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Universidade Save-Maxixe
Discentes: Florinda da Eufrásia, Francisco Óscar, Hortência Sebastiao, Ilídio José Jorge,
Osvaldo Marcelino, Rafaela Eliseu
Automação
No final do século XIX, após passar pela fase de simples cooperação e pela fase de
manufactura, o capitalismo chega ao estágio das grandes indústrias, a ampliação acelerada da
produção de forma desorganizada exigiu que se criasse um novo método de organização do
processo produtivo como um todo e também do trabalho que nele se desenvolvia.
(SALERMO, 1994:22)
possível de realização de uma actividade. Taylor não se preocupava apenas com ganhos
empresariais advindos dessas melhorias, mas também defendia assegurar o máximo de
prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado.
Para impor um único padrão de velocidade para as operações de montagem, Ford teve que
mudar o comportamento e a forma de realizar a actividade do trabalhador, o trabalhador
passou a ser sincronizado em uma linha de montagem onde desempenha uma só actividade
com um único movimento repetitivo e no ritmo ditado pela esteira, para o trabalhador essa
inovação significou a perda do único elemento sobre o qual ainda tinha controlo: o ritmo do
trabalho. As consequências da utilização dessas novas técnicas foram variadas. Para o
trabalhador o serviço tornou-se mais intenso e os salários, num primeiro momento, foram
reduzidos para diminuir os custos operacionais.
Com isso, ele pretendia fazer com que seus trabalhadores tivessem a possibilidade de comprar
os automóveis por ele produzidos, queria acabar com a alta rotatividade e insatisfação dos
trabalhadores, mas principalmente, queria reduzir ainda mais os custos da indústria Ford com
a aceitação e a cooperação do trabalhador sob as novas regras do modelo de gerenciamento do
trabalho. No que diz respeito ao apoegeu do modelo Fordismo este alcançou o seu clímax nas
décadas de 1950 e 1960, neste período diversas indústrias copiaram o seu modelo, como por
exemplo, a General Motors e a Volkswagem que, como concorrentes da Ford, cresceram
buscando aplicar os conceitos do fordismo. Nessa época o fordismo se difundiu em diversos
países, gerando a formação de mercados de massa globais e a absorção da massa da
população mundial fora do mundo comunista na dinâmica global de um novo tipo de
capitalismo.
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O Japão foi o berço da automação flexível pois apresentava um cenário diferente dos Estados
Unidos e da Europa: um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassos, e
grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução
taylorista-fordista de produção em massa.
No contexto formado pela crise do fordismo e tentando superar a rigidez desse sistema dá-se
início a uma nova forma de organização da produção no Japão. Taiichi Ohno (1912-1990) o
especialista em controlo de produção da Toyota, que criou o sistema just-in-time (JIT),
(kanban) de fabricação, observando-se que o modelo desenvolvido por Henry Ford
encontrava-se sob grande crise, resolve desenvolver, após a 2ª Guerra Mundial, o modelo de
fabricação toyotista, através da fábrica Toyota.
Referências Bibliográficas: