rotunda (associada a carcinomas,
melanomas e mais raramente à reticulose)
ROOK
Lesão circular, persistente, bem definida com padrão ictiosiforme sem alterações
inflamatórias.
Pode haver fator genético, mas dças sitêmicas (incluindo Tb) e gravidez favorecem o
desenvolvimento das lesões. Tbém pode ser um marcador para câncer, incluindo
Carcinoma hepatocelular.
AP: =ictiose vulgar.
Dx diferencial: dermatofitoses (raspado|)
ROOK
O Complexo Esclerose Tuberosa (CET) representa uma desordem genética de formação
de hamartomas em vários órgãos, principalmente pele, cérebro, olhos, rins e coração.
As lesões de pele características são: angiofibromas, fibromas periungueais e máculas
como folhas acizentadas. Classicamente (ñ sempre) há associação com epilepsia e
retardo mental.
QUADRO CLÍNICO:
1)LESÕES DE PELE:
Angiofibromas: aparecem entre 3 e 10 anos de idade e tornam-se extensos
durante a puberdade.
Fibroma periungueal: Tu de Koenen: ocorre após ou durante a puberdade
Placas irregulares e espessadas na região lombo sacra “Shagreen patch”
Máculas hipocrômicas ovóides ou em forma de folha: Sinal clínico muito
importante, já que pode ser encontrado no nascimento ou no início da infância,
alguns anos antes dos outros sintomas
Outras lesões de pele: placas firmes fibromatosas especialmente na testa e couro
cabeludo, fibromas moles pedunculados ao redor da axila e pescoço e poliose
2) DEF. MENTAL: 60 a 70% dos casos e pode ser progressiva
3) EPILEPSIA: até 70% dos casos e pode presceder as lesões de pele
4) SINAIS OCULARES: até 50% mas é difícil de detectar
5) TUMOR CARDÍACO E RENAL: geralmente assintomáticoa não ser que tamanho e
localização atrapalhem. Os rabdomiomas cardíacos ocorrem em até 50% das crianças e
pode ser causa de morte, mas regridem.
6)ALT PULMONAR: Raro, mas pode ser causa de dispnéia.
7) TU GI: Geralmente hamartomas em cólon
8) ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS: geralmente disfunção hipófise adrenal, alteração de
tireóide e puberdade precoce.
ROOK
Achados cutâneos de Hipertireoidismo:
1) PELE
Pele aveludada, suada
Aumento da temperatura
Eritema palmar, flushing facial
Aumento do suor
Prurido
Hiperpigmentação
Mixedema pré-tibial
Vitiligo
Urticária
Pustulose palmo plantar
2) UNHAS
Aumento do crescimento ungueal
Unhas moles, coiloniquia
Onicólise distal
Thyroid acropachy
3)CABELOS
Cabelo fino
Alopecia difusa
Alopecia areata
O mixedema ocorre em 1-10% dos pctes cpom hipertireoidismo. Geralmente ocorre
tardiamente, após oftalmopatia e dx de hipertireoidismo
SAMPAIO:
Dermatose rara, caracterizada por processo eruptivo pustuloso, c/ duração de algumas
sem.
As pústulas são estéreis, por isso tem natureza alérgicaem resposta a infecções agudas,
particularmente virais ou mais provavelmente a drogas (particularmente antibióticos).
Admite-se que é uma reação do tipo Arthus, com aparecimento de vasculite
leucocitoclástica por imunocomplexos.
Como manifestação clínica, caracteriza-se por erupção aguda acompanahada de febre,
caracterizada por lesões eritemato-edematosas recobertas por pústulas que acometem o
couro cabeludo, o tronco, as porções distais de extremidades, principalmente punhos,
mãos e pés e poupando em geral as regiões palmo-plantares e as mucosas.
AP: pústulas intradérmicas, com espongiose e presença de vasculite leucocitoclástica na
derme.
Tto: suspender atb e PDN.
60. A afirmativa correta em relação à foliculite eosinofílica nos doentes com síndrome
da imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS) é que:
a) pode ocorrer na reconstituição imunológica induzida pelo tratamento
b) corresponde a uma exacerbação da resposta imune Th1
c) se localiza predominantemente nas áreas de dobras
d) se manifesta mais comumente por pústulas foliculares
Ocorre em pctes com contagem de CD4 entre 250 a 300 e assim identifica pctes com
risco imediato p/ ter infec oportunista
Causa descinhecida
Foscarnet pode ser o causador
Erupção centrípeta (face e tronco) com pa´pulas e pústulas eritematosas, perifoliculares e
prurido. Pctes podem ter fotossensibilidade subclinica
Dças de restauração de imunidade:
Leucoencefalopatia multifocal
Uveites em retinite por CMV
Sarcoidose
Reativação da Hepatite C
Linfadenite por Tb e MAC
Herpes genital crônico
Reativação do herpes Zoster
Verrugas
Ulcerações agudas multifocais pelo CMV
Dça por micobactérias
Leishmaniose pós Calazar
Foliculite eosinofílica
Folicutlite da retomada imune (Demodex)
Alopecia universal associada com Dça de Grave
62. Dentre
Caracteriza-se pela infiltração de material hialino na pele, cav oral, laringe e órgãos
internos. Geralmente se apresenta na infância com rouquidão, torna-se proeminente
nos primeiros anos de vida e pode progredir para afonia completa (mas sem insuficiêncua
respiratória). Pode ter uma ploaca amarelada em laringe, faringe e amigdalas. Há lesões
em pálpebras semelhantes a xantomas.
Outras alteraçõpes:
anormalidade dentarias
calcificação crânio, apilepsia
Parotidite recorrente.
64. Paciente de 83 anos de idade relata que, subitamente, começa a observar bichos
pelo corpo, mas o exame físico não evidencia sinais de lesões ou parasitas. Excluídas
as possibilidades de pelagra, deficiência de vitamina B12 e de doença renal grave,
deve-se investigar como causa de delírio de parasitose:
a) acidente vascular cerebral
b) doença neoplásica uterina
c) insuficiência supra-renal
d) insuficiência hepática
ROOK
Desordens relacionadas com Acarofobia ou Delírio de Parasitose:
1)Neurológicas:
AVC
Demência
Parkinson
Tu SNC
2)Dças cardiovasculares
Arritimias
Insuf cardíaca
Bypass art coronariano
3)Dças endócrinas
DM
Hipertireoidismo
Hipopara
Acromegalia
4) Alt nutricionais
Pelagra
Diminuição de Vit B12
Anorexia nervosa
5) Dça Infecciosas
Sifillis
AIDS
Tb pulmonar
Lepra
6) CA
Mama
Pulmão
Linfoma
LLC
7) Drogas
Corticoides
Fenilzinepargilina
66. As hipomelanoses podem ser classificadas em melanocitopênicas (ausência
ou diminuição de melanina). Estabeleça a correlação clínico-patológica,
relacionando o tipo de hipomelanose com sua respectiva afecção:
( 1 ) melanocitopênica
( 2 ) melanopênica
( ) vitiligo
( ) piebaldismo
( ) albinismo
( ) pitiríase alba
( ) pinta
( ) pitiríase versicolor
( ) nevo halo
A seqüência correta é:
a) 1,1,2,2,2,2,1
b) 2,2,1,1,1,1,2
c) 2,2,1,1,2,1,2
d) 1,1,2,2,1,2,1
1- Pinta (pururu, caratê ou mal del Pinto): doença infecto-contagiosa não venérea,
evolução crônica, benigna, produz lesões exclusivamente cutâneas; agente etiológico
Treponema carateum; parece estar confinada na Amazônia. As lesões discrômicas
(acrômicas) tardias são irreversíveis. (A, 254) (S, 503)
68. Após vacinação pelo BCG, pode ocorrer o fenômeno de Koch, que se
caracteriza pelo aparecimento de:
No local da injeção (após 2-6 semanas) – pápula de crescimento lento que se torna
purulenta e deixa ulceração após sua eliminação (8-12 semanas). Conversão
tuberculínica – após 6 semanas da vacinação.
Complicações:
# Específicas:
Pctes com imunodeficiência (ex.aidéticos) podem evoluir para TBC progressiva e fatal,
não devem, portanto, ser vacinados.
69. Para se considerar uma lesão cutânea como dermatofítide são necessários,
dentre outros, os seguintes procedimentos:
(EMC – Anais)
Lúpus vulgar: forma secundária que ocorre em indivíduos tuberculino positivos, rara;
disseminação hematogênica, linfática ou por contigüidade de foco tuberculoso (* pulmonar
ou de adenite cervical)
Cancro tuberculoso: forma rara primária que ocorre em indivíduos não sensibilizados. A
maioria são crianças, também adolescentes e adultos jovens.
Forma orificial: autoinoculação em doentes com TBC visceral progressiva, rara, PPD
negativo.
# TBC primária:
Cancro tuberculoso
Conseqüente à BCG
# TBC secundária:
(F, 192).
ALBINISMO:
PIEBALDISMO:
VITILIGO:
A seqüência correta é:
a) 1,2,4,3
b) 1,3,4,2
c) 2,4,3,1
d) 2,1,3,4
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS:
AMINOACIDÚRIAS:
Hibernoma – são lesões benignas indistinguíveis dos lipomas do ponto de vista clínico,
localizadas em geral, nas regiões interescapulares, cervicais e axilas de adultos jovens,
constituídos por tecido gorduroso com características embrionárias (S, 854); é
encapsulado, células com núcleo central e citoplasma vacuolizados, em geral único (A,
424).
Tinea capitis do tipo “pontos pretos”: é mais frequentemente causada por microorganismo
endothrix, tais como o T. tonsurans ou o T. violaceum – dermatófitos antropofílicos. Por
causa dos artroconídeos, a haste do pêlo fica extremamente frágil e quebra ao nível do
couro cabeludo. O remanescente do pêlo deixado no folículo infectado apresenta-se como
ponto preto ao exame clínico. Pode haver uma descamação difusa com perda de pêlos e
inflamação mínima, de maneira que a infecção deve ser confundida com dermatite
seborreica, dermatite atópica ou psoríase. Quando ocorre perda de pêlos, as áreas
afetadas são caracteristicamente múltiplas, de contornos poligonais, com margens
digitiformes, indistintas. Este aspecto contrasta com as infecções casadas pelo M.
audoiunii (antropofílico), que geralmente apresentam áreas comprometidas de
configuração anular, maiores e solitárias. Dentro das áreas comprometidas, as infecções
do tipo “pontos pretos” comumente poupam alguns pêlos, de maneira que as áreas de
alopecia ficam salpicadas com alguns pêlos normais. As infecções do tipo “pontos pretos”
podem também se apresentar bastante inflamatórias, com alterações variando desde uma
foliculite pustulosa até lesões semelhantes a furúnculos ou quérion óbvio. Finalmente,
pode apresentar-se sem pontos pretos óbvios, fazendo necessário possuir um ↑ índice de
suspeição para o diagnóstico desta infecção. (F, 2342).