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ESTATÍSTICA

APLICADA À
EXPERIMENTAÇAO -
ANIMAL

3" edição
reimpressão

IVAN BARBOSA MACHADO SAMP AIO

Prof. Titular do Departamento de Zootecnia


Escola de.Veterinária
Universidade Federal de Minas Gerais

Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia


Belo Horizonte, 2010
I. 11I ,,11111 I' 1'1111'1:11'\',,k,lr IIVII), (1)11111111

11'1'f\IV,',II,dllo!";!
\.
1 li!- 1':Il~il1
11111111•.111 C Pesquisa em Medi ina V iterinária e Zootecnia
I ,,,11 di V('II'lill~ria da UFMG
I 1111 I li 'j(17
Prefácio
"/tI 11110 I lorizonte, Minas Gerais
11 ItI'l '0 \(1 (vendas)
I) 1111) (),12 (informações) Após um período de nove anos atuando na pesquisa agroll\>n1il'n, vin 11I ", 11
I .111111,11'1vi s@ufmg.br (vendas) uhitnmcntc frente à experimentação animal. Havia uma sutil difercuç: 11 ,1'1 Ilf',11II
I 1.11\111,,(til! d 111 .br (informações) i onsiderada: nossas unidades experimentais se moviam ,paral Irlln\'1111',aplt' 1'1111 ,1111
Il'iN omportamentais que exigiam mais atenção no pia! t:j:lnwlll\l dt, ('li 11111 A
movimentação dos animais faz com que eles se d p. r n m: is n'qllt'llll'lllI'lIll 111111
IlIl rcs que modificam suas respostas e, portanto, a vario ~'n iudividu ti ('11111I111 ,,11 I
maior, quando comparada àquela observada ntr nllllt'irOH 1111 I" !l 111111 111111,lil
I 11 11I 111 1'1I1111:tlaçiio: Claudia Kafuri - kafuri@vet.ufmg.br lI~n:kola. Assim' sendo, este livro, concretizado prin ipnlmcuu !ll'lu 11111111111I I 1I11t111
Eliana Silva - elianasilva@Vet.ufmg.br til' nossos colegas e alunos, objetivou a apresentaça UI \1111 I o d.1 I 1'1111111 111li, 11
animal e dos recursos estatísticos para contornar suas pt't uluu ul Idl
Pouca ênfase é dada à comprovaçã tl1:1I'IIUIIHI, 'I'!' di "1111111111111
\I ugenta os pesquisadores menos intrépidos naqucln 111I 1'111111111111,11 I 111
privilegia a construção de um raciocínio lógi ti I' I
. dl'd,,11 li, /1/111111111111
P .squisador. Ele aprende a conhecer melhor a variáv 'J llul 11.1I' I11ti 11 I I 1011111110I I
possíveis fontes de variação que podem influenciá-Ia, sol H, 10lldl II d 1111" I1 I
192e Sampaio, Ivan Barbosa Machado, 1943 . de infraestrutura disponíveis para o ensaio. A situação ti:! I': LII 1111,11111111; I 11 11
como instrumento de apoio, é revelada no Capítulo 1, olldl I1 1"111111"" ("
Estatística aplicada à experimentação animal/Ivan nortearão nossas pesquisas são também definidos, A natur '~n <lu 1I 1"' I I I 111I1,1111
Barbosa Machado Sampaio. - 3.ed. - reimpressão - Belo quando reconhecida e avaliada, pode antecipar a estratégia de ali, li (' dOI li 111" 111"
Horizonte: Fundação de Estudo e Pesquisa em Medicina obtidos (Capítulo 2). As noções básicas de estatística utilizadas I arH (111111 1I 11 11 I
I:esposta são apresentadas concisamente nos Capítulos 3 e 4. L I' 1'0 \' di
Veterinária e Zootecnia, 2010.
onhecimento, diante de respostas quantitativas, o planejamento do nsaio (, di \111Idl I
264p. il.
definido, dependendo dos fatores circunstanciais que possam int rvi dlllllllll I
ISBN: 85-87144-07-3
xperimentação, gerando os delineamentos experimentais mais fr qucntcnu 1I1(
1. Estatística experimental. 2. Gado Métodos
utilizados em nossa área (Capítulos 5 a 11). As respostas de caráter qualitnrivo 111
estatísticos. 3. Zootecnia - Estatística. 4. Medicina
tratadas no Capítulo 12.
Veterinária - Estatística. r. Título. Noções básicas de modelagem e suas aplicações estão inseridas 11 tudo di
associação de respostas que exprimem, ou não, dependência bi 1 'L a ('1111(' 1'111
CDD - 519.5
(Capítulos 13 e 14). A capacidade de algumas respostas anim: i, s '!t'JII 1 I 11iIi.l I
continuadamente faz do Capítulo 15 uma seção quase x lusivn 1111I 1i (' 1'\111111111111,1111
animal.

11
Nem sempre as respostas obtidas alcançam as condições exigidas para uma
análise estatística imediata. Essas situações, não tão frequentes, são abordadas no
Capítulo 16 onde aprenderemos a reconhecê-Ias e a analisá-Ias.
Finalmente, nos dois últimos capítulos (17 e 18), os testes estatísticos mais
frequentes, paramétricos e não paramétricos, são apresentados e discutidos para q~e o ÍNDICE
p .squisador possa avaliar, dentro de seus objetivos, a melhor maneira de comparar as
rn 'dias obtidas em seus ensaios.
A sequência dos assuntos foi ditada ao longo dos vários anos no ensino da I, Introdução
disciplina de Planejamento e Análise de Experimentos, no Departamento de 1.1 A Estatística na Metodologia Científica .
/,ootecnia da Universidade Federal de Minas Gerais. Em nível de pós-graduação, a 1.2 Contribuição da Estatística à Experimentação .
di~ iplina procurou atender os interesses de profissionais nas áreas de Biologia, 1.3 Princípios Básicos da Experimentação .
1 "isi logia, Medicina, Morfologia, Parasitologia, Veterinária e Zootecnia, das quais, 1.3.1 Repetição de Unidades Experimentais .
part· da casuística colecionada consta do presente texto. A literatura, incluindo a 1.3.2 Casualização das Unidades Experimentais .
1I!lei mal, conta com inúmeros livros qualificados, mas com enfoque na 1.3.3 Uniformidade dos Animais Experimentais .
1 pcrimentaçâo agrícola. Tentamos neste trabalho contribuir com os pesquisadores, 1,3.4 Uniformidade na Aplicação dos Tratamentos .
'111(' utilizam animais em seus ensaios, orientando-os quanto às exigências e 1.3.5 Uniformidade do Meio ,
".11 ti ularidade deste tipo de experimentação e, consequentemente habilitando-os ao
plan ijamento de suas investigações e à posterior análise estatística dos resultados As Situações Experimentais e as Respostas Medidas
obtidos. Situações Experimentais . 7
Nesta quarta edição foram mantidos apenas os planos experimentais fatíveis As Respostas Medidas , . H
11\1\'xp zrimentação animal, no Capítulo 15. Os exercícios foram mantidos ao final de
A Unidade Experimental.. ,"'" /I
IlId.1 capítulo com os objetivos de testar a construção paulatina do julgamento critico Amostra Composta , ".""" 11
dI) pesquisador e de ampliar a casuística até então apresentada. As respostas aos Resposta Média de um Grupo de Indivíduos ,,""'" 1 '
". ,',drios são comentadas no Apêndice 2. Resposta Média de Observação no Mesmo Indivíduo ,,"" II

~statísticas Descritivas Básicas


Belo Horizonte, abril de 2010 \ 1 nsiderações Iniciais " , , "", II
Ivan Barbosa Machado Sampaio \ ' Média ,., , /(,
\ \ I .svi Padrão , , , ", I
\ I C ,fi icnte de variação "" , ,..", ItI
\ 'I Tipo cl distribuição ". ()

'I'ipifi '(l ão de respostas individuais

11111'1 val de Confiança de uma Média


',1 li I)i~ll·jbuiçã de Médias ".."..""."."". \I)
"pli, :\Çl {S d Int rval 1 ,)I1(j~nç~ da Média ..""".,,""""" \ \
(.:tllldo tlt Tnrnnnhu da 1\11111tlll """",,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,, ""."" \ \
( ) N/{'Iodo dt· ( IlIlIplll ",111' di I' 111 ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,.,,,,'",,,,,,,,,,,, I',

IV
, 14 Análise de Covariância . 14

Comparação de Grupos Experimentais . 38 15. Delineamentos para Respostas de Fluxo Continuado


c" 15.1 Ensaios Rotativos " . 152
Análise de Variância 15.2 Ensaios de Reversão . 15l
I. 43 15.3
Considerações Iniciais ····························· . Blocos Incompletos Balanceados . 168
7.1
Delineamento Inteiramente ao Acaso · · "" 47
7.2
16. Transformação de Variáveis . 178
Delineamento em Blocos ao Acaso 16.1 Transformação Logaritmica . 17\
ti. 51
Condições Experimentais ·..····· ···..···· . 16.2 Transformação Angular.. . 181
8.1
Perda de Parcelas . 57 16.3 Transformação Radicial. . 184
8.2
Comparação de Médias ·····..·····················
..·· . 60
8.2.1
li. Testes Estatísticos para Comparação de Médias
Interação de Fatores Experimentais 17.1 Considerações Gerais . 18
I}.
Esquemas Fatoriais ······················
..······ . 62 17.2 Os Testes Estatísticos . 19
9.1
A Percepção das Interações ··..·· · ··.. 65 17.2.1 O Teste F , . 191
9.2
17.2.1.1. Contrastes ortogonais . 192
Delineamento em Quadrado Latino 17.2.2 O'Teste t de Student . 197
I O. 75
Condições Experimentais ·.·..···..··..·· . 17.2.3 O Teste de Student-Newman-Keuls . 19
10.1
Perda de Parcela ·······
..··..······..·······..··· . 84 17.2.4 O Teste de Tukey . 191
102
17.2.5 O Teste de Scheffé . 199
11. Delineamento em Parcelas Subdivididas 17.2.6 O Teste de Duncan . 2 O
Condições Experimentais ·..·······..···..·..· ,.. 90 17.2.7 O Teste de Dunnett . 200
11.1
As Comparações de Médias · · · · · 97 I 7.. ~ A Escolha do Teste Adequado . 201
11.2.
Perda de resultados ···..···..· ······..········· . 100
11.3.
Testes Não Pararnétricos
Estudo de Dispersão de Frequência ·.. 107 I ti I. Situações que Demandam Análise Não Paramétrica . 07
I' 108
Levantamentos ························································ . I fi '. Teste de Wilcoxon para Diferenças entre Pares Ordenadas .. Otl
J 2.1
Tabelas de Contingência ··.·..········· ..····..· . 111 IH \ '1' ste de Friedman . _I()
12.2
Limitações no Uso do X2.................................................•....•...... 119 I fi I T stc de Mann-Whitney . 21 '
12.3
I ti I 'r 'te de Kruskal-Wallis . 21 ~
1/1 (, ,ocfi iente de Spearman para Correlação entre Ordenações 21H
1\. Associação de Variáveis Quantitativas
Tipos de Associação ······· ·····..····..··..··· . 122
13.1
Correlação ········
..·..·····..·..·······
..·· . 123 I~ibli)grafia consultada . 2
13.2
Intervalo de Confiança de r · · """'"'''''''''''''''''''''''' 126
I .2.1
1.. Regressão Linear ·················..·············
..·· . 130 A P ndi '1: Tabelas Estatísticas .
A Interpretação dos Parâmetros · · ·""""""" 131
I D.1
A Estimativa dos Parâmetros · ·..· · . 133 l\pl'lIdi c 2 - Respostas aos x r icios . lI{
13.3.2
Avaliação Estatística' do Modelo · · · ""'" 137
13.3.3
I~ . .3.1 Coeficiente de Determinação ·..····..········ ..·········· 138 1,11111 r Hl'lIli sivo 00 • ctl
Significância do Coeficiente de Regressão . 139
13.3.3.2

11
L Introdução

1.1. A Estatística na Metodologia Científica

Introduzidas em 'nosso país no final da década de 60, as instalações de


\'O!1 reto para granjas de suínos foram preconizadas como um avanço tecnológico que
p .rrnitia maior eficiência no controle sanitário. Após sua implantação, os produtores
p 'r eberam um aumento de mortalidade de leitões antes da desmama.
Acionados, os patologistas verificaram que as mortes eram causadas pela
ti ficiência de ferro (anemia ferropriva). A incorporação de ferro à ração, ainda não
n essível aos leitões, não resolveu o problema. Alternativamente a utilização de
injeções em dose alta·e única daquele elemento foi a solução proposta para o controle
da mortalidade. Para os animais assim tratados, observou-se um aumento na incidência
ti doenças bacterianas oporturtistas, como a diarréia. Comprovou-se posteriormente
que o excesso de Fe circulante beneficiava o crescimento da população bacteriana
patogênica ocorrente, comprometendo o animal.
A anemia ferropriva não existia nos leitões criados soltos ou com acesso
restrito à terra. As infecções bacterianas eram mais frequentes devido às condições
sanitárias mais frágeis, mas quando ocorriam, não comprometiam tão seriamente os
leitões porque o nivel circulante de Fe era restrito porém suficiente para o balanço
metabólico. O nível circulante era mantido pelo hábito frequente dos leitões de
hafurdarem o solo, ingerindo-o em pequenas quantidades.
A partir dos fatos e informações acima decidiu-se suprir um cocho de terra
nas instalações cimentadas para verificar se os leitões o procurariam, estabelecendo
assim níveis adequados de Fe circulante que impedissem a anemia ferropriva e
reduzissem a ocorrência de doenças bacterianas oportunistas.
Esta situação ilustra a metodologia científica pela qual um fenômeno pode ser
estudado e a necessidade de intervenção estatística no decorrer do processo.
Inicialmente, a observação do fenômeno: a anemia ferro priva passou a se
manifestar quando os leitões deixaram de ter acesso à terra. A necessidade de Fe devia
ser suprida por aquele elemento ali existente. Com este raciocínio dedutivo, o
pesquisador passou a formular uma hipótese: os níveis metabólicos de Fe foram
controlados pelos próprios animais quando estes tiveram acesso à terra.
Os resultados também sugeriram outra hipótese: o excesso de ferro
circulante, provido pela dose única injetável, aumentou a frequência e a gravidade de
doenças bacterianas.
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
1. Introduç "

. , . .ul mento crítico foram convocado~ pela


. 11I1'tO(\lAté
ogia. aqUl, apenas a_lo~caas ~poói~s;: formuladas irá depender de métodos
A comprovaçao A compactação dos resultados implica na aplicação das estatísticas des rilÍVII
para cada grupo experimental, definindo seus valores mais prováveis (médias) 'HIIII
I 1('11.ialmente estatísticos: _ d ultados sob condições que desejamos instabilidades (desvios padrões) (Capítulo 3).
I) lustalação do expenmento e obtençao os res
O teste de hipótese necessita de conhecimento de inferência estatístie 11 ('
cálculo de probabilidade (Capítulos 4, 5 e 6).
t('Ht~r.
11) Cornpactação desses dados, .,
para caracterizar c orno eles se manifestam mais
Finalmente, a conclusão tentativa exigirá procedimentos estatísticos 1/11I'
In·quentemente. " c ul d é confrontada com hipóteses permitam diferenciar ou não os grupos experimentais, comparações estas amparndu
., d hi 't se onde a hipotese iorm a a . . d
I) I cst ' . e po et , bém poderiam
. li c meno caso a inicial seja rejeita a.. pelo conhecimento do pesquisador sobre o fenômeno estudado. Aqui, ele utiJi~" 11\II
exp car o reno , A

alternativas que arn em bases pro b a.bili sncas,


. . que também exige grande parcela de processo indutivo para, a partir de um ensaio em particular, generalizar seus resulUld(l
11)(.011 lusão tentatrva, A
obtidos (Capítulos 17 e 18).
1t'lgi a e conhecimento técruco e:~~!:ld~s nOpa~es:~m~:o~etodologta científica e as
fluxograma a segmr u
1.2. Contribuição da Estatística à Experimentação
vcnções da Estatística
1111('1 , (E) e di'a 00zica
, , (L) no decorrer de uma pesqUlsa.

A comprovação de um resultado experimental pela repetição de 'osnio


I Observação do fenômeno
.tL
I semelhantes {uma prática custosa que exige tempo, animais, alimentação e instalO(,
adicionais e portanto torna-se econômica e praticamente inviável.
I Raciocínio dedutivo
.tL
I Se isto, entretanto, fosse realizado, os resultados não seriam absolutam 'llIc'
iguais entre os vários ensaios. Seria possível perceber que cada grupo experim '11I:d
I Formulação de hipótese
.tE
I apresentaria resultados contidos em um determinado intervalo de variação. Apootnl' I)
verdadeiro valor médio entre esses resultados obtidos não é o objetivo da Estatfstj(,:I.
Entretanto, a partir de apenas um experimento ela é capaz de definir não s' lIllI
I Instalação do experimento
.tE
I intervalo onde aquele verdadeiro valor provavelmente se encontra, como tarnb im ~II,1
probabilidade de estar ali presente. Esta probabilidade é definida pelo prôpl'il)
I Colheita de resultados
.tE
I pesquisador e na experimentação animal utiliza-se um percentual nunca inf ri( I' \
95%.

I Compactação dos resultados


.tE
I Assim sendo, embora um grupo experimental seja caracterizado por um ,I)
valor, geralmente sua média, a Estatística considera o intervalo de confian a de Ii
vai r nos procedimentos finais de comparação de grupos .
I Teste de hipótese
.tE+L
I A generalização de resultados a partir de um único ensaio, feita m I li, c'
probabilisticas, só pode ser alcançada através dos procedimentos de inf ']"'1\ Íil
I Conclusão tentativa I c'statística. Para isto, deste único ensaio, deverão ser definidos não só s valw('
11IÍ'di s para cada tratamento imposto, mas também a estimativa da variação in ]ividll "
. - . nento demanda o conhecimento de técrucas IIlúlia bservada dentro desses tratamentos.
1\ instalação do expem .. tiliz d a' aplicação adequada
lI! I11I1\'11 . , 1 - d
tais I' lativas a se eçao os a
rurnais a serem
d
u za os e
b mo de delineamentos
serem testa os em co ssta variação individual será a peça fundamental utilizada nas ml ' !'rI(,(lC'
\11111111'111('dos tratamentos a . _ . de tragens e/ou infraestrutura d()~ val r s médios obtidos em cada tratamento.
I l" IIIII\'III:IIS propna. dos
t os as con dições restritas e
ã amos
11"1 I '1'IIIII:tlm.nte surgirem (Capítulos 7 a 15). _ d resposta desejada por 1.3. Princípios Básicos da Experinlentação
1\ colh 'ita dos resultados demanda a mensuraçao {C ítulos 2 3 e 16).
.: I e o conhecimento
11I! 111''11101'11, da natureza dessa resposta ap ,
)s princípios lU IIll'L1I1 n (primentaçã nnimnl vi 11111',111111111 \I
I iV:1dn varis ~() illdl ·ltllI." I1111I I I""III'S) d
I1111,11 r' ) (UIIIII 11" 1
111 .1111 «
1 111
dllUlIlt(' ri Ctll""" li. li" I 1"lIllIllIllI SIII)('li'H,('0111il~II,"1I111'11It.1I1I1.1
1I11t/11.1I
1, Introdução
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

11\'111sempre isto é conseguido. A dificuldade de sexagem em aves, a variação etária ou


Repetição de unidades experimentais 1'111peso, grau de sangue desconhecido, todas essas situações são comuns em noss H
Casualização das unidades experimentais 1'>-pcrLmentos. Cada fator presente no lote disponível, então heterogêneo, implica em
Uniformidade dos animais experimentais 11111·feito adicional sobre a resposta medida, superestimando a variação individual, j~
Uniformidade na aplicação dos tratamentos IPI(' atuam independentemente sobre cada indivíduo.
Uniformidade do meio Como corrigir esta influência para manter o princípio da uniformidade?
t ti 11Irole
desses fatores pela escolha de um delineamento adequado poderá ser fi
I,~, I, Repetição de unidades experimentais ulução. Mas para i~to, devemos observar o seguinte: cada tratamento deverá reuni!'
1111111
amostra equivalente, ainda que não uniforme. Por exemplo, se em um grup
Apenas pela existência de várias respostas para um mesmo tratamento 1 perirnental há 6 machos e 3 fêmeas, todos os demais grupos deverão ser igualmente
i'tl<!\:rcmos estimar a resposta média para aquele grupo experimental, e ainda mais 11111tituídos. Este procedimento garantirá uma comparação justa de médias {'
unportante, a variação de respostas individuais observada dentro dele. Para que ambas 11\I ihlirará a estimativa da variação individual, uma vez que o efeito dos fator 'S
I' timativas sejam confiáveis, o número de repetições deve ser adequadamente definido 1111nnstanciais (no caso; sexo) poderá ser controlado pela análise.
Iu-lo pesquisador, a partir do tipo de resposta que estará estudando e da confiança
\ IIIll que ele definirá a média de cada tratamento. I \,-1. U niforrnidade na Aplicação dos Tratamentos.
É preciso deixar claro que na experimentação animal, geralmente cada
unlivlduo é uma repetição. Avaliações concomitantes de um mesmo animal, por As
vezes parece que um tratamento pode ser aplicado sem maiores problemas
r-xvmplo, duas ou três aJiquotas de seu soro, não fornecerão duas ou três repetições da I 'PII' os animais irão desfrutá-lo igualmente. É preciso um pouco de experiência paro
Icsposta estudada, e sim duas ou três réplicas (sem valor algum como repetições I I!l11111'que nem sempre isto é alcançado, face a algum tipo de problema técnico li
I'XP .rimentais) cuja média definirá a resposta única daquele animal. As réplicas são di 1111 I ucsrrutura. Por exemplo, em uma baia com 16 leitões (onde cada um será umt
111ilizadas quando a mensuração de uma resposta está sujeita a erros de manipulação 11111111,11 o) im comedouro mal projetado não proporcionará a mesma facilidade dv
(hlhol'atorial ou humana), justificando que o seu valor médio retrataria melhor aquela IIIIIIIIILI\':\O a todos os animais da baia. Então, a variação individual S'rrl
I(' posta para um animal. "1" 11 Iilna Ia por conter o efeito individual que normalmente existiria acrescido da
11111.lllpdll ohs rvada entre eles.
I, \, , .asualização das Unidades Experimentais SI' os tratamentos são impostos por injeções, o grupo controle precisa receb 'I'
111111di i",\lal volume, de material inerte (soro fisiológico). Assim, todos os animal.
Quando a amostra total disponível para o ensaio for uniforme (condição esta ,1111I 1111I 1111'$111).stc 'SSC, sem que haja o confundimento deste com O feito de cada
111'111~ 'mpre verdadeira), é imprescindível que cada animal seja direcionado a um li 1111111 11111
I111IIIIl1mto por sorteio. Animais que se deixam capturar mais facilmente, do lote () di crvnrcs an .stésicos te tados em um ensaio, I recisam guardar a devida
11' ('I lia 1 ao ensaio, se colocados em um mesmo grupo experimental, podem 1\'li 1\111,1111
dI) \'/ pcs ) d animal para cada indivíduo. Obedecer à 111 sma quantidad
I IIllq)1' imetê-lo confundindo o temperamento deles (ou alguma patologia implícita) I 1111111'1\'0 IHII'R animais de [esos di tintos dentro do m '5111 tratam 'l1t<
111111o ,G ,ito do tratamento. "1" I' 11111111:1 Ii v(\I'in 'ii.) in lividual onde, por definição, tratamcnt . apli ado 1'>(I'
Sab 'mos que as respostas biológicas são variáveis em magnitude, dependendo 11111111.\1 di 111'() vivo,
.1111 indivfduos onde foram colhidas. Portanto será preciso dar a cada grupo I' ti" pdlH fpio, portant , visa garantir as m smas ndiç( 'S 111\
I 111111111'IlI:da mesma chance de arrebanhar r indivíduos com variações semelhantes. II di 1\ di II'/ql!) liI sobr ada animal. Muitas v z s st prir fpio (o viol: ti, mn
I d 'I ,q II'II:IS será obtido através da casualização. 11111111 I 1,"1 1'~IH'1illlrlllnis U' amund I g S c m 90 r'f1I'iH~ di' .\'dd,llll.I'rJlIlf/ 1J/CI1I.1'IJliI,
, I I di 111" 1111d" I' in t'~lni1l(' '~'ll 1 ' 'slltnalLV:1 I, 1\( IIIH 1111101IIIdll ti' L11\I
I \ \ l lniformidade dos Animais Experimentais li, "1111111('1 ,íli;lK I'!ll ,IISI)('I1'*l, A vlldl\('\LO 1;'111dll 11111',1111111'11\11111'(('1'(1 11
11 I' 111\1111Iltl,tI 1'1)('11' ti1l1111H11I
11
1':11" c lógico que os animais participantes de um ensaio tenham as mesmas l uh l: \111'1111'11 1111111I1"lldlllll 111I1di 11 1'111\11>1/111:1111'"t11 11 11111II',idn plll
I,11,111\'I'IsIi as antes de aplicarmos os tratamentos que desejamos testar. Mesmos s >, 1I 11',1111111
1'111'1'11111.11111 11111111111,11111 '"ldllllt!1 I 111\111 1111111111111111\1

Id,lIll' t' 1\1':1\1d angue traduzem esta condição de uniformidade. Na realidade, p rém,
Estatística Aplicada à Experimentaçâo Animal

I \ I, I nif rrnidade do Meio

A xcmplo das dificuldades encontradas para a obtenção de amostra uniforme


1,1'111 alguns casos, na aplicação uniforme dos tratamentos, podem ocorrer problemas 2. As Situações Experimentais e as Respostas M didu
til Ild':l('strutura ou temporais para a instalação de um ensaio.
Toda' as repetições não cabem em um mesmo recinto ou não estão
2.1. As Situações Experimentais
1,11.11,111'111('disponíveis ao mesmo tempo.
() pr blema poderá ser resolvido se todos os tratamentos testados estiverem
A esu:atégia de análise dos resultados, bem como o planejamcnl :\1110 11tl, 11I
I IIlpl MO\) , s diversas condições de meio ou temporais. Assim sendo, cada d 'pender do tipo de resposta medida e da situação experimental pertinent "
I1 111111t'lllo dev 'rá estar igualmente representado em cada recinto ou em cada tempo.
As Situações experimentais mais frequentes na experimentaçã animal III
1), 11' mudo, as ornparaçôes de suas médias serão justas já que os mesmos estiveram iI)
pesqwsador não aciona tratamento algum, mas executa um ) V:lnlltlll('lIl1/ di
"I, ,I 1I1('SIl1:\S condições. Através de um delineamento adequado, os efeitos de
dados dentro de um universo disponível e verifica a ocorrên ia I, d~'I('lllIlllld"
I' 111111 11\1 tvrnporais poderão ser medidos e a estimativa da variação individual será
resposta ou como esta resposta estaria associada a outras 'nl;o cxi (('11\1' 1111
,ri ri 111,1('111() 'oncurso dos mesmos. I 111smo universo.
1\ observação desses princípios básicos definirá um ensaio mais eficiente e ":x mplos:
11 I I pOI' resultar em um valor mais realístico da variação individual.
Cab~as infectadas por Corinebaderium pseudotubemtlo.ris na p 'I'il('I'ill
til' 1II I"
l lorizonte, Este é um estudo epidemiológico que culminnni I (1111 li
II I11II~ 111
IH'I 'I:tual da prevalência da doença (linfadenite caseosa) naqueln 11'/',11111,
Exercícios (Respostas no Apêndice 2)
IlIf!u ncia de fatores genéticos (sexo do produto, p,i drl vala) 11111111111111111
(III('S e a~o ,do parto, Idade da vaca) sobre a produ, o d(' 1('111'dI \'111I rI, 11111
I I 1':,,':\ um ensaio de nutrição que testará quatro formulações protéicas para suínos, a 111\'11,' cnatorio. Este estudo será feito através de um 1110dd" 111,111111111111111111
umosrragern disponível era de 24 leitões de mesma idade, desmamados no mesmo dia. pll/V;IVCI. c eventuais perdas de informaçõ s fa ' ao (OIl/IIIUllllllltlll 111111 "
I)' ses animais 15 são machos e os demais fêmea. Obedecendo o principio de I IIIII('~ (1St não ocorreria se os resultados pr Vi('SS('1l1dI' 11111
('li "li 1,1.111IlrI"
1":1unlização, o pesquisador sorteou seis animais para cada grupo experimenta!. Note
11111'por .stc procedimento, um tratamento poderá eventualmente conter animais de 1, () 1'1 quisador pode acionar tratamentos ou 11M), 1111I di 111111rll' 11111'11 " "1'lIrI,,
11111I" svx >, violando assim o principio de uniformidade amostra!. Qual seria então o 1111di I'olllvd, cl .s ja vcri~car a associação de dir{'n'III(' lI' 1'11 1I1 1/1/11' (uldl!,,,
1"11' I ti 1111 1110• rreto para a distribuição dos animais aos tratamentos? ( 111tini gl'l':lInwnt qualitativas) através d um .studo di' di P('I 11Iti, I1 1/111111I1
'11 ""'1111111lnb raroriais de avaliação do teor de aflatoxina (metabólito do fungo) em I I 1111'111 :
11111 1,,"tI\l11I ulimcntares a base de milho sabidamente contaminados, irão ser
1'111 11I1!;11Ii\'rtlos n ionad s (d is lil o. ti dilllt'lIl' pl\I'11H('III1'1!('11"11111)I 1lIlilrl'I
I I" J, , , ri" I' 111' cada produto tem sua própria e particular quantidade de
1"lldll. rI.1 1'/',lIas inscn i, adas, rand a rnbcln.
1111111111101'1"11"1'11(11)de sua história e condições de.crescimento fúngico. Como
I !lII'"II li 1","111111'11 ada tratamento?
Pr ,,,I
I, 1111''"11 ","1' dI' um extrato vegetal com reconhecido poder de ação sobre a
" " "lirl" I!.IO S r testadas sobre placas de cultura de tecido animal em
------- ('%

I I I I I I' " I I ,Iri 11rOIl ' '11tração serão preparadas cinco placas obtidas de uma única I I"" li I1 \ I)
111li 1111" I 1111'1" ,'Ia t cnica de preparação das amostras. I IillIllIll 1I
I I I 11101"1 l'.,rlPIl\' 1'00n 10 boxes cada. Cinco linhagens de corte (sexados, machos) "
I I' I' I" 11 ( ••da hox \ Lima unidade experimental, da qual será tirad o peso médio ,1111111,1111/
01I 11' 111111\H dms U' idade, Três boxes do segundo galpão srão ocupados com a I" I" I"
di' 1,11"1 I"I' 1"/11
''',.111 1111111;1111<'1':\ as av s durante o ensaio, orno V) , distribuiria os tra :1111111 s
1'1111 hll~l' drsponívcis nos dois gnlpõcs, de m xlo que todas as linhag '115 C 58 '111 I I" "lrI" I

11',II.r1I1U'lll(' "dl\l('1ll i.ulns por '1 'S ?


2. As Situações Experimentais c as Respostas Medidas
Estatística Aplicada à I,xpcrimcntação Animal

Escore corporal de vacas paridas (graus de 1 a 5)


Grau de necrose (inexistente, leve, moderada, grave)
Uso de anticoncepcionais J
Sim Não
b) Quanto à continuidade
Normal 30 72 Variáveis contínuas, cuja magnitude pode variar continuamente pela aferição de
frações dependendo do método de mensuração.
Alterado 20 8
Exemplos:
Tempo de anestesia em cães (hora e frações)
() I' zsquisador utiliza unidades experimentais (animais ou não) que serão Produção diária de leite em vacas (litros e frações)
tilim .tidas a tratamentos diferentes, para posterior mensuração das respostas D1g~,st1bilidade aparente de fibra em caprinos (%)
dI' cjadas e comparação daqueles tratamentos. Vanave~s descontínuas ou discretas, cuja magnitude só pode ser expressa C111
1':.·I'mplos: valores 111te1!OS,sem frações.
( .omparação de desempenho (peso em kg) de diferentes linhagens de aves de corte Exemplos:
IIIIH11,0 dias de idade, Tamanho da leitegada (número de leitões ao parto)
1\ vnliacão da digestibilidade in miro de diferentes forrageiras tropicais cortadas a O~os de helmmtos por grama de fezes (opg)
11111:1 d 'terminada idade. A unidade experimental neste caso é cada amostra da Numero de insetos capturados em uma armadilha.
fI 11
I ag 'ira obtida de diferentes canteiros no campo, colocada em um becher e ali
1111ubada durante um tempo deftn.ido. c) Quanto ao fluxo de resposta
Variáveis de fluxo continuado são. aquelas que podem ser obtidas pela reutilizaçã
2.2. A Resposta Medida da u111~ade experimental permitindo a avaliação de respostas sob diferent s
condições experllnentals sequenciais.
Na experimentação animal existem as mais variadas formas de resultados a Exe~plos: D~gestibilidade da matéria seca de forrageiras em ruminantes, frequên ia
I 11111olnidos. A resposta medida (poderá existir mais de uma) deverá ser deftn.ida no cardíaca ~e caes anestesiados. Tanto a digestibilidade como a frequência cardía •
1,l.lIlrJ.lltlt'1t do experimento. O ensaio será mais eficientemente realizado com base contmuarao a se .ma111festar continuadamente, embora se modificando sob o ef il
11,1 1111 :1l'tl'ríSti as das próprias respostas a que se propõe e portanto torna-se dos tratamentos 1!11postos.
111'1'11' ('llIdlv ,I a sua tipificação. Devido a sua capacidade de variação as respostas são Utilizando-se períodos restritos especialmente definidos, as produções de leite de
I',' 11\II( ,111\('tlll hamadas de variáveis e podem ser assim classificadas: ovos e elementos espermáticos podem ser considerados variáveis de fluxo
ntinuado.
I) (111.111\11
\ 1lIll'Wllia: Variá~eis de fluxo desc?ntinuado ou transversais são aquelas em que a resposta S
1111'I I 1111 111I 11it uvas, com magnitudes numéricas geralmente expressas em 1'0 lera ser obtida uma U111cavez no mesmo animal.
1I111t1111, I 111'1firas, em frequência absoluta, em percentual ou mesmo I~xcmplos:
\11111\111 1111111 Pl'S à desmama em suínos (kg)
111I1d,. Pr rvalência de raiva canina em um período (%)
I "I, ,,11111 ti, h uubo em Sl.Ú110S (cm-) Produ ão de carne (kg/ha)
f '11 I 111ti, I. 11 ddlelmintos por grama de fezes em cabras (opg)
I 111tlloI"I, til Iuntos de um dia (%) d) ()\I:~:,II(..~o tipo d: distribuição de frequência,no universo amostral plen
I 111 ,"III\I'lItar em coelhos (adimensional relação ganho de .III.IVUSd:swl:lUdas normalmente, com maiores frequências para val r ' (11111\1'
I' \1/'1'1111ItllIl, til' ração consumida). 1'"1 11I10Sa média, dllTI111U111do simetricamente sua ocorrência à m .di In (j\l\' "
11111I '1I,tllI.lllvas, expressas por categorias sem que possam ser I . pC! Ia se afasta daqu J valor rural.
111111111.1\1',11'111111 quantificadas. I' I IIlplos:
I' I 11'1,111 d(' (\I' li" (1111)
,\Itlllll 11\111'1111'11111
1'11111" (li" 1\1 ,I \111Ill'l',;lIiv::1)
2. As Situações Experimentais e as Respostas Medidas
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

c?ntingentes amos trais e aquelas de fluxo continuad .. -


técnicas experimentais mais eficientes. o pernutirao o emprego de
'I'ernpo de deambulação em cães anestesiados (min)
Prso médio de frangos aos 40 dias de idade (kg). para sua Por sua véz, variáveis qualitativas podem eX1gu
análise. .. métodos não pararnétricos
Variáveis com distribuição não normal, apresentando assimetrias diversas ou
r:lr:\ terísticas peculiares diferentes daquelas da distribuição normal. A estratégia de cada análise estatística
caracterização da resposta que se desei d será inicialmente sugerida pela
esep es tu ar.
I':, crnplos:
1:,111um estudo econômico, a distribuição de salários nitidamente apresentaria
Illaior s frequências em seus valores mais baixos do que naqueles mais altos, que 2.3. A Unidade Experimental
11'11:\1\1 [requência reduzida.
i\ 1I\\llação de anticorpos para a doença de gumboro em aves matrizes pesadas Entende-se por unidade experimental a . "
lima repetição para um determi d resposta que sera reconhecida com
\11111\){'mapresenta esta característica, bem como a contagem de colônias de _ na o tratamento. Geralmente 1 d
,',II\\lonclla sp a partir de amostras de rios urbanos semeadas em placas de ágar,
lima
I rnensuraçao
. 1 realizada em um anima TI'a casos entretanto eond
. 1. r: a provem . efi"apenas.
I • matena para análise laboratori a,1 dif ld d dee mensuraça _' e por insudi icien Jl\
1:,1nbora sendo uma variável discreta, o número de peixes capturados por armadilha . _ 1 lCU a e -
cnaçao comercial a unidade . 1 o ou por con rçoes de
,1\11t'~ .ntará uma distribuição não normal (equivalente a dos salários) quando a . d "expenmenta provem de ar o t
:1111a continue a representar uma re eti ão Os c ' n. s ras compostas, embora
Il'I"'t'~' amostrada tiver o seu peixamento realizado há pouco tempo. Depois que a
aquelas condições adversas são: p ç. asos mais comuns para contornar
1'11\)\11.ão de peixes crescer e se estabilizar a distribuição será simétrica e
,q)wx.imadamente normal. Amostra co~posta (pool de indivíduos)
Resposta media de grupo de indivíduos
I) (hllll\\O à instabilidade, ou seja, a capacidade de vanação dentro do umverso Resposta média de observações do mesmo indivíd uo.
\'1) Iv ,I de respostas.
V ,\I I(IV.is pouco instáveis, quando o intervalo de variação for pequeno, quer , ~.I. Amostra Composta
11 1111 Igido por limites vitais, quer por ser uma característica própria da variável.
Quando o material colhido de a enas um' " ..
1'.I'I\1pllS: 11,\I:tnI nder uma análise laboratori 1 p 1" ,mdlvlduo se mostra insuficicnt .
l>t' l'Il\P nho produtivo de linhagens de aves (exceto ovos). Ia ou soro ozica e preClso . 1 ..
I I1 mesmo tratamento para . 1 b' '. reurur a guns indivídu ) ,
III !l,1adaçã da matéria seca de forrageiras incubadas em rúmen (%) I garantir aque a quantidade " E
1I Idlad S conhecida comop I necessana. sta reuniã k
11Iiludo de gestação em bovinos , 00 passa a representar uma re ti - d 1
Illd:t~ as repetições de cada tr t d _ pe çao aque e tratamento,
,IIIIIV('i~muito instáveis, quando há uma grande variação nos valores observados, a amento everao ser obtid d I d
r.uuunho. sste é o caso da ana'li se d e so'li dos totais. as e POOtS
d e m srno
li '\. pI' pria natureza da variável ou pela dificuldade de mensuração da
1111)',111:\\111
111'1 I' súri r unir de 2 a 3 em gemas e ovo (onde
1\ 1'111I1\l1)I'pari' do pesquisador. 11111111, ti. um dia para es~~:sa~para se obter um re,sultado detectável) ou do s r dl
e respostas imunológicas que p d .. 1
I' I 1\111\11 I In-os iniciais correspondentes ao d
111)',1 1 .d' . o em eXlgl! vo ume
"', I 11.1I ,111.1111
1I1~~.i a rn bovinos. lJ 111poo! sempre representa ' aque es conti os em dOISou três pintos.
1\1I11I' 11'dI .\1111\II'\)()S no soro (método de diluição sucessiva) ItlldlVIlIi(\o I st riormente em p lira uma r~petição. O poo! de diversos animu]
I 1I11111d.11111lllid,lÇ:lld fraturaósseaemcães(dias) I a quotas nao representar- . -
11I' ",I • ( \lj:1I 1 "dia será uma repetição. ao p repetiço s sirn li
I I 111111,011I. 11 di li -lmintos por grama de fezes (opg)
t It 1111'ld,1 Ii ruml inaçê es dessas classificações são possíveis. Variáveis com
1 I II 1\'.11ti,ti \til I1cces:ariamente quantitativas e contínuas, podendo se \ ' 1(1 pll. Irl M "dia de um Grupo de Indivíduos
11111111\.1'1",11'1"\'1'tipo d instabilidade ou de fluxo. Este tipo de variável é o
11111 .11111111111111'1It'llntrado na experunentação animal e portanto, o mais •liI 111( h1IIIldo () I squisador insis " L' m' rcpi . OUZl!
J .
as ndi Õl'S 111l1\('lllilh til
11 1111111011'
H Ir acla inclivkluo 1(, \ nnprometid 1\
til u [rvr o,
I 11111'1111.\1' 111'.111 di dp,IIIIS d,'1l-s :\111011,1\1" tlllIlllI til 11111'1' I" 01111,:111 I' \11
til 11I,I
ti urna variável é importante, como se poderá perceber e ' ' t I I' I' '10 I Ili I11I I I 1 I
I ,11.u I\'I1'l.;I~'a)
apitulos. Variáveis muito instáveis eXigirão maiores I
II ( 111111111 \ 1i11I'111.lH"1 111111111.11 1 1111111\11
, I I I"
111(I':IVI~dl 1 ,I
IllIlI,11 11 1 1\ I
11111
011111111 111) \l"l 'IIl\OS

\I

111
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
2. As Situações Experimentais e as Respostas I\kJidlt

I nrucndo mais de 200 aves (de onde seriam amostradas apenas 20 ou 30), ou no caso Mas a instabilidade das unidades experimentais dentro de cada tamanho amostral ir.
dI' suínos, baias coletivas de 16 animais (onde embora possamos utilizar os dados diminuindo à medida q~e o número de campos considerados aumenta .t
uulividuais de pesos, não poderemos fazer o mesmo com relação ao consumo de experimentar uma estabilização (Fig. 2.1). Neste caso, o pesquisador pode opta: p ,10
I.\(,ao, que terá de ser representado pelo consumo médio). tamanho ,mals reduzido que proporcione instabilidade associada aceitável, posto qUI'
. As respostas médias de grupos de animais, quando unidade experimental, têm assim terá menos trabalho de contagem e melhor eficiência na análise dos resultado .
11 poder de diminuir a variação entre as unidades experimentais (mas não afeta a 1\ Fi~. 2.1. sugere que não compensa avaliar mais de 30 campos em um oru
\'111 iação individual, aqui não acessível). Quando a resposta medida é muito instável, histológico de placentoma de um animal, que será caracterizado pelo número médio
I' M' procedimento pode tornar a comparação de médias entre os tratamentos mais ti' células apoptóticas obtidas nesses 30 campos. A instabilidade que nos referimo
l'll~fv 'I, mas as conclusões só serão válidas para a unidade experimental então aq~ corresp?nde ao valor do desvio padrão das unidades experimentais, definid 11(1
dt'lllli<la. Por este motivo, o procedimento não afeta as conclusões para ensaios com I r XllUOcapítulo.
,IVI'S I suínos posto que as condições de criação comercial serão sempre mantidas
Igll:ds às do ensaio executado.
0,8
, ~:~, Resposta Média de Observações no Mesmo Indivíduo
0,7

A única justificativa para a avaliação múltipla de resposta no mesmo indivíduo v 0,6


'lj
I ,I diri uldade de mensuração da resposta, quer pelo método empregado para tal ou .g 0,5
;.;:l
11\I:i alta variabilidade da resposta. Com este procedimento cada repetição passa a ser ..o 0,4
dI" 11lida 1elo valor mais provável da resposta naquele animal, ou seja, pela média das 5
Çj 0,3
dI u-uninações obtidas.
Estão nesse caso respostas que dependem de análises laboratoriais muito ..... 0'21'
11I\\'I~ om amplo espectro de variação de resultados para uma mesma amostra. 0,1

/\ contagem de ovos de helmintos por grama de fezes, pela grande variação O


," 1'" 1\ ,11!:1no mesmo animal em dias consecutivos, define uma maneira eficaz de O 5 10 15 20 25 30 35 40
1111 111111 <::1 racterizar aquela resposta para um animal: geralmente é feito um poo! de três
,111111 lias na semana e analisa-se uma amostra dele. Isto equivale a medir a quantidade Número de campos considerados
dI' li!>!',para cada um dos três dias e obter a média dessas contagens.
AI mas variáveis são desconcertantes em sua variação e técnicas I"igt,rn 2: 1. It:st~bilid~dc de valores médios de células apoptóricas observadas em
I \I"llIlwnlais devem ser executadas para otimizar o número de colheitas ou "I/I'I'S ItI~;roltlglcos de placcntoma bovino, segundo o número de campos
uvnlindos ao microscópio.
1111'11 \ll'açô S necessárias para melhor caracterizar um indivíduo e tornar mais eficiente
,I ,1I1.tllI' ti )$ r sultados.

/\ ontagem de elementos histológicos pode se apresentar sob aquela


Exercícios (Respostas no Apêndice 2)
'1IIIoIu,:!Il. :~llIla apoptóticas contadas em cortes de placentomas bovinos apresentam
1111111 t1I,III1:'ttia variação de campo para campo, observados no microscópio. Quantos
I \I"\11) rlrvcrlamos contar para depois representar a resposta daquele animal pelo ( 1111111V()'~ .lussifi.aria a resposta 'produção de leite' medida em "nbms?
.tllJl 11\('dio d I s? A resposta poderá ser alcançada a partir de uma só lâmina desde , , I tll,tI da rl'~1 stas abaixo é mais difícil de medir, e portanto 1l1(11t"11'il,1 ~II 'li'
'1\11 1,1,1I'OIII~'llha vários campos (n>300), todos eles avaliados e registrados. Dessa I JlI"llIlt'lIt:tl?
11111,.11e11' ' IOIHa I1S, podemos obter 10 valores médios para as dez amostras d 5, 1 • I 1't'1"1111dt, cons lidaçã de fratura cxp 'cimenta] rn ('111111 til '11 , I til101
I
'(l, 10, '10, ('I, ampos sempre casualizados. Esses valores médios são as unidad 'S Idlll'IIV:llIll'I1I''111 rh, pn ,':\ItIIHI'II
I('H 1\ 'nd, três dia"
I 1'III11H'Illais, Par e lógico, e é verdadeiro, que a média deles obtida para . da I, Nhlld"llIItiA()II'li"lltlllllllltll 1111•• d
Ilpol'l.I'IH dias p,tlillll 1111111111
1.IIII,litllll;\1Il()s\r:11I('rá o m srn valor, posto que todos provêm da mesma populnçao,

I'
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

" Espessura média de toucinho em machos suínos castrados, abatidos aos 180 dias de
idade.
'\ Oual das alternativas abaixo é a melhor maneira de se medir a natimortalidade em
pllrtos suínos?
3. Estatísticas Descritivas Básicas
:1,Número de leitões nascidos mortos em relação ao n~ero total de leitões nascidos,
para cada fêmea matriz, dentro de um mesmo manejo.
A . . .
!' resp?sta animal necessita ser avaliada numericamente a partir da obten IIIl
\), Mesma relação anterior, mas considerando-se conjuntamente um grupo de fêmeas I'c um certo n~mero delas, ou sep, de repetições. Através do estudo dessa am 811'11
matrizes, todas sob o mesmo manejo? estrita podem s,er obtidas informações essenciais à pesquisas, a saber:
I I ,\ S '('retaria de Agricultura do Acre recebe diariamente amostras de sangue equino para
o valor numenco mars provável da resposta
o dia nóstico de anemia infecciosa equina. Em que situação experimental citada no
a capacidade de variação dessa resposta ao se examinarem várias observa
IlIlno do capítulo esses resultados se enquadrariam?
simultaneamente .
", SI'1ll considerar efeitos externos ou a má condução do experimento, o que pode
afrequência com, que cada um dos valores observados ocorre dentro do universo
:111111 .ntar a instabilidade de uma resposta?
I 11, 1\ 111nsuracào de uma resposta nem sempre é feita através de uma única medida. }. d e respostas possiveis. '
(\I'~:aparenquimatosa intercelular em um tecido animal é uma delas. Qual sua sugestão I ~ Esses itens correspondem respectivamente aos valores da média do d svio
p:II':\ medi-Ia adequadamente? llilt ra,o edao tipO de distribuição da resposta que está sendo caracterizada' e som '111.
I 1M' lir a infestação de helmintos pela contagem de seus ovos nas fezes do hospedeiro ,li rnvcs
. e les a ana'li se estatisuca
' . de um experimento poderá ser d' id ' ,
Ilt' .cssita de uma boa técnica experimental para caracterizar da melhor maneira ( (' utada. evi am nl
possível cada animal hospedeiro. Qual das técnicas abaixo parece mais adequada?
.l"~\ifique sua escolha. 3.1. Considerações Iniciais
:1, _ lher fezes diariamente na semana, analisar separadamente e tirar a média.
h, .olher fezes diariamente na semana, misturá-las, homogeneizá-las (pool) e fazer
Consideremos três diferentes variáveis X, Y e Z, cada uma com apenas 11"
lima única análise.
I , Colher fezes três vezes por semana e considerar cada resultado uma repetição. 11! H'I ições:
d. Colher fezes três vezes por semana, misturá-Ias, homogeneizá-Ias (pool) e fazer uma \I Ia V ~is X Y Z
úni ca análise. 5 2 7
, H, ()\I:\ndo a resposta medida é de fluxo continuado, o animal pode ser reutilizado para 7 8 7
11'~lal'vários tratamentos. Como esta particularidade contribui para uma comparação 9 11 7
mais fidedigna entre os grupos experimentais, em relação às comparações obtidas em 111111 21 21 21
i'l'Hposras transversais?

I' 11('I', ~\II'l lissecar um segmento (o mais intacto possível) da musculatura lisa SI' ,$sas observações correspondessem a respostas medidas em três anil'l.11
IUIlp,iI\Hltll:iIdo c ,- d cobaia (denominado tênia coli), para um ensaio de Fisiologia que usará 1111
I! "ld:1 !dif r'dont variável (X ' Y ou Z) -I . ,
,o va or mais provável de cada resp SI. ('11\1
11 11' 1"" VIVO, ma das extremidades deste segmento estará amarrada a um peso que o I1111111p' ri! 111' ta de cada ' . grupo . Nes t e caso, as tres .," vanaveis seriam equivalente 11.1
11111111 1,1111\11',11\,J)1 ' 1'0 fisiológico num becher. .\ outra extremidade estará conectada a um ,( os v,!.r
I I11,11\) médios de seus animais, ou seja, 21/3 = 7.
"d'lll" 'iIH 'I' 1IIllvim ntará sob as contrações da fibra, registrando em um tambor rotativo a 1',1(' I' .stnt conjunto de dados nos permite, entretanto, observar 1..1 o 1\11III

1111',11111111,
dllll (1II1II'flç'es acionadas pela adição ao meio de frações conhecidas de tios toxina '1'" 1'11111\1111.I' .sposta absolutamente homogênea, sem variação al H ; r( r'1'11I\11
( 1111111
01, "1\ urpiao). 111 11I1·dlllII,ad\!% mais fielmente a capacidade de resposta individual, Nn !lliÍl'!( I "
I I) tlu li tI [l1'O!-\11 stico sobre a uniformidade da amostra obtida desta maneira? \1'11111111t!11"V'IV,I t!UC est a f a lt a dee insta
I i bilid a d e ocorra As r S[' st ' ! 'r
I 1\ ,til 11l.1 "11'" doi _. _ . ,._ •. ~ uc t' 111
I (ti \ ,1[1111 1\ ':\0 ti tratamento (doses de tio toxina) pode ser considerada unifonn I ,I ~I I sses IS (li! s, a I~ n rvanaçao s I ~d:l (1\\ :dlllllollll
, I I \ 11I1\.lbdldade da resposta medida (contração do músculo, em mm) crá alta u 1111 r l (01110 urna r S! ostn 1l111lIlIltfOll1W, m m n I' 'S :III,I( (I(
h,IIX,\? [ust ifiquc. 1'lIilll(!t- ,I' portnnt ) \1 11(« .td,I(!' d,1 dl'fllliç:1 ! HII' 1',1.11\(il 111IlIhtlld,ld,
I 1.\ 1'01 e-nvolver uma técnica delicada e difícil, você recomendaria que núm r) dt' II IIIII!,!IIII( 111.\11:1 ti Vjt!tll 111011 1"11 I ,I (1111di I) d" 1',lIq)tIH
I "IH'I1',OI'H(H~'gm(;nl'Os)f sse reduzido? Porque?

1I
l-sratistica Aplicada à r':xperimcntação Animal
3. I':statísticas Dcscririvug IIi HIi1111

A maneira mais expedita de realizar tal mensuração é através da avaliação das


diC r nças existentes entre cada result~do e seu valor mais prováveL Essas diferenças
$ .râo chamadas de desvios.
X
n
Desvios observados em relação à média 7 I 111
de n é o número de observações
(X-7) (Y-7) (Z-7)
-2 -5 O , É preciso notar que para se estimar o valor de X foi necessári :IJH 111
O 1 O II vnntar n resultados observados. Maiores contingentes arnostrais retratariam 11111\ til 11
2 4 O
til' mais acurado com relação ao verdadeiro valor médio populacional (f.l), X t' 11111,1
'I' )(aI O O O umatrva da verdadeira média u.
11'·I'mplo: Espessura em micra do epitélio da mucosa vaginal em por as dl"'1I111 "
Não há desvios em Z. Pode-se observar, por sua vez, que os desvios em X I u- (r , •
sal> menores que os obtidos em Y O cálculo de um desvio médio, entretanto, não I ),Idos observados:
rlifcrcnciaria os três grupos pelo fato de apresentarem o mesmo total zero. Uma 43 58 17 39 62 38 23 31 11)
llircrnativa que possibilitaria a quantificação dessa instabilidade média seria obter a
média dos quadrados daqueles desvios.
n = 10 LX = 405 X = 40,5
Desvios ao quadrado
(Y - 7)2 ,(Z - 7)2 3.3. Desvio Padrão
(X-7)2
4 25 O
cálculo do desvio padrão utiliza em sua estrutura valor (' /1111111"ti I
O 1 O
1111ti 111.01 tida por sua vez de uma amostra restrita.
4 16 O
( uando a amostra é abrangente e engloba todo O UI iVI'1 li 1'1) 11 I 1 di
'I'o(fll 8 42 O
I 1'" Ias, portanto o valor da média real é u, persiste a d cll~ li\) dI I111111\ til I1
I ksvi )2 médio 8/3 42/3 0/3
11111111<111
para a avaliação da instabilidade de uma variável (o):
I ksvi médio.J873 .J42/3 O

I~ste procedimento permitiria caracterizar grupos com diferentes L(X j _f.l)2


111tuhilidad 'S pela avaliação do desvio médio obtido pela raiz quadrada como reversão 0'=
i=l
(I)
d.1 IIp 'I a~'I(<> ai t rior de elevação à potência 2, ou seja, a instabilidade média seria n

1"11'11111'1111VIII()I' I(Xj _7)2 /3. 1'11\ ~rrõrá c~uando uma companhia t lefôni a stadunl (('lilll di '111\,1 I I
,=1
I I I 11 tll'SVI(> padrão d tempo de cons rto dorni iliar de npnl(·IIl11 1If1 1111',til
til
I 11 1111 I ,1/111o adv rito da ir D . ,. .
• 1 rrnatica,
l o srst ma mant 'll't 1'('1\' I I IId I 11/1li I II
3.2.Média
11/ ;1" I 1I'I,II/10S rrespond nt I ara qualqu r mês, 111:!I~pidll 1'11'1,1111 /1,11,\I'
1\ • I I IltI" I,ol;! unrv rs I rtin nt mpl 'L ti· on ('110 /111111111.1
(I)
\ dd'inj ão do valor mais provável da variáv I X, u s ja a m idia d
I .I, 11 11 1I1"11.:ld~1)~ gu' a 11 \Ii(\ I' '~d ~l r( lh'á ~~'I' PI('tlIWllt 111. I li,," 1.11 111
1i 1"1 '.I'lll;lda por X, é: 111 I 1111'1111 ,tlll ,lllgt'lll ' n.
I ti ,IIII,II,il\l, ('1111'('1:111111,111111
1/111111'11.11'~11I'1I111t'111:1I111/
I li" • 11111111 ,I 111(111.1til 111111111111/111111 1111.1,I' 1/ "11111

1/1
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

Embora as duas variáveis anteriormente descritas apresentem desvi s


IlIlIativa X para o cálculo posterior do d:svio compromete o procedimento, próximos, o peso ao nascer traduz uma instabilidade maior em relação ao seu valor
-nte subestimando
1.11111 o valor do desvio padrão, _ médio, e portanto deve ser considerado WTIa variável mais instável qu II
Nos estudos feitos com amostras limitadas que expressam parte da populaçao, digcstibilidade.
, .\(1.1valor estimado obtido pelo estudo e utilizado em ?,utras estimatrvas dUll1~w em 1 O coeficiente de variação (CV) nada mais é que a avaliação da instabilidr tI\-
ostra utilizada Se uma vanavel f01 descnta atraves de 30
11111\ I,lIIc taman o da am
h . . d lib d d
, .\ I ,'I VII ÕCS, a estimativa de sua média foi obtida a partlr de 30 graus ~ er a e. relativa: CV = ~
X
1',I!\II'lnnto, a estimativa de seu desvio padrão será obtida a partlr de 29 graus de
O coeficiente de variação é expresso em percentagem e assume o valor dI'
11111'1 d!ld . porque um grau de liberdade será cobrado pela es~auva anterior d~quela
Ii I (14,3%) para o peso ao nascer e de 4/72 (5,6%) para a digestibilidade.
1111dl.l, utilizada no cálculo do desvio. Assim sendo,. a formula para de irur ,a
Os valores de CV podem variar de 0% (se não houver variação 11:1,
\lI 1.t1I1I1<1adede uma variável (desvio padrão) obtida a parill de lUTIa amostra restrita e
uhscrvações) a 100% quando o desvio padrão for tão alto quanto a média. Neste as),
'1)\110 também nos acima de 100%, trata-se de uma variável muito instável. D LIllI
1111I 1\) geral os coeficientes de variação de respostas animais oscilam de 20 a 30%.
j-l
Ainda assim é possível encontrar valores baixos de CV como nos princij ais
s= ,1111Il'l1tos da crase sanguínea, no período de gestação, na digestibilidade in sit« de
n -1
1"":If\ .iras tropicais, etc.
Por outro lado, existem CV mais altos que aquele intervalo, com 1):1
Como o valor de X pode ser uma dizima, é possível estimar s pela fórmula IlIlIdll\'a) de leite ou de ovos, no nível de progesterona sérico, na fosfatase alcalina '\11
til! III:IIIV:I obtida pela substituição de X por seu valor L:X/n: " 11I,II\lIS, Respostas que envolvam ação hormonal ou imunológica geralmente
'I'" "111:1111 um alto CV, sendo consideradas muito instáveis (CV acima de 30%).
Para pesquisadores que trabalham com a mesma variável, o CV pode se tonuu
111111ruuncira de avaliar a precisão de cada um de seus experimentos. Isto 111'
s= I" 01' 1"\ :I relação si X depende mais fortemente do numerador s do que tio
n-1 - -
d, 11'111I11l:It!or X. Irá existir um limite restrito de variação de X que d r 11<1('1
I
. padrão da variável espessura do epitélio vaginal em porcas .111'I .1111t'\1t do tratamento empregado. Já o valor de s é uma caract rísticn di
I(ntà ,o d esvio
1111 I I I' tudada, que independe do tratamento utilizado pelo pesquisac\ r, NI' 1I
tllIl.IIII" o di stro, seria:
I li, IjllltllllI 'c aumento na estimativa de s pode comprometer a preci I1 do
18227-(405)2/10 =1424 I" 111111'1110,fat este causado pela ação de efeitos não controlados
s = ± , ('!'lI)
9 I" IIIIIIIII:IÍ,) qu aumentam a variação da resposta e consequentemente o V,
,I dois P • quis adores encontram valores de CV iguais a 28% "'''11
I1 11111'1111 n zstudo da variável área do olho de lombo suíno, m .nsnro
'111 1.\" '1'" I '1111, 'I I1.1111\'11t ' s gundo ensaio foi conduzido sem supervisão c I1.SI:\I1I\'dll
1"111,I 11 (qllt' IHIO I r ebeu ou acudiu a tempo alguma alteração clínica) u lItilil'.Ol1
11111\I '''111 tlil\'I'clIl'~ ra1.1Sde sangue (fator responsável pela elevaçã I s). 1\1('111
3.4. Coeficiente de Variação
I 11"" " II1 IIlltÍI\ a] irn do intervalo esperado para aquela variáv ,1 (de •..0 a ~()II'II)

1'11,1 I' JllIg:\I' a magnitude da instabilidade de uma variável, os valores de sua 1111 1111111,11I1111I
S' imI rtante para o pesquisador conhecer, atra 'S d: lill·I\llllIl.
01, '1'1 plldra ão imprescindíveis. Para o peso ao nascer de bezerros ~~ h s ti 11I 111.11 11('\1'1'11l'S le coefici inr s de variação para a r SpOSI:t (111(' I' 1.1
1111di I I
(01" ,I 11\(\lia de 21 kg e o desvio padrão 3 kg. A dlgesubilidade mcdl~ d I I I"
,11 I', I I I 111 ,I dI' 1I111ihOl ~('ri (111 1'.11I I"f." 1I\I(I~ a d SI1 HIII111dI' ,1\1. \1",,11111'
, 28 di . b do por 48h no rúmen d b VU1 S
111111d, \ ,IP"II laragwl ortado aos ias e meu a
1111 11'1 (\ '1IPI'I1I11 :1 r)()"" I" 1.1 111 1111'1"11 11,11111'1'1'.:1.
POIIIIIIIII. \I 111 til 1\11
11dll!.\( 11\ I' d,':' % 0\1'\ um 1 svi padrão de 4%.

1'1
I li
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 3. Estatísticas Descriúva~ I~I " I

A caracterizado de cada classe poderá ser agora D


rulormaçâo, um estudo que tenha apresentado um CV = 43% indicaria ainda uma alta intervalo de classe, te. eita após o cál uk: dll
IIIHI:I\)jüdade, característica natural para esta variável, mas uma melhor precisão, com o
Illllrl1rS de menos fatores não controlados.
rc = Amplitude dos valores obtidos na amostra

3.5. Tipo de Distribuição Número ideal de classes

m lote de 300 suínos da raça Landrace, machos com 6 meses de idade ,. A amplitude observada na amostra é a diferença entre os valores mnXlll\1I I
mirumo observados.
I IIII( luiu a fase de terminação, em uma granja, o que os capacita ao abate comercial. O
1111'1101'P .so observado entre eles foi 63 kg e o maior 117 kg. Neste intervalo de 11":: 300 No caso dos pes?sao abate de suínos Landrace com 6 meses de idade 1,'11111
.,llla~ ao, quão frequentemente ocorriam os demais valores nele contidos? Valor maximo = 117 kg Valor mínimo = 63 k
A resposta a esta pergunta definirá o tipo de distribuição de frequência da N úmero ideal de classes: 2,5 '1../300 = 10,404 ~ 11 classes g
1I po 1a "peso final".
117 - 63
As estatísticas da média e do desvio padrão (X = 90 kg, s = 12 kg) já nos rc = = 4 909
11 '
11111 H'( ('111algumas informações: o valor mais provável de uma resposta deste tipo é de Onúmero de decimais considerado na adoção d rc d .: .. ,
I}(JlI',. com uma variação média de 12 kg. O intervalo 90±12 (de 78 a 102 kg) parece 1III'SIl1 contido nas b - S o evera S r s( IIlplt I I
o selvaçoes. e as observações orio-inais ti _ I
"1.'.( 111(1\1' os resultados estariam ali contidos. li, \ unais será melhor d fi" '. 0-' es vetem S '11) VII !lI I
1111;1mats d~ modo e irur o d1ntervalo inteiro (ele sempre deverá ser nproxilllltl ••
Pa ra conferir esta informação e posteriormente formar as 'bases probabilisticas , , a conter to as as observações dentr d t d I
11,1Ildnt'lI ia estatística, o estudo de distribuição de frequência é realizado sobre uma di 111lidas por ele). - o e o as as nSSl' \'111111
1111(,(, ao I' dados observados. Um estudo eficiente exige que haja mais de 100 ,onsider~ndo por:anto um intervalo de classe de 5 kg, e hav ndc I I ('hl
IIII ( I V:I'O 5 e que as mesmas tenham sido obtidas sob as mesmas condições, como foi 11111,11111<1do grafico sera 5x11
.
55 k d =.
g, quan o na realidade
.
foi 1'17 (I \ I 1
II ,\ISO li s 300 animais Landrace com 6 meses de idade criados em uma mesma I
I' I 1 I vnnd -se um excesso de 1 que p derá tilh d . I ,
I',I,III):\, 1111111111, u seja: ' o era ser par a o entre os d 18 I', 11\'11111til
estudo consiste em representar grafIcamente os valores observados de peso di 11IlIi ial para peso ao abate no gráfico: 63 _ 0,5 = 625
1111\11 \' ~WIS r spectivas frequências. Sendo uma variável contínua, o peso final não se 11111IIIHtI para. a mesma variável no gráfico: 117 +0,5 =
117 5
II PI'III:í ')111 um mesmo valor quando o número de observações se referir a apenas ,\ pn~tu: do valor inicial, por adição sucessiva d~ int rvalo I
uina alllOSI ra r strita, ainda que 300. Neste caso, será necessária a definição de classes li, 1IJ.11'ldl'lllldascomo: '
di IH' 1() rinnl I ara que a frequência de observações nelas contidas possa ser
111'11 "111.11111 111,iR ad quadamente revelando o tipo de sua distribuição. O número de ( ;I\ls~ 'S d P so (kg)
Frequência ob rvurln
I1 I ,I 1II II('(lllido, por sua vez, dependerá do tamanho da amostra disponível para De 62,S a 67,5
"I 111.1" 06
67,S a 72,5
12
111111111111,'111 rcduzid de classes não discriminaria a distribuição com detalhes. 7 .s , 77,5
25
1',,1 ""1111 1\11111,11111número excessivo irá reduzir drasticamente as frequências 77,5 n 82,5
!I, I I I" 1 I 111I 111.1 I:!ss " zcrando-as ou reduzindo-as a apenas urna observação. 38
H',. a 87,5
1 I 111111111I1 rk- .lasscs que otirniza o estu 10 gráfico le distribuição' dado pela 44
H7,. n 92,5
1i 11111111 di 111" ti" fundamentação empírica, em funçã d núm ro d bs rvaçõ s 52
I) ,~~ 97,S
11 47
1>'1,'1(1102,
Ii
/Il 107,5
Núrn ro id al d lass s- ,5 Vn
1117.'1,I
),'):1
J I ,5 -\
II
11 1,',.1 11 7 )
() ,)

'I
-- ---

Estatística Aplicada à Experimentação Animal 3. Estatísticas D~scritivas Bási 'lI~

Note que o valor 67,5 ocorre nas, duas primeiras classes, já que ele é um valor
'IIHI' Y, a ordenada vertical de um peso X,' e' função deste e depende de seu vai I
dl\'1. úri . Na amostra em questão não ocorreriam valores fracionados, mas se fosse o IIII'di X e de seu desvio padrão s.
1,1 O, li veríamos optar por incluí-lo apenas em uma delas. A notação (62,5 a 67,5]
1~',IIi!lça que o valor inclui a resposta 67,5 na primeira classe, definida então como I 1 Par.a. a nossa
fi variável peso ao abate (X = 90 e s = 12 kg), se n fosse infinito, I1
I lido ompreendida entre 62,5 exclusive a 67,5 inclusive. , 11 S mtaçao grá ica seria a da Fig. 3.2.
ma busca nos 300 dados obtidos localizaria cada observação em uma das 11
,l.I I'. li .finidas. O valor de peso ao abate de 101 kg, por exemplo, estaria na classe de

" I, 1 a 102,5 kg.


,\ P 's o cômputo das frequências de cada classe (que devem somar 300),
l"IIII""1ll0S apresentá-las na Figura 3.1.

60

'"
U 40
t::
<lU
~
cr 1--1- -/---1' -/---i--=""""'-4

...
lU
LI-. 20 48 60 72 84 96 108 120 132

•••
Peso de suínos ao abate (kg)
O
I";gura 3.2. Distribuição de frequência d 1 V .' I
65 70 75 80 85 90 95 \00 \05 \\0 \\5 10m média 90 kg desvio pad - 12 k' , afirt,lVCpeso ao abate de suínos
, . "ao g e n 10 1OltO.
Peso ao abate de suínos ( kg )

1111) rtân ia do domínio desta função se traduz ' ,


Figura 3.1. Frequência observada segundo a classe de peso final de 1111111,1dI' Id'I1Ufi. ar junto a' ul _ . fi . . na n ~,II.I\II dI
, uma pop açao in truta um t I d
suínos ao abate .I, "" Oll1lCr'SSC Por I ,.' intervaío 'v:dulI' 11'11
•. exemp o se a média 90 k desvi
1 '"\1 ,1'111 li I pulação ' d ' . g e o esvio padmo I I I"
COIl1 5 300 valores observados se distribuíram no intervalo de 62,5 a 117,5 " , como po enamos defu . I '
I I1 011111 I ]ll(,il~? i\ ILU entenderemos ,. lli um interva o de I,' \l" 1.1
I f', r' () 1',1{I I hamado histograma revela que as frequências mais elevadas se I I1 1111. dll':lIllOS 95% de! E como tlpIca a maior parte das I'('hp" 1.1
111,1,,11,'111111111 uas lasses centrais, diminuindo quase simetricamente até as classes 1 I " as. ste percentual pode ser defini 1 1 '
I 111'li I" 11:1 imp »iân ia do estud ~,(o pe ~ 'Sq\IISI\\IIII,
, 11' 11"" 1': ,I I' (il O de distribuição é o mais comumente observado nas respostas ' o em questao. E comum utiliza' " 1)1)')"
I 11'I " IIIVI'~III'açõs , feitasS sao - meêdiicas sobre respo 'ta' 1 ,t~ N
,\I

111,,1"1',11111 I 111I1I:11'11,111:llIiIl1HI)lI(ili%a-seumintervalotípi~ode95%. s s rumann: 1\


1'"d,'III( H imaginar que diante de uma amostra infllutamente grande, pouca
I I 111l\'pll'tlt'lIta~'a rráfica da distribuição I b
di!, 1\ 111,
,I IIla ocorrer na sua amplitude (pelos limites biológicos da resposta), mas Iltll' I, 11,111dI (1IIi(\'os p r urna ' did norma perce -$ I' os ( 'Vi. ti I
11111111I" di I laHH('$ aumentaria muito reduzindo o intervalo de classe até que fosse um
area, esten 1 a simétrica C lat 1
'11'1 I I (""11111 lil\\din () upa valor "1 ~, " t,a1l1'111\' 1'11111111111
" ,d"l ~~I' I\' 'as , o histograma seria representado pela malufestação de urna linha I 'I"" di uu livkluu: nsid r:\I.1 ,ctfl1~ra ,e a ~ul~çao SUT\'~f'I. n '111 I()I 110 dl'!.I,
, ,,"111111,1,dl'llllida mo a função de distribuição normal, proposta por au s: 'li" 11111dl,l I ~) I ~1 r s qu n 1lH'(\I. I' 1)lIIHI ·1/,'1\1"
_ (Xi-X)~
I dI 1)'1"" do 11' 1'" .111 II1I 1\"1'1 I' 1I{'11' 111,11',11,1,.1I' "I!I',III' di
11111111.11,,111
1 2s2
Y ,= --~ 1"'1111 I111\111111 'I1 11111'11,11
", I" .I, 111',li, '"1 11111 ,I 1'1" 1"1' ,I ,'"1 , II
sJ2n

"
I'
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

1IIIIII,I\il(l, ada grupo experimental teria teoricamente uma variação de -CIJ a +CIJ,

111'1"1 .rhilitando qualquer comparação.


1\ identificação dos dois pesos ao abate, que delimitariam 95% de todos os
I" I I Ili issfveis, é portanto imprescindível para caracterizar a capacidade de variação
"I 11 pmla com um erro de apenas 5% (correspondente às duas áreas extremas de
4. Tipificação de Respostas Individuais
', I" ••I 1I<I:l.que contêm os indivíduos ditos atípicos daquela população).
(:01110 identificar essas duas respostas limites será visto no próximo capítulo.
. A determin:cção da área central de 95% sob a curva normal pode ser resolvidu
( om o recurso do calculo integral. Para tal necessitaríamos de:
a) a definição da função matemática sob a qual se deseja calcular a área compreendida
Exercícios (Respostas no Apêndice 2) entre duas coordenadas quaisquer (função proposta por Gauss)
li) integrar esta função entre essas duas coordenadas: o valor obtido será a ar 'fi
I ercentual em relação
.
a- área total sob toda a f -
unçao
d
e -CIJ a +CIJ qu \
\ I S' fossem registradas a relação peso/comprimento (em g/cm) de 168 peixes adultos, orrespondena a 100%. "
II1:l.hos (Asryaflax birnaculatns lacus!ris), o menor valor sendo 2,5 e o maior 5,3, como
poderíamos estudar o tipo de distribuição dessa variável?
I I () intervalo entre partos de vacas leiteiras em uma fazenda apresentou/um
ti ' 840 dias e um desvio padrão de 275 dias. Sendo uma variável que depende de fator
valor médio r-
h ormonal, entre muitos outros, seu coeficiente de variação deve ser elevado. Calcule-o.
I, I, ( s dez valores a seguir correspondern ao teor de colesterol sérico em càes machos
I
normais, medidos em mg/100ml. Caracterize essa variável: 250 265 140 380 300
2~O 320 163 280 261
I I ()$ dez valores a seguir correspondern também ao teor de colesterol sérico em càes
normnis, desta vez fêmeas. Caracterize essa variável para a amostra de fêmeas: 255
2IJO 254 170 150 280 386 308 237 147
\', Compare os valores do desvio padrão obtidos nos dois itens anteriores. Teoricamente
----,--,----.--.--.,.--1
l'll.. d 'veriam ser iguais. A seu ver isto pode ser considerado como tal? Explique.
48 60 72 84 96 108
I Ii 1\11«':\nd -se tão somente nos valores médios e desvios encontrados para os grupos de 120 132
1IIIIl'11(S ; fêmeas dos itens 3.3 e 3.4, você se atreveria a dizer, sem o concurso de um Peso ao abate de suínos ( kg)
II Ic' I' 1:IIfSlico adequado, que não há diferença de teor de colesterol entre machos e
1"11"',1 r I\xpli Ile porque. I"í~\''''a4.1, 1\ rca compreendida entre d~as ;'J~rclC,~~a~~I~;;-
e ;~ = 100 sob
I 1111"1.unnst ra de tamanho adequado fosse obtida, sendo a variável estudada o salário ,I curva normal caracterizada por média 90 e esvio 12 kg.
I di' I lida indivíduo economicamente
1111111 ativo, a distribuição seria normal? Comente.
111 1'111 (11111)machos Large White com 26 semanas de idade, o tempo de protrombina
1111 I f',1I11doHapresentou um valor médio de 13,50 e um desvio padrão de 1,41. Esses 1',11:1 t aso specífico do peso ao abate de suínos (média 90 k>
.11"" luram obtidos de uma amostra de 35 animais sorteados entre os 1300 existentes 111
l' 111,I11 ) IIV. esses pr edimentos descritos acima seriam:
111111111:1 1'.1'a11ja.O que você pode inferir desta amostra induzida, com relação às
r Ill'iltl ti 'S .ritivas?
I .1111

'I) I 11111I) conh imento obtido até agora, como você poderia estimar a amplitude d
'1
VIII1,11,
IIIl do I mpo de protrombina observada nos animais de toda a granja lIjn
,11111)lia foi 'aL'll t rizada no item anterior?

'1
!':statística Aplicada à r':xperimentaçào Animal 4. Tipificação de Respostas Individuuis

b) f'
XI 30,0795
e
_ (X,-90)'

~88 dX
1» Se uma distribuição de valores de X com média X e desvio padrão s tiver cada
lima de suas observações multiplicada (ou dividida) por uma constante k, a média d s
- -
IIOVOSvalores obtidos será k X (ou X /k) e o desvio padrão sk (ou s/k).
Exemplo:
Se o valor de Xi, for a média (90 kg) e o de X~ = 100 kg, por exemplo, a área
1I'I:lliva calculada pela integração acima seria a hachurada na Fig. 4.1 e corresponderia
Variável
111p 'I' entual da população ali contida.
X 3X X/2
Para que XI = 100 kg fosse o limite superior do intervalo de respostas
2 6 1
nuhviduais típicas, a área calculada deveria ser 0,4750 (47,5%) porque a outra porção
4 12 2
I lillla simetricamente localizada do outro lado da média. Na verdade, esta integração
6 18 3
1111Iorneceria um percentual de 29,67%.
Média: 4 12 2
Para calcularmos o limite corretamente e sem o concurso da operação de
Desvio 2 6 1
111I1'I',ração, utilizamos a tabela de áreas sob a curva normal de urna variável z
1,1111\ u-rizada pela média zero e desvio padrão 1 (Tabela Ai). Esta tabela apresenta as
Se a variável X, peso ao abate, apresentou urna média de 90 kg e um desvi
,111',1 compreendidas entre o ponto central da distribuição, média O, e qualquer valor
1II I 1\ primeira coluna contem os valores inteiros e decimais da variável z e cada l'iltlr?iOde 12 kg a transformação X - X ou seja X-90 garantirá uma nova média O '
I IIIIIIBIseguinte, o seu valor centesimal. 1111\I svio ainda de valor 12. Se após a transformação anterior dividíssemos todas as
Então, a área compreendida entre z=O e z= 1,82 está- ali registrada na Iihscrvaçôes assim obtidas por 12, então a nova distribuição teria média 0/12 = O k
Iltlll~(,·ã da linha 1,8 com a coluna 0,02 e é 0,4656, ou seja 46,56%. d('~vio 12/12 = 1, sendo portanto a mesma distribuição com áreas já registradas na
P demos observar que na distribuição dessa variável, os valores limites do 1.1I1\'lade z.
~1I1'1H)ti' respostas típicas seriam de -1,96 e 1,96. Se a área de Z=O a z = 1,96 Portanto a relação z = (X - X) / s transforma qualquer resposta biológi n
111111'pende a 0,4750, a de -1,96 até 1,96 seria 95% e teríamos identificado o intervalo distribuída em urna distribuição padrão de z. Como os valores de z gu
1I111111almente
til 11' postas típicas nesta distribuição. 1111111:lm
o grupo de respostas típicas (95% da população) são -1,96 e 1,96, a relação
C mo fazê-lo quando a nossa variável for outra, diferente de z, como o peso
IIII ,li1\11
t' de suínos, em pauta, com média 90 kg e desvio padrão 12 kg?
X-X
f sto será garantido utilizando-se duas propriedades da média e do desvio ±1,96 = --
1',ItlI;10, itadas a seguir: s

1111r )1'11cerá esses mesmos limites para qualquer outra variável normal, ou seja
SI' lima distribuição de valores de X com média X e desvio padrão s tiver urna
IllI\SI, ntc k somada (ou diminuída) a cada observação, a média do novo conjunto X ± 1,96s = X, i = 1,2

C'Ili X ±k, mas o desvio padrão permanece o mesmo (s). IllItll I= X 1,965 será a menor resposta típica e X2 = X +1,965 será a maio
1I 'I!CINlaainda típica.
I' r-n \1)10: ( int rvalo de Xl a X: será o de respostas típicas individuais corrcsp n I'IHII)
------------------~~~~----------------------------
Variável
I 1)1)"ti tlns obs rvações dispersas em torno da média. Logo, para o peso a abat li
11I11II1'11\estudo, esse intervalo será:
x X+2 X-i
2 4 1
90±1,96 (12) = de 66,5 kg a 113,5 kg
4 6 3
6 8 5
M•.di:t: 4 6 3
I ksvlo: 2 2 2

"
Estatística Aplicada 3 Experimentação Animal 4. Tipificação de Respostas Individuais

Considerando os 300 animais que foram utilizados para descrever a variável


""('SO ao abate", 95% deles, ou sejam 285, estarão probabilisticamente no intervalo
,I una definido.
Esse domínio de cálculo probabilistico envolvendo a área sob a curva normal
11111t!;\lncnta a teoria estatística que permitirá as comparações de resultados
, pl'rimentais.
A distribuição de z, entretanto, também possibilita algumas aplicações práticas
a resposta
1111\11- individual é o alvo do pesquisador. Vejamos duas situações práticas: z=O

,I) I[rua granja avícola caracterizada por uma produção média diária de 3000 ovos,
IH'Hnndo em média 55 g e com um desvio padrão de 12 g, vende seus produtos
q,\lnd os respectivos pesos. Uma panificadora deseja reservar diariamente 30 90-95
t1{I%iasde ovos industriais (com peso inferior a 38 g), por serem mais baratos, para z= 15 = -0,3333 ~ -0,33
~Ii':t I>ri ação de pães e bolos. Será que a granja poderá atender este pedido?

, .-"': área corres~ondente ao intervalo de 7. de -0,33 a O (ou de 90 a 95 kg na


Ih 11:lbtuçao original) e 0,1293. Logo a probabilidade de encontrar animais com n
mluirno 90 kg naquele lote é de 0,1293+0,50 = 62,93%.
Dentro da experimentação animal, a utilização de desempenhos individuais
I 111m~uto restnta, Ensaios ,desejarão comparar médias de tratamentos e não tipifi :11'
-,--,----r--
1
1111 IV(:ISrespostas de indivíduos. ASSIm sendo, nosso interesse passa a ser não c m
z=O
I 1\I,IIOna dos indivíduos podem responder a um tratamento, mas como a média I' I'
1\1111\klu s tratados Igualmente pode variar de experimento para experimento.
", 38 g, seu valor correspondente em uma distribuição de z será .. Ist~ slgrufIca, que estaremos procurando um intervalo que englobe 95% I,
IIJII.I ns m dias posslVels de serem encontradas quando utilizarmos r animais sob UIl1
38 - 55 "" 111') Irata:nento. Este será o intervalo de confiança da média, a ser estudad 110
z= - 1,416 ~ - 1,42
12 1"11 11110 apírulo.

Nn tnlwla de z, a área entre -1,42 e Oé 0,4222. A área de interesse (mais leves que
Exercícios (Respostas no Apêndice 2)
IHp,) 1'11(1'lal to é a hachurada e portanto, a probabilidade de se encontrar ovos
111111\('V~'Hq , ' 38g na granja é P(X:S38g) 0,50 - 0,4222 =
0,0778 ou 7,78%. =
( 1111111,I f',lIlIlja produz 3000 ovos por dia, 3000 x 0,0778 233,4 (de 233 a 234 = I I ,li.,0 li) l-vaçõe: de uma variável X apresentassem média 23 e desvio padrã 6 q\lt
" 11 ,) ,'III\) in lustriais, Logo a granja não poderá atender o pedido, que exige 360 "1)('IIIÇ~'~ maternaucas deveriam ser feitas em X para que ela se tornasse uma va:i{j vI,1
" 11 I 11111('11·lnt~. '"l1llmdl!l 10 e desvio padrão 2?
I ' ,'I "111,1111< '!'ia,l' ri o peso ao nascer médio de bezerros machos da raça ,ir fOI' •..31<1' (
.( 11111t!lilll'(\OUro de suínos se interessar por animais com peso mín.imo de 90 k , 11dl'IIVII>padrão kg, entre que valores de peso ao nascer estará a mai ria 1 S )W:;'("'I';)
I,)
111I.1i,I 1H'1('('nta em de indivíduos que estará apta para o abate quando a média d Id()~ (9 % deles)?
til 11\111\
I \ 111111IIIIIHlpl'tldLl~ aran:1ões Mangalar a Marchador que atin em 14 \'\11 dI' !llllllil 1111
I 1(' 1II1 ') kg e o desvio padrão 15 kg? A área em questão é a hachurada
"1111,11111 (" tll'SVI) I adra~ de 5" .t;m). S" rara registro d animais 111\''110 ,11,11111111'
1'( I)()I g): 1"1111111"11IH'IiI/\ss laça I ,I'lilt!OI'C'H 1"11'11
11lJl 1('1:1cara 'I dSli '1\ 1,11\ 1I1til I \ 'li 1i \
'1"1 '1'1.tllI \,"1 ,'11111 \1 ti g:\I'lIlilIII" 11'"1'"11 11111,1que nfio lIl('II\I"llil ,111 111111P ItllIl\ .
, I I \I I~

1I
'I(
5. Intervalo de Confiança de uma 1\1'-lHlI

Este fato fica esclarecido, e a redução da instabilidade justifi ada


111!lI'maticamente, quando consideramos que Var (X) = S2 . Pelas propriedad s dn
1111dia e do desvio:

1
5. Intervalo de Confiança de uma Média -
11 ( X) = Var (Xl+XZ+"'+X')
r r = ? Var(X 1 + X Z + ... + X r)

5.1.A Distribuição de Médias . I, X2, ... Xr são respostas experimentais independentes, como na tabela abaixo,

=-
Variáveis
'uponhamos que dispomos de um grande número de observações de uma Xl X2 X, X2-X, XI+X2-1
\lI i(IV<:!muito instável X, com média 380 e desvio 190, e que a partir desses valores 1 5 1 4 7
1llll',inais, geraremos vários valores correspondentes à médias de 9 e 25 observações 2 8 1 7 11
1llll'i\da5 aleatoriamente da coleção original, representados na segunda e terceira 2 5 2 3 9
I IIhlllilS da tabela a seguir: 1 8 1 7 10
2 8 2 6 12
Variável Médias de Médias de 1 5 2 3 8
original X 9 valores de X ?5 valores de X 2 5 1 4 8
ou Xl ouX2 1 8 2 6 11
70 312 270 Ivl,'dia 1,5 6,5 1,5 5,0 9,.
750 260 320 1'1 vio(s) ,12/7 .J18/7 .J2/7 .J20/7 ..fi2n
29 410 318 1111111
ia ($2) 2/7 18/7 2/7 20/7 22/7
312 300
125 500 280
2 230 450
Var (X1+X:+Xr) = Var (Xl) + Var (X:) + Var (X,)

800 90 450 I 11111


- 1
Var (X) = 2 [Var (Xl) + Var (X:) + ... + Var (Xr)]
r

573 180 430


380 380 380
11 111(, I) = Var (X2) = Var (X,) pois trata-se da mesma resposta sendo estududu I'

190 63 38 11I s I, lu O

2
111111111111 VI'l'ili, ar que ao gerarmos várias médias de 9 observações, a grande Var (X) = (rs-') = S

1I 1111d I I I \llltI:1 ('!lI C os valores individuais fica diminuída pela operação em si, que r2 r
I 11111111,1
I 1It.1~11()pd~1 definição de valores médios. 1",111111111
instabilidade (desvio padrão) observada em um conjur t tI!- 11\(.dlll
I) 111'NIIIO n ontece com a distribuição de médias obtidas a partir de 25 111011. di I iudivlduos será s/ j;. Note que s expressa a variação rr -dia ('11111
d, ti' 111111\11. -om uma instabilidade (desvio padrão) ainda menor. Entretanto, as
11 1111111I / Jr :t variação média (1111'1'vltlor(' <li' 111'dias.
1111til I 11:1111 :I~ três distribuições serão as mesmas pois retratam sempre o m m
111111 tllHII'Í\)lli ã di' 111,tlill 1IIIIid I til I' vnlor s \'nsllldi"':llInH di 1111111
Ii 11111111'110, () val r do desvio porém diminui à medida que o número de bs rvaçc ("H
(I), Illtll:t.Ilt1i1Hp:W\ cálculo de cada valor médio, aumenta.
1111\1 111(I 1 ~O) I("ria por!:IIIIIII' 111111 tllI di 111111111111,11,

11
....

I':statística Aplicada à I':xperimentaç:io Animal 5. Intervalo de Confiança de uma 1\'1


"dlil

a) Que 95% dos cães nesta categoria em qualquer amostra realizada estarão com ()
nível sérico de tiroxina entre 2,04±1,96(0,78) ou seja, de 0,51 a 3,57mcg/l00ml.
X ± 1,96 si Fr
b) Que se outro pesquisador repetir o estudo utilizando o mesmo núrner t\(,
1':'l1tretanto, na experimentação, o valor médio encontrado. se b~seia em um
animais (r=55), o valor médio de tiroxina sérica estará possivelmente '111'('
1111111\'1'\)
r strito de observações. -Como o valor 1,96 se refere a distribuição de valores
lIH'di\l~ LI grandes grupos (r 2:120), e o desvio da distribuição, de médias aumenta à 2,04±2,006(0,78)1 J55, sendo 2,006 o valor de t correspondente a 55-1- ,I
IIlI'dld:l ti li -,r diminui, uma correção no valor de z = 1,96 devera ser ~elta para garantlr graus de liberdade, ou seja, entre 1,83 e 2,25 mcgl 100ml.
.1 1\\'11111\'::1precisa de uma área central de 95% que constituir-se-a no intervalo de
5.2. Aplicações do Intervalo de Confiança da Média
I 111111.111'-:1
da média obtida de r observações.

5.2.1. Cálculo do Tamanho da Amostra


O cálculo da amostragem necessária (número de animais) para 11111
cl 'terminado grupo experimental está ligado ao intervalo de confiança da média. 1'\'111
estrutura da fórmula deste intervalo, X ± t si rn, podemos verificar qUI' I

confiabilidade de X depende de s e de r, já que t por sua vez depende de r ' Villl,1


.Ii> nas de 2,262 a 1,96 se r for 10 e infinito, respectivamente.
O valor do desvio padrão s age mais intensamente sobre aquele intcrv.ilu
Variáveis muito instáveis (maiores desvios) terão menor credibilidade em SW\ 111 "di I, I
ItI 'nos que se eleve r. Variáveis pouco instáveis já nào demandarào um alt v:lI!)1 di I
pois por natureza apresentam baixo valor de s.
Assim sendo, será necessário definir a amplitude desejada do inl('l \'1\111,til
-4 -3 -2 -1 o 2 3 4
uuxlo que ele não comprometa a credibilidade da média.
Distribuição de z ( ou t) Ninguém desejaria caracterizar o potencial de um tratament ti '(11111111111\I
---_._-------------------' 11I{·tIia pelo intervalo 40 ± 29 kg, por exemplo. Já um intervalo de 40 i 'I "I', 111111'1 1
11111is confiável e encorajador para abonarmos o referido tratamento.
N 1\ Ilgll ra acima, a distribuição de médias obtidas de 10 observações terá um
Tanto o valor provável da média, mas principalmente o valor do dI'. V\(I
ti li' Il,ldl,11I 11111
i )r (s/.Jlo) que daquelas obtidas de 120 observações (s/..Jl2O) IlIldl:lo [ara a variável estudada precisam ser conhecidos para o cálculo do número d\'
I" 1I I til 111111111,
:111normal apresentar-se-á com maior dispersão e os 95% dos valores 1I1111\:ds(ou repetições) por tratamento.
tI"l IH' I I I I 1:11':1<inclusos em um intervalo mais amplo que o de -1,96 a 1,96, desejássemos definir o número de repetições de um grupo exp rirncntul
I I, "(,' I I,),() , 1"1" I('~P . ta média fosse em torno de 40 e o desvio padrão 8, deveríamos ini j,II11\'III('
11"11 li, ~ njustados para o tamanho amostral encontram-se na tabela t 1'1111")1em quanto poderia variar o intervalo de confiança daquela média. 40 i li? ·10 I
I 11 I di \ '). 11'11 ,\, apresenta em função dos graus de liberdade utilizados (,' I() I 10? Parece razoável permitir uma oscilação de 10% em torno da médin (1111
I Id" di (111'I \11\1I I), e da percentagem da população de respostas fora do , .1 li, dt· -l), mas dependendo do valor de s, o número requerido de animais poll(' (',
d" 01 ,1/11111111,,1
d,-lltlitlo (o caso 5~/o). Por este motivo, o erro implícito é de 1111,1 (·111ri I r?tli a. A solução seria ir permitindo variações cada vez maior 'S, nlcllhll 11
I \111,1111111da :\111 stra e verificar a exequibilidade do ensaio à luz da s ila 11) ('1111111
"11 I I ti, 11\ux IIla s "ri a em càes machos adultos normais foi obtido de 1" 1111111\111.
11111I1 I til 'I" .uuu uus, -onsiderando os valores obtidos da média (X 2,04 =
1111I', I()()lId) l' do ti .svio padrão (s = 0,78 mcg/l00ml) como boas estimativas
I" '1'"1 1111111.11
, I'()d\'rt'll)()~ dizer:

\I
I'
5. Intervalo de Confiança de uma 1'.1\'dlll
E~tatí~tica Aplicada :l Experimentação Animal

5.2.2. O Método de Comparação de Pares


I' l'lllpl): 'e X = 40 e s=8, optando-se pelo intervalo 40 ± 4
X ±t s/ Fr é o intervalo de confiança, 4 = ts/ ~ Como veremos mais adiante, a experimentação animal lida n ~i
frequentemente com mais de dois tratamentos e com grupos de animais exclusivo.
I. 1111 ItI -rando o valor médio de t = 2
para cada um deles. Este tipo de ensaio gerará médias especificas para cada tratamento
= 2x8/Fr
<1 Fr =4:. r= 16 tlue deverào ser comparadas entre si. Os animais que participaram de um grup só ti li
L cpendendo do animal experimental, o número de indivíduos por gruyo
foram testados.
IllIdl ~('t' difícil para a instalação do ensaio. E fácil consegwrmos 16 coelhos ou leitões Existem algumas condições especiais em que a resposta do mesmo animu]
1'"1 1',111\)\), mas seria difícil conseguir tantas vacas leiteiras. Neste caso, permitindo um
p deria ser obtida sob diferentes tratamentos, simultaneamente ou não, a saber:
111111\'111\1 um pouco maior 40 ± 6 (15% da média) Entre indivíduos geneticamente idênticos (gêmeos univitelinos)
()= 2 x 8/ Fr Entre alíquotas de sangue, leite, lavados, sêmen.
j"; = 16/6 :.
n = 7,11 ~ 7 a 8 animais Entre dois tempos sequenciais próximos (situações de antes e depois da apli (1Ç:II)
lnf sobre o coeficiente de variação de ensaios com as mesmas
rmações de um tratamento)
1i ,\111 I:IH .srudadas também podem ser utilizadas para o cálculo do número de Entre partes diferentes do mesmo indivíduo, quando a resposta imunoló i 1\ ('
11li" IIIIH, I'~nsaios de fisiologia, que medem a contração muscular a parti! de fibras manifesta local e epidermicamente.
11111 Ildill't'S r tiradas do tecido animal, apresentam geralmente um CV elevado devido Quando situações como estas ocorrem, onde reconhecidarn nt uno h,
I dllll uldndc do perfeito isolamento das fibras, além da variação obse~ada enu;e fibras t.uorcs estranhos atuando sobre as respostas medidas, poderemo t su r d.,1

di dlll'll nt s indivíduos. Um pesquisador que desejasse testar o efeito de nrveis de I1 .unmentos utilizando a técnica de pareamento, uma das mais efi j '!llr d,l
I I! 11h cidas: para cada indivíduo do par atribuímos um tratamento. A diC ,"n~'11 1'11111
1111 li!. 111:1 sobre a contraçào muscular, teria que considerar a alta instabilidade desta
11 1'11 1:1 (,Vem torno de 45%) obtida através de trabalhos e/ou referências I dua respostas refletirá a diferença potencial entre os tratamentos ap '11:1., jrt 11'"' li
111111IIIIITH c '~lular a amostra desejada da seguinte maneira:
uulivlduos são idênticos. O valor mais provável dessa diferença t:wí 'olltidll 1111

SI' ,V = 45%, o desvio seria 45 para uma média de 100. Utilizando estes 11111'IV:110 de confiança da média obtida. Se o valor zero estiver também ('(Hltidl! 111 II
IlIlt'l :110, então a diferença média entre os dois tratamentos não apr St:tll:1I11 11111 li 11111
',tI'"I' u-lntiv s, já que a média é 100, quanto ele admitirá de oscilação (il) para definir
11',11t1i 'ativo.
11 11111I vaio ti' onfiança da média?
I' l'ml I : Na tentativa de selecionar um antígeno identificador da I i 111 1>11111 11 ""
( ) inl .rvalo seria X ± ts/ Fr ou X ± il '1,1. uquele que, injetado subcutaneamente em pacientes infc tado 1111111I111111111\1,
"I' !\ 1 (ou seja 10% da média) I' VI'I:1I uma área de reação epidérrnica maior), foram testados ti i I\lItrp,\,ll1) (\ I 11)

lU ')x'15/ Fr
:. r = 81 fibras por grupo I 111 I I 1" ientes, um em cada braço, e após oito minutos a área de 1'1':1 ':11) I'Pldl'lll1l1 I
1"1 uu-dida, em em- (Tabela 5.1).
I 'I 111111il ,,10 urna oscilação maior (il = 15% da média)
1111 uk-rando as 11 observações da nova variável d, L:d = 8,08 (' \1' (,,111 7 I
1I 111/ JI'
36 :,r=
I, •• III1)h
I 111 1.11 1,1I1l1" número de repetições seria elevado face às dificuldades
Illl

111111 111" .I I (11)laS da mensuração da contração, r = 36 não atende à d = 0,7345 e s = 0,2413


11 I I" 1IIIIIIII,d Neste caso, só nos resta ser menos exigentes na amplitude do 1"1'" u iuu-rvàl d confiança da média d será
I, ,111 li I 111\, 11 di média. Se il = 20% da X, r = 20 a 21 fibras, e se il=30%, r 0,7345 ± tlO(0,2413)/.J11,
1'''1 )'11 '1"1 I' \ll'tlll1 .ntal, 11111" I I) vnlnr I:\b lad com 11-1=10 graus de liberdade a nív 1 \(- "1Í1, I I, ) 'H,
di ,I .ab rã exclusivamente ao pesquisador, pois não só a
111 ,lgUl:t
'li '1.1, 11 0,731\ ± 0,l621.
1I1 dl.l •• 1 .111'" ,111) dcv 't'~ ser considerada, mas também a maior dificuldade de

, '''I' I' li "li tlLI 1l\I:llIdo S.us intervalos de confiança crescerem demais. 111111 1I11I'IV;II{) I' 0,5724 , O,R' 66, lcmonstran 10 8tl11JlII' \1111\1 "11111"1111 "I, ,.I
\ 111.11111 ('I(I~ ên ia de amostragem neste caso deveu-se mais à natur za da I1 I"" ,111\11',1'111) 1\, dI' (),'17 11 O,HI) 1111' 11 111,11 d,) 1]11' H, SI' 11 \ 1111\

111 1111"" 111 'di' 111111' li". 1.111 11',111(11 1111 '1'" 1111 ,dl'.11111:1, di \I." 111
1'1' 'I" 1,1 .111,1\ \ I I'hl lidada, muito instável (CV alto).
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 5. Intervalo de Confiança de umn r',1(1I1111

Iqll't'~mtaria área supenor à de A, conferindo a equivalência casual entre os dois ~ ~edir O aumentoda resposta imunológica de aves 20 dias após a vacir aç.L< jll
1I11lfg'nos. poe em dúvida a aplicab.ilidade deste método, porque a diferença observada d n(vl,1
de ant1c~rpos antes da vacinação para 20 dias após a mesma pode cont r uiru
1';I!)t'I:t 5.1. Área de reação epidérmica em em- segundo o antígeno utilizado efeitos nao totalmente controlados, surgidos naquele lapso de tempo mais pr 1 nf':tdll
111H'ubneamente e o paciente (indivíduo). ~or exemplo, o aparecimento do agente de infecção específico daquela va inn 1111
hulivíduo Antígeno A Antígeno B Diferença d=A-B não).

I'LB 3,58 2,96 0,62 Pelo mesmo motivo, filhos de um mesmo garanhão não podem ser ucili:;;;ldo
,\I'IUZ 1,67 0,62 1,05 orno par p01S geneticamente eles são diferentes (a menos que sejam ,C'Jl\el)
WMI. 2,70 2,08 0,62 univitelinos) e se a resposta for medida da desmama a um ano de idade (alturn 1111
1"(.1,'1. 3,00 2,70 0,30 'ern~lha, por exemplo) teríamos iguahnente um longo período com o 011\'\11'li
( )IP 0,88 0,03 0,85 provável e lrregular de diversos fatores estranhos ao ensaio prejudi allt.l< (j
I'I.S 0,97 0,41 0,56 pareamento.
1\111R 2,20 1,14 1,06 . A aplica,:ão da técnica de pareamento, embora de alta eficiência pel 1111( 1('
('111\1 3,90 3,20 0,70 parcial da vanaçao individun], apresenta limitações quanto ao número de tr:1t~nWIIIIl
IW I' 2,85 1,93 0,92 Il'stados (apenas dois) e a origem comum das respostas medidas, condições 'sl~1 II( 111
:\1' 2,50 1,60 0,90 vrnpre alcançadas na experimentação.
I'I'M 1,30 0,80 0,50

Na realidade, para que a diferença média d fosse significativa a condição


Exercícios (Respostas no Apêndice 2)
111.11('Ill:íLia seria
d.2: tr!\HLJ.!\DOsi Fr ou
1.,1, Se um~_resposta ~Ivo tiver historicamente um coeficiente de variação I' "'''''' 11'11111
I~
repeuçoes deveríamos ter por tratamento em um ensaio testar do '1"111111P.IIIJ111
d/(sl Fr).2: trl\BEL!\DO experimentais?
I, " Um kit importado para medir o nível de progesterona sérico em égun 1'1; c, liti 1111ti 111
••
I .finindo d I (s I Fr ) como o valor calculado de t, se t calculado .2: tT!\IlEL!\DO, , m um método laboratorial menos dispendioso. Para testar a .quivnl 1III, 11'1 li, ti
I tllIl'l ('Il~'a m' dia observada será significativa. Este valor calculado de t é conhecido procedimentos, 20 amostras obtidas de éguas distintas estarão dis] I1IV('II,()I\III I1I1 II
estratégia correta de análise?
IIIIIIIIIII\'HI('I I Studenr.
" \ Urna granja produz 3000 ovos por dia, os quais são classificados C v'I1(IIII" til' 11\11\1"
No ('I1I'i) m questão t = 0,7345/(0,2413/.J11) = 10,095 como o t tabelado
I (:m O peso. Ovos industri~s, mais baratos, são aqueles com men s ti ' tJHg. SI' 1\ P.IIII1JII
, II1I11\ I I() P, raus de liberdade é 2,228, o t calculado foi superior não só a es te nível
JlI()~UZ ovos com peso médio de 53g e desvio padrão de 6,4g, ela POtlí'II:1 IIlc'lIdl'l 1I
ti li"" 1\1" '"II\(I rl 1% (t = 3,169) e a 0,1 % (t = 4,587), concluiremos que o antígen Jl dido de uma padaria que deseja comprar 50 dúzias de ovos daqu 'I' lipo 11I)' tll;ll'
I ti I I 111,I 11,li,,111«pidérmica mais extensa que a do antígeno B, com probabilidade d " I J'OfqU' O número de pares geralmente é maior que 11 quando se utili%t\ () IIII'IIHI" d,
11111111'11111 \I O,IIYíI0'<O,001). 1'11(':lIn
1 nto?
1'1111I11',IIIIIl~H situações haverá valores positivos e negativos entre os r sultad s 1', ,'I' 11\1111
.ntarrnos o tamanho da amostra o desvio padrão se altera?
1"lllltI\I plOvavdmente o intervalo de confiança cont rá val r z r (\.I t 'st 1(, J'oIl1 1\111grupo experimental caracterizado por média 54,0 ' d svio Il1dlilll 11,11 I
11'1 111111,1 v,dor inf rior ao tabelado). 1111 Iv(:1S'c ncontrada uma observação com valor superí r a 71 ,'I?
'('1111(';11' mo um anestésico pode diminuir a fr quê n ia ardf II dI' (11\' , ( ) I V:tlOI'cS d t1'JJ d til' nina (r\) hrido: em 55 cã s . lul« 111:11111111IIIIIIIIIh
ti 1IIIIIIIIm após sua aplicação, implica m uma compara ão d p. rCH \>01'11'11' rnédin 56,S t' di' viII JI,ltlllIlI I(),(!ll'. 110 ml cll'l )10, ,:( I I( 1'11'''11"" .., "
11J11I"11'IIIIII'n!n
I'lldl11 II\lHl nu-dir as fr quên ias ardía as d cada cã , antes da '1IicrH;ilo I' I() "IH'lIdll, 1I('HI~tv ';O: 1'11111111111
1,'1I11 111 1111'111I 1'( Ildi 'li' ,1'11111'IJlII' v.rluu ,11111.1
11111111111 ilpl·)~. 11\1tll,1 ""lld:1 I"'OV:I,,1111111\1c 11111,
6. Comparação de grupos experim '111,li

(X A - X n) fornecerá o valor mais provável dela, e o desvio padrão dess s 11


valores será o desvio padrão da diferença de médias, s_ _ .
X.-\-Xo

I,) Fazemos apenas um experimento e inferimos a partir de um único vai I' di'
6. Comparação de grupos experimentais (X A - X B)~ da ~ariação individual encontrada s, o intervalo de confiança 1'11111
11

Quando existirem mais de dois grupos experimentais ou ainda quando o resposta (X li - X ll). Se o valor zero estiver nele contido, não haverá dif '1'('111.1
significativa entre os grupos A e B. •
1""1 .\1n .nto não for possível, cada grupo será representado pela resposta média de
,I 11 r animais. Neste caso, qual seria o procedimento para a comparação dessas . Descarta-se o primeiro procedimento pela inviabilidade de repetiçno III
111 :1I0S.
IIIt dl!IS, duas a duas?
Para atingirmos mais facilmente a definição deste procedimento, faremos Para estimarmos o desvio padrão de uma diferença de médias (s )
x" ,11 I
dl'.lIl1l:IS onsiderações.
ivulinremos a variância desta diferença, aqui referenciada como Var(X li 11).
Se uma resposta obtida de r repetições apresentar média X e desvio padrão s, 1111termos da variação individual s, ou seja, do desvio padrão da resposta estudada,
111111('1'('1110$
inferir dessas estatísticas o seguinte:
Na expenmentação, normalmente lidamos com respostas independ nt .• , 1111
qualquer observação individual deste tipo, em outro experimento, provavelmente , 1·1.() resultado produzido por um animal não depende das respostas obtidas pdo
estará contida no intervalo , \I companheiros de grupo. Neste caso

x ± 1,96s (intervalo de respostas típicas) Var (Xli - XB) = Var (XA) + Var (XB) (ver Capítulo 5)

qualquer média para esse mesmo tratamento utilizado, ainda que em outro ensaio, Var (X A - X n) = Var (X A) + Var (X n)
10111 O mesmo número r de observações, estará no intervalo
2 2
S ,." sB
x ± tsl Fr (intervalo de confiança da média) -+-
rA rE
2
1111111' I I.' vai r tabelado a 5% para r-i graus de liberdade, neste caso. 1111 li S B porque trata-se da mesma resposta animal e a variância indcpcmh d"
I miemos perceber que as instabilidades específicas são sempre expressas em "1'" I.og
111111,.111de' s, a variação individual estimada em um só experimento. Ambos intervalos
'1111 1111.1111formas análogas. Para estudarmos a variação individual utilizamos a S2 S2
11 I dltllclllll IIldi i lual s. Para a variação de valores médios utilizamos o desvio padrão Var(XlI- XIl)= -+-
fA fB
li 11111til I I \lI uuuriorm nte ser si Fr).
I111I I 1111
1:11111
)$ a capacidade de variação da diferença entre duas médias, 111111".110 ele nfiança da diferença de duas médias(X li e X fi) é P rtanio
I 1.1 1ll'l'I'Ssário obter o desvio padrão desta diferença e aplicá-lo na

111110nvnliar s -x -x ? Existem duas maneiras: '110111 1I'IIi o vai r tabelado a 5% c m O m smo núm, 1'0 dI 1'.1'1111di lilH'ld 1111
{\- B
Idl 11111/,,11.1 estimar S2, Ust vai r l"I"spond'. Vlldl1l1l iu do 11111 (11111I (Ifllll)
1(1pllllllOS <maios análogos testando os grupos experimentai A 8." d. ('I1S(IIU
111101,1111,11 I' lH'dital1 ('1111' n: análise di' Vlllillllll,l 11'11111 ',111111' 111I 1'111 1I1111
1IIIIIn I'I'~ UIIl valor de (X li - X n). Se forem p ensaios, a mé dia d 'SS:IS difl'II'IIC.:I
1/1"11111 .'oiJ I IIlIclll, 111 IlIld()IIII('~ d:1 1111111111,1/',1'111 111111.11 di 111111111,111

IR
"
lstatistica Aplicada it Experimentação Animal 6. Comparação de grupos experim ,.ll\iI~

, por exemp Io, a comparação


111 I1IIIt'I1LaiS, das médias de três tratamentos, duas a Pelo mesmo expediente verificaremos que s~ = 7,8 e s ~ = 6,0. N II',
Itilll IIldiz, ria o valor de .ntretanto, que cada variância foi estimada com 4 g.l. e que na realidade as ll'~
, L(XA - X A)2 + L (Xn - X B)2 + L(Xc - X c)~ variâncias calculadas deveriam expressar o mesmo valor, já que defmem a variân ia d~'
S2=--------------------------------------- (1) urna mesma resposta experimental. Neste caso, uma estimativa baseada em UIII
(rA - 1) + (rt}- 1) + (rc - 1) número mais elevado de graus de liberdade seria mais confiáveL Portanto, o valor 11 111,
pr vável será o expresso por (1):
Qualqu r teste estatístico utiliza como elemento principal a_ex~ressão ,mais
I' I" ,I 'I I ,l;, V:1riação (ou instabilidade) entre indivíduos. Essa expressao e sem. dúvida 25374 - (356/ /5 + 24113 - (347)2 /5 + 21804 - (330)2 /5
1 , 11111,1\ iVII ti lesvio padrão (s) ou da variância (s~). A fórmul~ ant:flor se Just:J.fic~
5-1+ 5-1 + 5-1
1'"1'11" ,I vi\linn ia entre indivíduos já foi definida como a vanaçao média (em termos
di "11111dI' qua Irados), ou seja
82
-; 2 - = 6,83, agora uma estimativa calculada a partir de 12 g.l.
L(X;\ -X I\) 12
n-1
Passemos às comparações das três médias, inicialmente utilizar de () illl('1 vulu
. IP . J . o o numerador irá ser acrescido - -
1'11,111111H't\IIIIH)CXpenmenta. ara ma1S Cleumgrup '. . _ .. ' , cI' .onfiança da diferença X fI - X u:
di ,,1111,1 d\' quadrados obtidos dentro de cada grupo, p01S a vanaçao individual so
1"01 III I 1'1 1i :di:1da em relação a média do próprio grupo. O denommador por sua vez (X A - X Il) ± tl~gl
I I I 11IC' . ulo d s contingentes arnostrais de cada grupo, tendo-se descontado um
I" 111dI Itllt'ldad' para cada valor da média estm;ada por grupo. , . •
I '"'plcl !'km :1 utili:tação da análise de vanancia, comparemos as médias de tres
"IIIP" c. pc', im .niais com cinco observações cada: (71,2 - 69,4) ± 2,179 , O
('1111'"'\ 72 75 70 71 68

1111 ('JrI, m 95% dos ensaios testando A e B a diferença cntr SIl:ts 111I'd\;1 111111.1 01,
\ ,(, LX~ = 25374 XA = 71,2
I H ;1 , ,4, intervalo este que inclui o valor zero. Logo o grupo A :tpll'~I'1I1.1 111.1.111100111
"II"V:dl'l1t à do grupo B.
I
, I
ú7 72 70 66
'''1",11
~I,i' ('xp .ditarneute, pelo teste t, a comparação de A com C s r SlItU' '111:
\ - 24113 Xu = 69,4
.' 1\
71,2-66,0
()7 63 69 t= =~=31460
11 (11 1,6529 '
6,83 6,83
--+--
5 5
\I .. I
') I R04 Xc = 66,0
111'• 1"" ,('I mai r tl~1 valor de t tabelado a 5°1<, ( ,17C») ill<ll I1 11\11
11111,-I,lill) tlu 11'\11'0 r\. seria: 1111,11I,(·tii:] supcri r a I" I) (I ",11 ,',)
'I' 11 rup ,inclusiv':1 I fv(·1d'
'
( ) IIl1'SllIO pI'O 'dirn n l para 01111, I'n I' n
A)2 / r = 25374 -(356)2/5 = 6,7 9,1\,- ,0
'() 111
4 I.M \)

1\1
lstatística Aplicada à Experimentação Animal

"111'1 I 2,057 é inferior ao tabelado com 12 gl, 2,179, os grupos B e C são ditos
'!,IIV.d'·1I1'~ estatisticamente, .
(.01110 apresentação ftnal dessas comparações poderemos listar os trat~me~tos
I f'.1111I11
I os valores decrescentes de suas médias e utilizar letras para distinguí-los
11111I11nmcntc. 7. Análise de Variância

Grupos Médias 7.1. Considerações Iniciais


A 71,2'
B 69,4·b Vimos que a variância entre indivíduos (S2) é a peça fundamental J arn
C 66,Ob 1111ançarmos os objetivos de qualquer investigação científica: a comparação de m 'di:tH,
"Médias com letras iguais são equivalentes (P>O,05) As situações experimentais envolvem muitos fatores, nem sempre totalm 'nu'
(1)1111'lados, além dos tratamentos que desejamos testar. Variações na idad do
rJ"I,' '111(; intervalo de confiança da média de C não desfruta de .~alores 1I11I11ais,de sexo, de temporalidade, de instalações, etc., que se não identifi ,0:1
,11I do grupo A. Mesmo que C seja equivalente a B e este a A, C se distingue ")IIII'oladas pelo uso de um delineamento adequado serão incorporadas na stimmivn
d.1 variação individual S2.
,I ,I 1'(' imcndação prática for baseada nas maiores respos:as,. os grupos a O propósito da análise de variância é o domínio dos efeitos d s a' funil'. dI'
I I ,,'
1t11l11l11l.Hllss'uam A e, B in distin tamente , pois não haveria evidência alguma em ,11111~'iiode modo que o valor estimado como variância entre indivlduo: (')
"111101 1'1"h:dlllfsLicos que pudesse separá-los. " 111csponda à sua própria natureza, sem o concurso de fatores strnnho '11/1
111111iam
('1 superestimã-Io.
Algumas premissas deverão ser expressas para que a implnnrn 'n() di 111111
Exercícios (Respostas no Apêndice 2) III,tI,~Cde variância seja adequada:
,) 1\ resposta que está sendo analisada deve ser uma variáv J 0111 di! 111111111,
I"
normal.
ti 11',11IIIIIIdlld' ;/1 11i/1'O de duas rorrageiras
c . tropicais, obtidas em locais diferentes dos I,) ()s tratamentos onde esta resposta está sendo medida devemall.(.~(.1I1i1I \ 111/111111
" 1"111'11 1111111, foram, em percentual:
If',WIÍ~, Este princípio, conhecido como homocedasticidad , I'l'( 011111'(" '1111 I
I 'I"IIII,II,'p,\I:í '" 69,0 72,0 66,8 70,5 73,0 67,8 63,0
IIISI:d ilidade de uma variável não depende do grupo exp rim 'l1lnl olld, 1'1.1I 1.1
/1,111,1,11111 ,,,.,,,,,,, 78,0 75,2 17,0 73,9 74,0 72,0 76,3 68,5 ('lIdo medida,
O não cumprimento de uma dessas premissas inviabiliza a anális ' d(' vm nuu 1,1,
11111'"1 I 11If'.1I""lida It-s médias das duas forrageiras. . '11i11l1l.1 dad s assim definidos possam ser analisados através de 11l~'lodll ,,,111
11111
I '11 111111 11" d,' rapim J araguá tivessem Sido colhidas naquele mesmo pa:to e
11('1IÍ 'os ( apítulo 18) ou por uma análise de variância após a trnI1Hf()IIIH1~I\(1d"
1I11111
I"" I '1'11"111111 I val r da digestibilidade in ouro mé~a dessas amostras" iI 11111( :ilpftulo 16).
111 111111 11111111',1I .nharn sido colhidas, seria possível prognostlcnr entre
I 11 I I"
,111"1111'1/1 J;/II ela Brachiaria se situaria para qualquer amostra ali ( :Olll v remos mais tarde, o sucesso no controle de font '$ dl' VillliI\ 11
11111.1'),lv('is "Iará no reconhecimento delas antes da instalaçã d 'li do (plll
111IIi 111111
1,11, 'li 1111111,
~"I v,lIl:1çn para a resposta estudada nas duas forrageiras. 11111'111,:I li 'S mif rmidade
1'11111I,' II11i1dQS bs
de idades na amostra disponível), n r' istro 1:1 111('/11111
ados e, principalmente, no balanc am 111 dn~ 111'.11111dlllllll
'I' "" I 1111"11 IIII'dl\\(('r 'mos mais confiança? Porque? . I" 1'."IP" I'."P '1'1m ntais,
1, '11 1111111111101 1IIIIagl:lra sen d o testa d a, com
- "
dez repetições ' uma diferença JlIII I alan .arn nt nt nele-se a clisuibuic,': I • I. 1111111••
1111 1111'" 111 1111 tlLI hl'l'ia si nificativa a partir de que valor de t r , 111111111'(' d,' \'olldi i narn nt para rupo lI' I.ld.. 1'1", 11111
I 11,,,, I """ III~a -ntr as médias das duas forrageiras citadas,::; ,~tr •• dI ') dtf('l'('IH 's r. o 'S par, SUl.l0S,1I il1l111I, 'f',' 111.1, I ""1
11111
I ", I' tI"l'l' 1,111,('HHI'li m .srna [Csqulsa, . 1l1C
. Iusrve
. com o mesmo nu. mero . d , r '?'P uço 's ' IId'll " ,'XII l':t in 1tll'Sllllllll'il 11(' 'ssrtll,1 I '11" I 111111
111111'1111~',"'"I" "I" provavelmente I teria a diferença entre as r .fcridas 11 '(,11:\8 11"11 .1.111" 11111./111111111 (1,11,111') 1,'1;1(1111'1'1 11',11d'lll 1111 I
Estatística Aplicada :l Experimentação Animal
7, j\nálise de Variá" \lI

I' conter a mesma proporção de sexo, Só assim poderemos avaliar o efeito de galpão e A análise de variância entretanto sem re '
Ik s ixo impedindo que os mesmos sejam incorporados como variação individual. liberdade e da soma de quadrados relativos à P, :ncontrara os valores de graus di
Vejamos como funciona esse controle na análise de variância, a partir da valores obtidos .: _ vanaçao 111dIVIdualna dIferença entre
, na vanaçao total e aqueles d
observação de 10 dados referentes ao peso ao nascer em kg de bovinos da raça Gir: I ontrolados, encontra os nos demais fat I'('H

Como avaliar a soma de quad d d f


30 27 24 28 29 18 23 22 20 25 (:íl ulo da soma d d dI' ra ,os para ca a ator ocorrente? A exemplo do
, e qua ra os tota

De imediato, as estatísticas descritivas indicariam um valor médio de 24,6 kg e


SQrcrr!\J. = Ix~ - (IXi)2/n
1111\desvio padrão 3,95 kg (ou S2 = 15,6 kg2) , A instabilidade média igual a 3,95 kg
11'11ataria a variação individual se o lote de 10 animais fosse uniforme quanto a sexo, à IIII{\' X, é cada resposta individual medida, a soma ele quadrados devida a sexo s 'I'ií
l'pO a do nascimento, à idade da vaca, etc. Considerando esses últimos fatores
uniformes, mas as cinco primeiras observações pertinentes a bezerros machos e as
II'sl;lI1tes à fêmeas, pode-se inferir que o valor de 3,95kg define além do efeito
SQSEXO =I T / _ (I X J 2
uulividual, o efeito de sexo, pois os bezerros machos são reconhecidamente mais r. n
111'.ulos. Esta variância S2 = 15,6 kg2 não estaria superestimada pelo efeito de sexo, a IIlItle Ti é o total das ri repetições do grupo de sexo i.
111111 a fonte de variação que parece estar presente naquela amostra? Uma separação dos
.11)1 grupos nos fornece de imediato: As du_as fórmulas acima são análogas, Obselve que na avalia ão da "
2
• III.! observaçao X é elevad dr d _ ç 1111AI
(,IIIPI) dos bezerros machos: média 27,6 e desvio padrão 2,3 kg (variância 2,3 = 5,29 • a ao qua Ia o e entao sornad ' 'O I "
11110fator de correção (FC) e ocorre em todos '1 asI e~trde 51. va or (<:.. .) 111
I I', ') ~ os os ca eu os e soma de quadr d"
1
(.lIlpO das fêmeas: média 21,6 e desvio padrão 2,7 kg (variância 7,3 kg2) 1"1• (llIC a SQ retr:te realmente a soma de quadrado dos desvios, I (X _ X)~
Ambos grupos deveriam apresentar a mesma variância. A diferença que Na avaliaçao do fator sexo em vez da observa - indi , . ,
d, lf 11:1Irados de cada tot I' P çao 111 IVIdual, temos Ul11r1 01'111
'11'"11'11, mtretanto, deveu-se ao baixo contingente arnostral (5-1 =
4 graus de
d. \'1 1'('111S concornitanteme
a por sexo,
t di idí li'
or elevarmos cad
a tota
I
ao quitei I Idll.
11111 Iduclc). A variância avaliada inicialmente, com todos os animais reunidos é bem n e IVI 1- o pe o numero de ob - I
11"11'1'/1'total. Isto deve ser feito ara col d servaço S 1,011111,
IIIIII!)I ('15,6) para ser atribuida ao acaso. Na realidade ela contém o efeito de sexo, I 'i, 1'1VI" "P ocar ca a resultado por unidade cxp '111"('II!.d
,tllllI da variação individual que se deseja estimar (s). que Isto tambem e expresso no fator de correção FC - (IX)21
que veremos a seguir é como a análise de variância pode chegar a esta ,"r/II ,I o número total d id d ' " -. 11 olldi 11
' e um a es experunenni, avaliadas e Ix ' I
I 011111:\I iva, por identificação e controle das demais fontes de variação que atuam sobre • / , ,llIl SImplesmente o grande total (G1), e a SOma c ' lud.1
I

,I 11',posla LU dida, A rigor, a análise de variância avalia como os graus de liberdade e a t\SS1111sendo, é fácil gerar o cálculo das so d '
,,1I1i1 ti' quadrados totais de todos os resultados obtidos em um ensaio estão 111111( que stejam ocorrendo ' b mas e quadrados de dl[e n' 111('
no ensaio (lern re-se que est f t d -
di 1IIllIl dos .ntre todas as f ntes de variação ali existentes. 111 11IIIi~" ados pelos tratamentos testados), es a ores evera S '1I1jlll
No as dos dez bcz rros, a soma de quadrado total, com 10-1 = 9 gl é igual a ,St· ti .ntro de cada sexo houvesse 3 animais nascidos no final da esta
( X)2/10 ou seja 6192 - (246)2/10 = 140,4. /" I I' 110 611al da seca, seria provável o efeito da t _ " ~o <1:1
1 ti. 11111110 P 'S d s bezerros C deri es açao sobre cada va a, qi« ('
, orno po ena ser estimada a SQ d id .
t 111,11() 1:11011'$tjue estariam influenciando a resposta peso ao nascer, nas condições 1\1I111(f'am nt teríamos:
fi 111111' 'eV1 a a sta fiO do
111'11" 1111!)ill ida? Ap nas o 'feito de sexo e a variação individual. e o efeito de sexo
1111.1I.tll.lIll) ('0111 2 1 graus de liberdade (pois são apenas 2 at gerias), sobrarão dos 9
101dll 1111:11apt'lIas 8 pnrn .xplicarem a variação individual. .om ~ it , COm há 5
s( =
":S'I'M;lÍll (A/ + (S)2 _ (GT/ "
6 4 10 ,fDrl1l n21=1gl,
••li 11\.1\.111' ,'111 cada gnq o, s graus de lib rdadc inerentes a .sta [ont d varit ão
\ I' I" )('111.. o IOlal das s is obs rvaçõ s (llId:l "" IIII.I! d., "1'11,1 (11(
.1 I li' Cl I) I (5 I) 8, 111111rll.
I,. I' S o (ornl dos q :ll!' animais 111111/•• 111 •• I (.1.,,' 1111.111'
I ti 11I

II
7, Análise de Y:\rhilll lil
'," Apli"cada à Experimentação Animal
Estatlstlca

Se s; for estimada sem influências de fatores não previstos, o valor k


obtido estará em conformidade com os obtidos em ensaios congêneres, por li'
estará exprimindo apenas o efeito da variação individual e sabemos que I' I
característica é fixa para cada variáveL Por outro lado, se o CV encontrado 6 I' 11\\111\1
mais elevado que os observados nos ensaios congêneres, então há erros gross 'i1'() 11.1
análise que poderão comprometer as comparações de médias e invalidar 'nHH i"
Neste caso o experimento está sem a precisão necessária para permitir conclus - 'S,
Haverá análises de variância mais complexas que esta que acabamos d VI'I', 110
Ilue diz respeito às fontes de variação, A presença delas ocorrerá na medida qU(' \I
planejamento do experimento tiver que ser flexionado por eventuais limita Õ('H d,
mfraestrutura e de amostra disponíveis, principais responsáveis pela prescnça dMpl\'ln
[ontes na análise,
6,3
• 11 A comparação de grupos, quando as condições da amostra ini inl 1111
1 I ItllI" uniformes, bem como o controle do ambiente onde o experimento será d scuvolvidn,
eada no total de machos (138) e de fêmeas (108) é vuvolve uma situação onde apenas a variação individual e o efeito d s tr:l\:lIlI\'1111I
bas
QSEXO '
Ipli ados irão atuar, estando contidos na variação total. Esta é Wl1~ si(uaçflo 111,111
r umurn a ensaios em laboratório, mais frequentemente com P qll 'nos 1111111,11
1382 1082 (246)2
SQSEXO = -5- + -5-- 10 \PI'I'S't1ta portanto uma análise de variância mais simples pelo número t'(' 111111dI

IIIIII\'~ de vanação, gerando um delineamento experimental onll\'lld" 1'1ti


" 10" ais porque ali ela lIill,ilrlmcnte ao acaso, O nome refere-se ao procedimento de sortes I' o 1111111111 '1111
- foi lculada a variânCla dos arurn 'd
NIII\' llLl cm -' nao 01 ca " '1404/9 =
156), Entretanto, na linha o 111.11) parte de cada grupo experimental, já que a amostra ini inl ~ 11111Idl I Id I
1111111111.1 r'
\I \' ,'1\0
J exo (o valor s- sena,
S •
"d
, _ ' di id 1 o valor esuma o e s- e,
d 7' 6 3 kg2 bem
,
uurluune.
çao
11 Idllll, 1111\11 I' '\>I' 'Hcntando a var1: ~~:~:S\cicialmente dentro de cada sexo (5,29
11I11i II.tI Iko em r ,Ia 1i as vananClas , te) e com uma vantagem a mais de 7.2, Delineamento Inteiramente ao Acaso
1 " \ 1111,1 II\:I\II\IH ' fêmeas respecuvamen '1 ulo (8 gl) em relação às estimauvas
.' , aostral neste ca c ouro proveniente da criação de chinchilas é c ta o Iwlll '"111\,11111111111
1111 1111.\1 1111111)1011111 nt an _
I I I d d rcebido ou nao 1," .!II, dos P 1 s amestrados em três pontos da linha dorsal. .om li \1")1'111'" d.
I' \1" I 11 ( I'.) ndo sobre os resulta os, espe
I I' 111.df'1111I, \111'0[:11' r atua , tiliz do na mesma este fator 1'"'''11"11 li .lcs melhores cotadas, um criador resolveu testar a in lus:l() 1111111111111111111
,I '.' 10 procedimento u a " d U
11,11110I" 111 IIl.dl di \1111\1\1:1, P ,_ ' dividual então superesuma a, ma I. 111' I 11lH' nt , tiroxina, à ração usual de sua criação, tiliz \1 11(' 1'.lllllIl
11 I di 111" 1"111\1111\'1\(' 1 a vanaçao fi " " do resíduo que deveria I" IllIH'lIlais (A: ontrole, ração usual, B: ração com tiroxina em um nível I' lipltlldll
I \I I I 111, . 'ponto a vananCla ' d
i 111 til 'I ul n .111'111 111\' \1' tida com a introdução ( 1 111,10 rOI d bro desse nível de tiroxina). Dispunha de 30 aJ in ai~, 1111111111 I
1111l , I' 'J 1 stá comprome ,
"i" 111 1111 111.11,.111 11\\IVI Ia, e id d ou falhas de técnl (\ I 1I111I1,ldo 11:\ J srna semana, Os animais ficam em gaiolas individu: IS palll ' 11.11
" I I \I ,I.I 111' ['a\I)1' s desconsl era os I I '1"1 dl's<j t:l\j[jqu rn os couros, A criação de chin hila xigc \)11111111di
\I
Ill, I ' ' - d lSalO'
111ti I d, Itll! "111111 11'1111' li' vaJ:1aç~ o ens: ' O que impli a em instalaçê s
1111"111111111, m 1'\~ rt C '1'1li 1Il'I'I1I11111'II11
(11
( ,V R/ XCI:,RAI.
I
Par, cad: ru[ , ~ rarn ort ad)s I () :llllll1:1IH do \'olllilll'.t 1111 111111
\I 11111111111(1), ti
'.1 '" v: riân 11 d "rr,' 11 1I11',I'Hd'('I1S,i),()snnil11~1 1)11111\:Hllltlltlll 1'11 111\1111IIVltl1d11 1111 111
111111111
tI'I" 1lllII,llllllIltll'nt'rcf r t l,ua oi
111111111111111 1l1i~lIi(l di' 1)('111, ,'111 ,111 (l 'I"ldlll dI 11 ItlllIl" ,111111, I 11111d""
111111111"1 \l1I1\1l1illl,".1I1I1I1I111 , 11 I ""li I
r I.I',I\AI.
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
7, Aná/i, '.Iv 111,111
II

'I 'abela 7,1. Comprimento médio, do p~ 1o na linh a d ors al (cm) de peles de chinchila Por diferença encontraremos a SQERRO = 2,9348, que dividida por 24 I ~)111(111111/
egundo o tratamento testado e as repetições dos mesmos,
valor s; =
0,1223, Neste ponto, o cálculo do coeficiente de variação pod 1'11 \ 1111111111,"
a adequacidade da análise,
Tratamento A Tratamento B Tratamento C
(Controle) (nível 1 de tiroxina) (nível 2)
2,5 2,8 3,5 ~ __ ';0,1223
CV= - = 0,1088;::; 11%
2,8 3,5 4,2 X 86,8/27
2,3 4,3 3,8
2,7 2,9 3,9
Este valor é coerente com o tipo de experimentação er v IVld.1 I 111111I
2,4 3,3 4,1
I/:lixa variação individual de animais geralmente consanguíneos como dllll( 1111.11'111
2,8 3,6 4,1
11111 valor baixo, mas esperado, considerando que o CV de um experimclllo uuirunl, ('111
2,2 3,4 3,2
i\('ral se situa na faixa de 20 a 30%, Assim sendo, os resultados 01 lid )~ dl'VI'1I1 11
2,4 3,7 3,7
(1lllGáveis pois não houve agregação de erros grosseiros à pequena variaça ) illdlvulll.tI
2,6 4,0 IJIII' se esperava,
2,1 a a Total
As comparações de médias, pelo teste t de Student seriam
11 10 08 09 27 I ,I H 11role x Nivel 1 de tiroxina:
24,8 27,5 34,5 86,8
2,48 - 3,44 87
r 2
62,04 96,09 133,09 291,22 t= --;====== =-5,7
0,1223 0,1223
3,44 3,83 ---+---
10 8
.1 1\ nimais a:;:t~dos do ensaio por doença ou morte não relacionadas aos tratamentos
( 1111/101·x Nivel2 de tiroxina
,Iplic:ldo$, , _ io.voodemos identificar apenas duas fontes de
I .vido às condições deste ensaio, po ernos '_' di id 1 'ti 'fica 2,48 - 3,83
-;=======-8,401
,II!,I(,,10 atuantes sobre as 27 observações- co 1111id as,'at vanacaoto e in rvi ua que JUs aosc t=
a variacão devida 0,1223 0,1223
1"1111'"' 11 rvspc sta oscila dentro de um mesmo tra am~n lon 'os) ---+---
1111'1"111 1111I1l111(,l1t
s (nota-se que o controle propic1a pe os menos g , 10 9

1 I I I x Nfv I 2 de tiroxina:
111ti I I til /,111111
li i~n;,,!s~'
:!:r~ia~p~o~r:!'t~aEn~to~:~ ;;-;:::;- (Q=n\M;f'~l _
gl SQ
26
2
12,1741
9,2393
t = =
= -2,295
-;==3=,4=4=-=3==,8=3
0,1223 0,1223
24 2,9348 0,1223 ---+-
8 9
I I 1111111111111M('dio ou Variância,

111,I I (H(I,H)'/ 7 = 12,1741 (I VIii" /:tbelad d t m 24 I (bas d ál ul de N ) {- ,()(,.IIJlIIIIII 111I1


, /11/ (I' O,Ol) , 745 (1'<0, 01), V rifi am S COla( q\l(' Il1do 1/ 11,1/111111111
( , I,H)' (27,5)2 (34,5)2 (86,8)2 11111111111II ((I 0,0), '$land)!1$ dirrl'pl1 as ntrc O 01111'011I, 11 11 '11 1)1 11111I111
I 'I 111'1 --+ ------- - 9, 3 I1I ti di 0,1"" ((I. O,()Ol). ( lIi(ldlll :dl(' "110111 (I"C li illlllljl""I, li, ti, 111111111 I
10 8 9 27 11111'111111pllIVII( I 11111,11111111111) tllI 1"1" til ,11111I" I
1111 1111111'111111'11111
1"111' 111111I1 di 111111111I 1'11 111 I 11111\11 '" "1'1111 11111I1I1J1l1lt/III111/1I I"

IH
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

s delineamentos inteiramente. ao acaso são mais frequentes nos ensaios


I III11 uv 'S suínos pela relativa facilidade de seleção uniforme na amostragem e
I tlllllok ambiente.
É preciso interpretar cada situação em busca de possíveis fatores atuantes
,,1/1(' \I I'('Sp sta. Mesmo sendo a nível de campo e com grandes animais, uma situação
I" "lI (I ti .Iinida como um delineamento inteiramente ao acaso. Por exemplo, 30 8. Delineamento em Blocos ao Acaso
IIlIviI"!) de jgual grau de sangue, machos, com idades variando entre 13 e 15 meses
11,11'1'111111 Ipn r de lUTI ensaio testando a suplementação mineral provida em cocho. A 8.1. Condições Experimentais
I 1'" 1.1,I HI'r m dida será o ganho de peso por cabeça após 8 meses de experimento.
" 11111I1:1"llo~ ensaio em três piquetes, a provável diferença de pasto existente entre ,Desejamos testar quatro fontes de ener 'a em .
orte. E possível conseguir um gra de rn' dgr. uma linhagem de ave 1>11111
1I I 1'"lhll1d[ria com a suplementação ali colocada, elevando o erro experimental e · n e numero e pintos de um di d
ensaio, que será realizado em um I I ' . . a, sexa os, pnrn li
" ,li 1IIIIIIIdo o experimento. Se, alternativamente, utilizarmos todos os 30 animais id a ooratono com baterias de trê d
r~pac1 ade de 20 aves por andar H' 10 b . di ,. es an ar S 11111
1""1" , I11li 11 ivarn .nte nos piquetes disponíveis e os alimentamos à tardinha no retiro . a aterras 1spomve1s.
I 111 1'111"'11 ('O!TI as diferentes suplernentações, as condições serão de um · Aparentemente, temos o controle sobre a if .
condições ambientes Isto entretant -, d d um onrudade amo tral I' 11
dI 111111111111111 uucirarnente casualizado, já que estarão existindo apenas duas fontes de . o nao e ver a e O calor q b
I Ios andares inferiores provoca d c , . . ue so e p r IlVl'('~'10
11111I" ,I individual e a devida à suplementação. Os animais terão colares · esconrorro tenruco para a .1 I
IIp .nores, Como existelTI 10 3' s aves u S :)II( .111'
1.111111111 ItI(lI'\'H corri cores diferentes indicando o tipo de suplernentação. Após dois a X compartllnento I .
vncrgia caberiam a cada fo t . s para a ojarrnos quatru [0111(' dI
111 til I • I IIIll o auxílio dos vaqueiros, os animais aprenderão a se dirigir ao seu . ' l' n e sete compartllnent b d doi ,
1/11'10 localizássemos mais frequent c os, so ran o 015 d ,I .s, SI' !'Ol
1" "11111I plqllct " esquema de análise de variância para esta situação seria: · emente a rente C de energi '
lIl>.uor (ou no segundo andar) t c. a, no I11p:1I11I1I111I1I
, es a ronte estana sendo prejud] d I
1Il' I' aso subestimada P tr I d ca a na Sua IIVIIIIIltil 1
I 11111 ..•ç•....
( dI' vl_ll_ia ií. G_ra_u_s:...-d_e_li_·b_e_r_d_a_d_e _ , . or ou o a o WTIa fonte qu ' ' ,
dI' baixo se beneficiaria pelo co f t ',. e ocorresse mais veze 1111IIldltl
1111111 29 P distribui n or o ternuco em relação às demais,
ara stn wr igualmente esse efeito tér . .
('"11111 (1I1'1('m .ntação) 2 I "'110 .ntre todas as fonte d . d rnrco, ou seja, para ":II.1I1lI ,li I 11
,," 11 27 s e energra ca a fonte deveri .
11I VI'!f,'S em cada um dos and A ' '. . a ocorr r () 1111'1111111111111 li.
ares. uruca maneira de permitir 'se "I I
IpCllIlS quatro ou oito das 10 I teri . 1 se I. (I 11111 1111111
\ 1II'IIIIIilidadc p:\ra anho de peso é a mesma para peso final, mas a média de oa erras eX1stentes, com o seguinte qlli dI' 111I d,II,,111
I 'I 111' I 1,1 11li, 111111i dI' P .so final, e portanto, enquanto as análises de peso final
11111111
til 1111[1 '1"1 1111.1111 ('01' I i ntes de variação entre 20 e 30%, as de ganho de peso Baterias
1 2 3 4
1 ItI 111' '1"1 111111 'ltlllI(' mniorcs que 40%, o que seria comum para esse tipo de 5 6 '1 H
IId.11 Hllp 'ri r A B
111111111I'"'I"IIIIII'II'lIdo a análise feita. D B D C.
1111.11 111<\1 i ,\
A B D A
1IIIIlI 111'I',i( r D B (
B C D C B A 1 1\
I'. 1 II ,'\I (I{('H[ stas no Apêndice 2)
N( ('n~ d aves de corte, que costumam rev I . '
.1111111I~rll.rais, é possível haver migração de mate~a~~ com °db1,
'11111 11nl\lI11 dll
111111111,1li 111[('1'1)1',Quando C sti . c m \.11 dO:llldlll dI
11111111
li 11111
111111111 1111111.1111('11\'nsualizado que testou quatr tratamentos A, 13, s VcnTIOS t stanel I ITI'( I ' "', .: ',' ,.
11 111111I H I (, 1"111'11 () 'S respectivamente (por rnotiv d p rda acid ntnl de 1"' 1111 "1111' ('111P 'qu 'nas CIU:1l1l1' I I, I r S 58 n I.IS, tipo «( 1111 I,
, ,~( S I o '111,1,'1. r, I'('SIJO'I' , I' ~
'"'"11 ),1111'111II'"'ljllllil\ilodt:m"diairíamosconfiarm n s n r sulrad ? 11111111111Plldl'll;! S 'I' 'mll"l'rI I " ,I ' H.I 11q 11111,11 1111111"
" • II 011( III I I' 10 tlll'lIlllll ,
I 1I.11111 .I, 1III/jI'iI~'tlll; I/ P,III1 11111111I1111111111 "
I (111'1 I '''lloIl~lI' ,'xlgtdns pilr, a irnplantaçã d um d lincarn 'nl lmciram 'nt'
I I 11til 1.101'

li
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
8. Delineamento em Blocos :10 1\1 li "

A ~ova fonte de vanação incorporada na análise de variância, a d vid \ I


Baterias blocos, s.:r~ calculada pelo mesmo raciocínio das demais somas de quadrad s. .:td I
1 2 3 4 5 6 7 8 bloco sera representado pela soma de observações nele contidas (neste caso 8: dun di'
\ IId,ll superior A B D B D C C A cada tratamento) e a fórmula seria:
t\ 1111.\
I' médio A B D B D C C A
IId;ll' inferior A B D B D C C A

A resposta a ser medida será o peso médio por compartimento à idade de 45


Apresentaremos a seguir os resultados obtidos no experimento
di I',
descrito, considerando o segundo croqui de instalação.
Note que a média de cada grupo será obtida sob condições térmicas comuns a
IIIIIII~ ·1 ·s. Também para cada andar, teremos a participação equitativa de todos os Exemplo 8.1. Peso em kg aos 45 dias de idade
)',l\qUI, (4 grupos repetidos duas vezes). Portanto será possível não só medir o efeito
i lu lontcs de energia, como também do andar (implicitamente da temperatura) ao
Bateria (tratamento)
Andar 1(A) 2(B) 3(D)
111111>'.,11'11108 os seus totais na análise de variância, agora com três diferentes fontes de 4(B) 5(D) 6 (C) 7 (C) 8(A) TOlol
Superior 1,6 1,5 1,4 1,3 1,5 1,1
111.1\ li\): a individual, a devida à fonte de energia e a devida ao andar (ou 1,5 1,9 11,H
Médio 2,2 1,6 1,6 1,5 2,0
111I'I,(·t:\tura).A nova fonte de variação, temperatura, foi definida pela participação em 1,6 1,4 2, I ~,c)
f nfcrior 3,0 2,6 2,4
1,11110, horn gêneos contendo a mesma representação dos tratamentos. Teremos 2,3 2,5 2,4 2,3 2,8 O, I
I I tlllo O~ 1'1';5blocos assim definidos: andar superior, médio e inferior, com 3-1 2 = Grande total I1(I,()
1',11111 !ir lih .rdade que deverão constar da análise de variância.
Totais por fonte de energia (6 observacões)
Esquema de análise de variância
lontc A: 13,5 B: 10,8 'c: 10,3 D: 11,4
Graus de liberdade
( .:íJtulos para a análise de variância:
111,1\
,1I_1 C_o_m_9.1..u_a_tr_o_b_a_te_r_ia_s C_o_m_o_it_o_b_a_te_r_ia_s
_
1111ti 11 23
I I 1111111'11111 03 03 ()\OrAL = 1,6~+2,22+ ... +2,02+2,8~_(46,O)2/24 =6,2933
11111111 02 02
I 06 18 2 2 2
I \I,
( ) (lIA r/IMENTO -13,5 + 10,8 + 10 3 + 114
~----~~----~'~--~,~
2

6 - FC = 0,9900
I I ""11 I 11,,11'('1('H lherrnos o ensaio com oito baterias pois nele cada
'I 11111'III;clI'~ valor de s; utilizado nos testes de comparação de 2
11,8 + 13,92 + 20,32
I I' II111cll' IR gl e não apenas 6 gl como aparece na alternativa com ,( )1\1(I('OS = 8
- FC = 4,9008
I I I" 11111I 1111 hldll d~·I sobe mais rapidamente no intervalo de 10 a 1 gl, (1111111 <>,_9 3 - 0,9900 - 4,9008 = 0,4025
" I 1/ "I I d, 1111111110 correto, de se permitir pelo menos 10 gl para o erro
I1 111 111til I di ,111i111'ia. Na verdade, variáveis pouco instáveis podem
1" 11111111111' ,I 10 p:w\ os gl do erro. Entretanto, variáveis muito instáv 1S
n, 10. 'lI t = , 224
I" 1111111', 111.11.tio 11\1'aquele valor sob pena de executarmos a mparaçã
III,dlllllllllllil'lI':t!UHdt, afiança grandes demais e portam c mp LI a han .
di 111I \I .tI!;IIIII,1di/I'l't'nça .ntrc elas, por insuficiência de am sua m.
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 8. Delineamento em Blocos ~() AIII~\I

então a diferença mínima signifIcativa (dms) seria:


Análise de variância dos pesos fInais
gl SQ V ariância(Q M) dms = t,abclado~ 2s; 1r
I'V
l'tlilll 23 6,2933 que é uma maneira mais expedita pam se executar o teste t em ensúos planejndu I
3 0,9900 balanceados.
1'1Ilal11.ntos
2 4,9008
111\1\os 0,0224
18 0,4025
I' 11I) I~m nosso caso, dms = 2,101 .j2xO,0224/6 = 0,1815 ~ 0,182

I IIl1lp:HIIÇão das médias obtidas pelo teste t d=-Student, Apresentando as médias em ordem decrescente:
X B = 1,80 kg e
, ~ \ho, ~'jássemos comparar as fontes A e B, e X A = 2,25 kg, Fonte de energia Média Comparaçã t

0,0224, logo, (tratamento) (kg)


A 2,250
t= -;=~2,=25=-=1~,8=0===_ ~ = 5 208 D 1,900 b
0,0224 0,0224 - 0,0864 '
---+--- B 1,800 1
6 6 C 1,717
I 1I1l'dias com pelo menos uma letra em comum são equivalentes
o valor de t tabelado com 18 gl é 2,101 110 nível de 5%, Logo 11 diferença
1II1 \'1 vad, ~ signifIcativa em favor da fonte de energia A pois o valor de t encontrado Não haveria dúvida da indicação da fonte de energia A c fi ( 1>11111111111111 di
, d ( 'fi I ainda foi supenor ao valor tabelado a 1IIIIIm r sposta, As fontes D e B foram equivalentes, assim como B
1111 II(K'I"I r ao tabela o ven lque que e e .
Note que o efeito de blocos foi muito mais important nn vnlllll, 1111111ti d"
O ()O I, ou s 'jll t= 3,922), êdi
1(111I) ·feito das fontes de energia. Se não houvéssemos comI \lllldll I' Ii 111lI•• ti"
, )bs rve que se desejássemos comparar quaisquer outras duas me ias, o
, ' , o pois todos os tratamentos tiveram o 0\1 . onforto térmico, ele seria incorporado ao erro experimental, qu ' 1.1\.11111111111111 '
dllllllllllln<10[ d teste t seria sempre o mesmo, . - d derá
1111111111 núm ro de repetições. A signifIcâncla da comparaçao epen era ",I ')0 uma SQERRO = 0,4025 + 4,9008 = 5,3033 gerand, 11111v 11111di
d valor da diferença
, 1111I '111111'11((' testada X i- X j: , 0\\1_0 = 0,2652. Neste caso o CV seria .j0,2652 11,9166 - '(1,1)1111,vlIll'l I I1 111
I I 1'11vr-I, mas a maior consequência seria a obtenção da drns - ('I J' O, '(I I ' / (,
t= ",(1'11 1F, (o VIII r de tzo = 2,086) que igualaria indevidamentc ( dllH:\ III! \11I I' I'
" 11111\111 ind rvido do intervalo de confiança das médias não p rmitu in <1111'1111\ 1I 1.1
111fI j
I :::. t,abeladoou seja ( p .sqoisad r precisa estar atento à fonte de variação qu lc 1 \' \1"1' I I I I I
1'1' ell I liI 1,1\cnr, feito dessa fonte for fracamente rnanifcstad , (11 ")11,\' \11 I I
"111I 1111 Illt'lll io. sol J" a r sp sta medida, então estaremos subtraindo seu p,llIl! di
II1 ItI,ldl t1llqlll'ks d no, mas não retiraremos um volum subsuuu inl du ,'()I 111111
J tlII" 11 ,"Ilido 11I1!11)'mlima 'I cvação no valor de s02 s rã OhHVIVil(l1l\ 11111" 1111'1,111
II l"l "1'11,111 l\llllpflnl ~I I, médias: rnai ('S int I"v,1 lS k (,01"111111,11,
1'111111 dI' IlIia fi\) ir unstan iais POd"111 ('I 111111,1\1.1til ,til '111I 11111I I I I
d'''ltI "I. di' 11 11:IIIIIIWIlI()~rvstndos il111IlIf'," 111111111" I I, li', di "111111 1111
1(11111111111111) tlll IHIt.IIIl"IIIC1 ('III't' I IlIdll"llclllll di, 10111111,tlldl
8. Delinearnent o em BIocos ao i\~\lHII
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

porque a temperatura
linhagens. passaria a a g ir como um fator passível de interagir com O urro,
I ,I .tlm,ldos. A discussão sobre interação entre fatores no próxuno capítulo dei.."ará

i' , 1:1
111,1 r) ste conceito. 8.2. Perda de parcelas
I~X .mplos de efeitos que podem ser blocados em ensaios com animais:
1 1'.11lI\! I 'mE oral: não há animais suftcientes para iniciar o ensaio plenamente, Com a
O delineamento em blocos ao acas '
Iill'V I~:t() de nascimento I desmama de animais, poderemoS obter cada terço da ,,~ tratamentos em cada bloco Esta' ,~o e balanceado no sentido de cont r t do
111111Ira I tal necessária em três diferentes ocasiões (não muito espaçadas no hlo os através da sua sorna de e a ;11Ica maneira de medir o verdadeiro. efeito dI'
\1111\," p:tra não abranger diferentes condições climáticas). Neste caso, a ordem de 11,i>tiC1Vação.for perdida, pela morte :~e~~~~~~ Se no. delcorrer do ensaio, ai 111ll:1
111\1,ltI" , '1ia designada como blocos. Todos os tratamentos estão presentes em I I' amostra , et e., o 1oaIanceamento fica um anima" contami naçao- ou cxtravro'
u.uamento estará ausente , e neste tratamentocomprometido:
f lt ' em um dos bloc ' ' 11111
, \11.11"11(1).
I ) I 111\11IIH'al: não há infraestrutura única suftciente para distribuir todos os animais. '11orrcu a parcela perdida. ' a ara a participação do blo ndl'
I I I 111I I' :\1 i utilizar galpões vizinhos que podem apresentar condições de meio
I Apenas o. delin eamento ..
mteiramente liz
0\ li, I I 11II' (a 'l'ílÇão, temperatura, sombreamento, ruído, ete.). Cada galpão será i' IIn' a perdida, porque ali é possí I casua ado prescinde do cál ulo li'
,1111 11\! I,Itil) um bloco e deverá conter todos os tratamentos. O exemplo \I !,I'lições. ve agrupar tratamentos com diferente s num
' ro: di'
\ I 11"ti It,Idq l um as baterias para aves com três andares apresentou bloco como
, Para que não haja comprometim d ' '
I, 1\11I, 11ul ('ll1dar). Em ensaios agrícolas, a variação de fertilidade no solo exige a ,,, \ I' sano estimar o valo r mars. provavel
,ento da p a analise
I di um ensaio balan
de acI0, l'I'{t
, 'I a perda de um grau d lib d d arce a per da. O ônus de ta -stimnrlv I
1,'1,,1,1',.111di' blo os de localização. I" Iimental. e er a e por observação estimada , p"r
ara o 111\1
,) I li 1\11 di' H 'X . Só quando plenamente conhecido o efeito de sexo pode ser
l.tll\ 1111\I, cou é o caso em suínos. Se a amostragem for desuniforme em sexo, este
critério matemático para defini-I 'b
1\ 1\11p()(k ~ '! blocado desde que exista a informação que sexo e os tratamentos )IIIIU), p01S assim também estarem o e uscar um valor q~I(' 11\11111,11 I I
I \IIII',ldl)h 111í interagem. Se a interação for possível, como éo caso mais flagrante 1'11111I11'r,valosde confiança l~enoresos protegendo as futuras compamç()I's di' 1111til I
I111 ,I I',. H 'X scrá considerado um fator, tratamento outro e a interação sexo x
I '1 \ I vxrstem
,.,. duas ma' neiras d e calcular dados perdid
ritcno, e portanto com r ul d' os, to d as duai plllVl'lI1t 111'
\I,II.IIIIl'1I10 I 'rá que ser estudada. I II 1111 ' . es ta os idêntico A
.t) 1',!toI\\1Ik :Itlimal. uando a resposta medida for de fluxo continuado ou permitir a " 11111 mal .matlco do pesquisador: s. s lha dl'lH'lldll,1 d"
q l.II,ll, ,111 til'alíqu tas (ejaculado de um jumento, por exemplo), todos os
11111I,ao. lit ral: substituir ca d a parcela perdida
' I 'dl'l :1 ,11I,dl I ti,
\1,1\'11,1(11\\) (dilul't1t's) podem ser testados no mesmo ejaculado, que por sua vez li I.IIlnn lit ralrnente
. O va Ior d a SQ , etras e pw 01 J'\' 1'"1101,1111
por
I,"d 1,1tltll Iil dil\[U 'I' btido em outro animal. Como cada ejaculado será testad I 1'111 velas P .rdidas (Pp), ERRO contera todas IIS letras
l
, li I I••.tll II 11il\ n 111l'J1
t s as características do sêmen variam de anllllal par,
I li 11VIII' ,..\ .
I',ltRO em relação a cada ince '
1IIIIIItI I 1111,1" du,l 1)0\ S de variação: a devida aos diluentes e a devida a • '1" 11,:11)obtida a zero. cog11lta (Pp) separadam 111' I' il'.llItllll I 111,
111111'11\11 '1'11 11,1 h\!H Idi\. N .ste caso, o erro experimental refere-se à variação (.li'
I. 1111111l'n\~ I quações com
111\1111 ,"\1' 1'111 di Ilalnl11'nt e apresentará umcoeftciente de variação rnai I I "!vI' I' it P inceognitas
.
(parcelas perdidas)
, ma p x p po 'I b ' I ,

1111I" I, 11111111111,,111 dlll !toito 'I trc animais. I d 'l das as par ce 1as per di!das
111111111111111 age ra matricial, obtendo-s :l re ()ltl~ 111
I 1" I" I1111 I,h 1111 wnh' i.mento do pesquisador para optar p,,11
11 .• 111,\\11
II('raliva: uando existe .
1,1"'11 1111,'"1111"1 dl'\l1I1 -Icito circunstancial. A difer nça ntrc ali I 111,1111111\oll1 i'i lit tal (é d . aPdenas uma observação perdida a f rmuln :111\\1 11
nva a dela) , com menos manipulaçõ
.' S 1 nt '11HÍ!i11\ •
li' 111111 1111111111111I 1"(\, \I fi iente para impriln.ir variaçõ s nas r SI ( 1\1
li' 1111'1'111111,d'l'l,ll par:tpwvocarLU11aintcraç1ío, P r utr 1~l.(1 ,11111
11111I I' .l, ~III'" 111111'1:11,\11 a Litro orn t lhll rr, n .~, \ li' pl' V( ':tI' 1\11111 1'1' = tT+ bB-
11' I 1111.ttll 111I1111I1t'\' -les, u uma linhaW'11 ele nwlhl r di', ('I"p 111", rrb-I + h I
\,111,\ 11111 ,11,1 .1 11H'lhor n al:l t.1 11'11)III zilll'() I ()njlll' ol! I 11
11111111'111
di I 1.1I 1l'lI'lIfo ,'('lido lI' IlIdll
1011li, 111 ,l.I 11I11tI,1 11.1 11 \"11:1 allimnl CI)1 1'1,1:1\,\\1)li lklll\llk liltlli\I',l'll I 111 ,
IIIl.tI d" \1.1\ 11111111111111111 1111111('"\1111111
I11 I'
1111'lI', \1' \11ti \.1I''! 111 1IIII\II'I:lIIII\\. NI'SI\' r:1 (I, \I 111,)(",11',1'111
IHII 1',alp:!lI l'li,l IIIVI.I
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
8. Delineamento em Blo () nD i\11I~"

b = número de blocos do ensaio respectivamente, que se substituídos por x e y geranam a seguint SOIII,I d,
G = grande total de todas as observações do ensaio quadrados do erro:
r = número de repetições por tratamento em um mesmo bloco. SQEI~RO = !1 + 0,75x2 - 3,7x + 0,75y2 - 2,88333y + 0,08333xy que d rivudn 11I1
relaçao a x e a y separadamente e igualando a zero (ou seja rninirrill:and o VIIIIJIti I
I': ,a fórmula permite o cálculo de apenas uma parcela perdida. Se houver mais de SQElum em função de x e y):
umn, ligamos PPI, pp~ e PP3, será preciso atribuir valores prováveis intuitivamente a
I'i I' I' PP3 para então utilizarmos a fórmula para o cálculo de PPI. Após este cálc~o,
1,50x - 3,7 + 0,08333y = °
dl'vl'I"t'1n s omitir o valor de PP2 e utilizando os valores estimados de PPl e o atribuído 1,50y - 2,88333 + 0,08333x = 0, ou em forma rnatricinl
lIdln .nte a PP3, calcular pp~ pela fórmula. Em sequência, omitiremos PP3 e usando

j
11111
"
111111
vnlor 'S estimados de PPI e pp~, recalculamos PP3. Agora, omitindo-se PPI e
undo s valores estimados de PP2 e PP3, recalcula-se o valor de PPI pela fórmula.
I I li' vnl r coincidir como anterior de PPI, o processo iterativo terminou: qualquer
r 1,50 o,o8333] rX] r 3,7

11111 da PI? omitidas será recuperado pela fórmula. Se este valor não coincidir, PPI lO,08333 1,50 ly -l2,88333
1II .1I1Ml'r fi última esti;nativa dele e sequencialmente repetiremos as operações co~o cuja soluçào simultânea pela inversão da matriz 2x2 nos fornece
li" IIlfllll do processo. E um procedimento que requer atenção, mas evita as operaçoes
11111IIlIiíllras da solução literal.
I' IllIplllS:
x = 2,3672 e y = 1,7907
I) ( 11111 aI' 'nas uma parcela perdida . Pe~a solução iterativa, mais demorada, mas utilizando a fórmula da pp, I WI aJlII)I
SllpOI' tjue o compartimento inferior da bateria 2 (tratamento B) deixou de ser atribuir um valor arbitrário à parcela correspondente ao tratamento A. "SI' vlIllIl
I)I'sado em meio a grande atividade no último dia do ensaio e quando se percebeu a
para ser lógico, deveria ser obtido pela inspeção dos valores da urra ball'll:
Ollllssão, as aves já estavam abatidas e limpas, prontas para outras mensurações.
com~leta, com o aat,amento A (a primeira). Repare que a diferença ntrc O 1>1(I
. sim s ndo o total (I) do tratamento B passou a ser 10,8 - 2,6 = 8,2 (2,6 é a
inferior e o superior e ali 3:0-1,6 = 1,4. Logo deveria ser observada urna di(~'I('IIt,I
IlIllct'la que foi supostamente perdida).
pareC1da nesta outra batena, d1gamos, 2,8-1,4 = 1,4. O processo irá CHWí"}',11
( ) 1',lillltll' total G passou a ser = 46,0 - 2,6 = 43,4
111dependentemente desse palpite 1111c1al. Ele apenas demorará mais m OIlV('I'I',11
( ) 1111111 do bloco (andar inferior) B foi 20,3 - 2,6 = 17,7
se o valor final estrver mais distante do inicial. Considerando este valor y _ 1,'1 ( ,
I I I1Itlllll('nl , b = 3 blocos (andares) e r = 2 (em cada andar há 2 repetições de
bloco supenor) a parcela perdida x (B, bloco inferior) seria calculada p Ia f6rmldll
Illd.1 11.ILIIIlI·I'IlO).
Logo
4x8,2 + 3x17, 7 - 42,9
4x8,2 + 3x17,7 - 43,4 = 42,5 = 2,36 kg pp = 2,388
2x4x3 - 4 - 3 + 1
PP = 2x4x3 - 4 - 3 + I 18
111\ti • 8,2 é o total das observações existentes do tratamento B.
11 11111111111
Idll:t solução literal, a SQERRO teria sido 11,7 é o total das observações existentes no andar inferior
I II "I '\,54166x, onde x é o valor literal da parcela perdida e !1 I ',c> { () total de todas as observações existentes, incluindo a cstimarivn illi( hd di
I 11111111
1I1II I )('IIVrllldo a expressão acima em relação a x e igualando-a a I ,li I r

N() Rr.gund passo, admitindo-se x = 2,388, ornitim s val I' I I. I C I1


I, x-3,54166 = ° :,x = 2,36 1I'IIII(\lI:\ln ..
y = 4x116 + 3x9,9 - 4 ,888
I,M)
1""1"111 dI 1111111 parcela perdida: consideremos que, além do andar inf rior <.1, 2x4x3 - 4 ,I
1/,11111111
1t,III'IIiI(tratamento B), tivéssemos também perdido o andar supcri r I.
1••1111111
11"H (t nunmcnto 1\). Esses valores, no exemplo 8.1 tinham sid 2,) . 1,<> l/'.. IIlldl I1 .il t' \I 11111"
ti, "" 1'1VII\'CI\'S
(')(1I11111

K
Estatística Aplicada à I~xpcrimentação Animal 8. Delineamento em Blocos ao i\IIIHII

Quando existe apenas uma parcela perdida e o tratamento que a cont \111 (
1),9 é O total das observações existentes no andar superior
ompara d o com a média de outro, o valor da dms é:
,13,888 é o total de todas as observações existentes, incluindo a estimativa anterior
d ' x = 2,388 kg.
Como o valor estimado de y (1,789) difere do inicial proposto (1,4), continuamos o dms = tglcrro S2[~
e rb
+ t
rb(rb -l)(t -1)
]
processo, agora adotando y = 1,789 e recalculando x:
onde t é o número de tratamentos testados.
4x8,2 + 3x17, 7 - 43,289 • Quando existirem
. _. mais de um a parce 1a per did
I a, sera. necessano lho 11111"
x= 2,367
numero de repetiçoes efetivas (re) para cada tratamento envolvido na compar'\ \lU 1"111
2x4x3 - 4 - 3 +1
:111~:co;uparação de médias entre A e B, uma observação do tratamento; " IIllt,lcl,1
Como x = 2,367 difere de sua estimativa anterior (2,388), recalculamos y com o ' ialm se faltam o tratamento B no mesmo bloco, Se o tratament 11 (' 11\(I
I111ia a tando (depois el sera. estima
1l0VO valor de x = 2,367 kg: e ente ' d)o, a observação do tratam '111111\ I
I tinta d a como repetiçã
, , li (t-2)/(t-l) . ao e feti etrva, sen d o t o numero
. de tratament S, SI' 1\ Ic 11
4xl16 + 3x9,9 - 43,867 _ 11,11i Ia nente uma parcela perdida, a repetição efetiva tem valor O (zero).
Y = 1,790
2x4x3 - 4 - 3 +1 I"~"ll1plo: No Exemplo 8.1, se o tratamento A na bateria 8 andar up riO! (' U
11,ltnmento
I, .':1." B na segunda b a t er i a, an dar J feri
ar 111 '
erior tivessem observações p 'rdidll:l ('
Agora, a mais recente estimativa de y = 1,790 coincide aproxin1adamente com '\1 '(' ss~mos comparar esses tratamentos, as repetições efetivas de ambos s 'ri-li 11' I
1i última estimativa dele, significando que o processo iterativo terminou com x = 2,37 'Ic'1 =1 bl+ O (+ 1 + 1 + (4-2)/(4-1) + 1 = 42/3= 14/, correspondendo aos dois'IHI'\,('"
(' Y 1,79, exatamente os mesmos valores arredondados obtidos pela solução literal, , I ,111 a oco andar).
omo será descontado 1 gl por observação estimada nos graus de liberdade I I,' B = I, + (4-2)/(4-1) + 1 + 1 + O + 1 = 14h, correspondendo às observaçô 'S 1 'i
lu crr , embora essas observações passem a existir na análise, haverá uma inflação no l , \ (, nd~r supenor), 1,6 e 1,5 (andar médio) e x e 2,3 kg (andar inferior) A drns 1"1;'1
(A B)
\ ,dOI ti ' s; , ônus esse que aumentará os intervalos de confiança das médias que irão
1IIIIparar as duas médias x seria . ., ,

('I I omparadas no final do experimento, s~ s~


pesquisador deve julgar se o número de observações perdidas e
dms= tglcrro -+-
rcA rcll
1!l1 u-r iormente estimadas, refletirá em uma análise confiável. Às vezes, se houver I ,tllIl lc sena 2,120 já que no erro existem agora apenas 18-2 = 16 1', U, dI'
1111111.1,p rdas em um só tratamento ou vários tratamentos em um só bloco, é
lil" Idll(k,
I" I I('I {VI I ai andonar o referido tratamento ou bloco, sem diminuir muito o gl,,,o, do
'1"1 111111'1'-srimar todas as parcelas e obter comparações menos eficientes,
Execcícios (Respostas no Apêndice 2)
1\ ,\ I 111"\ HII', fi de médias

n nsaio de blocos ao acaso houver parcelas perdidas, as médias


, '111 111 d
\1 '110lili Ia I d s espermatozóides observada no sêmen vinr '11)(' Ii
1\ 11111'111
II I 111perda alguma são comparadas da maneira usual, com o cálculo da ("o 11() 'hm 'nt'o rI? CIC ser ateta c di' ' ,
I I"
, }' f) , . a oe
, o diluenre utilizado
""" antes dn 'ri' ) I"'('Ht" Vl\~ I11I
\11 I 111111111111111
significativa (dms): 1111:Il~UI() t 'SI' u quatro diluentes: gema de ovo, soro dC'1 ite (lOIHl I' . ., '
11'lIlIlo!iI' O ' 'I '1" <:) ()( ( CIIII
, ' pcsquisnc r uriuzou um eiaculado único d cada _1111 I) 'IriH I(ltllll dll
J2
õ

dms = tgl erro s:/rb 1111'11'1111'I11;:~ sorr 'ild s dc um.a entral de 1n5 .minaçã , 1"\111seu (')11:Itllldll IIl1dll
111111111"" I Ii vulor d t tabelado com os graus de liberdade do err Gá d '6 onta \0 I" '11 1>1111111111 ic n 1:11'rnorilidndes di tintas, .ud:1 'ji! IIlltIO loi dividido 1'1,1( 11111, I
illrli'1I1111H (' I'lIda "11111 ti 'Ias dilltfd:1 por S ri ,(o ,'llIlI ti tlli!II'IIII' , 1\ ( II ,I I
.\ di 'Idll ,U ('HtIinativas) ,
,:111111,1111, 1I IIli .rotul () (coruin '111'H) /,'"' ('"1 " '1.1'1 '"1 1I(1"'~'1li:" 11'i',~,';,1 I
• I " ',dlll do quadrado médio (variância) do erro, obtido na anális d variân Ia """II',,'l.ltIII,IPII Itldia"I\oalull1'II'ilIIIIII"'lIll1ld, 1,'1 1I",ltll""" 111"1111
I ( " IIIIIIH'III d ' r petições de cada tratamento por bloco 1'11",d,1 11I·IIIIII'd,'IIIII'IIIIII'IIIClI"'111' 1111''" '1'"lIlld 111til I
, II li' 11111 1 111111""
11I (I IIIIIII('I'() \)1) ti no nsaio,
9. Interação de Fatores Exp 'rim '1I1,tlK

Tabela 9.1. Peso ao abate de coelhos em g segundo o nível de proteína e d l!ll I


utilizados na ração. "

Proteína bruta%
9. Interação de Fatores Experimentais Fibra bruta% 14 16 18
12 1420b!\ 1580abA

9.1. Esquemas Fatoriais 15 1100bll 1310bll 1600-"


drns para comparar as médias acima: 250g
IIM~dias na mesma linha com pelo menos uma letra minúscula igual são equiv: 1'1111'
( esiudo simultâneo de mais de um fator em um mesmo ensaio é uma prática
"Medias na coluna com letras maiúsculas iguais são equivalentes.
1\1111111
(1)IIIUl na experimentação animal. Um ensaio visando melhor desempenho
l"II\\tIIIVII It- sclhos, por exemplo, pode testar o teor d~ fibra e o teor de proteín: ao
. Quando utilizamos o valor da dms =250g para comparar as mé lias "11
1111111\\ 11'11l\lO, A definição dos tratamentos a serem utilizados dependera dos m~els Ieferida tabela verificamos que:
di 11111.1I' dt, proteína que desejamos fixar e da necessidade de se avenguar se existe
11) O efeito da fibra se manifestou apenas nos dois níveis inferiores de pr t -(11111
11111
I I ,1111'1111\'
esses dois fatores. observando-se coelhos menos pesados quando o teor de fibra era maior. N lI!v(,1
de proteína mais elevado entretanto, não houve efeito significativo do t cor di
I',111111\I' isto seja possível, a definição dos grupos experimentais. deve
fibra, como se naquele nível protéico, a elevação do teor de fibra não int r 'li. ('
11111 11I1I1dl'l'a ombinação de todos os níveis dos dois fatores. Se nos decidirmos
n desempenho animal. Logo, existe uma interação entre os dois fatores roi, \I
IlIll I1 1111Il't's níveis de proteína e dois níveis de fibra, o número de grupos gerados
-Ieito de um deles depende do nível em que o outro está. Em outras palavras, li
1111 «feitos de fibra e de proteína não se manifestam independentemente.
11) () feito da proteína parece melhorar a medida que seu nível sobe. Entr talllo
observe que para o nível menor de fibra, não há diferença entre os dois nf ,'I
,\Ir riores de proteína, ao passo que para o maior nível de fibra, apenas 111:1111I
li!" I de proteína consegue elevar significativamente a produção. s I1f ('I
I I', .1' dm Ir, lanrntos assim formados que estão em esquema fatoria12x3 (2
u-comendados de proteína dependem do nível de fibra na ração. Novam nt , lI( I
111I I di 11\1111 \ 1i ,,("iR de proteína). (Ilmpe vada a existência da interação.
I) 1I 1'," 'I li I \'l'qu 'r em na análise de variância 5 gl para sua avaliação.
!\ ~1tera?ão entre dois fatores pode ser mais rapidamente identifi adn p< II
I 1\11 111\111 1"111 '1111 11 111)('111S s bre as fontes de variação, podemos dizer ,que
I 1111('lIlfI ao grafica dos resultados, como podemos observar na Fig. 9.1 r Icr '11\1' I
1\1111li 1111\\11111I I I\I~ IIIIl '~'it de níveis de fibra (2-1 = 1 gl), outro de nrveis
I ti I 11 dt, I' sultados anterior.
1'11 111111l I 11',1) I I"IIIIIIII\) "SI:lrÚI1U faltando mais 2 gl para completa: o total NOI que a diferença entre os dois níveis de fibra vai diminui.ndo à )TI d,,11
\ I tI •• 1 I" I11 di 11111'111:111'orrespondem ao efeito da mteraçao entr
11li! ~'I~I proteína aumenta. No último nível de proteína, aquela difer nça gndu I
I 1111I 111111 Iglllri ativa (ver Tab. 9.1).
I 1I \I li" I 111.11'11 VI'I I' o outro b níveis, a interação entre eles t rá
m qu
I I1 I 11111>( e o último nível de proteína fosse omitido do ensai ,nii 11:1"11,1
1I lill ItI "" I1 111,1111 \'1111" ril ra e proteína, na nova faixa de variação protéica d 14:l IÚ°!cI, 1 111
\I 111',1111
II lido plcn de interação, vamos supor ~u O
111 "" I Iv.ulo I i\ só na Tab. 9.1 (onde não haveria dif r n a si nif . tiv: t'1I1'" li
11\1 •• 1111I \1\ 11 1111110111'
d,' coclh s testados em um esquema fatorial 2
I I 1111 I di' P" I .Ina, independentemente do nível lc iliru, (' O nlvrl I •..I/'íl d(' Iil» I
111111111111111111111111I 11'111111
rcprcs mtados na Tab. 9.1. 111 IlIlplt' ',\'1ll'li :I de 15%, indcp ndcnrcnu-nu d" 11111 11111111(11),1\\,1 11111111
ti 11111 11,1 111f'" <), I, (11 Ic as 1~I:ls rcu $ tI'. ,11 I 1" 1111111111111li 11dllll
I 111111.1111

I I IIlId" ,111"(hllllll'llllldIIlIB\(' pOI «ll\ '1',111111 1 111 li! 11,1 1111111 111

fi
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 9. Interação de Fatores ]':X] ',IiIlI'lIh,l~

Sexo Médias
-~---t'~ ~-~.--_._------,
-~-~----- Ração Machos Fêmeas por raçno
A 2,8 2,2 2,5

B 2,4 2,6 2,5


H
c<:
Média por sexo 2,6 2,4
~ 1400 \~12%Fib~l lms para comparar as médias acima: 0,3
~
;;; 1200
\~~!~Fi~r~
c,v Em existindo interaçâo, não faz sentido comparar as médias gl!I'tIi:-l 1'111I ", li"
1000 -1--- -
_I_'~ ---1 (ignorando-se sexo) e por sexo (ignorando-se rações). Isto porque a jtlf'()I'ItI\I~III' l.tI "
16 18 d:lí advinda seria a equivalência das rações (A e B tiveram a mesma m "dia ',', I g). \I
14
1111'contraria a informação real provida pelo estudo da interação: isto não f()i v('lIl.ulc
Nível de proteína ( %) pura o grupo de fêmeas, nem para os machos, pois houve uma rc t)IIII'llIliI(, 111
. 'egundo o nível protéico I pc ífica para cada sexo.
~· 9 1 Peso médio de coelhos ao abate em gramas, s
l'lgura .. . O mesmo acontece quando comparamos as médias por scx , llll\' \lItH!.,
da ração, para cada nível de fibra.
('lIam consideradas equivalentes (a dms no caso seria 0,21), contrarinndu 1i

in tervalos estudados para cada fator são muito restritos, a Ittl )Imação anterior: apenas na ração B os sexos apresentaram produções cquivnl '111' ,
Portanto, quan d o os . 111,1 na ração A, os machos tiveram desempenho superior.
uucração entre ~les pode não se mam!es~: fatores mas a medida que aumentamos o Aquelas médias marginais só poderiam ser comparadas s nno 10 \I
É pOSSlvel estudarmos ::l~fr:es~:tura se:ão necessários para a instalação do , ""flgmada urna interação significativa. Neste caso, considerando quc adn 1',1111"1
,'\1 número, mais animais e ma '" arados para interpretar todas as pt nrncntal tivesse r repetições, a diferença mínima significativa para as 1I\t'dll
I' pl'l"iJ I1tO. Além disso, seria preciso e:tarmos prep . io com suínos em fase de
~ . d - d t t s fatores. Se, em um ensa A •
1I11I1',III:I1S
serra:
III\I'I':I~' '$ advin as e an o doi , . d fibra três de proteína e tres de energi: ,
. ~ d . c, mos testar 01S mvelS e ,
1l'lllllllaçaO, esejasse _ C apenas 4 animais por grup),
. d 2 3 3 - 18 grupos om
I 1.11\I1i1\)~ <.1 fiUU11 o x x. d . sexo e pesos pouco vanad H,
72 arumalS a o todo ~ e 3'mesmo - "sim pies ou de 2' ordem (fibra
1'11' I 11:1I1l()~ d do vá teraçoes: mteraçoes
I' 101111111\'11\110 rrenovanas,m
1"' di 1"1, 1111111 ~I'\ r ia, protema x energia eu
:) ma mteraçãodeterceuaordem(fibl'l • 1111,1I,. H:
I' valores de t tabelado com os gl erro e do quadrad 'uio d, ('1111,
l'lld" 11:1anális de variância. O valor do denominador 2r deveü-s I ai d· I III.1
1"' ,I' 111 'III'lp,III). fi - d uma interação entre dois fat 1\'
I) I 1'11' 111\1fI rma que a con umaçao e . d se o outr I I ti I 1ll,\lginnl t r sido obtida de r+r observações.
I ' di de um fator apenas, 19noran 0- ,
li 11111I ,"'"II HII1 '1,IIO e me ias. . - das in terações de rd(11I
1" ão impede a apreclaçao 9.2. A Percepção das Interações
I 1\ I ".I, 111'10111 P I interaç 1 d t fato e' a apreciaçã 11,
. f t Um exemp o es e ,"
I I '1"" II·II"I.IIIIHI \) terceiro aor. . d d .te emkg S UI<l1I I
édios e aves e cor , , t\ qll:tlidru.l' alim I1tOS de origem animal sofr D itos divcrs: ,,111/',1111dI 1I
1111,1, I 11',1111.11pll' entan d o pesos m
\11"I! 1'11 !,Ol It- ni ns ti nservação. Em um stu 1) di' PI'( (I VII,: 11d.! qll dltl.lIl,
. - por I
Ii (1111dldn em \I i Ia lcs Hau h, uma r 1:1 ri) ('nll\' o PI' li di, " "t' 1i Itlllll I ti"
I I 11 I IVIII,II'III' uma forte mteraçao
tI'lIll 1'" 111'.11' 1\, 1'1\(IWl11tona B os sexos a?r "P" 11 1i1t,'r:I~'rl) ti 111'ú I) '1)1 \1111PII!llI 1,11111,)I'II!I,! I' I li ti 11111dlll
hos l: a A, nquanto paJ:a ~ t
I' Id, ti 1',1111111\1\ 11 ( \, 1',(III'\illlllll'IIII' .1,11' i()1I11dn11111111'" ti, 1""1',1,1111" " I 1I,llItIl')"11I
1IIIIIlIllllltl),III.I'lIlh.tI.II'.I'1I (1011111'" ""1"'11011 1,,11111 1\, ItI
11'111'" di I 1"11/',1 li' (' 11 " I 'H .11.1) ''''I''

,ti
9. Interação de Fatores Exp '!'iI1l\"lhdw
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

Tabela 9.2. Qualidade do ovo, em unidades Hau h se .


planejamento deste ensaio prevê a formação de 2x3x4 24 grupos, = e o tempo de estocagem nas cin co
,
11'_ d g gundo a linhagem, a emb:ílng\'111
repe çoes o ensaio.
1IIIIIIIdos das diversas combinações desses fatores. Seria um ensaio de difícil instalação
" \1 unidade experimental fosse Um animal, e não um ovo. Se optássemos por 5
I1p,'tiljo s por grupo, necessitaríamos de 120 animais, com possíveis problemas de Linhagem E b Repetições
___ -;~-~=---~m~~a~la~gée~m~-T~em~p~o~--il~--~I~~--~~-=~f====~~~
A Co - Il.I V '('01111
d, 11Iti íormidade entre eles e dificuldade de infraestrutura para comportar tal
A Co 7 86 85 92 92 90 _1'1')
IIHIlll\l'.cotC. A Co 14 88 83 86 81 87 '12~
r~m se tratando de 120 ovos, facilmente obtidos de linhagens diferentes em 21 82 76 81 77
A Co 84 ()()
11111 1I\\'~111.dia (onde as granjas produzem em média 3000 ovos diários), apenas uma
A S 28 78 72 74 70 76 70
tI.1 Ii icmp rarura ambiente serra suficiente para nosso estudo. As condições
A S 7 92 96 88 89 95 '1(íO
, IHIll\wnlais defmem o delineamento como inteiramente ao acaso, com os
A S 14 89 92 86 86 92 'I 1
11tI,II111'I1IOScm esquema fatorial 2x3x4, com cinco repetições cada. A S 21 81 85 89 83 87 4
()~ re ultados que utilizaremos para interpretar as interações de diversas 28 84 78 81 79
Ce 7 99 83 40.
111111"1 I' lao 0:1 Tabela 9.2. A
A Ce 97 95 98 91 480
'1"'1110 como o objetivo da análise de variância obter a estimativa s~ A Ce 14 90 94 91 94 96 465
uluulu médio do erro) para posterior comparação
(1111 de médias, o procedimento mais A Ce 21 95 88 92 91 94 '16()
28 94 92 89 90 85
1.ll'ldll p,II':I 'sümarmos s; é aquele que considera os 24 grupos gerados pelo fatorial Co 7 82 4. ()
B
B Co 78 77 81 72 3C)()
, \ 1 t ()I\IO um todo, ou seja, uma fonte de variação com 24-1 = 23 gl envolvendo
B 14 67 74 71 76 72 3(íO
IlIdll () .C itos e suas interações. Será possível decompormos os 23 gl em várias
B Co 21 69 67 61 65
p " Ili, w" orr spondendo aos efeitos simples e interações, mas exigindo mais cálculos Co 28 60 68 3, ()
B S 59 56 61 54 ( ()
I 1111111I'11 ã . Esta decomposição será feita depois de diagnosticarmos as interações
B S 7 83 81 80 86 80 4 1()
I 1i111\' ntravés das comparações de médias. Oportunamente comentaremos sobre
B S 14 76 80 75 82 77 'WO
I 11\11IIItl'rnativas. B 21 70 77 71 73 74
1':1 n B tratando de um delineamento inteiramente ao acaso, nos bastariam os S 28 69 6 . (,)
B Ce 7 65 70 64 tj
I I \I \11,1 B Ce 7 86 94 87 88 90 ·1·' )
B Ce 14 84 91 83 86 8 '1' r)
III I) //tI ( 1)1\\\1l todas as 120 observações) B Ce 21 83 81 80 86 80 \10
28 80 78 79 77 76 '>0
11 I, I) /11 (1)170)-/120 = 795440,8333
I 772 762 _ FC = 11397,1667, correspondendo a todas as
( ltl:ldro da análise de variância
,,1 I (I 19 1) FV. QM
gl SQ

)2 + ...+ (390)2 _ FC = 10509,1667 correspondendo I'III!!I 119 11397,1667

1111\1111)\
'''10, ada um oriundo de cinco observações (23 gl) , '1I1111lWI'It 23 10509,1667

I 1111 I) ) 88
_.;.L:..~O ') 1 I

II1
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
9. lnteração de Fatores 1':X]lI"IIIII
11111

Como s; = 9,25, calcularemos por meio dessa estimativa o coeficiente de ;err:t~~~~~~::empo observado houve diferenças significativas entre as três nll
VIIIin ã do ensaio (CV) e a diferença mínima significativa (dms) para a comparação de
, . Como os resultados para as duas linha ens f '. ,
Itll'dirts: a tnteração embalagetn x tempo eX1' U· g, li oram distintos no que 111.1(' 1"1/11
linh agem pois uma recomend ' s u uma tnp ce tntera - bal
(,V .J9,25/ (9770/120)= 3,74% (uma instabilidade reduzida coerente com a - d . d çao em aia m x 1('1111"1
, açao e tipo e embal . , d d '
IlIlIdatl' experimental, o ovo, e as condições controladas de ensaio). do tempo de estocagem. ' agem lia epen cr dn 111"'1/',1111,

Também podemos comparar médias análo as o .


dms = t%gl ~2X 9,25 = 3,82 t%gl = 1,985 e tempo de estocagem entr _d linl g u seja, sob rn SI1lII(1IiI, ".1/" "1
. 5 , e as uas ragens. Por e I ..
de cera e sete dias no estoq êdi xemp o, pata OV( H (11111I" 111Iti I
) .studo das interações será feito a partir do quadro de médias. Como ue, as me Ias para A e B t '
uH. Essa diferença se exacerba aos ?8 dias 90 e 7 oram re.sp UVrllllllll\ ')1, 1 11"
I 1111'111) l\l »es, podemos construir dois quadros (um para cada linhagem), segundo entre tempo de estocagem e linh -., ( 8 uH) e identifi 1I11<!(111111111111111 11
I 111111111111',1'\11o tempo de estocagem, (Tab. 9.3 e 9.4), embora outras combinações agem, )li que a embalagem foi a m 'SI11rI,
1'11.11 I 111 ~'I' .studadas, como três quadros (um para cada embalagem) segundo a Graficamente as interaç- t bé d
IIIIIIII~I111\' \) tempo de estocagem. ' oes arn em po em ser percebidas, como J1asl"lf' I), • (' I), \

I li 1111 I) \, Oualidade média dos ovos (Unidade Haugh) da linhagem A, estocados à 100 T

ti '25°C,
I' 1111111,11\1111 segundo a embalagem e o tempo de estocagem.
Tempo em dias
1'1,11'.1"111'111 7 14 21 28
em
,'1/11('1111>'.1111 89·B 85bC 80cC 74dC -O- ContrOIe'J
• II\\) pl:íHlic( 92,B 89aB 85bll 81cll -;1(- Rástlco
1',,111I d:1 de ra 96aA 93abA 92bA 90bA [
-<>- Cera
'~~,I illIllaH, médias com pelo menos uma letra minúscula comum são equivalentes
"N.I I ()ltllln~, !TI ~cljas com letras maiúsculas comuns são equivalentes
60 +------+-----1 _
1,11" 1,1I) I. ( >Illtlidnd ' n idia dos ovos (Unidade Haugh) da linhagem B, estocados à 7 14 21 28
I' 1111"I "111 I di' !I)" I, 1'",lInU a embalagem e o tempo de estocagem.
Tempo de estocagem ( dias)
Tem o em dias
I," 9? V . -, - - --
I 14 21 28 Ig. ._. anaç~o ela qualidade ele ovos ela linha .
---'-=--- IHI\( 72bC 66cc 58dC I .rnpo de estocag<.:m c a cmb I. , de ,g<':1111\ l11anlldo~ a 25"(; MI'I\III,do
p
• a ag<.:JTIos mesmos.
Kdl 78bl~ 73cll 67dll
KII,,\ 85b/\ 82"/\ 78cA
'"111 I" I" IIU'III) \lIlll\ J .ua minúscula comum são equivalentes S '1l1[r as difercnças entre as embala en '
1III,IPI'lll 'mais ain [a _ b C' . g s se CXa rbam 0111 li 11'111\1/1d,
1111111111111IIIIIIIHndlls omuns são equivalentes , " ôÓc ,so ,o ererto das linhagens.
( WlIS as onc\usõcs práticas derí ,
p,'im",
li
g e po enarnos orar IcSIH:t1l til (r
11,11111111 11'" 11,1111I1BII',1'm1\ há interação entre embala em tcmp, f.. 1rnrn nrc, recorn ndaríamos sem r' I' I
IIdlllll/\\'111 (' dUnll1tc qualquer tenl[ ~ ?8 .1' P ,a 111lIl!,('111 1\ 1111 11" "'Ii" I
11 11 .I. '1" 1IIIIIdl 11111i 1111)\)I' Illai r para ovos sem embala rn, m 7 dias n )0 ate _ uias p IH (111 ,"( II I
1111"1 1111 SII[)t'li rr. I '1"111 1i I ti" 11 11
'1" dlolllll di, 11'li I 111"li! 11(I) \)\1 s '111embalagem tinham qualidad s quival 'l1t 'S, (
( 11I'I}) I('IIIP()~ mnis long s,
'1" 11 11 \lI 11111111'\
li, \I (1I1\'d:l de llualid, ti' n t mp
t~,1 111111,11',1'111 OJ1\jl1l1l1:1~l'I' maior jlill'\1 ()
11 11 1111IlId"d,I/',I-III, Illa 111111'11 'li il'wdl1l('l1ll' aqueles '()tlHt' IVII los ('m saç() pl:'t. 11\1i

r H
9. lnteração de Fatores 1'~xprr"III'"llhl
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

r------------.--··------·---------~
= [(3010)2 + (3235)2+(3?25)2]/40
()UvlllAL.AGEM -FC = 3332,9167
100 '

90 ()II'.MPO = (D7/ +(D14)2 +(D21)2 +(D2S)2 F'C com 4-1-3 gl, nu!' 1)7 I 11
80:1(I __ -o-- Controle 30
70 :1(--- _ -:I(-Aástico 111\.tldas 30 observações obtidas no dia 7, logo
:I(
-o-Cera
:I(
( ) I'I'.MPO=[(2630)2+ (2510)2+ (2390)2+(2240)2]/30-FC = 2782,5000
60
Dos 23 gl, já identificamos 1+2+3 = 6 gl, testando então 17 I q\I\' " 1I1 111
50+----~------r----~ di 11ibuídos pelas interações, a saber:
7 14 21 28 111I1t'lgemx embalagem, com (2-1) (3-1) = 2 gl
1IIIIHIg.m x tempo de estocagem, com (2-1) (4-1) = 3 gl
Tempo de estocagem ( dias)
IIlh.da em x tempo de estocagem, com (3-1) (4-1) = ,6 gl
I li1-\. 9.3.VariaçãZ>d;-yualidade de ~)Vosda li~j;;ge~;B ;;-~ndJ(~~a 2S"C s·egundo o l"dl.I~',('m x embalagem x tempo, com (2-1) (3-1) (4-1) 6 gl =
I .mpo de estocagern e a embalagem dos mesmos. A soma de q~adrados que cada uma dessas interações exigirá a olll:lIlIlJi'.H .111
I" 1\11.dros de totais para cada uma delas. Então, para os dois prirn '110 1.1\(111
/\ 'mbalagem película de cera foi sempre a mais eficiente impedindo a rápida I IIII)S

d"I',1 ulação da qualidade do ovo, mais intensa na linhagem B. Alternativamente, a


111tlli'.l~a() do saco plástico controla mais essa degradação em relação aos ovos sem I u.ulro d totais para qualidade do ovo (uH) segundo, a linha I d. "VI' I' 11111111
til
IllIh.tI:!!!, '111, exceto quando a linhagem for a A pois a qualidade dos' ovos assim ""I.II.I/em.
1111I11'1',idos D i equivalente à dos sem embalagem (92 e 89 uH, respectivamente).
~------------~~------~~
Embalagem
N te que a despeito das conclusões práticas serem concisas e claras, uma forte 1 111
1I.IJ..H
•...
c_n..,;,1 ....:C::o:::n:;tr~o:.:::le=-------.::S~ac:::o~p~1~á~st:l~'
c~o~__ 1'1'1, I tI.1 d. I t I I
IIIII'I'\H,I\O, que não as afeta, continua a ser representada pelas diferenças cada vez 11\11'1
" 1640 1735
111.11111(cnrr as embalagens com o aumento do tempo de estocagem, em arribas 1\ 1370 15·00 1(,/0
111111,11','".
.'1 I ill P ssível decompor a SQ tratamentos, correspondente a 23 gl, em i\ soma dos totais deverá ser 9770 cor.r:espondend ao l(ll li d.1 I ItI
1111li. 11,'Hli I corresponderiam a cada efeito simples estudado e suas interaçõ s
, 1\ \I,IH'S. Note que cada total apresentado no quadro cont .m 11 (11111 ti, '(I
1111111til ('jlldo, basta proceder a formulação usual para obtenção das Somas d
111 '\I,O\'~ ('120/6 = 20). A soma de quadrados desses totais 'llglolm \l 1,11'1111di
1111"01,, IlIdlll'.' 111,d(' embalagem e da interação entre eles. Então será pr is sul 11'111d,I.1 I
111 I .tI. ,tI;I Ia' d linhagem e de embalagem:
(1.,)2+(Lo)2 -FC com 2-1 = 191
<>0
.1111ti "ti ltO obs .rvações obtidas na linhagem A. Logo, 16402 +13702+ ... +16702
ICI I I())' I (tI 40)2]/60 - (9770)2/120 = 3967,5000 '111111,"""" IMI\AI.A;I'.M . F,
20
11 111I AI d ~I t) 1,2 O
com 3-1 = 2,1 1'111\"dllll('lIl( id~nti s rã C ito par" n 11111'\I IlIdlll" 111 "I
di 11i1\1I IlIlIII q\llllidatk de V,
11111111 IIltlllll 111ti I I
('1',11I11111.1 11 111111"' di

1111111(.\l. S \' (:\' são os totais das 40 bservaçõ s d adn tipo dI' 1'llIhllLlf',I 111

(1111111111. :\(0 pl.slico P J[ ula dc c ra),l


Estatística Aplicada à Experimentação Animal
9. Interaçâo de Fatores Exp 'rim '111.\111

nálise de variância detalhada


Tempo em dias
Linhagem 7 14 21 28 I'V gl SQ QM
1'0tal 1f9 11397,1667
A 1385 1335 1285 1225
l.mhagern 1 3967,5000
B 1245 1175 1105 1015
I':mbalagem 2 3332,9167
l'crnpo 3 2782,5000
ada total apresentado no quadro engloba 15 observações (120 / 8=15)
l.mhagern x Embalagem 2 91,2500
2 2 2
l.mhagern x Tempo 3 89,1667
1385 + 1245 + ...+ 1015 I',lllbalagem x Tempo 6 243,7500
'( IINIIA IGMxTEMPO = 15 - FC - SQUNHAGEM - SQTEMPO =
I mhag. x Emb. x Tempo 6 2,0833
HI),I ()()7 1',11'0 96 888,0000 9,

Para o estudo da interação embalagem x tempo: .\ linhagem, dona do maior quinhão da SQ (3967,50), seguida de embalagem
111li ti mente do tempo de estocagem foram os maiores contribuintes. Das int r(1~'()(' , 11
I !tllllll() Iil- totais para qualidade de ovo, segundo a embalagem utilizada e o tempo de 111\liHimportante foi a embalagem x tempo. A tríplice interação foi a qut 111\'1111
I 1111111II'IIl --:=- --:::-- _ i uutribuiu, mas a despeito da reduzida soma de quadrado (2,0833), ela xis!', q\ll\lldll
Tempo em dias I" Ircbemos que as comparações de médias nas Tab. 9.3 e 9.4, repe s nladll IH,I,I
I ':1 11 haI:tgem 7 14 21 28 I1II ,I~ minúsculas e maiúsculas não são as mesmas entre as duas tab Ias.
(.()Il(I' le 835 785 730 660 A percepção das interações fica facilitada com a comparaçã ti' IH(,dll , I 1'"111
S.I( () plástico 870 835 790 740 I111h-ira nestas duas últimas tabelas. A utilização do teste de razã d VOIilllll I I , I1 ;tI
1,11'110 no próprio quadro da análise de variância 0ler Cap, 17), nao " ('" \111'" I
1'1,11ula dera 925 890 870 840
01,1I'IInr interações sutis que podem ser de interesse ao pesquisad r.
A discussão dos efeitos simples isoladamente ou de sua il1l\'I,II,11I 11111'1,
111.111>1
ai do quadro acima representa a soma de 10 observações (120/12 = 10).
I 111 I 'm sentido se alguma interaçào de ordem superi r se JlHI11ti I I \I
"'IIJ'II'ndações específicas deverão portanto partir dos resultados IJlI(' 1,11,1111111111
8352 + 870~ + ...+ 840~ I uucração de ordem superior.
li fl.111.fl.II'O =
I 1i~II'''I 111 - FC -SQEMBALAGEM- SQTEMPO =
10 P r deixar de identificar alguns efeitos que podem ser dI' 1111111 I d"
, I \ '11)0 I' 'lill.:tU r e por exigir mais detalhamento de cálculos, a U"()IIIIHI'II,'"1 di
( 11I1.\li\MI'N'I' deve ser preterida em favor da análise de variân ia 111:11 11111'11
I 111til 11'1111, I :'( 111"1
IlIt:l.tvl\ EMBALAGEM, TEMPOserá obtida pela diferença entr ' '"11 uk-rand todos os grupos gerados pelo fatorial como um 01\)1111111di
1II1 I 1111111'''lil 'I f',I, t' :\H SQ de todos os efeitos calculados anteriormente I1II IIIII'III()S). A escolha, evidentemente, dependerá do pesquisador.
I /1111111" I I 1'1" 1"1'11 poclc s r feito em uma análise de variância detalhada,
I 11 11I PIIIIIII' ,1111',,11,tom mais cálculos, ao mesmo valor de S2c 9,25 =
I 1'"1111 111'10111111111.1, q\lalldo consideramos os 23 gl conjuntamente, j\ Exercícios (Respostas no Apêndice 2)
I I 01 1"1111"1"1',11111111111 it'iln ~ que se pode perceber mais claram nt quai
11111111\1111111111\111111 dll variação causada pelos grupos cxpcrim nrais.
11I NII l:tl) la a seguir estão registradas as produçô 'S m "di:1 di I111 di '.11I 1111111 I1
11I('lliça8(em l/dia) segundo a estação J ano "11111111 111'"1'111'"11111 I 1111\11111
di
",1110 das mesmas, A diferença mínir ri if',IPIIlIIl 11'"1 '"1'1)11111 ,111\ 11111
II/dlll, I)js .utn )' r .sultad s bri I s

I'
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

Ocorrência do parto
Ordem do parto '
Estação seca Estação chuvosa
Primiparas 7 16
Multíparas 18 23
10. Delineamento em Quadrado Latinu
9.2. Três níveis protéicos (16, 18 e 20%) na ração de suínos foram testados na fase de
terminação daqueles animais, então abatidos com 180 dias. Cada grupo experimental
continha seis machos castrados e seis fêmeas, perfazendo o total de 12 unidades
experimentais por tratamento. Machos alcançam pesos mais elevados ao abate e 10.1. Condições Experimentais
portanto, sexo deve ser considerado como fonte de variação na análise daquele peso,
além dos níveis de proteínas testados. Os resultados obtidos foram
o conhecimento do efeito de anestésicos sobre m '1:11)\11111111
Peso médio ao abate de suínos da raça Landrace (em kg) segundo o nível de proteína imprescinclivel ao cirurgião. Se alguns anestésicos ou cornbinr d( 1\ \1111
na ração e o sexo do animal de sedação fOreI? estudados em cães, para verificar seus rl'ilo, pllll
1'l'~postas possíveis (frequên:ia cardíaca, respiratória, pressão S~I1I'l1rll(',I, IIII'IH
Nível de proteína (%) ( anestesia), como poderíamos definir o delineamento? Ini 'inllilt'lill di
Sexo
16 18 20 \'()nSl~~rar q~e o tempo efetivo de anestesia (tempo de criei ('111II' 1 11Ilh
Machos 78 93 98 ,1I~.stesIco ,ate as p~~elfas respo,stas do reflexo interdigilal no !l1I1i1l.d 1111
Fêmeas 64 79 83 Ia I~scado) e uma variável bem mstável com CV superior, 3 %, N( 111 (11. 1111
1~l'lanecessário um número mais elevado de animais p r grupo (', PI 111111111 11
O valor da diferença mínima significativa para comparar as médias da tabela acima 1 " ~ependendo do mterval~ de confianç~ da, m 'dia (lll(' (' tI( l/I 11II
foi 13,5kg. Discuta os resultados obtidos. I uvéssemos testando 5 anestésicos ISto signifi ana um onliill\l'll(l' dI (1', I '
01lJlI ' inviabilizaria um ensaio imediato.
Um ensaio utilizando coelhos meio sangue Nova Zelândia Branco e Califórnia foi planejado
, Na realidade, todas as respostas propostas n '~I(' ('1<1)('1111\(
11111
para testar duas lotações por gaiola (3 e 4 animais), dois níveis energéticos e dois níveis de fibra
11111(ll1ua.do. Podemos testar todos os ancstési S, ')11.Ol'II.IO(' di/( 1I1111 ,111'
na ração, com quatro gaiolas para cada combinação desses fatores. "'1.unidade experimental era
1111111nl.As ocasiões não poderão ser muito distante», tIdllllllllll IILul1 li •• 11
o animal e não a gaiola. O objetivo do ensaio era oferecer uma melhor carcaça ao mercado
1J111I~()d riam interagir com os ane tési os altcrnndo « II'IPO hl 11Udldd 11111
para um abate aos 45 dias de idade. Todas as gaiolas ficaram em um mesmo recinto.
I IIldl%:l~' os cães desde que o efeito d anestésico :1111('1'1111111111111 Idllllll
9.3. Quantas gaiolas e coelhos foram necessários para montar o experimento? 1I1I111I)oll%.ado,ou seja, de 2a 3 dias, nsid 1':1l1do 01111111('1111'1111111111di 111
9.4. Qual o delineamento experimental com o respectivo esquema de análise de
I). I'II~ 11''S semanas o ensaio poderia s r feit ,H('lll 11"1' ti ('/('1111111111'"1.11I1 11
11'11('11111'nt d interações.
variância?
9.5. Quais as possíveis interaçôes (e respectivos graus de liberdade) que poderiam ser Sr um animal rec be todos os an 'sl6si o ,('111 l'qlll'llI 1.111111111"Id I ,
inves tigadas? I1111.11 rlvv ,cão também rcc ebê-los, mas ada 11111do 1.1111111111 di 'I I
9.6. Como você calcularia a soma de quadrados que traduz o efeito da lotação (utiliz
11111111lido n III an stési O difcrent ,ti m do que, ('111I11111111'11111dll 111./"
letras e números identificando cada elemento de sua fórmula). IlIdll o~ ti 11'si "si s se jam s ndo t st.. 1)$, ;0111 (' Ií /111111111111111111 ••
9.7. Em um fatorial 3 x 3 (três níveis de energia e três níveis de proteína) em um ensaio 111111dI' dl:1 (I 'tnp rnturas mais I vndas n 1 I'uni o 111('11111111111111' d) 11I
1111111
1111111"1110,
de desempenho para aves de corte com quatro repetições, sob que condiçõe
poderíamos comparar os valores médios obtidos nos três nív is d n r in 1\ 111i11l('imIHais sim]
ignorando-se o efeito dos níveis de proteína? Neste caso, est pr dim ntu 1'1" 111)I 11 ('/ di() do, (11('
aumentaria a precisão na comparação daqueles valores médios? xpliqu p rque. 111111111 r ,Ida hll) li IlIeI" 11.11,1111111111
1'"11 .1111I I11 I
I1dll dlll 1'1"1' di Id,"" (I' 11,,,1,, I .1111111 11) 111111 ••1111I
11111111.1' 1',1111IIlIdl 11111111111111 I1111 111111 111111111111I

74
I' 1.1111111
1 1"110
1111I I I' 11111111111,
\11'\111111
"

I1111
I' 1.11,
,10
I
IH
10. Delineamento em Quadrado Latino
"li I "" (l (I, I H I' \1)1111)
1111I'II~'U()I· suín s foram testad s 111\.f~IH\'1I
"11111, 1111111 li ,1111,111iI\Jllllllo~ com 180 dias. Cada grupo exp 1'11:"'1\1 ti
1111111111,1 1111.10 t' ('\ f'C:\l1 'as, p rfazcndo o total de 12 Ut1J 1:\111 10.1. Condições Experimentais
111111111"1111111111 1\1.1111Mulcnnçarn P 50S mais elevados ao abnt« t
11ti I 1IIIIIIItll'111I111I'0Il1( Iontc d variaçã naanálisedaquel peso,
I di \''' ""111 li' IlIdtlH,( Hl"suIIIH.I s btidos foram ( conhecimento do efeito de anestésicos sobre o metabolismo animal é
11111'1('cindível ao cirurgião. Se alguns anestésicos ou combinações destes com agentes
,,11111 til \dllll ti\! I.I~':ILnndracc (em kg) segundo o nível de pcot In:1
.I. nlação forem estudados em cães, para verificar seus efeitos sobre as várias
11dll 1111111\11
11 1'1I~las possíveis (frequência cardíaca, respiratória, pressão sanguínea, tempo efetivo
I. urcstesia), como poderíamos definir o delineamento? Inicialmente deveremos
Nlv 'I de proteína (%)
""1 l(J .rar que o tempo efetivo de anestesia (tempo decorrido entre a aplicação do
18 20
111,11 sico até as primeiras respostas do reflexo interdigital no animal quando ali
93 98
I•• li endo) é uma variável bem instável com CV superior a 35%. Nestas circunstâncias,
79 83
I 11.111.cessário um número mais elevado de animais por grupo experimental (de 13 a
I I, ti 'pendendo do intervalo de confiança da média que se deseja impor). Se
I IIdllllll,1 1f'.llIllr:lliva I ara comparar
I" 11111, as médias da tabela acima
, uvéssemos testando 5 anestésicos isto significaria um contingente de 65 a 245 cães,
li 1111111 li' IIlludoN obtidos.
11'1",' inviabilizaria um ensaio imediato.
llllllll 1111111',llIglI' Nova 7.. lândia Branco e Califórnia foi planejado Na realidade, todas as respostas propostas neste experimento são de fluxo
1"11I' 11111.1
(\ ( I .11I1I11\1i), dois níveis energéticos e dois nív~is de fibra .uiunuado. Podemos testar todos os anestésicos, em ocasiões diferentes, no mesmo
111"I 1111111I 111111 ti .sscs fatores. A unidade expenmental era
101111)l1l:1~':lc) 1111111:11.
As ocasiões não poderão ser muito distantes, definindo idades tão diferentes
I I I 111111111'11tllI 1'11tio ,'t'i\ or'I: ccr uma melhor carcaça ao mercado 'I''' poderiam interagir com os anestésicos alterando a resposta medida. Poderemos
11 dI IIi \I" 'I '"til li' p,lIllla I('aram em um mesmo recinto. /I 111ilizar os cães desde que o efeito do. anestésico anterior já tenha sido totalmente
uu rnbolizado, ou seja, de 2 a 3 dias. Considerando o número proposto de anestésicos
11111
• p:\ra m ntar o experimento? 1), em três semanas o ensaio poderia ser feito, sem que o efeito temporal permitisse o
I 11111() r .spcctivo esquema de análise de 11'.11. imento de interações.
Se um animal recebe todos os anestésicos, em sequência controlada, todos os
graus de liberdade) que poderiam ser ti, mais deverão também recebê-los, mas cada um dos cachorros deverá estar
uhmetido a um anestésico diferente, de modo que, em um mesmo dia, todos os cães
I I11 01, '111.1111,11111
'lU' traduz o efeito da lotação (utilize lodos os anestésicos estejam sendo testados. Com este procedimento, o eventual
1111\.I 1.\I I 1111111110
d~ sua fórmula). 1,'110 de dia (temperaturas mais elevadas aceleram o metabolismo animal) poderá ser
111I I di 111111'.1.1 c 11'(;5níveis de proteína) em um ensaio • 11111rolado.
I\. 11111"111111quatro repetições, sob que condições A maneira mais simples de se controlar o efeito de dia de experimentação (ou
,111111 11u"d10$ obtidos nos três níveis de energia
I1Iti do) e o efeito dos cães, é o procedimento de blocagem já definido no Capo 8.
11 111\11dll ItI"1 di' w( r fna? Neste caso, este procedimento
e 111110em cada bloco todos os tratamentos precisam estar igualmente presentes e
1'"1 I 1111II'"llljl.\l,I\:IO dallll 'I s valores médios? Explique porque.
luvendo dois tipos de blocos (período e animal) uma solução prática seria o croqui
1111'sentado a seguir, onde cada uma das letras representaria um anestésico específico.

75
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
10. Delineamento em Quadrado 1011111111

Dia de execução básica para garantir uma boa estimativa da variância do erro, ou seja, r. li. dc
Animal I II III IV v liberdade suficientes para tal.
1 A E B D C Variâncias do erro (s;) estimadas a partir de graus de liberdade inf 'rio I'"
2 D B A C E
10, penalizam os testes de comparação de médias por dois motivos principais:
3 C A E B D
a) Elevação do valor de t tabelado, utilizado nas comparações
~ E C D A B
b) Aumento do valor da variância de urna diferença entre duas médias, r '11('11<1"d.
S B D C E A
uma baixa amostragem por grupo experimental.
Assim sendo, em se desejando testar apenas 4 anestési )h '111 111.1
I'l'r cba que existem dois tipos de blocos: os em linhas (representando os
delineamento em quadrado latino 4 x 4, o esquema de análise seria altcrnuu .111111111
1111111.11), os em colunas (representando os períodos de execução). _Ambos com 4 e 8 animais:
I 1'11 1111:\111 fontes de variação de considerável efeito,e o controle da vanaçao entre
111111111 1I'IIam nte deverá reduzir o CV de um ensaio assim planejado , p01S pelo
I' 1111Ii1I'IIIO implicitamente executado, teremos não só uma melhor técnica Graus de liberdad
FV com 4 cães
, I' 1IIIH'IHalcorno um notável controle da variação individual.
Total 15 31
( ) , roqui gerado sempre assume a forma de um quadrado, preenchido com
Tratamentos (anestésicos) 3 3
I1I1I 1t11111:IS, razão pela qual foi designado como um delineamento em Quadra~o
Linhas (animais) 3 7
I 1111101I) 'l, 110caso. Neste delineamento temos o concurso de três fontes de vanaçao
olunas (períodos) 3 3>1'
, I'1111",111.1variação total observada: o efeito de anestésicos (tratamentos), de período
Erro 6 18
(1"1111) vr-nicais ou colunas) e de cães (blocos horizontais ou linhas), mas sem
11" 111Idl'~ 'wnputacionais para a obtenção das respectivas somas de quadra~os, como "Supondo-se que todos os oito animais foram utilizados em apenas quatro pn CH10
.xperimentais.
111)11)Illai~ tarde. O esquema de análise de variância para a situação aqw sugenda
111,1
Apenas um quadrado latino 4 x 4 não permite uma avaliação de s ~ om I() C III
!",V, g.l mais graus de liberdade. A mesma coisa ocorrerá com um quadrado latin x :\ Illldc'
'\'1)1111 24 N~ s ria estimado a partir de 2 gl. O pesquisador poderá neste caso optar por 11IIIH
'1'1:11:111\
'1110(anestésicos) 4
.uiirnais, ou seja, pela repetição dos quadrados até garantir o valor mínimo (10 /',1)
I III\ta (vnvs) 4
ruicialmente estipulado para o erro na análise da variância. Neste caso, d is ~llllldlildCl
I ,,11111,1(pnfod 4
l.uin 4 x 4 garantiram 18 gl para o erro, enquanto com apenas quatr > ~1I1111i1l ,
1101 12
Ic·tfmnos 6 gl para aquela fonte de variação.
A concomitância dos tratamentos e animais para cada perí I ti 'Vl' ('I
I 11111'1" 111 1111(C) nnirnais pode-se executar um ensaio com um número
('ll\pr observada para garantirmos mais gl no erro. Se tivéssemos ap nnH liu.rII11
I I 1111I I 11"I 1\I(~11l disto, o controle blocado dos cães permite de uma
.111I1I1:lispara o primeiro quadrado latino 4 x 4 (feito portanto em quatro 1(·tftulll ) c
I 11111I I' '111''111,11I (' ,('s~iva variabilidade entre indivíduos, característica da
d('p(li~, ns guíssemos mais 4 para a instalação do QL complementar (mos til' 11 (~
11 1111101111111111'1 c'I('li\l1l ti anestesia). Este expediente, entretanto, só pode
11110 '11'1 utros quatro períodos), teríamos o esquema de anális apre (nlildll 111
I II c I, 111, I 01 di VIII;ivl'is ti ' fluxo continuado. Se nossa resposta alvo fosse a I' 11',111:1
a $' uir,
I 111I I 1IIIItlIIIIIII Itfll()S, obtida uma única vez em cada animal, apenas um
Assim como obtivemos os gl para animais 8-1=7, 1'H>t!ctfnl1l\)1('1' ti, 1111,,11111
11111111I1 "I 111 I I II d,Hlo por animal.
d I'IIIHos 8 períodos (8-1=7), mas se assim Ciz~~~'1110 c' 1>11 ,11111)dI" '!l11IIC"" "
11 '" IltI 1111qundrados latinos geralmente o nútnero de tratam ntos ~ 11111111) ('ftil relativo à diferença entre os d i. 1'1,1111,111" ti11I
IlItll"d, I 1'l'Ijod s,maspodemosestabelecervariaçõessobre
1111111.11 sta .suurum I. 1110 > OL, li 1 ri k s em ada um nnilll.ll IIlItllllll 1111 "
II '111Id( 1111"(' Ilh :llIilll,11 dtl('I('I1I('S, J. () 1111.11111111 I
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 10. Delineamento em Quaurado J .aUIIIl

Coluna
g.l
I',V, Linha 1 2 3 4
31
'I '111nl 1 C D A B
3
.nto (anestésicos)
1'1,11:1111 2 D A B C
7
I 11I11II~(animais) 3 B C D A
6
1'1'1 odos dentro de QL (3+3) 4 A B C D
15
PilO

Sobre este croqui parcial, sortearemos as colunas, da mesma man irn,


1111(11' apr sentarão 4-1 = 3 gl. Considerando os 2 QL con:o dois grupos distintos (na
Digamos que o resultado foi 2, 4, 1 e 3. A primeira coluna será a segunda, a segunda
ulc, nqui eles não devem ser constituído
11 11111 por arurnais milito diferentes, apenas
será a quarta, etc, gerando o croqui final, que equivale ao QL já casualizado
o número de animais para melhorar nossa estimativa do erro), podemos
&1111'1111111108
1111I I V.II I\, 8 'gulntes fontes de variação:
Coluna
11I11 ( I. (2 1 1 gl)
I) I = Linha 1 2 3 4
1I 111111'PI'I "li s dentro dos QL (4-1 + 4-1 6 gl) = 1 D B C A
dentro dos QL (4-1 + 4-1
I) 11111111111111:118 6 gl) = 2 A C D B
1\0 iod temos 1+6+6=13 gl para a composição da SQroTAJ.. observada, além
.111 I I \ fll Ias tratamentos. Então, para o erro restam 31-,13-3=15 g~ como 3 C A B D
(111 11111,111)esquema previamente apresentado. Ali, o gl referente a comparaçao entre 4 B D A C

t ) I 1111111\(lI porado à comparação entre os 8 animais. .


l uatll', dos latinos com 6 ou mais tratamentos podem ser planejados tendo )8 quadrados latinos são muito utilizados em agricultura quando se desconfia qll ' It I
~',rndi.entes de fertilidade em dois sentidos no solo, devido às inclinações do t r('('II!)
I 111 'I \,1 \ viabilidade deles na prática.
I': muit importante que no croqui de instalação do ensaio, os tratamentos NCSl caso, ambos os blocos responderiam por essa potencial diferença de f rulid:ldl
1)\1111(li unlizados dentro de cada bloco. Para garantir a participação de todos eles em II(lS dois sentidos. Variedades de maior porte ou mais sujeitas a ataque por in (111
I 111\ IlpC> li, bl co, podemos escrever as letras equivalentes aos tratamentos em sua ('ll1pre prejudicam as variedades vizinhas, sombreando-as ou expondo-as 111\1
111&111'1
1\:l11I1':1I,l1aprimeira linha. No caso de um QL 4x4 teríamos: A B C D '\\l "mente aos insetos, Por este motivo, a casualização é importante porqu ti' 111I
Na ~(,!,lll1d, linha, saltaríamos o primeiro espaço e implantaríamos novamente modo ela embaralha as colocações permitindo as mais variadas cornbiunu n
1 1'1'1111111'11\;111':11J\ 13 C, sobrando para o primeiro espaço para o tratamento ~. A 1':1111'tanto, mesmo assim pode ocorrer uma insistente combinação q I' lI"dllll
, ,ti \ 11'''11 11111
H,d:lI\\tl~ n S quência saltando mais um espaço. O produto final seria o IIll1plllhar ou beneficiar a resposta de um determinado tratamento.
Para contornar este inconveniente foi definido o quadrado latin r":III\ I' 1.11',
1 '1" 111\ I" 1111
Coluna 'I''' I -nta racionalizar a distribuição de letras no quadrado, de modo ql.l lod" "
234 11,1111111 .ntos sejam vizinhos à direita, ou à esquerda, dos seus con ~1l('I'(', 1'\11
I Ildl\
B C D , 11111'1, QL abaixo é balanceado porque tanto nas linhas como nas c IWI:L I 1111
I A
A B C I. I1 I I' (' zuida (ou antecipada) por todas as demais um igual número de vez s,
D A B
\) C D A B C A
li, 1)',111
I' I, (llll'" ('I' feita nos dois sentidos (linhas e colunas), em
D A 13
1""'"111 di 111110' ,I 1I 011 ,i de linhas resultou em 3,2,4 e 1 ignifi.
B A D
1\ C R
1111111111 \ (1111111'1111, a s gunda linha será a segunda, etc. g rar d ------------~----------~~----------
,': 11' 1>1\1.:111 ent s' S 'I'Á po v(,1 'o uúmcr
'11111 de rrarnrncnto llll 11\11(I. I"
10) ()II;Idl:ld()~ lntin S om 11111\1111111111Illp.1I de Il'al. 111('1110 (I plldl'llllI

IH
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
10. Delineamento em Quadrado Latino

.tI,llIl' -ados se duplicarmos o número de QL. Por exemplo, no QL 3x3 o


.tI,III(' .amento só será possível se duplicarmos a quantidade de QL necessária.
com a
QL1 QL2
1\ B C A C B Novilho I II IV V Total
C A B B A C B246 46A 60B
1\ C A C B A
69° 65E 302
AT14 65E 691\
64B 60c 330
NN89 54c 80° 71E 63B 335
S xnente considerando os dois QL poderemos dizer que cada letra sucede (ou AG90 63B 72c 66A 64° 339
111'I 11'.1)às outras duas vezes, tanto nas linhas como nas colunas. 5545 69° 85E 72c 70A 370
I·:st.a preocupação em balancear pode parecer um preciosismo, mas em Total 297
1''11111.1situações ela define um ensaio mais refinado. Seria o caso do ensaio com ~J, 1676
1111 11 0I10S em cães. Se o anestésico B sempre fosse aplicado nos animais três dias
I11"'1 .Iil experiência com o anestésico A, se este último fosse reconhecidamente mais (;:íl ulo das soma de quadrados
Itlll ti 111-S{:I' metabotizado pelo organismo ou apresentasse efeito residual, sempre 11(, = (1676)2/25 = 112359,04
I 11.1ti .rn .scésico B que se prejudicaria ou beneficiaria do fato. Embora possamos
,111111111/111' .sses efeitos aumentando o tempo entre as experiências (períodos), ainda :-;() f'()TI\L = 46 2 + 602 + "" + 702 - FC = 149496, com 25-1 = 24 gl
I 1111,u utilização de um QL balanceado seria mais justa por distribuir igualmente
11 l'kilOS para todos os anestésicos. 2 2
Cada pesquisador deverá eleger o seu croqui de acordo com sua melhor ,( IltA'I'I\MENTO = 318 +324 +3202 +3542 +3602
1I111'I'ltit'lI'ia, Os quadrados latinos balanceados são muito utilizados nos ensaios de 5 - FC = 324,16 com 5-1 = 4g1
1i1',1t Ihtlldn 1 (il1 situ ou in vivo) de forrageiras e naqueles que testam
111,"1' / 111'1.mcntaçôes visando melhor produção de leite ou de ovos. II11k 318 corresponde ao total da ração A = 46 + 69 + 67 + 66 + 70 = 318
I I 1111'11)10, l. digestibilidade total aparente vai ser avaliada em C111CO rações
2 2
I ,til Itllld:IH para nter 7 - 9,5 - 12 - 14,5 e 17% de proteína bruta com base na matéria + 3492 + 3422 + 3222
I 1'1',ldtlo S = 297 + 366
=
11,1, ti Ildl) 'O!TIO ingredientes feno de capim elefante, fubá de milho, farelo de soja e
5
- FC 563,76 com 5-1 = 4g1
11111111I IllilH'l:11. J 1110 para este tipo de ensaio necessitam-se gaiolas metabólicas
111111ulu.u I' lIi\ medir consumo de ração, coleta de fezes, urina, etc., o número de 2 2 2 2
111111111.I, I 1'1/1' I ti 10 àquele de gaiolas, que conterão novilhos zebu com peso em «INIIVII.1I0S = 302 + 330 + 335 + 339 + 370
--------_-.:...:::..:....~-=:..~-
5
2

- FC = 470,96 com 5-1 = 4g1


1111li" .I, '1111I", () pror '850 da digestão nos permite a obtenção de respostas em
11 1111111111101" \ IIIl n , decidiu-se pela definição de 5 períodos sequenciais de I Traosportando os valores acima para a análise de variância por diferença
I I "li 11" 11\10111, 1,1 dias iniciais seriam considerados de adaptação à ração e os I' li' 11111)$ os val~res de SQ e gl referentes ao erro e pela razão dos mesmos ~
/11 \I d, \I 1',11111til' resultados. O ensaio durou portanto 5 x 21 =
105 dias. 1IIIIIIIjlld rros;
I I 11 1" 11," I" I'x.pnimental deveria conter as cinco rações, testadas uma em
1IIIIIItI fi 1/11111 dI.' período deve ser bl cada forque condições climáti a8 I L'~------------~g~l--------~S~'Q~------~~----
I 1111101 lI! ilod s p dem afetar o c nsum e a di estibilidadc, Por outr 1111 ti 24 QM
li ,1'111,.111 \'1111.'0 novilhos utilizad s também d v ria ser 110 a I 1IIIIIIiI'II1oS 4 1494,96
I 11111111'111'1 I 1111dl'/lIlido foi d quadrad latin 5x5. A I: sp sta !TI didn roi 11 324,16
I, 110 I(II, (( () Iunas) 4
dll' I ti 1111.1.1.11 ar! idraros L l:lis (CYo)
''110111'1111'
I' os r S ilrados obtidos '11 ontrruu 563,76
" 111111(11f1hns) 4 470,96
I '1'"11 r~IIII '1"1' 11 ('I'ol(ui nn p) te ~CI' I )1.1111 nt balances do P )nlu(' () 11\'11111'111
di 11111111111111I IIIIP,II (1), I .........:.1.::.36::a,:::;08::...-. , 1,3(1

KI
10, Delineamento em Quadrado 1..1111111
Estatística A plicada à Experimentação Animal

estudantes só será possível utilizando-se um QL 6x6, balanceado de pr f I''li 111.


dCll'nsaio: .J11,34 /(1676/25) = 5,02%· com o croqUl:

Dia de execução
I 111\I\'I\~':\mínima significativa:
Estudante I II III IV V VI
1 A B E F C I)
.1111 .J2 x 11,34/5
II'~,I = 2,179 x 2,1298 = 4,64 2 F A C B D \I'

3 C E A D F 11
I ti 11\1,11
\I~'a das médias por nível protéic~ Digestibilidade média 4 B F D A E c
'~l'
~rntamen t o )loPB 5 E D B C A I"
72,0-
TI 17,0 D F B
D
B
1~5
9,5
70,8'
64,8b
6 C E

b) Na inspeção sanitária em produtos de origem animal é importante contar l'OllI .1


"
64,Ob
12,0
63,6b tecnologia adequada para a mensuração de agentes patológicos. Cinco cli[c.,I't'llt"
A 7~ métodos de avaliação de Salmonella sp em amostras de leite vão ser l,~t:l\I\}
'~II .1111111111
k-rras iguais não diferem significativamente (P>0,05). Como cada metodologia exige uma razoável manipulação e preparo das amllHtl'ilfl
(preparos de meio de enriquecimento, meios de cultura, isolamento, et .) (0111:1I
_ . níveis mais altos de proteína bruta (17 e 14,5%)
\ II1'~)'S com os dois carboidratos totais equivalentes, superiores às inviável a análise de uma amostra de leite (uma partida) simultaneam ntc IW'"
'I" · 1\11111111 III 'subilidade aparednte;~ ~ 502% foi possível graças ao controle dos cinco métodos, a partir de cinco alíquotas da mesma partida (note qu' p:1Itid,l
r

.I I.11111.1\,11'~, () rcduzldo valor o , pode ser blocada porque dentro dela podem ser acionados os cinco tratarncntu
111111111 111111111 ntcdevariação .. ' bé d s períodos foram superiores ao que se deseja testar). Entretanto, um só laboratorista não conseguirá realizá-tos 1111
•• efeito dos animais e tam em o I cinco alíquotas. Se existissem cinco laboratoristas, cada um analisaria \.U11aaHquol I
I ~ol\\r til! . _ ma de uadrados total. Isto significa que se e as
d. I 111iIIIH'II!)~ na compoSlçao da so ,q , o delineamento fosse usando um método diferente dos demais, para a mesma partida de 1 it .
'.1 id adas no planejamento, ou seja,
111.111 \' em ~Iu consi er
. . e te ao acaso os graus e
d lib rdade do erro seriam 12+4+4
e
= Na próxima partida de leite (não necessariamente no dia s uni), IId \
di 11111.111 1\111\0II1IClrmn n ( , ' 8 + 56376 + 76096 = 1170,80, gerando um laboratorista utilizaria um método ainda não testado por ele, havend s mpr s ill( I1
'(I 1111'.1 IUlva SO ti erro seria 136,0 ,: ' trado (1134) porque métodos feitos por partida. Um QL 5x5 com laboratoristas nas linhas 1lU'lidn. 111
, 'I 170 RO/? - 5854 muito maior que o encon , , colunas poderia resolver o problema, com um croqui de camp c uma nn(di (' ti
11111 \iI , ,~ - " , itid O I r do CV aumentaria para 11,4% e
I 11I1I1.1I1I11I1I\\\llllt'lHlo S fC1tOSOrnltlOS,_ vao ' variância iguais aos apresentados no Exemplo 10.1. Os métodos estarâ rcpr '$t'lltndll
111111.1111 1111110,(1), i",\II11. n 1 todas as raç~e~ nimais representaram uma 110 L pelas letras de A a E, neste caso, sem a necessidade de balan ar n s 'e.I\I(oIl\I1
1111111 \tIIH Itll\ pc rtanto, peno o e a d t ntroladas e (impossível pelo número ímpar de tratamentos) devido à natureza da ['I'H\"' () di'
11111111'I ti "d!tll 111111 IIItIl () I'\·~U 1ta d os mas foram adequa ,
amen e co
meu 'mação (para um bom laboratorista, o método da última análise nfi influ '111I I ,I
1i I" I. 111I li I' 111dll t!IIIIH'lIllIl'\11 em quadrado latino. d d I tino' I, I cução de um método distinto na próxima análise), Um fato int r ssanrc plldllll
'1' delineamento em qua ra o a .
" 1IIIIItI ••lldll"lllttl\IIIIII\lIII~arum d feí ão IlIln'lanto mudar não o delineamento, mas os cálculos e a participaçã dns 1'01111ti
1I I di 111••1111'"1,
do \' Ior , seis diferentes doses e c a ema sera
id d 18 e 2 1 anos em .111:1fi omuns aos QL: a possibilidade real de um laboratorista P de.I' IHY,\'I (111
111111111 di I "ti 11\',\~Il()I,'bi a, com 1 a e entre, " , I'lllhl\'ma até três métodos por dia. Neste caso, necessitaríam s de.' flpl'lI!\ doi til 1I
, , , ício na bicicleta ergometrlca,
I11 I. 11111111111 111111' dl' 1111iaccm o exerc . di id (1111('lida dia, UlTIexecutaria três análises e o outro as urras d\l:\ , "llIdll d\'IIIII' dll
• I ' r' d A reutilização do mesmo in 1V11.10
11'1111'"111I \IIII,III\\)IIHIVI uo. " d I 1111\1ti. anterior). Entretanto, ainda que 1 rsisuun ril1\ \I \llIlld,1 ,\I I ti. 1\ 11
I dll 01' di 1,111'11111 ,'11\seis diferentes dias devldamente e,spafça ~s
1\l111:lllltldssão na realidade 21aboratorist:ts. c 11'"'11111
di 111til. ti. 111111111 11
I 11111I ItI 111.I. I" 11111111101 I () l' r'-uo ti" 5S S seis diferentesd
dias podera a etat a
d seis dos s de 1111,111,
I ' tornado testan o-se to as as v
I' I'" 11 1111 t!1\1.1.111.1'I' 11.1PIH.\$ '[ .on , 'estudantes. A blocagem de dias,'
d. 1111111111111 111\'IIIlI 111:1, utilizando-se os seis

K•
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
10. Delineamento em Quadrado J .:Il1111

estudante 3 não houver comparecido ao teste naquele dia, podemos cancelar O blo: i I
FV gl inteiro e marcar outro dia onde todos os cinco indivíduos estejam pr s 11\<'•
Total 24 recebendo então os mesmos trat;\mentos definidos para o dia cancelado.
Métodos 4 Quando há apenas uma parcela perdida (Pp), a fórmula que fi 81illll
Partidas 4 minimizando a SQERRO é:
Laboratoristas 1 t (T + L + C) - 2GT
Erro 15 pp=
(t - 1)(t - 2)
onde t é o número de tratamentos (linhas ou colunas)
Com os mesmos ca'1c ulos ordinários empreendidos anteriormente, exceto o da
T é o total do tratamento onde ocorreu a pp
Ii ) dI vidn n laboratoristas:
L é o total da linha onde ocorreu a pp
C é o total da coluna onde ocorreu a pp
GT é o grande total
Ii 'I "IIIIIIAI I miSTAS =
Lembramos que para cada estimativa feita perderemos 1 gl no tIni I
1d (, fi S ma dos 15 resultados obtidos pelo laboratorista 1 (3 métodos x 5 consequentemente no erro, na análise de variância,
Se no exemplo 10.1, a digestibilidade aparente dos carboidratos t rniH tlu
1 ,1 l'.,. ,\ S ma dos 10 resultados do outro laboratorista (2 métodos x 5 dias) novilho 4 no último período não pudesse ser medida devido a complicação fisi I lf\ii 1\
(;'1; 'o rande total ou L1 + L2 . e afastamento daquele animal. Então teríamos
análise é mais eficiente
[':sln do que a que consideraria 4 gl p~ra labo;at~r1s~;~ . .
(11111\1)u-sultado de cinco diferentes pessoas) quando na realidade so existe g p GT =
1676 - 64 (digestibilidade observada de fato) = 1612
I 1.1111111\'(:lprt1, s duas pessoas). T = 354 (total do tratamento D, no ensaio completo) _ 64 = 290
=
C 322 (total da última coluna) - 64 258 =
10.2. Perda de parcela L =339 (total do quarto novilho) - 64 275 =
1lt'ldllH dI' I ar '[;\5 ocorrem mais frequentemente e s,em. maiores 5(290+275+258) - 2(1612)
111111111 , n) a r ícolav
11,"1 111 I'. [1\11111\'11111 o a, ooi
p01S a li a es trutura , do QL
... esta fisicamented N' _
Logo a estimativa da pp= ------ = 74,25
111111111"1 1" 1111'1 \1,1 1111111I1Ip\l, I\ S P 'r d as po d e m decorrer de Iixiviação , invasao e (5-1) (5-2)
1111111 ti 111111
di 1"11'1,1I1111t\l,I'II', .. N ial xl
1J I ' \11111 111111111,
l " 111111111 'I () 1 , ,su r em pela sequencla
, utilizaçao
úl . os Este valor seria inserido no croqui e a análise de variância
rnp\ll.ldli dI
111111111 1111111'11111, 11111111111"1pl<'110 só estará perceptível apos o ~~ rnod usual, apenas com 1 gl a menos no total e consequentemente, n
(1)10 11 gl). 'rf(l (111',111'1
I 1\1111111 ti I 11 11 111111 '11 11I1I111d()mort desses animais. Quan~o a p .
I 11 ,I .1111111dlll 1111111 ItlllllllI !,I'lfodo cx] r.imental, a parcela entao perdida Quando a comparação de médias envolver tratamentos sem pare
111111\1 .\ .\, '\"1 I 1111111111.10 1I'I1I'ta SIdo causada pelo tratamento ao Ia 1H'1 11111.
" valor da drns é calculado sem alterações
1111111
ti 111 I Idllll.II,[" 1\ 11111111'
dI' 1111dos novilhos do Exemplo 10.1 no
I Ih 01" 111.rl,
11 111111 ,111:1li P .rda
11',11"11 das parcelas referentes a est dms = tglerro~2s; / r, no caso tllgl ~2s~ /5
I I' 11 1111,[11I 1"IIIIII'III:t1, ou s ja, 4 parcelas, invalidando
I J o oarccln
I 1IIIIIIdo
I I 1"1,,"11.\"
I
1I 1.\1"
.111111111111'l'lllIl\'IIII'Spod
"" 1'1[111111111"11'1111
daJuosterumcasocoluumapac
'I 1'''IH'IIIIl\'nln. \ z., rn pc que possível devemos
. d t r.r,
,
't)lrll' "I 111111
,
tratamento com uma parcela perdida estiv C scnd: {ll1pal'lldo 1111111I

1111111111111I I 11111.111\.1dI 1'.11\\' I11 IH'I'(I'lUIS,


\ NO ,5a 'o do cstud
. . d níveis , ' ai. 11,1
1111I 11 LI1111111 . d o na b1 1 1 t a 'rg m U'1 fi , ,Hl' \l
til I. ,1111.1111'1111',I\ld:lIILI'S 'X 'C nan

HI
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
10. Delineamento em Quadrado r .aliolI

I : 290 + b
dms = tglerro ";[2
s~ - + ----- 1 ] I~ =
360
r (r-1)(r-2)
C;al,c~ando o valor de a (segundo período, tratamento A), frxando b = 290/4 = 72'\
(média das quatro observações do tratamento D). '

110 :ISO, dms = tllgl 0[25" + 4x31]


s~ 111(a) = 5 (249 + 261 + 297) - 2(1543 + 72,5) 804
(5 -1)(-2) = 12 = 67

Quando há mais de uma parcela perdida, a fórmula da pp ainda persiste, mas


ela foi deduzida para apenas uma falha, deveremos completar as demais falhas
I li! li!) . Como (a) foi estimado como 67, manteremos esta estimativa ali e ignorando o
111111 valores razoáveis (por exemplo, a média das parcelas remanescentes do mesmo \ itl r antenor de (b) o recalculamos como o último período do tratamento D.
1,1111111 nto) e então aplicar a fórmula.
'stimado este valor da primeira pp, omitimos um dos valores estipulados para 5 (290 + 275 + 258) - 2(1543 + 67) 895
ppQJ) = =--7458 (d'
1I dl'111ai~falhas e reutilizamos a fórmula. Este processo iterativo deve ser continuado 12 12 -, iferente do valor atribukl«
111 1]111'haja convergência de solução, ou seja, omitindo-se uma das estimativas e IIIi ialmente
I I'i alculamos:
72,5), logo com o novo valor b = 74,58, ignoramos o valor de a = 67 i' II
" I ,d\ IIIIIndo-a pela fórmula da pp, cheguemos ao mesmo valor antes omitido.
I':$CC processo pode parecer trabalhoso, mas a alternativa matemática mais
I 11IIdll (, ri ubstituição de cada parcela perdida por letras e calcular a SQERROsob a 5 (249 + 261 + 297) - 2(1543 + 74,58) 799,84
/IIIIIHI lil .ral com tantas incógnitas quanto forem as parcelas perdidas. Derivando-se
1'1'(:1) = --------'---,;.-----.:.~
12 = -12- = 66,65
I 1.1 cxpr ssão da SQERRO em relação a cada uma das incógnitas, e igualando as
dl'llvlldns a zero (processo matemático para a minimização da SQERRO),chegaremos a
p I'qllaçô S com p incógnitas que podem ser estimadas por inversão de matriz. Apenas :1'1(:.j~.é.aproximadamente 67 (igual ao va~or anterior previamente estab k'rido, t> 1]111
1I I)\'sqwsadores mais familiarizados com a resolução de sistemas por álgebra matricial 111
vrrana o processo iterativo). Os mais ceucos e pacientes poderiam lltilllllll
I' H '1)Iidi atraídos por este tipo de solução.
Vejamos uma situação com perda de duas parcelas utilizando o Exemplo 10.1 1
=
111(h) 5 (290 + 27 5 + 258) - 2(1543 + 66,65) 895,7
=-- = 7464
«-produzido abaixo, com duas falhas: 12 12'

Períodos 11'11pod ser aproximadamente o valor anterior b = 74,58. Pod d:lln)H 111111 I I
Novilh s I II III IV V Total
11 \ ulor s a 666
, e -
=
b - 746 _. . . ,1\" 11
, para executar entao a analise de variân 1:1 )111]111'1I 111111
H./16 46" 601l 62c 69° 65E 302 1IdI' conto de 2 gl no erro devido às duas estimativas então feitas. •
A' J' 1'I 65F. aA 72° 641l 60r. 261 +a Para os apreciadores de resolução de sistemas por álgebra rnatri ' I
1111
1,11cal ulada sena eu, I( '(), 111111
IW~<) 54C 80° 67A 71E 63ll 335
1\( ;<)0 6313 72c 74E 66A bO 275+b I )IHI(() =
+ 0,48a:! + 0,48b2 - 75,92a - 82,32b + O 16ab
SS·I 69° 85E 7413 72c 701\ 370 ,111111'
1\ ' um valor numérico independente de a e b. '
'I 'olal 297 297+a 349 342 258+b 1543+a+b 1 '.rivdan.doa equação acima em relação às incógnitas a e b (separa L 11)'1111')(
I )() as rivadas a zero:
I '111,1111
1'1111"IlI)I' tratam oCo O,96a + 0,16b 75,92 =
\ )]1) 111 , 0,16a + O,96b = 82,3
1I \,,1 f~ ns duas equações com duas in /111;1;' ]11,de 111 1 I 11 01 '1(111
11111
<. \ l() 1111IilllIl,li!). \)\1 nlg'I>ri nn ('11.1pela r s lu fi do 1111'1111
11111111
I 11

Mil
EstatísticaAplicadaà I":xperimentação
Animal
10. Delineamentoem Quadrado 1.\\11111

0,96 16
1 92
1
'[:1
o outro tratamento está presente em uma linha (ou coluna) mas faltar na c lunn (1111
0, 75,
linha) da observação alvo, ela é contada como 2/3 de observação.
[ [ Quando o outro tratamento está faltando tanto na linha como na lU1I11dI
0,16 0,96 82,32
observação alvo, ela é contada como 1/3 de observação.
Quando a observação alvo é uma parcela perdida, independentem('ll\(' tllI
'1"1' 1I0S fornece os resultados exatos simultaneamente, a =.66,6429 e b = 74,6429,
outro tratamento aparecer ou não na linha ou coluna, ela é contada c mo ~I 1II
111I1I1)f\(~veis por aproximação àqueles obtidos no processo iteratrvo a = 66,6 e b = (nenhuma observação efetiva).
11,(1,
Assim sendo, na comparação das médias de A (com 1 pp) e C (comi 1('111)
A perda de m parcelas gerará um sistema de m equações com ~ incógnitas, e
1111(' :lS(ecto a resolução por álgebra matricial é mais compensadora. E preclso ficar
1111110 na recuperação de um número elevado de pp. Lembre-se que embora existam t2
re,~= 1 + O + 1 + 1 + 1 = 4 (referentes às observações 46, a, 67, 66 e 70).
rce = 1 + 2/3 + 1 + 2/3 + 1 = 13/3 (referentes às observações 62605472
, , , ,'7
=
"li crvações computadas (t número de tratamentos), os gl do total serão não mais t2
I I' IIn t2 - 1 - m, o que penalizará a estimativa de Se~e dificultará a comparação de ? ,

111l'dlllH devido aos maiores intervalos de confiança. Muitas vezes, diante da perda de rn s~
logo a dms (AxC) = tlf)gl -+---:
11,111 l'Ia~, é preferível repetir o ensaio com urna supervisão e controle mais efetivos. 4 13/3

I li .1, As comparações de médias Para a comparação das médias de AxD (ambos tratamentos com 1 pp cada):

A comparação de médias de tratamentos com parcelas perdidas fica rcA = 1 + O + 1 + 2/3 + 2/3~; 10/3 (para as observações 46, a,67,66 e 70)
di 11'1 11111
.nte afetada pela frequência de perdas dentro dos tratamentos. Yates (1933) reI) = 1 + 2/3 + 2/3 + O + 1 = 10/3 (para as observações 69,72,80,b e 69)
1I!"I'riU amo uma boa aproximação da comparação exata, o expediente do cálc:uo da
ddl'l'l'l1 :l mínima significativa, fórmula já conhecida, mas introduzindo a noçoes de ? ,

11111111'1'0 de repetições efetivas para cada um dos tratamentos envolvidos em uma ( go a dms (AxD) = s;
tlOg1 --+--
s;
I I11IIpnnl ~ . Admitindo-se as duas parcelas perdidas para A e D do exemplo anterior, 10/3 10/3
II , .ilor d. dms para a comparação dos tratamentos B e C seria:
ti 11I (pnrn B x C) = tio gl ~2s; /5. Este é o valor conhecido da dms pois tanto o Quando o cálculo das parcelas perdidas nos conduz a resultad s f III11
1111,11111'1110 B . mo o C apresentaram cinco repetições, sem perdas. 111' mpatíveis com a realidade da resposta medida, o ensaio deve ser aband 11,00,1'11I
I'.11n mparações envolvendo tratamentos onde um deles, ou ambos, I'HI' fato deriva de _lnconsistências lógicas nos dados existentes, revelad ( "11111
11'111111,11.1111 1'1', número de repetições efetivas (re) deverá ser calculado e aplicado I ocficiente de variaçao muito elevado, se calculado. A grande variação xist J1t' I nlllt I~
11I til I1 C'II exp:nmental excessivo devido a falhas nas técnicas de condu. '/1111
mensuraçao, comprometendo as estimativas das parcelas perdidas.

2 2
Se Se
111111.111 \ I q ~+~ Exercícios (Resposta no Apêndice 2)
reA rec
t, 1I\1ItIl'I'O\c repetições efetivas para um determinado tratamento quand I n, I, Retroceda algumas páginas e veja o exemplo "a)" de uum ;III\I~c c' c11101,
J deríarnos usar um quadrado latino. A pesquisa, feira I s·; \' IlIdlllllc di
"'"111' 11111".111111outro é obtido da seguinte maneira:
I \ducação .Física, testando seis diferentes doses de caf Ina A{'lII' 111IlJllIc' 111('1111111
( )11.II1t!O
o outro tratamento está presente tanto na linha como na luna d.
ti ~xaustao d~s atlet~s n~ bicicleta ergornétri a m ,t'; dtll',c'lIlc' di,l. 1,,"tI. • I
111111\ 11,.10:tlv , 'Ia é contada como uma repetição efetiva (uma observaçã ), uando realizada e~ camara climáuca especial. ndc há ce nll'oll' IIh111111111 !lllic 111111111. '1"'
pod 'r :l!U Indo (lllnl pH!':\metros fix ,Nt! 11'!lI li, 11cltlllI til "lil !,llIlc111MfI
li'.llOr:\do,(,llIllIlIlc Collllc' lllkds. o I' HIIII 11I11'1[111'111111

KK
1II
11. Delineamento em Parcelas Subdividldua

FV gl
Total 19

11. Delineamento em Parcelas Subdivididas Linhagens 4

11.1. Condições Experimentais Galpões (blocos) 3

('ill O linhagens de frango de corte vão ser testadas


alimen~ação, sob .a mesm~ Erro 12
: d o à idade de 35 dias. As condições de experunentaçao deverao ser

111111 11\1
'6 .
r
1'11 1.1 \IIt:\<;,ao O pes
da uelas observadas
."
nas granjas cornerctaís-
,x~nas b qde 200 aves das quais 20 a 30 serão pacificamente
1'11111\11111\s ra um ox , 'di d
A unidade
.
[soladas
mo uma repetição
Note que se tivéssemos mantido três repetições (galpões) o gl do erro seria ap 1111
oito, já que existiriam apenas 5x3 = 15 boxes distribuídos pelos três blocos.
c) As aves são de ambos os sexos, e é possível sexá-las. Há 18 boxes por galpão 111'
011 di 111111I' 1 sadas, registrando-se o peso me o o gmpo c~ .' b A

das trê etições deverao existir tres oxes galpões disponíveis. Aqui fica definida uma nova fonte de variação, sexo da AVI',
,,111101.11t1l1111'1vhox. Se forem programa as tres rep ,
além da inicialmente proposta, linhagens. Existindo dois fatores atuant 'S, Ii
I' 11I • 1.1.11IIt\t:I!, .m. C' linh petidas interação dos mesmos deve ser investigada. Os tratamentos estão agora d tinido
I',
\'1~S:liO é relativamente
li' fácil de ser instalado. inco . agens re '
- 15 boxes (3000 pintos de 1 dia, 600 de cada linhagem). , por um esquema fatorial 5 x 2 (cinco linhagens e dois sexos), gerando portanto .J
111 I (' I' I!,,'m 5 x 3 - . - ? E
'1 11l' ';.\1' certamente surgirão são: esses plntos sao todos do mesmo sexo. = 10 gmpos experimentais.
111
Repeti-Ias dentro de ~m mesmo galpão não é possível pois há ap nn I H
I til d'l I ('xÍl los? . - di íveis? boxes ali. Então utilizaremos os três galpões, e em cada um deles 10 b • S 11'11'
( )\1:11110$boxes existem no galpào? Há mais gal~oes lSpOnlVe . S-
. d Iinir diferentes delineamentos. enao abrigarão os gmpos experimentais, definindo assim um bloco. O delineamento '1'111
Ikpl'IH.I .ndo dessas respostas, iremos e
blocos ao acaso com os tratamentos em esquema fatorial 5x2, repetidos três VI >'.1'
, I·IIIHI todos do mesmo sexo e há um só galpã.o com 18 bo~es disponíveis. (blocos), com o seguinte esquema de análise.
I () pllltos'ã linh
um delineamento inteiramente casualizado com ClnCO _agens
1\'1111. 1'111'rá b xes preenchendo 15 dos 18 boxes no mesmo galpao. O FV gl
1i PI'III 1i I'm ,
Total 29
t 111111111 di' . li, lis . scrin:

gl Grupos" 9
'v
'I' )Ial 14
Blocos (galpões) 2
I 11I1t1'!'.I·II~ 4
Erro 18
10 Na realidade os 9 gl dos grupos abrigam a seguinte composição: efeito de linha .m (~
I' li ti
gl). efeito de sexo (1 gl) e a interação linhagem x sexo (4x1 = 4 gl)

ti, 111;1 Idl IIpt'IHS oito boxes no mesmo galpão. Outr


01) 1\ nv s são de ambos os sexos, é possível sexá-las, mas em cada ali ã s lu IItt\l
11 I ,11. t til \,"111I , (1)1111i m sma capacidade (cabe apenas uma v 7-
. d trê b xes) O delineamento n st 110 cs lisponíveis. Aqui, o fatorial 5x2 também exist " mas 11 a in "!I('HII\l1111\
t 1111" 111til tlllttlllllhlf',I'II" I
~o ran o es o . ) \ I 11:t nii permite, teremos que colocar junto' ma hON ' C'\ll 'ti d\' \1111:1111('111I
I , ,.t, 1,111111 111,\1.1 () (I in .o linhagens repetidas em quatro bloc ~' I
IllIh;IW'm, utilizando apenas 5 boxes em ada \1111do ~1"t1I'"1 ,
.111,1111.1111111 ti 1"'''1'\11' \l()d"1ll in(lu'nciar a resposta e o efeito del spr 1" I
()!ls IV que S 5x2 grupos rndos pc 10 11111\I li 111111 I 1I tllIlllIlIl.I" \11
"11,, 1'lIdll III'H'I\II'1lI0 de análise:
111111111'1111 di, I I 11tI"l 111 \I I'IIIIH 11ti 111111
111'1) \'111 rll<111fJ,llipllll 0110 ), (ist, I', di 11111\1
11. Delineamento em Parcelas SubJivldi!illM
Estatística Aplicada à I~xperimentaçào Animal

Exemplo 11.1 - No caso da impossibilidade de sexagem nas 5 linha n, (I,.


(lmha m) mas o segundo (sexo) estará contido dentro da parcela ocu~ada por
I :Ida linhagem. Neste caso, diremos que as. parcelas (linhagens) contem duas
aves repetidas três vezes dentro de um mesmo galpão, teríamos 5x2x3 = ()
observações, com o seguinte esquema de análise:
IdIIH\!' Ias (sexos) que é o que caracteriza o delineamento em parcelas
FV gl
IlIa\ivididas (split plot). .' _ . . Total (parcelas) 14
.) 1\ ;IV'S são de ambos os sexos, mas não é possível sexá-las (restnçao tecruca que
ignorando as
IIIIIH'(k a separação das aves por sexo). NeAste caso, cada b~x c?ntendo um~
IllIh:II'('I'l1 onterá obrigatoriamente machos e fêmeas. Esta restnçao tecroca def~a
" ,!;,'Iil\eamento em parcelas subdivididas independentemente dos galpoes
Linhagens (L)
Erro (a) 10
4
} Subparcelas

I ,,111,'1'(.'111ito ou 18 boxes. Se com apenas oito boxes por galpão, teremos que Total (subparcelas) 29
\I11111.1\I' ou tros galpões (blocos) para garantir repetições. O croqui básico para a
Sexos (S) 1
di 1Ilhlli,ao de linhagens parece sugerir um delineamento em blocos ao acaso, mas considerando todos
, 111111):Ida parcela (box) contém os dois sexos (subparcelas), então estamos Interação LxS 4 os fatores
'111\lll'liz:lnd osplitplot. . . Sub-blocos* 14
,'" \ \l11118 boxes por galpão, poderíamos instalar três repet1ç~es por linhagem~
10
I" "11111111\ \ . 5 = 15 boxes. Não necessitaríamos de mais repençoes e este croqU1 Erro (b)
I, I 11li l',tI,l linha' ns sugere um delineamento mteuamente ao acaso, mas a presença
*Se em cada parcela estão sempre contidas todas as subparcelas, então fica definido
ti. 111 'I li\I, r1:l~d .ntro das parcelas defme o split plot. . _
U1Ubloco para subparcelas, que coincide com a definição da parcela em si. As 'i,"
( ) ddlq 'amento em parcelas subdivididas surge portanto de siruaçoes onde
sendo os valores dos gl e da SQ para o total de parcelas serão os mesmos para os sul
I' 1,11,1\111\,dois fatores são estudados, mas devido a condições de ordem técnica ou
blocos.
I" 1111,1, tllII ti -lcs stá sempre imposto dentro da unidade experunental do outro.
Observe que o esquema básico da análise de parcelas corresponde àqu I· ti '
I kvid) a existência desses dOIS t1pos de unidade experunental, a parcela
um delineamento inteiramente ao acaso,
(1IItll,lf','\I ) v a sul parcela (sexo dentro de cada linhagem), haverá duas variâncias do
Observe também que os graus de liberdade para os erros referent '8
I IIli 1i 1 d I' I\'I li ' n variação entre parcelas (s ~) e a relativa à variação entre subparcelas parcelas e subparcelas são casualmente iguais. Aqui também persiste a necessidade III
uvaliarmos Sa2 e Sb2 com um número substancial de gl, mas o erro (b) sempre dcv ('I
( I () mais beneficiado pelo planejamento. Graças ao número maior de repetições, s ml 1('
,\ ,\I I.tiI t' d . v, riância fica mais compreensível quando descrevemos as fontes
\I fator colocado nas subparcelas será melhor estudado, com menores intcrval s di'
ti, 111\1,111I' I1I 1\ PIII'{'Ia , i norando a existênciad:s subparcelas e logo em segU1d~
\ onfiança. Nem sempre o pesquisador pode dirigir esta localização, O sexo da nvva,
1,111 I ItI'I'.\lIIIII. I ndo que para que haja conslstencla dos resultado~ ~m uma so
\11 11 I 111 11ti \111I 11\ti 111('1\ I1\1básica sempre será a referente ao fator mais interno, ou por exemplo, quando não puder ser tecnicamente determinado, o força a fi 01' III
ubparcela.
tll'I' \11' I I t '11 I" 1'11I1>1t) 11.1),
I 111\111" ;\11111\illlI'lIlu ('\11 parcelas subdivididas implicam no estudo de pelo Exemplo 11.2, Cinco jumentos foram utilizados, dentro do manejo r ulnr di
I I 11I 111 ti, I I I I 1 til int r sse em avaliar uma eventual interação entre Illllleila de sêmen com o qual já estavam acostumados, para testar sobre primctn:
li, 'I 11'I (,I \' I)) ~crã solicitados para as comparações de média , J 1\ulado, três diferentes diluentes e após as diluições, três diferentes t mpt lI;
111 1111'I ","1 • I'OIlH V remos adiante, Em vista dessa dupla 11111ervaçâo do material resfriado (5°C), A resposta medida foi a motilidad I S -rvnd I
111 I til 1111 I I I 11I1t:ltI()~a partir de graus de liberdade que não 111\ m n em função daqueles fatores (Tabela 11.1).
11 I 1111111 I ,"1111'.11,11,'1\'"\11-isã esta mais pertinente ao erro (b) do qu Para cada jumento, o primeiro ejaculado foi dividido !TI três nl qlloln •
dll"lda. ada urna em um dos diluentes e este volum 11 V:lI 'nt dividido '11101111I
111 I "11111111 1111111,111\\111)1'
pnrti ipação nas comparações,
I1 ,ti '1IIOlaS,uma para cada tempo de conserva ão.
Pl'f' , m s qu a parcela é definido \ll!t, "1"" 11I! , dllllll' di 11 I1 11\
1111'"II'lil~ o r1'('.I )11(il'IIIIRas t mpos, '1'11111111"1\11111,1til 111,1"Ilil 11111111,1 III
1"1\ I lu Id)dIVidld,l. 1111'1"1' ('ada j\ll11l'\llfl I 111111
11 1'11' I ti 11/' I I 1\ • I '1"1 11111

I"
11. Delineamento em Parcelas Subdivi lida
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

utilização de aliquotas todos os tratamentos (diluentes) provêm de um mesmo


Análise de Variância
('ja ulado.
Quando um efeito temporal é introduzido em um esquema fatorial,
FV
Total (parcelas)
gl
14
SQ
7264,67
QM
...
p,('rHlmente ele participa do ensaio como subparcela. É preciso policiar a extensão do
Diluentes (D) 2 1013,33
1('Il\PO testado. Grandes amplitudes podem ameaçar a homocedasticidade (variâncias
Blocos (jumentos) 4 5845,56
If',wtis nos tratamentos) exigida pela análise de variância. Se isto ocorrer, ou seja, as
Erro (a) 8 405,78 50,72 (5. )
,li iâricias vão aumentando ou diminuindo com o tempo, ou se analisam os tempos
Total (subparcelas) 44 8968,00
I'\)\lradamente, desaparecendo assim a subparcela, ou se adota uma transformação de
Tempo (T) 2 1373,33
dlldmi que garanta a homocedasticidade (Capítulo 16).
Interação DxT 4 153,33
e o tempo de Sub-blocos 14 7264,67
1',tI).la 11.1 - Motilidade do sêmen segundo o animal, o diluente
rro (b) 24 176,67
(1)11,.rvação a 5°e.
Tempo em horas Total Total
por por Cálculos que originaram os valores da análise acima:

24 36 Parcela animal
1111\
.nto Diluente 8 Tabela 11.2. Quadro dos totais (soma dos 5 resultados, um de cada jumento) S zundu
A 75 73 66 214
611 ) diluente e o tempo observados
B 81 75 62 218
~' Tempo
C 68 61 50 179
186 Diluente 8 24 36 Tom!
A 65 60 61
69 62 51 182 533 A 330 320 285 9 5
B
55 50 165 B 360 330 265 9 5
C 60
70 231 C 295 265 235 79
A 78 83
76 60 215 647 Total 985 915 785
:\ B 79
C 72 68 61 201
'\
61 51 180 11:t1r de correção: FC = (GT)2/n = (2685)2/45 = 160205
·1 A 68
66 51 193 544 I'\lr elas: são 15 parcelas (14 gl) representadas pela soma das três subpnrr (,11,1111 I I
B 76
"I C 61
44
57
43
53
37
171
124
runtidas.
2142 +2182 + ... +792
I, A
13 55 51 41 147 350 .;l rOTA!. (parcelas) = - FC = 7264,67
3
'I 34 24 21 79
985 915 785 2685 2685
11'1ti I llllll'ntes: são três diluentes (2 gl) representados pela soma das 15 obs n uc
1"IIH"1l s x 3 tempos) restritas a cada um deles (A = 935, B = 955 e C = 795)
om o objetivo de estimar as variâncias do erro (a) e do erro (b)
9352 + 9552 + 7952
()IIII,III':NTES = 15
- FC = 1013,33

111I11I1I11lH:
,liuncionalTI como blocos porque todos )H li, \.1111(
'111 I 11111111111111111111
hlll(1l1l111)sdentrodecadaanimal.Sãocinc (Ini ([11111111111
1,1111"1111111111" I

111
-

11. Delineamento em Parcelas Subdivididns


Estatística Aplicada à Experimentação Animal

II)!:ta das 9 observações (3 diluentes X? tempos) neles contidas. Os totais por jumento
=
SQSL1B-BLOCO7264,67, com 14 g1.

pod .m ser vistos na Tab. 11.1. I';rro (b): Tanto os valores do gl como da SQ são obtidos pela diferença entre O ( litl
de subparcelas e as demais fontes existentes naquela parte da análise:
2
6112 +5332 +6472 +544
2
+350 - FC = 5845,56
I '( lU.()C )S (jumentos) = 9 !'.I(erro a) = 44 - 2 - 4 - 14 = 24 gl
!-iQEltRo(a)= SQTOTAL(subparcclas) - SQCrEMPO)
- SQ(INTERN;AO) = 176,67
- SQSUIHILOCOS
= - SQIIJ.OCOS= 405,78 com 8 gl (14 - 2 - 4
•'( >I.I\IUl(n) SQrO'l/\J.- SQDIJ.LILNTES = 8). logo Sb2= 176,67/24 = 7,36

I logo S~ = 405,78/8 = 50,72 11.2. As Comparações de Médias

. IllIpar Ias: são 45 subparcelas (44 gl), ou unidades experimentais. . Considerando que os ensaios em parcelas subdivididas sempre contên lIllI
i.rtorial, o mteresse prioritário é verificar se ocorre interação entre esses fator s, i\
( ) 111\fll.(HlIbl'.rcd") = 752 + 73~ ". + 212 - FC = 8968,00 Inédias, portanto, devem ser apresentadas e discutidas em um quadro segundo (
I itores estudados.
IIII'I)!) ti' conservação: são 3 tempos (2 gl) representados pela soma das 15
"I) C'IV\\lYo 'S (5 jumentos x 3 diluentes) contidos em cada um (ver Tabela 11.2). Se houvesse apenas um erro experimental (s ~) como nos dt-rn li
di lineamentos, procederíamos da mesma maneira, obtendo o valor da dif( 1'('11\I
IIIÚ1.Ímasignificativa (dms) para..comparar as médias contidas nesse quadro. 'l1lll't.III;1I

9852 +915 +785


2 2 istem dois erros: um (s;) referente aos tratamentos localizados nas 1'111'(
1'111
_______ - FC = 1 373,33
,'l )II'.MII\) = 15 (diluentes) que contêm em sua estrutura o outro tipo de erro (s ~) refer 11.('no 11111I
111.alizado nas subparcelas, as quais por sua vez independern de s; .
I nteração Diluente x Tempo de conservação: são 9 totais dos grupos
1\11111:\(108 pelo fatorial 3x3, correspondendo a 5 jumentos neles contidos (Tab. 11.2). Assim sendo, para compararmos médias observadas em dif rct ((. IUII.III" I

N:III apenas os gl mas também a soma de quadrado da interação é retirada pelo estud II(\lSdentro do mesmo diluente, apenas Sb2 será utilizado, sendo o vaJ r da dlll 1"I1I
dc' C'~nov totais que contêm o efeito de diluentes, de tempo e da interação entr IIImparar médias de subtratamentos dentro do mesmo tratamento:
elc' . I.of'o, s dados referentes à interação são obtidos por diferença:
1',1111(I'I'n~'.rto= gl grupos - gl diluente - gl tempo dms = tgl(wob) ~2s~ / r '\
= (9-1) - (3-1) - (3-1) 4 =
'Id, 11 \' (111111 'm obtido pela multiplicação dos graus de liberdade dos efeitos que
udo r o número de observações somadas para obtermos as médias q\.1 CS(IICl ,IIUII'
111\1'1'"1111
Ii intctação gl diluente x gl tempo = 2x2= 4 I «mparadas.No caso, r = 5 (jumentos) e

2
3 02 + 320 + ", + 235
2
- FC - SQ DILUENTE
- SQ TEMPO 15333 = , dms = t24g1)2X7,36
--- 5 = 2 ' 064xl ,716 = 354
,
II111111",/111
5
j, nas comparações entre os diluentes, dentr ti um m 'SI ('11'1"1 d.'
11111.1111 \I pnra O fator contido nas subparcelas, cada parcela passa a s r \.I! bl )(1),
II1l'lvnçn (ou em tempos diferentes, se houver int 1'" se), h. ) 11tH \1 HO do 1111'
\11'1\ I 11\\1IIl1do de sub-bloco para distingui-Ia da blocagem observada nas par I. . 1':1
I 11111uh-rudo sub-bloco porque sempre todos subtratamentos (temp s) '~ll\) di lI' I, .: I: S~ , arnb s r Ia ionados a seus r '81 ( II\'CI 1'1111 dI 111
I
111111111.,
I" I Irll • ,\ "
(I
I I'. Hln, I ortant tanto os graus de liberdade como a soma de quadrados do
1/',1 \111
1,1111 \I \ 0111.idicâo m aqueles respectivos valores para parcelas, 1 g
11. Delineamento em Parcelas Subdividi III~
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

, tI()I' para esta dms será obtido pela fórmula usual, mas teremos que calcular ambos os Note que esta dms é maior que aquela utilizada para comparar os temp ,
, 111)1 'S te S2, ponderados, da segumte forma: (subtratamentos), razão pela qual as comparações entre tempos serão mais precisas do
que as entre diluentes porque apresentam intervalos de confiança menores.
Os coeficientes de variação do ensaio (aqui observaremos dois CV p I
=
tpondernuo
s; + (b-l)s~ existirem dois erros) nos informarão as instabilidades relativas a nível de pare l:t,
(CVa) e de subparcelas (CVb). Geralmente apenas o último é citado porque a segunda
análise, que contém a interação, reflete maior interesse.
1,1 I" :10os valores tabelados de t na tabela de Student com os graus de liberdade dos
1 11 \' \I I b r 'spectivamente.
~bs: .J3x50 71
CV. = ~ = ' - = 6,89%
I " \I( as variâncias do erro (a) e erro (b) obtidas na análise Xparce!a 2685/15
11 I 1111111111'10 I' subparcelas por parcela
{s[ V
f736 =455%
s; +(b-1 si; CVb=
o ) ? I,.JU
=----
X subparcela 2685/45 '
b

I' I dlll \l111:! omparar diluentes (ou generalizadamente para comparar médias dos O valor b (número de subparcelas por parcela) precisa ser incorporado 11:1
Iórmula de CV. porque a estimativa de s} foi feita em bases individuais (subparcela )
IIIIIIIIII'III() I) '.lizados nas parcelas) é:
.1 média por parcela (2685/15= 179) engloba as b = 3 subparcelas.
Comparando as médias através dos valores das dms:
12
-sponder.tda
dms = tponderndo r ()lIadro de médias de motilidade observada em sêmen de jumento segundo o dilu nte
utilizado e o tempo de conservação a soe.
Tempo em horas
Diluente 8 24 36
A 66aA 64aA 59bA
" I I '1111(b -1)s~ _ 2,306(50,72) + 2,064(3 -1)(7,36) = 2,2516
B 72"~ 66 bA 53cA13
, I (11 I)· - 50,72 + (3 -1)(7,36) C 59. 13 53 bB 47c13
~\ 11
I 11"1 minúsculas distintas nas linhas indicam valores estatisticamente diferentes (P<O,05)
111 11111 11111111 (\lIllido('nrr sdoisvaloresdetutilizadosnn \II'II.I~ maiúsculas distintas nas colunas indicam valores estatisticamente diferentes (P<O,05)
II 111.111 \11.. ,
I li"" 111111 I 111.11 d 1'1'"11 '1"1 1\>11' \'nlar maior peso.
P reebe-se pela comparação de médias no quadro anterior que houve lll!!.1
111111.1:10 ntre diluente e tempo: em qualquer tempo de conservação os diluent s J\ ('
',0.1' I P 1)(7,3~= 21 ,81
1\ 1111 IIll OR m lhores para preservar a motilidade do sêmen de jumentos, mas '0,111 (I
\ 11' 01.1', () liluidor B apresentou uma queda acentuada, maior do que o d '111111
.11111I11111 (' ,

I 1\ II I li" 11 \I I \ "11'1"1 \I 1111 ti 1.1 dI I1lhl('I!I( 1\ n ,fio do tempo não foi significativa até as 2/1 h 1'. de ns rvacz 1:1111 11
1I1111111( 1\.,)(1 s diluentes B e C causaram uma qucdu i!'.ldlle llivlI til' 1\1 tilidnd(', 111.11
1'\11.1 I' li:! \I diluem B, p, ssadas as 24 hora, I"i,: 1I I 1111/ ti I 111.11 11,11.1111('\111 I
dlll ",_51()~ x I, 1 -6,65
I I ", 'I til>, ('I vnd:1.
Estatística Aplicada :1Experimentação Animal 11. Delineamento em Parcelas Subdivi liilll~

geradas, com p incógnitas. Esta solução é simultânea, mas exige o conhecimento di'
álgebra matricial,
b) Utilizar o procedimento imediato para o cálculo de apenas uma subparcela perdidn,
ou o processo iterativo usando aquele procedimento para cada uma da I'
subparcelas perdidas.
Para ilustrar as duas alternativas, vamos imaginar que a amostra cons l'\Ind.1
por 24 h referente ao sêmen do jumento 1 no diluente C tivesse sido cornpromct idl'
por alguma razão técnica. No exemplo 11.1 o valor observado foi 61 e, esse valor,
tendo sido perdido, foi substituído pela letra a.
A resolução literal da análise de variância fornece a expressão para a SQ,m, O(It)'
-~---·~-------------I ----~-----.-. -- -------
-----------1 SQERR00» = L1 + 0,53333a2 - 62,4a (onde L1 é uma constante sem interess ) (jll('
24 36 derivada em relação a -ª e igualada a zero:
1,06666a - 62,4 = O .', a = 58,5
Tempo de conservação (h)

l'igura 11.1-- M(;tilidaJ~- observacJa em- sê,;;'~n de- jumentos segu,;do ~)-,Üfuld;;r e o Alternativamente poderemos estimar a subparcela perdida (spp) pela f61'! iuln
tempo de conservação a soe em horas. (oriunda do mesmo processo anterior, mas resolvendo-o mais expeditamente, n • l)
de apenas uma observação perdida):
./'
Visando melhor motilidade, fator dos mais importantes para a fertilização,
1,IIliI inserninação feita com material preparado com o diluente B deve ser feita dentro rP + b(C) - S
di' Hh após sua preparação. Embora sofra UlTlaredução drástica,de motilidade com 24 onde
spp= (r-1)(b-1)
h, () ~êrnen com diluente B apresentou motilidade equivalente aquela com o diluente
1\, ( ) diluente A foi o que manteve por mais tempo o valor da motilidade obtida às 8 h
I' • o número de repetições das parcelas
(111(' _I h).
coeficiente de variação foi pequeno (CV = 4,55%) e surpreendente para
P é a soma das observações existentes na parcela onde ocorreu a perda de informa I n,
h 'o número de subparcelas por parcela, como planejado
('lI. IlioR om rnotilidade, posto que esta variável é reconhecidamente muito instável. A
(', plicnçâo para aquele valor está na blocagem dos jumentos ~ na técnica experimental
c: é a soma de todas as observações em todo o ensaio com a mesma combinaçã do
lnrores da subparcela perdida (tratamento e subtratarnento), e
'111(' permitiu retirar de um só ejaculado nove aliquotas, reduzindo asstm a variabilidade
S '. a soma de todas as observações do ensaio que apresentam o mesmo tratan nl\l
\I \lal Ilullnc10 essas técnicas não podem ser utilizadas,
(independente do subtratamento) observado na subparcela perdida,
11.3. Perda de Resultados
No exemplo 11.1, considerando que a observação das 24 h, diluente C, jument 1, (111
IC nlidade 61), foi perdida:
(,()lll\) n unidade experimental é a subparcela, as observações mais sujeitas ~
I 5 (5 jumentos)
1"ld'l li, 11/1 !lli I alizadas. A perda de uma parcela (que contém as subparc Ias)
I' 179 - 61 = 118 (soma dos 3 tempos - 61)
I11 "I '1,1,11111111 I .rda múltipla com graves consequências na esumatrva das mesmas'
I, (tempos por diluente)
" I tI'"I'IIII' II 1\Il~lisc do ensaio é abandonada (principalmente se houver mais,d> uma
( 65 - 61 = 204 (soma das motilidades com 24 h no diluente C dos 4 [um '1110
1'"11111 IH',!llda), Para perdas de observações contidas nas subparcelas, p rS1St II a
li )111 <1'1 I s disponíveis)
dllll ,,111'IIll\liv:\s j~ apresentadas nos capítulos antenores:
II (1)5 - 61 = 734 (soma de todas as observações com o dilu eot " '11 ([Wdqlll'l
I) (I di 1\ 11I letras nas subparcelas perdidas e obter o valor literal da I ,,\1\ '(li).
1IIIIpO).
t1I"IVlllld[) o l;1TI relação a cada incógnita (cada incógnita é uma das p SUbpH''q'III
IH'I dHhlS), igualando as derivadas a zero e resolvendo algebricamcnt as p l'(!'f(\(, ()to,

100 101
11. Delineamento em Parcelas Subdivididas
Estatística Aplicada à Fxperimentação Animal

se os valores eliminados forem iguais aos estimados pela fórmula da spp, acusand 1\
5(118) + 3 (204) - 734 convergência do processo.
spp = (5 - 1)(3 - 1)
= 58,5 Exemplo: considerando as duas perdas já referenciadas (diluente C, 24 h, jument
dilucnte C, 8 h, jumento 2), procederíamos: ~
N te que os resultados obtidos pelos dois métodos alternativos são idênticos.
1 Passo: Se a spp for a do jumento 1, deveríamos dar um valor arbitrário coer 11(('
0

I 111 1111Iiva desse valor implica na perda de 1 gl para o total de subparce~as e


para a spp do jumento 2. Pelos resultados contidos na Tab. 11.1 podemos obs rvm
11111"'I'II'I1t<'mcnte para o erro (b). O segundo procedu:nento p~de parecer mais fácil e
que as respostas dos jumentos 2 e 4 sempre foram muito parecidas em tod )
111"111(',lIUISisto é verdade apenas para o caso de existir uma so subparcela perdida,
PIII'(\ duas ou mais observações perdidas o procedimento de resolução diluentes. Este fato nos permite prognosticar que a motilidade do jumento 2 no
diluente C com 8 h de conservação deveria ser parecida com a do jumento 4, gu f1\
111111111111 I1 literal, por álgebra matricial sempre será mais expedita, mas apenas para
caso f01 61, que será o valor arbitrário para SPP2.
111'1111qll" I -nharn o domínio matemático exigido. . ,
Y")llIn08 uma situação em que surgisse mais uma parcela perdida, alem da Então, se este valor fosse considerado como tal a spp para o jumento 1 seria:
11111 IlltI (111111"111 1, diluente C, tempo 24h): a pnmelta leitura (8 h) do semen do
111111111111 ',dihl!d em C não foi executada em tempo hábil pelo pesquisador, que a 5(118) + 3 (204) - 735" 467
SPPl = 58,375
til 11I 111I11l dida, No ensaio completo, o resultado foi 60. . .
111'1 (5-1)(3-1) 8
l luliznndo a resolução algébrica, poderíamos substituir 61 por x e 60 por y,
I1''' 1I1111110 aso as duas subparcelas perdidas. Resolvendo a análise de variância *(total de todas as motilidades do dihiente C, inclusive a SPP2 = 61, ou seja 674 + 6'\
1111 I.dllll 111,• 11'1[am s a seguinte expressão para a SQEJUW(b): 735) ~,

• ( I IUII)(h) = /). + 0,53333 x2 - 70,4 x + 0,53333y2 - 74, 13333y + 0,1333 xy 2~ passo: Cancelar sppc (valor arbitrário 61), usar SPPl = 58,375, logo o valor de ' 1111
formula passa a ser 674 + 58,375 = 732,375, e estimando novamente SPP2:
1111111 ,'\111111onstante que não interessa nos processos de derivação feitos a seguir,
11111\I I~,() \ X • Y qu eram o sistema de duas equações com duas incógnitas, após SPP2 = 5(105) + 3 (235) - 732,375
= 62,2031
1,II.d.1I1.1I1;"l'ro: 8

I 1)(1(1(1 /O, I I 0.1 \ ny .1° passo: Cancelar SPPl = 58,375, usar sppz = 62,2031, logo
I) \ \ \ \ 11.\ \ \ \ \ I I.OMI) I , ou b forma matricial o valor de S passa a ser 674 + 62,2031 =
736,2031, e estimando outra vez SPPI:

\1"tll(1 0,\ In
rO,4 J 5(118) + 3 (204) - 736,2031

11\, \ 1,1)(1(111 U 74,13333


PPl 8

I" \ asso: Cancelar sppz,usar SPPl


= 58,2246

=
58,2246, logo o valor de
• 674 + 58,2246 = 732,2246, e re-estimando sppz:
11ft111ti 11111111~ \. d,'IIII"
5(105) + 3 (235) - 732,2246
11111111) dl'l 'Id,",' 1\1I1'lldllilllizamaSQCRR (b). \lI' = 62,2219
ti 1111 ,111111.1,11I\)\,,·tI'r!n1110Snormalm nt rn a a Ílli dI' 8
til 1"\1 '1"111 11111111\11 I\11,II(),I<- 1-\1do rro (b). , ,N . ste ponto já poderíamos parar o process il 'I', Iiv ) P )1'q~l a OI\V "'l'I 111I1I
II 11111"1111 "1111\111\'11,,',IIIIIIII','1ll0S uma spp d nda vez pela f'ÓI'lllIlh, 11 11111IIIIIglda(a presente estimativa de sppa =
62, I() j P""t 1'1(1l11idl'l'I\da i/',\I.tI.1
\11 II !tI IlIdll di ,11f'11 ',tllll\ I'llIv(\vl'i ini iais par, as ti I nig pp, ''1',\111, 111111I1)t'HPI 2 = 62,20 1). I go as duas ~stimaLiv" 11111111
11111111111111 ti" 'tll:II' 111111.11
11111 I' (),' 11I1\\IIll()HP -ln 611\\\1111,
() pl'lH l' () Ú 1I11ti 11I

IfI
\11
11. Delineamento em Parcelas Subdivididas
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

. . Quando há mais de uma observação perdida (limitado o seu número para nt ()


PPI = 58,22 Gumento 1, diluente C, 24!l) e inflacionar o valor aproximado de f), este fator pode ser calculado pela fórmula:
=
Ii)P~ 62,20 (jumento 2, diluente C, 8 h), que são os mesmos valores obtidos na
k
I ,llIção por álgebra matricial (x = 58,22 e y = 62,22) vista anteriormente. f= onde os novos elementos são:
, Números mais elevados de observações perdidas exigirão no processo 2(r - d) (b - k + c -1)
11 ,'I'al ivo um controle rígido de operações e neste caso a resolução literal pode ser mais

vnnrajosa. k é o número de parcelas perdidas, considerando apenas os grupos que estão s mdo
As comparações entre médias quando correspondentes a grupos comparados \
(' pcrimentais sem observações perdidas serão feitas com as dms apresentadas ti é o maior número de observações perdidas entre os dois grupos que estão s nelo
1III('I"irrnente. Elas já carregam um ônus indireto devido às estimativas realizadas, pela comparados
c é o número de repetições (ou blocos) que contém pelo menos uma observa ao
1"VIlão do valor de s ~ face à perda de gl do erro (b).
perdida, considerando apenas. os grupos em comparação.
Por outro lado, as comparações que envolvem médias de grupos com
Se no exemplo 11.1 tivéssemos perdido os valores de 24 horas no diluentc ,
1,1) ervações perdidas e posteriormente estimadas, sofrerão ajustes variáveis em função
dos jumentos 1, 3 e 5 e o de 24 horas no diluente B do jumento 4, para a comparaçã )
do número de observações perdidas: entre os diluentes B e C com 24 h de conservação, teríamos:
I) dms para comparar médias de subtratamentos dentro do mesmo tratamento (por
exemplo, médias de tempo de conservação para o mesmo diluente de sêmen). I =4 d=3 c=4 r =5 b=3

2 2
-' 4
onde logo, f= - 1/
dms = tb ~ [1 + fb / a] 2(5-3)(3-4+4-1) - 72
r
li, (. o valor de t tabelado com os gl do erro (b)
, Este valor de f seria utilizado na formulação da dms para a situação b, pois
li' (- a variância do erro (b)
)llnrtamos comparando dois diluentes em um mesmo tempo.
I (, li número de repetições de cada tratamento
" Se no mesmo exemplo desejássemos comparar, no diluente C, as médias d \
I (, "fa r de ajuste causado pelas estimativas
111I)liI~dadeentre o,s horários de 24 e 36 h, sob as mesmas condições de perdas citadas
I, {, O número de subtratamentos
rmente, tenamos:
,1111"1'1
\I (, () núm ro de tratamentos.

nível d k=3 d=3 c=3 r=5 b=3


li) dua; para comparar médias de tratamentos dentro do mesmo
1I\)II'al..! ntos (comparar diluentes, por exemplo, para um mesmo tempo d
3 3
,11111('I vÁ.c1i m horas): logo, f = -
2(5-3)(3-3+3-1) 8

sste valor de f seria utilizado na formulação da dms para a situação a, pois


dms = tp r 111\S comparando d01S tempos para um mesmo diluente.
1111

11' lI/VII lur ponderado de t, já definido anteriormente.


111111, Exercícios (Respostas no Apêndice 2)

1 I~" (' IlIt~()do índice insulinêmi~o em cães, os tratamentos foram d finidcs p "O 1:11111111
, 1 1 I 111:q)l'Il~~uma observação perdida, o valor de fé (dlllll IlpOSde .am1do:da ;nand.i ca e do farelo de trigo x dois til U I ro ti" 11\1)11'111\1dll
2(r-l)Q -1) I

IlIldll 11\1 " gelaria so). lllll1", 1111 I S' oito cães adultos de se (l IIHI IlIhllO í ,'111' 1 I1
I Ihlhlll. 11 qunia ('ondlllll dl'l"1I di 11I\1 i 'jUlDde 12 h ml' 'fldn \11111 li 1 I I~I,I I) 1111 ':':'1_

IfI
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

diln't1tes, de modo que em cada dia, todas as rações fossem testadas igual número de vezes.
1'011"11 cada dia de mensuração, permitiam-se seis dias de adaptação à dieta (os quatro
u.uurn 'otOS eram isoprotéicos e isoenergéticos), tendo durado todo o experimento um mês.
~.,jtl lia de mensuração, o índice isulinêmico era medido na amostra sanguínea colhida aos 30,
(,I), \' I) n1inutos em cada animal após a ingestão do alimento.
I I,L, Quais os fatores que podem estar atuando sobre a resposta de insulina neste ensaio? 12. Estudo de Dispersão de Frequência
I 1,2, Da maneira como foi montado o experimento, qual o delineamento que ele se
enquadra? Dê o esquema de análise de variância discriminando as fontes de variação
c os graus de liberdade correspondente. D d A~ reTostas obtidas na experimentação animal geralmente são quanriuui 'I
11.\ ()lIais as interações que podem estar ocorrendo, e seus respectivos graus de liberdade? epen, en o e fatores circunstanciais como o tempo, a amostra e a infraeslllIllII 1
I 1.11 ~,. apenas um horário de colheita de sangue fosse considerado, digamos, o de 60
dlspodruvels, sempre um delineamento adequado pode ser definido para analisar t' /c
minutos, isto afetaria a definição do delineamento? Porque? tipo e resposta (Cap. 5 ao 11).
11.1•. () índice insulinêmico é uma resposta com grande amplitude de variação. Qual o
!ll'Ognósrico do coeficiente de variação desse ensaio? Justifique. de anális~sQrespostas qualitativa,s, por sua natureza, exigem urna estratégia difer 11<'1:1(11
II I, 1'.1111compararmos médias entre diferentes dietas aos 30 minutos após a ingestão, a . . uando um ensaio e planejado para se obter respostas qualitativas d 11,1.1
,!lllIis seriam os valores da variância e de t ponderados que iriam nos conduzir ao drumal p~~~e~to dde tratamentos impostos pelo pesquisador, é preciso criar W11 ,'i!{o,lt,
, .rlrulo da diferença mínima significativa? e vana _ a e . e respostas observadas dentro de cada tratamento. 1 lU I
""r,
11111 10 comercial e um implante subconjuntival no globo ocular, ambos com princípio r:spostas s,ao qualitativas, a abordagem de análise mais indicada envolveria n '(0(\11
111'li 111 111in Iiumatório do dexametasona, irão ser testados em coelhos. Cada coelho receberá nao parametncos (Cap. 18).
11'1111111111 dos iratarnentos e em um só olho. Após o início do ensaio, a cada sete dias, até aos EX,istem situações entretanto nas quais as respostas qualitativas sã j\r11\1(11
\'. dlll, 1":1 quantificada a dexametasona existente no humor líquido do olho testado. Com pela fr~quenC1a. em que elas ocorrem dentro de um sub-universo estud: do h I 111
I' jllI'lt II11crvalo, os coelhos podem ser reutilizados nas cinco colheitas previstas, Serão o)correra e~ baSicamente dois grandes grupos de estudo de dispersão de fr 11Il'III'ill
111111 Ido dt'z c .lhos (cinco para cada tratamento). a a ~anaveI ,estudada apresenta-se dicotomicamente, ou seja, ela exisr 011 11111c 111
II 7 ItI -ntifique o delineamento e dê o esquema de análise de variância com as fontes de
~a a 1ndl V1duo amostr~do. Por exemplo, no estudo de ocorrência de I 1111(111 ( I 111
v:ll'ill\;ã e s graus de liberdade correspondentes.
OV1nOS d e um muruclplo o que se objetiva 1" é d d
II.H S, H 11m stra fosse obtida do humor vítreo (isto implicaria no sacrifício do animal), o P d '. .' va e a preva encia a )cn~'1I 111111/'1 11 C

'1" ' ,,'ria m dificado no planejamento experimental e na estratégia de análise? dO "", e~stu mat: d~ uma resposta investigada por animal, mn: () I' /1111,: ti I
ispersao e frequência para brucelose (animais positivos li ncp:lllvlI ) IlIdll 11I
t 1I1111\I d, I('I I'() IIIÇiO animal, os ensaios que testam diluentes do sêmen e o tempo dc apenas um. ~esultado percentual de ocorrência da resposta alvo 111) I I 11 di
arumalS posrtrvos. • ,
,"11 I I 11,111dll 1I1t'1110 01>I''fri ração são muito comuns. Geralmente, um. único ejaculad
,h 1111 "1,,"r1I1I'" I IIttIl:t.\ldo como repetição, já que por aliquotagem podemos contemplar Este é o caso dos estud d I" d
" ,. '. os e preva encia e doenças, de 11111\ 11'11 I 111rI,
I, ri,. " 11111111.,1111I )lp,lllll!) '1"' li' S lilucnres serão testados (A: água de coco ,B: gema d 1':t ~ rencias eleitorais e outro,s marcadores sociais, enfim, trata-se d \111\(' IllItI,; 111111,
I I ,,111'" d. 1111111 1).111'111U)I\IO [uatro tempos de conservação (8,12,24 e 36 horas), ( ( sep caractenzar a freqüência probabilistica de uma deterrnin d ', ).'
I I - hecid >< •••.•• a a 1\ po 111 ,I
111.1'10\' I 11" 111'"111 \ I, I jll'llIlo i v zes (seis reprodutores). Note que o tipo I, ( IK S sao con eci os como levantamentos,
11111I " I IrlII I " 111"1111 "I" rll I'"'IHII'H~':() J s diversos grupos experimentais (12 ao tod ) 11) ri variável estudada ainda q lit ti' . d
1 11 ti I 11 I I 11li, I11 di 111,111 I rI,) duelos (o qlle você perceberá a seguir): I'c , ' . ua a va, e pesqwsa a em grupos (ou sul: 1111111 11 )
( I~,1 ntes e se deseja conhecer se di - d
I I ",1,"", I 'I'" 1111, li 111111() ('ja .ulndo de um varrão pode chegar a 250 ml (I' , . _. a ispersao as respo Ias ob \'1 11111
1,1 to:rucas ou nao) se apresenta igualmente para todos os ClIJ ,1111 \' I
I ", ti 11111""I',,,dllllll 1'0(\ -rem s preparar de imediato as doze allqu 111
I • 11 "I ," I I .I" I' 1IIII,I)iIlIlÇ" s planejadas. Que delineamento ramu d.ls!, 't~sao p~rece vanar dependendo do grupo onde a resposta 6 i '~l\ldnd" ),; 111
11ua a esta mais ligada à ação pI . d d .
1111" 111.. I I '" .1111'ri r '_" aneJa ora ° pesquisad r d tl\lt' 11(1 111111111'
1I I '"" I,,, 1111111111.11 1,.1\:11)I'Hp.:rm{,tica se reduz a 4 ml no máxirn ,N t n li, nde~ pela operaçao do levantamento, não sul il111If il:1 li IIIIIHI 1\ 1,,'tll
I li' ,,1101 •• dllll 1111111111' 1'""\'111110m .ccr 12 alíquotas. A s para '1\0 cl m 'NII\(j \'111 fl,IIIPOS xpenmenmr, ou tratamentos. Por mplo, (111 111111'"11 11111"1:11I I
I' n 11/'111I li I I 1"11,'II~IIJ1"JlI' Vl(IV 'I, nas quais utilizarem 5 dilu 'n(' ,111'61 li '1\\1 IIII'II~'I
' de pla c n t a esta ' associaiad a a rnu d( 111/',111
"
d.1 ,11I 1'lIltllI' 1'111111111 I
11111,111111111 01 '1'101111) It'1\1j10S:\s quatr amostras ali btidas. Ouul t I!t-Ii'H':1IIIc'lIlII 11•1l IVI'OS I', que r e n ii d I
' " t p a ntn (I( (1111 11111 111'1111"li 111111111111 li 11111
rll Illtld" 11,'1111 HIlIlIt~':l()r p,lIl1l d,' nl1p,III'III'(l(l'lliI qll(' n I'CSPOHIIII,'I 111111) .tio 10"111111 I 11 I
, I 11111 10 111I

I(lI,
11
12. Estudo de Dispersão de Frcquêur]«
I\st:ltística Aplicada 'll':xperimentação Animal

(n, n-1, n-2~ ...). Quando a soma das probabilidades alcançassem o valor de 0,02 , (
p\ld .m existir mais de dois graus ~e sangue, ardilosamente distinguidos pelo valor supenor do intervalo de confiança de p estaria definido. Esse proced.i.m 1\10
p('~quisador para verificar se existe diferença no percentual de animais paridos entretanto fica dificultado quando o valor de n aumenta. Snedecor & Cochran (1980)
I 1)111retenção entre aqueles graus de sangue. Estudos deste tipo são chamados apresentalTI resultados assim calculados para amostras de 10 a 1000 observações.
I.Ih -las de contingência. Assim sendo, estudaremos separadamente as duas
Considerando que b desvio padrão de p é ~ p(l - p) I n (propriedade tln
11\1:1ôes,
distribuição binomial) podemos definir mais facilmente, embora aproximado li

12.1. Levantamentos intervalo de confiança de uma percentagem p obtida em uma amostra de 11


observações como: p±l,96 ~p(1- p) In (2)
()s I zvantamentos, ao contrário de um ensaio planejado, exige uma amostra Como podemos observar, a confiabilidade de um resultado percentual p
"I, 1111111I1111 .ute grande. Além disso, a técnica e colheita das amostras deve ser depende de se~ próprio valor e do tamanho da amostra n. Note que por esta fórrn ti,
101,'1"1111.1 p:lra que ela seja uma boa representação do universo alvo onde desejamos o intervalo sera definido por valores simétricos em relação a p. Isto não correspond ' à
It 111111 111' I) P -rcentual de respostas. Se em uma amostra de tamanho N percebemos realidad~ quando p distancia-se do valor p = 0,50, mas a aproximação é bem ac itn
li'" 11 p" 111:foram positivas, o percentual de positividade será p = x/N. para o calculo amostral e conclusões finais.
1., 'I ',I('[11
n .nte a confiabilidade de P depende do valor de N: quanto maior o Vejamos um exemplo concreto: No m~nicípio de Montes Claros houv Ut1\
ti 11I 011 t~ menor o intervalo de confiança de P: Naturalmente contingentes muito surto de Leshmaruo,se visceral (calazar) em cães. As autoridades sanitárias desejaram
I1 "\11 d .IIIII)SlraS(N) limitarão a viabilidade da pesquisa. Como então definir N de definir a atual .s1~açao desta zoonose para posterior estratégia de controlei erradica ?i ,
III"d •• 11'11pl'l'mita um estudo facúvel e ainda resulte em um valor confiável de p ao Qual a prevalência da doença ~a região? Qual o tamanho da amostra que deverá S( I
1111
di' studada para que aquela prevalência sep confiável?
1',11;1I' 'si
nder a esta pergunta precisamos conhecer um pouco o tipo de . Dados obtidos em clínicas veterinárias e uma amostragem inicial reduzida
di 1111/1111,,1 lima variável dicotômica. Quando dispomos de N respostas e apenas x
lr11 r ita por recenseadores da defesa sanitária sugeriram uma prevalência de 12%. E$ll'
.111.1 Ilplt'. t'lIlam-se positivas, a probabilidade de ocorrer um valor positivo é p = x/N \~alor inicial de p é necessário para que o cálculo da amostragem total do estudo
1I1"\II\'IIII'lllIWJ1'nte a de ocorrer um valor negativo é q = 1 - P ou (N-x)/N. completo possa ser definido. Como o intervalo de confiança de p é dado por (2),
( "li Idl 1IIIHloque valor de p é verdadeiro (N então seria elevado), a probabilidade
podemos escrever p± ll, onde II é o valor que desejamos obter para restringir aquel '
di 111(l1I1:IIII\O~x r sp stas positivas em uma alTIostragem restrita de tamanho n
uucrvalo e portanto /). = 1,96~p(1- p) I n . Para o exemplo da leshimaniose vise ;r:II,
111
x 'P x q (1) IOlnO o valor de p sugerido foi 0,12, não seria desejável que II assumisse grande
°
U-X
I' ( (11111) 'U
Se II fosse 12 o intervalo d
I 1,,,11( 11I \I 111111111110
:I) de n elementos tomados x a x, ou
, I1_!_
1'111:es que fizessem este intervalo desacreditado.
11)0fiança de p seria definido como de a 24%. ° ' , (

e,,, - Se considerarmos um II=0,05 teremos


(n-x)!x!
0,05 = 1,96 ~(0,12)(1 - 0,12) / n •• n = 162,26 ~163
1011 ti \1.1 I til Idhlliç:\() I inornial para uma variável dicotômica
111
11111\11 1"' II1 1\ 1'(1) um total de n respostas estudadas. Para que II = 0,05, ou seja, para que o intervalo de confiança dc p h( )11
11, I • I 0,05 (de 7 a 17%), a amostra deveria reunir 163 animais examinados.
di 11111111111,1111\11.111111 vnlor calculado de P a partir de um,
I'" I I 1'''''1 I I pll 1I 111111'1\1'alculado a partir da fórmula (1), S desejássemos uma confiabilidade ainda maior, digamos II = 0,02:
I ","1 111111 ( ü, I, ~'''' 11) intervalo de confiança de p nno 0,02 = 1,96 ~(0,12)(1- 0,12)1 n •• n = 1014,18~1015 animais
, 1111'I" 11I.1"11I IIVt'l I I óxit de 0,50. Portanto, para s bt r ) P d mos generalizar o cálculo do tamanho da aI ostra n p:lf'a um stu 10 di
11 1''' I I til p, Il'rflll110S que calcular as pr bal ilidades di' 1'11v tll'll il\ P onde o valor admitido para definir intt'l VIII, di 1 Illlfllllll,fI k'l (. 1\:
11111111 tlllIl dt' I( (I( 0,1,2, ...) e somá-Ias su SSiVI\lH'1\1' 1\1í
11= P (l-p) (1,(6/1\)'
1,1111",1111111" dl'IIII\1I pl\lXII1\OpIIN'fv'l U 0,025 (este s ria o valor Itll,dol' d"
11111
I d" d 11111111111,.1 til p) () 1111'1\10devcri: r ~ ic para os v, lorcs mltlllf('. dI

Ifl'
ItlH
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
12. Estudo de Dispersão de 1'1''\111('111
I

Em geral o valor de ~ é inicialmente estipulado como 10% do valor de p, e a O intervalo de confiança deste valor foi:
partir dos resultados observados, o pesquisador escolhe uma amostra factivel, com a 0,0837±1,96 ~(0,0837)(1- 0,083)/1015 = 0,0837 ± 0,0170
onfiabilidade aceitável.
Ou seja a prevalência da doença naquele município está entre 6,7 e 10,1 %, 11111
Se ~ = 0,012 (ou seja 10% de P)
intervalo de confiança desejável, já que o pesquisador estipulou um valor de ~ O () I
n = (0,12)(1-0,12) (1,96/0,012)2 :. n = 2817,17-2818
e ele foi aproximadamente o mesmo (0,0170). '
Agora o pesquisador poderá fazer sua escolha racional:
Os valores exatos para os limites desse intervalo, definidos por Sn cl x (lI I
n = 163 para ~ = 0,05 Cochran (1980) seriam de 6 a 10%, bem estimados pelos cálculos anteriores.
n = 1015 para ~ = 0,02
n = 2818 para ~ = 0,012 12.2. Tabelas de Contingência
Até que ponto vale a pena reduzir o intervalo de confiança de p (de p±0,05
p:lI":1. p±0,012) em troca de um aumento desproporcional da amostragem? A escolha Enquanto nos levantamentos estuda-se tão somente a frequência dt' 11111
n:l do executor do projeto ponderando-se os custos implicados. evento dicotômico dentro de um universo amo stral, as tabelas de contir g 11111
Digamos que o pesquisador tenha optado pela amostra de 1015 animais. A .nvolvem o estudo de frequência de eventos dicotômicos ou não, mas qu 11':1%1'11
('I, ão dos mesmos precisa obedecer um critério que caracterize o conjunto como o c nSlgo, naturalmente ou pressuposta pelo pesquisador, uma distribuição esp cada,
111111 i ípio de Montes Claros. Se houver cinco grandes regiões distintas naquele Digamos que em uma fazenda de exploração leiteira tenha havido ItiO
IIHII1Í.ípio, será preciso fazer com que cada uma delas participe proporcionalmente da Ilascirnent~s no último ano. Para este tipo de exploração o evento mais desejável I" 1II
:11nostragem. Regiões com maiores populações devem conter mais animais (estima-se produtos femeas, futuras produtoras 9.0 plantei. A conhecida segregação gen ~li fi 1111
qu' para cada oito habitantes haja um cachorro de estimação). Conhecendo-se a ,~'xos de 1:1, bem conhecida, deverá prevalecer e portanto, estaremos esperar du 110
população de cada região poderemos estimar a quantidade de animais que deve ser I -meas e 90 machos entre os bezerros nascidos.
nmostrada em cada região como pode ser constatado na Tab. 12.1. Se observássemos que realmente nasceram 90 machos e 90 fêmeas, nndu til
novo teria acontecido que ameaçasse a esperada segregação 1:1.
'I'ab Ia 12.1. População, participação percentual no município e amostras necessárias Se o evento observado fosse entretanto 92 fêmeas e 88 111:1( 111I
p, r, estudo de Leshirnaniose visceral, segundo as grandes regiões de Montes Claros I unsiderariamos a mesma segregação, já que os desvios ocorridos entre as fr qUI 11111'
I h~ .rvadas e esperadas foram muito pequenos.
. Região População Participação Amostras necessárias (cães) Já se houvessem nascido 120 fêmeas e apenas 60 machos, esses d 'svio 1111
(%) 1',111 riam mais substanciais, e alternativamente julgaríamos: ou algo muito <..li/li 11til
A 13500 19,7 200 Illml cer está ocorrendo ou alguma coisa pode estar efetivamente alt 'nllldll I
n 25000 36,5 370 I I'/<,!;~ação
esperada de 1:1.
17500 25,5 259 Para julgarmos um evento como este, através da avaliação dos dt, 111
8000 11,7 119 1111111
idos necessitamos basicamente de:
11: 4500 6,6 7 11) (,lÍnr um índice que meça a magnitude desses desvios
1',,1 li 68500 100,0 1015 h) I" I\I~ar a distribuição desse índice de modo a identificar o valor a partir ti ) 11" li I I
d('HVI s seriam grandes demais para serem considerados casuais, ou s ja, (' 11111.1111
,:1' IIlI rcuião A há 13500 habitantes e representa 19,7% da populaçã do 1IIII\'nçnud a segregação inicialmente formulada.
11111111111111,
\,1:1dev contribuir com igual percentagem da amostra de 1015 cã S, I Sl'j~1
( índice proposto foi o qui-quadrado (X ~):
li, Iti I()11) 200. O modo pelo qual esses 200 animais serão escolhi.d s d V 'I', ,\'1
dt ,\11"11'a pari ir da lista de domicílios de cada região. ? ~ (fo. - fe ) 2
X-=L..- .
Após r alizada a amostragem (n = 1015 cães), verificou-s qu
I
Ot1l111'0di
,=1 fe ,
,1111I1Ial~positivos foi 85 ou seja, o valor da prevalência de leshirnani ac vi~rl'r\ll t'llI
"til 111I', f('1 slí " (li s evada
1'('(1"I (i",-" ""I~
",." 'I'A,
'1',1til, r,.
Illllllll Ilt I (•
111I11 111111
MOIIII'S<:lal' s f i P= =
85/1015 8,37%.
,R I '11

110
f 1I
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 12. Estudo de Dispersão de Frcqu "11 hl

'1 10 do desvio padrão os desvios foram elevados ao desvios casuais, e dentro do critério de tipificar sempre 95% das respostas possívch
A exemp 1o d o ca cu ", " d (P<0,05), deveríamos localizar o valor crítico de X2 como aquele que engloba sob :1
'S a soma deles seria zero) e relativizados pela frequência espera a
11'1.11 1 I a\ 1 (POI . . curva do gráfico uma área que corresponda a 95% da área total a partir do valor ini ial
11 1111I1·l1lC. O índice é portanto adunenslonal. .. zero. Isto significa que estudos de proporções entre sexos que estiverem além d ~I\'
1 Na primeira situação (92 fêmeas e 88 machos) ele seria:
ponto, sugerirão um fenômeno muito improvável (5% dos casos) ou t)
comprometimento da segregação inicial proposta.
x2 = (92 - 90)2 + (88 - 90)2 = 0,088 Este estudo de áreas pode ser feito com o domínio da função rnatemáti 'a
90 90 (distribuição de X2) e do processo de integração. Os valores limites, bem como as ár 'as
eleitas para nível de erro (geralmente 5%) encontram-se já tabeladas segund O

I'; na segunda situação número de graus de liberdade envolvidos no estudo (Tabela A.3).
Para k grupos independentes os graus de liberdade correspondem a k-t .
x = 2
(120 - 90)2 + (60 - 90/ = 20,0 Assim sendo, o valor tabelado que congrega 95% dos eventos possíveis de segregaçã
90 90 dos sexos é 3,84 (a 5% de erro, ou seja, só cinco vezes em 100 estudos observariam $
valores de X2 superiores a 3,84).
1'111\'" claro que a primeira situação denuncia desvios meramente casuais Então, na primeira situação (92 fêmeas e 88 machos) o valor X2 = 0,088 rev Ia
() OHH) l' na segunda eles já parecem substancialmente grandes,' . que os desvios foram realmente casuais, pelo que o índice é taxado de nâ
• 1 d ? btidos em vanos levantamentos significativo, abonando a hipótese inicial da segregação 1:1.
( ) estudo da distribuição dos va ores e X- o d .,
- ética for realmente 1:1, nos con uzira ao Já na segunda situação (120 fêmeas ~'60 machos) o valor X2 = 20,0 é sup ri r
.11 \iI 11111111111 ão de sexo, se a segregaçao gen " freouê diminuindo à
1 o ou proxl!OOS a requencia ao tabelado, revelando uma grande alteração das frequências observadas em relação . 8
111111111111 mais frequente d e vaores zer , d do né d
" E - distribuição irá depen er o numero e .speradas. O valor é tão alto que ultrapassa não só o limite dos 5%, mas também d .
1111 tIldll 1\\1(' os valores de X- aumentam. ~s~ C eas e de machos) mas será revelada 0,1% (ou seja, a segregação como se manifestou ocorreria menos de uma vez em adn
1\('1111 \'ol\ldad s (e aqUl temos apenas dOIS, e ~m ,
, 'b . d 1 mínimo do índice e zero. 1000 estudos análogos).
111111111'1',1:\ I o a aixo.on eovaor
Teremos que decidir se um evento raro realmente ocorreu, o que é seml r '
po sível, ou se a proporção encontrada é resultante de um outro fator desconh ido
1I\!' altera a hipótese inicial formulada (proporção 1:1). A percepção sobre o que
1\ nlmente está acontecendo fica a cargo do pesquisador e seu espírito crítico, à luz do
q\1e ele conhece sobre o fenômeno estudado e das condições circunstanciais ond ,I,
IH Dfl' u. Na segunda situação, onde o número de fêmeas foi o dobro dos ma h H,
\'rill possível atribuir essa maioria de fêmeas a um fator nutricional ou a 11111
111I1:trn rito/manejo de sêmen, desde que tais fatores realmente tenham sidl
.11'(\' .tad s na população em estudo.
Vejamos outro exemplo para grupos independentes. A pelagem de porqu.inh
ti I ludia ' produto de dois pares de gens. O animal caramelo tem o genótipo AA BIS .
I1 111111'l'Otn, aabb, sendo recessivo portanto. O cruzamento desses animais f ,t:11. cr
8 11
1'1 1IIIIipos AaBb, todos caramelos. O cruzamento entre os Fi, ou seja AaBb x j\nHh
\J
:1,[14 11'11 \'lItar:l pr dutos segundo a segregação 9:3:3:1 (9 caramelos, s m d is 1'\'11
Valor do X'
\I I I I t)~ i uais, 3 pretos, com a combinação aa, an Ias, om a mbinaci o IJ!) \' I
11111111111 rvccs ivo aabb). Se esta segregaçã G, 1\';111111111\ '\'Idllkil,l, \'111 lHO
1'1,,011111) til- ruzarn ntos d F'l , 270 dev rian ('I \,11111111" 1101'11'111,1)0 \ \11\,1\1 \

\I \,1\111
11,1 I'IO!lorçao em a/machos ongllarão difcrcnt S ,nl:llOIt 11\ I1 I \() 1111\ 11'( 1\,
.óxirn r)
Ir .qu ntes. O s va 1ores pI
s ~ z 111(\(\ 111,111
til X'. 11111
\ lIda VI')!; Illt'I105 ( .

I1I
11
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 12. Estudo de Dispersão de Frequên ia

serão diferentes, poderá ser decidido através de uma análise de variância e comparaçã
de suas médias, já que a resposta observada é quantitativa, percentual de motilidade.
I ':x .mplo 12.1. Um estudo de pelagem em 480 filhotes assun obtidos forneceu os
No entanto, a eficiência desse sêmen assim tratado precisará ser testada 111
l'Wlintes fenótipos: éguas aptas à inserninação, para comprovar seu poder de fertilização. Neste caso, a
Frequência
resposta obtida em cada égua após a inseminação seria qualitativa: fertilização positiva
(lenótipo Observada Esperada
ou negativa. Como poderíamos analisar resultados desta natureza?
aramelo 260 270
Se três diluidores foram testados e o material assim tratado foi inseminado m
Preto 98 90
éguas no cio, o estudo da dispersão de fertilidade dentro de cada diluente n s
anela 87 90
conduziria ao quadro abaixo, segundo o resultado de fertilidade (Exemplo 12.2):
35 30
Marron
Total 480 480
Fertilidade Total %fertilidade
Diluentes +
As frequências observadas dos 4 fenótipos estão coerentes com as esperadas 77,1
A 27 8 35
(\t,1 (':Idas na segregação 9:3:3:1)? B 25 15 40 62,5
C 27 25 5? 51,9
2=.(260-270)2 +(98-90)2 +(87-90)2 +(35-30)2 =2,014 Total 79 48 127 62,2
X 270 90 90 30
Podemos notar que o diluente N apresenta o melhor resultado de fertilidade
;I,I\IS J liberdade: 4 grupos - 1 = 3 gl. O valor tabelado para 5% na tabela de X2 (77,1%). Mas será que houve diferenças significativas entre os percentuais observad s?
(1':11>.1\.) é 7,82. Então, a magnitude dos desvios observados não f01 grande .' .rá que a fertilidade está associada ao diluente?
. ulu-icnte para pormos em dúvida a segregação proposta e portanto a aceitamos, Para responder a estas perguntas, o quadro apresentado e conhecido c me>
LI\) .la de contingência, deve ser tratado estatisticamente, comparando as frequên in,
,11111) Ilindo as variações ocorridas à casualidade.
Na experimentação entretanto, é incomum a avaliação da dispersão d· c ihs rvadas com as frequências esperadas.

111'<III<:n ia em grupos independentes, porque isto exig~ia um ~onhecim~ntoprévio das Aqui, entretanto, as frequências esperadas não advêm de uma relaçã j(l
I ouhccida e deveremos propor uma hipótese nula que admita que a fertilidad n( O
11('(1'1('11 cias esperadas. No caso do estudo de segregaçao g~neuca Ist~ e facilitado p L
llllllbill:l ii los gens disponíveis para a formação dos genoupos/fenoupos.. . ~ dl'p('nde do diluente utilizado. Qualquer suposição de dependência nos obri aria 11
N, experimentação animal observa-se mais o estudo de distribuição d\ di h 'r 'vê-Ia, quando na realidade a desconhecemos. Assim sendo, parece razoável que
lI! 1\\1('11\ ia I .ntro dos grupos testados, para tentar diferenciá-Ios entre si. I I "pó tese nula de não associação seja feita, e a contestação dela, pelo test d X',
N 11 fll'l~ade reprodução equina, o sêmen não pode ser congelado p~r \I' 1'" :1indicar os tipos de associação então observados.
1111.111111 ,I .1 111nili ade dos espermatozóides. A exemplo dos bOV1110S,cUJo sem 'li A hipótese nula é a única maneira de termos acesso às frequências esp r:lth
I"" 11 I I 111111',\'llId 'estocado além da vida do reprodutor, deseja-se obter de apcnn I u-ulrncnte os diluentes não influenciassem a fertilidade, poderíamos generalizar 1111
11111 111,"111111VlídilHalíquotas de sêmen que poderiam ser transportadas par~ I. 1\1 "I I ,,7 ~guas trabalhadas, apenas 79 lograram fertilização (62,2%). Entã .m I ()()
11111di 111111\ \ltilizadas em inseminações artificiais. Este procedimento maxirruzn 11 /',11,1, ú2,2 deveriam ficar prenhes ou em 35 (contingente do diluente A) 35 x 6 , "'11
11111111111 di pllllhllOH c poupa os garanhões dos acidentes de lida e de via~ m. I'; 1\ 'I ,H ti veriam emprenhar. Este raciocínio é o mesmo que se obteria em rmn I'('/',I(
11111\1 dlllll 11111I~)i possfvel desde o descobrimento da associação de d is fritOI 11\ I ,~:
11111111 11111(' 11 motilidade dos espermatozóides: diluentes adequad s t mp 'mll\ll
It 1I 1111111111\1).1\ mbinação certa desses dois fatores pod st ndcr o \(ll1pll di I '7 'guas 48 ficaram vazias
I'" 11',1 1111);1111 () S"\TI n, viabilizando seu transporte. I (gll:\s ( ontingente tcstad mo diluente C) d v ríamos bS~'1vnr VII~I\I,
\1111:1pesquisa envolvendo três tipos de diluid r a IIm;1 d\'II'111I1I11I11 IH ') /127 = 19,6 - 11.7
1111'1"1,11111:1 <k resfriamcnto fornecerá 48 horas depois arn stras \k ('1111'11 111\11
tlill It 1111",1I10lilidn lcs. 1\1" qu p nto as motil.idad s obs rvadns ('111(ad,1 111111I11111

11
111
12. Estudo de Dispersão de Frequênciu
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

Contingentes reduzidos aumentarão o intervalo de confiança dos resultados


1>t'Nlamaneira formaremos um quadro de frequências esperadas sob a hipótese de que
percentuais, equiparando indevidamente grupos que mostram percentagens muito
I ícrtilidade independe do diluente: .
diferentes. Neste caso é preciso uma boa percepção do pesquisador para discutir
resultado provido pela estatística. Se as percentagens de prenhez lhe traduzirem urna
Prenhe Vazia Total
diferença prática notável, talvez haja ocorrido uma amostragern insuficiente. Algumas
I )IIu 'ntes f. observada f. esperada f. observada f. esperada fo e fe
vezes, o esmero na técnica experimental, tentando evitar fatores estranhos, limitam a
i\ 27 21,8 8 13,2 35
amostra. Por exemplo, apenas um garanhão Mangalarga foi utilizado em 36 éguas d
1\ 25 24,9 15 15,1 40
mesmo haras, testando-se dois diluentes como no ensaio anterior, Desejava-se medir ti
c:~----~------~~--~~----~~--~n--
27 32,3 25 19,7 52
taxa de prenhez para cada diluente. Cada ejaculado, dividido em alíquotas, era tratad
I'olal 79 79,0 48 48,0 127
com os dois diluentes, para balancear o eventual efeito de ejaculado, já que o garanhã
ira o mesmo e as éguas do mesmo plantei. Entretanto, o número disponível de fêmea
/\ '111I:lt1dos desvios ocorridos: foi de apenas 36, resultando na seguinte tabela de contingência [mal: (Exemplo 12.3)
o o o
(27-21,8/ + (25-24,9)2 + (27-32,3)2 + (8-13,2t + (15-15,1t + (25-19,7t =5,585 Prenhez
X' 2'1,8 24,9 32,3 13,2 15,1 19,7 Diluente Positiva Negativa Total %Prenhez
A 10 8 18 55,5
As tabelas de contingência não reúnem grupos independentes. Note que nas
1111".1rem s três diluentes e nas colunas as duas respostas possíveis (+ ou -). Se B 15 18 83,3
I" 1'1113,2 = 6 grupos independentes teríamos 6-1 = 5 gI. Mas a tabela contém os x~= 3,272 (não significativo)
111III1WIHs e as respostas associadas, de modo que necessitaríamos d~scontar os 3~1
1',11'.lativos aos diluentes e os 2-1 = 1 gl relativo às respostas de fertilidade, ou seja, t\ análise de
dispersão indicou que as duas percentagens de prenhez foram
I., I = 2g1 para este estudo. ! quivalentes, mas à luz da pequena amostra disponível (n = 18 éguas para cada
Na realidade este cálculo fica mais expedito se em uma tabela com e
linhas e rliluente). O pesquisador perdeu a informação desejada por não confiar muito nes a.
I I ulunns definirmos os graus de liberdade como: IH'r entagens. Se calcularmos o intervalo de confiança para cada uma dela
p.1 (1:11>1'111. de contingência) = (.e - 1) (c - 1) (p 11,96~p(1-p)/n, p sendo 0,55 ou 0,833 e n = 18) verificaremos que os d i
11\1 ria, .rn nosso caso, gl = (3-1) (2-1) = 2 gl uucrvalos possuem uma grande faixa coincidente, o que os iguala estatisticament .
) valor tabela de x2 para 2 gl é 5,99, logo os desvios que ocorreram, send q\l(' o teste X2 executa na realidade, é a comparação dessas faixas.
1111 dld" \ I' um índice inferior àquele limite (X2 = 5,585), expressam apenas uma Já se o mesmo ensaio fosse executado com 30 éguas em cada dilu nt "
,111\11111'(':t, uai, embora o diluente A tenha apresentado uma taxa de prenhez de I unsidcrando-se que as taxas específicas de prenhez seriam as mesmas, os result: d
I " I"'" 11", 1l(1l'yid ência estatística, à luz da amostragem estudada, que possa distinguí 1"lIyav !mente seriam os da página seguinte (Ex mplo 12.4):
\" 11111111 " 1111'1"01'. Na realidade a dispersão observada de valores segue a esperad: Neste caso, a redução do intervalo de confiança para as taxas de pr 111 :..:
1\.11111\1"li II "ip't se da não associação entre fertilidade e diluente). Logo, S 1\ [u u nitiu a diferenciação dos diluentes. Isto foi proporcionado por uma amostra 11\
11 I I 1111I I' I'llVltltll1 à esperada, isto confirma a hipótese inicial de não asso ia ao, .11111':1:":ável para o estudo de dispersão. A prenhez parece estar associada a dilu nll,
I I I I li, ,I I H'I'('~I1l'agem de prenhez obtida do total independenternent cio I 11 1\ ela alcança 56,7% ao passo que o diluente B ela é significativamcnt t • i )1'
lilu 1111 (/11/ I ~I ú2,2%) deve ser apontada como a fertilidade média cral. (1\ \, 1"'").
~~"It 1\111'os subuniversos para cada diluente não necessitam s r j uni" 1\ Na realidade, o estudo de distribuição de frequência não bj ,tiYIl I
11111," d" IIIIII\('I'Ode éguas usado para cada diluente podc t r xpli aç:i W\ lllltilll 11111\1;11":1 no de grupos específicos, embora isto possa ser fito quando isol:\l1I1l
111til" "li di' j>1('paro de um diluente, na sua disponibilidad m m ntânca, na Iwnl:t di I I 11I' \lS d is grupos de interesse. A associação entre os fator, studndo podl 1 I
111111 11.1, \'11, O qu deve ser policiado é um subuniverso nun a m 'li r qlll' 1111(I I, 1IIIId,I,:'1 ós ~ constata ~ ) d. signifidincia do valor 1 urrado do X. ' pt'in dh I .111
11111o uúm 'r) de respostas estudadas, no caso 2, + l) 1'11111 r:ld.1 1',1\'1"'
, 1"1I11H'I1I:tI.El1tiio s ria d s jáv 1t rrn s 15x2 = 30 éguas para I 'sl:11'l':ldll dllllllll'

I I1
111,
12. Estudo de Dispersão de Frcquên ia
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

segundo a função placentária e a classe de APGAR está representada a seguir, onde ,


li I ult rnativas complementares: grupos que apresentam frequências maiores que as
números entre parênteses indicam a Erequência esperada. (Exemplo 12.5)
I IlI't'adas e aqueles que apresentam frequências menores que as esperadas.
Função APGAR
Prenhez
placentária <4 5a7 >8 Total
I )Ilm'nte Positiva Negativa Total %Prenhez
Suficiente 1 (6,8) 17 (28,3) 54 (36,9) 72
1\ 17 13 30 56,7
Insuficiente 10(4,2) 29 (17,7) 6 (23,1) 45
B 25 5 30 83,3
1,079 (significativo, P<0,05) Total 11 46 60 117
Esta categorização definirá a associação buscada e a indicação dos grupos O valor calculado de X2 foi 45,265 com 2 gl (o valor de X2 tabelado com p =
1l',llIldo o interesse do pesquisador. 0,001 é 13,82) logo, os desvios encontrados são significativos e identificam a
Veremos isto melhor, na situação a seguir. Um ginecologista acompanhou a associação: gestantes com função placentária suficiente têm frequência de APGAR
1',1'1:1\'aode 117 mulheres inscritas no registro de alto risco (por hipertensão). Durante alto maior do que esperado e as gestantes com função placentária insuficiente têm
I 1(' Jl .ríodo, por exame colpocitológico avaliou a função placentária de cada paciente. [requências observadas superiores às esperadas, nas classes APGAR baixo e médi ,
1',0111 .ra classificada como suficiente ou insuficiente. Estes resultados eram I~mbora todas as classes de APGAR tenham ocorrido dentro de cada tipo de funçã
\ 111ti roncados com os valores de APGAR do recém-nascido (variando de 1 aIO e placentária, nota-se que as gestantes com função placentária suficiente têm filhos com
111I1\'~p()ndendo a um complexo de respostas vitais avaliadas pelo pediatra ao parto). i\PGAR alto em 75% dos casos (54 em 7..2), enquanto as gestantes com funçã
( ) 1',111('cologista desejava verificar se a função placentária estava associada (talvez como insuficiente só em 13,3% dos casos, pois maioria (86,7%) têm filhos com APGAR
II',\'III\' ausativo) ao APGAR do recém-nascido. Note que ambas variáveis estudadas médio ou baixo (menor que 8).
,111qunlitativas. Uma tabela de contingência adequada para este estudo seria Percebe-se portanto que, quando a função placentária é suficiente, o recé m
nascido é mais frequentemente de APGAR alto, demonstrando como se processa ti
"'111":10 APGAR do recém nascido associação entre aqueles dois fatores, função placentár.ia e APGAR.
I tlllll'II1__flr_ia 1~ __ 2__ .....:3=--_--.:4
__ .....:5=--_-.:..6
__ .....:7 ·.:.8__ .....:9
__ .....:1:...:O~ Tabelas de contingência excessivamente grandes dificultam a percepção de
,.11111 j('11 t
I \lIDO a associação se manifesta. A compactação de classes pode ser a solução para
.rlcance dessa percepção.

~ nsiderando a relação n=15k, para cada função placentária deveríamos t r


150 gestantes/recém-nascidos, ou seja, um total de 300 observações. 12.2. Limitações no Uso do X2
As ondições restritas de amostragem (n = 117) não permitiriam qu'
l'III",lhtli~ti arnente encontrássemos um número suficiente de recém-nascidos n O estudo da distribuição de frequências, que só pode ser realizado a partir I,
I"d" " valor' de APGAR para cada tipo de função placentária. Existiriam vário , .rlor 'S absolutos,
encontra algumas limitações, geralmente calcadas em asp' t

I t I 1.1, dl1 IIWtIre que talvez estivessem sem frequência alguma, debilitando nosso uuuvmáticos, que veremos a seguir:
I I\Iti " NI'kll' :\50, a solução que ainda poderia identificar uma provável associa ao, I) 1\ .strutura da fórmula do X2 impede que qualquer frequência teórica seja zer .Jsto
I 1I1 ,11',1\lpill vai rcs contíguos de APGAR de modo a concentrar a distribuiçã ttll IIl1pli aria em uma indeterminação, onde o divisar é zero. Por outro ]. (.lt ,
11111 1111111111) 1111'11 r de classes, por exemplo APGAR baixo (menor que 4), 1\1 ,AI{ 111'IIU '!1ias esperadas muito próximas de zero superestimam o valor ti' X~ ,
A

1111 dlll () :I 7) (' Ar AR alto (acima de 8). Os intervalos não precisam r iguni I' I'()(km s 'r uma boa indicação para o agrupamento de classes. Cornpa l:ll1IO
1111111 11111'1111'
()S valor 'S de 1 a 4 foram englobados em uma só class por (' igill'IJI ( I.ISt·S vizinhas, dentro de um critério racional, até que :I S)I a Ias [r' \Ul'lIl i I
111111111 i uul.n los líni os. I pI'l:ldns eja maior que 1.
\f',111
Ii \1S possil ilidad s d estudo ficaram mais concretas, 11 I k III \
1\ "" 11,1,I)()1'.('sl:II\IC~. ) todo, quando já existem 117. A observa no lns 1"1 I'ljl11'1\111

I I',
1111
Estatística Aplicada à I~xpcrimentação Animal 12. Estudo Je Dispersão de I,','·\III"'1I11.i

lbL Considerando que se deseja obter uma estimativa da prevalência daquele anti '\), p"
III c: IUpOS experimentais com frequênc.ias totais reduzidas, não poderão ter suas
sujeita a um erro máximo de ± 5% quantos animais deveriam ser devidam 1111
IIlh" 'rsões devidamente estudadas e comparadas .. Se as obselvaç~es de um ~po amestrados?
\orem distribuídas em k classes de respostas, o ideal seria obter 15 k indivíduos m. Quantos cães seriam amestrados em cada uma das regiões estudadas?
1':1ra .s e g.,
t .rupo Assim para o valor mínimo de
. .,
k =
2 deveríamos contar com 30
. !D.. Qual o critério essencial para compor a amostra?
nulivlduos em cada grupo (ou seja, um indivíduo representana por sua presença na 12.4 . .A Figura 3.1 obtida a partir do estudo de distribuição de frequência de 300 p ',o di
I I:IHH' 3,33% do grupo). ._ suínos Landrace com 6 meses de idade (Capítulo 3), sugere que este tipo de r' po 1,1
I) (,111110 a distribuição dos valores de X2 é contínua e as frequênC1as ~studadas ,sao se distribui segundo uma curva normal. Como poderíamos testar se a distribui '1\<1di
,Itiúvcis discretas, um ajuste para corrigir a pequena diferença no calculo de area frequência observada nas nove classes ali definidas representa realmente \111111
distribuição normal?
11\I li curva da distribuição pode ser feita. Sabemos que este alu~te afeta mais
12.5. Oitenta e sete amostras de sangue equino criados em Mato Grosso do Sul [01:11'1
1I111'IIhiltn tite os estudos de dispersão com apenas 1 gl (duas classes 111depende~tes
utilizadas segundo o seguinte protocolo: cada amostra era dividida em duas alíquoru ,
11\I r.ihclas de contingência 2x2). O teor deste ajuste, proposto por Yates (1934) e:
uma analisada através do teste ELIS.A e outra por imunodifusão. Cada teste classituu
a amostra como positiva ou negativa para a anemia infecciosa equina , segund S\,,\
k(lfo-fel-O,5)2 próprias normas. O teste ELIS.A é mais rápido e mais expedito, embora ( \11
X2 = 2:~--l--'-- imunodifusão seja atualmente o teste proposto como padrão. Como provar q~I' <I
,;1 fe
testes são equivalentes, sabendo-se que apenas 30 amostras foram positivas p I 1\'"
de imunodifusão e dessas, apenas ~7 foram detectadas pela ELISA, que por sua V('I
I I 1111I II ,'111subtrairmos 0,5 do valor absoluto da diferença fo-fe de cada classe.
acusou um total de 35 positivas? I
I', lil IIp 'ração só diminui discretamente o valor final de X2 e por~anto quando
1111 11 1\ \\'\1([ ) ajuste o valor de X2 não tiver sido slgrufIcat1.v~ ou ent~o for mU1:o Um aparelho de ultra-sorn foi testado para diagnosticar a prenhez em porcas. Seu prinlplIl
11111II1'1\1\' 11 tab lado, a correção par!l a continU1dade de Yates nao afetara a conclusao é a reflexão de ondas sonoras em meio liquido (no caso liquido amniótico, que aUI1l!'II"1
gradativamente com a evolução da gestação). Uma separação mais precoce entre r~III\' I
111111111111'111"
tornada.
:-;, -ntr tanto, o valor signifIcativo de X2 estiver próximo ao valor tabelado, prenhas e vazias é necessária para um melhor manejo dos animais. Oitenta e três fêrn as (01,1111
inserninadas pelo sêmen de um mesmo cachaço. A partir do quinto dia passou-se a 1I1ili7.1I1 <I
I 11.11\III'II'~S:lnl procedermos à correção, como no Exemplo 12.4, cujo valor ajustado
aparelho nos animais, cujo diagnóstico real era confirmado ou não, pelo reapareciment UO \ li I
\'1111: no 21 ° dia, Os dados obtidos estão no quadro abaixo.
<11/ 211-0,5)2 (125-211-0,5)2 + (113-91-0,5)2 + (\5-91-0,5)2 = 3888
X~i-I -+ ' Resultados do aparelho
21 21 9· 9 Diagnóstico real
5° dia 8° dia 12° dia '1'01111
() 11111 nnll'ri >( de X2 foi 5,079, acusando signifIcância dos desvios
+ + +
••I, 1'\" \11)(\1111.1\I 'X. (:\1 lado = 3,84 com 1 grau de liberdade. O valor aju~ta~o + 21 23 26 18 36 8 4'\
d, \ 111\1 1111ti I I "11 11111\1\I (. hclad e portanto confirmaríamos que houve associaçao 20 19 16 23 2 37 31)
I \I I 11111011.\'I tllIl\I Itll I \lIIH) j(t havíamos discutido.
12.6. Em que ocasião (das três idades de gestação investigadas) o aparelho par
diagnósticos associados àquele real? Justifique seu raciocínio.
" ,\I" iO (H', pogla no Apêndice 2) 12.7. Como poderíamos recomendar o tempo mínimo pós-cobertura para a Ulili>lII\,II' I"
aparelho?
12.8. .A cor da pelagem de parquinho da Índia é expressa pela ação de dois pn r 'S I,' p,t I"
\, \" "I,"d" '\11 "rlll"l' VI'II'IIIH\ias diversas, a frequência de antic~rp~s anti .A progênie do acasalamento de animais com genótipo .AaBb (t do nrnur lu • !tlllll
. \ '"1 1'1' ," ti, I, \, \"" 11,111I1:Id\'de Salvador. Para obter uma pr valên Ia !TI:\] de pais .AA.BB, amarelos, com mães aabb, marrons) uprcscntn 1'llIil'lII"I'IIII I
\ 1''' ,"'' 11 I 1 .1'1'" 1.1I .lpl\oI\, a~ r' iiõcs administrativas consid ~ada~, . m NlIIl segregação 9 amarelos: 3 pretos: 3 canelas: I 111,111""1 ,'1\11'111111I' '111\' 1111 '1\1\
I' (m cão . ?5 pessoas) f ram: ala7. I!'as (1(,(l,ll), produtos d 5S '5 ruzarnentos havia 170 :1111\\11 1111, li li" I" (,li 1 Ili' 1.1 1 11" 1.1111'11
,
II 11 I 1"11111 \ tt 111 t .uun.i-, t'~ltlIlH\l,l~ U li, -- ~',

I d'III I ( '1\1'\ ',). 1'111 11111\Ih" (..<dHfl), Subferr viário (27665), Lib rdad (16863), Iliqlllf',IPI vl'ririqll" I' \1' \ tlll'. ohtidns seguiram 1\'11111111111
I '1" I' I" I IIIt1 I
1'1, )11111111111111111111«(,1),11),

I I
I 11
13. Associação de Variáveis Qunntll.'1 V.I~

. O peso ao abate de bovinos confinados depende do nível protéico di' 1II1


alimentação. As variáveis aqui são peso ao abate (kg) e teor de proteína «Y(I) 11,1
alimentação.
A qualidade do ovo, medida em unidades Haugh, decresce à medida qll" \I
tempo de estocagem aumenta. Esta é uma relação inversa, mas que sugere lal':ull\'III\
13. Associação de Variáveis Quantitativas
que o tempo é o efeito causativo da perda de qualidade do ovo, sempre m nor 1i ';ltI.1
período mais extenso.
13.1. Tipos de Associação
A produção de leite em litros/ dia aumenta com a idade da vaca ai 'snl (1.1 I
[mos passando a diminuir daí em diante.
( uando várias respostas são tomadas simultaneamente de um mesmo a,nimal,
_ Todas as ~elações de dependência acima exemplificadas têm s li. I'n'll' c 11I
I"" ",I'mpl , medidas morfométricas em equinos (altura na ~ernelha~ perimetro
padrões de vanaçao expressos por representações gráficas que pod m H\'I II'\.I
1111li 1111, ril' unferência escrotal, largura da garupa, etc.) , apos reunirmos ~a
11$ endentes, descendentes ou curvas parabólicas. O domínio dessas un '(lI' I
mais diversiftcada, podemos notar que algumas dessas ~espostas m~ntem
111\1111111',1'11'
,ti ançado pela per:epção do pesquisador com relação à resposta obs rvada (' IH'II
1111\I I' 1'1'(11' ti' ligação com outras. Animais com maiores perunetro_s roracicos
modelagem matemática adaptada aos resultados obtidos.
" I dllll \lI ' apr's ntam maiores larguras na garupa. Outras entretanto nao parecem
Na experimentação animal, geralmente o agente causativo (v. c i: Ic,l
1'111111I 111\\,1 relação previsível, como a altura na cernelha e o comprunento do
IlId, pendente) é estudado dentro de un;a faixa estreita de variação, ocasi uando 1\1
111:\1na das vezes uma variação linear na resposta observada (variável d p '1\lII'CII,)
I" '"'," I': I\~ n:làções morfométricas, que se manifestam de~tro de um crescimento
I, te fato justifica um. estudo prioritário inicial sobre o modelo linear ou I'('gt" \11
no importantes
111111111111111, principahnente dentro de raças JU defi:udas, que cul~vam
11I1I'a!(esta terminologia ongl11ou-se no fato de os primeiros estudos de d 'P -nd 1111\1
111111111melhoram aquelas proporções. Quando a assoClaçao entre vanaveis
11Iem SIdo sobre respostas regresslVas, como o caso da qualidade do ovo '111 1\'1:1\.111
,\IIIIIIII,IIIVol se manifesta sem que seja p~ssível estabelecer efeito ~ausatlvode_ um~
111n-mpo). Assim sendo, este capítulo abrangerá o estudo da associação ti' vntillvl'l
ti, 11 'IIIH':I outra, denominamos a ligaçao entre elas de correlaçao. A varíaçao ck
'111as formas de correlação e de regressão.
11111,1 tI"l" , acotn[ anha a da outra sem que se possa caracterizar uma dependêncla entr
1I1 não depend 111 13.2. Correlação
etais que preferem o mesmo nicho ecológico
adequados. A
, 111\1 I, umus das utras, mas vicejam sempre em locais a elas
,/\ :orrelação entre duas variáveis poderá ser calculada quando se ti '~']:I ,ti" 1
I" 11,"1.\1,IH' d,'. H:lSplantas são portanto correlacionadas. ..lllaçao de uma delas acompanha proporcional ou inversarn nt a VIIIia\ 11\1ti I
1',1\\\ lill numerosas om filhos adultos de ambos os sexos apresentam 1II11.1
1111.1,desde que cada um desses pares de informação tenha sido lhido dI' 1111\
'"111 1.\1,.111 ,'1\111' :\ nlt\lra média dos filhos e aquela das filhas. No entant ' 1i
,,1111111 li' 11111animal, e que nenhuma razão biológica possa ser localizada par~ jllslifl ai 111111
dllll I 11111 \111I1,\H'I\(klllr~ 1'1111"si. . I I" 1It1,'11'ÜI ntre elas.
'1"llIlltI.1I11 ,'11,11, ti, a e P nos animais gerahnente estão em equlHl>111I
Vejamos um exemplo. A prova de desempenho de bovinos ti' 011(' C'III
I dllllllllllll ti11I 1IIIIId' "alcavésdeinjeções,observamosumaalt('ntl,ll'
"IIIIIII\I'nIO foi contestada sob a alegação que o desempenho d s 1I0VIIIIII
111I \, I' I111 1'"111111'"'1111, 1:lz('\1d crer que o nível de P dep nd, do 11 ( I
111111 Idos pod não se repetir da mesma forma a nível de campo, J\ II'OVII I I
IIltll 1111\1111111111111" lH'di'nl parainjeçõesdeP,oCas'n )11\11\11111\
I" 11111,11os I' produtores cujos filhos estão sendo ali testad 5, 1\ PiO ,\ I111
I1 I I 1\11\,1 111\.\1,\\11,'11\I" a dependência fica qu SUOU, da \ 1111I
1"11111111'1110 np ntará OS melhores reprodutores, mas sob aqu Ia ndi: o, ,\ 11\'11
11111 ,,,I "1111 I" \I "'1\11" Ln 'P séricos nos parec mais apropdlldll
,'lItn' ('SS 'S reprodutores, os mais rústicos p d riam R'I' O. V'I\ 'C'dllll ~
1111111,
I 111I' I 1\11'I 11\1", I'"d,' ,'m:l!ufestar por uma d I ,'ndC "ria 111I 01
,\ li' pOSI:!." d ser dada sirnplesm ntc ntnlv(' d, 11111" 111\111di' 11'"11.\1,.11'
\I, I 111 1111' 111 I ,,"1111 N,'III' 'as, quando a v,l'iaçn( til' 1111\11 I
Iilh S 1 ,r pr dut r s I 'sl:ldll
01, .1111111\11., 11.111di '101"1,, '111 tllIl' "11" d,
I 1I 11 1'1"1" LI 1'1", 11111.1 \ .u u«, \10 !hgrante na u~ra VIUirl d, dizl'lIl1l
I \1111111'111\'1110do par 11':11nrn (111111\111\1111"'" ""11" 11111 '" 11111"' ,I I'
1I11t1I I I" 1101,011111111\111.1\q\ll o d"IIO causatrvo ia prt,l~1 Ira, dllllll\lll.l dc
11101" ,.111'11'111 cllIlt·hllillHltloH (V"]II 11111111 ti, 11111 ulu I 11111111111 11111'1
11111I' Ild 11', 11111 111li I .1 '.ltlol,:!1l da ~t'gllnda, 'nlã) a v. riávvl "1'\)('11<1"1111
I1I1 11111dll di ,'1111" 111111
ti" 11111.111
11111111111111111
111 I 11 111li' I 111111"I

I'
13. Associação de Variáveis Quantirativus
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

d d a rOe~te os.'.melhores reprodutores. Neste caso a prova em


I'II'VHSdeve apontar. a equa tid
"
or ser mais facil de executar e controlar. Os melhores
111111 IIlnmenfto sena man a p . . ,
oS mesmos em ambas as provas. Ainda assun havera
11'1'"xlut re s aponta d os, serao
N

.
ho e;!ltre essas duas provas: esperam-se maiores pesos na
11111,1 diCcrcnJça em d esempen. . - lim
t on de O animal se -,' desloca menos e dispõe de a entaçao
N

'IIIV~I1'111 fi
conmameno, . fi d
I ".r tá em )'uJlgamento nao e a supenondade do grupo con ma o,
1,".11111':1(1.. LHas o que es a '.,. _
. di - d t p •.oV'·a pode ser estendida as condições de campo.
I I I 1111 H • ~ m caçao es a .L •

.ivnliado com n-2 graus de liberdade (perda de 2 gl pela estimativa das médias de 'I
N

I" di t g.ra1ll de correlação? Para alcançarmos a avaliaçao


Cor.no me 1f es e ", .
'd I c~re:mos o conceito da variancia de uma resposta X:
N
V), conhecido como coeficiente de correlação de Pearson.
,\1\.lIllllnllvn a corre açao evo
Se X e Y forem valores idênticos r = 100%, mas se invertermos a orden li,
n ""1 deles r = -1 ou -100%. Portanto a variação de r pode se processar no interval Ii
teXj -X)~ L(X j -X)(X j -X) I :I +1.
~ = ~j~=~I _ O valor r = 1 indicaria uma correlação perfeita positiva, X acompanhando
Var(X) = 0-1 0-1 I'lllPorcionalmente y.
Se o valor r = -1, as duas respostas apresentariam uma correlação P r ,i til
ti
( li I:j IH Io X es ver 'sen
do _observado
, .
concornitantemente
.' "
com outra variável Y
. 1I1'g:1tiva,ou seja, X seria inversamente proporcional a Y.
. I p~rvr de vanos animais, o conceito lógico de como as Se r = O não haveria correlação alguma entre as variáveis X e Y, ou seja, 'ltI
,,111111.1111)Illl'~m anuna, a
tllI I I 11 IIl1iltil S 'ria então \11t:lriam independentemente uma da outra.
Até que ponto um valor de r pequeno pode traduzir uma correlaçã n: I)

t (Xj - X)C"i j - Y)
, que é a covariância entre X e Y.
11'.lIiLicativa?A correlação encontrada entre os resultados nas provas de desemp nhl)
111I . nfmamento e a campo será substancialmente grande para ser significativ:l I
ti 1\\":\1'a prova em confmamento?
(,u (, ,V) = ~
0- 1 Essas respostas poderão ser alcançadas pela utilização de tabelas U 11\'11
dI Ilili'~ do intervalo de confiança do coeficiente de correlação, o que será C'ito 1I
1\ dl'filliçã do coeficiente de correlação (r) pode ser mais claramente sugeridr 11,11111' 1 Exemplo 13.1. Os dados abaixo foram obtidos de ensaio instalad 1'11111
I" 1I 111.11,
,11) I .dlar:t correlação entre a resposta de meio-irmãos, filhos de um mesmo repr Olllol,
'Idll ad s um em confinamento e o outro a nível de campo (Ver Tab. 13.1).
(1) 12 (doze pares de meio-irmãos)
I I
2
H.3 IX =56541 IY=759 Iy2=48147
73 64 + 71 x 62 + ...+ 66 x 62 = 52135
I I I1 1III1\1I'I.ldIJ1 • o ti .nominador serão iguais a Var (X) e r xy = 1,0
52135 __82_3_x
7_5_9
I1 12
\I
I )' !11 1'= 0,688 ou 68,8%
( ~(56541-8232 /12)(48147-7592 /12)
I I I I , 1\ substituição dos elementos análogos CI (I).
11 I
do dlllClllllllndc res, d fine: 1~ li' '( C ) j nt 6 i avaliado com 12-2 = 1 el. N, 1'. lei. .4, 1':11',1() gl I' \I
I lI.fI\I) valor limite {: 0,5 . P rtanto, a rrch :10 I lido 1111 lip••uln (, if',lIilll'lll \I I
1 111111jlII1VIId~'~kS~'I'tllcnho m nfinamentu

1 I
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 13. Associação de Variáveis QlI:tIlIiI,IIIVII~

1'1111'1.13.1. Ganho de peso (kg) em. um período de cinco meses, segundo o


11In odutor e as condições de criação
Novilhos
Reprodutor Confinados (X) Campo (Y)
1 73 64
1 71 62
1 72 66
2 64 55
2 65 59
2 66 65
2 70 65.
3 71 69 .-1 -0.8 -0,6 -0.2 0,2 0,6 0,8
3 68 64
Coeficiente de correlação (r)
3 70 65
3 67 63
3 66 62 Figura 13.1. Distribuição de frequência de valores de coeficientes de correlação
arnostrnis obtidos de valores aleatórios dé duas populações, segundo valor real de
r entre essas populações (p).
13.2.1. Intervalo de Confiança de r
No exemplo 13.1, o valor de r foi 0,688, obtido de 12 pares. Em termos de z t r '111().
( )111rn maneira de se avaliar o coeficiente de correlação é pela definição de
t \1 IlIlIill'Hque teoricamente abrangem 95% dos resultados encontrados no estudo de
z = V2 loge [ (1 + 0,688)/(1-0,688)] = 0,844, resultado este que pode s r vi 111
tlll,\ pDllltln'õ's independentes, mas correlacionadas, . _ diretamente na Tabela A.6.
Ounnd sta correlação é avaliada entre os valores de -0,70 a 0,70, a dispersão
111111111111 pod atuar livremente entre os limites -1,0 e 1,0, apresentando uma 1
.11 Iltllllh,;\O "pr ximadarnente normal. Entretanto, quando r está próximo daquele C mo o valor de s, ~ = 0,333, aplicando o intervalo de
.Jn - 3 11 IIIII~ 11
12 - 3
11111\11 , dll',alll()~ -,9 ou 0,93, a distribuição certamente será assimétrica, afetand
para z (95%):
1"11111111111 t ,li. III( para d finir o intervalo de confiança (Ver Figura 13.1).
1'1111'1111\' li li' n I finição da área que contém 95% dos valores de r, quand z I- 1,96 s, = 0,844 ± 1,96 (0,333) = 0,191 a 1,497. Note que estes valor S Sino 1'111
1I'I'I't'l0sde z. Para colocá-Ios em termos de r utilizamos a transformação pr pOHt:1pOI
I 111 I I 11111111111,111 IplI'. cruam uma correlação real p = 0,80, estará contida sob Ul11:! Ilish r ou a Tabela A.6:
I1 1111 I 11111111, I I' I 1(' \lllIa transformação matemática proposta por Fisher (1921)
('%=0,191, r=0,187
I1 111111 1.11111111111,111 1I·,im"lri a de r em uma distribuição aproximadam nt
(' %= 1,497, r = 0,904
Logo o intervalo de confiança para r = 0,688 será de 0,187 a 0,904 ( 1'1d:li, ,11I
11111('19 e 90%). O valor zero não está contido no intervalo, portant r O,(IHH
'I, 1/,10 c [(1+r)/(l-r)]
Il'pl ('S '1 ta urna correlação significativa (P<0,05).
uando duas variáveis independentes são estudadas conjunta raf :\111('1111,
'"1111111 \I 11111111'11)
d' observações pareadas utilizadas n :1 ulo de I,
I'lldC'lllO$ p r ber a associação entre elas, su rind orr L s :lI!. S 0\1 1111111
lte 1".lllvasou p sitivas,
s,' duas variáv 1S X e Y não siã
11111111nulcpcnd '1\Il'nll'nlt> d VI V( I
1I 11 1"1 111I11

I 'I I t
13. Associação de Variáveis Quantitarivus
Estatística !\ plicada à Experimentação Animal

delas em relação a outra (que seriam tratadas e definidas posteriormente com


11111 v.n iável, os pontos se encontrarão disperses por todo o qu_adrante (Fig. 13.~). modelos matemáticos).
11111 I ()I r .lação alta e negativa (r = -0,95), mostrará uma dispersao inversa rado: e A percepção e interpretação da correlação entre duas variáveis são entretant
• 11 II\:\i res valores de X correspondendo aos menores de Y, concentra os em as mais importantes ferramentas no planejamento de um ensaio balanceado e na
""\1 dc' lima diagonal fictícia (Fig. 13.2.b) resolução de um modelo complexo.
Em um ensaio, os fatores que desejamos testar precisam ter correlação 7, ro

a) r = O
b) r = - 0,95 entre eles para que o experimento seja dito balanceado e portanto não haja
confundimento de efeitos dos referidos fatores. Por exemplo, em um delineamento
inteiramente casualizado com quatro tratamentos em esquema fatorial 2x2 (dois níveis
o O O de proteína x dois níveis de fibra) e 5 repetições, se os níveis de proteína (16 e 18%)
O O O
O O O
os de fibra (9 e 12%) forem os fatores P e F, os tratamentos gerados serão:
O
O
O
O y
O O O
O O Tratamento P = Proteína (%) F = Fibra (%)
o o O o
O O
1 16 9
O O
<) 2 16 12
---------
X 3 18 f' 9
4 18 12
d) r = 0,30
c) r = 1,0 Note que cada um desses valores de P e F dos quatro tratamentos estarão repetidos
rnda um cinco vezes (n = 20).
1\ correlação entre P e F (considerando os 20 valores de cada um) seria:
O O O
O O 000
y
O
O
O
O O
O
r = 3570-340x210/20 =~ =O
O
00 O 00 2
O
~(5800-3402 /20)(2250-210 /20) 30
000 O O
O
00 O

X 11 'lu IX=340 IX2 = 5800 LXY= 3570 IY = 210 LYZ = 2250

A correlação entre fibra e proteína testadas foi nula porque para um rnesm
.. '. X Y m diversos graus de correlação proteína fez-se a variação proposital de fibra, no fatorial planejado. Ist
111 1 I '1I"IIIIi,",'" 1',',lrll ,\ I I 'lU:!S
I vaflUVCIS, e co . Itll'l'\
I' uuutiu a correlação nula, imprescindível entre os efeitos causativos em um ensaio
, 1111 1111111111.11 1I111i\lh H I sitiva e perfeitamente (r = 1,0), os ponto I, d.II\1 -ado.
ti" 11111111111111 111\1 dll\",I\( ndcnte (Fig. 13.2.c)..
ns _ Na medida que houver perda de observações ou mesmo de tratamentos em
, 1111'111 11 '11111111' I 11I1('ln'lona Ias (r = 0,30), a dispersão de p n~~) 11111I'IIS:IIO planejado, advirão confundimentos que complicarão a interpretação precisa
111 1111 1111.1111.11111' 11('11\ Hl0 estreita em torno de lUTIalinha (1'11', 11 11\11'1':1 fi u de um dos efeitos estudados. Esta é a razão de o pesquisador recorrer
I Idllll('lll' a cálculo da parcela perdida em um delineamento qualquer: o interesse
11,,111 111'1 1\ ,1111 \1111,\ I\(,I\() illi ial exploratória .a~ nas p. ra 1 S('I \1 111 I \ 1\111' () onfundimento de fatores.
'
11111111"" 1',1111\111 de bs rvações 1 J ns qu ngt 1\\111 PIlI' outr lado, os pesquisadores que trabalhar '111 on \ rvaruarn nto de
1111 :, I'" 1.1 di' 1111'11>, d· \11 a, flora Fauna, A bSl'IV\l~II() til!! I d I dll , 11111\11'11111I urna r spo ta em função ti· nIW"I\.1 VIII 111 c'i

I" "I, I '1I1c 11\ 111 \I


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I1111I11 c urrcln Oi', (I li, ipnlrncnt as 11,11 ti ) 1'11111 I • "\1 111,111111
1111111 11,II.HI.\ t' tldlllidllH 0111. ourela Õl'S) c ag$()( 1:\\1 (' 1('\11 '1111 111111'" 1'.1101 \I illll''1II1'II\I,11\1 ti\' ,i'\I~ c'l,'iltl (11111111111 1I 11"1111 111'1,]11 1111 '111
']111 111 1'llVlllvldllH IlI·t'lllil(·11l ~I Iwrn'p '110 d:1 dqwilt\tollc 11\ di 111111
Estatística Aplicada à Experimentação A 11111111 13. Associação de Variáveis Quantiuulvna

pouco confundimento. Grandes correlações significam muito confundimenrn I I 'I 1111S' conhecer, se a relação for realmente linear, como a variávt-l
provavelmente perda de informação sobre os fatores nelas envolvidos. 11111IIt'pdente (% fibra) influencia a resposta medida (peso ao abate). 1st 8l'I I
Para uma noção precoce de confundimento, digamos que se separann 111 11,IIII,ildo pela avaliação do coeficiente de regressão b, pois ele define a varia r \I
pintos para cada tratamento A e B (rações) sem a devida sexagem e perceberm , 1\1 I 1" I imcntada em Y para cada unidade de X.
10 dias de idade que todas as aves do grupo A eram machos e na ração B havia aptOll1 I, I 1,1 ~ , saber se, a partir dos resultados observados, a resposta obtida (p so)
fêmeas, sexo e ração apresentariam correlação perfeita (r = 1,0) com confundim 1111 tI,IIt'III' uma função linear de X (fibra) ou uma outra função mais complexn
total dos efeitos. Se os animais do grupo A fossem mais pesados, isto teria o ()1I1ili I 'I 111Mmuito grandes da lineandade farão que o pesquisador opte por 0\111'41
devido ao efeito da ração A ou devido ao sexo daquelas aves? A estatística não poli I I 'I' 11II111mais realístico para os seus resultados.
resolver este caso. Toda parte confundida, ainda que pequena, não pod ní NIIII' que estes objetivos são independentes daquele de comparar tão 50111'1111
atribuída a nenhum dos fatores participantes, quando a correlação observada fOi IliI I tlllIl 1',llIpOS (% fibra) utilizados. As comparações de médias deles obtidas p drll1
como acidental (casual), como neste caso. II I , III'sl" caso, com outro tipo de interesse: verificar se entre os grupos t stado
I11 11'111111 mdaçâo prática pode ser feita com relação ao melhor ou m lh I't'
13.3. Regressão Linear I IilHa,
I utilizássemos experimentalmente apenas dois níveis de fibra, 7 c 1 '!lil.
Alguns experimentos utilizam diferentes tratamentos que varram ap '11I /I 1111II ob~ rvaríamos um efeito linear, posto que existem apenas dois valor s di'
nível do fator que se deseja testar. Este é o caso de um ensaio para avaliiu, 111li 11111I), Com quatro níveis de fibra, como propostos, teríamos 4-1=3 gl 1':11'11(I
desempenho em coelhos quando os tratamentos consistem na mesma ra (1(1. 1"1' ,I, IillIll na análise de variância. Desses 3 gl, um será designado para o estud do
diferentes níveis de fibra, digamos 7, 9, 11 e 13%. A razão de se inv StiP.11I111 I, 11111 ,11'I: os outros dois caracterizarão o desvio da linearidade (algumas V 1'",('
intervalo tão restrito de níveis de fibra (de 7 a 13%), prende-se à realidade 011111111' ItI'l uuubém de falta de ajuste). Se os resultados sugerirem uma relação lin 'ar, 11
ou metabólica. Animais alimentados com rações apresentando menos de 7% II I ti" 11111,I" 111l ~~csvio da linearidade será pequena em termos de soma de quadrndr I
talvez tenham melhor desempenho, mas a um custo mais alto da ração. Ra '1)( I I li I til' vnnancia. Se os resultados conduzirem a um alto valor de SQ para a Itll'I
mais de 13% de fibra não serão tão adequada, :to animal que provavelmente 1111111 I I' 1'llllIO o modelo provavelmente não será linear e outro dev rã ('I
menor desempenho. Portanto, neste intervalo rcstruo, a resposta animal Ú so) 111111 111I' 1.1obs rvação da dispersão dos resultados em um gráfico relacionando Y 1
se manifestar de maneira linear, diminuindo () desempenho à medida qu () ItI I I
fibra aumenta. Esta dependência do desempenho em relação à quantidad ' di' I ti 11I
ração pode ser matematicamente definida como: 1lIlllpn'laçã dos Parâmetros

)'= a + bX
I 1111('HllI(\ sugerido de desempenho de coelhos, com relação aos nfv(,i di'
Onde Y é a estimativa do desempenho animal (peso ao abate) alimentado 11111I I Iivéss em s obtido o modelo
I I I 11,1111,
contendo X % de fibra,
.1- 0,1
a é o coeficiente linear da regressão, correspondendo teori anltl1ll 111
de Y quando X = O, e ~f (, ~ estimativa do peso ao abate (kg) do coelho alimentad (til 11
b é o coeficiente de regressão do percentual de fibra s bre 11 " 1'" I '111111ti 11 % d ' fibra, poderemos interpretar:
(peso). I 11111\11<11,1'lin 'ar (a = 2,7): para o nível zero de fibra (inviável na pdli 11),11
Quais os motivos que levariam o pesquisador a studar SL(' modl 1111' 11I11 Ii 11\1di' 2,7 kg. O valor de 'a' neste caso não permite uma int"rl'I'('IUI, 111
a) Deseja-se conhecer a relação matemática sug rida (ap s de IIlido tl v ti11II .1 1\11IHlH orr sponde ao ponto de interseção que a reta Y = ,,111
b no modelo) para permitir a estimativa de d S 1111''i1h animul ('11111 '11 ti Ii I '"111 111'11(nverti al Y.
não testados no ensaio, por exemplo, 10 u 11,5°1<1, A lltilizlIl,111t d" 111 I 11 111 I1"I I' dI' r '~( ss1i (b= -O, I): I>lu'o odn 'I % (li' ftl rn nll 1'111,'1111 I'
poderia dar subsídios para uma análise c nómicr ll"l' il1(lil;IILI \I 11111d 1111111"III'llI'i:t1 do I1l1il)l,I (pl. li) ('oi 0,1 'I', (11111111'1\ It I' 1111',1111110)
11(11'1 111
ideal que otirnizaria a produção econômi a de ame, " 11I I 111tlH'1I1 Olllli, 1]111'I 11111111'11>"'101,111 til 11I 111"1 111111<11111111 111 IIIIHI 1

1.0 1I1
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 13. Associação de Variáveis \1\1111111111
I

dI' vuriância (1 gl), mas que experimentalmente a diferença imposta entre os grupos foi Onde Y é a estimativa da produção de massa verde (t) por hectare ti<1\11'1hl
dI :,'10 (grupos de 7, 9,11 e 13% fibra): adubação fosfatada ele X kg/ha).
Se o valor de b fosse -0,2, para cada 1% a mais no teor de fibra, o peso ,ao Logo, para o nível de 15 kg/ha de P teremos:
.1I1111tcairia 0,2 kg. Observe que quanto maior o valor absoluto de b maior sera a Y = -18,4+2,3 (15) = 16,1 t/ha
IIdlllt'l1cia de X (fibra) sobre o peso ao abate. . . . Para 10 kg/ha de P, Y = 4,6 t/ha, uma proelução muit 1)('\11111111
Um valor mais elevado de b corresponderá a uma reta mais inclinada e
\l,)I 1\1!l1( com maior influência de X sobre Y. Se não houver inclinação alguma, b = ° denunciando um baixo teor ele fósforo. Aparentemente esta cultura exil'l' 1111111
quantidade mínima daquele nutriente para que a produção ele massa v .rde p\l
I' a, definindo uma reta paralela ao eixo horizontal X, onde Y a, ~dependente = começar a se manifestar (ou seja, a partir ele Y = O). Então,
di :dor atribuído a X. Isto portanto
()\I ~t'j:t, Y independeria de X.
significaria que não haveria associaçao entre Y e
. . ,
° = -18,4 + 2,3X .', X = 8 kg/ha de P seria esse valor limite de f s rOlO, 'lI
com adubações em níveis superiores a este (8 kg P lha) haverá alguma pr du no ti,
N~luralmente, o valor obtido de b só poderá ser testado estatisticamente a luz massa verde. Como o valor 8 kg/ha está muito próximo do intervalo testado (de I n I
11,I I 111'I'Xp .rimental observado. Isto será visto mais adiante. . , . 20 kg/ha), podemos aceitar mais facilmente o achado como uma verdade bi I i I,
11:IIIÍtnativasde desempenho (peso ao abate) de animais sob diferentes l11VelS
O mesmo raciocínio poderia ser estendido para urn modelo ond y, ('I I I 1I
di 111)1 ,I 111\ração poderão ser feitas com segurança dentro daquele lr:te.rvalo estudado ganho de peso de suínos em terminação e X o nível protéico ele sua alimenta o, ( 11
(til I ,I 1 \IYtI)e com alguma reserva para valores próximos aos limites de X, por valor do parâmetro 'a' fosse negativo, independente da existência ou não de ptl'I!.1 di
I I 1111'11)' peso.
,'" 6%, Y = 2,7 - 0,1 (6) = 2,1 kg

= dele 14%, Y = =
2,7 - 0,1 (14) 1,3 kg 13.3.2. A Estimativa dos Parâmetros
() 111 obtido Y = 2,7 - 0,1 X também permite determinar
o valor percentual de fibra que não conduziria a desempenho algum C'f Quando se deseja investigar se uma determinada resposta Y é exprcssn I'\>I
(I"1111\111111'11 I .)
uma função linear de um fator X, procede-se inicialmente à obtenção d r Bldtlldll
O), I li I H('j!\
0= 2,7 - 0,1 X:. X = 27% fibra . (Y), a partir das condições experimentais impostas, no caso, os níveis d {'ntol
1':111·n.1 i s exploratórios, informações cumo esta podem ser importantes, Vamos imaginar uma situação onde o pesquisador deseja verificar como a I tH~.I\I tli
1""11111'dl'lll\ili, mo t or máximo de fibra admitido na a ração para aquele .animal. O pastagem (número de animais em pastejo por hectare) influencia o rendim nt 111tlllI
'I Id,ld"1I1I v:ilol li 'st t r, entretanto, pode ser metabolicamente inferior aquela mensal em termos de ganho de peso (kg).
I" 1\'111.11',"111 ( 1%) por [uc utilizamos a pressuposiçào de efeito linear a!é aque~a Foram utilizadas quatro lotações (0,5 1 1,5 e 2 animais p I' !tI'1I til
I" 111111111',1 111,ljll,lllIllI !lll realidade a estudamos apenas no 1l1te~alo de,7 a 13 10. O~tro repetidas em seis diferentes piquetes (havia outros seis adjacentes para nll ,1:11I
I /I 1111 liI I 111 I I 111\1111111:1 \)hrc I' fi informação de tolerância máxima a fibra na raçao. altura de corte e rotacionar), todos com pasto equivalente da mesma forrag 'ti I ()
animais eram machos castrados que ali permaneceratn da desmama a 12 DI\ I tli
I' 1111111 111I 11I h dI) mod 1 Y = a+ bX podem ser tanto positivos c~m
idade. Água e sal mineral eram igualmente providos em todos os piqu 'lt I (1111
li"" 1'111\1 (I dI li 1I:tdu'l. 'fi uma resposta crescente de -: em relaçao :t
, nimais, A tabela a seguir traduz os resultados obtidos.
11I 1I1 1I til 1, 111111I 11111 ultndos r gresslvos de Y em relaçao a X.
11 11II' ItI, 111' \I I' I 1',1l\tlllI\'''1 'p sitivo, posto que a resposta estudada Y
ti"" I" I;tIl '11• I 11111I',:tllh s de peso, que podem assumir valor 'B
d,,, 111jl til 'I' d, '\I' pudl up,l'l'ir r sultados interessantes, com v r 1 OH
I 11111
I I 1111" '1"1 111/1I IIldll 'IH,odand a produção ele massa .v'~cl' de $()I'PO
I" I "111" 11111 di ,1I"lh:l~IIOf(J~rnlad:t (10, 15 e 20 k lha P) C l Icit rcvclandu
I" 111\111
1H, I I I, \

1 \ I
Estatística Aplicada :i Experimentação Animal 13. Associação de Variáveis Quanritut VII H

'I !lH,la 13.2. Ganho médio mensal (kg) por cabeça segundo a lotação utilizada e suas observados para cada nível de X estão dispersas em torno de cada ponto Y s I ri 11
1\'lH'liÇcs (piquetes) .
reta, a distância entre aqueles pontos observados e Y traduzem o erro de estimativa ( I

Lotação (animal por hectare)


'{cp tição 0,5 1,0 1,5 2,0
= YOBSERVADOi - Y i, ou seja el, e2, etc. na Fig. 13.3). Se a reta Y = a +bX ~ti ('I
centrada nos pontos, haverá tantos erros negativos como positivos, e p rlalll\)
I 10,5 12,6 8,1 6,5 n

2 9,4 7,9 6,7 5,8 I; ei=O.


3 11,0 10,4 4,3 j=;J

'1 8,3 9,3 7,3 7,0 . Assim sendo, o critério matemático que definirá a melhor reta para 11111
5 15,0 7,2 7,0 3,9 deternunado grupo de pontos observados deverá ser aquela que rninimize o vai r
() 12,7 8,9 6,1 4,6
" 'otnl 66,9 56,3 35,2 32,1
I=}

11 lotação 1,5 animais/ha apresentou apenas cinco repetições porque um dos


11111'1111 I()i invadido por outros animais da fazenda durante um tempo desconhecido, Como e, = Yi(observado)-Yi e Y ,= a+ sx,
1 1111 'i 1111111\'1 vndo os resultados. Observe agora a representação gráfica destes
" Idl \1111 (l"ig.13.3). r
(Y, (observado) - (a + bX i )] 2
i=l 1=1

16 . Para rninimizar o valor da soma de quadrados dos erros, acima indi . d, ,


deveremos desenvolver algebricamente a expressão (em termos dos val )1'(
Jf
......... obs,ervados de Y e X correspondentes e das incógnitas a e b), derivá-Ia em rela fio :
12 incognrtas a e b separadamente e igualá-Ias a zero, o que nos conduzirá ao sisterm :
~
'<I.)

n
8
H. an+bI;xi=
i=1 1=1
1\

a *'X + b *'Xê
~ 1 ~ I
= *'XY
~ 11
11 I ------;--------+-----~ 1=1 i=1 1=1
Ij 0, ) 1,5 2 2,5
'lU nos fornece os seguintes valores para a e b:
I,ola , ) (animal/ha)

1 I 111 1 , \ \ 11111111" ti, 111 u ru dlo mensal por novilho segundo a lotação do
1'1111 I

I' I I I 1111 1111", I", I) !'()Illo pai" m dispersos, mas o valor pot ncial de
111111111111111" I1 Itllll ' 11111 111 t' ,\ uu-didn tl\.l a lotação aumenta.
I ti 1\" IIIIII! nu llu n reprcs .ntar aqueles resultad s d v 'st, r olt)( ,11111
11111 11 1'''"111 1111 1 I v,ld!) nn ! 'ip, '3 .. .ssta reta é Y =a+b , nd
di 111 II ,,1111 I 1\ 1,1 \ ur respond '111 • a ada I ração utili:r.. da,

, I
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 13. Associação de Variáveis U""IOI,III ,,o

13.3.3. Avaliação Estatística do Modelo


Os valores anteriores, obtidos em função dos pontos observados Y, e dos
ulvcis impostos X, são os que rninirnkam a soma de quadrados dos desvios (Yi- Y i) e
Como as quatro lotações testadas representam os tratamentos, o cf il() dI' I 1
portanto definem a reta que melhor representa a dispersão das respostas estudadas Y,
fonte de variação será testado com 3 gl na análise de variância. Destes três 1:1\1 I"
Para os resultados da situação apresentada na Tab. 13.2 temos:
liberdade, um representa o efeito linear. Os outros dois são responsáveis p r oul u I
"X n n

~. = 285*
, LX; = 42,75 n = 23 efeitos (quadrático e cúbico) que no momento da análise estarão reunidos WIIIII
desvio da linearidade, posto que são complementares com o efeito lin ar. i\ 1101
1=1 i=l
sendo, se o efeito linear assumir a maior parte da variação devida a lotaçã , SObl;II,1
n muito pouco para o desvio da linearidade, caracterizando-se o modelo com lilu"lI
L x, Y
n n

LY
i='l
i = 190,5 ~.
"Y"
i=l
= 17 51 ,41
i='l
i = 206,75 Por outro lado, se o efeito linear justificar muito pouco daquela variaçã () 1'11
zomplemento, o desvio da linearidade será dominante, sugerindo que o mod 1 1111() I
linear (desabonando a dependência linear entre Y e X ou sugerindo outr til \) dI
1Observe que para cada valor de Y há outro correspondente de X (lotação), logo funçâo).
n A soma de quadrados devida ao modelo pode ser obtida teori :J111t'111,
LXi = 6(0,5) + 6(1,0)+5(1,5) + 6(2,0) = 28,5 utilizando-se os valores estimados Y, ou seja
i=l

SQREGRESSÀO
~ , (n')v,f
= c: Y;" -~ /n
Então, b =
206,75 - (28,5)(190,5) /23
?
-29,3043 = -3,9415 .=1 1-1

42,75 - (28,5)- /23 7,4348 Como Y = a+bXi, a substituição dos valores de Y i por a+b I, 1111
lornecerá:
Nore que o valor de b é negativo, o que traduz que a resposta ganho de peso rné 110
diminui com o aumento da carga animal. Para cada arumal a rnars colocado no plqu '(1',
I) I\lIl1ho médio diminui 3,9415 kg por cabeça/mês.

190,5 -(-3,9415) 28,5 = 13,1667 ,11


til' ste relativo ao efeito linear, com 1 gl, e em função de valor s já
a=
23 23 \lllIlznd s anteriormente no cálculo de b.

F' nho médio de peso (Y) está modelado em função da lotaçac d, QREGRESSÀO = -3,9415 [206,75-(28,5)(190,5)/23]= 115,5030
111111'.'11\(nnil ,I/ha =
X) segundo a equação:
Note que a expressão entre colchetes corresponde ao num rad I' 111 IC')llIlItll
Y = 13,1667-3,9415X 11"((111 ta -29,3043).
1\ ra vamos organizar uma análise de variância formal. Na sir UII i 11 t IItI"
I ) 1111 1\11111acima representa adequadamente o fenôm 11 cstudad ? '1lldnd:l, d lineamento é o inteiramente casualizado, só existind dun ,)\1(1 d,
\ dllllllll!ll,IlO do ganho de peso médio (-3,9 kg) P Ia d ndl\ 11111111 ti \IliH, 10 ( oudas na variação total: lotação e variação individual entr J iqtl(,11 ,
11111011111
111"1111 !tI'\'lile' representa uma queda signifi ativa? ( qu está sendo analisado é a variável Y (ganho m 'di d pc o) I \111111111, I I
I' I 1H'lpulltas só poderão ser respondidas lIE S uudo I( modi-lu 1"11 , 1I111\1(~ gl) refere-se a esta resposta:
111til dI Vllllllllri:1de modo que a variân ia d rr ~ pnrtic ipn\':t ) do 111\1dll,I 111
11111,11111 1 I.ti possam ser avaliadas. 'QnHI\I, = 1751,41 - (190,5)2j' \ I t \. tl 111

1\,'( 111111 ,".,11111 \ 1',1'n:í:

11,
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
13. Associação de Variáveis 1I31l
li 1.11
IV ,

fato do modelo testado não ser adequado à dispersão de resultados observad s. .)t 1111
2 2
o coeficiente de variação, o coeficiente de determinação está muito li ndo
66,92 + 56,32 + 32,1 + 35,2 _ (190,5)2 = 115,9227 instabilidade da resposta sendo estudada e portanto é preciso conhecer este ~IHIW\li I
SQLOTA(Ao= 6 5 23
antes de julgar apressadamente um valor de R 2 .
Quando a resposta alvo é o intervalo entre partos de vacas leiteiras, p r 111:11
vido à perda do resultado de um de seus piquetes, a lotação 1,5 anlha ficou
, 11111 IIpenas cinco repetições, razão esta do destaque no cálculo acima. completo e extenso que se defina um modelo, seu R 2 não ultrapassará a 12%.
.orno já sabemos que o efeito linear da lotação foi responsável por 115,5030 Por outro lado, quando Y for o desempenho de aves, será fácil encontrar 11111
111, ()I (IrA(,À), a SQDESV10(desvio da linearidade ou falta de ajuste, com 2 gl) será R 2 acima de 95%.
( 'I \11"',Ãll - 'QREGRESSAO = 115,9227-115,5030 = 0,4197 O coeficiente de determinação portanto tem mais a ver com o p d 'I' di
;otnpletando a análise de variância: previsão do modelo, mas não necessariamente com a significância de b (cocfi i I1t(' tI!
regressão). Se um modelo apresentar um R 2 de 95% mas a sua equação expr ssar 1111111
I d" LI I:\,~, Análise de variância ara os dados da Tab. 13.2. linha quase paralela ao eixo horizontal X, então Y não depende de X porqu b i c'l I
Gl S QM F
I aproximadamente zero e sem significância.
1111d 22 173,5730 Todo modelo estudado, da regressão linear aos mais complexos, d 'VI'I'\I I
1 115,5030 115,5030 38,07*
1111'.11 11\ sempre trazer após a sua expressão o valor de seu R 2. Cada pesquisador qu trahullu
2 0,4197 0,2098 n.s.
I' dl.1 di IIPIMIl' com a mesma resposta Y poderá fazer uma avaliação mais justa de sua magnitud "
I 1111 19 57,6503 3,0342
n.s. (não significativo) O presente modelo, com R 2 = 0,665 ou 66,5% apresenta uma capr id:ldl
I 111\"1111
1i\ IVO(p<0,05)

( ) valor sti.mado da variância do erro (s ~) foi 3,0342 e será o elemento básico


razoável de previsão, quando se considera que um R 2 pode estar entre
que a variável ganho de peso na análise feita apresentou um
° IOOIl~I.
I

1'11,I Ii L1I1110~ valor de b.


cv= ~3,0342 /(190,5/23) = 21%
I \ '" I, I, ( oIIdI i .ntc U Determinação
õ

As variáveis pouco instáveis (CV baixo) são as que têm mais han I' di
( , l)lull'l di' r .prcsentação do modelo frente a variação total observada foi
alcançar altos R 2 , posto que seus resultados sugiram uma relação linear.
"111111 (,11'1 ''IH'II'o1, I pl m cI 10 justificou, em termos de soma de quadrados,
II , ',li 1I1di 111\11111.11di' 17" 730, correspondendo a um percentual de 66,5%. 13.3.3.2. Significância do Coeficiente de Regressão
" 1111\1"I, 11111\llli as ' 100% da variação total, não existiriam desvios e todos
I I" 11111111" I 1.111, 1.111.111\ obre n r ta. Portanto, a adequacidade de um model
A verdadeira dependência que Y tem em relação a X é uaduzkl« 1'1" I
lil ,I •• " 111 1'"111\1''"1 "li 1'lvalI pode ser avaliada pelo coeficiente d \'0eficiente de regressão b.
I 1111
.I, 11(,1.111 Quando testamos o valor de b, estamos verificando se a variaçãr di' 11111.1
S(~ unidade em X implicará em uma variação significativa em Y, varia 1iu til di
I(
1I1:IA111tude b.
S "f"( TAL
. No presente exemplo, o valor de b foi -3,9415 ou seja, o aum 11(0d(' I III/h I
1\:\11''ta a diminuição de 3,9 kg no ganho de peso rné di in livi lun1.
1111til". I' 1'lIHII,lo r:u'; melhores estimativas e será ad quad :11)
A luz do erro experimental obti.d (, ~). (' Ii .dlll 1,1) 11'.1(1)11111111111111
I 1I 1I1 I ,,111 1'"111'11 C IIdll os J .svi s pequenos, esses pontos
I starão 1111
'111," I 11\111 , 11111
" 1I,"dc'llI 1'\()l'oSIO, icmpre em seu entorno. IIIII~:I>si nifi ariva? "xisl' m d is t stca 111111111'1"11"1111111 11111111111" 1'111
11 1.1111'() ti II I d! , Ilnll 11\I' ) tc~t
1'1111111\'" I.ldll. 1111\I~' recluzid ,\'lã P rrnit estimativa n I, vri • 111111
I" I, di I ,1I1"h"ld,ldl d,l Ic',pll~11Imcdid: (cntã irna variável muit ) instável) ou P""

I H
13. Associação de Variáveis Quantitativas
EstatÍstica Aplicada à Experimentação Animal

fontes que desejamos testar, no caso da regressão e da falta de ajuste (com 2 gl). Eles
eu próprio d desvio padrão. são obtidos pela divisão de suas somas de quadrados pelos respectivos graus de
( teste t de Student compara a fonte testa a com s _ b (-39 kg). O desvio
~ Conte sendo testada é o coefic1ente de regressao , liberdade (rab. 13.3).
1 II \.11\ > " L'
Como o teste F representa a razão de duas variâncias, os valores mínimos que
Ildlllll de b é:
2 acusam significância da fonte testada referenciam dois diferentes graus de liberdade: os
Se
da fonte testada, indicados nas colunas da Tab.A.7 e os do erro experimental nas

i~lXf-(~lXiy /n linhas. Os testes e respectivos


Regressão
valores de F tabelados são:
(1 gl) F = 115,5030/3,0342
Falta de ajuste (2 gl) F = 0,2098/3,0342
= 38,07
< 1
F1 e 19 = 4,38
F2c 19 = 3,52
2 e' a variância do erro obtida na análise de variância. Como o menor valor da Tab.A.7 é 1, qualquer valor de F que se insinue
se
X, é a variável independente do modelo menor que 1 não precisa ser comparado ao seu correspondente tabelado, apondo-se a
notação n.s. (não significativo) apenas para reduzir os procedimentos de busca.
Assim sendo, o teste fi revela que o valor de b foi significativo (38,07>4,38)
3,0342 = 06388
Então Sb = que a falta de ajuste não foi importante (F menor que 1), nos conduzindo para as
42,75 - (28,5)2 /23 ' .
mesmas conclusões feitas anteriormente. Note que t2 = F (t = -6,1698 e F = 38,07).
O domínio do modelo matemático \. sua utilização e discussào nem sempr
/ - -
39415/06388=-6,1698

,\
\ '''1','',
'I
I • '.
li (
O °
.ste t - b :,b -
- '. . ificâ cia O valor tabelado de t com 19 gl
e nao havena Slgnt ican
2'?
t = .
93 (Tab A 2) logo todos os valores entre -2,093 e
substitui as comparações de médias que o experimentador poderia estar interessado.
No presente modelo, apenas o efeito linear foi testado, em uma tentativa de definir
comportamento do ganho de peso em relação à lotação de pastagem.
11111111 I1 I' umauva de se) e _,0
'do
, 11'1\ \ IIplobl\l11 a me ia t =
d
aque a
\~.'.'.
°
_'
I disnibuíção Como o t c c a o
b ' ".
al ul d (-61698) está
,
'fi o' o ou seja o aumento de
Uma comparação entre as médias das quatro lotações poderá revelar aspecto
, .. I. o valor de e Slgnt lca v , de interesse que o estudo do modelo não é capaz de mostrar.
11111.1" li' IlIlt'lvalo, cone ui-se que di . . - ignificativa de 3,9 kg, em
- d to acarreta uma 1ffiIDU1çaO s O cálculo da diferença mínima significativa deve considerar que há três
\1111 11\1111,"!l:1 Iota a e pas . lidade esta diminuição pode oscilar dentro
1\11.1111111f',\lI"IO de P so 111d1v1duaL Na rea lotações com seis repetições e uma lotação com cinco apenas.

til 1111IIIIll'IVlllo I· ' nfiança de b: dms (6 x 6) = t19g1 ~2s: /6 = 2,093~2(3,0342)/ 6 = 2,10

b± t~1erro
2 2
se Se
dms (6 x 5) = t19 gl -+- =221
6 5 '

1,1).111)1 ,00 (,6388) ou _3,9415±1,3370 As lotações testadas, suas amostras e médias são
I.Illaçno (an/ha) Repetições Média Q.;:g/ha) Comparaçã ,t,
. I de b contid no
11 111' 1)',111\ I \ 11', I) apr s ntanam o va or 0,5 6 11,15 a
I' ' 1,111'11••/.I,,/h.1 \\ \,0 6 9,38 a
li tI':1 ~II" 1;1111 1\ IlIIllldl> naquele intervalo e portanto b r-v 1,5 5 7,04 b
fi) ~ ( _,0 6 5,35 b
\>I>r Ilisher
I (1924) é uma raza n 1'\
1""1111 (li 111111\11"'1\11' I, dl"~com mesmas letras não diferem estatisticamente.
d 6 t t ta a ' \111 di 1\11
1,11.1'1 '''"11111(;,' ) UlI110a n
1\ d speito de haver declínio sequen ial lc gnlllio til' lU' li, 1\ dllllll1\1i ; o 11\,11'
1\1 I "I " 1i 1II \, l'II"IVI1II' \10 1,'HI' t (F
li" t ). . . I = 2
oI'llv,ldadal taçn d ,5paraad 1an/ba 111'111111111'"11111 I di I.'I( 1111/11.1)
,,111d, :"pI (11111'1\1,li I\' le I" (, I ais \ ,tht p(ll'll)lI g:\1 ~HI \lIlIl'lll
1\, I I (e poli nro ,'S(:\I\,t))O )\llp,.lIIdll i I aliVI\ I III\', tio I ri' . .Já de , P,\I.I 1,'1 111 I, I I .ttl, 11111I'
1 1\ 1111 1)'.11 1)',11I111.111
I
11111 ,ti 11111\11.1I I ( 111111.1.1 II I'.\(' 110 1011\ g . "( '!l 11 ) 11I
I I \I) \' 11I 1\11 1)\11I1Ilhl('IIIIO os '1111l<lmdo ml'dlOH 011 VIii" I,
I \
I)' \I Ii 111 I I ,
\ j \

1\0
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

confirmando a informação do modelo que para a variação de 1 arr/ha o decréscimo


,'111ganho de peso é significativo, ,L. • _

Como não há diferença significativa entre as duas menores lotaçoes, uma


uuli ação da; lotação 1 an Zha seria sob o ponto
de, vista práti~o mais vanta)oSa,_pols o
Iviorno em carne será maior por pIquete, que contem mais animais que na lotaçao 0,5.,
14. Análise de Covariância
Este exemplo ilustra que apenas o ~teresse eSF~cífico do pesquisador podera
Sob algumas circunstâncias, um ensaio planejado e portanto balanceado, pc dI
c11icntá-lo entre' a estratégia de comparaçao de médias e o. :studo do ~odelo.
vir a perder essa condição desejável de balanceamento pela intervenção de um fa(11I
l ;n:dm nte 'uma estratégia não substitui a outra, portanto a decisão certa sera aquela
qlll' p .rrnitiro al~ance do objetivo e interesse inicialmente propostos.
que não pode ser controlado pelo pesquisador e muitas vezes, imprevisível. S' cI
concurso deste fator foi detectado durante ou após o experimento e devidam Illc
registrado, seu efeito poderá participar na análise de variância e ser oportunam nll
Exercícios (Respostas no Apêndice 2) descontado, posto que é uma fonte de variação atuante que não deve ser incluída 1111
erro.
Um fator assim caracterizado é chamado de covariável e a análise que tcntu
I \ I, I':\r~ os pares de variáveis abaixo, diga quals mantêm correlação entre si e quais controlar seu efeito, análise de covariância.
unplicam em dependência real entre elas: Uma covariável pode atuar sobre a resposta medida de diversas maneira
I) proteína e fibra brutas em forrageiras Neste capítulo apenas a dependência linear da resposta medida (Y) em relaçâc
li) crrcunfecência escrotal e fertilidade em touros covariável (X) será estudada, porque geralmente a variação observada de X é pequ '111,
I) cn .rgia na ração e percentagem de postura em poedeiras . . definindo então uma relação linear (ver Capo 13).
li) quantidade de progesterona no sangue de cabras determinada por um kit e a mesma
É preciso ter em mente que outros tipos de funções podem ser observado
uvaliação por um processo laboratorial no mesmo sangue ,
entre Y e X, e neste caso apenas o estudo de um modelo matemático mais sofisti :Idll
I t_, Quando tentamos ajustar um modelo linear associando o. pes~ ao abate en:; suínos ao
poderá controlar o efeito da covariável X ou , se for o caso, de mais de lIllll
te r protéico na ração(14, 16, 18 e 20%) na fase de terrnmaçao, como voce explicaria covariável.
as situações abaixo? .. .
li) .feito linear significativo e falta de ajuste não significativo Assim sendo, com a limitação da dependência linear de Y em relação a \111111
11) significância para ambos .... única covariável X, as seguintes premissas devem anteceder à execução de uma anâh ,
I) 'f: ito linear não significativo e falta de ajuste significativo
de covariância :
cI) I! .nhuma dessas duas fontes de variação é significativa
J \ \ No ' rudo de correlação, valores de r=0,42 são significativos se o n amostral for 22, I) A covariável X deve ser agente causativo de varração sobre a resposta \
j1w' mplo. Como você interpretaria esta significância diante de um r tão baixo ? obedecendo a função linear Y =
a + bX
I \ I \'1111\' , ince leitoas Landrace Belga com pesos iruciais em torno de 60 1,1-1
A covariável X não pode ser influenciada pelos tratamentos que estão S '11(111
1',lIlil ipurnm de um ensaio para verificar como o nível de Iisina na ração pod rl\: testados, ou seja a covariável independe daqueles.
11111111 1111111 1i conversão alimentar dos arurnais, que foram abatidos quando todo O I Ic
\) A covariável X e os tratamentos impostos no ensaio não podem interagir s I I
'1'11 11111111 Clll! P 50 médio de 95 kg. Fisologicamente espera-se que c rn ,lJ I' sposta medida.
1111"111111111 111I 'I' ntual de lisina na ração, a conversão alimentar melhore (ou ')11,
" 1111111." c11111\1 111'nos g de ração para aumentar um grama de peso). Se for p s (vii
tl.rlllllllllll c'MltIrelação matematicamente, a informação seria de intcr 58 pam I1 c'Jamos algumas situações de covariáveis atuantes sobre ensaios antes balanc ado :
111 '1'" lellJI ()s níveis de lisina (%) e as respectivas conversões médias al'anç~lill I) ( parto prolongado envolvendo leitegadas numerosas tem sido a maior au 11rlu
(j/)!) IIII,III!! 0,75 (2,73), 0,85 (2,55), 0,95 (2,42), 1,05 (2,46) 1,1,5 (,11) p 'rua de leitões ao nascimento. Um ensaio foi planejado testando "Itll 11
I 1111Idc'lHlldo yuc o quadrado médio do erro neste ens:u (c m 20 (\I) ~ I 0,(1 I (l,1 , o 'it cina (acelerador de parto) sobre a duração do parto d p r as l.andrn " "I
111I1ljll" se um modelo linear poderia ser obtido para descr v r s dado uh C'IVIIII" 1('1' eira parição, sob o mesmo manejo .. Os grupos cxp ril1'l('IlIiIÍ' I 1'1\111:
( I tl!\CI V() .s. P deria complementar a sua resposta com o auxíli ) da "\'\10 lI, I I I J\ - Control (2 1111soro fisioló tico)
(C'Ot'III'Í'111s dos polinôrnios ortogonais) ? I) • 1 11'111 (), itoi'ill, I- 1 rnl se r
,!til"c (hltllcllIlI

11'
11
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 14. Análise de CIIVIIIIIIIII
II

A injeção era dada imediatamente após o nascimento do primeiro leitão, verificou-se nos registros de produção que as vacas do tratamento 13 /1 111111
IItI( iando-se a contagem de tempo' até o nascimento pleno do último. Foram casualmente as que apresentarar.n menor média de produção (l/dia). Com pnlillllll
Iksi nadas por sorteio 10 porcas por grupo. O ensaio aparentemente balanceado, só ~esmo tratamento, quanto maior a produção, maior a diluição do antibi )1i( I1 1111
p\lr asualidade se manterá assim. O número de leitões que irão nascer, por porca, é leite e m:nor o halo de inibição, o grupo B apresentou maior halo que o lI.dll
11Iiprcvisível e deverá variar dentro dos limites daquela raça. Se todas as porcas parirem de 1I11blçaO (Y) deveria variar de acordo com o grupo experimental, mas IfllldH'11I
I() I itões, o balanceamento do ensaio estará resguardado. Se ocorrerem variações variou segundo a produção individual de leite, a covariável X. Quanto millOI I
('H!, .radas e casualmente o grupo controle contiver leitegadas menores, então, a prod~ção, menor o halo de inibição, independentemente dos tratamentos.
dlll'a 1\0 do parto em minutos (Y) mostrará um efeito do grupo controle, beneficiado E preciso ficar atento à natureza dos fatores envolvidos, da covariávt-l, di I
por tamanhos de leitegada menores (X). X, neste caso, é a covariável que o tratam~ntos e. da resposta medida antes de optarmos por uma análise di
IH\ quisador não consegue dominar, mas que ele pode registrar. Independentemente covanancia. Vejamos, alguns casos em que ela não poderia ser realizada:
do Imtamento, quanto maior for a leitegada, maior deverá ser a duração do parto.
1'''1',0, Y depende linearmente de X, já que X varia em intervalo restrito (de 5 a 16 d) Cinco forrageiras vào ser testadas no desempenho de cordeiros da d 5111:UIIII((I
I'·IIIH'S). semanas) até a 16" semana, quando serão abatidos. Bromatologicament uma di
forrageiras aprese~ta 2% a mais de proteína que as demais e o pesquisa ior il1lill',llIll
I, 1",II~:1ios em fisiologia utilizam órgãos vivos de arumars mergulhados em soro que ela apresentara melhor desempenho. Os animais (6 por forrageira) fi aram 1'111
fi iolúgi o, onde testa-se a resposta do órgão à adição de hormônios. O tipo de balas.111dIvIduals, com o consumo também sendo registrado. N final ti"
11101Ie, pelo qual os animais são sacrificados para a obtenção dos órgãos, tem sido experunento, a forrageira com 2% a mais de proteína não foi a melhor ti fi"'!)! I,
questionado. Alguns pesquisadores alegam que o sacrifício por anestesia pode mas o pesquisador percebeu que o consumo dela também foi inferi r ali ti I
1'lldlOlllr a resposta do órgão. A decapitação forneceria órgãos menos afetados demais e concluiu que se os animais comeram menos, não poderiam ai :'1111,111
11
fi iologicamente. Um ensaio foi feito com dois grupos de ratos (mesma idade e mesmo desempenho proporcionado pelas demais. Se ele recomendasse uma 11111111 I
H('XO): 10 animais foram mortos por anestesia e 10 decapitados. Seus corações de covariância onde o peso final (Y) estivesse em função do consumo ( OVHIIIIVI,I
Iornrn colocados em soro e a força de contração dos mesmos medida (Y). Tudo X), estaria dl~torce?do o fato de que o consumo foi menor porque a forragchu ('111
('slada bem se os corações obtidos fossem iguais, mas o peso médio dos corações meno~ palatavel. E verdade que quanto maior o consumo, maior peso /111"
01 lidos por decapitação foi menor que aquele obtido dos animais anestesiados. (relação linear), mas o consumo está sendo afetado pela palatabilidad 1I11lild,1
(.ora õ s menores apresentarão força de contração menor pois ela é medida pel forrageiras, ou sep, este é um caso típico em que a covariável d peruk- li"
volurn ' de soro deslocado na sístole. Então quanto maior o coração, maior a forço tratamento, e portanto, passa a ser consequência dele, sem poder s r ajustad,l \lI"
dI' contração, independentemente do tipo de morte. X, a covariável, é o peso do urna análise de covariância.
I ()1'1\~':1()1que estará prejudicando o grupo decapitado na avaliação da força d
1111111 \~H), não por causa do tipo de morte apenas, mas também pelo tamanho I') I~ara intensificar a produção de alevinos destinados ao peixamento d r 'pl'(' I 1111
1111'111I1 dOH . rações de seus integrantes. nos, os pesqwsadores de uma hidroelétrica trabalharam com nutriçâ de rtl' 1111'
de pacamã (um peixe que só se alimenta à noite), testando a mesma ra fi (1111'1111 I

'I I 111111 ,11\) ('\ ionou 18 vacas leiteiras de mesma ordem de parição e grau di volume de plancton VIVO) mas em diferentes regimes de luz/es uridã '111 11111I
1111'"1, 1(1) 111-smo estádio de lactação. Cada grupo de seis animais, sort ad s, (I (_4(0, 18/6, 12/12, 6/18 e 0/24). O objetivo era alcançar maior bi )111:1 I di
11111111
IIdll :1 11'"'sdiferentes doses de um antibiótico: A (controle, soro fisi I i o), ulcvinos em 30 dias de alimentação. O mesmo número de larvas ira l(l( 1(1111111
1I (1I11I I do antibiótico) e C (dose dupla do mesmo antibióti o). Prctcr dia rnda um dos 5 tanques por regime de luz. Era de se esperar qu O I' 'gllllC' (lI 1II1
11111,,11 1(11111)as doses influenciariam na quantidade de antibióti qu 8. 1111 r" fl,lHS' o Ideal, com as larvas se alimentado todo o dia. Mas o qu aprcs IltOtl 11111111
111II 1\ll'di\! se essa quantidade pelo diâmetro do halo de inibi ã quan 10 t I)I( \11, ssa fOI o regune 12/12h. Como as luvas qUI' H' nlimcrunrnr» ,lIll'rllIll 1]111111
,,,1,11 ,1\,1 I1lI1a gota do leite produzido no centro de uma E ia a, que olltlldl I I I ,11~ras po~eriam estar mais pesadas qu R<]\lllrl 1\111 11 /1 ('11111 1'"1 1.1 111' J 111
1'lmrlrllllfl/ltl,1 tlumgà70sa no meio de ágar, sob 35°C. Logicament S' SI ernvu P(III1I' ('11:\ unp 1V 1 se volume de plan t fi Ic 1 t IIl1dlll 111" I 11111I 111111111111'111
h,do plIl:1 () control , algum para a dose 1 de antibiótico c hal maior p:1I1I :1 dll I dI C'Huridi o, () plnn ion ali 010 lido 11,1 1'1111111111111 101111111111111111
IIlIpla, 1':1111'l'11I1110, o h:110 da d s 1 foi maior do que o da d se 2, PONI\'III)IIIH'1111 11]!Iod\lzil 1.1 11111I I1 dI' IIIZ, o pl\1l1llll1l 11111I I 111111111111
li I "I" I IlItI" 1111i

111
Estatística AI Licada à Experimentação Animal 14. Análise de Covariân 1i

111111.nto que seria consumido em ap<;nas 12 h. A quantificação do plancton não


poderia ser tomada como uma covariável porque ela dependia do tratamento
(I(,,,,imc de luz) e portanto era consequência deste. Ainda assim, veja bem, é onde X;Yi é o produto da resposta alvo Y, pela covariável a ela correspondente Xi.
vculndc que quanto maior a quantidade de plancton (se ele não pudesse se (LX) (LY)/n é o fator de correção para soma de produtos.
I('P1Ilduúr) em um determinado regime de luz, maior a biomassa obtida. A
111 ;11I:1veldepende do tratamento e a análise de covariância não poderia ser feita.
Urna vez identificada urna legítima covariável, podemos controlar seu efeito
I 11111111;1 unálise de covariância apenas colocando entre as fontes de variação estudadas
111'"1.1111('1' .nt ao efeito (linear) da covariável. Como a relação entre a resposta
I I ,,1.,,1.1(Y) 'a covariável (X) é linear, será suficiente calcular a SQREGRE.sSÀO (efeito onde TYie TXisão os totais das b observações do tratamento i para a resposta alvo n
covariável, respectivamente
d, "I )1','Y) da maneira já conhecida, referente a um grau de liberdade.
\ all~li c de covariância corresponde portanto à análise de variância de
'1" tI'I"1 I dl,lin .amento inicialmente proposto, acrescida de uma fonte extra ele
111.11,
.111(I ('i'I'iro linear da covariável sobre Y. Com este procedimento, a SQEIUtQnão
1111111 I I I) ,ktto Ia covariável e portanto, a variância do erro será menor conferindo
1111111 1llIll'lIti:l à análise. onde BYi.~BXisão os totais dos t tratamentos comidos no bloco i, para a resposta ai o
(.!lIlH> :l SQREGRESSÃO (ou o efeito da covariável) é calculada pela fórmula: e a covanavel, respect:J.vamente.

XYERRO=.XYTOTAL- XYTRAT- XYBLOCOS


(1)
o valor ajustado de YYERRO(Se2) será portanto segundo (1).

111lIl'\lIdo computa ional da análise de covariância exigirá a identificação das fontes de


YYERRO- (XYERRO)2/XXEIUW,
.111.I) grn us de liberdade e além das somas de quadrados relativos à resposta
111.11,
1111
11111.1 ( j, a~ ~OIt1,s I quadrados da covariável (X) e a soma de produto XY,
Como na análise de variância, o objetivo final da análise de covariância é obter
111',11111111
(I ('1(1"1'1\1:1 " ~('gnír, utilizando como exemplo um delineamento em blocos ao o valor de so2 após a retirada do efeito da covariável. Este valor será utilizado n.
I. 1 li 111111 I I1 1llilll('II10St' b r p tições (blocos): cornparaçôes entre as médias dos tratamentos.
,. Em havendo um efeito da covariável que usualmente apresenta vai re
111.dios distintos entre os tratamentos, entende-se que as médias dos mesmos par( II
XY xx Il'sl rosta observada contêm o efeito da covariável e, portanto, precisam ser ajustada
XYTOTAI. XXn TAl. ( ) ajuste obedecerá a relação ~atem~tica e~e Y_e X (Y = a+bX), gerando,
XY.rRAT XX·m A" I"
Yi(aj) = Y, - b(Xi -Xp), onde
XYIlI.OCOS XXIlI.OCOS
À.ryFRRO \ '(111) é a média ajustada do tratamento i, para um valor padrão da covariável
é a média observada do tratamento i onde a média da covariável é X:
1111111.1"1111
1111'"111.1uulcrior rrespond m à soma de q adrn I" 1, , o valor do coeficiente de regressão da relação linear entre Y e X, SUl 1:1dll
) I 111111 di 1"111111111
(. ) ohridos da maneira usual, bs .rvnndo I' 11\11 1110 b = XYERRO/XXERRO
1" 111111dld 11 1111 1111\1('1
pi-rtiucnrc.
I I I til 111"d.1 111111d,' pllldllto$ ~ fcit de 111a11
.ira :1I1{d'/\l': ~\IIIIII d.
I'''' () vnl I"padrã da variável para o qual se d '1\'/ ,.1)111,11I 1I 1'11I' I' uul ItII',
1"111.111".1' I 111 ti 11\ Id.1

I 1ft 111
14. Análise de Covariân i<l
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

Tabela 14.1. Força de contração e peso do coração segundo os grupos experimentai


Normalmente se utiliza o valor ,médio da covariável no ensaio como valor
os indivíduos utilizados
IlIldl':lo (Xr= LX/n). Grupo anestesiado Grupo decapitado
Na comparação das médias ajustadas, o valor da diferença mínima Força de Peso de Força de Peso do
contração coração contração coração
Ip,lIlfi 'ativa para comparar as médias ajustadas Y, e Y: será:
4,5 1,35 4,0 1,03
4,6 1,30 4,4 1,20

dms = t gl,,,. S~
'[2-
r
+
(Xi-Xi
":"""-T -~-~-
X,'XERRO
)2] 5,0
4,8
1,48
1,50
4,3
4,6
1,15
1,30
4,0 1,20 4,0 1,10
5,1 1,60 4,5 1,22
"1111111\1,"" \ o valor de t tabelado com os gl do erro após a retirada do efeito linear da 4,7 1,40 4,2 1,18
I 'I ,111,1Ic'l, ou seja, já com o desconto de 1 gl. 4,4 1,32 4,3 1,19
I "ll'lIlIll':\do médio do erro para Y, já ajustado 4,6 1,43 4,7 1,21
5,0 1,52 3,8 1,11
,I I IlIc'dia da covariável no tratamento i
Total 46,70 14,10 42,80 11,69
I IIIHlI' li sorna de quadrado do erro para a covariável.
Média 4,67 1,41 4,28 1,169

1':Xl'll'lplo 14.1. Na situação b apresentada anteriormente, havia 20 ratos,


Para a resposta alvo, força de contração (coluna YY)
111.11
11" 10111 mesma idade, distribuídos aleatoriamente entre dois grupos. Um grupo
n = 20 IY = 89,5 FC = (IY)2/20 = 400,5125
11illh,lell) nrrnvés de anestesia e outro por decapitação. O objetivo era verificar se o
"11" dI 11111I1'poderia influenciar na resposta força de contração, medida no coração
eI" 1IIIIIIII\iH mantidos canulados em solução fisiológica. O tipo de morte que
YYTOTAL = 4,52+ 4,62 + ... + 5,0~+4,02+4,42+ ... + 3,82 - FC = 2,4775
;1 r .sposta do órgão será o preferido
I 1111'111111' pelos fisiologistas em futuros
I I" 111I11'll10H I rgãos vivos isolados. Os animais foram abatidos de acordo com o 46,70~ + 42,802
YY·m.AT = - FC = O 7605
I ti 1',1111>0 I' ~6 ap S sua morte, o coração foi isolado para medir sua força de 10 '
111111111,,111 (/(lltlll\(' de soro deslocado na sístole). Embora os ratos tenham sido YYERRO = 2,4775 - 0,7605 = 1,7170
I 1,,\1111111 1I11i1"IIIIt'IIH'tHC, S seus corações apresentaram tamanhos diversos.
11,,01111111"h I 1 11 1'1'1.1Ta\}, I'1.1 que o grupo anestesiado apresentou maior média d Para a covariável peso do coração (coluna XX)
1111 I 011 111111111,111,1111 ('Oll\'( mitant mente seus animais tinham corações mais
I I1 1111111111"11.111111' (\Ii\nto maior o coração, maior a força de contraçã n = 20 Ix = 25,79 FC = (IX)~/20 = 33,2562
111 1,11""1 I I" helll 1111 (01(' (r .lação linear). Logo o peso do coração atu II
11 I t •• "I I I I 1IIIIIItlI' jllIl(III!1t'1 I' com o tipo de morte sobre a força I, , 'TOTAl. = 1,352+1,302+ .... + 1,522 + 1,032+1,202 + 1,112 - FC = 0,4709
I "'1111 1111 (I 1.101"(I'VI' IIH\i( r. força de contração ou ela está confundida
1111"111dll 111111,0111 di ,I'IIH animais? Apenas a análise de covariância il', TRAT= (14,102 + 11,692)/10 - FC = 0,2904
11101 li" 111(11tlll ('1H) dI' IlI( rt sobre a resposta cardíaca.
I 111" ti" IIII'M IIr x-ssários para a análise de covariân ia ( bS('1 \
"111111111\ ,'liRlI( = 0,4709 - 0,2904 = 0,1805
111101'1111111111111
IIIIIII\':IIII\'I\(() inteiramente casualizado).
Pata a soma d produtos À'Y

x = 25,79 I I rl,'11() ,

111)
1111
14. Análise de .(MIt'i.111
111
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

V IlHA!. = 1,35(4,5)+1,30(4,6)+ ... + 1,1~, (3,8) - PC = 116,374 - PC = 0,9638 dms=t17g1


0[2
s~-+
(x."-XDl] =2,10980,0215-+
[2 (1,41-1,169)2]
=0,22,
r )G'{ERRO 10 0,1805
14,10( 46,70) + 11,69(42,80)
Y IltA'!'= ~-,----~----'----"----'--'---'---'- FC = 0,4700
A diferença entre as médias ajustadas foi 0,2693 (valor absoluto) q\l
10
ultrapassou o valor da diferença mínima significativa identificando que os nl1lll)ill
decapitados apresentaram a resposta fisiológica do coração, no caso a E I' Ii dI'
I l(ltU = 0,9638 - 0,4700 = 0,4938 .
r~IILI: para qualquer fonte de variação, as somas de pro~utos podem ser neganvas e contração, mais exacerbada que a dos ratos anestesiados.
dI '('111 t 'r seu valor algébrico respeitado. Isto ocorrera quando o valor de b for Anteriormente os dados (com a influência da covariável peso do CÍl~ II(»

1III'"llivo rc = a-bX).
sugeriam que os animais anestesiados eram os que forneciam
inverdade esta rebatida pela análise de covariância.
órgãos mais cnslvri ,

1':l1t~ , o esquema da análise de covariância seria: O coeficiente de variação da análise, CV = s/ Y , onde s é o valor aju$lndll
r.v -1g~1 --;:~yy~:----r;XY~-o----n:::xxL7n<~- (J';:) e Y é a média geral da resposta força de contração (no caso, a médio do
'1'111.11 19 2,4775 0,9638 0,4709
valores ajustados ou não será a mesma se XI' = 2: X / n , como recomendado) f i
11 1111I1\('III(l~ 1 0,7605 0,4700 0,2904
1',11\1 18 1,7170 0,4938 0,1805
cv = ~0,0215 /89,5/20 = 3,28%
Iltlll' (1IJII~I:ld ) = YYERRO - (XYERRO)2/XXERRO
= 1,7170 _ (0,4938r;0,1805 = 0,3661, agora com 18-1 = 17 g1.
Exercícios (Respostas no Apêndice 2)
t 111I I '111. h uve uma grande redução no valor de YYE~RO porque
1(' dali fOl tirado o
11111'rlu ruvnriáv 1. Então, o valor da variância do erro sera:
14.1. As matrizes pesadas e respectivos reprodurores baixam o índice de fertilidade CIIIII I)
o, \(1(11/ 17 = 0,0215 (17 gl)
tempo, devido ao peso excessivo e à idade. Com o intuito de prolongar a vida r 'pw Iuuv I
dessas aves (cuja progênie é cornercializada) ainda com um bom índice, buscou-se 11"111
,\ 1III'dl I dos t ratamentos ajustadas deverão ser calculadas pela fórmula: variação na razão de sexos (geralmente 10 fêmeas para cada macho), testando fI~ 1'11.1 I'~
adicionais de 8:1 e 5:1. A resposta medida é o número de ovos fertilizados em I()O 11\\1"
'I, h(.', -Xp) amostrados na unidade experimental. Se o ensaio for realizado em 18 box s O)l1 11111'11I11
'1'11\11111" I UUO = 0,4938/0,1805 = 2,7357 um reprodutor por box, quais os cuidados e registros que deveriam ser tornados pUII I
realização de uma análise adequada? Explique.
11,,10/111 1,(17 A =14,1/10=1,41
14.2. ,A,. suplementação alimentar (três tratamentos) será testada em vacas leiteiras obj '1ivnnd" ~I
I'tln/lll I,'H ,'1) 11,69/10=1,169 a redução do tempo do primeiro do primeiro cio fértil pós-parto. Trinta va 'as qll\' il I1
I11
parir em um intervalo de 40 dias, todas de 3' ou 4' lactação, estarão disponíveis tllll I 11
11 I I I I 1I I, / 'O I, \HI) ensaio. Vacas que parem bezerros machos são por eles mais estimuladas e produ!.\'1I1 11111
leite, e consequentemente estendem seu período de recuperação, aurn 111:1l1do11\1\1111
I,IHI)I) 11,3403 resposta. Diante desta informação, como definir a provável estratégia de anális . ? I i (11111

I, 'HI)I» 11,6096 Um ensaio testou três grupos experimentais com implante subcutâneo na orelha Li' l10villHlW11111
11"'\("10e dois anabolizantes comerciais. Os 24 animais disponíveis não .stavarn muito ItwlUlIIIllI1I
'l11.1:ld:\8: 1'111P .so ao início do experimento. Como você analisaria os r 'sllltauoH Inl1is(jll'~O f\pÚ~ d('( 1IIIItI,,"
1,1,11% u, (,<)3 I 111(1)meses) se:
14.3. Os novilhos foram sorteados para cada um dOH 1i 11.11111111 •• , 11"'" 11111"I \ 11 I" "I
11',1
11ill \11iV:I:
ini iais,
1'1,I. Os no illtllH 11"'111\:IW~IIad)s em Ijllllllll 1"111'" I111•• til 1III'llItI,"
\'qllll,lllv 111111111
1"11""'II·i" 11\'111111
di' P,lIljl" 111111

I I)
r
15. Delineamentos para Respostas de Fluxo Con tin undll

15.Delineamentos para Respostas de Fluxo Continuado

15.1. Ensaios Rotativos

COInO já discutido no Capítulo 10, existem várias respostas de experimentação


1111111,11 IOIlHid radas de fluxo contínuo. Respostas fisiológicas estão geralmente sob
I I I I 11 tf i ação. Frequências cardíaca e respiratória, tempos de anestesia e
di 111 ti 11dll~'ao, pc ssão sanguínea, etc. são variáveis que podem ser medidas em tempos
.111111111' 110 mesmo indivíduo, quer sob o mesmo tratamento ou sob vários
Parto
1111111111111' impostos pelo pesquisador.
Tempo em lactação ( semanas)
I': lI' ('ai concede a oportunidade de blocar todos os tratamento por animal.
~~I' , I () da, variáveis acima citadas, este procedimento não corresponderia a um
I' I 1111" 1IIIIIOltosobre a variabilidade das respostas porque fisiologicamente não se Figura 15.1. Produção diária de leite segund~ o período de lactação em vacas
I" I I p,I,IIIt!I'variação daquelas respostas entre indivíduos normais.
1\Ip,\lm;l$ respostas fisiológicas, entretanto, apresentam uma grande variação A faixa, ideal para a experimentação se encontra depois do pico de Iactaçã (dI'
1111111111, \'1111'"elas a produção de leite, o teor de gordura no leite, a produção de ovos, 30 a 60 dias) ate a metade da gestação seguinte, o que a limita entre 3 a 5 meses.
I 11 1"1 I.IShormonais (cortisol, progesterona), etc. Conslderar:do que os ensaios de nutrição visam testar diferentes rações 1':11':1
1';\1:1essas respostas que naturalmente refletiriam um alto coeficiente de melhora_r a produçao leiteira, e que a sequência de tratamentos (rações) implicará 1II
\I1111,,111, ,'I ia ti' grande interesse a blocagem por animal, pois assim poderíamos adaptaçao individual aos novos alimentos (de uma a duas semanas), o tempo r stalllr
tI"IIIIIII\I I' 111(Olllt d variação, retirando-a como bloco, da análise de variância. para medu:, o efeito de cada ração seria de duas ou uma semana para que pudess '11\HII
I 10 ~ii',lIifi :1 are-utilização sequencial do mesmo animal sob diferentes testadas tres ou quatro rações respectivamente.
11111;\11,111 I 1"'lÍlllt'lIlais, considerando que durante o tempo total do experimento Senão vejamos: 4 rações x (1 semana de adaptação + 2 de produção - Ou vÍt,'
1111111,1 ,111,11,.111 pol"I\( ial pod ria ocorrer na resposta sendo medida. Como o tempo, versa)= 12 semanas ao todo ou 3 meses, o que pode ser feito na faixa ideal d n 11
11111 111 . 111)(1,'piO o . r uma alteração naquela resposta, existiriam além dos meses. Portanto é comum observar um ensaio rotativo com três ou qu:I!IIJ
11ti 1111111" I1"1"1 111, d IBI (lIIII':lSC ntes de variação a serem consideradas: o efeito d tratamentos testados, uma vez que cinco rações poderiam exigir mais tempo do qUI I1
I I 1111111 li (ltI"llI I "I'I,'II!) d,' rt h período onde sequencialmente serão impostos P ríodo ideal de colheita de dados.
" I I li I li I li . Se .existirem p tratamentos sequenciais, deverão existir p p dodu
11 11111I IIiI dllll 1111,1'"<l,'t!1I1l1s visualizar um quadrado latino com cxpenmentars e Iogicamente p vacas, originando o esquema de quadrado latin ab: i li,
111111111 I I I" tlII;\1I 1'1\11'11inis). ':18 houvesse quatro rações a serem testadas:
111ti I I 1'"111111,.11' d,' leite total por vaca, encontraríar
1111111111111111 IH,I(I()%,In'smodiantedeumgrupos 1 ionadr , Períodos
111111111111 di 11.1, Ma H" ronsiderarmos que durant P rf 10 dt, Vacas I II III
I 11 11 1,,".1111li' ;\1.111,1' 1111\1:\~,' LIma resposta d OLl O ntinuado, (,LI 1 A B
I 111 li.! I I I" 11111111 1111 1I,l.lllvo, ou' .hange-over', qLl SI 'lha. estrutura dI 2 C A I
111111" I 11I I•• 11111111 B D 1\
I" di 11'111dl.11I1\d,' \l11H!va t .m função ti período til- 1111'1
11111;\111, \1,:1\1I 4 D C 1\
I" 111I I 1111\11111.11'lf'llI,I I I) I,
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
15. Delineamentos para Respostas de Fluxo Cllntllllllll'l

Note que o balanceamento é ~conselhável pois através dele todas a~ rações


Os cálculos das SQ para as novas fontes de variação (Ração x rdciu .
,I<, illll ' edidas ou seguidas das demais o mesmo número de vezes. Ante a dúvida da
Vacas/Ordem ou Períodos/Ordem) podem ser referenciados nos Capo 9 ' I (I
, I, 1('11ia de efeitos residuais perniciosos, todas as rações estanam igualmente respectivamen te).
1111'1.1\1115,
Em havendo apenas três tratamentos, o balanceamento só pode ser al :\11'111111
N te também que apenas um QL (4 vacas) forneceria uma avaliação de s~ pela utilização de dois QL.
1.,1 ",ld:1 ~Ienas em seis graus de liberdade. N este caso, deveríamos rep:tir as p Neste caso, seis vacas garantiriam o balanceamento em dois QL 3 3, 111,1
1'1111ilci:ls m outros QL. Considerando dois QL 19uals e contemporaneos, o resultando em apenas 8 gl para o erro. Para manter o balanceamento, necessitarlnmn
I .11""IIlI~n..:s~·
~'t'~la~: _ de mais dois QL (12 vacas ao todo), mas com 20 gl para o erro se todos os QL ('011'111
I gl contemporâneos, e as vacas de mesma categoria.
11I111i 31 A possibilidade de se trabalhar com de 8 a 12 vacas em um ensaio deste li"" I'
1111,111' 3 muito atrativa pois além da amostra reduzida, o coeficiente de variação estará '1\111'11
1'1 111111" 3 (porque foram apenas 4 períodos) a 10% graças ao controle do efeito individual, possibilitando melhores e rnai 1'1'('(i. I
comparações.
li' ,I 7 (que contém 1 gl par~ QL e 3 + 3 = 6 para vacas dentro de QL)
I 1J~'~II==~ Jl~8~ _ Exemplo 15.1. Um ensaio de nutrição testou os seguintes tratam '1111'
utilizados na alimentação de vacas leiteiras, sempre fornecidos no cocho: A _ ramlru-u
SI'
\'OI\S 'gLússemos 4 vacas para um QL realizado em 4 períodos subsequentes nativa (capim jaraguá); B - silagem de capim jaraguá + milho moído; C - silagt'lll di
I 111111,1 I Vil as de mesma categoria, mas instaladas em outro QL em outros 4 capim jaraguá + fareIo de soja e D - silagem de milho + fareIo de soja + fal'inllil di
I" 1111111)IIlsI inl 5, teríamos: peixe. Sal mineralizado foi igualmente fornecido a todos os animais. Estes, 'r, 111('111
número de oito, sendo quatro de primeira cria e os demais no terceiro ou tjllllllll
1' gl
partos, e entraram simultaneamente no ensaio, com 80 a 100 dias pós-parto.
I I I I.li 31
11,11,11(' 3 Os quatro alimentos foram fornecidos sequencialmente para ca In VIII11,
conforme um delineamento em quadrado latino balanceado (ver croqui a S("',IIII)
I' 11111'( ) I, 1
permitindo-se uma semana de adaptação ao alimento e duas semanas subs qll 1111' di
11"IHh/<I. 6
colheita (duas ordenhas diárias), calculando-se então a produção média em litro \lI 1I
11,I /t )1, 6
dia. O ensaio durou três meses (84 dias).
I 1J1I~=====- ~1~5 _

Tabela 15.1. Croqui e quadro de resultados (l/dia) segundo a ordem d Plllllo 1\l1
, ,I '1'1,11111 IIIIIS ti) primeiro QL fossem primíparas e as quatro vacas d
período experimental, vacas e tratamento
I I II 1111I 111di' '11111111\
parição, então a variação entre QL deveria retratar
I 011II 111di 1"11'0 1II " ('lU nssim sendo, ante a possibilidade de 111teragu c 111 Período Primíparas ;vrultíparas 1'''111
I" 111111"I 111111111 11'11111.1. (w 'quêncía) 2 .) 4 'foral I 2 .) 4 'l'UliIl ('11011
I 14,4" 7,5'-' 27,4D 18,Ic 67,4 18,2" 22,4'\ 20,61) 26,9<' !lIl,1
1i 20,81) 10,8" 20,8c 8,7·\ úl,1 22,21) I~'" I
111
23,1" 15,8c 18,2·' 7'),\ 1·111,1
3,4' 7,7c 1.),ú" 17,2D 41,9 10,1-' 25,8c 9,4" 24,81) 70,1
IV 10,3c 12,3D 11',11
31 8,2·\ ú,8B 37,ú u.i« 22,8D l,ú'-' 15,0" 50,',
'1'lIl,1 48,9 1111I
38,3 70,0 50,8 208,0 úl,ú 94,1 47,4
3 84,9 2HH,O I'I/tll
lI'I"':II~mento
1
3
6 ada quadrado latino continha vacas da I 'HIIHI ol'd'"I, loj'.l) () 110 '11 1111111
6* 1I1111)(I\I%icl (ord 111) pode interagir com os 11',1.1111111111di IllellI I \I ti, 11" I 111
1101 '12 m tn t. nWIIIOs S r in luíd s n: 1111
til I til 1111111
I
I o, 01001
I 1I 101''" 111'o '1111''''1'''',illl'''~, I'~I:Il'''llll' S ' rcduziriu a 3 gl 'o '1'1'0lirao'i:1,'0111I'. /',1
r E~tatística Aplicada à Experimentação Animal
15. Delineamentos para Respostas de Fluxo COIl ti 11I1111
111

Tabela 15.3. Médias de produção diária (em litros) segundo o tratamento e a ord '111 di
'~lculos necessários para a análise:.~ parição.
1'( (/1%,0) 2/32= 7688,0 2
Tratamentos
2 + 2082
_ + .., + 15,0 - FC = 1564,0600 Ordem A B c D
'()IIIIAI.(31g1)-14,4 , 2 2 8812)/8 FC=3367525 Primíparas 6,95 11,40 14,22 19,42
-(15552+1404
,I )1'1ull11)\ls(3 g1) -, , +112,0 +, - ,
2
_ 082 + 288 )/16 - FC = 200,0000 . . Multiparas 13,08 16,42 19,90 22,60
li M (t gl) -, (2
I )11111 ... _. . da SQTR.I\T x ORDI2M, necessitainos dos totais
11\\1';\ calculo da SQTRA I AMlcN ro e
'1',\111\11)l'~~l\S :uacterísticas: Podemos observar pela Tab. 15.3 e pelo valor da dms 1,77 l/dia, Ill1l'
d o tratamento e a ordem de sempre as multiparas produziram mais, o que era de se esperar e que sempr h iuv
I dll \,1 I I I .••• (H ,Idro de totais de produção segun o diferença significativa entre os quatro alimentos, sendo D o que proporei n li 1i
\"1 , 111
I Ildllll di'
~----~~--------- Tratamento
Total
melhor produção. Em termos de recomendação prática e ao nível de 5°1i, 11:1\)
podemos dizer que houve uma interação significativa.
A B c D
Entretanto, nossa apreciação pode mudar ao observarmos a Fig. 15._ 0\1
\11111,,111 77,7 208,0
45,6 56,9
111111111,11,1 27,8 90,4 288,0 utilizarmos níveis maiores de significância (0.t1% de erro, por exemplo). Repare '1\1(' H
65,7 79,6
r 111I1IP,II,1. 52,3
136,5 168,1 496,0 diferença entre o primeiro alimento (A) e o último (D) é muito maior para primípm \1,
80,1 111,3 (12,47 I!) do que para as multiparas (9,521!), ou seja, as primíparas são mais senslv 'is:1
1111d
mudança de alimentação, ou ainda, a diferença entre as ordens diminui à m dida <t\II'
úmeros centraiS da tabela referem-se à soma das quatro
r~1 li' ~ll1' os n 'das em cada quadrado latino. Logo, melhora a alimentação.
1\111' dt· ada tratamento contl 1')/8 FC = 5236950 Essa diferença, no alimento D, não seria significativa ao nível p<O,OOl (drns
, I) (80 1? + 111 32 + 136 52 + 168, - - , 3,39), flagrando a interação sugerida pela Fig. 15.2.
,I ) 11\ I (I I', ' -_ ' 2 + 5') 3; + .... + 90,42)/4- FC - SQTJl.AT - SQORDEM
\ 1ll'AI Il1\111'.M ( 1) - (27,8 ~,
1(),I050 _ 2 + 3832 + .., + 84,92)/4 - FC - SQORDE.~I = 472,7200
l)vI"',/11I1I1I'~1(6 1)-(48,9 , ~ 25
~
1'111dlll 11'11'1\: SQ... .. - SQVACi\S/ORD <,
20
I \) s( . - SQTRI\T - SQORDE.M - IRAI X ORD . 6
I )I \I 11 ( 1 'f', I o 11\ I. llJ

I!I,/H 11), .~
~ -a- Primlparas
'"II1\ill 1111\\11 ..~~I~j~ru~·c~ja~l~d~e~a~n~á~li~·s~e~d~e~v~a~r~iâ~n~c~ia7:~-----------C~~--:::
,I "111Il tj~H\ r( 1 SQ QM llJ
"O
o 10
1-
--t:r- Multlparas I
I 31 1564,0600 /e<$
U'
;:l
I 3 523,6950 "O 5
\ 3 336,7525 o
...
p..,
O t- 1-- - - -1
\ I I 200,0000
A B C D
472,7200
~ 10,1050 Arraçoamento
11_---:::20~,7~8~7::..5- __ -I-'-,:H\ H
1,'Igllra 15.2. Produção de leite segundo ~ alirn '1111\\110
1111111'1
ulu I'I~1'1I111~
I' 11
11111111 I 1111111111,11,11\'111
1I'f',\!iI': li,dtj)) d . 1 nri ão das L11C~l11n~.

I II I , It " II I ~ JI
IHIIH/(,I%()/32)
,
=7,59%
Ilh v:d()l't's ti
01111I' 11111111111,11,11 quadro de médias:
I I), I JI .
I IKIIK/ 1\
1
• 1,77 litros/ lia

I 11
Estatística Aplicada :i Experimentação Animal
15. Dclincamentos para Rcspostas de Fluxo Contil1UU(/1I

N te tambem,
' - d o" ensaio.. rotatrvo
que a u tiliz açao . .proporclon. ou O controle da
fl comparações rnars eficientes.
15.2. Ensaios de Reversão
IIIII"I\) individual com re exo em I d ste delineamento) não fosse possível, a
SI: efeito de animais (contro a o ne SQ = 207875 + 472,72 Com a aplicação dos ensaios rotativos, observou-se que após o pie d('
' . (6 1) = 47272 seria incorporada no erro, ERRO , .
,IIV\I Vi/IHU I,~I g, 2 _ 235004 o que iria imediatamente lactação, a velocidade de queda na produção de leite não era uniforme entre os anin ni,
I '5 15 + 6 =
21 gl gerando Se - , , _
experimentais. Na realidade é difícil predizer qual seria essa velocidade ainda 1]11('
li) \, ,O! , com _ d do drasticamente as conclusoes
II I I1111 ('111li!n CV = 31% e uma dms - 7,13, mu an utilizássemos uma mesma vaca com a lactação anterior bem estudada.

I d Illd,1 1111
Icriormente. d d iras também é uma variável muito Isto significa que vacas com essa velocidade exacerbada poderiam prejlldicllI'
d - d os por lote e poe e , . os últimos tratamentos utilizados na seqüência correspondente àqueles animais. Pant
1\ pro uçao d e- ovd leite . por vaca. C orno um a das soluções para ._ ensaios com contornar este problema, estipulou-se que a produção leiteira poderia ser estudada '111
I I (1)1110. a pro . uçao
, . e, umentar 'mostral a,
o numero a expenmentaçao _ com
1 um intervalo menor dentro do período de lactação, onde a linearidade da queda de
I 1" 1,1 111\111 instavers e a t esta alternativa. Por esta razao, os
dif uld de para execu ar I. produção fosse menos questionável. Neste lntelvalo, que deverá sempre estar coniid,
1'"1 ti, 11I li;\() '11 ontra IC a tiliz d no estudo da produção de eite,
II 114 J If J I•'III\'()"~ são
~, mais frequentemente• u a os entre o pico de lactação e a metade da gestação em curso, apenas dois alimen: s
I, Ii IIf' .m sempre
"1 I1I I 11111 é rnars restrita. de ser estudado utilizando-se um podem ser testados sequencialmente em três períodos: o alimento testado no prim iro
1"11111'1:\111 , o percentual de po:turda po ractenza aquela variável como será repetido no terceiro período, daí gerando o nome de ensaio de reversão (c li
a de produçao e ovos ca , 'swirch back'). Observe a Fig. 15.4. A vaca 2 apresenta uma velocidade maior de gte d:t
1111,111\
() porque a curv f Ideal para se trabalhar com um
r (V F 153) Neste caso a aixa t de produção. Se ela contivesse em sua sequência os alimentos B, A e D, este úlrim,
til l!tl 11, 111\1IIl\O er 19. a .. , d a postura expenmenta uma cer a
30 e 46" semana quan o 1 seria prejudicado por esta particularidade individual. Entretanto, se neste tere irn
11 \li, 1111.I\IVD ' .ntre a d' d - 'menor e diferente entre os otes
( 1 d d de queda e pro uçao e , . período substituirmos D por B (oferecido também no primeiro período), a produ âo
11!t1\l ,11,,111:\ v' OCI a e 'I 1n ar este período se for necessano,
g
It I 11I" ), emborn seja perfeitamente factíve dPre: o d ovos os períodos de adaptação total obtida por B nesses dois períodos extremos pode ser comparada com a produ :to
- s visando a pro uçao e , 7 di obtida por A no segundo período, pelo contraste C referente àquele animal:
I I 11I111I1('lItaça com ave d lheita de resultados de 14 a as
I icr d 14 a 21 dias e o e co . ", de
I I 1I111' I ('V('1l ser e , d íod experimentais eXlgua um mes
A

• ! d que cada um os peno os Id A C = YB1 - 2Y Ali + YBIII


11 1'1111VIIIII('l1li',(. m o d fi . - ensaio com duração tota e tres a
I • tr tratamentos e 1111fao um ._
III 1111 111', :1 ((\Ia, " fai a ideal para a expenmentaçao.
1\"111111111"' • !)('I'fl'ilamente acopláveis na aJ.X,

Pie
100

110
-O--Vaca 1
I I1
-o-Vaca2
I11 Ip ri li alvo I
1/
11I
11 , , , , , +r- r-r-r-vr-rr-r-r-r-r-' 1 r , r , 1
Períodos sequenciais
1I li '10 3 42 48 54 60 66 -- -. - - -. ~----_.
----_._--

Idnd (semanas) J'igura 15.4. Reprc~entação matcmática da llllcda li'l(':lr di' p1\1 1t1~111
di' 1"11,,"111
duas vacas com diferentes velocidades de <lU'da p"l IlIIi<.1

l'lfll"" I', \ I'"" 1'11111\"


dI' I)O~lltr:1
J' po .dciras S 'AtinJo 11idade \I:t~ t1VI'~

I K
15. Delineamentos para Respostas de Fluxo Continuado
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

SQTOTAL= --
LC2 - FC ,com rp(p-1) gl
.'1111 blocos Com blocos (b=3) 6
r-v gl FV gl (GT)2
"01.11 11 Total 11 onde FC = -'---'--
6rp(p -1)
1I,IIal .ntos 3 Tratamentos 3
, "O 8 Blocos 2 = LQf /12rp,
SQTRATAMENTOS com (p - 1) gl
Erro 6 2
1 B
SQULOcos (se houver) = - L-' -FC, com (b-l) gl
Note que embora a análise de um ensaio de reversão com quatro tratamentos, 6 mj
I 11I ~I Iorrnação de blocos, apresente apenas 8 gl para o erro, o grande controle da onde b é o número de blocos
li 1,11,,10 in lividual obtido pelos contrastes prognostica um valor reduzido para s;, o rn, é o número de sequências (vacas) no bloco i (é desejável que se trabnlh
com blocos completos e neste caso m, seria o mesmo para todos os bloc S 011
'Ilil d(' certo modo contrabalança a fragilidade amostraL Mas a inclusão de blocos múltiplos entre si).
111,111 11111\' Içar este equilíbrio e neste caso seria vantajoso repetir as sequências em
SQERROe gIEll..RO são obtidos pela diferença dos respectivos valores entre
'1111111 1IIIImais quando isto fosse possível, mesmo com a elevação ainda maior do
total e as demais fontes existentes (tratamentos e blocos),
11111111 111 d.· hlo os, Por exemplo, com duas repetições (vacas) por sequência, blocadas
A média ajustada para cada tratamento é:
,1,,111111111' o .roqui (6 blocos de quatro vacas), teríamos o esquema de análise:
Y: =Y GERAL +Qj /4rp onde
FV gl
Y GERAL é a média de todas as produções obtidas em todos os P ri d . ('
T tal 23
tratamentos:
'I'ra tarnentos 3
Blocos 5
Y GERAL
I~rr 15 3rp(p -1)
As médias são ajustadas como se todos os tratamentos tivessem sido avali: 10
(;: Irlrlos nc ssários para a análise de variância, no segundo período experimental, em decorrência da eliminação do fciu dll
I' 11,1 Ild, V. ~ ai ular o contraste C dos dois tratamentos utilizados na velocidade de queda de produção.
1 '1" 11111 1'1111111'111(': A comparação das médias ajustadas será feita pelo cálculo da dif c' 'CI~ I
( I \ 'li I 111 mínima significativa (dms):
I I I'llId\I\1 () lcir ira registrada no período I, II ou Tll
dms = tgl '3 s~ /2rp
\1111 V,t!OI'I)( ~iliv ou negativo erro"
IlId" I) vulores d será designado de grande total (GT) \I onde s~ é o valor do quadrado médio do erro obtido na análise de variância cl eu I I)
1/ 1 ""1111 11 \ '(' !tI UV'( formação de blocos, para cada bl '0 d ' reversão.
I 111111 d" VIIIOI'( ti' _ nele contidos, designados por B, (total do coeficiente de variação do ensaio será:

\I I I 1111 11 11 11111 111' I I dl'VI'I'I'1

1111 I d" "1111111 I.' <.


110, n1 ular a quantidade Qi assim definida:
olld(, o tratamento i esteve no prim 'ir ter 111
CV = R/Y GERAL '

I' ' 111 1.111 1 11111HI 1(' (, Olllil- () I ratamento i esteve no se une! I. 'd ti ), '!ljo valor esperado é da ordem de 2 a 7% quando ns v, (\ IIlililiadn ; I dll 1111 IIIC
I II I I'" 1111 I " 1111111 do Imlam .nt i em relaçã à !TI 'dia ) I'~I ' I )11111111' 'lIdl'lT\ d parição. A utilização de vacas C011 di~'I'('nlc ill 1111 ,I, \ I ( li' ( I1 IIld, 111
( J1 li di I ()(~),
r P tidas
A

I' 11 I li 11 1t.1I11CIIICl ,'p(p I) Sl'qu '1I ias (v, as) vezes, \('C('IIIO

I(
15. Delineamentos para Respostas de Fluxo Contilllllltll'
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

,. É poss.ível substituir o valor do contraste prejudicado por x e exc \11\I I


11('\Iuentemente acionados em vacas de menores produções, ocorrendo o oposto com análise de vanancra literalmente. O valor da SQERRO assim obtido é derivado ('11\
I) 11',tamento A, relação a x, igualado a zero e resolvido para x, que no caso é o valor I, ,1\1"
O excepcional controle sobre a variação individual de produção e sobre as 1Ilill11Il1Zaa SQERROno ensaio. Este valor é o mesmo que o obtido pelas '1\1\111"
ddl'r .nças individuais de velocidade de queda da produção, faz desta técnica de análise anteriores.
11111 instrumento mais preciso para o julgamento de variáveis de fluxo continuado com
. . A s?lução literal ou iterativa, quando houver mais de uma s «\I 11(I.,
,\llaçÕ s temporais de magnitude,
prejudicada e a mesma descrita no Capítulo 8. Cada contraste estimado impl« \I 111
No presente ensaio, os tratamentos A e C foram equivalentes, e
perda de um grau de liberdade no total e consequentemente no erro.
'\1;\1('111 'mente o segundo seria menos oneroso que o primeiro, razão pela qual deveria
I I () indi ado para aquela região que conta com os subprodutos industriais recicláveis Exemplo para o cálculo de sequência perdida: supor que no Exernpl I r" " 11.1
Tab. 15.3, a vac: n03, que recebeu a sequência B C B, tivesse sido compror 1'1idll 1'"1
11\111a nlim ntação das vacas nativas. A despeito da vantagem da silagem de milho em
um problema clínico {mastite, por exemplo) no segundo período, comprornet 'n(\11 'li
111111, ,liI : \) apim elefante, é preciso considerar que o sabugo de milho, subproduto de
desempenho no ensaio, Mesmo sua produção no primeiro período será d spr '%\1<1:1.
1111111 I1ill de milho verde enlatado, continha a base das sementes de milho, de alto
it LV ,
til/I 11\111
Estimando o valor desse contraste:
Ocorrência de parcelas perdidas GT = -10,2 (valor inicial) - (-3,6)
~ (contraste anterior da vaca 3) = -66,
Utilizando o mesmo expediente para calcular Q' e Q":
1':1lls ' tratando de resposta de fluxo continuado, qualquer problema que afete
J uma vaca em qualquer um dos períodos, comprometerá o cálculo do
1'"11111(;110
I
Q' (tratamento B) = (-1,1 - 3,0 - 3,7) - (1,5 - 0,3 + 0,8 + 1,5) = -11,3

\1/1111;111',N .ste caso, o valor a ser considerado perdido será o contraste C para aquele
Q"(tratamento C) = (1,5 - 0,3 - 1,1 - 1,3) - (-1,1 - 0,9 + 1,0) = - 0,2
então,
1111111111.
( )\lando não existem blocos, o contraste perdido C será estimado como: C = 2(-6,6) + (3 -1)[-11,3 - (-0,2)] = - 35,4 = -197
C = 2GT+(p-1)(Q'-Q") 2x3(2x3 - 2 -1) 18'
2p(rp-r-1)
. A análise de variância seria executada como a do Exemplo 1 , , I 11\1\ 1
( IId( 1'1' ' a soma de todos os contrastes existentes diferença nos graus de liberdade do total e do erro (10 e 8 gl respectivam nt ,) dl'\'I\I.1 l
p ( ) núrn ro de tratamentos .snmatrva realizada. Não há modificação no cálculo da diferença mínima Si!'lIiltl.IIIVI,
I ( o I \1111' ele repetições (vacas) por sequência .xceto pelo novo valor de s ~ . Não será possível estimar a produção d . da PI'I lIeI"
1)1 \' 1I vnlor d para o tratamento que ocorre no 1° e 3° períod na vaca 3 (ou em qualquer animal com o contraste C estimado pelo cál 11 Ie P 11\tI.l
ti" 1'1\111'"i\l P 'r lida p .rdida). Neste caso, tanto para o ajuste de médias como para o cálcul elo '(H'11tIt 1\11
I r" I 11 ItI!)1 dI'
'1IIIIIIII,II'('ltlldll
111\I I I I, 11111
I a a o tratamento que ocorre no 2° períod di

11li I (11 1,11\ O~, contraste perdido C passa a ser cal t1i1dll
d\' variação, o valor da média geral (Y GERAL) será estimado por (I i)
1=1
/111 PIlt!1 11

3 [rp(p -1) - v], sendo v o número de vacas com sequências cornpr 111('111111
(1111
~I'pB'+m'(Q'-Q" ) 'las' I cedidas). No caso de perda do contraste para a vaca 3, I r x 'mplo
\1:11'('
c 2q (m'-1) - 2m' YGERi\J.= (285,3)/3[2x3(3-1)-1]=285, / 3=8,1

"1111, lI' .1 11111;1


tIlH, contrastes exist nt S L1 b1 )11(\(0 () 011\'1'
'11" I\( 1.11"ldldl.
111" (,11\11111111 til' Vó\(,I\~ com scquência ornpl 'Ia 110 hl()\o \l\ltl\' (1\(,11 \I 1
11\1"1111.1
plllltd.l

11th
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 15, Delineamentos para Respostas de Fluxo COI1Iil1ll1l1(1I

"Croqui lU t=7 ~ k=3 , r=3 , b=7 Matematicamente o efeito não ajustado de tratamentos (entenda-se efeito aqui I DI'
Bloco Scquência soma de quadrados) acrescido de efeito ajustado de blocos é a mesma quantidade d"
(animal) [J [J[ efeito ajustado de tratamento acrescido do efeito não ajustado de blocos, Entâ 1\1
(1) i\ B D análise de variância uma das somas alternativas acima deverá ser contemplada pa.rll t-jll\'
(2) B c: F o erro experimental seja adequadamente estimado, Como há t tratamentos disp ~lo
(3) C D F em b blocos de k sequências cada, repetidos r vezes, o número total de observaçõ H • (
(4) D E G x r = b x k. Considerando G o grande total, T, o total de cada tratamento i, i=1 '" I' 111
(5) E F A
o total de cada bloco j, j=1 .., b, calcular para cada tratamento i os valores:
(6) F G B
(7) G A C B, = total de todos os blocos onde o tratamento i está presente
'Precisa ser duplicado
Qi = k'T, - B:

Wi = (t-kj'T, - (t-1)Bi+(k-I)G onde L:Qi=O e L:Wi=O


Croqui IV t=7, k=4, r=4, b=7

Hlo o Seguência (t-I)L:Qf


IV
SQTI'J\TAMENTO (ai) = -------'-- (com t-I gl)
0111 imlll) I II III ktr(k -1)
(I) C E F G
(2) F G A D L:B2 G 2
SQI\LOCOS (não ai) = __ J -- (com b-I gl)
(3) G A E B k bk
(4) B F C A
(5) D B G C L:T2 G"
SQTRATAMENTlJS (não aj) --'- - - (com t-I gl)
(6) A C D E r tr
(7) E D B F
SQBI_OCOS(aj) = SQBLOCOS(não aj) + SQTH,ATA~lENTOS
(aj) - SQIRAT'AMENTOS(não li;)

1'(,1111 croquis apresentados podemos observar que quando todos os G2


1111111
11111 1lIlllidpncl1f11 igual número de vezes dentro da mesma sequência é
SQTOTAL = L: X 11
2
--
tr
(com tr - 1 gl), onde Xn é cada uma das rt ( \.I \lI)

111111111.11111I,IIHO rujo .fcito poderá ser estudado como provável fonte de variação observações
'1111I I ',1) I': 1"1 1 i <I 1]\1' pesquisador saiba avaliar criticamente tal necessidad
11111li. 11 11111111111IIIPOI':" ( JYI suas conotações,
SQl'ERíODOS =
L:Pf _GA.~ (com k-I gl), onde P, = total do período k
b tr
11111,,",1 I 1111111I'hlllO .xp rirnentais para 6, 8, 9 ou mais tratamentos
111111 I.. 1111111),. 11111'1111'
O~ planos com 5 ou 7 tratamentos atendem nH Esses valores são necessários para completar o quadro da análise cl varií lI! i I,
111\I, " 11di 11111.N
111111 caso de o pesquisador desejar testar ()
Fonte de variação gl SQ QM
til II • I 111111'1',"
1111I'1l\'e retirar um, ou acrescentar utro,
'I' tal tr-l
11" d" 11111111 nptcscntados (com 5 ou 7 tratam ')1( ) •
'lratamento (não aj.) t-I
B1Q os (aj.) b-I
d. \ 11111111 111dl'!"II'\'II( , da formação de blocos 111 mpl 'tos ill,l111
1'('1'f dos' k-l
I I 111 1111, 1111 11,1 ('hlllllul'n 1 ásica é a mesma. s tratam '11('( 111
I':I'I'() tr-t-b-k+Z
liltl 1I.lldll 1,,1.1 1.,IIIII'1"II,:11l dnlil'l"ntes animais (blocos) os I '(~,P()I' IIHIVI',.
111 .IJlII 111 ('Idll' 11'1 (l:iI:III1{'lll()S portanto sã influcn indo pI,I()j, 111 "( IHlIldo
'11111111111 1"111111 li, IHlllal\(o, ajusrnr um f ir ,$' U Otl(I'O ruI' \':d\'l d:1I1111'111.111111

lU 111
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
15. Delineamentos para Respostas de Fluxo C0I1III1I'111I1I

exper~ento juntos), o efeito de período será blocado, pois as gaiolas não estarao "I,
No esquema acima, os quadrados médios do erro e dos blocos ajustados são
condições controladas e a eventual variação climática pode afetar aquela resposta, 1\
I 1II\'ia15 para o cálculo das médias ajustadas dos tratamentos e para a posterior
Tabela 15.6 a seguir, contém esses resultados.
1IIIIIp:\I'rc ão das mesmas.
A média do tratamento i (ajustada para blocos) é:
Tabela 15.6. Digestibilidade da matéria seca (%) segundo o animal, o períod ) l' I'
'1', +IlWi onde 11,peso do fator de ajustamento, é alimentos testados (letras maiúsculas)
r
Períodos experimentais
r(s2 _ S2) Animal (machos) T tilI
1° 2° 3° 4°
11= b e
1'.59,5
1 c60,0 F59,5 G55,0 234,0
rt(k -l)s~ + k(b - r - t + l)s~
2 F56,5 G53,5 ..\68,5 F61,2 239,7
3 G51,8 '\67,0 1'.57,2 B63,0 239,0
(,()1ll0 L:Wi=O, a média geral ajustada deve ser igual a não ajustada (G/rt).
4 857,0 F58,0 c58,5 '\69,5 243,0
1\ m .dias ajustadas devem ser comparadas por um teste adequado 01er 5 °57,0 B61,0 G56,0 c68,0 242,0
6 ..\59,2 c55,5 °52,8 E56,5 224,0
qclllelll 11), pois o número de tratamentos é elevado, logo
7 1'.57,5 D51,5 B59,5 F61,5 23 I

Total 399,0 406,0 412,0 434,7 1651,7

1111111ql (. () valor crítico para o teste elegido (Duncan, Student-Newman-Keuls ou


Totais por tratamento:
11111V)
TJ\=68,5+67,0+69,5+59,2=264,2 do mesmo modo obteremos
I':~I '1':1-5 que o coeficiente de variação deste tipo de ensaio (tendo animais
I 1'11111hlll\'()~) li' apresente menor que o usual na experimentação animal, mas maiores T B=240,5 , Tc=242,0 , T D=222,5 , TE=230,7 , T F=235,5 , e T G=216,3
q\ll ,I 1'1\'lc'~ohtid m um quadrado latino, (onde o bloco é completo). Cálculo dos valores de Bi:
II,m ('IIHl1ios de digestibilidade, quando a resposta estudada for de instabilidade
BJ\=239,7+239,0+243,0+224,0 = 945,7 e analogamente obteremos
I1d\l~\lI.I, I' LV I'Hlnrft abaix de 10%.
BB=954,0 , Bc=943,0 ,BD=935,7 , BE=927,0 , BF=946,7 e BG=954,7
I' IllIpl<l I " li 'I aios de digestibilidade de alimentos em coelhos utilizam
I 1111111,11 i uu« 11)\I C)Odias d idade, ainda em fase de crescimento mas com uma Cálculo dos valores de Q: = kT, - B,
11 \111111111.1111',11 1llI,clltllldn, .ot ) sanimaisprecisamteroconsumoeosdejet Qi\=4 x 264,2 - 945,7=111,1 e analogamente obteremos
I1111111 d lelll 1 111.1I 11111.1111')Ii\1i A~() n cssárias para desenvolver o ensaio. Ali 1 s
111 ,11 d I I 111li 11111Id\1(': rn no nos três dias seguintes, o consumo n Qll=8,0 ,Qc=25,0 , Qo=-45,7 , QF.=-4,2 , QF=-4,7 e Qc;=-89,5 (n 1\' qlll
I1 1111 litl.. I' 11111'. q 11lIa~ qunl! sequências de alimentos por animal Qi=O)
1\ 1II1 1',lell 11111 •• Incll,l SI'd's'jamostestarumaraçãobasal(A) p<>1
Cálculo dos valores de Wi = (t-k)Ti-(t-1)Bi + (k-1)G = 3Ti- 6Bi + 3
I li"" dlll 1111 •• \11 difncnl5 alimentos, todos fenos (B: rflll1i,
11 I.dlll di 1111111111 I, I', lulhn do I '(ÇO superior mandioca, : iandu, :: Wi\=3x264,2-6x945,7+3x1651,7=73,5 e analogamente obteremos
1111 111111' 1111 1I111\ItHJlclVi~vcl,ondet=7,k=4,b=7 'I'
Wu=-47,4 , Wc=23,1 , Wo=8,4 , WF.=85,2 ,W,:=-18, \XI(;= 124, (nOI(' pu
111111'" cI "'IIIeI' (c 1',,11111;1)(, IItr:1 ntemente rcduzid ,[ \çrL no 1\11
~\XI,- )
11I1,1t11, " 111111111'111•• 1'111 qlll C'III,IIC'1I10$a primeira alt rnativ: p, I', sil1lpltfcc \11I.
11 lei" , 111'1'1"' I' 111'1.111\1,1 cI:1 nlltcllc.:ill I rro ainda s r~ "li 11\('0111 1'1\1\1 liI ~itl uk lns S para a anális de vnri 11111
ItI. oIltI, IcllI 111111 (111,11,cll' I() 1'.1),/\ resposta 0.1'1' S nlada ' li di!'.(, lihilcd:ldc ti I
1',11111(\C'111111'1,11, 1"< (;'/1'1 (1(, 1,7)'/(·1 /) I) 11',.11
IlIlltlll 1'111.1 tllll,l (""MS) (;1)\\1\) os :lllimnis H:LO «)l1tc'llljlClI!\I\('() (1111\1,111\ I'

li'
r

15. Delineamentos para Respostas de l-luxo <:01111111111111


Estatística Aplicada à Experimentação Animal

Comparação das médias ajustadas


: I )lllIAI,=60,02+56,52+ ...+61,52-FC=619.Ç>468

, . _ 6L:Qf ==139024,08 ==413 7621


I II h liAl'AMI·:NTos(aJ.)-
4x7x4x( 4 _ 1) 336 ' Sendo um número elevado de tratamentos o pesquisador deverá optar plll 1111\
teste mais adequado (Ver Capítulo 17). Neste ensaio, devido ao reduzid vak» li"
2 coeficiente de variação uma opção confortável, ainda que rigorosa, seria a s olhu 1111
1I11)i I)~
~. _ L:B
(não aj.) - -4- - FC -
2
4
r _
234,02 + 239,7 + ... + 230,0 _ FC ==72,9193 teste de Tukey.
O valor da diferença mínima significativa seria
2 2
_ . _L:Tf _264,22+240,5 + ... +216,3 -FC==3625393
s (nao aj.) - -4-- FC - 4 ' dmsTun:y=q ~s~ [I + j.l(t - k)]1 r
= SQf\LOCOS(não aj) + SQrRATAMr':NTos(aj) - SQTRATAME.NTOS
(não aj) onde q é o valor crítico do teste de Tukey quando há sete tratamentos e 12 '11>11111 \)
= 72,9193+413,7621-362,5393=124,1421 . erro (q=4,95), então:

r: _ 2 2
PC ==399,0 +406,0 +412,02434f - FC ==102,4096 dmsTuKEy=4,95 ~2,5463[1 + 0,0425(7 - 4)]74 ==4,19
b 7

IIlIA\.-SQ' TRA1MIENTO'
(não aj) - SQBLOCOS
. (aj) - SQPERÍODOS
= 846,3430
No presente ensaio nenhuma ração foi equivalente à basal, cuja dig 'sLibtlil!llllc
foi 66,83%. Um segundo grupo de rações com digestibilidades equivalent s ( 1 ' ()O, ,.,
a 58,58%) incluiu aquelas com fenos de alfafa, rami, guandu e mandioca. li ) 1)11

apresentou menor digestibilidade foi o de capim coast cross (52,76%), s rido qUI' (l de
gl SQ guandu apresentou digestibilidade equivalente (55,71 %).
" , I1,,1i 27 619,6468
(1\1 o (lj) 6 362,5393
,'1111111\1",\1,
,\ 1111 \I ( 11)
6 124,1421 20,6904 = s~
102,4096 Ocorrência de parcela perdida
II1 "".!"
I II"
3
12 30,5558 2,5463 = s: Diante do fato que a resposta registrada é de fluxo continuad , li P rdn I· \1111
IIt Idll til I 1'1 I' (1\) do nror d . njustamento animal em um período que não o final, implicará na perda do exp rim ni .
1i I(),IIII() 1 " ~(, \) __ = 72,5764 ==0,0425 O cálculo da parcela perdida será portanto preconizada parn stii :\1':1" 1'" II
do animal que for afastado no último período. Excepcionalment O n :1,1:11111'1111)
1 II I I)IU folJ() I I Ii / ,I / I I) ,463 1707,438
temporário poderá evitar uma parcela perdida na sequência de tratam 'nlO I 01, I
T +~tWi hipótese que o animal retomará em tempo hábil, e recuperad , p. r, O lH'di ,li"
I 1 111" I, 111 di I 1)11 11111111 MI (:lj) = --!"--''---
r seguinte.
A estimativa de uma parcela perdida (Pp) é obtida d t mil til 11 ~ II I
I ' 11111' I (/1, ) obterem MIl(nj)= 9,6 umo:
IIh,K I \' final gamente I

I tr(k-l)B+k(t-l) (I 1)( I

, f\lldlj) 11,/1. t\1, (''1r H,SH, MII(aj)=58,68, Mc;(nj)= 2,7 pp==~ I) '(I Id
e I \111 IIi I1 1\1\
d\ "111111 no d n lU (,V-:;./l'l1(di. g('ml) 1\11
IIlId(· B ' 1\ 1111.11 d\1 "111111 (illlimnl) 011 k 111\1111 \I , 1'11
J I, !tI \ /(1/1 1./ 'K) ',7""

I I
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 15. Delineamentos para Respostas de Fluxo ;01\111111111"

re=1 +1 +1 +1=4 e rB=0+1 +1 +1=3


I , {, () valor de Q para o tratamento com.a parcela perdida (ou seja Q;=kT-B;)
( " {o a soma dos valores de Q de todos os tratamentos que estão no bloco onde se Para perda de várias parcelas, os cálculos iterativos ou algébricos cilndo 1111
111I ti 'U a parcela, Capítulo 8 podem ser utilizados e as subsequentes comparações de médias UII11I11'11I
e o coelho 3 tiver sido impedido de continuar o último período experimental, utilizarão o cálculo aproximado com o número de repetições efetivas. Entr t:t 111Cl, I
'I",llIdo receberia o tratamento B, esta parcela perdida seria calculada com os não houver graus de liberdade suficientes (p.ex., sem a duplicação do delin ~\IWIIIII),
1IIIIH'11IOS: nossos esforços poderão ser infrutíferos, desqualificando o experimento.
1\ 111,1-1 167,0+57,2=176,0

1\11 1/(1,01 _43,0+242,0+230,0=891,0 Exercícios (Respostas no Apêndice 2)


('11 I 17(),O891,0= -187,0
I" ()., 1()" 1 i.+Qn = -26,5+174,1+58,8-187,0=19,4 15.1. Cinco diferentes suplementações para vacas em produção serão testadas obj tiVlllltllI 1/
aumento de produtividade (em litros por dia). Sabemos que a aplicação seqll 'J1 'i:d di
C111CO tratamentos não é recomendada porque ultrapassa o intervalo ond 111ti 1111
ti
7x4(4-1)176,0+4(7-1)(-187,0)-(7-1)(l9,4) = 10179,6 =5655
1'1' mantém a mesma resposta fisiológica. Há oito vacas disponíveis para a rcali%II\'111 dll
(4-1)[7x4(4-1)-4(7-1)] 180' ensaio. Como você o planejaria? Comente.
15.2. Considerando a mesma situação anterior, o que você sugeriria se o nunWIII di
tratamentos fosse seis?
1\ onscquência deste cálculo é a perda de gl para o total e
15.3. Se a resposta a ser medida fosse a digestibilidade in vivo da matéria seca e n VIIIII('IItl
111111''1\11'111
-rn ntepara o erro.
desejássemos testar seis dietas para novilhos de corte, como no item ant ri r ('1111111
1\ comparação de uma média ajustada que teve uma parcela estimada com você planejaria o ensaio? '
'1111111udvindn de suas repetições legítimas, levará em conta o número de repetições 15.4. Três doses de cafeína e duas velocidades na bicicleta ergornétrica serão t st:tdll .111
I 1111 I do~ tratamentos
I sendo comparado: indivíduos sadios do sexo masculino, entre 18 e 21 anos de idade. A reSpOSII\ 1I11,.lIdll
é o tempo de exaustão no exercício, sob cada velocidade combinada com ad~1d" I
de cafeína ingerida 15 minutos antes do início da atividade. Cada indivídu 1\ t11I11
I
para receber um tratamento diferente a cada dois dias. Que delineamenrt I mpll 11111
um controle Ideal de todos os fatores circunstanciais?

1111"1 I I 111 lu ,I I('I cri õ s efetivas dos tratamentos sendo comparados (A x B)


I' 111111111111'1
dll 1/',1111111'
()1I11:t:

I1 ( ! 111 111111 pllll!lI'IIt!IJ:\ !':tl' 'Ia E erdida do tratamento considerado

111 I' 1111 111111.1111\111


,I 1l:\I"'1, do tratamento considerado, mas se tl
11 11111111 111111I I 11111,1
pllt'rt'1, p rdida do outro tratamento com o qual
111111'111.111

11I til 11111 , I 111

11/11 ItI,'I,l\lo li p 'roa do último período (tratan nt 1'3) 110


111111)1 Illllparar 'com B,

11 I 1 11 I I I I ru = 0+1+1+1 = 3

I te
1':stJtística Aplicada à r':xperimcntaçào Animal 16. Transformação de Vnd~vl' "

Embora essa percepção possa ser feita antecipadamente, em caso d dúvulu,


deveremos verificar a magnitude da variância dentro de cada grupo exp 'rinWlllul
Lembre-se que amostras reduzidas para cada grupo experimental (r<5) pm/(-III
16. Transformação de Variáveis casualmente sugerir variâncias diferentes sem que realmente isto seja uma ve dlltl(', I':
preciso estar atento para que a necessidade de transformação seja adequadnu ,111,
I~m algumas situações a análise de variância fica inviabilizada por não ter suas evidenciada.
I'" IlIlS a, garantidas. Geralmente essas situações se denunciam por apresentarem
"" IIIII'IIII'~ de variação muito altos. 16.1. Transformação Logaritmica
I": I' rssível encontrar uma resposta com distribuição normal, mas com alto
, dI '.ISO, apenas a estratégia de aumento de amostragem, ou a instalação de Quando uma resposta muito instável é medida sob diferentes tratar 'l1to. I
.I. 1111',1I'1I·\lIII~ especiais (para respostas de fluxo continuado) podem contornar as comum observarmos um aumento de instabilidade à medida que o vai r m ~dlll
Idto 111.1,111.II,I~ .omparaçôes de médias. observado no tratamento aumenta. Neste caso observa-se uma propor i nnl] 1.111,
\ Vllllrtvcis que demandam transformação geralmente apresentam uma das entre a média do grupo experimental e seu respectivo desvio padrão.
di. I I. I" .I,',. I iras a 'eguir, responsáveis pela elevação do CV: Quando esta relação for observada, a transformação Iogarítmi a H('d I1
a) Os grupos experimentais revelam variâncias diversificadas, recomendada, e se X for a resposta medida, ela deverá ser analisada como I ~ (, ) \)11
." I" I" I, 1111,
I das suas respostas médias, ainda que suas distribuições continuem log (X+l).
'11.111111,"\('111' normais. Podem ser usadas quaisquer bases (decimal ou neperiana) e se h U 'I 1111',1111\
II) P 'Ia natureza da resposta estudada é possível perceber que sua resultado zerado, deveremos somar uma unidade a todos os valores de X pois lul'o (U) I
dll Illhlll 110de frequência não é normal. indeterminado.
1\ IIunsformação de variáveis objetiva não só normalizar a resposta, mas Na experimentação animal, variáveis como a contagem de ovos P r nuuu di'
11111111111 Ilolllogt'n izar as variâncias dos grupos experimentais. Nem sempre isto pode fezes (parasitologia), de ovos por postura (malacologia), número de carrapato 11"1
I I .d. ,1I11"ldn alra ~s das transformações que veremos a seguir. Para estes casos qu animal (epidemiologia), número de células apoptóticas por campo (histolo ia),I1\'IIIII'1\1
1111"111 ,\ nortualiza ão mesmo após a transformação, existem técnicas nã de insetos capturados por armadilha (entomologia), são todas sujeitas a SI' lipo d,
1'11111111111111 d,' nnálisc ( ap. 18) que independem das premissas exigidas pela análise transformação.
.I, ',\11,\1111,1 Exemplo 16.1. Um ensaio foi planejado para detectar o efeito da eSI(I~'II() 111111
dcnu'
l" ,,111111'1111', de sua área específica, o pesquisador sabe historicamente 11relação macho:fêmea do carrapato Amb!Jomma tqjennense em cavalos, bj '1Iv 11111"11
'1" 11 ,111.\','I 'IIH' pl'('ri~am ser transformadas. Na realidade, não é difícil perc h 'I' domínio da biologia deste ectoparasita para fins de melhor controle. Em um I , 11111 1.1
I I1 111.. 1.1,\\1, "III\1ldo I' onsid ram a natureza da variável estudada ) scmi-extensiva, mensalmente eram sorteados 10 cavalos adultos, sendo nta (0111 Idll
111111111\11" 1.11.1" OH arrapatos machos e fêmeas de um só lado do animal, calculando-se p SI 'tI\lIIII"III'
1'''1 I • 11'1tllI, ,I li' ljHIHU\ f r infestação de helmintos em carn ,jr( li I' .lação entre essas frequências. Aqui, referenciaremos apenas os resule I, d, 111
I1 ' 1111 di 1"" 1111111,1d, 1"zl'8) há grupos experimentais env IV('l1d'l "IlO as: final da seca (agosto), chuva (dezembro) e final das chuvas (abril), IlId ••' 111
111111 'I d. 111'11111' ,dlll pod,'I', pod mos antecipar que, em s ndo r [u 1.1 I'ab 'Ia 16.1.
111111111 1111 I 1111111111111,1\, I ,I "illl:\~':\ ntre os resultad s obtidos no 1'"'1111 Observe a grande variação encontrada mesmo dentro de uma m . ma I 1>'li I
IlIltoll d•• '1'" ,1'1111'111
111111111 observada no tratarncnr 111,i$ l' ,'ti 11 I':1\1I' 'tanto, a mesma variação ocorrida na seca não pode se manifestar no (1Il 11 tllI
""1"1""111,01, I IllIdlll dl'II!>!'. (ovos por grama de tezes) pode HI'I' HII)(), IIIIIV:\$, nde as relações observadas são bem menores que o desvi padrão dn C'C,I
111I' I" 111'1"I' 1111""1" di ,,' vulor, ) rupo d vcrmífugo mni, POIl"1I1 11 variável é muito instável e o coeficiente de varinçã I am ndn épOlIl 11!l11I
11 I 111'1' 111'.111 di 'I" 11,1 HO "1'11 ' 111uma varia ã .m t )I'no dI' I' 111,,1 11 ,()'V." N te que a medida que a razão média ) dlll1111111,\I dI' VI\) 1',11111111
,r.
111111111111111111111 111" ,111 11111111' 11.o ' pró: in de () Cljli' NI' 11' , 1 "
111111"111de r S '111uma rcla fi apro: imndn di 1,11
111,,11" 111" 1""/'1111 111011'1"1 11, F,llq10 1'011\ 'rm[Cug s mais' ('IIV\I 1,'111111111111111
1111111li. 11111111,111,11111111111111'" I1\)IIII'()~ II\('I\)~ ('l'i('iclllc'H,

I I
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 16. Transformação li' VIII!I VII

Tabela 16.1. Resultados da relaçãp de frequência entre machos e fêmeas Tabela 16.2. Razão média macho:fêmea real e transformada e respectivos desvi s,
' d ano e os cavalos amostrados segundo as épocas de avaliação.
IllidloH de Amb(yomma cqjennenJe, segun d o a epoca o
Épocas Dados reais Dados transformados Compara t c
(lI'I)('li'~·'~~e~s2..)
.J;;
ç~~~_;,:;_;~--------
Época do ano Média Desvio Média Desvio
R 'petições Seca Chuva Final da chuva Seca 8,54 6,36 0,7886 0,4040 a
10,00 5,33 0,81 Chuva 2,60 1,41 0,3719 0,1886 b
1
Final de chuva 1,32 0,80 0,0457 0,2768
2 3,80 2,07 ~'~~
"Médias transformadas com a mesma letra são equivalentes estatisticamente
3 2,40 1,86 2' 70
4 20,50 1,95 '
16,00 1,76 1,07 Aqui devemos chamar a atenção para dois pontos:
1' 63 514 1,80 a) Verifique como nos dados transformados o desvio padrão nii S 'glll
6 , uma variação fixa, ou seja, não é proporcional a média de cada época, Em \1111
1 ' 71 1 92 0,71
7 ,
!-I 10,00 2,44 0,33 quadro de médias não é necessário colocar os desvios observados em cada gr upo
1 9? 1,09 experimental. Aqui eles foram indicados para que se observe que embora a '1'1)( I
<) 8 , 38 , -
do final de chuva tenha apresentado a menor relação média, o seu d svio fOI
I o __ ---~1~1,~00~---~1~,6S1~-----12t,5~7:-
260 1,32 maior que o da época anterior. Na verdade a variação observada nos d svi M do
M\'di~l 854
, ,
1 41 0,80 dados transformados é consideravelmente menor que aquela dos dad s reli i , t\
6 36
I \' v~i~----------~~,~----------~'~----------------~----- análise de variância a estima mais adequadamente, com 27 011111
.• . dados transformados em log (X), .JO,091827 = 0,3030
I J 1na análise de vanancra com os id d
. .
q 11111IIIIlIIn ITIaJ.S os
d d
a os .
das premissas daquela análise (normali a e
. b) Se o CV desta análise fosse calculado ele seria CV O,30/0,t10 =
111111111\
\'d:l, 1i 'idad ), com os segU111tesresultados. 75%, que é muito alto, mas precisamos considerar que no final da chuva, v I HI
QM razões de sexo foram menores que 1 ocasionando um valor negativo para \'11
I'V gl SQ
29 5,251819 logaritmos. Neste caso (presença de valores negativos), deve-se virar t\'(\1
'I 'otal
, ? 2,772464 considerações a respeito do Cv. A eficiência da análise foi comprovada l" 111
I':1liIras -?7 0,091827
I ':1'1'0 ~-~ 2,479355
:::.i~~~ zs: _ diferenciação estatística entre as relações média das épocas, fato este já P "r( ri ,idll
pelo pesquisador no campo. A análise dos dados não transformados, nim] 1 11\11
para comparar as média
1111\'1('11
1\ mínima significativa (dms) incorreta, não conseguiria diferenciar as duas últimas épocas, chuvas " 111ti d.
11 111 IIII tll ,di' III 'rui. I). \. chuvas.

16.2. Transformação angular


2xO,091827 = 02780
10 '
As respostas percentuais possuem um universo restrito aos limit s O \ IO()" 'I
I'lId '111 perceber que se uma população apresentar um valor médio p r t1tliHII'IIIII
IIdlllll I 111til I I 111111il'1lI 'Ilha sido feita com os dados :ransC 1'11111<111,11
. A' d . ,I ao nt r' \, 11 I I' \0 \' 70%, haverá maior chance de, observado o valor de seu desvi s, 11 ntnu I)'," 11
, I til 11111\1111\11111
111dudos reais. SSUTI sen o, a 1 .' t, '
dll val ires desta população distribuidos simetricamente em tom do v, \tu IIlt'dlll
1/// '/1 I 11111111
1111I('rn (8,54), caindo sucessiva> SI I I I nllVIUllllIII 111
'1IIIIal. P r exemplo, se uma resposta percenrual (1'11tilidad( no 111('11bllVlllIl)
I ( 'CIO) I 11111IIIitld('sla (1,32). 11'"' \'111.I'um valor médio de 83% e um d svi d' Rn~l.li illll'l 1111) til' li' pl/ I11 tlPII 1
111,\ CI'C ri :UTI!'lt ntr s val r 11,1 (, (H), 1111 111, di (, \ I I)H.('"'' I' I1
1IIII,\,Ii, CHIOvioln u limite sup ri P SM (,I di IllIIllIld 111, 11111"", 1"111111111111111111
1IIItlllh,IIlII .11 I 111' 1IIIIadl~llihlll~':lOlll)II,"ldl d,,, 11 1" 1 1111I do,

1 I
1110
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
16. Transformação U!' \ >I" ·,1

Por outro lado, se a percer;.tagem de defeitos de peça intermediária dos


('Hpermatozóides fosse estudada nas' mesmas amostras, poderíamos encontrar um 0% Felo fato da média estar tão próxima dele. Entretanto, essa variável é muito 1111111"
valor médio de 6% com um desvio de 10%. O intervalo de respostas típicas deveria instável, com um desvio padrão de 3% e como o intervalo 8+1 96(3) ~ I,
valor limi -, , . - , nao a 1:(111,,1,,1
Ii

,'I"[ortanto 6±1,96(10), ou seja, de -13,6 a 25,6%. Como o limite inferior para dados te zero, nao sera necessano transformar os resultados de mortalidade, dI' d,
pt'r entuais é 0, concluímos que uma distribuição que teoricamente seria simétrica que este fato ocorra em todos os gmpos experimentais.
('11\I" -13,6 e 25,6% não poderá manter a simetria quando os limites típicos _ Exemplo 16.2. Para melhor compreender o mecanismo da pato~'('III,1 dli
IIhs .rvados forem O e 25,6%. Sendo uma distribuição assimétrica cai uma das retençao de placenta em ~acas, foi feito um estudo na composição P rccntunl di
~!acenta em termos de epitélio, mterstício conjuntivo (ambos materno e D tal) t· ,11\11"
pl cmissas para garantir a análise de variância,
Devemos considerar que, se em um ensaio, pelo menos um dos grupos °
1l1ucl~adas. Para isto foram examinadas 1 placentas normalmente expulsas no p.III'1
expceimentais violar o intervalo real de
valores típicos, então deveremos
°
a 100% ao definirmos seu intervalo de
fazer uma transformação angular para cada
~ outras _dez que ,ficaram retidas, Desejava-se saber se havia diferen ia\':1II II"
comp~s1çao placentana que pudesse justificar a retenção da placenta. Na '1':111 1(1\
Clh ("I vação X: apenas os valores percen~als ,das células binucleadas estão apresentadas (. ( '1111
postenormente submetidos a analise e considerações.
arcsen .JX (1) J

Onde X precisa ser expresso em percentual/100, ou seja, X.::;1. Por exemplo,


I 1111\;\ bservação for 9% de defeito de peça intermediária, seu valor transformado Tabela 16.3. Valores percentuais e transformados (arcsen.J%) de células binuckadll
em placentas de bov1l10S segundo a expulsão da placenta e os partos estudad s,
111,1nrcsen JO,09 = arcsen (0,30) = 17,4576 ~ 17,46.
Aqui estamos utilizando a transformação em graus, embora possamos utilizar Partos Percentual (%) I
I IclII1I10S. A leitura acima indica que o seno do ângulo de 17,46° é igual a 0,30. A Arcscno ( "V % )
I plt'Hsã matemática em (1) significa que o arco (ou ângulo) cujo seno é igual a 0,30 ' Placenta retida Expulsa Retida
1 - .!. pulsu
I1 dI' 17,46°. 2 3,8 0,8 11,24 , ,11
orno efetuamos a raiz quadrada do valor percentual (uma operação de 3 8,0 1,3 16,43 6, ,
1',111I1t!. poder de redução na variabilidade observada), os valores dos ângulos entã
°
1III,dlsnd s dificilmente violarão os limites de e 90° (correspondendo aos senos de O a
4
5
~,O
1 ,7
0,2
2,3
8,13
13,81
_" (,
R,7
I) qWllld definirmos um intervalo de respostas típicas. 6 1,0 1,5 19,37 7,()~
Ú preciso esclarecer que quando as respostas percentuais são medidas, ri 7 1,3 4,0 6,55 11, I1
111111 11':1inv 'sligada que originará o percentual deverá ser substancial, digamos n.2:30. 7,6 1,7 16,00 7/11
V:IIi:ív is percentuais obtidas de baixa amostragem, por exemplo, ~ 5,5 1,2 13,56 6,.()
I" 111·111111',1'11\ ti natimortalidade de leitões por leitegada (onde uma leitegada p 1I 10 3,5 3,0 10,78 (,97
'1111111111 1(1 kil( .s), certamente apresentará uma alta instabilidade e a técnica ti, rM~e&'dli:ia~----_-.:6~,~01-_~0~)5~ ~1~4,~1~8 ~4!()!
11111111111111, \11 11If',II1ntpoderá não resultar em boas comparações. Para estes as , 5,44 1,65 13,00 r 1\1
111111 I 111\11',1.1d,' análise podem ser mais eficientes, como o estudo de tabelas dI Desvio padrão
----'-.J:...::=:..::::.-
294~
:x'.' 1:z).:.17~ 23,29~0~___ \I",'
,f,()
li' I I (I , IJ I I '~),

111111'"1111111111110$ variações extremas, quando o contingente amostra] (o) qll( ~ Podemos observar pelos resultados percentuais que tanto nos p:lI'I!> ( ClIII
I 1" I11111111',1'111 ror menor que 50 observações, todo percentual c m vII11I ,t~nçao de placenta (5,44±~,96x2,94) como no grupo sem retenção (1,65±; % I 11)
I 111,IIllIldo I r 1/4n e os iguais a 100% pelo valor (n-l/4)/n, anl(', di ()~.~1t:rvalos de respostas trpicas são violados. Note que o cálculo d 0('/;( il'lIl: ti,'
1"11111111.11111111)1I11:t ã vanaçao gerana valores elevados dentro dos dois rupo (54 7·11~) N I I
\ 11.111flllll\il~':1() sé será eficiente quando for observada a vi I. no do, VIII"" II"InSDrrnad . I d . . (o. f) 1 ,li "
' 'I' I os, ~s rnterva os e respostas típicas stnrão ('()1I1ido 1111IlnivI" "111 I fi"
11111111 ti I I()()"li :10 definirmos o intervalo de respostas típi as, d pelo IIH'II(I "I" (11:11)ta va ores l11fenores a zero) fi . I
. e os coe 10 11\c (( 1111\ I" " ".I 11\111111
I I HI, 111"
1'"11"1 1 1"'111111'11\\11. A mortalidade de pintos de um dia em li! ha) 'JlH ('OIlU11111 I f('NPC .uvarn nte. Assim sendo, a análise tk \1,1111'"1.1''':11'' .I 111
•• 11,11111I111I.ld,,"
1.1I ,ti 11111111'bOlI.a, digam s 8%. Aparentemente há maiorc chanccs til- vu rliu 1111111111
16. Transformação J' \ ,,,IIIVd
Estatística Aplicada 3 Experimentação Animal

Exemplo 16.3. Uma avaliação do nível de contaminação de duas IHI\'II


\ \ rtnm ente será mais eficiente que a dos dados percentuais, não só pelo atendimento
hídricas urbanas por Salmonella sp foi feita em Belo Horizonte. Paralelam '111(' 11I' 1I
, prnnissas implícitas, mas pela redução da instabilidade.
interesse, foram também testados dois métodos de colheita de amostras: a dir '11\,,'!li 11
\ IIltli~t·de variância dos dados transformados
F recolhimento imediato da água no local e a com gaze que consistia em uma %al'l\/'.;II\l1
I'Y gl SQ QM
com aquele material que ficava nos ribeirões por 48 horas. O material ra olhltlll,
1'1)1111 19 386,6016 processado em um meio de enriquecimento e outro seletivo e então s metido 111
('IUpOS 1 184,3459 184,3459 16,40*
placas de ágar sendo incubado a 37°C por 18 horas. A resposta medida foi "(11111 li'
1'111) 18 202,2557 11,2364
de colônias por placa. Os resultados referentes ao fatorial 2x2 (dois ribcir ~es (' dtll
1,11',11111
ativo a 0,1% métodos da colheita) com 10 repetições para cada grupo experimental estã 111\',',til
16.4.
Com existem apenas dois grupos experimentais, o teste F pode ser utilizado,
11111\1 IlIdo lima diferença altamente significativa. Partos com retenção de placenta
Tabela 16.4. Número de colônias de Salmonella sp por placa incubada s \Indo "
1\'11 111111111mo alteração histológica na placenta uma quantidade maior de células
método de colheita de amostra, o ribeirão estudado e as amostras obtidas.
11111111 1"lld IH, coeficiente de variação desta análise foi de 34%. As médias
Método de colheita
11'11,"ll1das para a conclusão final devem ser as percentagens observadas: 5,4% de
Amostra Direto Com gaze
Il\td,I lnuucl .adas para os partos com retenção de placenta e 1,7% para os partos sem
Ribeirão Arrudas Onça Arrudas Ribeirão d )J1~a
I 1111110 ( uando houver mais de dois tratamentos, os testes de comparação de
1 O 2 6 14
1111 du: ('nlO xecutados com as médias dos dados transformados e os resultados
2 O 1 12 40
ti \I I ulI1pacações deverão ser transferidos para as médias percentuais observadas na
3 O 1 18 19
111111
lu :to inal do ensaio.
4 1 14 13 10
5 O 1 24 3
6 O 3 6 17
16.3. Transformação Radicial
7 2 2 19 24
8 O 5 30 31
i\ Ip,\lIIH1~
situações envolvem respostas discretas correspondentes a contagens. 9 7 10 16 5
10 O 1 35 10
\ 1111I V\lI i I (,I dis I' 'ta pode apresentar aproximadamente uma distribuição normal)
1111 I I 11111III () 01'1' r, haverá necessidade de transformação, principalmente se Média 1,0 4,0 17,9 2 ,)
111"I 11"1111,,1\11difl il d ser detectado nas amostras experimentais. Neste caso, Desvio padrão 2,21 4,50 9,56 10,6 \
1'"111' 1111I 11111'1\11111' un distribuição aponta altas frequências para contagem nula,
Variância 4,88 20,25 91,39 11, I
11111111 I I I' 111'I 1111\lli'lll in li ntagens altas. Este tipo de distribuição, chamada Jc
\1 11" \11 'I ti, 1'", 1111, (' rnra teriza por ter um valor médio equivalente ( \I Podemos perceber que a magnitude dos desvios observados am ·U~.IIII11
1111 rvalos de respostas típicas em todos os grupos experimentais. P r UU') 1,,11111111
1111I 1111111.1
I 1111111111di 1'1I I upturndos por armadilhas (quando o peixament do p. r cc haver proporcionalidade entre as médias e respectivos desvi S padrõ« . N ••iI
,,111 Id" I 11(1). I 1II'qtlt IIdn de urna espécie vegetal (ou animal) ameaçada d( 1'111itanto que parece existir uma razão entre os valores da média e da vadnndu, 11"11 I
I 1111111\1111 di 11111"() número de colônias bacterianas por pia as rn ,dll ronstante entre os quatro grupos (aproximadamente s~ = 5 -), I~sl(; fnro dUllIllII
1111I" ,I ,\I" dI V,I' HIVI'i~ tlU d mandam a transformaçã radi ial, uma 1I pl'ln alta variação (inclusive com muitas ausências) nas r I( I., 1'( )11111111
1\ 111til

'li ,I .1, I li' 111111111 \ 11111


I011\1ll1\ variação original observada, qu )nHI~I(' 1'111 I I ali f( cmação radicial se justifica. Na Tab. 16,5 () d Idl1 1111111\
1111" I I 111/111111 1\ "
I 11 1"' 111 pql' J ou ";X+1 (se houver muitos valores 11\111) 1'1111 J, 11 sn n[>I' S nrndos para a1"( p, <111
(I I 111111
"111111I I' " '
I" 1111'n dI' 11I1lI1
:tnális cl variância.

111\
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 16. Transformação J~ Vllrlilvl'il

'I' dll'ln 16.5. Dados transformados (,joX + 1) do número de colônias (X) de Tabela 16.6. Médias reais e dos dados transformados segundo o ribeirão e O! '(odo
~,dIIIOII .lla sp por placa incubada segundo o método de colheita de amostra, o ribeirão de colheita de amostra
I IlId,ld) c as amostras obtidas Número médio de Média dos dados
i\ mostra Método de colheita colônias por placa transformados
Direto Com gaze Ribeirão Colheita direta Com gaze Colheita direta Com g~;t,t'
Ribeirão Arrudas Onça Arrudas Ribeirão do Onça Arrudas 1,0 17,9 1,297' 4,214b
1,00 1,41 2,64 3,87 Onça 4,0 23,0 1,878a 4,7851,
"Médias com a mesma letra não diferem estatisticamente tanto nas linhas como nas colunas
1,00 1,00 3,60 6,40
\ 1,00 1,00 4,36 4,47
,I A comparação de médias é feita com o valor da dms = 0,897 sobre as nl«lill
1,41 3,87 3,74 3,32
I, 1,00 1,00 5,00 5,57
dos dados transformados. A conclusão final deverá utilizar os resultad s U '11111
comparações recorrendo-se aos valores reais obtidos.
(, 1,00 2,00 2,64 4,24
1,73 Percebe-se que a contaminação foi de igual teor para os dois .r:ilwin I' ,
I 1,73 4,47 5,00
independentemente do método de colheita. Entre esses métodos, entretanto, a ollH'i(1I
1\ 1,00 2,45 5,57 5,66
através da zaragatoa de gaze sempre foi mais eficiente e deve ser o preferido ('111
I) 2,83 3,32 4,12 6,00
ensaios medindo esse tipo de contaminação por Salmonella em cursos de ('1'01111
10 1,00 1,00 6,00 3,32 urbanos.
1\11.!lil 1,297 1,878 4,214 4,785
I I1 11) plldl'ilU 0,593 1,039 1,120 1,107
Exercícios (Respostas no Apêndice 2)
No(t' qu . agora os valores dos desvios já são mais compatíveis em relação aos
di lIu'dlilH, II:tO violando os intervalos de respostas típicas. 16.1. Dezoito cavalos serão utilizados para testar três manejos de controle de cnrrnl'II10
(grupo testemunha, banhos carrapaticidas a cada 30 dias e a cada 15 dias) no pt'dotlll
,\ nu11 " d,' V fi fl:,:' d~o~s
~I'i~â~n~l~' __ c;-n
~d~a~d'.'::o'2s~t=.ra~n~s~t:::o::rm=::,a~d~o:::.s'-- n;M _ da seca. Adotar-se-à a contagem de ectoparasitas unilateralmente. Você PI)(II.d1
I'V gl SQ QM antecipar a necessidade de algum tipo de transformação na contagem obtida? POI'IIIH ~
16.2. Tratamentos quimiorerápicos podem deprimir drasticarnentre alguns elcm '111 ) I dll
I'''lid 39 123,3343
crase sanguínea. Para se detectar a droga mais branda, onde ocorra menos d 'PI'\' li,
(;IIII)()I 3 88,1154
quatro quimioterápicos serão testados em 20 ratos, observando-se a variaçl () 1111
1'1111 36 35,2189 0,9783 número de bastonetes, cuja participação na crase sanguínea já é muito ire ulnr 1111
condições normais. Qual o delineamento que será utilizado? Haverá StI S(\ r di
/40 = 121,74/40 = 3,0435 transformação da resposta em questão? Comente.
I I 16.3. As regiões internas da parede do rúrnen (dorsal, frontal, occipital e ventral) pOlIIIl!
JII " 'lI I / I,(H \~ :\2% variar em sua formação/funcionalidade. Se um estudo morfolé gic
investigar a composição percentual das papilas acima de 3mm de cOJ11I",im
Ul' Idl I
11111,
11111 IlliIJ'(II,JIHI)/IO 0,897 segundo essas regiões, após colher o material de oito peças no matadouro, COt1!O \'1111
feita a análise de variância dos resultados?
16.4. A eclodibilidade (número de pintos nascidos por 100 ovos fertilizad s) foi I' Indll I111
uma linhagem conhecida e duas geneticamente selecionadas para rnai I' 1111\1'11I' I, A

partir dos valores apresentados a seguir, qu (ip) de I Olltl OI"IlHI~'1 11 VIII


recomendaria para que a análise de variân ia liv\' \' 111 pli Irli 11 11I 1'1It!1I 1!11 ,I
Linhag m r (1,.11di I ",,) 111 'i" P Id,,11I (" li)
;\ 10 I) , I1 1,11
r
Il I() 1111 I
17. Testes Estatísticos para Comparação J . M('dhIH
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

(normal ou não), à sua continuidade (contínua ou discreta) e à sua instabilidad (tl1llilíl


ou pouco instável).
Variáveis qualitativas (e geralmente as discretas) requerem a utiliza I\( d,'
testes não paramétricos que não exigem a condição de normalidade para sua x li li"
17. Testes Estatísticos para Comparação de Médias Ainda assim, é possível aceitar uma aproximação à normalidade descontínua I' "
proceder a análise de variância de respostas como a escore corporal, a avaliaç] () dI'
A estratégia da análise estatística se define a partir dos objetivos do pastagem, a contagem de helmintos por grama de fezes (opg), etc.
\1\ quisador e das condições experimentais então existentes. ",:penas as situações de variáveis contínuas quantitativas e com di tri lIi~10
A natureza quantitativa dos tratamentos empregados pode sugerir o estudo de normal sao .contempladas com os testes que serão comentados a seguir.
IIIIHld()~ (ou funções) que venham a trazer alguma informação adicional ao Satisfeitas essas condições, a percepção da instabilidade da variáv 1 n HI'I
1'\ quisador, mas este procedimento, por si só, não substitui a comparação das médias estudada é realmente o primeiro elemento de decisão para a eleição do teste estatíst i('l),
I1"lltI I~ no ensaio. . A noção de instabilidade origina-se nos valores já registrados de co fi Itlll('
Jcralmente, os tratamentos utilizados como grupos experimentais são de ;ranação para :una determinada variável~ Independentemente da origem, r sp ,1:1
;111111 H'Iidos à análise de variância para posterior comparação de suas médias. 'Os agncolas e zootecnicas apresentam CV de 5 a 35%, com vantagem para as dn
di !tlll umcntos conhecidos contemplam as mais diversas situações onde limitações de experunentação agrícola, onde aqueles coeficientes são mais reduzidos (de 5% a 201'l'i1),
111111 11.11\('111
ou de infraestrutura impedem a utilização de esquemas mais simples. embora nos dois casos haja conhecidas exceções (peso de nódulos de soja com
1';11 ensaios mais sofisticados, a utilização de mais de um fator experimental 40%, ensaios avícolas com CV = 10%, digestibilidade ruminal de fibra com
\ If', \ 01110consequência a investigação das interações entre os fatores. Neste caso, a 10%, etc.).
111I1d\ IH~t'll1não permite tão imediatamente a apreciação dessas interações. Isto ocorre, A variação do CV (CV =s/ X) está mais fortemente ligada à variaçã ,'11\1
1111IIIIWl1t' porque uma interação que pode ser facilmente identificada em um quadro
experimental s, posto que o valor da média (X) se mantém entre limites bi I .i I)
dI uu-drns (através de testes elegidos) estará decomposta no modelo em tantos termos
que s, além de conter eventuais erros experimentais, caracteriza d finitiva I
qll,IIIIUH forem os seus graus de liberdade. A decomposição fatorial na análise d
~escri~:amente ca~a resposta. Variáveis muito instáveis sempre o serã . I': I I
, li \.111ia, por sua vez, também não nos permite uma justa avaliação das referidas
instabilidade refletir-se-à no intervalo de confiança das médias do nsnio I
11I1\'I,I\otS. uando várias comparações estão sendo feitas, algumas delas podem ser
consequentemente na comparação entre elas.
Ip,lIdl urivas, mesmo quando o teste F inicial não tenha sido significativo (Cochran
. Sem definir valores limites para classes de instabilidade, torna-se nc • 111111
( II • II)C,H).P r este motivo, alguns autores advogam que o teste F não deva sequ "
1\I \ t)1',ilado, ceto quando a fonte de variação sendo testada representar Ul 1
! erceber que quanto maior o valor esperado do coeficiente de variação, mai J: H'I I \I
intervalo de confiança das médias a serem obtidas.
; 11\111 I It d(' Il\('clins com um grau de liberdade (Chew, 1976, Sampaio, 1993), ou UlII
" ii) O segundo. aspecto a ser considerado na definição do teste estatísti o, \1'11
1'11 11111111 dI' \1111m dia. esta intnnsecamente ligado à percepção do anterior, geralmente passa d sp "'('(,1Idll
, 111' I"ilid, d de utilizar um dos vários testes estatísticos existentes p:ll', I
Id.o pesquisador: Após a utilização de um test na comparação de médias, 'XiHlllll
,,\I 11;II " 111d. 11H"dias, de alguma maneira, seduz o experimentador que, nt I .
d')1s. tt~os. de erro reconhecidos pela teoria estatística: o erro tipo I (atribuir 111111
li" 110\11'111" IIIIII,d{', jaoptarporumdeles.
Ign~fic~ncla quando ela realmente não existir) e o erro tipo II (atribuir \1111 I
, 10I, 111dI' \111\ leste pelo pesquisador deve contemplar aquel \lj 1
1''1lllvalencla quando realmente houver uma diferença significativa).
111IIld,1 d, ('\I LISOsejam menos sujeitas a erros tidos como indes j~vd
Torna-se impossível o controle absoluto e simultâneo de amb 'I)) \1111 li
c'xp 'I:.unento, posto que são antagônicos. Ao se restringir o a[ a!' im '/lI ) d,' '1111,
17.1. Considerações Gerais
jl('llllltc-Se generosa ocorrência do outro.
Portanto, o pesquisador deve eleg r a op ão <1\1"11\\1 i 111<1011 111tllllll .111
1III,I\"t' '1\1' conduzem à comparação de vaI I' S médio plt'\ I 1\\1
IIh)C'livo, pr p sios. r.m uma comparaçã "dI 11 11 Idllll" 1.. '111. I1 (11 c \11111
'"11 111111 11111'11' dllis aap .ctos essenciais para a escolha do tal' ndcqutuln:
I '1ldvalC'1lin (n' po 111 orológi ns d vn iu ,111'111ILII11111
ti 111111I 111'1111111111,111
11
I) () prinu-iro d les refere-se à csracterização da r 'spo 11\ II ('I 1111 tllIl.
( ,111111 ti v11)q\l:\II1O à sua natureza (qualitativa ou quanulalivn),: IHI di 111111111 li

IIIK
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
17. Testes Estatísticos para Comparação de IvI\11,,"

\1 I) ('rin inadmissível a utilização de um teste estatístico que beneficiasse a Fisher (1935) recomendou discretamente ue D .
I 1111( lida do erro tipo 11. comparações múltiplas fossem utiliz d ' q ora daquela decomposIção, :t
- r a as com cautela pnncip 11 d
Por outro lado a competição de tratamentos experimentais, onde se espera nao rosse significativo. ' a nente quan o o t 'SI' /1'
111Iltlll eficiência de alguns, o erro indesejável seria o tipo I que acusaria artificialmente Na realidade percebeu-se que com o aurn '
111111'11'as nde elas não existem, portanto da amplitude da me .', . ento do numero de tratam nt (('
, nor para a maior média) ..
/\ percepção desses tipos de erro tem a ver com o critério considerado pela detectarem diferenças signifi ti ' aumentava a probabilidade ti' ('
ca vas entre os t(t-1 )/2 contra st ,. N '
11111,1(' untística baseado no interesse subjetivo da ciência que inclui como respostas o erro I estaria sendo beneficiado à medida .. Ases possrveis. este ':!$O,
11"1\I lk um grupo experimental apenas aquelas contidas no intervalo central aumentando. que a dIstanCla entre duas médias f()$~I'
11111 plllltlcl1te a 95% da população, Os 5% restantes e discriminados, considerados Todos os estudos então desenvolvidos a ar' d
11\\11 Illpi 'OS, caracterizam o erro tipo I, porquanto são considerados diferentes em controlar aquele tipo de err . ul p.t:lr este alerta, preocuparal'll HI'
o em parnc ar cnando t t '.
1111'11lu populaçâo quando dela realmente fazem parte, controle do erro I e consequentement . .' . es es rnars ngoros S 110
' . e mais pernussIVOS no do erro rr
A estratégia de controle dos erros tipo I e 11 deve sempre ser considerada, T o d as as critrcas contra a utiliza - d .
f: . « uunzaçao e comparações múlti I '
I ,I ,lha âo dos níveis probabilisticos dos mesmos dependeria do conhecimento as a lh as tnterpretativas de se' ' . , . p as apontam mal,
idê . us usuanos e as estratéeras de - d
\11dll parnmetros populacionais. evr encra que as desabone (Little, 1978). / t»: execuçao o que qualCjlll'1
1\ PI')H a avaliação dos conceitos vistos em i e li, percebe-se que, devido à Com base no exposto em consid - .
11111111,1 dll uucrvalo de confiança da média, as respostas muito instáveis estarão mais comentários sobre os testes rnai f eraçoes gerais, passaremos a t 'I'
o s requentemente elegidos na experimentação,
"11111 111('I ro tipo 11 e portanto deverão ser contempladas com testes estatísticos que
11dll 01111 (' ~I' risco. 17.2.1. O Teste F

17.2. Os Testes Estatísticos Em 1924, Fisher apresentou a fundamenta ã bá ..


formulação do teste F por Snedecor E tru d ç o asrca que perrrutni a post 'riw
d . d . s tura o para avaliar a var - 'do I
'1'lltlos os testes atualmente em voga fornecem o mesmo resultado quando eternuna a fonte em relação à varia - . divid 1 .' iaçao me Ia c ' UI1IfI
_ 'A' ' , çao tn lVl ua, ou seja:
It 111,1\,(,l1aS dois tratamentos e portanto um só contraste a ser avaliado (lgl.)
F - Variância da fonte testada/Variância do resíduo
( ) II'~I 'S de comparação múltipla procuram atender aos interesses da O valor aSSllTI calculado de F deve ser com '
I"IIIIIIIIIIII;:!\) moderna que utiliza um número maior de grupos investigados. 1\.7) segundo os graus de libe d d d r parado aquele tabe\ad (l'nul'la
r a e a ronte testada e do resíd .
o Iunas e linhas daquela tabela.
o

lli Idll ,I lilltlt:I\'t)('R amostral e de infraestrutura, este número varia entre 3 e 6 na uo, respecava111 '111l' III
/" 1\\111 111,111,11 I tio ('IISrt ios, exceto nas competições de variedades em agricultura e em Quando a fonte sendo testada não D . _ _ .
I I ti I 111I 1\111111,11:\lOIiais, grau de liberdade, o teste F é ade uad ar urna tnteraçao e se referir a ap 11, S 1111\
I) I 1\111'11111(flloriais são casos especiais onde cada fator estudado se (12 F).= q amente aplicado e equivale ao teste t de tud '111
1111 111111 til I ,I ,\ nlv is, aqui também limitados para atender restrições . . Uma fonte de variação com apenas 1 I de advi '.
(I I Illd" lundnrn ntal das interações entre os fatores exigirá a ;t) EXIstem apenas d . g po e advir das seguinres situaçõ 'S:
01S tratamentos e portanto u ,.
I I I \11ti, 11111 di 11111lalm d ntro de níveis fixos dos demais. As comparações quivalente a 1 gl. A significânci' _ d m urnco contraste a S r [l ilu,
'A . a ou nao o teste F exec t d 'I'
I li 1'\ 11111 1'''111111111111\til ) menos médias (de 2 a 4) do que aquelas ariancia traduzirá ou não a di r "fi' u a o na ana 1St' d(
r.'
I)I I ~Xlstem mais de d . rerença sigru lcatlva entr doi
111 1111111 I 11111.11111" 1,111111:11 rompl to. e os aIS tratam nt s.
, . '_ 01S tratamentos (t tratamentos
1111 I 11111\1 I '1111\>11'deixou claro que frente a vários tratam ntos (I) ÇXlsru'ao t-I contrastes ortogonais c d por exemplo), p 1((III\U
I) I I 111 til 11111'111:1111'
poli 'riam ser decompostos e t stad S inquaru nn (OJ1lrastes poderão definir a " a a _umdcorrespondente a 1 gl. AI UI1S(\1' t' I
comparaçao ireta entr do'
11\11\ 1(1 li/) (\lIl1panlço's possíveis. Os pesqui ad rcs scn I r' ,I' ,'/1 Iv 'tão mais de um del Par l' 15 tratam 'lHos, t I1IIti
t' ' es. ala aque es nlrI'lSIl:s)" I
lillll 111111 11111 11111 ,l.I 1(1 \)/2 comparações entre médias, jfl <)lI(.' os I \ 11'110 n item 'a' anterior P ,. , ", I 1i vn ('t'C I rOllll'ltI,II\I.
1
II'H! ' fi, as on 11Is'õ s d v' "a_ar~ ~sr ~ílr.unl's, 1I t!t'j)('lIdt'IIII'1 I 11'11 II d" It' Idllll" d"
.1111111 I 1"111111111".11111\1'l1lpl'(' retratavam a comparação d d is Iral:IIl\('1110S I 111\
, "o S I 11ltas I. (I t I 11111 I1I I I I
d. I 11\1"I di I, , 1IlIIII':tsl(', • I '"1111111111 111111111,I tllI

1m
, I
- . I Estatística Aplicada à Experimenta. () AIIIII"I
Estatística Aplicada à Experimentaçao Amma

onze classes tem seus limites. Por eles, calcularemos a probabilidade d 'I) ()1I11i1l
valores entre esses limites (pela tabela de z). Para a primeira classe, com limit: dI
17 1 1 Contrastes Ortogonals c '" 62,5 a 67,5 kg, a participação percentual de valores menores que 67,7, 0\1 ~\'lil.
,-, . . eza ualitativa, apenas 4 gl poderao ser P(X<67,5), pode ser calculada pela estatística z=(67,5-90)/12= -1,88.1\ :íl(':1 :t1VII
Se existirem cinco tratamentoS de natur f n'àimentos) de modo que as somas corresponde (pela tabela de z) a 0,50-0,4699=3,01 %, logo a frequên ia 'Bp,'llItlll
1m nte (ou seja sem con u om 4 gl Os
1 krompostos ortogona . e d c~rrespondam a SQn.ATAMENTOc . ,. cias para esta classe, em 300 animais, seria 300xO,0301 =9,03 (ou seja 9), N I' (\\1<' I
. divlduals soma as d às se01l1ntes eX1gen ,
d,' lluadra d os lU' is precisam aten er a ó-- frequência observada foi 6. Da mesma maneira P(X<72,5)=0,0721, I go CI
serem ortogona
1 ()11\I',stes C i para valores entre 67,5 e 72,5 têm a participação percentual de 0,0721-0,0301=1\, J)II ".
I \lldl'máticas: t que em 300 animais representam 13. Assim sucessivamente, conseguir '1110 I
t "CC==O frequências esperadas de todas as 11 classes, a saber: 9, 13,23,35,45,5, ,\'1.
"C
L- ,
==O e L-. I I
l,tl .
i=l A E) do exemplo poderemos cnar os 23, 13 e 9 (note que a soma dessas frequências é 300). De posse dess v,l()II,
.
tr tamentos (de a d confrontando-os com as frequências observadas no levantamento, utilizar '\11 \I
'ntão, para os ClUCO a . da um exigindo 1 gl para seu estu o:
s 5-1-4 contrastes ortogonalS, ca teste de X com 11-1=10 gl. Estb valor será 4,39, que comparado com o tal d"do
2
(1',11111\ (18,31) nos indicará que os desvios ocorridos terão sido casuais e portant :t 1\1(,11
distribuição testada é realmente normal.

~=~1_---'~----~------=~-
Total de quatro Contrastes
repetições C3 C4
CI Co
11\1\.lIm:n:o:s~_~=~~ Ti __ -1 -1 12.5. O enunciado permite compor o quadro a segU1!, onde teremos a tab ln dI
-1 O
152 -1 -1 contingência 2x2:
1\ 1 O
164 1 -1
B O 1
100 1 -1 Imunodifusão
C O -1
96 4 + T tal
\,~:
__ ~~---%------JC=t=I= O O

=====~t====~~---~!-_--~~--~-===
O O ELISA + 27 8 35
132 O
O O
644 3 49 52
'rolal
. ser formuladas, com base no interess Total 30 57 87
( utras tabelas como esta po~enaTm t a soma por coluna (C) como a som, X2 (corrigido) = 43,86 X2 (tabelado com 1 gl) = 10,83 (p<O,O I),
. d s comparaçoes. an o c •
1 IH' 11'0 C\1 detenmna a , t os contrastes são ortogona1s. A Os diagnósticos são significativamente associados, logo o teste 'LI lod,
d (CC~e nula, portan o . tratamentos substituir o de imunodifusão (com sensibilidade 27/30 = 90% e p' i Ilhllil
di' '1\I\dqUl'I'pl'O uto ,.1 . es uisador deseja comparar os 1 UI'I
() l'on\rl\st Cl indica que o P . q de quadrados, como a de qua q 49/57=86%, para os epidemiologistas).
. 'a') cuja soma
1\ (11111.111\1\l~\\()d scnta em ,
","11\ 11, ,1,1 II :dind, por: ,c,. Como no exercício anterior, os diagnósticos devem ser confrontad s 111 \11111

SQ . --
CJ
(~TCJ2 /
/-J
;=1
1 1)
r±C
.
1=\
z
1I
tabela de contingência 2x2 (lgl, X2 crítico = 3,84, p<0,05) para • In dl.1
Apresentado. Os valores daquele índice (corrigidos para continuida I -) \11,1111
\' \) número de tratamentos . () 008, 1,98 e 46,2 para as idades de gestação 5, 8 e 12 dias resp tivnm ',It, .
. , eti ões do tratamento 1 I~ntão, das três idades apresentadas apenas a de 12 dias respe tivarn 11('. 1~IIII\P,
'\ \ " Il \lll~l das r rep ç . traste J'

r.' te do tratamento 1 no con I das três idades apresentadas apenas a de 12 dias de esta ã apr s 'ntll 1'('1111\1'1\1,
( 11 ('li oeuc: n 1111a associação significativa, indicando a e6 tividadc 1 li)!. I ·1111) '111\'111111111
) \'11\1" A c B seria julgada pela
111\lI1011.11,\1
(;1 : (lIot que a sensibilidade é 36/44 = 81,8% li 1'1'\il id,ltll 1//1'1 I) 1.'1" "."\1

1 "I" I\ ljao aparcll 'r'ilmnosilodiansliol' 11\\'1 1II


( 1 ) 11\
\ 1',2(-1) 1-164(1)+ !OO(~) + 9~(0): 132(0)1"
H
•t )1 I 1\\(_1)2 +1- +0- +0- +0 )

\lI
r Estatística Aplicada à Experimentação Animal
Estatística Aplicada à Expcrimentaçi (11\111111111

11.7. O delineamento é o de Parcelas Subdivididas testando o fatorial ? x 5 (dlll


1 ',7, O teste de dispersão de frequênciasLdeve ser feito para cada dia pós-cobertura até tratame_ntos nas parcelas e cinco tempos de colheita nas sub arcPlas)- 1 1\111
li vigésimo, já que no 21 o cio voltaria a se manifestar. A recomendação do
0
repetlçoes. O esquema de análise de variância será: p - COI 1

ap:m:lho irá depender dos critérios do criador/pesquisador (em termos de valores


d~'s nsibilidade e especificidade, desejáveis acima de 85%). O menor tempo em Fontes de variação Graus de liberdade
1[\1' o valor do X2 for significativo, com esses critérios atendidos, será o tempo Total (parcelas) 9
Tratamento 1
ll't"OJnendado na prática.
Erro (a) 8*
'K Se a segregação genética for 9:3:3:1, em 288 produtos ela deveria ser Total (subparcelas) 49
1<. :54:54:18 (frequências teóricas). Confrontadas com as observadas Tempo 4
(170:50:60:18) o valor de X2 (com 4-1=3 gl) foi 6,913, inferior ao valor crítico Tratamento x tempo 4
\.lhl'la I) (7,82). Então, para o contingente testado, confirma-se a segregação Sub-bloco 9
I1111icn, já que os desvios observados foram considerados não significativos. Erro (b) 32

* Note que se desejássemos pelo menos 10 gl para o Erro ( )


seis coelhos por tratamento. a, teríamos que ulilizlIl
1 \ I I, 1'1\lI '{na e fibra bruta em forrageiras estão associadas fisiologicamente à idade
!lu planta, logo a associação entre elas deve ser tratada como correlação
11.8. Se um animal for sacrificado em um tempo sem pode tili d
(lIq~:ltiva, por coerência). subsequentes e _, ' r ser u za o em t 'l1lp"
c lh ) P , nt~o o numero de coelhos necessários seria maior (2 x 5 rIO
11.Sal '-s que maiores circunferências (em touros sadios) refletem maior I~:eir~~~nt:raC:::~~a~~, e~!~~~~n:o f:~~:::l c?ondiões, O delineamc~t S 'I ia I I
t,/iri('11 ia na espermatogênese e portanto a associação da fertilidade do touro e com o esquema de análise d '.' - x com Cll1CO rep uç CH (~\(I\I
lia ir unferência escrotal denota dependência da primeira com relação à e varíancia.

('g\ll1da.
Fontes de variação Graus de liberdade
(l!lnllt..lo maior o nível energético na ração melhor o desempenho Ias Total (parcelas) 49
\,()(,\kin\~, I ortanto, pode-se caracterizar o desempenho como dependente dI Grupos experimentais 2 x 5 9
Erro 40
11 ,t'l dt' \'11'rgia consumido.

ti I', I I
\1 ol'iIlÇ,) ; um caso interessante. As duas determinações Mllo 11.9., Como
ali as doze
d combinaç oes
- (grupos experimentais)
. serão designadas p r H )111III
IIltI, lU IIlh 1111' (1'\' \tlL,d s correlacionados, portanto), mas como analisam (I as quotas e um mesmo sêmen este procediment d fi " deli
blocos ao acaso testando 12 t • ro e irura o elin am nro \ I1I
11\1111'I 111)',111' plllk s estabelecer um vínculo operacional (quando I , ratamentos com seis r p ti - (bl )
11 esquema de análise: e e çoes cos, 011I II
111111,11111111111.1) qu' P rmite prever através de um modelo de ajustal1('IlI
11111111 I. 11\111" 1111111.1l) I il r velaria, a partir dos resultados lab ratodais.I'11\
FV gl
1111.111
Total 71
I( v il I ti.
I I til I ti, Ijll" (111111 ') ~)'1)não foi significativa, nâ Tratamentos 11
() IlHld \"
\111III.! 111 linear foi significativo, d v m
I 11 111'111) S Blocos(reprodutor) 5
.111I li.!" \1111
,\1 Erro

I. I til I til 'IIU011'''I',IIt1IC:\livati sc1assifica a alt rnativa I' IiIH\\IIlI\llk () 1.1111


dI
• I 1\11 II\H,li \.111\11\'111 ser significativ só traduz \l 11111111 ,\111

• f
Estatistica Aplicada à Experimentação Animal Estatística Aplicada à Experimentação 1\111111111

11 I() ( mo o volume de sêmen é insuficiente para div~di-l~ em 12 aliq~o~as, o fato delineamento, no caso inteiramente casualizado testando três tratamentos I 111
seis repetições, deverá ser submetido a uma análise de covariância, s ndo I1
til' - asualizar primeiramente os três diluentes às tres alíquotas, o(s e l~eq~~~:
d d - retiradas postenonnente mesm covariável em questão o peso total dos testículos em cada box.
l)\Ir'elas (tratamentos), e on e serao _ d sejados então subparcelas
,I':ISO,) os qu atro tempos di de conservaçao e ,
d fi e um delineamento em parcelas 14.2. Este ensaio será inteiramente casualizado, com três grupos experimentai t' I()
( I ntos) Este proce imento em·
'I:;)~~:~~:s test~ndo um fatoria13x4 (três diluentes nas parcelas x quatr: tempos repetições, mas o sexo do produto (não previsível) afetará a resposta ,Iv\)
Il\lh Bubparcelas), repetidos seis vezes (seis reprodutores), com o esquem . (produção de leite). Com apenas 1 gl para o efeito de sexo, este segura me 111 r'
poderá ser considerado uma covariável e seu efeito controlado através d 1111111
gl análise de covariância (sexo = 1 se fêmea e 2 se macho). Se todos os pr duto
FV forem do mesmo sexo (improvável), não mais existirá a covariável. Se oc rr I' '1l1
Total(parcelas) 17
2 10 produtos machos em dois grupos e 10 fêmeas em outro (ou vice versa), lll'\ll
Diluentes o ensaio estará perdido devido ao confundimento total entre os efeitos d ix )
Blocos(reprodutores) 5
10 do produto e suplementação. \
Erro (a)
T otal( subparcela) 71
3 14.3. O peso inicial dos novilhos seria legitimamente uma covariável (se eles tiv SS('11I
Tempos a mesma idade fisiológica) porque é esperada uma relação linear entre P's )
Diluente x Tempo 6
17 finais e iniciais). Então, o delineamento inteiramente casualizado com tr~
Subbloco
45 tratamentos e oito repetições deveria ser submetido à uma análise de covariân 'in,
Erro(b)
14.4. Se o procedimento de separar os 24 novilhos em quatro grupos de pesos il i i:li
(não necessariamente 6 em cada) for adotado, o fator peso inicial estará s "tio
"' ' 10 de confiança de uma prevalência é p ± 1,96 ~p(l-p)/n e blocado e o delineamento passará a ser o de blocos ao acaso, desaparec ndo I
I' I ,'lI' ()mtcrva
, . d finido no intervalo p ± 5%, então 0,05 = 1,96 covariável, agora implícita na blocagem. O número de animais por tratan 'III\)
IIi t'l:lnl . que p seja e
- , d 634°;' p-0634entãon=357. em cada bloco deve ser o mesmo (por exemplo blocos de 6, 3, 9 e 6, onde '\llhl
JI'(1 p)/n. omopestaemtorno e , o, - ,
tratamento teria 2, 1, 3, e 2 repetições, respectivamente).
- Lesti ada (soma = 136186) a participaçã
I' , ( 1111itlnaml) a populaç~_o tot~ estrrn; 2101°/ 1937°;' 2031% 12,38%, 15.1. Embora haja oito vacas disponíveis, selecionaríamos apenas cinco delas (as 11\\11
. \ I' ada reziao sera 11,77 Yo, , /0, , o, , , ,
uniformes em ordem de parição e proximidade de parto) e as instalariam 1'111
1'IIII'IIIt 11l1I,' n, .b- 1 ul d de 357 cães a teria assim
I II (lI "" I) I()IYIIq\l aplicada sobre a amostra ca c a a '., . 7 blocos incompletos balanceados (Croqui II), quando cada animal passaria 1)(11
• ')') 75 (C b 1) 69 (Rio Vermelho) 73 (Subferrovlano), I\.
til ItI 11, ,lI ( ,1111;-'('11'1\5
, a ua, .• . ' apenas 4 sequências. O efeito da fase da lactação seria controlado pel s p ri dI)
I I, ItllIl l. \I, (1IIIp\l~ip-) 18 (Centro Hlstonco), (que contêm todos os tratamentos) e os graus de liberdade do erro ainda s ~Iilllll
suficientes (19 para o total, 4 para tratamentos, 3 para períodos e 12 para .rr l).
15.2. Para possibilitar a utilização dos croquis apresentados, deveríamos a (S 1\1.11
mais um tratamento para que o Croqui IV (7 tratamentos com 7 vacas) I udl' I'
ser utilizado.

15.3, Note que neste caso, como a resposta di e tibili I.tk in vi li 1\I> I l(t li1',,11 I1 I
temporalidade (dentro da fase fisiológi a nlvo),: 111111 ,Ifollll dI 111IInd" 11,111111.1
impr s ind! ('1. I',xi.~tc um plano paro, illlll,IIII d. '11 1111111111',1111.1.1111
C .111ItI.I.1I111111 qUI':\ distribuição obselva~a s rá I 111(101lilI \1,1u- Pl' tiva anális ,) qUI' 11111'1111111" I I 11 11I 11111
'ld,ldlll,llll 11111101111111corri média 90 d SV1 padri

ti
Estatística Aplicada à Experirn
, ent açao
- I\ntlTIlI
" I
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

matematicamente definirmos a melh


terá uma inclinação grande (si 'fi or reta para os pontos experimentais ·1:1
r 'correr (Cochran & Cox, 1968)., Ele também poderia acrescentar mais um Slgru icativa) mas d I - '
aqueles pontos. Um novo mod I deverá o ~no e o nao representa b 111
(I'~tamento e utilizar o Croqui IV (7 animais e 7 tratamentos). e o evera ser sugendo a partir destes.

c. diProvavelmente
. . o efeito é curv ilín eo (parabolico)
, . e li
\ " I. Com seis indivíduos poderíamos instalar um quadrado latino 6x6. A cada istribuição
. 1 de pontos neste form a t o te. d un dari
aria em/ um mod
uma I reta ap cada1 Il
ll'Cíodo experimental (dos seis sequenciais), todos os seis indivíduos deverão ao eixo rorizontal. Neste caso um novo mo d e Io de ordem e o. quase para 'tl
(
participar, cada um em uma combinação diferente dos fatores testados (fatorial everá ser investigado. supenor quadrá ti ()
d
3x2). Pode haver efeito do dia, representado pelas condições climáticas, ou
m zsmo pelo dia da semana (humor de sexta feira é diferente do de segunda, por d. A dispersão dos pontos experimentais é rand -
I. cmplo). Se cada indivíduo, dois dias depois, for designado à uma combinação alguma (linear ou de ordem . N g e e nao se percebe rendên ju
superior). este caso .' . ,
ainda não feita por ele, então, o croqui final corresponderá ao de um QL 6x6 dependência entre as duas variáveis estudadas. ' rejeltamentos a hipotese d
onde poderemos controlar o efeito temporal (colunas) e o efeito de indivíduos
13.3. No estudo de modelos lineares' sim I -
(linhas), que são blocados. modelo é igual à raiz quadrad d p oefi, correlaçao entre as duas variáveis d
' a o coe icrente de determin ' (R') Q
o b temos um modelo com R2 = O 95 I' . . açao - . uando
di . ' e e e muito mais confiá I
\(, I, O delineamento será o inteiramente casualizado testando três tratamentos com pre lUVOSque outro com R2 = O 85 E . . .'. ave em terrn ,
do roescui ' . xiste uma subjetividade li d .
, -is repetições. Para executar a análise de variância será preciso utilizar :\ o pesquisador neste tipo de a li _ U a a a ao inter S8
. fi va açao. ma correlação de 4 ?0j,
Il'ansformação logarítmica dos resultados obtidos, pois percebe-se que o prováv I signi icativa, não despertaria esse' . - ° mesmo qUI'
111.lhor tratamento (banho a cada 15 dias) deverá refletir em drástica reduçã di' são as mais atraentes por dare:tesurebss,ed,Assocl.ações definidas por I r I:?: 0,7,
bi I' . ,Sl 10S mars seguros p ,
\' IOf arasitas, próximo ao extermínio total. No grupo controle, ao contrári I I 10 OglcO que rege a variação
, , c
das d uas respostas estudas e independentes.
ara o mecarusi
\101ulação de carrapatos flutuará amplamente, dependendo da resp I I
111ll1l1lógica de cada animal. Nessas condições, uma alta média de infestaçâu I O ensaio foi instalado
13.4. cin . como um delinea men to j .
o inteiramente ca li d
li 'ul11panhada por uma grande amplitude de variação. Já no melhor rratamcuí« co grupos experimentais (níveis de lisina) e ci . _ sua za o 011\
para o erro, segundo o enunciad P inco repetiçoes cada, p01S há 20 gl
(i 1)111baixa média) os animais não poderão apresentar o mesmo teor de varia \111 ano. ara ter acesso d d d
{lorl:1l11Oteremos um caso em que média e desvio são proporcionais e po 'llllllu I (
consumo. e dejetos) " os animaiss es tãao em baias indivi aos U a os delo
alas individuai li rstt
e conv
po erra ser obtido e test d . , s. m mo e o lin 'ar s ')
Inll1H nnaçâo logarítmica será indicada. d . a o se trvessemos ace '25
experimentais, As médias aprese t d sso as observacôc
_ .. n a as suzerem que a
nao sena linear pois a conversá .d /:) resposta provavelm n l '
\I. • ,I' li I't'Hpl)sta medida já aparece irregularmente, quando deprimida 'Ia \lV" dI r ' ao var ecrescendo até o ní I d O 95°/
vo I tan d o a subir nos dois últiurnos va Iores desta C ve e d, d/0 d lisin« I
' ,
1\\1111\111 I'i is assumirá frequentemente o valor zero. Isto signifi ~ 1\\11' \I \
11'1'1
11 apresentados e com o ili d . '. om os a os m 'di
til 11I11Idl,IIO~\. frcquência provavelmente será a de Poiss n (par, ['11\1111111 ,' aux o os coeficientes dos lii A •

\ \1'1) \ ,111r ll\i'rá ser confirmado experimentalmente quand I' 'IV:\IIIIII '1" po d erramos testar a linearidade (e ate, o eteito c .
quadrátipo romios orto nni. I
\ 1111 dl,\' do r,r ipos são proporcionais às resp ctivas variân i., ~ 11\11 111 sugerem) segundo a seção 1721 ... 1 ber:
, a sa er, co, como as mé liu
" 111 1,,"11111"1 . tarte, a transformação progn sticads ' a I':\(\i<llll, 11111'
d "I" dI 1 d,IIIIl'amcnto inteiramente casualizad m lu,lm 11,1\:1111111111 . Contrastes ortogonais
Nív is de Lisina Total das 5 repetições
Efelto linear Efeito quadní.G 'o
111'11I 111111,"tio
0,75 13,65 -2 +2
\ f, I I I1 \1,1111111111 (11l) aso as quatr r gi' .s) s 'rno \ I tido 1\\11111'111\11'1 \, \ (111\ 0,85 12,75 -1 1
,.11\ Idll 111.\\\lI\H) bloc ). Ist ti .finc un ddll1\'\\lll('l\l\) ('1\1 I,ltllll 0,95 12,10 O
I' 111111.. 1\\1;1t,) tratam '\110S (rq,it cs) (1m \)tlo 1111\111,"1 1,05 12,30 +1
{: div'I'8ifi ad, '1\(1',' \I~ I'l'gi,,' , \'\11 :dl',II\I\;I 1111.\ ,lIl1th \tI I1
1!11I111I1l.llld.It!\. 1,15 I. . ) I I I

111Itlll I"I{II\.I, corn \\1\\1('\\\dill1\'II.:IO. () (\to, vi" l'\\dl;11I \'1.1t It .111111111 1.1\. 'I 'OI:tI (lI I1 () ()

111 ,tltlt 111\'.111!l\ 111'1\1\I,ti , Vlllbllllo \I 11\1(,IVlllo';III,IVI,I I \ .1)(, (11111\

) I1
Estatística Aplicada à Experimentação i\lIilllld
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

Student-Newman-Keuls (ou O d T não exist j, (',


2 considerando ue e ukey) se tal preocupação
'Q (I _13~,_65_2_+_1_2-,-,7_5_2_'l-_ 63,45
.._.+_1_2.:....,6_5_2 = 0,2854 q o CV deste ensaio deve ser inferior a 20%.
USINA 4g) = 25
5
17.8. trat
Para efetuarmos a d ecomposiçao
. - solicitada, necessitaríamos dos totais p~rn ()
amentos e os contrastes de interesse, a saber:
(_ 2(13,65)-1(12,75) + 1(12,30) + 2(12,65 )]2
~( 1'.I'I'.\TOLlNEIIR(1g1)= r
5L(-2)2 +(_1)2 +12 +22
1 =0,1201
Carga Tempo(dias) Total C1 C2 C3 C4 (5
65 4 160 -2 2 O
°° \

(+ 2(13,65)-1(12,75) - 2(12,10) -1(12,30) + 2(12,65)F 65 5 205 -1 -1 O \


,( 1)\111\ItATICo(lg1)=
.
(
522 +(-1/ +(_2)2 _(1)2 +22
1 =0,1603 65 6 285 O -2 O O I
65 7 290 1 -1 O O I
QFAI:ri\ DEI\JUSTE(2 gl) = 0,2854 - 0,1201 - 0,1603 = 0,0050 65 8 190 2 2 O O \
440 4 )1.75 O -2 2 .1
t 1\11 I I li 111'.li) STE = 0,0050/2 = 0,0025.
Se QMERRO = 0,0104 (como
440 5 305 O° O -1 -1 .1
.1
1I1I1I1I1,ldo), intão 440 6 250 O O O -2
440 7 180 O O 1 -1 ·1
I' \""1\ 1'/(-11 linear = 0,1201/0,0104 = 11,55> F tabelado com 1 e 20g1 = 4,35 440 8 160 O 2 2 .1

I' 1',11\ ,r.i~ quadrático =0,1603/0,0104 = 15,41> F tabelado com 1 e


Total 2200 O° O O O ()

Ond e C1' e o eleito


. linear para a carga de 65 cercanas
' .
C' •
'111',1 '1" 5 C'
2 : o efeito quadrático para a carga de 65 cercárias
I' 1',11.1\11\1:\d ajuste = 0,0025/0,0104 não significativo C3 e' o efeito
C4 D . linear para a carga de 440 cercarias
' .
: o e eito quadrático para a carga de 440 cercárias
1,1If1,II,I'tnl ora efeito linear tenha sido significativo, a idéia de linearidade da C5 e o contraste dos grupos de 65 x 440
1\ 1'" 11\ Ir:\ .1 andonada, uma vez que o efeito quadrático também foi
Ip,111111IIIIVI), COl1sid rando que a falta de ajuste para os dois últimos graus de 2 2 2 2 2
SQTRATAMTOS(9g1)- 160 +205 + ... +180 +160 2200
11I"'I!.llk 111111Ili $igt ifi ativa, prevalece a sugestão de resposta parabólica da --=5840,00
.1111'I I .to 1'11\1t1l'~II() d nível de lisina. Se este modelo quadrático for estimado, 5 50
l" \'1 dIIIV,II,.I'1 1111li\\' \\lI) em r lação a X (nível de lisina), saberíamos qual o nível
1.\1 11.1. \1 111,111,11,\\,111jl\\llI )bl 1'I10S urna conversão mínima (ideal). SQCl (1 gl) = [- 2(160) -1(205) + 1(290) + 2(190 F 420,50
5.[(-2)2 +(_1)2 +12 +22]

I I I 11111\'" • 111\11 I' 'U IIVI' , s .ndo 20 machos, a fertilidade média s ria
1\111 di I1111\'"1 I I '1I1IIHtI dl'llrkn i, de um macho (em tcrm s de qualida I' SQC(lg1)
[+ 2(160) -1(205) - 2(285) -1(290) + 2(190 F
2 o o ] =1903,21
II I (11111) I111 ,di OI\'ldll pd:\ resposta dos demais, EI 11' tanto, <ju:\odc 5.2
[ +(-W+(-2)-+(-1)2+22
11 1\111I 1"'"\111111I dt, Ip,llIldo 1':\1':\ ada box, a f rtiliclaJ' I 'uida 11)~ VO,
111 111"11\"11 I I ,111di 1XII 1\l1\'esla S .nd t stada, icá LI'I cnder (1:1 ('llilid:"II'
1 " li, I d .I I 1111'\111 1 II1 \1,,11\ cr aferido (após ) 1('lmino 11111'11aio) 111'111
1I 11
I I 11 \11 • I, • .I 1\\1111.1.11',1\Id,,,I\'. l'xpl'es~a p .lo 1 'S I )Ial do li dI \11" , (:1111111I 11111
111 I I 1111\111'11\11• 1j1l;tIlIO 1I1,1Í1l1' I', lI' pl'HO. lllaior \I rapalldatl" IrpIIHI\l11 'I
« 111\1111\11' 1"' of I1 li" VI I I1v:tIÍ\I~\Il) Iksll' ralol' :\1111',1)11dllllllll(' () 1'1\ .1111,I' li
Estatística Aplicada à Expcnrncntaçi \I IIIIIt li
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

percentagem), logo, será necessano fazer uma transformação an ulnr \' 1\ I


Q(falta de ajuste para carga 65) = p34,00 - 420,50 - 1903,21 = 410,29 (2gl)
normalizar os dados e permitir a análise de variância.

16.4. A resposta eclodibilidade sugere uma distribuição normal e com SI' 111lC I,
[_2(175)-1(305)+1(180)+2(160F =48050 observar pelas estatísticas descritivas, os tratamentos mantêm um valor 1\1\11 1
SQ C3 (1 gl) = r o o o o ] ,
constante de desvio padrão (homocedasticidade). A implícita sim ,(til! 111I
5L(-2)- +(-w +r +2-
garantida quando percebemos que em nenhuma linhagem a resposta (que I' \11111
percentagem) viola os limites naturais extremos, ou seja, o interval I I,')('M

[+ 2(175) -1(305) - 2(250) -1(180) + 2(160F 1417,50


sempre está entre °
e 100%. Então, nenhuma transformação é exigida • os dadll
SQc4(lg1)= [ ~ ~
5.22 +(-w +(-2)- +(-1)- +2
? 2] podem ser imediatamente utilizados em uma análise de variância.

17.1. O teste de Tukey é muito rigoroso e deve ser evitado em respostas III all( (
o o 2
175- + ...+160- 1070 = 3034,00 e número reduzido de repetições, sob o risco de aumentar a probabili latir dll
SQCARGA440(4gl)= erro tipo II (beneficiando equivalências não verdadeiras). O 'n~aill dI
5 25
digestibilidade, entretanto, utiliza o animal como um continente onde )«1111' I
transformação das dietas que por ali passam, sob condições fisioló i a. 11'1\
, 1)(1.111;1
de ajuste para carga 440) = 3034,00 - 480,50 - 1417,50 = 1136,00 (2gl) teoricamente são muito uniformes. Além disso, o efeito do animal (b\t>I"CI) I
controlado. Tudo isto refletiu em um CV baixo, 2,7%, o que nos in OJ"l11.1 (I
despeito de r=4) que o teste de Tukey pode ser aplicado (bem c mo li dI
Student-Newman-Keuls e o de Duncan). O teste t de Student seria m a 0PI, \11
[1(160+ 205 + ...+ 190)-1(175 + 305 + ...+ 160»)2 = 72,00
SQn(1g1)= [ ~]
errada, pois aumentaria sobremaneira a ocorrência do erro tipo I (:q ollllllldll
• 5L12(S)+(-lnS) diferenças infundadas).

imento do quadrado médio do


valores d I\S SQ e d o con hec testar o coeficiente linear de um modelo, mas qualqu 'I' 1)\111I
'I'ro
I lt \ 111 I' li '~~ 'S 17.2. Não só para se
( '(,lt,O()), 1,'II'1l10Has mparações pelo teste F: fonte de variação com 1gl que se refira a um efeito simples, o teste t ' o \t' II I'
são equivalentes e apresentam a relação matemática F=t2. No quadr ln 1111
til I

SQ QM F de variância, fica mais fácil e expedito executarmos o teste F.


I' g\
420,50 420,50 1,58 ns
1903,21 1903,21 7,18'- 17.3. Contrastes ortogonais
0,77 n Tratamentos
410,30 205,15 C1 C2 C3 C4 C
480,50 480,50 1,81 n 1 1 1 ()
1,117,50
11 )3,00
1417,50
581,50
,3
2,11 11
I
1 °° 1 -1 ()
1 O -1 O I
7_,00 72,00 o, _7 11 1 -1 .1
I1I
I
\11 265,00 -2
-2
1
-I
° ()
()
°
O
O
()
()

\lI 111111.11,111',1 di' in ('Slaçao, a P r .nt: r,cm (11- 1(" "1" 1.11,111 11
1 1111111111'"I' I
'1"1 I" 11111\11";\11 pldlll\lO l' uma fun 1\0 p\ll'Ilbúlir:\ ,'1111\,111\,1111

'/0O
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
I':statísticaAplicada à Experimentação /\IIillllll

( I ('ompara as médias entre as origens da proteína (vegetal x animal). Note que Índice Remissivo
Ip('llaS os valores médios estarão sendo comparados. O contraste pode não ser alevino 145
digestibilidade aparente 81
11',11i(jcativo mas poderá haver um tratamento de origem vegetal diferente de outro AllIb(yolJllJla mjmnense 119
diluente 94, 115, 117, 211
di' lU ir, irn animal. amplitude 21
dispersão de frequência 107
análise de variância 43
( . Ilunpara as duas fontes protéicas de origem animal. distribuição binomial 108
antibiótico 144
( \ c limpara as médias das dietas à base de soja e à base de milho. Note que esta distribuição-normal 22
anticorpos 219
I 1/111 pa r, ão, sendo de médias de grupos, deve ser avaliada com a devida cautela dms 55
antígeno 35
( I I 0111.ntário feito para C1). Duncan 200, 233
:\PG.-\R 118
I ( 1)1111Ma os dois processamentos industriais para a soja. Dunnett 200, 234
área de inibição 144
efeito individual 55
, I I)llIpnra os dois processamentos industriais para o milho. área de reação epidérmica 35
égua 118,213
avicultura 53, 90
embalagem 67
() !lldi ( S ntrastes que dão informações definitivas são Cz, C4 e Cs. Há mais blocos ao acaso 51
energia 51
111111111111(;<
i'H de interesse que não são contempladas por esta decomposição, por blocos incompletos balanceados 168
ensaio em reversão 159
1 11111'111, H • há diferença entre milho e soja sob a condição industrial 1. Por este bovino 41,81,86, 126, 136,146, 157,
ensaio rotativo 152
164, 183
IIlltll\'1I 11 cál ulo da diferença mínima significativa é mais popular que a epitélio vaginal 17
cão 75,109
dlllllllpOMi 'ã) ortogonal. estação 180
carboidraro total 81
estro 17
cavalo 180
I () ( ,11111
IiIsI' 1 se enquadra nas condições propostas, F 191,229
change over 152
falta de ajuste 138
,
SQCI =
[TI+Tz+T3+T4-2Ts-2T 6]2 Chew 188
chinchila 48
F'asaola!Jepatú-a 219
. 12r fertilidade 115,213
Cochran 111,178,188
fibra 63
111111'1'1 l' o total das r repetições do tratamento 1. coeficiente de correlacão 123
Friedrnan 210
coeficiente de determinação 138
fígado 219
coeficiente de regressão 130
Fisher 191
coeficiente de variacão 18
() d 111111m ruo é o inteiramente casualizado com 12 tratamentos e oit coelho 63, 173 "
fluxo continuado 9 157
"I'IIII,IW, (·sul!. ndo em 84 gl para o erro (resíduo). Como o número de força de contração '148-
comparação de grupos 38
1111111\11111)c'· (·)(Ctssiv ) no caso facilitado pela metodologia de análise in vitr ), forrageira 145, 164
comparação de médias 188
função placentária 118
di 1111111\11.11 li li' li' I ti tudent e se desejarmos manter a=O,OS e prevenir comparação de pares 35
gaiola metabólica 182
1II'Idl 11,11 tllI 11111 fI ( I'I'\) tipo lI), então as alternativas de teste seriam Ii concentração espermática 213
gastrire 210
c nfundimento 130
1111111111q'" 11111\11.111111'1111') (1.10 de Student-Newman-Keuls. Gauss 22
C nover 214
He/icobm1fr pi/OJi 209
c ntrastes ortogonais 192
1111 I' 1111'" 11 IllIillllll t fá que ser sacrificado, o delin arncntu histograma 22
ç ração 148
111111111111111111C 1i wi1i;.:ad ,testando o fatorial2xS (duas alWI til homem 36,82, 118,210
correlação 123
111111111'1"1\lI) Ildl'!lIIÇfi ) repetidos cinco vezes, rcsulrand: ('111 10 inseminação 213
roer laçâo de Spearrnan 218
rovnriâocia 141 inteiramente casualizado 47
interaçào 62
,1))( 1 8, 188
inr .rval ) d . - 11 linn -A
'11111\11 I IIIIIp:\I'11I' I) d' .ito de carga de infc ta fio clcnt I'() di I u] I 11!lllui 169
iHfI'Ç"llill 1(,
IIIIU ,," I I d, 11\111111('11:1() correto. As comparaçõ '5 .rur o dl,l ,dlllll' dl'lIlpililt;11O 148
illllll 11111li I I I
di' VIIItI:1lin ill'i nde 138
(')(igiriam um teste qu mantivesse (:t. 0,(1).1>11 111
di 111 11111 111',,1,1111111111110, 1 11\ I ti 'li
di' \'10 llilllll () 11\
11 I1 I1 di I 1111\1111(coru a preo upação de ontrolar o ('110 Ilpo li) 1111" " I 111I ti tlll
dlll" 111,,1111(1111111 .1111',1',r,
11',111111 I1I I I
Estatística Aplicada à Experimentação Anim,tI
" A licada à Experimentação Animal
Estatlsuca t\p
infestação. A carga mais intensa apresenta maior percentual de recuperação cn I
5 almonella sp 185 menor tempo (5 dias). A não significância do Contraste 5 eqU1para apenas ti
fl\ Sampaio 188 médias gerais das duas cargas de infestação. Somente através de testes li
109 Scheffé 199 comparação de médias poderemos observar que em alguns tempos pode haver
108 sêmen 94,117,211 diferença entre as cargas. Note que C5 foi colocado- no quadro de anális pOI
semente de maracujá 164, 202
completar a decomposição ortogonal dos 9 gl referentes aos dez grupo,
sexo 44, 56, 65
experimentais, ou seja, se somam 5840,00.
silagem 164
133 Snedecor 111
Spearman 218
17.9. A resposta biológica esperada quando se estudam cinco níveis de [jbl'n
Student-Newman-Keuls 198,231 influenciando o peso ao abate de coelhos pode ser no máximo quadrática. C 111 ~
\() suíno 20,29, 143, 195 gl para o estudo de WTI modelo polinomial, apenas os efeitos linear e quadráii ()
_12,236 switch back 159 devem ser pesquisados, ficando os 2 gl restantes para o estudo de falta de ajuste,
t 197 Uma resposta curvilínea de segundo grau pode existir (com o aumento de fibra ()
tabela de contingência 111 desempenho vai melhorando até WTI ponto, a partir do qual começa a declinar), J:í
tabela de frequência urna resposta de terceiro grau (cúbica) seria de difícil entendimento pois 11, ()
tamanho da amostra 33
haveria uma razão lógica para o desempenho reiniciar outra ascensão após ;:í
tempo de estocagem 56,67
estar em queda devido a um teor de fibra indevido.
teste de Duncan 200,233
teste de Dunnett 200, 234
155 teste de firiedman 210 18.1. Como o mesmo efluente é redirecionado para as quatro condiç ~ ,
teste de i\{ann-\)(1hitney 212 experimentais, cada dia constituir-se-à em bloco, pois contém todos H

teste de Scheffé 199 tratamentos. A ocorrência de ovos é randômica e muito variável. Se as condiçõ "
198
teste de Student-Newman-Keuls mais eficientes (capturam mais ovos) revelarem que seus desvios não sã
teste de Tukey 199,232 mesmos das demais condições, (menores contagens e menores desvios), pod fi H
teste de Wilcoxon 208, 235 analisar os resultados em blocos ao acaso após a transformação logarítrnica d >.
9 teste fi 191,229
mesmos casos se observe a proporcionalidade entre suas médias e desvios (v 'I'
teste t de Student 197, 224
capítulo 16). Se esta relação for errática, então uma estatística não paramétri n
testes não paramétricos 207
deverá ser convocada. No caso, o teste de Friedman, ante a existência de blo os,
tiroxina 48
touro 126 e pelo fato da resposta em si ser descontinua.
transformação angular 181
transformação de variáveiS 178 18.2. Ambos os procedimentos de avaliação são feitos no mesmo animal (no as
transformação logarítnuca 179 bloco). Sendo apenas dois grupos experimentais assim ditos pareados, u;a
trans formação radicial 184 respostas são emitidas em base subjetiva (mesmo avaliador), a estratégia ti'
tripa de frango 195 análise recomendada é a não paramétrica, no caso, o teste de Wilcoxon I :11',
Tukey 199, 232 diferenças entre pares ordenadas.
unidade expcci.n nl::ll li
unidade 1-1::11.1 h 5
I, , IlU, O escore corporal de vacas é uma aferição subjetiva. O fato de existir 111:'1 '11:\
vaca leiteira 141\, I ,1611,18'\
Vcrastc W 215
d is manejos a serem testados define o meto I não p:11':1I ~trj de M,1111 ('

W,IUs 214 Wh.itney.


Whil 212
Wlilll')' I. leI 11-1",1 iH fito jó tI(\"IH\t1 1'>:11":1 um m'wdllllllJ 1'111111111\111 11111,1 1I
\XIii (),OI1 (lH. 1 I1 11111\1 (1)111111,1111 ('\11111"('1 di~('I'('III)I' di I1 1111111111 I \11 I ti ,,1\ 1111
,'\\1(' HH. I ti
f Estatística Aplicada à Experimentação Animal
18. Testes Estatísticos Nào Param "1I IIIIH

..' mo existem quatro grupos experimentais (fat,orial 3. Colocar nestes valores ordenados o sinal observado nas diferenças originais (, (' 1
uma análise de vananCla. Co de i ulo) o teste de Kruskal-Wallis diferença em um par for negativa, sua ordenação correspondente deverá ter ,ilHd
), _: dois produtos inibidores e duas doses e moc , negativo).
\Irv 'di. ser acionado. 4. Somar todos os valores positivos e separadamente, todos os valores negativ s, (
a variação errauca (com que for menor, ignorando-se o sinal será o valor de T calculado.
são discretos (contagem) co~o 5. Comparar esse valor calculado de T com o valor crítico de T na Tab. A, \ \
\H I) Mio só os da d os- paramétrico, no caso a
. ) 1 d am o tratamento nao conforme o número de pares estudados e o nível de significância desejado, Se 'I'
11\1~c:n ias inclusive aoan on
I or!" .lação de Spearman. calculado for menor que aquele valor crítico, haverá diferença significativa intI('
. ão encontra em suas avaliações a correspondênc!a os grupos experimentais testados,
IK Ii 1\ pcr cpção do pesqulsador n '1 id s Portanto uma estatística nao Muitas vezes, na ordenação das diferenças pode haver empate. Se o et P:II('
, . .' m os graus atn JUl o . '. d ocorrer entre diferenças do mesmo sinal, ordenar sequencialmente. Se o empate
111\\11'11'\. uca equrtatrva co d de culturas diferentes on e
.,' ndável e em se tratan o. id ocorrer em diferenças com sinais opostos, ordenar os pares pela ordenação média,
1)\11,
\t'\ n a serra reCOlue
'111
.
.'
tais podem partlClpar
por rep1Cagem dos teci os
,
l"tll) os rupos expenmen' d bloco e o teste de Friedman sera o Exemplo: Parece haver uma relação entre uma bactéria (Heticobacier pilorl) 011\
, d d
'do é conSl era o um a gastrite em pacientes humanos. A utilização de antibióticos específicos pod 'I i I
11111',111111, a a teci
1I11111\(·"dau ' eliminar esta provável causa da gastrite. Se pacientes com gastrite fossem submctid s n
tratamento com esses antibióticos e tivessem através de biópsia uma avaliação di
. I s utilizados (tratamentos) oferecem ou não
\ H I 1'1111 t' saber se os d01S vo ume d M -\Vh1tney poderá responder. Os gastrite antes e após o tratamento, essas respostas seriam pareadas. A avaliação dll
. I mente o teste e ann lh gastrite é feita por intensidade (de 1 a 5 cruzes) logo, esta resposta é subjetivn ('
I Itlt.ItIO~C\UlVaentes,so., . d zadiscretajustif1Camaesco a.
11 111t,ld\)~,~ .ndo rnuíto vanavelS e e nature demanda uma estratégia não paramétrica de análise. Como os grupos experim '111:\i
tilizados para detectar a infestação real são pareados (antes e depois do tratamento antibiótico no mesmo indivíduo) pod n ()
d
I' .11.1,I' h:ll ir se os vo lumes po . em ser 'du resultados aque Ie reteren
c tee ia utilizar o teste de diferenças entre pares ordenadas de Wilcoxon.
, ' . conslderar, alem e seus , . Como houve empates envolvendo diferenças iguais deveremos observar 11
dll 1',11'1I uas, sera preclso id d . al Neste caso a resposta continua
OS no OUVl o o anirn . '., di . ordenações médias. O menor valor observado (zero, no primeiro par) rec bc 1\
111111.11'\'11\ r 'li 1 d s mesrn • grupos expenmentals istmtos,
, mas agora com tres ordenação 1. O menor valor absoluto em seguida é 1, com sete pares dando ('Hn
I "d\) d(' 1\1.srna natureza, lli
N t de Kruskal-Wa s. mesma diferença. Eles deveriam então ocupar do 2° ao 8° lugar. Como há val 1'1
I 11'1I'I('mlocntao, tes e
positivos e negativos nas ordenações, utilizamos a ordenação média (2+8)/2=5. ro,
todas as diferenças que forem iguais a um deverão receber a ordenação média 5, 011\
o sinal original observado naquelas diferenças.
A seguir, o menor valor seguinte das diferenças é 2, e há oito pares com ••t,\
diferença, que na sequência deveriam receber as ordenações de 9 a 16. orno I!II
diferenças positivas e negativas igual a 2, optaremos pela ordenação média, u : ),1
(9+16)/2=12,5.
Finalmente há dois pares com diferença igual a 3, com o mesmo sinal. .omo
arnbas são do mesmo sinal, cada uma delas ocupará uma ordenação, ou seja rd 'li 17
, 18, conforme pode ser constatado na última coluna da Tab. 18.1.
A soma das ordenações positivas foi 156 e das n 'gnlivas -I, meu I vliI!1I
nbs luto entre essas duas somas foi 15, logo val r (\(o 'I' "I, N I 'luh I'\, \,111,1IH
°
pares 110 nível de 5% de erro, valor críu {t\t"I'( ItI (11111\111111111 di "~'I tllltllllll
loi inferi r a T ríti , ompr varn s n 11',111111111111 d" t I 111111111 I I"" "11
lí'jn, houve \1111:1 1'(' 1\1no ~il't1i/i<,ativnIHI 1111111
"lld, d I I \111 1111I!t11l1l1\111111
I1 li di' 111111>11111111

'\ 1
18. Testes Estatísticos Não Param "I)'jnIH
"
Estatlstlca :.plica d a :a Exrmntação
A
,_... Animal

2
. 18 pacientes seguioaocasião da 3. Calcular o valor X o
. - da i idade
1 de gastrlte em
I' li 11'1:1 18.1. Avaliaçao a U1:ens c to com antibióticos. 12
\ 1llIl\,it:1 de dados com relaçao ao tratamen X~ =
t

2>2 - 3b(t + 1)
bt(t + 1) i:J
Dlrença I

Codificação
Tratamento onde b é o número de blocos
antibiótico Antes-Dep~ Ordenação t é o número de tratamentos
Antes Depois
Antes Depois O 1 ri é o total das b repetições do tratamento i
1',1111'1111.'$ 2
++ 2 12,5
, M.I'. ++ 2
+ 3 1
12,5
X~ é distribuído aproximadamente como X 2 (Tab. A.3), quando t e b sã
.IA +++
3 1 2
\ \ {; .1\. +++ +
2 12,5 maiores que três.
5 3
+++ -5
\':.\ <.. +++++
++ 1 2 -1 4. Comparar o valor obtido X~ '\com o tabelado (Tab. A.3) com t-I graus d
t\\ ( ;.J>. + 1 5
( I
2 1
N \I M S. ++ +
1 2 12,5 liberdade. Se X~ for maior ou igual ao tabelado, existirão diferenças significativas
+ 3 12,5
\ \ I"~V, +++
2 2 entre as ordenações médias dos tratamentos.
4
\(\ r. 1-+++ ++
3 2 1 5
\, \ , 1-++ ++
3 17
5 2 Exemplo: Quatro diluentes de sêmen foram testados em cinco ejaculados, d
1-+++ ++ 12,5
1 2
+ 3 ·5 diferentes jumentos. Após devidamente homogeneizado, cada ejaculado foi dividid
H'+ -1
2 3
5 em quatro alíquotas cada uma preparadas posteriormente com um dos diluidor
°
1-+ +++
1 1
+ 2 5 testados, com os seguintes resultados para a resposta vigor (de a 5) medida oit
++ 1
4 3
1+++ +++ ·5 horas após a diluição:
3 -1
+++ 2 12,5
++ 2
5 3
I 1+++ +++
2 12,5 Tabela 18.2. Avaliação do vigor do sêmen de jumentos segundo o tratamento diluid r
4 2
1--1-1-+ ++
3 18
+ 4 1 e o animal doador.
.• 1-++
Tratamento (cliluentes)
utos obtidos no to~dediferenças jumentos A. B C D
a dos va 1ores ab so l 1d 1
Not\' 111 a som . 1 a soma da ordenaàlnorma e a 1 5 (4)* 2 (1,5) 3 (3) 2 (1,5)
"11111\'111 (1'\(1) I' de 11 gativas (15) deve ser 19ua '
1 2 3 (3) 3 (3) 3 (3) 1 (1)
- I algum err
11\ 11I I
1/\ 1\)\ 'IT\ S utilizar esta relação para verificar se nao !lI'e 3 5 (4) 4 (3) 3 (2) 2 (1)
4 3 (3,5) 3 (3,5) 2 (2) 1 (1)
, I ) . 1)/2 onde n é o númee pares: 18 5 3 (4) 2 (3) 1 (2) O (1)
1\11 ,d, liI" (1111 1\1,1' I·x.pl'thuuuente n(n + ,
Total de ordenação (ri) 18,5 14,0 12,0 5,5
1"/ I \) "'Ordenação observada dentro de cada bloco (jumento)

IH.~.T stc de Friedman


Calculando X~ proposto por Friedman (t = 4 e b = 5)
11111 \ \1' de is tratamentos,
mas tol! P d 1
I 11111 . 1 t mos a caractc de bl
'11\ '1111 \1\'1 I 111\1 1\1 mo an1ffia, e 18 ti 2 _ 12
) proced1ffiento que verem I Xo - (18,52+14,Oc+12,Oc+5,52) - 3x5 (4+1)
111'\11111\ (11)\/) IIp,111I1 \ b óti anã Illlnl'l Iir\l:
\ 1 11 11)\'\ ao acaso, mas so a 5x4(4 + 1)
11 1'1111.1, 1\11111 1111", \I I 1I • bl do suas 1'l\~1i\ (d\l 1\111\111
I I1 \ 11" 11 I1 1I \1\11 1\10
I, 1110 de ada oco, segun
I I I •
I
bsti d s p Ia m 'l~~ 1\' 1H'I \I I X~ = 85,5 - 75 = 10,5
\1" I I 11I11t1l) \t1'11"1 III 1·lllp:nm.las sao su stitui a
X~ tnl ~'lnd() (0\ t·') - p,I): 7,81
1I11\tIl\l\1\
1111\.1\ I \11\ I111,11,\ )
. \101' t\'llt:\lY1'nl (r,)

lU
18, Testes EstatísticosNão P~,'n"I,'ltllllIl
EstatísticaAplicadaà ExperimentaçãoAnimal

Tamanhos de grupo s expenmentaIs


. .- nao contemplado T b A 14
Como o valor calculado de X~ fQr maior que 7,81, aceita-se que há diferenças ser referenciados em \Vh.ite (1952) 1 I d s na a, , pOII"I. I1
daquela tabela. ' ou ca cu a os pela fórmula apresentada nl)lllll11
dI Il',Dfno sêmen em função dos diluentes utilizados.
Note que esta informação não aponta onde ocorrem essas diferenças. Sem Exemplo: Para um bom manejo re rod .
nào é o bastante. O número d . _ . _p ut1VO,apenas o estudo de fcnilid.nk
l"lvlda o diluente D é o que confere menor vigor e provavelmente o responsável pela e mserrunaçoes por I I'·'
pode desabonar ou não um manei d U c o ovu ato no e uma variável 11'11
Il',lltIicância do teste. aneJo testa o, ma central de i . - d ' ,
I.!:os diluentes A, B e C seriam equivalentes para a resposta vigor do sêmen duas doses de espermatozóides 1 . . _ e inserrunaçao idiu It' 1,11
' cor inserrunaçao (50x106 e 200 106) d 'I'
1\11) H horas? A julgar por r,\ na Tab.18.2 ele parece superior, mas isto não se 19 .,eguas para o ensaio durante - d x ten utr Il':lIdll
' a estaçao e monta A r d d
I \1111 IIIlt;ltla se, ao abandonarmos o diluente D, refizéssemos o teste para três diluentes vanavel discreta com distribui _ _ . ,. _. esposta estu a a ' \11"I
'li çao nao simetnca nao se prest d
ana se de variância (Tab. 18.3). ' an o portam :I (1111.1
, IllItI;\ os inco blocos. O valor de X~ seria 4,3 e 'Y.} com 2 gl = 5,99, o que igualaria
Existem cinco valores igua~s alIo d - ,.
11 l\t' dilu .ntes A, B e C.
Snin possível, caso tivéssemos mais de 6 jumentos, utilizar alternativamente o (1+2+3+4+5)/5 3 A = . c go. a or enaçao média de cada um ,i'l I
, seguu, sete valores IguaIS a 2 (d 6° ' 12°)
I1 1I til' Wikoxon para diferenças entre pares, ordenadas comparando dois diluentes ordenação média será 9 Quatro val . . 3 o ate a , k)Wl .1
'di . ores IguaIS a (do 13° ao 16°) d
dI t 111.1VI'I':,i\ técnica de separação do ejaculado em aliquotas garante a validade de me a de 14,5 e finalmente trê I. ' C0111 01' '1111\:111
. . os es va ores mais altos (do 17° 19")
1 ,11\\1uto, Com o presente número de apenas cinco jumentos, não teríamos como inseminaçôes /égua com ordenação médi d 18 C ao, om I
1111 T _ 6? 5 (soma das a e , omo nl < n- (n1=9 e n - 10)
tllll'l'IIIV:l1 :I si nificância da diferença entre diluentes, como podemos constatar na - _, soma das ordenações do menor grupo) - 2 - :

\ til \ I \ q\l~' se inicia com seis pares. 1"= 9 (9+10+1) - T = 117,5

18.4. Teste de Mann & Whitney Tabela 18.3, Número de insernin -


inseminante e éguas inseminadasaçoes
j' 1 '
egua penodo segundo a concentraçã ):\ du I

A . Dose inseminante
(htalldo xistem apenas dois grupos experimentais mas sem condições d Animais 50x106 200xl06
1 ,11111'11111,iu ~cja, contingentes amostrais independentes, inclusive com tamanhos 1
1111 3 (14,5)* 1 (3)
111111111\1 I' li., sendo nl:;'n~, Mann & Whitney (1947) sugeriram o seguinl
2 2 (9) 2 (9)
\')11\I dlllll'I\I\I: 3 2 (9) 2 (9)
a .I stra total dos dois grupos experimentais e ordená-la u!\ 4 4 (18) 1( )
5 1 (3) 2 (9)
~ 30~~ 1()
11111\-1111 es do grupo menor ni, calculando a soma d 'In , 8 3 (14,5) 2 (9)
11"" •.rl ular também um valor T para o segundo grupo, 9 2 (9) 1 (3)
10 4 (18) 3 (I 1\,.)
1 tI,"I" l'' 111(1\111l~ I-l)-T,casonl<nz
I li1111111"tllIl 11\1111\11'1I<10
,\ 'I I 'I 11t1l111l1l.ldllllqll
ntre T e T' (se 111< nc) u 1 I I' v!\IOI'dI
.le tabelado em função do tamanho do PI\lIHI
Soma das ordenações: 4 (18)
----**CO~rJd,c;'n~a~ço6.-c~'s~m~ei'JITia~s~~~----------------~1~2~7~,~5 -=-===~6~
.. _
I I 11 11111111\ V,tllIl tOllúcl fado for menor ou igual I!\bclndo, 11:1\'1'1
I I
11',111111
,IIIV\ 1'1\111'
li, l'l'St" stas dos dois tratam nt s, ,, T m n r qu 1" s rá val I'
l'ah, 1\,14 I ,I', I ( 1() l'l'p li lH (111'{ 1I ( 1,11111 \I

;\11'11'11'vltlllI ,IIIH \I.' \' i lI' " I 11,I II1I


I 11111I

'I'
18. Testes Estatísticos Não Paraméu li 1/
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

, _ / ' b fi' que utilizou uma dose insemmante de dificultada pelo número e proximidade das ordenações médias. Essas dif r '\1\ I
III 1'lIllnaçoes egua que ene icia o gf\tpo _ poderão ser testadas pelo teste t (Tab. A.2), com N-k graus de liberdade, calculando 11
()Ox 10(" Essa vantagem pode ser expressa em termos médios, não das ordenaçoes,
para cada diferença de ordenações médias o valor:
11II do número de inseminações por égua/período para cada tratamento:
oncentração de 200x106 espermatozóides: 15/9 = 1,67
oncentração de 50 x 106 espermatozóides: 28/10 = 2,8

18.5. Teste de Kruskal=- Wallis

)uando existirem mais de dois tratamentos executados sobre grupos


ddl 11'111\';de animais, nenhum dos métodos não paramétricos anteriores poderá ser
.ulo, Para esta situação Kruskal & Wallis (1952) sugeriram um proced1ffiento,
.11'111 Onde Ri = Ri/n, (ordenação média do grupo i)
Se o valor de t calculado for maior ou igual ao tabelado com N-k gr:l di
II \111111\se ir, para k tratamentos (k>2). .
1. Ordenar todas as observações da menor para a maior. Havendo liberdade, os dois grupos sendo comparados diferem estatisticamente.
'111111
('~ ol scrvados empatados, a ordenação média deverá substituir as ordenações Exemplo: Verastegui (1995) estudou como o tipo de isquemia (venosa, arll'l i"
e mista) e a substância anti-necrosante (oxigênio, perfluorocarbono, glicose hip rt A"i\ \I
~pond ntes.
• 11111 . .
2. Calcular a soma das ordenações (Ri) para cada grupo exper1ffiental1. a 10%, cloreto de sódio a 0,9% e um controle), injetada na alça intestinal do jejur ) l'lll
ratos, poderia retardar o processo de morte celular visando a proteção da mu ti I
3. alcular o valor T:
intestinal frente à isquemia, permitindo a recuperação do órgão. Após a lapar t\ IlIhl.
em cada rato, 5 segmentos sequenciais de 3 em eram submetidos à ligadura, n j( [uno
T=-1
S2
[kL i=l
Rf_N(N+l)2]
n1 4
Cada tratamento era aplicado (0,5 ml) na alça intestinal, por sorteio, caracteriznndu Ii
animal como um bloco para as substâncias anti-necrosantes. Entretanto, a isqueuu«
testada deveria ser única para o mesmo rato. Assim sendo, a repetição p.• :\ 1I
tratamentos de isquemia eram sempre grupos de ratos diferentes.
( )1It! ' =
11, número de observações para o grupo i
Pode-se perceber que as condições de pareamento (blocagem) obtidas 111'111
k

N - Ln, (total de observações) tratamentos anti-necrosantes recomendam a análise não paramétrica de Fá 'dI11HII,j I
que os resultados observados serão expressos em graus diferentes (e qualitativo) di
,-I
It, ma das ordenações para cada grupo i necrose, a saber:

N
1
1
["
L..
~ _ N(N
'I
+1)~]
4
O para ausência de necrose ou necrose de mucosa I
1 para necrose de mucosa II
2 para necrose de mucosa III
111011
1111\11111\ :\dl\ obg~rvação j de cada tratamento i 3 para necrose de mucosa IV
4 para necrose total de parede
11111111 I .I. I' ,IP'" ('11(:1Ia considera a possibilidad d rnpat 'M di O interesse em comparar os tratamentos anti-necrosantes dois a d is tnllllillll
I' 111 i U~ f.\I'l\\I
1" 'li 11111111 111'1"1'111
1'11H'II\(' na avaliação de respostas p autorizaria o teste de Wilcoxon para diferenças entre pares, ordenadas, P sto lU I \(11
I I 1111111. 1111111\1 par de tratamento sendo testado estava no mesmo animal.
v:ll()t III 1 mtretanto, para se verificar o efeito do tip t, i~1\1mia si." () I\lc 11111
I 111111111111.1111111 111111\dl'')(,M orn k-I grausdelib rdadc.
di 1'1 1('111,
I I' .sulrad 5, bscrvaríarnos três grupos com anim: i ill\1tpllldlllll ( l\l( 11 \ Ii Ii li di
'11 II I 11\1 11'"11 11'"1! IOlll'spond nte na Tab, A., iH(il'(\)
I 11111. 111 I 1111111 jl,IIIPII 1IIIIIIdu', " ' K ruskr I Wallis p d ria s r apli ad .
I '1 '( 11I, ,IIIU'dn orilcnnçõ s médias I ã LI 1.• 1)1Ilnvldn Ilhll 1111111
1\11111 A '1'. b'IA 18.'1 resume s rc 1\11\(1" 1,lllh\11 11111
I dli I 111I 11111111'111 Con rvcr (198 ) a(I'('SCIIIIllI \\lIII')(\Hdll \11\ \"\11
1':11111'1:111(0 IH'II\) 11111('/',1110\,ldpl'lllIlIiIIlIIIO"'"dll 111111" 1'111
'111li ti I I I I '11\I di \ l'"dl'''11I I'!' \ omp:n':Hlas rui I'Csi, no Ç':I Il dll(1'1\,111PC'\I \'\11,1111\I 11

I1
Estatística Aplicada :l. Experimentação Animal
18. Testes Estatísticos Não Pal'nOl 'li 111"

1'\111'1:118.4. Frequência de resultados segUndo o tipo de isquemia e o grau de necrose ... .Como necessitaremos também " X
do valor L... í •
on d e X'i e ca d a O.t:<..I·I,l~lli,
li\! \'\ vado na parede intestinal de ratos quando a solução de glicose hipertônica a 10% média, ainda utilizando a última coluna da Tab. 18.4:
I I H il!Ít'lnda na alça formada.
(,rau de Tipo de isquemia Ordenação média (Xi) Frequência (f)
N' rase Venosa Arterial Mista Total 12 23
o 12 8 3 23 28 9
3312
1 1 7 1 9 7056
40,5 16
2 4 2 10 16 26244
52,5 8
3 1 4 8 22050
58,5 4
I1 2 O 2 4 13689
------------~----------~----------~----------~-----
'1'01 nl 20 20
------------------------------------------------------
20 60 LX: - 72351

(,OlllO existem vários empates, constatados na última coluna da Tab. 18.4, Então, se N = 60
I,,,til 1111
11 I. \1tribuir as ordenações da seguinte maneira:
11:'1_3 valores O (zero) que ocupariam desde a ordem 1 até a 23" ordem. A
'lItIlllI IIH'dia s .ria portanto (1+23)/2 = 12. Há 9 valores com necrose 1. Eles seriam s- - --60 1-1 [ 72351-
? _ 60(61)2]
4
= 280 2712
'
111til 11Ido da 24" até a 32" ordem, ou seja, uma ordenação média de (24+32)/2 28. =
I I:i I C> valores com grau de necrose 2, que sequencialmente deveriam ocupar
d" I I" aré O 48° lugar, tendo portanto uma ordem média de (33±48)/2
111/',,11 40,5. = T = 1 [491,Ç + 542,Ç + 796
2
_ 60(61)2]
11. fi vnl rcs com necrose 3 que ocupariam uma ordenação sequencial de 49
280,2712 20 20 20 4 = 9,4898
\(1 '1('.1111 ejn, uma rdern média de (49+56)/2 52,5. =
I,'illnl111.nrc existem apenas quatro valores com necrose total da parede, qu'
11\ Iljl 1111111 \IH qu, Ir últimas posições ou seja, de 57 a 60, acusando uma ordem média T = 9,4898 com (k-1) = 3-1 = 2 gl
.11 ('11 I (10) 'I5H,5.
( ,111111\ mel 'ns d signadas, basta calcularmos a soma delas para cada tipo d Na Tab. A.3 com 2 gl o valor d ?' 599 I h"
entr ti de i ' . e X- e , , ogo a dIferenças signifi utiv I
I '1\111'111 (HI) I'l'b 'l'al1, 18.4 p deremos ter acesso a esses valores. Por exemplo, par. e os pos e rsquemia.
I I ']1111111' "1111 \ (1'1 1I11l()~I I =
12 (12) + 1 (28) + 4 (40,5) + 3 (52,5) + O (58,5) As ordenações médias desses grupos são:
"'I I I I 111\11111'111
Itll 11\' ri) S frequências e os números entre parêntes s Venosa 491,5/20 24,575 =
I I 11111 111111tll\ '"111 \,llIld"II((', Arterial 542,5/20 27,125
I \I I I ( Ijll' 111111 1111t '1111. Mista 796/20 39 800
I (I I) I I( '11) I '( 10,'1) 1 (52,5) + 2 (58,5) = 542,5 . .
Aplicando-se
.
o teste t de Srudenr
para comparar a ordenaçã 111 ~di~1 ti I
I 11 ,I 'JlII 1111111111
(I tsquemia arterial com a da mista:
I (I ') I I 'ti) I 10('10/1) I 4(52,5) + 2 (58,5) = 796
I.
= 27,125 - 39,800 -12,675
Ilt1!lV11 '11'0, IRi
._1
=N(I+N)/2, nd ~~'I',lllIdl'
t

1280,2712(60-1-9,4898)( 1 1} = 4,< 3110 =-2, )H(


I OIlUI das ordenações,
1fJ,11I11I1I no :\SO, k I n (10, 1111 II1 V 60 - 3 (()
valor d t tab clad N I ,o \
1') I. I (vl_., I 796 = 1830. 11\(Odia, Sl'l do
111
n I ,I', d"
111
R,( l'Nlnli, li, 111\(1111.111 ,.111
• (111 I, I 1111111li 111
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

Corno O denominador do teste t será sempre o mesmo porque todos os Se o valor acima calculado for maior ou igual ao correspondente na 'I'nl>, 1\,',
1('11120 ratos, a comparação das ordenações médias das isquemias venosa e a associação entre as duas variáveis observadas é significativa.
('/'fI: Exemplo: Em 20 ratos infectados experimentalmente com m 'Ca 'I"~ I ia dI
t= 24,575 - 27,125 = -O 5168 Fasaola bepatica contou-se o número de parasitas adultos no fígado c a titllb~'I\(1 dI
4,9340 ' anticorpos no soro, medida em absorbância, para cada animal. Devid à limil:I\,11I
Portanto as lesões necróticas causadas na parede intestinal pelas isquenuas física do próprio órgão, não foram encontradas mais de cinco parasitas adultos, IlIII I
1111~I t' nrt irial serão equivalentes, mas inferiores àquelas causadas pela isquemia variação neste número foi de 1 a 5. A titulação de anticorpos no sor '111rctn 111
11,
I 1.1, qunndo a substância anti-necrosante injetada na alça intestinal for a glicose apresentou uma dispersão bem maior não só pela variabilidade animal mas t am "l'1II
1"lllloil':I a 10%. por influência da carga infectante, também, variável.
As duas variáveis estudadas, número de parasitas adultos no fígad dt"l\) dI'
18.6. Coeficiente de Spearman para Correlação entre Ordenações anticorpos no soro são quantitativas, mas a correlação de Pearson (r) J :10 r (lj
significativa para os 20 pares. O motivo desta não significância foi cortam 'ot - 1i
1),1111('Smamaneira com que as comparações entre tratamentos com respostas limitação espacial do fígado. Se a carga infectante fosse correlacionada com a titul: 1/(1,
I dtllll ',1 pod .m ser realizadas através de testes não paramétricos, a associação entre certamente obteríamos uma correlação de Pearson (r) significativa.
I I q\l:dil:1!ivas também podem ser testadas. Mas, no caso, o pesquisador desejava demonstrar que o número d par:t~j\i\
( J \ Il .fi iente de correlação de Spearman é calculado sobre a ordenação dos no fígado estava positivamente associado à titulação. Neste caso, a ordenação utilizadn
ItllI I li 11/(IIlH, d ntro de cada variável, sendo os resultados reais quantitativos ou no estudo do coeficiente de Spearman disciplina e reduz as escalas ordinais das dun
,,11111 Idll , variáveis, fazendo com que haja mais chance de detectar a associação entr ,Ia,
( ) proc .dimenro para a avaliação do coeficiente de correlação de Spearman conforme poderemos observar na Tabela 18.5.
20
I I / ,',\111 DM It '115:
Como L...J
"d~ = 7005
I Ord .nar as observações dentro de cada variável. A menor recebe o valor I ,

1=1
I t' assim sucessivamente até a última. Havendo empate, a ordenação
('IIl/I'11ial dos valores empatados deve ser substituída pelo valor médio r, = 1 _ 6(700,5) = 0,4733
<111111('8 11'\
a 5. 19x21x20
(,llIllO os vai res das duas variáveis são obtidos de um mesmo animal e
1'1l11:1I11O par ad s, obter a diferença das ordenações observadas em cada Testando o valor da correlação de Spearman pelo teste t com 20-2 = J 8 1'01,
1'11 (d,) teremos:
I' 11111 1111VIII()I'da rr lação de Spearman (r,) 20-2
t = 0,4733 = 2 2795
1- (0,4733)2 '
Este valor é maior que o seu correspondente na tabela de t (Tab. A.2) 111I li
I•
(o 1)(n + l)n gl, t = 2,101, logo a correlação é significativa embora com magnitude baixa, NII
1111 11 1111111111111
til I'~III' realidade o número de parasitas encontrados no fígado está positiv: m '11\1'
correlacionado com a quantidade de anticorpos no soro (r = 47,3%).
I"dl 1/111 li" Idl\il'I1!'(n.2:,12),testaroval
11\1111 i de r pelo t 11 Como ambas as respostas são quantitativas, uma investigação de rc 'I. 110
I 11 1111"11111111111
'1\1,111d('ltI 'r lad : entre elas (r do Capo 13) poderia ser feita a partir dos dados do número de parasita 1111
fí ado (X) e a correspondente titulação de anticorpos no soro (Y):
n = 20 L:X = 60 O
LY = 704 LY2 = 34870 ' IH I

'I H
Estatística Aplicada à Experimentação Animal 18. Testes Estatísticos Não Pararnéui, 011

o valor deste coeficiente de correlação seria r = 0,4234, não significativo,


Exercícios (Respostas no Apêndice 2)
I 111111'ariando a suspeita do pesquisador, q~e observou que a medida que o número de
1IIIIiI~il~l.s no fígado aumentava, maior era a titulação de anticorpos no soro. Entretanto, 18.1. Para verificar a eficiência da tlltragem da água sob duas velocidades de fluxo e dois l'ipllH di'
dl'vido a grande variação na resposta imunológica e o efeito físico limitante do fígado filtro de areia (ascendente c descendente), técnicos sanitaristas utilizaram o eflucntc 111 II,dl'
'1111' só comportaria no máximo cinco vermes, o estudo quantitativo fica prejudicado de esgoto municipal e () filtraram nas quatro combinações acima. Cada dia am()~lllIdll
1"11' II~O alcançar a normalidade, ou simplesmente a simetria na distribuição de representava uma repetição, totalizando dez repetições. A resposta medida foi a C0i1lilf',I'111
de ovos de giárdia retidos pelos tlltros naquelas condições. Que tipo de análise VIIII
1I11111~'rO$ de vermes. Neste caso, a análise não paramétrica demonstrou ser mais
recomendaria para esta situação? Comente.
11111('111('.
18.2. A avaliação da saúde gengival de um animal pode ser feita através da utilização d . \"111\11111'
específico (método 1) ou por uso de sonda periodontal (método 2). Ambos proccdimcutus
18,5, Valores
1'11111'111 reais e ordenados do número de parasitas adultos e título de exigem do avaliador um resultado subjetivo, embora numérico. Cada um dos d'~ I II'M
,111111C)'1>OH no soro, segundo o rato infectado. observados foi avaliado pelos dois métodos, no intervalo de uma semana. Qual a e~ll'l\lt'fllll
de análise para esta situação? Comente.
18.3. O desgaste da matriz de corte causado pela amamentação de seu produto deprime MI'II
Frequência de parasitas Título de anticorpos
escore corporal e em conscquência aumenta o intervalo de tempo até que h3ja 1111111
I( 111) Real Ordenado (01) Real Ordenado (02) d = O2-01 cobrição fértil pós parto. Na tentativa de rnelhorá-lo, dois tipos de suplerncntação 1011111 I
I 1 2,5 58 16 13,5 testados em 14 vacas de terceira lactação, com produtos machos ao pé (sete animais 1'\11I
3 10,5 18 7 -3,5 cada manejo) Como analisar os dados de escore corporal, obtidos 40 dias após o paro?
3 10,5 55 15 4,5 18.4. Para tentar conter o crescimento de StClpbylo(omls ClUTe1fS enterotoxigênicos C'-"'I\ 11II' 11

2 6,5 60 17 10,5 produção de queijo frescal, dois produtos inibidorcs (nisina e lactoperoxidas ,) 01'11111
I) testados sobre doses infectantes de 103 e 106 de S. auress. As cinco repetições utilill,lIdllM
5 18,5 70 19 0,5
referem-se a queijos obtidos sob aquelas condições, mas processados a partir de dif 'I'('IIII'H
() 1 2,5 19 8 5,5 amostras de leite. i\ resposta obtida foi a contagem em unidades formadoras de 01 IIIIIH
I 1 2,5 10 2 -0,5 (UFC), depois ljue amostras dos queijos estavam devidamente preparadas e dislrilltlrdllH
H 2 6,5 33 11 4,5 em placas de cultura . Houve placas em que o número de UFC era incontável (pll\ \I
I) 4 14,5 27 9 -5,5 totalmente tomada por S. Clflretls). Como você analisaria esses dados? Comente,
10 3 10,5 34 12 1,5 18.5. De um trabalho que quantificou e tipificou os microorganisrnos (patogêni .os ou 11111)
existentes em esgotos urbanos, percebeu-se que os contingentes de Ciostriduo» PUiftil(I(IIIII I'
11 4 14,5 80 20 5,5
Escbericbia roli se acompanhavam numericamente, a despeito da variação cl'I',IUI\ I
I 5 18,5 50 14 -4,5
imprevisível dos mesmos e pelo fato de eventuais ausências nas 78 amostras p 'sqlli~lIdlll
1\ I 2,5 5 1 -1,5 Como poderia ser definida numericamente a associação dessas duas bactérias ? CI 11l1'IIII'
11 6,5 12 4 -2,5 18.6. Existem seis culturas mães distintas de tecido animal com proliferação anormal (11It'IÍlMIIIHI'),
111 10,5 13 5,5 -5,0 as quais serão repicadas e cultivadas em três placas, formando portanto 1'I'"'s \ Itlltllll~
1I1 14,5 63 18 3,5 idênticas para cada tecido original. Três concentrações diferentes de um extrato Vl'fllllll,
supostamente inibidor daquele crescimento, serão designadas aleatoriamente a ndll \111111
I 185 42 13 -5,5
dessas três placas. A avaliação deste efeito geralmente é feita pelo próprio pCS\.llri~l1dlll '111\
11 111,5 13 5,5 -9,0 já tendo acompanhado o desenvolvimento dos tecidos, terá condições de nldhll I 11111
I' (1,1 11 3 -3,5 índice de inibição, perceptível dias após a aplicação dos extratos. Defina H 'Hli'lllll\hl
11 I H,) 31 10 -85 adequada de análise.
18.7. Para reduzir o desconforto provocado pela lavagem do conduto auditivo de aI l'ltll>H(11'111
normalmente com 200rnl de água), objetivando o diagnóstico e a contag .m do 1'11111 1111
Psoroptes cuniculli, oito cabeças obtidas em matadouros r' .bcrarn '1.11um ouv] 10 IOlllltl
e no outro 200 ml, por sorteio. Do lavado obtido, foi r 'il'fI n I'OIlIiIp,c'1l1dUK j1ill'llItillll\ IIIJ"~
resultados eram muito variáveis, mesmo s 'ndo dll Illl'Hltl1 I tI'I'I,11 \ til' 11"1tlit II 1111111111
comparar esses dois volumes? Se abríss 'Jl1IIH1HIIIlIIIltlllHI ''1'" 11'"'111\11111lI'p,IIIIIIIMIIIIIIII11
o núrn TO .xnro de parasitas, como VOI' • 1/11"1'111,111.1I , 11111 li" 111li ti I 11111111111111111
I 111,111
oltei la~?

10
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

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di /11/' I 111111 f 111 1)1111'1', • 11111. Malh. Stat., v.18, p.50-60, 1947.

I/li di IItlIIIII1111 01 ,'111" in samples from a 11 l'I1 al I pulntloll


I " I, 1111 "I 111 111<1"11\',\(1"11(') .stimate of standard ti .viniion. Ili(III1UIl'l~/I,
I 11 fi (I, I1 I)
Estatística Aplicada à Experimentação Animal Estatística Aplicada à Experimenta ao /111111111

Apêndice 1- T~belas Estatísticas Tabela A:2. Distribuição de t segundo os graus de liberdade do erro e a probabilkhuh
do erro tipo I (bicaudal) .
A.l. Distribuição
1'111)('1:1 de frequência normal acumulada de z (Área sob a curva Probabilidade do erro tipo I
gl 0,90 0,70 0,30
111'1111111de O a z)
0,10 0,05 0,01 O,O() I
1 0,158 0,510 1,963 6,314 12,706 63,657 636,<i11)
2 0,142 0,445 1,385 2,920 4,303 9,925 31,51)/1
ti 00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 O,OS 0,09 3 0,137 0,424 1,250 2,353 3,182 5,841 12,1)~ I
11,11 11,1111110 0,0040 0,0080 0,0120 0,0160 0,0199 0,0239 0,0279 0,0.319 0,0359 4 0,134 0,414 1,190 2,132 2,776 4,604 8,ÚI(J
11.1 IIm~H 0,0438 0,0478 0,0517 0,0557 0,05% 0,0636 0,0675 0,0714 0,0753 5 0,132 0,408 1,156 2,015 2,571 4,032 <i.8!)I)
li' !i,0?')~ 0,0832 0,0871 0,0910 0,0948 0,0987 0,1026 0,1064 0,1103 0,1141
11I 11,1179 0,1217 0,1255 0,1293 0,1331 0,13(,8 0,1406 0,1443 0,1480 0,1517
6 0,131 0,404 1,134 1,943
11.1 11,1', '1 0,1591 0,1(,28 0,1664 0,1700 0,17% 0,1772 0,1808 0,1844 0,1879 2,447 3,707 5,< I)
7 0,130 0,402 1,119 1,895 2,365 3,499 5,<1()~
li', 11,1'11" 0,1950 0,1985 0,2019 0,2054 0,2088 0,2123 0,2157 0,2190 0,2224 8 0,130 0,399 1,108 1,860 2,306 3,355 5,041
11,11 11,')'" 0,2291 0,2324 0,2357 0,2389 0,2422 0,2454 0,2486 0,2517 0,2549 9 0,129 0,398 1,100 1,833 2,262 3,250 4,781
11,",1\11 0,261 'I 0,2642 0,2673 0,2704 0,2734 0,2764 0,2794 0,2823 0,2852 10 0,129 0,397 1,093 1,812 2,228
" Y 3,169 4,5111
111\ 11,'111\1 0,2910 0,2939 0,2967 0,2995 0,3023 0,3051 0,3078 0,3106 0,3133' f'
11'1 11,11'1') 0,,3'18(, 0,3212 0,3238 0,3264 0,3289 0,3315 0,3340 0,3365 0,3389 11 0,129 0,396 1,088 1,796 2,201 3,106 4,4 I
12 0,128 0,395 1,083 1,782 2,179
11 11,111I 0,3438 0,3461 0,3485 0,3508 0,3531 0,3554 0,3577 0,3599 0,3621 3,055 4,318
13 0,128 0,394 1,079 1,771 2,160
11 11,11,·11 IIY,ú5 0,3(,8(, 0,3708 0,3729 0,3749 0,3770 0,3790 0,3810 0,3830 3,012 4',2 I
14 0,128 0,393 1,076 1,761 2,í45
I 11,11\1') 0,3W,9 0,3888 0,3907 0,3925 0,3944 0,3962 0,3980 0,3997 0,4015 2,977 4,14()
1\ 11,1111' 0,4049 0,4066 0,4082 0,4099 0,4115 0,4131 0,4147 0,4162 0,4177 15 0,128 0,393 1,074 1,753 2,131 2,947 4,07
1,1 11,.111)' 0,4207 0,4222 0,4236 0,4251 0,4265 0,4279 0,4292 0,4306 0,4319
16 0,128 0,392 1,071 1,746 2,120 2,921 4',01'
l/I 11,11\' 0,1345 0,4357 0,4370 0,4382 0,4394 0,4406 0,4418 0,4429 0,4441 17 0,128 0,392 1,069 1,740 2,110 2,898 ,(Ú)
li, II,-I'I~ 0,44(,3 0,4474 0,4484 0,4495 0,4505 0,4515 0,4525 0,4535 0,4545 18 0,127 0,392 1,067 1,734 2,101 2,878 .3,9
1,1 11,'1'1"-1 0,4564 0,4573 0,4582 0,4591 0,4599 0,4608 0,4616 0,4625 0,4633 19 0,127 0,391 1,066 1,729 2,093
1,11 11,'\(,-11 O,1M9 0,4(,5(, 0,4(,64 0,4671 0,4(,78 0,4686 0,4693 0,4699 0,4706 2,861 ,88 I
20 0,127 0,391 1,064 1,725 2,086
1,'1 11,'111\ 0,'1719 0,472(, 0,4732 0,4738 0,4744 0,4750 0,4756 0,4761 0,47(,7 2,845 ,8',0
',li 11,'1/1 11,'1"17 H 0,4783 0,4788 0,4793 0,4798 0,4803 0,4808 0,4812 0,4817 21 0,127 0,391 1,063 1,721 2,080 2,831
',I 11,IH 'I (I,1H~(' 0,4830 0,4834 0,4838 0,4842 0,4846 0,4850 0,4854 0,4857 22 0,127 0,390 1,061 1,717
,, , II,IHIII O"IHM O,4H68 0,4871 0,4875 0,4878 0,4881 0,4884 0,4887 0,4890 23 0,127 0,390
2,074 2,819
1,060 1,714 2,069 2,807
, I II,IH'II II,'IH% 11,'1H' H 0,4901 0,4904 0,490(, 0,4909 0,4911 0,4913 0,4916 24 0,127 0,390 1,059 1,711 2,064 2,797
, I 11,1')11 11,1')111 0,'1') 2 0,4925 0,4927 0,4929 0,4931 0,4932 0,4934 0,4936 25 0,127 0,390 1,058 1,708 2,060 2,787
111'111 II,IIJIII 11,-11)'11 1I"IQ43 0,4945 0,494(, 0,4948 0,4949 0,4951 0,4952
26 0,127 0,390 1,058 1,706 2,056
11 I1 IIJ~I 11,1'1',', 11,,1')'1(1 0,<1957 0,4959 O,49úO 0,4%1 0,4962 0,4%.' 0,4964 2,779
111'1" 11,1'11111 lIili)(,~ 27 0,127 0,389 1,057 1,703 2,052
11,1%1 0,4%9 0,4970 0,4971 0,4972 0,4973 0,4974 2,771
111-'/1 11 1'1/'1 11,1'1/1, 11,'11)77 O,4Q77 0,4978 0,4979 0,4979 0,4980 0,4981 28 0,127 0,389 1,056 1,701 2,048 2,763
I1 11"1 111'11\ II,I'IH' (I"I'Jf\\ 11,4984 0,4984 0,4985 0,4985 0,4986 O,498G 29 0,127 0,389 1,055 1,699 2,045 2,756
30 0,127 0,389 1,055 1,677 2,042 2,750
11,1'1111 II"I')HH 1J,'19HH 0,4989 0,4989 0,4989 0,4990 0,4990
11,11/111 11,1')')1 11,'1')02 0,4992 0,4992 0,4992 0,4993 0,4993 40 0,126 0,388 1,050 1,684 2,021 2,704 ,11',1
11,1'1'11 11,1')')'1 11,'1')')'1 0,4994 0,4994 0,4995 0,4995 0,4995 60 0,126 0,387 1,046 1,671 2,000 2,660 ,~(I()
11,1'1'1'1 11,1')''', 11,'1')1)(, 0,4996 0,4996 O,499<i 0,49% 0,'1997 120 0,126 0,386 1,041 1,658 1,980
11,1'1'" II,I')'JI 11.'1')1)7 0,4997 0,4997 0,4997 0,4997 Oil99H 2,617 I. I1 \
00 0,126 0,385 1,036 1,645 1,%0 2,576 I,' ')1
I 111'1'111 11,1'1'1'1 11.,1')')') 1I,'1'J9Q 0,,1')1)1)
'"
'1·111111
0,4999 0,4999 0,4999 0,1999

"1
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
Estatística Aplicada à Experimentação /\,,1111111

1111111 1\ .. Valores críticos de X2 segundo (os graus de liberdade do estudo e o nível


I, 1",lIili ância desejado (probabilidade de erro tipo I)

(,"1\' de Probabilidade de encontrar valores maiores (erro tipo I) Graus de


Probabilidade do erro tipo I
lilll',daue 0,20 0,10 0,05 0,02 0,01 0,001 liberdade
I 1,64 2,71 3,84 5,41 6,64 10,83 0,05 001
1
2 3,22 4,60 5,99 7,82 9,21 13,82 1,00 1'00
2
\ 4,64 6,25 7,82 9,84 11,34 16,27 0,95 0:99
11
3
5,99 7,78 9,49 11,67 13,28 18,46 0,88 0,96
7,29 9,24 11,07 13,39 15,09 20,52 4
" 0,81 092
5
0,75 0:87
(, 8,56 10,64 12,59 15,03 16,81 22,46 6
0,72 0,83
I 9,80 12,02 14,07 16,62 18,48 24,32 7
~67 ~80
fi 11,03 13,36 15,51 18,17 20,09 26,12 8
~63 076
I'
111
12,24
13,44
14,68
15,99
16,92
18,31
19,68
21,16
21,67
23,21
27,88
29,59
9
0,60 0:73
10
0,58 0,71
11
11 14,63 17,68 19,68 22,62 24,72 31,26 0,55 0,68
12
I' 15,81 18,55 21,03 24,05 26,22 32,91 0,53 0,66
13
1\ 16,98 19,81 22,36 25,47 27,69 34,53 ~51 064
14
11 18,15 21,06 23,68 26,87 29,14 36,12 0,50 0'62
1, 19,31 22,31 25,00 28,26 30,58 37,70 15
0,48 0'61
16
0,47 0'59
Ie, 20,46 23,54 26,30 29,63 32,00 39,25 17
0,46 0'57
1/ 21,62 24,77 27,59 31,00 33,41 40,79 18
0,44 0:56
IH 22,76 25,99 28,87 32,35 34,80 42,31 19
1'1
0,43 0,55
23,90 27,20 30,14 33,69 36,19 43,82 20
'I) 25,04 28,41 31,41 35,02 37,57 45,32
0,42 054
25
0,38 0'49
30
'I ,,17 29,62 32,67 36,34 38,93 46,80 0,35 0'45
40
I,l() 30,81 33,92 37,66 40,29 48,27 0,30 0:39
" 50
'\ 'H,'11 3201 35,17 38,97 41,64 49,73 ~27 ~35
70
'I "',',', 33,20 36,42 40,27 42,98 51,18
100
0,23 0,30
\11,1111 '\11,38 37,65 41,57 44,31 52,62 0,19 0,25
150
0,16 021
10" (, 38.,88 42,86 45,64 200
0,14 0'18
\(',74 40,11 44,14 46,96 400
1/,'J?t 41,34 45,42 48,28
D,10 0:13
1000
1'>,09 42,56 46,69 49,59 ~06 ~08
110,26 43,77 47,96 50,89

, '11
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
Estatística Aplicada à Experimenta: ti 1\,,111, li

Tabela A.6. Valores de r em termos de z

Tabela A.S. Valores de z em termos de r


r = (e2z -1)/(e2z + 1)
z 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06
z = -I log, (1 + r)/(l-r) 0,0 0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060
0,07
0,070
0,08
0,080
),(111
O,()I)(I
2 0,1 0,100 0,110 0,119 0,129 0,139 0,149 0,159 0,168 0,178 O,I/l1
0,2 0,197 0,207 0,216 0,226 0,236
0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 0,245 0,254 0,264 0,273 , /l'
0,3 0,291 0,300 0,310 0,319 0,327 0,336 0,345 0,354 0,363 , 71
0,4 0,380 0,389 0,397 0,405 0,414
11,11 (I,(I(I() 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060 0,070 0,080 0,090 0,422 0,430 0,438 0,446 ,I Ij
1/,I (I,III() 0,110 0,121 0,131 0,141 0,151 0,161 0,172 0,182 0,192 0,5 0,462 0,470 0,478 0,485 0,493 0,500 0,508 0,515 0,523 ,'lI()
0,6 0,537 0,544 0,551 0,558'\ 0,565
11,' (1,',0\ 0,213 0,224 0,234 0,245 0,255 0,266 0,277 0,288 0,299 0,7 0,572 0,578 0,585 0,592 (),'WIl
0,604 0,611 0,617 0,623 0,629 0,635 0,641 0,647 0,653 , l"lll
1/ \ (I, \ 1(1
0,8 0,664 0,670 0,675 0,680 0,686
0,321 0,332 0,343 0,354 0,365 0,377 0,388 0,400 0,412 0,691 0,696 0,701 0,706 ,711
0,9 0,716 0,721 0,726 0,731 0,735 0,740 0,744 0,749 0,753 ,1',1
1/,1 11,'1'1 0,436 0,448 0,460 0,472 0,485 0,497 0,510 0,523 0,536
1,0 0,762 0,766 0,770 0,774
1/,'. (1,', 1') 0,778 0,782 0,786 0,790 0,793
0,563 0,576 0,590 0,604 0,618 0,633 0,648 0,662 0,678 1,1 0,800 0,804 0,808 0,7') I
0,811 0,814 0,818 0,821 0,824
1,2 0,834 0,828 O,H li
1I,r. (1,(1')\ 0,709 0,725 0,741 0,758 0,775 0,793 0,811 0,829 0,848 0,837 0,840 0,843 0,846 0,848 0,851
1,3 0,854 0,856 0,11',,)
0,862 0,864 0,867 0,869 0,872 0,874 0,876 0,879 0,881 ,1111\
11,1 II,HC,' ,887 0,908 0,929 0,950 0,973 0,996 1,020 1,045 1,071 1,4 0,885 0,888 0,890 0,892 0,894 0,896 0,898 0,900 0,902 O,, (lI
II,H 1,(1' I) 1,127 1,157 1,188 1,211 1,256 1,293 1,333 1,376 1,422 1,5 0,905 0,907 0,909 0,910 0,912 0,914 0,915
1,6 0,917 0,919 0,1)'(1
11,1) 0,922 0,923 0,925 0,926 0,928
1,'1'1 1,528 1,589 1,658 1,738 1,832 1,946 2,092 2,298 2,646 1,7 0,929 0,930 0,932 0,933 0,1 H
0,935 0,937 0,938 0,939 0,940 0,941 0,942 0,944 0,945 O,, ,1(,
1,8 0,947 0,948 0,949 0,950 0,951 0,952 0,953 0,954 0,954 0.<)',',
1,9 0,956 0,957 0,958 0,959 0,960 0,960 0,961 0,962 0,963 (,I) 11

2,0 0,964 0,965 0,965 0,966 0,967 0,967 0,968 0,969 0,969 0,1 fi)
2,1 0,970 0,971 0,972 0,972 0,973
2,2 0,976 0,976 0,977 0,977 0,978
0,973
0,978
0,974 0,974 0,975 0,1 I',
0,978 0,979 0,979 O,I)M))
2,3 0,980 0,980 0,981 0,981 0,982 0,982 0,982 0,983 0,98 0,1 H \
2,4 0,984 0,984 0,984 0,985 0,985 0,985 0,986 0,986 0,986 O,IJM(,
2,5 0,987 0,987 0,987 0,987 0,988 0,988 0,988 O,IJII'j
2,6 0,989 0,989 0,989 0,990 0,990
2,7 0,991 0,991 0,991 0,992 0,992
0,990
0,992
0,990 n,' I) I
2,8 0,992 0,1 'j I
0,993 0,993 0,993 0,993 0,993 0,993 0,993 (1,1 I)"
2,9 0,994 0,994 0,994 0,994 0,994 0,995 0,995 (11)1)'1

I 'H
Estatística Aplicada à Experimenta 10 AIIII" 01
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

1'11,1'1, A.7. Distribuição de valores de F se undo os raus de liberdade


1\1 Graus de liberdade da fonte sendo testada
Tabela A.8. Valores dos coeficientes dos polinômios ortogonais
<U. (C)i se !'t1l1( li, 1I

8 12 24 00
número de tratamentos testados*
2 3 4 5 6
1111)

234,0 238,9 243,9 249,0 254,3


199,3 215,7 224,6 230,2, Número de tratamentos
111 161,4
19,37 194,1 19,45 19,50
19,16 19,25 19,30 19,33
11' 18,51 19,00 2 3 4 5 6
8,74 8,64 8,53
9,12 9,01 8,94 8,84
11\ 10,13 9,55 9,28
6,59 6,39 6,26 6,16 6,04 5,91 5,77 5,63 -,:C--'.!_--"C",2_...::C:=-3_ C! C2 C3 C4 _C:,::-2'-..-.-.:(=.:!:lc.--:(
-::C:!,.! I
1).1 7,71 6,94
4,95 4,82 4,68 4,53 4,36 -3 1 -1 -2 2 -1 1 -5 5 -5 1
5,79 5,41 5,19 5,05
II~

4,15 4,00 3,84 3,67 o -2 -1 -1 3 -1 -1 2 -4 -3 -1 7 :I


4,76 4,53 4,39 4,28
5,99 5,14
3,97 3,87 3,73 3,57 3,41 3,23 -1 -3 O -2 O 6 -1 -4 4 I()
~, 9 4,74 4,35 4,12
111
3,44 3,28 3,12 2,93 -4 -4
4,46 4,07 3,84 3,69 3,58 3 -1 -2 -4 111
11I\ ~,'2 2,71
3,37 3,23 3,07 2,90
4,26 3,86 3,63 3,48 2 2 3 -1 -7
11'1 ~,\2 2,54
3)2 3,07 2,91 2,74
4,10 3,71 3,48 3,33
\11 4,% 5 5 5
3,20 3,09 2,95 2,79 2,61 2,40
3,98 3,59 3,36
11
2,85 2,69 2,50 2,30
3,49 3,26 3,11 3,00
I 3,88
2,77 2,60 2.42 2.21 Número de tratamentos
3,41 3,18 3,03 2,92
I 3,80
2,70 2,53 2,35 2,13
3,74 3,34 3,11 2,96 2,85 7 8
11
2,64 2,48 2,29 2,07
3,29 3,06 2,90 2,79
I 3,68 <:,
2,59 2.42 2,24 2,01 -7 .,
3,63 3,24 3,01 2,85 2,74 -3 5 -1 3 -1 -7 7 -7 7
10 1,96
2,70 2,38 2,19
3,59 3,20 2,96 2,81 -2 O -7 4 -6 -5 5 -13 23 5
1/
2,51 2,34 2,15 1,92
3,16 2,93 2,57 2,66
11\ 3,55
2,48 2,31 1,88 -1 -3 -5 15 -3 -3 7 -3 -17 -9 'I
3,13 2,90 2,74 2,63
1'1 3,52
2,45 2)8 2,08 1,84 O -4 O 6 O -20 -1 -5 3 9 -15
3,10 2,87 2,71 2,60
'11 3,49

2,42 2,25 2,05 1,81 -3 -1 5 15 -5 -3 9 15


3,07 2,84 2,68 2,57
-1,\ 3,47
1,03 1,78 17
,1,111 3,05 2,82 2,66 2,55 2,40 2.23 2 O -1 -7 -4 -6 3 -3 -7 -3 'I
2,38 2,20 2,00 1,76
3,03 2,80 2,64 2,53 3 5 3 5 -5 -13 -23 I
I, '" 2,36 2,18 1,98 1,73
3,01 2,78 2,62 2,51
I,'" 2,64 2,16 1,96 1,71 7 7 7 7 7 .1 I
2,76 2,60 2,49
* Os tratamentos devem ser níveis cquidistantes de um mesmo fator
2,47 2,32 2,15 1,95 1,69
2,74 2,59
2,13 1,94 1,(,7
w,7 2,57 2,46 2,30
2,29 2,12 1,9\ 1,65
I1 ,li 2,56
2,28 2,10 1,90 1,64
11 ,11\ ',/11 2,54
2,27 2,09 1,89 '1,6
!I 'lltt 2,53

,111 Ii 11 2,45 2,34 . 2,18 aoo 1,79


I' ~
2,25 2,10 1,')2 1,70 1,\
IIMI I~ " .! 2,37
2,17 :,02 I,K' 1,(,' I'
\11' 2,:9
I I
1,94 I,H I,! 1,1111
2,21 2,09
MI

'10
Estatística Aplicada à Experimentação Animal Estatística Aplicada à Experimcntaçí () 1\111111 li

1'111 11'1 a A.9. Valores de qi para o teste de Student-Newman-Keuls, segundo a distância Tabela A.lO ..Valores de q para o teste de Tukey, segundo o número de tratam '111(1 (
I1111 (" as médias e os graus de liberdade do erro (p<O,OS). os graus de liberdade do erro (p<O,OS)
1\1 d.. Distância entre as médias comparadas, quando em ordem decrescente
gl do
1111) 2 3 4 5 6 7 8 9 10 20 Número de tratamentos para serem comparados
erro 2 3 4 5 6
18,0 27,0 32,8 37,2 40,5 43,1 45,4 47,3 49,1 59,(, 7 8 9 10 11
1-'.0,) 18,00 26,70 37,20 40,50
6,09 8,33 9,80 10,89 11,73 12,43 13,54 13,99 16,77 43,10 45,40 47,30 49, I O '11/,1,11
2 (,,09 8,28 9,80
4,50 5,91 6,83 7,51 8,04 8,47 8,85 9,18 9,46 11,24 10,89 11,73 12,43 13,03 13,54 13,99 1(1, /I
3 4,50 5,88 6,83 7,51
~,<)3 5,04 5,76 6,29 6,71 7,06 7,35 7,60 7,83 9,24 8,04 8,47 8,85 9,18 9,4(, 1/.1.1
4 3,93 5,00 5,76 6,31
\1í4 4,60 5,22 5,67 6,03 6,33 (,,58 6,80 6,99 8,21 6,73 7,06 7,35 7,(,0 7,83 1/,'1
5 3,(,1 4,54 5,18 5,M 5,99 6,28 6,52 (,,74 6,93 K,I \
M(, 4,34 4,90 5,31 5,63 5,89 (,,12 6,32 6,49 7,59 6 3,4(, 4,34 4,90 5,31 5,(,3 (,,12
5,89 6,32 6,49 t. I)
l,l~ 4,16 4,68 5,06 5,35 5,59 5,80 5,99 6,15 7,16 7 3,.34 4,1(, 4,(,8 5)(1(, 5,35 5,59 5,80 5,99 6,15 /.1/,
11 1,26 4,04 4,53 4,89 5,17 5,40 5,60 5,77 5,92 6,87 8 3,2(, 4,04 4,53 4,89 5,17 5,40 5,60 5,77 5,92 ("HI
'J I, O 3,95 4,42 4,76 5,02 5,24 5,43 5,60 5,74 6,65 9 3,20 3,95 4,42 4,76 5,02 5,24 5,43 5,60 5,74
111 1,1 ~ 3,88 4,33 4,66 4,91 5,12 5,30 5,46 5,60 6,47 10 3,15 3,88 4,33 4,66 4,91 5,12 5,30 5,46 5,60

11 3,11 3,82 4,26 4,58


1I \,11 3,82 4,26 4,58 4,82 5,03 5,20 5,35 5,49 6,33 4,82 5,03 5,20 5,35 5,49 1,,1\
12 3,08 3,77 4,20 4,51
I' I,OH 3,77 4,20 4,51 4,75 4,95 5,12 5,27 5,40 6,21 4,75 4,95 5,12 5,40
5,27 (,,'I
13 3,06 3,73 4,15 4,4(,
1\ I,Oft 3,73 4,15 4,46 4,69 4,88 5,05 5,19 5,32 6,11 4,69 4,88 5,05 5,19 5,32 1,,11
14 3,03 3,70 4,11 4,41
11 1,01 .',70 4,11 4,41 4,64 4,83 4,99 5,13 5,25 6,03 4,64 4,83 4,99 5,13 5,25 (,,(li
4,78 15 3,01 3,(,7 4,08 4,37
I 1,0 I 3,67 4,08 4,37 4,59 4,94 5,08 5,20 5,96 4,59 4,78 4,94 5,08 5,20 11,1)(,
16 3,00 3,65 4,05 4,34 4,56 4,74 4,90 5,0.3 5,15 .'111
IIi 1,00 4,05 4,34 4,56 4,74 4,90 5,03 5,15 5,90 17 2,98 3,62 4,02 4,31 4,52 4,70 4,8(, 4,99 5,11 't,tI I
1/ 4,02 4,31 4,52 4,70 4,86 4,99 5,11 5,84 18 2,97 3,61 4,00 4,28 4,49 4,(,7 4,83 4,% 5,tl7 1,/"
1M 4,nO 4,28 4,49 4,67 4,83 4,96 5,07 5,19 19 2,96 3,59 3,98 4,26 4,47 4,(,4 4,79 4,92 5,0'1 '1,/'1
Ij ,',911 4,26 4,47 4,64 4,79 4,92 5,04 5,15 20 2,95 3,58 3,% 4,24 4,45 4,62 4,77 4,90 5.01 ,/I
11 \, I ~,24 4,45 4,62 4,77 4,90 5,01 5,71
24 2,91 3,53 3,90 4,17 4,37 4,(,8
4,54 4,81 4,92
30 2,89 3,48 3,84 4,11
'I 1,111I 4,11 4,37 4,54 4,68 4,81 4,92 5,59 4,30 4,46 4,60 4,72 4,11.1 ',111
40 2,86 3,44 3,79 4,04
1,1\1 ~,II 4,.,0 4,46 4,60 4,72 4,83 5,48 4,23 4,39 4,52 4,(,3 4,74 1',\11
1,/1) 60 2,83 3,40 3,74 3,98
II,IH 4,23 4,39 4,52 4,63 4,74 5,36 4,16 4,31 4,44 4,55 4,(, '1.'1
120 2,80 3,36 3,69 3,92
1,/'1 I,'IH 4,16 4,31 4,44 4,55 4,6 , 4 4,10 4,24 4,36 4,47 ',1\
11 1,1") \,')' 4,10 4,24 4,36 4,~7 ~, (\ ,1\
00 2,77 3,32 3,63 3,86 4,03 4,17 4,2\1 4.)1 ,111
1,\ \,1,\ I,Mó 4,03 4,17 4,29 4,ll 11,41 ,111

'I'
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
Estatística Aplicada à Experimentação I\nll,llIl

" 1111'111 /\..11. Valores de qi para o teste de Duncan, segundo a distância i entre as ~abela A.12. Valores de D para o teste de Dunnet, segundo o valor dos grauH di
111I<lill , os graus de liberdade do erro (p<O,05). liberdade dos grupos experimentais e do erro (p<O,05).
111 tio Distância entre as duas médias comparadas, quando em ordem decrescente
gl do Graus de liberdade para os grupos experimentais
2 3 4 5 6 7 8 9 10 20
erro 2 3 4
18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 5 6 7 8
(,,09 5 2,57 3,03 3,29 3,48
6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 3,62 3,73 3,82 3,90
'1,50 4,50 4.50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50
1,\1:\ 4,01 4,02 4,02 4,02 4,02 6 2,45 2,86 3,10 3,26 3,49
4,02 4,02 4,02 4,02 3,39 3,57 3,64
\,64 3,74 3,79 3,83 7 2,36 2,75 2,97 3,12
3,83 3,83 3,83 3,83 3,83 3,83 3,24 3,33 3,41 3,47
8 2,31 2,67 2,88 3,02 3,13 3,22 3,29 3,35
3,58 3,64 3,68 3,68 3,68 3,68 3,68 3,68 3,68
9 2,26 2,61 2,81 2,95
3,(,1 3,05 3,14 3,20 3,26
3,47 3,54 3,58 3,60 3,61 3,61 3,61 3,61
10 2,23 2,57 2,76 2,89 2,99 3,07 3,14 3,19
11 I, (, 3,39 3,47 3,52 3,55 3,56 3,56 3,56 3,56 '3,56

1,'(1 3,34 3,41 3,47 3,50 3,52 3,52 3,52 3,52 3,52
11 2,20
"
2,53 2,72 2,84 2,94 3,02 3,08
1/1 1,1') 3,30 3,37 3,43 3,46 3,47 3,47 3,47 3,47 3,48 3,14
12 2,18 2,50 2,68 2,81 2,90 2,98 3,04 3,09
11 1,11 3,27 3,35 .),39 3,43 3,44 3,45 3,46 3,46 3,48 13 2,16 2,48 2,65 2,78 2,87 2,94 3,00 3,06
I 1,1111 3,23 3,33 3,36 3,40 3,42 3,44 3,44 3,46 3,48 14 2,14 2,46 2,63 2,75 2,84 2,91 2,97 3,02
II \,11(, 3,21 3,30 3,35 3,38 3,41 3,42 3,44 3,45 3,47 15 2,13 2,44 2,61 2,73 2,82 2,89 2,95 3,00
11 1,0\ 3,18 3,27 3,33 3,37 3,39 3,41 3,42 3,44 3,47
I \,111 3,16 3,25 3,31 3,36 3,38 3,40 3,42 3,43 3,47 16 2,12 2,42 2,59 2,71 2,80 2,87 2,92 2,97 \0
17 2,11 2,41 2,58 2,69 2,78 2,85 2,90 2,95 1,00
111 1,111) 3,23 3,29 3,34 3,37 3,39 3,41 3,43 3,47
18 2,10 2,40 2,56 2,68 2,76
',1lH 2,83 2,89 2,94 , ,1)11
1I 3,22 3,28 3,33 3,36 3,38 3,40 3,42 3,47
19 2,09 2,39 2,55 2,66 2,75 2,81 2,87 2,92 ',')(j
111 ','1/ 3,21 3,27 3,32 3,35 3,37 3,39 3,41 3,47
20 2,09 2,38 2,54 2,65
!lI
2,73 2,80 2,86 2,90 2,1)
',1)(, 3,19 3,26 3,31 3,35 3,37 3,39 3,41 3,47

'li ','1'\ ,18 3,25 3,30 3,34 3,36 3,38 3,40 3,47
30 2,04 2,32 2,47 2,58 2,66 2,72 2,77 2,82 ,II~
1,011 1,17 ,~,24 3,29 3,32 3,35 3,37 3,39 3,47 40 2,02 2,29 2,44 2,54 2,62 2,68 2,73 2,77 ,111
," 1,11/ 1,1 .\, 2 .),28 3,31 3,.)4 3,37 3,38 3,47 GO 2,00 2,27 2,41 2,51 2,58 2,64 2,69 2,73 ,11
"I 1,111' 1,11 I, I 3,27 3,30 3,34 3,36 3,38 3,47 120 1,98 2,24 2,38 2,47 2,55 2,60 2,65 2,69 ,li
111 111 ,I I I, O 3,26 3,30 3,.33 3,35 3,37 3,47 1,96 2,21 2,35 2,44 2,51 2,57 2,61 2,65 ,/IV
,111 1,1 I, O 3,2 3,29 3,32 3,35 3,37 3,'17

111 1111 \,10 3,27 3,30 ,33


11 '111 \,1111 ~,2() 3,24 3,28 3,31
1'/1 ,') 1,11'1 \,18 3,22 3,26 2,29
3,19 3,23 3,2(,
"

, 1
Id,,11 \1\ \1111111 I',MI,'I /li/, 11/\1'111 IlIhl I1 I': 111111111111011,,111
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NIIIII 'fll d(' :ruflO
maior CCUJO menor
I' 111' " IllIhldo, 2 3 4
4 5 6 7
(, 8 9 10
10 1I
5
I 6 11 17
6
7 12 18
li 7 26
O 7 13 20
I) 8 27 36
3 8 14
2 9 21 29 38 49
10 3 8 15
3 10 22 31 40
3 9 51 63
15 23 32
11 4 42 53 65
9 16 24 78
11 12 34 44
11 5 4 10 17
55 68 81 9
I' 13 26 35 46
14 4 10 58 71 85
7 18 27 37 99 li !I
1\ 14 4 48 60 73
17 11 19 28 88 '10 li!) 11/
10 15 4
38 50 63 76 9'1
'"
11 20 106 I
21 13 20 29 40 52 65 79
1·11
I'1 5 14 24 94 110 127
25 25 35 "- 48 62 77 111',
16 6 16 28 42
93 110 128 'I~ 7 /(,1
56 72 89 107 126 146 167 I M')
III
30 20
17
35 Valores críticos de T para amostras com n, e n2 não constantes na tabela a irna P()(/c 111
23 ser obtidos pela fórmula:
IIi 40
11)
28
46 32
,()
52 38 T = n, (nl+n~+1)/2-1,96Jnln~(nl +n2 + 1)/12 -0,5

59 43
66 49
73 55
81 61
89 68

,(, 98 76
" 107 84
'H 116 92
11) 126 100
10 136 109
1111 d, I 11I"\lI~ 1111illlilixo dos tabelados, segundo o número de pares estudados e o nível de
Iotlllll,ld,l" ,li 111'111111
di I," l'IlÇIl significativa entre os dOIS tratamentos estudados

, 7
r Estatística Aplicada à Experimentação Animal
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

distribuição de frequência das observações em cada classe deverá apresentar


I I !llon:dimentos a e b apontariam idênticos re~ultados,embora o primeiroseja maior contingente na quinta classe (central) com diminuição simétrica d
111I1 11I\)0(10SO.O procedimento c utiliza réplicas obtidas no lTIesrr:o animal frequência para as classes extremas. Se isto ocorrer, a distribuição será dita
IP,lIlll.llIdl)-se o tempo. E m b ora a vanaç~o. zrande a utilizaçao
. - se a, b-' J'
.
desses
_ normal.
11,III!lldos omo repetições viola os prUlClplOs básicos da expenmentaçao. A
\I. \lI( ,I ti apontará resultados equivalente às a e b, s~ que com mais economia de 3.2. O coeficiente de variação é 275/840=32,7%. Este valor pode não parecer muit
1I ti "ti li\) (' manipulação. Esta é a mais adequada e pratlca. elevado, mas devemos considerar que no processo seletivo usualmente feito no
rebanhos de leite, muitas vacas são descartadas por não retomarem ao cio em
I ll1l1ld ) I' 'utilizamos o mesmo animal para testar todos os tra:ament.as,. ao final tempo pré-estabelecido pelo manejo da fazenda.
ti•• I 11.11\l, ada tratamento será avaliado sob as mesmas condiçoes (idênticas). Na
3.3. A variável é quantitativa, continua, normal, moderadamente instável (CV entre 20
11 1"' 1.1 Ir, nsversal, cada tratamento congrega ur:: grupo de anunals. q~e
"1") I.llIwntc são idênticos, mas sempre que isto nao for verdade, a vanaçao e 30%) e transversal. O valor médio foi 258,90mg/l00ml e o desvio padrão
1111I I)\), ervada terá algum reflexo na resposta média do, tratamento, e em 70,57mg/l00ml.
11111I 1\l1\'lIrla, diminuirá a eficiência na comparação de suas medias.
3.4. A classificação da variável é a mesma, pois trata-se da mesma resposta obtida em
grupo distinto (fêmeas). O valor mais provável do teor de colesterol em cadelas
\I111)11.\ nã será tão uniforme quanto desejável, uma vez que a técnica de
adultas normais é 247,70mg/100ml e o desvio padrão 75,66mg/l00ml.
I li,111)do scgmento
111II1 muscular é difícil e sujeita a danos imperceptíveis que
11I I 1111\111resposta. 3.5. Os dois valores deveriam ser iguais pois a instabilidade é uma característica
inerente à variável e não ao grupo (sexos diferentes). O grupo pode exercer efeit
I I I 1I1111ilkda dosagem é perfeitamente factível em termos laborat~riais,. pela sobre o valor da média, mas não daquele do desvio padrão. No caso os d is
.
.1111111 \ ) di' volumes conhecidos do veneno, logo, espera-se uma uniformidade
I' 1I11111HII
1111
apli ação dos tratamentos.
valores obtidos (70,57 e 75,66) são próximos e podem ser considerad s
equivalentes, a diferença sendo causada pela amostragem restrita. c
aumentássemos o número de animais por grupo, as médias encontradas s
\\1111dll vuriação individual esperada, admite-se um acréscimo na instabilidade manteriam e os desvios iriam convergir para valores cada vez mais próximos .
.I, I I 1(' 1)\) 111ti .vido aos danos imperceptíveis que as fibras musc~lar~s s?frem
1"" 111.1,1"(1) (10 corre do segmento, redundando em uma resposta muito instável. 3.6. A diferença entre os teores médios de colesterol para machos e fêmeas foi de
11,2mg/100ml (258,90-247,70). O valor do desvio padrão deve estar entre 70,57
11,1.1tltlllllltlil\k di' bL.nção de uma amostra uniforme, a recomendação,c~rreta e 75,66mg/l00ml. Se o desvio padrão retrata a instabilidade da resposta alvo,
111I di 1"111111111:1,1\1 m: i, 1"1 tições para obter um efeito médio mais realístico, a valor de apenas 11,2mg/l00ml não sugere uma diferença significativa entre S
.I I" 1111 .11111111111\'11\11111'I' trabalho envolvido. dois grupos. Portanto, ainda sem um teste estatístico, o prognóstico é que nâ
haja diferença significativa entre os valores médios observados em machos '
fêmeas.
lili ti til ,11 11 "ti I ,s'l/i68 = 9 . A amplitude observada seria 5, -
3.7. Se considerarmos que na faixa plausível de salários, digamos, do salário mínirn
111111111111 \I 1\111I vllltl di 'al.1a lasse seria 2,8/9=0~311. adotarmos
àquele de um magistrado, certamente haverá maiores frequências para os salári
11'11111 I 1111 ti 1\,\11' plld 'riam não estar contidas n . ~Lud .
mais baixos, decrescendo rapidamente para os mais altos, então, a distribui ~(
11 111\ '1"11 1\I"ldo pnra 0,32 a amplitude total ~ rI,a X ,2
não poderá ser normal, que se caracteriza por frequências simétricas ( baixns)
I I 11til II,IIH ohrc « [cal. Distribuindo ql.lll. uvm 'ot'
,.-." ••••• 1'" .I,,, 1 11111111 d I IlIlIo~tl'ag m teríamos 2,5 - 0,04 = ,I)t'., I (),()<\
nos pontos extremos.
I I I 1 11\\I\\. 1IIul,l ,I IlI>H{'lvnçõs estariam contidas nas \I vt· ~n ( ,'\111
3.8. Embora a amostra não permita um estudo di' di 11111111<
111di 11111"111\
j 1,11\li I \11
111111dI I \(1.1 I. H 111\111IV(',til- ,7 a 3,10 in lusiv , d· ,10 fi ,\ 1111 111ivv \
di 11111\111
se que a resposta certamente aprc 111:II!í111111 \I 1111111111.11
1.1111 111
111 I' 1111111\1 , 1'111iltll\:II) d~' ()'~"'" at', a última class ,d' ,,0_ a,'">. \ 1111\1\1I' 1\
Estatística Aplicada à Experimentação Animal Estatística Aplicada à Experimcnm ,10 Ali 'li el

natureza biológica. Com o citado contingente amostral, t~b~m se podem aceitar resultados de cada par serão caracterizados por sua média (d) e desvio pad I :lI I ( )
as ' cimativas feitas e estendê-Ias à população dos 1300 animais.
Se o intervalo d ± t19g1s / Eo contiver o valor zero, não haverá di ~'I ('111, I

\ I) A pr vável variação individual (95% dos animais) estará entre 13,50±1,96 (1,41) significativa entre os dois procedimentos e o método laboratorial POtll",I I I

1'-\1 seja, de 10,74 a 16,26 segundos.


utilizado em substituição ao kit importado.

5.3. Note que nenhuma inferência sobre média está sendo cogitada e sim oill
I I lidas propriedades da média e do desvio padrão, s_edividirmos cada uma das :0 valores individuais. Transformando o valor alvo (X=48g) em z pclr 1't'11I~ 11,
"I> -rvações por 3, a média e o desvio padrão dos novos valores serao z=(X-X)/s: z=(48 -53)/6,4 = -0,78. Na tabela de z, a área sob a curva 11\li 111 ti
li' pl' tivarnente 23/3=7,666 e 6/3=2. Para que a média passe a ser 10, bas~ana
"li iouarmos o valor 10-7,666=2,334 a cada uma das observações então ob~das
entre os valores °
e - 0,78 é 0,2823 (ou seja 28,23%) das respostas individu 'i
possíveis. A probabilidade de obtermos respostas inferiores a 48g s rin (ll'()
'I 11) 11 livisão. Portanto, a nova variável Y obtida a partir de X teria a segwnte 0,2823 = 0,2177. Logo 21,77% de 3000 ovos = 653,1 ovos, valor este sul' 'tiOl 11(1
le 1111;10: Y=(X/3)+2,334. pedido 50 dúzias X 12 = 600. Assim sendo, a granja poderá atender o p didli 1111
padaria, ,~
1IIIIioria dos bezerros machos (95%) apresentará pesos ao nascer entre
'\ I I ,%X3, ou seja, de 17,12 a 28,88kg. 5.4. Porque o intervalo de confiança da média (X:±ts/Fn) varia de acord '011' (I

I \ ("dI III:lr os valores de z para 132 e 143: z(132)=(132-140)/5,3= -1,51: valor ts/ Fn. Como s é fixo, t depende de n e n é uma opção do pesquisador, (.11
deve escolhê-Io de modo a ter um valor de t com variação restrita, e i t (111111 e
:I.(I,I~)(143-140)/5,3= 0,57 P(-1,51 <X<0)=43,45% -?O
entre os graus de liberdade 10 e 00 (2,228 e 1,960, respectivamente). om 11 p 111
1'(0 ,<0,57)=21,57% logo, entre 132 e 143 em teremos 43,45+21,57-65,0_V~
teremos 10 graus de liberdade, uma amostra econômica e um aum 111(1
do n pr dutores atendendo os p~ões da raça (note que este haras esta
desprezível no valor de t.
1'1odnzindo potencialmente animais mais altos).

5.5. O aumento do número de observações (n) não afeta o valor da média da 11. (I

I I I e pl IIdl da
nfiança que desejamos ter para as médias a ~eren; obtid:s. nem o valor do desvio padrão, que é inerente à resposta medida. "nu 'InO(o, (I
I) lI.cllIH'II!~' scilação em torno da média considerada toleravel e de 10Vo.
\l11'Ia
valor da média adquire maior confiança pela redução de s u il1l('1 de!
I "" Idl I IlIdo 11 inf rmação de instabilidade relativa (desvio de 25 para uma (x:
± ts / Fn) devido à elevação de n e correspondente diminuição de t ( m 11 I
1111 di I d. 100 \1 o iln ã tolerável seria 10% de 100, ou seja, 10. Como o graus de liberdade).
11111 IIlIcle 1,"cflll\~ldnl "diaéX±ts/rn (ousejaX±10),10=t25/-Fr;,
• "" "I, 11111111 tl~' t =2 (na realidade ele varia de 1,96 a 2,20
11111 l,tllIlI'll!1 5.6. O interesse aqui se restringe a variações individuais e não a valores m ~di(). 1,( 11\"
11 11 I 11.1",)" 'd"l di li), u-rcmos 10 = 2x25/ -Fr;, logo n = 25 p~ra cada ,Ul1 o valor alvo é 71,4 ou valores mais altos. Z = (71,4--54,0) / 13,5 I. ,e} 1'( I1 =
tabela de z, a probabilidade de encontrarmos valores populacionai 111 r () ( I, 11)
1'111/11 1IIIItI "I I 1IIIIIIudl' .xpcrimental fosse o animal, 1?0 ~ruma1s senar
111 I I1I 1111111111 o experimento. Se este número for inviável, qu~lqu" é 0,4015, logo a probabilidade de existirem valores superior s n 71,'1 I 1111
50-40,15 = 9,85%.
1111111111 , III')tll! 111 e 111 1IIl'IIoe zonfiança das médias. Quando O pesq~ ad C
11 11 1111 11111111111 d. IlIilllais xnnpatível com seu orçamento s m aviltar 1\
5.7. O intervalo de confiança para aquela
I,) I 1111 111 dll, potl rn instalar o ensaio. nova m di. ti 'I" 11I1
56,5 ± 2,005(16YJ55)' ou seja de 52 a 60n /ml (10, ('lId" ,O!)') li tI"l tle I
111I 1'1 I di 111 111 I' 11/I1('(a 'a omparação de pares. As 20 nmo 1m dl'VI'lill' para 54 gl.
I I 11111,,;.11 Idllll'llll' plll'll serem s paradas em duas alíquotas (i<l('I\IIII1), ellull
\tI e 1'" I I ,IIHII! ado por nrnb s procedimentos, A dilt'lIl1~ I '11111 11

"
EstatísticaAplicadaà ExperimentaçãoAnimal EstatísticaAplicadaà Expcrirn '111\11,
111\11111'

("I, Resultados parciais Média Desvio N


_ + 10,3348 10,3348
Jaraguá 68,87 3,40 7 482,1 33272,33 5,49 - ti 3g1 --- 7 + --- 8' ou se)'a, de -9 ,08 a -1 ,90
Brachiaria 74,36 3,05 8 594,9 44303,19
(a diferença entre elas no segundo ensaio poderia variar de 1,90 a 9,08).

Vnriância mais provável = (69,4143 + 64,9388) / (6+7) = 10,3348 (s =3,2147)


'1\'sl = (68,87 _ 74,36)/
t 10,3348 + 10,3348 = -5,49 = -3,299 7.1. Devido à_estrutura do teste t de Student, aqui com 22 graus de lilx-n] uh ,
. 7 8 1,6638
N:I rnb 'Ia de t com 6 + 7 = 13 graus de liberdade t = 2,160.
comparaçao menos preCisa será entre os tratamentos A e D por 111'1'/1 ! 'I"
menores contingentes amos trais (5 e 6). Em oposição, a comi al':I~':lo 11\.11
CO!110 o valor absoluto de t calculado (3,299) foi maior que o tabelado (2,160), as confiável seria entre B e C.
ti 1111111'dias de digestibi!idade in vitro são diferentes estatisticamente (ao nível de
1"") () apim Brachiaria apresenta maior digestibi!idade in vitro que o J araguá. 7.2. Uniformidade amostral e de meio, de modo que ao final do ensai ,
(' 111111"
diferença entre grupos experimentais, ela será atribuida tão somente a ./('1111d"
II ' \ ia d ' quaisquer sete amostras obtidas naquelas condições estaria certamente
111('11 tratamentos a que cada gruR9 foi submetido.
vIII 68,87±ts/ fi , onde os valores de t e s poderiam ser 2,447 e 3,40
1\111111('1
('111'1('111'S a amostra restrita do capim Jaraguá, com 6 graus de liberdade) ou,
11I.11 PI'(' isarnente 2,160 e 3,21 (referentes a avaliação conjunta de ambas 8.1. Cada um dos seis tour~s já apresentavam variação inicial de motilidade, o 1)1" "
111I11I1',t'ims,com 13 graus de liberdade). Nesta segunda alternativa, o intervalo torna fonte de vanaçao para a resposta motilidade. Entretanto Mia di"" 111/
( 111Cil'1,87±2,62,ou seja, de 66,25 a 71,49%. (outra fonte de variação, objetivo da pesquisa) experimentou (llIlIllI 1I
esp_edfica de cada touro, o que os define como blocos (todos S I :lI 1111111;"

II \ NOt(, q I se deseja informação sobre valores individuais, e não médios. estao igualmente presentes em cada bloco). Então, em não havend urru /111111
LOIIHid.rando que o valor médio de digestibi!idade (74,36%) obtido pela de variação, o delineamento em questão é o de Blocos ao Acaso, com ()
11110Irn?, .rn de Brachiaria e seu desvio padrão (3,05% ou também mais esquema de análise de variância.
PI('II, '"11 'I').t' u valor mais provável 3,21%), a maior parte dos resultados
ohlldo (C), % d les) estariam no intervalo 74,36±1,96 x 3,2), ou seja, de 68,07 a Fontes de variação Graus de liberdade
1I0,lJ','Vt" Total 23
Diluentes (tratamentos) 3
11 I I I 111111111'1\11'til' varia i'í foram iguais a 4,9% para o capim Jaraguá e 4,1% para Blocos (touros) 5
i\ Ic pc IaS ni'í foram obtidas em experimentação
11 11111111.111,1 animal e sim Erro 15
I1I tl, 11111111I 1111'111 i"IIII'H ti' variação são geralmente menores (entre 10
11"") I 111 I 111111111 •• di' ('li uio lab ratorial, sob condições controladas (in l/il1'o)
9.1.
I II 111111/11' I" 11111 111•• '"11 vulur ti ' eficiente de variação menor que 10%.

I I 1111
IIl1'dHI" lillH\dAno maior número de r p tiçõ S, n

Ili 1111I' 11.1(I (h tudo dos três grupos s ria (1 1) I (8 I) (I () I)


11111
11111I dlll 11lIil Llllda I di' Studcnt para 22 I '2,07'1 (I' O,()'l), ',2,

'li
Estatística Aplicada à Experimentação Animal Estatística Aplicada à Experimentação Animu!

uvulcrn e dão resultados superiores ao nfvel ~e 16%, isto .ocorrendo em am~o~


11' 9.7. Se percebêssemos que, através da utilização de um teste adequado para 11
II (')\oS confirmando a ausência de interaçao e permitindo a generalizaçao. comparação de médias (a diferença mínima significativa, por exemplo), 11
111 1\ 11\) ;?io significativamente mais pesados e os níveis indicados de proteína são houvesse interação entre os dois fatores estudados, então poderíamos comparar fi
t I I h· I H '20% (o mais econômico seria o de menor nível protéico). média geral dos níveis de energia (ignorando-se os de proteína). .,st .
procedimento aumentaria o número de repetições de quatro para d % "
1 IIIII)lial 2 lotações x 2 níveis energéticos x 2 níveis de fibra, repetidos 4 vezes diminuindo o valor da dms e alcançando melhor precisão. O mesmo ocorreria s
li 11111'111 32 gaiolas. Metade delas conterá 3 coelho~ e as demais 4. Logo quiséssemos comparar as médias gerais por nível de proteína ignorando-se s
11\ I I itnríamos de 112 animais desmamados na mesma epoca e do mesmo sexo. níveis de energia. Esse expediente alternativo, embora possível, fere o interess
inicial da instalação de um fatorial, que é investigar apenas os grupos d 1
I) ddilll'amento .
definido pe Ias con diiçoes
- exper irn e n tais é o Inteiramente decorrentes.
I ( \1lii~lIdo, com o esquema de análise de variância:

Fontes de variação Graus de liberdade 10.1. Se o efeito de dia pudesse ser ignorado (devido ao controle absoluto das
'I'otal 111* condições câmara climática), não 'haveria necessidade de planejarmos um
; I\1pOS (fatorial) 7 Quadrado Latino, caracterizando a existência de um só tipo de bloco (atletas).
I ~rro 104 Neste caso, a dose de cafeína a ser consumida no dia deveria ser sorteada antes
do exercício, para cada atleta, podendo ocorrer o sorteio da mesma dose par.
\ de todos os animais de cada gaiola sem descaracteriz~r o
IIlill:,III,HI) mais de um atleta naquele dia. Será importante, entretanto, que após seis dias d
111111111111('1110 'xige premissas estatísticas que estão fora d~ esco~o deste livro. testes, cada atleta tenha experimentado as seis doses distintas para que ele sejn
I'11 11\1 .dl' ~'xp dito de ignorá-Ias seria manter a lotaç~o pré-definida, mas yesar caracterizado como bloco. O esquema da análise da variância passaria a ser então
1" 111\ (1111 unimal (por sorteio) de cada gaIola. Feito Isto, sena inquestionável o o correspondente ao de um delilleamento em Blocos ao Acaso:
111111111111\'1110 anteriormente definido, agora com o esquema:
Fontes de variação Graus de liberdade
1"0111' ·S de variação Graus de liberdade Total 35
'I'otnl 31 Tratamento (doses) 5
(illllwH (far rial) 7 Blocos (atletas) 5
1':1111 24 Erro 25

t 111111 I 1111111 'I'()I'I' S I'l.I testados (lotação, proteína e fibra) as interações Se todos os atletas fossem testados somente em um mesmo dia da sernant
111 \111 digamos, às 4" feiras, (o ensaio duraria então seis semanas) o esquema acima nâ
11111 'li o : Fibra (1 gl), Proteína x Fibra (1 gl) e Lotação
I'1I di IIt.I (I f'.1), I,OIIl~'1 seria contestado. Ao utilizarmos dias diferentes da semana sequencialmente,
11 11111 1IIIIIlIgI alguns observadores podem alegar o efeito de início ou fim de semana, quando $
trabalhadores/ estudantes apresentam variação no humor. Se você aceitar sta
II I II )
hipótese, mesmo com uma câmara climática seria aconselhável mant r
1 'I 'I
I , S' utilizarmos os pesos a abnt d S 112 Quadrado Latino, para retirar esse efeito de 'humor'.
I lli
li' 11111
11.1. Os fatores que podem estar illfluenciando o índi insulinêmi
sã a di Irt(liplI
se utilizarmos I'lp t ns um de amido x tipo de seu processarnenr ). o 1\1' iI1lltl, I) 11.1 11 n IIHII (i~: () (I 11
1 I" I I "
le, horário pós-prandial de colheita de sangue.
I 1111 11111) 1'111 I,lIlIla
111.11 I I I 1I l!li,1i di 11H'lho utilizados na lotação I, i = 1,2.
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
Estatística Aplicada à Experimentação 1\111111111

11.7. O delineamento é o de Parcelas Subdivididas testando o fatorial 2 x 5 (dlll


I P,'1:1 descrição feita, o delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas
tratam:,ntos nas parcelas e cinco tempos de colheita nas subparcelas) com ill\ 1/
IIlIlIllado em dois quadrados latinos 4 4, contendo os tratamentos nas parcelas x repetlçoes. O esquema de análise de variância será:
(Iillurial 2 x 2) e os horários de colheita de sangue nas subpar~elas. Com,:> os oito
IIlIlInais (quatro para cada quadrado latino) foram contemporaneos (enta~ houve
Fontes de variação Graus de liberdade
,,\)1'11:15 quatro períodos de colheita em comum), o esquema de analise de
Total (parcelas) 9
villlÍln ta será: Tratamento 1
Erro (a) 8*
Graus de liberdade
Fontes de variação Total (subparcelas) 49
Total (parcelas) 31
Tempo 4
3
Dietas Tratamento x tempo 4
3
Períodos Sub-bloco 9
7
Animais Erro (b) 32
18
srro (a) '\.
Total (subparcelas) 95
2 * Note que se desejássemos pelo menos 10. gl para o Erro (a), teríamos que ut.ili%1I1
,olheita pós-prandial seis coelhos por tratamento.
6
Dieta x Colheita
31
Sub-blocos 11.8. Se um animal fo~ sacri~cado em um tempo, sem poder ser utilizado em t J'l'II\I
56
Erro (b) subsequentes, ent~o o numero de coelhos necessários seria maior (2 x 5 x ()
coelhos). Para analise do expenmento nestas condições, o delineamento rin \1
\ 111'11 d~' amido x tipo de processamento (1 gl), tipo de amido x colheita (2 gl),
Inteiramente Casualizado, testando o fatorial 2 x 5 com cinco repetiçõ S • li"
IIPl) d,' pt'O 'cssamento x colheita (2 gl) e tipo de arrudo x tlpO de processamento com o esquema de análise de variância.
'01\11'11:1 (2 gl).
Fontes de variação Graus de liberdade
II I (11111 up 'nas um horário de colheita pós-prandial (aos 60. minut?s) não mais
Total (parcelas) 49
11,1 .,'11.1 uh u-uamcnco (horários de colheita) e o ensaio estaria definido como um
Grupos experimentais 2 x 5 9
d,IIIII'iIlIWIIIU '111 quadrado latino 4 x 4, com duas repe~ções (o e.squema de
Erro 40.
.\II.dl c dc' vai i I1 in s ria a primeira parte da apresentada no item anterior, com 18

1',1 1I 11 I 1i I 111 .). 11.9.,Co~o as doze combinações (grupos experimentais) serão designadas p r ItC'l(1
as alíquotas de um mesmo sêmen, este procedimento definirá o delineam I (11,'111
II I I 111111'11" 11111111 111 III!1111 \l S ja muito instável, a variabilidade observada entre
blocos ao acaso, testando 12 tratamentos com seis repetições (blocos) ( 111 11
I li"" 101111' 1 ,,111,111 I dll 'I\llIlIl'IId latino pela blocagem dos mesmos. Logo, o
esquema de análise:
1I I 111 di 11111 \11 11\111 d,'v~'I'á ser alto, pelo poder de controle que o
1\11 1111 1111 111 11\l1'dllllll1 1.1111111 1,'111 ' bre respostas de fluxo continuado, como
FV gl
I h " 11111111
Total 71
1111',1111 do .rro das parcelas e das subpar Ias p r 5,,2 e Tratamentos 11
II
IH c' )Ú gl, n variância ponderada seria ,,2 = (S,,21-2s\)2)/3 Blocos(reprodutor) 5
2 2 2)
Erro
I 11","0111 "I•• 111.1 tI' (I,IOIH\! t 2x2,003Sb)/(Sa +2Sb .
Estatística Aplicada à Experimentação 1\1111111,1
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

onze classes tem seus limites. Por eles, calcularemos a probabilidade de encout 1'1\ I

"\,,,'"'"~:,O~;:e:::::::
I I \ usua
:;~:~;fi~~;:fe:,~;d~;~~q:,:;'
d
~q~~;:~
-
~::~
tiradas posteriormente (mesmo que ao
valores entre esses limites (pela tabela de z). Para a primeira classe, com limit s ti '
62,5 a 67,5 kg, a participação percentual de valores menores que 67,7, ou 8('ju,
P(X<67,5), pode ser calculada pela estatística z=(67,5-90)/12= -1,88. A área alvu
I' 11\ clns (tratamentos), de on e serao re _ d . d então subparcelas
uatro tempos de conservaçao eseja os, corresponde (pela tabela de z) a 0,50-0,4699=3,01 %, logo a frequência esp rndll
1i I\), ) S q dim d fi e um delineamento em parcelas
para esta classe, em 300 animais, seria 300xO,0301=9,03 (ou seja 9). Note qu' ;\
(1:;:::::\t~::;~~:~~n~~t:nP:a~~:ia13:~t(trêse ~uentes nas parcelas x quatr~ tempos frequência observada foi 6. Da mesma maneira P(X<72,5)=0,0721, log ()
11\1 \lhp:Hcelas), repetidos seis vezes (seis reprodutores), com o esquema. valores entre 67,5 e 72,5 têm a participação percentual de 0,0721-0,0301=4,20'}'í"
que em 300 animais representam 13. Assim sucessivamente, conseguirem s n
gl frequências esperadas de todas as 11 classes, a saber: 9, 13,23,35,45, 50,45,3,),
FV
Total(parcelas) 17 23, 13 e 9 (note que a soma dessas frequências é 300). De posse desses val I" •
2 confrontando-os com as frequências observadas no levantamento, utilizarem s o
Diluentes
Blocos (reprodutores ) 5 teste de X com 11-1=10 gl. Este valor será 4,39, que comparado com o tabelado
2
10 (18,31) nos indicará que os desvios-ocorridos terão sido casuais e portanto aqu 11\
Erro (a)
Total( subparcela) 71 distribuição testada é realmente normal.
3
Tempos
Diluente x Tempo 6 12.5. O enunciado permite compor o quadro a segwr, onde teremos a tabela dt,
17 contingência 2x2:
Subbloco
45
Erro(b)
Imunodifusão
+ Total
' . , + 196 ~p(l-p)/n e +
'I I) illlcrvalo de confiança de uma preva lencia e p - , EUSA 27 8 35
p seja definido no intervalo p ± 5%, então 0,05 = 1,96 3 49 52
d, \\lltI\O~ qu Total 30 57 87
mo [ está em torno de 63,4°~o,p = 0,634 então n = 357.
J\,(I p)/ i1 ' X2 (corrigido) = 43,86 X2 (tabelado com 1 gl) = 10,83 (p<0,001),
Os diagnósticos são significativamente associados, logo o teste EU A rutll'
- Lesti ada (soma = 136186) a participação
( 1111Idl'I\IIItlO 11 I pulaç:o tot~ est1m; 2101% 1937%, 20,31%, 12,38%, substituir o de imunodifusão (com sensibilidade 27/30 = 90% e espe iCid(\d
1'III)IIIIIItHI.t!dl (\11, reglaoserall,77Yo, , " ãesateriaassim 49/57=86%, para os epidemiologistas).
\ ti 1)1,"" 'I Illil~11\\1\ apli ada sobre a amostra calculada de 357 ubf ' iário) 47
, 69 (Ri' V lh ) 73 (Su lerrOVlano,
di Itlld I \, ( ,IIIIIZI'II\\ ),7 (abula), . ~ . erme o, 12.6. Como no exercício anterior, os diagnósticos devem ser confrontados n uruu
(I 11. 1.11'\'). \(1 (11 lI' II',IP\')t' 18 ( entro Hlstonco). tabela de contingência 2x2 (lgl, X2 crítico = 3,84, p<0,05) para cad: 1It:1
, d acaso Como o sorteio d apresentado. Os valores daquele índice (corrigidos para continuidad) 1'1\11\
I I I \I,,,
\I 1111\11111 dl'v -nnrn ser toma os ao acaso . " .
0,008, 1,98 e 46,2 para as idades de gestação 5, 8 e 12 dias respectivarn '1\1 ,
1\11\"" " 111\d", \1\1 I1I IV s (.1:1 amostragem sistemática onde OSdlli~ID1clliMO~
'- a passos d e Mim d l1UC os ( , - Então, das três idades apresentadas apenas a de 12 dias respectivament , 1'.11111 I

I li 1111It. ti, 11111\11111Ikks na regiao, das três idades apresentadas apenas a de 12 dias de gestação apresenta r .11)1\'1111
'~ - número d am stras a sei m
I 1111ti ,\, .t"IIIh 111\ I 11:1rq'l:lo c m -. ',' h • uma associação significativa, indicando a efetividade do aparclh ãquch id Idl'
, fi' d - trver a \ rr VlílJII
I II'h\' 11 111',111) I1 \1111d\)\lllr I sorteá o nao ' (note que a sensibilidade é 36/44 = 81,8% 'a spc i I id til: 37/ 9 - I) I,()%, 1111
I \1' li' I I 111 li' , Ilf',ildll III~'ttl" um deles tenha. seja o aparelho erra menos ao diagn sti a tnt, \ I 1\
n rol1lad:\ 10111 1111111
« 1111l.t, I 11111\1\ 1\\1 .1 diHllibuiçã observada s rá~
1_ \ fi, (,111111
IlIlI,1 dll
ItI,U\,1111111111IIllllllltl (,\lll' média 90 d SVi0 padr:l
Estatística Aplicada à Experimentação Anilll!II
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

ma:ematicam~nte _definirmos a melhor reta para os pontos experimentais, ,'111


I ) Ii I' de dispersão de frequências deve,..ser feito para cada dia pós-cobern:ra até tera uma inclinação grande (significativa) mas o modelo não representa bl'lll
" VI)',I'im , já que no 21 o cio voltaria a se manifestar. A recomendaçao do
0
aqueles pontos. Um novo modelo deverá ser sugerido a partir destes.
1\1\111·111\
irá depender dos critérios do criador/ pesquisador (em termos de valores
di I 1\ ihilidade e especificidade, desejáveis acima de 85%). O menor tempo em c. Provave~ente o efeito é curvilineo (parabólico) e uma reta aplicada I
,\11111vai r do X2 for significativo, com esses critérios atendidos, será o tempo distribuição de pontos neste formato redundaria em um modelo quase paral '10
ao elX~ honzontal. Neste caso um novo modelo de ordem superior (quadrá ti '0)
I I 1111
H'IIllado na prática.
devera ser investigado .
•1 ~q~rcgação genética for 9:3:3:1, em 288 produtos ela deveria ser
d. A dispersão dos pontos experimentais é grande e não se percebe tendên il\
Ifi' '11\.1,'1: 18 (frequências teóricas). Confrontadas com as observadas
alguma ,(linear ou de ordem superior). Neste caso, rejeitamentos a hipóte \to
(1ItI',().(,():18) O valor de X2 (com 4-1=3 gl) foi 6,913, inferior ao valor críti~o
dependência entre as duas variáveis estudadas.
I 11111,,,11 I (7,82). Então, para o contingente testado, confirma-se a ~egregaçao
1111111 li, 11\qu ' os desvios observados foram considerados não slgmficatlvos. 13.3. No estudo de modelos lineares simples, a correlação entre as duas variáveis do
modelo é igual à raiz quadrada do coeficiente de determinação (R2). Quando
obtemOS um modelo com R2 = 0,95 ele é muito mais confiável em terr H
I I 1'111111111. fibra bruta em forrageiras estão associadas fisiologicamente à idade preditivos que outro com R2 =
0,85. Existe uma subjetividade aliada ao inter ~~l'
I go a associação
ti I 1'1.111111, entre elas deve ser tratada como correlação do pesquisador neste tipo de avaliação. Uma correlação de 42% mesmo 11Il
(lI! !'.IIIVII,por coerência). s~gmficatlva, não despertaria esse interesse. Associações definidas por I r I~ O,7S
sao ,as mars atraentes por darem subsídios mais seguros para o mecanisnu
II \'111H' t' qu maiores circunferências (em touros sadios) refletem maior
biológico que rege a variação das duas respostas estudas e independentes.
I 1111111\11Ina spcrmatogênese e portanto a associação da fertilidade do touro e
11,1111'1unf .rência escrotal denota dependência da primeira com relação à 13.4. O ensaio foi instalado como um delineamento inteiramente casualizado om
I 1',1'" Ia. CinCOgrupos experimentais (níveis de lisina) e cinco repetições cada, pois há 20 1\1
para o erro, segundo o enunciado. Para ter acesso aos dados de conv r I li
\ 111111\(10maior nível energético na ração melhor o desempenho das (consumo e dejetos), os animais estão em baias individuais. Um modelo lin 'ar (j
11111
di 11.1, \ll)II:'IOL, P de-se caracterizar o desempenho como dependente do podena ser obtido e testado se tivéssemos acesso às 25 observa Ol
111'1·1di' I'l\\'lp,in cousumido. e:penmentals. As médias apresentadas sugerem que a resposta provav lrn 'III!
nao sena linear, pOIS a conversão vai decrescendo até o nível de 095% d li illl
ti I I I I 111li", 11) , um aso interessante. As duas determinações sã voltando a subir nos dois últimos valores desta. Com os dados méd I ; ,
1\11111"11111
11I1 (11 \t1It1do ( rr lacionados, portanto), mas como analisam apres~ntados, e com .o auxílio dos coeficientes dos polinômios orto 1111 i ,
1111111" 1\11'11 1"ldl' I' i' l(lb '1 cer um vínculo operacional (quando a podenamos testar a lineandade (e até o efeito quadrático, como as J dI t
11111111',,1111 11i'1),\1111'"l1dl\'II' ver através de um modelo de aju.t~n nl, sugerem) segundo a seção 17.2.1.1, a saber:
1'1\111' I 1""1 i 11lI/I\.I 11111lI'vdnria, a partir dos resultados laborat nais, mars
\I 111\I Contrastes ortogonais
Níveis de Lisina Total das 5 repetições
Efeito linear Efeito quad ·~tk )
'1" 11 (11111\' )',1) 1\:10 foi significativa, nn h )lIV d '~vi() dI' 0,75 13,65 -2 +2
toi si nificativo, d v rn B ~ '11M o I1l\Hklll
1/ til 111111111'11' 0,85 12,75 I I
1\ 0,95 12,10 O fI

1,05 12,30 I I
I, I til I di '1" 11 1)',lItllI.III\',1di' 1'1:\~Hina a .11 maiivn d(' lilll ntidlltll () 11111dll 1,1C; I ,6 I I I

111/ 1111\11 1.1111111'11\ 1'1 ,11'o11l11r:\livo~Ú trnduz Ii 111111di 'lI" '1'111;11 (d,I') \I
Estatística Aplicada à Experimentação Animal Estatística Aplicada à Expcrirn '11\;\,101\1111111

22
345 delineamento, no caso inteiramente casualizado testando três tratam OW í 111"
, o _+_1_2,-,7_5,_2
) _1....;3,,--6_5
__ _+_
.._+
. _1_2...:.,_65_
_6_,
__ = 0,2854
SQLlSINA(4g1 =
seis repetições, deverá ser submetido a uma análise de covariância, ""til I I
5 25
covariável em questão o peso total dos testiculos em cada box.

, [- 2(13,65)-1(12,75) + 1(12,30) + 2(12,65) F ( I(I


SQ I,FEITOLlNEAR
(1 gl) = r . ] = 0,1201 14.2. Este ensaio será inteiramente casualizado, com três grupos experim ntni
5L(-2)2 +(_1)2 +12 + 22 repetições, mas o sexo do produto (não previsível) afetará a resp .1:1 .d,,"
(produção de leite). Com apenas 1 gl para o efeito de sexo, este S' lI!':II1111111
, [+ 2(13,65) -1(12,75) - 2(12,10) -1(12,30) + 2(12,65»)2 _ poderá ser considerado uma covariável e seu efeito controlado através dI' 1111111
'()I~\JM)RkrJco(1gl) ["???]
5 2- +(-1)- +(-2)- -(W +2-
-0,1603 análise de covariância (sexo = 1 se fêmea e 2 se macho). Se todos s pl'O""11t
forem do mesmo sexo (improvável), não mais existirá a covariável. Se (I \'('1( 111

SQFM.TA DE!\)USTE(2 gl) = 0,2854 - 0,1201 - 0,1603 = 0,0050 10 produtos machos em dois grupos e 10 fêmeas em outro (ou vice verso), ('1111111
o ensaio estará perdido devido ao confundimento total entre os efeitos <.I' ( I'
f\II'/\1 1'11I I': IIJUSTE = 0,0050/2 = 0,0025. Se QMERRO = 0,0104 (como do produto e suplementação.
III11111111do), então
''-
14.3. O peso inicial dos novilhos seria legitimamente uma covariável (se eles tive \'111
I' I' 1111d'l·it linear = 0,1201/0,0104 = 11,55> F tabelado com 1 e 20g1 = 4,35 a mesma. ida.de fisiológica) porque é esperada uma relação linear J Ir' 11\' "
finais e 1111ClaIS). Então, o delineamento inteiramente casualizado 111 1li
I' p.II.1 .Icito quadrático =0,1603/0,0104 = 15,41> F tabelado com 1 e tratamentos e oito repetições deveria ser submetido à uma análise de c vm ií li, I1
'() 1'.1 11, 5
14.4. Se_ o proce~ento de separar os 24 novilhos em quatro grupos de P s ilIII I1I
I' 1'1111ralla de ajuste = 0,0025/0,0104 não significativo (nao necessanamente 6 em cada) for adotado, o fator peso inicial st: r, I Ild"
blocado e o delineamento passará a ser o de blocos ao acaso, desaps (I', \'11111' 1
I.OHO, embora O efeito linear tenha sido significativo, a idéia de linearidade da covariável, agora implicita na blocagem. O número de animais por 1n\ 11111\1 III' ,
lI' I II)Hta fi 'a abandonada, uma vez que o efeito quadrático também foi em cada bloco deve ser o mesmo (por exemplo blocos de 6, 3, 9 e 6, onde 1111/I
II'."illl'alivo. onsiderando que a falta de ajuste para os dois últimos graus de tratamento teria 2, 1,3, e 2 repetições, respectivamente).
ItI11I tll"l, IIn\) foi significativa, prevalece a sugestão de resposta parabólica da
1'111'I I 10 1'111 1111~ do nivel de lisina. Se este modelo quadrático for estimado, 15.1. E~bora haja oito vacas disponiveis, selecionaríamos apenas cinco UcJ:tH (11 1111I
1,,11 di 1I .II"IIJ d., m '~I em relação a X (nivel de lisina), saberíamos qual o nív 1 uruformes em ordem de parição e proximidade de parto) e as in laia 1111
I1111
Id, ti d, It 111.11"1 I,I~:I\) p, ra obtermos uma conversão rninima (ideal). blocos incompletos balanceados (Croqui II), quando cada animal I
apenas 4 sequências. O efeito da fase da lactação seria controlado P '10 111'11,,1t,
(que contêm todos os tratamentos) e os graus de liberdade do err ,ind.1 1111111
suficientes (19 para o total, 4 para tratamentos, 3 para períodos e 12 . I':t I' ('1111)
111111," '"11111' I"!) :(VI'S, sendo 20 machos, a fertilidade média s ria 15.2. Para possibilitar a utilização dos croquis apresentados, deveriam s nnl 111"I li
tI!- I iência de um macho (em termos
, IltI 11",1 1 I 1111111111 d qualidade mais um tratamento para que o Croqui IV (7 tratamentos com 7 vn I ~I)(llltll
li 11 " 1111li) 11111d'llIl"i"a pela resposta dos demais. 'nlr tanto, qunnd: ser utilizado.
1 111111'1","1111111I dI' 11\1I:It!Opna cada box, a fertilidad m xlidn nOH ovo,
111 11 1""1"111 I 111til' (')(0 11'" ista sendo testada, irá d [ nder da '11ilidad,' 15,3. Note q~e neste caso, como a resposta dig stil ilidnt1, in vivo Illll I Li 1tg 1111 I
I li' 111I I d" 1111.1t0 I lu l'0d' s r aferido (após O término do (11 IlÍU) 1)('1.1 t mp ralidadc (d ntro da fase fisi Jógit"n tlvo). 11,111111'1111dI 1"llId" 11111 111I
1111I 11111,111.1,1'111111\ '1',I( Id:llk, ' pressa pelo peso t t, IUO, ti 1 \ \110 , (,01110 I impr 'S indívcl. E istc um plan ",111 d, (, 11\11111'1111/ 1111 ti, 1111
1111.1 I >1111
"li , I 1111 !t" '11111, q\l:ll110 mal r st p 50 rnai r, npn id,ld(' /('11111ti 111I 'I tl'ml 01':11 «(' ~~In1·('.IH'lliv:I .n,li (.) 11"' li I" '1'" I1 I I 111"111 11111"(
( 111111'111\11 1"1 v\II"(,V\'I:I varia li d 'st 'Cal r antes 0\1 d\lJ;IIII\' \I \ 11 ,1111,\ li,

, I
I':statística Aplicada à Experimentação Animal
Estatística Aplicada à Experimcnmç] \I AIIII"ti

" rorl' r (Cochran & Cox, 1968). Ele também poderia acrescentar mais um percentagem), logo, será necessário fazer urna transformação an ulnr I' li I
1IIIIam nto e utilizar o Croqui IV (7 animais e 7 tratamentos). normalizar os dados e permitir a análise de variância.

I', I (.()11l seis indivíduos poderíamos instalar um quadrado latino 6x6. A cada 16.4. A resposta eclodibilidade sugere uma distribuição normal e como se plldl
p"iludo experimental (dos seis sequenciais), todos os seis indivíduos deverão observar pelas estatísticas descritivas, os tratamentos mantêm um vaI r 11"11 I
1',111i('il ar, cada um em uma combinação diferente dos fatores testados (fatorial constante de desvio padrão (homocedasticidade). A implícita sim uin lu \
\ ). P de haver efeito do dia, representado pelas condições climáticas, ou garantida quando percebemos que em nenhwna linhagem a resposta (qu . 111111
I, li l\l( pelo dia da semana (humor de sexta feira é diferente do de segunda, por percentagem) viola os limites naturais extremos, ou seja, o intervalo - I I,'H,
I rmplo). e cada indivíduo, dois dias depois, for designado à urna combinação
sempre está entre O e 100%. Então, nenhuma transformação é exigida e ' IlIdll
1111.1.1 lia feita por ele, então, o croqui final corresponderá ao de um QL 6x6 podem ser imediatamente utilizados em urna análise de variância.
IIl1d,· pOli 'remos controlar o efeito temporal (colunas) e o efeito de indivíduos
(111111.1 ), que são blocados.
17.( O teste de Tukey é muito rigoroso e deve ser evitado em respostas com :1110(
e número reduzido de repetições, sob o risco de aumentar a probabilidade (11,
li, I () d,·I'II(·:lmcnto será o inteiramente casualizado testando três tratamentos com
erro tipo 11 (beneficiando equivalências não verdadeiras). O ensaio d,
I I lI·p,·ti õ s. Para executar a análise de variância será preciso utilizar a
digestibilidade, entretanto, utiliza o animal como um continente onde ()II",
1111\fplIll:l ã. logarítmica dos resultados obtidos, pois percebe-se que o provável
transformação das dietas que por ali passam, sob condições fisiológi 11. 'I'"
1111 111111 trntarnento (banho a cada 15 dias) deverá refletir em drástica redução de
teoricamente são muito uniformes. Além disso, o efeito do animal (bhll 11) C

I I IlIpIlIIIHit:ts,próximo ao extermínio total. No grupo controle, ao contrário, a controlado. Tudo isto refletiu em um CV baixo, 2,7%, o que nos inf 1111\(I
I\('I 11dlll;:l) de carrapatos flutuará amplamente, dependendo da resposta despeito de r=4) que o teste de Tukey pode ser aplicado (bem como () d,
11111 IlInl"'fli a de cada animal. Nessas condições, uma alta média de infestação é
Student-Newman-Keuls e o de Duncan). O teste t de Student seria uma 01'\, ("
li 1IIIIIlIIIlhada por uma grande amplitude de variação. Já no melhor tratamento errada, pois aumentaria sobremaneira a ocorrência do erro tipo I (ap 111:11111"
(111111 h;li n 1\1 idia) os animais não poderão apresentar o mesmo teor de variação e diferenças infundadas).
1"11111111 ti Icrem s um caso em que média e desvio são proporcionais e portanto a
11111fI)11I\\I~·:tO 10zarítmica será indicada.
17.2. Não só para se testar o coeficiente linear de um modelo, mas qualquer 1/111,I
fonte de variação com 191 que se refira a um efeito simples, o teste t '( lI' Ii I'
I', ' 'I ,I 11' 1"' 11\III -clida já aparece irregularmente, quando deprimida pela ação de são equivalentes e apresentam a relação matemática F=t2. No quadr d:t ,\111111 I
'1"111111111'1 'l!' \I :thslllnirá frequentemente o valor zero. Isto significa que sua de variância, fica mais fácil e expedito executarmos o teste F.
011111111111,111 rr
di 11I"fll(~1li, vavelmente será a de Poisson (para fenômenos
1'''') I '" 1"11111.11'1 rou trn ado experimentalmente quando observarmos qu' 17.3.
Tratamentos Contrastes ortogonais
11.11I .111 1'.1111'"' ;to proporcionais às respectivas variâncias e não a s
C1 C2 C3 C~
111 1".11'" I), ',1111',u uunsformação prognosticada é a radicial, sobre s
Soja,lndl 1 O 1 1 (I
f I .I, I .1,11111,1111' 111'. 111
I(·i1':1111 .ntc casualizado com quatro tratamcnt S '
Soja,lnd2 1 O 1 -1 ()
I" 1\1'" Milho,lndl 1 O -1 O I
Milho,lnd2 1 O -1 O I
I, 111lil" (111'I I 11 I ljllall() regiões) serão obtidos na mesma peça (ti (ao
Farinha de pena -2 1 O O ()
li\. , "li ""1111 l,fl"") I lI) define um delineamento em blo OH no 11\11()
Farinha de elXe -2 I () () ()
I 11,,,1,, '1"11" 11.1t.1I111·1I1()~
(regi~es) com oito r'l 'li Ia, COllll) 1i
1111111111111111111I .11\11 rlliad\! entre as regiões, em al urnas delas, olld,' Irllll'"
1111
111' 1"'11111'"1\\ .\lflll·la duucusão, o desvio padrã s rá t'!('Vlldul'IIlIII.Il,.IIIII"
I1 li,,, 111dlll 111111'I1IWil,violando ) int .rvalo variáv 'I I 1,1)(, (111111, I \

, 11
EstatísticaAplicadaà ExperimentaçãoAnimal
EstatísticaAplicadaà Expcrim 'IILI~IIII
'\11111
I I I 1 Hupara as médias entre as origens da proteína (vegetal x animal). Note que
Student-Newman-Keuls (ou o de T k ). 1 -
11\H't1asos valores médios estarão sendo comparados. O contraste pode não ser considerand . u ey se ta preocupaçao nã
11',11
i I ativo mas poderá haver wn tratamento de origem vegetal diferente de outro o que o CV deste ensaio deve ser inferior a 20%.
dI' ur i m animal.
( ,("(1111paraas duas fontes protéicas de origem animal. 17.8. Para efetuarmos a decomposição solicitada, necessitaríamos dos
tratamentos e os contrastes de interesse, a saber:
1:\ I'um! ara as médias das dietas à base de soja e à base de milho. Note que esta
1IIIllp:1raçiío, sendo de médias de grupos, deve ser avaliada com a devida cautela
Carga Tempo (dias) Total
( 'I I I orncntário feito para C1). C1 C2 C3 4 11
65 4
( I 1 1 >lllpara os dois processamentos industriais para a soja. 160 -2 2 O
65 5 O I
1 1 IlInpnra os dois processamentos industriais para o milho. 205 -1 -1 O
65 6 O I
285 O -2 O
65 7 O I
I) \lld\os contrastes que dão informações definitivas são C2, C~ e Cs. Há mais 290 1 -1 O
65 8 O I
11ilIIIIIHI~'O'S de interesse que não são contempladas por esta decomposição, por 190 2 2 O
440 4 O I
I I IlIplu, H' há diferença entre milho e soja sob a condição industrial 1. Por este 1]5 O O -2
440 5 2 I
11111I1v I 1 o álculo da diferença rrúnima signiflca tiva é mais popular que a i05 O O -1 -'I
440 6 I
dI 1IIIIIposiçã ortogonal.
440
440
7
250
180
O
O O
O O
1
--
-I
I
I
I fi) (,llIllrn~I' C: se enquadra nas condições propostas. 8 160 O O 2 2 I
Total
2200
S
QCl
_[Tl+T2+T3+T4-2Ts-2T
- 12r
6]2 O O O O ()

Onde C1 ,é o efeito linear para a carga de 65 cercárias


1!lldl' '1'1(, o t tal das r repetições do tratamento 1. C2 : o efeito quadrático para a carga de 65 cercárias
C3 e, o efeito
. linear para a carga de 440 cercanas
' .
C4 : o efeito quadrático para a carga de 440 cercarias
11 I () dI 11llt'.I nto é o inteiramente casualizado com 12 tratamentos e oito C5 e o contraste dos grupos de 65 x 440
1/ p< !l1,1 I' , r .aulrando em 84 gl para o erro (resíduo). Como o número d
2 2
1I,II,IItlI'II1n '('X .ssivo) no caso facilitado pela metodologia de análise in vitro), (9g1) = 160 + 205 + ...+ 1802 + 1602
SQTRATAMTOS 22002
dI 111111I 11111 \I teste t de Student e se desejarmos manter a.=0,05 e prevenir a = 5840,00
5 50
1111ItI. li. 1.1dll I ti 11 1\ ( rto tip 11), então as alternativas de teste seriam o cl
1111111 111(1111I. 11'11111111111'1\(1')
() 10 de Student-Newman-Keuls.
so
... C1
(1 gl) = [- 2(160) -1(205) + 1(290) + 2(190
r F =42050
1.1111 I I Idl 111111111 (I Illlima) terá que ser sacrificado, O dclincarn ntu 5.[(-2)2+(-1)2+12+22J '
I11I 111ti "1111111111111111' I usunlizado, testando o fatoria12x5 (duas argn II
IllIIItllIlIll1I lI" IIIfl'H!. fi ) repetidos cinco vezcs.ucsulrand '111 10

"'1 SQc (1 gl) = [+ 2(160) -1(205) - 2(285) -1(290) + 2(190 F


[ 2 +(-I)-+(-2)-+(-W+2-
5.2
1 1 1 1 J = 1903,21
1"11111 11I11Ip.11.1I o cfcit de carga d inf sta 110dl'lIllI) dI 1111.1
I "'1' , '11 I d. ,11\11,'111"1111 () '{)C('t . As mpara 'S ('lill(' I) di", d"1I111I

til 11\1111\1 I'xil'irinm um t st qu rnnruive \' IX. 0,(1), ()\I I jll,


I "1',1, I IIII( 1:111111,
I (jO~ I, I 11111 II 11'
11 11 I' dI 1>11111 ,111(1\111\111>1'o upaçã ti' controlar o ~'II() Ilpl) 11) Itll I1 di 1111

I K
Estatística Aplicada à Expcrim 'Oll:o~,
10 001,"
11
Estatística Aplicada à Experimentação Animal

infestação. A carga mais intensa apresenta maior percentual de recup '1'11(,1111


1111
,\ >((:111:1
de ajuste para carga 65) = 2734tQO - 420,50 - 1903,21 = 410,29 (2g1) menor tempo (5 dias). A não significância do Contraste 5 equipara npI'llI1I I
médias gerais das duas cargas de infestação. Somente através d t 'sll' di
comparação de médias poderemos observar que em alguns tempos P )d\' 1111\'1 I
[_2(175)-1(305)+1(180)+2(160F =48050 diferença entre as cargas. Note que C5 foi colocado no quadro de análi I' \11'1
SQ C3 (1 gl) = r o o o o ] , completar a decomposição ortogonal dos 9 gl referentes aos d 7. 1'.11 ,\"'
5'l(-2)- +(-1)- +1- +2-
experimentais, ou seja, se somam 5840,00.

17.9. A resposta biológica esperada quando se estudam cinco níveis ti' (111111
[+ 2(175) -1(305) - 2( 250) -1(180) + 2(160 F
= 1417 ,50 influenciando o peso ao abate de coelhos pode ser no máximo quadráti ,. ('0111 I
SQc4(lgl)= [o o o ? 2] gl para o estudo de um modelo polinomial, apenas os efeitos linear e qundiúlll I/
5.2- + (-1)- + (-2)- + (-1)- +2
devem ser pesquisados, ficando os 2 gl restantes para o estudo de falta de IIjll II
Uma resposta curvilínea de segundo grau pode existir (com o aument de IIlI I "
2 2 2 desempenho vai melhorando até um ponto, a partir do qual começa a d .clinur), I1
175 + .. +160 _ 1070 = 3034,00
SQCARGA440 (4gl) = uma resposta de terceiro grau (cúbica) seria de difícil entendiment I oi 11,111
5 25 haveria uma razão lógica para o desempenho reiniciar outra ascensão :'1 (J lli
estar em queda devido a um teor de fibra indevido.

(I I 1i!.1dI' aj\lste para carga 440) = 3034,00 - 480,50 - 1417,50 = 1136,00 (2g1) 18.1. Como o mesmo efluente é redirecionado para as quatro ndi,II\'
experimentais, cada dia constituir-se-à em bloco, pois contém IOdo I1
tratamentos. A ocorrência de ovos é randômica e muito variável. Se as olldil,"I
[1(160 + 205 + ... + 190) -1(175 + 305 + ..' + 160))2 mais eficientes (capturam mais ovos) revelarem que seus desvios n, o 1111 I1
= 72,00
,'( (~( I >I) = [ ] mesmos das demais condições, (menores contagens e menores desvios), PO<lI'IIIII
. 5.12(5)+(-1)2(5)
analisar os resultados em blocos ao acaso após a transformação 1 arltmi a dll
mesmos casos se observe a proporcionalidade entre suas médias c d .svio: (\'( I
I'" I dI' \'. valor '5 das SQ e do conhecimento do quadrado médio do erro capítulo 16). Se esta relação for errática, então uma estatística nã P:lI'HIII(.111I
I
I, ,(!tI), ft'II'1I10 :\H n 11 parações pelo teste F: deverá ser convocada. No caso, o teste de Friedman, ante a existên ia de 1>111\ II ,
e pelo fato da resposta em si ser descontínua.
SQ QM F
I I Bl
420,50 420,50 1,58 ns
( I 18.2. Ambos os procedimentos de avaliação são feitos no mesmo animal (110 I I \I
1903,21 1903,21 7,18*
I bloco). Sendo apenas dois grupos experimentais assim ditos par ado , 11111
410,30 205,15 0,77 ns
,li ,,\, '111I. respostas são emitidas em base subjetiva (mesmo avaliador), a sU'n( '1',11dI
118 ,50 480,50 1,81 ns
análise recomendada é a não paramétrica, no caso, o teste de Wil oxou P II I
1417,50 5,35-1<
1/117,50 diferenças entre pares ordenadas.
1163, O 581,50 2,19 ns
I 7 _,0 72,00 0,27 ns
18.3. O escore corporal de vacas é urna aferição subjetiva. [ai ti', istircru 11111'1111
111 265,00 d is manejos a serem testados define o método nn\ pnnllllí'II'i< () dI' M 11111
.~
I1
Whitn 'y.

I H.'1. I oi~ \\1 R j~ nC('I1:tIl\pnl'\l um III"llIdll 11111p,ll 111111111\1


101 lI,d'l I "1',,1 dI IId\'HIII~flO, a 1 'c ntagcm til' 1('(\1\,('1;\1,,1" dll IlItHI IOIlIIl!"I'11I(VIIIIIIVIIdi 11\ LI) I 01,II 11.1111
11,'" 111'1111
1111IlIdlllilO í' 11I1ll1[un ao p:w\b6IiclI l'l\) I 'II\~I\I' 110II IIIIH' pIO
'I''' 100 1111111111

111
Estatística Aplicada à Experimentação Animal
I':statística Aplicada ,\ ":XI"'II"" '" I' I"

uma análise de vanancia. Como, existem quatro grupos experimentais (fatorial


2x2: dois produtos inibidores e duas doses de inoculo), o teste de Kruskal-Wallis Índice Remissivo
alevino 145
LI verá ser acionado. digestibilidade aparente H I
Al1lb/yol1ll1lo mjllTlllense 119
diluente 94, 115, 117, _11
amplitude 21
dispersão de frequ A'11 '111 111/
I K . Não só os dados são discretos (contagem) como a variação errática (com análise de variância 43
distribuição binominl IOH
ausências inclusive) abandonam o tratamento não paramétrico, no caso a antibiótico 144
distribuição normal
correlação de Spearman. anticorpos 219
dms 55
antígeno 35
Duncan 200, 233
APGAR 118
I H (,. A percepção do pesquisador não encontra em suas avaliações a correspondência Dunnett 200, 234
área de inibição 144
11\:\1 .mática equitativa com os graus atribuídos. Portanto, uma estatística não efeito individual 5
área de reação epidérmica 35
1)11 ramétrica seria recomendável e em se tratando de culturas diferentes onde égua 118,213
avicultura 53,90
lodos os grupos experimentais podem participar por repicagem dos tecidos embalagem 67
blocos ao acaso 51
energia 51
CIII~',il1ais, cada tecido é considerado um bloco e o teste de Friedman será o blocos incompletos balanceados 168
ensaio em reversão J <)
1('( '()/ ncndado, bovino 41,81,86, 126, 136, 146, 157,
ensaio rotativo 152
164, 183
epitélio vaginal 17
I H I, I'lil':l se saber se os dois volumes utilizados (tratamentos) oferecem ou não cão 75,109
estação 180
ItlWUOS equivalentes, somente o teste de Mann- Whitney poderá responder. Os carboidrato total 81
1(' estro 17
cavalo 180
1(' ultad s, sendo muito variáveis e de natureza discreta justificam a escolha. F 191,229
change over 152
falta de ajuste 138
Chew 188
Para se saber se os volumes podem ser utilizados para detectar a infestação real Fasào!a lJepatit~1 219
chinchila 48
do, I arasitas, será preciso considerar, além de seus resultados, aquele referente à fertilidade 115, 213
Cochran 111,178,188
I otltng '111real dos mesmos no ouvido do animal. Neste caso, a resposta continua
fibra 63
coeficiente de correlacão 123
Friedman 210
('1\(10 ti mesma natureza, mas agora com três grupos experimentais distintos, coeficiente de determinação 138
fígado 219
1('quI'" .ndo ntão, o teste de Kruskal-Wallis. coeficiente de regressão 130
Fisher 191
coeficiente de variacào 18
fluxo continuad) I, 1', I
coelho 63, 173'
força de contraçno I '1 H
comparação de grupos 38
forrageira 145, I ,'1
comparação de médias 188
função placcntfttiu I I H
comparação de pares 35
gaiola rnetab li 'li 1H I
concentração espermática 213
gast.rite 210
confundimento 130
Gauss 22
'onover 214
He/icobader pilon ()I
. nrrasres ortogonais 192
histograma 22
coraçâo 148
homem 36, 82,118, )111
, rrelação 123
inserninaçã 21
c rr laçã de Spearman 218
.ova riâncin 141 inteirament' aSlInli'lild" '11
interaçã 6•
• x J 8, 188
intervnl)
. dI' 1111 til 111\, ,I \ I
vro IlIi 16
1$ Ilt('111iil ) I (I
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Estatística Aplicada à Experimentação Animal

leite 83 Salmonella sp 185


leshimaniose 109 Sampaio 188
levantamento 108 Scheffé 199
linhagem 90 sêmen 94,117,211
Little 192 semente de maracujá 164, 202
local 56, 185 sexo 44, 56, 65
lotação de pastagem 133 silagem 164
Lucas 160 Snedecor 111
luz 145 Spearman 218
Mann 212,236 Student-Newman-Keuls 198,231
l\Iann-Whitney 212,236 suíno 20, 29, 143, 195
média 16 switch back 159
média ajustada 147. 163, 172 t 197
modelo linear 130 tabela de contingência 111
necrose 216 tabela de frequência
Newman 198,199,231 tamanho da amostra 33
no~lho 81,86,126,134 tempo de estocagem 56, 67
ocitocina 143 teste de Duncan 200, 233
ordem de parição 155 teste de Dunnett 200, 234
órgão vivo 144 teste de Friedrnan 210
ovinos 145,202 teste de Mann-Whitney 212
ovos 28, 67 teste de Scheffé 199
parâmetros 133 teste de Student-Newman-Keuls 198
parcela perdida 57,84,100,166,177 teste de Tukey 199,232
parcelas subdivididas 90 teste de Wilcoxon 208, 235
Pearson 123 teste F 191,229
peixe 145 teste t de Student 197, 224
período de lactação 152 tes tes não pararnétricos 207
placenta 183 tiroxina 48
polinômios ortogonais 195, 230 touro 126
porquinho da Índia 113 transformação angular 181
postura 158 transformação de variáveis 178
prenhez 117 transformação logarítmica 179
prevalência 109 transformação radicial 184
proteína 76, 148,203 tripa de frango 195
Pseudomonas aemgino.ra 144 Tukev 199,232
quadrado latino 75 unidade experimental 11
quadrado latino balanceado 153 unidade Haugh 65
qualidade do ovo 66 vaca leiteira 144, 155, 164, 183
qui-quadrado 111,225 Verastegui 215
ração 65,155,195 Wallis 214
rato 148,215,219 \1Vhite 212
regressão linear 130 Whitney 212, 236
repetição 4 Wilcoxon 208, 235
repetição efetiva 61,88, 176 Yates 88, 120

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