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M AT E M ÁT I C A 1 1
C ONTEÚDO
1 Polinómios 5
1.1 Polinómios numa variável 5
1.2 Operações com Polinómios 6
1.3 Polinómio Nulo. Polinómios Idênticos 7
1.4 Divisão Inteira de Polinómios 7
1.5 Teorema do resto 13
1.6 Decomposição de um polinómio de grau superior ao primeiro 16
1.7 Construção de polinómios a partir de suas raízes 18
2 Expressões Algébricas 21
2.1 Definição. Classificação de expressões algébricas 21
2.2 Domínio de uma expressão algébrica 22
2.3 Frações Algébricas 24
2.4 Frações algébricas equivalentes 26
2.5 Simplificação de frações algébricas 27
2.6 Operações com Fracções algébricas 29
3 Equações 35
3.1 Generalidades 35
3.2 Equação biquadrada 36
3.3 Equações fracionárias 38
3.4 Equações modulares 42
3.5 Equações Irracionais 45
4 Inequações 49
4.1 Inequações inteiras 49
4.2 Inequações fracionárias 51
4.3 Inequações modulares 53
4
5 Funções 61
5.1 Revisão do conceito de função 61
5.2 Zeros e sinal de uma função 62
5.3 Paridade de funções 65
5.4 Operações com funções 65
5.5 Função composta de duas funções 68
5.6 Funções injetivas, sobrejetivas e bijetivas 70
5.7 Função inversa 70
6 Trigonometria 73
6.1 Trigonometria no triangulo retângulo 74
6.2 Resolução de triângulos quaisquer 76
6.3 Ângulos orientados 78
6.4 Generalização da noção de ângulo 79
6.5 Medida de um ângulo 80
6.6 Razões trigonométricas de ângulos especiais 82
6.7 Razões trigonométricas de um ângulo qualquer 83
6.8 Redução ao 1º quadrante 87
6.9 Equações trigonométricas 91
6.10Funções trigonométricas 96
1 P OLINÓMIOS
P ( x ) = a n x n + a n −1 x n −1 + . . . + a 1 x + a 0
onde:
• a0 , a1 , . . . , an−1 , an ∈ R;
• n ∈ N0 .
(a) A ( x ) + B ( x )
(b) A ( x ) − B ( x )
1. Considere os polinómios
Resolução Quebra de linha A( x ) = x2 − 1
x3
(a) Dispomos os cálculo da seguinte forma: B( x ) =
3
+ 3x + 1
(a) A( x ) + B( x )
= −2x2 − 5x2 + 3x − 2x + 3 − 1
(b) A( x ) − C ( x )
= −7x2 + x + 2
2. [label=ex:wavefunctions2] Considere
o polinómios
(b) Calculemos agora A( x ) − B( x ):
A( x ) = −2x2 + 3x − 1
e
A( x ) − B( x ) = (−2x2 + 3x − 1) − (−5x2 − 2x + 3) B ( x ) = ( x − 2)2 .
Determine o polinómio C ( x ) tal que
= −2x2 + 3x − 1 + 5x2 + 2x − 3
A ( x ) − C ( x ) = B ( x ).
= −2x2 + 5x2 + 3x + 2x − 3 − 1
= 3x2 + 5x − 4
C ( x ) = x2 + x + 2 e D ( x ) = 3 + 2x.
Calcule e simplifique C ( x ) · D ( x ).
Nota: O grau do produto de dois polinómios é igual a soma dos graus dos
dois polinómios. Sendo assim, se P( x ) e Q( x ) são polinómios temos
que,
grau[ P( x ) · Q( x )] = grauP( x ) + grauQ( x ).
matemática 11 7
Nesta secção introduzimos dois conceitos que serão cruciais para resolver-
mos problemas a partir de agora. Comecemos pelo conceito de polinómio
nulo.
• A( x ) = B( x ) · Q( x ) + R( x )
De acordo com a nota anterior, prevê-se que grauQ( x ) = 3 − 2 = 1 e 7. Dividindo F ( x ) por x2 + x, obtemos
o quociente Q( x ) = x2 − x − 2 e o
grauR( x ) < 2. resto R( x ) = 7x − 1.
Confirmemos.
(a) Obtenha o polinómio F ( x )
(b) Verifique se F ( x ) é divisível por
3x3 −14x2 +23x −10 x2 − 4x + 5
x3 + 2x.
−3x3 +12x2 −15x 3x − 2
−2x2 +8x −10
2x2 −8x +10
0
(
Q( x ) = 3x − 2
Logo:
R( x ) = 0
(b) grauR( x ) < grauB( x ) (ou R( x ) = 0), o que significa que o grau do resto
é inferior ao grau do divisor, a menos que o resto seja um polinómio
nulo.
B ( x ) · Q ( x ) + R ( x ) = A ( x ).
3a = 3 ⇔ a = 1
−2a + 3b = −2 ⇔ −2(1) + 3b = −2 ⇔ b = 0
⇔ 4a − 2b + c = 0 ⇔ 4(1) − 2(0) + c = 0 ⇔ c = −4
− a + 4b + d = 7 ⇔ −(1) + 4(0) + d = 7 ⇔ d = 8
−b + e = 2 ⇔ −(0) + e = 2 ⇔ e = 2
Q( x ) = x e R( x ) = −4x2 + 8x + 2
a=5
b − 2a = 1 ⇔ b − 2(5) = 1 ⇔ b = 11
⇔
c − 2b = −10 ⇔ c − 2(11) = −10 ⇔ c = 12
−2c + d = −24 ⇔ −2(12) + d = −24 ⇔ d = 0
Q( x ) = 5x2 + 11x + 12 e R( x ) = 0
Repare que o facto de se ter escolhido para resto a expressão d não impediu
o polinómio de ser nulo. Nesse caso dizemos que F ( x ) é divisível por
G ( x ).
• grauQ( x ) = n − 1
an ... a2 a1 a0
Daí vem
2 0 −7 3 −1
−1 6 18 33 108
2 6 11 36 107
(
Q( x ) = 2x3 + 6x2 + 11x + 36
R( x ) = 107
1 2 −5 −6
−1 −1 −1 6
1 1 −6 0
Q( x ) = x2 + x + 6
R( x ) = 0
Como o resto é zero, P( x ) é divisível por ( x + 1).
Q0 ( x ) = 3x3 + 3x2 + 6x + 3
Q0 ( x )
Q( x ) = = x3 + x2 + 2x + 3
3
R( x ) = 6
−1 5 4
2 −2 6
−1 3 10
Q0 ( x ) = − x + 3
Q0 ( x ) 1 3
Q( x ) = = x−
−2 2 2
R( x ) = 10
P( x ) = 3x3 − x2 − 4x + 1
tem-se
P( x ) = ( x − α) Q( x ) + r
P(α) = (α − α) Q(α) + r
= 0 · Q(α) + r
= 0+r = r
Demonstração: Exercício!
= 8 − 20 + 12 = 0 c.q.m.
Exemplo 1.5.8
Demonstração: (Exercício!)
Este teorema pode ser usado para resolver uma variedade de problemas
como:
P( x ) = a( x − α)( x − β),
Nota: Em R, se o polinómio não tem zeros reais não pode ser fatorizado em
factores de grau 1. Um polinómio com coeficientes reais está fatorizado
completamente se estiver escrito como produto de polinómios não
fatorizáveis com coeficientes reais.
A( x ) = 5x ( x + 1)( x + 5)
18
P( x ) = a( x − x1 )( x − x2 )( x − x3 ) · . . . · ( x − xn )
P( x ) = a( x − x1 )( x − x2 )( x − x3 ).
P( x ) = 6( x − 0)( x + 1)( x − 1)
= 6x ( x + 1)( x − 1)
= 6x ( x2 − 1)
= 6x3 − 6x
P( x ) = a( x − x1 )( x − x2 ).
Logo
P( x ) = 3( x − 2)2
= 3( x2 − 4x + 4)
= 3x2 − 12x + 12.
P( x ) = a( x − x1 )( x − x2 )( x − x3 )( x − x4 )
Portanto,
P( x ) = 3( x + 2)( x − 1)( x − 3) x
= (3x2 + 6x )( x − 1)( x − 3)
= (3x3 + 6x2 − 3x2 − 6x )( x − 3)
= 3x4 + 6x3 − 3x3 − 6x2 − 9x3 − 18x2 − 9x2 + 18x
= 3x4 − 6x3 − 15x2 + 18x.
1 √ 5x
2x − 3x2 + x4 , 2x − 3x2 + e 3x + x−
x−3 4
são exemplos de expressões algébricas na variável x.
Esquemáticamente, (
Racional Inteiras
Expressões algébricas Fracionárias
Irracional
24. Classifique as seguintes expressões
algébricas:
Exemplo 2.1.2 Classifique cada uma das seguintes expressões algébri- x3 − 1
(a)
cas: 2x
√ 1
(b) + x7
(a) x2 − 2x + 1 x+1 2
(f) p
3 3x (c) x − 4x3 − 1.
(b) x 4 − x ( x − 1)2 − √ x+1
2 √
3 1 (d) 5+
√ ( g ) x + 1 + 7x − x
5 4
(c) ( 2 · x + 3)( x − 4)
x5 − 3 (h) (2x − 7) · ( x − 3)−4
(d)
2x ( x + 1) + x
x −5x2
x5 − 3 (i) 2
(e) 3 − x2x
7 −1
22
(c) Como raiz quadrada está definida para números reais não-negativos, en-
tão devemos ter x − 1 ≥ 0, isto é, x ≥ 1,
D = { x ∈ R : x ≥ 1}.
REGRA: De fato:
Mas o exemplo acima não é algo digno de destaque, pois não há restrições
ao domínio, ou seja todos os números são permitidos.
(b) x + 4 = 0 ⇔ x = −4
D = { x ∈ R : x + 4 6= 0} = R \ {−4}
24
(b) x2 − 5x + 4 ≥ 0
⇔ x ≤ 1∨x ≥ 4
1 4 x
D = { x ∈ R : x2 − 5x + 4 ≥ 0} =] − ∞, 1] ∪ [4, ∞[
x3 − 2x
q
(a) 5 − | x |; (b) √ .
5
x+1
(a) 5 − | x | ≥ 0 ⇔ | x | ≤ 5 ⇔ −5 ≤ x ≤ 5
D = { x ∈ R : 5 − | x | ≥ 0} = { x ∈ R : −5 ≤ x ≤ 5} = [−5, 5]
(b) x + 1 6 = 0 ⇔ x 6 = 1
D = R \ {−1}
2 1
Exemplo 2.3.1 , − , 9.
3 5
matemática 11 25
De uma forma similar definimos uma fracção algébrica como razão entre
dois polinómios assim,
Para uma fração algébrica, o domínio consistirá dos reais que quando
substituídos na expressão não torne o denominador igual a zero.
a + 10
(b)
a2 − 25
a2 − 25 = 0 ⇔ ( a − 5)( a + 5) = 0 ⇔ a = 5 ∨ a = −5
D = { a ∈ R : a2 − 25 6= 0} = R \ {−5, 5}
2x3 + 5
(c)
x2 + 9
D = { x ∈ R : x 2 + 9 6 = 0}
A quantidade x2 não pode ser negativa para nenhum valor real de x, por
isso o denominador x2 + 9 não pode ser zero. Portanto nenhum número
pode ser excluído do domínio. O domínio é conjunto de todos os números
reais.
26
D = {w ∈ R : w + 4 6= 0 ∧ w2 − 9 6= 0 ∧ w2 + 3 6= 0} = R \ {−4, −3, 3}
2 1
Assim como = porque 2 · 2 = 4 · 1, também dizemos que
4 2
x2 x
2
= porque x2 ( x + 1) = ( x2 + x ) x.
x +x x + 1
x 2 + x 6 = 0 ∧ x + 1 6 = 0 ⇔ x 6 = 0 ∧ x 6 = −1
A( x ) C ( x )
Definição: Duas frações e são equivalentes, no conjunto
B( x ) D ( x )
em que ambas tem significado, e escreve-se
A( x ) C(x)
= sse A( x ) · D ( x ) = B( x ) · C ( x )
B( x ) D(x)
x3 + 3x2 + 2x + 6 x+3
3 2
e
matemática 11 27
1−x x − x2
(a) e
x x2
(1 − x ) x 2 = x ( x − x 2 ) ⇔ x2 − x3 = x2 − x3 P.V.
3x − x2 x
(b) e
x2 − 4x + 3 1−x
A( x )
REGRA: Seja uma fracção algébrica e C ( x ) um polinómio não-
B( x )
nulo. Então:
A( x ) A( x ) · C ( x )
(a) = , onde ambas as fracções têm significados;
B( x ) B( x ) · C ( x )
A( x ) A( x ) ÷ C ( x )
(b) = , onde ambas as fracções têm significados.
B( x ) B( x ) ÷ C ( x )
1
21 fatorizar 3 ·
7 3
−−−−→ =
35 5·7 5
x2 − 4 t2 + 10t + 24 8 − 2u
(a) (b) (c)
x2 − 2x t3 − t2 − 20t u2 − u − 12
matemática 11 29
x 6= −3 ∧ x 6= 4.
Operação Exemplo
u w u+w 2 5 2+5 7
1. + = + = =
v v v 3 3 3 3
u w uz + vw 2 4 2·5+3·4 22
2. + = + = =
v z vz 3 5 3·5 15
u w uw 2 4 2·4 8
3. · = · = =
v z vz 3 5 3·5 15
u w u z uz 2 4 2 5 2·5 10 5
4. ÷ = · = ÷ = · = = =
v z v w vw 3 5 3 4 3·4 12 6
u n un 2 4 24 16
5. = n = 4 =
v v 3 3 81
D = R \ {−3}
x x2
Exemplo 2.6.2 Calcule − 2 .
2x + 2 x − 1
x x2 x x2
− 2 = −
2x + 2 x − 1 2( x + 1) ( x − 1)( x + 1)
x × ( x − 1) x2 × 2
= −
2( x + 1)( x − 1) 2( x − 1)( x + 1)
x2 − x − 2x2 − x − x2
= =
2( x − 1)( x + 1) 2( x − 1)( x + 1)
− x
(1+ x) −x
= =
2( x − 1)
( x+ )
1 2x − 2
2.6.2 Multiplicação
A( x ) C(x) A( x ) × C ( x )
× =
B( x ) D(x) B( x ) × D ( x )
3x x−2
·
x+1 x+1
35. Efetue, no respetivo domínio, cada
uma das seguintes multiplicações:
Resolução Quebra de linha
x−1
Multiplicando numerador por numerador e denominador por denominador, (a) 2x ·
x+3
vem: 3x 1 − x
3x x−2 3x ( x − 2) 3x2 − 6x (b) ·
2 x−3
· = =
x+1 x+1 ( x + 1)2 x2 + 2x + 1
(c)
x−1 x+1
·
x+3 x+3
D = R \ {−1}.
32
x2 − 4 x − 1
·
x2 − x x2 − 2x
36. Efetue, as seguintes multiplicações,
simplifique os resultados e indique
Resolução Quebra de linha os valores da variável para os quais a
Quando se pretende simplificar o resultado convém, antes de efetuar a mul- simplificação é válida:
tiplicação, decompor em fatores, os termos das duas frações. x −4
(a) ·
4 5x3
Assim:
x2 + 3x x2 − 4
(b) · 2
2−x x −9
x2 − 4 x − 1 ( x − 2)( x + 2) x−1 2x 1 − x2
· = · (c) ·
x2 + 2x + 1 x2
x2 − x x2 − 2x x ( x − 1) x ( x − 2)
x2 + 4x + 4 x2 − 4x + 4
( x − 2)( x + 2)( x − 1) (d)
x−2
·
x+2
=
x2 ( x − 1)( x − 2)
( x − 2)
=
x2
D = R \ {0; 1; 2}
2.6.3 Divisão
A( x ) C(x) A( x ) D(x) A( x ) × D ( x )
÷ = × =
B( x ) D(x) B( x ) C(x) B( x ) × C ( x )
3x x+2
Exemplo 2.6.5 Efetue a seguinte divisão ÷ .
x−2 x+1
37. Efetue, as seguintes divisões, simpli-
fique os resultados e indique os valo-
Resolução res de x para os quais são válidas as
operações e as simplificações:
3x x+2 3x x+1
÷ = × 2
x−2 x+1 x−2 x+2 (a) −3x ÷
x+1
3x ( x + 1) x4 − 1 x2 + 1
= (b) ÷
x2 − 4 x4 3x
3x2 + 3x x2 − 25 x2 + 10x + 25
= (c) ÷
x2 − 4 15x 9x2
x2 + 4x + 3 x+3
(d) ÷
D = R \ {−2; −1; 2} x2 − 5x + 4 x−4
x 2 −9
6
Exemplo 2.6.6 Efetue a divisão x −3
.
2
38. Efetue e simplifique:
3x
Resolução Quebra de linha 4− x
(a) 1
x
7
3−
x 2 −9 (b) x +2
6 x2 − 9 x − 3 x2 − 9 2 1− 1
x −3
= ÷ = × x −3
2
6 2 6 x−3 m
− m7
7
(c)
2( x − 3)( x + 3) ( x + 3) 1
7 − m1
= =
6( x − 3) 3
D = R \ {3}.
3
( x + 1)3 x3 + 3x2 + 3x + 1
x+1
(b) = =
x x3 x3
D = R \ {0}.
3 E QUAÇÕES
3.1 Generalidades
Classificação de equações
Se uma equação tem pelo menos uma solução, a equação diz-se possível.
Equações equivalentes
x+1 1
Exemplo 3.1.1 Resolva a equação =3 −x .
3 2
x+1 1 x+1 3
=3 −x ⇔ = − 3x
3 2 3 2
2x + 2 9 18x
⇔ = −
6 6 6
⇔ 2x + 2 = 9 − 18x
⇔ 2x + 18x = 9 − 2
⇔ 20x = 7
7
⇔ x=
20
7
S=
20
36
( x3 − x )( x2 − 3x + 2) = 0 ⇔ x3 − x = 0 ∨ x2 − 3x + 2 =
⇔ x ( x2 − 1) = 0 ∨ ( x − 1)( x − 2) = 0
⇔ x ( x − 1)( x + 1) = 0 ∨ x − 1 = 0 ∨ x − 2 = 0
⇔ x = 0 ∨ x = 1 ∨ x = −1 ∨ x = 1 ∨ x = 2
S = {−1, 0, 1, 2}
-1 -3 25 75
-3 3 0 -75
-1 0 25 0
ax4 + bx2 + c = 0
(a) x4 − 8x2 + 15 = 0.
Resolução Quebra de linha
(b) x4 − 26x2 = −16
Efetuando a mudança de variável: y = x2 , a equação transforma-se em
y2 − 13y + 36 = 0 ⇔ y = 4 ∨ y = 9.
Como x2 = y vem
x2 = 4 ∨ x2 = 9 ⇔ x = ±2 ∨ x = ±3
⇔ x = −2 ∨ x = 2 ∨ x = −3 ∨ x = 3
S = {−3, −2, 2, 3}
y2 − 15y + 16 = 0 ⇔ (y − 16)(y + 1) = 0 ⇔ y = 16 ∨ y = −1
Como y = a2 ⇒ a2 = 16 ∨
a2
=−1
⇔ a = ±4
⇔ a = 4 ∨ a = −4
S = {−4, 4}
x4 + 10x2 + 9 = 0.
Resolução Quebra de linha
x = d2 ⇒ x2 + 29x + 100 = 0 ⇔
x= −
4 ∨
x= −25
S = ∅.
(2r )4 − 2(2r )2 + 1 = 0,
z = (2r )2 .
Obtemos,
z2 − 2z + 1 = 0 ⇔ z = 1 ∨ z = 1
1 x+1 1
= 0; +1 =
x 3 x+1
2x x−5
Exemplo 3.3.2 Resolva a equação + = 1.
x − 1 x2 − 1
44. Resolva em R:
1 4
Exemplo 3.3.3 Resolva a equação: −1 = .
x−1 x
45. Resolva a equação:
r+5 1
Resolução Quebra de linha −1 = 2 .
r2 − 2r r − 2r
D = { x ∈ R : x − 1 6= 0 ∧ x 6= 0} = R \ {0, 1}.
1 4 x x ( x − 1) 4( x − 1)
−1 = ⇔ − =
x−1 x x ( x − 1) x ( x − 1) x ( x − 1)
⇔ x − x2 + x = 4x − 4
⇔ − x2 − 2x + 4 = 0 ⇔ x2 + 2x − 4 = 0
√ √
−2 ± 4 + 16 −2 ± 2 5
⇔ x= ⇔x=
√2 √ 2 √
⇔ x = −1 ± 5 ⇔ x = −1 + 5 ∨ x = −1 − 5
√ √
S = {−1 − 5, −1 + 5}.
x 1
Exemplo 3.3.4 Resolva a equação: −2 = .
2x − 4 x−2
46. Resolva a equação:
x2 1
Resolução Quebra de linha −x = − 2.
x+1 x+1
D = R \ {2}
x 1 x 4( x − 2) 2
−2 = ⇔ − =
2x − 4 x−2 2( x − 2) 2( x − 2) 2( x − 2)
⇔ x − 4x + 8 = 2
⇔ −3x = −6 ⇔ x=2
S = ∅.
x2 − 3x + 2
Exemplo 3.3.5 Resolva a equação = 0.
x−1
47. Diga, justificando, se são verdadeiras
as seguintes afirmações:
Resolução Quebra de linha √ 2 √
6x + 5x − 6
(a) ∃ x ∈ R : √ =0
• D = { x ∈ R : x − 1 6 = 0} = R \ {1}. x+ 6
x3 − 8
A( x ) (b) x3 − 8 = 0 ⇔ =0
• A equação já está na forma = 0. x2 − 4
B( x ) x3 − 8
(c) x3 − 8 = 0 ⇔ =0
x2 + 4
• x2 + 3x − 2 = 0 ⇔ x = 2 ∨ x = 1.
• Como 1 6∈ D e 2 ∈ D, vem
x2 − 3x + 2
=0⇔x=2
x−1
Logo, S = {2}.
x + 5 13 − x 40
Exemplo 3.3.6 Resolva a equação − = 1− 2 .
x x−5 x − 5x
48. Resolva em R, as seguistes equações:
• x2 − 8x + 15 ⇔ x = 3 ∨ x = 5.
(a) | x | = 0 ⇔ x = 0 x |x|
(d) =
y |y|
(b) | x | = | − x |
(c) | x · y | = | x | · | y | (e) | x | = | y | ⇔ x 2 = y2
(a) |3 − x | (b) | x2 − 5x + 6|
49. Escreva sem módulo:
(a) | − y|
Resolução Quebra de linha
(b) | x2 − 3x |
( ( (c) 1 + | x − 2| − x
3−x se 3 − x ≥ 0 3−x se 3 ≥ x
(a) |3 − x | = =
−(3 − x ) se 3 − x < 0 −3 + x se 3 < x
Logo (
3−x se x ≤ 3
|3 − x | =
x−3 se x > 3
(b)
(
2 x2 − 5x + 6 se x2 − 5x + 6 ≥ 0
| x − 5x + 6| =
−( x2 − 5x + 6) se x2 − 5x + 6 < 0
(
x2 − 5x + 6 se x ≤ 2 ∨ x ≥ 3
=
−( x2 − 5x + 6) se 2 < x < 3
Portanto
(
x2 − 5x + 6 se x ≤ 2 ∨ x ≥ 3
| x2 − 5x + 6| =
− x2 + 5x − 6 se 2 < x < 3
matemática 11 43
• Se a < 0; | f ( x )| = a é impossível.
• Se a > 0; | f ( x )| = a ⇔ f ( x ) = a ∨ f ( x ) = − a
S = {−1, 3}.
| f ( x )| = | g( x )| ⇔ f ( x ) = g( x ) ∨ f ( x ) = − g( x )
Assim para este tipo de equação modular, devemos iniciar sua resolução
impondo a condição de existência do módulo em questão.
44
|3x − 5| = 5x − 1 ⇔ 3x − 5 = 5x − 1 ∨ 3x − 5 = −5x + 1
⇔ −2x = 4 ∨ 8x = 6
3
⇔ x = −2 ∨ x =
4
|5x − x2 |
3| x + 1| =
|x|
53. Resolva:
Resolução (a) | x + 5| = 2| x − 1|
x −3
(b) − |x| = 0
|5x − x2 | 5x − x2
5
3| x + 1| = ⇔ |3|| x + 1| =
|x| x
⇔ |3( x + 1)| = |5 − x |
⇔ |3x + 3| = |5 − x |
⇔ (3x + 3)2 = (5 − x )2
⇔ (3x + 3)2 − (5 − x )2 = 0
⇔ [(3x + 3) − (5 − x )] [(3x + 3) + (5 − x )] = 0
1
⇔ (4x − 2)(2x + 8) = 0 ⇔ x = ∨ x = −4
2
1
S = −4,
2
matemática 11 45
x −∞ 3 10 +∞
| x − 3| −x + 3 0 x−3 7 x−3
| x − 10| − x + 10 10 − x + 10 0 x − 10
| x − 3| + | x − 10| −2x + 13 10 7 7 2x − 13
√
(2) A expressão A é, por definição uma que não resulta em valores √
negativos. Querendo indicar uma raiz negativa há que escrever − A.
√
Exemplo 3.5.2 Resolva a equação x − 2x − 5 = 4
55. Resolva:
p
Resolução Quebra de linha (a) x2 + 1 = x − 2
√ √
Passando a equação para a forma A = B, temos sucessivamente (por (b) 6−x+x = 0
√
(c) 2x + 9 = x + 3
equivalência): √
(d) x + x − 1 = 1
√
2x − 5 = x − 4 ⇔ 2x − 5 = ( x − 4)2 ∧ x − 4 ≥ 0
⇔ x2 − 10x + 21 = 0 ∧ x ≥ 4
⇔ ( x = 3 ∨ x = 7) ∧ x ≥ 4
√ √
2º caso Equações do tipo A√± B√= 0 √ √
Consideremos as equações A + B = 0 e A − B = 0.
Em qualquer dos casos, terá que A ≥ 0 e B ≥ 0.
√ √
• Caso A +√ B = 0 √ √
Como
√ nem A, nem B tomam √ valores
√ negativos, só sendo A =
B = 0 se pode ter a soma A + B igual a zero. É então, claro
que,
√ √
Resolver a equação A+ B = 0 equivale a resolver A = 0 ∧ B = 0
matemática 11 47
√ p
Exemplo 3.5.3 Resolva a equação 2x − 6 + x2 − 3x = 0
56. Resolva as seguintes equações
√ √
(a) 2x + 4 + 3x + 9 = 0
Resolução Quebra de linha √
r
3
(b) 1−x = − x+
2
√ p
2x − 6 + x2 − 3x = 0 ⇔ 2x − 6 = 0 ∧ x2 − 3x = 0
⇔ x = 3 ∧ ( x = 0 ∨ x = 3)
⇔ x=3
S = {3}
√ √
• Caso √ A− B =√ 0 √
Como
√ √ A ≥
√ 0 e B ≥ 0, resulta da igualdade A − B = ( A−
B)( A + B) que
√ √ √ √
− Se A = B vem A − B = 0 (porque A + B ≥ 0, só sendo
nulo se A = B = 0)
√ √
− Se A − B = 0, vem A − B = 0, ou seja, A = B.
Então,
√ √
Resolver A− B = 0 equivale a resolver A = B ∧ A ≥ 0 ou A = B ∧ B ≥ 0
√ √
Exemplo 3.5.4 Resolva a equação x+1− 2x − 3 = 0
57. Resolvas as seguintes equações:
√ √
(a) x + 10 − 2x − 5 = 0
Resolução Quebra de linha √ √
√ √ (b) 3 5x − 1 = 2 4x + 3
x + 1 − 2x − 3 = 0 r
2x √ √
(c) − x= 3
3
⇔ x + 1 = 2x − 3 ∧ x + 1 ≥ 0
⇔ x = 4 ∧ x ≥ −1
⇔x=4
S = {4}
√ √
3º caso: Equações do tipo A± B=C
√ √
Exemplo 3.5.5 Resolva a equação x+5+ x=5
58. Resolva as equações:
√ √
Resolução Quebra de linha (a) x+3− x+1 = 1
√ √
(b) 7 − x + x − 15 = 3
√ √
(c) 4x − 5 + 2 x − 3 = 17
√ √ √ √ √ √
(d) x−2− x+3 = 1
x+5+ x=5 ⇔ x+5 = 5− x √ √
√ (e)
√
x + 4 + 11 + x = 7
√
⇒ x + 5 = 25 + x − 10 x (f) 2x − 3 + 1 + 2x = 1
√ √ q q
⇔ 10 x = 20 ⇔ x = 2 (g) 3x2 − 4x + 34 − 3x2 − 4x − 11 = 5
⇒ x=4
Verifiquemos se 4 é solução.
√ √
4+5+ 4 = 5
3+2 = 5 P.V
Logo
S = {4}
4 I NEQUAÇÕES
4.1.1 Definição
Principio de multiplicação
Multiplicando os dois membros de uma inequação pelo mesmo nú-
mero
6x − 1
1 1
Exemplo 4.1.1 Resolva a inequação 3 x − − >5 .
2 3 6
59. Resolva cada uma das inequações se-
guintes, indicando para cada trans-
Resolução Quebra de linha formação, o principio que justifica:
1−x x+1
(a) − > −0, 1
2 3
6x − 1 30x − 5
1 1 3 1
3 x− − >5 ⇔ 3x − − > y −1
1
2 3 6 2 3 6 (b) 3
− ≥0
2 2
⇔ 18x − 9 − 2 > 30x − 5
⇔ 18x − 30x > −5 + 9 + 2
1
⇔ −12x > 6 ⇔ x < −
2
1
S = −∞, − .
2
50
2 -1 -8 4
2 4 6 -4
2 3 -2 0
P( x ) = ( x − 2)(2x2 + 3x − 2)
1
2x2 + 3x − 2 = 0 ⇔ x = −2 ∨ x =
2
1
P( x ) = 2( x − 2)( x + 2) x −
2
1
x −∞ −2 2 +∞
2
x−2 − − − − − 0 +
x+2 − 0 + + + + +
1
x− − − − 0 + + +
2
P( x ) − 0 + − 0
0 +
1
S =] − ∞, −2[∪ , 2 .
2
matemática 11 51
As inequações
x+2 2x − 3 x x2 − 1
≥2, <0 e ≥
x−3 x+5 x+4 5−x
são chamadas inequações fracionarias.
Quando resolvemos equações fracionarias geralmente multiplicamos cada
membro pelo MMC dos denominadores. Contudo, se multiplicarmos cada
membro de uma inequação por um número negativo, devemos inverter
o sentido da desigualdade. Por esta razão, geralmente não multiplica-
mos inequações por expressões que envolvem variáveis. O valor dessas
expressões pode ser positivo ou negativo.
Os próximos exemplos mostram como usar uma tabela de sinal para
resolver inequações que tem variáveis no denominador.
x−5
Exemplo 4.2.1 Resolva ≤ 0 e apresente a solução em notação
3−x
de intervalo.
63. Resolva cada uma das seguintes ine-
quações:
Resolução Quebra de linha
x−5
A variável x toma valores de −∞ a +∞. O numerador e denominador (a)
x+5
>0
intervertem o sinal nos valores 5 e 3 respetivamente. x−2
(b) ≤0
x+1
• Determinação dos zeros do numerador e do denominador: 3x − 2
(c) ≥0
x−5 = 0 ⇔ x = 5 x−4
( x + 2)( x − 3)
3−x = 0 ⇔ x = 3 (d) <0
x+5
• Estudo de sinal x2 + 7
(e) >0
x2 − 6x + 8
x −∞ 3 5 +∞ 64. Considere a expressão
x−5 − − − 0 + P ( x ) = ( x − 2) − 3( x − 2)2 .
3−x + 0 − − − (a) Decomponha-a num produto de
x−5 polinómios do 1º grau
− S.S + 0 −
3−x (b) Resolva, em R, a inequação
x+1
≥ 0.
• Conclui-se, observando o quadro que P( x )
S =] − ∞, 3[∪[5, +∞[.
A( x )
1º Reescreva a inequação com o primeiro membro na forma e
B( x )
0 no segundo membro.
2t + 7
Exemplo 4.2.2 Resolva a inequação ≥ 3.
t−4
65. Resolva as seguintes inequações:
4.3.1 Propriedades
(a) Quais as abcissas x dos pontos desse eixo cujas distancias à origem
O são menores ou iguais a 3?
(b) Quais as abcissas x dos pontos desse eixo cujas distancias à origem
O são maiores ou iguais a 3?
−3 O 3
Assim temos:
−3 O 3
−3 O 3
As perguntas feitas nos itens (a) e (b) poderiam ter sido formulados da
seguinte maneira:
(a) Quais as abcissas x dos pontos dos eixo real tais que | x | ≤ 3?
(b) Quais as abcissas x dos pontos dos eixo real tais que | x | ≥ 3?
Temos então:
(a) | x | ≤ 3 ⇔ −3 ≤ x ≤ 3 (b) | x | ≥ 3 ⇔ x ≤ −3 ∨ x ≥ 3
(e) |1 − x | < 5
( 7
3x − 1 ≥ −8
x≥−
x 1
Essa dupla desigualdade é equivalente a: ⇔ 3 (f) − > 4
3x − 1 ≤ 8 x≤3
2 3
2
(g) x − 3 ≥ 1
O conjunto solução S do sistema é a interseção das duas condições, ou
(h) x2 + 2x < 3
seja,
7 3
−
3
Assim,
7
S= x∈R:− ≤x≤3
3
ou então
7
S = − ,3 .
3
2º tipo: Inequações |f(x)| > g(x) ou |f(x)| ≥ g(x) ou |f(x)| < g(x) ou
|f(x)| ≤ g(x)
Resolvemos essas inequações usando a seguinte técnica:
(e) |6x − 1| ≥ 5x − 10
matemática 11 55
1
x −∞ − −∞
2
|4x + 2| −4x − 2 0 4x + 2
19
5x − 7 5x − 7 − 5x − 7
2
19
|4x + 2| + 5x − 7 x−9 9x − 5
2
Portanto temos
1
x−9 se x < −
2
19 1
|4x + 2| + 5x − 7 = − >0 se x = −
2 2
1
9x − 5 > 0
se x > −
2
1
• – Para x < − , x−9 > 0 ⇔ x > 9
2
S1 = ∅.
1 9
−
2
1 19
– Para x = − , − >0
2 2
Condição Impossível S2 = ∅
1 5
– Para x > − , 9x − 5 > 0 ⇔ x >
2 9
5
S3 = ,9
9
5 9
9
| x2 + x | + | x + 1| − 2x + 2 ≥ 0.
x 2 + x = 0 ⇔ x ( x + 1) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = −1
(
2 x2 + x se x ≤ −1 ∨ x ≥ 0
+ + |x + x| =
− x2 − x se − 1 < x < 0
−∞ +∞
−1 − 0
x + 1 = 0 ⇔ x = −1
(
x+1 se x ≥ −1
| x + 1| =
− x − 1 se x < −1
x2 − 2x + 1 ≥ 0 ⇔ x ∈ R
−∞ +∞
S1 =] − ∞, −1] −1
− x2 − 2x + 3 ≥ 0 ⇔ −3 ≤ x ≤ 1
−∞ +∞
S2 = [−1, 0]
−3 −1 0 1
x2 + 3 ≥ 0 ⇔ x ∈ R
−∞ +∞
S3 = [0, +∞[ 0
S = S1 ∪ S2 ∪ S3
= ] − ∞, −1] ∪ [−1, 0] ∪ [0, +∞[
Portanto
S = R.
matemática 11 57
x −∞ −6 0 1 +∞
x2 + 5x − 6 + 0 − − − 0 +
x − − − 0 + + +
x2 + 5x − 6
− 0 + S.S − 0 +
x
x2 + 5x − 6
< 0 ⇔ x < −6 ∨ 0 < x < 1.
x
x −∞ −1 0 6 +∞
x2 − 5x − 6 + 0 − − − 0 +
x − − − 0 + + +
x2 + 5x − 6
− 0 + S.S − 0 +
x
x2 − 5x − 6
> 0 ⇔ −1 < x < 0 ∨ x > 6.
x
Portanto:
x − 6 > 5 ⇔ ( x < −6 ∨ 0 < x < 1) ∨ (−1 < x < 0 ∨ x > 6)
x
−∞ +∞
−6 −1 0 1 6
O conjunto solução é
x−1
≥ 0.
|x| − 3
• x−1 = 0 ⇔ x = 1
•
+ +
| x | − 3 = 0 ⇔ x2 − 32 = 0 −∞ − +∞
2
−3 3
⇔ x −9 = 0
⇔ x = 3 ∨ x = −3
Estudo do sinal
x −∞ −3 1 3 +∞
x−1 − − − 0 + + +
|x| − 3 + 0 − − − 0 +
x−1
− N.D + 0 − N.D +
|x| − 3
S =] − 3, 1]∪]3, +∞[.
4 − | x + 1|
≥ 0.
|x| − 5
+
4 − | x + 1| = 0 ⇔ 42 − ( x + 1)2 = 0 −∞
− −5 +∞
3 −
⇔ (4 − x − 1)(4 + x + 1) = 0
⇔ (3 − x )(5 + x ) = 0
⇔ − x2 + 2x + 15 = 0
⇔ x = 3 ∨ x = −5
| x | − 5 = 0 ⇔ x 2 − 52 = 0 + +
−∞
−5 − 5
+∞
⇔ ( x − 5)( x + 5) = 0
⇔ x2 − 25 = 0
⇔ x = −3 ∨ x = 5
Estudo do sinal
x −∞ −5 3 5 +∞
4 − | x + 1| − 0 + 0 − − −
|x| − 5 + 0 − − − 0 +
4 − | x + 1|
− N.D − 0 + N.D −
|x| − 5
Portanto
S = [3, 5[.
5 F UNÇÕES
Esta ideia remonta aos antigos babilônios, de há quatro mil anos atrás.
Mesmo utilizando esta noção somente para números, houve questões que
demoraram séculos a esclarecer. Hoje usamos expressões algébricas como:
f ( n ) = n2
5.2.1 Zeros
−1 O 1 2 x
(b) dddddddddddddddddddddddddddddddddd
(b)
y O gráfico ao lado intercepta o dddddddddddddddddddddddddddddddddd
y
eixo das abcissas nos valores
x = −2 e x = 4. Portanto esses
valores dão os zeros da função
−2 O 4 x representada nesse gráfico. −2 O 3 7 x
64
5.2.2 Sinais
81. Estude os sinais das funções cujos
Estudar os sinais de uma função significa determinar para quais valores gráficos são:
do domínio essa função é positiva, nula ou negativa. y
(a)
ddddddddddddddddddddddddddddddd
Exemplo 5.2.3
Portanto,
Como
f (− x ) = f ( x ),
83. Identifique em cada gráfico se a fun-
a função é par. ção é par, ímpar ou nem par nem
ímpar:
(b) f ( x ) = x
(a) dddddddddddddddddddddddddddddddddd
(c) ddddddddddddddddddddd
Temos f (− x ) = − x,
y y
e como
f (− x ) = − f ( x ),
x x
a função é ímpar.
5.4.1 Soma
1
Exemplo 5.4.1 Sendo f ( x ) = x2 e g( x ) = , caraterize a função f + g.
x
84. Sejam as funções reais de variável
real definidas por p( x ) = x2 + 5 e
Resolução Quebra de linha q( x ) = x2 − 5. Caraterize a função
( f + g) ( x ) = f ( x ) + g( x )
p + q.
1
= x2 +
x
x3 + 1
= 85. Considere as funções r.v.r definidas
x
2x
por a( x ) = , b( x ) = 5 e
D f + g = D f ∩ D g = R ∩ R \ {0} = R \ {0} 1−x
7
c( x ) = 2 .
Portanto tem-se x −1
(a) Determine o domínio de cada fun-
ção;
f + g : R \ {0} −−→ R
(b) Calcule a(3) + b(7) − c(0);
x3 + 1
x 7−−→ . (c) Caraterize a função a + b + c.
x
5.4.2 Diferença
1
Exemplo 5.4.2 Sendo f ( x ) = x2 e g( x ) = , caraterize a função
x+1
f − g.
86. Considere as funções r.v.r definidas
por m( x ) = 1 − x2 e
Resolução Quebra de linha 3
( f − g) ( x ) = f ( x ) − g( x ) n( x ) = 2
x − 6x − 7
:
1
= x2 − (a) Determine o domínio e os zeros
x+1 de uma das funções
x3 + x2 − 1 (b) Caracterize a função a função
= m−n
x+1
(c) Determine os zeros da função
D f − g = D f ∩ Dg = R ∩ R \ {−1} = R \ {−1} m−n
(d) Resolva as condições:
Portanto tem-se
i. (m − n) ( x ) = 4
f − g : R \ {−1} −−→ R ii. (m − n) ( x ) ≤ 0
(e) Estude a paridade das função m,
x3 + x2 − 1 n e m − n.
x 7−−→ .
x+1
5.4.3 Produto
3
Exemplo 5.4.3 Sendo f ( x ) = x e g( x ) = , caraterize a função f · g.
x2 87. Considere√as funções f definida por
f ( x ) =√ 2x + 8 e g definida por
g( x ) = 3 − x.
(a) Determine o domínio de cada
Resolução Quebra de linha uma das funções.
( f · g) ( x ) = f ( x ) · g( x ) (b) Caraterize a função f · g.
3 (c) Calcule ( f · g) (2).
= x2 · 2
x (d) Caraterize a função f 2 .
3x 3
= =
x2 x
88. Dadas as funções
D f · g = D f ∩ D g = R ∩ R \ {0} = R \ {0}
x
f : x 7→ e g : x 7→ 3x2
Portanto tem-se x+1
(a) Calcule D f e Dg
f · g : R \ {0} −−→ R (b) Caraterize f + g, f − g e f · g
3 (c) Calcule o valor numérico de:
x 7−−→ .
x ( f + g) (−3) + ( f − g) (0) + 2 ( f · g) (−1)
5.4.4 Quociente
f
Definição: O quociente de funções f e g, que designamos por ,é
g f
tal que : D f −−−→ R
g g
f f (x) f (x)
(x) = x 7−−→ .
g g( x ) g( x )
sendo
D f = D f ∩ D g ∩ { x ∈ R : g ( x ) 6 = 0}.
g
3
Exemplo 5.4.4 Sendo f ( x ) = e g( x ) = x2 − 1, caraterize a função
x
f
.
g
Portanto tem-se
f
: R \ {−1, 0, 1} −−→ R
g
3
x 7−−→ .
x ( x 2 − 1)
68
Conceito
Uma loja de eletrodomésticos recebe, através de um banco, as prestações dos produtos vendidos em crediário.
No mês de Abril a loja fará a seguinte promoção: o cliente que pagar a prestação na primeira quinzena do
mês terá um desconto sobre o valor x da prestação. O cliente pagará apenas o valor f ( x ), dado pela função:
f ( x ) = 0, 8x.
O banco que faz a intermediação desse dinheiro cobra da loja uma taxa de serviços. Por cada quantia de t escudos
recebidos, o banco transfere para a conta da loja a quantia g(t) dada pela função: g(t) = 0, 95t.
A prestação do mês de Abril de um cliente é de 5000 escudos. Se esse cliente pagá-la ana primeira quinzena do
mês, quanto pagará?
A resposta para essa questão é dada pela função f ( x ) = 0, 8x. O cliente vai pagar:
Que parcela desse dinheiro será transferida pelo banco para a loja?
A resposta é dada pela função g(t) = 0, 95t. Como o banco terá recebido t = 4000 escudos do cliente, a loja
receberá do branco:
g(4000) = 0, 95 · 4000 = 3800 escudos.
A prestação de um cliente para o mês de Abril é de x es- Cliente Banco Loja
cudos. Se esse cliente pagá-la na primeira quinzena de
f g
Abril, terá o desconto oferecido pela loja. Qual a a fun-
ção que dá o valor recebido pela loja em função de x, sa-
x 0, 8x 0, 95 · 0, 8x
bendo que este cliente pagará a prestação na primeira quin-
zena?
Calculemos ( g ◦ f ) (−2).
r
1 1
( g ◦ f ) (−2) = g [ f (−2)] = g − = − ,
3 3
r
1
mas − não é um número real.
3
• D f ◦ g = { x ∈ R : x ∈ Dg ∧ g( x ) ∈ D f }
√ 1
Exemplo 5.5.1 Sendo f ( x ) = x, g( x ) = x2 e h( x ) = , defina f ◦ g,
x
g ◦ h e f ◦ g ◦ h.
g ◦ h : R \ {0} −−→ R
93. Sejam as funções reais f e g definidas
1 por:
x 7−−→
x2
4x − 3 se x ≥ 0
f (x) =
r x2 − 3x + 2 se x < 0
1 1 1 e
• ( f ◦ g ◦ h) ( x ) = f [( g ◦ h) ( x )] = f = =
x2 x 2 |x|
x+1 se x > 2
g( x ) =
1 − x2 se x ≤ 2
D f ◦ g◦h = { x ∈ R : x ∈ Dg◦h ∧ ( g ◦ h ) ( x ) ∈ D f } Caraterize as funções f ◦ g e g ◦ f .
1
= x ∈ R : x ∈ R \ {0} ∧ 2 ∈ R0+ = R \ {0}
x
Logo,
f ◦ g ◦ h : R \ {0} −−→ R
1
x 7−−→
|x|
70
∀ x1 , x2 ∈ A, x x 6 = x2 ⇒ f ( x1 ) 6 = f ( x2 )
x2 f ( x2 )
ou ainda, usando a lei da conversão
f ( x1 ) = f ( x2 ) ⇒ x1 = x2 .
A B
A C
1 f
4 1 g 4
2
5 2 5
3
3 6
f
Definição: Dada uma função injetiva f , a inversa de f é a função f −1
tal que:
x f (x)
• D f −1 = D 0f
f −1
• D 0f −1 = D f
D 0f −1 D f −1
−1
• y = f (x) ⇔ x = f ( y ), ∀ x ∈ D f , ∀ y ∈ D 0f −1
2º Substitui-se f ( x ) por y.
Exemplo 5.7.1 Seja f uma função real de variável real, definida por:
f ( x ) = 2x + 4.
•
97. Para cada função abaixo, prove que é
x = 2y + 4 ⇔ 2y = x − 4 bijetiva e determine sua inversa:
x−4 x
⇔ y= ⇔ y = −2 (a) f : R → R tal que f ( x ) = 2x − 5
2 2
(b) g : R \ {4} → R \ {1} tal que
x+1
• Define-se a função g( x ) =
x−4
(c) h : R → R tal que h( x ) = x5
f −1 : R −−→ R
x
x 7−−→ − 2
2
Note-se que:
x x
f ◦ f −1 ( x ) = f f −1 ( x ) = f −2 = 2 − 2 +4 = x−4+4 = x
2 2
2x + 4
f −1 ◦ f ( x ) = f −1 ( f ( x )) = f −1 (2x + 4) = −2 = x+2−2 = x
2
Verificou-se que:
f f −1 ( x ) = x e f −1 ( f ( x )) = x
(b) f ◦ f −1 ( x ) = f f −1 ( x ) = x, ∀ x ∈ D f −1
6 T RIGONOMETRIA
Nota histórica
Fórmulas trigonométricas
a2 + b2 = c2 ,
a2 b2 c2 a 2 b 2
+ 2 = 2 ⇔ + = 1 ⇔ sin2 α + cos2 α = 1
c2 c c c c
sin2 α cos2 α 1 1
+ = ⇔ 1 + cot2 α =
sin2 α sin2 α sin2 α sin2 α
sin2 α cos2 α 1 1
+ = ⇔ tan2 α + 1 =
cos2 α cos2 α cos2 α cos2 α
Resolver triângulos é estabelecer um conjunto de cálculos que nos per- 99. Considere o triangulo retângulo em
mitam determinar os lados, ângulos e outros segmentos do triângulo. A e agudo em α.
13 cm
Exemplo 6.1.1
α
C A
Uma escada de um carro pode 12 cm
estender-se até um comprimento (a) Calcule o valor de cada uma das
máximo de 30 m quando é le- razões trigonométricas de α.
vantada à um ângulo máximo (b) Qual é a amplitude de α.
de 70◦ . Sabe-se que a base da
escada está colocada sobre um 100. Um ciclista sobe, em linha reta, uma
rampa com inclinação de 3 graus a
camião, à uma altura de 2 m do uma velocidade constante de 4 me-
solo. tros por segundo. A altura do topo
da rampa em relação ao ponto de
Que altura, em relação ao solo,
partida é 30 metros. Usando a apro-
essa escada pode alcançar? ximação sin 3◦ = 0.05, determine:
(use sin 70◦ = 0, 94; cos 70◦ = 0, 34; tan 70◦ = 2, 75). (a) O comprimento da rampa;
(b) O tempo, em minutos, que o
Resolução Quebra de linha ciclista demorou para percorrer
completamente a rampa.
Notemos que podemos modelar aqui um triangulo retângulo em que a escada
constitui a hipotenusa e a altura procurada é o cateto oposto do angulo agudo 101. Três cidades, A, B, C, são interliga-
de 70◦ . das por estradas, conforme mostra a
figura:
A razão trigonométrica que usa o cateto oposto e a hipotenusa é o seno,
B
portanto temos
h h
sin 70◦ = ⇔ 0, 94 = ⇔ h = 28, 2 m
30 30 A C
A = 28, 2 + 2 = 30, 2.
As estradas AC e AB são asfaltadas.
A estrada CB é de terra e será asfal-
Em relação ao solo, essa escada pode alcançar 30, 2 m.
tada. Sabe-se que AC tem 30km, o
ângulo entre AC e AB é de 30◦ , e
o triângulo ABC é retângulo em C.
Qual é a quantidade de quilômetros
Exemplo 6.1.2 Sabendo que sin α = 0, 4 e α um ângulo agudo, deter- da estrada que será asfaltada?
mine:
(a) cos α (b) 2 cos α − 3 tan α
102. Use a formula
1
Resolução Quebra de linha 1 + tan2 β =
cos2 β
para determinar cos β, sabendo que
tan β = 2 e que β é um ângulo agudo.
(a) Aplicando a Fórmula Fundamental da Trigonometria.
= 1, 82 − 1, 92 = 0, 53.
76
a b c
= = B c A
sin  sin B̂ sin Ĉ
Exemplo 6.2.1
A figura mostra o trecho de um rio onde se
deseja construir uma ponte [ AB]. De um 104. O quadro de uma bicicleta é mos-
trado abaixo. Sabendo que a mede
ponto P, a 100 m de B, mediu-se o ângulo 22 cm, use a lei dos senos para calcu-
A P̂B = 45◦ e do ponto A, mediu-se o ângulo lar o comprimento b da barra que liga
o eixo da roda ao eixo dos pedais.
P ÂB = 30◦ .
Aplicando a Lei dos senos, temos: 105. Do alto de seus faróis, que distam
5 km um do outro, dois faroleiros
x 100 avistam um barco no mar, como mos-
◦
= ⇔ x sin 30◦ = 100 · sin 45◦ tra a figura abaixo. Determine a dis-
sin 45 sin 30◦ tância do barco a cada farol.
100 · sin 45◦
⇔ x=
sin 30◦
O comprimento da ponte é aproximadamente 141 m.
9 x 9 × sin 70◦ 9 · 0, 94
= ⇔ x = = ' 12, 64 70◦
sin 42◦ sin 70◦ sin 42◦ 0, 669 α
9
9 y 9 × sin 68◦
◦
= ⇔y= ' 12, 47
sin 42 sin 68◦ sin 42◦
◦
Portanto, α = 68 , x ≈ 12, 64, y ≈ 12, 47.
Nota: Para aplicar a lei dos senos, basta conhecer dois ângulos e um lado
ou dois lados e um ângulo.
matemática 11 77
lados menos duas vezes o produto das medidas desses lados pelo
cosseno do ângulo que eles formam, ou seja:
• a2 = b2 + c2 − 2bc · cos  c b
• b2 = a2 + c2 − 2ac · cos B̂
• c2 = a2 + b2 − 2ab · cos Ĉ B
a
C
9 cm 8 cm
10 cm
78
Sentido de um ângulo
−45◦
+45◦
Lado origem
Lado extremidade
A semi-reta roda no sentido
A semi-reta roda no sentido dos
contrario dos ponteiros do relógio e
ponteiros do relógio e descreve um
descreve um ângulo de sentido
ângulo de sentido negativo.
positivo.
y y y y
α α
α
O x O x O x O x
α
ou
30◦ + 5 × 360◦ ?
30◦
Concluímos que, qualquer ângulo da forma
O x
◦ ◦
30 + k × 360 , k ∈ Z
...
80
y (a) 1012◦
(b) 2115◦
−1515 = −(4 × 360 + 75) (c) −38◦
= −4 × 360 − 75 (d) −3013◦
(e) 180◦ − α se α ∈ 1º Q
O x
Portanto o ângulo −1515◦ tem a mesma −75◦
representação geométrica que um ân-
gulo de amplitude −75◦ . (Figura ao
lado).
...
Como
275 > 180,
O x
vem −85◦
Sistema sexagesimal
Sabemos desenhar ângulos de 90◦ , 45◦ , 60◦ , etc. Conclui-se desses que:
O sistema é denominado sexa-
gesimal porque tem por base o
1 60◦ .
Definição: Um grau é igual de uma ângulo giro.
360
O grau como unidade de medida, usa-se
O grau e o seus submúltiplos (o minuto e o segundo) constituem o sistema desde o tempo dos Babilônios.
sexagesimal de medida de ângulos. Da Mesma forma que mediam os ângu-
los, mediam o tempo:
Um ângulo giro mede 360◦ 1h = 60min
1min = 60s.
Um grau corresponde a 600
Sistema Circular
k k k kkkk k k k k k kk k k k k k
r k kk k k k k kk k k k kk k kk k k
α α = 1 rad k k kk k k k kk k k k k k k
r kk k k k kk k k k k kk k k k k k kk
k k k kk k k k k kk k k k k kk k k
ddddddd dd d d dddddddkkkk
15, 7◦ −−→ y
180◦ −−→ π
15, 7π 157π
x= =
180 1800
157π
Logo, 15◦ 140 = rad.
180
√
◦ 2 45◦
sin 45 = √
2
2 1
√
◦ 2
cos 45 =
2 45◦
A B
1
tan 45◦ = 1
π π
Razões trigonométricas de 30◦ rad e de 60◦ rad
6 3
Observando o triângulo [ ABC ] tem-se:
C
√
◦ 1 ◦ 3 30◦
sin 30 = sin 60 =
2√ 2
3 1 √
cos 30◦ = cos 60◦ = 3 2
√2 2
◦ 3 √
tan 30 = tan 60◦ = 3
3
60◦
A B
1
matemática 11 83
Em resumo:
π π π
30◦ ou 45◦ ou 60◦ ou
6 4 3
√ √
1 2 3
sin
2 2 2
√ √
3 2 1
cos
2 2 2
√
3 √
tan 1 3
3
√ !
◦ ◦ 1 3
◦ 2
√
(a) sin 30 − 2 cos 30 × (tan 60 ) = − 2 3
2 2
1−2×3 5 116. Calcule o valor da expressão
a = =− sin 2x + cos 4x
2 2 E= ,
cos2 2x
1 1
√ !2
sin π6 × cos π3 π × 3 1 3 3 π
(b) × sin2 = 2 2 × = × = para x =
12
.
tan π4 3 1 2 4 4 16
c C
sin α =
a
b a
cos α = c
a
c α
tan α = A B
b b
84
y y y
1 1 1
+ + − + − +
−1
−O − 1 x −1
−O + 1 x −1
+O − 1 x
−1 −1 −1
matemática 11 85
π π 5π 3π 7π π π π 2π 5π 7π 4π 3π 5π 11π
0, , , π, , , e 2π 0, , , , , , π, , , , , e 2π
4 2 4 2 4 6 3 2 3 6 6 3 2 3 6
y y
(0, 1) (0, 1)
√ ! √ !
1 3 1 3
√ √ ! √ √ ! − , ,
2 2 2 2
2 2 2 2
− , ,
2 2 2 2 √ ! √ !
3 1 3 1
− , ,
2 2 2 2
√ ! √ !
3 1 3 1
− ,− ,−
√ √ ! √ √ ! 2 2 2 2
2 2 2 2
− ,− ,− √ ! √ !
2 2 2 2
1 3 1 3
− ,− ,−
2 2 2 2
(0, −1) (0, −1)
(a)
π 5π (c) 0 (d) π
6 (b)
4
117. ...
√ √
π 1 π 3 π 3
(a) sin = ; cos = ; tan =
6 2 6 2 6 3
√ √
5π 2 5π 2 5π
(b) sin =− ; cos =− ; tan =1
4 2 4 2 4
(a)
7π
sin − − cos (−5π ) + tan (−3π )
2
7π 8π
= sin − + − cos (−5π + 6π ) + tan (−3π + 2π )
2 2
π
= sin − cos (π ) + tan (−π )
2
= 1 − (−1) + 0 = 2
(b)
7π 13π 9π
sin − + cos − + tan −
3 6 4
7π 6π 13π 12π 9π 8π
= sin − + + cos − + + tan − +
3 3 6 6 4 4
π π π
= sin − + cos − + tan −
√ 3√ 6 4
3 3
=− + − 1 = −1
2 2
matemática 11 87
9π 10π π π
(b) = − = 2π −
5 5 5 5
9π π π
sin = sin 2π − = − sin
5 5 5
9π π π
cos = cos 2π − = cos
5 5 5
9π π π
tan = tan 2π − = − tan
5 5 5
matemática 11 89
y y y
1 1 1
Q(?, ?) P( x, y) P( x, y) P( x, y)
180◦ − α 360◦ − α
α 180◦ + α α α
−1 O 1 x −1 O 1 x −1 O 1 x
Q(?, ?) Q(?, ?)
−1 −1 −1
Q 7→ (− x, y) Q 7→ (− x, −y) Q 7→ ( x, −y)
sin(180◦ − α) = sin α sin(180◦ + α) = − sin α sin(360◦ − α) = − sin α
y y
1 1
Q(?, ?) Q(?, ?)
90◦ − α
P( x, y) 90◦ + α P( x, y)
α α
−1 O 1 x −1 O 1 x
−1 −1
Q 7→ (y, x ) Q 7→ (−y, x )
sin(90◦ − α) = cos α sin(90◦ + α) = cos α
y y
1 1
P( x, y) P( x, y)
270◦ − α
α α
−1 O 1 x −1 O 1 x
270◦ + α
Q(?, ?) Q(?, ?)
−1 −1
Q 7→ (−y, − x ) Q 7→ (y, − x )
◦
sin(270 − α) = − cos α sin(270◦ + α) = − cos α
cos(270◦ − α) = − sin α cos(270◦ + α) = sin α
tan(270◦ − α) = cot α tan(270◦ + α) = − cot α
90
sin(π + x ) =? sin x
cos2 π2 − x
(c)
Como (π + x ) ∈ 3.◦ Q e no 3.ºQ o seno é negativo, vem:
9π 13π
sin 2 + sin 2− x − cos(− x )
2 sin(π − x ) + cos 3π
2 −x
sin(π + x ) = − sin x.
matemática 11 91
2.ª) x e α tem imagens simétricas em relação ao eixo dos senos, isto é, são
suplementares.
Em resumo
π
Exemplo 6.9.1 Resolva as equações sin x = sin .
8
127. ...
Resolução
π π π
sin x = sin ⇔ x=+ 2kπ ∨ x = π − + 2kπ
8 8 8
π 7π
⇔ x = + 2kπ ∨ x = + 2kπ, k ∈ Z
8 8
π 7π
S = x ∈ R : x = + 2kπ ∨ x = + 2kπ, k ∈ Z
8 8
92
(b) sin x = −1
128. Resolva as equações:
(b) sin x = −1
3π 3π
Uma solução é x = , pois sin = −1
2 2
3π 3π
sin x = sin ⇔x= + 2kπ, k∈Z
2 2
3π
S= x∈R:x= + 2kπ, k∈Z .
2
3π π
Obs.: Não há contradição com o que foi dito, pois π − = − que
2 2
tem os mesmos lados origem e extremidade.
Em resumo
3π 3π (b) 1 + 2 cos(3x ) = 0
(a) cos x = cos ⇔ x = ± , k ∈ Z. O conjunto solução é: (c) sin2 = 1 − cos x
8 8
2π
(d) sec x = sec
3π 3
S= x∈R:x=± + 2kπ, k ∈ Z
8 (e) 4 cos2 x = 3
(f) cos x + cos2 x = 0
2
(b) 4 cos x − 12 cos x + 5 = 0. Fazendo uma mudança de variável y = cos a 1
(g) √ + =0
cos x, com −1 ≤ cos x ≤ 1, temos a equação do 2.º grau 4y2 − 12y + 2 2
π
5 = 0. (h) 2 cos −t = 0
3
20
1
∨y = .
Então y =
πt
8 2 (i) 5 − 10 cos =0
Portanto
3
(j) sin x + 2 sin x cos x = 0
1 π π
cos x = ⇔ cos x = cos ⇔ x = ± + 2kπ, k ∈ Z
2 3 3
n π o
S = x ∈ R : x = ± + 2kπ, k ∈ Z
3
π
(c) 2 cos(5x ) = 1 para 0 < x <
2
1
Temos: cos(5x ) = .
2
π π 1 π
Uma solução é 5x = , pois cos = . Então cos 5x = cos
3 3 2 3
π
Dessa forma, devemos ter: 5x = ± + 2kπ, k ∈ Z.
3
π 2kπ π 2kπ
x= + ∨x =− + , k ∈ Z.
15 5 5 5
π
Como 0 < x < , faremos k variar até que seja conveniente. Assim:
2
Para
π π
k=0→x= ∨x =−
15 15
7π π
k=1→x= ∨x =−
15 3
13π
π
k=2→x= ∨x = −
15 15
Logo
π 7π π
S= , , .
15 15 3
94
sin x = cos x
em [0, 2π ].
130. Resolva as equações:
Em resumo
então temos
5π
tan(2x ) = tan .
6
Portanto
5π
2x = + kπ, k ∈ Z.
6
O conjunto solução é
5π kπ
S= x∈R:x= + , k∈Z .
12 2
π
k=0→
24
π π 9π 3π
k=1→ + = =
24 3 24 8
π 2π 17π
k=2→ + =
24 3 24
Logo
π 3π
S= , .
24 8
96
Função seno
y = sin x
y
1
β
α
O 0 x
α β π 5π π 3π 5π 2π
2 6 2 3
−1
1
5π π 3π
− −
2 2 2
−3π −2π 3π −π 0 π π 2π 5π 3π x
− 2
2 2
−1
f : x 7→ sin x
• sin(2π + x ) = sin x, ou seja, a função seno é periódica, de período 2π. 134. Estude a paridade das funções defini-
das, em R, por:
• A função seno é uma função ímpar
t
(a) x 7→ sin
2
sin(− x ) = − sin x, ∀ x ∈ R. (b) x 7→ sin x − x
matemática 11 97
x = kπ, k ∈ Z
Função co-seno
y = cos x
y
1
x
α π β π 3π π 5π 3π 7π 2π
4 2 4 4 2 4
−1
−3π −π π 3π
5π −2π 3π π π 3π 2π 5π x
0
− − −
2 2 2 2 2 2
−1
98
f : x 7→ cos x
cos(− x ) = cos x, ∀ x ∈ R.
[0, π ]
x = 2kπ, k ∈ Z.
f : x 7→ y = tan x
y
5π −2π 3π −π
−
π 0 π π 3π 2π 5π x
− − 2 −1 2
2 2 2 2
−2
−3
g : x 7→ y = cot x
matemática 11 99
5π −2π 3π −π
−
π 0 π π 3π 2π 5π x
− − 2 −1 2
2 2 2 2
−2
−3
f : x 7→ y = tan x e g : x 7→ y = cot x
tan(− x ) = − tan x, ∀ x ∈ D f e
cot(− x ) = − cot x, ∀ x ∈ Dg .
tan(π + x ) = tan x, ∀ x ∈ D f
cot(π + x ) = cot x, ∀ x ∈ Dg .
Funções periódicas
100
f ( x ) = f ( x + p ), ∀x ∈ D f .
−1 ≤ sin α ≤ 1,
f ( x ) = a + b sin(cx + d).
145. ...
Contradomínio:
−1 ≤ sin(cx + d) ≤ 1 ⇔ −b ≤ b sin(cx + d) ≤ b
⇔ a − b ≤ a + b sin(cx + d) ≤ a + b
⇔ a − b ≤ f (x) ≤ a + b
Logo, D 0f = [ a − b, a + b].
Período:
0 ≤ cx + d ≤ 2π ⇔ 0 − d ≤ cx ≤ 2π − d
⇔ −d ≤ cx ≤ 2π − d
d 2π − d
⇔ − ≤x≤
c c
Logo
2π − d 2π − d d
d 2π
p= − − = + = .
c c c c c
102