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Formas de

Solução de
Conflitos
COLETIVOS
e
Dissidio
Coletivo

Professora Cyntia S. Ruiz Braga


Os conflitos trabalhistas podem ser de
expressão individual ou coletiva...

 Na esfera individual: patrão e empregado, tomador de serviço e prestador de serviço


 Na esfera coletiva: temos o conflito de um grupo ou de uma categoria ou de um setor, ou
seja:
 “Os grupos são entidades sociais que, no direito atual, assumem categorização jurídica
expressiva e são dotadas de realidade processual. Alguns são inorganizados, aflorações
espontâneas da coletividade, como grupos de pressão e comissão de fábrica. Outros são
organizados como entidades civis ou como entidades sindicais. As associações civis são
livremente organizadas e se registram no Registro de Títulos e Documentos, nos termos da Lei
de Registros Públicos (Lei n. 6.015/73).”(Wilson de Souza Campos Batalha in Instrumentos
coletivos de atuação sindical. Revista Legislação do Trabalho. São Paulo: LTr, ano 60, v. 2,
1996. p. 184).

Professora Cyntia S. Ruiz Braga


Formas de Solução dos CONFLITOS
COLETIVOS DE TRABALHO

A doutrina costuma classificar os conflitos coletivos em :

A) conflitos jurídicos ou de direito: que não têm por objeto a criação de novas condições de trabalho, e

B) conflitos de interesse ou econômicos: que visam à criação de novas condições de trabalho.

“Os conflitos econômicos têm por escopo a modificação de


condições de trabalho, e, por conseguinte, a criação de novas
normas, enquanto os jurídicos têm por finalidade a interpretação
ou aplicação de normas jurídicas preexistentes” (MAGANO,
Octavio Bueno. Manual de direito do trabalho. Direito coletivo.
V.IV. 4; ed. São Paulo: LTr, 1994. p. 162)

Professora Cyntia S. Ruiz Braga


CARACTERÍSTICAS DOS CONFLITOS
COLETIVOS DE TRABALHO

 Seria uma COMPOSIÇÃO ADEQUADA DIANTE DAS DISPUTAS DE PODER


 SOLUÇÕES COLETIVAS NÃO DESPREZAM A ASSEMETRIA DA RELAÇÃO JURÍDICA de TRABALHO
 REMAR CONTRA A MARÉ : RESOLVER COLETIVAMENTE X INDIVIDUALIZAÇAO DOS CONFLITOS
em uma SOCIEDADE INDIVIDUALISTA.
 conflito coletivo trabalhista, também denominado conflito de grupo ou de categorias, tem
por objeto não somente o descumprimento de normas positivadas já existentes (conflito
jurídico ou de natureza declaratória), mas também a criação de novas normas de
regulamentação da relação de trabalho (conflitos de natureza econômica)
 Incentivo constitucional: possibilidade de arbitragem: art. 114, § 1o, da CF, que assim dispõe:
“Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.”

Professora Cyntia S. Ruiz Braga


Formas de Solução dos CONFLITOS
COLETIVOS DE TRABALHO
 Arbitragem x Disponibilidade de direitos em conflitos individuais(art. 1º, da lei 9307/96)x art. 840 e 841,
CC (interesse privado e patrimonial)
 Síntese: posso ter esta forma de solução desde que:
Tenhamos parâmetros jurídicos sólidos para que as técnicas de solução de conflitos (todas elas) se constituam
de maneira a proporcionar a acessibilidade à ordem jurídica justa (fácil acesso e justa solução) – Des.Jorge
Luiz Souto Maior
 Quando se fala em métodos alternativos de solução de conflitos: temos a autotutela ou autodefesa, a
autocomposição e a heterocomposição. Desta forma temos, os seguintes exemplos,
respectivamente: A greve e o locaute; os acordos e convenção coletivas que podem implicar em
desistência, renúncia, submissão e a transação; o dissídio coletivo e a arbitragem.
 Efeitos dos acordos/termos obtidos em métodos alternativos e extrajudiciais de composição: limites
da quitação no caso de homologação de acordo extrajudicial é diferente de uma conciliação em
CCP (Vide § único do art. 625-E, CLT x art. 515, CPC x art. 855-E, CLT).
 Inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, inciso XXXV, CF) é uma preocupação do processo do trabalho.

Professora Cyntia S. Ruiz Braga


DEFINIÇÃO DE DISSÍDIO COLETIVO

Dissídio coletivo é um processo judicial de solução dos conflitos coletivos


econômicos e jurídicos que no Brasil ganhou a máxima expressão como um
importante mecanismo de criação de normas e condições de trabalho por
meio dos tribunais trabalhistas, que proferem sentenças denominadas
normativas quando as partes que não se compuseram na negociação coletiva
acionam a jurisdição. (Amauri Mascaro Nascimento, in Curso de direito do
trabalho. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 769.)
COMPETENCIA PARA DISSÍDIOS COLETIVOS

Artigo 123 da Constituição Federal :

“Compete à Justiça do Trabalho conciliar e julgar os dissídios individuais e coletivos entre


empregados e empregadores, e, as demais controvérsias oriundas de relações do
trabalho regidas por legislação especial”.
ONDE TUDO COMEÇA...

ART. 856 DA CLT: A instância será instaurada mediante


representação escrita ao presidente do Tribunal. Poderá
ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou,
ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do
Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do Trabalho”.

Professora Cyntia S. Ruiz Braga


Características do
Dissídio Coletivo
Nos dissídios coletivos, os sujeitos da demanda são uma categoria,
uma parcela da categoria, um grupo de empregados de algumas
empresas, de uma empresa, ou grupo de empregados de um ou
alguns setores de uma empresa. (Pedro Paulo Teixeira Manus in
Negociação coletiva e contrato individual de Trabalho: LTr, 2001, p.
27.)
Nos dissídios coletivos há uma amplitude dos efeitos que
desencadeiam um resultado final que atinge um conjunto
abstrato de relações laborais.

Nos dissídios coletivos temos um processo judicial de solução de conflitos coletivos econômicos e
jurídicos, cujo resultado é uma sentença denominada normativa.
Nos dissídios individuais a sentença proferida produz efeitos que são novos direitos no âmbito da
categoria profissional e econômica.
DISSÍDIO COLETIVO x RECLAMAÇÃO
TRABALHISTA PLÚRIMA

 No dissídio coletivo temos interesses abstratos de um grupo social ou categoria, tendo, como
regra, o objetivo de criar, modificar ou extinguir condições de trabalho.

 Não se está diante, portanto, de normas preexistentes, MAS DE CRIAÇÃO DE NOVAS (Poder
Normativo).

 Na reclamação plúrima são interesses concretos e individualizados que são submetidos ao


judiciário, aplicando-se as normas já previstas no ordenamento.
TIPOS DE DISSIDIO COLETIVO

NATUREZA ECONOMICA: NATUREZA JURÍDICA (OJ 7, SDC)

ORIGINÁRIOS(art. 876,a, CLT),


DE REVISÃO (873 a 875, CLT)
e EXTENSÃO (868 a 871, CLT)

Professora Cyntia S. Ruiz Braga


Quanto a natureza do dissídio coletivo de
Greve...

SEGUNDO o art. 8o da Lei n. 7.783/89 tem natureza híbrida, pois, num


primeiro plano, a Justiça do Trabalho irá dirimir a controvérsia jurídica,
declarando ou não a greve abusiva e, num segundo plano, irá apreciar as
cláusulas econômicas, exercendo o poder normativo (dissídio de natureza
econômica).

Professora Cyntia S. Ruiz Braga


Legitimidade para suscitar: art. 856 da CLT

Ilegitimidade para suscitar: centrais sindicais (fora da organização sindical)


e
Presidente do TRT (art. 8º, inciso I, da CF/88)

Pressupostos processuais específicos:

1. Negociação Prévia (art. 616, parágrafo 2º da CLT c/c Art. 114, Parágrafo 2º da CF);

2. Autorização em Assembleia (art. 859, CLT e OJ 29 da SDC do TST)

3. Comum Acordo (Art. 114, Parágrafo 2º da CF);

4. Época própria para ajuizamento (60 dias antes do término de vigência da CCT ou ACT (art. 616,
parágrafo 3º CLT)

5. Fundamentação das Cláusulas reivindicadas

6. Cumprimento do Estatuto do Sindicato (edital)

Professora Cyntia S. Ruiz Braga


Procedimento Sumário ou de Alçada
(Lei 5.584/70) + Súmula 356, TST

Procedimento Sumaríssimo (Art. 852-


Procedimento Comum
A a 852-I, CLT)

Procedimento Ordinário (Art. 837 a


852 de forma exparsa)

Procedimentos Trabalhistas
Inquérito Judicial para Apuração de
Falta Grave
(Art.853 a 855, CLT)

Dissídio Coletivo
Procedimentos Especiais
(Art. 856 a 875, CLT)

Ação de Cumprimento
(Art. 872, CLT)
Novidades da Reforma Trabalhista

- O incidente de desconsideração da personalidade jurídica não é um procedimento


especial mas um incidente disciplinado no art. 855-A, CLT (inserido pela Lei 13.467/18) e
pelo Provimento CGJT, nº 1, de 08/02/2019. [

- O processo de homologação de acordo extrajudicial trabalhista esta sendo classificado


como um procedimento de rito especial de jurisdição voluntária prevista no art. 855, CLT.

Professora Cyntia S. Ruiz Braga


Questões polêmicas e importantes

1) Por que se exige o comum acordo (art. 114, parágrafo 2º da EC 45/2004) para o dissídio coletivo?

Resposta: É um procedimento contrário a luta de classe, um mecanismo estatal de controle oriundo


da Carta del Lavoro (Itália) num regime fascista de Mussolini, logo, por exceção, é terceirizada a
solução do conflito ao judiciário.

2) O poder normativo, função atípica do judiciário trabalhista em instituir normas jurídicas é ilimitado ?

Resposta: Sumula 190 do TST, Art. 766 da CLT, Art. 12, parágrafo 1º da Lei 12192/01. Normas mais
benéficas, pautadas em conveniência e oportunidade (equidade), observando capacidade
econômica da empresa e a justa retribuição ao capital.

3) Qual a competência material do dissídio coletivo ? Qual a competência funcional ?

Resposta: Art. 114, parágrafos 2º e 3º, Art. 677 da CLT e Art. 2º, I, “a” da Lei 7701/88

Professora Cyntia S. Ruiz Braga

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