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TEORÍAS CONSENSUALES DE LA SOCIEDAD Y ESCUELAS

CRIMINOLÓGICAS

01. Teorías Prevalentes en los EUA en la década de 50: teoría de las subculturas
criminales e teoría de la anomia. Em la sociología norte-americana, la teoría de Parsons
tenía una influencia considerable, incluso influenciando la filosofía e la sociología
germánicas (Luhmann e Habermas).
03. ¿Qué O que se Pode Entender por Funcionalismo? A) Teoria Sobre a Unidade
Social; B) Pensamento que Considera a Sociedade Como um Sistema ou Organismo; C)
Teoria que se Assenta Sobre a Ideia de Consenso; D) Controle Social Corresponde a
uma Reação Contra uma Socialização Deficiente das Normas Sociais.
04. A Teoria da Anomia: como se dá a releitura de Merton sobre o pensamento de
Durkheim? há uma relação entre os objetivos socialmente valorados e os meios
disponíveis para atingi-los. Para Merton 1, a cultura define os objetivos de forma
igualitária a todos os membros. Porém, não disponibiliza os meios para satisfação dos
desejos de maneira igualitária. Dentre a tensão (strain) entre meios limitados e metas
compartilhadas, entra a anomia.
05. As Formas de Comportamento Mertonianas: a) conformidade (adequação entre
meios e objetivos); b) inovação (adequação quanto aos objetivos e inadequação quanto
aos meios); c) ritualismo (indiferença quanto aos objetivos e adequação quanto aos
meios); d) rebelião (inadequação dos objetivos e dos meios).
06. Críticas à Teoria da Anomia: a) linearidade (a anomia conduz ao desvio); b)
existiriam, de fato, objetivos compartilhados por todos? c) as formas de resposta à
tensão entre meios e fins são individuais e não sociais.
07. Emergência das Teorias Subculturais – pressupostos epistemológicos: a)
existência das teorias ecológicas (Shaw-McKay), produto da Escola de Chicago, que
afirma que a delinquência estaria concentrada nas áreas socialmente desorganizadas; b)
a existência da teoria da associação diferencial de Sutherland. As teorias das subculturas
criminais tentará, de alguma forma, combinar um enfoque macro (derivado das
estruturas) com um enfoque micro (localização e aprendizados dos comportamentos
criminosos).

1
MERTON, Robert. Social Theory and Social Strucuture. Glencoe: Free Press, 1957.
08. Em que Consistem as Teorias das Subculturas? Para Albert Cohen2, o jovem da
classe trabalhadora adere aos valores sociais dominantes, mas não consegue obtê-los.
Sofre, então, um problema de status. Assim é que se formará a gangue, agrupamento de
jovens com problemas similares, desenvolvendo novos valores. Cloward e Ohlin3
tentarão unificar o pensamento de Merton e de Cohen. Para os autores, a delinquência
será produto da falta de status e a falta de êxito econômico. Para a delinquência não
bastará a ausência de meios legítimos, mas a possibilidade de disposição e
conhecimento dos meios ilegítimos4.
09. Críticas ao Funcionalismo: a) teoria do conflito – Dahrendorf: o funcionalismo
apresenta uma teoria por demais consensual da sociedade. Existência de conflitos de
valores; b) determinismo normativo: imagem excessivamente socializada do homem; c)
crítica de Matza5 as teorias subculturais: para Matza, estas teorias continuariam presas
ao enfoque positivista, a partir da constatação de que o criminoso não seria um ser
diverso daquele “convencional”. Não existem “valores opostos” aos dominantes, mas
sobreposição. Matza não nega a existência de subculturas, mas as concebe como meios
de encontrar justificativas; d) a facilidade excessiva com que de prediz um determinado
resultado, sendo portanto, ideologicamente parcial (normalização do crime nos estratos
inferiores da sociedade. Larrauri afirma que o que se estava fazendo, com as críticas ao
funcionalismos e à concepção patológica do delinquente era uma crítica ao próprio
positivismo.

II – TENDÊNCIAS ANTICORRECIONALISTAS
01. Crítica de Matza e Sykes ao positivismo: introdução das denominadas “técnicas
de neutralização”6: a) negação da responsabilidade; b) negação do dano; c) negação de
vitimização; d) desaprovação dos julgadores; e) apelação a instâncias superiores. Mais
adiante Matza afirmará a existência de “tradições subterrâneas”7, que celebram valores
opostos à ética do trabalho. Aponta três formas de rebeldia juvenil: a) delinquência; b)
radicalismo; c) espírito boêmio. De toda a forma, afirma que estes comportamentos são

2
COHEN, Albert. Delinquent Boys: the culture of the gang. New York: Free Press, 1955.
3
CLOWARD, R; OHLIN, L. Deliquency and Opportunity. New York: Free Press, 1960.
4
CLOWARD, R. Illegitimate Means, Anomie and Deviant Behaviour. In American Sociological Review.
v. 24, 1959.
5
MATZA, David. Delinquency and Drift. New York: Jon Wiley & Sons, 1964.
6
MATZA, D; SYKES, G. Techniques of Neutralization: a theory of deliquency. In American
Sociological Review, 1961.
7
MATZA, David. Subterranean Traditions of Youth. In The Annals of the American Academy of Political
and Social Science. v. 338, 1961.
transitórios, intermitentes e não definitivos. A crítica ao positivismo se consolida em
Delinquency and Drift.
02. Premissas Positivistas: a) primazia do autor sobre o fato; b) concepção de um
sujeito determinado; c) diferenciação entre sujeitos normais e delinquentes.

TEORÍA DE LA REACCIÓN SOCIAL

1. As Teorias do Conflito: proposta alternativa ao modelo funcionalista de sociedade.


1.1 Principal Obra de Dahrendorf: Class and Class Conflict in Industrial Society.
1.2 Nenhuma teoria, individualmente, seria capaz de dar conta de uma teoria geral da
sociedade
1.3 Faltaria ao marxismo a capacidade de compreender a coesão e a integração sociais.
1. 4 faltaria ao funcionalismo, a habilidade de perceber os conflitos existentes na
sociedade.
1.5 duas perspectivas para a compreensão da sociedade: a racionalista e a utópica.
1.6 Enquanto a perspectiva utópica seria a tensão entre valores e a solidez, o prisma
racionalista seria o dissenso e o desacordo.
1.7 pós-capitalismo – tornavam as categorias tradicionais marxianas insuficientes para
explicar a luta de classes.
1.8 Dahrendorf afirmava que a dualidade de classes e a posição assumida pela
propriedade em sua teoria seriam muito simplistas;
1.9 Para Dahrendorf, o capitalismo passou a incorporar os conflitos através do Estado e
da economia;
1.10 Dahrendorf não traçava uma oposição entre consenso e conflito, mas afirmava que
era necessário o consenso para poder existir o conflito;
1.11 conflitos sociais seriam produto de uma desigual distribuição de autoridade:
influência weberiana do conceito de dominação.
1.12 autoridade o conceito fundamental para a formação da classe.
1.13 Sempre que não houver correspondência entre as atitudes esperadas e o papel de
autoridade/submissão, haverá consequências (sanções).
1.14 William J. Chambliss: A Sociological Analysis of the Laws of Vagrancy, no ano de
1964. Ali já se desenhava a teoria do conflito, fundamentalmente, pelo fato de que o
processo de criminalização dos indigentes era decorrente dos interesses das elites,
desejosos de encontrar mão de obra barata e disponível.
1.15 as leis contra a vadiagem foram impostas com um único objetivo: forçar
trabalhadores – livres ou não – a aceitar empregos a salários baixos a fim de garantir ao
proprietário um adequado suplemento de trabalho por um preço que ele estaria disposto
a pagar”.

2. Interacionismo Simbólico
2.1 Escola de Chicago: os indivíduos não possuem a capacidade de obter uma
experiência plena de si mesmo.
2.2 Erwing Goffman: Estigma identidade social. A identidade social será o conjunto de
atributos que uma determinada pessoa possui, perceptíveis em contextos de interação
social. Por seu turno, será chamada de identidade social virtual o conjunto de
características que o sujeito deveria possuir e a identidade social real (aquele conjunto
de caracteres que o sujeito realmente possui).
2.3 “desacreditado” será ocupada por aqueles cujos estigmas são visíveis ou ainda,
imediatamente perceptíveis nos contextos de interação. “Desacreditável” será aquele
cujos estigmas não estão imediatamente presentificados;
2.4 A “carreira moral” da pessoa estigmatizada será um elemento constitutivo
fundamental dos processos de interação social.
2.5 Para Goffman, o desvio será considerado um desajuste entre o seu comportamento e
as normas sociais que o regem.
2.6 Manicômios, Prisões e Conventos: trabalho realizado pelo autor no Hospital Saint
Elisabeth, em Washington, que à época comportava cerca de 7.000 internos.
2.7 A característica fundamental de uma instituição total será o seu “fechamento”;
2.8 Goffman descreve o processo de chegada de um doente mental em uma instituição
total como o de “mortificação do eu”, que consiste na supressão de seu “eu” idealizado
e toda a sua carga cultural produto de sua vida em sociedade, para se adequar a um novo
ambiente.
2.9 Goffman observará a “formação da carreira moral” do doente mental. O autor
apresenta três fases: a) a de “pré-internação” (antes do sujeito ser internado); b) o
período de internação; c) a fase de “pós-internação”.
2.10 uma cerimônia (que poderia ser chamada, juntamente com Garfinkel, de
cerimônias de degradação), a redução do nome do internado a um número, eliminação
de sinais físicos (como cabelos longos, etc).
2.11 “profanações verbais”, isto é, todo o tipo de jogos, brincadeiras, apelidos que a
equipe impõe sobre o internado.
2.12 Howard Becker, que escreverá o importante livro Outsiders, datada de 1963.
2.13 o desviante não é uma condição física ou meramente individual, mas um processo
de rotulação decorrente de determinados processos sociais.
2.14 Becker afirma que não pode haver uma teoria geral do desvio, já que os processos
de etiquetamento são heterogêneos, não podendo ser explicados a partir de um esquema
geral.
2.15 o processo decorrente de uma interação entre aquele que produz o rótulo e aquele
que sofre.
2.16 processo de criação de regras, cunhando a expressão “empresário moral”.
2.17 a norma apenas se torna coercitiva a partir de um determinado empreendimento
(tomar a iniciativa).
3. A Etnometodologia
3.1 pensamento sociológico que parte da análise de como as pessoas constroem sentido
em suas vidas na sociedade.
3.2 Garfinkel definiu a etnometodologia como o “conhecimento de sentido comum e a
variedade de procedimentos e considerações através dos quais os membros de uma
sociedade dotam de sentido, encontram o seu caminho e atuam em circunstâncias em
que se encontram”.
3.3 Garfinkel será o seu artigo Conditions of Successful Degradation Ceremonies,
escrito em 1977.
3.4 A cerimônia de degradação será considerada, por Garfinkel, como um “trabalho
comunicativo entre um pessoas, no qual a identidade pública de um dos atores será
transformada em algo considerado “mais baixo” no esquema de tipos sociais”.
3.5 As cerimônias de degradação, portanto, serão processos de transformação da
identidade de uma pessoa.
3.6 Para Garfinkel, as cerimônias de degradação estariam ligadas à sociologia da
indignação moral, que por seu turno é um sentimento social. Tédio, culpa e vergonha
seriam exemplos destes sentimentos.
3.7 Para ter êxito, uma denunciação (processo social que inicia a cerimônia de
degradação) precisa redefinir as situações das testemunhas deste processo.
3.8 A primeira condição de sucesso repousará na retirada do evento e do agente que o
pratica do status de ordinário. Assim, uma das condições para o êxito da cerimônia de
degradação é a construção de um evento excepcional;
3.9 A segunda condição será mais complexa. O evento e seu agente deverão ser
colocados em um esquema de preferências, que conterão as seguintes propriedades: a)
em primeiro lugar, o evento e o agente que o pratica deverão ser colocados como
instâncias uníssonas, indissociáveis, no processo de denunciação. Teremos, portanto,
uma singularidade; b) em segundo plano, as testemunhas deverão tratar das
características do denunciado e do evento referindo-se sempre a uma parte antagonista.
Desta maneira, por exemplo, a maldade do homicida deve ser confrontada com a
bondade de um determinado agente social, como por exemplo, um cidadão conhecido
pelas suas ações sociais. Assim, teremos sempre uma narrativa das testemunhas sob a
forma de um esquema maniqueísta (bem contra o mal, o moral versus o imoral, etc).
3.10 A terceira condição, nas palavras de Garfinkel, é a de que aquele que denuncia
deve se identificar com as testemunhas.
3.11 A quarta condição é conexa à esta: deverá aquele que denuncia sempre fazer
menção aos valores coletivos da sociedade, deixando-os visíveis a todos; o processo de
denunciação, assim, será sempre em nome da coletividade e não do interesse individual
do denunciante.
3.12 A quinta condição é justamente esse “falar em nome da coletividade e de seus
interesses mais elevados”. A cerimônia tende a falhar quando se verifica que a ação do
denunciante está baseada em interesses particulares;
3.13 A sexta condição é a de que o denunciante deve estar tão ligado às testemunhas
que a sua palavra signifique o patrocínio destes valores.
3.14 A sétima condição será a manutenção de uma distância entre o denunciante e o
denunciado, assim como entre este último e as próprias testemunhas.
3.15 a última condição descrita por Garfinkel reside na ritual separação entre o
denunciado e a comunidade, tornando-o um “estrangeiro”, “um desterrado”, etc.
4. A Antipsiquiatria
4.1 desmistificação de que de fato, a “doença mental” fosse apenas e tão somente uma
questão técnica, consolidada por critérios objetivos e formais.
4.2 Assim, a antipsiquiatria afirmava que ao invés de tratar o sujeito como patológica,
haveria que se desnudar o contexto de uma sociedade altamente repressora, produtora
ela sim, de um ambiente patológico.
4.3 David Cooper, que inclusive utilizou pela primeira vez o termo em sue livro
Psychiatry and Anti-Psychiatry, em 1967. Para Cooper, a loucura e a psicose nada mais
eram do que a manifestação de uma divisão entre a verdadeira identidade de uma pessoa
e a sua identidade social;
4.4 David Cooper: The Death of The Family, no qual a família é descrita como um
sistema coercitivo que impõe um falso sistema moralizante e ideais exploradores, que
refletem a própria estrutura da sociedade.
4.5 Ronald Laing, um psiquiatra escocês, autor da obra The Divided Self.
4.6 Para o processo de auto-ajustamento com o mundo exterior, ontologicamente
inseguro, as pessoas criariam falsos “eus” a fim de proteger o seu verdadeiro “eu” de
danos ou perigos. Entretanto, enquanto os seus “falsos eus” são assimilados e
compreendidos pelo mundo exterior, o “verdadeiro eu” sofrerá um processo de
aniquilação.
4.7 Thomas Szazs: O Mito da Doença Mental, no qual explica como a doença mental
não pode existir num plano real e nem tampouco, possuem os médicos psiquiatras
legitimidade para conduzir e intervir sobre pessoas consideradas portadoras de alguma
moléstia desta ordem.
4.8 “doença” mental corresponde a uma lesão física que produzirá uma alteração nas
funções cerebrais. Todavia, quando este termo é aplicado sobre uma forma de
sofrimento moral, a expressão “doença mental” é usada de maneira incorreta. Neste
sentido, afirma o autor, somente podemos usar a expressão em um sentido metafórico.
4.9 ampliação do catálogo das doenças mentais foi se alargando durante o século XIX e
XX, ampliando não apenas o número de doenças “detectadas”, mas projetando
igualmente, maiores zonas de controle social.
4.10 Para Szasz, a doença mental é uma metáfora que descreverá ofensas, distúrbios,
atitudes vexatórias, etc. Em uma passagem, ele afirma que “se alguém fala com Deus,
está rezando; se Deus fala com esta pessoa, ela é esquizofrênica; se os mortos falam
com alguém, temos um espiritualista; se alguém fala com os mortos, temos um
esquizofrênico”.
4.11 Em seu livro Ceremonial Chemistry, ele sustenta que a mesma perseguição que
atingiu os judeus, bruxas, ciganos, homossexuais agora atinge os “viciados em drogas”
e os “loucos”. Tais pessoas seriam “bodes expiatórios” em cerimônias rituais.
4.12 Szasz é A Fabricação da Loucura, onde traça uma análise paralela com a
persecução realizada durante a inquisição.

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